Podcasts about levou

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Arauto Repórter UNISC
Meu encanto precisa da saudade

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 2:31


Era uma vez uma menina que amava um pássaro encantado que sempre a visitava e lhe contava estórias, o que a fazia imensamente feliz. Mas chegava um momento que o pássaro dizia: “Tenho que ir”. A menina chorava porque amava o pássaro e não queria que ele partisse. “Menina”, disse-lhe o pássaro, “aprenda o que vou lhe ensinar: eu só sou encantado por causa da ausência. É na ausência que a saudade vivi. E a saudade é um perfume que torna encantados todos os que os sentem. Quem tem saudades esta amando. Tenho que partir para que a saudade exista e para que continue a ama-la e você continue a me amar...” E partia.A menina, sofrendo a dor da saudade maquinou um plano: quando o pássaro voltou e lhe contou estórias e foi dormir, ela o prendeu em uma gaiola de prata, dizendo: “Agora ele será meu para sempre.” Mas não foi isso que aconteceu. O pássaro, sem poder voar, perdeu as cores, perdeu o brilho, perdeu a alegria, não tinha mais estórias para contar. E o amor acabou. Levou um tempo para que a menina percebesse que ela não amava aquele pássaro engaiolado. O pássaro que ela amava era o pássaro que voava livre e voltava quando queria e ela soltou o pássaro que voou para longe...

Assunto Nosso
Meu encanto precisa da saudade

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 2:31


Era uma vez uma menina que amava um pássaro encantado que sempre a visitava e lhe contava estórias, o que a fazia imensamente feliz. Mas chegava um momento que o pássaro dizia: “Tenho que ir”. A menina chorava porque amava o pássaro e não queria que ele partisse. “Menina”, disse-lhe o pássaro, “aprenda o que vou lhe ensinar: eu só sou encantado por causa da ausência. É na ausência que a saudade vivi. E a saudade é um perfume que torna encantados todos os que os sentem. Quem tem saudades esta amando. Tenho que partir para que a saudade exista e para que continue a ama-la e você continue a me amar...” E partia.A menina, sofrendo a dor da saudade maquinou um plano: quando o pássaro voltou e lhe contou estórias e foi dormir, ela o prendeu em uma gaiola de prata, dizendo: “Agora ele será meu para sempre.” Mas não foi isso que aconteceu. O pássaro, sem poder voar, perdeu as cores, perdeu o brilho, perdeu a alegria, não tinha mais estórias para contar. E o amor acabou. Levou um tempo para que a menina percebesse que ela não amava aquele pássaro engaiolado. O pássaro que ela amava era o pássaro que voava livre e voltava quando queria e ela soltou o pássaro que voou para longe...

Expresso - Expresso da Manhã
Direita radical xenófoba persegue e ameaça imigrantes brasileiros, instigação ao ódio levou à prisão preventiva de um extremista

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 14:20


Bruno Silva, o elemento de extrema-direita que foi detido por instigação ao ódio nas redes sociais e ameaças de morte a uma jornalista brasileira, ficou em prisão preventiva. As mensagens de ódio contra a comunidade brasileira têm estado a aumentar nas redes sociais e os imigrantes do Brasil são sujeitos a constante discriminação. Neste episódio, conversamos com o jornalista Hugo Franco.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Crime e Castigo
O estranho caso da faca que levou à morte de Odair

Crime e Castigo

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 15:29


Começou o julgamento do agente da PSP que matou Odair Moniz. Disse, em tribunal, que disparou ao ver o suspeito com uma faca. Problema: será que havia alguma faca? Este é o tema do Crime e Castigo desta semana, um podcast com Paulo João Santos e Carlos Rodrigues Lima, apresentado por Rita Fernandes Batista e a edição Maria Leonor Correia. 

Podcast JR Entrevista
Alckmin defende exploração de petróleo e diz que decisão não podia esperar a COP

Podcast JR Entrevista

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 35:19


O convidado do JR ENTREVISTA desta terça-feira (21) é o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin. À jornalista Tainá Farfan, ele fala sobre a possível conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na Ásia, a COP30 e a recente viagem que fez à Índia em busca de novas mercados.Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin se diz otimista com a possibilidade de uma possível conversa entre Lula e Trump, na Malásia. “A conversa por telefone do presidente Lula com o presidente Trump foi muito positiva. O encontro também na ONU, em Nova York. O próprio Trump falou que deu uma boa química. Eu, que fui professor de cursinho de química orgânica, [digo] que a química acelera os processos", diz. O encontro entre os presidentes está previsto para o próximo domingo (26), mas Alckmin ressalta que as negociações para diminuir tarifas impostas pelos EUA a produtos brasileiros já estão em andamento. "Já tem tido retirada de produtos [do rol dos taxados]. Só a celulose, que é 4% do que nós exportamos para os Estados Unidos, zerou um mês atrás. Há 15 dias, tirou madeira macia e cerrada, e alguns tipos de móveis. Acho que tem espaço. Não tem como dizer uma data firme [para acabar com o tarifaço], porque isso depende dos dois lados", salienta. Na entrevista, Alckmin comenta sobre a importância da COP30 não só para os países se comprometerem a diminuir o aquecimento global, mas para novas perspectivas de investimento. "A COP traz muita oportunidade de investimento. E o Brasil tem as melhores condições do mundo. Temos a matriz elétrica mais limpa, 80% da nossa energia elétrica é renovável. Temos a maior floresta tropical do mundo, que é a amazônica. E quem tem 30% de álcool na gasolina? Ninguém tem no mundo, só o Brasil", destaca. A despeito de críticas que o governo recebeu nessa segunda-feira (20), após o Ibama autorizar a Petrobras a explorar petróleo na Margem Equatorial, a menos de um mês da COP30, Alckmin afirma que o anúncio foi feito após 5 anos de estudos. "Estamos fazendo uma transição com várias rotas tecnológicas. Mas você não faz uma transição em 5, 10 anos. Então, o Brasil poderia amanhã não ter mais reservas e ter que comprar petróleo. Não tem sentido. Ele vai ajudar a transição energética. Essa é a grande realidade. Aí falam que devia ter esperado a COP. Não, não é correto, porque o Ibama tomou todas as medidas que precisava tomar. Levou 5 anos", afirma. O presidente em exercício também aborda a recente viagem que fez à Índia, na companhia de empresários brasileiros de diversos setores, em busca de oportunidades de negócios. Entre as medidas anunciadas, está a abertura de um escritório da Embraer no país asiático. "A Índia hoje é a maior população do mundo — 1,4 bilhão de pessoas. A Embraer fez uma associação com uma empresa indiana para fabricar avião lá. E ela é um dos grandes países do mundo, um país continental. Então, precisaria de aviação regional", conta. O JR Entrevista também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.

