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Pergunta Simples
Como se filma uma boa história? Manuel Pureza

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 56:11


Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten

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Podcasts FolhaPE
Novembro Verde: a homeopatia como terapia complementar ou principal

Podcasts FolhaPE

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 28:59


A homeopatia é uma especialidade médica e vem ganhando cada vez mais atenção como possibilidade no tratamento de diversas condições de saúde. O mês de novembro, quando no dia 21 se celebra o Dia Nacional da Homeopatia, apresenta o movimento Novembro Verde, em que diversas ações são realizadas para divulgação e esclarecimentos sobre essa especialidade médica. O âncora Jota Batista conversa, nesta quarta-feira (5), com o médico homeopata, Carlos Eduardo Danzi, às 12h30, que pode ser acompanhado pelo dial da Rádio Folha FM 96,7 ou pelo canal do YouTube e Facebook da Folha de Pernambuco.

FEBRABAN News
Dicas Meu Bolso em Dia #41: Como planejar a sua aposentadoria complementar

FEBRABAN News

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 3:23


Na aposentadoria, o valor do INSS nem sempre é suficiente para manter o padrão de vida. Por isso, é importante começar a planejar cedo uma renda extra para o futuro.​​Uelton Carvalho, gerente de Cidadania Financeira da Febraban, explica que guardar um pouco todo mês e manter disciplina faz diferença, e os juros compostos ajudam seu dinheiro a crescer ao longo do tempo.​Existem métodos simples para organizar esse plano, como definir metas por idade ou guardar um percentual fixo da renda.​ O importante é começar agora e manter constância para garantir tranquilidade lá na frente.

Outliers
Previdência complementar: vantagens e como escolher o produto certo | Espresso Outliers InfoMoney #2

Outliers

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 18:35


Este é o Espresso Outliers InfoMoney, uma pausa na correria do dia a dia para pegar um café, sentar no sofá e entender, de uma forma tranquila e descomplicada, tudo o que você precisa saber sobre o universo de investimentos. Neste segundo episódio, Clara Sodré mergulha no tema previdência complementar, mostrando o tamanho deste mercado, as oportunidades e os principais cuidados para não escolher produtos ruins para a sua carteira.   Enriquecendo esta conversa, Clara traz pontos de vista de quem entende – e muito – do assunto: - Fabio Oliveira, gestor de crédito privado da XP Asset - Henrique de Barros, fundador da Invés Invista - Victor Bentivegna, assessor private FAMI Esquente a água, prepare um bom café e acompanhe este novo programa cheio de insights! Materiais citados nesta edição: Relatório educacional:https://conteudos.xpi.com.br/previdencia-privada/relatorios/como-investir-seu-pgbl/  Seleção de fundos previdenciários: https://conteudos.xpi.com.br/previdencia-privada/recomendacoes/top-previdencia/ 

Bésame CR
Beneficios de complementar una dieta con suplementos de vitaminas y minerales

Bésame CR

Play Episode Listen Later Sep 8, 2025 22:12


#Bésameenlamañana Beneficios de complementar una dieta con suplementos de vitaminas y minerales / Nutricionista Sofia Yglesias.

Podcast Veirano
#115 Marco Legal dos Seguros: o que muda com a nova lei?

Podcast Veirano

Play Episode Listen Later Sep 1, 2025 32:03


Luiza Jordão e Vitor Boaventura, da área de Seguros, Resseguros & Previdência Complementar, explicam os principais impactos do Marco Legal dos Seguros, instituído pela Lei nº 15.040/2024. O episódio aborda mudanças na contratação do seguro, como a emissão da apólice, o dever de informação e o não pagamento do prêmio. Os especialistas também comentam a nova disciplina sobre agravamento do risco, regulação de sinistros, com destaque para o prazo de 30 dias e a alteração no prazo prescricional, que passa a ser de um ano, contado da negativa do pagamento.

Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Treviso é incluído no Mapa do Turismo Brasileiro como município com Oferta Turística Complementar

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 8:07


O município de Treviso foi oficialmente reconhecido no Mapa do Turismo Brasileiro como município com Oferta Turística Complementar. A classificação reforça o potencial da cidade como destino para visitantes e abre novas perspectivas para o desenvolvimento do setor. O presidente da ANDAR – Associação de Turismo de Treviso, Fernando Bandeira, participou na manhã desta sexta-feira (8) de entrevista ao Cruz de Malta Notícias e comentou sobre a importância desse reconhecimento. Ele destacou que a inclusão no Mapa representa uma oportunidade para ampliar a promoção dos atrativos locais e facilitar a captação de recursos e projetos voltados ao turismo. Segundo Fernando, a nova classificação pode impulsionar ações conjuntas entre poder público e iniciativa privada, fortalecendo a imagem de Treviso no cenário regional e nacional. O Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento do Ministério do Turismo que organiza e identifica os destinos do país, servindo de referência para políticas públicas e investimentos no setor. Ouça a entrevista completa:

Insights
Insights Investments #284 - O futuro dos fundos de pensão no Brasil: visão do mercado e do regulador

Insights

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 53:02


Qual o papel estratégico da previdência complementar fechada no Brasil? Como os fundos de pensão se adaptaram às novas regras da resolução 175, que alterou uma série de normas para fundos de investimentos? Previdência Privada pode tornar-se obrigatória? Neste episódio do Insights, recebemos Ricardo Pena, diretor-superintendente da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) para uma conversa sobre os caminhos da previdência complementar fechada no Brasil, um pilar essencial para a segurança financeira de milhões de brasileiros. Com mediação de Fernando Galdi, head de Inovação e Estratégia da Bradesco Asset, o episódio conta também com análise de Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset, e participação de Isabel Mattos, head comercial da Bradesco Asset. No papo, eles abordam a importância dos fundos de pensão no sistema previdenciário nacional, os desafios da regulação, o novo arcabouço legal do setor e a visão da Previc para ampliar a cobertura, eficiência e transparência dos planos. Um tema cada vez mais relevante no debate sobre finanças pessoais, longevidade e políticas públicas. Confira! O conteúdo a seguir exposto pela empresa convidada não representa, necessariamente, a opinião e as práticas utilizadas pelo Bradesco. #previdência #previdenciacomplementar #fundosdepensao #longevidade #ESG #inovaçãoSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Quanta Pra Mim
#80. Lançamento do livro: Direito dos Seguros e Previdência Complementar

Quanta Pra Mim

Play Episode Listen Later Jul 29, 2025 38:25


Seja bem-vindo(a) a mais um episódio do nosso canal!Neste episódio conversamos com duas escritoras, profissionais da Quanta, que tiveram participação ativa no lançamento do livro "Direito dos Seguros e Previdência Complementar." Vem com a gente e descubra como foi essa jornada e porque esse tema é tão importante. Aproveite para fazer o download da versão digital deste livro em: www.acquaeducacao.com.br Germana Vogt: Risk Officer da Quanta Previdência.Maísa Petroski: Analista de Operações Previdenciárias da Quanta Previdência.Mediação: Wagner Oliveira - Especialista em Educação Corporativa da Quanta Previdência. Saiba mais:www.quantaprevidencia.com.brwww.acquaeducacao.com.br

En Armonía
¿Cómo ayudarnos de las plantas para complementar tratamientos médicos ante diagnósticos como el cáncer?

En Armonía

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 46:01


¿Cómo ayudarnos de las plantas para complementar tratamientos médicos ante diagnósticos como el cáncer? Melwin Pagán, biólogo, biotecnólogo y especialista en plantas medicinales, nos presenta su libro Desafiando el diagnóstico, en el que comparte de qué manera la naturaleza puede ser nuestro mejor aliado para encontrar la salud. ¿Qué es el canto energético y cómo esta terapia nos puede ayudar a elevar nuestra consciencia sanando incluso traumas que podemos estar cargando sin saberlo? Citlali García, cantante y sanadora, es la co creadora de este método, que nos lleva a conectar con nuestra voz para alcanzar la conexión interior que a veces parece tan lejana.

MULHERES DE 50
T15- EPS 05: FINANÇAS | APOSENTADORIA SEGURA E CONFORTÁVEL

MULHERES DE 50

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 50:46


Você sabe quais são as diferenças entre um fundo de pensão privado e um plano de previdência comprado em um banco? Nesta entrevista, Cleber Nicolav, de 47 anos, economista e diretor-superintendente da Inovar Previdência, esclarece essa e outras dúvidas sobre aposentadoria privada — aquela que não vem do INSS. Uma das diferenças é que fundos de pensão não têm fins lucrativos, enquanto planos de previdência privada vendidos por bancos têm. Ele conta que o investimento pode começar com R$ 50 por mês, mas é importante começar o quanto antes e, se possível, ir aumentando aos poucos. "Quanto mais cedo começar, melhor. Com o tempo a seu favor, investir R$ 50 pode render juros exponenciais, multiplicando os ganhos ao longo do tempo", diz. Cleber também lembra que esses planos de previdência são fiscalizados e monitorados pela Previc, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar, um órgão do governo federal vinculado ao Ministério da Previdência Social.

