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'Suspensão da descrença' é um termo cunhado pelo poeta inglês Samuel Taylor Coleridge em 1817. Coleridge escreveu assim: “... meus esforços deveriam ser dirigidos a pessoas e personagens sobrenaturais, ou pelo menos românticos, mas de forma a transferir de nossa natureza interior um interesse humano e uma aparência de verdade suficiente para obter para essas sombras da imaginação aquela suspensão voluntária da descrença naquele momento, que constitui a fé poética. " 'Suspender a descrença' é aceitar temporariamente como verossímeis eventos ou personagens que normalmente seriam vistos como incríveis. É isso que você faz voluntariamente quando assiste um filme e vê um sujeito voando. Ou aquele revólver que dá 30 tiros sem recarregar. Ou aquela vaga para estacionar o carro na frente do tribunal. A gente sabe que nada daquilo pode ser real, mas concorda em suspender a descrença para poder curtir a história. E assim, voluntariamente aceitamos como reais as propostas dos autores, para vivenciar plenamente o que o artista está tentando transmitir. O dinossauro, o gorila de 50 metros, o menino mágico, o morto-vivo ou o dragão que cospe fogo, existem! E durante algumas horas, vivemos momentos mágicos. Entendeu? Suspensão da descrença. Olha, eu consigo suspender a descrença e aceitar que a Charlize Theron, com um braço só, dê uma surra no Tom Hardy. Consigo aceitar que o Robert Downey tenha uma armadura de ferro que o faz voar. Consigo aceitar que o Henry Cavill voe com capa e tudo, e quando coloca um terno e óculos não seja reconhecido por ninguém. Consigo aceitar até que Nicholas Cage se transforme numa caveira com a cabeça de fogo. Mas aceitar que Renan Calheiros, Omar Aziz ou Randolph Rodrigues sejam paladinos da moralidade repletos de boa vontade e defendendo nossos interesses, é demais pra mim. Aí não é suspensão de descrença. É ser um otário mesmo. Versão no Youtube: https://youtu.be/TU9oTNCEzsM Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
'Suspensão da descrença' é um termo cunhado pelo poeta inglês Samuel Taylor Coleridge em 1817. Coleridge escreveu assim: “... meus esforços deveriam ser dirigidos a pessoas e personagens sobrenaturais, ou pelo menos românticos, mas de forma a transferir de nossa natureza interior um interesse humano e uma aparência de verdade suficiente para obter para essas sombras da imaginação aquela suspensão voluntária da descrença naquele momento, que constitui a fé poética. " 'Suspender a descrença' é aceitar temporariamente como verossímeis eventos ou personagens que normalmente seriam vistos como incríveis. É isso que você faz voluntariamente quando assiste um filme e vê um sujeito voando. Ou aquele revólver que dá 30 tiros sem recarregar. Ou aquela vaga para estacionar o carro na frente do tribunal. A gente sabe que nada daquilo pode ser real, mas concorda em suspender a descrença para poder curtir a história. E assim, voluntariamente aceitamos como reais as propostas dos autores, para vivenciar plenamente o que o artista está tentando transmitir. O dinossauro, o gorila de 50 metros, o menino mágico, o morto-vivo ou o dragão que cospe fogo, existem! E durante algumas horas, vivemos momentos mágicos. Entendeu? Suspensão da descrença. Olha, eu consigo suspender a descrença e aceitar que a Charlize Theron, com um braço só, dê uma surra no Tom Hardy. Consigo aceitar que o Robert Downey tenha uma armadura de ferro que o faz voar. Consigo aceitar que o Henry Cavill voe com capa e tudo, e quando coloca um terno e óculos não seja reconhecido por ninguém. Consigo aceitar até que Nicholas Cage se transforme numa caveira com a cabeça de fogo. Mas aceitar que Renan Calheiros, Omar Aziz ou Randolph Rodrigues sejam paladinos da moralidade repletos de boa vontade e defendendo nossos interesses, é demais pra mim. Aí não é suspensão de descrença. É ser um otário mesmo. Versão no Youtube: https://youtu.be/TU9oTNCEzsM Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Então vem aquele terremoto do Haiti e morre Zilda Arns. A mesma comunidade (jovem, muito jovem) do Twitter que havia passado dois dias discutindo a morte de Brittany Murphy, uma jovem e obscura atriz de séries e filmes B dos Estados Unidos, ficou repleta de gente dizendo - Zilda quem? A definição de “relevância” numa sociedade em que Zilda Arns perde para Brittany Murphy, Tom Jobim perde para o Latino e Machado de Assis perde para Paulo Coelho, é relativa. Nada é relevante por si. As coisas tornam-se relevantes, quer ver? Sabe aquele cerimonial da tripulação nos aviões antes da decolagem, explicando como é que se usa o cinto de segurança e as máscaras de oxigênio, não é? Quem viaja muito já viu tantas vezes que nem repara mais. Para essas pessoas o cerimonial pré decolagem não tem mais nenhuma relevância. Mas agora imagine que o piloto diga pelo sistema de som que as condições meteorológicas estão ruins, mas que ele vai “tentar decolar mesmo assim”… Você tem alguma dúvida de que todo mundo prestará atenção nas instruções da tripulação, mesmo que sejam as mesmas de sempre? Pois é… Mudou o contexto e repentinamente as explicações, às quais quase ninguém ligava, ganham relevância. Um caixa de banco que atende bem não é relevante, isso é o que se espera dele, é previsível. Mas se todos os outros caixas atenderem mal, aquele que cumpre sua obrigação torna-se relevante. Um juiz que julga com justiça, não é relevante, isso é obrigação. Mas se os outros julgarem defendendo bandidos, o justo passa a ser relevante. Contexto. Relevância depende, portanto, do contexto e dos valores e convicções que determinam nossas escolhas. Portanto, escolher (conscientemente ou por ignorância) que a morte de Brittany Murphy é mais relevante que a de Zilda Arns não indica que você é uma pessoa boa ou ruim. Mas dá uma pista sobre suas prioridades e visão de mundo. Você é o resultado de suas escolhas, alguém disse um dia. E se só o que é relevante impacta em suas ações, preste bastante atenção às coisas às quais você escolhe dar relevância. Versão no Youtube: https://youtu.be/s8xtYnFLshE Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mário Benedetti, um dos maiores escritores e poetas do Uruguai, em sua novela A Trégua, lançada em 1960, escreveu assim: “Ele me perguntou se eu achava que tudo estava melhor ou pior do que cinco anos atrás, quando ele foi embora. `Pior`, responderam minhas células por unanimidade. Mas depois tive que explicar. Ufa, que tarefa. Porque, na verdade, a corrupção sempre existiu, o acordo também, as negociatas, idem. O que está pior, então? Depois de muito espremer o cérebro, cheguei à conclusão de que o que está pior é a resignação. Os rebeldes passaram a semi-rebeldes, os semi-rebeldes a resignados. (…) Não se pode fazer nada, as pessoas dizem. Antes só quem queria conseguir algo ilícito é que subornava. Agora, quem quer conseguir algo lícito também suborna. E isso significa relaxo total.” Benedetti dizia que o que está pior é a resignação em 1960, quando havia uma clara divisão entre esquerda e direita, a guerra fria assombrava a todos, Fidel acabara de derrubar Fulgêncio Batista em Cuba e a juventude estava tomada pelo ideal romântico da revolução que viraria o mundo de cabeça para baixo nos vinte anos seguintes! Tudo que não havia era resignação, pô! Se Benedetti achava que as pessoas estavam resignadas lá em 1960, o que acharia hoje, quando o mundo virou um balcão de troca? Quando vale tudo para obter ou manter o poder? Quando quem se rebela é atacado pelas patrulhas do politicamente correto? Quando é feio dizer na cara de um mentiroso que ele está mentindo? Quando quem reclama e grita é considerado mal educado? Repito: se Mário Benedetti achava que estávamos resignados em 1960, acharia o que hoje? Que estamos resignadíssimos? Resignadassos? Resignados ao cubo? Resignadalhos? Hiper-Mega-Resignados? Resignadásticos? Eu sei lá. Pois eu acho que o adjetivo é frouxos mesmo. Versão no Youtube: https://www. Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Então vem aquele terremoto do Haiti e morre Zilda Arns. A mesma comunidade (jovem, muito jovem) do Twitter que havia passado dois dias discutindo a morte de Brittany Murphy, uma jovem e obscura atriz de séries e filmes B dos Estados Unidos, ficou repleta de gente dizendo - Zilda quem? A definição de “relevância” numa sociedade em que Zilda Arns perde para Brittany Murphy, Tom Jobim perde para o Latino e Machado de Assis perde para Paulo Coelho, é relativa. Nada é relevante por si. As coisas tornam-se relevantes, quer ver? Sabe aquele cerimonial da tripulação nos aviões antes da decolagem, explicando como é que se usa o cinto de segurança e as máscaras de oxigênio, não é? Quem viaja muito já viu tantas vezes que nem repara mais. Para essas pessoas o cerimonial pré decolagem não tem mais nenhuma relevância. Mas agora imagine que o piloto diga pelo sistema de som que as condições meteorológicas estão ruins, mas que ele vai “tentar decolar mesmo assim”… Você tem alguma dúvida de que todo mundo prestará atenção nas instruções da tripulação, mesmo que sejam as mesmas de sempre? Pois é… Mudou o contexto e repentinamente as explicações, às quais quase ninguém ligava, ganham relevância. Um caixa de banco que atende bem não é relevante, isso é o que se espera dele, é previsível. Mas se todos os outros caixas atenderem mal, aquele que cumpre sua obrigação torna-se relevante. Um juiz que julga com justiça, não é relevante, isso é obrigação. Mas se os outros julgarem defendendo bandidos, o justo passa a ser relevante. Contexto. Relevância depende, portanto, do contexto e dos valores e convicções que determinam nossas escolhas. Portanto, escolher (conscientemente ou por ignorância) que a morte de Brittany Murphy é mais relevante que a de Zilda Arns não indica que você é uma pessoa boa ou ruim. Mas dá uma pista sobre suas prioridades e visão de mundo. Você é o resultado de suas escolhas, alguém disse um dia. E se só o que é relevante impacta em suas ações, preste bastante atenção às coisas às quais você escolhe dar relevância. Versão no Youtube: https://youtu.be/s8xtYnFLshE Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mário Benedetti, um dos maiores escritores e poetas do Uruguai, em sua novela A Trégua, lançada em 1960, escreveu assim: “Ele me perguntou se eu achava que tudo estava melhor ou pior do que cinco anos atrás, quando ele foi embora. `Pior`, responderam minhas células por unanimidade. Mas depois tive que explicar. Ufa, que tarefa. Porque, na verdade, a corrupção sempre existiu, o acordo também, as negociatas, idem. O que está pior, então? Depois de muito espremer o cérebro, cheguei à conclusão de que o que está pior é a resignação. Os rebeldes passaram a semi-rebeldes, os semi-rebeldes a resignados. (…) Não se pode fazer nada, as pessoas dizem. Antes só quem queria conseguir algo ilícito é que subornava. Agora, quem quer conseguir algo lícito também suborna. E isso significa relaxo total.” Benedetti dizia que o que está pior é a resignação em 1960, quando havia uma clara divisão entre esquerda e direita, a guerra fria assombrava a todos, Fidel acabara de derrubar Fulgêncio Batista em Cuba e a juventude estava tomada pelo ideal romântico da revolução que viraria o mundo de cabeça para baixo nos vinte anos seguintes! Tudo que não havia era resignação, pô! Se Benedetti achava que as pessoas estavam resignadas lá em 1960, o que acharia hoje, quando o mundo virou um balcão de troca? Quando vale tudo para obter ou manter o poder? Quando quem se rebela é atacado pelas patrulhas do politicamente correto? Quando é feio dizer na cara de um mentiroso que ele está mentindo? Quando quem reclama e grita é considerado mal educado? Repito: se Mário Benedetti achava que estávamos resignados em 1960, acharia o que hoje? Que estamos resignadíssimos? Resignadassos? Resignados ao cubo? Resignadalhos? Hiper-Mega-Resignados? Resignadásticos? Eu sei lá. Pois eu acho que o adjetivo é frouxos mesmo. Versão no Youtube: https://www. Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Terminei de gravar mais um Podsumário, que todo mês é enviado aos assinantes do Café Brasil Premium. Desta vez foi o O Poder da Identidade, que é interessantíssimo. Escolhi este tema por sentir que um dos grandes problemas que nos afligem atualmente é a perda da identidade, diante dos esforços incansáveis de grupos coletivistas, que atuam para que o indivíduo seja menos importante que o grupo. A consequência é a tentativa jamais bem sucedida de combinar igualdade com liberdade. É impossível! Se você tem de ser igual aos outros, não tem a liberdade de ser você mesmo. Essa luta é antiga e provavelmente não terminará nunca. O princípio chave aqui é que o ser antecede o fazer. Quem somos (nossa identidade) molda o que fazemos (nosso comportamento). Bem interessante esse capítulo, especialmente num tempo em que temos sido pressionados a tomar partido em todas as instâncias de nossas vidas. Muitas vezes, por medo de parecermos injustos ou gananciosos ou ainda incapazes de praticar a empatia. Para todo lado vemos essa espécie de viés cognitivo: o artista famoso engajado em causas ambientalistas, que se desloca pra lá e pra cá em seu jatinho poluidor; o político defensor da igualdade social que se esbalda queimando verbas públicas com suas mordomias; o ativista da causa LGBT usando boina de Che Guevara, e assim por diante. O que a princípio parece um desvio de caráter, ou seja, a vontade de lacrar para sua patota, de afetar uma virtude que não pratica, pode ser uma questão de identidade. A pessoa se sente uma coisa, mas pratica outra. Bem, o Podsumário está chegando para os assinantes, e de onde ele vem, tem mais 42. Mas é só para assinantes. Ficou interessado? Acesse o Cafebrasilpremium.com.br e dê uma olhada. Você vai mergulhar num mundo de conteúdo rico, de aplicação imediata, sem blá blá blá e ainda com acesso a um grupo no Telegram repleto de gente que, como você quer crescer. Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Vou repetir neste novo formato, o texto “imunização cognitiva”, de um cafezinho anterior. A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e crenças, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade. Existem ao menos cinco fases no processo de imunização cognitiva. Primeira fase: isolamento. A pessoa vai eliminando de seu convívio quem pensa diferente dela. Segunda fase: redução da exposição às ideias contrárias. Só leio argumentos com os quais eu concordo. Terceira fase: conexão das crenças a emoções poderosas. “Se você não seguir essa ideia, algo de ruim vai acontecer”. Quarta fase: associação a grupos que trabalham para combater as ideias dos grupos contrários. Quinta fase: a repetição. Cria-se um tema, um slogan, que materializa um determinado credo ou visão, que passa a ser repetido como um mantra, numa técnica de aprendizado, de lavagem cerebral: “Fora Temer”… “Foi golpe”… Os especialistas em psicologia das massas sabem que nossas mentes evoluíram muito mais para proteger nossos credos do que para avaliar o que é verdade e o que é mentira. E aí não adianta argumentar, mostrar o vídeo, o recibo, o cheque, a foto, o testemunho do caseiro, a ordem da transportadora, o grampo telefônico, a mala de dinheiro, a pesquisa publicada na revista… O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos. Para ele, argumentos lógicos não têm relevância. É por isso que vemos tanta gente com estudo, inteligente, articulada, honesta, que a gente sabe que não é canalha, defendendo em público o indefensável. Como é que essas pessoas chegam a esse ponto? Imunização cognitiva, meu caro. Defendem crenças, não defendem a verdade. Versão no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=SVitO0Nzh20 Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vou repetir neste novo formato, o texto “imunização cognitiva”, de um cafezinho anterior. A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e crenças, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade. Existem ao menos cinco fases no processo de imunização cognitiva. Primeira fase: isolamento. A pessoa vai eliminando de seu convívio quem pensa diferente dela. Segunda fase: redução da exposição às ideias contrárias. Só leio argumentos com os quais eu concordo. Terceira fase: conexão das crenças a emoções poderosas. “Se você não seguir essa ideia, algo de ruim vai acontecer”. Quarta fase: associação a grupos que trabalham para combater as ideias dos grupos contrários. Quinta fase: a repetição. Cria-se um tema, um slogan, que materializa um determinado credo ou visão, que passa a ser repetido como um mantra, numa técnica de aprendizado, de lavagem cerebral: “Fora Temer”… “Foi golpe”… Os especialistas em psicologia das massas sabem que nossas mentes evoluíram muito mais para proteger nossos credos do que para avaliar o que é verdade e o que é mentira. E aí não adianta argumentar, mostrar o vídeo, o recibo, o cheque, a foto, o testemunho do caseiro, a ordem da transportadora, o grampo telefônico, a mala de dinheiro, a pesquisa publicada na revista… O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos. Para ele, argumentos lógicos não têm relevância. É por isso que vemos tanta gente com estudo, inteligente, articulada, honesta, que a gente sabe que não é canalha, defendendo em público o indefensável. Como é que essas pessoas chegam a esse ponto? Imunização cognitiva, meu caro. Defendem crenças, não defendem a verdade. Versão no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=SVitO0Nzh20 Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na imagem do topo do meu Facebook está escrito Stop Making Stupid People Famous: Pare de tornar pessoas estúpidas, famosas. Esse é o título de um livro de Moaml Mohhmed, no qual ele diz assim: "A fama é frequentemente concedida a qualquer um que por acaso atrai as massas em um determinado momento. E essas massas são, em grande parte, compostas de idiotas incapazes de distinguir talento de reputação. As pessoas que adquirem fama geralmente refletem os gostos (ou a falta deles) dessas pessoas muito simples e muito básicas. E esses famosos dificilmente estão qualificados para avaliar a importância dessas pessoas simples e de suas características definidoras. Às vezes, basta ter conhecimento da existência e dos detalhes dessas pessoas famosas para que as pessoas simples se sintam realizadas, em oposição a realmente realizar algo digno de seu tempo. Suponho que isso poderia ser uma forma de vida projetada, e se for, é uma das formas mais cruéis. Em conclusão, você tem todo o direito de acreditar que alguém famoso é melhor do que você, mesmo que seja simplesmente porque é famoso. Mas acreditar que eles são melhores do que todos os que não são famosos é uma demonstração de ignorância.” Distinguir talento de reputação, veja que questão interessante. Houve um tempo em que, para ser famosa, a pessoa precisava fazer algo extraordinário. Um ator talentoso, um esportista excepcional, alguém que superou uma dificuldade impossível. A pessoa tinha de fazer algo excepcional. Com as mídias de massa, isso se perdeu. Agora basta que a pessoa seja excêntrica, arrume uma treta ou se comporte fora da média. Não importa a qualidade do que ela faz, mas o que ela faz, desde que atraia atenção. E por atrair atenção, atrai mais atenção. Esse é o fenômeno das redes sociais: a celebridade se torna celebridade por ser... celebridade. Mesmo que seja estúpida! Mas o processo só funciona se outras pessoas a tornarem famosa. Entendeu o ciclo? Não? Então você já faz parte dele. Versão no Youtube: https://youtu.be/sphAdGswJzk Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na imagem do topo do meu Facebook está escrito Stop Making Stupid People Famous: Pare de tornar pessoas estúpidas, famosas. Esse é o título de um livro de Moaml Mohhmed, no qual ele diz assim: "A fama é frequentemente concedida a qualquer um que por acaso atrai as massas em um determinado momento. E essas massas são, em grande parte, compostas de idiotas incapazes de distinguir talento de reputação. As pessoas que adquirem fama geralmente refletem os gostos (ou a falta deles) dessas pessoas muito simples e muito básicas. E esses famosos dificilmente estão qualificados para avaliar a importância dessas pessoas simples e de suas características definidoras. Às vezes, basta ter conhecimento da existência e dos detalhes dessas pessoas famosas para que as pessoas simples se sintam realizadas, em oposição a realmente realizar algo digno de seu tempo. Suponho que isso poderia ser uma forma de vida projetada, e se for, é uma das formas mais cruéis. Em conclusão, você tem todo o direito de acreditar que alguém famoso é melhor do que você, mesmo que seja simplesmente porque é famoso. Mas acreditar que eles são melhores do que todos os que não são famosos é uma demonstração de ignorância.” Distinguir talento de reputação, veja que questão interessante. Houve um tempo em que, para ser famosa, a pessoa precisava fazer algo extraordinário. Um ator talentoso, um esportista excepcional, alguém que superou uma dificuldade impossível. A pessoa tinha de fazer algo excepcional. Com as mídias de massa, isso se perdeu. Agora basta que a pessoa seja excêntrica, arrume uma treta ou se comporte fora da média. Não importa a qualidade do que ela faz, mas o que ela faz, desde que atraia atenção. E por atrair atenção, atrai mais atenção. Esse é o fenômeno das redes sociais: a celebridade se torna celebridade por ser... celebridade. Mesmo que seja estúpida! Mas o processo só funciona se outras pessoas a tornarem famosa. Entendeu o ciclo? Não? Então você já faz parte dele. Versão no Youtube: https://youtu.be/sphAdGswJzk Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vira e mexe, jovens pedem pro tio aqui conselhos sobre carreira. É uma situação de alta responsabilidade. É fácil entrar na onda e dizer que tudo é difícil, tudo é perigoso, tudo é complicado, mas não é esse tipo de conselho eles precisam. Essas porcarias eles aprendem assistindo TV. Preparei uma série de pensamentos, sem me preocupar em seguir alguma lógica. Talvez alguém ache que eles servem para alguma coisa: Cerque-se de gente inteligente. Andando com gente burra você se acostuma com a burrice. Fique de olho no seu chefe. Ele tem que ser motivo de inspiração, admiração, dar prazer de estar com ele. Fuja de chefes medíocres. Assine publicações que falem de carreira e que exponham a ideias novas, que não se limitem a contar fatos, mas que tragam artigos de gente que sabe refletir. E tente encontrar pontos de vista diferentes dos seus. Leia sobre como funciona o seu cérebro, seu processo de julgamento e tomada de decisão. Aprenda a pensar antes de aprender a fazer. Ouse. Não tenha medo de parecer ridículo, de errar e de perder likes ou seguidores. Ame o que você faz. Participe de seminários, palestras, onde haja gente buscando conhecimento. Valorize seu tempo de vida. Faça um curso de teatro! Aprenda a se expressar. É impressionante como isso será útil no futuro. Fique indignado com tudo aquilo que você considera que vai contra seus valores. Manifeste sua indignação. Por fim, leia. Leia, leia, leia. Tome contato com as ideias de outras pessoas através da leitura. Enriqueça seu repertório. Você vai dar valor a isso no futuro. Tudo óbvio, não é? Pois é. Não sei quantos anos você tem, mas garanto que perdeu um monte de oportunidades por não ter feito o óbvio, não é? Olha, sugiro que você experimente também fazer sua lista de dicas. Você vai se surpreender ao se descobrir aprendendo com o que já sabe... Versão no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=VqRBRQwia7s Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vira e mexe, jovens pedem pro tio aqui conselhos sobre carreira. É uma situação de alta responsabilidade. É fácil entrar na onda e dizer que tudo é difícil, tudo é perigoso, tudo é complicado, mas não é esse tipo de conselho eles precisam. Essas porcarias eles aprendem assistindo TV. Preparei uma série de pensamentos, sem me preocupar em seguir alguma lógica. Talvez alguém ache que eles servem para alguma coisa: Cerque-se de gente inteligente. Andando com gente burra você se acostuma com a burrice. Fique de olho no seu chefe. Ele tem que ser motivo de inspiração, admiração, dar prazer de estar com ele. Fuja de chefes medíocres. Assine publicações que falem de carreira e que exponham a ideias novas, que não se limitem a contar fatos, mas que tragam artigos de gente que sabe refletir. E tente encontrar pontos de vista diferentes dos seus. Leia sobre como funciona o seu cérebro, seu processo de julgamento e tomada de decisão. Aprenda a pensar antes de aprender a fazer. Ouse. Não tenha medo de parecer ridículo, de errar e de perder likes ou seguidores. Ame o que você faz. Participe de seminários, palestras, onde haja gente buscando conhecimento. Valorize seu tempo de vida. Faça um curso de teatro! Aprenda a se expressar. É impressionante como isso será útil no futuro. Fique indignado com tudo aquilo que você considera que vai contra seus valores. Manifeste sua indignação. Por fim, leia. Leia, leia, leia. Tome contato com as ideias de outras pessoas através da leitura. Enriqueça seu repertório. Você vai dar valor a isso no futuro. Tudo óbvio, não é? Pois é. Não sei quantos anos você tem, mas garanto que perdeu um monte de oportunidades por não ter feito o óbvio, não é? Olha, sugiro que você experimente também fazer sua lista de dicas. Você vai se surpreender ao se descobrir aprendendo com o que já sabe... Versão no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=VqRBRQwia7s Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em minha vida profissional sempre me deparei com coisas que não aconteciam, os “não-eventos”. E ao interpelar o responsável, invariavelmente vinha um “to esperando o fulano”, “to esperando a liberação”, “to esperando o orçamento” e outras variedades de esperas. E quando eu apertava a pessoa, vinha aquele infalível, “fazer o quê”? E a culpa do não acontecimento era confortavelmente transferida para um terceiro. Num texto de Moacyr Scliar que tratava da eliminação do Brasil numa das copas do mundo, ele dizia que a frase mais comum foi o clássico “Fazer o quê?”, marca registrada do fatalismo brasileiro. Perdemos, fazer o quê? E Scliar explica: “‘Fazer o quê?’ serve para o curto prazo, para o momento de perplexidade, de desamparo. (...) No caso, esse desamparo resulta, não do destino, mas de uma invencível compulsão. O cara que prefere a sede à água, o cara que prefere, à cabeça, a parede que vai rachar a cabeça, esse cara realmente vai se ferrar, mas não pode evitá-lo: é o seu jeito de ser, fazer o quê? Por definição, trata-se de uma pergunta sem resposta, o símbolo da resignação. Uma resignação que, aliás, até ajuda as pessoas, impedindo-as de caírem no desespero. Numa crônica, Fernando Sabino fala de sua empregada que, numa daquelas chuvaradas devastadoras, perdeu o barraco onde morava. Além do “fazer o quê?”, a mulher produziu uma reflexão consoladora: pelo menos, ela disse, não vai faltar água para a lavoura. Quando alguém se queixa de coisas como tristeza, sensação de inutilidade, desamparo, um norte-americano inevitavelmente dirá: ‘Do something about it’, faça alguma coisa a respeito, não fique se lamentando. Fazer, numa sociedade eminentemente pragmática, é a coisa básica. Foi pelo fazer que os norte-americanos chegaram onde chegaram, mesmo que o modelo por eles construído desagrade a muita gente. Para a vida como um todo, a pergunta correta é ‘O que fazer?’