Podcasts about passou

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Noticiário Nacional
12h Mensagem do PS não passou por isso perdeu

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later May 20, 2025 14:57


Helio Peixoto
Devocional - Esqueça o que passou e avance para o alvo

Helio Peixoto

Play Episode Listen Later May 20, 2025 3:56


Fact Check
Portugês Suave. "Ministro" passou a "menistro"? — Dúvidas

Fact Check

Play Episode Listen Later May 14, 2025 8:57


Neste episódio falamos de uma forma de falar muito antiga e que causa bastante irritação. Porque é que alguns falantes deixaram cair o “i” em algumas palavras e dizem “menistro” em vez de “ministro”?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Brasil-Mundo
Maestro brasileiro João Carlos Martins encerra carreira internacional com concerto no Carnegie Hall

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later May 10, 2025 5:00


Na noite de 9 de maio, o Carnegie Hall viveu um desses momentos que escapam da partitura. No palco, o maestro brasileiro João Carlos Martins regeu pela última vez nos Estados Unidos. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkAos 85 anos, o maestro encerrou sua trajetória internacional diante de uma plateia lotada — como foi também em sua estreia, aos 21 anos, no mesmo palco nova-iorquino. Martins regeu a orquestra NOVUS (Trinity Church's New Music Orchestra) e, como epílogo, se sentou ao piano. Usava luvas biônicas, uma tecnologia brasileira que lhe devolveu o movimento dos dedos — o que a medicina, durante décadas, havia lhe negado. Tocou Bach, com os dez dedos, e fez o impossível soar natural. “Ganhei muitas batalhas, perdi algumas guerras”, disse ele, no palco. “Mas nunca parei de lutar.”Essa luta começou cedo. Aos 8 anos, já era considerado prodígio. Aos 18, gravava os primeiros discos. Aos 21, era celebrado pelo New York Times como um dos mais notáveis intérpretes de Bach de sua geração. Mas a ascensão meteórica deu lugar, quase sem aviso, a uma espiral de tragédias.Aos 22 anos, uma dor inexplicável começou a comprometer os movimentos da mão direita. A distonia focal — um distúrbio neurológico que atinge músicos e atletas — foi interrompendo, aos poucos, sua carreira de pianista. Vieram cirurgias experimentais nos Estados Unidos, no Brasil, na China. Vieram quedas, fraturas, uma lesão cerebral após um assalto brutal na Bulgária. Vieram os silêncios, as pausas forçadas, os dias em que a música parecia ter lhe virado o rosto.Fim e recomeçoAos 29 anos, uma crítica no New York Times o chamou de “errático”. Ele interpretou como um veredito e parou de tocar. Sete anos depois, virou empresário de boxe. Levou Éder Jofre de volta aos ringues e viu o pugilista recuperar o título mundial. “Se ele conseguiu, eu também posso voltar ao piano”, pensou.Mas a volta não foi imediata. Antes disso, houve o fundo do poço. “Entrei numa banheira com uma gilete para me suicidar”, contou. “Aí o telefone tocou. Era meu professor de piano. Ali, eu voltei a ter amor à música. À vida.”A reabilitação foi longa, e a superação virou parte do espetáculo. Quando quase todos os dedos já não respondiam, surgiu Ubiratan Bizarro Costa, um designer de Sumaré, no interior de São Paulo, que projetou uma luva biônica capaz de devolver o toque ao maestro. “Achei que era para lutar boxe”, brinca Martins. Mas quando testou a luva, chorou. O vídeo viralizou. Charlize Theron e Viola Davis compartilharam. O mundo viu, e acreditou.Um novo desafio: levar a música às criançasMesmo diante de tantas perdas — inclusive físicas — João Carlos Martins encontrou formas de continuar. Aos 62, tornou-se maestro. Aos 85, fala agora em dedicar o tempo que tem à educação musical. Em escolas públicas de São Paulo, com copos, papéis e palitos, ensina crianças a ouvir, a tocar, a se concentrar. O método é simples, mas os resultados são visíveis no rendimento escolar e no comportamento das crianças.“Estou com um projeto para mostrar que o poder de concentração das crianças pode ser resgatado pela música. Isso pode mudar vidas”, diz, com a convicção de quem já mudou a própria — mais de uma vez.No início de 2025, outro golpe. O maestro foi diagnosticado com câncer de próstata. Passou por cirurgia e está em recuperação. Mas não parou. Quando perguntado sobre o futuro, não fala em fim. Fala em missão.No Carnegie Hall, encerrou-se um ciclo. Mas a história de João Carlos Martins parece sempre disposta a recomeçar — como uma sinfonia que, mesmo após o silêncio, encontra um novo movimento.

Brasil-Mundo
Maestro brasileiro João Carlos Martins encerra carreira internacional com concerto no Carnegie Hall

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later May 10, 2025 5:00


Na noite de 9 de maio, o Carnegie Hall viveu um desses momentos que escapam da partitura. No palco, o maestro brasileiro João Carlos Martins regeu pela última vez nos Estados Unidos. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkAos 85 anos, o maestro encerrou sua trajetória internacional diante de uma plateia lotada — como foi também em sua estreia, aos 21 anos, no mesmo palco nova-iorquino. Martins regeu a orquestra NOVUS (Trinity Church's New Music Orchestra) e, como epílogo, se sentou ao piano. Usava luvas biônicas, uma tecnologia brasileira que lhe devolveu o movimento dos dedos — o que a medicina, durante décadas, havia lhe negado. Tocou Bach, com os dez dedos, e fez o impossível soar natural. “Ganhei muitas batalhas, perdi algumas guerras”, disse ele, no palco. “Mas nunca parei de lutar.”Essa luta começou cedo. Aos 8 anos, já era considerado prodígio. Aos 18, gravava os primeiros discos. Aos 21, era celebrado pelo New York Times como um dos mais notáveis intérpretes de Bach de sua geração. Mas a ascensão meteórica deu lugar, quase sem aviso, a uma espiral de tragédias.Aos 22 anos, uma dor inexplicável começou a comprometer os movimentos da mão direita. A distonia focal — um distúrbio neurológico que atinge músicos e atletas — foi interrompendo, aos poucos, sua carreira de pianista. Vieram cirurgias experimentais nos Estados Unidos, no Brasil, na China. Vieram quedas, fraturas, uma lesão cerebral após um assalto brutal na Bulgária. Vieram os silêncios, as pausas forçadas, os dias em que a música parecia ter lhe virado o rosto.Fim e recomeçoAos 29 anos, uma crítica no New York Times o chamou de “errático”. Ele interpretou como um veredito e parou de tocar. Sete anos depois, virou empresário de boxe. Levou Éder Jofre de volta aos ringues e viu o pugilista recuperar o título mundial. “Se ele conseguiu, eu também posso voltar ao piano”, pensou.Mas a volta não foi imediata. Antes disso, houve o fundo do poço. “Entrei numa banheira com uma gilete para me suicidar”, contou. “Aí o telefone tocou. Era meu professor de piano. Ali, eu voltei a ter amor à música. À vida.”A reabilitação foi longa, e a superação virou parte do espetáculo. Quando quase todos os dedos já não respondiam, surgiu Ubiratan Bizarro Costa, um designer de Sumaré, no interior de São Paulo, que projetou uma luva biônica capaz de devolver o toque ao maestro. “Achei que era para lutar boxe”, brinca Martins. Mas quando testou a luva, chorou. O vídeo viralizou. Charlize Theron e Viola Davis compartilharam. O mundo viu, e acreditou.Um novo desafio: levar a música às criançasMesmo diante de tantas perdas — inclusive físicas — João Carlos Martins encontrou formas de continuar. Aos 62, tornou-se maestro. Aos 85, fala agora em dedicar o tempo que tem à educação musical. Em escolas públicas de São Paulo, com copos, papéis e palitos, ensina crianças a ouvir, a tocar, a se concentrar. O método é simples, mas os resultados são visíveis no rendimento escolar e no comportamento das crianças.“Estou com um projeto para mostrar que o poder de concentração das crianças pode ser resgatado pela música. Isso pode mudar vidas”, diz, com a convicção de quem já mudou a própria — mais de uma vez.No início de 2025, outro golpe. O maestro foi diagnosticado com câncer de próstata. Passou por cirurgia e está em recuperação. Mas não parou. Quando perguntado sobre o futuro, não fala em fim. Fala em missão.No Carnegie Hall, encerrou-se um ciclo. Mas a história de João Carlos Martins parece sempre disposta a recomeçar — como uma sinfonia que, mesmo após o silêncio, encontra um novo movimento.

