O Kilombas Podcast é uma inspiração do livro “Memórias da Plantaçãoâ€, de Grada Kilomba. Grada nasceu em Lisboa, Portugal, e é uma teórica negra que reflete sobre memória, raça, gênero e pós-colonialismo em sua obra. A partir disso, pensamos neste espaço, nosso refúgio, nosso quilombo virtual, feito para que pudéssemos falar dos assuntos do nosso cotidiano, do que nos aflige como mulheres negras, além de oferecer um espaço de fala para convidados que estão dispostos a discutir sobre raça e gênero. Instagram: @kilombaspod / Twitter: @kilombaspodcast
Na última semana, um canadense chamado Adam Bomb, publicou uma foto que comparava os preços de uma viagem no aplicativo do Uber entre uma pessoa branca e uma pessoa negra. Para fazer exatamente o mesmo trajeto, o serviço cobrou US$ 20 a mais para a usuária negra. E isso não foi apenas um bug no sistema, já que, em junho deste ano, uma pesquisa da Universidade George Washington indicou que existe um direcionamento em algoritmos de cobrança de caronas, que podem modificar os preços com base em fatores como etnia e idade dos passageiros. Isso é um exemplo do que chamamos de racismo algorítmico. E você sabe o significado desse termo? Para tracar esse conceito, falamos com Pablo Nunes. Ele é doutor em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Coordenador Adjunto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, onde ele acompanha projetos e aplicação de reconhecimento facial pelas polícias brasileiras. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, Roteiro e Locução: Letícia Feitosa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Algo bem infeliz ocorreu no Roda Viva, programa da TV Cultura, com Martinho da Vila, que é um cantor, compositor e escritor, além de ser um expoente do movimento negro no Brasil e um ícone do nosso samba. Na entrevista, a jornalista Vera Magalhães questionou o artista sobre uma suposta ligação de escolas de samba do Rio de Janeiro com milicianos. Aí fica a pergunta: por que Martinho, que nem é diretor de escolas de samba, deveria responder algo sobre esse assunto? Lembrando para vocês que Vera Magalhães já entrevistou Sérgio Moro, Paulo Guedes e diversos outros personagens ligados ao governo Bolsonaro e reais suspeitos de associação com milicianos. E esses questionamentos não sugiram nessas entrevistas. Toda essa situação traz a reflexão entre a prática jornalística e o discurso antirracista. E é sobre isso que vamos falar nesse Kilombas Comenta. E, nessa edição, temos uma convidada bem especial: a também jornalista Aldenora Cavalcante, do podcast Malamanhadas. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção e Locução: Alice Sousa Roteiro: Alice Sousa e Letícia Feitosa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Nesse período pandêmico, entre os vários destaques de mulheres célebres na ciência e na medicina, está a brasileira Jaqueline Góes de Jesus. A biomédica baiana é uma mulher preta e ficou conhecida por ser uma das responsáveis pelo sequenciamento genético do novo coronavírus. Assim como Jaqueline, outras mulheres negras permeiam o mundo das ciências, mas não recebem tanta visibilidade. Isso nos faz questionar: qual é a cara da nossa ciência? Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, Roteiro e Locução: Letícia Feitosa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Você lembra dos rolês da vida 15 anos antes de descobrirmos o coronavírus? Nesse episódio, convidamos a @Leilagermano para relembrar um pouco dessas histórias doidas de farra no Ceará e relembrar as peripécias de adolescentes sem autoestima que faziam de tudo por migalhas de atenção. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Edição de Áudio: Jess Correa
Ao ligar o noticiário, frequentemente nos deparamos com casos de injúria racial e racismo que nos machucam e revoltam. Aqui no Ceará, no início de agosto, Erika Born estava trabalhando em uma barraca de praia de Fortaleza, quando foi chamada de “macaca” por Francisca Kleitiane Lima. A acusada foi presa por injúria racial e agora responde em liberdade, após pagar uma fiança no valor de R$3 mil. Esse caso foi transferido para o 15º Distrito Policial e um inquérito foi instaurado para apurar o crime. Mas você sabe o que é caracterizado como injúria racial? E como denunciar esses casos? Fernanda Estanislau, advogada membra da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB/CE e autora do Livro “Direito Antirracista”, explicou a diferença entre os crimes de injúria racial e racismo. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção e Roteiro: Letícia Feitosa Locução e Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Os Jogos Olímpicos de Tóquio chegam ao fim nesse domingo, 8 de agosto, e nessas duas últimas semanas não se falava em outra coisa nas redes sociais. E, nesse ano, desde a cerimônia de abertura, os atletas vêm protagonizando debates sobre a representatividade racial e o combate ao racismo. De Simone Biles à Fadinha do Skate, trouxemos alguns momentos marcantes da presença negra nas Olimpíadas desse ano. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção e Roteiro: Letícia Feitosa Locução: Alice de Sousa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Nesse Kilombas Entrevista, conversamos com a cantora e compositora cearense Luiza Nobel sobre o mercado musical durante a pandemia e a importância de se manter uma rede de apoio e referências com os nossos. Luiza fala de arte com muita intimidade, pois desde os 8 anos está na música. No seu último clipe, "let's burn", lançado durante a pandemia, ela fala sobre o anúncio de uma nova era para a população preta. Essa era também vem acompanhada de novos nomes que vem surgindo na cena musical cearense. Luiza lança nesse episódio seu mundo de referências, que marcam sua ancestralidade nesse cenário. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Alice Sousa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Essa semana, no dia 25 de julho, comemoramos o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha! E foi para celebrar essa data, que, lá em 2013, o Instituto da Mulher Negra (Odara), uma Organização Não Governamental baiana, criou o Julho das Pretas. Esse ano, em sua 9ª edição, o Julho de Pretas traz o tema “Para o Brasil Genocida Mulheres Negras Apontam a Solução”. Conversamos com Alane Reis, ativista e integrante do programa de comunicação do Instituto Odara sobre a ação. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção e Roteiro: Letícia Feitosa Locução e Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Desde o início de junho, centenas de indígenas protestam contra o projeto de lei 490, que foi protocolado pela bancada ruralista em 2007. O PL prevê alterações nas regras de demarcação de terras indígenas e fere os direitos dos povos originários. Esse projeto de lei já foi arquivado e desarquivado três vezes. Agora, na gestão Bolsonaro, o relator do PL, Arthur Maia, protocolou um texto-substitutivo, que foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Isso ocorreu sem ouvir as centenas de lideranças indígenas que se manifestavam há semanas contra essa medida. Muito está em jogo e é necessário gritar que: Vidas Indígenas Importam! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção e Roteiro: Letícia Feitosa Locução e Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Durante o mês de julho, na falta de férias e shows aqui no Ceará, a gente vai trazer artistas locais pra trocar aquela ideia que a gente gosta. O episódio de hoje é muito especial, porque somos do fandom do Nego Gallo. Diretamente da Rua Santo Inácio, lá no Moura Brasil, a gente conversou com o rapper cearense sobre carreira, investimento público cultural pra periferia e o álbum novo que ele está preparando para sair ainda neste ano. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Alice Sousa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Tudo está um caos, mas são as pequenas coisas que nos devolvem a esperança e a dose diária de alegria. O que está te fazendo feliz, qual a sua pequena alegria nesse momento? A gente resolveu papear sobre isso, daquele jeito nosso: sem oferecer soluções, só jogando a conversa fora mesmo. Separa aí o seu tempinho para ouvir a palavra do Kilombas Comenta de hoje! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Edição de Áudio: Jess Correa
Um dado que é sempre bom relembrar aqui é: de acordo com o IBGE, 54% do Brasil é formado por pretos e pardos. Metade do país é negro e, mesmo assim, não estamos de forma igualitária em diversos espaços. Um deles é o mercado de trabalho. A maioria das vagas de emprego que exigem formação seguem sendo atribuídas a pessoas brancas. E quando os profissinais negros conseguem ingressar no mercado de trabalho, ainda precisam lidar com a discriminação dentro do ambiente corporativo. O racismo segue impossibilitando nossas vivências. Em meio a esse cenário, organizações como o Instituto Guetto tentam auxiliar a inserção e a permanência dos negros no mercado de trabalho. Conversamos com o presidente do Instituto, Vitor Del Rey, sobre essa problemática. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Letícia Feitosa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
No meio de uma pandemia, tentar se manter equilibrado é um desafio. Em um Brasil desmantelado, nos vemos obrigados a manter a rotina de trabalho, estudos, tarefas domésticas, entre outros. Mas como conseguir conciliar várias tarefas neste período de caos? É possível manter a produtividade? O que de fato é produtividade? Não temos as respostas para essas perguntas. Na realidade, temos mais questionamentos. E foi sobre isso que papeamos nesse Kilombas Comenta. Separa aí o café e vem ouvir! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Edição de Áudio: Jess Correa
Somos ensinados a domar a raiva. Ela foi constituída no nosso pensamento como sinônimo de impulsividade, violência, ruindade, desvio de personalidade. E, de fato, pode ser, mas a raiva não nos apetece só de uma maneira. Existem raivas que querem gritar, raivas que fazem calar, raivas que nos fazem chorar. A primeira reação do próximo ao sentir nossa raiva é revidar ou pedir calma. Porém, há uma raiva que nasce de um lugar sistêmico, de um desejo de justiça. Essa raiva também está presente e é dela que precisamos falar hoje. Para conversar sobre esse assunto, temos uma convidada muito especial: Winnie Bueno - a maior vigorenta da internet e criadora da winnieteca, um sistema de distribuição de livros para pessoas negras. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Alice Sousa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Você já pensou o quanto custa menstruar? Absorventes íntimos, coletores, calcinhas absorventes são itens necessários para conter o sangue. Mas nem todas as pessoas que menstruam têm acesso a eles. Estudantes perdem dias de aulas e muitas mulheres não vão ao trabalho porque não têm como gerenciar o fluxo menstrual. A ausência de um produto tão necessário a nós interfere na nossa saúde e na nossa dignidade. Por isso, precisamos urgentemente falar sobre pobreza menstrual! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro: Letícia Feitosa Locução e Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
