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O ano de 1994 foi um dos mais marcantes na história recente do Brasil. Por boas e más lembranças. A morte do piloto Ayrton Senna foi um baque na moral dos brasileiros, que viam nele a esperança de o país ser reconhecido como uma potência no esporte. Reconhecimento que veio logo depois, com a conquista do tetracampeonato mundial. No meio do turbilhão de emoções, a equipe do Plano Real precisou dosar as expectativas da população e demonstrar o comprometimento do governo com a estabilização da economia. Neste episódio, a equipe da Inteligência Financeira conversa com o ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan. Ele detalha como a equipe do Plano Real trabalhou para achar um atalho e ajustar nossa economia. Conteúdo completo em inteligenciafinanceira.com.br/planoreal.
No início dos anos 90, os brasileiros conviviam com uma inflação galopante. As remarcações incessantes de preços nas gôndolas do varejo corroíam diariamente o poder de compra dos salários das famílias. Em menos de uma década, foram cinco tentativas fracassadas de planos econômicos que tinham como objetivo dar fim à hiperinflação: Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor I e Plano Collor 2. O sucesso foi obtido apenas no mandato de Itamar Franco na Presidência da República, quando a equipe econômica liderada por Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, apresentou um conjunto de medidas que finalmente conseguiu estabilizar a moeda: o Plano Real. A equipe escalada para o trabalho tinha entre seus integrantes professores e ex-alunos do Departamento de Economia da PUC-Rio. A produção acadêmica dos anos anteriores ajudou a embasar o plano de ação, que exigiu articulação política para aprovação e implementação de uma série de medidas. O processo de estabilização econômica foi iniciado ainda em 1993, quando foi lançado um esforço de ajuste fiscal. Em março de 1994, foi adotada a Unidade Real de Valor (URV), indexada ao dólar americano, como moeda de transição, uma unidade de conta. A introdução da nova moeda de fato, o real, ocorreu em 1º julho de 1994. A inflação oficial no País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reagiu imediatamente: arrefecendo de uma taxa de 47,43% em junho de 1994 para 6,84% no mês seguinte, em julho, já com o real circulando. Seis meses depois, em dezembro daquele ano, a inflação mensal já tinha descido a 1,71% ao mês. A taxa de inflação acumulada em 12 meses, que chegou a 4.922,60% em junho de 1994, às vésperas do lançamento da nova moeda, diminuiu a 916,46% ao fim daquele ano. Ao fim de 1995, o IPCA já estava em 22,41% ao ano. Com menos de cinco anos de existência do real, a inflação encerrou 1998 em 1,65% no acumulado do ano. Mas o fantasma da hiperinflação foi permanentemente combatido? Houve sequelas em nossa economia? Quais legados do bem-sucedido Plano Real devem ser preservados? Há risco de um retorno do descontrole de preços no País? Para discutir esse tema, o programa Dois Pontos recebe o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Pedro Malan, considerado como um dos pais do Plano Real, e Juliano Assunção, doutor em Economia e diretor do Departamento de Economia da PUC-Rio. O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e participação de Daniela Amorim, repórter setorista de macroeconomia no Broadcast, plataforma de notícias e cotações em tempo real da Agência Estado. Produção Amanda Botelho Everton Oliveira João Abel Edição Júlia Pereira Gravado nos Estúdios Mega -- Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: http://bit.ly/ofertaestadaoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta terça-feira, (25/06/2024): Uma força-tarefa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve realizar até o fim do ano cerca de 800 mil perícias presenciais do Benefício por Incapacidade Temporária, o antigo auxílio-doença, e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas de baixa renda com deficiência, afirmou ao Estadão o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. O objetivo é atender a exigências do Tribunal de Contas da União (TCU) – que cobra do governo a realização de revisões periódicas de benefícios, como determina a lei – e contribuir para a revisão de gastos obrigatórios da União. Stefanutto estima que, caso metade dos benefícios seja considerada indevida, o que, segundo ele, é uma média quando se faz esse tipo de reavaliação, a revisão representaria corte de R$ 600 milhões por mês nos gastos federais. E mais: Metrópole: Fogo recorde no Pantanal expõe falhas do governo federal na prevenção Economia: Nos 30 anos do Plano Real, uma reunião de ideias Política: Pesquisa afirma que 54% dos eleitores dizem ter vivenciado compra de votos Internacional: Líder nas pesquisas, ultradireita diz estar ‘pronta para governar' França Caderno 2: Dinho Ouro Preto diz que ‘O Capital soube não congelar no tempo'See omnystudio.com/listener for privacy information.