Conversas à quinta - Observador
Contra-Corrente. Ucrânia: caminho para a paz passou por São Pedro?

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 7:06


Duas cadeiras, um homem vestido de azul, outro de negro, tudo à frente de nós todos na Basílica de São Pedro. Trump e Zelensky 15 minutos face a face. Será que assim se encontrou o caminho para a paz?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Ucrânia: caminho para a paz passou por São Pedro?

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 7:06


Duas cadeiras, um homem vestido de azul, outro de negro, tudo à frente de nós todos na Basílica de São Pedro. Trump e Zelensky 15 minutos face a face. Será que assim se encontrou o caminho para a paz?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Ucrânia: Paz passou pelo encontro de Roma? - Debate

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 91:53


Trump e Zelensky estiveram 15 minutos face a face no funeral do Papa Francisco na Basílica de São Pedro. Será que assim se encontrou o caminho para a paz?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast da Capela
A Páscoa Passou, e Aí? - Washington Itaborahy

Podcast da Capela

Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 45:40


Curtiu este conteúdo? Queremos te conhecer!Venha fazer parte desta família! Vem ser igreja! Vem ser Capela!.Rua Tupi, N°115 - Retiro, Volta Redonda - RJ. (Próximo à passarela da CSN na Beira-Rio). Encontros aos Domingos, às 10h!.Link do Google Maps: https://maps.app.goo.gl/yEwwqS4XVZwpT7vu5.Se você entende que o que estamos fazendo é importante de alguma forma para você ou para outras pessoas, por favor, contribua!O nosso pix é pelo e-mail eusou@capela.churchSeja Grato! Seja Generoso!.Nosso website: https://capela.church/.Nos siga nas redes sociais:.https://twitter.com/capelachurchhttps://www.instagram.com/capelachurch/https://www.facebook.com/capelachurch/https://open.spotify.com/show/00TkCK9sMbv3c6mRyFwtnM.

Boletim de Tecnologia
Eu sei que você já passou dos 30

Boletim de Tecnologia

Play Episode Listen Later Apr 27, 2025 18:08


Neste podcast, falo de algumas coisas que andei aprontando no Manual e de como estou lidando com a descoberta de que gente jovem não me lê. *** Alguns links citados no monólogo: Assine o Manual por apenas R$ 9/mês ou R$ 99/ano. Lerama v2 ganha feeds, novo visual e ferramentas de gerenciamento — e o Lerama em si. Perfis do Lerama por aí: Mastodon, Bluesky, Telegram. Embelezando o texto na web. Painel público da audiência do Manual (o negócio do Umami). Português é o segundo idioma mais popular (de longe!) no Buttondown.

Ana Gomes
Ana Gomes: “O Papa Francisco abriu a igreja às mulheres e às minorias sociais e criticou a economia que mata”

Ana Gomes

Play Episode Listen Later Apr 27, 2025 23:27


Na semana que viu o mundo despedir-se do líder máximo da Igreja Católica, a comentadora não deixa de lembrar que até no funeral do Papa Francisco estavam pessoas que o criticaram e insultaram, como Trump e Millei. Passou ainda em revista a data histórica do 25 de abril e as “peripécias desnecessárias” em torno das comemorações. Refere que o “Governo em campanha” não resistiu a mais um truque, em passar Abril para Maio: “A rua respondeu ao governo”, conclui.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Bitalk
#228: O LIVRO MAIS VENDIDO EM PORTUGAL E COMO LANÇAR UM BESTSELLER? c / Ricardo Antunes

Bitalk

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 84:03


Radar Agro
Ela comanda as operações da EKOA | Fala Carlão

Radar Agro

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 12:27


Fala Carlão conversa com Thais Lodovico, Chief Operating Officer da EKOA, direto da sede da empresa em Brasília. Com uma trajetória que começou na publicidade, Thais foi colecionando experiências que moldaram sua visão estratégica e sua paixão por gestão. Passou pela Coca-Cola, onde desenvolveu sua veia comercial, mergulhou no mundo da logística na Log, teve uma vivência profissional fora do Brasil e, agora, está à frente da operação da EKOA, unindo propósito e execução. Na conversa, ela falou sobre o que significa liderar processos, pessoas e resultados em uma empresa que não para de crescer. Uma visão de gestão afiada, com foco em inovação, impacto e entrega. Fala aí, Thais!

Arauto Repórter UNISC
Nadar é escolha

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 4:08


Era uma vez um grande aquário. Bonito por fora, limitado por dentro.Ali viviam muitos peixes. Grandes, médios e pequenos. Cada um em seu espaço, cada um acostumado com sua rotina.Os peixes maiores viviam no topo. Sempre alimentados, sempre no conforto.Os médios nadavam no meio, sem fome, mas também sem sonho.E os pequenos… bem, os pequenos sobreviviam das migalhas.Viviam na base, onde quase nada chegava. Mas era ali que havia mais inquietação.Foi nesse fundo que nasceu um peixinho inconformado.Ele não aceitava aquele destino programado.Um dia, percebeu um pequeno buraco no canto do aquário.Curioso, foi. Passou pelo buraco.E descobriu um rio imenso. Vivo. Livre. Cheio de possibilidades.Ali tinha espaço pra crescer, comida à vontade, correnteza de verdade.Mas sabe o que ele fez?Voltou. Voltou pro aquário.Não pra se gabar.Mas pra contar aos outros que havia um mundo maior do lado de fora.E o que aconteceu?Foi desacreditado.Chamaram de sonhador, de desorganizador, de perigoso.E sabe o pior? Tentaram silenciar ele.Tudo porque a ideia de mudança incomoda mais do que a dor da estagnação.Quantas vezes, na família, na empresa, na comunidade — alguém aponta uma saída, um novo jeito, uma possibilidade… e a gente resiste?Resiste porque mudar dói.Porque mudar exige esforço.Porque sair da zona conhecida dá medo.Mas e se a gente escutasse mais os “peixinhos inquietos”?E se tivéssemos humildade pra entender que nem sempre quem fala diferente quer confusão — às vezes só quer mostrar um caminho novo?Pensa nisso. Talvez você esteja num aquário… sem saber que o rio já está te chamando.