“ Versão no Youtube: https://youtu.be/Fl_jhZGDPjY Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em minha vida profissional sempre me deparei com coisas que não aconteciam, os “não-eventos”. E ao interpelar o responsável, invariavelmente vinha um “to esperando o fulano”, “to esperando a liberação”, “to esperando o orçamento” e outras variedades de esperas. E quando eu apertava a pessoa, vinha aquele infalível, “fazer o quê”? E a culpa do não acontecimento era confortavelmente transferida para um terceiro. Num texto de Moacyr Scliar que tratava da eliminação do Brasil numa das copas do mundo, ele dizia que a frase mais comum foi o clássico “Fazer o quê?”, marca registrada do fatalismo brasileiro. Perdemos, fazer o quê? E Scliar explica: “‘Fazer o quê?’ serve para o curto prazo, para o momento de perplexidade, de desamparo. (...) No caso, esse desamparo resulta, não do destino, mas de uma invencível compulsão. O cara que prefere a sede à água, o cara que prefere, à cabeça, a parede que vai rachar a cabeça, esse cara realmente vai se ferrar, mas não pode evitá-lo: é o seu jeito de ser, fazer o quê? Por definição, trata-se de uma pergunta sem resposta, o símbolo da resignação. Uma resignação que, aliás, até ajuda as pessoas, impedindo-as de caírem no desespero. Numa crônica, Fernando Sabino fala de sua empregada que, numa daquelas chuvaradas devastadoras, perdeu o barraco onde morava. Além do “fazer o quê?”, a mulher produziu uma reflexão consoladora: pelo menos, ela disse, não vai faltar água para a lavoura. Quando alguém se queixa de coisas como tristeza, sensação de inutilidade, desamparo, um norte-americano inevitavelmente dirá: ‘Do something about it’, faça alguma coisa a respeito, não fique se lamentando. Fazer, numa sociedade eminentemente pragmática, é a coisa básica. Foi pelo fazer que os norte-americanos chegaram onde chegaram, mesmo que o modelo por eles construído desagrade a muita gente. Para a vida como um todo, a pergunta correta é ‘O que fazer?’“ Versão no Youtube: https://youtu.be/Fl_jhZGDPjY Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Eis uma situação / totalmente pervertida -- uma nação que é rica / consegue ficar falida, o ouro brota em nosso peito, / mas mendigamos com a mão, uma nação encarcerada / que doa a chave ao carcereiro para ficar na prisão. Cada povo tem o governo que merece? Ou cada povo / tem os ladrões a que enriquece? Cada povo tem os ricos que o enobrecem? Ou cada povo tem os pulhas / que o empobrecem? O fato é que cada vez mais / mais se entristece esse povo num rosário de contas e promessas num sobe e desce de prantos e preces. Este não é um país sério / já dizia o general. O que somos afinal? / Um país-pererê? folclórico? tropical? misturando morte e carnaval? Um povo de degradados? / Filhos de degredados largados no litoral? / Um povo-macunaíma sem caráter-nacional? Espelho, espelho meu! / há um país mais perdido que o meu? Espelho, espelho meu! / há um governo mais omisso que o meu? Espelho, espelho meu! / há um povo mais passivo que o meu? E o espelho respondeu / algo que se perdeu entre o inferno que padeço / e o desencanto do céu. Esse é um trecho de um poema de Affonso Romano de Sant´Anna publicado em 1998. Ouviu? Mil-novecentos-e-noventa-e-oito. Eu lembrei dele quanto tentei escrever um texto sobre a CPI do Covidão e seu relator Renan Calheiros. Foi inevitável pensar nesta nação Macunaíma com seus heróis sem caráter. Versão no Youtube: https://youtu.be/FfgE2miKoAU Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Eis uma situação / totalmente pervertida -- uma nação que é rica / consegue ficar falida, o ouro brota em nosso peito, / mas mendigamos com a mão, uma nação encarcerada / que doa a chave ao carcereiro para ficar na prisão. Cada povo tem o governo que merece? Ou cada povo / tem os ladrões a que enriquece? Cada povo tem os ricos que o enobrecem? Ou cada povo tem os pulhas / que o empobrecem? O fato é que cada vez mais / mais se entristece esse povo num rosário de contas e promessas num sobe e desce de prantos e preces. Este não é um país sério / já dizia o general. O que somos afinal? / Um país-pererê? folclórico? tropical? misturando morte e carnaval? Um povo de degradados? / Filhos de degredados largados no litoral? / Um povo-macunaíma sem caráter-nacional? Espelho, espelho meu! / há um país mais perdido que o meu? Espelho, espelho meu! / há um governo mais omisso que o meu? Espelho, espelho meu! / há um povo mais passivo que o meu? E o espelho respondeu / algo que se perdeu entre o inferno que padeço / e o desencanto do céu. Esse é um trecho de um poema de Affonso Romano de Sant´Anna publicado em 1998. Ouviu? Mil-novecentos-e-noventa-e-oito. Eu lembrei dele quanto tentei escrever um texto sobre a CPI do Covidão e seu relator Renan Calheiros. Foi inevitável pensar nesta nação Macunaíma com seus heróis sem caráter. Versão no Youtube: https://youtu.be/FfgE2miKoAU Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O texto de hoje é de autoria de Walter Mancini, de 78 anos. Não fecharei as portas . Uma notícia falsa que circulou recentemente na internet dizia que, devido as medidas de isolamento social implementadas em São Paulo, meu restaurante, o Famíglia Mancini, estava falido e iria fechar as portas para sempre. É mentira. De certa forma o boato foi bom, porque recebi dezenas de ligações, e-mails e até cartas de clientes de todo Brasil me apoiando, isso me deu ainda mais gás para lutar pelo meu negócio. Há 42 anos, em 10 de maio de 1980, eu fundei o Famíglia Mancini na rua Avanhandava, na capital paulista. Desde então, todos os dias, às 6h30 da manhã, eu sou o primeiro a chegar. E o último a sair, já de madrugada. Tanto trabalho rendeu frutos. De lá para cá, na mesma rua, abri outros quatro restaurantes e uma galeria de arte. Minha filha inaugurou por lá uma loja de roupas e acessórios. Revitalizamos a vizinhança e a transformamos em um ponto turístico, um pólo gastronômico a céu aberto. Desde o estouro da pandemia, no entanto, as coisas ficaram bastante difíceis. Não só o meu restaurante, como todos os outros, foram obrigados a fechar as portas, atendendo somente por delivery. Nesse abre e fecha, infelizmente voltamos a servir almoço a partir deste sábado, 24. Mas a queda foi tão grande que, se antes eu comprava um caminhão de verduras e legumes no Ceasa, hoje é suficiente ir à feira livre. Os meses foram passando e meu caixa acabou. Para manter todos os meus estabelecimentos abertos, honrar compromissos com fornecedores e, principalmente, pagar todos os meus funcionários, precisei recorrer ao banco. Desde então, em média, tenho despesas mensais de cerca de R$130.000,00 por restaurante. Somando tudo, em um ano acumulei 9 milhões de reais em empréstimos. Estou no limite do meu crédito. Mas não estou falido. Hoje, eu ainda emprego cerca de 300 funcionários. Antes, eram mais, mas muitos foram embora. Acertei as contas com todos eles, com decência e dentro da lei. Sem traumas e numa relação carinhosa e de agradecimento. Daí, você me pergunta: não seria melhor fechar? Não! E a razão é simples: a minha vida está naquela rua. Eu quero que aqueles restaurantes durem mais 100 anos. Não sou um investidor. Sou o mantenedor. Cuido com amor. Eu não sei onde isso tudo vai dar, mas sei que, se os restaurantes morrerem, eu morro junto. Morre o restaurante, morre o Valter. Mas eu não me entrego fácil. Não posso deixar baixar o moral. Vou lutar para sobreviver porque aquilo ali é a minha história, eu estou defendendo a minha vida. Daqueles restaurantes eu tirei o sustento da minha casa e a criação dos meus filhos. Não existe para mim essa história de “encerrar as atividades”. Isso nem passa pela minha cabeça. Estou falando da herança dos meus filhos, e não dá para pegar um legado e jogar fora. Para mim aquelas casas têm as digitais de Deus. Então, como eu posso fechar um lugar assim? Seria uma ousadia. Eu sou apenas o caseiro Dele. Mesmo diante de uma situação tão dramática, hoje eu estou tranquilo e sereno. Sabe por quê? Porque eu não persigo dinheiro. Eu persigo um sonho. Eu não quero o lucro ou trocar de carro todo ano. Minha natureza não é a da ganância. Eu quero ver a máquina voltar a andar, quero ver aquela rua toda iluminada novamente e repleta de pessoas felizes, com saúde e com esperança de viver. O que pingar no meu caixa eu vou usar para pagar todas as contas. Não estou desesperado. Eu estou, sim, agradecido de ter a companhia dos meus colaboradores e funcionários. Sem soberba, devo tudo aos meus funcionários e os meus clientes. Estamos todos abraçados. A rua Avanhandava não morreu. Ela só está adormecida e vai acordar já, já. Essa crise é como uma batalha para mim. Eu vou defender aquilo que eu criei. Vou lutar e vou vencer. Versão no Youtube: https://youtu.be/_2xn6N57PUo Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O texto de hoje é de autoria de Walter Mancini, de 78 anos. Não fecharei as portas . Uma notícia falsa que circulou recentemente na internet dizia que, devido as medidas de isolamento social implementadas em São Paulo, meu restaurante, o Famíglia Mancini, estava falido e iria fechar as portas para sempre. É mentira. De certa forma o boato foi bom, porque recebi dezenas de ligações, e-mails e até cartas de clientes de todo Brasil me apoiando, isso me deu ainda mais gás para lutar pelo meu negócio. Há 42 anos, em 10 de maio de 1980, eu fundei o Famíglia Mancini na rua Avanhandava, na capital paulista. Desde então, todos os dias, às 6h30 da manhã, eu sou o primeiro a chegar. E o último a sair, já de madrugada. Tanto trabalho rendeu frutos. De lá para cá, na mesma rua, abri outros quatro restaurantes e uma galeria de arte. Minha filha inaugurou por lá uma loja de roupas e acessórios. Revitalizamos a vizinhança e a transformamos em um ponto turístico, um pólo gastronômico a céu aberto. Desde o estouro da pandemia, no entanto, as coisas ficaram bastante difíceis. Não só o meu restaurante, como todos os outros, foram obrigados a fechar as portas, atendendo somente por delivery. Nesse abre e fecha, infelizmente voltamos a servir almoço a partir deste sábado, 24. Mas a queda foi tão grande que, se antes eu comprava um caminhão de verduras e legumes no Ceasa, hoje é suficiente ir à feira livre. Os meses foram passando e meu caixa acabou. Para manter todos os meus estabelecimentos abertos, honrar compromissos com fornecedores e, principalmente, pagar todos os meus funcionários, precisei recorrer ao banco. Desde então, em média, tenho despesas mensais de cerca de R$130.000,00 por restaurante. Somando tudo, em um ano acumulei 9 milhões de reais em empréstimos. Estou no limite do meu crédito. Mas não estou falido. Hoje, eu ainda emprego cerca de 300 funcionários. Antes, eram mais, mas muitos foram embora. Acertei as contas com todos eles, com decência e dentro da lei. Sem traumas e numa relação carinhosa e de agradecimento. Daí, você me pergunta: não seria melhor fechar? Não! E a razão é simples: a minha vida está naquela rua. Eu quero que aqueles restaurantes durem mais 100 anos. Não sou um investidor. Sou o mantenedor. Cuido com amor. Eu não sei onde isso tudo vai dar, mas sei que, se os restaurantes morrerem, eu morro junto. Morre o restaurante, morre o Valter. Mas eu não me entrego fácil. Não posso deixar baixar o moral. Vou lutar para sobreviver porque aquilo ali é a minha história, eu estou defendendo a minha vida. Daqueles restaurantes eu tirei o sustento da minha casa e a criação dos meus filhos. Não existe para mim essa história de “encerrar as atividades”. Isso nem passa pela minha cabeça. Estou falando da herança dos meus filhos, e não dá para pegar um legado e jogar fora. Para mim aquelas