Os 12 Trabalhos do Escritor - Escrita Criativa
Que "fim" levou? Com Jana Bianchi - S10E07

Os 12 Trabalhos do Escritor - Escrita Criativa

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 57:26


No episódio de hoje AJ Oliveira conversa com a Jana Bianchi sobre podcast, tradução e escrita, tudo isso e um pouco mais nesse novo quadro do 12 Trabalhos.Um agradecimento especial e nominal às senhoras, senhores e proletariado não-binário que apoiam este podcast:Raphael WanderleyThiago LeeAndressa Souza da Silva SchollRogério MacedoDaniel Folador RossiIan CastroAna Lúcia MeregeJulia AlvarezSuzana Vieira HerbasIan FraserDiana PassyElvis Soriano RodriguesGabriella de Jesus MoreiraRodrigo PontesDaniel de PaulaRicardo BalbinoMiguel AugustoCarolina Emy Ono LealGabriela PagnussatLINKS CITADOS NO EPISÓDIO:Votem na Jana Bianchi AQUIVotem na Talyssa do Fantástico Guia AQUIVotem na Lais do Fantástico Guia AQUIVotem em Vólia do Fantástico Guia AQUIVotem no Raul do Fantástico Guia AQUIComprem:SUPRASSUMA VOL3 - SONHOS (DE GRAÇA) ⁠⁠⁠⁠⁠AQUI⁠⁠⁠⁠⁠Itaú Cultural TEXTO AJ OLIVEIRA (DE GRAÇA) ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠AQUI⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠PROSÉRPINA, DE ANNA FAGUNDES MARTINO ⁠⁠⁠⁠⁠AQUI⁠⁠⁠-CANAL NO TELEGRAM (conteúdo) >>>⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Clique aqui⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠CANAL NO TELEGRAM (interação) >>>⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Clique aqui⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠-Envie seu e-mail ou eventuais dúvidas para ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠os12trabalhos@gmail.com⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠-Mídias Sociais:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Twitter de Os 12 Trabalhos é @Os12Trabalhos⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Twitter do A. J. Oliveira é @Ajota_Oliveira⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Instagram do A. J. Oliveira é @ajota_oliveira⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

Global com Paulo Portas
Vladimir Putin "levou uma sova" e Netanyahu pode estar prestes "a mudar de aliados"

Global com Paulo Portas

Play Episode Listen Later Oct 5, 2025 25:56


No comentário semanal no Jornal Nacional da TVI, Paulo Portas analisou o plano de paz de Trump para o Médio Oriente, uma derrota surpreendente de Putin e a crise política nos Estados Unidos da América.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Espiadinha
Walério CAUSA no pós festa com a Duda + Dudu não levou a Yoná no Rancho! | A Fazenda 17

Espiadinha

Play Episode Listen Later Sep 28, 2025 20:41


Olá! Você está ouvindo o Espiadinha, o podcast que tem 70 câmeras e o Brasil tá vendo! Eu sou o Athilas, e hoje estaremos comentando sobre a nova temporada da Fazenda 17, com novidades bombásticas.Dê seu voto no Espiadinha Podcast: https://www.premiompb.com.br/votarSiga o Espiadinha nas redes sociais!Facebook:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ https://web.facebook.com/EspiadinhaPodcast/?_rdc=1&_rdrInstagram: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://instagram.com/espiadinhapodcast#AFazenda #AFazenda17

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Quem levou povo pra rua foi o bolsonarismo, não Lula ou o PT"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 19:27


Os atos deste domingo, 21, convocados por centrais sindicais, partidos de esquerda e artistas ocorreram em todas as capitais e em pelo menos outras 30 cidades brasileiras contra a PEC da Blindagem e a anistia a golpistas. Na Avenida Paulista, o protesto reuniu cerca de 42,4 mil pessoas.Os atos foram marcados por cartazes que chamavam o Congresso de “inimigo do povo” e apelidavam a proposta aprovada na Câmara de “PEC da Bandidagem”. O número é semelhante ao da manifestação pró-anistia de 7 de setembro, que reuniu 42,2 mil apoiadores de Jair Bolsonaro. "O governo joga parado e a oposição bolsonarista faz gol contra. A gente não vê manifestação de esquerda no País há muito tempo - muito menos do PT, que perdeu a capacidade de mobilizar o povo brasileiro para ir às ruas. Quem conseguiu isso não foi Lula ou o partido, mas, sim, os bolsonaristas; eles ultrapassam limites o tempo inteiro. A Câmara misturar a PEC da Blindagem com a anistia foi um duplo golpe contra este grupo pois juntou o corporativismo com impunidade e misturou com a anistia do ex-presidente. Embolou tudo numa coisa só e quem ficou com o carimbo da blindagem foi o bolsonarismo - e aí não há estômago que resista", avalia Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
"Quem levou povo pra rua foi o bolsonarismo, não Lula ou o PT"

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 19:27


Os atos deste domingo, 21, convocados por centrais sindicais, partidos de esquerda e artistas ocorreram em todas as capitais e em pelo menos outras 30 cidades brasileiras contra a PEC da Blindagem e a anistia a golpistas. Na Avenida Paulista, o protesto reuniu cerca de 42,4 mil pessoas.Os atos foram marcados por cartazes que chamavam o Congresso de “inimigo do povo” e apelidavam a proposta aprovada na Câmara de “PEC da Bandidagem”. O número é semelhante ao da manifestação pró-anistia de 7 de setembro, que reuniu 42,2 mil apoiadores de Jair Bolsonaro. "O governo joga parado e a oposição bolsonarista faz gol contra. A gente não vê manifestação de esquerda no País há muito tempo - muito menos do PT, que perdeu a capacidade de mobilizar o povo brasileiro para ir às ruas. Quem conseguiu isso não foi Lula ou o partido, mas, sim, os bolsonaristas; eles ultrapassam limites o tempo inteiro. A Câmara misturar a PEC da Blindagem com a anistia foi um duplo golpe contra este grupo pois juntou o corporativismo com impunidade e misturou com a anistia do ex-presidente. Embolou tudo numa coisa só e quem ficou com o carimbo da blindagem foi o bolsonarismo - e aí não há estômago que resista", avalia Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Em directo da redacção
Ídio Chichava levou “o poder da dança” moçambicana à Bienal de Dança de Lyon