Assunto Nosso
Nadar é escolha

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 4:08


Era uma vez um grande aquário. Bonito por fora, limitado por dentro.Ali viviam muitos peixes. Grandes, médios e pequenos. Cada um em seu espaço, cada um acostumado com sua rotina.Os peixes maiores viviam no topo. Sempre alimentados, sempre no conforto.Os médios nadavam no meio, sem fome, mas também sem sonho.E os pequenos… bem, os pequenos sobreviviam das migalhas.Viviam na base, onde quase nada chegava. Mas era ali que havia mais inquietação.Foi nesse fundo que nasceu um peixinho inconformado.Ele não aceitava aquele destino programado.Um dia, percebeu um pequeno buraco no canto do aquário.Curioso, foi. Passou pelo buraco.E descobriu um rio imenso. Vivo. Livre. Cheio de possibilidades.Ali tinha espaço pra crescer, comida à vontade, correnteza de verdade.Mas sabe o que ele fez?Voltou. Voltou pro aquário.Não pra se gabar.Mas pra contar aos outros que havia um mundo maior do lado de fora.E o que aconteceu?Foi desacreditado.Chamaram de sonhador, de desorganizador, de perigoso.E sabe o pior? Tentaram silenciar ele.Tudo porque a ideia de mudança incomoda mais do que a dor da estagnação.Quantas vezes, na família, na empresa, na comunidade — alguém aponta uma saída, um novo jeito, uma possibilidade… e a gente resiste?Resiste porque mudar dói.Porque mudar exige esforço.Porque sair da zona conhecida dá medo.Mas e se a gente escutasse mais os “peixinhos inquietos”?E se tivéssemos humildade pra entender que nem sempre quem fala diferente quer confusão — às vezes só quer mostrar um caminho novo?Pensa nisso. Talvez você esteja num aquário… sem saber que o rio já está te chamando.

Linha Avançada
O vendaval passou

Linha Avançada

Play Episode Listen Later Apr 7, 2025 8:28


Porto é derrotado contra o Benfica, Carlos Carvalhal antecipa o Sporting vs Braga e James Rodriguez atira uma bota ao árbitro.

Zoom
Máquinas que pensam. Já reparou que o Whatsapp passou a ter IA?

Zoom

Play Episode Listen Later Apr 5, 2025 21:05


Neste programa olhamos para a introdução da META AI no Whatsapp e a forma como funciona esta ferramenta de IA.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Enterrados no Jardim
A grande guerra à realidade. Outra conversa com Rui Nunes

Enterrados no Jardim

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 237:05


Este tipo masturba-se à sombra de uma árvore de que não sabe o nome, é espiado também desde um ninho qualquer por pássaros sem uma espécie que pudesse distinguir das demais, tem diante de si uns quantos cadáveres, rostos familiares dos filmes, das revistas, corpos que a sua fantasia se entretém a compor e decompor, enquanto procura um ângulo que o satisfaça. Em tempos escrevia umas coisas, foi publicado, tinha boas relações, e não demorou a ver-se como uma pequena vedeta no circuito, mas em breve já lhe parecia que arrastava o seu caixão atrás de si, pelas conversas que tinha, o tipo de preocupações e ansiedades que eram tão comuns, isto naquele país de fechaduras complicadas, com um trajecto que se perde por ali, enquanto tudo enferruja, entre os que tentavam garantir-se e construir a sua zona de privilégio. Cansou-se daquela correria, começando a preferir as páginas dos eruditos, tentando passar à clandestinidade, e, se possível, integrar o grupo dos escritores mais atacados pelos colegas, preparados para divisar, nas florestas dos textos, a sombra ominosa do deus a quem pretendiam barrar o caminho. Dedicou-se a períodos de ausência, cultivou os mistérios, mas já se sabe como é só por breve tempo que suporta o homem a plenitude divina, e voltou-lhe a apetecer que todos tivessem notícia dele. Acontece que, entretanto, se habituara a registar os devaneios, e por mais que se esforçasse não conseguia ele mesmo fazer sentido daquilo que se lhe impunha, acabando sempre as suas derivas ou divagações por se extinguirem demasiado cedo. Como se a escrita o recusasse. Virou-se para os versos, naturalmente. Passou a dormir no tal caixão. “Está-se bem no teu caixão de aço, poeta./ De que é que te escondes. Tens medo dos versos./ Não te preocupes. Ao menos não mentem./ Fazem o trabalho deles como a gente faz o nosso./ E talvez tivesses amor a mais por ti próprio/ E pelo teu trabalho. Eu cá trabalho por dinheiro./ O meu prazer é depois do trabalho, cerveja e mulheres./ Agora trata-se de esquecer o que representavas para eles/ Para cada um deles, poeta. A morte paga a pronto.” Andava cheio de vozes, não sabia onde começava ele ou uns versos de Heiner Müller como esses aí em cima. Dizia a quem estivesse disposto a aturá-lo que andava a semear fantasmas, fingia-se bêbado, meio louco, sempre num transe marado, vagabundo e sei lá que mais, pedia dinheiro para comprar palavras, tinha uma tabela, preços, e de tanto as medir começou a usá-las para fins maliciosos, andava por aí já podre de inimigos, aparecendo à porta duns e dumas, arranjando problemas, fazendo ameaças, deixava-lhes cartas que exibiam um grau de paciência demoníaca, recortando frases, às vezes palavras ou até letras das revistas, já se dizia um fabricante de trovões, em vez de livros queria submergir a cidade numa imensa tempestade… “Mas de mim eles vão dizer Ele/ Fez propostas Não as/ aceitámos. Porque é que havíamos de o fazer./ É isto que deve ficar escrito na minha sepultura e/ Que os pássaros lhe caguem em cima e/ Que as ervas cresçam no meu nome/ Escrito na pedra Por todos/ Quero ser esquecido um rastro na areia.” Mas antes disso, podia despedir-se, armar um estardalhaço como aquela cidade não supunha já que fosse possível de um literato, mesmo um proscrito. Havia de regressar aos jornais do inimigo, uma última vez, antes que fosse tão má ideia nomeá-lo como noticiar suicídios. “Para quem escrevemos/ Senão para os mortos omniscientes no pó”… A imortalidade começava então a parecer-lhe um castigo que não se deve desejar a ninguém. Passou a acreditar que os verdadeiros poetas fazem de tudo para ser esquecidos, para cercar de nojo mesmo os seus mais delirantemente belos tumultos juvenis, e pela aspereza, por confidências venenosas, compram os seus versos mais delicados de volta, garantindo que a sua divina rudeza os torna insuportáveis para a memória dos que só querem encher mais não sei quantas páginas com as suas próprias inanidades sonantes. “Porquê escrevê-lo, apenas porque as massas o querem ler?” É sempre música aquilo que mais se ouve nos períodos de acentuado declínio. “Quando já tudo foi dito, as vozes soam doces”, garante Müller. Mas e se ainda nada foi dito, e se há muito tempo ninguém diz nada, não se desencadeiam então esses períodos em que a coisa mais estranha que pode soar nesta terra seja uma voz humana? Não estamos esquecidos dos elementos que implantam dentro de nós a vertigem, antecipando na carne todos os elementos da queda. Os verdadeiros poetas são perseguidos, a sua atenção torna-os atreitos a depararem-se com acidentes em toda a parte, são esses anjos desditosos, caíram tantas vezes que quebraram todos os ossos dentro da cabeça, e só lhes é dado reconhecer em cada detalhe aquilo que se aproxima, o tal desfecho. Neste episódio Rui Nunes veio incitar-nos a abrirmos mão daquilo que já julgamos saber, veio desequilibrar-nos e à arrogância com que disputamos as ficções do mundo conhecido, para nos devolver à sua outra face, a do desconhecido. Veio lembrar-nos da força do desamparo, do desinteresse pelas tenebrosas sequências ou consequências de uma urdidura que nos precede e sufoca desde sempre. Ele diria apenas: “volto ao trabalho de escrever a deserção, embora me não doa como antigamente (…) lutar com as palavras, progredir/ pelo interior desta guerra até chegar/ à palavra única da perda, esmagá-la/ contra mim, obrigar-me a dizer/ o seu corpo dizimado./ O caos/ Os cacos”.