Almuerzo de Negocios
Tips de diseños de interior para complementar tu vivienda u oficina.

Almuerzo de Negocios

Play Episode Listen Later May 22, 2025 35:45


Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Criciúma é a única cidade da AMREC a receber melhor classificação no novo Mapa do Turismo Brasileiro

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later May 2, 2025 7:53


Criciúma conquistou um importante reconhecimento nacional: é o único município da região da AMREC a atingir a melhor classificação no novo Mapa do Turismo Brasileiro, lançado pelo Ministério do Turismo. O município agora figura entre os “Municípios Turísticos” — a mais alta categoria da nova classificação, que substituiu as antigas letras A, B, C, D e E. A conquista dessa classificação demonstra que Criciúma está alinhada às melhores práticas exigidas pelo Ministério. Isso coloca o município em posição de destaque para a captação de recursos e execução de projetos importantes para o turismo e a cultura da cidade. Essa conquista é resultado de um extenso trabalho técnico, que incluiu o preenchimento de mais de 100 itens de avaliação, como a estrutura de serviços, rede hoteleira, conectividade, eventos realizados, e a situação dos atrativos turísticos. Estar no Mapa do Turismo, é um reconhecimento importante e demonstra o quanto o setor turístico está crescendo cada vez mais. Atender aos critérios rigorosos de avaliação qualifica o município a participar de programas e editais federais. O novo modelo de categorização segue as diretrizes da Nova Lei Geral do Turismo e do Plano Nacional do Turismo 2024-2027, que reforçam o compromisso com o desenvolvimento sustentável do setor. Agora, os municípios são divididos em três grupos: “Municípios Turísticos”, “Municípios com Oferta Turística Complementar” e “Municípios de Apoio ao Turismo”. As cidades que recebem o certificado de Município Turístico, concentram os principais atrativos, fluxos de visitantes e melhores estruturas de serviços. Para integrar o Mapa do Turismo Brasileiro, Criciúma cumpriu uma série de pré-requisitos, como possuir um departamento de Turismo ativo, contar com Lei Orçamentária específica, manter o Conselho Municipal de Turismo, ter prestadores de serviços turísticos cadastrados no Cadastur e preencher todas as informações exigidas pelo Ministério. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta sexta-feira (2), o diretor de Turismo Marcos Mendonça, comentou sobre a conquista para o setor turístico de Criciúma. Ouça a entrevista completa:

Capital
Loreto Mutua: “Los productos para complementar la jubilación tienen beneficios fiscales”

Capital

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 13:32


Ana González-Palacios Fernández, directora del departamento legal del grupo Loreto Mutua, entidad especializada en previsión social complementaria, profundiza en Capital Intereconomía en el papel clave de la previsión social complementaria en el actual entorno de incertidumbre económica. Con la campaña de la renta ya en marcha, la experta aborda las principales ventajas fiscales de estos productos y explora otras ventajas que hacen atractiva esta alternativa para quienes buscan complementar su pensión pública. Además, en un contexto de volatilidad en los mercados, González-Palacios reflexiona sobre cómo impactan estos movimientos en los productos de previsión y qué hace Loreto Mutua para mitigar esos efectos y mantener rentabilidades consistentes en el tiempo.

Tetelestai Financeiro
#043 - Você Entendeu TUDO Errado Sobre Previdência Privada!