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 14:21


O coreógrafo e bailarino moçambicano Ídio Chichava apresenta dois projectos na Bienal de Dança de Lyon, considerada como o principal evento de dança contemporânea do mundo. “Vagabundus” chega a Lyon a 24, 25 e 26 de Setembro, depois de ter estado em vários palcos internacionais, incluindo em Paris. Ídio Chichava também criou uma peça participativa durante a bienal, “M'POLO”, em que transformou os espectadores em intérpretes de rituais e danças moçambicanas. Ídio Chichava acredita profundamente no que chama de “poder da dança”, um lugar onde “o corpo tem capacidade para mudar o mundo”. É na “força do colectivo” que reside essa magia, alimentada por tradições ancestrais, mas também por saberes e vivências impressas nos próprios corpos. Ídio Chichava descreve Vagabundus como “uma experiência humana, uma experiência de vida sobre fronteiras e sobre raízes”. A força da peça reside nesse poder do colectivo, na exigência técnica dos bailarinos e da escrita coreográfica, não havendo decoração ou cenários. Uma simplicidade aparente que diz muito sobre a falta de financiamento para a cultura em Moçambique, mas que, com o tempo, se transformou “numa riqueza”, conta Ídio Chichava. Vagabundus tem corrido mundo e revelado o coreógrafo nos circuitos internacionais da dança contemporânea. Pelo caminho, Chichava venceu o Salavisa European Dance Award da Fundação Calouste Gulbenkian e com o prémio espera abrir uma escola de dança em Maputo. Agora, apresenta, pela primeira vez, Vagabundus na Bienal de Dança de Lyon, o ponto de encontro de programadores, directores de festivais e artistas, que decorre durante o mês de Setembro. O caminho para Lyon foi feito com o convite de Quito Tembe, director artístico da KINANI, Plataforma de Dança Contemporânea, em Maputo, e que é um dos cinco curadores internacionais nesta 21ª edição da bienal francesa. Cada curador podia escolher um artista dos seus países e Quito Tembe foi buscar Ídio Chichava e os seus bailarinos para representarem Moçambique. Além das conferências em que falou sobre a potência e as dificuldades da dança em Moçambique, Ídio Chichava criou, ‘in loco', um “espectáculo participativo”, segundo as palavras da bienal, “um ritual de encontro”, de acordo com o artista. Em três dias, transformou dezenas de espectadores em intérpretes e quis “desconstruir essa compreensão sobre o que é o espectáculo e a dança contemporânea”. O resultado tem como título M'POLO, Rituais do corpo vivo e insuflou uma rajada de liberdade, alegria, cânticos e dança para todos. Nas palavras de Ídio Chichava, o tal “ritual de encontro” pretendeu “reconectar o ser humano com ele próprio” e foi “um lugar onde todos podem estar juntos”.   Ídio Chichava: “Sou alguém que acredita muito no poder da dança” RFI: Como é que descreve “Vagabundus”, essa força da natureza que vos tem levado mundo fora? Ídio Chichava, coreógrafo e bailarino: “Eu descrevo como uma espécie de movimento que pensa muito colectivo e tenta encontrar sempre a força do colectivo a partir do olhar que eu tenho sobre cada indivíduo e a forma como nós vemos a relação inter-humana. ‘Vagabundus' é mais uma experiência humana, mais uma experiência de vida sobre fronteiras e sobre o sobre lugar, sobre raízes mesmo.” “Vagabundus” é profundamente ancorado em Moçambique, na sua ancestralidade. Quer falar-nos sobre isso? “Sim, está muito fixo nisso, muito apegado a isso. Primeiro, há um lugar que nós não podemos fugir. Eu não posso fugir, nem os intérpretes, nem qualquer pessoa que faça parte deste projecto ‘Vagabundus' pode fugir pelo facto de sermos todos formados em danças tradicionais. Somos pessoas que têm uma formação, que têm fundamentos sobre danças tradicionais e desenvolvemos o nosso trabalho sempre com essa consciência de quem somos e que queremos partilhar com os outros. Depois, é pelo facto de Moçambique também ter uma história de migração muito forte, principalmente com a África do Sul. A outra coisa é pelo facto de eu próprio ter escolhido ‘Vagabundus' não só como uma peça, mas também como um projecto que vai, de certa forma, afirmar aquilo que são as nossas vontades, a minha vontade, de criar uma instituição de dança, criar uma estrutura de dança, como eu sempre venho dizendo. ‘Vagabundus' foi a porta para isso. Sinto realmente essa ancoragem com Moçambique, essa base forte.” Como está o projecto dessa instituição? Já está criada? “Quer dizer, primeiro na ideia e no funcionamento já está criada. Quando criei a companhia, ainda não tinha bases, uma administração, então, sim, ela está criada. Existe uma espécie de estrutura e uma espécie de agenda. O que nós estamos a discutir ainda, mesmo com relação ao prémio da Gulbenkian que é um reforço maior para essa agenda, é um lugar. Então, ela existe pelo seu funcionamento, mas não existe ainda o físico. Nós estamos ainda a trabalhar no físico e principalmente agora, com a ajuda da Gulbenkian, que nos faz, pelo menos, ao meio do caminho. Só para contextualizar, recordo que é o prémio Salavisa European Dance Award da Fundação Calouste Gulbenkian. Eu gostava também que falássemos sobre as escolhas do espectáculo. São mesmo escolhas ou é porque tinha mesmo que ser assim? Não tem luzes, não tem cenários, é uma coisa muito natural e muito despojada… “Primeiro de tudo, eu faço confiança ao corpo. Eu penso que o corpo, ele é inteligente, ele próprio. Segundo, são as vivências do próprio corpo, não o corpo como lugar de memória, mas o corpo como um espaço tecnológico.” Como assim? “O corpo tem saberes a partir das experiências que passou, vai acumulando saberes. Então, eu acredito que o corpo, ele próprio, pode comunicar com qualquer outro corpo. Penso sempre o corpo como um lugar tecnológico que tem capacidade de desenvolver e de nos fazer aceder a outros lugares de forma emocional, de forma espiritual e também de uma forma física. Então, acredito o corpo como esse espaço com capacidade para mudar o mundo também.” No momento em que vivemos toda a aceleração tecnológica, em que passamos para a inteligência artificial, em que qualquer espectáculo tem tanta coisa, até ruído visual, vocês vão ao essencial. É político? “É político porque nós viemos de um lugar e temos opinião só por isso, mas sem uma intenção clara de reivindicação. A intenção clara é demonstrar justamente com o que nós fazemos, com o que nós desenvolvemos e do lugar que eu venho e de onde os Vagabundus vêm não há condições de criação técnica. A peça é forte justamente porque essa simplicidade, essa falta, é uma riqueza para nós. Usamos isso como riqueza, de certa forma. Por isso é que os ‘Vagabundus' têm essa exigência tão técnica, sem muita decoração e sem cenários. Essa simplicidade, nós usamos como riqueza porque é o que nós temos.” Mas isso não corre o risco de ser visto como uma ode à precariedade? Vocês não deveriam sempre pedir mais? “Pois, poderíamos sempre pedir mais. Só que aí é que está. Temos vindo a discutir muito sobre a falta, sobre co-produções, sobre quem nos ajuda. É sempre o meu pensamento, principalmente com relação aos nossos produtores e às pessoas que produzem a Vagabundus ,que produzem o nosso trabalho, nós estamos sempre a discutir isso. Apesar de eu estar sempre a precisar de dinheiro - mesmo para esta última peça que eu estou a desenvolver, preciso de dinheiro para desenvolver figurinos e tudo - preciso procurar dinheiro em algum lugar. Mas também me trava um bocadinho e sempre fico a pensar nesse lugar de dependências e interdependências.” Não quer perder a autonomia, a liberdade? “De que forma continuamos a guardar a nossa autonomia, de que forma continuamos a desenvolver, como queremos fazer apesar do dinheiro não ser nosso, mas justamente por esse lugar inter-humano.” É um espectáculo novo? “Sim, eu estou a preparar um espectáculo que eu chamo de ‘Dzudza', uma palavra em changana para dizer vasculhar.  ‘Dzudza-se' muito nos mercados, nas ruas caóticas de Maputo, cada um à procura de uma peça melhor para si, é dizer mais ou menos isso. Eu vejo o ‘Dzudza' como o oposto do ‘Vagabundus'. ‘Vagabundus' é mais energético, mais interno e é completamente alegre. É uma acção de graças. Na verdade, toda a peça é uma acção de graças. Canta-se todo o tempo, a expressão é a mesma, a estética é a mesma, mas com perspectivas totalmente diferentes de levar à sala e ao público. Há momentos mais alegres. Há momentos mais ecléticos da vida.” Numa das conferências no Fórum da Bienal de Dança de Lyon disse que não via o “Vagabundus' como uma peça, como uma obra, mas como “uma lógica moçambicana de fazer as coisas”. O que quer isso dizer? “Quer dizer que a forma como ‘Vagabundus' foi constituído, as coisas acontecem porque o colectivo tem vontade de fazer. E ‘Vagabundus' foi feita por essa força do colectivo e por essa força individual. Cada um sempre contribuía com o seu transporte até ao lugar, justamente porque acreditava nisso. Uma das características de Moçambique é realmente confiar no colectivo. Para te dar um exemplo muito claro, económico, social e político disso, tem um termo e tem uma acção de empréstimos e de crédito que se chama xitique. Isso só existe em Moçambique. Eu vou explicar. É um grupo de pessoas que se juntam, vão guardar dinheiro para ajudar-se uns aos outros. Eles vão dizer que têm um xitique mensal ou semanal e cada um tem que tirar um valor por semana que vai ajudar um do grupo. Existe essa lógica de confiança que tu tiras o teu dinheiro, dás a alguém e ficas à espera da tua vez chegar. E sempre chega. Mas eu não consigo encontrar nenhuma lógica para isso, senão uma lógica moçambicana de confiança mesmo.” Falemos agora do outro projecto, o espectáculo participativo que fez na Bienal de Dança de Lyon. Como foi a criação?   “O ponto de partida é esse mesmo, a palavra espectáculo, performance. Quando o Quito [Tembe, co-curador do Forum] me escolheu, a ideia era desconstruir essa compreensão que temos sobre o espectáculo e sobre a dança contemporânea. Para mim, espectáculo é convidar alguém para assistir. Na minha ideia, nestes ‘Rituais do Corpo Vivo', eu não tenho público, tenho participantes. Pensar o público como participante da acção que partilhamos e que, se ele participa, também chega a ser um membro que tem algo a partilhar e que dessa partilha se cria uma energia. Então ‘M'Polo' é inspirado de um de um termo maconde de rito de iniciação, que é o espaço onde os iniciados se vão concentrar durante essa formação para passarem para a vida adulta. Vão-se iniciar, vão-se conhecer. Então, esse espectáculo é muito ligado a isso e muito ligado a se reconectar o ser humano com ele próprio. É um lugar onde todos possam respirar juntos, um lugar onde todos possam estar juntos. É um lugar aonde cada um é importante. Então, é isso que nós partilhamos aqui, nessa ideia de desconstruir essa ideia de espetáculo.” E é uma festa também. “Tentamos celebrar o momento, tentamos celebrar esse encontro. Na verdade, eu não sei se podemos chamar isso de uma performance, um espectáculo, mas é mais um ritual de encontro mesmo em que o público não sabe o que é que vai ser. O público não sabe que ele também é participante deste espaço.” E o público como aderiu? Pode ser intimidante… “Sim. Pode ser intimidante, mas por causa do preconceito do que é que é um espectáculo, na verdade, porque eles vão para assistir alguma coisa e isso também cria uma resistência interna, uma luta interna. Eu não sei se eles têm consciência até agora, não sei se eles têm a resposta se eles viram um espectáculo ou se eles participaram do espectáculo.” Neste contexto do ritual colectivo, como é que a dança pode fazer corpo colectivo e ser ferramenta de resistência neste mundo cada vez mais polarizado e individualista? “Eu acho que a dança tem que ser isso, tem que ser um espaço ou tem que ser uma expressão ou um motor que convida as pessoas a dançarem. Também tem que ser um espaço onde as pessoas se sintam no lugar de doadores também, doadores da sua presença. Um espaço que qualquer pessoa pode, de certa forma, mudar uma situação. Eu vejo a dança como isso. Para mim, a dança tem que ser esse espaço que acolhe pessoas. Um espaço acolhedor.” Para terminarmos, para quem ainda não o conhece – e depois de ter ouvido aqui na Bienal que o Ídio Chichava é a moda do momento – quer falar-nos um pouco sobre si? “Sou formado em danças tradicionais. Sou alguém que viveu parte da sua formação como artista e bailarino na França, alguém que viajou muito pelo mundo sempre através da dança. E alguém que acredita muito no poder da dança.”    