casas têm as digitais de Deus. Então, como eu posso fechar um lugar assim? Seria uma ousadia. Eu sou apenas o caseiro Dele. Mesmo diante de uma situação tão dramática, hoje eu estou tranquilo e sereno. Sabe por quê? Porque eu não persigo dinheiro. Eu persigo um sonho. Eu não quero o lucro ou trocar de carro todo ano. Minha natureza não é a da ganância. Eu quero ver a máquina voltar a andar, quero ver aquela rua toda iluminada novamente e repleta de pessoas felizes, com saúde e com esperança de viver. O que pingar no meu caixa eu vou usar para pagar todas as contas. Não estou desesperado. Eu estou, sim, agradecido de ter a companhia dos meus colaboradores e funcionários. Sem soberba, devo tudo aos meus funcionários e os meus clientes. Estamos todos abraçados. A rua Avanhandava não morreu. Ela só está adormecida e vai acordar já, já. Essa crise é como uma batalha para mim. Eu vou defender aquilo que eu criei. Vou lutar e vou vencer. Versão no Youtube: https://youtu.be/_2xn6N57PUo Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No grupo do Telegram da Confraria Café Brasil, surgiu uma interessante discussão: no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, Capitu traiu ou não Bentinho? Na discussão, mostrei um trecho de uma entrevista da escritora Lygia Fagundes Telles, onde ela diz que fez algumas leituras do romance. A primeira, ainda jovem, a segunda leitura, já madura. E então, aos 80 anos, Lygia diz: “Capitu traiu Bentinho? Eu já não sei mais. Minha última versão é essa, não sei. Acho que, enfim, suspendi o juízo. No começo, ela era uma santa; na segunda, um monstro. Agora, na velhice, eu não sei.” Em diversos episódios de meu podcast Café Brasil tenho focado na importância da dúvida, para desespero dos que sabem tudo. Aí vem o rótulo de negacionista, terraplanista e outras bobagens, que fazem parte do repertório dos que têm certeza de tudo e que acabam sendo os verdadeiros negacionistas. Conheço um monte de gente com conhecimento, ilustrada, gente com muita experiência de vida e que...se acha. Gente que transforma conhecimento em fé. Falta-lhe al inteligência emocional que coloca o conhecimento nos trilhos. Wilson Mizner, dramaturgo e escritor norte-americano, um dia disse assim: Respeito a fé, mas é a dúvida que educa. Alimentar a dúvida é um exercício de fitness intelectual, sacou? No podcast Café Brasil 706 – Humildade Intelectual, eu digo que a humildade representa a liberdade de não ter de provar todo o tempo que você é superior. A humildade é cheia de emoções encantadoras, como admiração, companheirismo e gratidão. Humildade é o reconhecimento de que existe muito que você não sabe, e que muito do que você sabe está errado ou distorcido. A humildade de assumir a dúvida leva à sabedoria. Versão no Youtube: https://youtu.be/Lq933v5W-2U Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No grupo do Telegram da Confraria Café Brasil, surgiu uma interessante discussão: no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, Capitu traiu ou não Bentinho? Na discussão, mostrei um trecho de uma entrevista da escritora Lygia Fagundes Telles, onde ela diz que fez algumas leituras do romance. A primeira, ainda jovem, a segunda leitura, já madura. E então, aos 80 anos, Lygia diz: “Capitu traiu Bentinho? Eu já não sei mais. Minha última versão é essa, não sei. Acho que, enfim, suspendi o juízo. No começo, ela era uma santa; na segunda, um monstro. Agora, na velhice, eu não sei.” Em diversos episódios de meu podcast Café Brasil tenho focado na importância da dúvida, para desespero dos que sabem tudo. Aí vem o rótulo de negacionista, terraplanista e outras bobagens, que fazem parte do repertório dos que têm certeza de tudo e que acabam sendo os verdadeiros negacionistas. Conheço um monte de gente com conhecimento, ilustrada, gente com muita experiência de vida e que...se acha. Gente que transforma conhecimento em fé. Falta-lhe al inteligência emocional que coloca o conhecimento nos trilhos. Wilson Mizner, dramaturgo e escritor norte-americano, um dia disse assim: Respeito a fé, mas é a dúvida que educa. Alimentar a dúvida é um exercício de fitness intelectual, sacou? No podcast Café Brasil 706 – Humildade Intelectual, eu digo que a humildade representa a liberdade de não ter de provar todo o tempo que você é superior. A humildade é cheia de emoções encantadoras, como admiração, companheirismo e gratidão. Humildade é o reconhecimento de que existe muito que você não sabe, e que muito do que você sabe está errado ou distorcido. A humildade de assumir a dúvida leva à sabedoria. Versão no Youtube: https://youtu.be/Lq933v5W-2U Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Lincoln Steffens foi possivelmente o maior repórter investigativo americano da história. Sua autobiografia registra como ele e seu principal concorrente, iniciaram uma onda de crimes quando Theodore Roosevelt era presidente da Comissão de Polícia de Nova York. Uma tarde, Steffens estava no porão do quartel-general da polícia, onde os policiais jogavam pôquer. Pensando que ele estava dormindo, os detetives contaram uma história sobre como um jovem policial ingênuo ajudou alguns homens a carregar uma carroça porque suas coisas estavam bagunçando a rua. E depois descobriu que os homens eram ladrões que haviam limpado a casa. Steffens escreveu a história para o New York Post. Seu principal concorrente, Jacob Riis do The Evening Sun, foi repreendido por seus editores por ter sido furado, e então apareceu com uma história de crime que Steffens não tinha. Entrando numa competição pelo maior furo, os dois repórteres policiais redobraram seus esforços e logo os jornais de Nova York estavam cheios de histórias de crime, espalhando o pânico entre os moradores da cidade. Isso foi constrangedor para Roosevelt, que deveria ser um reformador. Roosevelt chamou os dois repórteres em seu escritório. Riis confessou que teve acesso não autorizado aos relatórios da polícia porque eles foram colocados em uma determinada mesa. Steffens contou sobre seus cochilos. Eles combinaram uma trégua e a “onda de crimes” cessou. Veja bem, não é que os crimes tenham parado, mas o relato massivo sobre os crimes parou. E a impressão de uma onda crescente de crimes desapareceu e a vida da população de Nova Iorque voltou ao normal. Isso aconteceu por volta do ano 1900. Notícias são as coisas importantes e interessantes que acontecem ao longo do dia. Mas quem define o que é importante e o que é interessante? Quem vai contar os fatos. Essa história mostra bem como “notícia” é tudo aquilo que o jornalista ou editor quiser que seja. Em outras palavras: notícias são fabricadas. E a intensidade que o jornalista ou editor der a ela determina como sua cabeça será feita. ______________________________________ O mundo está caótico, as fontes de informação deixaram de ser confiáveis e você é forçado a tomar decisões nesse cenário. Muitas pessoas não acreditam mais nas fontes tradicionais de informações que as guiaram até aqui. Outras estão completamente afogadas pelo tsunami de dados e informações que chegam pela internet sem qualquer ordem, priorização ou filtragem. Esse cenário é irreversível. É dentro dele que temos de encontrar o alimento intelectual para guiar nossas escolhas. E é natural que, em meio ao caos e à histeria, você se sinta inseguro e angustiado. Meu, para que lado eu vou? Quem conseguir se livrar dessa insegurança que tira o sono, saberá com inteligência julgar e fazer as escolhas certas para sua vida pessoal e profissional. Simples não é, mas existem métodos. Saiba mais em http://mlacafebrasil.com _________________________ Versão no Youtube: https://youtu.be/l-pTQWzuy4I Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Lincoln Steffens foi possivelmente o maior repórter investigativo americano da história. Sua autobiografia registra como ele e seu principal concorrente, iniciaram uma onda de crimes quando Theodore Roosevelt era presidente da Comissão de Polícia de Nova York. Uma tarde, Steffens estava no porão do quartel-general da polícia, onde os policiais jogavam pôquer. Pensando que ele estava dormindo, os detetives contaram uma história sobre como um jovem policial ingênuo ajudou alguns homens a carregar uma carroça porque suas coisas estavam bagunçando a rua. E depois descobriu que os homens eram ladrões que haviam limpado a casa. Steffens escreveu a história para o New York Post. Seu principal concorrente, Jacob Riis do The Evening Sun, foi repreendido por seus editores por ter sido furado, e então apareceu com uma história de crime que Steffens não tinha. Entrando numa competição pelo maior furo, os dois repórteres policiais redobraram seus esforços e logo os jornais de Nova York estavam cheios de histórias de crime, espalhando o pânico entre os moradores da cidade. Isso foi constrangedor para Roosevelt, que deveria ser um reformador. Roosevelt chamou os dois repórteres em seu escritório. Riis confessou que teve acesso não autorizado aos relatórios da polícia porque eles foram colocados em uma determinada mesa. Steffens contou sobre seus cochilos. Eles combinaram uma trégua e a “onda de crimes” cessou. Veja bem, não é que os crimes tenham parado, mas o relato massivo sobre os crimes parou. E a impressão de uma onda crescente de crimes desapareceu e a vida da população de Nova Iorque voltou ao normal. Isso aconteceu por volta do ano 1900. Notícias são as coisas importantes e interessantes que acontecem ao longo do dia. Mas quem define o que é importante e o que é interessante? Quem vai contar os fatos. Essa história mostra bem como “notícia” é tudo aquilo que o jornalista ou editor quiser que seja. Em outras palavras: notícias são fabricadas. E a intensidade que o jornalista ou editor der a ela determina como sua cabeça será feita. ______________________________________ O mundo está caótico, as fontes de informação deixaram de ser confiáveis e você é forçado a tomar decisões nesse cenário. Muitas pessoas não acreditam mais nas fontes tradicionais de informações que as guiaram até aqui. Outras estão completamente afogadas pelo tsunami de dados e informações que chegam pela internet sem qualquer ordem, priorização ou filtragem. Esse cenário é irreversível. É dentro dele que temos de encontrar o alimento intelectual para guiar nossas escolhas. E é natural que, em meio ao caos e à histeria, você se sinta inseguro e angustiado. Meu, para que lado eu vou? Quem conseguir se livrar dessa insegurança que tira o sono, saberá com inteligência julgar e fazer as escolhas certas para sua vida pessoal e profissional. Simples não é, mas existem métodos. Saiba mais em http://mlacafebrasil.com _________________________ Versão no Youtube: https://youtu.be/l-pTQWzuy4I Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando digo que amizades verdadeiras não deveriam ser desfeitas por desavenças políticas, não nego a importância dessas desavenças. Nossas vidas serão dramaticamente afetadas pelas pessoas que escolhermos para exercer o poder. Quem nega suas convicções para não magoar os outros, submete-se às convicções desses outros. É muito raro encontrar alguém que concorde 100% com nossas opiniões. A regra é que surjam sempre discordâncias, mas é preciso lembrar que ideias têm consequências. Existem certos valores íntimos que, se não forem compartilhados, impedem que uma amizade verdadeira permaneça. Ficam amizades supérfluas. Me afastei de um amigo quando descobri que ele agia como um cavalo com a esposa. Me afastei de um amigo que virou sócio ao perceber que era um mentiroso contumaz. Nossos credos, nossos valores jamais devem servir como desculpa para a falta de decência ou de empatia. Nossos credos e valores jamais devem ser postos de lado em nome da amizade. Mas se com valores não se mexe, é possível negociar com os credos. Ser flexível. Aceitar, até um limite, quem acredita em coisas diferentes. É por isso que, no meio de uma limpa gigantesca, mantive amigos que defendem o socialismo ou passam pano para os criminosos que gerenciaram o Brasil por quase 20 anos, por exemplo. A amizade deles não é supérflua, vale mais que as crenças políticas. Essa é a consequência boa da polarização do país: estamos valorizando as amizades que valem o tempo de vida que aplicamos a elas. E tempo de vida se valoriza não apenas em quantidade, mas em qualidade. Não tenho tempo de vida para amizades supérfluas. Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando digo que amizades verdadeiras não deveriam ser desfeitas por desavenças políticas, não nego a importância dessas desavenças. Nossas vidas serão dramaticamente afetadas pelas pessoas que escolhermos para exercer o poder. Quem nega suas convicções para não magoar os outros, submete-se às convicções desses outros. É muito raro encontrar alguém que concorde 100% com nossas opiniões. A regra é que surjam sempre discordâncias, mas é preciso lembrar que ideias têm consequências. Existem certos valores íntimos que, se não forem compartilhados, impedem que uma amizade verdadeira permaneça. Ficam amizades supérfluas. Me afastei de um amigo quando descobri que ele agia como um cavalo com a esposa. Me afastei de um amigo que virou sócio ao perceber que era um mentiroso contumaz. Nossos credos, nossos valores jamais devem servir como desculpa para a falta de decência ou de empatia. Nossos credos e valores jamais devem ser postos de lado em nome da amizade. Mas se com valores não se mexe, é possível negociar com os credos. Ser flexível. Aceitar, até um limite, quem acredita em coisas diferentes. É por isso que, no meio de uma limpa gigantesca, mantive amigos que defendem o socialismo ou passam pano para os criminosos que gerenciaram o Brasil por quase 20 anos, por exemplo. A amizade deles não é supérflua, vale mais que as crenças políticas. Essa é a consequência boa da polarização do país: estamos valorizando as amizades que valem o tempo de vida que aplicamos a elas. E tempo de vida se valoriza não apenas em quantidade, mas em qualidade. Não tenho tempo de vida para amizades supérfluas. Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quem me conhece sabe que há mais de 30 anos eu trabalho gerando conteúdo, publicando de várias formas em vídeos, podcasts, textos, mídias sociais e livros. Uso canais muito diferentes para passar informação ou conteúdos para vocês. A informação a minha matéria prima. Eu vivo de informação e não procuro informação apenas para saber o que aconteceu no mundo, mas para criar meus meus conteúdos e repassar para você. Então eu tenho um compromisso muito maior, não é só comigo mesmo, mas com você. Eu preciso cuidar para que os conteúdos que estou repassando tenham um mínimo de transparência, o pé na verdade, que sejam isentos da medida do possível. Entre um fato e você, normalmente existe uma mídia, a forma como aquela informação chegou até você. Pode ser através de um jornal ou de uma revista, da TV, do rádio, de um outdoor, do grupo de WhatsApp e de uma rede social, não importa. Tem uma mídia no meio do caminho. E essa mídia sempre tem donos, que sempre têm sua visão do mundo. Eles têm interesses que são econômicos, têm interesses políticos e têm interesses ideológicos. Eles vão evidentemente enxergar a verdade através desses interesses. É assim que funciona e é natural que seja assim. E não há problema nenhum desde que você saiba de qual janela está vendo o mundo. O que acontece hoje em dia é que, além de não dizer qual é a janela, essas pessoas andam manipulando os fatos. Contam mentiras usando verdades, pegam fragmentos de informações, manipulam, torcem a verdade, colocam uma palavra bem sacana, mudam um título, uma ilustração, uma fotografia. E através dessa manipulação, conseguem levar você a tirar conclusões que não têm um pé na verdade. São conclusões que interessam aos interesses deles. Se você não abrir o olho, vira presa. Você não detém as técnicas, não está o dia inteiro estudando as informações, você se abastece aqui e ali de alguma coisa que entra pelo seu celular. Você pega fragmentos da verdade, que normalmente são muito bem dirigidos, muito bem trabalhados. Eles não chegam a você por acaso, eles não chegam a você de qualquer forma, a partir da generosidade de alguém que está contando uma história. Hoje em dia os caras chegam com uma opinião sobre os fatos. O fato em si, raramente aparece. Ele vem com uma opinião. As pessoas não querem dizer o que está acontecendo, querem dizer porque é que está acontecendo na visão delas. Se você não abrir o olho, você vai dançar. Eu trabalho com isso há 30 anos, tive que aprender como é que faz para se proteger minimamente desse tsunami de informações. Tive de criar uma armadura que, se não me livra de ser presa das mentiras, no mínimo garante que eu tenha uma visão crítica. Quais cuidados eu devo tomar antes de consumir uma informação e, principalmente, antes de passar essa informação para frente. Dias 26, 27 e 28 agora vai acontecer o DESAFIO AS MÍDIAS E EU. São três reuniões, três lives, três aulas, chame como você quiser, com mais ou menos 40 minutos cada uma, onde vou contar como é que essas coisas acontecem e quais são os truques usados. Usarei uma série de exemplos de como é que essa manipulação acontece e, principalmente, quais cuidados devemos tomar. Quais métodos a gente pode usar para tentar se proteger dessa enxurrada de gente apontando o dedo, dizendo que sabe tudo, trazendo uma visão de mundo deles que se acham os donos da verdade. A tentativa é provocar uma reflexão sobre o desenvolvimento da nossa capacidade de julgamento e tomada de decisão. Se meu repertório está enviesado, minha tomada de decisão também estará enviesada. E se esse viés foi trabalhado por alguém, tomarei decisões que não são os melhores para mim. São as melhores para esse alguém. São três noites: 26, 27 e 28 de abril. O link é https://mlacafebrasil.com Cada aula custa seis reais. Como assim? É só isso? É. Coloquei um preço simbólico para simplesmente não dar de graça. De graça já dou um monte de coisas, já faço isso há anos, e já entendi que quando você dá de graça, as pessoas não dão valor. Elas dizem que vão, mas não aparecem. Então nós colocamos um valor simbólico para juntar pessoas interessadas nesse assunto. Evidentemente, vou capturar o seu e-mail e depois vou oferecer coisas ainda ais legais... Esses três dias prometem. Você vai se divertir, vai encontrar opções de coisas que você não tinha visto sob certos ângulos. Quero levar para você a perplexidade dos nossos dias, e ajudar para que você se protegia dessas mídias. Desafio as mídias e eu. Vem comigo, você não vai se arrepender. Julgamento e tomada de decisão é o nome do jogo. Versão no Youtube: https://youtu.be/WVewCzMZPoY Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quem me conhece sabe que há mais de 30 anos eu trabalho gerando conteúdo, publicando de várias formas em vídeos, podcasts, textos, mídias sociais e livros. Uso canais muito diferentes para passar informação ou conteúdos para vocês. A informação a minha matéria prima. Eu vivo de informação e não procuro informação apenas para saber o que aconteceu no mundo, mas para criar meus meus conteúdos e repassar para você. Então eu tenho um compromisso muito maior, não é só comigo mesmo, mas com você. Eu preciso cuidar para que os conteúdos que estou repassando tenham um mínimo de transparência, o pé na verdade, que sejam isentos da medida do possível. Entre um fato e você, normalmente existe uma mídia, a forma como aquela informação chegou até você. Pode ser através de um jornal ou de uma revista, da TV, do rádio, de um outdoor, do grupo de WhatsApp e de uma rede social, não importa. Tem uma mídia no meio do caminho. E essa mídia sempre tem donos, que sempre têm sua visão do mundo. Eles têm interesses que são econômicos, têm interesses políticos e têm interesses ideológicos. Eles vão evidentemente enxergar a verdade através desses interesses. É assim que funciona e é natural que seja assim. E não há problema nenhum desde que você saiba de qual janela está vendo o mundo. O que acontece hoje em dia é que, além de não dizer qual é a janela, essas pessoas andam manipulando os fatos. Contam mentiras usando verdades, pegam fragmentos de informações, manipulam, torcem a verdade, colocam uma palavra bem sacana, mudam um título, uma ilustração, uma fotografia. E através dessa manipulação, conseguem levar você a tirar conclusões que não têm um pé na verdade. São conclusões que interessam aos interesses deles. Se você não abrir o olho, vira presa. Você não detém as técnicas, não está o dia inteiro estudando as informações, você se abastece aqui e ali de alguma coisa que entra pelo seu celular. Você pega fragmentos da verdade, que normalmente são muito bem dirigidos, muito bem trabalhados. Eles não chegam a você por acaso, eles não chegam a você de qualquer forma, a partir da generosidade de alguém que está contando uma história. Hoje em dia os caras chegam com uma opinião sobre os fatos. O fato em si, raramente aparece. Ele vem com uma opinião. As pessoas não querem dizer o que está acontecendo, querem dizer porque é que está acontecendo na visão delas. Se você não abrir o olho, você vai dançar. Eu trabalho com isso há 30 anos, tive que aprender como é que faz para se proteger minimamente desse tsunami de informações. Tive de criar uma armadura que, se não me livra de ser presa das mentiras, no mínimo garante que eu tenha uma visão crítica. Quais cuidados eu devo tomar antes de consumir uma informação e, principalmente, antes de passar essa informação para frente. Dias 26, 27 e 28 agora vai acontecer o DESAFIO AS MÍDIAS E EU. São três reuniões, três lives, três aulas, chame como você quiser, com mais ou menos 40 minutos cada uma, onde vou contar como é que essas coisas acontecem e quais são os truques usados. Usarei uma série de exemplos de como é que essa manipulação acontece e, principalmente, quais cuidados devemos tomar. Quais métodos a gente pode usar para tentar se proteger dessa enxurrada de gente apontando o dedo, dizendo que sabe tudo, trazendo uma visão de mundo deles que se acham os donos da verdade. A tentativa é provocar uma reflexão sobre o desenvolvimento da nossa capacidade de julgamento e tomada de decisão. Se meu repertório está enviesado, minha tomada de decisão também estará enviesada. E se esse viés foi trabalhado por alguém, tomarei decisões que não são os melhores para mim. São as melhores para esse alguém. São três noites: 26, 27 e 28 de abril. O link é https://mlacafebrasil.com Cada aula custa seis reais. Como assim? É só isso? É. Coloquei um preço simbólico para simplesmente não dar de graça. De graça já dou um monte de coisas, já faço isso há anos, e já entendi que quando você dá de graça, as pessoas não dão valor. Elas dizem que vão, mas não aparecem. Então nós colocamos um valor simbólico para juntar pessoas interessadas nesse assunto. Evidentemente, vou capturar o seu e-mail e depois vou oferecer coisas ainda ais legais... Esses três dias prometem. Você vai se divertir, vai encontrar opções de coisas que você não tinha visto sob certos ângulos. Quero levar para você a perplexidade dos nossos dias, e ajudar para que você se protegia dessas mídias. Desafio as mídias e eu. Vem comigo, você não vai se arrepender. Julgamento e tomada de decisão é o nome do jogo. Versão no Youtube: https://youtu.be/WVewCzMZPoY Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você já perdeu amigos por causa de política? Quando uso o adjetivo “amigo” ou o substantivo “amizade”, refiro a um sentimento de afeição e simpatia recíprocos entre duas ou mais pessoas. Sacou? Sentimento de afeição recíproco. E isso só acontece entre pessoas que se respeitam. No fundo tudo se retoma uma questão de civilidade, que é aquele conjunto de princípios que regem o convívio social do homem, em harmonia. Quem obedece aos princípios da Civilidade é uma pessoa educada, preocupada em viver bem e fazer os outros felizes. Civilidade tem a ver com a forma como lidamos com nossos oponentes políticos, e não com a negação das diferenças políticas. Quando o sujeito ou a encontrou entram chutando o balde, xingando ou cuspindo, não existe respeito. E aí faz todo sentido dar o bloco, o deixar de seguir. Amigo que é amigo não desrespeita. O escritor Milan Kundera, na coleção de ensaios Um Encontro, escreveu assim: Em nosso tempo, aprendemos a submeter a amizade ao que chamamos de convicções. E até mesmo à fidelidade de uma retidão moral. De fato, é preciso ter muita maturidade para compreender que a opinião que defendemos é apenas nossa hipótese preferida, necessariamente imperfeita, provavelmente transitória, que apenas os mais obtusos podem transformar em uma certeza ou verdade. Ao contrário de uma fidelidade pueril a uma convicção, a fidelidade a um amigo é uma virtude, talvez a única, a derradeira. Hoje, eu sei: na hora do balanço final, a ferida mais dolorosa é a das amizades feridas. E nada é mais tolo do que sacrificar uma amizade pela política. O jornalista Alon Feuerwerker escreveu assim sobre este assunto: Não brigue com seu amigo por causa da política. Depois os políticos se entendem, mas você perdeu um amigo. Pense nisso. Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você já perdeu amigos por causa de política? Quando uso o adjetivo “amigo” ou o substantivo “amizade”, refiro a um sentimento de afeição e simpatia recíprocos entre duas ou mais pessoas. Sacou? Sentimento de afeição recíproco. E isso só acontece entre pessoas que se respeitam. No fundo tudo se retoma uma questão de civilidade, que é aquele conjunto de princípios que regem o convívio social do homem, em harmonia. Quem obedece aos princípios da Civilidade é uma pessoa educada, preocupada em viver bem e fazer os outros felizes. Civilidade tem a ver com a forma como lidamos com nossos oponentes políticos, e não com a negação das diferenças políticas. Quando o sujeito ou a encontrou entram chutando o balde, xingando ou cuspindo, não existe respeito. E aí faz todo sentido dar o bloco, o deixar de seguir. Amigo que é amigo não desrespeita. O escritor Milan Kundera, na coleção de ensaios Um Encontro, escreveu assim: Em nosso tempo, aprendemos a submeter a amizade ao que chamamos de convicções. E até mesmo à fidelidade de uma retidão moral. De fato, é preciso ter muita maturidade para compreender que a opinião que defendemos é apenas nossa hipótese preferida, necessariamente imperfeita, provavelmente transitória, que apenas os mais obtusos podem transformar em uma certeza ou verdade. Ao contrário de uma fidelidade pueril a uma convicção, a fidelidade a um amigo é uma virtude, talvez a única, a derradeira. Hoje, eu sei: na hora do balanço final, a ferida mais dolorosa é a das amizades feridas. E nada é mais tolo do que sacrificar uma amizade pela política. O jornalista Alon Feuerwerker escreveu assim sobre este assunto: Não brigue com seu amigo por causa da política. Depois os políticos se entendem, mas você perdeu um amigo. Pense nisso. Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Eu estava caminhando de manhã aqui na minha região e pensando sobre como está difícil proporcionar discussões legais através das mídias socias. Não concordou ou não entendeu, o sujeito já vem com o pé na porta. Já entra xingando e ofendendo. A gente se expõe colocando alguma ideia e de repente toma a pancada. Tá certo, a maioria absoluta dos retornos vêm de gente que entendeu a proposta e respeita as ideias, mas sempre vem uma quantidade respeitável de pessoas que são contra ou não entenderam e já entram com ofensas. Olha, eu já passei da idade de suportar gaiato de rede social. Então há um bom tempo botei na cabeça que os haters eu não respondo, simplesmente bloqueio. Estou bloqueando inclusive adolescentes de 50 anos... Por isso criei algumas alternativas, que aprendi com o pessoal de stand up comedy. Você que paga para ir a um lugar onde o sujeito vai fazer piadas, já vai disposto a rir. E se conhece quem é o comediante, sabe que ele fará piadas, e se o humor dele for negro, serão piadas infames. Quem paga para ir num show de stand up para se ofender com as piadas, no mínimo é burro. Os comediantes norte-americanos fazem piadas que aqui no Brasil dariam cadeia, mas lá o povo dá risada porque há um certo compromisso entre o artista e o seu público. Pensei então em criar um público que já chega com um compromisso claro: eu vou ouvir o que você tem a dizer, e vou me manifestar de uma forma que seja no mínimo educada. Há algum tempo acabei criando algumas alternativas, como o Café Brasil Premium e grupos no Telegram como o Premium e a Confraria. Criei também no Telegram o canal Café Brasil onde você não interage, só recebe as notícias. Criei um grupo agora para o agronegócio... Nesses grupos, a coisa muda de figura, porque as pessoas pagaram para estar neles, assumindo o compromisso de travar debates legais, inclusive de ideias que são contrárias. Sem ninguém chutando a barraca, xingando e agredindo. Você nem precisa participar do debate, só assisti-lo já é muito legal, porque são confrontos de ideias. Não tem nenhum estúpido lá, as pessoas têm toda a liberdade de expor seus pontos de vista. Então acabei colocando meu esforço lá e diminuindo muito minha atuação nas mídias sociais, porque o meu tempo, meu esforço, quero dedicar às pessoas que querem promover o bom debate. Esta semana criei uma página dentro do portalcafebrasil.com.br chamada oladocheio.com, para facilitar seu acesso aos vários canais que uso para distribuir meu conteúdo. Tem Facebook, Twitter, Instagram, tem o Café Brasil Premium e canais do Youtube. Convido você para conhecer meu conteúdo, que quer ser acima de tudo, equilibrado. Não é sobre concordar, nem especular em quem você votou ou quem está com a razão. É sobre analisar as questões com equilíbrio e, no mínimo, com educação. Então o propósito hoje foi trocar essa ideia com você, falar sobre meu objetivo de propor um ambiente salutar de discussão, onde ideias diferentes serão confrontadas, onde as pessoas vão defender com veemência seus pontos de vista, onde você não será obrigado a concordar com coisa nenhuma. Onde você pode se expressar com segurança, sabendo que não será agredido, xingado ou humilhado. Nem cancelado. O meu objetivo não é outro além de propor: cara, pensa! Não quero que você concorde com coisa nenhuma, só quero que você pense de forma equilibrada sobre o que está ocorrendo no mundo. Junte-se a quem quer construir. De destruição, já estou com o saco cheio. Versão no Youtube: https://youtu.be/xz15OeCkuZU Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Eu estava caminhando de manhã aqui na minha região e pensando sobre como está difícil proporcionar discussões legais através das mídias socias. Não concordou ou não entendeu, o sujeito já vem com o pé na porta. Já entra xingando e ofendendo. A gente se expõe colocando alguma ideia e de repente toma a pancada. Tá certo, a maioria absoluta dos retornos vêm de gente que entendeu a proposta e respeita as ideias, mas sempre vem uma quantidade respeitável de pessoas que são contra ou não entenderam e já entram com ofensas. Olha, eu já passei da idade de suportar gaiato de rede social. Então há um bom tempo botei na cabeça que os haters eu não respondo, simplesmente bloqueio. Estou bloqueando inclusive adolescentes de 50 anos... Por isso criei algumas alternativas, que aprendi com o pessoal de stand up comedy. Você que paga para ir a um lugar onde o sujeito vai fazer piadas, já vai disposto a rir. E se conhece quem é o comediante, sabe que ele fará piadas, e se o humor dele for negro, serão piadas infames. Quem paga para ir num show de stand up para se ofender com as piadas, no mínimo é burro. Os comediantes norte-americanos fazem piadas que aqui no Brasil dariam cadeia, mas lá o povo dá risada porque há um certo compromisso entre o artista e o seu público. Pensei então em criar um público que já chega com um compromisso claro: eu vou ouvir o que você tem a dizer, e vou me manifestar de uma forma que seja no mínimo educada. Há algum tempo acabei criando algumas alternativas, como o Café Brasil Premium e grupos no Telegram como o Premium e a Confraria. Criei também no Telegram o canal Café Brasil onde você não interage, só recebe as notícias. Criei um grupo agora para o agronegócio... Nesses grupos, a coisa muda de figura, porque as pessoas pagaram para estar neles, assumindo o compromisso de travar debates legais, inclusive de ideias que são contrárias. Sem ninguém chutando a barraca, xingando e agredindo. Você nem precisa participar do debate, só assisti-lo já é muito legal, porque são confrontos de ideias. Não tem nenhum estúpido lá, as pessoas têm toda a liberdade de expor seus pontos de vista. Então acabei colocando meu esforço lá e diminuindo muito minha atuação nas mídias sociais, porque o meu tempo, meu esforço, quero dedicar às pessoas que querem promover o bom debate. Esta semana criei uma página dentro do portalcafebrasil.com.br chamada oladocheio.com, para facilitar seu acesso aos vários canais que uso para distribuir meu conteúdo. Tem Facebook, Twitter, Instagram, tem o Café Brasil Premium e canais do Youtube. Convido você para conhecer meu conteúdo, que quer ser acima de tudo, equilibrado. Não é sobre concordar, nem especular em quem você votou ou quem está com a razão. É sobre analisar as questões com equilíbrio e, no mínimo, com educação. Então o propósito hoje foi trocar essa ideia com você, falar sobre meu objetivo de propor um ambiente salutar de discussão, onde ideias diferentes serão confrontadas, onde as pessoas vão defender com veemência seus pontos de vista, onde você não será obrigado a concordar com coisa nenhuma. Onde você pode se expressar com segurança, sabendo que não será agredido, xingado ou humilhado. Nem cancelado. O meu objetivo não é outro além de propor: cara, pensa! Não quero que você concorde com coisa nenhuma, só quero que você pense de forma equilibrada sobre o que está ocorrendo no mundo. Junte-se a quem quer construir. De destruição, já estou com o saco cheio. Versão no Youtube: https://youtu.be/xz15OeCkuZU Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em Janeiro de 2015 fiz uma experiência interessante: publiquei um dia inteiro só de posts com notícias boas no Facebook. Não foi fácil. As notícias boas estão perdidas no meio de desgraças, malfeitos e deslizes. É muito mais fácil falar do que está errado, das tragédias, incompetências e roubos nossos de cada dia. Poucos comentários, poucos compartilhamentos, poucos “likes”, aquelas postagens foram um fiasco, recebidas com ceticismo, ironia e desprezo. Sem falar na área de comentários, especialmente quando as notícias envolveram políticos. Mas isso foi em 2015, num mundo que não existe mais. Agora a coisa piorou. Muito. Após anos de condicionamento recebendo más notícias, quebrando expectativas, vivendo desilusões, nos transformamos no que somos hoje: uma sociedade desconfiada, cética, que sempre espera o pior. Quase não há mais espaço para o deleite, para curtir uma boa nova, para acreditar que alguém está fazendo algo bom. O otimista, o que acredita, o que confia no bom, no belo, no justo, é um otário. Ou, para ser mais moderno, é gado. O pessimismo, isoladamente ou com moderação é útil, sim. Nos prepara para enfrentar problemas. Mas vivemos há mais de um ano uma situação ambígua, repleta de informações conflitantes e, pior de tudo, sem um horizonte. Se decidirmos abraçar apenas o lado negativo, terrível, será inevitável uma pandemia de ansiedade, depressão, distúrbios do sono, hostilidade, hipertensão e doenças cardíacas. Tudo isso está associado ao pessimismo crônico. Aí os de sempre vão dizer: ah, Luciano, então você está dizendo que é para fingir que nada está acontecendo? Não. Eu estou dizendo que precisamos equilibrar as coisas. Não é para negar o problema, mas é para dedicar um pouco de energia aos acertos, às boas atitudes, ao belo. Equilíbrio. Mas como pedir equilíbrio numa sociedade histérica? Versão no Youtube: https://youtu.be/dqowzAtMJhg Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em Janeiro de 2015 fiz uma experiência interessante: publiquei um dia inteiro só de posts com notícias boas no Facebook. Não foi fácil. As notícias boas estão perdidas no meio de desgraças, malfeitos e deslizes. É muito mais fácil falar do que está errado, das tragédias, incompetências e roubos nossos de cada dia. Poucos comentários, poucos compartilhamentos, poucos “likes”, aquelas postagens foram um fiasco, recebidas com ceticismo, ironia e desprezo. Sem falar na área de comentários, especialmente quando as notícias envolveram políticos. Mas isso foi em 2015, num mundo que não existe mais. Agora a coisa piorou. Muito. Após anos de condicionamento recebendo más notícias, quebrando expectativas, vivendo desilusões, nos transformamos no que somos hoje: uma sociedade desconfiada, cética, que sempre espera o pior. Quase não há mais espaço para o deleite, para curtir uma boa nova, para acreditar que alguém está fazendo algo bom. O otimista, o que acredita, o que confia no bom, no belo, no justo, é um otário. Ou, para ser mais moderno, é gado. O pessimismo, isoladamente ou com moderação é útil, sim. Nos prepara para enfrentar problemas. Mas vivemos há mais de um ano uma situação ambígua, repleta de informações conflitantes e, pior de tudo, sem um horizonte. Se decidirmos abraçar apenas o lado negativo, terrível, será inevitável uma pandemia de ansiedade, depressão, distúrbios do sono, hostilidade, hipertensão e doenças cardíacas. Tudo isso está associado ao pessimismo crônico. Aí os de sempre vão dizer: ah, Luciano, então você está dizendo que é para fingir que nada está acontecendo? Não. Eu estou dizendo que precisamos equilibrar as coisas. Não é para negar o problema, mas é para dedicar um pouco de energia aos acertos, às boas atitudes, ao belo. Equilíbrio. Mas como pedir equilíbrio numa sociedade histérica? Versão no Youtube: https://youtu.be/dqowzAtMJhg Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Seja raso. Não sofistique. Ninguém vai entender. Use um linguajar infantil, idiota. Faça apologia à ignorância. Aliás, use a ignorância como credencial. E se puder, arrume uma treta com alguém maior que você. Pronto. Dei a receita da comunicação nestes tempos de busca por cliques e aceitação rápida: a infantilização dos debates. As consequências estão por aí. E com nosso sistema educacional falido e os meios de comunicação ricos em fórmulas prontas, essa infantilização não ajuda a amadurecer os debates. Não estimula ninguém a crescer. E colabora para que a mediocridade seja não só mantida, mas incentivada. - Vai, meu, escolhe rápido! Não pense muito, ou vão te atropelar! E sob essa pressão, afundados na ignorância, incapazes de sair atrás de estímulos intelectuais, preferimos acreditar em verdades simplificadas e soluções milagrosas anunciadas por líderes mágicos. Aquela gente que viu a coisa. Infantilizados, passamos a interpretar os fatos com base em nosso reduzido repertório. Tiramos nossas conclusões superficiais e apressadas. Atribuímos nossas conclusões a um terceiro. E depois atacamos o terceiro por causa da conclusão à qual nós chegamos... Repare como é, especialmente nas mídias sociais. Esta semana perdi um tempo precioso dialogando com