Tetelestai Financeiro

Play Episode Listen Later Apr 18, 2025 11:47


Previdência Privada. Só de ouvir essas palavras, talvez você sinta um arrepio. Complexidade, taxas escondidas, papo de banco... É normal ter essa percepção, porque muita gente te explicou isso do jeito errado, ou nem explicou.Mas e se eu te disser que o conceito fundamental é mais simples do que parece? E que entender esse básico é ESSENCIAL para você não cair em ciladas e tomar decisões financeiras realmente inteligentes? A verdade é que você provavelmente entendeu TUDO errado sobre previdência.Neste episódio, esqueça o jargão complicado. Vamos direto ao ponto: o que é, por que existe e como funciona o mecanismo principal por trás da Previdência Complementar. Sem mistério, sem enrolação.Acredito que a excelência financeira passa por entender as ferramentas que temos à disposição. E a previdência é uma delas. Ignorá-la por medo ou por achar que "já passou o tempo" é abrir mão de construir um futuro mais seguro e tranquilo. Vamos virar esse jogo?Aqui você vai aprender:

Jornal da USP
Momento China USP #4: Tênis de mesa como terapia complementar para pessoas com Parkinson

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 30:23


Na semana de Conscientização sobre a Doença de Parkinson, o esporte recreativo mais popular do país é destaque no programa desta semana

Capital
Loreto Mutua nos da las claves para complementar con éxito nuestra pensión pública

Capital

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 13:25


En el Foro de las Pensiones abordamos con Ana González-Palacios, directora del departamento Legal de Grupo Loreto Mutua sobre las alternativas para complementar nuestra pensión. En nuestro país contamos con un sistema público robusto, pero que no podrá garantizar los niveles actuales de pensiones y para ello necesitaremos otros productos para hacerlo es necesario complementar de alguna forma.

Notícias MP
Palestras no MPAC esclarecem dúvidas sobre aposentadoria e previdência complementar

Notícias MP

Play Episode Listen Later Feb 25, 2025 1:17


O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) sediou, nesta quinta-feira, 21, palestras voltadas para esclarecer as regras de aposentadoria e previdência complementar. O evento, promovido pela Associação do Ministério Público do Estado do Acre (Ampac), reuniu especialistas no tema para orientar integrantes da instituição sobre os regimes previdenciários aplicáveis e as normas de aposentadoria.

Notícias MP
Palestra sobre regras de aposentadoria e previdência complementar será realizada no próximo dia 21

Notícias MP

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 1:01


A Associação do Ministério Público do Estado do Acre (AMPAC), em parceria com o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), realiza, na próxima sexta-feira, 21, às 14h, a palestra “Regras de Aposentadoria e Previdência Complementar”.

Quanta Pra Mim
#69. Especial Quanta Summit - Visão de futuro e governança na previdência complementar [com Devanir Silva e Ricardo Pena]

Quanta Pra Mim

Play Episode Listen Later Dec 20, 2024 22:33


Olá, bem-vindos ao 3º episódio da nossa série! Nos dias 27 e 28 de novembro de 2024 realizamos o Quanta Summit, um evento muito especial onde celebramos os 20 anos da Quanta Previdência. Durante o evento tivemos um painel para falar sobre Visão de Futuro e Governança com a participação especial de Devanir Silva - Superintendente geral da Abrapp e Ricardo Pena - Diretor Superintendente da Previc. Neste podcast convidamos o Devanir e o Ricardo para falarmos sobre esse assunto, tão importante para todas as entidades de previdência complementar. Apresentação: Wagner Oliveira – Especialista em EducaçãoCorporativa da Quanta.  Saiba mais:⁠⁠www.acquaeducacao.com.br⁠⁠⁠⁠www.quantaprevidencia.com.br

Rádiofobia Podcast Network
Tabula Rasa S02E09 - Plano de aposentadoria pública e privada - Direito, segurança e riscos

