Podcasts about passou

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Conversas à quinta - Observador
A História do Dia. O Governo passou nas provas do 9.º ano?

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025 10:55


A publicação dos resultados das provas do 9.º ano foi uma confusão, com o prazo a ser adiado consecutivamente sem explicações. Afinal, o que é que se passou? Leonor Riso é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A História do Dia
O Governo passou nas provas do 9.º ano?

A História do Dia

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025 10:55


A publicação dos resultados das provas do 9.º ano foi uma confusão, com o prazo a ser adiado consecutivamente sem explicações. Afinal, o que é que se passou? Leonor Riso é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Zoom
A História do Dia. O Governo passou nas provas do 9.º ano?

Zoom

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025 10:55


A publicação dos resultados das provas do 9.º ano foi uma confusão, com o prazo a ser adiado consecutivamente sem explicações. Afinal, o que é que se passou? Leonor Riso é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.

FALA COM ELA
FALA COM ELA com António de Castro Caeiro

FALA COM ELA

Play Episode Listen Later Jul 15, 2025 60:16


Passou pelo punk, mas foi na Filosofia que se encontrou. Dá aulas e não passa um dia sem ler. Há pouco tempo, fez um ciclo de conferências sobre os sentimentos e é deles também que nos fala.

Histórias para ouvir lavando louça
68 anos casados: muito amor, samba e respeito

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 4:47


Há 68 anos casados, Ditinha e Valter vivem um amor simples e bonito: “Amamos como se fosse ontem que nos conhecemos.”Tem gente que diz que amor de verdade resiste a tudo: ao tempo, às dificuldades, às perdas, às fases boas e às nem tão boas assim. Se isso é verdade, então o que Ditinha e Valter viveram e ainda vivem merece ser contado. Foi no Rio de Janeiro que tudo começou. Ditinha tinha ido ajudar uma tia a cuidar de um primo pequeno. Um dia, brincava de roda com outras meninas quando viu Valter passando. E ele... parou para olhar. As amigas logo começaram a rir e dizer que estavam namorando. Mas o que ficou mesmo foi a lembrança. Passou a semana pensando no tal moço que só tinha parado pra ver a brincadeira.E não é que ele voltou? Quando viu Valter de novo, Ditinha decidiu que seria diferente. Ele se desculpou, puxou conversa. Para ela, ele era um gato. E ali, entre conversas e olhares, veio o primeiro beijo, no portão de casa, com medo da tia ver. Não podia dar na vista. E foi tudo tão rápido quanto certo: seis meses depois, ficaram noivos.O casamento veio logo. Um ano depois, a primeira filha. Depois vieram mais três. Enquanto isso, a vida ia se ajeitando como dava. Moraram um tempo no Rio até que, com o desemprego de Valter, voltaram para Piquete, no interior de SP. Foi ali que Valter conseguiu um emprego numa fábrica de dinamite. Ele nunca teve medo, mas ela rezava e pedia proteção toda vez que ele saía pra trabalhar.A vida foi passando, os filhos crescendo e eles sempre juntos. Juntos em tudo: na escola de samba, nos bailes, nas rodas de amigos. Por 40 anos, foram foliões conhecidos no carnaval de Piquete. Ganharam até uma placa de prata e um samba enredo homenageando o amor dos dois pela escola de samba Império do Braz, de Piquete. Por onde passam, é assim: todo mundo conhece “o Valter da Ditinha” e a “Ditinha do Valter.”Hoje, depois de tanto tempo, falam da vida a dois com simplicidade e carinho. Nunca brigaram, nunca se ofenderam. Se algo está bem ou não, conversam. Nada de esconder. E se perguntam qual é o segredo para tanto tempo assim juntos, a resposta vem sem rodeios: amor. Amor é tudo. Sem amor você não vive. Amor de marido e mulher, amor nos filhos, amor na família, amor nos amigos. E convenhamos, de amor, esses dois entendem.

