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Uma mãe francesa conversa sobre a maternidade com mulheres brasileiras. O que é ser mãe no Brasil? Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros. Mães de diferentes origens, cores e religiões vão falar sobre as suas experiências. Um podcast sem tabu!

Octavie Laroque


    • May 13, 2025 LATEST EPISODE
    • weekly NEW EPISODES
    • 46m AVG DURATION
    • 86 EPISODES


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    # 79 FLORA E ROBERTA BELOTTI - ENTRE MÃES: ESPECIAL DIA DAS MÃES SOBRE A VOLTA AO TRABALHO

    Play Episode Listen Later May 13, 2025 24:37


    No mês das mães, a Onda apresenta uma série especial em dois episódios sobre um tema profundo e íntimo: a volta ao trabalho depois da maternidade.Pela primeira vez, deixo o meu lugar de entrevistadora e entrego o microfone para duas mães viverem uma conversa entre elas.Nesta série, queremos escutar uma mãe e a sua filha. Escutar o que fica de fora das narrativas prontas. Escutar o que acontece no tempo da volta — aquele tempo invisível, mas que muda tudo por dentro.Queremos também refletir: o que se perde, o que se ganha, o que se transforma nesse caminho? E como o mundo do trabalho lida — ou deveria lidar — com essa travessia? E sobretudo: o que eu ainda não disse para a minha mãe? O que eu ainda não ouvi da minha filha?Dois episódios, duas perspectivas.Hoje recebo Roberta e Flora, mãe e filha, sócias da marca Le Soleil d'Été.Com a chegada dos filhos, surgem perguntas pragmáticas: Posso continuar vivendo como antes? Como vou ganhar dinheiro?Flora, com formação artística, decidiu abrir mão de um trabalho puramente autoral para encontrar caminhos que garantissem, junto com a sua felicidade, mais sustento. Roberta, que foi mãe muito jovem — aos 24 anos já tinha três filhos —, reinventou sua trajetória mais de uma vez, equilibrando a vida familiar com o trabalho.Esse episódio é sobre os caminhos que a maternidade vem desenhando — sobre criação, renúncia e os modelos que passamos, ou escolhemos abandonar.

    # 78 ALE LEVY E DEBBY - ENTRE MÃES : ESPECIAL DIA DAS MÃES SOBRE A VOLTA AO TRABALHO

    Play Episode Listen Later May 6, 2025 39:10


    No mês das mães, a Onda apresenta uma série especial em dois episódios sobre um tema profundo e íntimo: a volta ao trabalho depois da maternidade.Pela primeira vez, deixo o meu lugar de entrevistadora e entrego o microfone para duas mães viverem uma conversa entre elas.Nesta série, queremos escutar uma mãe e a sua filha. Escutar o que fica de fora das narrativas prontas. Escutar o que acontece no tempo da volta — aquele tempo invisível, mas que muda tudo por dentro.Queremos também refletir: o que se perde, o que se ganha, o que se transforma nesse caminho? E como o mundo do trabalho lida — ou deveria lidar — com essa travessia? E sobretudo: o que eu ainda não disse para a minha mãe? O que eu ainda não ouvi da minha filha?Dois episódios, duas perspectivas.Hoje, convidei Déborah e Alessandra, ou melhor Debby e Ale. Debby foi uma mãe que se dedicou inteiramente aos filhos. Para ela, a vocação estava no cuidado e na presença. Assim como sua mãe, Ale pensou que a maternidade seria sua missão única. Mas, com o tempo, descobriu que não precisava anular a sua carreira profissional e que ela poderia se reinventar. Pela primeira vez, mãe e filha se reuniram para falar sobre como foi ter filhos e como se libertaram dos modelos que acreditavam ter que seguir.Um episódio sobre encontrar sua própria vocação, se distanciar das expectativas e, acima de tudo, se reconectar com o prazer de ser quem se é.