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later Dec 17, 2024 68:54


Quem quer, pode começar planejando e executando primeiro seu plano de previdência publica. Só isso ja é um bom começo, mas quem tem mais condições, tem várias formas de potencializar o plano público com uma poupança investida em bons planos de previdência privada, seja aberta ou fechada, pgbl ou vgbl. Esse é um dos caminhos seguros para uma aposentadoria voluntária de recomeços. Neste episódio teremos o privilégio de ouvir a Mestre especialista em previdência no Brasil, empresária, palestrante, consultora, coautora do livro “Fundamentos da Previdência Complementar: da administração à gestão de investimentos” Arlete Nese, que nos brinda com uma verdadeira imersão nos sistemas de previdência, as diferenças e a importância de cada um deles na geração de uma rede de proteção indispensável para o bem estar econômico e social da população de trabalhadores ativos que sonham em se aposentar jovens o suficiente para usufruir de momentos merecidos e com qualidade da vida. O conhecimento e a disciplina tornam-se hoje os maiores aliados na formação da reserva que, quando bem administrada por fundos de previdência de conhecida performance, no longo prazo retornará ao aposentado como a renda necessária para viver as oportunidades e gozar das alegrias que o amadurecimento proporcionam quando focamos em uma agenda de interesses e sonhos próprios. Que tal continuar pelo site https://longevprev.com/ depois de assistir a este conteúdo? Um bom planejamento com a chancela e ajuda de quem sabe muito sobre este tema. Montar o sofisticado quebra-cabeça financeiro envolvendo todas as complexidades do mercado de capitais e financeiro não é tarefa fácil, não pode ser uma aposta ou deixado ao acaso. Estamos trabalhando para a pessoa mais importante do nosso futuro que somos nós mesmos, afinal sempre poderemos contar com o que fazemos de certo no presente. Depois dessa conversa, saio mais convencido de que todos os aportes à previdência complementar, dentro dos limites e cálculos individuais que cada um pode fazer, é a decisão que mais benefícios traz para uma boa aposentadoria, assegurando a tranquilidade do ponto de vista do pilar financeiro. Vamos trabalhar para nosso EU do futuro, ele está a nossa espera de braços abertos. Mãos a obra! Acompanhe o Tábula Rasa nas redes sociais:– Facebook– Instagram– LinkedIn– Threads– X/Twitter– YouTube Ouça o Tábula Rasa nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Tabula Rasa é produzido pela Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network.See omnystudio.com/listener for privacy information.

JORNAL DA RECORD NEWS
Lula passará por novo procedimento para complementar cirurgia na cabeça / Justiça eleitoral condena Ronaldo Caiado e Sandro Mabel por abuso de poder político

JORNAL DA RECORD NEWS

Play Episode Listen Later Dec 12, 2024 48:02


Lula passará por novo procedimento para complementar cirurgia na cabeça. Justiça eleitoral condena Ronaldo Caiado e Sandro Mabel por abuso de poder político.

El podcast de Formación Ninja
Mi Clasificación de Hábitos para Aprobar Oposiciones (lista de 0 a 10)

El podcast de Formación Ninja

Play Episode Listen Later Nov 29, 2024 51:54


¿Quieres prepararte con nosotros?https://formacion.ninja/?utm_source=spotify Nuestro Canal de WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaDKoSOCcW4tN3Cuh10Q Tutoría donde hablamos de planificación:https://youtu.be/TL2jDSx99pA?si=-cxkCr8E4Un4mYrgSi te ha gustado el vídeo, dale 5 estrellas

Radio Bilbao
Ramón Salaverría: "La inteligencia artificial no viene a sustituir a los periodistas, sino a complementar su trabajo"

Radio Bilbao

Play Episode Listen Later Oct 22, 2024 5:56


LA PATRIA Radio
4. Vías, Túnel Y Puerto El Megaproyecto En Colombia Para Complementar El Canal De Panamá. Regional

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Sep 3, 2024 5:31


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

Aerovía: tu podcast de aviación en español
Luis Barbero (GATCO): “La tecnología debe complementar al controlador aéreo, no suplantarlo”

Aerovía: tu podcast de aviación en español

Play Episode Listen Later Aug 4, 2024 1:01


Luis Barbero, controlador aéreo español que trabaja en la aproximación de Heathrow y expresidente de la asociación profesional GATCO, nos habla sobre su experiencia gestionando uno de los espacios aéreos más congestionados del mundo. Escucha la entrevista completa en el capítulo 119 de Aerovía.

Cronómetro
¿Cómo se complementarán Aguirre y Márquez?

Cronómetro

Play Episode Listen Later Jul 27, 2024 52:27


Álvaro Morales y Dionisio Estrada debaten acerca de lo dicho por algunos entrenadores respecto a la nueva dupla en la dirección técnica de México.

Capital
Comprar metales preciosos: una buena alternativa para complementar nuestro plan de pensiones

Capital

Play Episode Listen Later Jul 15, 2024 3:56


En tiempos de incertidumbre económica, los metales preciosos se han destacado como una inversión sólida y confiable. Javier López, CEO de SilverGold Patrimonio, nos ofrece en Capital Intereconomía una perspectiva detallada sobre la situación actual de estos metales y su impacto en el mercado de inversiones.

