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No vigésimo sexto episódio falei com o Pablo Miyazawa, que é um jornalista brasileiro com mais de 25 anos de experiência em publicações digitais e impressas voltadas para o entretenimento. Nos últimos anos, desenvolveu projetos editoriais na área de cultura pop, como o programa ao vivo “Game ON Pop” (Terra) e o “De A a Z” (Netflix Brasil/YouTube), além de reportagens e coberturas para veículos como The Gaming Era, Valor Econômico, PlayTV e CNN.Passou também pela Webedia Brasil, onde criou e coordenou a estratégia de conteúdo de cultura pop nos sites AdoroCinema e IGN Brasil. No jornalismo impresso, foi editor-chefe de publicações icônicas como Rolling Stone Brasil, Herói, EGM Brasil e Nintendo World, além de colaborações com os principais jornais, revistas e portais do país.Como escritor, é autor dos livros “52 Mitos Pop” (2016) e “Inquebrável” (2017), ambos publicados pela Editora Paralela, selo do Grupo Companhia das Letras.
Passou a noite do 25 de abril a chorar agarrado à G3, no quartel de Mafra. Fez a primeira greve nas forças armadas. Foi corrido à pedrada nas campanhas de dinamização do MFA no Alentejo, por estar a tirar emprego aos locais. Luís Pinheiro de Almeida recorda a censura e a pancadaria quando o PCP tomou conta da sua agência noticiosa, onde trabalhava como jornalista ao mesmo tempo que era assessor de imprensa de Otelo. No dia 25 de novembro parecia um pistoleiro mexicano todo armado quando foi visitar o pai, que fazia anos: “Parabéns, pai, não posso ficar, estou em guerra”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Desde pequeno, ele teve contato com o esporte. Passou pela natação, tênis e taekwondo durante a infância e adolescência. Já adulto, priorizou os estudos e a carreira, movido pelo desejo de alcançar a independência financeira. Construiu uma trajetória sólida no mercado financeiro, com passagens por banco de investimento, fundos de private equity e asset management. Mais tarde, assumiu o desafio de liderar empresas de tecnologia: foi co-CEO da Easy Taxi e vice-presidente de operações do Nubank, período em que consolidou sua reputação como especialista em gestão de pessoas e cultura organizacional. Durante os anos mais intensos da vida profissional, buscou no ioga uma forma de equilíbrio diante da rotina estressante. Experimentou a corrida, mas foi interrompido pela pandemia. Em 2022, incentivado por amigos, descobriu o triatlo. Desde então, encontrou no esporte uma extensão de seus valores: disciplina, constância, resiliência e aprendizado constante. Participou de alguns Ironman 70.3, de uma maratona e de provas de ciclismo. Em maio deste ano ele viveu um dos dias mais felizes da sua vida ao completar o Ironman Brasil, em Florianópolis. Conosco aqui, ele que é formado em Administração Pública, conselheiro e investidor em empresas de tecnologia, mentor no G4 Educação e, mais recentemente, também um Ironman: o paulistano Dennis Wang. Inspire-se! A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala. A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo. Eu convido você a conhecer a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor e Santa Cruz Bikes no Brasil. @2peaksbikes @2peaksbikesla Um oferecimento da Meia do Corredor Lupo Sport. Compre com desconto clicando aqui. @luposportoficial SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
Trabalho apresentado: Cabaré Coragem do grupo GalpãoRelease: Ao percorrer o universo do cabaré, de Brecht à contemporaneidade, o novo espetáculo do Grupo Galpão, apresenta uma trupe envelhecida e decadente que, apesar das intempéries e dos revezes, reafirma a arte como lugar de identidade e permanência. Ao mesclar um repertório de músicas interpretadas ao vivo com números de variedades e danças, fragmentos de textos da obra de Brecht e cenas de dramaturgia própria, o Cabaré Coragem convida o público a uma viagem sonora e visual.Ficha Técnica:ELENCOAntonio EdsonEduardo MoreiraInês PeixotoLuiz RochaLydia Del PicchiaSimone OrdonesTeuda BaraFICHA TÉCNICADireção: Júlio MacielDireção musical, arranjos e trilha sonora: Luiz RochaDiretor Assistente: David MaurityCenografia e figurino: Márcio MedinaDramaturgia: ColetivaSupervisão de dramaturgia: Vinícius de SouzaDireção de cena e coreografia: Rafael BacelarIluminação: Rodrigo MarçalAdereços e pintura de arte: Marney HeitmannPreparação corporal e do gesto: Fernanda ViannaPreparação vocal: BabayaAssistência de figurino: Paulo André e Gilma OliveiraAssistência de cenografia: Vinícius de AndradeAssessoria de iluminação: Marina ArthuzziDireção de Experimentos Cênicos: Ernani Maletta, Luiz Rocha e Cida MoreiraColaboração artística: Paulo André e João SantosMaquiagem e perucaria: Gabriela DominguezAssistente de maquiagem e perucaria: Ana Rosa OliveiraConstrução cenário: Artes Cênica ProduçõesConfecção de figurinos: Taires ScatolinTécnico de palco: William BililiuInstalação de luminárias cênicas: Wellington SantosAssessoria de Imprensa: Polliane Eliziário (Personal Press)Comunicação on-line: Rizoma Comunicação & ArteFotos: Mateus LustosaRegistro e cobertura audiovisual: AlicateProjeto gráfico: Filipe Lampejo e Rita DavisOperação de luz: Rodrigo MarçalSonorização e operação de som: Fábio SantosAssistente técnico: William TelesAssistente de produção: Idylla SilmaroviProdução Executiva: Beatriz RadicchiDireção de Produção: Gilma OliveiraProdução: Grupo Galpão Integrantes: Rodrigo Marçal (Iluminação) é bacharel em Engenharia de Produção (FUMEC) e mestrando na linha de pesquisa de Poéticas Tecnológicas (UFMG/ EBA). Atualmente é coordenador técnico do Grupo Galpão de Belo Horizonte/MG (desde 2013). Assinou a criação de luz dos espetáculos “De tempo somos”, “Cabaré Coragem” e, mais recentemente, “(Um) Ensaio sobre a Cegueira” em parceria com o diretor Rodrigo Portella. Júlio Maciel (diretor) é ator e diretor teatral, formado pelo curso técnico do Teatro Universitário da UFMG em 1989. Passou a integrar o Grupo Galpão desde 1990, tendo participado como ator de vários espetáculos do grupo além da direção de Till a Saga De Um Herói Torto em 2009.Nos últimos vinte anos vem sendo convidado por vários grupos de teatro de diversas cidades brasileiras para dirigir e ministrar oficinas sobre a arte do ator.Márcio Medina (cenografia e figurino) é cenógrafo há mais de trinta anos, do Centro de Experimentação e Pesquisa Teatral de Pontedera Itália, legendário centro que abrigou e trabalha a partir dos conceitos de Jersy Grotowski.Marney Heitmann (adereços e pintura de arte) é formando em Ciências Biológicas pela PUCMG (1989 a 1992), em Teatro pela CEFAR – Fundação Clóvis Salgado-Palácio das Artes (1993 a 1995) e em Design de Moda pelo Centro Universitário Estácio (2014 a 2016)Luiz Rocha (direção musical, arranjos e trilha sonora) é cantor, compositor e ator, e desde 2001 compõe trilhas sonoras para teatro, cinema e dança, no teatro como ator, diretor e compositor e também na criação de canções e músicas para publicidade e cinema. Luiz já dividiu o palco com Arnaldo Antunes, Bem Gil e Grupo Galpão. No teatro trabalhou no musical "Chico Rosa", no papel de Noel Rosa; como ator e músico no espetáculo “Os Gigantes da Montanha”; como ator, músico, diretor musical, arranjador e trilha sonora original do espetáculo “De Tempo Somos – Um sarau do Grupo Galpão”.
