Um espaço onde a agro informação é debatida com quem entende! Neste podcast o jornalista Luiz Patroni conversa com produtores rurais e especialistas sobre temas de destaque no agronegócio. Tendências de mercado, gestão, tecnologia, empreendedorismo, logÃstica, pesquisas que movimentam o campo. A cada semana um episódio novo com análises, histórias e exemplos de como superar desafios e enxergar oportunidades. Aqui o bate-papo vai além da notÃcia.
E se a gargalhada fosse a ponte mais eficiente entre o campo e a cidade? E se, por trás de dois personagens caricatos, morassem duas mentes inquietas que escolheram comunicar o agro com humor, respeito e verdade? Muito antes de arrancarem risos como Tchó & Béppi, Luciano Vendrame e Fabinho Mezzacasa já carregavam no peito - e nos microfones - esta missão. Jornalistas de formação apaixonados pelo campo e pela comunicação, eles transformaram as próprias vivências em um projeto que mistura humor, informação e afeto. Tudo isso com sotaque carregado, bigode grosso e uma boa dose de polenta. Filhos do rádio, criados entre livros, feiras e caminhadas por roças e redações, eles viram na desinformação sobre o agro um terreno fértil pra semear algo diferente. Não bastava informar - era preciso emocionar. Não bastava falar - era preciso conquistar. E assim, entre piadas e sorriso, criaram uma conexão genuina com quem planta, colhe, transporta e alimenta esse Brasil gigante. Hoje, com 20 anos de estrada, eles não apenas fazem rir: fazem refletir. Mostram que é possível evoluir sem perder a essência, e que sucesso não se mede só por números, mas por impacto. Impacto na educação das crianças, no respeito aos agricultores, e na autoestima de um setor que por muito tempo foi mal compreendido. Esse episódio é um convite pra enxergar além do riso. Pra entender como a comunicação, quando feita com alma, transforma realidades. E como o bom humor, quando bem usado, é também uma das formas mais sérias de respeito.See omnystudio.com/listener for privacy information.
De uma ideia ousada, que surpreendeu a família, nasceu um negócio que hoje entrega mais de 20 mil peças por mês, emprega 25 pessoas e transforma alimentos em experiências. Camila Telles, reconhecida como uma das principais vozes na defesa do agro brasileiro, é também uma empreendedora rural de mão cheia, à frente da Hortaria, agroindústria familiar que une inovação, saúde e propósito. Do alface tradicional ao baby leaf gourmet. Das folhas frescas às flores comestíveis que enfeitam pratos de chef's renomados. Tudo nasce em um ambiente com tecnologia de ponta, sob estufas cuidadosamente planejadas — que, inclusive, enfrentaram um dos maiores testes de resiliência: um vendaval que destruiu parte da estrutura. Foi o tipo de dor que só o campo conhece. Mas também a força que só o agro carrega. No bate-papo, a ex-bailarina que trabalhou em redação de jornal, virou fenômeno das redes sociais, compartilha os bastidores do negócio, fala da gestão familiar, dos desafios de expandir com responsabilidade e de como o agro pode — e deve — agregar valor para conquistar novos mercados. Uma conversa com quem planta inovação, colhe oportunidades e nunca perdeu a raiz do campo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando chegou a Mato Grosso, nos anos 70, a região que hoje é Nova Canaã do Norte nem sequer tinha esse nome. Estradas? Precárias. Comunicação? Bilhete enviado por ônibus. Luz elétrica? Um sonho distante. Foi nesse cenário que o curitibano Mário Wolf Filho começou a construir uma trajetória inspiradora no agro mato-grossense. Visionário e apaixonado pela pecuária, foi pioneiro na adoção de tecnologias como a integração lavoura-pecuária-floresta, e o uso de genética de ponta na bovinocultura da região. Não por acaso, as propriedades dele estão entre as mais produtivas do estado. Ao longo dos anos, o “seo" Mário cultivou muito mais que soja e pasto: semeou amizades! No bate-papo, revisita desafios e conquistas da história que escreveu até aqui, reflete sobre o papel das novas gerações e faz questão de homenagear os verdadeiros heróis do campo: os pioneiros anônimos que transformaram a terra bruta em solo fértil de oportunidades. Ele também fala sobre legado, sucessão familiar, e reforça o valor de princípios como compartilhar conhecimento e pensar coletivamente. Aliás, afirma que, “o sentido da vida é ser útil para a sociedade.” Uma conversa que é um verdadeiro presente para quem nunca se esquece que o agro é feito, antes de tudo, por pessoas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nascido em Mirassol d’Oeste, no interior de Mato Grosso, ele até tentou resistir ao chamado do campo. Adolescente, gostava mesmo era da cidade, queria curtir os finais de semana e manter distância da lida no mundo rural. Mas a raiz falou mais alto. Filho de pai goiano e mãe paulista,, o o Aparecido Flávio de Souza é neto de produtores rurais e carrega no sangue a força do agro. Hoje tem orgulho em se considerar um exemplo de sucessão familiar. Com atuação na pecuária de cria, encontrou na atividade não só um negócio, mas uma paixão. No bate-papo, relembra as voltas que a vida deu até que ele se reencontrasse com a terra e fala sobre os aprendizados e alegrias de quem escolheu permanecer no agro. Atual presidente do Sindicato Rural de Pontes e Lacerda, fala sobre as novas perspectivas para o futuro do município e da região, que vivem um momento de transformação: áreas de pasto degradado estão sendo convertidas em lavouras produtivas, fortalecendo a integração entre pecuária e agricultura. Realidade que deu ainda mais destaque à Oeste Rural Show, maior feira agropecuária do Vale do Guaporé, que chega este ano à 5ª edição, gerando oportunidades e aquecendo a economia local.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A persistência de quem não desiste de tentar e não se curva diante de obstáculos! Esta é uma das características marcantes da nossa convidada, que não mede esforços para exercer com excelência a profissão que escolheu e tornou-se nome certo nas listas que reúnem principais jornalistas do agro brasileiro. Natural de Santa Fé do Sul, no interior do estado de São Paulo, a Vera Ondei foi a primeira mulher na história da revista 4 Rodas a fazer os tradicionais testes de veículos, que levavam ao leitor as impressões práticas sobre lançamentos do mercado. Para escrever as reportagens, mergulhava em viagens que duravam semanas, numa época em que - muitas vezes - identificar o caminho até o destino era desafiador. A mudança de foco para o campo decorreu de um objetivo que carregava desde os tempos da universidade: fazer "jornalismo de função social", escrevendo sobre tudo relacionado direta ou indiretamente à produção de alimentos. Entre uma reportagem e outra, acumulou conhecimento sobre a realidade do setor, conquistando acesso inclusive a produtores rurais que não gostavam de dar entrevistas. Um exemplo, foi a reportagem que conseguiu fazer em uma fazenda após insistir no pedido por nada menos que 2 anos e meio! No bate-papo, a Vera relembra outros trechos e histórias da carreira de pouco mais de três décadas no agro-jornalismo. Reforça a importância da comunicação assertiva para o agronegócio e destaca o papel da Rede Brasil de Jornalistas Agro, que atualmente reúne cerca de 100 profissionais, com objetivo de valorizar e fortalecer o jornalismo agropecuário em todas as regiões do país, além de estimular o relacionamento com colegas internacionais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando chegou o momento de escolher a profissão, o Luis Arruda ficou dividido entre a medicina e a agronomia. Quis o destino que, entre todas as tentativas, fosse aprovado justamente na Esalq, uma das maiores referências na formação de profissionais para o agro. Era o ponto de partida para que o cuiabano, filho e neto de pecuaristas, voltasse definitivamente as atenções para o campo. Duas décadas após concluir o curso, ocupa posição estratégica em uma multinacional da área de fertilizantes. Antes disso, trilhou caminho com vários momentos que exigiram decisões envolvendo carreira, mudanças de cidades, estados e, até mesmo, de ramo de atuação. No bate-papo, o diretor de marketing e experiência do cliente da Mosaic Fertilizantes, relembra situações e aprendizados durante esta jornada. Destaca a importância do investimento em gestão de pessoas, relacionamentos e networking. Fala ainda sobre as expectativas com o mercado de produtos biológicos e, claro, sobre o atual cenário do mercado de insumos. Com mais da metade do volume de adubo previsto para este ano já comercializada, ele acredita que a demanda no Brasil vai aumentar em 2025, apesar do cenário econômico conturbado no país. Entre os motivos, a convicção de que a busca pela maior eficiência no campo supera os obstáculos gerados por esta instabilidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ela diz que praticamente nasceu na roça. Filha e neta de apaixonados pelo campo, herdou o amor à arte de produzir alimentos… e a resiliência de quem não se curva diante de obstáculos. Aliás, uma das características marcantes da Vania Fiorini é a capacidade de transformar desafios em oportunidades. A história da nossa convidada é marcada por determinação e visão de futuro. Após viver alguns anos no interior do Paraná, ela voltou para Mato Grosso trazendo na bagagem a convicção de que diversificar a propriedade, investir tempo em aprendizado e unir forças para