Evangelización Activa
Dignos de la resurrección

Evangelización Activa

Play Episode Listen Later Jul 3, 2024 49:29


San Lucas nos ha mostrado el camino del discípulo de Jesús, lo que se espera de él, lo que Cristo le pide, lo que le manda. Entre las enseñanzas destacadas está el aliento para quienes viendo de cerca la muerte pueden tener la esperanza de que, si son dignos de la resurrección, por ser fieles discípulos, por obedecer la ley de Cristo y por depositar en él la plena confianza, gozarán de la vida eterna que Dios tiene preparada para ellos.

Capital
Monetizar nuestra vivienda en propiedad para complementar la jubilación

Capital

Play Episode Listen Later May 28, 2024 4:58


Hoy en la Puntilla hemos hablado con Óptima Mayores para descubrir cómo monetizar nuestra vivienda en propiedad, para complementar la jubilación. Podremos lograrlo a través de la hipoteca inversa. Iñigo Hernández Alesanco, director de desarrollo de negocio de la firma nos daba las claves de este producto que tiene un potencial de crecimiento enorme en nuestro país: “En España hay más de 8 millones de personas mayores de 65 años con vivienda en propiedad. Y la realidad es que hay una enorme dependencia de la pensión pública y esta no siempre es suficiente para financiar todas las necesidades que tenemos”.

Cada Minuto Cuenta on Oneplace.com
COMPLETAR VS COMPLEMENTAR

Cada Minuto Cuenta on Oneplace.com

Play Episode Listen Later May 13, 2024 1:00


COMPLETAR VS COMPLEMENTAR To support this ministry financially, visit: https://www.oneplace.com/donate/1183/29

Gregario Cycling
TECH #57 - Respiração

Gregario Cycling

Play Episode Listen Later Jan 24, 2024 46:14


Tatiane Sarti e Raíssa Maciel são as convidadas de Nicolas Sessler para o episódio Respiração. As duas fazem um interessante trabalho na Êxito Esporte, denominado de Fisioterapia Respiratória, que consiste em fortalecer os músculos respiratórios, incluindo o diafragma. Complementar ao treino específico, essa atividade traze um ganho real de desempenho para o ciclista quando aplicado com supervisionamento. Elas contam experiências bem-sucedidas, como com o mtbiker Gustavo Xavier e explicam as bases do método. This podcast uses the following third-party services for analysis: Chartable - https://chartable.com/privacy

Emprendedor Eficaz
5 estrategias offline para complementar las publicidades online

Emprendedor Eficaz

Play Episode Listen Later Dec 18, 2023 20:57


Da un paso más allá en tu estrategia de marketing. Aprende 5 estrategias offline que, cuando se mezclan con tus esfuerzos online, generan una sinergia única para atraer a tu audiencia de manera más impactante. Visita nuestro sitio web: https://www.emprendedoreficaz.info

ON TOPIC con Vero Ruiz del Vizo
¿Cómo puedes relacionarte con la IA?

ON TOPIC con Vero Ruiz del Vizo

Play Episode Listen Later Nov 1, 2023 22:34


¿Cómo utilizar la inteligencia artificial en el marketing digital para mejorar tus resultados? En este episodio de "On Topic", Verónica Ruiz del Vizo, experta en marketing digital, nos habla de la importancia de la Inteligencia Artificial (IA) en el marketing digital. Verónica explica que la IA puede utilizarse para mejorar los resultados de marketing de una empresa de diversas maneras, como:

Capital
"Complementar nuestras carteras con Renta Fija es obligatorio"

Capital

Play Episode Listen Later Oct 30, 2023 12:36


En el Foro de la Inversión, Antonio González, responsable de Gestión de Activos de Renta 4 nos da la clave para construir nuestras carteras de inversión. Entre los puntos clave para alcanzar el éxito en nuestra inversión está incluir en ella renta fija y tener un gestor que nos ayude a no tomar decisiones impulsivas.

