POPULARITY
Historicamente, são as religiões de matriz africana as que mais sofrem com a intolerância religiosa, muitas vezes de maneira explícita, como é o caso dos inúmeros ataques à terreiros noticiados nos últimos anos, até as falas preconceituosas de políticos, de líderes religiosos e até de artistas. Só em 2024, o Disque 100, canal criado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para atender casos de intolerância religiosa, registrou 2.472 denúncias. Foi um aumento de quase 70% em relação ao ano anterior. "O problema do racismo religioso é que ele é um tipo de intolerância que mata, que destrói, que segrega famílias, comunidades inteiras, que obriga pessoas a deslocamentos geográficos", diz o professor e babalorixá Sidnei Barreto Nogueira, entrevistado deste episódio do Podcast da Semana. Mestre e doutor em semiótica e linguística pela Universidade de São Paulo (Usp), Nogueira é autor de livros como "Intolerância Religiosa" (Pólen Livros, 2020), que faz parte da coleção Feminismos Plurais, editada por Djamila Ribeiro e finalista do Prêmio Jabuti, em 2021. É ainda coordenador do Instituto ILÈ ARÁ - Instituto Livre de Estudos Avançados em Religiões Afro-brasileiras. Na conversa com Gama, Nogueira define o racismo religioso, discute por que as mulheres são as mais prejudicadas nesse cenário, trata da Lei nº 10.639, que obriga o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas, traz ensinamentos do terreiro e termina o papo com dois provérbios que ele deixa especialmente para os ouvintes do podcast.
Fatores que ditam tipo de servidão incluem pobreza, discriminação e conflito; secretário-geral pede aos governos que reforcem aplicação da lei e defendam dignidade humana; professora brasileira Djamila Ribeiro participa debates sobre poder e identidade na ONU.
Nas prateleiras, autoras como Conceição Tavares e Djamila Ribeiro se misturam a nomes mais tradicionais como Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado. Há 38 anos, a paixão de Michel Chandeigne pelo universo da língua portuguesa mantém abertas as portas azuis da tradicional Livraria Portuguesa e Brasileira de Paris, em frente à pracinha de L'Estrapade, local que se tornou ponto de peregrinação de fãs da série "Emily in Paris": a protagonista "mora" na frente. "Às vezes eu gostaria de deixar um microfone escondido aqui na frente da porta, para ouvir e gravar o que as pessoas estão dizendo, porque há uma surpresa real das pessoas que passam ao descobrir uma livraria de língua portuguesa. Também é muito divertido ouvir esses comentários", brinca Corinne Saulneron, braço direito (e esquerdo) de Michel Chandeigne na Livraria Portuguesa e Brasileira de Paris. Responsável não só por acolher o público, a francesa Corinne sabe dizer em minúcias de detalhes, com uma incrível miríade de sutilezas, a diferença entre um Jorge Amado de tal época e suas versões mais atuais, o subtexto presente na ironia do baiano, ou ainda quantas vezes aquela obra específica foi republicada."Temos 8 mil títulos disponíveis na livraria e também tentamos dar visibilidade aos novos lançamentos brasileiros. Não estamos preocupados em ter sempre livros novos. O que gostamos mesmo é de ter livros aprofundados, livros que podemos recomendar, livros em que acreditamos e que amamos", detalha Saulneron."Então, tentamos seguir em frente mesmo com os problemas. E também levamos em conta nossos clientes. Temos a sorte de ter parcerias com as grandes bibliotecas, instituições que confiam em nós, como a BNF, a Biblioteca Nacional da França, que nos pede belos livros de arte do Brasil", diz. "Estamos tentando nos tornar mais visíveis gradualmente. Por isso, também gostaríamos de agradecer à [série] Emily in Paris, não é? A famosa série que tirou a Place de l'Estrapade da obscuridade e nos trouxe mais alguns clientes, e uma clientela mais jovem. Sim, temos mais jovens que estão se aventurando pela livraria agora", comemora.Única na França"A Livraria Portuguesa e Brasileira é a única na França", lembra o proprietário, Michel Chandeigne. "E também não há quase nenhuma livraria hispânica, porque as grandes livrarias hispânicas desapareceram há mais de 15 anos. Essa é a evolução normal dos livros estrangeiros na França. As livrarias estrangeiras fecham porque precisam competir com sites on-line diretos em países como Portugal, Espanha, Brasil, e assim por diante", contextualiza. "E também porque os livros estrangeiros podem ser encontrados de segunda mão em tantos sites que os leitores - estudantes - preferem ler em PDFs, eles não compram mais livros. Portanto, há uma queda na demanda, o que torna bastante complicado manter o ritmo", admite Chandeigne. "Somos capazes de manter essa atividade na livraria porque também publicamos livros, e porque dou muitas palestras, e estamos em uma boa localização, um bom endereço", diz o proprietário francês. "E a Corinne [funcionária e produtora de eventos da livraria desde 2015] tem muita energia, além do fato da livraria ter 38 anos. Temos também um site que atende clientes em todo o mundo, portanto, estamos nos mantendo. Mas a tendência é de erosão. Perdemos quase todos