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O turismo mundial celebra a disparada dos números de visitantes percorrendo o planeta a lazer: em 2024, o setor recuperou os resultados pré-pandemia de Covid-19 e a tendência é que 2025 feche com novos recordes. O sucesso de uma série streaming ou um post nas redes sociais podem catapultar um novo destino turístico – à condição que os países ou cidades estejam preparados para receber uma invasão de visitantes. Apesar das preocupações crescentes com o impacto ambiental do turismo de massa, com as guerras em curso e a inflação em alta, os dados da ONU Turismo sinalizam bons ventos para o setor. Mais de 300 milhões de visitantes viajaram ao exterior no primeiro trimestre do ano, 5% a mais do que no mesmo período de 2024. Neste contexto, as ferramentas digitais deram impulso aos profissionais que trabalham para melhorar a imagem de um lugar aos olhos do resto mundo: o chamado nation branding. A especialidade busca aumentar a atratividade e a “simpatia” por uma cidade, região ou país, que pode despontar como um novo destino turístico por diferentes razões – a realização de um evento marcante, a locação em um filme, ou uma nova empresa que ali se instale. “Quando eu digo um destino, qual imagem, qual conceito ou ideia vem à sua mente? É disso que estamos falando, e as profissões de marketing de destinos se desenvolveram tão rápido porque têm consequências econômicas diretas”, explica o especialista francês Philippe Munier, diretor de desenvolvimento turístico da Bloom Consulting, à RFI. “Nós já mensuramos o peso dessas percepções: é cerca de 23% das receitas do turismo. Se um destino tem a capacidade de melhorar a qualidade de sua imagem em 0,1 ponto, em uma escala de 0 a 5, isso se traduz em 17% a mais na sua receita turística.” Imagem de lugar é crucial para a decisão do turista O estudo da Bloom Consulting, realizado em 55 países, indicou que a escolha de um turista é 86% motivada pela percepção que ele tem do lugar. O turismo traz na mala possibilidades de investimentos e movimenta o comércio local – mas esse potencial só vai se concretizar se houver visão estratégica dos atores públicos e privados sobre o que precisa ser feito para os visitantes serem bem recebidos. Eles então operarão como vetores exponenciais deste novo destino, ao espalharem a imagem positiva do local nas suas redes. “O imaginário turístico também serve para atrair e convencer investidores. A Michelin, por exemplo, precisa atrair talentos de outros lugares, às vezes do outro lado do mundo, para suas fábricas, escritórios e laboratórios no interior da França. E esses talentos, além do próprio argumento da empresa, preferem se estabelecer em uma área onde tenham a garantia de uma incrível variedade de atividades de lazer para seus fins de semana e para as férias de seus amigos que eles quiserem receber durante a sua expatriação”, salienta Munier. “Então o quanto o turismo é uma indústria, principalmente pela imagem que transmite, e que impacta todos os setores da economia.” Países do Golfo consolidaram posição no mapa turístico mundial Um dos exemplos mais marcantes de trunfo dessa estratégia são os países do Golfo. Os investimentos em massa em infraestruturas ultramodernas, como aeroportos, tornaram Emirados Árabes Unidos, Omã e, cada vez mais, até a Arábia Saudita, paradas obrigatórias não só para o trânsito entre Ásia e Ocidente, como os tornaram destinos turísticos consolidados no mapa mundial. Neste universo, o caso de Dubai é emblemático: fenômeno nas redes sociais, a cidade erguida no deserto recebeu um recorde de 18,7 milhões de visitantes no ano passado – muito à frente do Brasil, com 6,7 milhões. A professora de Ciências da Informação da universidade francesa de Clermont Auvergne, Nawel Chioni, também chama a atenção para o impacto fulminante que podem ter as séries de TV, retroalimentadas pelos posts nas redes sociais. A pequena cidade francesa de Colmar, por exemplo, teve de se acostumar com a avalanche de turistas chineses que vêm conhecer de perto as belezas que viram em um programa filmado na localidade. Leia tambémMilhares de pessoas protestam contra turismo de massa nas Ilhas Canárias “É difícil prever o sucesso de uma série, porque a viralidade se baseia em algoritmos que não controlamos. Uma série pode gerar entusiasmo global em questão de semanas, às vezes até dias. Foi o que vimos no caso de 'Emily em Paris'”, nota a pesquisadora. “Os governos então precisam se adaptar: promover rapidamente visitas guiadas, placas de turismo, experiências em torno dos cenários e até mesmo trabalhar na parte logística, antecipando hospedagens turísticas para melhor receber os turistas, a parte de alimentação e transporte, para garantir que esse entusiasmo não se transforme em uma experiência negativa para as pessoas”, destaca Chioni.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou nesta quinta-feira, 3 de julho, que mais sete países retiraram as restrições de exportação à carne de aves brasileiras impostas após o registro de caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul em maio. Em comunicado, o ministério disse que os países são: Argentina, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Mauritânia e Uruguai. Em junho, o Brasil se declarou livre do vírus da gripe aviária após nenhum novo surto da doença ter sido detectado em granjas comerciais de aves desde o primeiro caso, em maio, no município de Montenegro-RS. As informações são do portal “InfoMoney”. E quais serão os próximos passos? Há risco de novos casos? É sobre isso que a coordenadora do núcleo de inteligência da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Nathália Fernandes, conversa com Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária. Ele destaca a eficiência do agro brasileiro e quais medidas o avicultor deve tomar para evitar a proliferação do vírus em sua propriedade.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: O corpo da publicitária Juliana Marins, que morreu em um vulcão na Indonésia, chegará ao Brasil na quarta-feira (2). De acordo com a companhia aérea responsável pelo traslado, o corpo de Juliana será transportado na terça-feira (1) para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e chegará ao Rio de Janeiro na tarde do dia 2 de julho. A família da publicitária pediu à Justiça Federal que uma nova autópsia seja feita no corpo de Juliana assim que ele chegar ao Brasil. E ainda: Moradores vivem momentos pânico durante 'guerra de espadas' em Salvador (BA).
Carne bovina, grãos e café lideram exportações de Rondônia. Porto de Paranaguá responde por 44% das exportações de frango do país, com mais de 1,2 milhão de toneladas embarcadas para China, Japão, Emirados Árabes e Arábia Saudita. Agricultura familiar representa 23% da produção agropecuária e garante 67% dos empregos no campo.Tempo: junho encerra com chegada de nova onda de frio.
Após uma jornada agitada em Kananaskis, no Canadá, o Presidente dos Estados Unidos abandonou a reunião do G7. Para o académico Vítor Rámon Fernandes, o apoio dos norte-americanos a Israel é inequívoco e a Rússia poderia sim assumir um papel de mediação caso isso fosse aceite pelos países ocidentais. No quinto dia de conflito entre Israel e o Irão, Donald Trump voltou a agitar as águas abandonando na noite de segunda-feira a reunião do G7 em Kananaskis, no Canadá, e voltando a Washington. Nas suas redes sociais, o Presidente norte-americano pediu a evacuação de Teerão, lançando a inquietação sobre a escalada de violência no Médio Oriente. Para o Vítor Rámon Fernandes, professor auxiliar da Universidade Lusíada e na Sciences Po de Aix en Provence, o apoio dos norte-americanos a Israel é inequívoco. "Há aqui uma incerteza muito grande quanto aos comentários dele. Enfim, já nos habituámos mesmo desde o primeiro mandato e isso não é uma surpresa. A posição dos Estados Unidos é inequivocamente de apoio a Israel e, portanto, aquilo que nós temos neste momento é um presidente Trump que, por um lado, continua a apoiar Israel, mas por outro lado, também não quer, penso eu, ou está a tentar evitar, inflamar o conflito. Até porque já houve avisos também do lado da China, a dizer que os Estados Unidos não podem de facto inflamar este conflito", declarou o académico. Entre outros comentários, o Presidente norte-americano negou ter partido para preparar uma cessar-fogo, mas algo "muito maior" e disse que o Presidente Emmanuel Macron, que tinha passado essa informação à imprensa, "não sabia de nada". Estes comentários marcam para Vítor Rámon Fernandes a dificuldade de posicionamento da Europa. "A Europa tem dificuldade em ter influência neste conflito. Nós termos do lado ocidental, pelo menos a vontade do primeiro ministro de Israel que basicamente acaba por fazer aquilo que quer. É um primeiro ministro que toma decisões em função daquilo que considera serem os interesses fundamentais de Israel, independentemente de tudo o resto. E já vimos isso em várias situações, inclusive no que toca a Gaza. E temos os Estados Unidos, por razões óbvias, que é um parceiro fundamental de Israel e um actor fundamental no Médio Oriente. E, portanto, a Europa, no fundo, ali no meio, está um bocadinho numa situação que pretende influenciar, faz umas declarações, mas na realidade não tem uma verdadeira capacidade de ter impacto no conflito", explicou. Actualmente já há forças norte-americanas que estão a reforçar a Europa e também a região do Médio Oriente, de alguma forma a preparar o alargamento deste conflito, tendo havido também a confirmaçaõ por parte de Israel da vontade eliminar o líder supremo iraniano Ali Khamenei. Perante estas declarações de guerra, Vítor Rámon Fernandes não coloca de lado a forma como a Rússia pode vir a mediar este conflito, algo rejeitado, por exemplo, pelas autoridades francesas. "A Rússia tem uma situação curiosa, porque a Rússia tem um bom entendimento e, aliás, comércio com Israel. Historicamente, tem um relacionamento também de bom relacionamento com o Irão. Aliás, como acontece com os outros países árabes da região, estou a falar da Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos. E, portanto, de facto, a Rússia, sob esse ponto de vista, podia ser visto como aquilo que se considera na gíria um eventualmente um honest broker, no sentido de que, diferentemente dos Estados Unidos, não tem uma posição à partida. Agora, é verdade que, neste momento, a Rússia não tem a credibilidade aos olhos do mundo ocidental, tendo em consideração aquilo que é a situação na Ucrânia", concluiu.