Terminei
#291 - As Lembranças Que Encontramos Pelo Caminho

Terminei

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 9:23


Este é um livro sobre o amor. Repleto de bondade e de esperança, gentil, mas com uma poderosíssima mensagem. Uma história que ficará gravada na memória para sempre, pois celebra a vida. E enquanto há vida... Aisha não vê June, a irmã mais velha, faz bastante tempo. Há uns três anos ela saiu abruptamente de casa, abandonou a família e nunca mais deu sinal de vida. Levou consigo seu cabelo cor-de-rosa e sua personalidade forte e obstinada, ou melhor, sua irritante teimosia. Foi devorar o mundo. Mas... agora o tempo está voando, afinal um imenso asteroide se encontra a caminho da Terra, e falta menos de um ano para que a vida humana seja exterminada. Então, as prioridades são outras, muita coisa mudou. Aisha, sua mãe e o namorado Walter – ah, sim, e um gato vira-lata chamado Pulguento que Walter achou na rua – se juntam com os pais dele num motorhome customizado, os seis formando uma nova família, numa viagem pela Malásia em busca de June... e de si mesmos. Faltam oito meses para o fim do mundo, e o que todos desejam, na verdade, é curar o passado, fazer as pazes com o presente e talvez até torcer para que haja um futuro. E, quem sabe, além de June, todos encontrem o que mais procuram: ESPERANÇA.Livro: https://amzn.to/45Zx0kjTwitter e insta: @termineicast

Passa de Fase Cast
Deu treta! Quem levou a melhor nessa batalha gamer?

Passa de Fase Cast

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 32:57


No novo episódio (#306) do Passa de Fase Cast, Mauro Junior e Facioli resolveram transformar o podcast em uma verdadeira disputa de Stopots — aquele clássico jogo de categorias que já rendeu muita briga entre amigos na escola e nas lan houses. Entre risadas, provocações e respostas completamente aleatórias, o clima foi de pura nostalgia e bagunça organizada. Mas não ficou só nisso. Depois da competição, ainda rolou um papo descontraído sobre os jogos que estamos curtindo atualmente, com dicas que vão do retrô ao moderno. Afinal, aqui no Passa de Fase não tem essa de limite de geração: vale qualquer game que esteja divertindo a gente. Um episódio perfeito para quem gosta de ouvir histórias, rir com os vacilos de cada rodada e ainda sair com sugestões de jogos para experimentar.

Resumão Diário
Julgamento da trama golpista tem voto de Fux nesta quarta; Entenda a fúria da 'Geração Z' que levou o Nepal ao caos

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025 4:52


Julgamento da trama golpista tem voto de Fux nesta quarta. Entenda a fúria da 'Geração Z' que levou o Nepal ao caos. 'A Polônia está pronta para reagir a ataques e provocações', diz primeiro-ministro após drones russos. 'Vamos bloquear tudo': movimento paralisa a França nesta quarta. Seleção brasileira encerra Eliminatórias com pior desempenho da história.

Jogo Pelo Jogo - Solverde.pt
E tudo a Arábia levou | Jogo Pelo Jogo - Ep. 3 | 3ª temporada

Jogo Pelo Jogo - Solverde.pt

Play Episode Listen Later Aug 26, 2025 54:32


Subscreve o canal para não perderes um episódio todas as terças.Vasco Elvas - https://www.instagram.com/vascoelvasTomás da Cunha - https://x.com/tomasrdacunhaTiago Almeida - https://www.instagram.com/tiago.aalmeida/Produção - Setlist:Nuno PiresVasco Assis TeixeiraRealização:Pedro BessaRúben SalsaPós-Produção:Who Cried WolfMúsica:Luís Contrário - carros que andam de força00:00 - Viagem do Tiago ao Vietname02:25 - Viagem do Vasco Elvas à Colômbia05:50 - Tomás da Cunha no Campo Grande07:28 - Experiência do Tiago no Panamá09:45 - Ajudem-nos a decorar o estúdio!12:40 - Apuramento do Mundial14:10 - Rodrigo Mora sai para a Arábia?25:40 - Saída de Harder26:50 - O Nacional x Sporting27:30 - Código JOGO na Solverde.pt31:20 - Melhor carreira em termos de clubes35:20 - O Fabregas como treinador36:00 - A fase de Man United38:37 - Eleições do Benfica42:10 - Entrevista de Luís Filipe Vieira43:20 - O Benfica x Tondela44:50 - Rodapés com trocadilhos dos reforços47:30 - Os jogos da próxima semana51:28 - Apostas do episódio#jogopelojogo #podcast #futebol

Artes
Companhia portuguesa A Nariguda levou "humor universal" ao Festival de Teatro de Aurillac