construir algo novo eram ações fundamentais para tornar melhor a realidade da agricultura familiar em São José do Rio Claro. E foi o que ela fez! Da necessidade de aproveitar as frutas que produzia e não eram vendidas, surgiu uma indústria de polpas, construída no próprio sítio e com registro do Ministério da Agricultura. Com o apoio da família e de parceiros, criou a Aproclaro - a associação formada por pequenos produtores rurais - visando o fortalecimento conjunto. E não parou por aí. Em uma conversa com o pai sobre a demanda crescente por mandioca na região, enxergou uma alternativa para os agricultores familiares do município, apostou neste caminho e deu muito certo! A área cultivada com mandioca cresceu quase 15 vezes em apenas dois anos e não para de avançar, impulsionada pela conquista gradativa de novos destinos para o produto que também é descascado e embalado na agroindústria que nasceu junto com este projeto. O bate-papo que você vai ouvir agora traz um exemplo perfeito de como coragem e determinação, são combustíveis para quem quer fazer a diferença, construindo iniciativas que aquecem a economia local, geram oportunidades e mudam a realidade de muitas famílias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O tempo mudou — e não foi só na previsão. A agricultura brasileira enfrenta um novo cenário climático, com chuvas mais irregulares, invernos secos e picos de temperatura cada vez mais intensos. O impacto é sentido no campo, no planejamento das safras e - claro - no desempenho das lavouras. Diante de muitas incertezas, entender essas mudanças e antecipar cenários pode ser a chave para minimizar perdas e garantir a sustentabilidade da produção agropecuária. Explicar o que está acontecendo com o clima e o que o agro pode esperar nos próximos anos, é um dos ítens na rotina da Heloisa Pereira Nobrega. Meteorologista formada pela UNIFEI, mestre em Agricultura pelo Instituto Agronômico de Campinas e com MBA em Data Science pela ESALQ, a nossa convidada é natural de Dois Córregos, no interior paulista. Descobriu a paixão pela meteorologia ao longo do caminho — e nunca mais largou. Unindo ciência e comunicação, conquistou espaço em canais de tv, emissoras de rádio e na internet, transformando dados complexos em informações claras e diretas para o público, com foco especial nos setores de agricultura e energia renovável. No bate-papo, traz projeções importantes sobre o encurtamento do período chuvoso, a intensificação de eventos extremos e os desafios que isso impõe ao agro. Fala ainda sobre como a ciência climática tem evoluído e o que os próximos dez anos reservam para quem vive — e produz — com a força do campo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma cuiabana e um paulista de Ituverava. Ela, filha de pantaneira. Ele, de pequenos produtores rurais. Unidos há mais de duas décadas, a engenheira civil e o engenheiro agrônomo alimentaram a admiração comum pelos vinhos e tornaram real um sonho conjunto: cultivar uvas viníferas e produzir - com excelência - vinhos com qualidade premium em Mato Grosso. O local escolhido foi Chapada dos Guimarães, município turístico e com condições adequadas de solo e clima para colocar o projeto em prática. Do primeiro cultivo até hoje, o Luiz e a Rachel já colheram 4 safras na propriedade. A próxima deve garantir produção suficiente para envasar mais de 12 mil garrafas. A meta é elevar a produtividade e chegar a até 15 mil garrafas por ano, capacidade estimada do vinhedo de 4 hectares e 8 variedades diferentes de uvas. O caminho pra isso passa pela tecnologia, conhecimento técnico de uma consultoria especializada e, principalmente, dedicação e olhar visionário do casal que também colhe os frutos do enoturismo. No bate-papo que marca o episódio número 200 do podcast do Patroni, o tema não poderia ser mais apropriado: reúne empreendedorismo no agro, sustentabilidade, superação de desafios e um exemplo claro de respeito ao campo. Tópicos que norteiam a conversa recheada de sorrisos, informação e otimismo em torno da produção de uma bebida amplamente apreciada e com presença garantida em grandes celebrações.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A carne bovina tem um papel fundamental na nutrição humana. Rica em proteínas de alto valor biológico e micronutrientes essenciais, ela é considerada um alimento completo, indispensável para a saúde e o bem-estar. Quem afirma é a Letícia Moreira, nutricionista com 2 décadas de experiência e um respeito enorme pela proteína animal. E não faltam motivos! Após enfrentar desafios com a própria saúde, ela mergulhou nos estudos sobre nutrição baseada em alimentos de origem animal, mudou a própria dieta e passou a aplicar esse conhecimento em pacientes. Acompanhou resultados impressionantes em perda de peso, melhora da imunidade e até remissão de doenças. Reconhecida pelo sucesso no trabalho conjunto com o campeão mundial de ultraman, Alessandro Medeiros - adepto da dieta carnívora há seis anos - nossa convidada rebate mitos sobre o consumo de carne, explica as diferentes abordagens deste tipo de dieta e destaca como a carne bovina pode ser um pilar para uma nutrição mais completa. Ciente da polêmica que gera ao defender o consumo desta proteína em quantidades superiores às que costumam ser recomendadas, inclusive pela Organização Mundial da Saúde, ela mantém-se firme encarando o desafio como uma missão: não se calar diante das críticas à carne e provocar debates que levem à compreensão de que este é o alimento mais importante para nossa sobrevivência.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma planta milenar que ajuda a recuperar solos degradados, gera matéria-prima para milhares de produtos e tem potencial para movimentar bilhões de Reais por ano na economia brasileira! Você pode se surpreender mas estamos falando da cannabis, mais precisamente, das variedades direcionadas à produção do cânhamo industrial e para fins medicinais, alimentícios e veterinários. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis, enquanto mais de 85 países já regulamentaram o cultivo, por aqui o desenvolvimento desse mercado ainda esbarra em obstáculos como o desconhecimento e, claro, a falta de regulamentação. O tema cercado de desafios, mas também de grandes oportunidades, é o foco do bate-papo com o Fábio Costa Junior. Farmacêutico industrial e especialista em bioeconomia regenerativa, ele é membro do Conselho Técnico-Científico da ABICANN e diretor de pesquisa clínica do IBCPA, o Instituto Brasileiro de Ciências Psicoativas . Além de explicar o atual cenário dos debates acerca do cultivo de cannabis no Brasil, traz exemplos dos benefícios econômicos e humanitários que a regulamentação poderia trazer. Apenas no setor farmacêutico, estima-se que mais de 600 mil pacientes utilizem atualmente derivados da Cannabis, número que pode chegar a 14 milhões de pessoas num futuro próximo caso os custos fossem reduzidos. Na indústria, são mais de 20 mil aplicações catalogadas, indo desde tecidos e bioplásticos até insumos para construção sustentável. Em síntese, o Fabio afirma que os avanços na legislação poderiam transformar não apenas a saúde pública, mas também impulsionar o agronegócio nacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você conseguiria ficar 72 horas seguidas sem se alimentar, ingerindo apenas líquidos com sais minerais? Agora imagine-se fazer isso ao mesmo tempo em que participa de uma prova com 10 quilômetros de natação em mar aberto, 421 quilômetros de bicicleta e mais 84 km de corrida, o equivalente a duas maratonas! Parece algo impossível né? Mas foi exatamente isso que um brasileiro de 54 anos fez, tornando-se o primeiro ultra-atleta do mundo a vencer em jejum o ultraman na categoria entre 50 e 59 anos. Para realizar tal feito, o campeão mundial Alessandro Medeiros adotou há 6 anos uma dieta 100% carnívora, quebrando tabus e mostrando os benefícios do consumo da proteína animal. No bate-papo, o brasileiro - que mora nos Estados Unidos - conta detalhes desta jornada, revela admiração por livros que narram histórias seres humanos que superaram barreiras, emociona-se ao falar da realização de um sonho pessoal e reforça o orgulho de divulgar a força do nosso agro, ajudando a acabar com mitos que envolvem a presença da carne bovina no prato.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ele nasceu no estado líder na produção de suínos no Brasil. É filho de suinocultores e também construiu carreira na atividade, mas bem longe da região sul do país. Foi em Mato Grosso que o Jonas Steffanello formou-se veterinário e selou uma parceria profissional que já dura mais de 2 décadas com uma família que tornou-se referência no ramo, com granjas modernas e um frigorífico com capacidade para abater 3 mil suínos por dia. Responsável pelas áreas de saúde, segurança, meio ambiente e qualidade da Nutribras Alimentos, o nosso convidado fala sobre os desafios do setor e as perspectivas com o mercado, destacando o foco na conquista cada vez maior do espaço da carne suína no prato do brasileiro Apesar do consumo per capta do produto por aqui ser equivalente a pouco mais de 1 terço do registrado em alguns países da Europa, ele está quase 40% maior há 15 anos, segundo o IBGE. Resultado que alimenta a expectativa para o futuro, explicando a frase usada como o título deste episódio, que reforça a crença no potencial do mercado interno.See omnystudio.com/listener for privacy information.