um sujeito que entendeu o que eu não escrevi. Quando finalmente desisti e comentei que eu podia explicar para ele, mas não podia entender por ele, o sujeito respondeu: - Obrigado pela forma carinhosa de me chamar de ignorante, nhééééééééé´... Isso é familiar a você? Pois é. Cada um entende como pode. Infantilizar o debate só piora a situação, criando adolescentes de trinta, quarenta, cinquenta anos. Cara, não dá pra crescer assim. Versão no Youtube: https://youtu.be/aLOpCdDJGdc Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Seja raso. Não sofistique. Ninguém vai entender. Use um linguajar infantil, idiota. Faça apologia à ignorância. Aliás, use a ignorância como credencial. E se puder, arrume uma treta com alguém maior que você. Pronto. Dei a receita da comunicação nestes tempos de busca por cliques e aceitação rápida: a infantilização dos debates. As consequências estão por aí. E com nosso sistema educacional falido e os meios de comunicação ricos em fórmulas prontas, essa infantilização não ajuda a amadurecer os debates. Não estimula ninguém a crescer. E colabora para que a mediocridade seja não só mantida, mas incentivada. - Vai, meu, escolhe rápido! Não pense muito, ou vão te atropelar! E sob essa pressão, afundados na ignorância, incapazes de sair atrás de estímulos intelectuais, preferimos acreditar em verdades simplificadas e soluções milagrosas anunciadas por líderes mágicos. Aquela gente que viu a coisa. Infantilizados, passamos a interpretar os fatos com base em nosso reduzido repertório. Tiramos nossas conclusões superficiais e apressadas. Atribuímos nossas conclusões a um terceiro. E depois atacamos o terceiro por causa da conclusão à qual nós chegamos... Repare como é, especialmente nas mídias sociais. Esta semana perdi um tempo precioso dialogando com um sujeito que entendeu o que eu não escrevi. Quando finalmente desisti e comentei que eu podia explicar para ele, mas não podia entender por ele, o sujeito respondeu: - Obrigado pela forma carinhosa de me chamar de ignorante, nhééééééééé´... Isso é familiar a você? Pois é. Cada um entende como pode. Infantilizar o debate só piora a situação, criando adolescentes de trinta, quarenta, cinquenta anos. Cara, não dá pra crescer assim. Versão no Youtube: https://youtu.be/aLOpCdDJGdc Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
As imagens que você está vendo aqui, ou o som que você está ouvindo, são da Rua Bresser, bairro da Mooca, em São Paulo. Com a ordem de fechamento das lojas, vendedores ambulantes tomaram todas as calçadas e estão lá, às centenas, oferecendo seus produtos. À revelia da proibição, do chamado lockdown. Essa gente não tem meios de subsistência, a não ser a venda de seus produtos na rua. No filme Jurassic Park, o matemático Dr Ian Malcolm, depois de testemunhar o nascimento de um bebê velociraptor, expressa suas preocupações para John Hammond. Ainda em estado de choque, Malcolm tenta explicar a falha científica, natural e inerente ao plano de Hammond e suas palavras finais ficaram famosas: "Ouça, se há uma coisa que a história da evolução nos ensinou, é que a vida não será contida. A vida se liberta - ela se expande para novos territórios e quebra barreiras dolorosamente, talvez até perigosamente ... Estou simplesmente dizendo que a vida, uh, sempre encontra um caminho." É assim mesmo. Existem duas possibilidades para os ambulantes da Rua Bresser, e vou usar a matemática do Ian Malcoln: se saírem à rua para trabalhar, desafiando as ordens para ficar em casa, e forem infectados, os ambulantes correm um risco menor que 1% de morrer da Covid 19. Se ficarem em casa, correm 100% de risco de não ter comida para alimentar seus filhos. Nenhum dos ambulantes da Rua Bresser tem intenção de pegar ou transmitir o vírus. Mas também não têm escolha. Na condição deles, me parece que a decisão entre ficar em casa ou correr o risco da Covid, não é difícil de ser tomada. É fácil meter o dedo na cara deles e gritar: negacionistas! genocidas! Não é? Difícil é quem tem acesso ao IFood, Netflix e supermercados, entender que a vida, uh, sempre encontra um caminho. Versão no Youtube: https://youtu.be/aLOpCdDJGdc Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
As imagens que você está vendo aqui, ou o som que você está ouvindo, são da Rua Bresser, bairro da Mooca, em São Paulo. Com a ordem de fechamento das lojas, vendedores ambulantes tomaram todas as calçadas e estão lá, às centenas, oferecendo seus produtos. À revelia da proibição, do chamado lockdown. Essa gente não tem meios de subsistência, a não ser a venda de seus produtos na rua. No filme Jurassic Park, o matemático Dr Ian Malcolm, depois de testemunhar o nascimento de um bebê velociraptor, expressa suas preocupações para John Hammond. Ainda em estado de choque, Malcolm tenta explicar a falha científica, natural e inerente ao plano de Hammond e suas palavras finais ficaram famosas: "Ouça, se há uma coisa que a história da evolução nos ensinou, é que a vida não será contida. A vida se liberta - ela se expande para novos territórios e quebra barreiras dolorosamente, talvez até perigosamente ... Estou simplesmente dizendo que a vida, uh, sempre encontra um caminho." É assim mesmo. Existem duas possibilidades para os ambulantes da Rua Bresser, e vou usar a matemática do Ian Malcoln: se saírem à rua para trabalhar, desafiando as ordens para ficar em casa, e forem infectados, os ambulantes correm um risco menor que 1% de morrer da Covid 19. Se ficarem em casa, correm 100% de risco de não ter comida para alimentar seus filhos. Nenhum dos ambulantes da Rua Bresser tem intenção de pegar ou transmitir o vírus. Mas também não têm escolha. Na condição deles, me parece que a decisão entre ficar em casa ou correr o risco da Covid, não é difícil de ser tomada. É fácil meter o dedo na cara deles e gritar: negacionistas! genocidas! Não é? Difícil é quem tem acesso ao IFood, Netflix e supermercados, entender que a vida, uh, sempre encontra um caminho. Versão no Youtube: https://youtu.be/aLOpCdDJGdc Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uns 15 anos atrás meu filho chegou em casa orgulhoso. Virou ídolo da turma pois estava “ficando” com uma das garotas mais fantásticas da faculdade. - Tem gente que veio pedir meu autógrafo, pai! Depois de um longo período sem comentários sobre a deusa, perguntei pela garota e ele disse, com aquela cara de decepção e desprezo: - Ela gosta dos Travessos... Os Travessos era um grupo de pagode liderado por Rodriguinho, que na época usava cabelos descoloridos e uma viseira na testa. Fazem aquela musiquinha nhém-nhém-nhém que infestava as rádios e programas dominicais da TV. Pois então... Fã de pagodeiros? Para meu filho, acabou a Deusa da faculdade. Quando eu tinha lá meus 13 ou 14 anos, em Bauru por volta de 1971, uns amigos loucos gostavam de Jimmi Hendrix e Led Zepellin. Eu curtia o Benito di Paula, que devia ser equivalente aos Travessos para meu filho. Em 1975 me mudei pra São Paulo, onde as referências de meus novos amigos eram Milton Nascimento, Sá e Guarabyra e Caetano... e eu com o Benito di Paula. Fui quase escorraçado. Mas com o tempo fui aprendendo a gostar das coisas boas da música. Hoje adoro Hendrix, Led Zeppelin, Milton, S´e Guarabyra, Caetano e... Benito Di Paula! Nada como a maturidade para alargar nossas percepções. Pois é... tive amigos que me mostraram novas ideias. Daí a importância de cada um de nós como mentores das gerações que nos seguem. Olha, é tentador falar pra você prestar atenção nas pessoas com quem anda, mas aí me lembro de uma frase de Millôr Fernandes: Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és. Pois é: Judas andava com Cristo. E Cristo anva com Judas. Tem uma escolha individual no caminho. Versão no Youtube: https://youtu.be/PSvIhf_5SDk Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uns 15 anos atrás meu filho chegou em casa orgulhoso. Virou ídolo da turma pois estava “ficando” com uma das garotas mais fantásticas da faculdade. - Tem gente que veio pedir meu autógrafo, pai! Depois de um longo período sem comentários sobre a deusa, perguntei pela garota e ele disse, com aquela cara de decepção e desprezo: - Ela gosta dos Travessos... Os Travessos era um grupo de pagode liderado por Rodriguinho, que na época usava cabelos descoloridos e uma viseira na testa. Fazem aquela musiquinha nhém-nhém-nhém que infestava as rádios e programas dominicais da TV. Pois então... Fã de pagodeiros? Para meu filho, acabou a Deusa da faculdade. Quando eu tinha lá meus 13 ou 14 anos, em Bauru por volta de 1971, uns amigos loucos gostavam de Jimmi Hendrix e Led Zepellin. Eu curtia o Benito di Paula, que devia ser equivalente aos Travessos para meu filho. Em 1975 me mudei pra São Paulo, onde as referências de meus novos amigos eram Milton Nascimento, Sá e Guarabyra e Caetano... e eu com o Benito di Paula. Fui quase escorraçado. Mas com o tempo fui aprendendo a gostar das coisas boas da música. Hoje adoro Hendrix, Led Zeppelin, Milton, S´e Guarabyra, Caetano e... Benito Di Paula! Nada como a maturidade para alargar nossas percepções. Pois é... tive amigos que me mostraram novas ideias. Daí a importância de cada um de nós como mentores das gerações que nos seguem. Olha, é tentador falar pra você prestar atenção nas pessoas com quem anda, mas aí me lembro de uma frase de Millôr Fernandes: Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és. Pois é: Judas andava com Cristo. E Cristo anva com Judas. Tem uma escolha individual no caminho. Versão no Youtube: https://youtu.be/PSvIhf_5SDk Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Integridade vem do latim integritate, significa a qualidade de alguém ou algo ser íntegro, de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, brioso, pundonoroso, cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza ou castidade. O que é íntegro, é justo e perfeito, é puro de alma e de espírito. Um ser humano íntegro não se vende por situações momentâneas, infringindo as normas e leis, prejudicando alguém por um motivo fútil e incoerente. A moral de uma pessoa não tem preço e é indiscutível. Bem, isso é o que diz a Wikipedia. Lendo aqui, parece que integridade tem a ver com quem é... assim... um bocó-de-mola. Putz... bocó-de-mola? É. Essa é dos meus tempos de garoto em Bauru. Conforme o Dicionário Brasileiro de Insultos, de autoria de Altair J. Aranha, “Bocó é o que tem um comportamento meio infantil, apatetado. “Bocó de Mola” é um bobo a quem se dá corda; “nasceu e cresceu bocó”; vai morrer assim”... Se bobear, integridade, com essa coisa de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, briosa, pundonorosa, nos dias de hoje é coisa de bocó-de-mola, de trouxa, de otário, não é? Pois é. O indivíduo íntegro é aquele que se apega a seus valores, que não negocia, que não entra na boiada e vai pra lá ou pra cá só porque todo mundo está indo. O indivíduo íntegro não abre mão de seus valores e convicções só para ficar na modinha. Com isso tem mais chances de reduzir as áreas cinzas, onde o bem e o mal são relativizados. Não gosto, não aceito, não quero, não transijo, só porque você acha que sua visão de mundo, alinhada à patota, é melhor que a minha. E isso nada tem a ver com ser de direita ou de esquerda, ser progressista ou conservador. Tem a ver com querer um mundo melhor, mas não a qualquer preço. Versão no Youtube: https://youtu.be/o2ZxW9Xb0Vk Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Integridade vem do latim integritate, significa a qualidade de alguém ou algo ser íntegro, de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, brioso, pundonoroso, cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza ou castidade. O que é íntegro, é justo e perfeito, é puro de alma e de espírito. Um ser humano íntegro não se vende por situações momentâneas, infringindo as normas e leis, prejudicando alguém por um motivo fútil e incoerente. A moral de uma pessoa não tem preço e é indiscutível. Bem, isso é o que diz a Wikipedia. Lendo aqui, parece que integridade tem a ver com quem é... assim... um bocó-de-mola. Putz... bocó-de-mola? É. Essa é dos meus tempos de garoto em Bauru. Conforme o Dicionário Brasileiro de Insultos, de autoria de Altair J. Aranha, “Bocó é o que tem um comportamento meio infantil, apatetado. “Bocó de Mola” é um bobo a quem se dá corda; “nasceu e cresceu bocó”; vai morrer assim”... Se bobear, integridade, com essa coisa de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, briosa, pundonorosa, nos dias de hoje é coisa de bocó-de-mola, de trouxa, de otário, não é? Pois é. O indivíduo íntegro é aquele que se apega a seus valores, que não negocia, que não entra na boiada e vai pra lá ou pra cá só porque todo mundo está indo. O indivíduo íntegro não abre mão de seus valores e convicções só para ficar na modinha. Com isso tem mais chances de reduzir as áreas cinzas, onde o bem e o mal são relativizados. Não gosto, não aceito, não quero, não transijo, só porque você acha que sua visão de mundo, alinhada à patota, é melhor que a minha. E isso nada tem a ver com ser de direita ou de esquerda, ser