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Um programa que dá a conhecer obras e seus autores com o intuito de incentivar à leitura. Hoje trouxemos-vos a obra: “Estive em Lisboa e Lembrei-me de Ti" do autor Luiz Ruffato .
Rogério Pereira tem um plano bem demarcado para a sua carreira como romancista. Em 2013, quando tinha 40 anos, lançou “Na Escuridão, Amanhã”. Publicada pela finada Cosac Naify, a obra foi bem recebida pela crítica e chegou à final do Prêmio São Paulo de Literatura. Agora aquele romance de estreia volta às livrarias junto com o segundo livro de Rogério no gênero: “Antes do Silêncio”, ambos publicados pela Dublinense. Nesse novo o leitor acompanha o protagonista às voltas com a reta final da vida de sua mãe. Chama atenção como Rogério consegue dar uma forma literária bem crua para os momentos mais duros. Sabe também erguer narrativas com personagens para os quais a enxada é sempre mais importante do que o lápis, pelo menos nos momentos espinhosos da vida. Esse drama materno em “Antes do Silêncio” é entrecruzado por um sobrevivente do Holocausto obcecado pela leitura de um dos livros mais impactantes do século 20: “É Isto um Homem?”. Junto com os porcos, como conversamos no papo que vocês ouvirão a seguir, a obra do italiano Primo Levi é outra das obsessões de Rogério, jornalista que em 2000 fundou o Rascunho, um dos jornais literários mais longevos de nossa história. Por lá que, aliás, publica crônicas que recentemente renderam um outro livro, “Toda Cicatriz Desaparece”, organizado por Luiz Ruffato e publicado pela Maralto. A foto de Rogério usada na arte do podcast foi feita por Renata Sklaski. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/' ** E aqui A Biblioteca no Fim do Túnel: https://www.livrariaarquipelago.com.br/a-biblioteca-no-fim-do-tunel-rodrigo-casarin
Desde março de 2022, o Clube de Leitura organizado pela Embaixada do Brasil em Paris em parceria com a Livraria Portuguesa e Brasileira, reúne mensalmente entusiastas e curiosos da literatura brasileira. As discussões giram em torno de uma obra – um autor diferente é apresentado a cada mês –, mas também das realidades, identidades, histórias e culturas do Brasil, por meio de traduções francesas de títulos selecionados. Paloma Varón, da RFIMachado de Assis, Jorge Amado, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Martha Batalha, Luiz Ruffato... estes e outros autores brasileiros são lidos em francês por um público diverso em Paris. Após a leitura, são organizadas rodas de conversas para a troca de impressões e análise das obras. O objetivo é apresentar o Brasil e sua literatura ao público francófono."A cada sessão nós convidamos uma pessoa diferente, para apresentar o livro e guiar as discussões. Então, temos sempre um convidado diferente e num lugar diferente, porque o nosso objetivo também é alcançar públicos distintos, vinculados às diversas instituições que aceitaram embarcar nesta aventura com a gente", explica Rafaela Vincensini, do Serviço Cultural da Embaixada. "As discussões são feitas em francês e nós lemos as versões traduzidas dos livros que a gente selecionou para este ciclo", completa. O encontro de dezembro foi sobre o livro "Estive em Lisboa e lembrei de você", de Luiz Ruffato, o que levou a uma empolgada conversa, com direito a troca de experiências pessoais, sobre imigração e preconceito. O encontro foi conduzido pelo escritor e professor de Literatura Brasileira na Sorbonne, Leonardo Tonus.Suscitar o interesse"Esta foi a minha primeira participação, foi uma experiência bastante interessante, justamente por esta troca de percepções subjetivas em torno de um livro. E, é claro, o que me interessa mais aqui é o fato de estarmos criando leitores. Eu, que trabalho há muito tempo com a difusão da literatura brasileira fora do país, sei que não basta somente traduzir livros, não basta somente colocar livros em livrarias, é necessário despertar o interesse pela literatura brasileira, que é pouco conhecida, sobretudo a literatura