Referências do EpisódioTuring Day 2025 – 5º edição - 17/06Microsoft June 2025 Patch Tuesday fixes exploited zero-day, 66 flawsCVE-2025-33053, Stealth Falcon and Horus: A Saga of Middle Eastern Cyber Espionage Stealth FalconSAP Security Patch Day - June 2025Security Advisory Ivanti Workspace Control (CVE-2025-5353, CVE- CVE-2025-22463, CVE-2025-22455)CVE-2025-31104 no FortiADCAdobe Releases Patch Fixing 254 Vulnerabilities, Closing High-Severity Security GapsA vulnerability in Insyde H2O UEFI application allows for digital certificate injection via NVRAM variableINSYDE-SA-2025002 - CVE-2025-4275Roteiro e apresentação: Carlos Cabral e Bianca OliveiraEdição de áudio: Paulo ArruzzoNarração de encerramento: Bianca Garcia
Semana de Galo x Colorado! Porque Palácios está indo para os Emirados Árabes? Galo tentou mesmo a volta de Allan? Com Laura Rezende, Henrique Fernandes, Carol Leandro e Rogério Corrêa. Edição: Amanda Paiva.
Atualmente, o melão originado da fruticultura Irrigada de Mossoró é conhecido por sua grande qualidade. Hoje é 03 de junho, sou Narcélio Góes, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Mossoró – RN e falaremos sobre o cenário do Melão. A produção de melão é desenvolvida com a captação de água subterrânea de poços e a implementação de sistemas de irrigação eficientes, garantindo o fornecimento adequado de água às plantações, mesmo em áreas áridas. A irrigação e o controle de pragas e doenças são essenciais durante o ciclo de desenvolvimento do meloeiro. A colheita ocorre quando os melões atingem o ponto de maturação ideal, com base em critérios como cor, tamanho, formato e sabor. A pós-colheita inclui a classificação e o armazenamento, para garantir a qualidade e a conservação dos frutos. O preparo de melão para exportação envolve várias etapas, desde a colheita, quando os melões devem ser selecionados e classificados de acordo com o tamanho, forma e características externas. No transporte, o foco é a qualidade e conservação. É fundamental garantir que o melão atenda aos padrões de qualidade exigidos pelo mercado internacional, incluindo aparência, tamanho, teor de açúcar (ºBrix) e ausência de defeitos. Dependendo das práticas de produção e dos destinos de exportação, a lavagem dos melões pode ser realizada para remover restos de terra ou outros resíduos. O transporte deve ser feito em condições de refrigeração adequadas, para prolongar a vida útil das frutas. É importante realizar um pré-resfriamento, reduzindo a temperatura o mais rapidamente possível para garantir que a temperatura da fruta se mantenha baixa durante toda a viagem. Para as variedades como Cantaloupe e Gália, o transporte deve ser feito a 0°C, enquanto para a variedade Charentais, a temperatura ideal é de 8 a 9 °C. No Brasil, os principais estados exportadores foram o Rio Grande do Norte, Ceará, São Paulo e Pernambuco. Em 2024, o Rio Grande do Norte exportou cerca de 357 mil toneladas de melão, principalmente para a União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Chile, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O estado é o maior produtor de melão do Brasil, com mais de 600 mil toneladas em 2024, e 59% da produção nacional. Segundo o Comitê Executivo de Fruticultura do RN (COEX-RN), as exportações de melão potiguar podem crescer até 40% nos próximos três anos, caso seja viabilizada uma nova rota marítima direta entre o Nordeste e a China, a fim de reduzir o tempo de trânsito atual de 54 para 32 dias. A China é atualmente o maior produtor mundial de melão, com média de 10 milhões de toneladas anuais. Apesar disso, em virtude de condições climáticas severas entre outubro e abril, os chineses ficam sem produzir a fruta, o que abre excelente janela de oportunidade ao melão brasileiro. O melão produzido na área livre de Mossoró é a primeira fruta brasileira a ter autorização para comercialização com a China, há quatro anos. O grande desafio do setor não é apenas a logística, mas também a limitação de trabalhadores para ampliar as áreas plantadas. Em todas essas etapas de produção, o Banco do Brasil está presente, desde o preparo do solo, perfuração de poços para captação de água, aquisição de maquinário, construção de “packing houses”, até linhas de crédito específicas para comercialização e exportação. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
Mais um episódio de Shutdown - tecnologia e negóciosNeste episódio falamos sobre o segundo evento IO que aconteceu na mesma semana: mas não do Google - a compra da empresa io de Jony Ive por parte da OpenAI.Falamos também sobre o projeto Stargate que permitiu que todos os cidadãos e residentes dos Emirados Árabes Unidos tenham acesso ao ChatGPT Plus de forma gratuita.Um devaneio racista do grok e o Trump proibir a entrada de estudantes estrangeiros em Harvard.Por fim, falamos do novo lançamento da Anthropic, os modelos Claude 4 Sonnet e OpusLinks:IO: https://x.com/sama/status/1925242282523103408South Africa genocídio: https://www.nytimes.com/2025/05/16/technology/xai-elon-musk-south-africa.htmlShutdown de modelos: https://x.com/palisadeai/status/1926084635903025621OpenAI for countries: https://openai.com/global-affairs/openai-for-countries/
Bom dia!☕️Dicas de leitura e trends literárias aqui com Papel Pólen.Conheça a @ebikeella da Moura aqui.Exclusivo para ouvintes do podcast: VIMPELOPODNo episódio de hoje:
Os Emirados Árabes Unidos, segundo maior cliente da exportação brasileira, suspendeu a compra de carne de frango do Brasil. A decisão acontece devido ao registro de focos de gripe aviária em granja comercial no Rio Grande do Sul.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Depois de dois meses e meio, cerca de 100 caminhões com suprimentos chegaram à Faixa de Gaza nesta terça-feira (20). O desbloqueio da ajuda humanitária foi feito no mesmo dia em que a União Europeia e o Reino Unido engrossaram a pressão internacional para que Israel permitisse ajuda a Gaza. Para Israel, os bloqueios servem como forma de forçar o Hamas a libertar os reféns que estão sob poder do grupo terrorista desde os ataques de 7 de outubro de 2023. A situação de Gaza é tão crítica que a fez a ONU alertar que 14 mil bebês poderiam morrer em 48 horas caso a ajuda não chegasse. Depois da pressão internacional e do apelo da ONU, cerca de 100 caminhões com ajuda humanitária entraram no território. “Estão atacando a gente com fome, com sede”, relata a palestina Assmaa Abo Eldijian em conversa com Natuza Nery neste episódio. Nascida nos Emirados Árabes, Assmaa viveu no Brasil dos 4 aos 20 anos de idade. Morando em Gaza desde 2006, onde se casou e vive com os filhos, a palestina conta como é lidar com o conflito que já dura quase 600 dias e já deixou mais de 50 mil mortos. Natuza fala também com João Koatz Miragaya, que fala direto de Israel. Mestre em História pela Universidade de Tel Aviv, Miragaya responde como a população israelense vê a guerra contra o Hamas neste momento. Ele relembra como o bloqueio de ajuda humanitária foi uma das primeiras repostas de Israel ao ataque do Hamas que matou mais de 1,4 mil israelenses. E conclui como a percepção da população israelense sobre a guerra mudou desde a última troca de reféns, em fevereiro.
Donald Trump voltou a colocar o Oriente Médio no centro de sua estratégia internacional. Em uma das primeiras viagens do segundo mandato, ele passou por Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes, mas deixou Israel de fora. Enquanto negocia acordos bilionários e costura uma nova arquitetura regional, o presidente estadunidense mostra que sua prioridade continua sendo clara: os interesses dos Estados Unidos acima de tudo. Mas o que isso revela sobre suas intenções? Trump retirou exigências que antes eram fundamentais para os aliados, como o reconhecimento de Israel pelos sauditas e fechou acordos com grupos como os houthis sem avisar Tel Aviv. Também atuou diretamente na libertação de um refém com cidadania americana, prometendo ao Hamas um cessar-fogo mais longo. Tudo isso sem consultar o governo israelense. O que isso nos diz sobre o novo papel dos EUA na região, e sobre o futuro das relações com Israel? Para nos ajudar a responder essas perguntas e entender os bastidores dessa diplomacia nada convencional, a gente recebe Hussein Kalout, cientista político, conselheiro do CEBRI, ex-conselheiro de assuntos estratégicos da Presidência da República.