os nossos clientes em potencial devido às vendas online. Não se trata apenas da Amazon. São todos os sites que vendem livros online, e os nossos são livros estrangeiros", lembra. Pessoas de todo o mundo"O público é extremamente variado porque temos pessoas de todo o mundo. Temos um site que nos permite fazer entregas. Acabei de enviar livros para os Estados Unidos esta manhã, mas também enviamos para o Japão", conta Corinne Saulneron, que recebe os clientes na livraria há 9 anos. "Fazemos entregas em quase todos os lugares porque, na verdade, a cultura portuguesa semeou admiradores em quase todo o mundo. Isso significa que tenho até vietnamitas que vêm comprar livros comigo no verão, porque eles ainda estão ensinando português no Vietnã", conta."O público é extraordinariamente variado. É por isso que é um prazer. Temos 80% dos livros em português e 20% de traduções de livros lusófonos brasileiros, portugueses ou africanos. E, acima de tudo, também temos livros sobre descobertas, um pouco um hobby, para Michel Chandeigne, que adora histórias de navegação e naufrágios, especialmente naufrágios", diverte-se Corinne Saulneron."As livrarias estrangeiras em todo o mundo, e isto é fenômeno geral, estão desaparecendo, exceto as livrarias francesas, porque são subsidiadas pelo Estado francês, recebem ajuda e apoio", sublinha o livreiro. "Portanto, as livrarias francesas subsistem em todo o mundo. Mas essa é uma política governamental. E, no momento, essa política não contempla o lado brasileiro ou português. Talvez isso mude", analisa."Há 10 anos, não era possível encontrar todos esses livros brasileiros e portugueses online. Agora é possível encontrá-los em sites de segunda mão na França, no exterior, em todos os lugares. Portanto, a concorrência está em toda parte. Não há lei, é uma anarquia. Em Portugal, por exemplo, as editoras podem fazer vendas diretas subtraindo o preço dos livros desde o início, com descontos de 30 a 40%. Eles não têm essa lei de preço único, que protege a rede de editoras e livrarias na França", conclui o proprietário."Diversifiquei as atividades da livraria fazendo muitas conferências, então temos essa fonte adicional de renda. Mas é só isso. O futuro a médio prazo é que essa livraria desaparecerá, sim", lamenta Chandeigne.
Alessandra Devulksy é advogada, professora universitária, pesquisadora e escritora. Autora do livro Colorismo (Editora Jandaíra), da coleção Feminismos Plurais, curada por Djamila Ribeiro. O livro trata de um tema fundamental para entendermos a construção da sociedade brasileira e a dinâmica das suas relações, o racismo. No decorrer do livro, Alessandra aborda desde os aspectos internos do colorismo, sua introjeção, até seu caráter estrutural, tão presente em nossa sociedade quanto o próprio racismo. De maneira, o papo tenta levantar questões ainda pouco debatidas em nossa sociedade como a distinção entre negros de pele clara e retintos. Vale o play.
Edição de 12 de Junho 2024
No AGU Brasil desta segunda-feira (3): Filósofa Djamila Ribeiro participa de ciclo de debates étnico-raciais da AGU; Sistema de gestão de processos da AGU poderá ser utilizado por rede de hospitais universitários
Leitura do livro de Djamila Ribeiro. Nesse episódio a leitura é da professora Camila Novoa.
CORREÇÃO: Leitura do livro de Djamila Ribeiro. Nesse episódio a leitura é da professora VIVIANE ZANANDREA
Leitura do livro de Djamila Ribeiro. Nesse episódio a leitura é da professora Simone Ribeiro.
Desde o pioneirismo de autoras como Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, até a influência contemporânea de figuras como Djamila Ribeiro e Jenyffer Nascimento, as mulheres negras e periféricas têm deixado uma marca imortal na literatura. Suas obras exploram temas como racismo, sexismo, desigualdade social e empoderamento, oferecendo uma perspectiva única e necessária sobre a condição humana.Para além disso, descrevem, através de prosas e poesias, cotidianos e sentimentos vividos a partir do dia a dia na quebrada. Neste episódio, conhecemos a história de Elizandra Souza, jornalista e escritora, e Jesuana Sampaio, pedagoga e escritora, mulheres que fizeram parte da construção das escrevivências não só da Zona Sul de São Paulo, mas também do Brasil inteiro. O projeto Manda Cultura foi contemplado pela 7° Edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da Cidade de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura. Direção Audiovisual: Muller Silva Produção: Rose Martins Apresentação: Gisele Alexandre e Beatriz Monteiro Cenário: Crica Monteiro, Frenesi, Zizi Marley e Bicho Ruim Estúdio: Dois Neguin Filmes
Leitura do livro de Djamila Ribeiro. Nesse episódio a leitura é da professora Rose Ucha.
Leitura do livro Cartas para minha avó de Djamila Ribeiro. Nesse episodio a leitura é de Ronaldo Schmitz Junior.
Leitura do livro de Djamila Ribeiro. Nesse episódio a leitura é da professora Paty Valim.
Leitura do livro de Djamila Ribeiro. Nesse episódio a leitura é da professora Mariah Amanda da Silva
Leitura do livro Cartas para minha avó de Djamila Ribeiro. Nesse episódio a leitura é da professora Marcia Regina dos Santos.