A Hora da Maçã
Ep 322 - O Streaming passou a TV convencional

A Hora da Maçã

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 67:44


Convidado
Rádio Libertação, Escola-Piloto e hospitais: as outras armas da luta

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 24:54


Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica várias reportagens sobre o tema. Neste sétimo episódio, falamos sobre outras armas da luta de libertação: a Rádio Libertação, a Escola-Piloto e a rede de cuidados de saúde. Oiça aqui a reportagem com Amélia Araújo, Teresa Araújo, Josefina Chantre, Maria Ilídia Évora, Ana Maria Cabral, Manuel Boal e Sara Boal. Amélia Araújo era "a voz da luta", a locutora das emissões em português da Rádio Libertação. Ela recebe-nos em sua casa, na cidade da Praia, para nos recordar um pouco o papel desta rádio, descrita por Amílcar Cabral como o “canhão de boca” da luta pela independência. O “Comunicado de Guerra” e o “Programa do Soldado Português” eram as produções mais ouvidas. A primeira incitava os militares à resistência e à revolta contra uma guerra que não era deles. A segunda apresentava os combates ocorridos nas várias frentes e divulgava a lista dos soldados portugueses mortos, lida de uma forma muito lenta para tornar o momento mais pesado. A Rádio Libertação era uma importante arma e conseguiu fazer com que alguns soldados portugueses desertassem. “A Rádio Libertação foi um instrumento que nos ajudou a transmitir as nossas opções, os nossos princípios e aquilo que nós queríamos para nós, para os nossos países: liberdade, independência. Nós fazíamos cópias dos programas e mandávamos para Dakar, para o Gana e para Angola também. Era muito divulgado e deu o seu contributo para a luta de libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde”, conta Amélia Araújo, lembrando que os portugueses a chamavam de “Maria Turra” convictos que estavam que ela era portuguesa. Foi a 16 de Julho de 1967 que a “Rádio Libertação” começou a emitir, a partir de Conacri. As primeiras experiências tinham começado em 1964, mas o emissor era muito fraco. Em 1966, Amélia Araújo e outros companheiros foram enviados para uma formação de alguns meses na ex-URSS e regressam a Conacri com um emissor portátil oferecido pelos russos. Mas a rádio era ainda pouco ouvida devido à fraca potência e, em 1967, a Suécia oferece-lhes um estúdio e um emissor moderno. Começavam as emissões e eram em varias línguas: português, crioulo, balanta, fula, mandinga e beafada. Josefina Chantre fazia as emissões em crioulo de Cabo Verde e também trabalhava no Jornal Libertação. “O jornal, a rádio foram uma parte essencial para mobilizar também Cabo Verde. Cabral dizia que não valia a pena lutar se nós não fossemos capazes de divulgar cá para fora a nossa luta. Porque, como sabe, o regime colonial português dizia que éramos um bando de terroristas, que não tínhamos zonas libertadas, etc, etc”, recorda Josefina Chantre. Informar era a arma de Josefina Chantre e de Amélia Araújo, mas a rádio e a cultura também contaminou os mais pequenos. A filha de Amélia, Teresa Araújo, conhecida como Terezinha, tinha três meses quando começou a viagem rumo à independência, ao lado da mãe, com quem foge de Portugal. Iriam juntar-se a José Araújo, dirigente do PAIGC, responsável de propaganda, comissário político na Frente Sul e colaborador da Rádio Libertação e do boletim em francês "PAIGC Actualités". Ajudada pela mãe, Terezinha participou no programa de rádio, "Blufo", dirigido a crianças e jovens e que tinha como locutores alunos da Escola-Piloto do PAIGC. “O programa era para os outros alunos das outras escolas e internatos espalhados nas zonas libertadas. Contávamos a história do que nós fazíamos e também recebíamos alguns depoimentos de alunos do interior da Guiné das zonas libertadas. Também contávamos os episódios que se passavam e nas datas comemorativas, como 1 de Junho, 19 de Setembro, também por altura do Natal, datas de final do ano, fazíamos programas alusivos a essas datas. No início, nós tivemos que ser preparados pela minha mãe, a dicção correcta, como falar para a rádio e aprendemos bastante. Foi muito interessante”, conta Teresa Araújo. Terezinha cresce em Conacri, frequenta a Escola-Piloto desde pequenina - dos tempos em que os pais eram também la professores - e foi aí que começou a cantar e a criar os primeiros espectáculos. “Fidju Magoado” era a morna favorita de Amílcar Cabral, revela a cantora que, anos mais tarde, se tornaria numa voz incontornável de Cabo Verde com o grupo Simentera. Em 2004, gravou o disco “Nôs Riqueza”, com mornas do pai, mas também “Fidju Magoado”. Foi na Escola-Piloto que os palcos se abriram para Terezinha, com as crianças a levarem a mensagem da luta contra o colonialismo e pela emancipação de um povo a outros países. Com o grupo de teatro de crianças e jovens, em que cantava e dançava as danças tradicionais da Guiné e de Cabo Verde, além de participar nas peças de teatro, ela actuou, em 1970, no Palácio do Povo em Conacri, tendo na primeira fila a cantora sul-africana Miriam Makeba. Em 1971,72, grupo vai em digressão a Dacar, Ziguinchor e Teranga, no Senegal, Banjul, na Gâmbia, e Nouakchot, Nouadibou e Attar, na Mauritânia. Em 1973, as crianças ficam três meses na Escola-Piloto de Teranga a prepararem a participação num Festival Internacional da Juventude em Berlim, onde Terezinha canta ao lado de Miriam Makeba. De toda esta época, é com muita ternura que recorda Amílcar Cabral. “A Escola-Piloto era a menina dos olhos dele. Era a referência, então ele levava sempre delegações que vinham visitar o PAIGC. Fazia questão de as levar à Escola-Piloto. Mas, além disso, a presença dele era diária. Só mesmo quando não pudesse ir por causa de algum trabalho é que não ia. Ia cedo de manhã e assistia à nossa preparação física e, às vezes, entrava mesmo na competição. Nós tínhamos um jogo do lenço e ele nunca perdia. Era muito bom. Ele aproveitava esses momentos também para nos ensinar outros jogos. Escutava os alunos, perguntava às crianças se estavam a ser bem tratadas, se estavam a ter comida boa. Ele queria mesmo verificar que as crianças estavam a ser bem tratadas, porque, como ele dizia, as crianças eram as flores da revolução e a razão da luta”, recorda, nostálgica, a cantora. A Escola-Piloto ia até ao 5º ano e para continuar os estudos, como muitas outras crianças e jovens guineenses, Terezinha foi enviada com 12 anos para a Escola Internato Internacional Elena Dimitrievna Stásova, na cidade de Yvanovo, a uns 300 quilómetros de Moscovo. Alguns anos antes, Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, também foi para lá estudar e conta-nos esses tempos. “Eu fui com uns oito, nove anos. Aprendíamos em russo, claro, e aprendíamos tudo que os russos aprendiam. E também tínhamos aulas na nossa língua. Era um internato que tinha teatro todos os meses, que todos os fins-de-semana tinha cinema. Era um grande internato”, começa por contar, admitindo que a formação de quadros era mais uma arma da luta. “Era para isso, para se poder tomar nas próprias mãos o destino do país. Quando a luta começou, havia dois engenheiros agrónomos na Guiné e um deles era o meu pai. Quadros superiores, acho que eram uns 14, se não me engano. Por isso, a luta trouxe conhecimento para os povos da Guiné e Cabo Verde. Na independência, já tínhamos vários quadros guineenses e cabo-verdianos que puderam então iniciar a construção do Estado”, acrescenta. Não valia a pena lutar com armas para liderar um país, se não houvesse quadros para o dirigir. Era o que defendia Amílcar Cabral que abriu várias frentes na luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde. Para além do conflito armado na Guiné, da luta subterrânea na clandestinidade e da actividade diplomática, houve uma revolução sociopolítica nas “regiões libertadas” depois do primeiro congresso de Cassacá, em 1964, quando Amílcar Cabral defendeu a sua teoria da criação do "homem novo", emancipado do sistema de ensino e de valores do colonizador. O líder do PAIGC quis mostrar que a luta era feita por “militantes armados e não militares” e ensaiou todo um novo sistema judicial, de saúde, educativo e económico, com escolas, serviços sanitários e hospitais de campanha. Amílcar Cabral dizia que "se pudesse, fazia uma luta só com livros, sem armas", que “não é com tiros que se liberta uma terra” e que “a maior batalha é contra a ignorância e o medo”. Era assim que nascia, em 1964, a Escola-Piloto, instalada em Conacri, para apoiar os filhos dos combatentes e os órfãos de guerra. Descrita como “a menina dos olhos de Amílcar Cabral”, a Escola-Piloto tinha como professores os próprios combatentes. Um deles foi a segunda esposa do líder do PAIGC, Ana Maria Cabral. “Quando eu cheguei, puseram-me a trabalhar na Escola-Piloto. Já havia áreas libertadas, a direcção do PAIGC criou escolas. Todos os que sabiam ler e escrever deveriam ensinar aos que não sabiam. Portanto, o princípio era esse. Fui professora na Escola-Piloto e fizemos os nossos manuais escolares. Claro, tivemos que dar uma volta por vários países, ir ao Senegal, Conacri, a Cuba, inspirar-nos para conseguir fazer os nossos manuais que mostravam a nossa história, a nossa realidade”, conta Ana Maria Cabral, num café em frente ao mar, na cidade da Praia. A partir de 1969, a Escola-Piloto é dirigida por Maria da Luz Boal, ou Lilica Boal, e a sua filha, Sara, também ali estudou e recorda alguns dos episódios que mais a marcaram. “Todos os dias de manhã, acordávamos cedo, tínhamos ginástica e depois do pequeno-almoço tínhamos as aulas. O programa que nós tínhamos de formação tinha disciplinas como a Língua Portuguesa, a História - que, aliás, era ministrada pelo António Mascarenhas Monteiro, que foi Presidente de Cabo Verde. Tínhamos aulas de Matemática, tínhamos Química e Física, tínhamos Ciências Sociais e tínhamos também trabalhos manuais. As refeições eram confeccionadas por nós. Todos os dias havia um grupo de serviço na cozinha que era composto por uma aluna mais velha, que era chefe de cozinha, digamos assim, por duas meninas mais pequenas e dois rapazes. Cabral ia-nos visitar na escola sempre que ele pudesse. Ele tinha muito orgulho em convidar pessoas para ir visitar a Escola-Piloto. Eu lembro-me de termos recebido, por exemplo, a Angela Davis nos anos 70 ou 71”, recorda Sara Boal. Em Conacri também existia um jardim de infância para os órfãos ou filhos dos trabalhadores do partido que viviam na cidade. Na Guiné, nas chamadas “zonas libertadas”, foi montado todo um sistema de ensino. Remonta ao ano lectivo de 1964-1965 a instalação das primeiras escolas nas regiões sob controlo do PAIGC. Em 1972-73, havia 164 escolas de tabanca, tendo em conta que as crianças tinham de andar longos trajectos e enfrentavam riscos de bombardeamentos. Havia, ainda, quatro internatos: dois na frente Norte, um na frente Sul e um no Leste, inicialmente destinados aos filhos dos combatentes falecidos. Para além dos estudos, havia tarefas domésticas e outras ligadas ao trabalho agrícola. Em 1972, o sistema de ensino do PAIGC tinha 250 professores e 20 mil alunos. No inicio dos anos 70, também se criaram novos livros escolares para as crianças do ensino primário. Os manuais foram feitos pelas equipas de professores e impressos em Conacri e na Suécia. Desde 1966, o partido também tinha começado a formar professores para as suas escolas no Centro de Aperfeiçoamento de Professores da Escola-Piloto e, depois, foi criado o Centro Permanente de Professores. Em 1972, metade dos professores das escolas nas regiões libertadas tinham sido formados pelo PAIGC. O pai de Sara Boal, Manuel Boal, angolano, saiu de Portugal com Lilica Boal, cabo-verdiana, em Julho de 1961, na histórica fuga de estudantes africanos. Passou por Léopoldville, onde acabou o curso de medicina, prestou assistência de saúde a refugiados e militou no MPLA. Em 1963, aderiu ao PAIGC, foi para a Guiné e, como era médico, a sua luta foi a da saúde. Começou por ser responsável por um centro de apoio e tratamento a doentes e feridos de guerra em Ziguinchor, no sul do Senegal, de onde se transferiam para os hospitais senegaleses os casos mais graves. Depois, foi enviado para Conacri para racionalizar o apoio logístico dos postos sanitários e dos hospitais de campanha do interior do país. A seguir esteve no hospital de Boké, na Guiné-Conacri. Ele contou-nos os momentos mais difíceis. “O mais difícil foi socorrer populações das zonas libertadas, bombardeadas pela aviação portuguesa e bombardeadas com napalm, gente queimada E nós sem os meios necessários para fazer o essencial. Segundo aspecto difícil era o transporte ao ombro de macas com doentes em quilómetros e quilómetros de distância, antes de serem transportados em ambulâncias até Buké ou da fronteira até Koundara, estes momentos eram dolorosos e difíceis. Nós temos que fazer uma vénia àqueles que faziam esse trabalho: os socorristas, muitas vezes membros da população, que se ofereciam sem qualquer recompensa para fazer esse duro trabalho. Isso nunca me esqueci, nem nunca me esquecerei desses sacrifícios”, conta Manuel Boal. Também a trabalhar nos hospitais, esteve Maria Ilídia Évora, conhecida como Tutú, que tinha sido a única mulher no grupo de cabo-verdianos treinados em Cuba para um eventual desembarque e inicio de luta armada em Cabo Verde. Mas como isso não aconteceu, a sua luta passou a ser também nos cuidados de saúde. É destacada para os hospitais de Boké e Koundara e, mais tarde, foi para a antiga RDA para uma formação mais completa em enfermagem. “Muito difícil Koundara. Ao que parece era um hospital, mas quando eu cheguei lá e vi, eu disse: ‘Hospital? Isso é hospital?' A gente teve mais de uma semana a limpar aquilo para deixar mais ou menos porque em Koundara nem sequer tínhamos água”, conta Maria Ilídia Évora, em sua casa, no Mindelo. Havia ainda muitas outras frentes de batalha, como a formação de uma nova classe politica que dirigiu a luta armada e tomou o poder após a independência nos dois países. Foi aberta, por exemplo, em Conacri, uma escola de formação política. O povo deveria participar em todas as decisões que lhe dissessem respeito e, na Guiné, foram criados comités de tabanca, órgãos políticos de base do PAIGC, mas também tribunais populares ou lojas Armazéns do Povo, onde se fazia um comércio baseado na troca e a população podia adquirir alimentos enlatados, cigarros, tecidos, cobertores, em troca de animais domésticos e arroz lavrado nas bolanhas, por exemplo. Toda esta revolução sociopolítica nas “regiões libertadas” foi reconhecida a nível internacional com, nomeadamente, a visita da missão da ONU às áreas libertadas em 1972. As próprias eleições para a Assembleia Nacional Popular, entre Agosto e Outubro de 1972, com 83 mil eleitores a participarem, contribuíram para esse reconhecimento internacional, e seria essa Assembleia a proclamar, a 24 de Setembro de 1973, a independência da Guiné-Bissau. Uma primeira vitória do PAIGC a que os cabo-verdianos assistiam à espera da sua hora. E essa hora chegaria a 5 de Julho de 1975. Em conclusão, a historiadora Ângela Benoliel Coutinho, autora de “Os Dirigentes do PAIGC – Da Fundação à Ruptura 1956-1980”, sublinha à RFI que “Amílcar Cabral dizia que se a independência não servisse para melhorar a vida das pessoas, não valia a pena lutar pela independência”, ou seja, “o PAIGC tinha como projecto político revolucionar estas sociedades africanas, não era só libertar-se do jugo colonial”. “O PAIGC criou um sistema de educação que não se limitava às escolas, passava pela criação de jornais, pela criação de uma rádio que emitia programas em diversas línguas da Guiné-Bissau, pela projeção de filmes com debates. Portanto, há toda uma educação militante para preparar as pessoas para uma revolução social”, acrescenta Ângela Benoliel Coutinho.   