Value School | Ahorro, finanzas personales, economía, inversión y value investing
Cómo complementar tu pensión con tu vivienda en propiedad​

Value School | Ahorro, finanzas personales, economía, inversión y value investing

Play Episode Listen Later Oct 3, 2023 75:18


En España, más del 80 % de los jubilados poseen en propiedad su vivienda principal. Paradójicamente, muchos pensionistas no usan su vivienda para satisfacer plenamente sus necesidades de consumo. El resultado es conocido: propietarios de viviendas que sobreviven con pensiones insuficientes. En Cómo complementar la pensión utilizando la vivienda en propiedad: Alternativas factibles para conseguir ingresos extra y seguir residiendo en casa, los profesores Juan Ángel Lafuente y Pedro Serrano presentan las opciones que permiten aprovechar el valor de la vivienda en propiedad para obtener ingresos durante la jubilación y seguir residiendo en el hogar de forma vitalicia.  Es muy probable que la pensión estatal de jubilación no sea una fuente de ingresos suficiente para los futuros jubilados. Este libro resultará especialmente útil para quienes posean una vivienda y busquen una fuente de rentas que complementen su pensión.    Si te ha gustado el programa, déjanos un comentario y danos una valoración alta en la plataforma donde lo hayas escuchado. No olvides darte de alta en www.valueschool.es para obtener información sobre nuestras actividades y acceder a todo nuestro material gratuito. Recuerda que también puedes seguirnos en Facebook, Twitter, Instagram, LinkedIn y en nuestro canal de YouTube. (Música: "Corporate Innovative" by Scott Holmes). http://www.scottholmesmusic.com 

Metanoia Lab | Liderança, inovação e transformação digital, por Andrea Iorio
Ep. 140 | Intimidade Artificial: a relação (complementar) entre Soft Skills e Inteligência Artificial. Esther Perel sobre IA.

Metanoia Lab | Liderança, inovação e transformação digital, por Andrea Iorio

Play Episode Listen Later Aug 22, 2023 12:45


Neste episódio da quarta temporada do Metanoia Lab, patrocinado pela Oi Soluções, o Andrea (andreaiorio.com) analisa através da fala da Esther Perel, famosa psicoanalista e palestrante, o tema da Intimidade Artificial: ou seja uma perca das verdadeiras relações humanas devido a Inteligência Artificial. Por isso, a Esther Perel advoga por um novo modelo, onde a Inteligência Artificial se torna uma aliada de nossas "Soft Skills", e não uma inimiga.

Gap Filosófico
Genealogia da Moral Prefácio 4-5 ( Conteúdo complementar)

Gap Filosófico

Play Episode Listen Later Aug 22, 2023 85:33


INSCREVA-SE no nosso canal no YouTube. https://youtube.com/@Gapfilosofico PIX 《《《 gapfilosofico@gmail.com Telegram https://t.me/GAPFILOSOFICO

Tiflo Audio
Tiflo Audio 198 – Ya disponible en español BrailleBuzz, aplicación de APH para el iPhone, iPad y Android que puede complementar las primeras experiencias de los estudiantes ciegos al Braille

Tiflo Audio

Play Episode Listen Later Aug 8, 2023 27:20


En este episodio, Manolo hace una demostración de BrailleBuzz, un app sencilla para el iPhone y para Android, para complementar y apoyar el proceso inicial del aprendizaje del Braille por los estudiantes ciegos. El app es gratuita y es desarrollada por APH, American Printing House. El episodio se divide en las siguientes partes: 00:00:00 – […]

Braço Forte - Podcast do Exército Brasileiro
Braço Forte #160 - Inscrições Abertas! ESFCEx 2023, Vagas de Saúde e outras especializações!

Braço Forte - Podcast do Exército Brasileiro

Play Episode Listen Later Jun 19, 2023 12:59


Neste episódio conheça os principais pontos do edital do concurso da Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército (ESFCEx). A novidade desta edição é a necessidade de estar cadastrado no gov.br para a inscrição. Ouça e saiba mais com o Major Antunes, Chefe da Divisão de Concursos da Escola.

Itaú Morning Call
24/04/23 | Lei complementar do arcabouço começa trâmite na Câmara

Itaú Morning Call

Play Episode Listen Later Apr 24, 2023 3:59


Medicina descomplicada
#40: Síndrome dos ovários policísticos e intestinos! Com suplementos para o tratamento complementar

Medicina descomplicada

Play Episode Listen Later Mar 29, 2023 30:40


Artigos no canal do Telegram: https://t.me/dradenisedecarvalho

Controla tu Bienestar
Cómo la Nutrición Puede Complementar El Tratamiento Del Cáncer (con la Dra. Marcela Sandoval)