    # 77 CAROLINE MOURA - DOR E CULPA NA MATERNIDADE: COMO LIDAR COM A FALTA DE CONTROLE?

    Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 61:10


    A culpa de não conseguir engravidar como outras mulheres da família.A culpa, durante a gravidez, por não se sentir desabrochar.A culpa de não ter vivido o parto sonhado.A culpa de não conseguir amamentar.De não se sentir alegre no puerpério.Caroline conhece bem esse sentimento.Ela relata aqui o processo de maternidade que foi marcado pela quebra de expectativas, pelas falhas — como ela mesma diz — e pela culpa.Mas de onde vem essa ideia tão enraizada de que falhar é não viver o que se sonhou?E se a gente olhasse para essas falhas com outros olhos?Quando engravidamos, o corpo já não é só nosso. Ali cresce um bebê — com sua própria individualidade, física e psíquica.E isso importa. Na gestação, no parto e também no pós-parto.Por que, então, não considerar que os caminhos que a maternidade tomou não foram um simples acaso? Que talvez tenham sido em coerência e harmonia com aquele bebê, naquele momento? Isso não seria falhar.Seria escutar.Respeitar quem ele já era, mesmo antes de chegar ao mundo.Obrigada Caroline por contar como, mesmo com as dores, foi ao brincar com a sua filha que você conseguiu ter uma criança… e ela, uma mãe. Afinal, brincar não seria uma forma profunda de escuta?

    # 76 MARÍLIA FRANCO - RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO E PREMATURIDADE: DESEJOS, REALIDADE E UMA TRAVESSIA PELA

    Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 55:46


    Quando engravida, uma mulher carrega consigo desejos, sonhos e ideias. Mas, aos poucos, vai se deparando com a realidade. E então surge a pergunta: agarrar-se aos desejos ou desapegar-se e permitir que a maternidade aconteça como ela é?Ainda no útero, a bebê de Marília começou a crescer mais devagar. Um sinal de alerta se acendeu, trazendo junto o peso da preocupação. Foi o início de uma nova fase: o recolhimento, as consultas quase diárias, e o risco real de um parto prematuro.Marília conta aqui a sensação de ter vivido duas gestações em uma, a cesárea inesperada e linda, as semanas na UTI e o puerpério sereno, em que tudo, enfim, fazia sentido.Obrigada, Marília, por nos lembrar que a maternidade é uma travessia — e que, às vezes, flutuar é o único jeito de seguir.

    # 75 FERNANDA RESSTOM - SER MÃE DE UM FILHO NATIMORTO: PUERPÉRIO, LUTO, FELICIDADE E MEDO NA NOVA GESTAÇÃO

    Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 57:57


    O que acontece quando, contrariando o ciclo natural da vida, um bebê morre ainda no ventre?Como se vive o luto gestacional — esse luto por um bebê sonhado, idealizado, amado? Afinal, o que se perde além da vida que começou? Grávida de 36 semanas, Fernanda ouviu o silêncio mais ensurdecedor que uma mãe pode escutar: o coração de seu bebê, Lucca, havia parado de bater.Neste episódio, damos voz ao que raramente é dito: a força de quem precisa parir um filho que não vai respirar, o puerpério invisível, o luto de uma convivência breve— mas, também o nascimento de uma maternidade. Fernanda nos convida a refletir: como falar de um filho que nasceu morto? Como manter viva sua existência? Como acolher uma mãe enlutada? Com ela, falamos sobre o papel essencial da doula no parto, o desafio de seguir comuma empresa enquanto o mundo desmorona por dentro, e a nova gestação — onde alegria e medo caminham lado a lado.Obrigada, Fernanda, por nos lembrar que ser mãe vai além da matéria: é vínculo, linguagem, inscrição física e psíquica.Mesmo quando os braços estão vazios, a maternidade permanece.