Uma das mensagens do Twitter Files, divulgadas pelos jornalistas Michael Shellenberger, Eli Vieira e David Ágape, mostra muito bem como operam os grupos identitários no Brasil e no exterior (para conhecer as principais revelações do Twitter Files, leia a reportagem “Os arquivos da discórdia” nesta edição da Crusoé).Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Leitura do livro de Djamila Ribeiro. Nesse episódio a leitura é da professora Julia Cristina Schutz
Leitura do livro de Djamila Ribeiro. Nesse episódio temos a leitura da professora Elisangela Maria de Freitas.
Leitura do livro de Djamila Ribeiro. Nesse episódio a leitura é da professora Paty Valim
Leitura do livro de Djamila Ribeiro. A leitura de hoje é da professora Carina Santiago.
Primeiro episódio da leitura do livro Cartas para a minha avó de Djamila Ribeiro
A filósofa Djamila Ribeiro abre a temporada 2024 da coluna elencando o principal desafio da pauta feminista em ano de eleição: “Precisamos entender como furar as bolhas e falar com quem acredita que ser feminista é ser malvada”. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No Sala B desta semana o assunto é literatura, resistência e combate aos estereótipos! Desde os primeiros traços de Cruz e Sousa e Lima Barreto até os escritores contemporâneos, como Conceição Evaristo, Elisa Lucinda e Djamila Ribeiro, exploraremos como essas vozes moldaram e continuam a moldar nosso cenário político e literário. Vamos desvendar as nuances da resistência literária, discutindo como esses autores desafiam estereótipos e contribuem para a riqueza da narrativa nacional. Prepare-se para desvendar riquezas literárias e sociais que muitas vezes não recebem os holofotes que deveriam ter! Acompanhe o Sala B, o podcast do Bernoulli. Semanalmente, um novo episódio para você. Produção: Equipe Sala B | Bernoulli --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/sala-b/message
Neste episódio especial do podcast "Garotas da Capa", mediado por André Aloi, as renomadas escritoras Djamila Ribeiro e Conceição Evaristo compartilham suas experiências, discutindo representatividade, solidão institucional e o impacto de suas trajetórias. Djamila, imortal da Academia Paulista de Letras, revela seu novo projeto literário, enquanto Conceição, recentemente premiada como intelectual do ano no Prêmio Juca Pato, detalha os desafios à frente Casa Escrevivência, no Rio de Janeiro. Uma reflexão profunda sobre legados e perspectivas no cenário cultural brasileiro. Edição: Will Dias
No episódio de hoje, a entrevistada é Nayara Del Solano @naysolano, natural de Mariana/MG, atualmente imigrante em Melbourne/Austrália. Essa mineira contou como desenvolveu uma forma criativa de se comunicar com pessoas fora do Brasil, para alcançar o seu sonho de morar fora.A ex-estudante de psicologia falou sobre a importância da terapia em sua vida após um quadro de depressão. Nayara contou como foi se descobrir dentro do espectro autista já adulta, e do diagnóstico de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, que levou ela a entender algumas coisas e comportamentos que antes não faziam sentido, como por exemplo, a fobia social. Uma conversa descontraída que nos faz refletir que nunca é tarde para se conhecer melhor e procurar ajuda para que a nossa jornada mais leve. Esse episódio foi patrocinado por Tagarela Migration, uma agência de confiança em processos de imigração para a Austrália, sigam no instagram @tagarela_aus---Lupa Cultural:Espaço Abayomi de psicologia, espaço de Aquilombamento e psicologia - @abayomipsicologiaEsther Perel, terapeuta de casais - @estherperelofficialFriends, série - Episódio 24 e 25 “Aquele da Proposta de Casamento” - @friendsAmigos amores e aquela coisa terrível, livro de Matthew Perry - @mattyperry4Painkiller: Acabar de Vez Com a Dor, série na Netflix - @netflixbrasilBom dia, Óbvious - Episódio 205 - “Assumindo a direção das nossas vidas”, com Djamila Ribeiro - @obvious.cc---Apoie nosso podcastSupport the show---Email: mulheresimigrantespod@gmail.comInstagram: @mulheresimigrantespod & @bah_Facebook: @mulheresimigrantespodTwitter: @mulherespodcastYouTube: Mulheres Imigrantes PodcastTikTok: @mulheresimigrantespod---Apoie nosso podcast no buymeacoffee.com/mulheresimi---Este podcast é uma produção independente, realizado e idealizado por Barbara dos Santos
No Bom dia, Obvious #205, Marcela Ceribelli e Djamila Ribeiro conversam sobre tomar a direção da própria vida, envelhecer e desacelerar. A conversa tá linda demais - e mais ainda porque agora também podemos ver, não apenas ouvir. Estamos no YouTube e no Globoplay com episódios em vídeo
Se sentiam falta de um boletim informativo das novidades da beleza dos últimos tempos, nada temam, que chegámos. No episódio desta semana falamos de duas novidades no mundo da perfumaria, da entrada da Paco Rabanne no universo da maquilhagem (e com as mudanças na marca não se ficam por este lançamento). Pelo meio, há ainda recomendação musical da radio queen Carolina. Mencionado no episódio: “Kering snaps up fragrance label Creed for new beauty division”, Reuters https://www.reuters.com/markets/deals/kering-snaps-up-fragrance-label-creed-new-beauty-division-2023-06-26/ “Paco Rabanne's Rebrand Includes a makeup line”, High Snobiety https://www.highsnobiety.com/p/paco-rabanne-makeup-rebrand/ Conversa com Djamila Ribeiro: https://gulbenkian.pt/read-watch-listen/conversa-com-djamila-ribeiro/ Música “Vampire” - Olivia Rodrigo https://www.youtube.com/watch?v=RlPNh_PBZb4 Obrigada por ouvirem.