Controla tu Bienestar

Play Episode Listen Later Feb 28, 2023 35:41


El día de hoy tenemos como invitada especial a la Dra. Marcela Sandoval. Ella es médico cirujano, se especializó en Nutrición Clínica y Biotecnología Alimentaria enfocada en enfermedades de gran prevalencia. Y posteriormente estudió otra maestría en Medicina Natural. Actualmente es miembro del American College of Lifestyle Medicine-Hoy hablamos sobre las enfermedades que generan el estilo de vida, nos cuenta sobre un par de estudios en los que participó sobre medicina estilo de vida y enfermedades activas, sobre la importancia de la alimentación y de las emociones en nuestro día a día, pero sobre todo, para pacientes con enfermedades. Para conocer más sobre la Dra. Marcela Sandoval siguela en sus redes sociales:Instagram: @dra.marcelasandoval Twitter: @MarceSandovalGConducido por Moishe Sandler, sígueme en:Página web: Health Coach SandlerFacebook: Moishe SandlerInstagram: @hcsandlerProducido por: @genuinamedia  Distribuido por Genuina Media

Pláticas de una madre
Complementar Retos (S2E46)

Pláticas de una madre

Play Episode Listen Later Jan 20, 2023 11:14


IG: https://instagram.com/encasa_mom YT: https://youtube.com/@encasamom --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app --- Send in a voice message: https://anchor.fm/platicasdeunamadre/message Support this podcast: https://anchor.fm/platicasdeunamadre/support

Bom dia, Obvious
#152/a prateleira do amor, com Valeska Zanello

Bom dia, Obvious

Play Episode Listen Later Aug 1, 2022 43:26


Ao entrar em um supermercado ou farmácia qualquer, repare nas prateleiras: logo acima, ao fácil alcance de nossas mãos, estão os produtos mais desejados. Na mesma proporção de querer, a cada fileira abaixo estão aqueles que precisamos nos esforçar para alcançar. A minha convidada de hoje transformou a visão sobre os relacionamentos atuais usando essa analogia para a prateleira do amor. Se as mulheres são os produtos, quem são aquelas que ocupam os andares superiores? Não é difícil de acertar. Envolve padrão estético, machismo, etarismo e o que mais a sociedade usa de violência silenciosa para nos domar acreditando que devemos ser escolhidas - não escolher. Complementar a essa teoria, ela afirma que os homens aprendem a amar muitas coisas, as mulheres aprendem a amar os homens. Doeu aí? Doeu aqui também. Bom Dia, Obvious! Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa com a Pesquisadora na área de Saúde Mental e Gênero e Professora no Departamento de Psicologia Clínica na Universidade de Brasília, Valeska Zanello.

Pr. Neil Barreto
Somos o incremento complementar um do outro

Pr. Neil Barreto

Play Episode Listen Later Jun 23, 2022 25:53


Por Pr. Paulo Borges Jr.. https://bbcst.net/S8208L

biblecast.net.br - A Fé vem pelo Ouvir
Somos o incremento complementar um do outro

biblecast.net.br - A Fé vem pelo Ouvir

Play Episode Listen Later Jun 23, 2022 25:53


Por Pr. Paulo Borges Jr.. https://bbcst.net/S8208L

biblecast.net.br - A Fé vem pelo Ouvir
Somos o incremento complementar um do outro

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Play Episode Listen Later Jun 23, 2022 25:53


Por Pr. Paulo Borges Jr.. https://bbcst.net/S8208L

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Somos o incremento complementar um do outro

biblecast.net.br - A Fé vem pelo Ouvir

Play Episode Listen Later Jun 23, 2022 25:53


Por Pr. Paulo Borges Jr.. https://bbcst.net/S8208L

Autismo sin Miedo
El Duelo del Regateo

Autismo sin Miedo

Play Episode Listen Later Feb 28, 2022 22:31


El Duelo del Regateo consiste en tratar hacer desaparecer un asunto o dificultad que la vida nos imponga, buscando otra alternativa a la realidad que se presenta. En el mundo de la Neurodiversidad es la fase de adentrarse en buscar curas y vencer la condición. Es un duelo complejo y hasta peligroso debido a la promesa vendida de que la utilización de sólo una metodología logrará evadir o revertir una condición. Es importante no caer en extremos y encontrar un balance individualizado y personalizado para cada familia. Aquí no se vino a juzgar o villanizar a nadie, pero sí darle validez al hecho de que muchas terapias y metodologías deben complementarse para lograr un desarrollo saludable del niño, adolescente o adulto con una condición Neurodiversa.