Sem Precedentes - JOTA
Direito Constitucional | Debate sobre Constituição passou de promover direitos a como impedir golpe

Sem Precedentes - JOTA

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 52:56


Professor há mais de 20 anos, Marcelo Labanca, que dá aulas de Direito Constitucional na Universidade Católica de Pernambuco, afirma que viu uma transformação no debate sobre Direito Constitucional neste período, que foi do campo dos direitos fundamentais para a arena política. “E eu confesso que nos últimos tempos [dar aula de Direito Constitucional] tem sido um grande desafio”, diz.Ele diz que quando começou a dar aula a discussão era sobre a Constituição como limite ao poder do Estado e, ao mesmo tempo, de defesa de direitos, sobre como promover mais direitos sociais. “Então a discussão era outra, a discussão era sobre a efetividade de direitos sociais, a discussão não era sobre utilizar a Constituição para poder impedir golpe de Estado, utilizar a Constituição para poder impedir autoritarismo, isso estava no passado. Porque você não imaginava pensar em um novo golpe de Estado depois da experiência brasileira em 1964.”Para Labanca, esse debate tem se intensificado nas salas de aula, principalmente na pós-graduação. “Infelizmente, há casos em que você não tem no aluno de pós-graduação uma visão crítica para perceber as falácias do uso de argumentos constitucionais”, diz. Ele cita como exemplo a interpretação sobre o uso da expressão “dentro das quatro linhas da Constituição”, que era muito utilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, denunciado por tentativa de golpe de Estado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). “Mas ele está dentro da Constituição por quê?”A Constituição Federal, afirma Labanca, passou a ser usada para sustentar questões que estão mais inseridas na política, e essa mudança não ocorre somente no Brasil, mas mundialmente. “A gente está preso em um tipo de discussão que a gente não deveria estar mais”, considera.O professor Marcelo Labanca é mais um entrevistado da série do JOTA sobre os desafios de ensinar Direito Constitucional no Brasil atual.A série explora com professores renomados como é o ensino e a formação dos futuros operadores do Direito, em um cenário onde a Constituição é não apenas um texto jurídico, mas também um campo de inúmeras disputas sociais.

Enterrados no Jardim
A vergonha tem de mudar de lado. Uma conversa com Patrícia Portela

Enterrados no Jardim

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 285:06


Não deveria haver coisa mais suja do que isso de pôr-se a escrever sem um fim claro, ir acerbilhando as frases de modo a gerar um grau qualquer de irrazoabilidade, uma relação suspeita, cujos esforços se tornam um motivo de perturbação à volta. “Começo a escrever. E quando o faço nada de bom se passa já no meu íntimo”, anota Santos Fernando. Na verdade, é essa a inflexão decisiva de uma escrita, quando nos damos conta de que não vem orientada por nenhum princípio edificante, ela impõe-se e nada de bom dali se pode esperar. E tudo nela se torna inquietante, desde logo um certo estilo híbrido, como um estranho ser cuja pele apenas transmitisse reflexos subtilmente distorcidos, e a sua superfície fosse ao mesmo tempo uma espécie de estômago, emaranhando a envolvência numa digestão laborosíssima, e fazendo o seu percurso, despedaçando com um humor algo cáustico tudo aquilo com que se cruza. Passou demasiado tempo desde que uma predisposição artística denunciava uma gente que se entregava a uma errância selvagem, figuras um tanto dissolutas, cujos modos se tornam raros, os gestos um tanto indecorosos, produzindo espontaneamente um cenário de clandestinidade ao seu redor. “Considero que a arte reflecte a moral e que não se pode renová-la sem levar uma vida perigosa e dando azo à mendicância”, escreve Jean Cocteau. Nenhum verdadeiro artista parte para a obra com um desejo de atingir a clareza. Desejáveis são as trevas. E não é uma questão de ser difícil, de se mostrar intratável, mas é a compreensão de que aquilo que nos escapa é o que tem para nós verdadeira gravidade e apelo, pois sinaliza esses mundos abolidos e os firmamentos extintos a partir do momento em que a imaginação já não ousa provocar verdadeiros desastres. “Não se trata de olhar sem compreender e de gozar gratuitamente de um charme decorativo”, insiste Cocteau. “Trata-se de pagar caro e de compreender com um sentido especial: o sentido do maravilhoso.” É preciso considerar o elemento pavoroso de uma ponderação que realmente se mostra disposta a suspender os valores que tomamos como essenciais. A partir de um certo ponto todo o verdadeiro pensamento deve provocar calafrios a quem se esforce por acompanhá-lo. Existe também a utilidade desses crimes que premeditamos longamente mesmo sem fazermos realmente tenção de os levar a cabo, mas apenas para gozar do elemento sinistro, e confessar-se, criando um nível de intimidade e partilha inesperados ao exprimir um ânimo vingativo, admitindo a dimensão de pavor dos desejos que formulamos com aquele gozo de um ser em sentir-se a retorcer, os tais desejos impossíveis por reconhecermos neles um excesso de consequências. Mas, sendo a vida aquilo que é, as fantasias tendem a ir enegrecendo, a assumir um teor cada vez mais perverso. E talvez não falte muito para que a arte não se possa já distinguir de uma conduta criminosa. “Noutros tempos, cheguei, por vezes a interrogar-me por que motivo os santos queriam tanto infligir a si próprios tormentos corporais”, escreve Rilke… “só agora compreendo que esse gosto do sofrimento até ao martírio era uma manifestação da urgência, da impaciência de não mais voltarem a ser interrompidos, nem incomodados, inclusivamente pelo que lhes poderia acontecer de pior. Tenho dias em que não aguento ver pessoas, com medo de que rebente nelas uma dor capaz de lhes arrancar gritos, tão forte é a minha angústia de que o corpo, como frequentemente acontece, abuse da alma, que nos animais encontra o seu repouso, mas a segurança só nos anjos a pode encontrar.” Esta segunda parte já não combina com estes dias sobre os quais atiramos ingenuamente pronomes possessivos. Na verdade, parece que em muitos casos aquilo que é preciso é abusar das almas, castigar os corpos o suficiente para que a matéria volte a reunir-se em torno de algum eixo. Entrámos por um caminho que aponta sempre na mesma direcção, e vai ao sabor democrático do baratuncho, assim os próprios poetas são coagidos a darem explicações e a balizarem os seus projectos ainda antes de se lançarem nas investigações que, idealmente, deveriam virar-lhes a vida do avesso, trucidando cada uma das expectativas que traziam. “As pessoas exigem que se lhes explique a poesia”, anota Cocteau. “Não sabem que a poesia é um mundo fechado que recebe muito pouca gente, e que chega mesmo a não receber ninguém.” Anda tudo tão conveniente, mas depois estamos todos fartos, ou apenas entretidos, distraídos, e assim. Idealmente as obras deveriam ser elas mesmas os inimigos daqueles que se viram obrigados a empenhar tudo para as arrancar de entre as partes mais vulneráveis da matéria e de si mesmos. Ora, este episódio cedo se lançou na investigação do descalabro, e convidámos uma especialista, instigadora desses acessos desejantes, alguém a quem parece animar a irresolução de quem não se revê na sua própria condição, alimentando-se da suspeita de que há muita coisa por aqui que não bate certo. Patrícia Portela aliou-se a nós neste esforço de traduzir toda a urgência e crueldade nas piores injúrias de forma a, pelo menos, causarmos alguma comichão que leve a coçar-se este tempo de calmaria podre mesmo estando o abismo em saldos.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Podcast do NA #69 - Recuperação Judicial na visão de quem passou pelo processo

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 73:21


Produtor Rural que fez "RJ" dá dicas sobre os bônus e ônus do programa e explica como definir o melhor momento para acionar a justiça

Postal do Dia
A verdade de Clara de Sousa

Postal do Dia

Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 2:08


Clara de Sousa é uma estrela, mas nunca tentou maquilhar a sua verdade. Passou dificuldades na infância, aprendeu a viver sozinha e a ajudar os pais à sua maneira – uma história maravilhosa.