"Uma aberração!˜ É assim que uma das vozes mais ativas do nosso agro classifica a 'moratória da soja', acordo firmado há quase 20 anos pelas principais tradings do setor. O documento proíbe a compra dos grãos de propriedades do bioma Amazônia que tenham áreas abertas após 2008, mesmo que de forma legal. O assunto é um dos temas do bate-papo com Antonio Galvan, que também fala sobre classificação de grãos e calendarização do plantio da oleaginosa, pautas que movimenta há anos. Filho e neto de agricultores, o gaúcho de Sananduva foi presidente de sindicato rural, da Aprosoja Mato Grosso, da Aprosoja Brasil e também integrou a diretoria de outras entidades do agro, como a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso. Na última disputa para uma vaga no Senado, em 2022, conquistou mais de 337 mil votos no estado. Resultado expressivo que mantém vivo o interesse de participar de eleições futuras. Quando pergunto se considera-se polêmico, Galvan nega. Diz que tem opinião forte e que para mudá-la é preciso argumentos sólidos que o convençam de que está errado, principalmente quando o assunto envolve o agro, setor que defende com unhas e dentes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Do extremo oeste de Santa Catarina para o médio-norte de Mato Grosso. O caminho percorrido pelo nosso convidado foi o mesmo de muitas pessoas que trocaram o sul pelo centro-oeste em busca de novas oportunidades. Para o catarinense de Anchieta, a mudança no início dos anos 80 também significou a entrada definitiva dele no agro, de onde nunca mais saiu. A fazenda, localizada em Sorriso, é motivo de orgulho: com diferentes cultivos e pecuária de ponta, virou exemplo de sucesso em diversificação. Fora da propriedade, o “seo" Nelson Piccoli também é referência. Tem longa trajetória no cooperativismo e no associativismo classista junto a sindicatos e entidades ligadas ao setor produtivo. É o atual presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Mato Grosso e, nesta semana, foi eleito para também conduzir o Fórum Agro MT, que é formado pela Acrimat, Acrismat, Ampa, Aprosmat, Famato e pela própria OCB-MT. No bate-papo, fala sobre as perspectivas e os desafios do cooperativismo e do agro para os próximos anos. Reforça a importância do avanço da industrialização do estado, destacando que além de agregar valor à matéria-prima que sai dos nossos campos, esta verticalização gera renda, empregos, mudanças de vida e transforma regiões.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O estado reconhecido como o principal celeiro do Brasil também será no futuro o grande posto de combustível do país. A projeção otimista - e perfeitamente possível - está entre os temas da conversa com o diretor-executivo do Bioind MT, entidade que representa as indústrias de bioenergia de Mato Grosso. Impulsionado pelo sucesso na produção de etanol de milho, que segue em franco crescimento por aqui, nosso estado tornou-se o segundo maior produtor nacional do biocombustível, atrás apenas de São Paulo… e tem tudo para ultrapassá-lo nos próximos anos. Para isso, no entanto, não bastam os aumentos esperados do número de indústrias e da oferta de matéria-prima. É preciso superar desafios logísticos e até mesmo operacionais - como a escassez de mão-de-obra qualificada que, aliás, é um gargalo para vários segmentos da economia. Também é preciso estar preparado para eventuais obstáculos que possam surgir com a reforma tributária, como lembra o nosso convidado. Giuseppe Lobo destaca ainda a expectativa de que a lei que incentiva os "combustíveis do futuro", sancionada em outubro do ano passado, fomente pra valer a produção de biocombustíveis. Uma das esperanças está no aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, que pode subir para 30% este ano, elevando em cerca de 1 bilhão de litros a demanda do produto.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O calendário marcava o ano de 1947 quando a aviação agrícola iniciava sua história no Brasil. O país, que décadas mais tarde tornaria-se referência mundial na produção de alimentos, incorporava ao campo a ferramenta que tem como uma das características a imensa agilidade na hora da pulverização. Quase 80 anos depois, o setor vive um momento de constante expansão da frota e carência de mão-de-obra. São aproximadamente 2.600 aeronaves e menos de 3.000 pilotos, segundo o diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola, nosso convidado de hoje. Engenheiro agrônomo, com sangue agro correndo nas veias, o Gabriel Colle fala de maneira didática sobre temas complexos do setor que representa. Busca tornar a comunicação mais clara e assertiva, destacando os diferentes avanços que tornaram a ferramenta ainda mais eficiente, diminuindo consideravelmente os riscos de erros nas aplicações, que no passado arranharam a imagem da aviação agrícola. No bate-papo, aponta os custos operacionais, fortemente impactados pela oscilação cambial, como o desafio número 1 atualmente. Por outro lado, comemora uma recente conquista do setor: o sinal verde para as pulverizações aéreas no estado do Ceará, que estavam proibidas desde o final de 2018 e agora podem ser feitas com drones. No embalo deste assunto, reforça a ideia de que os debates acerca da aplicação aérea de defensivos precisam mudar, trocando o foco nas distâncias mínimas pela imposição de maior responsabilidade aos profissionais que trabalham no ramo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No primeiro programa de 2025 você vai conhecer um pouco mais sobre a trajetória de um multicampeão das piscinas, que durante uma década e meia colocou a bandeira brasileira em lugar de destaque no mundo paradesportivo. Colecionou nada menos que 100 medalhas, sendo 78 de ouro, em campeonatos mundiais, jogos parapan-americanos e paralimpíadas, um feito histórico. Nascido em Campinas, criado no interior de minas gerais, o Daniel Dias tornou-se o maior ícone da modalidade mantendo sempre um largo sorriso no rosto, uma das suas características mais marcantes. Sorrir, aliás, é também uma das bases do tripé que ele adotou para vencer desafios e transformar vidas, unindo a alegria ao foco e à determinação. O atleta que superou o rei Pelé em conquistas de uma premiação semelhante ao Oscar no esporte, encerrou a carreira nas águas e iniciou novos projetos. O principal deles é um instituo que proporciona à crianças e adolescentes com deficiência a prática da natação, elevando a autoestima e gerando novas perspectivas para elas. No bate-papo gravado durante a vinda dele à Mato Grosso para uma palestra, o maior nome do nosso esporte paralímpico revela orgulho pelo agro brasileiro, destacando que o foco e a determinação dos produtores rurais também ajudam a explicar o motivo de sermos referência na produção de alimentos no planeta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É numa pequena propriedade rural, com apenas 2 hectares abertos, que o “seo" Ciro mantém viva uma tradição de pelo menos 4 décadas na família Moraes: a fabricação de doces artesanais. História iniciada pelas mãos de um tio-avô que enxergou na rapadura de cana-de-açúcar uma alternativa de subsistência. Anos depois, o menino que desde criança ajudava os pais na roça e aos 17 também aprendeu a fazer doces, tornou-se referência nesta arte na comunidade onde nasceu e vive em Nossa Senhora do Livramento. Da agroindústria construída na própria casa saem aproximadamente 3 mil doces por semana, dos mais variados tipos e sabores, que conquistam facilmente os clientes. Sucesso visto no ritmo intenso dos trabalhos, desde o preparo nos tachos aquecidos na fornalha à lenha até a hora de embalar os produtos. A demanda gera emprego direto para 10 pessoas e ainda garante renda para outros produtores da região, que fornecem matéria-prima para o “seo" Ciro. No bate-papo gravado no centro de memória da rapadura, construído em frente à agroindústria, nosso convidado revive momentos desta trajetória, emociona-se com as lembranças e revela segredos da produção que ganha escala sem abandonar os principais ingredientes: a simplicidade, o capricho e o respeito pela história que atravessa gerações. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando mudou-se para os Estados Unidos para gerenciar uma granja de suínos, a Roberta Leite tinha certeza que voltaria com muita experiência para o Brasil. Mestre em sanidade animal, a médica veterinária só não imaginava que a maneira como transmitia as informações aos demais funcionários seria momentaneamente uma barreira. E o problema não era o idioma, mas a falta de uma comunicação objetiva, estratégica e eficiente. Quando percebeu isso, corrigiu as falhas e notou que os mesmos erros que cometia eram comuns em muitas propriedades rurais, especialmente numa época em que conquistar a atenção das pessoas é um desafio cada vez maior.Foi aí que a mineira de sotaque carregado e fala acelerada enxergou uma oportunidade: especializou-se no tema e levou adiante a vontade de ajudar a desenvolver uma comunicação mais clara e assertiva no campo, capaz de minimizar erros e evitar prejuízos. No bate-papo ela aponta técnicas para alcançar este resultado e orientações para driblar as dificuldades decorrentes da coexistência de diferentes gerações no mesmo ambiente de trabalho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você sabia que a presença de nematóides na cultura do algodão pode causar prejuízos estimados entre R$ 3 e R$ 4 bilhões por ano no Brasil? O impacto é decorrente dos danos ocasionados no algodoeiro, principalmente pelas espécies Meloidogyne incognita (galha) e Rotylenchulus reniformis (reniforme), que representam maior ameaça a nossa cotonicultura. O assunto é destaque do sétimo episódio do IMAcast, que recebe o fitopatolotista Rafel Galbieri e o melhorista Jean Belot, pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão. Em foco o manejo recomendado para minimizar as perdas e as pesquisas voltadas ao melhoramento genético, trabalho essencial realizado pelo IMAmt visando o desenvolvimento de cultivares resistentes aos nematóides.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando o assunto é algodão, o “seo" Décio Barreto Júnior fala com a propriedade e a tranquilidade de quem conhece muito bem o tema. Ainda criança, ajudava no preparo do solo, no plantio e na colheita, que naquela época ainda era manual. Filho e neto de agricultores que trocaram o campo pela indústria, ele deu sequência e prosperidade à empresa da família, sabendo agir estrategicamente em momentos difíceis. Entre eles, a crise do algodão na década de 80, quando o bicudo do algodoeiro praticamente dizimou a cultura no Ceará, levando o grupo a iniciar atividades fora da terra natal. Referência no processamento do caroço para produção de óleo refinado, margarina, torta para alimentação animal e extração do linter, a empresa inaugurou em novembro sua primeira unidade em Mato Grosso, na cidade de Nova Mutum. No estado que lidera a produção de pluma no Brasil, a ampla disponibilidade do caroço de algodão atraiu investimento milionário da indústria com raiz cearense e 60 anos de história. Moderna, com muita automação e tecnologia de ponta, a fábrica deve gerar 160 empregos diretos e 800 indiretos, movimentando a economia local e aquecendo a demanda pelo caroço, que pode chegar a 216 mil toneladas por ano quando a planta estiver operando "a todo vapor”. No bate-papo, relembra histórias da jornada, revela os motivos da escolha por Mato Grosso para a instalação desta nova unidade e explica o que levou o grupo a desistir de implantar uma linha de producao de margarina na fábrica de Nova Mutum, que seria pioneira no estado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
"Não devemos pensar como vítimas e sim como protagonistas!" O recado direto vem de uma das principais vozes do nosso agro, que reforça: o Brasil é um país que tem a característica de mudar o mundo para melhor! Destacando o nosso imenso potencial, afirma que a realidade que vivemos hoje deve ser vista como ponto de partida e não de chegada, classificando o PIB brasileiro como indigno frente à nossa capacidade e competência. Categórico, faz um alerta importante ao nosso agro, alvo recorrente de ataques: “só precisa se defender quem não conseguiu criar fãs, o que acontece com aqueles que não estão sabendo se comunicar!" Filho de imigrante espanhola, adotado por uma alemã e um português, o José Luiz Tejon nasceu em Santos-SP e compreendeu cedo que é preciso superar os desafios da vida. Diz ter muita sorte por ser acolhido por seres humanos que o salvaram e o educaram para gostar de pessoas e estar sempre aberto a aprender, algo que fez e faz com maestria. Publicitário, jornalista, conferencista internacional, especialista em educação, autor e coautor de dezenas de livros, é considerado uma das maiores autoridades em gestão de vendas, liderança, motivação, superação humana e marketing no agronegócio. No bate-papo relembra o primeiro contato com uma área agrícola, quando começou a entender o dimensão do universo rural ao ouvir algo que jamais esqueceu: "a agricultura é como uma olimpíada e o agricultor, semelhante a um atleta: precisa evoluir todos os dias”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quais as semelhanças entre a condução de uma propriedade rural e a gestão pública? Para o nosso convidado, o senso de urgência, de responsabilidade, a capacidade de enxergar previamente possíveis problemas e de tomar decisões antecipadas para evitá-los são algumas delas. Agricultor, engenheiro agrônomo e consultor, o guiratinguense criado em Tesouro tem escrito a própria história em Campo Verde, para onde mudou-se em 1993. O município de aproximadamente 50 mil habitantes, é uma das referências na produção agropecuária em Mato Grosso, com destaque para o cultivo de algodão. Foi lá que o Alexandre Lopes construiu carreira no agro e, recentemente, iniciou jornada na política. Logo na primeira disputa, tornou-se chefe do executivo municipal. Em outubro, foi reeleito para o segundo mandato, com ampla aprovação popular. No bate-papo fala sobre os avanços, projetos e expectativas com a nova fase do município, cada vez mais preparado para tornar-se um grande palco da agroindustrialização no estado, agregando valor ao que sai do campo e gerando oportunidades para quem vive próximo a ele.See omnystudio.com/listener for privacy information.