Artes

Play Episode Listen Later Aug 24, 2025 7:32


Milhares de pessoas encheram diariamente a cidade francesa de Aurillac durante o Festival Internacional de Teatro de Rua, que terminou este sábado. À margem do programa oficial com 19 companhias convidadas, foram 640 as “companhias de passagem” que apresentaram os seus espectáculos gratuitamente, o que constituiu um desafio financeiro para a maior parte delas. Nesta entrevista, vamos conhecer a experiência da companhia portuguesa A Nariguda, que actuou pela primeira vez em Aurillac. RFI: Como é que nos descrevem a peça que trouxeram ao Festival de Aurillac? Eva Ribeiro: “A Aparição é um espectáculo que pretende provocar o riso, mas também provocar emoções e provocar uma relação de grande cumplicidade com o público. É um espectáculo que aborda o tema da fé, das religiões, mas de uma forma muito absurda, e utiliza as linguagens do clown. Tem esta relação de grande cumplicidade com o público, mas também da comédia física e do humor absurdo. É um trabalho que foi dirigido pelo belga Tom Roos há seis anos e, desde então, já temos circulado por várias salas e festivais.” Incluindo no estrangeiro? Rafa Santos: “Sim, incluindo no estrangeiro. Aqui em França também.” Eva Ribeiro: “Estivemos em Grenoble em Maio, e o espectáculo já foi apresentado várias vezes em Espanha, em vários festivais, e também no Brasil, em festivais e mostras internacionais.” Como é que o público deste festival vos tratou? Como é que reagiu ao espectáculo? Eva Ribeiro: “Tivemos experiências diferentes. Nos três dias em que apresentámos, no primeiro dia, tivemos um público muito participativo, muito numeroso também, e nos outros dois dias foi um público mais tímido, talvez devido ao local que era um local um bocadinho ingrato. Nós trabalhamos com o silêncio e gostamos de trabalhar o incómodo que nasce desse silêncio. Talvez o espaço não tenha sido o mais feliz, mas tivemos muito bons retornos das pessoas que assistiram e isso foi muito positivo. Foi muito bom. Realmente é um espetáculo que quer abordar a fé e o amor, mas também o humor universal.” As pessoas riem imenso, muito mesmo com a personagem da Rafa… Rafa Santos: “As pessoas recebem das duas. Eu tenho um apontamento aqui, ela tem um apontamento ali e isso é que é uma dinâmica.” Eva Ribeiro: “Uma dinâmica clássica, é o que chamamos “o branco e o Augusto”, a autoridade e aquela que quebra a norma. Então, nesta dupla, nós decidimos explorar essas relações clássicas de palhaçaria, que vêm até do circo tradicional, mas trazendo primeiro para o universo feminino, o que é uma apropriação de gags clássicas e sketches clássicas do circo, e depois também para uma linguagem contemporânea. Mas baseia-se muito nessa relação de autoridade que eu represento, a seriedade, a norma, o social. E a personagem da Rafa representa o quebrar da norma, o extravasar, o ir mais longe. E, claro, o público adora isso e libertar-se com isso. Nós adoramos realmente esta dinâmica por causa desse efeito que produz, essa liberação também, porque nós precisamos de rir destas normas sociais em que vivemos.” Como é que correu? Financeiramente valeu a pena? Eva Ribeiro: “É muito complicado avaliar porque realmente é um festival que não oferece as condições a que nós estamos habituadas. Nós somos uma companhia profissional e, realmente, para nós é uma aposta. É vir aqui, mostrar o trabalho, e também na esperança de que esse retorno venha posteriormente, não é? Já nos aconteceu em outras ocasiões, mas realmente é uma pena que não sejam dadas um pouco melhores condições às companhias.” Que tipo de condições? Eva Ribeiro: “Condições básicas, alojamento, alimentação, pagamento de deslocações. Normalmente esse é o básico que a gente pede é não ter que pagar para trabalhar. E neste festival nós tivemos que pagar para trabalhar. E isso é um pouco um sinónimo de precariedade quando nós nos queremos afastar dessa condição. Mas infelizmente o festival não suporta esses custos nem tão pouco de cachê.  Normalmente, estes festivais, pelo menos, conseguem assegurar estas condições básicas que é a alimentação, estadia e deslocação, e aqui não acontece isso. Dependemos muito do ‘chapéu'. O nosso espectáculo não é pensado para massas, não gere uma grande massa de pessoas e as pessoas também estão um pouco sobrecarregadas porque há muitas coisas para ver.” Rafa Santos: “A toda a hora, em todos os sítios, em todas as ruas, cantos e esquinas há coisas a acontecer, mesmo quando sobrepõem os espectáculos na mesma rua.” Eva Ribeiro: “Por isso é que  a remuneração não é muito alta. Nós também programamos um festival em Lisboa, então eu vinha com esse espírito duplo, que é de ver coisas para também possivelmente programar e quero desfrutar do festival e queremos também apresentar o nosso trabalho.” Qual é o festival que programa em Lisboa? Conseguiu fazer contactos aqui? “O festival chama-se Mostra Gargalhadas na Lua, é organizado com A Nariguda e a Lua Cheia - Teatro para todos. É um festival que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia de Carnide e também da Direcção Geral das Artes. Portanto, é um festival onde nós conseguimos, de forma profissional, trazer as companhias. Organizamos workshops, conversas e várias actividades ligadas ao universo do clown e da comicidade, e também das artes de rua. Este festival foi muito bom para vermos algumas coisas, ficámos com alguns contactos e penso que algumas das companhias, um ou dois espectáculos que assistimos vamos poder vê-los em Lisboa. Não, até porque esse não é o objectivo. O objectivo é realmente criar uma mostra internacional para o público de Lisboa, para o público de Portugal e temos pessoas a vir de todos os lados do país para a mostra e até de outros países. Mas acolher bem as companhias, temos uma vintena de companhias todos os anos e tratamos aquelas companhias como família durante aquela semana em que acontece o festival.”

Em directo da redacção
Companhia portuguesa A Nariguda levou "humor universal" ao Festival de Teatro de Aurillac

