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Pipe de volta ao seu devido lugar no tour, status inédito de 15.000 pontos, fim da repescagem, corte quase no fim da temporada e aumento de vagas no tour feminino. As mudanças que a WSL vem anunciando para o CT a partir de 2026 parecem apontar na direção de um caminho mais amigo dos surfistas e dos fãs do surf.Neste episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria praticam o esporte que mais gostam: bater aquele papo da forma mais despretensiosa e divertida sobre os rumos que o surf competitivo toma com as novidades mais recentes.
Nesta edição do Surf de Mesa, Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini conversam, ainda no ambiente do Floripa Film Fest, com dois Brunos que entraram na cena do audiovisual pelo surf e se viram forçados a encontrar novas formas de se expressar e sobreviver no meio. Um, inclusive, influenciado pelo outro lááá no começo de tudo. Bruno Bez e Bruno Tessari falam sobre a relação entre si, a relação de cada um com os filmes de surf, o audiovisual e os caminhos que trilharam nas duas últimas décadas, enquanto o cenário se transformava.Poderíamos dizer que está imperdível, mas seríamos suspeitos. Mesmo assim, estamos dizendo. Pra não perder esse papo, dá o play aqui para ouvir
Que somos todos viciados em telas, nem se discute. Mas existe uma energia diferente no encontro de pessoas para assistir a filmes de surf em uma grande tela ao ar livre. Que amamos o ato coletivo de ver histórias refletidas em reproduções sobre superfícies verticais, também não é novidade desde o mito da caverna. Mas o que talvez nem Platão poderia imaginar, é que a ilusão contada pelas sombras na parede um dia seria não só desejada, como festejada pela descompressão da realidade e pelo prazer que é capaz de proporcionar.No último fim de semana, de 20 a 22 de março, uma grande galera se reuniu em frente ao telão do Floripa Film Fest em sua 2ª edição, provando que o surf, apesar de individual, também é um prazer compartilhado. Para falar sobre a barra que é seguir sonhos de fomento à cultura do surf através dos filmes, neste episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini conversaram com Bruno Zanin e Duda Saracura, a dupla por trás do festival.Das emoções às dificuldades do processo, o sentido disso tudo foi posto sobre a mesa. Mesa que, por sinal, desta vez estava localizada em meio às árvores logo atrás do telão em pleno festival. Com direito a macaquinhos pulando de galho em galho e olhos marejados, este é um episódio tão divertido quanto emocionante. E se eu fosse você, não pensaria duas vezes antes de dar o play aqui no tocador!
Parece contraditório, mas agressividade no surf não é algo intrinsecamente negativo.Calma! Contenha a vontade de sair no tapa com a gente depois de ler isso, que não é o que parece. Critério de julgamento nas competições, linha de surf, estilo e comportamento do crowd foram alguns dos assuntos que disputaram espaço no papo. Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini mantiveram a fofura de sempre para conversar sobre os múltiplos significados que a agressividade carrega dentro do mundinho surfístico.Assim como aquele mar com meio metro mexido que não promete nada mas surpreende positivamente, a conversa sobre agressividade no surf foi totalmente da paz e bem-humorada. E se você não gostar, problema seu! Vem falar na cara! Brincadeirinhaaa!Dá o play e vem com a gente para entender melhor.
Se Charles Darwin fosse nosso contemporâneo e a teoria da evolução fosse proposta nos dias de hoje, sua percepção provavelmente encontraria reforço nos esportes de ação praticados em ambientes naturais. Na seleção natural, um dos principais conceitos de sua teoria, o pesquisador propõe que organismos mais adaptados ao ambiente têm mais chances de sobreviver. E foi a partir dessa premissa que um grupo de surfistas partiu para uma espécie de competição misturada com surf trip na Micronésia na estreia do Natural Selection Tour.Foi o que bastou para que Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini transformassem a seleção natural em um assunto a explorar mais a fundo nesse episódio do Surf de Mesa. Longe de manter o tema preso ao ambiente da competição esportiva, nosso trio de vozes viajou longe no lúdico para entender como os serus surfísticos têm se adaptado e reproduzido através dos tempos.Se você quer se sentir suficientemente adaptado ao ambiente para sobreviver nesse inóspito meio, trate de dar o play aqui e participe dessa conversa!
Tal qual um Marcelo Rubens Paiva, uma Fernanda Torres ou, por que não, um Kelly Slater, Junior Faria queria que o título desse episódio fosse Ainda Estou Aqui. Sim!Atendendo a pedidos daqueles que ansiavam pelo retorno ao formato original e também aos pedidos não feitos por aqueles que nem sabiam que precisavam disso, o Surf de Mesa voltou a ser um trio. Nesse episódio, Caro Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini falam sobre a volta do seu terceiro elemento, as voltas no surf e as voltas que a vida dá. Também entram no papo algumas coisas que já se foram no surf e muita gente não percebeu e o que foi feito, por aqui e pelo mundinho do surf, nesses dois anos em que Junior esteve longe dos microfones.O surf é um eterno vai e volta e como esse podcast é um álbum de retratos fiel dessa disfuncional família que é o nosso esporte, estamos todos aqui, ainda, novamente, outra vez, de novo elocubrando sobre tudo que se relaciona com o ato de deslizar nas ondas.Se é isso que também te faz sentir bem, então deslize o dedo no play e seja bem-vindo de volta à nossa mesa de surf.
#234 Boia X Flamboiar O conforto do século! Bruno Bocayuva e Júlio Adler (JV pulou esse!)recebem Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria num luxuoso estúdio nas nuvens para uma conversa franca sobre absolutamente nada. Nas entrelinhas, sobrou espaço para assuntar sobre o projeto editorial impresso da Flamboiar, podcasts de surfe para mulheres, escolhas, Illuminati e Benjamin Button. Tivemos a volta do Tito! A trilha ficou por conta dos Replicantes com Surfista Calhorda, Soul Glo com Gold Chain Punk, Caio Bosco com Astro Rei, Nirvana com Plateau e Ricardo Dias Gomes com Muito Sol. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/boia/message
Embalados pelo último episódio, que falou da aposentadoria de Owen Wright, Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria voltaram seus olhos mais uma vez à Kelly Slater. Amor? Provavelmente. Afinal, dizem que as relações vividas mais intensamente tocam os dois polos opostos de um mesmo sentimento.Fixação? Talvez. Mas nosso trio de vozes não poderia deixar passar em branco o momento de dilema que o maior de todos os tempos está vivendo em praça pública. E mais ainda, se compadecerem de algo que todos vivemos em algum momento da vida. Saber identificar dentro de si quando é a hora de parar. Quando um objetivo que te define passa a ser um peso mais do que um prazer.Kelly Slater tem dado sinais de que está cansado do tour, tem compartilhado em doses homeopáticas a sua angústia. E por aqui, escolhemos esse tema a dedo para contar que, quando se trata do Surf de Mesa, Carol e Rapha se parecem muito mais com Kelly do que Junior, apesar destes últimos compartilharem o mesmo corte de cabelo. No episódio em que Junior Faria se aposenta do microfone do podcast, os três não poderiam deixar de levantar seus próprios dilemas, compreendendo mais sobre o que sente Kelly Slater do que gostariam de admitir.Então dá o play aqui pra receber um último abraço no ouvido. E a partir do próximo episódio, Rapha e Carol seguem nos microfones, agora recebendo sempre um convidado diferente a cada episódio pra manter o nível da conversa, ó... lá em cima!