contemporânea", afirma Tonus. O estudante de Sociologia Adrien Sainty é um dos entusiastas dos encontros e achou este, sobre o livro de um autor contemporâneo, especialmente intrigante."Participo desde o início, vou a todos os encontros. Minha mãe é franco-brasileira e eu queria saber mais sobre a história e a literatura brasileiras, que eu não conhecia. Quando eu vi o anúncio do Clube de Leitura nas redes sociais, decidi participar e, em seguida, trouxe minha mãe comigo. É sempre um prazer descobrir os clássicos, assim como os autores mais novos", disse o estudante.Preconceito contra brasileirosAlém disso, o livro do mês de dezembro tinha total correspondência com o seu objeto de estudos. "Eu estou fazendo uma dissertação sobre a discriminação de estudantes brasileiros em Portugal. Então, acho interessante a relação dos ex-colonizados com a metrópole, como os fluxos migratórios evoluem, como a linguagem pode se tornar uma barreira…", analisa Adrien Sainty. A estudante de Letras Luyana Araújo é angolana e também se sentiu tocada por este livro e pelas discussões em torno dele."Foi a primeira vez que participei deste evento e achei incrível para abrirmos o espírito pela literatura, para criar pessoas com mentes mais abertas, o que eu acho incrível e aconselho a qualquer pessoa. Eu nasci em Angola e cresci em Portugal, fiz meus estudos lá. Mas eu tento também me adaptar, porque tenho muitos amigos brasileiros e tento ter um pouco o sotaque brasileiro", conta a angolana.Marinela Nzolamesso, também angolana e estudante de Letras, disse que aprendeu muito com o Clube de Leitura. "Sou angolana, cheguei na França aos 15 anos e é a primeira vez que participo. Achei muito interessante, porque é um livro que estamos estudando em sala de aula e aqui eu aprendi muitas coisas", conta.Mégane Pinheiro é estudante de Medicina. Ela fala português e quer conhecer mais sobre a Literatura brasileira. "Estou muito apaixonada pela Literatura portuguesa e não conheço muito a Literatura brasileira, mas gostaria, por isso quero me inscrever neste clube, gostei muito. Gostei da presença do professor, pois conheço muito bem o assunto de que ele trata [imigração], mas também gostei da participação de toda a gente, de aprender as histórias deles, muito diferentes, mas também um pouquinho parecidas. É mesmo muito rico", afirma, entusiasmada.Literatura para entender a culturaA jurista colombiana Andrea Mora diz que vem aos encontros porque gosta da ideia de ler e discutir livros em público e também porque quer aprender mais sobre a cultura brasileira."A experiência foi muito interessante. Ter alguém como Leonardo Tonus para dirigir o grupo de leitura foi muito enriquecedor, pois é alguém que conhece o tema. Com a apresentação dele e as discussões com outros leitores, podemos fazer uma análise muito mais profunda da obra do que faríamos se estivéssemos sozinhos", disse."Estou aprendendo a falar português brasileiro; somos vizinhos, somos irmãos latino-americanos e considero importante saber a língua dos meus irmãos brasileiros. E acho que a literatura é um dos meios mais interessantes para aprender a cultura do outro", acrescentou Mora. Além de descobrirem um livro novo a cada sessão, os participantes também descobrem novos espaços em Paris. "Uma parte que foi muito gostosa neste projeto, uma vez decididos os escritores, foi encontrar o local que tivesse a ver com cada escritor especificamente. Por exemplo, quando lemos Jorge Amado, fizemos o encontro no Espaço Krajcberg. Krajcberg era polonês, mas morou na Bahia, então o espaço é como 'a Bahia em Paris'. A ideia era sempre encontrar um vínculo entre o escritor e o espaço que nos acolheria", destaca Rafaela Vincensini. Para participar do Clube, basta ficar atento ao perfil "Brésil en France" no Facebook e Instagram. O último encontro da temporada acontece neste sábado (14), na Biblioteca Nacional da França, em torno do livro "Brás, Bexiga e Barra Funda: notícias de São Paulo", de Antônio de Alcântara Machado.