O afrofuturismo pode ser definido como a convergência de uma visão afrocêntrica num contexto de ficção científica. O conceito sugere futuros possíveis de uma vida plena para negros sem marcas estruturais de racismo e opressão. A ideia surge como uma crítica à realidade que vivemos. Para compreender o tema, conversamos com o Ale Santos, do Infiltrados no Cast! Aperta o play! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Alice Sousa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
E vamos de mais um Kilombas Comenta! O papo, dessa vez, foi sobre nossas referências de black sitcoms norte-americanos. Claro que falamos de Todo Mundo Odeia o Chris e Um Maluco no Pedaço, mas a conversa se estendeu até os dias de hoje: que atores, filmes e séries estamos consumindo hoje? Vem fuxicar com a gente! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Edição de Áudio: Jess Correa
O Feminismo Negro é um movimento social e um segmento protagonizado por mulheres negras, com o objetivo de promover e trazer visibilidade às suas pautas, reivindicar seus direitos e unir a luta por equidade com a luta antirracista. O feminismo negro não surge numa ideia, mas como um movimento mais abrangente, onde as pautas antirracistas também sao inseridas nas reivindicações, visto que o patriarcado e o racismo se alimentam quase nas mesmas estruturas. Mas porque pessoas brancas também deviam se informar sobre feminismo negro? Para responder essa pergunta, convidamos a pesquisadora em comunicação e militante Luizete Vicente (que já passou por aqui várias vezes)! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Alice Sousa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
E o Kilombas Comenta está de volta! Vem papear com a gente. O assunto da vez é a nossa relação com as redes sociais, em especial, como que lidamos com essa enxurrada de aplicativos e informações. Você tem questões como essa? Já sabe, né: prepara aí os ouvidos e taca o play nessa conversa de comadres. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Edição de Áudio: Jess Correa
Nesse episódio vamos voltar a tocar na tecla da representatividade. Dessa vez, o assunto é a representação das mulheres negras na teledramaturgia brasileira. A gente avançou um pouco nessa questão, mas sabemos o quão lento é o processo de inserção dos nossos corpos de forma justa e respeitosa na mídia. As novelas brasileiras são bem relevantes no dia-a-dia nacional. Muitas pessoas têm esse hábito de acompanhar as tramas diariamente. O historiador Jéfferson Balbino afirmou que até a década de 1990, as personagens negras presentes nas telenovelas brasileiras ou eram escravas ou eram empregadas domésticas. Historicamente, não tem muito tempo que isso acontecia. A estudante de jornalismo e noveleira Gabriela Feitosa compartilhou com a gente como foi essa relação dela com as telenovelas. E, para analisar a construção dessas mulheres nos programas de TV, a gente falou com a advogada Raquel Andrade, presidente da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB, daqui do Ceará. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Letícia Feitosa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Jess Correa
Olá, você que nos ouve! Mais um Kilombas Comenta no ar! Dessa vez, a gente veio desabafar com vocês! Conversamos sobre como foi crescer sendo mulheres negras no Ceará, em especial, como foi nosso processo de socialização. Amizades duradouras, relações com colegas de escola e de faculdade, processos de autoconhecimento... falamos horrores, viu?! E aí, você tem histórias parecidas? Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok).
O Ceará foi o primeiro estado brasileiro a abolir a escravidão, quatro anos antes da assinatura da Lei Áurea. Esse fato é usado, muitas vezes, pela branquitude cearense para afirmar que não há negros no estado. Sabemos que essa é uma inverdade. Por isso, saber mais sobre a nossa história e sobre as nossas lideranças é importante para traçar estratégias de resistência. Para falar sobre a história do negro do Ceará, sobre a negritude presente aqui, falamos com o professor Hilário Ferreira, historiador e pesquisador da história e cultura negra no Ceará. Hilário é graduado em Ciências Sociais e mestre em História, com experiência das áreas de Sociologia e Antropologia. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Alice Sousa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Pod360
E vamos de mais um Kilombas Comenta nesse podcast! Dessa vez, a gente se juntou para compartilhar um pouco sobre as nossas rotinas. Assim como muitos de vocês, a gente precisou se adaptar a muita coisa nesse período pandêmico. Então, separa o café e o bolo e vem conversar com a gente! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok).