Esta semana, o surfista australiano Owen Wright anunciou aposentadoria. A etapa de Bells Beach será sua última participação em competições, e a decisão é, sobretudo, por questões médicas. Desde 2015, quando teve um lesão cerebral traumática diagnosticada após um dia normal de treino em Pipeline, Owen viveu uma trajetória heróica em sua recuperação. Basicamente reaprendeu a andar e surfar, venceu logo de cara na bateria de reestreia 15 meses depois do diagnóstico, e se tornou medalhista olímpico anos depois. Mas a realidade é que os riscos de continuar exposto a impactos repetitivos na intensidade que o surf competitivo exige o colocam em uma posição delicada.Em seu anúncio de aposentadoria, Owen declarou que espera ser uma voz sobre a saúde do cérebro e um defensor de atletas de todos os esportes que sofreram concussões e lesões cerebrais traumáticas. E é justamente esse o tema que Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria trazem neste episódio do Surf de Mesa.
Aquele que uma vez conhece a sensação de alegria provocada pelo simples deslizar numa onda jamais deixa de desejar, que seja, só uma vez mais. E mais uma, e outra, só mais uma agora... Dá tempo pra mais uma? Ok, a saideira.É assim desde que o mar é mar. Mas eis que, depois de estar completamente tomada pela vontade de surfar, chafurdada de sal nas ideias, a pessoa se vê sofrendo com um ou mais dentre os variados males que possam impedi-la de exercer o surf tanto quanto gostaria. Pronto! Temos mais uma vítima do surf. Está lá, sofrendo de saudade, quiçá abstinência, mais alguém padecendo de um desejo que, ao que parece, nunca se sacia.Não diríamos alguns... A maioria, talvez, se veja nessa situação. Gente que mora longe da praia, que vive em uma praia com poucas condições, de poucas ondas, ou ainda em áreas que sofrem consequências da topografia ou da degradação ambiental que provoca alto risco de ataque de tubarões. É sobre essas condições que Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria conversam nesse episódio do Surf de Mesa.Inspirado pela percepção de um amigo que primeiro identificou estas vítimas na cena surfística de Barceloneta, praia de poucas ondas localizada em plena Barcelona, esse episódio tem um único objetivo: dar colo às mais variadas almas atormentadas pela falta do surf. Então vem cá, deita a cabecinha aqui no nosso ombro, e dá logo o play nesse podcast!
A certa altura da história, o surf brasileiro se torna orgulho nacional. Heróis que ultrapassam a bolha fazem o esporte brilhar, e o espelho para novas gerações é natural, inspirando cada vez mais desejo na medida em que não um, mas até agora quatro comprovaram: o sonho de ser campeão do mundo é possível! Os pequenos sonhadores entram na pilha, e a cobrança por resultados cada vez mais cedo se torna uma epidemia no surf.Mas e se o alto rendimento não fosse visto como único destino para o desenvolvimento de jovens talentos? E se, ao invés disso, a estrada esportiva fosse encarada prioritariamente como transformadora da trajetória de vida, independente da profissionalização ou do resultado final? Se uma via pode se tornar uma armadilha, especialmente para a saúde mental, a segunda contribui com experiências que servem pra vida.Essa é a visão de Pedro Souza, treinador com um extenso currículo prático e acadêmico que conversou com Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria nesse episódio do Surf de Mesa.Pedro faz a coordenação do Centro de Treinamento Municipal Santos de Surf, onde treina uma equipe que inclui atletas de destaque no circuito brasileiro e no WQS; e desenvolveu importantes trabalhos em conjunto com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf). Entre eles, o Modelo de Desenvolvimento de Atletas de Surf em Longo Prazo no Brasil, disponível no site da CBSurf. Mestre em Ciências e graduado em Esporte, é também professor na pós-graduação de Treinamento Específico para Surfistas da Universidade de Coruña, na Espanha.Treinamento específicoComo Pedro não é cara pra uma conversa só, rolou ainda uma polêmica provocação sobre exercícios de treinamento específico: a repetição de movimentos fora do mar realmente transfere habilidades para dentro do mar?Ficou curioso se os exercícios que você tem feito não passam de mímica? então dá o play aqui e vem ouvir toda a experiência que o Pedro tem a compartilhar.
Qual foi a última vez que você surfou em um lugar novo? Ou, mesmo sem surfar, entrou em um mar desconhecido? O Surf de Mesa começa o ano no ritmo das novas experiências. E nisso se inclui explorar todas as possibilidades de novas sensações, inclusive aquelas escondidas nos cantinhos do que já é rotina.Não importa se você vai viajar ou não, há sempre algo novo por perto mesmo. E inspirados pela descrição do Rapha Tognini que andou pegando jacaré em uma praia onde nunca antes havia surfado, Carol Bridi e Junior Faria engrossaram o coro para entender mais a fundo essa sensação de experimentar um pico novo.Dos receios ou piloto automático que nos deixam longe do desconhecido aos mini milagres internos que rolam em novas experiências sobre areias que nunca antes circularam entre nossos dedinhos dos pés... A verdade é que tudo que é novo nos provoca sensações úteis. Tanto as boas quanto as ruins. E se o surf é pura abstenção ao apego e controle, por que não abraçar a sina de vez e se jogar em tantos mares novos quanto forem possíveis?Vem cá então, dá o play e se joga nessas areias já conhecidas (versão 2023) do seu podcast preferido de surf.
Tá quase, meu povo... tá quase! 2022 já é quase passado, e o futuro nos espera. Pra comemorar o fim do ano em que fomos hexa, mas no surf, o Surf de Mesa dedica esse episódio a recapitular as melhores memórias salgadas do ano que passou. No maior estilo saudoso otimista, as agruras a gente apaga. E nessa retrospectiva, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria falam do que foi ponto alto não só no surf como um todo, mas também nas suas emocionantes vidinhas surfísticas. E você? Conta aqui pra gente qual foi o seu ponto alto no surf em 2022... Um Feliz Ano Novo desde já, porque a gente é empolgado mesmo. E 2023 que nos aguarde.