    # 74 LUANA AQUINO - COMO SER MÃE SEM TER SIDO FILHA: A BUSCA PELA PRÓPRIA HISTÓRIA E A CONSTRUÇÃO DE UMA FAMÍLIA

    Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 62:38


    Como ser mãe sem ter sido filha?Luana nasceu em uma família de boa condição de São Paulo, mas foi confiada a uma guardiã quando tinha apenas três meses de idade. Foi na periferia, longe do conforto material, que ela cresceu sob os cuidados dessa mulher — que a amou e protegeu na pobreza e na extrema pobreza — até sua morte, quando Luana tinha 11 anos.A partir desse momento, foi reintegrada a sua família biológica e criada pela bisavó, pela avó materna e pela tia avó — sua tia mãe. Quem vê Luana hoje talvez nem imagine essa história. Vê apenas a mãe da Nina, a jornalista culta, sorridente, bem-sucedida. Poucos sabem que ela se construiu a partir de lacunas, de segredos familiares que, até hoje, não foram todos revelados.Neste episódio da ONDA, Luana compartilha sua busca pela própria história, fala da riqueza que vem das suas múltiplas vidas e da aldeia de mães e mulheres que a inspiram todos os dias na sua maternidade.Obrigada Luana por mostrar que a maternidade é um compromisso com a verdade. 

    # 73 LUIZA LOYOLA - O CORPO EM ESPERA: PERDAS GESTACIONAIS E GRAVIDEZ PSICOLÓGICA

    Play Episode Listen Later Apr 1, 2025 52:22


    Como gestar quando o medo da perda é constante? Luiza é mãe da Catarina e está gravida da Filipa. Seu caminho na maternidade foi marcado por três perdas gestacionais e uma gravidez psicológica, experiências que a marcaram profundamente. Na ONDA ela conta os seus medos, o processo solitário das perdas gestacionais, e o impacto que elas tiveram sobre o seu corpo. Para Luiza, a gravidez é um período de vulnerabilidade, mas, ainda assim, ela encontra forças para descomplicar a maternidade, sem perder a si mesma. Foi nesse processo que nasceu a Tomorrow People, sua marca de cuidados para bebês e crianças, fruto da sua reinvenção. Obrigada Luiza por nos levar nesse #MergulhoNaGravidez após as perdas.

    # 72 RENATA COSTA - O PARTO VAGINAL DE UM BEBÊ PÉLVICO: EXPERIÊNCIA DE UMA GINECOLOGISTA E CONSEQUÊNCIA NA SUA

    Play Episode Listen Later Mar 25, 2025 58:10


    No Brasil a recomendação médica em casos de parto pélvico é a cesárea. Renata, ginecologista obstetra sabe bem isso. Porém, ao perceber que a sua filha permanecia sentada, ela se escutou e sentiu o parto vaginal era o melhor caminho para ela e a Maia. Como se preparar para um parto vaginal pélvico quando o país na sua grande maioria faz cesárea? Como enfrentar o medo da sua própria escolha? Assumir a responsabilidade do seu parto foi determinante : “a minha filha nasceu sentada e eu virei de ponta cabeça”, disse Renata. Hoje ela é uma outra médica, não é mais a médica que decide sozinha, que detém todo saber e sim aquela que convida a paciente a refletir sobre os seus desejos e a se responsabilizar diante da sua saúde. Assim como o psicanalista, Renata entendeu que a verdadeira cura vem do paciente.Com Renata falamos de autocuidado, da autonomia da mulher, do puerpério com dois bebês, e da leveza que a maternidade trouxe na sua prática.

    # 71 RENATA MARINO - A FELICIDADE É UMA ESCOLHA: A MORTE DA FILHA, O DIVÓRCIO E A VIDA RENOVADA

    Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 43:10


    Continuamos com a história da Renata. Escolher a felicidade depois de perder um filho. Essa é a lição de vida que Renata traz aqui. Parabéns, pela vida renovada. 