Um debate centrado na língua portuguesa como território, lugar de diversidade, de possibilidades e desafios. É assim que o evento propõe uma nova reflexão sobre o nosso idioma. Para o jornalista e escritor brasileiro Jamil Chade, um dos oradores, é preciso aproveitar o espaço comum que a língua nos oferece para construir um novo tipo de identidade. Caroline Ribeiro, correspondente da RFI em Lisboa“A gente se acostumou a ter a identidade ligada à nacionalidade. Eu sou brasileiro, ela é portuguesa, e isso bastava. O que a gente está fazendo é quebrar essas fronteiras, quebrar essa lógica e colocar a cidadania na identidade cultural. Essa cidadania que a gente pensa é a língua portuguesa”, explica Chade à RFI Brasil.O Ciclo faz parte da programação da Feira do Livro de Coimbra e é organizado pela Associação Portugal Brasil 200 anos. José Manuel Diogo, fundador da entidade, explica que a ideia para o evento surgiu depois que o acordo de mobilidade da CPLP entrou em prática. O mecanismo garante facilidades para residência e locomoção de cidadãos entre os nove estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.“Nós olhávamos para o conceito de cidadania da língua durante anos com uma perspectiva poética e cultural. Mas esse ano, com a aprovação do acordo de mobilidade da CPLP, isso deixou de ser romântico e passou a ser um fato legislado. Hoje, qualquer cidadão de um país de língua portuguesa pode, de forma praticamente automática, obter autorização de residência em Portugal e isso é revolucionário. Pela primeira vez, o fato de você ser cidadão de um país que fala uma língua dá a você autorização para viver lá”, explica Diogo à RFI Brasil.Desafios e passado históricoMas, mesmo com uma nova abertura para que os caminhos dos cerca de 280 milhões de falantes do português se cruzem, a língua ainda enfrenta desafios ligados, justamente, à essa diversidade cultural.Nascido em Portugal, José Manuel Diogo, que também é diretor da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, se acostumou a disfarçar o sotaque para ser melhor compreendido pelos brasileiros. “Cheguei a ter reuniões em inglês no Brasil”, conta. “Nesse ambiente profissional, de encontrar investidores, projetos, que cada vez acontece mais, os portugueses de Portugal morando no Brasil ou recebendo os brasileiros, essa falsa ideia de que falamos a mesma língua é o primeiro obstáculo para geração de economia. É uma decisão consciente e profissional, então a melhor coisa é você se colocar em um lugar para as pessoas entenderem o que você tem a dizer”.Aproximar os países falantes do português é também revisitar o passado. Para o historiador brasileiro Laurentino Gomes, que também participa como orador do Ciclo Cidadania da Língua, a imposição do idioma como instrumento de colonização deixou marcas presentes até hoje.“Quando nós falamos de construção histórica, é importante levar em conta quais são os protagonistas, os anônimos. É muito sintomático que o processo de escravização incluía a mudança da língua, que é um dos principais elementos de identidade de uma pessoa. Morria a língua original com a qual a pessoa se identificava na África e ela tinha que adotar a língua portuguesa. O Brasil, na época dos chamados descobrimentos, tinha mais de mil línguas faladas pelos povos originários, mas a língua portuguesa foi imposta”, diz o autor à RFI.“Claro que há beleza nessa língua, tem Saramago, os grandes poetas, Guimarães Rosa, a música, mas há também uma história de opressão, de anulamento das identidades, por isso essa discussão é tão importante. Falar sobre a língua é falar sobre nós mesmos, sobre a nossa jornada”, analisa Gomes.Para a escritora luso-angolana Yara Nakahanda Monteiro, que vai debater no evento com a filósofa e escritora brasileira Djamila Ribeiro sobre as influências culturais presentes na língua portuguesa, a aceitação das mudanças que o idioma sofre é fundamental para uma maior integração entre os falantes.“Eu acho que é importante entender que estamos todos em pé de igualdade, somos todos falantes. A mudança vem sempre com resistência, mas acho que já está a ser ultrapassada. Já se tem visto os benefícios da influência e dos empréstimos linguísticos. Muitos deles já foram aceitos e estão registrados em dicionário. O objetivo deste evento em Coimbra é exatamente proporcionar uma reflexão", diz.Para Djamila Ribeiro, que visita Portugal pela primeira vez, as reflexões devem ser ferramentas não só para um maior unidade linguística, mas também para o combate ao racismo, que ganha força quando uma ou outra variante do português é discriminada.“Eu acho que é muito importante a gente entender as consequências do colonialismo, da imposição de uma cultura sobre outras. É fundamental para que a gente consiga entender porque esses países ainda vivem em realidades muito desiguais”, diz Ribeiro à RFI.Para a escritora, é preciso falar abertamente sobre o tema. “Não ter medo de trazer essas verdades desconfortáveis, como uma intelectual portuguesa, Grada Kilomba, fala em seu livro Memórias da Plantação. A língua é esse elo que nos une e nos possibilita discutir isso de maneira empática. A gente pode conversar e dialogar partindo de lugares diferentes, mas entendendo esses lugares e tentando chegar num lugar comum”.O Ciclo Cidadania da Língua é realizado até o dia 2 de julho, com programação aberta ao público. As palestras também vão ficar disponíveis no site da Associação Portugal Brasil 200 anos.