Por aqui, a gente já falou bastante sobre cinema, mas hoje a nossa conversa gira em torno das cineastas baianas. Elas estão ocupando a cena do audiovisual negro brasileiro, provando uma vez por todas que mulheres pretas no cinema existem e elas têm nome e sobrenome! Até então, até dois filmes dirigidos por mulheres negras brasileiras foram divulgados comercialmente no país ("Amor Maldito", da Adélia Sampaio e "O Caso do Homem Errado", de Camila de Moraes). De novo, ressaltamos que, de acordo com o IBGE, a população preta e parda no país é de 54%. De qualquer forma, isso não quer dizer que não há cineastas pretas produzindo, elas só precisam de mais visibilidade. No Brasil, o cenário do audiovisual negro é rico e as mulheres cineastas estão ganhando cada vez mais espaço. Nesse episódio, para falar sobre o assunto, conversamos com Loiá Fernandes e Daiane Rosário, que fazem parte da organização da Mostra Itinerante de Cinemas Negros - Mahomed Bamba. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Letícia Feitosa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Pod360
Como negros, precisamos ter estratégias, olhar para dentro e se organizar. O planejamento pode ser um caminho para a emancipação. É uma questão de dar valor ao nosso tempo e o que podemos fazer com ele. Para fala sobre o assunto, conversamos com Isis Almeida, podcaster no "Se organiza, Bonita", lugar onde ela fala sobre organização pessoal acessível. Para além disso, ela é técnica em Comunicação Visual, é bacharela interdisciplinar em artes pela Universidade Federal da Bahia e estudante de comunicação com ênfase em Jornalismo pela mesma instituição. Isis costuma oferecer consultorias e dicas sobre planejamento em suas redes. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Letícia Feitosa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Pod360
A palavra representatividade ganhou força e faz parte de um movimento que valoriza a diversidade. Em vários setores, existe a cobrança para que sejam mostrados corpos, rostos e etnias diferentes desse padrão imposto da sociedade de que o certo é apenas ser branco, magro e hétero. Na indústria da moda, a busca por representações diferentes do ser humano também é percebida. E, no Brasil, onde mais da metade da população é negra, a inclusão dessa população nas passarelas ainda ocorre de forma lenta! Para falar sobre o negro na indústria da moda, conversamos com a modelo Dominique Neves e os criadores Jefferson Rocha e Bruno Olly! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção: Leíssa Feitosa e Letícia Feitosa Roteiro e locução: Letícia Feitosa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Pod360
Voltamos para falar dos últimos acontecimentos do BBB21! A edição tem proporcionado uma série de sentimentos diferentes para nós que adoramos um entretenimento. Vem bater esse papo com a gente tomando um cafezinho, que tá bem legal. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). (esse episódio utilizou recortes de áudios retirado do grupo Globo)
Nesse episódio, Alice Sousa conversou com o professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Luís Tomás Domingos. Ele é graduado em Filosofia, Sociologia, Etnologia e tem mestrado e doutorado em Antropologia e Sociologia da Política. Com quatro livros publicados (África e diásporas: divergências, diálogos e convergências; Desafios da Presença da Conhecimentos e Saberes Africanos e Afrodescendentes; Diversidade e inclusão; e La question de l'identité ethnique et la formation de l'Etat-Nation au Mozambique: Le cas des Sena de la Vallée du Zambèze), ele bateu um papo com a gente sobre filosofia africana! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Alice Sousa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Pod360
Bem-vindos ao mais novo quadro do Kilombas! Vez ou outra, vamos aparecer por aqui apenas para opinar sobre o que tá acontecendo no mundo, de forma descontraída, quase como se fosse uma conversa de comadres. Esse é o Kilombas Comenta! Nesse episódio, falamos sobre o Big Brother Brasil, em como as pautas raciais estão sendo difundidas no programa e o quanto de gatilho que essa edição nos proporcionou. Pega um café, um bolo e vem com a gente comentar. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). (esse episódio utilizou recortes de áudios retirado do grupo Globo)
Essa é a segunda e última parte de uma série sobre maternidade. Conversamos com Erica Rocha e Izabel Acioly, duas mulheres negras, sobre a experiência de ser mãe em uma sociedade racista. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Alice Sousa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Pod360
Esse episódio faz parte de uma série de dois drops sobre maternidade. Conversamos com Erica Rocha e Izabel Acioly, duas mulheres negras, sobre a experiência de ser mãe. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Alice Sousa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Pod360