Mix Tudo
25.06.25 - Já viajou sozinho(a)? Passou algum apuro?

Mix Tudo

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 28:26


Corvo Seco
#419 - Swami Vijoyananda - Como Purificar o Coração

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Jun 18, 2025 6:40


Trechos do livro “The Eternal Companion”, de Swami Brahmananda.Swami Vijoyananda (1899-1986) foi um monge da Ordem Ramakrishna, discípulo direto de Swami Brahmananda e um grande propagador do Vedanta no Ocidente.Nascido como José Carlos Vázquez em Salta, Argentina, teve uma formação acadêmica antes de se aprofundar na espiritualidade. Movido por uma forte busca interior, viajou para a Índia, onde foi iniciado na vida monástica pela Ramakrishna Mission. Passou grande parte de sua vida no mosteiro da ordem em Varanasi, dedicando-se à prática e à orientação espiritual de buscadores do mundo todo.Swami Vijoyananda enfatizava a prática do Vedanta como um caminho universal para a realização espiritual. Seus ensinamentos destacavam a importância da meditação, do desapego e da entrega a Deus. Ele reforçava que a transformação interior vem através da disciplina, do amor incondicional e do serviço desinteressado. Inspirado pela tradição de Ramakrishna e Vivekananda, ele transmitia uma visão equilibrada entre devoção e conhecimento, ajudando discípulos a integrar espiritualidade na vida cotidiana.