“Nem vem”, de Lydia Davis, foi o livro lido para o Clube Rádio Companhia em outubro! * Participaram do bate-papo: Enrico Sera, que apresentou o episódio; Thais Britto, assessora de imprensa da Companhia das Letras; Alice Sant'Anna, poeta e editora da casa; Taize Odelli, produtora de conteúdo; Branca Vianna, fundadora da @radionovelo e tradutora da obra. * Lydia Davis inaugurou um gênero literário para chamar de seu. O estilo desafia qualquer tentativa de classificação: não é exatamente poesia, nem conto, nem ficção, nem memória. “Nem vem” reúne 122 narrativas que se equilibram entre relatos de sonhos, passagens reescritas de Flaubert, cartas para gerentes de marketing, relatos de situações cotidianas, conversas entreouvidas e obituários locais. * Outras referências citadas durante o episódio: Tipos de perturbação (Lydia Davis): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13098 Eles eram muitos cavalos (Luiz Ruffato): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=87031 A fúria (Silvina Ocampo): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14506 Dez de dezembro (George Saunders): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13544 Manual da faxineira (Lucia Berlin): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13914 Como ser as duas coisas (Ali Smith): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13942 Garota, mulher, outras (Bernardine Evaristo): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14850 Poemas (2006-2014) (Luise Glück): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14997 Stoner (John Williams): https://www.amazon.com.br/Stoner-John-Williams/dp/8567861144/ A tradução literária (Paulo Henriques Britto): https://www.record.com.br/produto/a-traducao-literaria/ The chair: https://www.netflix.com/br/title/81206259 * Para fazer comentários e sugestões, entre em contato pelo e-mail radio@companhiadasletras.com.br ou pelo WhatsApp (11) 94292-7189
Autor: Stäblein, Ruthard Sendung: Büchermarkt Hören bis: 19.01.2038 04:14
“Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato, foi o livro escolhido para o Clube Rádio Companhia de maio. Participaram da discussão sobre a obra: Enrico Sera, que apresentou o episódio; Thaís Britto e Tamiris Busato, assessoras de imprensa do Grupo Companhia das Letras; Fernando Rinaldi, do departamento de direitos autorais e estrangeiros; e Bruna Kalil, escritora, performer, professora e pesquisadora. * Lançado originalmente em 2001, o romance “Eles eram muitos cavalos” tornou seu autor num grande sucesso de público e crítica. Com uma voz literária original e arrebatadora, Luiz Ruffato retrata um dia na vida de São Paulo, combinando recursos de sua formação jornalística a inovações formais e estéticas. Vencedor dos prêmios APCA e Machado de Assis, o romance foi considerado pelo jornal O Globo um dos dez melhores livros de ficção da década, está publicado em Portugal, na França, Itália, Alemanha, Colômbia e Argentina. * Este episódio contém spoilers e, por vezes, apresenta interferências e ruídos nos microfones por conta da gravação on-line! * Outras referências citadas durante o episódio: Da prosa (Hilda Hilst): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14327 Garota, mulher, outras (Bernadine Evaristo): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14850 Lincoln no limbo (George Saunders): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14251 Memórias sentimentais de João Miramar (Oswald de Andrade): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14040 Olive Kitteridge (Elizabeth Strout): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14064 BoJack Horseman: https://www.netflix.com/br/title/70300800 The Wire: https://www.hbo.com/the-wire
“O verão tardio” é sexto romance de Luiz Ruffato traduzido para o francês, o quinto pela editora Métailié. Na França, o livro, que chegou às livrarias neste mês de abril, ganhou o título de “Remords” (Remorso, em português) e bons elogios da crítica literária francesa. O mineiro Luiz Ruffato, radicado em São Paulo, é um dos escritores brasileiros contemporâneos de maior renome. Tanto no Brasil, quando foi lançado em 2019, quanto na França, “O verão tardio” é considerado uma metáfora do Brasil atual, governado pelo presidente Jair Bolsonaro. O romance conta o regresso de Oséias à sua cidade natal, Cataguases, no interior de Minas Gerais, após 20 anos de ausência. O narrador