A semana passada foi marcada por altos e baixos. Se, por um lado, as falas na última quarta-feira (16) do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a pauta ambiental foram elogiadas na COP27, na quinta-feira os questionamentos sobre responsabilidade fiscal assustaram economistas. O desfecho da semana, porém, deu uma acalmada nos ânimos: Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff, deixou o grupo de transição do governo, e o presidente eleito disse que irá aceitar conselhos "se forem bons", em referência à carta escrita por Pedro Malan, Armínio Fraga e Edmar Bacha. Nela, os economistas disseram compartilhar da preocupação de Lula com a pobreza, mas defenderam que o desafio é tomar providências que não criem problemas maiores do que aqueles que se quer resolver. Com Lula de volta ao Brasil, a semana começa com a expectativa que o nome do novo ministro da Fazenda seja anunciado, o que pode reduzir o nível de incerteza. Mas, a depender de quem for o indicado ao comando da economia e dos próximos passos da PEC do Estouro, o pessimismo pode aumentar. De concreto, o que se tem até agora são promessas de mais gastos, embora não haja detalhes ainda sobre como a conta será paga e em que pé estarão as novas regras fiscais. Em resposta, os alertas ao descontrole das contas públicas vêm se multiplicando. A Instituição Fiscal Independente (Ifi), órgão vinculado ao Senado Federal, mostra que o quadro atual aponta para um aumento do endividamento do país e contas públicas no negativo até 2031. No episódio desta segunda-feira (21), o CNN Money vai tratar das expectativas para a transição do governo Lula na economia, bem como o que esperar da semana que se inicia. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
A semana passada foi marcada por altos e baixos. Se, por um lado, as falas na última quarta-feira (16) do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a pauta ambiental foram elogiadas na COP27, na quinta-feira os questionamentos sobre responsabilidade fiscal assustaram economistas. O desfecho da semana, porém, deu uma acalmada nos ânimos: Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff, deixou o grupo de transição do governo, e o presidente eleito disse que irá aceitar conselhos "se forem bons", em referência à carta escrita por Pedro Malan, Armínio Fraga e Edmar Bacha. Nela, os economistas disseram compartilhar da preocupação de Lula com a pobreza, mas defenderam que o desafio é tomar providências que não criem problemas maiores do que aqueles que se quer resolver. Com Lula de volta ao Brasil, a semana começa com a expectativa que o nome do novo ministro da Fazenda seja anunciado, o que pode reduzir o nível de incerteza. Mas, a depender de quem for o indicado ao comando da economia e dos próximos passos da PEC do Estouro, o pessimismo pode aumentar. De concreto, o que se tem até agora são promessas de mais gastos, embora não haja detalhes ainda sobre como a conta será paga e em que pé estarão as novas regras fiscais. Em resposta, os alertas ao descontrole das contas públicas vêm se multiplicando. A Instituição Fiscal Independente (Ifi), órgão vinculado ao Senado Federal, mostra que o quadro atual aponta para um aumento do endividamento do país e contas públicas no negativo até 2031. No episódio desta segunda-feira (21), o CNN Money vai tratar das expectativas para a transição do governo Lula na economia, bem como o que esperar da semana que se inicia. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
A semana foi de realização para Ibovespa com uma queda de -3%. No exterior, marcado pelos dados de inflação, ZE registra novo recorde de +10,6% em outubro na comparação anual. Nos EUA, apesar da inflação ao produtor ter mostrado leitura menor que a estimativa, as vendas no varejo acima do esperado e a fala de dirigentes do FED frustraram as expectativas de encerramento antecipado do ciclo de aperto monetário por lá. Já a China segue afrouxando as restrições relacionadas a covid-19 ao mesmo tempo em que lança novas medidas para apoiar o setor imobiliário. No Brasil, as atenções estiveram voltadas para comissão de transição que apresentou a primeira versão da PEC, retirando de forma permanente os gastos com o Auxílio Brasil do teto de gastos e permitindo uma despesa que pode chegar até R$198 bilhões em 2023. Os economistas Armínio Fraga, Pedro Malan e Edmar Bacha escreveram uma carta à Lula alertando sobre a importância do compromisso fiscal que deve caminhar junto com o social. Porém, diante das indefinições que precisam ser monitoradas de perto, entre o texto que irá para votação no congresso, as especulações sobre a indicação do novo ministro da Fazenda, estabelecimento de uma nova regra fiscal crível, mantêm os investidores apreensivos. Como resultado, a bolsa cai, dólar sobe e os juros disparam mais uma vez. O que fazer para se proteger nesse mercado instável? Confira no Conversa que Rende dessa semana!
Contrariando a aliança que se formou em seu entorno agora, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem evocado a lembrança do chamado "risco Lula" de 2002. A nostalgia não é de boas lembranças -- deveria, aliás, ter servido de aprendizado, coisa que ainda não apareceu no discurso do petista. Coube a Geraldo Alckmin (PSB), ex-tucano, ex-adversário e agora voz apaziguadora no entorno da Presidência, estancar, com alguma paciência, a profecia profetizada de Lula sobre o efeito de sua fala "a Bolsa vai cair, o dólar vai subir, paciência". Assim aconteceu. Com a fragilidade de uma promessa de campanha, Alckmin disse à CNN que a discussão sobre uma nova regra fiscal e corte de despesas não é desse momento, mas virá. E dificilmente irão desistir de deixar o Bolsa Família fora dos limites fiscais. De tom assertivo e professoral, os economistas Pedro Malan, Armínio Fraga e Edmar Bacha escreveram a Lula dizendo que o desafio não é criar problemas maiores do que aqueles que se quer resolver, sob pena do "povo tomar na cabeça outra vez". A demonização do mercado também foi combatida por muitas vozes que apoiaram Lula, mas a saída de Guido Manteg, ex-ministro da Fazenda dos governos petistas, da equipe de transição foi o que acabou reduzindo o estrago no final do dia. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta sexta-feira (18/11/22): O texto da PEC da Transição – que pode resultar em gastos anuais de até R$ 200 bilhões fora do teto por tempo indefinido – e as seguidas declarações do presidente eleito Luiz Inácio da Silva (PT) contra o controle das despesas aumentam a incerteza sobre as contas públicas, avaliam economistas. Arminio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan publicaram artigo no qual criticaram a postura de Lula. Ontem, no Egito, Lula defendeu a PEC e questionou novamente a regra fiscal do País. “Vai aumentar o dólar e cair a Bolsa? Paciência”, disse. E mais: Economia: Alckmin não vê motivo para ‘estresse' e cita pente-fino em contratos Política: Novo governo reduzirá número e potência de armas para civis Metrópole: Vacinação de crianças contra covid tem início lento na cidade de SP Internacional: Pelosi deixa comando do partido e minoria democrata busca novo líder Esportes: Tite esconde time da estreia, mas tem várias opções para encarar a SérviaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Contrariando a aliança que se formou em seu entorno agora, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem evocado a lembrança do chamado "risco Lula" de 2002. A nostalgia não é de boas lembranças -- deveria, aliás, ter servido de aprendizado, coisa que ainda não apareceu no discurso do petista. Coube a Geraldo Alckmin (PSB), ex-tucano, ex-adversário e agora voz apaziguadora no entorno da Presidência, estancar, com alguma paciência, a profecia profetizada de Lula sobre o efeito de sua fala "a Bolsa vai cair, o dólar vai subir, paciência". Assim aconteceu. Com a fragilidade de uma promessa de campanha, Alckmin disse à CNN que a discussão sobre uma nova regra fiscal e corte de despesas não é desse momento, mas virá. E dificilmente irão desistir de deixar o Bolsa Família fora dos limites fiscais. De tom assertivo e professoral, os economistas Pedro Malan, Armínio Fraga e Edmar Bacha escreveram a Lula dizendo que o desafio não é criar problemas maiores do que aqueles que se quer resolver, sob pena do "povo tomar na cabeça outra vez". A demonização do mercado também foi combatida por muitas vozes que apoiaram Lula, mas a saída de Guido Manteg, ex-ministro da Fazenda dos governos petistas, da equipe de transição foi o que acabou reduzindo o estrago no final do dia. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
Os economistas Arminio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan publicaram carta aberta a Lula em que criticam declarações do presidente eleito sobre responsabilidade fiscal e a atuação do mercado financeiro. Já o ex-ministro Guido Mantega pediu para deixar a equipe de transição de governo.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC, foto) gravou um vídeo para pedir voto a Lula (PT). Ele evoca o Plano Real na mensagem: “Meus amigos e minhas amigas, você, que melhorou de vida com o Plano Real e acredita no Brasil, nestas eleições não tenha dúvida: vote no 13, vote no Lula, porque ele vai melhorar ainda mais a sua vida.” O vídeo foi distribuído pelas redes sociais do petista, que, às vésperas da segunda disputa eleitoral entre os dois, em 1998, chamou o Plano Real de "fantasia". "O povo tem que aprender que ninguém pode viver de fantasia o tempo inteiro", disse Lula após ato com sindicalistas no dia 1º de julho de 1998. "Não há o que comemorar. O Brasil está à beira do caos com essa política econômica", completou. Além de FHC, um grupo de economistas que participou da criação do Plano Real, entre eles Armínio Fraga, Pedro Malan e Persio Arida, declarou voto em Lula nesta eleição, quase trinta anos depois da disputa de 1998, e passou a participar de agendas do petista nas últimas semanas. No primeiro turno, o ex-presidente tucano havia já havia declarado apoio ao petista. Na ocasião, disse que o fazia em “defesa da democracia”. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
FHC, Pedro Malan, Edmar Bacha, Pérsio Arida, Armínio Fraga, João Amoêdo todos declararam voto em Lula no 2o Turno. Por que estes e mais alguns "liberais" estão apoiando a candidatura de Lula para presidente? O que a incerteza da falta de plano econômico da campanha do PT pode gerar nos mercados e na taxa de câmbio, caso Lula seja eleito?
Após um resultado mais apertado do que previsto no primeiro turno, as campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro estão em plena corrida pelo voto a voto. Empresários da classe produtiva e financeira, apelidados de ‘o PIB' do Brasil, aproveitam o momento para pressionar os candidatos por garantias quanto à futura política econômica, em troca de apoio neste período crucial entre os dois turnos. Antes de 2 de outubro, o empresariado se posicionava na direção de Lula, até então apontado pelas pesquisas como o mais provável vencedor do pleito. Mas os resultados da votação mudaram esse cenário – muitos dos que tinham declarado apoio ao ex-presidente agora preferem se calar, ante à possibilidade de Bolsonaro reverter a derrota anunciada. Na esfera empresarial, o atual presidente, e sobretudo seu ministro da Economia, Paulo Guedes, desfrutam da preferência política, conforme mostrou pesquisa do Datafolha nas vésperas das eleições. “Agora eles têm mais convicção para pressionar Lula. Eles falam ‘tudo bem, eu continuo te apoiando, ou posso até te apoiar, mas baixe a bola'. Então a pauta, que já era razoavelmente clara, do respeito ao teto de gastos começa a ter uns ganchinhos mais específicos: a questão de estatais, evocada na semana passada, sobre privatizações, o que fazer com a Petrobras etc., e a da política industrial”, aponta o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves, que também é professor da USP. “Esse pessoal não quer o Lula porque sabe que vem uma política industrial que, para eles, é uma coisa sem sentido, é uma intervenção descabida do Estado.” Movimentações arriscadas O momento, agora, é de conciliar as exigências na economia dos novos aliados da terceira via, Simone Tebet e o PDT e Ciro Gomes, assim como entidades poderosas como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que promoveu a carta Em Defesa da Democracia e da Justiça no primeiro turno. O PSDB também reforça o apoio, mas rejeita a ideia de dar um cheque em branco ao PT. Todos pressionam para Lula ser mais específico sobre o programa de governo e revelar os nomes à vista para as pastas econômicas. Mas, para Lima Gonçalves, movimentações nesse sentido seriam arriscadas para o candidato. O economista avalia que Lula tenderá a optar por sinalizações estratégicas em vez de revelações, a exemplo dos elogios que fez ao atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “Ele tem muito pouco a ganhar, nessas duas semanas, se ele avançar na divulgação do programa. Se ele fala alguma coisa bacana para o mercado, o mercado vai querer mais. E se ele dá um passo para trás, os caras vêm para cima – e é obvio que o pessoal do varejo e do agro vão junto. Eles estão atentos a tudo que tem a ver com o sentimento anti-Dilma – afinal, não dá realmente para dizer que são anti-Lula na economia", ressalta. "Mas tem coisas que serão inevitáveis e não adianta ficarem esperneando. A parte das estatais, esquece. A mesma coisa é a política industrial: vai ter e vai ser explícita, ativa”, sublinha o economista. Empresários “pragmáticos” O professor de Ciência Política da PUC e da FGV de São Paulo Francisco Ferreira considera que, para além das preferências políticas, os empresários mais preocupados com o ambiente de negócios preferem a saída de Bolsonaro. “A questão da industrialização é muito importante, um debate sobre a reforma tributária, refazer o pacto federativo, toda a questão de uma economia verde, de baixo carbono, são pontos que podem ter muitas confluências”, observa. “Eu vejo o quadro do capital no Brasil, que é muito articulado com o capital internacional, dividido. Mesmo no agronegócio, há setores apoiadores do Lula, como a própria Simone Tebet e a Kátia Abreu. O Blairo Maggi, maior produtor de soja do mundo, apoia o Lula e foi ministro dele, inclusive.” Fonseca lembra que o atual presidente misturou o viés ideológico à economia, chegando a causar constrangimentos com o principal parceiro comercial do Brasil, a China – de modo que é visto com desconfiança por parte ‘do PIB' brasileiro, em especial os mais conectados às exportações. “O empresário é pragmático. É claro que você tem o empresariado ideológico, como os Luciano Hang da vida, ou esses que queriam, num grupo de WhatsApp, financiar um golpe. Estamos falando de um grupo de empresários que querem a completa proteção do Estado aos seus negócios, num total descompromisso com o país e a democracia”, afirma. “Por outro lado, os pais do Plano Real, que não são empresários, mas são economistas, vários segmentos do que chamamos da Faria Lima, o Henrique Meirelles, o Gustavo Franco, o Pedro Malan, todos porta-vozes do empresariado, estão aderindo ao presidente Lula", salienta.
O que vale mais: o apoio de grandes políticos ou de grandes nomes da economia, ligados à estabilização da moeda? Esse foi o movimento visto nos últimos dias após primeiro turno: enquanto Jair Bolsonaro (PL) conquistou muitos governadores que ganharam a disputa já no último domingo (2), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trouxe para seu lado os chamados "Pais do Plano Real", como o ex-ministro Pedro Malan, Pérsio Arida e Edmar Bacha, além do apoio declarado da ex-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB). A pouco mais de duas semanas até o segundo turno, o quanto essas políticas de aproximação viram votos e quais as diferenças entre elas? O que cientistas políticos dizem é que se tratam de valores diferentes, que colocam na balança o valor da estabilidade da moeda e o valor de uma boa governança, bem como o que representa uma maior ameaça ao futuro: descuidar da economia ou da democracia? O mercado financeiro tem seus termômetros. O dólar tem sido um bom medidor sobre qual o limite que investidores estão dispostos a suportar diante de tantas dúvidas, tanto daquilo que é uma incerteza com Bolsonaro -- a boa relação com as instituições --, quanto com Lula -- a condução econômica. O episódio do CNN Money desta sexta-feira (7) discute o que é mais importante para os mercados e quais as diferenças de percepção entre ambos os movimentos, também pela ótica do eleitorado geral. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
Esta edição do WW analisa o tema principal nas campanhas presidenciais: a economia. Enquanto o ex-presidente Lula (PT) tenta conquistar parte do mercado prometendo um regime fiscal com credibilidade e responsabilidade - mesmo com a revogação do teto de gastos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fala em taxar dividendos para bancar a manutenção do Auxílio Brasil de R$600 e custear o 13º. Os mais novos apoios do petista no campo econômico são Pedro Malan e Persio Arida. Bolsonaro conquistou apoio de mais governadores, como Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso. O WW também trata da defasagem dos combustíveis no Brasil. O governo tenta segurar um possível reajuste da Petrobras durante as eleições.
Esta edição do WW analisa o tema principal nas campanhas presidenciais: a economia. Enquanto o ex-presidente Lula (PT) tenta conquistar parte do mercado prometendo um regime fiscal com credibilidade e responsabilidade - mesmo com a revogação do teto de gastos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fala em taxar dividendos para bancar a manutenção do Auxílio Brasil de R$600 e custear o 13º. Os mais novos apoios do petista no campo econômico são Pedro Malan e Persio Arida. Bolsonaro conquistou apoio de mais governadores, como Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso. O WW também trata da defasagem dos combustíveis no Brasil. O governo tenta segurar um possível reajuste da Petrobras durante as eleições.
O que vale mais: o apoio de grandes políticos ou de grandes nomes da economia, ligados à estabilização da moeda? Esse foi o movimento visto nos últimos dias após primeiro turno: enquanto Jair Bolsonaro (PL) conquistou muitos governadores que ganharam a disputa já no último domingo (2), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trouxe para seu lado os chamados "Pais do Plano Real", como o ex-ministro Pedro Malan, Pérsio Arida e Edmar Bacha, além do apoio declarado da ex-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB). A pouco mais de duas semanas até o segundo turno, o quanto essas políticas de aproximação viram votos e quais as diferenças entre elas? O que cientistas políticos dizem é que se tratam de valores diferentes, que colocam na balança o valor da estabilidade da moeda e o valor de uma boa governança, bem como o que representa uma maior ameaça ao futuro: descuidar da economia ou da democracia? O mercado financeiro tem seus termômetros. O dólar tem sido um bom medidor sobre qual o limite que investidores estão dispostos a suportar diante de tantas dúvidas, tanto daquilo que é uma incerteza com Bolsonaro -- a boa relação com as instituições --, quanto com Lula -- a condução econômica. O episódio do CNN Money desta sexta-feira (7) discute o que é mais importante para os mercados e quais as diferenças de percepção entre ambos os movimentos, também pela ótica do eleitorado geral. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
O Roda Viva desta semana recebe o economista e ex-ministro da Fazenda Pedro Malan. Com uma extensa carreira acadêmica, empresarial e pública, Malan se destacou como um dos principais responsáveis pela implantação do Plano Real - programa de estabilização da economia brasileira anunciado em 28 de fevereiro de 1994 pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, no último ano do governo Itamar Franco. Doutor em economia pela Universidade Berkeley, nos Estados Unidos, ele também foi presidente do Banco Central e atuou como representante do Brasil no Banco Mundial e na diretoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Na bancada de entrevistadores, o Roda Viva conta com Cássia Almeida, repórter especial de economia do jornal O Globo; Sérgio Lamucci, editor-executivo do Valor Econômico; Adriana Fernandes, repórter especial e colunista do jornal O Estado de S. Paulo; Érica Fraga, analista sênior da Economist Intelligence Unit; e Julianna Sofia, secretária de redação da sucursal de Brasília da Folha de S. Paulo. A apresentação é de Vera Magalhães.
O empresariado assinou em peso um manifesto contra os “desvarios autoritários” de Jair Bolsonaro. O nome do bananeiro não é citado no documento - nem o de Lula. Mas é disso que se trata: para combater a quartelada bolsonarista, os empresários estão dispostos a se aliar à corriola lulista. O bolsonarismo, mais uma vez, demonstrou ser o maior cabo eleitoral do PT. Assinaram a carta em defesa da democracia Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles, Candido Bracher, Pedro Passos, Guilherme Leal, Horácio Lafer Piva, Walter Schalka, José Olympio Pereira, Pedro Malan e Arminio Fraga. Assinaram também ex-ministros do STF como Celso de Mello, Eros Grau, Carlos Velloso, Sepúlveda Pertence, Carlos Ayres Britto e Sydney Sanches, além de Miguel Reale Júnior, um dos autores do documento. A eles se juntaram os pretorianos do lulismo, como Chico Buarque (?), Casagrande (?!?) e os advogados da banca Prerrogativas (?!?*!*?). Diz o texto: “Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos. Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições. Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado Democrático de Direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional. Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão. Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.” Jair Bolsonaro tirou Lula da cadeia, limpou seu nome e, em outubro, vai mandá-lo de volta para o Palácio do Planalto. Um fracasso completo. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
A frase atribuída ao ex-ministro Pedro Malan dizia que até o passado é imprevisível no Brasil. Pois bem, OAN, AMB e servidores entraram no STF para suspender as mudanças da PEC dos precatórios e retirar do teto de gastos. Além disso, o novo líder do PT quer rever a autonomia do Banco Central. Eta Brasil complicado. Ontem, no final do dia, os mercados dos EUA desaceleraram e, com isso, puxaram para baixo a Bovespa, que vinha lutando para se manter acima dos 106.000 pontos do índice. Resultado disso, a Bovespa encerrou com queda de 0,15% e índice em 105.529 pontos, dólar com leve queda de 0,10%, cotado a R$ 5,529, Dow Jones com queda de 0,49% e Nasdaq com -2,51%, muito pressionado pelas ações de tecnologia.
No encerramento da série de 30 episódios sobre a arte da política econômica, a Casa das Garças recebe Pedro Malan para o seu segundo episódio, agora para comentar os desafios e lições para formulação e implementação de políticas públicas, gestão de crises, além de perspectivas sobre o Brasil. Malan descreve momentos cruciais de seus oito anos de liderança no Ministério da Fazenda. Comenta sobre as reformas econômicas, a política cambial e como o governo se organizava. Nessas avaliações, sobressaem o papel da liderança do Executivo, a importância de equipes qualificadas, da comunicação e da relação de confiança com o presidente da república. Apresenta, ainda, os ingredientes para o enfrentamento e superação das crises financeira de 1998 e de energia em 2001, e da transição entre os governos FHC-Lula. Ao final, traz sua ideia de Brasil e visão da agenda para o País. "o crítico foi a liderança do presidente da república, sua capacidade de articulação e coordenação.." O podcast A Arte da Política Econômica é uma série produzida pelo Instituto de Estudos de Política Econômica (IEPE)/Casa das Garças. É um registro da história e fonte de inspirações para o presente. Para saber mais, acesse https://bit.ly/PodcastCasadasGarcas
No primeiro de um bloco especial de dois episódios, o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan comenta sobre seu período de formação, as experiências profissionais no EPEA (depois IPEA), PUC- Rio, Nações Unidas, Banco Mundial, BID, FMI e Ministério da Fazenda e sobre a sua visão do Brasil no mundo. Malan traz os bastidores, bem como lições, da negociação da dívida externa brasileira. Sobre o Plano Real, enfatiza a importância de uma equipe qualificada como ingrediente essencial para o sucesso do plano e relata os desafios que posteriormente enfrentou como Ministro, face aos desequilíbrios fiscais, as reformas econômicas e a política cambial. "Não existe uma mágica monetária, se você tem uma situação fiscal insustentável..." O podcast A Arte da Política Econômica é uma série produzida pelo Instituto de Estudos de Política Econômica (IEPE)/Casa das Garças. É um registro da história e fonte de inspirações para o presente. Para saber mais, acesse https://bit.ly/PodcastCasadasGarcas
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acatou pedido do TSE e incluiu o presidente Jair Bolsonaro entre os investigados por fakenews e atos antidemocráticos. Moraes já até determinou diligências a serem cumpridas no âmbito da investigação, entre elas a transcrição oficial, pela Polícia Federal, da live em que Bolsonaro admitiu não ter provas sobre as alegações sobre fraudes na urna eletrônica. Além disso, o ministro ordenou que os investigadores ouçam, em até dez dias e na condição de testemunhas, os envolvidos na transmissão ao vivo feita pelo presidente: o ministro da Justiça Anderson Torres; o coronel Eduardo Gomes da Silva, assessor especial da Casa Civil; o youtuber Jeterson Lordano; o professor da faculdade de tecnologia de São Paulo Alexandre Ichiro Hashimoto; e o engenheiro especialista em segurança de dados Amílcar Brunazo Filho. Grandes empresários e lideranças políticas, diplomáticas e religiosas divulgam manifesto de apoio às eleições. Entre os signatários estão nomes como Frederico e Luiza Trajano, do Magazine Luiza, Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, do Banco Itaú Unibanco, Carlos Jereissati, do Iguatemi, Pedro Passos e Guilherme Leal, da Natura, e Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde. Também assinam economistas como Armínio Fraga, Pedro Malan, Ilan Goldfajn, Persio Arida, André Lara Resende, Alexandre Schwartsman e Maria Cristina Pinotti. E não foram os únicos a apoiar o pleito, porque a Câmara dos Deputados vota hoje sobre o voto impresso. Na CPI da covid-19 no Senado, o tenente coronel da reserva Marcelo Blanco foi acusado de mentir ontem e o empresário Ayrton Cascavel é quem depõe hoje. Segundo a Comissão, o empresário teria atuado informalmente no Ministério da Saúde como assessor do ex-ministro Eduardo Pazuello. Na definição do requerimento aprovado determinando a convocação de Cascavel, ele teria sido “ministro de fato”. Eliane Cantanhêde ainda trata de outros assuntos e responde a perguntas de ouvintes. Ela conversa ao vivo com Carolina Ercolin, no Jornal Eldorado, da Rádio Eldorado (FM 107,3), de segunda a sexta, das 9h às 9h30. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acatou pedido do TSE e incluiu o presidente Jair Bolsonaro entre os investigados por fakenews e atos antidemocráticos. Moraes já até determinou diligências a serem cumpridas no âmbito da investigação, entre elas a transcrição oficial, pela Polícia Federal, da live em que Bolsonaro admitiu não ter provas sobre as alegações sobre fraudes na urna eletrônica. Além disso, o ministro ordenou que os investigadores ouçam, em até dez dias e na condição de testemunhas, os envolvidos na transmissão ao vivo feita pelo presidente: o ministro da Justiça Anderson Torres; o coronel Eduardo Gomes da Silva, assessor especial da Casa Civil; o youtuber Jeterson Lordano; o professor da faculdade de tecnologia de São Paulo Alexandre Ichiro Hashimoto; e o engenheiro especialista em segurança de dados Amílcar Brunazo Filho. Grandes empresários e lideranças políticas, diplomáticas e religiosas divulgam manifesto de apoio às eleições. Entre os signatários estão nomes como Frederico e Luiza Trajano, do Magazine Luiza, Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, do Banco Itaú Unibanco, Carlos Jereissati, do Iguatemi, Pedro Passos e Guilherme Leal, da Natura, e Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde. Também assinam economistas como Armínio Fraga, Pedro Malan, Ilan Goldfajn, Persio Arida, André Lara Resende, Alexandre Schwartsman e Maria Cristina Pinotti. E não foram os únicos a apoiar o pleito, porque a Câmara dos Deputados vota hoje sobre o voto impresso. Na CPI da covid-19 no Senado, o tenente coronel da reserva Marcelo Blanco foi acusado de mentir ontem e o empresário Ayrton Cascavel é quem depõe hoje. Segundo a Comissão, o empresário teria atuado informalmente no Ministério da Saúde como assessor do ex-ministro Eduardo Pazuello. Na definição do requerimento aprovado determinando a convocação de Cascavel, ele teria sido “ministro de fato”. Eliane Cantanhêde ainda trata de outros assuntos e responde a perguntas de ouvintes. Ela conversa ao vivo com Carolina Ercolin, no Jornal Eldorado, da Rádio Eldorado (FM 107,3), de segunda a sexta, das 9h às 9h30. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Johannes van de Ven é um perfil incomum. Já pela formação, que junta teologia e economia. Segue pela trajetória internacional desse holandês que escolheu graduar-se na melhor escola de formação de economistas do Brasil na década de 80, que era a PUC/Rio. Lá, foi aluno dos que, na década de 90, seriam os criadores do Plano Real (Lara Resende, Pedro Malan, Edmar Bacha e uma turma da pesada). No Rio foi contratado por um banco brasileiro de investimentos para trabalhar em Nova Iorque. Quando achou que tinha aprendido o suficiente sobre as astúcias do capital, Johannes tratou de se reaproximar da teologia para juntar as pontas: como fazer a habilidade empreendedora gerar benefícios equilibrados para os acionistas e para a sociedade. Desde o início do anos 2000 ele tem trabalhado para desenvolver projetos que juntem as melhores práticas da gestão financeira sofisticada com a melhoria da vida de todos. Johannes tem participado dos esforços da Igreja Católica através da encíclica papal Laudato Si, a que atribui influência decisiva ao Acordo de Paris, e sua empresa banca projetos de impacto no Brasil, onde ele continua ligado mesmo morando na Suíça. Nesse momento, ele tem colaborado para identificar formas da floresta amazônica permanecer de pé e gerando riqueza em harmonia com o planeta. O trabalho de Johannes é um exemplo para emular toda a elite brasileira.