Não é de hoje que Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria vêm soltando pequenos espasmos mentais nos arredores de um assunto que agora, sim, parece ter ganhado corpo suficiente pra segurar um episódio inteiro do podcast Surf de Mesa. Pequenos sintomas ao longo do tempo vão se amontoando até o dia em que o quebra-cabeça se organiza. É, então, quando a grande mudança, antes em curso mas algo imperceptível, finalmente se revela. O perfil do público surfista mudou.Falar em mudança, especialmente dentro de um grupo que se orgulha da identificação com o coletivo e que busca pertencimento como crianças que precisam se sentir aceitas, é sempre um campo sensível. Por isso, de antemão já adiantamos: sem mudanças, não existe evolução. E o surf está evoluindo.Quando falamos em mudanças de perfil, não estamos reduzindo a faixa etária ou a gosto musical. Estamos falando de um movimento maior, que foge ao suposto controle que cada um de nós acha que tem sobre o surf. Estamos falando da evolução de uma prática esportiva, mas antes de tudo, social e cultural, de acordo com o tempo em que ela está existindo.Por isso, não adianta espernear. A mudança do perfil do público surfista já está em curso há um bom tempo. E gostando ou não dos rumos coletivos dessa evolução, seja como quem muda ou como quem resiste, certamente você também faz parte dessa história. Quer saber como? Dá o play aqui:
Desta vez, quem acordou de sonhos intranquilos não foi Rapha Tognini, nem Junior Faria, sequer Gregor Samsa. Foi Carol Bridi quem abriu os olhos às 5 da manhã, mais desperta do que nunca, assimilando o óbvio: o surf não vai acontecer se a ele não for atribuído algum grau de prioridade entre todas as outras prioridades compulsórias da vida adulta.Do travesseiro para o microfone, foi um pulo, e eis que nasceu mais um episódio do Surf de Mesa. Das auto permissões à culpa, do prazer às fugas, é tão complexa quanto instantânea a linha direta entre extremos que o ser humano adulto é capaz de tecer para se justificar no desvio de suas vontades.Na sociedade da performance e na cultura do desempenho, até o surf precisa ter uma função, um resultado. E sua função principal, a de brincar, portanto, descansar, portanto, ter prazer, simplesmente não vale. Na cabeça doente do século da exaustão como status, não parece ser suficiente e socialmente aceito levar o surf como o que realmente é: estar presente para si mesmo, pelo menos por uns poucos segundos.Também está precisando se lembrar como faz pra priorizar o surf, ou a você mesmo? Dá o play aqui então:
A notícia sobre o interesse da Netflix na compra de ligas esportivas, entre elas a WSL (World Suf League), atiçou o papo sobre os rumos do surf competição. Provocados pelo ouvinte Vitor Barboza, e embalados pela conversa que começou no grupo dos ouvintes do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria pararam pra pensar no que o circuito mundial representa para todos nós, reles mortais surfistas civis.Lá no grupo, entre pontos de vista e termos ora mais, ora menos inflamados, prevaleceu a opinião de que o Tour hoje é essencialmente entretenimento. E se a voz do povo é a voz de Deus, concordamos.Mas sem deixar de questionar:Onde exatamente estaria o problema disso?A história esportiva, afinal, se deu a partir da necessidade do ser humano compreender do que o corpo é capaz quando puxado ao limite. Foi esse misto de fascínio e curiosidade que reuniu pessoas para, de forma organizada e a partir de critérios, definirem o de performance mais impressionante. Se assistir a essa descoberta e torcer pelo feito é a pedra fundamental da competição, onde está o problema em assumir que o surf competição é hoje, assim como sempre foi, um belo entretenimento? "Motivo para reunir os amigos e fazer churrasco", diria o ouvinte. "Circo", diria outro. Com direito ao prazer bonachão e à provocação dos sentidos mais ingênuos e primitivos, como só um bom circo é capaz.Se na competição, entreter é justamente o motivo de sua existência, de repente, assumir isso sem medo nos deixa mais próximos da essência do que jamais estivemos.Quer entender como? Dá o play aqui e vem se entreter com a gente.
"A atividade física é algo extremamente intelectual." FARIA, Junior (2022). A polêmica citação deste grande pensador do campo surfístico dos nossos tempos, proferida durante o episódio passado do Surf de Mesa, intrigou a bancada feminina do podcast. Assim ficou instituída a necessidade de investigar o assunto na CPI da Mente Sã, Corpo São - vulgo este episódio.Ficou confuso? Tranquilo... é só votar com o relator, dando play nesse episódio pra se atirar num debate que serve não só para o surf e o surfista, mas pra todo ser vivo que neste ano da graça de 2022 também está tentando se manter minimamente saudável em pleno ~meudeusdocéuqqtacontecenu~.A questão aqui, amigos, é saber até que ponto faz sentido dividir em duas partes separadas e opostas o corpo e a mente do ser humano.Se o seu cérebro não fica em modo avião enquanto seu corpo está ativo, assim como seu corpo não se torna inerte numa sessão de terapia, por exemplo, talvez valha parar para dizer que existimos integralmente a todo momento. E como nunca é demais versar sobre o óbvio, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria colocam pra jogo os limites entre as condições físicas e mentais dos "serus". Os humanos, claro, mas com especial atenção à espécie que cobrimos: os famigerados "serus surfísticus".
Voltando das férias do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria se apegaram a um questionamento que dividiu o time da menina e dos meninos. A parte empírica do surf pode ser ensinada?Não dá pra aprender a surfar sem tentar surfar antes de saber. É óbvio... Mas será que os métodos de ensino poderiam se dedicar a compreender padrões de comportamento que causam as principais dificuldades identificadas como travas de aprendizado?Nos primeiros contatos com o surf ou nas fases mais adiantadas do processo evolutivo, se olhar bem de pertinho, encontramos tendências de comportamento. Estamos falando aqui daqueles pequenos vícios provocados por lógicas mentais subconscientes. Ou ainda, de movimentos viciados por uma consciência corporal acostumada com ambientes mais sólidos e, supostamente, mais controláveis. O episódio de hoje questiona se, logo de cara, receber dicas práticas direcionadas a sanar justamente estes padrões poderiam otimizar o aprendizado.Sim... parece que tem gente querendo atalho pra surfar melhor... Mas seja sincero aí: E quem não quer?Dá o play aqui se você também quer "enlarge your surf" :)
Ser surfista não te transforma automaticamente no Capitão Planeta. Se no episódio passado paramos para entender como o surf pode contribuir ativamente na proteção ambiental, nesse Surf de Mesa miramos o outro lado do surf nas questões ambientais. Da presença no mar ao rastro deixado pelas indústrias envolvidas na realização do nosso prazer de surfar, é preciso reconhecer até onde vão os impactos causados pelo surf.Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria sabem que muito pouco desse caminho é verde. E na conversa com o surfista e jurista Maurício Duarte dos Santos, perceberam que o fundo é ainda muito mais fundo do que podiam imaginar.Do surfista desbravador que chama atenção para lugares remotos e (praticamente) intocados até os inúmeros impactos causados pelos negócios que fazem parte de todo a cadeia que permite a prática, a realidade é que ainda não há meios de medir o tamanho da nossa pegada. Mas é certo afirmar que, de guardião do ambiente, a maioria dos surfistas tem muito pouco.Então, se você quer que o estereótipo de surfista consciente e amigo da natureza deixe de ser ficção e se torne realidade, dá o play pra ouvir esse papo aqui.
E o que isso diz sobre você?Este episódio do Surf de Mesa começou com uma curiosidade despretensiosa sobre os surfistas preferidos de Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria. Mas como aquilo que se admira diz mais sobre as pessoas que admiram do que as que são admiradas, a conversa rendeu no mínimo uma dúvida existencial. É possível dissociar o surf do seu eleito da personalidade pessoal do surfista que o pratica? Ou seja, é possível admirar o surf da pessoa sem admirar a pessoa em si?E a dúvida não parou por aí... Seu surfista preferido de hoje provavelmente não é o mesmo de anos atrás. O que mudou? Certamente, ele, você e o mundo. Então, seriam os seus surfistas preferidos de agora e de antes um rico conjunto de elementos para entender a própria pessoa que você tem sido ou desejado ser ao longo do tempo? Que tipo de surf e de surfista você tem permitido te influenciar? Com muitas questões existenciais ou uma simples brincadeira, fato é que é divertido demais eleger preferidos.Por aqui, surgiram nomes desde o estilo "surfer next door" até os mais óbvios. Então dá o play aqui e escolhe os teus aí...