Filósofa, feminista e escritora. É colunista da Folha de SP e uma das maiores ativistas na Internet.
Enquanto boa parte dos adolescentes aos 16 anos fica na dúvida sobre qual universidade fazer, Rodrigo Galindo já estava trabalhando em uma: o negócio da família que ele ajudou a consolidar e, depois, vender para o então Grupo Kroton por R$ 200 milhões.Na época, a ideia do Galindo era ficar alguns meses na nova companhia em um papel executivo, para ajudar na transição e garantir que o seu time continuasse na empresa. Os meses viraram anos e o papel executivo virou primeiro a presidência da empresa e, mais recentemente a presidência do conselho da agora chamada Cogna (COGN3). Galindo que também é Presidente do Conselho de administração da Vasta e da Endeavor e tem pós-graduação em pedagogia, como bom professor, dividiu algumas das suas lições de carreira e as perspectivas para a educação no Brasil, empreendedorismo e as empresas que comanda no episódio 146 do podcast Do Zero ao Topo.Séries e filmes indicados pelo convidado da semana:- Unorthodox;- The Crown;- 2 Estranhos (curta-metragem);Livros indicados pelo convidado da semana:- Pequeno manual antirracista - Djamila Ribeiro;- Ilíada - Homero;- A Odisseia - Homero;- Grande sertão veredas - Guimarães Rosa;- Dostoiévski;- Talvez você deva conversar com alguém - Lori Gottlieb.
La cité, située sur la côte nord-est du pays, est la ville la plus africaine du continent américain. La baie de tous les Saints, c'est là que l'histoire du pays a commencé au XVIème siècle. Première capitale du Brésil, Salvador est aussi le premier marché d'esclaves du Nouveau Monde où, pendant 4 siècles, plus de 4 millions d'Africains ont été déportés. Ce qui vaut aujourd'hui à Salvador le surnom de «Rome noire», en référence à ses 360 églises et à son héritage africain, partout présent. Aujourd'hui, 86% de la population à Salvador se déclare noire. Chaque année, le 2 février, dans la cité bahianaise, comme ailleurs au Brésil, on célèbre Iemanjá, la déesse des eaux, issue du panthéon yoruba et arrivée sur les côtes américaines par les galères d'esclaves. Et à cette occasion, on part à la découverte de la culture afro-brésilienne qui a façonné l'âme de Salvador dans sa musique, sa gastronomie ou ses croyances. Le Candomblé, religion syncrétique afro-brésilienne, réunit ainsi de nombreux adeptes dans la région de Bahia. À Salvador, cette âme noire est perceptible à chaque coin de rue, mais son histoire, de l'esclavage à nos jours, est encore trop peu racontée et lisible dans la ville. Dans le centre historique du Pelourinho, les figures de la résistance noire sont rares et souvent méconnues. Aujourd'hui, des Afro-Brésiliens ravivent cette mémoire, afin de déconstruire l'empreinte laissée par la société plantationnaire et esclavagiste sur les consciences. Au Brésil, pays encore très conservateur et inégalitaire, le racisme structurel reste omniprésent. Un reportage de Sarah Cozzolino initialement diffusé en mars 2022. En savoir plus : - Sur les visites guidées et tours Afro de « Like a Sotero » par la guide Sayuri Koshima - Sur Ilê Aiyê, premier bloco, ou groupe de musique noire du Carnaval - Sur les poupées noires « Amor.a » et leur kit éducatif antiraciste - Sur le terreiro ou lieu de culte de Candomblé La Casa de Òsùmàrè - Sur le racisme structurel au Brésil, un entretien avec Djamila Ribeiro, autrice de l'ouvrage Pequeño manual antirracista. Ce « Petit manuel antiraciste » est un des ouvrages les plus vendus en 2020 au Brésil.
O que você conhece sobre Vincent Van Gogh? O professor de história da arte, Felipe Martinez, é quem conversa conosco hoje sobre o polêmico e instigante pintor holandês. Durante a conversa, Felipe nos conta sobre as fases de Van Gogh e sobre a importância da relação entre o artista com o seu irmão Theo, que conservou muitas cartas do pintor sobre suas obras. Além disso, entenda porque Van Gogh é hoje considerado um dos pais da arte moderna. #dicadodia No mês da consciência negra, o Curta!On, o seu clube de documentários, criou uma seleção de filmes e séries para celebrar e refletir sobre o tema. Conheça de perto nomes como Angela Davis, Djamila Ribeiro, Maya Angelou, Martin Luther King e muitos outros. Acesse curtaon.com.br e aproveite!