O Rio Grande do Sul confirmou, na semana passada, o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil. Em resposta, o governo federal decretou estado de emergência zoossanitária. A reação internacional foi rápida: vários países e regiões suspenderam temporariamente a importação de frango brasileiro. Entre eles estão China, União Europeia, Argentina, Canadá e Coreia do Sul. Já Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas impuseram um embargo limitado a Montenegro, cidade gaúcha onde o caso foi registrado. No último domingo (18), o Ministério da Agricultura e Pecuária informou que investiga duas novas suspeitas de gripe aviária no Brasil — uma no Rio Grande do Sul e outra em Tocantins. O que está sendo feito para evitar que a doença se espalhe? É seguro continuar consumindo frango e ovos? Houve falha no protocolo contra a doença? Luiz Fara Monteiro e o repórter Jairo Bastos conversam com o professor do Departamento de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Eduardo Brandão.
As imagens chocaram a França e viralizaram no mundo inteiro: uma violenta tentativa de sequestro à luz do dia em uma rua de Paris, gravada por moradores. Três dias após o incidente que envolveu a filha de um pioneiro do setor das criptomoedas, o governo francês anunciou uma série de medidas para tentar conter um tipo de crime que vem se repetindo no país. “Me larguem!”, grita uma mulher caída em uma calçada, enquanto dois homens encapuzados tentam arrastá-la para dentro de uma van. Agarrado a ela, o marido, com o rosto ensanguentado, tenta segurá-la e é agredido por um terceiro homem. A mulher consegue pegar a arma de um dos encapuzados e jogá-la para um pedestre que se aproxima, enquanto um morador sai de um prédio segurando um extintor de incêndio e ameaça o grupo. Assustado, o trio embarca na van e foge.A cena poderia constar de um filme policial, mas aconteceu por volta das 8h da manhã de terça-feira (13), no 11° distrito de Paris. Os registros, feitos por dois moradores do alto de dois prédios da rua Pache, mostram uma situação incomum no local, um bairro calmo e seguro ao leste da capital francesa.Desde o início deste ano, esse é o quarto incidente deste tipo, visando empresários do setor das criptomoedas ou familiares. O modus operandi é o mesmo: sequestro seguido de extorsão.O último caso antes do violento incidente nesta semana em Paris, ocorreu no início deste mês, quando o pai de um proprietário de uma sociedade que gerencia criptomoedas foi sequestrado no 14° distrito de Paris, outro bairro seguro da capital francesa. A vítima teve um dedo mutilado, na tentativa de extorsão de uma quantia entre € 5 milhões e € 7 milhões. A polícia descobriu o paradeiro do refém e o resgatou. Cinco homens, com idades entre 27 e 20 anos, foram presos.Antes desses dois casos, outros três sequestros já haviam sido registrados, também visando personalidades do universo financeiro virtual na França. Em janeiro, o cofundador da empresa Ledger, David Balland, e sua companheira foram feitos de reféns no centro do país contra um pedido de resgate de € 10 milhões em bitcoins. Dez pessoas foram detidas.Alguns dias mais tarde, no leste da França, quatro pessoas foram detidas por sequestro de um operador de criptomoedas exigindo uma grande quantidade de dinheiro. Ainda em janeiro, o pai de um influenciador de moedas virtuais baseado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi encontrado no porta-malas de um carro em Mans, no oeste.Pai de vítima denuncia “mexicanização” da FrançaA vítima da tentativa de sequestro na terça-feira em Paris não teve sua identidade divulgada. A polícia francesa apenas indicou que ela tem 34 anos e está grávida de cinco meses. O filho de dois anos do casal teria presenciado as violências, mas ele não aparece nos vídeos feitos pelos moradores.A mulher é filha de um pioneiro do setor das criptomoedas na França, Pierre Noizat, de 59 anos, diretor da empresa Paymium. Em entrevista ao canal BFMTV nesta sexta-feira (16), ele informou que a filha e o marido passam bem.Noizat também fez uma série de críticas ao governo francês, que segundo ele, não protege suficientemente “as empresas e os ricos”. De acordo com o empresário, a França está em um processo de “mexicanização”, afirmou, referindo-se ao crime organizado no México."Estamos mergulhados nisso, a violência da qual minha filha foi vítima é cotidiana para muitas pessoas na França", lamentou. Noizat também acusou os poderes públicos de laxismo, uma situação que, segundo ele "coloca todos em perigo".Governo francês anuncia medidasO ministro francês do Interior, Bruno Retailleau, se reuniu nesta sexta-feira com os grandes empresários do setor das criptomoedas na França, entre eles, Pierre Noizat, e prometeu que seriam tomadas medidas para proteger as empresas do ramo e que os responsáveis pelas ações criminosas serão encontrados e serão punidos.Logo depois, um comunicado do Ministério do Interior detalhou algumas iniciativas, como uma colaboração entre as forças de segurança e profissionais do setor. Esses empresários também terão um acesso prioritário no acionamento da polícia.Além disso, agentes do Estado inspecionarão as residências de dirigentes do ramo das criptomoedas para conferir a segurança das moradias. Os profissionais do setor, além das famílias, serão instruídos sobre como se proteger desse tipo de crime.O Ministério do Interior da França ainda promete um trabalho “aprofundado” com o setor das criptomoedas para criação de novas medidas de dissuasão a esse tipo de crime.
Trump vai passar por Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Qatar.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.
O governo sudanês rompeu, esta terça-feira, as relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos que declarou como um "Estado agressor" por, alegadamente, fornecer armas aos paramilitares que lutam contra o exército regular. O anúncio surge um dia depois de o Tribunal Internacional de Justiça se ter declarado "manifestamente incompetente" para julgar a queixa apresentada pelo Sudão contra os Emirados Árabes Unidos por cumplicidade no genocídio no Darfur. Neste programa, Daniela Nascimento, especialista no Sudão, analisa os últimos acontecimentos no país que vive “a pior crise humanitária do mundo” e onde não se prevê um desescalar da situação “num futuro próximo”. Desde Abril de 2023, o Sudão está mergulhado numa guerra civil entre o exército regular, liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, e as Forças de Apoio Rápido, uma milícia paramilitar sob o comando de Mohamed Hamdan Daglo. Estima-se que o conflito tenha provocado dezenas de milhares de mortes, cerca de 13 milhões de deslocados e a “pior crise humanitária do mundo", de acordo com a ONU.Nos últimos três dias, as Forças de Apoio Rápido têm realizado ataques de drones contra várias infra-estruturas em Porto-Sudão, sede provisória do governo sudanês, o qual acusa os Emirados Árabes Unidos de fornecerem armas aos paramilitares. Entretanto, o Tribunal Internacional de Justiça manifestou-se “incompetente” para julgar a queixa de Cartum que acusa Abu Dhabi de cumplicidade no genocídio no Darfur.Esta terça-feira, o governo sudanês cortou relações diplomáticas com os Emirados, mas a investigadora Daniela Nascimento diz que “o impacto não será significativo” a nível económico. Já do ponto de vista político, “a acusação muito grave de estar a pactuar, a colaborar e a financiar o genocídio no Darfur deixará algumas marcas”, mesmo que os Emirados Árabes Unidos o neguem.RFI: Qual é a implicação da monarquia petrolífera dos Emirados Árabes Unidos na guerra que está a devastar o Sudão há dois anos?Daniela Nascimento, Professora de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra: “O envolvimento tem sido reportado recorrentemente desde o início desta guerra, por via do apoio que tem sido dado do ponto de vista militar às Forças de Apoio Rápido. Grande parte desta investida militar por parte deste grupo paramilitar que confronta e que contesta também o controlo e o poder das Forças Armadas sudanesas tem sido muitíssimo impulsionado e promovido por actores externos ao conflito. No caso dos Emirados Árabes Unidos, esse envolvimento tem sido referido sistematicamente pelo general al-Burhan em vários momentos do conflito, sendo que os acontecimentos dos últimos dias remetem para o fornecimento de drones e armamento militar que esteve implicado nos ataques em Porto-Sudão, capital de facto do governo do exército sudanês liderado pelo general al-Burhan, e que vem reforçar esta acusação de que os Emirados Árabes Unidos têm estado directamente investidos no apoio às Forças de Apoio Rápido e, obviamente, considerando-os como uma parte do conflito. Foi isto também que motivou a queixa do Sudão junto do Tribunal Internacional de Justiça, acusando os Emirados Árabes Unidos de estarem a apoiar aquilo que consideram ser um genocídio em curso, sobretudo na região do Darfur.”O Tribunal Internacional de Justiça disse que é “manifestamente incompetente” para julgar a queixa. Como é que vê a resposta deste tribunal? “É a resposta possível, tendo em conta as circunstâncias e o enquadramento que permite ao Tribunal Internacional de Justiça actuar. Aquilo que foi referido sobre esta decisão do Tribunal Internacional de Justiça é muito claro: no momento de ratificação da Convenção para a Prevenção e Sanção do Crime de Genocídio por parte dos Emirados Árabes Unidos em 2005, tendo em conta aquela que é a margem de manobra que é dada aos Estados no momento de ratificar importantes tratados internacionais, nomeadamente na área dos direitos humanos, os Emirados Árabes Unidos fizeram uma reserva no momento da ratificação, referindo que esta ratificação não abriria