vai em busca de um passado reconfortante e se depara com um presente sinistro. O conceituado crítico literário francês Sébastien Lapaque, do jornal Le Figaro, resume o romance de Ruffato como o “fim do verão brasileiro”. O livro dá “um panorama sombrio” e faz “uma descrição sútil e pessoal do desmoronamento do Brasil contemporâneo”, escreve Lapaque. “Uma imagem de desolação, de uma sociedade brasileira em decomposição e profundamente fraturada, gangrenada pela corrupção e pela violência”, completa Véronique Rossignol, da Livre Hebdo. O título em francês, Remords, foi uma sugestão de Luiz Ruffato à editora Anne-Marie Métailié. “Eu gosto muito desse título porque, de alguma maneira, ele resume bem o clima do romance”, diz o escritor mineiro à RFI. Ruffato conta que o livro, escrito entre 2016 e 2018, nasceu no momento da votação do impeachment, do “golpe parlamentar”, contra o presidente Dilma. “Eu vendo aquela quantidade de gente passando, desfilando na minha frente, dando votos com discursos mais absurdos possíveis, inclusive o nosso atual presidente defendendo a tortura, senti que ali estava um certo fim de uma era. Foi com esse clima de desalento que escrevi esse romance.” Cataguases é a cidade natal de Luiz Ruffato e está presente em vários de seus romances. Em “O verão tardio”, ela é um microcosmo do Brasil, um país doente como o protagonista, Oséias. “Nós somos um país doente pela violência urbana crescente, com um fundamentalismo cristão crescente, um aumento da miserabilidade enorme, uma deterioração muito grande das cidades, inclusive das questões ecológicas”, descreve o autor que acha que estamos “num beco sem saída”. “O caminho por onde imbicamos” foi a opção feita “conscientemente por 100 milhões de brasileiros”, isto é os 58 milhões que votaram em Bolsonaro, mas também os que votaram em branco, nulo ou não votaram nas últimas eleições presidenciais, lembra o escritor. Mineirês “O verão tardio” é um livro denso, intenso. A tradução para o francês é assinada pelo veterano Hubert Tézenas, que pela primeira vez trabalhou um texto do escritor. Mas apesar da experiência, o tradutor francês teve muita dificuldade de passar o “mineirês” de Luiz Ruffato para a língua de Molière. “A língua dele (Ruffato) não é fácil. Pode parecer simples porque as palavras são simples. Com modéstia, ele chama essa língua de mineirês. Tem muito regionalismo, que não entendi”, confessa Tézenas, que teve um diálogo constante com o escritor durante toda a tradução para entender as expressões mineiras. Em seguida, surgiu uma nova dificuldade. “Meu esforço para entender, decifrar, expressar o sentido, me levou a esquecer um pouquinho o lado musical, a noção de ritmo, de oralidade. A editora Anne-Marie Métalié disse: ‘está faltando alguma coisa. Você interpretou ao invés de traduzir. Isso não é muito agradável de ouvir para um tradutor. Mas ela tinha razão.” Hubert Tézenas retomou o trabalhou, mexeu em todas as frases, fez quase uma segunda tradução. E depois do “sofrimento”, “a música voltou” e veio o “prazer final de tentar passar para o público francês um livro tão forte. Tudo o que eu espero é que esse livro encontre o merecido sucesso”, pede o tradutor. “Eles eram muitos cavalos” A versão francesa de “O verão tardio” chega à França coincidentemente no mesmo ano de comemoração de 20 anos da publicação de “Eles eram muitos cavalos”, o livro que deu fama nacional e internacional a Luiz Ruffato. As duas obras são ligadas pela descrição de um mesmo universo. “Todo escritor tem uma obsessão literária. A minha, acho, é essa de sempre querer propor uma reflexão a respeito de como é complicado viver, habitar, um não lugar. O não lugar é aquele de onde você partiu, onde você não é mais reconhecido, mas onde você está, você também não é reconhecido.” Como lidar com essa questão? “Esse é o trauma brasileiro. Nós somos uma população que está aqui, mas originalmente não estávamos, ficamos nesse embate de nostalgia de um lugar de onde nos saímos, que não nos pertence mais, e a dificuldade de lidar com o lugar onde nós estamos, que também, de certa maneira, não nos pertence." Desde o final de 2019, o escritor mineiro escreve um novo romance. A pandemia e “toda a tragédia que estamos vivendo arrefeceu os ânimos, mas o (novo) livro é quase uma continuação do clima de desalento e de certa desesperança em relação ao nosso futuro do Brasil”, antecipa.