O Roda Viva recebe o escritor, professor e ativista Hélio Santos nesta segunda-feira (7). Doutor em Administração pela Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA-USP), foi precursor do sistema de cotas para negros nas universidades nos anos 90. A lei, implantada no governo de Dilma Rousseff (PT), completou dez anos em 2022, mas ainda é polêmica e será tema de discussão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Há 20 anos, quando publicou o livro ‘A busca de um caminho para o Brasil: A trilha do círculo vicioso', esteve no centro do programa. Agora, ele acaba de lançar a coletânea ‘A resistência negra ao projeto de exclusão social - Brasil 200 anos'. São 33 textos de autores negros e negras como Sueli Carneiro, Ana Maria Gonçalves, Conceição Evaristo, Kabengele Munanga, Djamila Ribeiro e Michael França. O Roda Viva contará com uma bancada de entrevistadores formada por Afra Balazina, da Fundação SOS Mata Atlântica; Catia Seabra, repórter especial da Folha de S. Paulo; Cristiane Agostine, repórter de política do jornal Valor Econômico; Rodrigo Piscitelli, repórter da TV Cultura; e Sérgio Roxo, repórter da sucursal de São Paulo do jornal O Globo. A apresentação é de Vera Magalhães.
A Meta anunciou uma parceria com a Microsoft para levar as reuniões do Teams ao metaverso. É mais uma abordagem para um problema crônico e cheio de soluções no mercado: a comunicação no trabalho, no ambiente corporativo. Slack, Teams, Facebook Workplace, Google Chat, Basecamp, Discord, WhatsApp… ufa, haja ferramentas! Na prática, porém, estamos nos comunicando melhor na hora de trabalhar? É o que Rodrigo Ghedin e Jacqueline Lafloufa debatem neste podcast. Apoie o Manual pelo preço de um cafezinho Nas últimas semanas, o Manual ganhou dois novos apoiadores: Zizi Baptista e Leonardo Bispo. Obrigado! Gosta do podcast? Se puder, apoie o nosso trabalho e ajude a mantê-lo no ar. A assinatura custa apenas R$ 9 por mês via Catarse ou PicPay, ou menos de R$ 0,30 por dia. Se preferir, assine com desconto no plano anual por Pix, a partir de R$ 99. Indicações culturais Jacque: O livro Pequeno manual antirracista, da Djamila Ribeiro, publicado pela Companhia das Letras. Ghedin: O filme O vingador invisível [Belas Artes À La Carte], dirigido por René Clair.
Na 135ª edição do podcast da Página Cinco: - Papo o tradutor Ignácio de Loyola Brandão, que acaba de lançar “Deus, O que Quer de Nós?” (Global). *Após o papo, Ignácio escreveu para acrescentar duas informações que lhe fugiram enquanto conversávamos: o livro de Djamila Ribeiro mencionado é o “Carta Para Minha Avó”; o de Viola Davis, “Em Busca de Mim”. O podcast da Página Cinco está disponível no Spotify - https://open.spotify.com/show/6QAoDVp8uQgzklw30rlPgH -, no iTunes - https://podcasts.apple.com/br/podcast/podcast-p%C3%A1gina-cinco/id1495082898 - no Deezer - https://www.deezer.com/show/478952 -, no SoundCloud - https://soundcloud.com/paginacinco - e no Youtube - https://www.youtube.com/channel/UClccqes0_XPegOwEJKgFe-A
A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Uma das principais pensadoras do Brasil contemporâneo, mestre em filosofia política, escritora e editora de sucesso, colunista da Folha de S. Paulo e voz fundamental da luta antirracista no país, Djamila Ribeiro exerce ela mesma um papel importante na economia criativa, além de refletir sobre o assunto de maneira qualificada.Neste episódio, Djamila compartilha suas experiências na indústria criativa e debate sobre como incluir a população de maneira geral nas reflexões e ações do setor.