"A agricultura sempre foi um motor das inovações!” Esta é uma das frases utilizadas pelo professor Tiago Francetto para contextualizar o avanço constante e intenso da incorporação de novas tecnologias nos equipamentos usados no campo. Neto de produtores rurais, o gaúcho de Venâncio Aires é doutor em engenharia agrícola com ênfase em máquinas e mecanização. Apaixonado pelo assunto, acompanha e analisa as tendências quem visam - especialmente - tornar mias ágil e eficiente o manejo nas fazendas, otimizando processos e ampliando resultados. No bate-papo, fala sobre o atual panorama da agricultura mecanizada e aponta as perspectivas para o futuro. Alerta para a necessidade de maior investimento na qualificação profissional - um dos entraves que limitam o aproveitamento da tecnologia já existente nas máquinas - e indica as principais perguntas que devem ser feitas antes de definir se é ou não a hora de renovar o maquinário da propriedade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Não dá pra falar em conservação ambiental sem olhar para o lado social, ou seja, considerar a realidade regional, cultural e econômica das pessoas que vivem naquele ambiente. Quem afirma é a ecóloga Cristina Tófoli, coordenadora de programas da coalizão Pontes Pantaneiras, iniciativa que soma forças para garantir a produção sustentável num dos biomas mais encantadores do planeta. Certa de que o pantanal tem tudo para ser o grande exemplo de sustentabilidade no mundo, a ambientalista destaca a importância da pecuária na preservação da biodiversidade do local, reforçando que o diálogo multi-setorial é peça-chave para derrubar barreiras e promover avanços.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fundamental para proteger a lavoura da presença de pragas, a aplicação de defensivos é prática rotineira no campo. Consequentemente, é essencial que este manejo seja feito de maneira correta, visando alcançar os resultados esperados. O assunto é foco do sexto episódio do IMAcast, que recebe o entomologista Guilherme Rolim. O pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão explica os critérios que devem ser observados na hora da aplicação, que envolvem conhecer bem o alvo, determinar o tamanho ideal das gotas, escolher corretamente o produto e avaliar as condições atmosféricas. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi escrevendo sobre economia, assunto constante na casa dele, que o Daniel Azevedo Duarte iniciou a carreira no jornalismo. Apreciador também de temas ligados a ciência e tecnologia, não demorou para ampliar o raio de atuação. Quando chegou ao agro, enxergou a possibilidade de falar sobre inúmeras temáticas ligadas ao setor e gostou do que viu. Especializou-se e passou a reportar a realidade do nosso campo para dentro e também para fora do Brasil. Além de editor-chefe do AgroFy News, ele também é correspondente internacional de veículos de diferentes países, para onde leva com isenção e responsabilidade, a verdade sobre o agro brasileiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A cada 4 produtores rurais em Mato Grosso, 3 possuem perfil inovador ou altamente inovador. Ou seja, adotam práticas que favorecem a utilização de novas tecnologias. É que releva uma pesquisa que ouviu mais de 930 produtores rurais e levantou 26 mil dados, para entender a que passo anda a implementação de novas tecnologias e métodos no campo e, também, como elas têm sido aceitas e difundidas ao longo do tempo. Assunto do nosso bate-papo com a gerente de inovação e agronegócio do Agrihub, Instituto responsável pelo estudo recém-divulgado. Foi no curso de engenharia agronômica, numa das universidades mais conceituadas do país, que a Jéssica Gimenes aproximou-se do mundo rural. A paulista, filha de empreendedores, pouco sabia sobre a realidade do campo e ficou impressionada com o que viu e aprendeu. Entendeu a dimensão e o papel do setor que - mesmo frente a vários desafios - virou referência. Ciente de ter feito a melhor escolha, aproveitou toda oportunidade de adquirir conhecimento envolvendo agro, pesquisa, novas tecnologias. Especializou-se em inovação aberta e estratégia de inovação no agro, experiência importante para o cargo que assumiu quanto mudou-se para Mato Grosso. Entre os projetos, a pesquisa que identificou o perfil de inovação do produtor rural no estado, ferramenta que fornece informações estratégicas para direcionar as inovações de forma precisa, evitando desperdícios de tempo e recursos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ele diz que propostas muito simplistas tiram a beleza do que é complexo, reforçando o quanto é importante compreender as diferentes realidades da cadeia produtiva da carne. Formado na Esalq, o agrônomo Lisandro Inakake de Souza, direcionou os estudos para a agroecologia. Hoje, é gerente de projetos do Imaflora e atua diretamente no programa "Boi na Linha", que busca colocar pecuaristas, frigoríficos, supermercados, investidores, atores públicos e organizações da sociedade civil numa mesma página quando o assunto é a produção sustentável na Amazônia. Criada há 5 anos pelo Imaflora em parceria com o Ministério Público Federal, a iniciativa visa estimular a elaboração de políticas e procedimentos para uma pecuária cada vez mais responsável, livre de eventuais irregularidades socioambientais. Entre as ferramentas, o monitoramento, a auditoria, a produção e o compartilhamento de conhecimento técnico, visando acelerar a implementação dos compromissos assumidos pela cadeia bovina neo bioma, sem deixar de reconhecer a complexidade do setor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O demanda por produtos biológicos cresce a passos largos no Brasil. Nos últimos 3 anos o salto foi de 21%, segundo a Croplife Brasil. Entre os motivos, a pressão exercida por órgãos internacionais de saúde coletiva, a maior exigência do consumidor final por produtos mais seguros e, principalmente, a incorporação estratégica dos bioinsumos na lista de ferramentas disponíveis para o manejo integrado de pragas e doenças. Mas você sabe qual o caminho percorrido até que um novo produto seja colocado no mercado? É o que vamos explicar no quinto episódio do IMAcast, que reuniu o biólogo Mário Pozza, a fitopatologista Tamiris Rêgo e a microbiologista Jéssica Oliveira. O trio de pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão fala sobre o tema e detalha o trabalho de pesquisa, desenvolvimento e o programa de bioprospecção realizado nas biofábricas do IMAmt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pavimentar o caminho para a integração das tecnologias disponíveis em uma propriedade rural. É assim que a Sônia Proença resume o trabalho que tem ajudado a construir, levando conectividade para áreas até então desprovidas desse serviço. Diretora de uma empresa que tornou-se referência no tema, ela explica como a inteligência de dados e a expansão da digitalização são ferramentas essenciais para quem busca produzir mais e melhor, aumentando o desempenho e reduzindo os custos. Ela diz que não gosta de perder nem no par ou ímpar, deixando claro que a competitividade é uma de suas características. Ao mesmo tempo, se emociona ao contribuir de alguma forma com a transformação na vida das pessoas, referindo-se aos benefícios decorrentes do acesso à internet. A paranaense, que há mais de uma década vive em Mato Grosso, agradece a Deus pela mudança que a aproximou do agro, setor que virou foco da empresa em que trabalha e que, em 4 anos, instalou 450 torres garantindo conectividade a uma área de 2 milhões de hectares.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando comecei o bate-papo com o Divino Onaldo, não tinha ideia do tamanho da história desse grande comunicador. O nome composto e incomum, concilia as escolhas da avó e da mãe, feitas num momento em que ele lutava pela vida. De origem simples, o menino nascido no interior de Goiás, começou a trabalhar cedo para ajudar na renda de casa. Tinha apenas 7 anos de idade. A aproximação com o campo só aconteceu muito tempo depois, quando fez o curso de técnico em agropecuária. Aliás, para conseguir estudar no colégio agrícola, precisou fazer uma aposta curiosa, que você vai ouvir em primeira mão. Ao alcança a "maior idade", foi “escolhido" pelo mundo do rádio e da comunicação, de onde nunca mais saiu. Uma trajetória que une simplicidade, dedicação, paixão e respeito a quem é fonte de notícia e a quem a consome. Ele diz que onde o agro chega, tudo melhora! Convicção de quem enxerga a produção de alimentos com o olhar de um comunicador experiente. São 40 anos de profissão e a maior deste tempo, falando sobre o agro em diferentes plataformas. No rádio, já entrevistou mais de 1.100 pessoas ligadas ao setor. Nas mídias digitais, tem mais de 800 episódios publicados do Agro & Prosa, o podcast que ele apresenta. Também divulga o campo no YouTube e em um site que criou. Um misto de ações que deixa claro o quanto a comunicação e o agro são importantes para o nosso convidado, que afirma: é preciso falar da maneira mais simples possível para que a realidade e a complexidade do campo também possam ser compreendidos por quem vive fora dele. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mais de 200 milhões de hectares! Este é tamanho da área plantada com culturas geneticamente modificadas em todo o mundo. Aqui no Brasil são aproximadamente 56 milhões. Somos o segundo país no ranking de adoção de biotecnologia no campo, atrás apenas dos Estados Unidos. Neste programa você vai entender como e porquê as tecnologias transgênicas dominaram o espaço nas lavouras. Nosso convidado relembra fatos que marcaram os 25 anos desde a chegada da primeira semente de soja “OGM” no país. Aponta os desafios enfrentados entre o desenvolvimento e o lançamento de um novo produto e revela as características e as expectativas com as futuras gerações de transgênicos que, em breve, estarão disponíveis no mercado. Goiano, filho de pecuaristas, com o sangue do agro correndo nas veias. Quando chegou a hora de escolher a profissão, o Fernando Prudente não tinha dúvidas: queria seguir carreira ligada ao meio rural. Anos depois recebia o diploma de engenheiro agrônomo. Dali pra frente, a agricultura tornou-se o foco. Entre um emprego e outro, chegou à multinacional onde trabalha há mais de duas décadas. Hoje, como líder de produtos de soja e algodão. Por lá, acompanhou de perto todas as etapas da implantação, consolidação e expansão do uso de transgênicos no Brasil. Tem orgulho desta história que ainda terá muitos capítulos pela frente. No bate-papo, afirma que produzir alimentos é algo nobre e explica porquê as tecnologias transgênicas exercem um papel essencial na garantia da segurança alimentar no planeta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mais de R$ 40 bilhões! Este foi o faturamento em 2023 das cooperativas existentes em Mato Grosso. O montante mostra o tamanho do impacto positivo do cooperativismo na economia do estado, gerando prosperidade nos diferentes ramos de atuação. No agro, por exemplo, as cooperativas já respondem por 47% da nossa produção de grãos e por mais da metade da de algodão. Um esforço conjunto que garante escala e, consequentemente, melhores oportunidades de negócios. Estes e outros números foram revelados pelo recém-criado Observatório do Cooperativismo de Mato Grosso, um dos temas deste episódio. Quando aceitou o convite para integrar a equipe da OCB em Mato Grosso, a Tainá Heinzmann deu início a uma nova fase da carreira e da vida dela. A economista, que por mais de uma década focou a atenção nos números referentes ao agro - o grande motor da economia mato-grossense - passou a olhar também para os outros seis ramos do cooperativismo: financeiro, consumo, infraestrutura, trabalho, transporte e saúde. Gradativamente entendeu não apenas a força, mas o papel agregador e transformador do mundo cooperativo. No bate-papo, a gerente geral da OCB-MT explica como a inteligência de dados, de mercado e a inteligência política econômica vão servir como ferramentas importantes para nortear a continuidade da expansão do cooperativismo mato-grossense, gerando informarções estratégicas que ajudem a alcançar resultados, fortalecendo e impulsionando ainda mais as cooperativas no estado.. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O sucesso do manejo de plantas daninhas passa pelo uso de pré-emergentes! A afirmação é do herbologista e pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) Edson Andrade Junior, que é o convidado do quarto episódio do IMAcast. Segundo o pesquisador, o controle ficou mais difícil nos últimos anos. Entre os motivos, a resistência de algumas espécies aos principais herbicidas, o longo ciclo da cultura e - em muitos casos - o combate ineficiente na lavoura de soja na primeira safra: "o manejo torna-se mais complicado porque as plantas já estão grandes e as ferramentas não funcionam”, explica. Além do uso de pré-emergentes nas duas culturas, outra recomendação é a rotação de mecanismos de ação, a sobreposição residual em alguns casos e o monitoramento constante da lavoura. Um conjunto de ações que ajuda a minimizar os impactos causados pela presença de plantas daninhas, como a perda de produtividade, o comprometimento da qualidade da pluma e, ainda, o risco de maior presença de pragas no campo, já que algumas daninhas são hospedeiras.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O cenário previsto para a safra 2024/25 é desafiador. Ainda assim, existe margem para rentabilidade… e ela está fora da produção! Quem garante é um consultor que há duas décadas dedica-se ao agro dividindo conhecimento em sala de aula, palestras, elaborando projetos focados em gestão, mercado e planejamento estratégico de negócios. No país que é líder mundial na produção de soja, ele ressalta: somos muito bons em produzir, mas ainda patinamos quando o assunto é venda e gestão! Quem vê o José Carlos de Lima Júnior em cima de um palco, falando de agro, mercado, comercialização, certamente faz uma auto-análise sobre a maneira de conduzir o negócio. Entre as mensagens, o alerta: "não dá para focar apenas na “parte da produção. É preciso enxergar a fazenda como um todo!" Segundo o especialista, já passou da hora de substituir a gestão baseada na esperança, por aquela que tem a eficiência como alicerce. No bate-papo ele também defende o raciocínio que diz: "precisamos ser melhores antes de nos tornarmos maiores."See omnystudio.com/listener for privacy information.
É do escritório, na região central da cidade de Sorriso, que o Rodrigo Pozzobon acompanha em tempo real o que acontece na fazenda. Em frente à mesa dele, um grande painel - formado por 4 smart tvs - reúne imagens e informações instantâneas sobre a rotina da propriedade e comportamento do mercado. O agricultor, que representa a segunda geração da família no cultivo de grãos em Mato Grosso, tornou-se um exemplo da incorporação de novas tecnologias no campo. Investimento feito de maneira gradativa, como uma “jornada de longo prazo”, que tende a tornar mais assertivas as decisões e as estratégias, levando a uma agricultura mais eficiente e rentável. Conhecer bem o campo e os números sempre foi uma recomendação na família Pozzobon. Não à toa, o Rodrigo cursou simultaneamente as faculdades de agronomia e administração. Com o avanço da tecnologia no agro, identificou ferramentas capazes de tornar melhor a gestão e o desempenho da atividade e deu início à transformação na maneira de conduzi-la. Na fazenda, onde há alguns anos era impossível falar ao celular, a conectividade hoje é garantida por uma rede 4G própria. Investimento que conectou as pessoas e permitiu o acesso e a transmissão dos dados da estação meteorológica, pivôs de irrigação, telemetria das máquinas e de mais uma série de pontos de coleta, aumentando a quantidade de informarções mais detalhadas sobre a propriedade, minimizando riscos e elevando a prosperidade do negócio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vai ser dada a largada para o cultivo da nova safra de soja em Mato Grosso. No maior estado produtor do grão no país, o sinal verde para as plantadeiras é o fim do vazio sanitário da cultura, nesta sexta-feira 06 de setembro. Daí pra frente é aguardar o retorno das chuvas e o estabelecimento da umidade ideal do solo, para começar o plantio com segurança, minimizando riscos. Enquanto as máquinas não vão para o campo, é fundamental que as sementes fiquem bem acondicionadas, como orientam os especialistas. Este cuidado é um dos tópicos do programa, que também traz um panorama sobre o ritmo de entrega desta matéria-prima, aborda os desafios e compromissos do setor com a qualidade do produto e responde uma dúvida de muitos agricultores: a disponibilidade das principais cultivares demandadas pelos produtores está garantida? Quem traz esta e outras respostas é o Ivan Riedo. Filho de produtores rurais, ele sempre quis ser engenheiro agrônomo e, logo que conquistou o diploma, começou a trabalhar com produção de sementes. Construiu carreira na área e já soma 14 anos de experiência no ramo, que foi o responsável pela mudança do paranaense para Mato Grosso, em 2018. Atualmente é o gerente de produção de uma sementeira com sede em Rondonópolis e coordena o comitê dos responsáveis técnicos da Aprosmat, a associação que representa este setor no estado. No bate-papo, entre recordações e orientações afirma: é, indiscutivelmente, um apaixonado pela produção de sementes!