Saudações, ouvintes apaixonados por locução. Está NO AR o 96º podcast VOZ OFF! Neste episódio, Antônio Viviani e Nicola Lauletta conversam com mais uma grande voz do rádio, da dublagem e da publicidade! Nascido em Belo Horizonte em 18 de maio de 1945, filho de um capoteiro e de uma mãe que adorava cantar, ouvia rádio desde criança e nas festas escolares era sempre o escolhido para falar alto em público. Quando jovem, fez um teste na Rádio Minas, que estava sendo inaugurada e foi aprovado para fazer os noticiários. Logo em seguida, foi para a Rádio Atalaia que operava em caráter experimental e, mesmo nessas condições, chegou a ficar em 1º lugar na capital de Minas. Passou pela Rádio Cultura, Itatiaia e Del Rey até que veio para o Rio de Janeiro, porque soube que a Herbert Richers estava fazendo teste para novas vozes e foi contratado, passando a fazer parte do mundo da narração e da dublagem. Sem deixar o universo da dublagem, começou a trabalhar na Rádio Jornal do Brasil onde tinha um programa de músicas clássicas. Também teve contato com o mundo da publicidade, e foi a voz de comerciais para a Mesbla, Cigarros Minister, Ministério da Educação e Cultura e ANAC, entre muitos outros. Um dia, pediu para ser transferido da JB para a Rádio Cidade FM, uma rádio de grande sucesso na época, que era do mesmo grupo de comunicação, e começou a atuar nas madrugadas. Quem vai contar a sua história de sucesso é Márcio Seixas. A conversa aconteceu em julho de 2025 e você vai ficar sabendo que, na dublagem, ele já foi a voz de grandes astros, entre eles, John Wayne, Sean Connery, Roger Moore, Robert Redford e alguns outros grandes nomes de Hollywood por quem tem um carinho especial, como Clint Eastwood, Leslie Nielsen e o seu grande personagem, que o leva sempre a grandes eventos de dublagem: o Batman. Com a gente, e pra vocês: MÁRCIO SEIXAS! Para seguir nas redes sociais:- Curta a página do podcast Voz Off no Facebook- Siga o @podcastvozoff no Twitter- Curta a página do Antonio Viviani no Facebook- Siga o @antonioviviani no Twitter- Siga o @antonio.viviani no Instagram- Siga o @nicolalauletta no Twitter- Curta a página do Echo's Studio no Facebook- Curta a página do Workshop de Locução Voz A Obra no Facebook- Ouça também o podcast TEXTO SENTIDO com Antônio Viviani Assine o FEED do Voz Off:Para ouvir o Voz Off no seu agregador de podcasts preferido, clique aqui e assine o nosso FEED! Assine e avalie nosso podcast no iTunes:Se você usa o iTunes no seu computador, tablet ou smartphone, assine e avalie nosso podcast clicando aqui! Voz Off no Spotify:Caso prefira ouvir o Voz Off no Spotify, é só clicar aqui e assinar o nosso podcast no serviço de streaming! E-mails:Mande seu feedback pra gente através do e-mail podcastvozoff@gmail.com! Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço em nossos podcasts.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Saudações, ouvintes apaixonados por locução. Está NO AR o 96º podcast VOZ OFF! Neste episódio, Antônio Viviani e Nicola Lauletta conversam com mais uma grande voz do rádio, da dublagem e da publicidade! Nascido em Belo Horizonte em 18 de maio de 1945, filho de um capoteiro e de uma mãe que adorava cantar, ouvia rádio desde criança e nas festas escolares era sempre o escolhido para falar alto em público. Quando jovem, fez um teste na Rádio Minas, que estava sendo inaugurada e foi aprovado para fazer os noticiários. Logo em seguida, foi para a Rádio Atalaia que operava em caráter experimental e, mesmo nessas condições, chegou a ficar em 1º lugar na capital de Minas. Passou pela Rádio Cultura, Itatiaia e Del Rey até que veio para o Rio de Janeiro, porque soube que a Herbert Richers estava fazendo teste para novas vozes e foi contratado, passando a fazer parte do mundo da narração e da dublagem. Sem deixar o universo da dublagem, começou a trabalhar na Rádio Jornal do Brasil onde tinha um programa de músicas clássicas. Também teve contato com o mundo da publicidade, e foi a voz de comerciais para a Mesbla, Cigarros Minister, Ministério da Educação e Cultura e ANAC, entre muitos outros. Um dia, pediu para ser transferido da JB para a Rádio Cidade FM, uma rádio de grande sucesso na época, que era do mesmo grupo de comunicação, e começou a atuar nas madrugadas. Quem vai contar a sua história de sucesso é Márcio Seixas. A conversa aconteceu em julho de 2025 e você vai ficar sabendo que, na dublagem, ele já foi a voz de grandes astros, entre eles, John Wayne, Sean Connery, Roger Moore, Robert Redford e alguns outros grandes nomes de Hollywood por quem tem um carinho especial, como Clint Eastwood, Leslie Nielsen e o seu grande personagem, que o leva sempre a grandes eventos de dublagem: o Batman. Com a gente, e pra vocês: MÁRCIO SEIXAS! Para seguir nas redes sociais:- Curta a página do podcast Voz Off no Facebook- Siga o @podcastvozoff no Twitter- Curta a página do Antonio Viviani no Facebook- Siga o @antonioviviani no Twitter- Siga o @antonio.viviani no Instagram- Siga o @nicolalauletta no Twitter- Curta a página do Echo's Studio no Facebook- Curta a página do Workshop de Locução Voz A Obra no Facebook- Ouça também o podcast TEXTO SENTIDO com Antônio Viviani Assine o FEED do Voz Off:Para ouvir o Voz Off no seu agregador de podcasts preferido, clique aqui e assine o nosso FEED! Assine e avalie nosso podcast no iTunes:Se você usa o iTunes no seu computador, tablet ou smartphone, assine e avalie nosso podcast clicando aqui! Voz Off no Spotify:Caso prefira ouvir o Voz Off no Spotify, é só clicar aqui e assinar o nosso podcast no serviço de streaming! E-mails:Mande seu feedback pra gente através do e-mail podcastvozoff@gmail.com! Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço em nossos podcasts.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Abertura dos trabalhos na Amorosidade
Lives Amorosidade
Lives Amorosidade
Podcasts do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil
O número de estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar gergelim para a China quase dobrou. Passou de 31 para 61, de acordo com nova lista divulgada pela Administração-Geral das Alfândegas da China. A ampliação consolida o avanço do Brasil na exportação da oleaginosa e reforça os laços comerciais com o maior consumidor mundial do produto.