Nos últimos dois finais de semana, alunos de todo o Brasil realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. A edição de 2020 foi feita de forma presencial e, mesmo em plena pandemia, há vários relatos de aglomerações nos locais de prova. Além disso, esse ano também teve a abstenção recorde de 51,5% no Enem. Apesar de tudo isso, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que a aplicação do exame foi um sucesso e culpa a falta de alunos foi, de acordo com ele, da mídia. Mas, será que todos os alunos tiveram condições de se preparar para o Enem em um ano tão atípico? Conversamos com a estudante Clarissa Lemos e o professor Diego Rogério sobre o assunto! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok). Produção, roteiro e locução: Letícia Feitosa Arte da Capa: Leíssa Feitosa Edição de Áudio: Pod360
O Nordeste Brasileiro tem nove estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe) e cerca de 75% da população dessa região é negra. A mulher nordestina, comumente, na mídia do país, é retratada com esteriótipos. A mulher negra, em especial, também carrega consigo o estigma de forte, sofredora e outros adjetivos, que perpetua o racismo contra essa parcela da população. Para falar sobre esse estigma, batemos um papo com a Luizete Vicente e Dediane Souza, duas mulheres negras cearenses e estudiosas de temáticas étnico-raciais. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok)
No dia 8 de dezembro de 2020, o ex-jogador camaronês Pierre Webô, da comissão técnica do Istanbul Basaksehir, acusou o quarto-árbitro do jogo da partida pela Liga dos Campeões de ter proferido palavras racistas. Na partida, os atletas das duas equipes deixaram o gramado Esse não foi um episódio isolado. No mundo dos esportes, o racismo está impregnado. Práticas racistas contra atletas negros já ocorreu no futebol, no basquete, no futebol americano. Isso existe porque o esporte é um fenômeno social. Por isso, é muito fácil ele refletir relações sociais estabelecidas na sociedade. E como Silvio de Almeida muito bem explica, estamos em uma sociedade em que o racismo é estrutural. Nesse drops, comentamos alguns casos de racismo que ocorreram no mundo esportivo. Para isso, convidamos o jornalista cearense Matheus Miranda, co-host do podcast Ferguson Time. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok)
Ola, você que nos ouve! Esse é o nosso último episódio de 2020 antes do nosso recesso. Esse foi um ano atípico e bem complicado e, para falar sobre ele, nós três, pela primeira vez, sentamos para uma conversa. Esperamos que vocês gostem e possam relaxar com a gente nesse bate-papo! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok)
Já falamos aqui, no Drops #18, que o cinema é um espaço em que indígenas e negros lutam por representatividade e protagonismo constantemente. Mas vocês já pararam para pensar qual o espaço dos não-brancos entre quem fala sobre a sétima arte? Uma pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia analisou 19,5 mil críticas cinematográficas de 1.600 profissionais sobre os 100 filmes de maior bilheteria nos Estados Unidos em 2017. Como resultado, eles perceberam que 77,8% destas críticas foram feitas por homens, contra 22,2% feitas por mulheres. Dentre as críticas, 82% têm autoria de pessoas brancas contra 18% de pessoas que integram minorias raciais e étnicas. Então, a gente resolveu bater um papo com o Matheus Miranda, que é crítico de cinema no site Ô Filmaço, aqui de Fortaleza. Ele contou um pouco sobre a experiência de ser crítico e como ele percebe essa elitização do cinema. Bora pra conversa? Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok) Roteiro: Letícia Feitosa/ Produção: Letícia e Leíssa Feitosa/ Locução: Letícia Feitosa/ Arte da Capa: Leíssa Feitosa/ Edição de áudio: POD360/
Bom, depois de muita pancada, a gente resolveu fazer um episódio mais leve. Esse ano não tem sido fácil pra ninguém. Vão fazer 9 meses de pandemia da Covid-19 e estamos bem desgastadas. Por isso, a gente trouxe aqui uma conversa procês, um bate-papo de comadres quase, sobre autocuidado durante esse período complicado. A Alice Sousa sentou pra conversar com a Izabel Accioly, que já é figurinha repetida aqui no Kilombas, tendo participado no episódio sobre Branquitude e A Solidão da Mulher Negra. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter e Tiktok) Roteiro: Alice Souza e Letícia Feitosa/ Produção: Alice Souza/ Locução e Arte da Capa: Leíssa Feitosa/ Edição de áudio: POD360/