Histórias para ouvir lavando louça
Ela só descobriu sobre o suicídio do pai quando passou na universidade

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 8:41


O pai da Laila era mais do que presente, era seu melhor amigo. Sempre sorrindo, ele fazia questão de incentivar os filhos a estudarem. Ainda assim, o pai da Laila carregava uma história dura. Era motivo de críticas numa casa onde estudar era visto como coisa de gente preguiçosa. O que importava era trabalhar. E mesmo assim, fazia de tudo para não deixar transparecer a dor. Era o homem das piadas, do bom humor, da esperança renovada a cada entrevista de emprego.Mas a verdade é que, muitas vezes, ele voltava pra casa frustrado. Porque quando o contratante descobria que o homem cheio de entusiasmo ao telefone era um homem preto, retinto, o emprego certo virava só uma entrevista. Ainda assim, ele nunca parava de tentar.A última conversa entre ele e a Laila foi de amor. “Eu te amo, filha.” “Eu te amo também, pai.” E ela foi dormir. No dia seguinte, chegando em casa depois da escola, Laila recebeu a notícia de que o pai tinha morrido por conta de um infarto. E ela acreditou.Ainda assim o luto foi avassalador. Nada mais fazia sentido. A escola perdeu o brilho. Até que a avó paterna disse: “Vai deixar a dor te destruir ou correr pelos sonhos do seu pai?” Foi esse o impulso que ela precisava pra tentar o vestibular. E conseguiu. Laila foi aprovada em Química na USP.Foi aí que o chão abriu de novo. Ao procurar o atestado de óbito do pai para a matrícula, ela encontrou um boletim de ocorrência em que o laudo indicava suicídio.A raiva veio primeiro. Como ele pôde? Mas com o tempo, muita leitura e terapia, veio também a compreensão. A Laila que estudava moléculas passou a estudar a sociedade.Leu Djamila Ribeiro, Lélia Gonzalez, Angela Davis. Foi entendendo que a depressão do pai era também sobre racismo. Laila entendeu que o pai não foi fraco. Ele foi forte por tempo demais. Hoje, ela é professora e guarda uma caixa de cartas de jovens que disseram ter desistido de tirar a própria vida depois de ouvi-la falar.A tragédia da Laila hoje impede que outras famílias vivam tragédias iguais. Ela decidiu transformar dor em cuidado.

Boletim Folha
Pré-candidato à presidência alvo de ataque na Colômbia passou por cirurgia e está em estado gravíssimo

Boletim Folha

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 5:54


Soldados da Guarda Nacional chegam a Los Angeles em meio a tensão de protestos. E Bolsonaro responderá a perguntas de Moraes pela 1ª vez no caso da trama golpista.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Sefaz Conecta
#T10EP16 - Sefaz Conecta com Luiz Fernando Garcia: IPVA, tabela Fipe, isenções, veículos blindados, Pastoral da Família, poliomielite, vacinas e família

Sefaz Conecta

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 30:14


Uma aula especial sobre todo o processo que envolve o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) do Estado de São Paulo. Essa é a missão do 16º episódio do Sefaz Conecta com o auditor fiscal Luiz Fernando Garcia, titular da Delegacia Tributária de IPVA, e diga-se de passagem, um dos especialistas da Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP) quando o assunto é esse tributo. “O trabalho do IPVA começa já cedo, a partir de abril com a contratação da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) para preparar a tabela de valores de mercado dos veículos para o ano seguinte. Esse levantamento de dados é feito em setembro e dali para frente o nosso trabalho começa a acelerar. Depois disso, temos que preparar o decreto do calendário, a resolução que publica a tabela de valores finais e preparar todo o ambiente de sistemas já para receber o IPVA do próximo ano", explica.Luiz Fernando ingressou na Sefaz-SP no concurso de 2009, tomando posse do cargo de auditor fiscal em março de 2010 já no setor de IPVA pela antiga Diretoria Executiva de Administração Tributária (DEAT). Também foi juiz substituto do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) durante dois anos e ainda instrutor de cursos na Escola de Governo (Egesp).Hoje, a Delegacia Tributária de IPVA funciona com a ajuda de mais de 90 auditores fiscais de diferentes regiões do Estado que respondem as demandas vindas do sistema da Fila Única. “Essa centralização das demandas de IPVA garante a padronização dos processos e das respostas aos contribuintes, além de acelerar o atendimento em todo o Estado", diz o delegado.Além da aula sobre IPVA, Luiz Fernando fala do começo da sua trajetória profissional. Formado em engenheiro mecânico, no início dos anos 1980 ele trabalhou numa pequena empresa que fazia transformações de veículos e produzia uma réplica do lendário Porsche 356C, hoje considerada, como o original, também um clássico. Passou ainda por uma empresa fabricante de material militar, como tanques de batalha, veículos blindados, tratores, jipes e até caminhões usados pelo Corpo de Bombeiros. O convidado de hoje comenta ainda sobre seu trabalho pastoral na Igreja Católica, da importância das campanhas de vacinação – principalmente contra a poliomielite, e dos netinhos. O Sefaz Conecta está no ar!​

Papo Pro ACBr
A onda do IA já passou? Como não ficar para trás com tantas mudanças?

Papo Pro ACBr

Play Episode Listen Later Jun 6, 2025 66:27


Assunto: A Inteligência Artificial já faz partir da rotina de diversas pessoas nas mais variadas situações, e no mundo do desenvolvimento de software e tecnologias, tem tido grandes impactos, mas apesar disso muitas empresas tem tido dificuldades em se manter atualizadas frente a tantas mudanças. Nesta edição do podcast discutiremos pontos como:O Impacto da AI na codificação e tecnologia.Cases de empresas que estão utilizando AI de maneira aplicada, sem citar nomes, mas cito projetos que já apliquei e os resultados.Informações e orientações de como utilizar AI, plataformas, preços e desafios.Convidados: Dion Mai, da Yvra Soluções

Miguel Sousa Tavares de Viva Voz
"Um dia os nossos filhos vão perguntar: Como foi possível assistir de braços cruzados ao que se passou em Gaza?"

Miguel Sousa Tavares de Viva Voz

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 17:52


Sousa Tavares diz que a situação em Gaza se tornou “insuportável” com “a população morta à fome, criança esquálidas, que parecem as crianças dos campos de concentração nazi“. O cronista aponta o dedo à comunidade internacional, sublinha o ”peso esmagador sobre os ombros“ das lideranças e defende que a ”revolta que tem de vir dos cidadãos“. Falamos ainda das presidenciais. Sousa Tavares não acredita que Vitorino seja candidato e admite que o Almirante teve um ato de ”coragem”See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast do Patroni
#213 - Novos horizontes para o amendoim

Podcast do Patroni

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 62:31


Tem histórias que começam com uma escolha quase no escuro — e, ainda assim, iluminam caminhos inteiros. A de Luiz Antônio Vizeu é assim. Jovem paulistano, sem nenhuma ligação com o campo, um dia ouviu do pai: “Faz Agronomia, isso vai ter futuro.” Ele acreditou. E, desde então, nunca mais parou de abrir porteiras. Formado pela ESALQ nos anos 80, Vizeu viu — e viveu — grandes transformações da agricultura brasileira, como o avanço da mecanização. Foi um dos protagonistas do processo de tropicalização de máquinas, tornando-as aptas às condições dos nossos solos, ritmos e climas. Passou por empresas como Fiat, Valmet e Case, e há mais de duas décadas atua nas Indústrias Colombo, onde é peça-chave no fortalecimento das cadeias produtivas de culturas como feijão e, principalmente, o amendoim. E é o amendoim que está no centro do nosso bate-papo. Um grão de ciclo exigente e colheita diferenciada, com enorme potencial para conquistar mais espaço no Brasil. Vizeu teve papel estratégico na articulação que tirou a cultura da estagnação e impulsionou sua expansão além de São Paulo — chegando, com força, a Mato Grosso, onde a produtividade tende a crescer e os horizontes se ampliam. Neste episódio, você vai entender por que o amendoim tornou-se símbolo de inovação, crescimento e superação. Vai conhecer os bastidores de uma cultura técnica, promissora e cheia de nuances. E vai ouvir, de alguém que entende de lavoura, de máquinas e de mercado, por que não basta apenas plantar — é preciso planejar.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Poucas Trancas
PKT 163 - Já passou 10 anos e você não percebeu! Ft. Press Start Cast