Nem sempre a onda que é boa pro coleguinha também é boa pra você. Com esse recadinho de mãe, queremos te libertar de um padrão que te amarra, mas que você provavelmente nem percebeu ainda. O padrão da onda boa."Tem onda?" talvez seja a pergunta mais ouvida entre quem surfa. Um sim como resposta pressupõe que não só tá dando onda, mas ondas em condições boas para o surf. E aí, óbvio, a gente não poderia deixar de se perguntar: Onda boa para quem? Para o quê? Qual equipamento? E para que tipo de surf?Tentando elaborar melhor esse significado, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria perceberam que os critérios vigentes para classificar ondas entre melhores e piores provavelmente estão distorcendo completamente as expectativas. E, com isso, fazendo muita gente ignorar condições de ouro para o seu próprio surf.Por isso, nesse episódio do Surf de Mesa, miraram nos efeitos provocados por mais um padrão. Se você não pretende deixar o ideal baseado em noções estéticas e pressões de desempenho estragar seu surf, dá o play aqui e aproveita, que provavelmente tá dando muito mais onda do que você pode estar percebendo.
Não tem jeito... Todo sujeito que surfa, quando tem filho, inevitavelmente se põe a planejar as sessões com o rebento. A ideia é passar esse bem tão precioso quase como uma herança em vida. A intenção é das melhores e geralmente o imaginário leva a idealizar essa relação de surf na parentalidade. Afinal, sendo pai e sendo mãe, há ali diante de si um projeto, uma obra, uma tela em branco toda sua. Certo? Bééé... Errado.Este episódio do Surf de Mesa surgiu da aflição de um pai surfista sobre sua vontade de dividir os prazeres do surf com o filho. Já por antecipação, ele se questiona sobre os limites que deve ter na abordagem. Afinal, no afã de apresentar uma atividade pela qual é apaixonado, nosso amigo e ouvinte Edu Marini tem medo de errar na dose e causar mais danos do que benefícios.Certamente, não é o único.A influência, claro, é natural e saudável. Ainda mais quando se trata de uma prática tão integral quando o surf. Mas não são poucas as histórias de crianças surfistas que perdem o prazer de surfar quando sentem os efeitos do espelhamento de desejos por parte dos seus adultos de referência. Quando o que era para ser divertido vira pressão e opressão, nem pais e nem filhos ganham com isso.Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria tentam organizar esse dilema, partindo dos pontos de vista tanto de pai quanto de filhos. E é importante dizer que, ainda que essa publicação coincida com a proximidade do dia dos pais, a conversa não mira só na figura paterna. Então, sendo pai, sendo mãe ou sendo filho, dá o play aqui pra entender melhor essa relação familiar no surf.
Tentando identificar brasileiros que vivem do freesurf atualmente, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria adentram aos malabarismos que os melhores surfistas fazem quando não se encaixam na competição, mas teimam em viver do que fazem de melhor. O ato de surfar mora ali entre o limiar do esporte e do prazer. Ambos extremamente necessários à existência humana, mas ignorados na história prática do que é compreendido como trabalho.A realidade é que, competindo ou não, todo surfista patrocinado recebe salário para realizar uma única função: vender a imagem da marca. Isso quer dizer que, na seara trabalhista, o surfista patrocinado está mais para um funcionário de marketing do que para um talento pago para surfar. Aí é que mora a confusão. Quando não há consciência no mercado de que o surfista profissional gera valor para um terceiro, os papéis se confundem. O que deveria ser visto como trabalho, é percebido como regalia. Enquanto o salário é tratado como ajuda.Nesse contexto, as transformações provocadas pelo advento mais pop da atualidade - o marketing de influência - talvez tenha se tornado um caminho natural para a figura do freesurfer. Seria essa a salvação financeira? Acúmulo de funções e os motivos pelos quais as pessoas se destacam na rede social pode não garantir que o melhor sobre as ondas consiga sobreviver nesse ambiente. Aí só resta mesmo a inevitável pergunta: O freesurfer profissional, nos moldes tradicionais de sua concepção, está em vias de extinção?Dá o play aqui e vem nesse episódio do Surf de Mesa com a gente:
Um surfista que se torna profissional começou a surfar na vida porque gosta essencialmente de surfar ou de competir? Certamente, há vários que se identificam genuinamente e alimentam a alma com a competição, mas provavelmente todos pisaram pela primeira vez numa prancha por uma vontade primária. E essa vontade era a de surfar.Sabemos também que a estrutura financeira do surf profissional se construiu ao redor da competição. Esse é o caminho natural da profissionalização em qualquer esporte. Mas dada a tendência à valorização do estilo de vida que permeia toda a construção da imagem do surf, a indústria produziu um segundo tipo de surfista profissional - o freesurfer. E é a essa figura que Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria dedicam a conversa nesse episódio do Surf de Mesa.Desde os primeiros surfistas que conquistaram esse status na Califórnia até a viabilidade real diante das diferenças sociais e econômicas brasileiras, uma pergunta ecoou forte: Por que, no esporte que inspira e vende liberdade, quem decide viver da sua habilidade sobre as ondas precisa, invariavelmente, pagar pedágio nas regras da competição?Você é livre pra decidir, mas quer um conselho? Dá o play aqui, e vem tentar ser livre com a gente e o resto do mundo.
Se você também já sentiu aquela pontada de inadequação ao ver todo mundo sempre, sempre, mas SEMPRE tão motivado a surfar, dá um chegada aqui com o resto dos humanos. Se a palavra instigado também te faz sentir o retrogosto da culpa naqueles dias em que você só queria ficar de boa, vem cá receber um carinho nas ideias. Na maior onda do coach anti-coaching, esse episódio do Surf de Mesa chegou pra te libertar:VOCÊ NÃO PRECISA ESTAR SEMPRE MOTIVADO A SURFAR.Na verdade, você não precisa sempre aparentar motivação e alegria. Tem dias que você vai simplesmente pra ver se melhora. Dias que simplesmente você não quer ir. Outros que você acha que não quer ir, mas não tem certeza. Tem dias que você acha que quer ir, mas descobre lá que não eram bem isso. Dias que é só disciplina. E tem dias que, sim, você vai estar mesmo na pilha. Mas definitivamente, você não vai estar todos os dias motivado.Por isso, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria tentam entender as origens e efeitos das pressões que os estímulos constantes e aparência de constante entusiasmo pode provocar nos coraçõezinhos diante de tantos feeds, grupos de whatsapp e seres surfísticos ininterruptamente instigados.Se você sabe do que a gente tá falando, dá o play aqui e vem descobrir que você não está quebrado só por não ter a vibe surfística sempre tão alta como todo mundo aparenta ter.