No último dia 20 de novembro, no Dia da Consciência Negra, amanhecemos com uma notícia revoltante: João Alberto Silveira Freitas, homem negro, foi morto por dois seguranças brancos no estacionamento de um supermercado da rede Carrefour. O dia seguiu com um sentimento de revolta, raiva e injustiça. Ocorreram manifestações em todo o Brasil, foi ateado fogo em um Carrefour na cidade de São Paulo e milhares se solidarizaram com a morte de mais um homem negro no país. Aqui no Ceará, no mesmo dia, foi realizada uma manifestação de familiares e amigos dos presos no sistema prisional cearense. O ato ocorreu em frente a Secretaria de Administração Penitenciária, em Fortaleza. Na ocasião, há relatos e vídeos de policiais agindo de forma truculenta com os manifestantes. No dia, três ativistas foram presos. O ocorrido está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual (MPCE). Nesse episódio, a Alice Souza sentou para uma conversa com Débora Brito e Bruno de Castro, jornalistas negros nordestinos, para saber como foi a cobertura para a imprensa desse Dia da Consciencia Negra. Roteiro: Alice Souza e Letícia Feitosa/ Produção: Alice Souza/ Locução e Arte da Capa: Leíssa Feitosa/ Edição de áUDIO: POD360/
Com a escravidão, ainda no início do século 15, o cabelo funcionava como uma maneira de comunicação, era parte de um sistema de linguagem, sendo também uma forma de resistência, para que os africanos escravizados pudessem manter suas raízes. Dentre os penteados, as tranças, em suas diferentes formas e desenhos, existem há séculos no continente africano e eram usadas, por exemplo, para definir idade, etnia, religião e outros atributos. Além disso, no século XX, elas passaram a fazer parte de movimentos que valorizam a cultura afro. A filósofa Djamila Ribeiro diz que o empoderamento tem um significado coletivo. Ou seja, se você é uma mulher preta, quando você empodera a si, ao mesmo tempo, outras mulheres e pessoas negras se tornam sujeitos ativos na mudança. E o que o cabelo tem a ver com tudo isso, né? Bom, ele pode ser uma ferramenta para esse empoderamento. Assim como o movimento Black Power utilizou, lá nos Estados Unidos, do cabelo crespo como forma de expressar e enaltecer a negritude. Para falar sobre o assunto, conversamos com a jornalista e criadora do projeto multimídia e transmídia "Kabelu: Negritude e Cabelo Afro", Sâmia Martins; a trancista Isabele Galeazzi; e a estudante de Jornalismo Beatriz Irineu. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter)/ Produção: Alice Souza e Letícia Feitosa Roteiro, Locução e Edição de Áudio: Letícia Feitosa/ Arte da capa: Leíssa Feitosa
Durante a pandemia, os números de casos de abusos e conflitos familiares subiram. Em maio de 2020, a Agência Brasil já previa um aumento de 32% nos casos de abusos infantil. Isso porque, essa população ficou extremamente vulnerável durante o período de isolamento social e, em muitos lares brasileiros, a casa nem sempre é o local mais seguro para uma criança. Diante desse cenário, esse episódio vai explicar como funciona o conselho tutelar e de que maneira a população precisa estar atenta para cobrar atuação do órgão. A produção e o roteiro deste episódio é de Alice Sousa. Essa reportagem foi produzida com o apoio da Énois Laboratório de Jornalismo, por meio do projeto Jornalismo e Território. A veiculação do episódio será feita pelo Kilombas Podcast e da rede CUCA de Fortaleza. Edição de áudio: Letícia Feitosa
Durante as semanas que antecedem as eleições municipais, vamos falar de temas centrais no exercício democrático e como eles se relacionam com os diversos brasis que existem. Já falamos sobre o direito à cidade e à educação e, nesse episódio, como vocês devem ter visto no título, vamos falar de saúde. Semana passada, o nosso presidente sinalizou um oba oba para o mercado numa tentativa de fomentar a participação da iniciativa privada no Sistema Único de Saúde (o famoso SUS). Nessa semana, ele voltou atrás e revogou o bendito decreto. O Sistema Único de Saúde é um dos principais pilares que ainda funcionam na nossa democracia e já tivemos provas que nosso presidente nem é tão fã assim de democracias. O SUS nos dá assistência médica e, em seu modelo ideal de funcionamento, preza pela prevenção e pela saúde básica. O SUS também possui hospitais de referência nos diferentes âmbitos de tratamento, a exemplo do Instituto dr José Frota, aqui em Fortaleza. Percebeu que não dá para falar sobre saúde e sobre SUS sem falar sobre o governo federal? É por isso que estamos tocando nesse assunto dentro do contexto eleitoral. Esse momento é crucial para decidirmos sobre qualidade básica de vida pros nossos. Para conversar sobre o assunto entrevistamos o médico Ramon Rawache que atua no SUS há quase 9 anos nos municípios de Fortaleza, General Sampaio, Eusébio e Maranguape. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter)/ Roteiro e Produção: Alice Souza/ Locução e Edição de Áudio: Letícia Feitosa/ Arte da capa: Leíssa Feitosa