Luiz Ruffato: "Sonntage ohne Gott. Vorläufe Hölle. and 5" | Übers.: Michael Kegler, Verlag Assoziation A 2021 | Preis: 16,-- Euro
Com participação de Luiz Ruffato, Liliane Prata, Nara Vidal e Natalia Timerman. Anita Deak - Escritora e editora de livros Instagram: https://www.instagram.com/anitadeak0/ E-mail: anitamdeak@gmail.com @polsalvetti - Escritor e professor de Literatura Instagram: https://www.instagram.com/polsalvetti/ E-mail: psalvetti@gmail.com Os episódios estão disponíveis no: Spotify, Apple Podcasts, Deezer, Google Podcasts, Sound Cloud e Anchor.fm. No YouTube: https://youtu.be/IZs1uxc2Jog --- Send in a voice message: https://anchor.fm/litterae/message
Brasilien jenseits von Strand und Samba: "Sonntage ohne Gott" ist von Luiz Ruffatos ist eine packende literarische Chronik eines gespaltenen Landes. Dabei entgeht dem Autor kein Detail der nur scheinbar unspektakulären Lebenstragödien. Von Marko Martin www.deutschlandfunkkultur.de, Buchkritik Hören bis: 19.01.2038 04:14 Direkter Link zur Audiodatei
Bruno Vieira Amaral, Paulo Scott, Luiz Ruffato e Tito Couto falam sobre "A língua para contar: histórias de um povo e de um lugar" no #Fliaraxá2020, no dia 29 de outubro de 2020.
Dicas de literatura em quadrinhos Autores e Livros traz dicas de leitura de livros premiados em quadrinhos. O programa também lembra a obra do cartunista argentino Quino, recentemente falecido. No quadro Encantos de Versos, o tema é a poesia escrita para crianças. Autores no programa: Quino, Marcelo D’Salete, Fábio Moon e Gabriel Bá, Brian Vaughan, Deborah Feldman e Luiz Ruffato.
Em tempos como os que vivemos, mergulhados em uma pandemia, preocupados com o presente, sem saber como será o nosso futuro, podem faltar palavras para descrever os sentimentos. Mas podemos tomar palavras de outros para buscar algum entendimento em meio a este caos. Como esta reflexão: “A literatura não tem a pretensão de curar as dores do mundo; mas certamente ilumina caminhos. Não nos consola nem serve de lição para nada; porém, por meio das histórias, nos deparamos com dramas e tragédias que também são os nossos e, assim, nesse exercício de empatia, nos tornamos mais humanos.” Esta recente reflexão do escritor Luiz Ruffato ilustra muito bem o debate que o Rizoma desta semana quer discutir: o que nos ensina a Literatura sobre uma pandemia?
Confira o encontro de Cristóvão Tezza, Ondjaki (Angola) e Luiz Ruffato, que falaram sobre "Passados Inventados", no Fliaraxá 2017.
Os autores Eliane Brum, Marcelo Rubens Paiva e Luiz Ruffato participaram da mesa "O que nos mantém no Brasil? O que nos Expulsa do Brasil? E a Literatura? O que a Literatura tem a Ver com Isso?
Os escritores Luiz Ruffato e Gonçalo Tavares dividiram a mesa "Chora na Própria Terra Peregrino", no Fliaraxá 2018, com mediação de Afonso Borges.
Luiz Ruffato deixou de ser jornalista para se tornar escritor em tempo integral, cinco anos após a publicação de seu primeiro livro Histórias de Remorsos e Rancores. Neste programa, ele fala da criação dos personagens de Mamma, Son Tanto Felice, um dos volumes da trilogia Inferno Provisório, e revela quais personagens de outros autores mais o impactaram. Depoimento gravado em agosto de 2007. Saiba mais sobre Luiz Ruffato na Enciclopédia Itaú Cultural: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa3628/luiz-ruffato Assista ao depoimento de Luiz Ruffato para a série Encontros de Interrogação: https://youtu.be/VzY_GsNT_YM Créditos Presidente: Alfredo Setubal Diretor: Eduardo Saron Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes Nassar Apresentação: Claudiney Ferreira Produção audiovisual: Roberta Roque Captação e edição de som: Tomás Franco (terceirizado) Locução: Adriana Braga (terceirizada) Imagem: Tadeu Vilani O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura com o objetivo de garantir ainda mais perenidade e o legado de suas ações no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.