Rodrigo Santoro é empreendedor e fundador da SuperbidX, uma infraestrutura tecnológica financeira que organiza mercados historicamente fragmentados. Liderou a transformação de leilões tradicionais em um ambiente organizado, digital e escalável, introduzindo contratos autoexecutáveis, múltiplas modalidades de transação e uma lógica de liquidação baseada em Delivery versus Payment (DvP). À frente da SuperbidX, conduz um projeto pioneiro que une mercado de leilões, mercado balcão e, mais recentemente, ativos ambientais em uma mesma infraestrutura financeira. Passou também a integrar inteligência artificial de forma estratégica, não como simples automação, mas como expansão da capacidade de decisão operacional e precificação de ativos em tempo real. Sua trajetória é marcada por decisões que combinam visão prática, timing de mercado e resiliência em contextos de alta complexidade. Ao mesmo tempo, acredita que decisões sustentáveis precisam de base espiritual — não no sentido religioso, mas como um compromisso com o que tem sentido, com coerência e com legado. Enxerga a vida e o trabalho como partes de um mesmo fluxo, em que preparo e entrega caminham lado a lado. Aficcionado por tênis, encontra no esporte uma forma de equilíbrio, concentração e disciplina — valores que também aplica à sua jornada profissional e pessoal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mural de Da Vinci começou a se deteriorar pouco tempo depois de ser finalizado, em 1498. Muitos tentaram salvá-la, sem sucesso, até ela chegar às mãos de talentosa restauradora
Mural de Da Vinci começou a se deteriorar pouco tempo depois de ser finalizado, em 1498. Muitos tentaram salvá-la, sem sucesso, até ela chegar às mãos de talentosa restauradora
A publicação dos resultados das provas do 9.º ano foi uma confusão, com o prazo a ser adiado consecutivamente sem explicações. Afinal, o que é que se passou? Leonor Riso é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A publicação dos resultados das provas do 9.º ano foi uma confusão, com o prazo a ser adiado consecutivamente sem explicações. Afinal, o que é que se passou? Leonor Riso é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A publicação dos resultados das provas do 9.º ano foi uma confusão, com o prazo a ser adiado consecutivamente sem explicações. Afinal, o que é que se passou? Leonor Riso é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Passou pelo punk, mas foi na Filosofia que se encontrou. Dá aulas e não passa um dia sem ler. Há pouco tempo, fez um ciclo de conferências sobre os sentimentos e é deles também que nos fala.
O horror começou com uns iogurtes proteicos infiltrados de edulcorantes. Depois, Ricardo Dias Felner deu conta de que as prateleiras dos supermercados se enchiam de uns pudins bizarros, igualmente sintéticos como esferovite. E agora estamos na loucura do cottage cheese, um granulado seco, filho de um affair de motel entre um requeijão ultrapasteurizado e um pedaço de gesso. Foi muito rápida a passagem de um país alimentado a arroz com batatas (no mesmo prato) para um país com pavor aos hidratos e a tudo o que tenha menos de 10 por cento de proteína. “Proteína para o povo”, comenta o crítico gastronómico. Ouça aqui o novo episódio do podcast ‘O Homem que Comia Tudo’. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Há 68 anos casados, Ditinha e Valter vivem um amor simples e bonito: “Amamos como se fosse ontem que nos conhecemos.”Tem gente que diz que amor de verdade resiste a tudo: ao tempo, às dificuldades, às perdas, às fases boas e às nem tão boas assim. Se isso é verdade, então o que Ditinha e Valter viveram e ainda vivem merece ser contado. Foi no Rio de Janeiro que tudo começou. Ditinha tinha ido ajudar uma tia a cuidar de um primo pequeno. Um dia, brincava de roda com outras meninas quando viu Valter passando. E ele... parou para olhar. As amigas logo começaram a rir e dizer que estavam namorando. Mas o que ficou mesmo foi a lembrança. Passou a semana pensando no tal moço que só tinha parado pra ver a brincadeira.E não é que ele voltou? Quando viu Valter de novo, Ditinha decidiu que seria diferente. Ele se desculpou, puxou conversa. Para ela, ele era um gato. E ali, entre conversas e olhares, veio o primeiro beijo, no portão de casa, com medo da tia ver. Não podia dar na vista. E foi tudo tão rápido quanto certo: seis meses depois, ficaram noivos.O casamento veio logo. Um ano depois, a primeira filha. Depois vieram mais três. Enquanto isso, a vida ia se ajeitando como dava. Moraram um tempo no Rio até que, com o desemprego de Valter, voltaram para Piquete, no interior de SP. Foi ali que Valter conseguiu um emprego numa fábrica de dinamite. Ele nunca teve medo, mas ela rezava e pedia proteção toda vez que ele saía pra trabalhar.A vida foi passando, os filhos crescendo e eles sempre juntos. Juntos em tudo: na escola de samba, nos bailes, nas rodas de amigos. Por 40 anos, foram foliões conhecidos no carnaval de Piquete. Ganharam até uma placa de prata e um samba enredo homenageando o amor dos dois pela escola de samba Império do Braz, de Piquete. Por onde passam, é assim: todo mundo conhece “o Valter da Ditinha” e a “Ditinha do Valter.”Hoje, depois de tanto tempo, falam da vida a dois com simplicidade e carinho. Nunca brigaram, nunca se ofenderam. Se algo está bem ou não, conversam. Nada de esconder. E se perguntam qual é o segredo para tanto tempo assim juntos, a resposta vem sem rodeios: amor. Amor é tudo. Sem amor você não vive. Amor de marido e mulher, amor nos filhos, amor na família, amor nos amigos. E convenhamos, de amor, esses dois entendem.