O convidado da vez do Podcast Matéria Bruta é o filósofo e tradutor Cláudio Oliveira. Cláudio compartilha com a gente sobre quem é Giorgio Agamben, filósofo italiano conhecido principalmente pelo o seu conceito de "Homo Sacer" e sua relação com as noções de "Estado de exceção" e de "vida nua", esta última proposta por Walter Benjamin. Além disso, neste episódio entendemos porque a questão da linguagem e do indizível é tão cara para Agamben. #dicadodia ➤ Para você que se interessa por filosofia, temos uma dica especial: a série "Incertezas Críticas" tem como objetivo apresentar questões contemporâneas importantes sobre arte, política, literatura, economia, relações internacionais, sociedade e história e permitir ao espectador entrar em contato com o trabalho dos principais pensadores da atualidade, entre eles Zygmunt Bauman, Djamila Ribeiro e Noam Chomsky. Assista quando e onde quiser no CurtaOn.com.br
La cité, située sur la côte nord-est du pays, est la ville la plus africaine du continent américain. La baie de tous les Saints, c'est là que l'histoire du pays a commencé au XVIème siècle. Première capitale du Brésil, Salvador est aussi le premier marché d'esclaves du Nouveau Monde où, pendant 4 siècles, plus de 4 millions d'Africains ont été déportés. Ce qui vaut aujourd'hui à Salvador le surnom de «Rome noire», en référence à ses 360 églises et à son héritage africain, partout présent. Aujourd'hui, 86% de la population à Salvador se déclare noire. Chaque année, le 2 février, dans la cité bahianaise, comme ailleurs au Brésil, on célèbre Iemanjá, la déesse des eaux, issue du panthéon yoruba et arrivée sur les côtes américaines par les galères d'esclaves. Et à cette occasion, on part à la découverte de la culture afro-brésilienne qui a façonné l'âme de Salvador dans sa musique, sa gastronomie ou ses croyances. Le Candomblé, religion syncrétique afro-brésilienne, réunit ainsi de nombreux adeptes dans la région de Bahia. À Salvador, cette âme noire est perceptible à chaque coin de rue, mais son histoire, de l'esclavage à nos jours, est encore trop peu racontée et lisible dans la ville. Dans le centre historique du Pelourinho, les figures de la résistance noire sont rares et souvent méconnues. Aujourd'hui, des Afro-Brésiliens ravivent cette mémoire, afin de déconstruire l'empreinte laissée par la société plantationnaire et esclavagiste sur les consciences. Au Brésil, pays encore très conservateur et inégalitaire, le racisme structurel reste omniprésent. Un reportage de Sarah Cozzolino. En savoir plus : - Sur les visites guidées et tours Afro de « Like a Sotero » par la guide Sayuri Koshima - Sur Ilê Aiyê, premier bloco, ou groupe de musique noir du Carnaval - Sur les poupées noires « Amor.a » et leur kit éducatif antiraciste - Sur le terreiro ou lieu de culte de Candomblé La Casa de Òsùmàrè - Sur le racisme structurel au Brésil, un Entretien avec Djamila Ribeiro, autrice de l'ouvrage Pequeño manual antirracista. Ce « Petit manuel antiraciste » est un des ouvrages les plus vendus en 2020 au Brésil.
No bate-papo de Marcelo Tas com a filósofa Djamila Ribeiro, eles falam, entre outros assuntos, sobre Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, brigas, viver nas trincheiras e racismo. Djamila fala sobre o meme "descansa militante". “Eu venho dessa formação de base, de movimento social, eu aprendi muito com as mais velhas. Uma vez conversando com uma delas, ela falou: 'a geração de vocês tem que aprender a equilibrar as coisas, cuidar de vocês também, porque a gente fica nessa coisa de lutar, lutar, e não cuida das nossas próprias coisas, da saúde, do mental' (...) isso é algo que eu trato no meu último livro (...) honrá-las é também cuidar da gente”, explica a filósofa.
Rio de Janeiro, 1885. Berço de cerca de 520 mil habitantes. Ainda estamos antes da proclamação da República, o que só vai acontecer em 1889. A cidade é, portanto, a capital do império.•Uma prostituta negra e depois dona de casa de prostituição que viveu no Rio de Janeiro, nesta época, e cujos passos podem ser acompanhados até pelo menos o ano de 1909, através de jornais, nos possibilita ter certa noção de como era a vida de uma mulher negra do ambiente do meretrício: Augusta de Campos, conhecida como Augusta Mulata.•Embora a história de Augusta Mulata seja contada por meio de pequenos fragmentos em notícias de jornais, não se nos revelando muita coisa sobre seu passado, como idade, data de nascimento, nacionalidade ou naturalidade, as partes soltas apresentadas já compõem por si só uma história de sucesso. •Essa trajetória, retratada por sujeitos empenhados em desqualificar mulheres negras e prostitutas e em perpetuar racismo e sexismo, mostra e nos faz compreender, até certo ponto, que Augusta soube usar as adversidades impostas a pessoas como ela para transformar a realidade em que vivia.•Augusta Mulata nos apresenta o universo da prostituição que vai além do simples jogo de extremos entre mulheres brancas e negras versus polícia e sociedade burguesa. Sua história toca no cerne do significado de ser mulher, negra, pobre e prostituta, dentro de um território que perseguia e tentava invisibilizar sujeitos como ela.•É pra conhecer mais a história da Augusta Mulata que existe este episódio de Negro da Semana.•Este episódio faz parte da Temporada Especial em parceria com a editora Jandaíra. É uma adaptação das histórias presentes no livro "Uma nova História, feita de Histórias: Personalidades negras invisibilizadas da História do Brasil", organizado por Djamila Ribeiro, Lizandra Magon de Almeida e Maurício Rocha. •A história de Augusta Mulata é baseada no texto "Por entre fatos e boatos: Augusta Mulata e a prostituição de mulheres negras no Rio de Janeiro da Primeira República", de autoria de Beatriz Prechet.•Curta. Siga. Compartilhe. Avalie.•► NEGRO DA SEMANA:•▸Instagram: https://www.instagram.com/negrodasemana•▸FanPage: https://www.facebook.com/negrodasemana •▸Twitter: https://twitter.com/negrodasemana •▸Podcast: https://smarturl.it/negrodasemana •▸Site: https://negrodasemana.com•► ALÊ GARCIA:•▸Instagram: https://www.instagram.com/alegarcia•▸Twitter: https://twitter.com/alegarcia•▸FanPage: https://www.facebook.com/alegarcia1707•▸Site: https://alegarcia.com•► APOIE:Se você puder, apoie este podcast para continuarmos a produzir o melhor conteúdo sobre cultura negra:• APOIA-SE: https://apoia.se/alegarciaPICPAY: https://picpay.me/oalegarciaPATREON: https://www.patreon.com/alegarcia
No programa maternidade, vamos conversar sobre as dores e delícias da maternidade e da gestação. Como a decisão de ser mãe impacta nas relações afetivas, de trabalho etc. As mudanças no corpo, passando pelos enjoos, as expectativas e medos que atravessam uma mãe até o parto, as adaptações do pós-parto, a não romantização da maternidade e a amamentação.