Este episódio do Surf de Mesa é sobre a praia. Genérico assim porque nos demos conta de que nunca tínhamos falado só dela, essa verdadeira instituição do ideal de liberdade humana. Base, provavelmente, da própria imagem de liberdade atribuída ao surf. Mas que também evoca questões de pertencimento pouco mencionadas.Se sentir parte das beiradas da terra firme provavelmente define questões mais complexas do que o simples ser/estar fisicamente.Ser da praia ou não ser da praia. Um lugar onde você pode simplesmente existir. O ambiente talvez mais capaz de aproximar estratos sociais em pé de igualdade. O espaço público mais almejado por todo e qualquer ser humano. Do trabalhador que bate cartão ao herdeiro fanfarrão, da família em férias ao surfista calhorda, a praia é o destino compensatório que habita o imaginário de todo cidadão. Sinal de uma das necessidades inerentes à condição humana menos admitidas, mas altamente desejada: o escapismo.Pelo papel que exerce em suas vidas e na de tantos outros, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria resolveram provocar uns aos outros sobre a relação de cada um com ela. Então dá o play aqui e invade mais um episódio desse podcast que já sua praia há tempos.
Etapa brasileira do CT encerrada. Filipe invencível em Saquarema. Primeira vez de semifinais na elite mundial só com brasileiros. E um público fervoroso na maior estrutura construída em um evento da WSL. Não dá pra negar que o surf (também) é brasileiro. E que, na última década, tem sido mais brasileiro do que americano ou australiano. Mais massificado do que antes e aceito socialmente e comercialmente como esporte de forma crescente, tem evoluído, ainda que beeem aos poucos, também em diversidade de comportamentos.Com tudo isso, do lado de cá achamos pertinente fazer uma pergunta marota: Afinal, quem é o surfista brasileiro?Quando Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria se perguntam isso, não estão falando (só) de Filipinhos, Ítalos, Medinas e cia. Este episódio do Surf de Mesa é dedicado a tentar entender quanto da cultura brasileira estamos imprimindo na cultura surf. Quando teremos uma cultura surf autenticamente brasileira? Temos pelo menos permitido que isso comece a acontecer ou continuamos imitando culturas estrangeiras pra definir o que é ou não é "surf de verdade"?Tocando na inexorável síndrome de vira-lata cultivada na base da baixa autoestima brasileira, queremos saber:Para além dos nossos campeões, no surf já podemos também nos orgulhar da nossa cultura?Você também quer saber? Então dá o play aqui e liberta esse doguinho caramelo pra ser feliz como é...
Há quem ache que isso não passa de cosmética, mas se hoje desfilam pelas praias pranchas das mais variadas cores e decorações, é porque muita história rolou desde os primórdios do surf.Lá no começo, os havaianos não decoravam suas canoas e pranchas. No máximo o nome do dono ou uma pequena arte na madeira que ocupava a área do bico. Isso era um sinal de respeito ao mar e seus perigos, segundo o que conta Ben Marcus, ex-editor da Surfer Magazine, em seu livro sobre a história das pranchas de surf. Mal sabiam eles que, ironicamente, séculos depois as pranchas virariam verdadeiros outdoors.A tradição permaneceu até o início da produção de pranchas em massa, quando começaram a surgir alguns logos de fabricantes. Mas foi só alguns anos depois da Segunda Guerra Mundial que isso começou a mudar definitivamente. A ideia de decorar pranchas com adesivos surgiu em 1952, quando o shaper Dale Velzy se inspirou na onda de customização dos carros hot rods. Numa sacada comercial, ele criou decalques que podiam ser aplicados com água nas pranchas.Desde então a arte da escultura se fundiu à arte da pintura, traduzindo o espírito do tempo na estética das pranchas de surf. E é sobre essa relação artística que temos com o equipamento, que Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria conversam neste episódio do Surf de Mesa. É só dar o play aqui pra se inspirar com toda essa história...
No maior estilo "essa é a mistura do Brasil com o Egito, tem que ter charme pra surfar bonito", seguimos curiosos sobre os costumes de surf ao redor do mundo. Por isso, depois de saber como é o surf no Japão com nosso amigo Rodorigo-san, vulgo Rodrigo Matsuda, dessa vez fomos levados para Portugal pelo amigo, ouvinte e piloto Micael Medeiros.Entre rotas de Portugal pra todo tipo de destino, Mica pousou em terras do Reino Independente de Flamboiar justamente em dia de gravação. Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria não perderiam a chance de fazer um sabatina sobre a vida do surfista civil em águas de além-mar. Nesse episódio do Surf de Mesa, Mica conta detalhes, pormenores e sutilezas do dia a dia de quem mora e surfa por lá, e das inspirações que o surf traz. Como, por exemplo, o projeto Single Fin Soul, que veio do coração, da saudade e do sentido que, hora ou outra, todos buscamos no surf. Tá doido por uma surf trip internacional, mas tá vendo o feriado passar por aqui mesmo? Então dá o play pra sobrevoar o surf cotidiano de Portugal aos olhos de quem faz surf por lá.
Houve um tempo em que competição de surf e festas muito loucas eram praticamente sinônimos. Pra quem duvida ou prefere não admitir, é só voltar um pouquinho no tempo. As décadas de 80 e 90 estão aí pra não nos deixar mentir. Fato é que o surf, sempre tão ligado ao termo lifestyle, foi evoluindo em sua profissionalização ao longo das décadas e, inevitavelmente, tomou o status literal de tudo que representa, disciplinarmente falando, o termo esporte. Revida ou reluta em aceitar? Está aí a entrada no rol dos esportes olímpicos. Quer prova maior do que essa?O que acontece então quando, do nada, a geração mais disciplinada da história do surf aparece endoidecida e embriagada em uma festinha no paraíso?Geral se diverte, assiste com entusiasmo, marcas e mídia aderem e, por que não, ouvem-se frases de impacto como "o surf voltou"... Mas, será só isso? Ou, será tudo isso?Jovens que são, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria não poderiam ficar de fora quando o assunto é festa. Por isso, neste episódio do Surf de Mesa, arriscam um pouco mais de significação pra catarse coletiva que rolou em Grajagan Bay. Dá o play aí, que nesse episódio, a onda que bateu forte é totalmente festeira.
"O surfista é o maior marqueteiro que existe na maior praça que existe". É assim que Pardal Diniz Iozzi resume as questões práticas envolvidas na subsistência do surf como mercado. Como um só episódio jamais seria suficiente para arranhar a beirada de tudo que esse cara tem a dizer, neste Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria seguem na companhia do criador do Museu do Surf de Santos (pra citar apenas uma de suas funções).Para Pardal, o movimento de levante histórico que começou a rolar a partir de 2010 não se deu por acaso. Afinal, seria muita coincidência que um súbito interesse no passado surgisse justamente no momento em que a queda nas vendas de surfwear começava a ameaçar o conceito vigente. De repente, aquele modelo de efervescência baseado em campeonatos fortes que vinha sustentando a abundância financeira dessa indústria mostrava sinais preocupantes. O conceito começava a perder força e o mercado precisava recarregar as baterias. O caminho óbvio foi buscar as raízes, fuçando a história em busca de parâmetros sólidos para voltar a vender.Uma revista com maior fôlego nas narrativas históricas, programas de TV sobre as décadas de ouro do surf e a retomada da estética retrô nos equipamentos. Tudo isso e muito mais vem rolando desde então na busca pelo resgate de um apelo genuíno. Tem dado certo? Essa é uma dúvida que só a história, aquela que ainda está por vir, será capaz de responder.Dá o play aqui, que tudo que podemos hoje é registrar nosso tempo em tempo real na esperança de um dia sermos mais uma parte dessa história.