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica várias reportagens sobre o tema. Neste sétimo episódio, falamos sobre outras armas da luta de libertação: a Rádio Libertação, a Escola-Piloto e a rede de cuidados de saúde. Oiça aqui a reportagem com Amélia Araújo, Teresa Araújo, Josefina Chantre, Maria Ilídia Évora, Ana Maria Cabral, Manuel Boal e Sara Boal. Amélia Araújo era "a voz da luta", a locutora das emissões em português da Rádio Libertação. Ela recebe-nos em sua casa, na cidade da Praia, para nos recordar um pouco o papel desta rádio, descrita por Amílcar Cabral como o “canhão de boca” da luta pela independência. O “Comunicado de Guerra” e o “Programa do Soldado Português” eram as produções mais ouvidas. A primeira incitava os militares à resistência e à revolta contra uma guerra que não era deles. A segunda apresentava os combates ocorridos nas várias frentes e divulgava a lista dos soldados portugueses mortos, lida de uma forma muito lenta para tornar o momento mais pesado. A Rádio Libertação era uma importante arma e conseguiu fazer com que alguns soldados portugueses desertassem. “A Rádio Libertação foi um instrumento que nos ajudou a transmitir as nossas opções, os nossos princípios e aquilo que nós queríamos para nós, para os nossos países: liberdade, independência. Nós fazíamos cópias dos programas e mandávamos para Dakar, para o Gana e para Angola também. Era muito divulgado e deu o seu contributo para a luta de libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde”, conta Amélia Araújo, lembrando que os portugueses a chamavam de “Maria Turra” convictos que estavam que ela era portuguesa. Foi a 16 de Julho de 1967 que a “Rádio Libertação” começou a emitir, a partir de Conacri. As primeiras experiências tinham começado em 1964, mas o emissor era muito fraco. Em 1966, Amélia Araújo e outros companheiros foram enviados para uma formação de alguns meses na ex-URSS e regressam a Conacri com um emissor portátil oferecido pelos russos. Mas a rádio era ainda pouco ouvida devido à fraca potência e, em 1967, a Suécia oferece-lhes um estúdio e um emissor moderno. Começavam as emissões e eram em varias línguas: português, crioulo, balanta, fula, mandinga e beafada. Josefina Chantre fazia as emissões em crioulo de Cabo Verde e também trabalhava no Jornal Libertação. “O jornal, a rádio foram uma parte essencial para mobilizar também Cabo Verde. Cabral dizia que não valia a pena lutar se nós não fossemos capazes de divulgar cá para fora a nossa luta. Porque, como sabe, o regime colonial português dizia que éramos um bando de terroristas, que não tínhamos zonas libertadas, etc, etc”, recorda Josefina Chantre. Informar era a arma de Josefina Chantre e de Amélia Araújo, mas a rádio e a cultura também contaminou os mais pequenos. A filha de Amélia, Teresa Araújo, conhecida como Terezinha, tinha três meses quando começou a viagem rumo à independência, ao lado da mãe, com quem foge de Portugal. Iriam juntar-se a José Araújo, dirigente do PAIGC, responsável de propaganda, comissário político na Frente Sul e colaborador da Rádio Libertação e do boletim em francês "PAIGC Actualités". Ajudada pela mãe, Terezinha participou no programa de rádio, "Blufo", dirigido a crianças e jovens e que tinha como locutores alunos da Escola-Piloto do PAIGC. “O programa era para os outros alunos das outras escolas e internatos espalhados nas zonas libertadas. Contávamos a história do que nós fazíamos e também recebíamos alguns depoimentos de alunos do interior da Guiné das zonas libertadas. Também contávamos os episódios que se passavam e nas datas comemorativas, como 1 de Junho, 19 de Setembro, também por altura do Natal, datas de final do ano, fazíamos programas alusivos a essas datas. No início, nós tivemos que ser preparados pela minha mãe, a dicção correcta, como falar para a rádio e aprendemos bastante. Foi muito interessante”, conta Teresa Araújo. Terezinha cresce em Conacri, frequenta a Escola-Piloto desde pequenina - dos tempos em que os pais eram também la professores - e foi aí que começou a cantar e a criar os primeiros espectáculos. “Fidju Magoado” era a morna favorita de Amílcar Cabral, revela a cantora que, anos mais tarde, se tornaria numa voz incontornável de Cabo Verde com o grupo Simentera. Em 2004, gravou o disco “Nôs Riqueza”, com mornas do pai, mas também “Fidju Magoado”. Foi na Escola-Piloto que os palcos se abriram para Terezinha, com as crianças a levarem a mensagem da luta contra o colonialismo e pela emancipação de um povo a outros países. Com o grupo de teatro de crianças e jovens, em que cantava e dançava as danças tradicionais da Guiné e de Cabo Verde, além de participar nas peças de teatro, ela actuou, em 1970, no Palácio do Povo em Conacri, tendo na primeira fila a cantora sul-africana Miriam Makeba. Em 1971,72, grupo vai em digressão a Dacar, Ziguinchor e Teranga, no Senegal, Banjul, na Gâmbia, e Nouakchot, Nouadibou e Attar, na Mauritânia. Em 1973, as crianças ficam três meses na Escola-Piloto de Teranga a prepararem a participação num Festival Internacional da Juventude em Berlim, onde Terezinha canta ao lado de Miriam Makeba. De toda esta época, é com muita ternura que recorda Amílcar Cabral. “A Escola-Piloto era a menina dos olhos dele. Era a referência, então ele levava sempre delegações que vinham visitar o PAIGC. Fazia questão de as levar à Escola-Piloto. Mas, além disso, a presença dele era diária. Só mesmo quando não pudesse ir por causa de algum trabalho é que não ia. Ia cedo de manhã e assistia à nossa preparação física e, às vezes, entrava mesmo na competição. Nós tínhamos um jogo do lenço e ele nunca perdia. Era muito bom. Ele aproveitava esses momentos também para nos ensinar outros jogos. Escutava os alunos, perguntava às crianças se estavam a ser bem tratadas, se estavam a ter comida boa. Ele queria mesmo verificar que as crianças estavam a ser bem tratadas, porque, como ele dizia, as crianças eram as flores da revolução e a razão da luta”, recorda, nostálgica, a cantora. A Escola-Piloto ia até ao 5º ano e para continuar os estudos, como muitas outras crianças e jovens guineenses, Terezinha foi enviada com 12 anos para a Escola Internato Internacional Elena Dimitrievna Stásova, na cidade de Yvanovo, a uns 300 quilómetros de Moscovo. Alguns anos antes, Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, também foi para lá estudar e conta-nos esses tempos. “Eu fui com uns oito, nove anos. Aprendíamos em russo, claro, e aprendíamos tudo que os russos aprendiam. E também tínhamos aulas na nossa língua. Era um internato que tinha teatro todos os meses, que todos os fins-de-semana tinha cinema. Era um grande internato”, começa por contar, admitindo que a formação de quadros era mais uma arma da luta. “Era para isso, para se poder tomar nas próprias mãos o destino do país. Quando a luta começou, havia dois engenheiros agrónomos na Guiné e um deles era o meu pai. Quadros superiores, acho