In this episode, Djamila Ribeiro, Brazilian feminist philosopher and journalist, interviews Dima Moussa, member of the Syrian political opposition, former Vice President of the Syrian National Coalition and a Founding Member of the Syrian Women's Political Movement, about her experience as a Syrian politician and Syria's feminist movement.
In this episode, Christiana Figueres, Former Executive Secretary of the United Nations Framework Convention on Climate Change and Co-Founder of Global Optimism, interviews Djamila Ribeiro, Brazilian black feminist philospher and journalist, about her work to advance the rights of Black women in Brazil.
Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre "Formação e Atuação de Profissionais da Saúde para Cuidados com Populações LGBTQIA+", com Ademir Lopes Júnior, graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), com residência em Medicina de Família e Comunidade na FM-USP, especialista em Educação para Profissionais de Saúde pelo Instituto Regional FAIMER Brasil na Universidade Federal do Ceará, membro do Grupo de Trabalho de Gênero, Sexualidade, Diversidade e Direitos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, preceptor no Centro de Saúde-Escola Samuel B. Pessoa da FM-USP. Indicações Cultura Transviada: "Saúde LGBTQIA+ - Práticas do Cuidado Transdisciplinar", livro organizado por Saulo Vito Ciasca, Andrea Hercowitz e Aldemir Lopes Júnior (acesse em: https://www.saudelgbtqia.com/); "Vidas Trans: A luta de transgêneros brasileiros em busca de seu espaço social", livro de Amara Moira, Márcia Rocha, T. Brant e João W. Nery; "História do Movimento LGBT no Brasil", livro de James N. Green, Marcio Caetano, Marisa Fernandes e Renan Quinalha; "Pequeno Manual Antirracista", livro de Djamila Ribeiro; "Apesar das ruínas", texto de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Speciale Sui generis. Tra le rubriche musicali che Clarice Trombella ci regala ogni settimana, vi riproponiamo quella dedicata a Rebeca Lane; Jasmine Abdulcadir, responsabile dell'Unità Urgenze di Ostetricia e Ginecologia dell'Ospedale Universitario di Ginevra, è specialista nelle complicanze delle mutilazioni genitali femminili; Francesca Maffioli, giornalista del Manifesto, ci presenta la filosofa e femminista brasiliana Djamila Ribeiro; una chiacchierata con Rachele Borghi, docente di Geografia all'Università Sorbona di Parigi, a partire dal suo saggio “Decolonialità e privilegio”.
Speciale Sui generis. Tra le rubriche musicali che Clarice Trombella ci regala ogni settimana, vi riproponiamo quella dedicata a Rebeca Lane; Jasmine Abdulcadir, responsabile dell'Unità Urgenze di Ostetricia e Ginecologia dell'Ospedale Universitario di Ginevra, è specialista nelle complicanze delle mutilazioni genitali femminili; Francesca Maffioli, giornalista del Manifesto, ci presenta la filosofa e femminista brasiliana Djamila Ribeiro; una chiacchierata con Rachele Borghi, docente di Geografia all'Università Sorbona di Parigi, a partire dal suo saggio “Decolonialità e privilegio”.
Confira os destaques do caderno Na Quarentena desta sexta-feira (23/10/20)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ilaria Leccardi, fondatrice della casa editrice femminista Capovolte, presenta linea editoriale, prossime uscite e progetti realizzati; con Francesca Maffioli, giornalista, parliamo della filosofa e femminista brasiliana Djamila Ribeiro, a partire dal libro "Il luogo della parola", scritto da Djamila ed edito in Italia da Capovolte.
Ilaria Leccardi, fondatrice della casa editrice femminista Capovolte, presenta linea editoriale, prossime uscite e progetti realizzati; con Francesca Maffioli, giornalista, parliamo della filosofa e femminista brasiliana Djamila Ribeiro, a partire dal libro "Il luogo della parola", scritto da Djamila ed edito in Italia da Capovolte.
Confira os destaques do caderno Na Quarentena desta quinta-feira (13/08/20)See omnystudio.com/listener for privacy information.