a possibilidade ao Tribunal Internacional de Justiça de julgar casos em que os Emirados Árabes Unidos fossem acusados por outro Estado. Porque é assim que o tribunal funciona, com queixas de Estados contra Estados relativamente à participação em crimes de genocídio. Portanto, a sua adesão a esta Convenção foi sobretudo numa lógica de uma certa assunção de responsabilidade na dimensão de prevenção de crimes de genocídio, mas sempre que os Emirados Árabes Unidos fossem implicados - como está agora a ser o caso - em acusações de alegados crimes de genocídio, o Tribunal Internacional de Justiça não tem jurisdição para julgar esses casos.”Porque é que o Sudão é importante para os Emirados Árabes Unidos? Há quem fale do ouro, não é? “Sim. É, sobretudo, o acesso facilitado aos recursos naturais, a recursos importantes, e é também um interesse do ponto de vista de alguma influência e controlo do ponto de vista regional, do ponto de vista territorial, também numa zona que tem sido sempre bastante disputada.”Há quem diga que os Emirados também buscam combater a influência saudita no Sudão e conter a ascensão do islamismo político e da Irmandade Muçulmana…“Exactamente. Era outra ideia que queria partilhar porque há aqui uma tensão também do ponto de vista daquelas que são as influências das diferentes partes envolvidas neste conflito: as forças sudanesas e as Forças de Apoio Rápido, sendo que historicamente os regimes militares no Sudão têm tido um apoio significativo da Arábia Saudita e, inclusivamente, noutros contextos de instabilidade e de violência, nomeadamente no Iémen, foram sendo também reportadas situações de envolvimento de tropas sudanesas, por exemplo, em apoio àquela que é também a luta da Arábia Saudita contra os hutis no Iémen.Há aqui toda uma dinâmica regional bastante mais ampla e que favorece a oportunidade a estes actores regionais que se vão implicando nestes contextos. Não são os únicos, podemos falar do Egipto, do Sudão do Sul ou do Uganda em algum momento que servem de factores de desestabilização acrescida. E, obviamente, esta desestabilização tem um propósito de algum tipo de contrapartida e de benefício, seja ele político, seja ele económico e material.”Uma parte significativa do ouro extraído no Darfur seria exportada para os Emirados Árabes Unidos. Abu Dhabi é um grande centro de comércio de metais preciosos no mundo. Com este corte das relações diplomáticas, como é que fica a questão do ouro sudanês que ia para os Emirados? “O impacto não será significativo. O facto de ter cortado relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos não vai necessariamente ter este impacto directo na continuidade de um apoio, eventualmente, menos explícito, sendo que não é necessariamente assumido. Os Emirados Árabes Unidos têm negado. Convém ressalvar isso.”Os Emirados Árabes Unidos desmentem qualquer implicação…“Mas a verdade é que a dinâmica no terreno - e tendo em conta a imensa instabilidade - este reforço da posição militar das Forças de Apoio Rápido com estes ataques a Porto-Sudão, que permitiram uma espécie de entrada numa região que estava supostamente controlada pelas Forças Armadas sudanesas, vai continuar a permitir, quanto mais não seja por baixo da mesa, que o ouro continue a circular, enquanto as Forças de Apoio Rápido considerarem que esse apoio lhes é bastante favorável.O acesso aos recursos será garantido a partir do momento em que as forças controlam uma parte significativa do território onde estas reservas se concentram. Essa possibilidade irá manter-se até que haja efectivamente uma mudança significativa do rumo do conflito e se consiga, eventualmente um desescalar da violência e se encontre um caminho alternativo para esta situação.”Disse que o impacto deste corte de relações diplomáticas não será significativo a nível económico ou a nível de circulação do ouro. A outros níveis haverá alguma consequência? “É difícil fazer essa cenarização. De facto, acho que há um objectivo político de marcar uma posição política por parte do governo sudanês, mesmo no que toca a um potencial envolvimento dos Emirados Árabes Unidos numa eventual solução de apaziguamento deste conflito porque isso também tem sido colocado em vários momentos.Houve aqui uma tomada de posição política. Tem havido várias tentativas de colocar essa pressão sobre os Emirados Árabes Unidos no sentido de fragilizar a posição das Forças de Apoio Rápido, mas, obviamente, também temos de ter aqui em consideração que as Forças de Apoio Rápido não se fazem valer apenas do apoio dos Emirados Árabes Unidos. Há outros actores que também têm estado bastante investidos nesse apoio e que têm os mesmos interesses de acesso a estes recursos. Por exemplo, o Grupo Wagner de que não se fala tanto, mas também tem tido um papel importante.Do ponto de vista político, do ponto de vista daquilo que é a imagem dos Emirados Árabes Unidos, fica aqui esta marca de uma ligação muito directa entre aquilo que está a acontecer no Sudão - este cenário de violência – e uma acusação muito grave que é a de estar a pactuar, a colaborar e a financiar o genocídio no Darfur, o que inevitavelmente deixará algumas marcas.”Ainda que, mais uma vez, os Emirados Árabes Unidos desmintam qualquer implicação?“Claro que sim. Faz parte, obviamente, das dinâmicas político-diplomáticas de não assumir directamente o envolvimento em situações que são consideradas situações graves, em que se têm cometido actos de violência muito significativos, em que há esta acusação de um crime particularmente grave e que, do ponto de vista da condenação internacional, é particularmente simbólico e importante. Ou seja, esta ideia do genocídio tem uma carga - dirão alguns que se calhar essa carga já se perdeu também, tendo em conta os acontecimentos noutros contextos do globo - mas não deixa de ter uma carga importante do ponto de vista da responsabilidade que incute sobre a comunidade internacional. Portanto, inevitavelmente, a postura dos Emirados Árabes Unidos será sempre de negar esse envolvimento directo para também não fragilizar a sua posição noutros contextos políticos e geopolíticos e económicos.”Para quando e em que circunstâncias o desescalar do conflito?“Não o prevejo para um futuro próximo. Houve quem considerasse que estes últimos desenvolvimentos no Sudão, nomeadamente o retomar do controlo da capital, há uns meses, por parte das Forças Armadas sudanesas, pudesse ter como efeito alguma fragilização do papel das Forças de Apoio Rápido, alguma desmotivação ou falta de condições para continuar esta guerra. Enquanto as duas partes sentirem que têm a ganhar em continuar esta guerra, dificilmente se conseguirá uma via de entrada, uma oportunidade séria, para um cessar-fogo que possa permitir condições para se iniciar um processo negociado. Independentemente dos cenários possíveis que têm sido suscitados até no sentido de uma eventual secessão da região controlada pelas Forças de Apoio Rápido, nomeadamente o Darfur. Há aqui vários cenários que têm sido colocados em cima da mesa para uma espécie de via de resolução deste conflito. A meu ver, ainda não estão efectivamente criadas as condições para que isso aconteça. Também não antevejo aqui grande vontade, por parte de grandes actores do sistema internacional ou organizações com alguma capacidade de intervenção até mais musculada, para que isso aconteça. Enquanto o Sudão se mantiver um bocadinho fora do radar mediático da agenda internacional, dificilmente se conseguirá este apaziguamento, essa desescalada da situação no Sudão, infelizmente. Continuaremos aqui a ter meses de intenso confronto militar com os custos humanos dramáticos e terríveis que temos tido no Sudão.”
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Podcasts do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou nesta semana da Reunião Ministerial do Grupo de Trabalho de Agricultura do BRICS, realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O encontro reuniu representantes dos países-membros para debater desafios globais do setor e reforçar a cooperação internacional na área agropecuária. A reunião ministerial aconteceu após a segunda rodada de encontros presenciais do grupo técnico, coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Entre os temas discutidos estão o combate à fome, a degradação do solo, a certificação eletrônica e a sustentabilidade na produção de alimentos. O ministro Fávaro ressaltou que é com grande satisfação que o Brasil participa desta importante Reunião Ministerial de Agricultura dos BRICS. Fávaro também ressaltou a relevância crescente do BRICS no cenário geopolítico e estratégico mundial Outro ponto destacado por Fávaro foi a potência agroambiental brasileira, seu papel como um dos principais exportadores do mundo e como a Embrapa vem desenvolvendo soluções que aumentam a produtividade sem ampliar a área agrícola. Sobre o futuro, o ministro enfatizou que um dos compromissos mais urgentes do bloco é garantir investimentos em projetos de conservação do solo e recuperação de áreas degradadas, essenciais para a produção sustentável. Fávaro defendeu ainda a intensificação da cooperação entre os países do BRICS, especialmente nas áreas de segurança alimentar, sanidade vegetal e saúde animal. O BRICS é formado atualmente por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Indonésia, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O grupo busca fortalecer parcerias em comércio, desenvolvimento sustentável e combate à pobreza. O BRICS 2025 no Brasil tem como tema central “Cooperando para um mundo inclusivo e sustentável”. A agricultura ocupa lugar de destaque, promovendo sistemas alimentares mais resilientes e soluções que beneficiem especialmente os países em desenvolvimento.