Durante as semanas que antecedem as eleições municipais, vamos falar de temas centrais no exercício democrático e como eles se relacionam com os diversos brasis que existem: território, educação e saúde. Bora lá pro vigesimo drops? A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) divulgou os dados coletados no segundo trimestre de 2018 e revelou um cenário que nao é novidade: negros têm menos acesso a educacao em todos os níveis comparados à populacao branca. Apesar dos avanços em relação à pesquisa de 2016, a diferença continuou gritante: 51,5% dos adultos negros com 25 anos ou mais não têm instrução ou não concluiu o Ensino Fundamental. A populacao branca também continua tendo mais acesso à universidade: 18,5% dos brancos concluiu o Ensino Superior e apenas 8,8% dos negros realizou a tarefa. No Ceará, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais que finalizaram a Educação Básica obrigatória, ou seja, concluíram, no mínimo, o Ensino Médio, manteve uma trajetória de crescimento e alcançou 39%, em 2018. Porém, a população negra fica abaixo dessa média, com 34,8%. Já entre os brancos, a finalização da Educação Básica alcançou 50,5% - 15,7 pontos percentuais a mais. Vale ressaltar que a maior parte da população do Ceará é de pretos e pardos, segundo o IBGE. O período das eleições municipais é fundamental para falar com todas as letras que existe sim racismo nas gestões municipais e isso reflete dados desastrosos como os da pesquisa. Para falar sobre o assunto, trouxemos a professora Silvia Maria, que já participou do Drops #09 sobre Revisionismo Histórico e a derrubada de estátuas. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter)/ Roteiro e Produção: Alice Souza/ Locução e Edição de Áudio: Letícia Feitosa/ Arte da capa: Leíssa Feitosa
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Durante os próximos episódios, justamente os que antecedem as eleições municipais, vamos falar de temas centrais no exercício democrático e como eles se relacionam com os diversos brasis que existem: território, educação e saúde. Fortaleza é dividida em 6 regionais. Uma delas, a Regional 2, concentra o índice de desenvolvimento humano (IDH) mais alto da cidade, por outro lado, os maiores índices de criminalidade e menor desempenho do IDH da capital estão concentradas nas regionais 5 e 6, em sua maioria. Portanto, certa área da cidade tem IDH semelhante ao da Noruega ao mesmo tempo em que outros espaços da capital concentram o IDH parecido com o de países que vivem em Guerra Civil na África Subsaariana. Tudo isso concentrado no mesmo território. E é no meio disso tudo que estamos nos deparando de maneira mais abrupta com o apelo ao discurso da segurança pública pelos candidatos que concorrem à prefeitura municipal desse ano. E agora eu nao to falando só de Fortaleza, viu? Segundo um levantamento do portal UOL, o Brasil tem, este ano, um número recorde de candidatos policiais e militares concorrendo a cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. O que os recorrentes assassinatos a corpos negros e perifericos podem nos ensinar sobre a decisao do voto? Como a gestão da segurança pública define quem realmente tem direito à cidade? Para responder essas questões, conversamos com o Pastor Simões! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter)/ Roteiro e Produção: Alice Souza/ Locução e Edição de Áudio: Letícia Feitosa/ Arte da capa: Leíssa Feitosa
Apenas oito anos depois da abolição, que o cinema chega ao Brasil. Desde então, a sétima arte foi utilizada como instrumento de entretenimento e de construção de ideias. Em 1930, com o cinema falado, elementos da cultura negra eram utilizados para realizar trilha sonoras, mas a população preta não era vista em tela. Apenas nos anos 1970, que cineastas negros começaram a contar suas próprias histórias, tendo como exemplo Zózimo Bulbul, Valdir Onofre e Antônio Pitanga. Nesse espisódio, vamos falar do cinema negro, aquele feito por pretos e para pretos! Para nos ajudar no desenvolvimento desse tema, convidamos a professora doutora em História Carolinne Mendes da Silva e o artista visual Darwin Marinho. Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter)/ Roteiro, Produção, Locução e Edição de Áudio: Letícia Feitosa/ Arte da capa: Leíssa Feitosa