É um pássaro? É um avião? Não! É Diniz Iozzi voando de sunga na sua timeline. Nesse episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria ganham o sábio reforço de Pardal Diniz Iozzi, autointitulado mercenário do surf. Formado em Química, Pardal batia cartão há 10 anos no Polo Industrial de Cubatão até o dia em que resolveu bater asas. Ou melhor, pernas... Pulou o muro, fugiu do trabalho e foi pegar um fim de tarde. Três dias depois, veio a carta. A essa altura, Pardal tinha uns 24 anos, o dobro desde quando se envolveu com o surf pela primeira vez.Da fuga pelas vias de Cubatão até tudo que Pardal já inventou ao longo das décadas para viver (d)o surf, é história das mais boas de se ouvir. E de história, ele entende. Pardal é o idealizador do Museu do Surf de Santos, que nasceu da sua invejável coleção de pranchas e virou um projeto notável que busca ativamente a história do surf com a responsabilidade de quem guarda bem o passado para que o futura tenha a liberdade de acontecer.Nada do que a gente escreva aqui é capaz de contar tudo que você pode ouvir nesse episódio. Então dá o play aí e chega mais pra ouvir o canto desse cara.
Seguindo a trilha da Fórmula 1, que voltou a ter picos de audiência após o lançamento da série documental ´Drive to Survive´, na Netflix, a WSL abriu suas portas para uma produção externa. Se você vive na Terra, já sabe do que estamos falando. A série ´Make or Brake´, produção da britânica Box to Box Films estreou recentemente na Apple TV+. E como entusiastas dos meandros do surf profissional que somos, corremos para maratonar os sete episódios.O acerto da WSL em abrir suas portas para uma equipe que não pertence ao seu próprio braço de mídia oficial, permitindo o desenvolvimento de uma narrativa paralela sobre as histórias que se passaram nos bastidores do show em 2021, faz de ´Make or Break´ o melhor conteúdo relacionado ao surf profissional produzido em décadas. Como isso pode impactar novas audiências ou mesmo o modo como o surf e os surfistas são retratados é o que Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria buscam entender nesse episódio do Surf de Mesa.
Bermudão pra baixo do joelho, tênis tipo pantufa, botinha da Goofy, chinelão de plataforma da LuiLui. Lembra dessa época? Foi-se o tempo em que qualquer item que estivesse no radar da surfwear distinguia a molecada descolada de Norte a Sul do Brasil, da praia à cidade, da costa ao interior. Para celebrar a passagem do tempo da forma mais divertida que conhecemos - rindo da moda que usamos enquanto usamos algo que se tornará risível no futuro - trouxemos a moda no surf para o centro da mesa.Neste episódio, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria, saudosos dos tempos de adolescência mas não tanto, ficam felizes por entender que certas tendências foram superadas para que novas modinhas viessem à tona. Passando por estas e aquelas, encontram os sentidos do que foi e do que é na moda surf para tentar entender o futuro dessa que é a indústria mais rica que o surf foi capaz de produzir. Depois que "roupa de surfista" deixou de ser usada necessariamente por surfista... E depois também que o hipsterismo atacou surfistas e surfistos de todo o mundo, vale a pena perguntar: O que é feito do conceito surfwear hoje? Para onde vai? Onde vive? Do que se alimenta?Estas e outras questões, você ouve agorinha aqui no Surf de Mesa. É só dar o play.
O surf e o ato de arriscar a própria pele sempre andaram de mãos dadas. Mas será que existe um limite pra isso? Especialmente quando entretenimento e interesses comerciais ditam as regras do jogo, como equilibrar os limites entre a vontade de cair na água, a fissura pela vitória, os interesses financeiros e o respeito ao talento e integridade de surfista profissionais?O assunto veio à tona por aqui quando o ouvinte Raul levou para o grupo do Surf de Mesa a situação crítica vivida por um surfista durante etapa do Circuito Brasileiro de Bodyboard em São Conrado. Competição paralisada, uma tensão tomou conta do evento enquanto as atenções se voltavam ao difícil e longo processo de resgate, resolvido finalmente com a ajuda de um helicóptero.Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria colocaram à prova suas discordâncias sobre o assunto para tentar entender até onde vai o papel de surfistas e organizadores na construção desses limites sem tirar do surf a essência do que ele é por definição: um esporte radical.Então, dá o play aí, que o único risco que você corre aqui é o de ficar triste porque acabou o episódio!
Existe uma verdade imutável no universo. A partir do momento em que nascemos, começamos a envelhecer numa inevitável sequência de erros e acertos. E por mais que o mundo do surf seja incrível e pareça uma realidade paralela, não imuniza ninguém contra isso. Surfistas também nascem, crescem, envelhecem, morrem e cometem erros e acertos nessa longa sessão chamada vida. Tendo em mente o documentário Until my wheels fall off, sobre Tony Hawk, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria conversam sobre a negação que se instaura na bolha surfística quando se trata de encarar de frente o inevitável.No filme sobre o skatista, tanto as vitórias quanto os vacilos são colocados na frente das câmera. E esta é uma maturidade que o surf ainda reluta em atingir. Não existe vitória sem derrota, nem vida sem deslizes e nem episódio de podcast 100% correto, mas o que vale a pena no final de tudo é tentar e assumir a autoria da nossa própria história. Clica aí pra dar play nesse episódio e assumir de uma vez por todas que o rei está nú.
Swell, vento, direção, período, maré, intensidade... Tudo isso é coisa demais pra administrar na sua cabecinha? Não esquenta, que também é pra maioria. Previsão de ondas é um daqueles mistérios da cultura surfística que pouca gente entende a fundo, outros fingem que conhecem, mas uma grande parcela nem sabe por onde começar a desvendar.Toda essa história de adivinhar como será o amanhã das águas saltou do conhecimento empírico da população local para os mares caóticos da Internet. E é nesse oceano de informações sem fim que a confusão começa. A realidade é que a quantidade de dados é tanta, que fica difícil demais para leigos interpretarem.Pra tentar acalmar essa ânsia e botar a mão na consciência sobre as cobranças que todo surfista coloca em si mesmo e no surf de todo dia, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria resgatam passado e presente de previsões furadas na tentativa de encontrar um futuro mais favorável para mentes inquietas que escutam o Surf de Mesa.Do amanhã, a gente não sabe. Mas os próximos 42 minutos, a gente garante. É só clicar no play...