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Aug 24, 2025 7:32


Milhares de pessoas encheram diariamente a cidade francesa de Aurillac durante o Festival Internacional de Teatro de Rua, que terminou este sábado. À margem do programa oficial com 19 companhias convidadas, foram 640 as “companhias de passagem” que apresentaram os seus espectáculos gratuitamente, o que constituiu um desafio financeiro para a maior parte delas. Nesta entrevista, vamos conhecer a experiência da companhia portuguesa A Nariguda, que actuou pela primeira vez em Aurillac. RFI: Como é que nos descrevem a peça que trouxeram ao Festival de Aurillac? Eva Ribeiro: “A Aparição é um espectáculo que pretende provocar o riso, mas também provocar emoções e provocar uma relação de grande cumplicidade com o público. É um espectáculo que aborda o tema da fé, das religiões, mas de uma forma muito absurda, e utiliza as linguagens do clown. Tem esta relação de grande cumplicidade com o público, mas também da comédia física e do humor absurdo. É um trabalho que foi dirigido pelo belga Tom Roos há seis anos e, desde então, já temos circulado por várias salas e festivais.” Incluindo no estrangeiro? Rafa Santos: “Sim, incluindo no estrangeiro. Aqui em França também.” Eva Ribeiro: “Estivemos em Grenoble em Maio, e o espectáculo já foi apresentado várias vezes em Espanha, em vários festivais, e também no Brasil, em festivais e mostras internacionais.” Como é que o público deste festival vos tratou? Como é que reagiu ao espectáculo? Eva Ribeiro: “Tivemos experiências diferentes. Nos três dias em que apresentámos, no primeiro dia, tivemos um público muito participativo, muito numeroso também, e nos outros dois dias foi um público mais tímido, talvez devido ao local que era um local um bocadinho ingrato. Nós trabalhamos com o silêncio e gostamos de trabalhar o incómodo que nasce desse silêncio. Talvez o espaço não tenha sido o mais feliz, mas tivemos muito bons retornos das pessoas que assistiram e isso foi muito positivo. Foi muito bom. Realmente é um espetáculo que quer abordar a fé e o amor, mas também o humor universal.” As pessoas riem imenso, muito mesmo com a personagem da Rafa… Rafa Santos: “As pessoas recebem das duas. Eu tenho um apontamento aqui, ela tem um apontamento ali e isso é que é uma dinâmica.” Eva Ribeiro: “Uma dinâmica clássica, é o que chamamos “o branco e o Augusto”, a autoridade e aquela que quebra a norma. Então, nesta dupla, nós decidimos explorar essas relações clássicas de palhaçaria, que vêm até do circo tradicional, mas trazendo primeiro para o universo feminino, o que é uma apropriação de gags clássicas e sketches clássicas do circo, e depois também para uma linguagem contemporânea. Mas baseia-se muito nessa relação de autoridade que eu represento, a seriedade, a norma, o social. E a personagem da Rafa representa o quebrar da norma, o extravasar, o ir mais longe. E, claro, o público adora isso e libertar-se com isso. Nós adoramos realmente esta dinâmica por causa desse efeito que produz, essa liberação também, porque nós precisamos de rir destas normas sociais em que vivemos.” Como é que correu? Financeiramente valeu a pena? Eva Ribeiro: “É muito complicado avaliar porque realmente é um festival que não oferece as condições a que nós estamos habituadas. Nós somos uma companhia profissional e, realmente, para nós é uma aposta. É vir aqui, mostrar o trabalho, e também na esperança de que esse retorno venha posteriormente, não é? Já nos aconteceu em outras ocasiões, mas realmente é uma pena que não sejam dadas um pouco melhores condições às companhias.” Que tipo de condições? Eva Ribeiro: “Condições básicas, alojamento, alimentação, pagamento de deslocações. Normalmente esse é o básico que a gente pede é não ter que pagar para trabalhar. E neste festival nós tivemos que pagar para trabalhar. E isso é um pouco um sinónimo de precariedade quando nós nos queremos afastar dessa condição. Mas infelizmente o festival não suporta esses custos nem tão pouco de cachê.  Normalmente, estes festivais, pelo menos, conseguem assegurar estas condições básicas que é a alimentação, estadia e deslocação, e aqui não acontece isso. Dependemos muito do ‘chapéu'. O nosso espectáculo não é pensado para massas, não gere uma grande massa de pessoas e as pessoas também estão um pouco sobrecarregadas porque há muitas coisas para ver.” Rafa Santos: “A toda a hora, em todos os sítios, em todas as ruas, cantos e esquinas há coisas a acontecer, mesmo quando sobrepõem os espectáculos na mesma rua.” Eva Ribeiro: “Por isso é que  a remuneração não é muito alta. Nós também programamos um festival em Lisboa, então eu vinha com esse espírito duplo, que é de ver coisas para também possivelmente programar e quero desfrutar do festival e queremos também apresentar o nosso trabalho.” Qual é o festival que programa em Lisboa? Conseguiu fazer contactos aqui? “O festival chama-se Mostra Gargalhadas na Lua, é organizado com A Nariguda e a Lua Cheia - Teatro para todos. É um festival que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia de Carnide e também da Direcção Geral das Artes. Portanto, é um festival onde nós conseguimos, de forma profissional, trazer as companhias. Organizamos workshops, conversas e várias actividades ligadas ao universo do clown e da comicidade, e também das artes de rua. Este festival foi muito bom para vermos algumas coisas, ficámos com alguns contactos e penso que algumas das companhias, um ou dois espectáculos que assistimos vamos poder vê-los em Lisboa. Não, até porque esse não é o objectivo. O objectivo é realmente criar uma mostra internacional para o público de Lisboa, para o público de Portugal e temos pessoas a vir de todos os lados do país para a mostra e até de outros países. Mas acolher bem as companhias, temos uma vintena de companhias todos os anos e tratamos aquelas companhias como família durante aquela semana em que acontece o festival.”

Eduardo Oinegue
20/08/2025 - Como decisão judicial desnecessária de Flavio Dino levou o caos ao mercado

Eduardo Oinegue

Play Episode Listen Later Aug 20, 2025 18:42


Audio Contos Gays
Motoqueiro me cubou no trânsito e levou rola

Audio Contos Gays

Play Episode Listen Later Aug 15, 2025 6:58


Eu estava no trânsito quando notei um motoqueiro me seguindo. Fui em direção a uma casa abandonada e ele foi atrás.

JR 15 Minutos com Celso Freitas
Celulite facial: infecção grave que levou repórter da RECORD à internação

JR 15 Minutos com Celso Freitas

Play Episode Listen Later Aug 14, 2025 16:10


A celulite facial é uma infecção bacteriana que pode atingir camadas profundas do rosto e, em casos severos, representar risco de vida. A repórter Adriana Perroni, da RECORD, foi internada duas vezes por conta da doença. Após receber alta, ela continua o tratamento com antibióticos e acompanhamento médico rigoroso. No episódio de hoje, Adriana compartilha sua experiência, enquanto o cardiologista Álvaro Paiva, do Hospital Moriah, explica o desenvolvimento da infecção, os sinais de alerta e o manejo clínico recomendado. 

opiordobrasileiro
Desculpa, PT. Hadda levou cano. Sidnei preso.

opiordobrasileiro

Play Episode Listen Later Aug 13, 2025 79:43


No episódio de hoje vamos falar sobre a inocência do amigo Taxad, das muitas vergonhas da semana, incluindo um bispo de calcinha, além é claro da investigação de corrupção de um bilhão de reais.

E o vencedor é...
Montenegro levou “chapada de luva branca” do TC?

E o vencedor é...

Play Episode Listen Later Aug 9, 2025 20:40


A Lei dos estrangeiros dividiu opiniões no Parlamento e até no tribunal constitucional. Decisão do Tribunal Constitucional foi “ataque” ao Governo? Trump e Putin são os amigos tóxicos da Europa?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Explicador
O que levou Portugal à crise da habitação?

Explicador

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 19:45


Paulo Caiado, da APEMIP, afirma que construção não está dirigida a quem precisa de comprar casa. O engenheiro Álvaro Santos garante que ritmo é insuficiente para dar conta das necessidades do país.See omnystudio.com/listener for privacy information.

SBS Portuguese - SBS em Português
Brasileira, vítima de assédio, fala como levou chefe à justiça do trabalho

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 27:32


Conversamos com a brasileira Melissa* que relata ter sofrido assédio sexual do chefe dela no trabalho, cuja extensão do abuso a levou a entrar com sucesso, com o pedido de indenização trabalhista chamado Workers Compensation, uma forma de seguro paga aos empregados que sofrem acidentes no trabalho ou desenvolvem doenças relacionadas ao trabalho.

Resumão Diário
Entenda o quadro que levou à morte de Preta Gil; Lula participa de encontro de países em defesa da democracia no Chile

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 5:55


Entenda o quadro que levou à morte de Preta Gil. Lula participa de encontro de países em defesa da democracia no Chile. Ignorando Motta, comissões presididas pelo PL na Câmara convocam reuniões nesta semana para apoiar Jair Bolsonaro. Fraude no Farmácia Popular financia tráfico internacional e envolve rede de farmácias fantasmas. CEO de empresa de tecnologia flagrado com funcionária em show do Coldplay deixa o cargo.