SOMMA Insight
Mercados globais seguem sugerindo que o pior já passou. Na agenda, serviços no Brasil e inflação nos EUA. No setor corporativo, comentamos Casas Bahia, CSN e Cogna

SOMMA Insight

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 16:39


Mercados globais seguem sugerindo que o pior já passou. Na agenda, serviços no Brasil e inflação nos EUA. No setor corporativo, comentamos Casas Bahia, CSN e Cogna

Crônicas da Cidade
O carnaval passou

Crônicas da Cidade

Play Episode Listen Later Mar 11, 2025 1:46


Crônicas da Cidade - 11/03

biblecast.net.br - A Fé vem pelo Ouvir
Você já passou no teste de Deus?

biblecast.net.br - A Fé vem pelo Ouvir

Play Episode Listen Later Mar 9, 2025 40:16


Por Susie Lee. | 1 João 4.7-21 | https://bbcst.net/G9199

Igreja Batista Nações Unidas
Você já passou no teste de Deus?

Igreja Batista Nações Unidas

Play Episode Listen Later Mar 9, 2025 40:16


Por Susie Lee. | 1 João 4.7-21 | https://bbcst.net/G9199

Ponto Final, Parágrafo
Episódio 84 - Ricardo Araújo Pereira: “Gosto imenso de fazer a Mixórdia de Temáticas. Disse ao Pedro Ribeiro que talvez me vá esforçar para voltar durante um período”

Ponto Final, Parágrafo

Play Episode Listen Later Mar 3, 2025 69:09


Encontramos o humorista Ricardo Araújo Pereira em todo o lado: está na televisão, nos jornais e livros e nessa nova forma de fazer rádio, o podcast. Passou vários anos a criar sketches para a rádio — e agora revela que equaciona voltar a acordar cedo para fazer a rubrica “Mixórdia de Temáticas”, na Rádio Comercial, durante um tempo. Em entrevista a Magda Cruz, fala sobre o novo livro “O que é que eu estou aqui a fazer - João Francisco Gomes conversa com Ricardo Araújo Pereira sobre Deus, a fé, o humor e a morte” (editado pela Tinta-da-China), sobre o seu interesse em colecionar diferentes Bíblias e do pouco interesse que o cardeal Tolentino Mendonça tem em se tornar papa (e de como isso faz dele um bom candidato a substituir Francisco). Neste episódio do podcast “Ponto Final, Parágrafo”, o comediante recorda várias histórias que inclui nos dois volumes de “Coisa que não Edifica nem Destrói”, que surgem do podcast homónimo de Ricardo, na SIC, e reflete sobre o papel da crónica humorística no espaço mediático.Enquanto coordenador da coleção de Literatura de Humor da Tinta-da-China, que já editou livros de Dickens, de Diderot e de Mark Twain, exemplo, revela que títulos gostava de ver publicados.Quanto a uma futura biografia do humorista, diz que não é uma realidade, apesar de já ter sido abordado para isso. Não por ser cedo traçar o retrato de vida de Ricardo, mas por achar que seria desinteressante. Considera contribuir no Patreon para ter acesso a episódios bónus, crónicas e novas rubricas: patreon.com/pontofinalparagrafoContacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.comSegue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e FacebookProdução, apresentação e edição: Magda CruzGenérico: Nuno ViegasLogótipo: Gonçalo Pinto com fotografia de João Pedro MoraisFoto: João Pedro Morais

Noticiário Nacional
08h Papa passou bem a noite

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Mar 1, 2025 9:55


Portugueses no Mundo
Ana Torres: "perceber que era mais uma vontade de me conhecer"

Portugueses no Mundo

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 31:39


A Ana Torres "abriu-se" ao mundo em 2014. Passou por Inglaterra, Chipre e Espanha. O amor "meteu-se" no caminho e rumou a Berlim, na Alemanha. Em Portugal, a Ana confessa a vontade de estar mais perto de "casa".

Portugal em Direto
Ana Torres: "perceber que era mais uma vontade de me conhecer"

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 31:39


A Ana Torres "abriu-se" ao mundo em 2014. Passou por Inglaterra, Chipre e Espanha. O amor "meteu-se" no caminho e rumou a Berlim, na Alemanha. Em Portugal, a Ana confessa a vontade de estar mais perto de "casa".

Histórias para ouvir lavando louça
Uma travesti presidente de escola de samba

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Feb 27, 2025 8:55


Monique Reis fez história ao se tornar uma das primeiras travestis a presidir uma escola de samba, em São Paulo. À frente da @imperatriz_domorro, em Taubaté, ela transformou a quadra da escola em um espaço de acolhimento e resistência, onde cultura e inclusão caminham juntas. Sua trajetória começou dentro de casa, onde sempre teve apoio dos pais para ser quem era. A transição veio acompanhada de um pacto com a mãe: poderia ser quem quisesse, desde que estudasse. E assim foi.Primeira travesti a se formar na Universidade de Taubaté, Monique escolheu o jornalismo como caminho. Mas, na prática, os títulos acadêmicos não garantiram espaço. Passou em provas, foi bem em entrevistas, mas sempre esbarrava na transfobia. Era como se o mundo dissesse que uma travesti não podia ocupar aquele lugar. Sem alternativas, encontrou na prostituição uma forma de sobreviver, como tantas outras. Mas ela não aceitaria que essa fosse a única realidade possível. Se o mundo não abrisse espaço, ela o criaria.Foi assim que surgiu a Imperatriz do Morro. Uma escola de samba onde as funções eram ocupadas por quem sempre foi deixado à margem. A tesoureira era uma travesti. O secretário, um homem gay. A madrinha de bateria, uma drag careca. Mas a Imperatriz do Morro é muito mais que uma escola de samba. É um refúgio. É onde crianças aprendem capoeira, onde senhoras jogam bingo para escapar da solidão, onde jovens encontram um ofício.No barracão, Monique ensina a fazer adereços, a costurar, a criar. A capacitação vem com um propósito claro: garantir emprego. Para muitos, era a única oportunidade de uma vida digna. De segunda a segunda, o ano todo, as portas estão abertas, porque a vulnerabilidade não tem horário comercial.Para Monique, as escolas de samba sempre foram mais do que desfiles. São espaços de resistência, de preservação cultural, de afirmação da identidade negra e periférica. É o povo saindo do morro para mostrar que sabe tocar, cantar e dançar tão bem quanto qualquer um. É a quebra da exclusão, o resgate de uma história que tentaram apagar. E por isso, quando perguntavam se a Imperatriz falaria de orixás, de Exu, de Maria Padilha, a resposta era simples: sempre. Falar sobre o que veio antes dela era uma necessidade, um dever.Defensora das religiões de matriz africana, Monique usa os enredos da escola para resgatar a ancestralidade negra e periférica, desafiando preconceitos e reafirmando a importância do carnaval como manifestação cultural. Foi assim que chegou à Marquês de Sapucaí, no Carnaval de 2025, sendo uma das homenageadas pela Paraíso do Tuiuti, em um enredo sobre Chica Monicongo, a primeira travesti do Brasil. Uma mulher que morreu queimada pela Inquisição por se recusar a negar quem era.Monique sempre soube que sua trajetória não seria fácil. Mas se fosse para ser lembrada por algo, que fosse pela coragem. Não por ser boazinha, nem por ser aceita, mas por transformar vidas. Porque, no fim, o que ela construiu não foi apenas uma escola de samba. Foi um quilombo moderno, onde cada um que cruza os portões encontra um lugar para existir.