    # 70 RENATA MARINO - A FELICIDADE É UMA ESCOLHA : SOFRER NA INFÂNCIA, ESTAR GRÁVIDA, RELATOS DE RELAÇÃO ABUSIVA

    Play Episode Listen Later Mar 11, 2025 40:02


    O episódio de hoje é certamente um dos mais delicados da história da ONDA. Ele suscita muitas perguntas: como se construir afetivamente quando cresceu sofrendo? Como ficar em pé quando a gravidez marca o fim do relacionamento amoroso ? Como sobreviver à morte do seu bebê infectado pelo vírus do herpes? A resposta da Renata é simples e provoca a admiração: “escolhi ser feliz”, diz ela. Com Renata falamos do papel da igreja, da depressão, da importância da amizade e das relações fraternas. Falamos da felicidade que volta. Renata, obrigada pela lição de amor. E vida longa para você e a sua nova família.  

    # 69 MARIA CAROLINA CASATI - SENTIR-SE MÃE E SER RECONHECIDA COMO TAL: MODOS DE DAR CONTORNOS À PRÓPRIA MATERNIDADE

    Play Episode Listen Later Feb 25, 2025 42:49


    Você, como mãe, já se sentiu incompetente? Já teve o sentimento de fingir que sabia o que estava fazendo? Já se viu ser uma impostora prestes a ser descoberta? Esse sentimento habitou Maria Carolina nos primeiros momentos da maternidade. No começo, era medo. Medo da convivência com alguém que ela não conhecia, medo do filho não gostar dela. Afinal o que deixa uma mulher plenamente capaz de exercer a maternidade? Maria Carolina fala dos cuidados com o seu bebê, da terapia que ajudou a ser mais generosa consigo mesma. Ela conta que ser reconhecida como mãe pelo outro foi essencial na construção da maternidade. Acredito que esse reconhecimento passe pela palavra, mas não só. Para sustentar a relação mãe-bebê precisamos de atos, atos de quem cuida, atos de quem participa dessa vida cotidiana. Atos dão contorno. “Estava sozinha, mas acompanhada”, diz Maria Carolina. É isso, se não existe bebê sem mãe, será que existe mãe sem um entorno que a enxergue como tal?

    # 68 LUIZA CARVALHO - ENQUANTO O BEBÊ NÃO CHEGAR: A ENDOMETRIOSE, O TRANSTORNO DE ANSIEDADE E A CORRIDA

    Play Episode Listen Later Feb 18, 2025 54:56


    Como saber esperar quando se espera um bebê? Como esperar sem prazo determinado enquanto sofre com transtorno de ansiedade? Luiza tem 38 anos e está tentando engravidar há mais de dois. Criadora da conta @ansiedadesempreconceito, Luiza quer falar a verdade e mostrar a realidade da ansiedade e da depressão. Hoje, com o coração aberto, ela fala na ONDA da sua luta contra a infertilidade. Luiza conta a cirurgia da endometriose, os cistos no ovário, o processo da FIV e as duas transferências. Ela relata o que é tentar engravidar quando se toma remédio para a ansiedade, as consequências sobre o corpo. Mas no meio dessas dificuldades Luiza conta algo luminoso que trouxe esperança. Ela fala como a infertilidade fez com que ela olhasse para si mesma e cuidasse melhor da sua saúde física e mental. Correr e mudar a sua alimentação são hoje o que lhe faz bem e lhe dão força para viver essa espera.  Obrigada Luiza por mostrar a beleza na espera. 