Podcast do Patroni
Da lavoura ao mercado: a qualidade que levou o algodão brasileiro ao topo | IMAcast #009

Podcast do Patroni

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 34:45


Nos últimos 10 anos, a área plantada com algodão em Mato Grosso mais que dobrou e, com ela, avançaram também a qualidade da fibra, os mercados de destino e a competitividade da produção. Neste episódio do IMAcast, o consultor de projetos do IMAmt Sérgio Dutra, o gerente do programa Cotton Brazil da ABRAPA Fernando Rati e o pesquisador e melhorista Jean Belot, do IMAmt, analisam pilares dessa evolução, como melhoramento genético, rastreabilidade, padronização e estratégias de posicionamento internacional.Além das iniciativas que sustentaram esse avanço - e ajudaram o Brasil e tornar-se o maior exportador de algodão do mundo - o bate-papo destaca também os caminhos para manter manter o nosso país no topo, consolidando-o como referência mundial em fibra natural.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Ostrava
Zprávy ČRo Ostrava: S úlevou od bolesti pomáhá pacientům nový přístroj ostravské fakultní nemocnice

Ostrava

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 1:58


Ostravská fakultní nemocnice má nový přístroj, který lidem pomůže ulevit od bolesti. Doktoři při zákroku pomocí dusíku zmrazí nerv a pacient díky tomu bolest necítí i několik měsíců. Natáčeli jsme přímo v nemocnici.

Alta Definição
Rui Bandeira: ”O meu pai agarrou em mim e levou-me. Senti-me uma arma de arremesso na separação dos meus pais”

Alta Definição

Play Episode Listen Later Jul 19, 2025 45:56


Aos 51 anos, o músico Rui Bandeira partilha a sua história de vida numa conversa intimista conduzida por Daniel Oliveira. Aborda temas como a infância marcada pelo divórcio dos pais, o papel fundamental dos avós, a descoberta da fé e o impacto da música no seu percurso. Fala ainda sobre desafios profissionais, a importância da família, a reinvenção durante a pandemia e o valor do reconhecimento do público. Um testemunho de resiliência, superação e autenticidade, onde Rui revela o lado mais humano por detrás do artista.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Postal do Dia
O homem que levou Maradona a jantar cabrito em Viseu

Postal do Dia

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 3:21


A Volta a França voltou à estrada, mas o mundo do ciclismo morre de saudades do homem mais popular, o alentejano que chegou a levar Maradona a provar cabrito em Viseu

Vamos Falar de FUm
Vamos Falar de MotoGP: E tudo o anel levou

Vamos Falar de FUm

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025 59:11


Bernardo Figueiredo, Miguel Deodato e Rita Machado, comentam o Grande Prémio da Alemanha numa corrida em que apenas 10 pilotos terminaram e onde Marc Márquez voltou a abrir distâncias para um combalido Álex Márquez. Onde falamos apaixonadamente de MotoGP! Podcast: https://linktr.ee/VFF1 Patreon: https://www.patreon.com/vff1 Twitter: https://twitter.com/VamosFalardeFum Instagram: https://www.instagram.com/vamosfalardefum Canal de WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaDuq7KId7nTEUhbWq3R Grupo de WhatsApp:  https://chat.whatsapp.com/EF59oLULRLJ10HUI6YtPiA

Noticiário Nacional
16h Petição levou tema ao Parlamento. Segue para especialidade.

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 7:11


os agilistas
O timing certeiro que levou a Avon ao centro das conversas

os agilistas

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 5:52


Este conteúdo é um trecho do nosso episódio: “#306 - VML: A nova lógica dos dados aplicado ao digital”. Nele, Taís Santos, Diretora de Estratégia na VML, detalha como a Avon utilizou o patrocínio do BBB para gerar ações de engajamento, destacando a importância do listening e da agilidade para amplificar conversas naturais que surgiram dentro do reality em uma estratégia cross. Ficou curioso? Então, dê o play! Links importantes: Newsletter Dúvidas? Nos mande pelo Linkedin Contato: osagilistas@dtidigital.com.br Os Agilistas é uma iniciativa da dti digital, uma empresa WPPSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Mix Tudo
09.07.25 - Onde a sua intuição já te levou?

Mix Tudo

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 26:07


Jones Manoel
Lula elogia Galípolo, que levou a taxa Selic a 15% | 24 horas de vigília pela Palestina | 1.7

Jones Manoel

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 221:38


O Manhã Brasil desta terça (1), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Enquanto o governo Lula encena uma guinada à esquerda, Lula elogia o presidente do BC nomeado por ele, Gabriel Galípolo, que levou a Selic a inacreditáveis 15%; 2) Começa em São Paulo, nesta terça, a vigília “24 horas pela Palestina”, em protesto contra o genocídio e pelo rompimento de relações entre Brasil e Israel. Governo Lula permanece impassível e o país segue enviando grandes quantidade de petróleo para o Exército sionista Pessoas convidadas:Jana Silverman, jornalista e professora do programa de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC)Milton Temer, oficial da Marinha cassado pelo golpe de 1964, jornalista de profissão, ex-deputado federal pelo PT e fundador do PSOL

Entendendo a Bíblia
Por que ainda ficamos doentes se Jesus levou as enfermidades?

Entendendo a Bíblia

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 12:19


Episódio do dia 25/06/2025, Por que ainda ficamos doentes se Jesus levou as enfermidades? Apresentação: Itamir Neves, André Castilho e Renata Burjato. JESUS LEVOU NOSSAS ENFERMIDADES SIGNIFICA QUE NÃO DEVEMOS MAIS ADOECER?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Seu Dinheiro
#225 Apertem os cintos: o que está por trás da turbulência que levou Gol e Azul à recuperação judicial

Seu Dinheiro

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 49:33


Convidado desta edição, Enrico Cozzolino, analista de renda variável da Levante, fala sobre o plano financeiro de voo das empresas aéreas brasileiras e as consequências para investidores e passageiros. Entre os Touros e Ursos da edição, Donald Trump, a nota de crédito do Brasil, Taylor Swift e o título inédito do Paris Saint-Germain na Champions League.

Resumão Diário
Governo proíbe comercialização de duas marcas de azeite; Decepção com vida no exterior levou juiz a criar nome falso, diz laudo psiquiátrico da defesa

Resumão Diário

Play Episode Listen Later May 20, 2025 3:50


Governo proíbe comercialização de duas marcas de azeite; veja quais. Decepção com vida no exterior levou juiz a criar nome falso, diz laudo psiquiátrico da defesa. CFM muda regras e amplia recomendação para cirurgia bariátrica; veja o que mudou. Em live às 15h, secretária do MEC vai tirar dúvidas sobre regras do EAD.

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira
O Oscar que o Brasil não levou

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira

Play Episode Listen Later May 17, 2025 1:25


Milton Teixeira conta como Orfeu Negro, filmado no Rio com atores brasileiros, venceu Cannes em 1959 e depois o Oscar de melhor filme estrangeiro — mas como produção francesa. O filme retrata o Carnaval e o Morro da Babilônia, eternizando o Rio daquela época.