que eram uns 14, se não me engano. Por isso, a luta trouxe conhecimento para os povos da Guiné e Cabo Verde. Na independência, já tínhamos vários quadros guineenses e cabo-verdianos que puderam então iniciar a construção do Estado”, acrescenta. Não valia a pena lutar com armas para liderar um país, se não houvesse quadros para o dirigir. Era o que defendia Amílcar Cabral que abriu várias frentes na luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde. Para além do conflito armado na Guiné, da luta subterrânea na clandestinidade e da actividade diplomática, houve uma revolução sociopolítica nas “regiões libertadas” depois do primeiro congresso de Cassacá, em 1964, quando Amílcar Cabral defendeu a sua teoria da criação do "homem novo", emancipado do sistema de ensino e de valores do colonizador. O líder do PAIGC quis mostrar que a luta era feita por “militantes armados e não militares” e ensaiou todo um novo sistema judicial, de saúde, educativo e económico, com escolas, serviços sanitários e hospitais de campanha. Amílcar Cabral dizia que "se pudesse, fazia uma luta só com livros, sem armas", que “não é com tiros que se liberta uma terra” e que “a maior batalha é contra a ignorância e o medo”. Era assim que nascia, em 1964, a Escola-Piloto, instalada em Conacri, para apoiar os filhos dos combatentes e os órfãos de guerra. Descrita como “a menina dos olhos de Amílcar Cabral”, a Escola-Piloto tinha como professores os próprios combatentes. Um deles foi a segunda esposa do líder do PAIGC, Ana Maria Cabral. “Quando eu cheguei, puseram-me a trabalhar na Escola-Piloto. Já havia áreas libertadas, a direcção do PAIGC criou escolas. Todos os que sabiam ler e escrever deveriam ensinar aos que não sabiam. Portanto, o princípio era esse. Fui professora na Escola-Piloto e fizemos os nossos manuais escolares. Claro, tivemos que dar uma volta por vários países, ir ao Senegal, Conacri, a Cuba, inspirar-nos para conseguir fazer os nossos manuais que mostravam a nossa história, a nossa realidade”, conta Ana Maria Cabral, num café em frente ao mar, na cidade da Praia. A partir de 1969, a Escola-Piloto é dirigida por Maria da Luz Boal, ou Lilica Boal, e a sua filha, Sara, também ali estudou e recorda alguns dos episódios que mais a marcaram. “Todos os dias de manhã, acordávamos cedo, tínhamos ginástica e depois do pequeno-almoço tínhamos as aulas. O programa que nós tínhamos de formação tinha disciplinas como a Língua Portuguesa, a História - que, aliás, era ministrada pelo António Mascarenhas Monteiro, que foi Presidente de Cabo Verde. Tínhamos aulas de Matemática, tínhamos Química e Física, tínhamos Ciências Sociais e tínhamos também trabalhos manuais. As refeições eram confeccionadas por nós. Todos os dias havia um grupo de serviço na cozinha que era composto por uma aluna mais velha, que era chefe de cozinha, digamos assim, por duas meninas mais pequenas e dois rapazes. Cabral ia-nos visitar na escola sempre que ele pudesse. Ele tinha muito orgulho em convidar pessoas para ir visitar a Escola-Piloto. Eu lembro-me de termos recebido, por exemplo, a Angela Davis nos anos 70 ou 71”, recorda Sara Boal. Em Conacri também existia um jardim de infância para os órfãos ou filhos dos trabalhadores do partido que viviam na cidade. Na Guiné, nas chamadas “zonas libertadas”, foi montado todo um sistema de ensino. Remonta ao ano lectivo de 1964-1965 a instalação das primeiras escolas nas regiões sob controlo do PAIGC. Em 1972-73, havia 164 escolas de tabanca, tendo em conta que as crianças tinham de andar longos trajectos e enfrentavam riscos de bombardeamentos. Havia, ainda, quatro internatos: dois na frente Norte, um na frente Sul e um no Leste, inicialmente destinados aos filhos dos combatentes falecidos. Para além dos estudos, havia tarefas domésticas e outras ligadas ao trabalho agrícola. Em 1972, o sistema de ensino do PAIGC tinha 250 professores e 20 mil alunos. No inicio dos anos 70, também se criaram novos livros escolares para as crianças do ensino primário. Os manuais foram feitos pelas equipas de professores e impressos em Conacri e na Suécia. Desde 1966, o partido também tinha começado a formar professores para as suas escolas no Centro de Aperfeiçoamento de Professores da Escola-Piloto e, depois, foi criado o Centro Permanente de Professores. Em 1972, metade dos professores das escolas nas regiões libertadas tinham sido formados pelo PAIGC. O pai de Sara Boal, Manuel Boal, angolano, saiu de Portugal com Lilica Boal, cabo-verdiana, em Julho de 1961, na histórica fuga de estudantes africanos. Passou por Léopoldville, onde acabou o curso de medicina, prestou assistência de saúde a refugiados e militou no MPLA. Em 1963, aderiu ao PAIGC, foi para a Guiné e, como era médico, a sua luta foi a da saúde. Começou por ser responsável por um centro de apoio e tratamento a doentes e feridos de guerra em Ziguinchor, no sul do Senegal, de onde se transferiam para os hospitais senegaleses os casos mais graves. Depois, foi enviado para Conacri para racionalizar o apoio logístico dos postos sanitários e dos hospitais de campanha do interior do país. A seguir esteve no hospital de Boké, na Guiné-Conacri. Ele contou-nos os momentos mais difíceis. “O mais difícil foi socorrer populações das zonas libertadas, bombardeadas pela aviação portuguesa e bombardeadas com napalm, gente queimada E nós sem os meios necessários para fazer o essencial. Segundo aspecto difícil era o transporte ao ombro de macas com doentes em quilómetros e quilómetros de distância, antes de serem transportados em ambulâncias até Buké ou da fronteira até Koundara, estes momentos eram dolorosos e difíceis. Nós temos que fazer uma vénia àqueles que faziam esse trabalho: os socorristas, muitas vezes membros da população, que se ofereciam sem qualquer recompensa para fazer esse duro trabalho. Isso nunca me esqueci, nem nunca me esquecerei desses sacrifícios”, conta Manuel Boal. Também a trabalhar nos hospitais, esteve Maria Ilídia Évora, conhecida como Tutú, que tinha sido a única mulher no grupo de cabo-verdianos treinados em Cuba para um eventual desembarque e inicio de luta armada em Cabo Verde. Mas como isso não aconteceu, a sua luta passou a ser também nos cuidados de saúde. É destacada para os hospitais de Boké e