Bom dia! Esse episódio é um oferecimento de D4U e INSIDER MUNDO: Os Emirados Árabes vão passar a ter uma ajudinha extra aos servidores públicos BRASIL: Tour pelas principais manchetes MODA: O TikTok está desmontando o mito do luxo artesanal NEGÓCIOS: A OpenAI quer ter seu próprio twitter ECONOMIA: BTG Pactual vira acionista do banco Inter em meio a boom de correntistas
14/04/2025 - Segunda edição do Brazil Emirates Forum, evento promovido pelo LIDE em Dubai, autoridades e empresários destacam o papel do Brasil como potência produtiva, a importância dos Emirados como hub logístico e a necessidade de cooperação em tecnologia, sustentabilidade e investimentos bilaterais.
"Olá. Eu sou o Fernando Di Chiara.Diretor de Vendas na Innovators Representações + Ideias, uma empresa brasileira (paranaense) que desenvolve soluções industriais para grandes corporações mundiais e nacionais.Tenho mais de 30 anos de experiência em vendas, gestão comercial, comunicação e marketing, atuando em segmentos como: química, mecânica, eletrônica, serviços, saúde e educacional.Sou membro ativo da AMA (American Marketing Association), NMSBA(Neuromarketing Science of Business Administration), Neurobusiness Society, onde sou Embaixador de Neurovendas para o Brasil e do CRA (Conselho Regional de Administração).Minha missão é facilitar o negócio com os clientes, agregando valor em todos os processos e entregando resultados de verdade. Para isso, utilizo os conhecimentos de Neurovendas e Neuromarketing, que aplico tanto na minha equipe quanto nos meus treinamentos como professor em 9 universidades, como na Unifor, Unidavi, HSM, ISAE/FGV e outras instituições de ensino, Escolas de Negócios e Empresas no Brasil, Estados Unidos e Emirados Árabes.Possuo certificações em ANPQP, CBO e Professional Sales Skill.Além disso, fui reconhecido e premiado por cases de sucesso na PPG Industries e na Brady, onde atendi clientes globais e corporativos.Sou apaixonado por vendas e marketing e por ajudar outros profissionais a crescerem em seus negócios.Lembre-se sempre:TEM QUE SER FÁCIL FAZER NEGÓCIO COM VOCÊ.Fernando Di Chiarahttps://www.instagram.com/dichiara_oficial/https://www.linkedin.com/in/fernandodichiara/fernando@dichiara.com.brwww.dichiara.com.br=======================================
Portugal tem um novo acordo para a migração laboral regulada. O objectivo é acelerar o processo de entrega dos vistos de trabalho para a contratação dos cidadãos estrangeiros. Que vantagens e desvantagens? O especialista das migrações Rui Pena Pires diz que “é um acordo que não resolve o essencial dos problemas que existem na imigração” e não vê garantias sobre um recrutamento seguro para os trabalhadores, alertando para a existência de agências de contrabando de pessoas nos países de origem. Por outro lado, o sociólogo teme que os imigrantes fiquem “amarrados” à empresa recrutadora e que os seus direitos não sejam garantidos. A seu ver, a solução para resolver a imigração irregular passa por aumentar, e muito, a emissão de vistos, mas - diz - “o sistema não funciona”. RFI: Como vê este acordo de migração laboral?Rui Pena Pires, especialista em migrações: "É um acordo que não resolve o essencial dos problemas que existem na imigração, na regulação da imigração em Portugal. O problema principal que existe é que nós não temos um sistema de vistos que funcione. Foi essa, aliás, a razão porque a certa altura se abusou da figura da “manifestação de interesse”, que era uma forma de regularizar imigrantes que já estavam em Portugal, sem os documentos necessários para trabalhar. Nunca se passaram mais de 3.000 vistos de trabalho por ano em Portugal. Ora, 3.000 vistos de trabalho é uma gota de água naquilo que é o fluxo normal de imigração para Portugal."Qual é esse fluxo?"O que seria normal em Portugal era termos um fluxo de imigração da ordem das 40.000 a 60.000 pessoas, quando saem de Portugal cerca de 65.000 pessoas por ano - em média, até um pouco mais, depende se fizermos a média com os anos de maior emigração, quando foi a crise das dívidas soberanas. O que é normal num país que tem a sua natalidade em declínio é que a imigração, pelo menos, cubra - se não totalmente, em grande parte - a emigração, compense a emigração."Então quantos imigrantes é que entram por ano em Portugal?"Em média, neste século, têm entrado um terço dos que tem saído. Nós temos um défice demográfico que não é só o resultado do declínio da natalidade, é também o resultado do saldo migratório negativo na maior parte dos anos em Portugal.É verdade que, nos últimos anos, esse saldo migratório deixou de ser negativo, mas os dados são um bocadinho difíceis de analisar porque como se passou a usar a manifestação de interesse em vez do visto, a manifestação de interesse é feita por pessoas que já cá estão. Ou seja, o facto de num ano ter não sei quantas mil manifestações de interesse não diz quantas pessoas é que nesse ano entraram em Portugal. E depois, como ela demora dois a três anos a ser despachada, quando no final eu tenho autorizações de residência, eu tenho autorizações de residência para pessoas que tanto podem ter entrado nesse ano como há quatro anos.Ou seja, neste momento é muito difícil sabermos quantas pessoas na realidade estão a entrar em Portugal por ano, embora desde o Covid, o saldo migratório tem sido positivo. Quanto positivo é que é mais difícil de medir."Se o saldo migratório nem é assim tão positivo, o que é que justifica que haja um discurso anti-imigração, ainda mais em períodos eleitorais?"Por um lado, há uma tentativa de aproveitar a questão da imigração para competir eleitoralmente com a extrema-direita. É um problema que existiu em vários países da Europa, Portugal não é o único, a ideia de que se combate a extrema-direita se se conseguir adoptar alguns dos seus temas, mesmo que de uma forma mais moderada.A história de que há imigração a mais em Portugal é recorrente. Mais ou menos de dez em dez anos, o discurso político sobre a imigração é de que há imigrantes a mais. Como já tivemos muito menos imigrantes do que agora, há sempre uma descoincidência grande entre o discurso e a realidade.É verdade que, nos últimos anos, a imigração aumentou muito. Também é verdade que uma parte das manifestações de interesse - uma parte que ninguém sabe quanto representa - são processos de regularização de pessoas que não vivem em Portugal e que não querem viver em Portugal, estão é a usar a manifestação de interesse como forma de obterem documentos portugueses que lhes permitem estar em qualquer país do espaço Schengen e não propriamente para se fixarem em Portugal.E isso acontece porquê? Porque quando nós não temos um sistema de vistos a funcionar, as pessoas para entrarem irregularmente e arranjarem emprego em Portugal, precisam do apoio de alguém. No caso do Brasil, dos PALOP, são os próprios imigrantes que cá estão que ajudam os que estão na origem a vir e que passam a informação sobre as oportunidades de emprego. Mas nos outros casos, como é o caso da mais recente imigração do subcontinente indiano, quem faz esta ponte são agências de contrabando de pessoas."Como é que este acordo pode garantir fiscalização relativamente a estas “agências de contrabando” de trabalhadores?"Eu não sei. Sabe porquê? Porque o que está escrito no acordo é uma coisa um bocado estranha que é que as empresas precisam de pessoas e entregam os processos à AIMA [Agência para a Integração, Migrações e Asilo] que depois os envia aos consulados. A minha pergunta é: de onde é que aparecem essas pessoas? Quem é que nos países de origem passa essa informação às empresas? Elas têm que ter um contacto local qualquer. Eu quero ir buscar 30 imigrantes ao Nepal, mas quem é que me diz quais são essas 30 pessoas e me organiza os processos para eu depois os entregar aqui às autoridades portuguesas que tratam da sua documentação e imigração regular?"O que quer dizer com isso?"Quero dizer que tenho muitas dúvidas que isto elimine a intermediação das agências porque alguém vai ter que intermediar na mesmo isto. Este sistema é possível quando nós estamos a fazer recrutamento de emigrantes com agências locais no terreno. Por exemplo, durante anos havia uma forte emigração de enfermeiros portugueses para o Reino Unido, mas eles não iam para o Reino Unido nem através de uma agência de contrabando de pessoas, nem irregularmente, nem à aventura. O Serviço Nacional de Saúde Inglês tinha duas delegações em Portugal que iam às escolas de enfermagem tratar dos processos das pessoas.Agora, se nós nem consulado temos, por exemplo, no Nepal, são as empresas que vão constituir agências de recrutamento nos países de origem? São as associações empresariais? Isto é um processo organizado, mas a que lhe falta um elo chave, que é o elo no país de onde as pessoas são originárias. Portanto, eu tenho as maiores dúvidas sobre se isto vai ou não retirar as agências da intermediação da imigração.E depois ainda não vi esclarecidas muitas dúvidas que tenho sobre este sistema. Quem tem um sistema muito parecido com este são os países do Golfo - a Arábia Saudita, o Qatar, os Emirados Árabes Unidos - em que as empresas organizam o recrutamento, trazem os imigrantes, etc. A seguir, os imigrantes ficam amarrados a essa empresa, não podem mudar de emprego. A minha pergunta é: uma empresa promove a entrada de imigrantes e esses imigrantes, depois, arranjando outro emprego, podem sair? Constitucionalmente podem, não há nada que permita