Noticiário Nacional
8h Papa Francisco em estado crítico mas passou bem a última noite

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Feb 25, 2025 14:38


Canaltech Podcast
Como que Elon Musk passou de ídolo a inimigo de Sam Altman

Canaltech Podcast

Play Episode Listen Later Feb 24, 2025 12:49


No episódio desta segunda-feira (24) conversamos com Kaluan Bernardo, doutorando pela ESPM e jornalista de tecnologia, sobre a história entre Elon Musk e Sam Altman. Falamos também de vazamentos de um possível iPhone dobrável, do agente de IA da OpenAI no Brasil e do novo modelo de carro híbrido da BYD. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Marcelo Salvatico, e contou com reportagens de André Magalhães, Vinícius Moschen, Raphael Giannotti e Leo Alves. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Jully Cruz e a arte da capa é de Erick Teixeira. O Podcast Canaltech é de segunda a sexta, a partir das 6h da manhã.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
8h Papa continua em estado crítico, mas passou bem a noite

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Feb 24, 2025 14:56


Igreja do Amor
#771 - O que passou, passou! | Pra. Elâine Accioly

Igreja do Amor

Play Episode Listen Later Feb 20, 2025 41:09


#771 - O que passou, passou! | Pra. Elâine Accioly by Igreja do Amor

Jornal da USP
Debate acadêmico passou distante da negritude do geógrafo Milton Santos

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 11:16


O intelectual brasileiro é descrito em pesquisa realizada no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP como um grande ator da representatividade negra na universidade.

SBS Portuguese - SBS em Português
Neymar no Santos: deixa lista dos dez mais bem pagos e promete mais futebol

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jan 31, 2025 11:20


Neymar vai vestir a camisa 10 que pertenceu a Pelé. Será o capitão do time. E vai reduzir muito seus ganhos mensais. Ele deixa de fazer parte da lista dos 10 jogadores mais bem pagos do mundo, bem longe de Cristiano Ronaldo e Karim Benzema. Aos 32 anos, ele passa a ser o grande ídolo do futebol brasileiro mais velho a retornar e jogar no Brasil. Passou por Romário, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Adriano Imperador, Rivaldo e Kaká.

Meio Ambiente
Após retrocessos nos EUA, como o Brasil poderá atrair mais investimentos em economia verde?

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 8:59


Um dos cinco focos do Fórum Econômico de Davos este ano é impulsionar soluções para o enfrentamento da crise climática para “salvar o planeta”. Os revezes na política ambiental dos americanos já começaram no primeiro dia da volta de Donald Trump à Casa Branca, mas muitas empresas garantem que não darão marcha à ré neste processo – e o Brasil poderá se beneficiar dessa movimentação de recursos. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI Brasil a DavosO governo brasileiro foi à Suíça para vender o potencial do país e atrair investimentos – contando também com a fuga de alguns deles dos Estados Unidos nos próximos quatro anos. "Eu acho que o retrocesso na agenda ambiental e climática é ruim, não importa se você tem oportunidades ali ou não. Nós não temos tempo: precisamos fazer as coisas com velocidade”, destacou Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio e que agora atua em investimentos na economia verde."A temperatura está subindo e o fato de o Brasil eventualmente se beneficiar de uma coisa ou outra é importante, é bom para o país, mas não devemos celebrar muito, não. O que nós queremos é que a agenda ambiental e climática caminhe, e caminhe rápido”, disse Azevêdo, presidente global de operações da Ambipar, multinacional líder de soluções ambientais para as cadeias de negócios.O Brasil é uma potência ambiental pelas suas florestas, biodiversidade, clima e matriz energética. Além disso, acumula conhecimento científico e tecnológico nestes setores, incluindo o que há de mais moderno em agricultura sustentável e monitoramento de desmatamento."Acho que todos os setores precisam participar desse processo. Obviamente, o Brasil é uma liderança em energia limpa, mas a gente vem avançando em uma agricultura com recursos vindos de economia circular, com integração, agrofloresta”, complementou o vice-presidente de sustentabilidade da Ambipar, Rafael Tello. "Temos aí uma série de oportunidades.”O Instituto Arapyaú, filantropia com mais 15 anos de atuação, faz a ponte para viabilizar projetos de bioeconomia e soluções baseadas na natureza. A CEO Renata Piazzon aposta que "um vácuo" vai ser deixado pelos Estados Unidos, e avalia que a realização da COP 30 esse ano no país coloca o Brasil em um momento de "muita relevância".“A gente é a única filantropia brasileira que faz parte de um grupo maior de filantropos, Funders Table, que investe mais de US$ 4 bilhões na agenda de mudanças climáticas. Já teve sinalizações de mudança de uso do recurso para países em desenvolvimento – muito do recurso da filantropia global em clima que seria usado para apoio a projetos nos Estados Unidos, parte dele deve migrar para outros países emergentes”, avaliou. "Eu acho que esse é o caso do Brasil, então acho que é um ano que a gente precisa mostrar soluções, coisas que já deram certo e que o Brasil já colocou em escala. Restauração é uma das coisas”, frisou.Desconfiança nos projetosAgroecologia, agricultura regenerativa e soluções tecnológicas para um agro mais sustentável, como biofertilizantes, também têm potencial de atração, sublinha Piazzon. Mas nos diferentes painéis sobre o tema em Davos, dois bloqueios para apostar no país foram repetidamente evocados: confiança nos projetos e segurança regulatória, jurídica e institucional.“Nada disso vai acontecer de forma natural e espontânea. Não é uma dádiva divina. Você tem os recursos, mas você precisa ter políticas públicas que ajudam nesse sentido”, explicou Azevêdo. "Precisa ter um ambiente internacional que favoreça o trânsito dos serviços e mercadorias que são transacionados na economia verde brasileira e para o mundo. E, sobretudo, precisa trazer para o exterior uma narrativa mais sofisticada sobre o que acontece no país”, notou.A Re.green é uma das empresas que atua para atrair capital privado para a restauração de florestas no Brasil. O CEO Tiago Picolo reconhece que "não é fácil” transmitir a segurança da qual os investidores precisam."Pelo lado da iniciativa privada, eu acho que você precisa ter uma proposta de valor e uma equipe muito bem estruturada. Não tem segurança política suficiente para compensar um projeto mal feito ou pessoas que não têm experiência ou não estão estruturadas, uma equipe estruturada para fazer isso”, disse. "Na Re.green, a gente focou muito nisso, em trazer os cientistas que realmente conhecem do assunto, trazer as pessoas da área florestal para gerar essa segurança."Leia tambémCOP29: gastar mais em energias fósseis do que na transição "é suicídio planetário", diz Carlos NobreRenata Piazzon, do Instituto Arapyaú, recomenda que o país consolide um a visão de longo prazo sobre a sustentabilidade, independentemente do governo no Planalto."O Brasil precisa olhar para além de COP 30, porque o mundo não acaba em Belém. Falta a construção de uma visão de país para os próximos dez anos, a visão do Brasil que vai estar aí depois das eleições de 2026”, afirmou.Interesse no mercado de carbono brasileiroA perspectiva do mercado regulado de carbono é outro aspecto que impulsiona o fluxo de recursos externos para o país desenvolver projetos socioambientais. No fim do ano, o governo aprovou no Congresso e sancionou a lei que cria as bases para essas transações.Pela sua diversidade ambiental, o Brasil é apontado como o país com maior potencial do mundo na geração de créditos. Durante o fórum, a Microsoft anunciou a ampliação de um projeto de restauração de áreas de floresta nativa na Mata Atlântica e na Amazônia, passando de 16 mil para 33 mil hectares."Não é uma coisa de curto prazo, vai demorar. Passou uma lei, mas tem um monte de regulamentações que têm que ser desenvolvidas nos próximos anos. Mas é um sinal bem positivo”, comentou Tiago Picolo.Leia tambémEm Davos, ministro Silveira diz que Brasil abrirá mão do petróleo quando países ricos cumprirem promessasMas para que este mercado realmente funcione – e não seja apenas uma espécie de licença para as empresas continuarem a emitir livremente gases de efeito estufa –, é preciso garantir a integridade da oferta e da demanda dos projetos."Esse negócio da baixa integridade no mercado é uma faca de dois gumes, porque, por um lado, muitas pessoas – as empresas – ficam fora do jogo, sentam no banco de reserva esperando para entrar no campo, e me gera um trabalho de ter que explicar como é que eu me diferencio”, observou. "Por outro lado, quem quer estar no jogo aumentou muito o sarrafo, então são poucos que conseguem transmitir essa confiança, essa integridade."Rafael Tello salienta que a capacidade de auditar os resultados dos créditos que o Brasil negociar "vai ser cobrada”. "A gente precisa trabalhar com essa realidade, mas tem, sim, interesse. Precisa de cooperação, de transparência, precisa de seriedade. É uma visão de longo prazo”, pontuou também o executivo da Ambipar. "A gente não vai resolver isso de um dia para o outro, então a gente precisa trabalhar passo a passo, de forma consistente, para materializar essa potência que a gente tem no Brasil”, resumiu.