Brasil-Mundo
Maestro brasileiro João Carlos Martins encerra carreira internacional com concerto no Carnegie Hall

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later May 10, 2025 5:00


Na noite de 9 de maio, o Carnegie Hall viveu um desses momentos que escapam da partitura. No palco, o maestro brasileiro João Carlos Martins regeu pela última vez nos Estados Unidos. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkAos 85 anos, o maestro encerrou sua trajetória internacional diante de uma plateia lotada — como foi também em sua estreia, aos 21 anos, no mesmo palco nova-iorquino. Martins regeu a orquestra NOVUS (Trinity Church's New Music Orchestra) e, como epílogo, se sentou ao piano. Usava luvas biônicas, uma tecnologia brasileira que lhe devolveu o movimento dos dedos — o que a medicina, durante décadas, havia lhe negado. Tocou Bach, com os dez dedos, e fez o impossível soar natural. “Ganhei muitas batalhas, perdi algumas guerras”, disse ele, no palco. “Mas nunca parei de lutar.”Essa luta começou cedo. Aos 8 anos, já era considerado prodígio. Aos 18, gravava os primeiros discos. Aos 21, era celebrado pelo New York Times como um dos mais notáveis intérpretes de Bach de sua geração. Mas a ascensão meteórica deu lugar, quase sem aviso, a uma espiral de tragédias.Aos 22 anos, uma dor inexplicável começou a comprometer os movimentos da mão direita. A distonia focal — um distúrbio neurológico que atinge músicos e atletas — foi interrompendo, aos poucos, sua carreira de pianista. Vieram cirurgias experimentais nos Estados Unidos, no Brasil, na China. Vieram quedas, fraturas, uma lesão cerebral após um assalto brutal na Bulgária. Vieram os silêncios, as pausas forçadas, os dias em que a música parecia ter lhe virado o rosto.Fim e recomeçoAos 29 anos, uma crítica no New York Times o chamou de “errático”. Ele interpretou como um veredito e parou de tocar. Sete anos depois, virou empresário de boxe. Levou Éder Jofre de volta aos ringues e viu o pugilista recuperar o título mundial. “Se ele conseguiu, eu também posso voltar ao piano”, pensou.Mas a volta não foi imediata. Antes disso, houve o fundo do poço. “Entrei numa banheira com uma gilete para me suicidar”, contou. “Aí o telefone tocou. Era meu professor de piano. Ali, eu voltei a ter amor à música. À vida.”A reabilitação foi longa, e a superação virou parte do espetáculo. Quando quase todos os dedos já não respondiam, surgiu Ubiratan Bizarro Costa, um designer de Sumaré, no interior de São Paulo, que projetou uma luva biônica capaz de devolver o toque ao maestro. “Achei que era para lutar boxe”, brinca Martins. Mas quando testou a luva, chorou. O vídeo viralizou. Charlize Theron e Viola Davis compartilharam. O mundo viu, e acreditou.Um novo desafio: levar a música às criançasMesmo diante de tantas perdas — inclusive físicas — João Carlos Martins encontrou formas de continuar. Aos 62, tornou-se maestro. Aos 85, fala agora em dedicar o tempo que tem à educação musical. Em escolas públicas de São Paulo, com copos, papéis e palitos, ensina crianças a ouvir, a tocar, a se concentrar. O método é simples, mas os resultados são visíveis no rendimento escolar e no comportamento das crianças.“Estou com um projeto para mostrar que o poder de concentração das crianças pode ser resgatado pela música. Isso pode mudar vidas”, diz, com a convicção de quem já mudou a própria — mais de uma vez.No início de 2025, outro golpe. O maestro foi diagnosticado com câncer de próstata. Passou por cirurgia e está em recuperação. Mas não parou. Quando perguntado sobre o futuro, não fala em fim. Fala em missão.No Carnegie Hall, encerrou-se um ciclo. Mas a história de João Carlos Martins parece sempre disposta a recomeçar — como uma sinfonia que, mesmo após o silêncio, encontra um novo movimento.

Plzeň
Náš host: Výtvarné múzy trvale sídlí i u nás, říká ředitel plzeňského divadla Martin Otava a zve na výstavu

Plzeň

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 16:22


Levou rukou - tak se jmenuje výstava, kterou můžete shlédnout ve vstupních prostorách nové scény plzeňského Divadla J. K. Tyla.

Hoje no TecMundo Podcast
IA resolve em 2 dias questão que Ciência levou 10 anos, novo ChatGPT mais potente, Ocelot da Amazon

Hoje no TecMundo Podcast

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 13:23


As notícias de hoje incluem a OpenAI lançando oficialmente a versão 4.5 do CHatGPT com melhorias na escrita e mais recursos, um grupo de cientistas que levou 10 anos para resolver uma questão decidiu testar uma IA da Google para ver e ela chegou na mesma resposta em 2 dias, renderizações vazadas mostrando que pelo menos por fora o Samsung Galaxy Z Flip 7 não deve trazer muitas novidades, a pré-venda do iPhone 16e começando oficialmente no Brasil e a Amazon seguindo a deixa da Google e da Microsoft e apresentando seu próprio chip de computação quântica.

Isso é Fantástico
Isso é Fantástico — os riscos da pré-eclâmpsia, a doença que levou à morte de bebê de Lexa

Isso é Fantástico

Play Episode Listen Later Feb 23, 2025 27:25


Neste episódio do podcast 'Isso é Fantástico', você ouve a conversa do doutor Drauzio Varella com o obstetra Guilherme de Jesus, da Comissão Nacional Especializada em Hipertensão na Gestação da Febrasgo.

Pregador Nonato Souto
EBD PECC IEADAM 1º TRIM 2025 | Lição 9: "Ele levou sobre si o nosso pecado".

Pregador Nonato Souto

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 37:40


EBD PECC IEADAM 1º TRIM 2025 | Lição 9: "Ele levou sobre si o nosso pecado".

Made In USA
Operação ‘Puxa Tapete': A Armadilha Que Levou Imigrantes à Deportação!

Made In USA

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 34:15


O Antagonista
Iates do apresentadores de TV e que fim levou Jordy | Café Antagonista #32

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 14:49


José Inácio Pilar traz nessa edição de Café Antagonista os iates do Luciano Huck e Roberto Justus, o destino do fenômeno Jordy, dos anos 90, o novo formato do programa 2x por semana e novos filmes e séries no cinema e no streaming, além do dilema do Café Pelando!Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores!       https://x.com/o_antagonista     Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.    Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.       https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...       Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.      Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br  

Pânico
Prefeito Ricardo Nunes

Pânico

Play Episode Listen Later Nov 21, 2024 121:19


Eleito pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) para um segundo mandato, em 27 de outubro de 2024, com 3.393.110 votos (59,35% dos votos válidos), é prefeito da maior cidade da América do Sul. Anteriormente, em maio de 2021, já havia assumido como prefeito da cidade de São Paulo após a morte prematura de Bruno Covas. A Chapa Bruno Covas/Ricardo Nunes foi vitoriosa nas eleições de 2020. Empresário, morador da Zona Sul, nascido na cidade que é considerada o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul. Filiado ao MDB desde os 18 anos, sempre participou de movimentos em defesa da democracia. Levou sua experiência de empreendedor ao Poder Legislativo, na Câmara Municipal de São Paulo, e estudou a fundo a situação econômica do município para propor mudanças consistentes e efetivas. Foi relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Municipal por seis anos. Sua gestão à frente da Prefeitura tem como diretriz diminuir as desigualdades sociais e fazer de São Paulo uma cidade mais justa, com respeito às diversidades e acolhimento a todos que aqui chegam. Destacam-se os maiores programas habitacionais e de recapeamento da história da cidade de São Paulo, assim como a fila da creche zerada pelo quarto ano consecutivo.

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo
PT levou um banho da direita nas capitais

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Oct 8, 2024 6:41


Alexandre Garcia comenta resultado das eleições municipais, fracasso do PT e vitórias da direita e centro-direita.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Onde é que eu pus as chaves? Foi o bebé que as levou? Esse bebé é um falso!

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later Sep 9, 2024 10:35


Uma mulher que amamenta bonecos... e um jovem que come objetos metálicos!

Do Zero ao Topo
#201 - NEOGRID: o pioneiro da tecnologia que levou duas empresas à Bolsa

Do Zero ao Topo

Play Episode Listen Later Sep 6, 2024 37:36


O episódio #201 do podcast Do Zero Ao Topo conta a história não de uma, mas de duas empresas: a Datasul, pioneira em tecnologia no Brasil, e seu spin-off, a Neogrid. Ambas foram fundadas e levadas à Bolsa por Miguel Abhuab, um dos primeiros a trabalhar com sistemas de gestão empresarial no país. Aos 80 anos, Abuhab compartilha sua trajetória como empreendedor e fala também de sua influência na reforma tributária brasileira, como inventor do modelo de split payment.