impedir a mobilidade profissional de quem está a residir legalmente em Portugal, mas vão poder? Os empregadores fazem um investimento na habitação e depois? Isso significa que ele está preso ao contrato? Constitucionalmente não é possível. A habitação é considerada como parte do pagamento em espécie, descontada no salário. Mas é descontada sem limites, com limites?"Ou seja, teme que haja ainda uma maior exploração dos trabalhadores imigrantes?"Temo que, pelo menos, ela não desapareça. É muito provável que nós tenhamos empresas a funcionar muito bem, como tivemos até agora. A Vitacress em Odemira, tanto quanto eu sei, tem uma política de acolhimento de imigrantes nas estufas que não tem nada a ver com grande parte das outras empresas mais pequenas, que exploram muito mais os seus trabalhadores. Portanto, eu acredito que vai haver muitas diferenças."Falou-me só das reservas. Não há nada de positivo, para si, neste acordo?"Há. Eu acho que é vantajoso se este acordo for uma via e não a via, ou uma das vias para a imigração. O que nós não podemos deixar perder de vista é que uma parte substancial dos imigrantes vem individualmente, há uma pessoa que vive no país X e resolve ir para o país Y. Eu tenho os meus filhos emigrados. Como é que eles emigraram? Resolveram emigrar por sua iniciativa. Nós temos que manter essa possibilidade de as pessoas chegarem por sua iniciativa.O que nós temos que resolver é o sistema de vistos. Esse é o problema-chave e andamos a meter permanentemente a cabeça debaixo da areia para não resolver esse problema. E esse problema é resolúvel. Nós temos exemplos na Europa sobre como é que esse problema se resolve."Como é que se resolve então o problema dos vistos?"Temos o exemplo do sistema holandês, em que há uma agência com a AIMA que faz a aprovação ou a reprovação dos pedidos de visto que depois são emitidos pelos consulados. Mas não são os consulados que decidem. Se nós continuamos à espera que os consulados ou os serviços consulares decidam, nós vamos continuar a ter 2.000 ou 3.000 vistos de trabalho por ano e isso é completamente irrealista como resposta a uma imigração regulada.Se não aumentarmos muito a emissão de vistos, nós vamos continuar a ter imigração irregular. Há é debaixo do tapete. Nós temos que resolver o problema dos vistos porque senão vamos ter um sistema mais organizado a funcionar um pouco melhor e ao lado vamos continuar a ter imigração irregular. Estou disponível para fazer uma aposta com quem quiser de que nós, dentro de dois ou três anos, vamos ter uma regularização extraordinária de imigrantes, porque sempre que se apertou mecanismos de regularização - como a manifestação de interesses, mas com outros nomes no passado - sem resolver o problema dos vistos, uns anos depois fez-se uma regularização extraordinária. Sempre."
O líder sudanês das Forças de Apoio Rápido (RSF), Mohamed Hamdane Daglo, admitiu este domingo, 30 de Março, ter perdido o controlo da capital, Cartum, reconquistada pelo exército, garantindo que as tropas vão agir com "maior determinação" e rejeitando qualquer possibilidade de negociação. Segundo Ana Cascão, a investigadora especializada em geopolítica no Corno de África e no Médio Oriente, a reconquista de Cartum - "uma área crucial, que liga o oeste e o leste do país- foi um passo determinante para o controlo estratégico da região". RFI: Que impacto é que a reconquista de Cartum pelo exército sudanês pode ter na configuração do poder no Sudão e pode levar a uma solução política ou prolongar o conflito?Ana Cascão: Talvez começássemos pelo início da guerra, que foi há cerca de dois anos, em Abril de 2023. Esta é uma guerra atípica ou o início de uma guerra atípica no sentido em que começou na capital. Isto não é normal, diremos, começa na periferia e depois a capital sendo tomada pode ser considerada uma vitória. Neste caso, a guerra começou em Cartum, o que foi muito problemático porque as pessoas foram saindo, fugindo para outros países e para outras regiões do Sudão. E, portanto, podemos imaginar o impacto que isto teve ao longo da guerra, as Rapid Support Forces, ou seja, os paramilitares, foram ocupando vários locais na capital. Alguns são muito estratégicos e gostava de relembrar que, em Cartum, os bairros se juntam e depois continuam a ser unidos e, portanto, há muitas pontes, o que significa que ninguém consegue controlar toda a capital, mas partes da capital. O exército sudanês, chamado SAF -Sudanese Armed Forces-, foi sempre avançando para oeste, mais para perto do Mar Vermelho, sob controlo da capital podíamos considerar que estava a ganhar a guerra.Esta volta do exército sudanês à capital é, acima de tudo, simbólica no sentido de recuperar território que é importante para retomar o palácio presidencial, o Banco Central, que estão destruídos, mas é poder simbólico e também as pontes que ligam as três partes de Cartum. É a principal ou a mais importante foi exactamente porque recuperaram uma parte da cidade que é muito importante para ligar os dois lados, oeste e leste, do país.Pergunto-lhe se o facto de as forças rápidas terem sido expulsas pode afectar a dinâmica entre as diferentes facções militares?Não estamos a falar de uma força militar que não é organizada como um exército regular, como é o exército sudanês e outros na região. Estamos a falar de paramilitares que têm uma estrutura não hierárquica. Obviamente que há líderes militares, mas que funcionam por diversos grupos. Eles não vão desaparecer. Há uma força muito rápida, altamente armada e sofisticada. Não têm Força Aérea, que é a única desvantagem, diremos, mas têm muito poder de se movimentar pelo país. Segundo eles, estão a posicionar-se noutras regiões que também são muito importantes. E onde estão a haver grandes batalhas porque, normalmente, lá está o poder simbólico de conquistar Cartum, muito provavelmente, o exército está a perder noutras regiões estratégicas e, portanto, isto não é o fim da guerra. Pode ser o começo de uma guerra com contornos completamente diferentes.O que é que muda, qual é a novidade desta vez?A novidade desta vez porque temos que perguntar então por que foi possível agora, passados dois anos, e não antes. Porque os atores externos são extremamente importantes aqui e eu gostava de fazer aqui a ressalva que o Sudão é um país extremamente importante por diversas razões. Na região não só pela sua localização, tem vários vizinhos, mas também pelo Mar Vermelho, bem como com o Médio Oriente. É muito importante porque tem petróleo, que está no sul do Sudão. Mas, seja como for, é transportado através do Sudão. Tem muito ouro, por isso também há interesse. E tem uma costa no Mar Vermelho, do outro lado do Iémen, do outro lado da Arábia Saudita, que é muito importante em termos militares, além das rotas comerciais. E, portanto, é óbvio e acho que ninguém descarta que as forças rápidas foram apoiadas pelos Emirados, que têm um grande poder no Sudão desde sempre, mas que aqui, ainda mais em termos de apoio militar e logístico. E o governo do Sudão foi sempre apoiado pelo Egipto. O Egipto, que era um país seguro, e as Forças Armadas foram sendo treinadas pelo Egipto. E também temos aqui um actor que é a Rússia, que apoiava as forças, porque é aí que está o ouro, nas regiões controladas pelas forças paramilitares, mas que ao mesmo tempo está interessado no Porto, que é controlado pelo exército sudanês. Portanto, neste caso, a Rússia vai apoiando uma facção ou outra. E uma novidade é Irão que tem um grande interesse no Mar Vermelho pelo que está a acontecer: O genocídio em Gaza, os ataques do Iémen no Mar Vermelho e, portanto, há aqui uma jogada no Mar Vermelho entre as várias forças da região, os Estados Unidos também. Um Sudão seguro também é muito importante para o Egipto, por causa do Canal de Suez, e ter capacidade militar no caso do Iémen e dos houthisnão poderem atacar há o Sudão do outro lado. Portanto, há aqui todo um refazer de estratégia em que o exército sudanês está a beneficiar e por isso é que isto foi possível agora e não antes. Não é só pela capacidade militar que aumentou, mas também psicologicamente e moralmente ser apoiado por grandes poderes.Outra notícia tem que ver com a detenção de Riek Machar no Sudão do Sul. Esta detenção pode, a seu ver, desencadear um novo conflito armado? Está em causa um acordo de paz que agora deixou de ser respeitado?