Desde o período colonial, os povos indígenas sofreram com as epidemias e doenças que chegavam nas aldeias. O Ministério da Saúde informou, em 2018, que as doenças infecciosas e parasitárias foram responsáveis por 7,2% das mortes ocorridas entre indígenas. Entre as crianças indígenas com menos de um ano, doenças respiratórias foram a causa de 22,6% das mortes registradas em 2019. Além disso, as doenças respiratórias são consideradas a principal causa de morte entre as populações nativas brasileiras, algo que torna este grupo bem mais vulnerável no contexto da pandemia atual.Em março deste ano, em uma entrevista para a BBC Brasil, a médica sanitarista e coordenadora do Projeto Xingu da Universidade Federal de São Paulo, alertou que os hábitos do cotidiano de vários povos indígenas no Brasil, como compartilhar utensílios e morar com muitas pessoas, podem ampliar o contágio de doenças infecciosas. Entramos em contato com Weibe Tapeba para compreender como está a situação da pandemia da Covid-19 entre os Tapebas e, para compreender o histórico das populações originárias com as doenças ao longo dos anos, conversamos com o professor e doutor em História Marcos Felipe Vicente. Produção: Alice Souza e Letícia Feitosa/ Roteiro, Locução e Edição de Áudio: Letícia Feitosa/ Arte da capa: Leíssa Feitosa
Em meio à pandemia da Covid-19, os povos originários também foram fortemente atingidos. Até então, de acordo com o último levantamento da Articulação dos Povos Indígenas no Brasil (APIB) são 148 povos afetados. Dentre eles, já são contabilizados 651 Indígenas mortos e 23.339 contagiados. No Ceará, segundo a Federação dos Povos e Organizações indígenas no Ceará (FEPOINCE), no boletim divulgado no último mês de setembro são 795 casos acumulados, 59 infectados e sete óbitos. Três casos de óbitos entre os Pitaguary, dois entre os Tabajaras e os povos Anacé e Tapeba tiveram um óbito cada. Atualmente, as reservas localizadas nos municípios de Crateús, Monsenhor Tabosa e Maracanaú lideram o número de infectados. Para ter uma ideia da dinâmica da população indígena cearense durante a pandemia, convidamos a coordenadora da FEPOINCE, Ceiça Pitaguary. Também entramos em contado com a Defensoria Pública da União e o Ministério Público do Ceará com o intuito de compreender o que está sendo feito no Ceará por parte dos órgãos públicos em prol da prevenção dos povos originários do estado. Roteiro: Alice Souza/ Produção: Alice Souza e Letícia Feitosa/ Locução e Edição de Áudio: Letícia Feitosa/ Arte da capa: Leíssa Feitosa
O trabalho doméstico remunerado ainda é caracterizado por uma atividade precária, com baixos rendimentos, baixa proteção social, discriminação e assédio. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informa que são mais de 6 milhões de brasileiros que se dedicam a esses serviços. Desse total, 92% são mulheres – em sua maioria negras, de baixa escolaridade e oriundas de famílias de baixa renda. Além disso, cerca de 70% da categoria não tem Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) assinada. E, embora o Ministério Público do Trabalho (MPT) e entidades representativas da classe, como a Federação Nacional de Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), tenham feito um apelo para que os empregadores liberassem as domésticas de cumprir expediente na pandemia, sem cortar salários, isso não ocorreu na prática. Pelo que se tem registro, cerca de 70% dos contratos foram suspensos, conforme a Fenatrad. No entanto, sabemos que não tem como ter acesso aos números totais, pois grande parte das trabalhadoras domésticas trabalham na informalidade. Para tratar do assunto, entramos em contato com Leidiane Pereira (mãe solo de dois filhos, empregada doméstica e estudante de Ciências Sociais) e Lorrayne Santos (mestranda em Sociologia, com pesquisa sobre o papel da branquitude e da pretitude na relação empregadores/trabalhadoras). Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter)/ Roteiro e Produção: Alice Souza/ Locução e Edição de Áudio: Letícia Feitosa/ Arte da capa: Leíssa Feitosa
A música tem um papel fundamental quando a gente fala sobre resistência do povo preto. Maíra Neiva Gomes, no texto “A Musicalidade Negra como resistência” fala da importância da musicalidade afro nos Estados Unidos, que embalou o Movimento pelos Direitos Civis e o fim da segregação racial nos anos 1950. E dessa resistência negra nasceu o rhythm and blues, o soul, o rock and roll, o rap, o hip hop. Aqui no Brasil, a musicalidade de raiz africana também forneceu inúmeros elementos da cultura de resistência brasileira, como o forró, o samba, rap, hip hop, funk e tantos outros estilos musicais marcados pela presença da identidade afro. Então, bora conhecer artistas pretos e apoiar o trampo deles, porque essa liberdade, digamos, para fazer música hoje veio de muita luta dos nossos antepassados. A gente falou sobre isso com o Rafael Bruno Soares, o Tal de Rafa, que compartilhou com a gente como foi sua trajetória e como ele consegue viver da música./ Produção: Alice Souza e Leíssa Feitosa/ Roteiro, Locução e Edição de Áudio: Letícia Feitosa/ Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Esse episódio é especial porque vamos compartilhar um pouco do que temos passado, um pouco da história do Kilombas e sobre o que vem por aí! Nos sigam nas redes sociais: @kilombaspod (Instagram) e @kilombaspodcast (Twitter)/ Locução: Alice Souza/ Edição de áudio: Letícia Feitosa/ Arte da capa: Leíssa Feitosa