Poucas Trancas

Play Episode Listen Later Jun 1, 2025 155:55


PKT 163 - Já passou 10 anos e você não percebeu! Ft. Press Start CastParticipe das nossas lives, nos ouça também nos agregadores de podcast e sigam nossas redes:Instagram: Instagram.com/ospoucastrancasTwitter:twitter.com/ospoucastrancasSeja nosso padrinho:Apoia.se: https://apoia.se/ospoucaspodcastPIX: ospoucastrancas@gmail.com

Alta Definição
Rui Borges: “Uma parede servia de baliza, dois paus marcavam uma linha. Os sonhos no interior são os mesmos, a montanha é talvez mais alta que nas cidades”

Alta Definição

Play Episode Listen Later May 31, 2025 52:06


Passou, com o tempo, a gostar mais das coisas da vida que quando era novo, mas nunca com a necessidade permanente de tudo controlar. “Seja na vida ou seja no jogo, há coisas que nós não controlamos. Querendo controlar tudo, acabamos por não controlar nada”, refere. É alguém que vive focado no essencial, gosta de sentir e apreciar quem tem, ou não fosse a observação um dos seus pontos fortes. Gosta de trazer as pessoas para o seu lado, é direto a comunicar e é desse jeito que impõe a sua liderança. “É na simplicidade que mora o grande desafio”, acrescenta, na medida em que acredita que é daí que advém o sucesso. É bom ouvinte e gosta de confiar nos que o rodeiam, confia na intuição e já perdeu para a racionalidade algumas batalhas, mas sempre na teimosia que deveria ter seguido o seu instinto. Vaidoso da sua terra natal, Mirandela, desde pequeno que sempre quis jogar futebol, tendo crescido numa “sociedade diferente do agora”. Enquanto adulto, olha para o menino que foi e ainda vê esse miúdo feliz, amigo do amigo, que fora outrora. Apesar do sucesso desportivo recente, o Rui ainda continua a ser a pessoa de sempre. “Não é por ser treinador do Sporting que deixo de ser quem sou. Se vou à terra e as pessoas me abordam, tenho eu mais vergonha que elas”. Não é a derrota no futebol que o marca, mas a perda da pessoa que mais o marcou na vida, o seu avô. “Amo as pessoas da minha vida, mas o meu avô tem uma presença diferente em mim. É o meu herói pela humildade com que encarou a vida”, conclui. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Apagão foi há um mês, mas continuamos “às escuras”

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later May 28, 2025 6:19


Passou um mês sobre o apagão, mas não só não sabemos ainda porque tudo aconteceu como em Espanha há poucas garantias de um inquérito independente e em Portugal de que sejam pagas indemnizações justas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Alta Definição
Cristina Oliveira: “Toda a gente achava que o meu pai ia proibir-me de ser atriz. Mas quando soube passou a noite inteira a ensaiar comigo para que passasse nas audições”

Alta Definição

Play Episode Listen Later May 24, 2025 48:27


Estreou a carreira de atriz no Teatro Ádóque, subiu aos palcos do Villaret e Variedades, chegou a trabalhar com o encenador Filipe La Féria. Cristina Oliveira é hoje uma reconhecida atriz de teatro, mas em criança ninguém na família acreditava que esta podia vir a ser a sua profissão. “Eu andava sempre a inventar teatros em casa. Colocava as minhas irmãs a ler 'A Menina do Mar' e a cantar. Mas, quando disse que queria ser atriz, toda a gente questionou. Era vista como uma miúda tímida”, conta a Daniel Oliveira. Neste episódio do ‘Alta Definição’, a atriz leva-nos pelos vários caminhos da sua vida. Recorda o pai “babado” que passava horas a fio com ela a ensaiar de noite para garantir o sucesso das audições, mas também os momentos em que, quando parecia já ter tudo, filhas e uma carreira bem consolidada, teve de vender empadas para o café de uma amiga. “Não havia trabalho na área. Fechava-me no quarto, não tomava banho e comia mal. Achava que a culpa era minha, os outros tinham conseguido chegar mais longe e eu não. Se não fossem as mulheres da minha vida nunca me tinha reerguido”, revela. Ouça em podcast o programa emitido a 24 de maio na SIC. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
12h Mensagem do PS não passou por isso perdeu

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later May 20, 2025 14:57


Expresso - Expresso da Manhã
Riccardo Marchi: “Se Montenegro preferir encontrar acordos à sua esquerda é o maior serviço que pode fazer ao Chega”

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later May 20, 2025 12:54


O Chega teve uma ascensão meteórica nas Legislativas, desde que concorreu pela primeira vez em 2019. Nesse ano, só André Ventura foi eleito, mas, menos de três anos depois, o grupo parlamentar do Chega já tinha 18 deputados. Mais dois anos e o partido de extrema-direita fez crescer a sua bancada até aos 50 deputados e agora espera-se que chegue aos 60. Passou de 1,3% em 2019 para 23% seis anos depois. Até onde vai chegar o partido de André Ventura? Quem corre os maiores riscos a médio prazo? O PS, que quase entrou em colapso este domingo, ou o PSD, de onde saiu Ventura e que é de centro-direita? À procura de respostas, conversamos com o politólogo Riccardo Marchi, investigador do ISCTE. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Helio Peixoto
Devocional - Esqueça o que passou e avance para o alvo

Helio Peixoto

Play Episode Listen Later May 20, 2025 3:56


Geração V
Extra Geração V: Mas o que é se passou ontem?

Geração V

Play Episode Listen Later May 19, 2025 40:38


No rescaldo das Eleições Legislativas, analisámos os resultados, comentámos as possíveis causas destes números e fizemos as nossas previsões do futuro da democracia em Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Fact Check
Portugês Suave. "Ministro" passou a "menistro"? — Dúvidas

Fact Check

Play Episode Listen Later May 14, 2025 8:57


Neste episódio falamos de uma forma de falar muito antiga e que causa bastante irritação. Porque é que alguns falantes deixaram cair o “i” em algumas palavras e dizem “menistro” em vez de “ministro”?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Brasil-Mundo
Maestro brasileiro João Carlos Martins encerra carreira internacional com concerto no Carnegie Hall