É outro problema grande na região. Isto só para dar um contexto histórico; o Sul do Sudão tornou-se independente do Sudão em 2011 e herdou bastantes problemas, não é? Portanto, houve uma guerra civil entre o Sudão e o Sul do Sudão durante várias décadas, com várias razões por trás, mas uma delas tinha a ver também com o facto de o Sul do Sudão ter muito petróleo. Isto é sempre uma coincidência com os recursos estratégicos. E quando o Sul do Sudão se tornou independente, o risco de haver uma guerra civil entre os vários actores era grande. Na altura, havia um líder que era o John Garang, o líder da independência do Sul do Sudão, que morreu tragicamente num acidente de avião, o que deu jeito ao Riek Machar e Salva Kiir que já eram pessoas muito importantes no sistema e que pertencem a etnias diferentes. E houve uma luta de poder já nessa altura. Podemos dizer que a guerra civil propriamente dita entre facções dentro do Sul do Sudão aconteceu pouco depois da independência e era sempre uma questão de como partilhar o poder entre estas duas forças. Há aqui dois níveis, que são os poderes, os movimentos e depois as personalidades das pessoas. Salva Kiir tendo-se tornado o presidente e Riek Machar mais tarde tornando-se o vice-presidente. E é isto agora que está em causa: a partilha de poder com o Presidente Salva Kiir, provavelmente não interessado que as forças aliadas ao Riek Machar tenham posições de poder muito, muito grandes.Esta detenção também não é nova. Já aconteceu mais vezes Riek Machar estaar nos países vizinhos. Mas há sempre uma possibilidade de um acordo, que é a divisão do poder político. É provável que a guerra civil, que nunca propriamente acabou, ainda que houvesse um acordo de paz, se torne muito mais frágil do que era anteriormente. E é um país muito complicado. O Sudão também é complicado, mas o Sul do Sudão, geograficamente, não há acesso a muitas das áreas, não é? Quer dizer, a maior parte da população vive ao longo do Nilo. O poder vai sendo partilhado pelas várias etnias que vivem aqui. Mais uma vez, tal como no Sudão, há aqui o envolvimento de outros poderes, neste caso, mais poderes regionais, como o Uganda, a Etiópia e o próprio Sudão também. Isto nos últimos anos. Já houve os ex-vizinhos que combatiam e queriam ajudar como mediadores nos conflitos dos outros, o que é bastante irónico.Quer o Sul do Sudão, quer o Sudão, estão a enfrentar das maiores crises humanitárias que observamos nas últimas décadas, em particular o Sudão, porque não há qualquer acesso a grande parte do território sudanês e no Sul do Sudão também, com o problema adicional de que muitos sudaneses do norte ultrapassaram a fronteira para o Sul do Sudão. E os RSF estão a ter reforços de recursos humanos para combater no Sul do Sudão. Não é por acaso que estas duas coisas estão a acontecer ao mesmo tempo. Poderá haver aqui uma reconfiguração desta região.De que forma é que a comunidade internacional, em particular a União Africana, as Nações Unidas, podem actuar para tentar mitigar a crise humanitária e impedir uma escalada ainda maior dos conflitos na região?É bastante limitada. Nós conseguimos ver e basta olhar para os últimos dez anos, para não ir mais para trás. A União Africana não tem poder para resolver muitos conflitos, ainda que tenha algumas missões ou mediadores para os vários conflitos, chamemos-lhe no Corno de África, mas sabemos que há sempre interesses dentro da própria União Africana e isso acaba por impedir a acção daquela que seria a organização que devia estar exactamente envolvida nestes conflitos, visto todos os países fazem parte dela, mas não têm poder para isso.As Nações Unidas, sabemos que há vários outros conflitos mais importantes, salvo seja, a acontecer no mundo, que tiram a atenção a estes conflitos, em particular o Sudão. As Nações Unidas, neste momento, nem estão a conseguir fazer a distribuição da ajuda básica. Portanto, imaginemos uns quantos passos à frente ou uns quantos passos acima, a achar que se poderia ter um processo de paz. Em particular no Sudão, as partes não se querem sentar - seja lá quem for o mediador.As Nações Unidas têm um poder simbólico de chamar a atenção e levar resoluções ou o Conselho de Segurança. Em qualquer dos casos, cada vez mais os países do Golfo, e eu estou a falar dos Emirados Árabes Unidos e da Arábia Saudita, que têm interesses vastos nestas regiões por várias razões geopolíticas e geo-económicas, provavelmente estão na linha da frente para serem os mediadores, com grandes trocas, obviamente financeiras.A nova moda das relações internacionais é o transacional, a transacção de favores. Mas, no caso do Sul do Sudão, isto não é novo. Os actores não são novos, conhecem-se, imagino que haverá algum tipo de solução interna com a ajuda de alguns mediadores da região, como, por exemplo, o Uganda. No sul do Sudão não me parece que haja, se conquistaram Cartum ou outras regiões, que haja interesse da parte das Rapid Support Forces ou mesmo do exército sudanês para começarem negociações no curto prazo, pelo menos. E até porque a ajuda humanitária é a prioridade número um, é a prioridade número um, independentemente de onde estão as batalhas a decorrer e a região, claro mais problemático é o Darfur. Isto é um grande problema em qualquer negociação futura; se o Darfur poderá vir a ser um novo país, tal como aconteceu com o Sul do Sudão ter independência do Sudão, algumas forças poderão pedir a independência do Darfur, que é uma região muito rica em todos os recursos e por isso é que há tantas batalhas no Darfur e não parece que o exército sudanês alguma vez tenha capacidade de vir a conquistar essa região.
Raphinha "prometeu porrada" mas o Brasil acabou goleado pelo rival! Paulo Bento deixou Emirados Árabes Unidos.
Thor Koringa e seu pai, Fred Fontes, compartilham suas experiências no mundo do Jiu-Jitsu e além. Thor, um jovem talento da arte suave, já se destaca internacionalmente, competindo em alto nível e vivendo experiências únicas dentro e fora dos tatames. Seu pai, Fred Fontes, é um grande incentivador e mentor, tendo uma forte conexão com o meio das lutas e uma visão aprofundada sobre o impacto do esporte na formação de caráter e na vida dos atletas.Neste episódio, eles falam sobre o caminho de Thor no Jiu-Jitsu, as dificuldades e sacrifícios da vida de um competidor e a influência que o esporte tem na construção da disciplina e da mentalidade vencedora. Além disso, abordam uma questão polêmica sobre a diferença entre o Brasil e os Emirados Árabes: será que vivemos uma falsa liberdade por aqui?Com histórias inspiradoras e reflexões profundas, essa conversa promete te fazer enxergar o Jiu-Jitsu – e a vida – de uma forma diferente. Assista até o final e deixe sua opinião nos comentários!
Um Cut Back que começa em 2025, passa por 1986 e termina em 2050.Tanta tecnologia nos cega para o que realmente interessa.Uma onda de sonho para o senhor e a senhora pode ser o maior retrocesso da WSL- ou não, tudo depende de combinar o preço.Quantas chances perdeu Tyler em Abu Dhabi?Uma coisa é certa, Italo não pode ser parado!A cruzada vista pelos árabes do libanês Amin Maalouf é a nossa sugestão de leitura.A trilha fica por conta do Jay Richford & Gary Stevan (Stefano Torossi) com Flying High e The Drastics com I Want You Back (do disco MJ is a Rocker, versões do Michael Jackson e Jackson 5 em ritmo de reggae)
Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*No Conselho de Segurança, Guterres pede avanços para reforma do órgão*Em 2025, diplomacia timorense quer expandir áreas de atuação na ONU*Luta contra a corrupção é fundamental para se obter paz no Haiti, diz Unodc*Surgem primeiros casos de Mpox na China, Emirados Árabes Unidos e Tailândia
Epidemia da varíola M continua ativa na República Democrática do Congo após ser declarada emergência global de saúde pública há seis meses; efeitos do conflito em território congolês representam risco de alastramento de casos.
NESTA EDIÇÃO. Lula sanciona PL das eólicas offshore com vetos a emendas. As tendências para o mercado livre de energia em 2025. Transpetro avalia entrada em projeto de infraestrutura portuária no ES. Seacrest consegue liminar para suspender pagamentos à Petrobras por campos maduros. Em missão no Oriente Médio, Silveira debate investimentos com Adnoc e assina acordo para minerais críticos com Emirados Árabes. Cientistas confirmam que 2024 foi o ano mais quente já registrado.
A temporada 2024 da Fórmula 1 termina no próximo fim de semana nos Emirados Árabes Unidos, com as atenções voltadas para o ano que vem. Com o campeonato decidido, a dança das cadeiras e as tensões nos bastidores ganham os holofotes.Apresentação: Cassio Politi e Lito Cavalcanti.Veja as melhores análises da Fórmula 1 no site The Race Brasil: https://www.youtube.com/@wearetherace_br.Inscreva-se no canal do Lito Cavalcanti no YouTube e participe toda terça-feira, às 20h (horário de Brasília), da live: https://www.youtube.com/LitoCavalcanti. Participe do Bolão do Lito: http://litocavalcanti.com.br/.
Semana de cessar-fogo com o Hezbollah e avanço de leis anti-democráticas.... Bloco 1 - Entra em vigor o cessar-fogo com o Hezbollah. - Situação em Gaza se mantém catastrófica. - Israel Katz suspende prisões administrativas contra colonos. - Rabino Zvi Kogan, do Chabad, é sequestrado e morto nos Emirados Árabes. Bloco 2 - Em pronunciamento no último sábado, Netanyahu se defende de acusações em caso de documentos roubados e ataca o exército. - Guerra contra os meios de comunicação: governo cancela assinaturas do jornal ao Haaretz, filmes são proibidos de ser filmados e é aprovada lei para privatizar a rede pública de comunicação. Bloco 3 - Debate de conceitos: Apartheid, Limpeza étnica e Genocídio. - Dica cultural Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Episódio #277 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
A morte de um rabino nos Emirados Árabes Unidos veio lançar dúvidas sobre ações iranianas. Um caso nebuloso que pode incendiar ainda mais o Médio Oriente. Cátia Bruno, editora de Internacional, é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No último dia oficial da Conferência do Clima da ONU em Baku, o jornalista Eduardo Geraque conversa com Marcos Buckeridge, do Instituto de Estudos Avançados da USP, sobre a proposta para meta de financiamento climático, que é menor do que 1/5 do montante defendido por especialistas e países em desenvolvimento. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/ See omnystudio.com/listener for privacy information.