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ele chegou ao Brasil no início dos anos 80, ganhou espaço e, gradativamente, tornou-se o inseto mais temido na cotonicultura. E não faltam motivos. Combater o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis grandis) é um grande desafio. A praga compromete a produtividade das plantas, tem poder de dispersão altíssimo e o controle químico - sozinho - não é capaz de resolver o problema, mesmo com o elevado número de aplicações. Frente a isso, qual o caminho e as estratégias mais assertivas para diminuir a população da praga e, consequentemente, os impactos causados por ela? Como a ação conjunta e o olhar regionalizado, podem auxiliar nesta batalha? Quais os avanços da pesquisa e as expectativas com o desenvolvimento de novas ferramentas que, no futuro, poderão ser aliadas nesta missão? É o que você confere no terceiro episódio do IMAcast, que recebe os entomologistas Jacob Netto e Guilherme Rolim. No bate-papo com o jornalista Luiz Patroni, os pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão reforçam o alerta permanente com a praga que está presente em todo o estado, inclusive nas regiões que começaram a produzir algodão há pouco tempo. Situação que explica bem uma das orientações dos especialistas: "o bicudo-do-algodoeiro é uma ameaça que exige nossa atenção 365 dias por ano!”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ele é formado em direito, sócio de uma empresa gestora de fundos de investimentos e até de uma startup que oferece informações e soluções para profissionais do agro. Mas quando perguntam qual é a atividade que mais o define, a resposta é rápida: “ser um criador de vacas!”. A profissão que orgulha o Braz Peres Neto é uma herança do saudoso pai que, no fim dos anos 90, adquiriu terras em Mato Grosso e começou a investir na pecuária. Anos mais tarde, após formado, o jovem criado na área urbana fortaleceu o elo com o campo, acompanhando a rotina do progenitor nas fazendas durante quase uma década. Pegou gosto e gradativamente começou a ganhar voz nas conversas e debates em defesa do setor, como você vai ouvir no bate-papo gravado pela internet numa fria manhã. De agasalho e fone de ouvido, o jovem empresário e produtor rural falava de Goiânia, onde mora com a família. Parecia estar à vontade, o que foi confirmado quando começou a falar sobre a admiração que tem pelo agro. Não apenas por ser a atividade que mais o aproxima dos momentos que viveu com o pai... mas pela convicção de que, no campo, tudo é diferente: mais intenso, mais belo, mais vivo!O rapaz que chegou a falar 5 idiomas com certa fluência, atualmente preside a Liga do Araguaia, movimento formado por um grupo de pecuaristas e que completa uma década este ano. Além de um balanço sobre as ações e conquistas da liga, ele fala sobre projetos futuros, como a intensificação do turismo rural naquela região e a busca pela criação de um selo próprio da carne produzida pela pelos integrantes do movimento.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Que nota você daria para a forma como o nosso agro se comunica com aqueles que não conhecem a realidade do campo? Como tornar mais eficiente a maneira de transmitir as mensagens de um setor que - visivelmente - gasta mais tempo e energia rebatendo críticas do que investindo em estratégias assertivas de comunicação? Aliás, quais seriam elas? Perguntas que norteiam o bate-papo com o Nicholas Vital, jornalista que já estampou para a sociedade o papel fundamental dos agroquímicos na garantia da nossa produção de comida e há pouco tempo lançou um guia para ajudar a melhorar a comunicação do agro. Foi o convite de uma revista especializada em agro que fez nosso convidado mudar o rumo da própria carreira: substituiu o jornalismo esportivo pelo rural. O desafio de escrever sobre um tema até então novo para ele, com o olhar de quem ainda começa a conhecê-lo, virou motivação e abriu as portas para um mundo diferente, acolhedor e recheado de boas histórias. Quase 2 décadas depois, não tem dúvida alguma de que fez a escolha certa. Tem nome conhecido e reconhecido quando o assunto é comunicação agro, especialmente quando a pauta envolve os mitos e as verdades sobre o uso de pesticidas no Brasil, tema de um dos livros que escreveu. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quais as estratégias das grandes empresas do agro para atravessar períodos de economia abalada? Como equilibrar o caixa diante da queda acentuada das vendas, mantendo o otimismo com o futuro sem esquecer os desafios do presente? Perguntas que o nosso convidado responde com a serenidade de quem compreende que num setor tão próspero, os anos ruins são esporádicos,“soluços”, como ele mesmo define. Empresário com trajetória de sucesso, é presidente do grupo que lidera a comercialização de máquinas agrícolas nas regiões onde atua, com 11 filiais e mais de 600 colaboradores nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Foi num pequeno sítio no interior paulista, que o “seo" Luiz Piccinin veio ao mundo. Neto de imigrantes italianos, morou parte da infância no local e - quando saiu de lá - carregou nas veias uma das principais características de quem cultiva a terra: "enxergar o suor” como principal combustível para o crescimento. No bate-papo, o agrônomo que virou referência no ramo de máquinas agrícolas, revela as diretrizes que o guiaram nas quase 5 décadas dedicadas ao agro. Relembra momentos e escolhas importantes na construção da carreira bem-sucedida. Aponta desafios e possíveis soluções para alavancar ainda mais o setor e afirma: mesmo com a quebra de safra e os baixos preços das principais comodities, o melhor momento para comprar novas máquinas é agora! See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na cultura que tem escrito uma história de sucesso em Mato Grosso nos últimos 20 anos, o manejo é desafiador. Muito susceptível à doenças, o algodoeiro é ameaçado por cerca de 35 patógenos no Brasil, o que reforça o tamanho da importância do trabalho da ciência para manter a viabilidade econômica da produção. Estima-se que apenas a Ramulária, principal doença da cotonicultura no estado, provoque prejuízo anual superior a R$ 2 bilhões, considerando os gastos com defensivos e as perdas de produtividade. Um impacto gigantesco, que só não é ainda maior, porque o conhecimento e as estratégias de controle avançaram muito nestas duas décadas. Mas esta não é a única doença que exige atenção. No segundo episódio do IMAcast, o jornalista Luiz Patroni conversa com o pesquisador do IMAmt Rafael Galbieri. Ele alerta para o aumento expressivo da presença da Mancha-Alvo nas lavouras de algodão nas últimas três safras, o que tem preocupado o setor produtivo. No bate-papo ele fala sobre a "mudança" no comportamento da doença, que passou a atingir também o ponteiro das plantas. Destaca o papel da pesquisa na diagnose da Mancha-Alvo e, principalmente, na construção de estratégias de manejo eficientes para combater mais este desafio. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Trabalho, cautela, pés no chão e foco bem definido! Ingredientes que, somados ao tradicional otimismo de quem cultiva a terra, têm garantido uma receita de sucesso na fazenda da família Ferri, em Campo Verde, Mato Grosso. A propriedade dos paranaenses, que mudaram-se para o centro-oeste no início dos anos 80, é um exemplo de como o olhar direcionado para as melhorias contínuas do lado de dentro da porteira, faz diferença e ajuda a tornar mais sólidos os projetos futuros. No estado que simboliza a força do agro brasileiro, mas ao mesmo tempo ainda carece de avanços logísticos, ter o próprio armazém na fazenda é - sem dúvidas - um grande diferencial. O Fernando Ferri e a família dele sabiam disso quando decidiram financiar este investimento há cerca de uma década. A estratégia, incomum naquela época para propriedades consideradas relativamente pequenas em Mato Grosso, quebrou este paradigma. O assunto é um dos tópicos do bate-papo com o agricultor e atual vice-presidente sul da Aprosoja, que também fala sobre sucessão familiar, gestão, fortalecimento institucional e os destaques do quarto simpósio técnico da associação dos produtores de soja e milho, que terminou esta semana com recorde de público e muitas orientações para auxiliar a superar os desafios da nova safra.