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later May 10, 2025 5:00


Na noite de 9 de maio, o Carnegie Hall viveu um desses momentos que escapam da partitura. No palco, o maestro brasileiro João Carlos Martins regeu pela última vez nos Estados Unidos. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkAos 85 anos, o maestro encerrou sua trajetória internacional diante de uma plateia lotada — como foi também em sua estreia, aos 21 anos, no mesmo palco nova-iorquino. Martins regeu a orquestra NOVUS (Trinity Church's New Music Orchestra) e, como epílogo, se sentou ao piano. Usava luvas biônicas, uma tecnologia brasileira que lhe devolveu o movimento dos dedos — o que a medicina, durante décadas, havia lhe negado. Tocou Bach, com os dez dedos, e fez o impossível soar natural. “Ganhei muitas batalhas, perdi algumas guerras”, disse ele, no palco. “Mas nunca parei de lutar.”Essa luta começou cedo. Aos 8 anos, já era considerado prodígio. Aos 18, gravava os primeiros discos. Aos 21, era celebrado pelo New York Times como um dos mais notáveis intérpretes de Bach de sua geração. Mas a ascensão meteórica deu lugar, quase sem aviso, a uma espiral de tragédias.Aos 22 anos, uma dor inexplicável começou a comprometer os movimentos da mão direita. A distonia focal — um distúrbio neurológico que atinge músicos e atletas — foi interrompendo, aos poucos, sua carreira de pianista. Vieram cirurgias experimentais nos Estados Unidos, no Brasil, na China. Vieram quedas, fraturas, uma lesão cerebral após um assalto brutal na Bulgária. Vieram os silêncios, as pausas forçadas, os dias em que a música parecia ter lhe virado o rosto.Fim e recomeçoAos 29 anos, uma crítica no New York Times o chamou de “errático”. Ele interpretou como um veredito e parou de tocar. Sete anos depois, virou empresário de boxe. Levou Éder Jofre de volta aos ringues e viu o pugilista recuperar o título mundial. “Se ele conseguiu, eu também posso voltar ao piano”, pensou.Mas a volta não foi imediata. Antes disso, houve o fundo do poço. “Entrei numa banheira com uma gilete para me suicidar”, contou. “Aí o telefone tocou. Era meu professor de piano. Ali, eu voltei a ter amor à música. À vida.”A reabilitação foi longa, e a superação virou parte do espetáculo. Quando quase todos os dedos já não respondiam, surgiu Ubiratan Bizarro Costa, um designer de Sumaré, no interior de São Paulo, que projetou uma luva biônica capaz de devolver o toque ao maestro. “Achei que era para lutar boxe”, brinca Martins. Mas quando testou a luva, chorou. O vídeo viralizou. Charlize Theron e Viola Davis compartilharam. O mundo viu, e acreditou.Um novo desafio: levar a música às criançasMesmo diante de tantas perdas — inclusive físicas — João Carlos Martins encontrou formas de continuar. Aos 62, tornou-se maestro. Aos 85, fala agora em dedicar o tempo que tem à educação musical. Em escolas públicas de São Paulo, com copos, papéis e palitos, ensina crianças a ouvir, a tocar, a se concentrar. O método é simples, mas os resultados são visíveis no rendimento escolar e no comportamento das crianças.“Estou com um projeto para mostrar que o poder de concentração das crianças pode ser resgatado pela música. Isso pode mudar vidas”, diz, com a convicção de quem já mudou a própria — mais de uma vez.No início de 2025, outro golpe. O maestro foi diagnosticado com câncer de próstata. Passou por cirurgia e está em recuperação. Mas não parou. Quando perguntado sobre o futuro, não fala em fim. Fala em missão.No Carnegie Hall, encerrou-se um ciclo. Mas a história de João Carlos Martins parece sempre disposta a recomeçar — como uma sinfonia que, mesmo após o silêncio, encontra um novo movimento.

Brasil-Mundo
Maestro brasileiro João Carlos Martins encerra carreira internacional com concerto no Carnegie Hall

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later May 10, 2025 5:00


Na noite de 9 de maio, o Carnegie Hall viveu um desses momentos que escapam da partitura. No palco, o maestro brasileiro João Carlos Martins regeu pela última vez nos Estados Unidos. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkAos 85 anos, o maestro encerrou sua trajetória internacional diante de uma plateia lotada — como foi também em sua estreia, aos 21 anos, no mesmo palco nova-iorquino. Martins regeu a orquestra NOVUS (Trinity Church's New Music Orchestra) e, como epílogo, se sentou ao piano. Usava luvas biônicas, uma tecnologia brasileira que lhe devolveu o movimento dos dedos — o que a medicina, durante décadas, havia lhe negado. Tocou Bach, com os dez dedos, e fez o impossível soar natural. “Ganhei muitas batalhas, perdi algumas guerras”, disse ele, no palco. “Mas nunca parei de lutar.”Essa luta começou cedo. Aos 8 anos, já era considerado prodígio. Aos 18, gravava os primeiros discos. Aos 21, era celebrado pelo New York Times como um dos mais notáveis intérpretes de Bach de sua geração. Mas a ascensão meteórica deu lugar, quase sem aviso, a uma espiral de tragédias.Aos 22 anos, uma dor inexplicável começou a comprometer os movimentos da mão direita. A distonia focal — um distúrbio neurológico que atinge músicos e atletas — foi interrompendo, aos poucos, sua carreira de pianista. Vieram cirurgias experimentais nos Estados Unidos, no Brasil, na China. Vieram quedas, fraturas, uma lesão cerebral após um assalto brutal na Bulgária. Vieram os silêncios, as pausas forçadas, os dias em que a música parecia ter lhe virado o rosto.Fim e recomeçoAos 29 anos, uma crítica no New York Times o chamou de “errático”. Ele interpretou como um veredito e parou de tocar. Sete anos depois, virou empresário de boxe. Levou Éder Jofre de volta aos ringues e viu o pugilista recuperar o título mundial. “Se ele conseguiu, eu também posso voltar ao piano”, pensou.Mas a volta não foi imediata. Antes disso, houve o fundo do poço. “Entrei numa banheira com uma gilete para me suicidar”, contou. “Aí o telefone tocou. Era meu professor de piano. Ali, eu voltei a ter amor à música. À vida.”A reabilitação foi longa, e a superação virou parte do espetáculo. Quando quase todos os dedos já não respondiam, surgiu Ubiratan Bizarro Costa, um designer de Sumaré, no interior de São Paulo, que projetou uma luva biônica capaz de devolver o toque ao maestro. “Achei que era para lutar boxe”, brinca Martins. Mas quando testou a luva, chorou. O vídeo viralizou. Charlize Theron e Viola Davis compartilharam. O mundo viu, e acreditou.Um novo desafio: levar a música às criançasMesmo diante de tantas perdas — inclusive físicas — João Carlos Martins encontrou formas de continuar. Aos 62, tornou-se maestro. Aos 85, fala agora em dedicar o tempo que tem à educação musical. Em escolas públicas de São Paulo, com copos, papéis e palitos, ensina crianças a ouvir, a tocar, a se concentrar. O método é simples, mas os resultados são visíveis no rendimento escolar e no comportamento das crianças.“Estou com um projeto para mostrar que o poder de concentração das crianças pode ser resgatado pela música. Isso pode mudar vidas”, diz, com a convicção de quem já mudou a própria — mais de uma vez.No início de 2025, outro golpe. O maestro foi diagnosticado com câncer de próstata. Passou por cirurgia e está em recuperação. Mas não parou. Quando perguntado sobre o futuro, não fala em fim. Fala em missão.No Carnegie Hall, encerrou-se um ciclo. Mas a história de João Carlos Martins parece sempre disposta a recomeçar — como uma sinfonia que, mesmo após o silêncio, encontra um novo movimento.

Ouvi na Bloomberg Línea
Como a Aerolíneas Argentinas passou de perdas históricas à dispensa de subsídios

Ouvi na Bloomberg Línea

Play Episode Listen Later May 2, 2025 7:27


E mais: McDonald's tem maior queda nas vendas desde a pandemia.

Conversas à quinta - Observador
Contra-Corrente. Ucrânia: caminho para a paz passou por São Pedro?

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 7:06


Duas cadeiras, um homem vestido de azul, outro de negro, tudo à frente de nós todos na Basílica de São Pedro. Trump e Zelensky 15 minutos face a face. Será que assim se encontrou o caminho para a paz?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Ucrânia: caminho para a paz passou por São Pedro?