Koundara e, mais tarde, foi para a antiga RDA para uma formação mais completa em enfermagem. “Muito difícil Koundara. Ao que parece era um hospital, mas quando eu cheguei lá e vi, eu disse: ‘Hospital? Isso é hospital?' A gente teve mais de uma semana a limpar aquilo para deixar mais ou menos porque em Koundara nem sequer tínhamos água”, conta Maria Ilídia Évora, em sua casa, no Mindelo. Havia ainda muitas outras frentes de batalha, como a formação de uma nova classe politica que dirigiu a luta armada e tomou o poder após a independência nos dois países. Foi aberta, por exemplo, em Conacri, uma escola de formação política. O povo deveria participar em todas as decisões que lhe dissessem respeito e, na Guiné, foram criados comités de tabanca, órgãos políticos de base do PAIGC, mas também tribunais populares ou lojas Armazéns do Povo, onde se fazia um comércio baseado na troca e a população podia adquirir alimentos enlatados, cigarros, tecidos, cobertores, em troca de animais domésticos e arroz lavrado nas bolanhas, por exemplo. Toda esta revolução sociopolítica nas “regiões libertadas” foi reconhecida a nível internacional com, nomeadamente, a visita da missão da ONU às áreas libertadas em 1972. As próprias eleições para a Assembleia Nacional Popular, entre Agosto e Outubro de 1972, com 83 mil eleitores a participarem, contribuíram para esse reconhecimento internacional, e seria essa Assembleia a proclamar, a 24 de Setembro de 1973, a independência da Guiné-Bissau. Uma primeira vitória do PAIGC a que os cabo-verdianos assistiam à espera da sua hora. E essa hora chegaria a 5 de Julho de 1975. Em conclusão, a historiadora Ângela Benoliel Coutinho, autora de “Os Dirigentes do PAIGC – Da Fundação à Ruptura 1956-1980”, sublinha à RFI que “Amílcar Cabral dizia que se a independência não servisse para melhorar a vida das pessoas, não valia a pena lutar pela independência”, ou seja, “o PAIGC tinha como projecto político revolucionar estas sociedades africanas, não era só libertar-se do jugo colonial”. “O PAIGC criou um sistema de educação que não se limitava às escolas, passava pela criação de jornais, pela criação de uma rádio que emitia programas em diversas línguas da Guiné-Bissau, pela projeção de filmes com debates. Portanto, há toda uma educação militante para preparar as pessoas para uma revolução social”, acrescenta Ângela Benoliel Coutinho.
Trechos do livro “The Eternal Companion”, de Swami Brahmananda.Swami Vijoyananda (1899-1986) foi um monge da Ordem Ramakrishna, discípulo direto de Swami Brahmananda e um grande propagador do Vedanta no Ocidente.Nascido como José Carlos Vázquez em Salta, Argentina, teve uma formação acadêmica antes de se aprofundar na espiritualidade. Movido por uma forte busca interior, viajou para a Índia, onde foi iniciado na vida monástica pela Ramakrishna Mission. Passou grande parte de sua vida no mosteiro da ordem em Varanasi, dedicando-se à prática e à orientação espiritual de buscadores do mundo todo.Swami Vijoyananda enfatizava a prática do Vedanta como um caminho universal para a realização espiritual. Seus ensinamentos destacavam a importância da meditação, do desapego e da entrega a Deus. Ele reforçava que a transformação interior vem através da disciplina, do amor incondicional e do serviço desinteressado. Inspirado pela tradição de Ramakrishna e Vivekananda, ele transmitia uma visão equilibrada entre devoção e conhecimento, ajudando discípulos a integrar espiritualidade na vida cotidiana.
O pai da Laila era mais do que presente, era seu melhor amigo. Sempre sorrindo, ele fazia questão de incentivar os filhos a estudarem. Ainda assim, o pai da Laila carregava uma história dura. Era motivo de críticas numa casa onde estudar era visto como coisa de gente preguiçosa. O que importava era trabalhar. E mesmo assim, fazia de tudo para não deixar transparecer a dor. Era o homem das piadas, do bom humor, da esperança renovada a cada entrevista de emprego.Mas a verdade é que, muitas vezes, ele voltava pra casa frustrado. Porque quando o contratante descobria que o homem cheio de entusiasmo ao telefone era um homem preto, retinto, o emprego certo virava só uma entrevista. Ainda assim, ele nunca parava de tentar.A última conversa entre ele e a Laila foi de amor. “Eu te amo, filha.” “Eu te amo também, pai.” E ela foi dormir. No dia seguinte, chegando em casa depois da escola, Laila recebeu a notícia de que o pai tinha morrido por conta de um infarto. E ela acreditou.Ainda assim o luto foi avassalador. Nada mais fazia sentido. A escola perdeu o brilho. Até que a avó paterna disse: “Vai deixar a dor te destruir ou correr pelos sonhos do seu pai?” Foi esse o impulso que ela precisava pra tentar o vestibular. E conseguiu. Laila foi aprovada em Química na USP.Foi aí que o chão abriu de novo. Ao procurar o atestado de óbito do pai para a matrícula, ela encontrou um boletim de ocorrência em que o laudo indicava suicídio.A raiva veio primeiro. Como ele pôde? Mas com o tempo, muita leitura e terapia, veio também a compreensão. A Laila que estudava moléculas passou a estudar a sociedade.Leu Djamila Ribeiro, Lélia Gonzalez, Angela Davis. Foi entendendo que a depressão do pai era também sobre racismo. Laila entendeu que o pai não foi fraco. Ele foi forte por tempo demais. Hoje, ela é professora e guarda uma caixa de cartas de jovens que disseram ter desistido de tirar a própria vida depois de ouvi-la falar.A tragédia da Laila hoje impede que outras famílias vivam tragédias iguais. Ela decidiu transformar dor em cuidado.
Soldados da Guarda Nacional chegam a Los Angeles em meio a tensão de protestos. E Bolsonaro responderá a perguntas de Moraes pela 1ª vez no caso da trama golpista.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sousa Tavares diz que a situação em Gaza se tornou “insuportável” com “a população morta à fome, criança esquálidas, que parecem as crianças dos campos de concentração nazi“. O cronista aponta o dedo à comunidade internacional, sublinha o ”peso esmagador sobre os ombros“ das lideranças e defende que a ”revolta que tem de vir dos cidadãos“. Falamos ainda das presidenciais. Sousa Tavares não acredita que Vitorino seja candidato e admite que o Almirante teve um ato de ”coragem”See omnystudio.com/listener for privacy information.