Fever Pitch
Danny Makkelie, que se passou aqui?

Fever Pitch

Play Episode Listen Later Jan 22, 2025 47:29


2ª volta da Liga começa com crise no Porto Sporting procura assumir favoritismo Benfica anda numa montanha russa de emoções desde o final do ano Comentadores Empresários

Esporte em Discussão
TÍTULO ÉPICO do Botafogo na Libertadores; Flamengo de Tite PASSOU VERGONHA

Esporte em Discussão

Play Episode Listen Later Dec 31, 2024 119:42


O Bate-Pronto de hoje relembrará o épico título do Botafogo na Copa Libertadores da América. O Glorioso se sagrou campeão continental pela primeira vez na história - e com um roteiro para lá de impressionante.

Motorsport.com Brasil
Podcast #315 - Piores do ano! Quem passou VERGONHA na F1 2024 e os FIASCOS do ano além de Pérez

Motorsport.com Brasil

Play Episode Listen Later Dec 31, 2024 41:04


Depois do debate sobre os Melhores de 2024 na semana passada, é hora de falar de 'coisa boa' (rsrsrs)! A edição de Ano Novo do Podcast Motorsport.com traz o tão aguardado debate sobre os Piores do Ano da F1 2024! Para além de Sergio Pérez, quem foi o pior piloto do ano? E a pior corrida? E qual foi o maior fiasco? É sobre isso que opinam Erick Gabriel (@erickjornalista), Carlos Costa (@ocarlos_costa), Guilherme Longo (@gglongo) e Isa Fernandes (@isamfer_).

SNICAST - Podcast da SEICHO-NO-IE DO BRASIL
SNICAST #236 - Como avaliar o ano que passou?

SNICAST - Podcast da SEICHO-NO-IE DO BRASIL

Play Episode Listen Later Dec 30, 2024 20:22


| O livro-texto deste episódio é: Viver Junto com Deus; Para adquirir e estudar ainda mais, acesse: https://rebrand.ly/SNI_livraria; | Para encontrar a Associação Local mais próxima de você, acesse: https://rebrand.ly/onde_encontrar | Participe também de um Seminário de Treinamento Espiritual em uma de nossas Academias! Para saber mais acesse: https://rebrand.ly/academias_SNI

Porque Sim Não é Resposta
Os balanços do ano que passou podem ser dolorosos?

Porque Sim Não é Resposta

Play Episode Listen Later Dec 30, 2024 10:21


Chegados ao fim do ano, é tempo de pensar no que desejámos em 2023, mas não se concretizou. É altura de pensar se falhámos e por que razão. Os balanços podem ser angustiantes? Ou são úteis para as resoluções de 2025?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Momento Agrícola
2024.12.28-4 A Reforma Tributária passou. E Agora? Com Renato Conchon, da CNA

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Dec 28, 2024 12:20


O Economista-chefe da CNA, Renato Conchon, fala sobre alguns aspectos da Reforma Tributária, aprovada nesta semana. E quais serão os prováveis impactos para o Agro.

BBC Lê
Hipertensão: por que pressão '12 por 8' passou a ser considerada alta por médicos

BBC Lê

Play Episode Listen Later Nov 26, 2024 15:32


Novo consenso de especialistas europeus simplificou critérios de diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes hipertensos. Entenda o que mudou

Rádio Gaúcha
Direto de Tóquio: gaúcho é sócio de rede de churrascarias no Japão e na China

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Nov 21, 2024 16:18


Por onde anda, a coluna sempre procura por gaúchos. Aqui em Tóquio, no Japão, encontramos uma churrascaria na qual um dos sócios é de Campo Bom, no Vale do Sinos. Anderson Rodrigues, de 35 anos, está desde 2007 na Ásia. Foi no sul da China que criou a Tchê Gaúcho Embutidos, começando com salsichões. Passou a fornecer para um grupo de restaurantes e hoje é sócio da empresa, que possui 21 unidades, sendo 16 delas especializados em carnes.

Endörfina com Michel Bögli
#378 Rodrigo Del Claro

Endörfina com Michel Bögli

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 109:36


Meu convidado jogou voleibol por muitos anos, desde a adolescência. Representou clubes tradicionais como o Pinheiros e o Paulistano e, mais tarde, jogou pela FAAP enquanto cursava Comunicação Social, Rádio e Jornalismo. No final do curso, começou a correr e, durante seis anos, levou a corrida a sério, participando de mais de 15 meias maratonas. Quando a corrida se tornou monótona para ele, comprou uma bicicleta e logo passou a praticar triathlon. Nos anos seguintes, competiu bastante em diversas provas de meia distância, até que uma lesão durante o Ironman 70.3 de Foz do Iguaçu o forçou a parar por alguns meses. Ao retornar, decidiu focar no ciclismo. Por anos, ele conciliou sua paixão pelos esportes com uma carreira em grandes empresas, atuando nos setores de tecnologia e marketing. Trabalhou em um banco por três anos, o que lhe trouxe estabilidade financeira, mas também muito estresse. Quando sua saúde começou da sinais de que algo não estava bem, decidiu largar o emprego. Passou seis meses pensando em alternativas para empreender. Nessa época, já estava bastante envolvido com o ciclismo e resolveu unir trabalho e esporte. Inicialmente, considerou a ideia de um shopping center de bicicletas, mas acabou se unindo a dois sócios e, em 2018, criaram a Santuu, um ecossistema de serviços e produtos voltados para a bicicleta. Hoje ele divide sua rotina entre o empreendedorismo e o ciclismo, treinando e competindo em provas como o L'Étape Brasil, o Giro D'Italia Ride Like a Pro, o GFNY e até um Campeonato Mundial de Ciclismo Amador. Conosco aqui, o comunicador com pós-graduação em gestão de projetos, marketing de serviços, planejamento e controle empresarial, empreendedor convicto e ciclista dedicado, o paulistano Rodrigo Del Claro. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Quando a paixão pelo esporte encontra a energia transformadora, nascem histórias inspiradoras e uma nova etapa do seu negócio está para começar! Sabia que no Mercado Livre de Energia, você está livre das Bandeiras Tarifárias e pode economizar até 40% na conta de energia? É uma alternativa inteligente para empresas que procuram eficiência energética, economia e compromisso com a sustentabilidade, contribuindo com a redução de emissões de carbono em nosso planeta. Com a Boven, você migra com segurança e tranquilidade, aproveitando todas as vantagens desse modelo. Descubra quanto o seu negócio pode economizar com o gerenciamento da Boven. De energia, a Boven entende! boven.com.br Entre aerodinâmica, leveza e conforto, escolha os três e fique com a nova SCOTT Foil RC! Bem-vindo à evolução das bikes de estrada aerodinânicas. Projetada especificamente para atender às demandas de alguns dos principais escaladores e sprinters do WorldTour, essa é, sem sombra de dúvidas, a bicicleta mais rápida que a SCOTT já produziu. A nova Foil RC é muito mais do que um rostinho bonito no pelotão, na realidade se trata de uma máquina capaz de fazer com que você, que está ouvindo este podcast, triunfe em todos os seus desafios com um desempenho de excelência na estrada. Visite uma revenda autorizada SCOTT e confira de perto esse foguete. Siga @scott_bike_brasil.      