As negociações e bastidores da reta final da Conferência do Clima da ONU são discutidos pelo jornalista Eduardo Geraque e pela presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/See omnystudio.com/listener for privacy information.
O jornalista Eduardo Geraque conversa com Shigueo Watanabe Junior, pesquisador dos institutos ClimaInfo e Talanoa, sobre as influências do G-20 na Cúpula do Clima da ONU. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/ See omnystudio.com/listener for privacy information.
Carlos Rittl, diretor de Políticas Públicas para Florestas e Mudanças Climáticas da WCS, conversa com o jornalista Eduardo Geraque sobre a semana final da Conferência do Clima da ONU, em Baku. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/See omnystudio.com/listener for privacy information.
O jornalista Eduardo Geraque conversa hoje com a diretora de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, que está na convenção do clima da ONU em Baku. Malu fala sobre as possibilidades das negociações do evento, das obrigações que as autoridades dos países têm de agir de forma ágil perante o cenário climático atual e sobre a ambição brasileira com o desmatamento zero. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/ See omnystudio.com/listener for privacy information.
O jornalista Eduardo Geraque conversa hoje com o diretor executivo do ClimaInfo, Délcio Rodrigues, sobre a possibilidade do Brasil liderar o processo de transição energética mundial, estamos preparados para isso? Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/ See omnystudio.com/listener for privacy information.
O jornalista Eduardo Geraque conversa hoje com o Superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, sobre como o setor privado vem atuando para enfrentar as mudanças climáticas. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. Essa cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/See omnystudio.com/listener for privacy information.
O jornalista Eduardo Geraque conversa hoje com o coordenador do Programa Política e Economia Ambiental do Centro de Estudos em Sustentabilidade (FGVces) da FGV EAESP, Guarany Osório, sobre as discussões do mercado mundial de carbono. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/See omnystudio.com/listener for privacy information.
O jornalista Eduardo Geraque conversa com o diretor executivo do Instituto Escolhas, Sérgio Leitão. Leia: https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/brasil-detalha-meta-climatica-cop-baku-azerbaijao/ O vice-presidente, Geraldo Alckmin, apresentou nesta quarta-feira,13, na Cúpula do Clima da ONU (COP-29), em Baku, no Azerbaijão, documento que detalha as metas brasileiras para reduzir emissões de gases do efeito estufa até 2035. Na proposta, o governo promete a substituição gradual dos combustíveis fósseis em sua matriz energética, mas não detalha um cronograma. Também reforçou o compromisso de desmate zero, que vem sendo anunciado desde o início desta gestão. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. Acompanhe a cobertura da COP29 no Estadão A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/See omnystudio.com/listener for privacy information.
“Não há mais tempo a perder”, declarou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) ao abrir a cúpula dos líderes mundiais, que ocorre durante a Conferência do Clima (COP-29). Nesta terça-feira, 12, e quarta-feira, 13, representantes de 198 países são esperados no evento, realizado em Baku, no Azerbaijão. Na live de hoje, o jornalista Eduardo Geraque conversa com Marcos Buckeridge, vice-diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. Oferecimento: Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/ See omnystudio.com/listener for privacy information.
O convidado do programa Pânico dessa segunda-feira (11) é Thiago Arancam. Dono de uma voz poderosa, o brasileiro Thiago Arancam é considerado um dos maiores tenores da atualidade. Ele se apresentou nos principais teatros do mundo, em mais de 40 países. Destaque para o Alla Scala (Milão), Ópera de Roma (Itália), Ópera Nacional de Washington (EUA), Ópera Estadual de Viena (Áustria), Deutsche Ópera de Berlim (Alemanha), Bolshoi (Moscou), além de inúmeras produções no Japão, Emirados Árabes, Malásia, Canadá, Espanha, França, Polônia, Letônia, Mônaco e Reino Unido. Foram mais de 700 apresentações ao redor do mundo. No Brasil, em 2011, subiu ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro com a montagem da ópera “Tosca”, de Puccini, no papel do pintor Mario Cavaradossi, amante de Floria Tosca. Em 2014, no Theatro Municipal de São Paulo, encenou a Ópera Carmen de Bizet. Na Europa, conheceu Plácido Domingo, com quem gravou “Cyrano de Bergerac”, na São Francisco Opera (USA); “Madame Butterfly”, em Washington e “Carmen”, na Los Angeles Opera. Trabalhou com grandes regentes de orquestra, entre eles: Daniel Harding em vários concertos com a Swedish Radio Symphony Orchestra; Christian Thielemann em “Dresden” na Manon Lescaut, Pier Giorgio Morandi na ópera “Tosca” em Las Palmas e Estocolmo; o brasileiro Silvio Barbato com a Orquestra Camerata Brasil em Brasília, João Carlos Martins, Plácido Domingo, Julius Rudel, Lorin Maazel, Nicola Luisotti, Patrik Fournellier, Renato Palumbo, Corrado Rovaris, entre outros. De volta ao Brasil em 2017, Thiago Arancam reencontrou suas raízes, lançou o álbum “Bela Primavera”, que deu origem ao espetáculo que rodou o país e emocionou o público. Em 2018, gravou o CD “This is Thiago Arancam” (2018); em 2019, “Thiago Arancam (Ao Vivo)”. Os três trabalhos trazem as influências do mundo lírico e aproximam o tenor da Música Popular Brasileira, além da força e da emoção da voz do artista, considerado um dos principais tenores da atualidade. Em paralelo ao trabalho com as turnês e lançamento dos novos álbuns, o cantor seguiu com as apresentações em diferentes países, entre eles Rússia, Lituânia, Estados Unidos e Austrália, com as óperas Madame Butterfly, Manon Lescaut, Turandot, Tosca e Carmen. E também lançou clipes e disponibilizou o conteúdo da turnê Bela Primavera em seu canal oficial no YouTube. Com fôlego gigante, Thiago Arancam protagonizou a versão brasileira de “O Fantasma da Ópera”, musical já visto por mais de 140 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, ficou em cartaz no Teatro Renault, em São Paulo, de agosto de 2018 até dezembro de 2019. Arancam realizou 360 apresentações, sendo sua maior marca de execução em uma mesma obra. Durante a pandemia 2020/2021 Thiago realizou mais de 20 shows ao vivo por streaming e transmissões pela televisão, totalizando mais de 10 milhões de visualizações em audiência. Como comentarista, o programa traz Mônica Salgado. Jornalista, criadora de conteúdo multiplataforma, consultora e palestrante.
Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29, realizada entre esta segunda-feira, 11, até 22 de novembro. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/ Oferecimento: EletrobrasSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 23, Carlos Andreazza fala sobre a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um evento de campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB) nesta terça-feira, 22, em São Paulo. Bolsonaro, que no início da corrida eleitoral chegou a flertar com a candidatura de Pablo Marçal (PRTB), agora colou o adesivo do emedebista no peito e pediu votos para o aliado a uma plateia de empresários. Em um discurso breve, de cerca de três minutos, Bolsonaro destacou a parceria com Nunes durante seu governo para extinguir a dívida da cidade com a União. O ex-presidente ainda reforçou o pedido de votos ao emedebista e lembrou que as eleições só terminam às 17h do próximo domingo.Leia: https://www.estadao.com.br/politica/em-sp-bolsonaro-pede-voto-a-nunes-que-fala-em-nao-baixar-a-guarda-nao-existe-campanha-ganha/ Andreazza também fala sobre a defesa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), da proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões monocráticas do Supremo Tribunal Federal (STF). Lira disse que o texto não busca suprimir ou extinguir a função jurisdicional da Corte, nem interferir em sua autonomia. “Longe de configurar qualquer violação ao núcleo essencial da separação de poderes, propõe-se uma maior transparência e segurança jurídica ao sistema constitucional, sem interferir na função jurisdicional precípua do STF, mas aprimorando-a”, afirmou. Lira enviou manifestação à Corte a pedido do ministro Kassio Nunes Marques, relator de ação ajuizada pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) que pede a suspensão imediata da proposta. Leia: https://www.estadao.com.br/politica/lira-defende-pec-que-limita-decisoes-do-stf-e-diz-que-objetivo-e-aprimorar-funcao-da-corte/ O colunista também comenta sobre a reunião do grupo Brics. A décima-sexta cúpula do grupo BRICS na cidade russa de Kazan deve se tornar um triunfo diplomático para o presidente russo, Vladimir Putin, especialmente após a expansão do bloco em 2023, quando foram incluídos Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos (a Arábia Saudita também foi convidada, mas ainda não deu resposta). Lula não foi ao evento por conta de uma recomendação médica após acidente doméstico. Leia: https://www.estadao.com.br/internacional/oliver-stuenkel/cupula-do-brics-na-russia-representa-dilema-estrategico-para-o-brasil/ Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Gabriel Pinheiro e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.