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 7:06


Duas cadeiras, um homem vestido de azul, outro de negro, tudo à frente de nós todos na Basílica de São Pedro. Trump e Zelensky 15 minutos face a face. Será que assim se encontrou o caminho para a paz?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Ucrânia: Paz passou pelo encontro de Roma? - Debate

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 91:53


Trump e Zelensky estiveram 15 minutos face a face no funeral do Papa Francisco na Basílica de São Pedro. Será que assim se encontrou o caminho para a paz?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Boletim de Tecnologia
Eu sei que você já passou dos 30

Boletim de Tecnologia

Play Episode Listen Later Apr 27, 2025 18:08


Neste podcast, falo de algumas coisas que andei aprontando no Manual e de como estou lidando com a descoberta de que gente jovem não me lê. *** Alguns links citados no monólogo: Assine o Manual por apenas R$ 9/mês ou R$ 99/ano. Lerama v2 ganha feeds, novo visual e ferramentas de gerenciamento — e o Lerama em si. Perfis do Lerama por aí: Mastodon, Bluesky, Telegram. Embelezando o texto na web. Painel público da audiência do Manual (o negócio do Umami). Português é o segundo idioma mais popular (de longe!) no Buttondown.

Linha Avançada
O vendaval passou

Linha Avançada

Play Episode Listen Later Apr 7, 2025 8:28


Porto é derrotado contra o Benfica, Carlos Carvalhal antecipa o Sporting vs Braga e James Rodriguez atira uma bota ao árbitro.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Podcast do NA #69 - Recuperação Judicial na visão de quem passou pelo processo

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 73:21


Produtor Rural que fez "RJ" dá dicas sobre os bônus e ônus do programa e explica como definir o melhor momento para acionar a justiça

Crônicas da Cidade
O carnaval passou

Crônicas da Cidade

Play Episode Listen Later Mar 11, 2025 1:46


Crônicas da Cidade - 11/03

biblecast.net.br - A Fé vem pelo Ouvir
Você já passou no teste de Deus?

biblecast.net.br - A Fé vem pelo Ouvir

Play Episode Listen Later Mar 9, 2025 40:16


Por Susie Lee. | 1 João 4.7-21 | https://bbcst.net/G9199

Igreja Batista Nações Unidas
Você já passou no teste de Deus?

Igreja Batista Nações Unidas

Play Episode Listen Later Mar 9, 2025 40:16


Por Susie Lee. | 1 João 4.7-21 | https://bbcst.net/G9199

Ponto Final, Parágrafo
Episódio 84 - Ricardo Araújo Pereira: “Gosto imenso de fazer a Mixórdia de Temáticas. Disse ao Pedro Ribeiro que talvez me vá esforçar para voltar durante um período”

Ponto Final, Parágrafo

Play Episode Listen Later Mar 3, 2025 69:09


Encontramos o humorista Ricardo Araújo Pereira em todo o lado: está na televisão, nos jornais e livros e nessa nova forma de fazer rádio, o podcast. Passou vários anos a criar sketches para a rádio — e agora revela que equaciona voltar a acordar cedo para fazer a rubrica “Mixórdia de Temáticas”, na Rádio Comercial, durante um tempo. Em entrevista a Magda Cruz, fala sobre o novo livro “O que é que eu estou aqui a fazer - João Francisco Gomes conversa com Ricardo Araújo Pereira sobre Deus, a fé, o humor e a morte” (editado pela Tinta-da-China), sobre o seu interesse em colecionar diferentes Bíblias e do pouco interesse que o cardeal Tolentino Mendonça tem em se tornar papa (e de como isso faz dele um bom candidato a substituir Francisco). Neste episódio do podcast “Ponto Final, Parágrafo”, o comediante recorda várias histórias que inclui nos dois volumes de “Coisa que não Edifica nem Destrói”, que surgem do podcast homónimo de Ricardo, na SIC, e reflete sobre o papel da crónica humorística no espaço mediático.Enquanto coordenador da coleção de Literatura de Humor da Tinta-da-China, que já editou livros de Dickens, de Diderot e de Mark Twain, exemplo, revela que títulos gostava de ver publicados.Quanto a uma futura biografia do humorista, diz que não é uma realidade, apesar de já ter sido abordado para isso. Não por ser cedo traçar o retrato de vida de Ricardo, mas por achar que seria desinteressante. Considera contribuir no Patreon para ter acesso a episódios bónus, crónicas e novas rubricas: patreon.com/pontofinalparagrafoContacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.comSegue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e FacebookProdução, apresentação e edição: Magda CruzGenérico: Nuno ViegasLogótipo: Gonçalo Pinto com fotografia de João Pedro MoraisFoto: João Pedro Morais

Noticiário Nacional
08h Papa passou bem a noite

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Mar 1, 2025 9:55


Portugueses no Mundo
Ana Torres: "perceber que era mais uma vontade de me conhecer"

Portugueses no Mundo

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 31:39


A Ana Torres "abriu-se" ao mundo em 2014. Passou por Inglaterra, Chipre e Espanha. O amor "meteu-se" no caminho e rumou a Berlim, na Alemanha. Em Portugal, a Ana confessa a vontade de estar mais perto de "casa".

Portugal em Direto
Ana Torres: "perceber que era mais uma vontade de me conhecer"

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 31:39


A Ana Torres "abriu-se" ao mundo em 2014. Passou por Inglaterra, Chipre e Espanha. O amor "meteu-se" no caminho e rumou a Berlim, na Alemanha. Em Portugal, a Ana confessa a vontade de estar mais perto de "casa".

Histórias para ouvir lavando louça
Uma travesti presidente de escola de samba

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Feb 27, 2025 8:55


Monique Reis fez história ao se tornar uma das primeiras travestis a presidir uma escola de samba, em São Paulo. À frente da @imperatriz_domorro, em Taubaté, ela transformou a quadra da escola em um espaço de acolhimento e resistência, onde cultura e inclusão caminham juntas. Sua trajetória começou dentro de casa, onde sempre teve apoio dos pais para ser quem era. A transição veio acompanhada de um pacto com a mãe: poderia ser quem quisesse, desde que estudasse. E assim foi.Primeira travesti a se formar na Universidade de Taubaté, Monique escolheu o jornalismo como caminho. Mas, na prática, os títulos acadêmicos não garantiram espaço. Passou em provas, foi bem em entrevistas, mas sempre esbarrava na transfobia. Era como se o mundo dissesse que uma travesti não podia ocupar aquele lugar. Sem alternativas, encontrou na prostituição uma forma de sobreviver, como tantas outras. Mas ela não aceitaria que essa fosse a única realidade possível. Se o mundo não abrisse espaço, ela o criaria.Foi assim que surgiu a Imperatriz do Morro. Uma escola de samba onde as funções eram ocupadas por quem sempre foi deixado à margem. A tesoureira era uma travesti. O secretário, um homem gay. A madrinha de bateria, uma drag careca. Mas a Imperatriz do Morro é muito mais que uma escola de samba. É um refúgio. É onde crianças aprendem capoeira, onde senhoras jogam bingo para escapar da solidão, onde jovens encontram um ofício.No barracão, Monique ensina a fazer adereços, a costurar, a criar. A capacitação vem com um propósito claro: garantir emprego. Para muitos, era a única oportunidade de uma vida digna. De segunda a segunda, o ano todo, as portas estão abertas, porque a vulnerabilidade não tem horário comercial.Para Monique, as escolas de samba sempre foram mais do que desfiles. São espaços de resistência, de preservação cultural, de afirmação da identidade negra e periférica. É o povo saindo do morro para mostrar que sabe tocar, cantar e dançar tão bem quanto qualquer um. É a quebra da exclusão, o resgate de uma história que tentaram apagar. E por isso, quando perguntavam se a Imperatriz falaria de orixás, de Exu, de Maria Padilha, a resposta era simples: sempre. Falar sobre o que veio antes dela era uma necessidade, um dever.Defensora das religiões de matriz africana, Monique usa os enredos da escola para resgatar a ancestralidade negra e periférica, desafiando preconceitos e reafirmando a importância do carnaval como manifestação cultural. Foi assim que chegou à Marquês de Sapucaí, no Carnaval de 2025, sendo uma das homenageadas pela Paraíso do Tuiuti, em um enredo sobre Chica Monicongo, a primeira travesti do Brasil. Uma mulher que morreu queimada pela Inquisição por se recusar a negar quem era.Monique sempre soube que sua trajetória não seria fácil. Mas se fosse para ser lembrada por algo, que fosse pela coragem. Não por ser boazinha, nem por ser aceita, mas por transformar vidas. Porque, no fim, o que ela construiu não foi apenas uma escola de samba. Foi um quilombo moderno, onde cada um que cruza os portões encontra um lugar para existir.

Noticiário Nacional
8h Papa Francisco em estado crítico mas passou bem a última noite

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Feb 25, 2025 14:38


Canaltech Podcast
Como que Elon Musk passou de ídolo a inimigo de Sam Altman

Canaltech Podcast

Play Episode Listen Later Feb 24, 2025 12:49


No episódio desta segunda-feira (24) conversamos com Kaluan Bernardo, doutorando pela ESPM e jornalista de tecnologia, sobre a história entre Elon Musk e Sam Altman. Falamos também de vazamentos de um possível iPhone dobrável, do agente de IA da OpenAI no Brasil e do novo modelo de carro híbrido da BYD. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Marcelo Salvatico, e contou com reportagens de André Magalhães, Vinícius Moschen, Raphael Giannotti e Leo Alves. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Jully Cruz e a arte da capa é de Erick Teixeira. O Podcast Canaltech é de segunda a sexta, a partir das 6h da manhã.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
8h Papa continua em estado crítico, mas passou bem a noite

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Feb 24, 2025 14:56


Igreja do Amor
#771 - O que passou, passou! | Pra. Elâine Accioly

Igreja do Amor

Play Episode Listen Later Feb 20, 2025 41:09


#771 - O que passou, passou! | Pra. Elâine Accioly by Igreja do Amor

Jornal da USP
Debate acadêmico passou distante da negritude do geógrafo Milton Santos

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 11:16


O intelectual brasileiro é descrito em pesquisa realizada no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP como um grande ator da representatividade negra na universidade.

SBS Portuguese - SBS em Português
Neymar no Santos: deixa lista dos dez mais bem pagos e promete mais futebol

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jan 31, 2025 11:20


Neymar vai vestir a camisa 10 que pertenceu a Pelé. Será o capitão do time. E vai reduzir muito seus ganhos mensais. Ele deixa de fazer parte da lista dos 10 jogadores mais bem pagos do mundo, bem longe de Cristiano Ronaldo e Karim Benzema. Aos 32 anos, ele passa a ser o grande ídolo do futebol brasileiro mais velho a retornar e jogar no Brasil. Passou por Romário, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Adriano Imperador, Rivaldo e Kaká.

SNICAST - Podcast da SEICHO-NO-IE DO BRASIL
SNICAST #236 - Como avaliar o ano que passou?

SNICAST - Podcast da SEICHO-NO-IE DO BRASIL

Play Episode Listen Later Dec 30, 2024 20:22


| O livro-texto deste episódio é: Viver Junto com Deus; Para adquirir e estudar ainda mais, acesse: https://rebrand.ly/SNI_livraria; | Para encontrar a Associação Local mais próxima de você, acesse: https://rebrand.ly/onde_encontrar | Participe também de um Seminário de Treinamento Espiritual em uma de nossas Academias! Para saber mais acesse: https://rebrand.ly/academias_SNI

Endörfina com Michel Bögli
#378 Rodrigo Del Claro

Endörfina com Michel Bögli

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 109:36


Meu convidado jogou voleibol por muitos anos, desde a adolescência. Representou clubes tradicionais como o Pinheiros e o Paulistano e, mais tarde, jogou pela FAAP enquanto cursava Comunicação Social, Rádio e Jornalismo. No final do curso, começou a correr e, durante seis anos, levou a corrida a sério, participando de mais de 15 meias maratonas. Quando a corrida se tornou monótona para ele, comprou uma bicicleta e logo passou a praticar triathlon. Nos anos seguintes, competiu bastante em diversas provas de meia distância, até que uma lesão durante o Ironman 70.3 de Foz do Iguaçu o forçou a parar por alguns meses. Ao retornar, decidiu focar no ciclismo. Por anos, ele conciliou sua paixão pelos esportes com uma carreira em grandes empresas, atuando nos setores de tecnologia e marketing. Trabalhou em um banco por três anos, o que lhe trouxe estabilidade financeira, mas também muito estresse. Quando sua saúde começou da sinais de que algo não estava bem, decidiu largar o emprego. Passou seis meses pensando em alternativas para empreender. Nessa época, já estava bastante envolvido com o ciclismo e resolveu unir trabalho e esporte. Inicialmente, considerou a ideia de um shopping center de bicicletas, mas acabou se unindo a dois sócios e, em 2018, criaram a Santuu, um ecossistema de serviços e produtos voltados para a bicicleta. Hoje ele divide sua rotina entre o empreendedorismo e o ciclismo, treinando e competindo em provas como o L'Étape Brasil, o Giro D'Italia Ride Like a Pro, o GFNY e até um Campeonato Mundial de Ciclismo Amador. Conosco aqui, o comunicador com pós-graduação em gestão de projetos, marketing de serviços, planejamento e controle empresarial, empreendedor convicto e ciclista dedicado, o paulistano Rodrigo Del Claro. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Quando a paixão pelo esporte encontra a energia transformadora, nascem histórias inspiradoras e uma nova etapa do seu negócio está para começar! Sabia que no Mercado Livre de Energia, você está livre das Bandeiras Tarifárias e pode economizar até 40% na conta de energia? É uma alternativa inteligente para empresas que procuram eficiência energética, economia e compromisso com a sustentabilidade, contribuindo com a redução de emissões de carbono em nosso planeta. Com a Boven, você migra com segurança e tranquilidade, aproveitando todas as vantagens desse modelo. Descubra quanto o seu negócio pode economizar com o gerenciamento da Boven. De energia, a Boven entende! boven.com.br Entre aerodinâmica, leveza e conforto, escolha os três e fique com a nova SCOTT Foil RC! Bem-vindo à evolução das bikes de estrada aerodinânicas. Projetada especificamente para atender às demandas de alguns dos principais escaladores e sprinters do WorldTour, essa é, sem sombra de dúvidas, a bicicleta mais rápida que a SCOTT já produziu. A nova Foil RC é muito mais do que um rostinho bonito no pelotão, na realidade se trata de uma máquina capaz de fazer com que você, que está ouvindo este podcast, triunfe em todos os seus desafios com um desempenho de excelência na estrada. Visite uma revenda autorizada SCOTT e confira de perto esse foguete. Siga @scott_bike_brasil.