progressista ou conservador. Tem a ver com querer um mundo melhor, mas não a qualquer preço. Versão no Youtube: https://youtu.be/o2ZxW9Xb0Vk Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No Cafezinho anterior, falei da dissonância cognitiva. Neste, quero tratar da imunização cognitiva. A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e crenças, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade. Existem ao menos cinco fases no processo de imunização cognitiva. Primeira fase: isolamento. A pessoa vai eliminando de seu convívio quem pensa diferente dela. Segunda fase: redução da exposição às ideias contrárias. Só leio argumentos com os quais eu concordo. Terceira fase: conexão das crenças a emoções poderosas. “Se você não seguir essa ideia, algo de ruim vai acontecer”. Quarta fase: associação a grupos que trabalham para combater as ideias dos grupos contrários. Quinta fase: a repetição. Cria-se um tema, um slogan, que materializa um determinado credo ou visão, que passa a ser repetido como um mantra, numa técnica de aprendizado, de lavagem cerebral: “Fora Temer”… “Foi golpe”… Os especialistas em psicologia das massas sabem que nossas mentes evoluíram muito mais para proteger nossos credos do que para avaliar o que é verdade e o que é mentira. E aí não adianta argumentar, mostrar o vídeo, o recibo, o cheque, a foto, o testemunho do caseiro, a ordem da transportadora, o grampo telefônico, a mala de dinheiro, a pesquisa publicada na revista… O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos. Para ele, argumentos lógicos não têm relevância. É por isso que vemos tanta gente com estudo, inteligente, articulada, honesta, que a gente sabe que não é canalha, defendendo em público o indefensável. Como é que essas pessoas chegam a esse ponto? Imunização cognitiva, meu caro. Defendem crenças, não defendem a verdade. Versão no Youtube: https://youtu.be/Ln85YGkhFL8 Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No Cafezinho anterior, falei da dissonância cognitiva. Neste, quero tratar da imunização cognitiva. A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e crenças, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade. Existem ao menos cinco fases no processo de imunização cognitiva. Primeira fase: isolamento. A pessoa vai eliminando de seu convívio quem pensa diferente dela. Segunda fase: redução da exposição às ideias contrárias. Só leio argumentos com os quais eu concordo. Terceira fase: conexão das crenças a emoções poderosas. “Se você não seguir essa ideia, algo de ruim vai acontecer”. Quarta fase: associação a grupos que trabalham para combater as ideias dos grupos contrários. Quinta fase: a repetição. Cria-se um tema, um slogan, que materializa um determinado credo ou visão, que passa a ser repetido como um mantra, numa técnica de aprendizado, de lavagem cerebral: “Fora Temer”… “Foi golpe”… Os especialistas em psicologia das massas sabem que nossas mentes evoluíram muito mais para proteger nossos credos do que para avaliar o que é verdade e o que é mentira. E aí não adianta argumentar, mostrar o vídeo, o recibo, o cheque, a foto, o testemunho do caseiro, a ordem da transportadora, o grampo telefônico, a mala de dinheiro, a pesquisa publicada na revista… O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos. Para ele, argumentos lógicos não têm relevância. É por isso que vemos tanta gente com estudo, inteligente, articulada, honesta, que a gente sabe que não é canalha, defendendo em público o indefensável. Como é que essas pessoas chegam a esse ponto? Imunização cognitiva, meu caro. Defendem crenças, não defendem a verdade. Versão no Youtube: https://youtu.be/Ln85YGkhFL8 Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cafezinho 366 – Sobre dissonância e hipocrisia Você já ouviu falar em “dissonância cognitiva”? Dissonância cognitiva é a falta de harmonia na forma como adquirimos e processamos informações. Ela se manifesta pela sensação desagradável de conviver com duas ideias contraditórias ao mesmo tempo. Lembra daquela oferta que chega por e-mail com um preço inacreditável? Daquela proposta de curso que deixará você rico? Perspectiva de ganho rápido ou fácil de um lado e suspeita de que a proposta é um golpe, de outro. Em dissonância cognitiva, não raro fazemos a opção psicológica de correr o risco. Os psicólogos chamam essa vulnerabilidade de “suspensão voluntária da incredulidade”. Depois do prejuízo, criamos todo tipo de desculpa para justificar a escolha desastrada… Vivemos num mundo de contradições. Por todo lado, afirmações absolutas como “todo mundo”, “sempre”, “ninguém”, “nunca”, todas como conclusões genéricas de algum incidente em particular ou alguma evidência solitária. Um caso seletivamente escolhido serve como bandeira para a generalização. E dá-lhe dissonância cognitiva. Sabe o resultado? Desaprendemos a manifestar nossas dúvidas, paramos de usar “talvez”, “alguns”, “a maioria”, ”a minoria” e assim proporcionar o bom debate, evitando os malefícios da generalização. E daí surgem os justiceiros sociais exibindo virtudes, princípios e valores morais que na verdade não possuem. Praticam a censura para garantir a liberdade de opinião. Matam em nome da paz. Roubam em nome da justiça social. Agridem em nome da democracia. Quebram a Constituição em nome da segurança jurídica. Dizem uma coisa e agem ao contrário. Dissonância cognitiva é o gatilho. O nome dessas atitudes é hipocrisia. Versão no Youtube: https://youtu.be/U30K0e1DcsU Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cafezinho 366 – Sobre dissonância e hipocrisia Você já ouviu falar em “dissonância cognitiva”? Dissonância cognitiva é a falta de harmonia na forma como adquirimos e processamos informações. Ela se manifesta pela sensação desagradável de conviver com duas ideias contraditórias ao mesmo tempo. Lembra daquela oferta que chega por e-mail com um preço inacreditável? Daquela proposta de curso que deixará você rico? Perspectiva de ganho rápido ou fácil de um lado e suspeita de que a proposta é um golpe, de outro. Em dissonância cognitiva, não raro fazemos a opção psicológica de correr o risco. Os psicólogos chamam essa vulnerabilidade de “suspensão voluntária da incredulidade”. Depois do prejuízo, criamos todo tipo de desculpa para justificar a escolha desastrada… Vivemos num mundo de contradições. Por todo lado, afirmações absolutas como “todo mundo”, “sempre”, “ninguém”, “nunca”, todas como conclusões genéricas de algum incidente em particular ou alguma evidência solitária. Um caso seletivamente escolhido serve como bandeira para a generalização. E dá-lhe dissonância cognitiva. Sabe o resultado? Desaprendemos a manifestar nossas dúvidas, paramos de usar “talvez”, “alguns”, “a maioria”, ”a minoria” e assim proporcionar o bom debate, evitando os malefícios da generalização. E daí surgem os justiceiros sociais exibindo virtudes, princípios e valores morais que na verdade não possuem. Praticam a censura para garantir a liberdade de opinião. Matam em nome da paz. Roubam em nome da justiça social. Agridem em nome da democracia. Quebram a Constituição em nome da segurança jurídica. Dizem uma coisa e agem ao contrário. Dissonância cognitiva é o gatilho. O nome dessas atitudes é hipocrisia. Versão no Youtube: https://youtu.be/U30K0e1DcsU Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Câmara dos Deputados pediu ao STF a prisão do humorista e apresentador de TV Danilo Gentili com base na Lei de Segurança Nacional, pois ele escreveu no Twitter que “só acreditaria que esse país tem jeito se a população entrasse agora na Câmara e socasse todo deputado que está nesse momento discutindo PEC de imunidade parlamentar”. Os deputados dizem que Gentili utilizou discurso de ódio contra os membros da Câmara, e pediram a distribuição do processo diretamente para o ministro Alexandre de Moraes, responsável pela prisão do deputado Daniel Silveira. Eles argumentam que o STF estabeleceu por unanimidade a jurisprudência de que caberia prisão em flagrante nesses casos. Você entendeu? Estabelecida a jurisprudência, qualquer autoridade que se sentir ofendida pode pedir a prisão do ofensor. E com base na Lei de Segurança Nacional! O Código Penal já prevê punição para esses casos, a comentarista da Jovem Pan Ana Paula Henckel tem vencido sistematicamente todos os processos que faz contra as pessoas que a ameaçam, ofendem e difamam, usando as leis que já existem. Alan Isaacman, advogado de Larry Flint, o polêmico editor da revista Hustler, defendeu-o num julgamento em que ele era acusado de obscenidade, assim: “Se começarmos a cercar com paredes aquilo que alguns de nós julgam como sendo obsceno, acordaremos um dia e perceberemos que surgiram paredes em lugares que jamais esperaríamos que surgissem. E aí não poderemos ver ou fazer nada. E isto não é liberdade”. Nem precisa prender o Danilo Gentili, a simples ameaça já é mais um tijolinho na parede. Mas tem idiotas comemorando. Versão no Youtube: https://youtu.be/2he0ZyUfhQM Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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A vida toda conheci a história de Chapeuzinho Vermelho do ponto de vista de um narrador, no caso da versão clássica dos Irmãos Grimm, que botaram ordem nas informações, transformando-as numa história clássica. Eles escolheram os melhores ângulos e interpretações do ponto de vista deles, e assim nos encantaram com a menininha, a vovó, o caçador e o lobo mau. Mas o mundo mudou. Nos sentimos sonegados de uma parte da realidade, ao nos depararmos com a visão de um narrador só. Como num grande Big Brother Brasil, estamos em busca da ação sob ângulos diversos e, teoricamente sem edição. Assim imaginamos que seja possível assistir além da narrativa e da manipulação de alguém. Como seria Chapeuzinho Vermelho do ponto de vista da menina? Da Vovó? Do Caçador? E por fim, do Lobo? Seria a mesma história? Quem seria o vilão? Quais os motivos de cada um? Quem estaria certo? Chapeuzinho Vermelho com as imagens capturadas pelas câmeras do narrador, da menina, da vovó, do caçador e do lobo mau, localizados em pontos distintos ao longo da trama. Essas imagens brutas iriam ao ar ao mesmo tempo e caberia ao telespectador montar a narrativa que lhe interessasse. Material extremamente rico em conteúdo, mas... sem ritmo. Tem gente que aposta que esse é o futuro da imprensa. Eu vou esperar para ver. Acho que, até por um problema de capacidade mental, sempre precisaremos de alguém que nos conduza pela narrativa, apontando os detalhes que não conseguimos enxergar, ligando pontos e ajudando a entender a realidade. O problema é que os narradores atuais têm feito um serviço de porco. Ou de lobo. Em vez de ajudar a entender a realidade, nos deixam desconfiados, bombardeados por suas mentiras, ideias românticas e promessas do paraíso. Tome cuidado com os narradores que você escolhe. No Chapeuzinho Vermelho 4.0, tá cheio de lobo se fingindo de menininha pra comer a vovó. Versão no Youtube: https://youtu.be/99KMJLV_TqY Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A vida toda conheci a história de Chapeuzinho Vermelho do ponto de vista de um narrador, no caso da versão clássica dos Irmãos Grimm, que botaram ordem nas informações, transformando-as numa história clássica. Eles escolheram os melhores ângulos e interpretações do ponto de vista deles, e assim nos encantaram com a menininha, a vovó, o caçador e o lobo mau. Mas o mundo mudou. Nos sentimos sonegados de uma parte da realidade, ao nos depararmos com a visão de um narrador só. Como num grande Big Brother Brasil, estamos em busca da ação sob ângulos diversos e, teoricamente sem edição. Assim imaginamos que seja possível assistir além da narrativa e da manipulação de alguém. Como seria Chapeuzinho Vermelho do ponto de vista da menina? Da Vovó? Do Caçador? E por fim, do Lobo? Seria a mesma história? Quem seria o vilão? Quais os motivos de cada um? Quem estaria certo? Chapeuzinho Vermelho com as imagens capturadas pelas câmeras do narrador, da menina, da vovó, do caçador e do lobo mau, localizados em pontos distintos ao longo da trama. Essas imagens brutas iriam ao ar ao mesmo tempo e caberia ao telespectador montar a narrativa que lhe interessasse. Material extremamente rico em conteúdo, mas... sem ritmo. Tem gente que aposta que esse é o futuro da imprensa. Eu vou esperar para ver. Acho que, até por um problema de capacidade mental, sempre precisaremos de alguém que nos conduza pela narrativa, apontando os detalhes que não conseguimos enxergar, ligando pontos e ajudando a entender a realidade. O problema é que os narradores atuais têm feito um serviço de porco. Ou de lobo. Em vez de ajudar a entender a realidade, nos deixam desconfiados, bombardeados por suas mentiras, ideias românticas e promessas do paraíso. Tome cuidado com os narradores que você escolhe. No Chapeuzinho Vermelho 4.0, tá cheio de lobo se fingindo de menininha pra comer a vovó. Versão no Youtube: https://youtu.be/99KMJLV_TqY Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe. See omnystudio.com/listener for privacy information.