Assine a Plataforma STAR e tenha acesso a mais de 50 cursos na área de Fisioterapia Musculoesquelética: https://beacons.page/fisioemortopedia Uma das principais bases da reabilitação musculoesquelético é a prescrição de exercícios mas como vocês já escutaram de nós, sabemos que as intervenções devem ir além do consultório. Os grandes estudos indicam que o fisioterapeuta é um dos principais profissionais e um dos mais capacitados para a promoção de saúde. Por isso trouxemos Saulo Barboza e seu aluno Junior Faria para divulgar um projeto que olha para a perspectiva e entendimento do fisioterapeuta para as principais recomendações para prescrição de saúde. Link para pesquisa http://bit.ly/fisioeaf Hosts: @fukusawa @rafael.alaiti Convidados: @saulodbarboza @juniorffaria
Chegamos aqui com esse clickbait pra te dizer que a gente cumpre o que promete. No último episódio do Surf de Mesa, a ideia era reunir as principais dúvidas que nossos ouvintes têm sobre pranchas de surf para deixar toda a gente feliz. Mas a realidade é que começamos por um item tão frutífero, que acabamos fazendo um episódio inteiro sobre uma única dúvida. E, depois do fracasso, aqui chegamos com a graça alcançada. Dessa vez, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria se desafiaram a tratar suas palavras com concisão para conseguir responder 5 das principais dúvidas recebidas.E se sua dúvida não foi contemplada nesse episódio, é porque está guardadinha aqui, pronta para virar um episódio completo. Aguarde, que ele vem...
Quantas vezes você já se viu diante do famoso embate epoxy x poliuretano numa rodinha de surfistas falando sobre pranchas? Para sanar de uma vez por todas esse que é um dos maiores mal entendidos do universo dos equipamentos surfísticos, nesse episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria exaurem o tema para explicar que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.Se você quer saber mais a fundo do que está falando quando o assunto voltar a surgir nos lineups da vida, dá o play aqui e absorve esse conhecimento por completo. Muita coisa útil nesse episódio vai te ajudar a entender melhor o seu próprio equipamento. E, por tabela, se dar melhor no surf que faz com ele.
Quando a Flamboiar surgiu, 7 anos atrás, o mundo era outro, completamente outro. Naquele momento, uma das frases de efeito do Rapha Tognini traduziu o propósito do que ele e a Carol Bridi haviam acabado de criar. "Precisamos falar sobre surf" virou slogan, manifesto e, basicamente, a vida dos dois malucos. Eis que muita gente embarcou na doideira, fortalecendo a visão original de que o surf é muito mais do que manobra, competição e o simulacro de vidas perfeitas exibidas em telas. Sim, descobriram que era mesmo muito necessário falar sobre surf. O surf como um todo.Sete voltas em torno do sol, muitas pautas, quase duas centenas de episódios de podcast, mais algoritmos do que o necessário, uma pandemia e uma guerra depois, eis que um belo dia Junior Faria senta na frente dos dois e pergunta:Ainda precisamos falar sobre surf?"A pergunta, justa e necessária, chega em meio à exaustão coletiva causada pelo excesso de estímulos e informações. Na Teoria da Comunicação, nunca houve um tempo assim, em que somos todos emissores, e cada vez mais raros são os receptores. A mensagem, a essa altura, tem grandes chances de habitar o limbo. Afinal, quando todo mundo disputa a atenção de todo mundo, é difícil realmente ser ouvido. Não por acaso, já há alguns anos o "Precisamos falar sobre surf" deu espaço ao "Tipo mídia de surf, só que mais legal". Mesmo assim, continuamos falando. E nesse episódio, paramos para pensar se isso ainda é realmente preciso.Como sempre, a conversa não acaba quando termina. Então dá o play aí e depois vem responder pra gente... O que você acha? Precisamos falar sobre surf?
Você sabe que acontece aí no seu litoral? Em meados de 2020, enquanto ainda tentávamos assimilar os brutais impactos causados pela chegada de uma pandemia, o Surf de Mesa mirou nos reflexos que estavam sendo sentidos nas rotinas litorâneas. Naquele momento de contraste extremo entre comportamentos pré e durante distanciamento social, os efeitos eram sentidos de forma bem nítida. Quase dois anos depois, ainda sem poder comemorar o fim da pandemia, mas já com uma certa "normalização" sobre o contexto, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria retomam o tema. Desta vez, para compreender as diferenças que permanecem e o que pode ser definitivo em relação à vida na praia a partir do apocalipse.Com as máscaras literalmente caindo, pouco a pouco sentimos os efeitos do afrouxamento das restrições que marcaram esse período. Mas o que levaremos como herança a partir de mudanças estruturais?Estamos certos de que normalidade nem existe e diante de um sem fim de notícias surreais ao redor do mundo (agora com direito a guerra declarada). Mas o mínimo que podemos fazer é começar tentando entender o que acontece nos metros quadrados por onde transitamos. Afinal, de tempos em tempos é bom pensar no que estamos vivendo. E esse episódio é dedicado a isso dentro do contexto das cidades litorâneas e especificamente do surf.Se você sempre morou em cidade de praia, se mudou recentemente ou se essa ideia está nos seus projetos, dá o play aqui e vem nessa.
Por que alguns surfs são considerados menos "surf" do que outros surfs? Confuso? Nem tanto. Nesse episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria ganharam fôlego para falar sobre essa questão que sempre martelou em suas cabeças. Isso porque dessa vez não são os únicos a questionar. Depois que o tricampeão mundial Joel Tudor quis entender porque a WSL, ainda que utilizando amplamente a imagem do longboard, não promove equidade entre as modalidades de long e shortboard, um pequeno bas-fond se formou nas vielinhas surfísticas do Instagram.De um lado, a comunidade do long apoiando a opinião de Tudor. Do outro, a WSL soltando comunicado público para destacar seu compromisso com a equidade entre gêneros enquanto, nas internas, pedia que o post fosse deletado por considerá-lo "improdutivo" (sem especificar exatamente improdutivo para quem). Nada de novo no paraíso. Mas jamais deixaríamos essa discussão passar em branco por aqui sem tentar esmiuçar todas as questões complexas envolvidas. De argumentos comerciais à responsabilização de diferentes atores do cenário competitivo do surf, a conversa rende bem do aéreo ao hang ten.A questão é que, entre a possível cegueira comercial e a resistência à diversidade como âncora à modernização da indústria do surf, acrescido das distorções que isso tudo cria, existe algo que chama ainda mais atenção: Quem disse que a WSL é a única possibilidade para um circuito forte e valorizado de longboard ou de qualquer outra modalidade? Se bateu curiosidade, dá o play aqui pra entender melhor essa história.
Na mesma semana em que vimos uma forte adesão feminina ao uso de capacetes na etapa de Pipeline do CT, nosso ouvinte Jean Rodrigues quebrou o dente ao sofrer uma rabeada enquanto surfava na praia de Geribá, em Búzios. Foi o suficiente pra inspirar o episódio que faltava na história do Surf de Mesa.Por que mais mulheres do que homens aceitaram os capacetes oferecidos pela WSL onde já aconteceram tantos acidentes graves? Para quem curte discurso que relaciona a escolha por minimizar de riscos como inversamente proporcional ao nível de ´go for it´, lembramos de Owen Wright. Depois da concussão sofrida em Pipe em 2015, o surfista perdeu memória, fala e alguns movimentos. A recuperação foi longa e o deixou longe das competições até 2017. Aprendida a lição da pior maneira, desde então ele não dispensa o uso de capacete em Pipe.Como acidentes acontecem, Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini se dedicam a falar sobre as diferentes percepções pessoais de surfistas sobre riscos e consciência. Afinal, o que significam comportamentos - os individuais e os coletivos - que muitas vezes nos fazem negligenciar situações potencialmente mais perigosas? Certamente, pouco tem a ver com falta de informação. E se dá para desdobrar mais a fundo, certamente é assunto que rende Surf de Mesa.Então veste teu capacete aí, dá o play aqui e se joga de cabeça nesse episódio!