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O principal estado produtor de grãos, pluma e carne bovina do país se prepara para viver um novo ciclo econômico. O foco está na expansão da agroindústria, agregando valor às matérias-primas que saem do campo, ampliando a geração de renda e, consequentemente, de oportunidades. Para isso, é preciso superar alguns obstáculos, que incluem a baixa densidade demográfica, a distância até os principais centros consumidores e - principalmente - a escassez de mão de obra qualificada para atender às necessidades impostas pela incorporação de tecnologia e inovação nos processos produtivos e industriais. Assunto central deste programa, com um convidado que vai apontar algumas estratégias para vencer estes desafios. Durante muito tempo o filho da dona Paulina e do “seo” Laércio não tinha a noção exata do tamanho do agronegócio no estado em que nasceu. A proximidade com o campo resumia-se à profissão do pai, que transportava soja na região de Rondonópolis. No período universitário, optou pela tecnologia da informação, escolha que - anos depois - levou-o ao Senai, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, onde exerce atualmente o cargo de diretor regional em Mato Grosso. Foi lá que o Carlos Braguini compreendeu a dimensão do nosso agro, do nosso potencial de verticalizar a produção e da importância de não medir esforços para promover a capacitação, fundamental para viabilizar essa transformação. No bate-papo revela as cinco profissões mais demandadas pela agroindústria, reforça a relevância de alinhar capacidade técnica e comportamento profissional e compartilha os destaques da recente viagem ao principal polo agroindustrial dos Estados Unidos, numa missão que promoveu novas tecnologias brasileiras e captou iniciativas de sucesso por lá que podem ser implantadas por aqui.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Resilientes, esperançosos, otimistas! Adjetivos que caracterizam aqueles que cultivam a terra para produzir alimentos. Numa atividade exposta à interferência direta de fatores extra-campo, os riscos são permanentes, assim como a fé de que o dia e a safra seguintes serão melhores. Às vésperas do dia do agricultor, comemorado no próximo domingo - 28 de julho - nosso bate-papo é com um produtor rural que reúne todas estas características, mantendo um olhar positivo para o futuro, sem esquecer da necessidade de estar sempre preparado para superar os desafios do presente. Foi há quase 50 anos que a agricultura começou a fazer parte da vida do Osvaldo Pasqualotto. O gaúcho de Cruz Alta ainda era uma criança, mas já pegava gosto pelo campo. No início dos anos 80, mudou-se com a família para Mato Grosso em busca de novas oportunidades. Chegou a ficar "assustado" com o tamanho das terras, mas logo acostumou-se e daqui não arredou mais o pé. Quatro décadas depois, toca a empresa com os filhos e sobrinhos, numa sucessão planejada. Juntos, definem os rumos de 30 mil hectares de lavouras e traçam metas para o futuro baseados numa gestão rigorosa e eficiente para garantir base forte para sustentar os próximos passos..See omnystudio.com/listener for privacy information.
O algodoeiro, como espécie originalmente perene, tem a tendência de retomar o desenvolvimento mesmo após a colheita. Por isso, a eliminação dos restos culturais do algodoeiro, também conhecida como destruição das soqueiras, é recomendada como medida profilática para reduzir a população de pragas e doenças que se desenvolvem nas plantas rebrotadas, com destaque para o bicudo e a ramulária. No episódio de estreia do IMAcast você vai conhecer os cuidados necessários para que esta destruição seja feita corretamente, obtendo o melhor resultado possível. O jornalista Luiz Patroni conversa com Edson Andrade Junior (pesquisador do IMAmt) e Álvaro Salles (diretor-executivo do IMAmt), que abordam temas como ‘o melhor momento para fazer este manejo', ‘tipos de destruição e como realizá-las com eficiência', ‘destruição química, defensivos mais usados e associação de produtos'; ‘principais motivos de falhas', ‘controle das tigüeras'; entre outros. Ficou curioso? Então aperte o play e aproveite todas as informações!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Carros em cima de telhados. Pecuaristas sem rebanhos. Agricultores sem lavouras. Cenas ainda vistas no Rio Grande do Sul, dois meses depois da enchente que castigou o estado. Imagens que ficarão pra sempre na memória da Eliza Maliszewski, jornalista apaixonada pelo campo.A gaúcha que nasceu na roça e até os 20 anos era produtora rural, viveu recentemente uma das coberturas mais difíceis da carreira, registrando histórias e lágrimas de quem perdeu tudo de uma hora para a outra, em cidades que praticamente desapareceram do mapa. Com profissionalismo, luta contra a própria emoção para conseguir transmitir nas reportagens o tamanho dos estragos e a dimensão das consequências, especialmente no agro, ciente do papel fundamental da imprensa para evitar que a tragédia caia no esquecimento e que as ajudas prometidas não se percam pelo caminho. Nossa convidada é natural de Dom Feliciano-RS, município conhecido como a “pérola da cultura polonesa” no Brasil. A explicação é simples: a maioria absoluta da população carrega nas veias "o sangue" de imigrantes que vieram da Polônia para cá a partir do final do século XIX, preservando seus costumes e tradições. A Eliza sabe falar polonês e tem orgulho de onde nasceu. Lá, aprendeu na prática que pra tirar o sustento da terra também é preciso ter resiliência. Conhecimento que carrega diariamente na profissão que sempre quis exercer e que, há pouco menos de dez anos, a reaproximou do mundo rural.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É da sede da Fazenda 3R, no município de Figueirão - em Mato Grosso do Sul - que o Henrique Catenacci fala sobre as mudanças recentes pelas quais tem passado. O local é referência na produção de bezerros super precoces, fruto do trabalho baseado em genética, manejo e nutrição, guiado por mais de 3 décadas pelo saudoso Rubens Catenacci. Desde a partida do Rubinho, como era conhecido, o Henrique conduz - ao lado da irmã e do cunhado - a gestão do legado construído pelo pai, carregando a missão de preservar a excelência da marca, superando os desafios de uma sucessão que não foi planejada. Apesar do laço "umbilical" com o agro, não cresceu perto do campo. A vida na capital paranaense, o levou a escolhas distantes do meio rural. Formado em design de produto, mudou-se para a Itália. Ficou lá por quase uma década. Trabalhou com grandes marcas, acumulou experiências e retornou ao Brasil. Fundou uma agência focada em criação e comunicação, com clientes brasileiros e europeus. Anos depois, viu a vida reaproxima-lo das próprias origens para dar sequência à história de sucesso escrita pelo pai, que ajudou a transformar a nossa pecuária.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Filho de produtores rurais, o Hugo Garcia carrega nas veias a paixão pelo agro. Cresceu acompanhando a rotina do pai na lavoura de feijão no interior de São Paulo, cultura que naquela época era colhida manualmente - mesmo em áreas mais extensas - realidade bem diferente da atual. O grão, aliás, segue no foco do agricultor, que hoje cultiva o alimento em terras irrigadas na fazenda em Santa Rita do Trivelato, médio-norte de Mato Grosso. Ele semeia o feijão na mesma área em que foram colhidas as plantações de soja e de milho. É a chamada terceira safra, viabilizada pelos pivôs de irrigação. Um exemplo de como o uso estratégico do recurso hídrico potencializa o campo, minimiza riscos e garante maior oferta de alimentos. "A irrigação representa segurança para quem produz", afirma o nosso convidado, que também está à frente da Aprofir, a associação que representa os produtores de feijão, pulses, cultivos especiais e irrigantes em Mato Grosso Testemunha dos benefícios proporcionados pela irrigação, destaca o papel fundamental do uso desta tecnologia, especialmente diante de mudanças no comportamento do clima, como a seca severa registrada este ano em Mato Grosso. Frente ao grande potencial de expansão da agricultura irrigada no estado, aponta os desafios. Entre eles, as dificuldades na concessão de outorgas e financiamentos, e os problemas no fornecimento de energia elétrica, que em alguns casos, chegam a inviabilizar o investimento em irrigação.See omnystudio.com/listener for privacy information.