Ouça as principais notícias do Caderno 2 desta sexta-feira (23/08/19)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Bem-vindos à Rádio Companhia, o podcast da Companhia das Letras. Neste 86º episódio, o tema é o conto. Se Mário de Andrade dizia que conto é tudo aquilo que o autor chamar de conto, nós preparamos um bate-papo com alguns escritores da casa para falarmos sobre as narrativas breves: Luiz Ruffato ("O verão tardio"), Miguel Del Castillo ("Cancún") e Noemi Jaffe ("Não está mais aqui quem falou"). * Saiba mais sobre a seleção Contém um Conto: http://bit.ly/2yT8NM3 * Autores, contos e livros citados (em ordem alfabética): Ali Smith; Alice Munro; 'Amor', de Clarice Lispector ("Laços de família"); Anton Tchékhov; 'A causa secreta', de Machado de Assis ("50 contos", org. John Gledson); "As coisas que perdemos no fogo", Mariana Enriquez; "Contos plausíveis", de Carlos Drummond de Andrade; 'O crachá nos dentes', de Lygia Fagundes Telles ("A noite mais escura e eu"); Edgar Allan Poe; Flannery O'Connor; Geovani Martins; Gustavo Pacheco; Jorge Luis Borges; Julio Cortázar; Katherine Mansfield; "Manual da faxineira", de Lucia Berlin; "Nocilla Dream", de Agustín Fernández Mallo; Ricardo Piglia; Rodrigo Naves; Rubem Braga; Sérgio Sant'Anna; 'A terceira margem do rio', de João Guimarães Rosa ("Primeiras estórias"). * Apresentação e roteiro: Mariana Figueiredo Participação: Débora Medeiros Produção: Paulo Júnior Edição: Central 3
Você já ouviu falar da autora Júlia Lopes de Almeida? Sabia que ela é um dos nomes mais importantes do modernismo brasileiro? Opa, não? Nesse programa vamos falar um pouco sobre a obra da autora e sobre como as leituras obrigatórias na escola mudam o consumo de literatura no país. Para conversar com a gente sobre essa grande escritora que por vezes é esquecida, convidamos o autor Luiz Ruffato e a coordenadora do departamento de educação da Companhia das Letras, Rafaela Deiab.
Mesa de debate no Fliaraxá 2019 com participação de Leila Ferreira, Carla Madeira, Daniella Zupo e Cris Guerra com mediação de Luiz Ruffato
O premiado escritor mineiro Luiz Ruffato fala sobre "A cidade dorme", seu novo livro, e discute o papel da literatura diante do avanço da extrema-direita no Brasil.
Il compositore Guinga & Stefania, suonano ancora per noi. Igiaba Scego e Daniele Petruccioli, ci parlano di Luiz Ruffato.
Hörpunkt Lateinamerika Folge 111 vom 20.11.2015. In dieser Folge: - Wir stellen euch den Umweltaktivisten Bischof Sagastume vor. Er bringt die Eliten Guatemalas gegen sich auf. - Umfrage in Peru: Was hat die Klimakonferenz 2014 in Lima für das Land getan? Welche Veränderungen im Umweltschutz sind bemerkbar? - Sei drei Jahren verhandeln die Guerilla-Bewegung FARC und die Regierung Kolumbiens über den Frieden. Wir werfen einen Blick auf die Gespräche und ihre Erfolgsaussichten. - Das neue Buch von Luiz Ruffato ist in deutscher Übersetzung erschienen. Wir nehmen das Werk des sozialkritischen Autors aus Brasilien unter die Lupe. Moderation: Laurine Zienc
Luiz Ruffato : "Feindliche Welt", Verlag Assoziation A 2014 , Preis: 18,-- Euro
Folge 77 (29.10.2013): In dieser Folge: • Thomas Völkner stellt Ihnen ein in Guatemala entwickeltes Programm zur musikalischen Früherziehung vor • Luiz Ruffato ist seit der Frankfurter Buchmesse ist er in der literarischen Welt bekannt. Christina Weise hat mit dem Schriftsteller über seine Literatur und seine Heimat Brasilien gesprochen. • Roman Krupp sprach mit Erika Alduate Loza über Glauben und Religion in Bolivien. Sie ist eine der acht Aktionsgäste der Jahresaktion 2013. • Das Ehepaar Stützel aus Marl unterstützen ein Adveniat-Projekt in Chile, das in sozialen Brennpunkten Musikgruppen für Jugendliche organisiert. Moderation: Christina Weise
En este episodio hablamos sobre Luis Ruffato y su obra, particularmente "Ellos eran muchos caballos".