PKT 163 - Já passou 10 anos e você não percebeu! Ft. Press Start CastParticipe das nossas lives, nos ouça também nos agregadores de podcast e sigam nossas redes:Instagram: Instagram.com/ospoucastrancasTwitter:twitter.com/ospoucastrancasSeja nosso padrinho:Apoia.se: https://apoia.se/ospoucaspodcastPIX: ospoucastrancas@gmail.com
Passou, com o tempo, a gostar mais das coisas da vida que quando era novo, mas nunca com a necessidade permanente de tudo controlar. “Seja na vida ou seja no jogo, há coisas que nós não controlamos. Querendo controlar tudo, acabamos por não controlar nada”, refere. É alguém que vive focado no essencial, gosta de sentir e apreciar quem tem, ou não fosse a observação um dos seus pontos fortes. Gosta de trazer as pessoas para o seu lado, é direto a comunicar e é desse jeito que impõe a sua liderança. “É na simplicidade que mora o grande desafio”, acrescenta, na medida em que acredita que é daí que advém o sucesso. É bom ouvinte e gosta de confiar nos que o rodeiam, confia na intuição e já perdeu para a racionalidade algumas batalhas, mas sempre na teimosia que deveria ter seguido o seu instinto. Vaidoso da sua terra natal, Mirandela, desde pequeno que sempre quis jogar futebol, tendo crescido numa “sociedade diferente do agora”. Enquanto adulto, olha para o menino que foi e ainda vê esse miúdo feliz, amigo do amigo, que fora outrora. Apesar do sucesso desportivo recente, o Rui ainda continua a ser a pessoa de sempre. “Não é por ser treinador do Sporting que deixo de ser quem sou. Se vou à terra e as pessoas me abordam, tenho eu mais vergonha que elas”. Não é a derrota no futebol que o marca, mas a perda da pessoa que mais o marcou na vida, o seu avô. “Amo as pessoas da minha vida, mas o meu avô tem uma presença diferente em mim. É o meu herói pela humildade com que encarou a vida”, conclui. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Passou um mês sobre o apagão, mas não só não sabemos ainda porque tudo aconteceu como em Espanha há poucas garantias de um inquérito independente e em Portugal de que sejam pagas indemnizações justas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Estreou a carreira de atriz no Teatro Ádóque, subiu aos palcos do Villaret e Variedades, chegou a trabalhar com o encenador Filipe La Féria. Cristina Oliveira é hoje uma reconhecida atriz de teatro, mas em criança ninguém na família acreditava que esta podia vir a ser a sua profissão. “Eu andava sempre a inventar teatros em casa. Colocava as minhas irmãs a ler 'A Menina do Mar' e a cantar. Mas, quando disse que queria ser atriz, toda a gente questionou. Era vista como uma miúda tímida”, conta a Daniel Oliveira. Neste episódio do ‘Alta Definição’, a atriz leva-nos pelos vários caminhos da sua vida. Recorda o pai “babado” que passava horas a fio com ela a ensaiar de noite para garantir o sucesso das audições, mas também os momentos em que, quando parecia já ter tudo, filhas e uma carreira bem consolidada, teve de vender empadas para o café de uma amiga. “Não havia trabalho na área. Fechava-me no quarto, não tomava banho e comia mal. Achava que a culpa era minha, os outros tinham conseguido chegar mais longe e eu não. Se não fossem as mulheres da minha vida nunca me tinha reerguido”, revela. Ouça em podcast o programa emitido a 24 de maio na SIC. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Chega teve uma ascensão meteórica nas Legislativas, desde que concorreu pela primeira vez em 2019. Nesse ano, só André Ventura foi eleito, mas, menos de três anos depois, o grupo parlamentar do Chega já tinha 18 deputados. Mais dois anos e o partido de extrema-direita fez crescer a sua bancada até aos 50 deputados e agora espera-se que chegue aos 60. Passou de 1,3% em 2019 para 23% seis anos depois. Até onde vai chegar o partido de André Ventura? Quem corre os maiores riscos a médio prazo? O PS, que quase entrou em colapso este domingo, ou o PSD, de onde saiu Ventura e que é de centro-direita? À procura de respostas, conversamos com o politólogo Riccardo Marchi, investigador do ISCTE. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na noite de 9 de maio, o Carnegie Hall viveu um desses momentos que escapam da partitura. No palco, o maestro brasileiro João Carlos Martins regeu pela última vez nos Estados Unidos. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkAos 85 anos, o maestro encerrou sua trajetória internacional diante de uma plateia lotada — como foi também em sua estreia, aos 21 anos, no mesmo palco nova-iorquino. Martins regeu a orquestra NOVUS (Trinity Church's New Music Orchestra) e, como epílogo, se sentou ao piano. Usava luvas biônicas, uma tecnologia brasileira que lhe devolveu o movimento dos dedos — o que a medicina, durante décadas, havia lhe negado. Tocou Bach, com os dez dedos, e fez o impossível soar natural. “Ganhei muitas batalhas, perdi algumas guerras”, disse ele, no palco. “Mas nunca parei de lutar.”Essa luta começou cedo. Aos 8 anos, já era considerado prodígio. Aos 18, gravava os primeiros discos. Aos 21, era celebrado pelo New York Times como um dos mais notáveis intérpretes de Bach de sua geração. Mas a ascensão meteórica deu lugar, quase sem aviso, a uma espiral de tragédias.Aos 22 anos, uma dor inexplicável começou a comprometer os movimentos da mão direita. A distonia focal — um distúrbio neurológico que atinge músicos e atletas — foi interrompendo, aos poucos, sua carreira de pianista. Vieram cirurgias experimentais nos Estados Unidos, no Brasil, na China. Vieram quedas, fraturas, uma lesão cerebral após um assalto brutal na Bulgária. Vieram os silêncios, as pausas forçadas, os dias em que a música parecia ter lhe virado o rosto.Fim e recomeçoAos 29 anos, uma crítica no New York Times o chamou de “errático”. Ele interpretou como um veredito e parou de tocar. Sete anos depois, virou empresário de boxe. Levou Éder Jofre de volta aos ringues e viu o pugilista recuperar o título mundial. “Se ele conseguiu, eu também posso voltar ao piano”, pensou.Mas a volta não foi imediata. Antes disso, houve o fundo do poço. “Entrei numa banheira com uma gilete para me suicidar”, contou. “Aí o telefone tocou. Era meu professor de piano. Ali, eu voltei a ter amor à música. À vida.”A reabilitação foi longa, e a superação virou parte do espetáculo. Quando quase todos os dedos já não respondiam, surgiu Ubiratan Bizarro Costa, um designer de Sumaré, no interior de São Paulo, que projetou uma luva biônica capaz de devolver o toque ao maestro. “Achei que era para lutar boxe”, brinca Martins. Mas quando testou a luva, chorou. O vídeo viralizou. Charlize Theron e Viola Davis compartilharam. O mundo viu, e acreditou.Um novo desafio: levar a música às criançasMesmo diante de tantas perdas — inclusive físicas — João Carlos Martins encontrou formas de continuar. Aos 62, tornou-se maestro. Aos 85, fala agora em dedicar o tempo que tem à educação musical. Em escolas públicas de São Paulo, com copos, papéis e palitos, ensina crianças a ouvir, a tocar, a se concentrar. O método é simples, mas os resultados são visíveis no rendimento escolar e no comportamento das crianças.“Estou com um projeto para mostrar que o poder de concentração das crianças pode ser resgatado pela música. Isso pode mudar vidas”, diz, com a convicção de quem já mudou a própria — mais de uma vez.No início de 2025, outro golpe. O maestro foi diagnosticado com câncer de próstata. Passou por cirurgia e está em recuperação. Mas não parou. Quando perguntado sobre o futuro, não fala em fim. Fala em missão.No Carnegie Hall, encerrou-se um ciclo. Mas a história de João Carlos Martins parece sempre disposta a recomeçar — como uma sinfonia que, mesmo após o silêncio, encontra um novo movimento.