O episódio de hoje no Surf de Mesa aproveita a pausa entre etapas do CT para falar justamente de... pausas. Isso mesmo, Medina volta ao centro dessa mesa porque Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini acham que anunciar pausas enquanto se está no centro das atenções é só para quem tem coragem. Medina não foi o primeiro e, possivelmente, não será o último a precisar de um tempo para a cabeça depois de imprimir ritmos intensos, seja no esporte ou na vida. Mas talvez seja um dos únicos surfistas (com certeza o único surfista brasileiro) que atingiu envergadura suficiente para impactar, com sua pausa, estruturas que seriam, em tese, bem maiores do que ele. Quais? Para citar apenas uma ou duas: as estratégias de mídia de grandes corporações como WSL e Rede Globo.Nosso trio de vozes se afina na intenção de observar esse momento inusitado para a cena competitiva do surf, trazendo à tona comparativos e situações passadas para tentar nivelar os ânimos à realidade humana antes da realidade surfística.Então aproveita essa pausa que tá rolando aí agora e dá teu play aqui ó...
Para entender melhor a relação entre surfistas e realities, Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini se debruçaram ao histórico que vincula o surf ao formato para provar por A + B que nada disso deveria ser novidade. De Flávio Nakagima à Sunny Garcia. De um ´De Férias com o Ex´ a um ´Boarding House´. Do ´The Ultimate Surfer´ à ´O Próximo Brazilian Storm´. De BBB aos programas regulares do Off. Afinal, o que está por trás da resistência em finalmente assumir que a imagem do surf sempre foi feita de simulacros da realidade? Estariam os realities ameaçando a fantasia de realidade sobre a qual se apoia todo e qualquer status da vida surfística?Como escarafunchar hipocrisias que sustentam o padrão vigente no surf é sempre uma alegria para nós aqui no Surf de Mesa, dessa vez servimos um prato cheio pra você. É só dar o play aqui pra garantir a espiadinha ;P
Faltam dois dias para abrir a janela do Pipe Masters 2022, etapa que dá início à disputa pelo título mundial de surf da WSL. E para provar que nada é permanência, muitas têm sido as mudanças desde as classificações para o CT desse ano. Muitas têm sido as mudanças, inclusive, desde a gravação desse episódio do Surf de Mesa. Assim, a temporada começa com mais incertezas, desfalques e novidades do que se poderia imaginar. De rookie cedendo a vaga até tricampeão dando um tempo. De substituições por lesão à ídolo sustentando postura antivacina. A lista de imprevistos só cresce e o jogo já está em movimento antes mesmo de começar.Por isso, no episódio de hoje, Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini fazem um apanhadão geral sobre a temporada 2022 do CT. Mas não sem sofrer com os percalços até a hora de entrar no ar, já que até a gravação, Gabriel Medina ainda não tinha anunciado sua ausência nas duas primeiras etapas (pelo menos). O que, por si só, já rende papo para um episódio inteiro. Afinal, não é sempre que grandes campeões conseguem assumir suas fragilidades.Fora esse grande detalhe, que a essa altura você provavelmente já sabia mesmo, aqui você encontra tudo que precisa saber antes do início dessa nova temporada. Incluindo estrutura, novas regras, tendências e os toques sempre pitorescos do nosso trio de vozes. Então dá o play aqui, e fica por dentro do que vem por aí!Foto | Heff @wsl
Essa semana comemoramos o marco de 150 episódios gravados (e cada vez mais ouvidos) do podcast Surf de Mesa. Para lembrar que nada se faz sem uma boa dose de diversidade de assuntos, pessoas e intenções, dessa vez a gente apertou o REC antes mesmo de saber o que falar. O resultado foi uma miscelânea aleatória que representa lindamente as 150 semanas em que Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini marcaram presença diante da mesa de som para falar livremente sobre tudo e mais um pouco dentro do contexto surfístico.Do desmantelamento de tradições nas temporadas havaianas à digitalização da Triple Crow... Dos dilemas sob a influência do algoritmo nas chamadas à ridicularização dos termos batidos da idosa mídia de surf.... O que rolou foi um passeio pelos bastidores desse podcast que alimenta tantas almas surfológicas enquanto elas circulam fora dos oceanos.Quer um conselho? Dá um play despretensioso aqui e chega junto nesse 150º episódio.Foto Arthur Hidden - www.freepik.com
Aquecimento global, consumo desenfreado, impacto ambiental, sustentabilidade. Estes são termos que temos ouvido há tempos e que fazem parte crescente do discurso contemporâneo. Um discurso que nasce da necessidade de conscientização de que assim como finitos são os recursos, também o planeta e a vida humana serão extintos se continuarmos na mesma toada. No episódio de hoje, Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini se debatem com a agonia de que discurso não é ação, e tentam responder: Como e quando estes termos vão descer do pedestal discursório para bater na nossa bunda de surfista, afetando tanto a prática quanto o famigerado lifestyle do surf.Neste Surf de Mesa, eles tentam identificar situações factuais, passadas e atuais, que estão relacionadas à realidade que urge, e se dão conta de que a água, amigos, não só já bateu, como ultrapassou o nível da bunda. E se não quisermos morrer todos juntos no mesmo caldo, é preciso deixar a hipocrisia de lado para transformar todo discurso em atitude. Ainda que individual, tanto melhor quanto mais coletivo for se tornando.Chega mais, dá o play e vem com a gente!Foto | Michael Dyrland
Na maior parte das vezes, surfistas e pescadores dividem um mesmo território. Estariam, por definição, do mesmo lado. No mar. Em tese, interessados na preservação do ambiente de onde tiram sustento das mais básicas necessidades humanas. Da maneira mais resumida possível: a alimentação do corpo e da alma. E, claro, histórias para contar.Mas nem sempre essa relação é tão afinada quanto poderia e, principalmente, deveria.A relação entre pesca e surf costuma vir à tona apenas quando surgem os conflitos. E o conflito entre pescadores e surfistas acaba se tornando um tema complexo, geralmente, compreendido como localizado. Mas a realidade é que o assunto é bem mais profundo do que a disputa por um território. E entender tudo que envolve o respeito e entendimento entre os dois lados está diretamente vinculado à vida. Tanto por vias diretas quanto indiretas.Por isso, começamos 2022 com uma conversa fundamental para o futuro, mas especialmente para o presente. No mar, há soluções além das óbvias. E Martin Dias, diretor científico da Oceana, é quem conta para Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini o tamanho da oportunidade que o mar representa.Neste episódio do Surf de Mesa, ele traz a visão única de quem conhece muito bem cada lado dessa história por viver cada um deles. O lado do surfista, do pescador e do cientista. Afinal, é com dados científicos que se embasam as iniciativas e soluções práticas desenvolvidas pela Oceana - a única ONG que se dedica com exclusividade à proteção e restauração dos oceanos em uma escala global.Então dá o play aqui pra começar o ano com bastante sustância e inteligência surfística: