Nova Acrópole. Escola de Filosofia à Maneira Clássica. A Filosofia atemporal aplicada no cotidiano para viver melhor.
O quanto entendemos nossas emoções — e o que acontece quando aprendemos a escutá-las de verdade? Através de uma lente filosófica, os professores voluntários da Nova Acrópole analisam o filme Divertidamente e trazem importantes reflexões sobre as emoções, a identidade e o amadurecimento como parte essencial do desenvolvimento humano. O criativo e emocionante filme Divertidamente é dirigido por Pete Docter, e nos leva para dentro da mente de uma garota, revelando as vozes que compõem nosso mundo emocional interior. Cada emoção tem seu valor e lugar. Este episódio é um convite sensível e profundo para o cultivo da sabedoria emocional, com um olhar para o mundo interior com mais compaixão e lucidez. Participantes: Gustavo Massen e Danilo Gomes Trilha Sonora: Dimitri Shostakovich - Romance (from The Gadfly, Op.97a)
Neste episódio, os professores Jerusa Garay e Danilo Gomes apresentam a fascinante trajetória de Giovanni Pico della Mirandola, um dos grandes representantes do Renascimento. Nascido em 1463, no norte da Itália, Pico destacou-se por sua ousadia intelectual e pelo desejo de unificar os diversos saberes da humanidade. Movido por uma busca incansável por conhecimento, percorreu cidades como Bolonha, Paris e Florença, reunindo ideias de diferentes tradições filosóficas e espirituais. Resultado dessa investigação profunda, elaborou 900 teses que propunham uma visão integradora do saber. Na introdução dessas teses, escreveu o célebre Discurso sobre a Dignidade do Homem, verdadeiro manifesto sobre a liberdade e o potencial do ser humano. Suas ideias provocaram a Igreja, e Pico chegou a ser ameaçado pela Inquisição, sendo salvo por Lorenzo de Medici. De volta a Florença, vive até sua morte precoce, aos 31 anos, deixando um legado humanista grandioso. A partir de sua vida e obra, este episódio convida à reflexão sobre quem somos e qual o sentido de nossa existência, inspirando-nos a buscar, com coragem e generosidade, uma visão mais ampla e unificada do conhecimento. Participantes: Jerusa Garay e Danilo Gomes Trilha Sonora: Mozart – Sinfonia nº 40 em Sol menor, K. 550
Quais lições filosóficas podemos extrair dos filmes do Studio Ghibli? Neste episódio do podcast da Nova Acrópole, os professores Danilo Gomes e Tales Freitas analisam as mensagens simbólicas e os ensinamentos presentes nas animações do renomado estúdio japonês, que encantam pessoas de todas as idades ao redor do mundo. Ao longo da conversa, são exploradas as virtudes cultivadas pelos personagens — como a coragem, o heroísmo e a pureza — que, ao enfrentarem desafios e adversidades, tornam-se versões melhores de si mesmos. As obras do Studio Ghibli nos convidam a perceber a dimensão mágica da existência, onde o real e o mistério se entrelaçam em tramas profundamente humanas. A simplicidade, traço marcante dessas produções, revela-se como um meio poderoso de transmitir valores universais de forma bela e tocante, oferecendo ao espectador uma experiência estética e filosófica transformadora. Participantes: Danilo Gomes e Tales Freitas Trilha Sonora: Claude Debussy – Arabesque Confira outros podcasts sobre os filmes dos Estúdios Ghibli: O Conto da Princesa Kaguya https://nova-acropole.org.br/podcast/o-conto-da-princesa-kaguya/ Princesa Mononoke https://nova-acropole.org.br/podcast/princesa-mononoke/
Neste episódio, os professores voluntários da Nova Acrópole, desenvolvem a ideia de que a memória é filha da atenção — só guardamos o que realmente vivemos com presença. E é ela, a memória, que nos permite evoluir, integrar aprendizados e construir nossa identidade ao longo do tempo. Um convite à reflexão sobre como a filosofia pode nos ajudar a lembrar com consciência e viver com mais sentido. Participantes: Cristiano Born e Danilo Gomes Trilha: Tchaikovski - Sinfonia em mi menor opus 64
Os princípios da diplomacia clássica e sua aplicabilidade prática nas relações cotidianas, são o tema deste episódio do Podcast filosófico de Nova Acrópole. A partir de uma visão mais ampla sobre o conceito de humanidade e as leis gerais que regem a vida, é possível substituir o ódio e a disputa pela inteligência e o acordo. O exercício da conversação é uma troca que exige atenção, conexão e escuta. O diplomata é um artista capaz de elevar a consciência para além dos interesses momentâneos parciais e compreender a realidade dos valores permanentes. Esta arte se expressa través da investigação, da reflexão, da imaginação e do diálogo, abrindo espaço para novas ideias, evitando situações conflitivas e prevendo soluções. Participantes: Fernando Trindade e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Joseph Haydn - Adagio Sinfonia nº49 in F menor - La Passione
No segundo episódio do Podcast filosófico especial em homenagem à Mãe Terra, os professores voluntários de Nova Acrópole fazem uma reflexão sobre o tema dos avanços civilizatórios em contraponto com a ideia de uma vida natural. A conversa tem por base as contribuições da filosofia à maneira clássica e as ideias do pesquisador contemporâneo James Lovelock, autor da teoria Gaia. De acordo com esses ensinamentos, a distância entre o ideal de civilização e a vivência em harmonia com a natureza nos lembra que a humanidade é parte de um hiper sistema vivo, complexo e integrado. Neste contexto, as relações se estabelecem de maneira essencialmente colaborativa e complementar. A atual desconexão e o nível de contaminação em relação à natureza têm raízes na aparente contradição que se estabelece entre o que é natural e o que se entende como civilização. Para que o mundo seja mais natural, a humanidade necessita resgatar a sua natureza humana, racional e consciente através de uma verdadeira educação. Não perca! Participantes: Thiago Formolo, Rafael Carneiro e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Sergei Rachmaninoff - Prelude nº 13 em si menor op. 32 nº2 Alegreto
Neste primeiro episódio especial da série dedicada à Semana da Mãe Terra, os professores voluntários da Nova Acrópole do Brasil propõem uma profunda reflexão sobre a ideia de Unidade, a partir da conexão entre o micro e o macrocosmos. Partindo da máxima do Templo de Delfos – "Conhece-te a ti mesmo" – os professores Raíssa Moraes, Roberto Pertile e Pedro Guimarães exploram como a filosofia clássica ensina que o autoconhecimento é chave para a integração do ser humano com a Natureza e com a Vida. O episódio convida à observação da natureza como um espelho de leis universais que também regem o interior humano, e ressalta que reconhecer-se como parte de um todo maior conduz à vivência de uma ética fraterna e integradora. São discutidos temas como a pedagogia filosófica, a harmonia entre razão e sentimento, o simbolismo do Homem Vitruviano, o papel do voluntariado e a importância de cultivar valores como a generosidade e a amizade para a construção de um mundo mais justo e natural. A celebração do Dia Internacional da Mãe Terra é, assim, um marco simbólico para despertar a consciência de que todos habitamos uma mesma casa: o planeta Terra. E que essa casa, como ensinam as tradições antigas, deve ser cuidada com o mesmo respeito e amor que dedicamos a uma mãe. Participantes: Raíssa Moraes, Roberto Pertile e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Concerto para dois Mandolins em Sol Maior, RV 532 – Antonio Vivaldi
Neste episódio, especial de Páscoa, mergulhamos na doce e curiosa narrativa do filme Chocolate (2001), dirigido por Lasse Hallström, que conta a história de uma mulher que desafia as tradições de uma pequena vila francesa ao abrir uma loja de chocolates durante a Quaresma. Através de uma lente filosófica, os professores voluntários da Nova Acrópole analisam o filme e trazem importantes chaves sobre tolerância, fraternidade, relações humanas e polaridades. Sobretudo do quanto somos capazes de amar, integrar, e sermos gentis. O que guia nossas escolhas - o medo da transgressão ou a coragem de viver com autenticidade? Entre moralidade e compaixão, emerge uma ética humana, feita de presença e propósito. Este episódio é um convite doce e profundo para enxergar a vida com olhos mais livres e coração mais desperto. Participantes: Paula Poloni, Gustavo Massen, Danilo Gomes Trilha Sonora: Claude Debussy - Sonata para Flauta, Viola e Harpa
Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole do Brasil, o professor voluntário Tiago Grandi reflete sobre a dialética e o diálogo à luz da tradição filosófica, especialmente a clássica. A conversa percorre a história da dialética, desde suas raízes na Grécia antiga com Zenão de Eleia, Sócrates, Platão e Aristóteles, até sua evolução na Idade Média, no Renascimento, com Giordano Bruno, e na modernidade. Tiago destaca que a dialética, longe de ser apenas um método lógico, é também uma arte relacional. Inspirada no ideal socrático, ela exige escuta atenta, respeito mútuo, clareza de pensamento e um compromisso sincero com a busca da verdade. O diálogo filosófico, segundo Platão, é um exercício que aproxima o ser humano das ideias do Bem, do Belo, do Justo e do Verdadeiro, constituindo-se em um movimento de elevação da alma. Além do valor histórico, o episódio aborda a atualidade da prática dialética como instrumento de convivência harmoniosa e solução de problemas complexos, tanto em nível pessoal quanto social. A partir da experiência prática vivida na Nova Acrópole, o professor compartilha orientações valiosas para a vivência do diálogo como ferramenta de transformação individual e coletiva. A dialética é apresentada não apenas como método, mas como caminho para a união, para a purificação interior e para a construção de uma sociedade mais consciente e fraterna. Participantes: Tiago Grandi e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Vienna Blood, Op. 353 – Johann Strauss
O filme Flow, vencedor de Óscar de melhor animação, em 2025, tem uma linguagem muito simbólica e um ar de mistério. Flow significa literalmente “fluxo”, e neste podcast é apresentado algumas possíveis interpretações dessa obra tão bonita e surpreendente. Sem nenhuma fala ou personagens humanos, é possível refletir sobre o que é que filósofo, como pode-se aprender a seguir o fluxo da vida e seguir na jornada de ser mais humano. Ficou curioso? Dá o play! Participantes: Paula Poloni, Gustavo Massen, Danilo Gomes Trilha Sonora: Franz Liszt – Canções Polonesa S.480 – nº2
Neste episódio do Podcast Filosófico vamos descobrir a relação que existe entre os ensinamentos acerca da busca da felicidade, do filósofo grego Aristóteles do sec. IV a.C e a Comunicação Não Violenta, criada pelo psicólogo norte americano Marshal Rosenberg na atual década de 1960. Aristóteles descobriu que o maior bem humano pode ser alcançado através de uma relação de alma consigo mesmo e do desenvolvimento das virtudes como forças essenciais humanas. A partir desse ponto elevado de consciência pode-se estabelecer uma verdadeira convivência humana, em que a linguagem é o elemento fundamental para conquista da harmonia. Os professores voluntários de Nova Acrópole apresentam de que forma a CNV pode contribuir com este propósito, como uma ferramenta útil e eficaz para superar conflitos e diferenças, principalmente quando há o olhar livre, lúcido e unificador da alma. Participantes: Michelle Vergueiro e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Quatro Estações - Outuno - Vivaldi
Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole do Brasil, Danilo Gomes recebe o professor voluntário Bernardo Norah para uma conversa sobre a obra “O Caibalion” e seus profundos ensinamentos a respeito das sete leis universais. A partir de uma perspectiva filosófica, o diálogo aborda a origem enigmática da obra, os princípios da filosofia hermética e a figura mítica de Hermes Trismegisto, o “três vezes grande”. As sete leis herméticas — Mentalismo, Correspondência, Vibração, Polaridade, Ritmo, Causa e Efeito, e Gênero — são exploradas com base em seus significados simbólicos e aplicações práticas no cotidiano humano. A conversa enfatiza a conexão entre o ser humano e o cosmos, destacando como essas leis, quando compreendidas e vivenciadas, conduzem a um estado de maior harmonia interior e com a natureza. Além disso, o episódio traça paralelos entre o pensamento hermético e os ensinamentos de filósofos como Parmênides, Platão e Plotino, mostrando como essas ideias atravessam culturas e épocas, mantendo sua relevância na busca pelo autoconhecimento e pela sabedoria. Participantes: Bernardo Norah e Danilo Gomes Trilha Sonora: Sinfonia nº 40 em Sol menor, K. 550 – Wolfgang Amadeus Mozart
Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole, os professores voluntários da Nova Acrópole conversom sobre a figura de Alexandre, o Grande, e sua importância histórica e filosófica. O diálogo percorre o contexto geopolítico de sua época, sua formação sob a orientação de Aristóteles e sua visão de mundo, que transcendeu o mero expansionismo militar para criar uma síntese cultural entre Ocidente e Oriente. A conversa aborda a inspiração que grandes personagens podem trazer para a humanidade, destacando a busca de Alexandre pela união dos povos e pelo conhecimento, materializada na criação de Alexandria, um dos maiores centros culturais da Antiguidade. Além disso, reflete sobre o legado deixado por ele, influenciando desde o Império Romano até o Renascimento. Por fim, o professor voluntário Cristiano Born sugere a leitura de Vidas Paralelas, de Plutarco, como uma fonte essencial para compreender não apenas a trajetória de Alexandre, mas também os ensinamentos morais que podemos extrair de sua vida. Participantes: Cristiano Born e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Concerto para Piano nº 23 K. 448, segundo movimento – Mozart
A arte de interessar-se por si mesmo pode parecer que é fruto de um processo egoísta. Neste podcast, inspirado no livro “O interesse humano”, de Sri Ram, veremos um outro ponto de vista sobre o assunto. É fundamental para o ser humano voltar-se para si mesmo, buscar se lapidar, melhorar, olhar para dentro. A partir desse processo, que está ligado a compreensão e à atenção que damos às coisas e às pessoas, vamos desenvolvendo uma capacidade moral de corrigirmo-nos e consequentemente conviver melhor. Participantes: Emerson Queiroz e Danilo Gomes Trilha Sonora: Gioachino Rossini - O Barbeiro de Sevilha
Manter um diário é um hábito útil ou uma perda de tempo? Neste episódio, os professores Marcelo Silveira e Pedro Guimarães exploram a importância do registro diário como uma ferramenta de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. A conversa destaca como a escrita ativa nos coloca como protagonistas do nosso próprio aprendizado, ajudando-nos a organizar pensamentos, refletir sobre o cotidiano e fortalecer a memória. Além disso, são discutidas as influências históricas do diário, desde os filósofos da Antiguidade até figuras como Marco Aurélio e Leonardo da Vinci. O episódio também traz reflexões sobre os desafios dessa prática, os riscos de uma autoimagem distorcida e a necessidade de um olhar objetivo sobre si mesmo. Com dicas práticas, os participantes mostram como transformar o diário em um verdadeiro exercício filosófico, capaz de promover crescimento e transformação pessoais. Participantes: Marcelo Silveira e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Sergei Prokofiev - Symphony No. 6 -- III. Vivace
“Um sonho de liberdade” tornou-se uma das maiores produções do cinema, dos últimos tempos, devido ao seu profundo conteúdo humano, perfeitamente interpretado por seu elenco excepcional. Se você já assistiu, ou ainda não, não perca a oportunidade de nos acompanhar nessa bela reflexão filosófica sobre o filme. Os professores voluntários de Nova Acrópole, mergulham nos valores humanos presentes nessa história, capaz de inspirar as mais elevadas ideias em meio a um contexto de violência e hostilidade. Há uma estrutura moral em cada ser humano que o torna invulnerável e absolutamente livre em qualquer circunstância. Venha conosco descobrir como a filosofia pode nos ajudar a ver e a viver essa essência própria de cada um. Participantes: Danilo Gomes e Vítor de Lucena Trilha sonora: Claude Debussy, Os perfumes da noite, imagens para orquestra.
Toda ação humana nasce de uma ideia. Mas de onde vêm essas ideias? No episódio de hoje, José Roberto e Danilo Gomes exploram essa questão à luz da filosofia à maneira clássica, resgatando conceitos fundamentais da tradição platônica, como o mundo das ideias e os arquétipos. Os filósofos da antiguidade buscavam ideias elevadas como justiça, beleza e amor, pois compreendiam que estas são diretrizes para uma vida mais coerente. A reflexão filosófica permite ao Ser Humano discernir entre opiniões passageiras e verdades atemporais, alinhando pensamento, sentimento e ação para uma vida mais plena e harmoniosa. O título do episódio faz uma alusão ao curta-metragem da Disney Donald no País da Matemágica (1959), onde o personagem é guiado por um reino encantado de conceitos matemáticos, mostrando como as ideias abstratas influenciam a realidade. Assim como Donald descobre a ordem e harmonia da matemática, a filosofia propõe que há um mundo de ideias atemporais que servem de base para uma vida bem estruturada. Da mesma forma que um arquiteto precisa compreender princípios matemáticos para construir edifícios sólidos, o Ser Humano precisa acessar ideias elevadas para construir uma vida virtuosa e significativa. Por meio de exemplos práticos e do resgate de tradições filosóficas, o episódio nos convida a refletir sobre a importância de cultivar ideias mais elevadas para construir uma sociedade mais justa e fraterna. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Cena nos Campos – Hector Berlioz
A filosofia é apenas um conjunto de ideias abstratas ou pode ser um caminho para uma vida mais plena e significativa? Neste episódio, exploramos a filosofia como uma verdadeira forma de vida, resgatando ensinamentos dos grandes sábios da humanidade, como Sócrates, Platão e os estoicos. Discutimos como o pensamento filosófico nos ajuda a encontrar sentido e propósito em meio à correria do mundo moderno, proporcionando bases para a autorreflexão e o autoconhecimento. Através de uma analogia com o trajeto do Sol, refletimos sobre o crescimento interior e a necessidade de alinhar nossas ações a uma finalidade maior. Além disso, abordamos a importância da unidade entre os seres humanos e como a visão filosófica nos ajuda a superar a fragmentação e a sensação de vazio. Por fim, destacamos a filosofia ensinada na Nova Acrópole como um instrumento prático para transformar nossa vida, resgatando valores essenciais e cultivando uma mentalidade de constante aprendizado e evolução. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Edward Elgar - Enigma Variations, Op. nº36
No Podcast Filosófico de hoje, os professores voluntários de Nova Acrópole, José Roberto, Paula Poloni e Gustavo Massen, refletem sobre os valores humanos presentes no filme A Jovem e o Mar, disponível no Disney Plus. A obra retrata a saga de uma personagem real que, inserida em seu tempo, superou as barreiras do preconceito para realizar uma proeza extraordinária. Sua jornada é um testemunho da força interior que impulsiona o ser humano a transcender desafios, enfrentando o medo e a resistência, para deixar sua marca na história. Acompanhe este bate-papo filosófico e descubra como essa história nos inspira a reconhecer e manifestar a nossa própria grandeza. Participantes: Paula Poloni, Gustavo Massen, José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Antonín Dvořák - Sinfonia n°6 - Scherzo
Neste último episódio da série "Quanto Tempo o Tempo Tem?", os professores Marcelo Silveira e Pedro Guimarães nos convidam a refletir sobre o tempo permanente e como vivê-lo de maneira plena. O que significa estar atento ao instante? Como perceber o impacto de momentos fugazes que podem transformar nossas vidas? Com uma abordagem filosófica e prática, o episódio discute a dificuldade de olhar profundamente para a vida e para o outro, destacando que "a duração do tempo depende mais da psique e de nossos elementos psicológicos do que do relógio". Através de exemplos cotidianos e de reflexões inspiradas na filosofia de Platão, os professores mostram como nossa atenção pode nos levar ao centro da experiência humana, muitas vezes esquecida na correria do dia a dia. Para encerrar, o episódio apresenta o poema "Motivo", de Cecília Meireles, que nos lembra da transitoriedade da vida e da eternidade presente no instante vivido com profundidade. Poesia: "Motivo", de Cecília Meireles Eu canto porque o instante existe E a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: Sou poeta. Irmão das coisas fugidias, Não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias No vento. Se desmorono ou se edifico, Se permaneço ou me desfaço, Não sei, não sei. Não sei se fico Ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: Mais nada. Participantes: Marcelo Silveira e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Autoria de Mário André, voluntário da Nova Acrópole
Neste terceiro episódio da série "Quanto Tempo o Tempo Tem?", os professores Pedro Guimarães e Marcelo Silveira convidam você a refletir sobre o enigma do tempo que "passa sem percebermos". Por que temos a sensação de que alguns momentos são tão breves enquanto outros parecem intermináveis? Com base em uma perspectiva filosófica, o episódio explora a relação entre atenção, concentração e o fluxo do tempo em nossas vidas. Como a dispersão e o automatismo afetam nossa percepção temporal? E como o cultivo de valores duradouros pode nos ajudar a encontrar um "ponto de centro", vivendo o tempo com maior consciência e significado? Entre os temas discutidos, destaca-se a ideia de "duração", inspirada na etimologia latina, e como a atenção direcionada pode transformar a maneira como vivemos as experiências do dia a dia. O episódio também propõe práticas simples para melhorar a concentração e entender as prioridades que realmente importam. Encerrando com o poema "Ao longe, ao luar", de Fernando Pessoa, os professores nos convidam a contemplar as realidades subjetivas do tempo e a importância de vivê-lo com propósito e serenidade. Participantes: Pedro Guimarães e Marcelo Silveira Trilha Sonora: Autoria de Mário André, voluntário da Nova Acrópole Link para episódio anterior: https://nova-acropole.org.br/podcast/quanto-tempo-o-tempo-tem-tenho-pouco-tempo-para-resolver-tudo/ Poesia: "Ao longe, ao luar", de Fernando Pessoa Ao longe, ao luar, No rio urna vela Serena a passar, Que é que me revela? Não sei, mas meu ser Tornou-se-me estranho, E eu sonho sem ver Os sonhos que tenho. Que angústia me enlaça? Que amor não se explica É a vela que passa Na noite que fica.
Neste segundo episódio da série “Quanto Tempo o Tempo Tem?”, os professores Pedro Guimarães e Marcelo Silveira convidam você a refletir sobre a percepção do tempo em nossas vidas. Com uma abordagem filosófica, eles questionam: será que o tempo é realmente rápido ou devagar, ou somos nós que, ao perdermos a atenção no momento presente, deixamos a vida passar despercebida? O ritmo da vida, dizem os professores, não é dado pelo tempo em si, mas pela maneira como direcionamos nossa consciência e ações. Entre os temas discutidos, destaca-se a importância de encontrar nosso ponto de realidade: onde estamos colocando nossa atenção e como isso afeta nossas escolhas? Ao refletir sobre essas questões, podemos aprender a dar mais sentido e cadência à vida. Este episódio ainda traz uma inspiração poética com o poema “Vive, dizes, no Presente” de Fernando Pessoa, que nos convida a um olhar mais profundo sobre o tempo e a vida. Não perca a continuidade dessa reflexão! No próximo episódio, abordaremos: “Nossa, meu tempo já passou? Nem vi passar!”. Participantes: Pedro Guimarães e Marcelo Silveira Trilha Sonora: Autoria de Mário André, voluntário da Nova Acrópole Acesse o link do Episódio Anterior - https://nova-acropole.org.br/podcast/quanto-tempo-o-tempo-tem-tempo-o-misterio-da-vida/ Confira a Poesia Completa - Vive, dizes, no presente - Fernando Pessoa Vive, dizes, no presente; Vive só no presente. Mas eu não quero o presente, quero a realidade; Quero as coisas que existem, não o tempo que as mede. O que é o presente? É uma coisa relativa ao passado e ao futuro. É uma coisa que existe em virtude de outras coisas existirem. Eu quero só a realidade, as coisas sem presente. Não quero incluir o tempo no meu esquema. Não quero pensar nas coisas como presentes; quero pensar nelas como coisas. Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes. Eu nem por reais as devia tratar. Eu não as devia tratar por nada. Eu devia vê-las, apenas vê-las; Vê-las até não poder pensar nelas, Vê-las sem tempo, nem espaço, Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê. É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.
Acompanhe-nos no primeiro episódio desta nova série do Podcast Filosófico da Nova Acrópole! Em uma conversa entrosada, os professores Pedro Guimarães e Marcelo Silveira iniciam uma viagem pelos mistérios do tempo. Na busca por desvendar esses mistérios, o filósofo se encontra com o devorador Cronos. Mas, ao mesmo tempo, o tempo também é Ios, o presente, e Kairos, a oportunidade. Ao compreender o tempo em suas diferentes faces, pode-se também aprender a manejá-lo. Sintonize nesse bate papo e sincronize com a gente! O tempo é um grande mistério. Ao longo da história, o tempo tem sido um enigma fascinante que desafia nossa compreensão e nos leva a questionamentos fundamentais sobre a existência. “O tempo nos liberta, nos prende, nos alegra e nos tortura”. Este episódio faz parte da série “Quanto Tempo o Tempo Tem?” que conta com a participação de dois professores voluntários da Nova Acrópole, Pedro Guimarães e Marcelo Silveira.
Com a chegada de um novo ano, surge a oportunidade de refletirmos sobre nosso propósito e traçarmos caminhos para uma vida mais significativa. Neste episódio, discutimos as diferenças entre planejamento e projeto de vida, destacando como a ordem é um elemento essencial para transformar metas em realizações. Inspirados nos ensinamentos do professor Michel Echenique Isasa, fundador da Nova Acrópole no Brasil, exploramos sua máxima: "A Inteligência estratégica é a inteligência desenvolvida pela filosofia. É filosófica porque pode planejar e coordenar qualquer aplicação com o objetivo de superar limites, conflitos e problemas." Analisamos os quatro elementos do ser humano em relação ao planejamento e como aplicar suas potencialidades de forma estratégica. Também abordamos os fatores essenciais para elaborar um planejamento eficaz, que não só organiza as tarefas, mas constrói um projeto de vida alinhado aos valores mais profundos de cada um. Se você deseja começar 2025 com mais clareza e direção, este episódio trará reflexões e ferramentas práticas para esse processo. Participantes: Bernardo Norat e Danilo Gomes Trilha Sonora: F. Chopin - Allegro Moderato
A renovação, mais do que uma mudança, é um convite à reafirmação do que é válido e eterno. Este episódio explora como as experiências, longe de serem estáticas, precisam ser constantemente colocadas em movimento para que possamos crescer e evoluir. Ao aproveitarmos as oportunidades que a vida oferece, temos a chance de sermos um pouco melhores do que somos hoje, renovando-nos sem perder o vínculo com os valores que nos guiam. Com base nos ensinamentos dos professores da Nova Acrópole, Jorge Angel Livraga e Delia Steinberg Guzmán, o episódio reflete sobre a importância de viver de forma consciente e conectada ao que é essencial, construindo assim um futuro mais pleno e autêntico. Participantes: Marcelo Silveira e Pedro Guimarães Trilha Sonora: N. Paganini - Serenata para Bandolim e Violão
A leitura é frequentemente exaltada como uma prática essencial ao desenvolvimento humano. No entanto, será que o ato de ler, quando transformado em hábito, pode embotar a consciência e reduzir sua profundidade? Este episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole explora essa questão, trazendo a perspectiva filosófica sobre como a leitura pode ser uma ferramenta para a expansão do ser ou, ao contrário, um automatismo que nos afasta da verdadeira reflexão. Inspirados pela ideia de Délia Steinberg Guzman, 2ª Diretora Internacional da Nova Acrópole, refletimos sobre como a leitura permite que estejamos sozinhos, mas, ao mesmo tempo, em profunda conexão com o Universo e com os grandes pensamentos da humanidade. Afinal, é possível transformar a leitura em um verdadeiro caminho para a elevação da consciência? Participantes: Marcelo Silveira e Pedro Guimarães Trilha Sonora: A. Vivaldi - Trio Sonata in G Minor, RV 85 - II. Larghetto
Neste episódio do podcast da Nova Acrópole, os professores Gustavo Massen e Danilo Gomes discutem os ensinamentos filosóficos presentes no filme O Sabor da Vida (2023). A história, centrada na relação entre o chef Dan e a cozinheira Eugénie, vai muito além da gastronomia, trazendo reflexões sobre valores atemporais como amor, amizade, generosidade e cumplicidade. Os professores abordam como a felicidade não é um destino, mas sim o caminho que construímos com quem amamos e nos importamos. A filosofia, como proposta pela Nova Acrópole, resgata esses valores universais, que se manifestam em ações simples, mas profundamente humanas, como a dedicação na culinária e as conexões genuínas entre as pessoas. A felicidade é descrita como um fogo que ilumina e aquece, alimentado pelas experiências autênticas que vivemos. O episódio convida aos ouvintes a refletirem sobre como esses ensinamentos podem transformar nossa visão de mundo e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Participantes: Gustavo Massen e Danilo Gomes Trilha Sonora: J. S. Bach - Suite pour orchestre n° 3 BWV 1068 en ré majeur - Ouverture
Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole, refletimos sobre "A Busca por Sentimentos Elevados", explorando como cultivar e manter ideais e sentimentos nobres ao longo da vida. O diálogo aborda questões como o enfraquecimento dos sonhos, frequentemente causado pelo desconhecimento das leis do mundo interior e pelas pressões externas do cotidiano. São apresentados insights sobre o impacto do materialismo e do imediatismo na perda do idealismo e resgatados exemplos de culturas antigas, que priorizavam o autoconhecimento e a elevação interior. A importância da constância, da clareza de propósito e da força interior é destacada como ferramentas essenciais para preservar e renovar os laços com sentimentos mais elevados, promovendo uma vida mais consciente e significativa. Participantes: Danilo Gomes e José Roberto Trilha Sonora: Sinfonia nº 6 Finale, de Antonín Dvořák
A palavra "sagrado" tem sua origem no latim e remete a algo delimitado, protegido por muros. Por outro lado, o "profano" refere-se ao que está além desses limites. Sob uma perspectiva simbólica, o sagrado representa conceitos universais, invioláveis e eternos, que podem ser expressos por virtudes como generosidade, bondade e justiça. Este episódio explora diferentes abordagens sobre o tema. Uma delas considera que o sagrado é algo a ser buscado apenas após atender às necessidades básicas do ser humano. Outra hipótese sugere que o sagrado está presente em tudo desde o princípio. Já a terceira visão é ilustrada pelo arquétipo do peregrino, que simboliza a busca pelo sagrado através do silêncio, da vida interior e de uma missão espiritual coletiva. O sagrado é essencial à natureza humana. Quando nos percebemos partícipes de ideias universais, nos conectamos ao eterno e realizamos algo significativo pelos outros, nos aproximamos das leis fundamentais da vida. Assim, o sagrado surge como uma experiência de reconexão com o que há de mais profundo e atemporal. Participantes: Thiago Almada e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Franz Schubert - Sinfonia nº 9 - A Grande
O Ser Humano quer ser senhor do seu destino, porém o teme. Como podemos nos sentir seguros diante do desconhecido? Neste episódio do podcast filosófico, os professores voluntários da Nova Acrópole apresentam uma bela reflexão sobre as possibilidades que cada indivíduo tem de se tornar um arquiteto do seu próprio destino. A filosofia permite aprender do passado e viver o presente de acordo com as leis que regem a vida. Dessa forma, cada qual pode descobrir o seu papel no mundo e caminhar com passos certos na direção de um futuro comum de realização humana. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Joseph Haydn, Sinfonia n.44, em Mi menor, Adagio
O episódio aprofunda o conceito de “olhar filosófico” por meio de uma análise sobre A Vida Secreta de Walter Mitty, refletindo sobre como percebemos o valor das experiências e a beleza da vida. Os participantes traçam paralelos com a música, na qual o silêncio tem um papel tão essencial quanto as notas tocadas, sugerindo que o que não é explicitamente dito ou registrado também compõe a nossa experiência. O episódio convida os ouvintes a desenvolver uma postura de atenção genuína, buscando o valor da vida nas pequenas pausas, nos detalhes e nas relações. Participantes: Jerusa Garay, Gustavo Massen e Danilo Gomes Trilha Sonora: S. Prokofiev - Symphony No. 6 -- III. Vivace
Neste episódio, os voluntários da Nova Acrópole, Pedro Guimarães e Marcelo Silveira, exploram como o bom humor e a alegria são fundamentais para uma vida plena, destacando as reflexões filosóficas que mostram o amadurecimento da alma como caminho para uma disposição mais leve e equilibrada. Conforme a alma amadurece, ela se torna mais bem-humorada. Por outro lado, o mau humor pode estar ligado a falhas na formação do caráter e a uma imaturidade psicológica. Muitas tradições filosóficas destacam o bom humor e a alegria como elementos essenciais para uma vida plena e feliz. A formação da personalidade promovida pela Filosofia ajuda a desenvolver um maior controle sobre nosso temperamento, evitando oscilações de humor excessivas e nos mantendo mais bem-humorados e, portanto, mais realizados. Participantes: Pedro Guimarães e Marcelo Silveira Trilha Sonora: Geroge Bizet - Carmen Suite; Seguedille
Neste episódio, o podcast da Nova Acrópole explora o simbolismo profundo da primavera, conectando-o à vivência humana e ao resgate de uma harmonia com a Natureza e consigo mesmo. A conversa com o professor José Roberto destaca como a primavera era vista por culturas antigas, como gregos, egípcios e romanos, representando um renascimento constante e um retorno cíclico à vida. Este entendimento, segundo José Roberto, revela-se importante em nossos dias para despertar um espírito de renovação interior, mesmo diante das provas e desafios da vida moderna. O diálogo aborda ainda a desconexão do ser humano com o sentido simbólico das estações e a necessidade de resgatar uma relação consciente e harmoniosa com os ciclos naturais, seja na natureza exterior, seja na natureza humana. José Roberto utiliza metáforas, como o "inverno" das dificuldades e a "primavera" das resoluções, para incentivar uma reflexão sobre como cultivar internamente o simbolismo da primavera. A filosofia, como ele aponta, fornece ferramentas para lidar com os “invernos” da vida, possibilitando florescer internamente e nutrir a esperança e o amor ao próximo. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Valsa das Flores, de Tchaikovsky
Servir à humanidade é uma expressão natural da essência humana. Ao prestar auxílio a uma pessoa, estende-se esse benefício a toda a humanidade, reforçando o laço que nos une como espécie. Desde o nascimento, cada ser humano é amparado e cuidado por outros, em um apoio fundamental para o desenvolvimento em diferentes esferas da vida, desde as necessidades básicas, como a alimentação, até os aspectos mais sutis do crescimento emocional e mental. Ao longo dos tempos, os filósofos sempre se preocuparam em oferecer ao mundo contribuições positivas, ensinando que a maior virtude está em servir ao próximo. Eles nos mostram que, através do serviço aos demais, as emoções se transformam em sentimentos mais elevados e nobres. Nesse sentido, o voluntariado se revela de grande importância, como um ato de generosidade genuína, que não busca recompensas materiais, mas a satisfação de cumprir um dever interior. A construção de um futuro mais justo e fraterno passa pelo autoconhecimento, pelo reconhecimento do valor do exemplo e dos ensinamentos dos grandes sábios e sábias que, ao longo da história, foram os verdadeiros servidores da humanidade. Participantes: Danilo Gomes e José Roberto Trilha Sonora: J. Brahms - Sinfonia No 3 em Fá Maior Op.90
Neste episódio, José Roberto e Danilo Gomes exploram a relação entre filosofia, vontade e voluntariado. A filosofia não deve ser limitada ao âmbito intelectual, mas transformada em ação prática, alinhando pensamento e comportamento. As tradições filosóficas antigas — como as escolas gregas, romanas e orientais — sempre promoveram essa integração, mostrando que ideias elevadas precisam se refletir em atitudes concretas no cotidiano. O voluntariado é apresentado como um exercício de coerência e generosidade. Assim como na natureza cada ser expressa sua essência de forma harmônica, o ser humano também encontra plenitude ao unir sua dimensão interna e externa, beneficiando a sociedade. A prática voluntária nas escolas filosóficas, como a Nova Acrópole, se revela um caminho para desenvolver valores como empatia e altruísmo, ajudando não só o outro, mas também a si mesmo, ao expandir a consciência e o propósito de vida. A conversa traz ainda reflexões inspiradas em mitos, tradições e figuras como Hércules e Prometeu, destacando que a superação de desafios individuais amplia nossa capacidade de atuar em benefício do coletivo. O voluntariado, assim, é visto como uma via essencial para transformar sociedades em civilizações mais justas e humanas. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Mozart - Serenata Noturna Kv 525 II Romance. Andante
A medicina chinesa, uma tradição milenar, tem suas origens profundamente enraizadas na filosofia chinesa, em especial nos conceitos de Yin e Yang , forças opostas e complementares que regem o equilíbrio natural e a saúde humana. Esse sistema de cura considera o ser humano como uma parte integrada do cosmos, e sua saúde depende da harmonia entre essas forças. A teoria dos cinco elementos – madeira, fogo, terra, metal e água – é um dos pilares centrais da medicina chinesa. Cada um desses elementos está relacionado a órgãos e funções específicas do corpo humano, e seu desequilíbrio pode gerar doenças. A abordagem holística da medicina chinesa busca restabelecer essa harmonia energética, entendendo que o ser humano e o universo abrangem as mesmas leis e princípios. Durante o episódio, são discutidas as inter-relações entre a filosofia chinesa e sua medicina, e como essa sabedoria ancestral oferece dicas práticas para o cuidado com a saúde no dia a dia. Os participantes exploram como ajustar o estilo de vida para promover o equilíbrio físico e mental por meio da alimentação, exercícios e práticas energéticas, sempre respeitando a dinâmica dos cinco elementos. Participantes: Bernardo Norat e Danilo Gomes Trilha Sonora: Beethoven - Sinfonia Nº4 em Si Maior, Opus 60, Adagio/Allegro Vivace
O filme "A Partida" , lançado em 2008, foi vencedor do Oscar de melhor filme internacional e, filosoficamente, nos remete à arte de viver. A obra conta a história de Daigo, um violoncelista que, após perder o emprego, retorna ao interior em busca de um novo propósito. Em sua cidade natal, ele começa a trabalhar como preparador de corpos para funerais. Ao lidar com a morte e os rituais de despedida, ele descobre novos significados para a vida e enfrenta seus próprios dilemas pessoais.O filme convida à reflexão sobre como a morte, muitas vezes vista como tabu, pode ser um portal para a compreensão mais profunda da vida e da conexão entre os seres humanos. Os professores da Nova Acrópole preparam uma profunda análise filosófica sobre o filme neste episódio. Participantes: Gustavo Massem e Danilo Gomes Trilha: Sergei Rachmaninoff - Adagio sostenuto
Valores, moral e ação são os pilares que conduzem o ser humano a uma vida mais equilibrada e genuinamente humana. Neste episódio, José Roberto e Danilo Gomes discutem como a prática cotidiana desses princípios pode ser um modelo de vida que promove maior harmonia e justiça. A reflexão central gira em torno de como nossas ações individuais, quando alinhadas a valores éticos, têm o poder de transformar não apenas a nossa própria vida, mas também contribuir para uma sociedade mais fraterna, justa e equilibrada. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Antonín Dvořák - Sinfonia n°6 Finale
Neste episódio, o professor Marcelo Silveira, da Nova Acrópole de Curitiba, conversa sobre a simbologia e os ensinamentos filosóficos da primavera. A estação é apresentada não apenas como uma mudança climática, mas como uma metáfora para ciclos da vida, um convite à renovação e ao florescimento interior. O professor reflete sobre como as estações influenciam nosso comportamento e a importância de nos harmonizarmos com os ciclos naturais para nos tornarmos mais conscientes de nossa jornada. O inverno, por exemplo, é associado à introspecção e ao recolhimento, sendo um período de preparação para o renascimento que a primavera simboliza. Esse renascimento não se limita à estação; é um estado de consciência que pode ser cultivado a qualquer momento, inspirando-nos a buscar constantemente a renovação de nossos pensamentos e ações. Ao longo da conversa, os elementos práticos são explorados para experimentar a primavera de forma consciente e presente, valorizando seu papel na vida humana como um marco de transformação e crescimento. Participantes: Pedro Guimarães e Marcelo Silveira Trilha Sonora: "Morning Mood" de Edvard Grie
Este episódio podcast traz reflexões sobre a importância dos mitos, que sempre tiveram muito valor em civilizações como Egito, Grécia e Roma, criando verdadeiros elos entre o plano sensível e material e os modelos arquetípicos. Os símbolos são muito presentes na vida do Ser Humano e ajudam a significar as questões cotidianas. Os mitos são espécies de símbolos que ajudam na condução dessa significação da vida. Assim, os mitos tratam de realidades atemporais para que possam nos inspirar a tornarmo-nos todos os dias melhores do que podemos ser. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha:Josef Strauss - Delirium Waltz, op. 212
O podcast filosófico da Nova Acrópole expõe sobre a trajetória de um dos maiores ícones da filosofia estóica, Lucio Aneo Sêneca, e os passos que o levaram ao encontro com a sabedoria. Durante a reflexão, os professores voluntários da Nova Acrópole esclarecem a razão de o exemplo e os ensinamentos deste grande filósofo, permanecerem tão atuais e relevantes em nossos dias. Sêneca viveu num período conturbado, de muita ignorância e corrupção, e foi alvo de críticas e perseguições. No entanto, soube manter-se humilde e sereno ante às adversidades, sempre fiel aos seus princípios. Dessa forma, deixou ao mundo um legado teórico e prático, que se traduz em ferramentas fundamentais para se viver uma vida digna e elevada em qualquer circunstância. Participantes: Danilo Gomes e José Roberto Trilha: Clara Schumann - Impromptu in E Maior
"A Chegada" é um dos filmes memoráveis do gênero da ficção científica que conduz o espectador por uma experiência reveladora sobre questões que dizem respeito à nossa própria existência. A trama aborda temas centrais como a linguagem, o tempo e a nossa postura em relação ao desconhecido. Através das tentativas de comunicação com seres de outra natureza, surge a necessidade de abertura e de uma quebra de paradigmas entre a forma linear com que concebemos a vida e uma outra forma, mais circular e abrangente e que pode ser inclusive mais humana. Participação: Jerusa Garay, Gustavo Massen e Danilo Gomes
O que te realiza como ser humano? Em uma vida agitada, de trabalho, estudos e rotina, às vezes nos esquecemos do que verdadeiramente alimenta nossa alma e o que nos faz ser humanos. A filosofia nos ensina que a busca pela excelência depende de viver com consciência. Isso significa praticar a filosofia, ou seja, buscar a sabedoria para superar a si mesmo. Neste episódio, você encontra profundas reflexões e um convite para viver uma aventura através da filosofia como arte de viver. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha: Sergei Prokofiev - 04 --Sinfonia N°1 ---- Final
O karma é sempre ruim? É possível transformá-lo? O que é Dharma? Se você está na trilha do autoconhecimento, provavelmente já fez essas e muitas outras perguntas. Neste episódio você vai ganhar novas perspectivas, à medida que exploramos como a sabedoria pode ser o próprio caminho para uma existência mais plena e consciente, sendo um convite para quem busca entender melhor seu papel no universo e como construir um futuro mais alinhado com seus sonhos e ações. Participantes: Bernardo Norat e Danilo Gomes Trilha: Johann Strauss - Valsa do Imperador
Os professores da Nova Acróopole, José Roberto e Danilo Gomes exploram os desafios da vida humana sob uma perspectiva filosófica, destacando a importância da filosofia natural para entender e superar tais desafios. A conversa aborda como a perda de identidade e de sentido na sociedade atual gera confusão e desarmonia. O episódio destaca a busca pela sabedoria, que transcende o mero conhecimento, como uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento interior e a convivência harmoniosa. Através de exemplos históricos e filosóficos, os participantes discutem a relação entre o ser humano e o cosmos, e como a consciência da unidade pode levar a uma sociedade mais justa e fraterna. Eles também abordam a importância de compreender as dificuldades como oportunidades de crescimento e aprendizado, e como a filosofia pode ajudar na construção de um futuro mais luminoso. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: "Minuit de Fu Follet" de Hector Berlioz
Neste episódio do podcast da Nova Acrópole do Brasil, José Roberto e Danilo Gomes ressaltam a importância e a utilidade da filosofia em nossas vidas cotidianas. A filosofia, conforme abordada no episódio, não oferece verdades absolutas, mas incentiva a reflexão prática e vivencial, permitindo que cada indivíduo extraia lições úteis para o dia a dia. Ela é apresentada como uma ferramenta prática para a busca da sabedoria e o desenvolvimento de valores humanos, essenciais para lidar com a vida moderna e suas crises. José Roberto destaca que a filosofia nos ajuda a enfrentar desafios cotidianos e a melhorar nossa convivência, promovendo autoconhecimento e a harmonização de pensamentos e ações com a natureza. Os antigos viam uma conexão entre o ser humano e o universo, e a filosofia nos reconecta com essa visão, permitindo-nos enfrentar crises como oportunidades de crescimento. Assim, a busca filosófica contribui para uma vida mais harmoniosa e uma sociedade justa, nutrindo mente e espírito com sabedoria e constância. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: "Clair de Lune" de Claude Debussy
Neste episódio, o podcast filosófico da Nova Acrópole do Brasil traz um aprofundamento sobre o ditado romano "In Aspera Veritas" – "No Difícil Está a Verdade". A conversa é conduzida por Danilo Gomes, que recebe a professora Erika Kalvelage, voluntária da sede Zona Oeste em São Paulo. O ditado "In Aspera Veritas" é interpretado como um lembrete de que as adversidades podem nos aproximar da verdade e da sabedoria. Erika ressalta que enfrentar o que é difícil nos ajuda a expandir internamente e construir algo de valor, refletindo a ousadia e a coragem dos romanos. A importância de imprimir valores e virtudes em nossas ações é destacada, mostrando que a busca pela verdade deve estar alinhada com a ética e a generosidade. O episódio também aborda a necessidade de humildade, como ensinado por Helena Blavatsky em "A Voz do Silêncio". A conversa conclui com a reflexão sobre a convivência e a importância de harmonizar nossas relações com os outros, utilizando virtudes como altruísmo, paciência e amor. Participantes: Danilo Gomes e Erika Kalvelage Trilha Sonora: Concerto para Piano e Orquestra Nº 2 em Si Maior, Opus 83, Segundo Movimento Allegro - Johannes Brahms
A conversa deste episódio explora a busca do conhecimento como uma jornada intrínseca ao ser humano, remontando às civilizações arcaicas e suas distintas formas de entendimento e relação com o mundo. Tiago Almada, voluntário de São José dos Pinhaia, explica que a busca pelo conhecimento é uma característica humana, presente desde as civilizações antigas como os primitivos, sumérios e babilônios. A conversa nos convida a reconsiderar nossa abordagem ao conhecimento e a valorizar tanto o racional quanto o supra-racional, aprendendo com a sabedoria acumulada ao longo da história. Participantes: Tiago Almada e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 36 Largo
Neste episódio do Podcast Filosófico, os professores voluntários da Nova Acrópole fazem uma reflexão sobre a teoria da Relatividade de Albert Einstein, sob o enfoque da evolução humana. Não há absolutos na natureza e as coisas são o que são, porém há diferentes pontos de vista sobre tudo. Para além das diferenças, a Filosofia aponta um caminho de elevação da consciência para ampliar as relações com o entorno, integrar mais elementos e, com isso, obter mais inspiração para conhecer melhor e evoluir. Trilha: Piotr Ilyich Tchaikovsky, Serenata de cordas em Dó menor
A Comunicação Não Violenta (CNV), criada por Marshall Rosenberg, é um método que busca melhorar nossas relações e comunicações através de compaixão, empatia e conexão humana. Neste episódio, os professores voluntários, Rafael Vieira e Danilo Gomes discutem como a CNV ensina a expressar nossas necessidades e sentimentos de maneira honesta e respeitosa, enquanto nos convida a ouvir com atenção e empatia as necessidades e sentimentos dos outros. Participantes: Rafael Vieira e Danilo Gomes Trilha Sonora: Sinfonia do Novo Mundo - Allegro con fuoco, de A. Dvorak
O ser humano e o cosmos são unidades funcionais da Natureza. O organismo humano funciona de forma unitária, cada célula, cada órgão cumpre sua função de acordo com sua natureza e em benefício do todo que participa. O mesmo ocorre com os demais elementos do cosmos que possuem uma individualidade, mas cumprem sua função em benefício do todo. A perda do sentido da unidade no ser humano é causa de grande desconcerto social. Desta forma perde-se a função profunda que cada um possui na sociedade. O ser humano que encontra a consciência de unidade dentro de si, poderá tomar consciência da unidade fundamental de todas as coisas. Sem união não é possível construir algo grande e de valor. Os construtores de pirâmides, catedrais, grandes cidades o fizeram em razão da união que tiveram. O sentido de unidade torna o ser humano mais generoso, contribuindo, assim, para uma sociedade, mais justa, fraterna e feliz. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Symphony #2 in D major, op. 36 Larghetto