Deus Provedor
#256 | Esquecendo o que Passou | Pr. Heber Teo

Deus Provedor

Play Episode Listen Later Oct 23, 2024 41:56


#256 | Esquecendo o que Passou | Pr. Heber Teo

Tecnocast
Tecnologias que ainda vivem, sei lá como

Tecnocast

Play Episode Listen Later Oct 22, 2024 77:52


Qual foi a última vez que você usou um disquete? Ou que precisou mandar um fax? Quem é mais velho certamente lembra destas tecnologias. Já os mais novos, talvez nem saibam o que são. O fato é que novas tecnologias surgiram, tomando o espaço destas e de muitas outras. Mas e se eu te disser que até hoje os disquetes são muito importantes na indústria? E que o fax faz parte da burocracia de vários países? Várias tecnologias "do passado" continuam sendo usadas em contextos específicos, seja por necessidade ou simplesmente porque tem gente que as considera... mais legais. No episódio de hoje, conversamos sobre tecnologias de comunicação, armazenamento de dados e consumo de mídia que se recusam a desaparecer. Dá o play e vem com a gente!Participantes Thiago MobilonLucas BragaJosué de Oliveira Ana MarquesPrêmio MPB – Melhores Podcasts do Brasil: vote no TecnocastGosta do nosso programa? Então acesse o site do prêmio (www.premiompb.com.br), faça o seu cadastro e escolha o Tecnocast na categoria "Tecnologia e telecomunicações". Você pode votar uma vez por dia até 22 de novembro.Citado no episódio Passou fax? Esta e outras tecnologias do passado continuam vivas, matéria especial do Lucas Braga.Mande seu recadoGrupos da Caixa Postal do Tecnocast: Telegram: t.me/caixapostaltecnocast WhatsApp: tbnet.me/caixapostaltecnocast Você pode mandar comentários (inclusive em áudio, vai que você aparece no Tecnocast?), dúvidas, críticas e sugestões. Participe!Se preferir, você pode se comunicar conosco pela Comunidade e através do e-mail tecnocast@tecnoblog.net.Entre também nos Canais do TB no WhatsApp Canal do Tecnoblog Canal do Achados do TB CréditosProdução: Josué de OliveiraEdição e sonorização: Ariel LiborioArte da capa: Vitor Pádua

Endörfina com Michel Bögli
#375 André Sanches

Endörfina com Michel Bögli

Play Episode Listen Later Oct 10, 2024 132:55


Meu convidado começou a praticar boxe aos 11 anos de idade, uma modalidade que ele seguiu por mais de uma década e que ajudou a moldar seu caráter. Filho de um executivo e de uma engenheira química, ele se formou em Medicina Veterinária, mas acabou seguindo a carreira como corretor de seguros de vida. Ao mudar de casa, foi convidado por um amigo a conhecer um box de crossfit, localizado ao lado de sua nova residência. Durante a primeira visita, surpreendeu a todos ao realizar de cara um “strict bar muscle up” — movimento que consiste em erguer o corpo acima de uma barra usando apenas a força dos braços e do core. A partir daí, mergulhou de cabeça no crossfit, e com seu comprometimento e talento, logo foi convidado pelo dono do box a treinar com os coaches. Nos anos seguintes, competiu entre a elite do crossfit, destacando-se por sua força, agilidade, potência, velocidade e, sobretudo, por sua resistência, que se tornou seu diferencial. Com tamanha dedicação, ele montou na garagem de casa seu próprio box de crossfit, onde treinava com amigos. Passou a gravar alguns treinos para compartilhar online. O canal foi ganhando visibilidade até se tornar uma referência no meio do crossfit. Durante seis anos, viveu uma rotina intensa de treinos e competições, alcançando o pódio no Torneio Crossfit Brasil por três vezes e uma vez no torneio dos melhores da América Latina. Com a chegada da pandemia e um filho recém-nascido, decidiu que era o momento de encarar um novo desafio: participar de uma prova de Ironman, um desejo antigo. Ele sabia que teria que passar por uma transformação física e mental, além de aprender as novas modalidades para atingir esse objetivo. Essa transição toda seria documentada em seu canal. Após um longo processo de adaptação, autoconhecimento e muitas horas de treino, ele finalmente realizou seu sonho ao completar o Ironman Cozumel em 2022. Hoje, ele já soma 14 provas de Ironman 70.3 e cinco provas de Ironman. Seu próximo objetivo é o Mundial do Havaí, um lugar que tem um significado muito especial para ele. Conosco aqui, o veterinário que se tornou corretor de seguros, sócio e protagonista do canal Garage Training no YouTube, sócio da Ice Lab, que promove imersões para o desenvolvimento pessoal, ex-crossfiteiro que se tornou um triatleta em desenvolvimento, viciado em performance e focado no seu crescimento pessoal, um sujeito movido a desafios: o paulistano André Fortunato Sanchez. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Combinando desempenho e design, há 40 anos, a Technogym apresenta as soluções de treino mais inovadoras do mercado. Um dos exemplos é a Technogym Run, esteira desenvolvida para treinos personalizados de alta intensidade, que contribuem para melhorar a potência, velocidade, resistência e força. Com tela de 27”, a Technogym Run possui sensores integrados que trazem inúmeros indicadores de desempenho como cadência, comprimento das passadas e potência da corrida, que permite que o atleta acompanhe e maximize seus resultados. Uma ampla variedade de treinos pode ser realizada com a Technogym Run, incluindo bootcamps, exercícios intervalados de velocidade, com inclinação ou uma combinação de ambos. A interface do Swiftpad permite ajustar a velocidade e a inclinação instantaneamente, reduzindo os tempos de transição das esteiras normais. Além disso, o equipamento também apresenta possibilidade de integração com plataformas como Garmin, Apple Watch, Strava e ambientes virtuais e reais como Zwift e Kinomap. Tudo isso para você vivenciar a melhor experiência de corrida. https://www.technogym.com/pt-BR/ @technogym_brazil Um oferecimento da Galibier, vida, saúde e previdência. A Galibier Vida, Saúde e Previdência, com mais 20 anos de história, o comprometimento total com seus clientes e uma alta credibilidade, oferece as melhores soluções em proteção e segurança que você encontra no mercado, para você e seus familiares, com planos de seguro de Vida, Saúde e Viagem. Credenciada nas melhores e mais renomadas seguradoras, a Galibier tem o compromisso de intermediar e estreitar a relação entre a seguradora e você, o segurado, proporcionando e garantindo as condições ideais para que suas expectativas e necessidades sejam plenamente atendidas. A Galibier oferece serviços para seu bem-estar, como o Seguro de Vida Resgatável, que além de resguardar e proteger o futuro das pessoas que você ama, no caso de uma falta inesperada no curto prazo, dá a opção, desde que acordada em sua apólice, de resgatar os valores em seu seguro para utilizá-los no que quiser ou precisar. Outro serviço importante é o Seguro Saúde com cobertura mundial, que lhe confere o poder de livre escolha de médicos, clínicas e hospitais de sua confiança, no momento em que precisar aqui no Brasil e em qualquer parte do mundo com atendimento nos melhores hospitais e laboratórios. Colocar a Galibier em seu futuro é uma escolha sensata. Aproveite os melhores momentos da vida com quem você ama, livre de preocupações com o amanhã. Siga e conheça mais sobre a Galibier através do seu perfil no instagram, em @galibierconsultoria. Galibier, cuidando de você e sua família. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Quando a paixão pelo esporte encontra a energia transformadora, nascem histórias inspiradoras e uma nova etapa do seu negócio está para começar! Sabia que no Mercado Livre de Energia, você está livre das Bandeiras Tarifárias e pode economizar até 40% na conta de energia? 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