Duas cadeiras, um homem vestido de azul, outro de negro, tudo à frente de nós todos na Basílica de São Pedro. Trump e Zelensky 15 minutos face a face. Será que assim se encontrou o caminho para a paz?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Trump e Zelensky estiveram 15 minutos face a face no funeral do Papa Francisco na Basílica de São Pedro. Será que assim se encontrou o caminho para a paz?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Duas cadeiras, um homem vestido de azul, outro de negro, tudo à frente de nós todos na Basílica de São Pedro. Trump e Zelensky 15 minutos face a face. Será que assim se encontrou o caminho para a paz?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste podcast, falo de algumas coisas que andei aprontando no Manual e de como estou lidando com a descoberta de que gente jovem não me lê. *** Alguns links citados no monólogo: Assine o Manual por apenas R$ 9/mês ou R$ 99/ano. Lerama v2 ganha feeds, novo visual e ferramentas de gerenciamento — e o Lerama em si. Perfis do Lerama por aí: Mastodon, Bluesky, Telegram. Embelezando o texto na web. Painel público da audiência do Manual (o negócio do Umami). Português é o segundo idioma mais popular (de longe!) no Buttondown.
Porto é derrotado contra o Benfica, Carlos Carvalhal antecipa o Sporting vs Braga e James Rodriguez atira uma bota ao árbitro.
Por Susie Lee. | 1 João 4.7-21 | https://bbcst.net/G9199
Por Susie Lee. | 1 João 4.7-21 | https://bbcst.net/G9199
A Ana Torres "abriu-se" ao mundo em 2014. Passou por Inglaterra, Chipre e Espanha. O amor "meteu-se" no caminho e rumou a Berlim, na Alemanha. Em Portugal, a Ana confessa a vontade de estar mais perto de "casa".
A Ana Torres "abriu-se" ao mundo em 2014. Passou por Inglaterra, Chipre e Espanha. O amor "meteu-se" no caminho e rumou a Berlim, na Alemanha. Em Portugal, a Ana confessa a vontade de estar mais perto de "casa".
Monique Reis fez história ao se tornar uma das primeiras travestis a presidir uma escola de samba, em São Paulo. À frente da @imperatriz_domorro, em Taubaté, ela transformou a quadra da escola em um espaço de acolhimento e resistência, onde cultura e inclusão caminham juntas. Sua trajetória começou dentro de casa, onde sempre teve apoio dos pais para ser quem era. A transição veio acompanhada de um pacto com a mãe: poderia ser quem quisesse, desde que estudasse. E assim foi.Primeira travesti a se formar na Universidade de Taubaté, Monique escolheu o jornalismo como caminho. Mas, na prática, os títulos acadêmicos não garantiram espaço. Passou em provas, foi bem em entrevistas, mas sempre esbarrava na transfobia. Era como se o mundo dissesse que uma travesti não podia ocupar aquele lugar. Sem alternativas, encontrou na prostituição uma forma de sobreviver, como tantas outras. Mas ela não aceitaria que essa fosse a única realidade possível. Se o mundo não abrisse espaço, ela o criaria.Foi assim que surgiu a Imperatriz do Morro. Uma escola de samba onde as funções eram ocupadas por quem sempre foi deixado à margem. A tesoureira era uma travesti. O secretário, um homem gay. A madrinha de bateria, uma drag careca. Mas a Imperatriz do Morro é muito mais que uma escola de samba. É um refúgio. É onde crianças aprendem capoeira, onde senhoras jogam bingo para escapar da solidão, onde jovens encontram um ofício.No barracão, Monique ensina a fazer adereços, a costurar, a criar. A capacitação vem com um propósito claro: garantir emprego. Para muitos, era a única oportunidade de uma vida digna. De segunda a segunda, o ano todo, as portas estão abertas, porque a vulnerabilidade não tem horário comercial.Para Monique, as escolas de samba sempre foram mais do que desfiles. São espaços de resistência, de preservação cultural, de afirmação da identidade negra e periférica. É o povo saindo do morro para mostrar que sabe tocar, cantar e dançar tão bem quanto qualquer um. É a quebra da exclusão, o resgate de uma história que tentaram apagar. E por isso, quando perguntavam se a Imperatriz falaria de orixás, de Exu, de Maria Padilha, a resposta era simples: sempre. Falar sobre o que veio antes dela era uma necessidade, um dever.Defensora das religiões de matriz africana, Monique usa os enredos da escola para resgatar a ancestralidade negra e periférica, desafiando preconceitos e reafirmando a importância do carnaval como manifestação cultural. Foi assim que chegou à Marquês de Sapucaí, no Carnaval de 2025, sendo uma das homenageadas pela Paraíso do Tuiuti, em um enredo sobre Chica Monicongo, a primeira travesti do Brasil. Uma mulher que morreu queimada pela Inquisição por se recusar a negar quem era.Monique sempre soube que sua trajetória não seria fácil. Mas se fosse para ser lembrada por algo, que fosse pela coragem. Não por ser boazinha, nem por ser aceita, mas por transformar vidas. Porque, no fim, o que ela construiu não foi apenas uma escola de samba. Foi um quilombo moderno, onde cada um que cruza os portões encontra um lugar para existir.
No episódio desta segunda-feira (24) conversamos com Kaluan Bernardo, doutorando pela ESPM e jornalista de tecnologia, sobre a história entre Elon Musk e Sam Altman. Falamos também de vazamentos de um possível iPhone dobrável, do agente de IA da OpenAI no Brasil e do novo modelo de carro híbrido da BYD. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Marcelo Salvatico, e contou com reportagens de André Magalhães, Vinícius Moschen, Raphael Giannotti e Leo Alves. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Jully Cruz e a arte da capa é de Erick Teixeira. O Podcast Canaltech é de segunda a sexta, a partir das 6h da manhã.See omnystudio.com/listener for privacy information.
#771 - O que passou, passou! | Pra. Elâine Accioly by Igreja do Amor