    # 67 ROSA ZABOROWSKY - AS INCERTEZAS NA MATERNIDADE: A GASTROSQUISE DO PRIMOGÊNITO E, EM SEGUIDA, A GRAVIDEZ GEMELAR

    Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 57:28


    Mais eu escuto as mulheres mais acho que a tentativa de controle é uma das maiores causas de sofrimento na maternidade.  Rosa sentiu na prática que não temos controle sobre a vida. A primeira vez foi na gravidez do Benjamin, quando descobriu que o seu bebê estava com gastrosquise, uma malformação congênita da parede abdominal, ocasionando a exposição do intestino. A segunda vez foi quando ela se viu gravida de gêmeos nove meses depois do nascimento do Benjamin. Talvez a terceira vez  tenha sido quando teve uma hemorragia após o parto. Rosa passou meses de gravidez na incerteza, sem saber o quão grave era a malformação do seu filho. Ela foi em busca de respostas médicas. E se não encontrou respostas, ela encontrou um médico que a fez falar. Rosa então mudou a sua postura diante do desconhecido. Pronta para o que vier, ela decidiu que no quarto da maternidade teria uma festa.  Rosa conta a sua conversão ao judaísmo e sua relação com a fé que flutuou e amadureceu ao longo da maternidade. Ela relata como se reinventou profissionalmente, criando a Lolla, e lembra o que aprendeu com a maternidade: saber quem ouvir e fazer as coisas por si mesma e não só pelos outros.Obrigada Rosa por compartilhar aqui as suas lições de maternidade.

    # 66 KEKA REIS - A ADOLESCÊNCIA DA FILHA, A MENOPAUSA DA MÃE, A SAÍDA DA FILHA DE CASA: LUTOS E TRANSFORMAÇÕES NA MATERNIDADE

    Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 46:08


    Aqui na ONDA falamos habitualmente do comecinho da maternidade, dos primeiros passos de uma mãe. Mas o episódio dessa semana é diferente. Demos a palavra a Keka, uma mulher de 50 anos, mãe de Alice, 19 anos. Recentemente, Alice saiu de casa para estudar numa outra cidade. Um pequeno luto para a Keka. Um grande desafio.    Com muita sinceridade, ela compartilha a sua história e nos convida a refletir sobre as diferentes fases da maternidade. Que mãe somos nós quando o filho adolescente, aquele parceiro que nos adorava, passa a nos evitar? Como lidar com a entrada na menopausa que coincide com a entrada da filha na adolescência? Qual mãe nos tornamos quando o nosso filho não precisa mais dos mesmos cuidados? Como se reinventar como mãe e como mulher?    Keka conta os lutos da maternidade. Ela fala do segundo filho que não veio, do desejo de controle na maternidade que faz tanto sofrer e dos livros que escreve.   Obrigada Keka por mostrar um outro lado da adolescência, longe dos clichês.

    # 65 ANNA FIGUEIREDO - TRAUMA, CURA, RESSIGNIFICAÇÃO: O RITUAL PÓS PARTO QUE SALVA

    Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 45:16


    Às vezes, o parto causa uma ruptura no psiquismo. É algo radical que se aparenta a um trauma. Como sustentar isso? Como cuidar das dores causadas pelo parto?  Anna precisou fazer uma cesárea. Uma cesárea intraparto, ou seja o parto vaginal que tinha começado foi convertido em uma cesárea por motivos médicos. Ela sentiu o seu corpo falhar, uma impotência. Como se fosse uma boneca de pano. Depois disso, Anna passou a esquecer e a gaguejar. Com a maternidade, ela mergulhou num buraco.  Mas para superar o choque, Anna agiu da forma mais original possível. Quis fazer um ensaio de fotos, vinte dias após o parto, e construiu um verdadeiro ritual. Através desse ato, Anna viu a luz, uma fenda no tempo. Ela reencontrou os contornos de um ser que o parto tinha apagado. Foi assim que pode receber de braços abertos o seu filho, Eduardo.  Parabéns Anna por mostrar a importância do simbólico na maternidade.

    # 64 ANA LOBO - CASA DE VÓ: PARIR NATURALMENTE, ENVELHECER BEM E EXPANDIR A VIDA COM O NETO

    Play Episode Listen Later Jan 21, 2025 31:52


    Para esse último episódio da série, convidei Ana Lobo que é mãe de três filhos e avó do Nino. Ana, que é psicanalista, se tornou mãe com 21 anos e deu à luz em casa. Mas como era parir em casa quarenta anos atrás? Ana gosta de lembrar que "o parto natural é aquele que é natural a cada mulher". Com ela falamos do neto que reúne o passado e o futuro, do fato de envelhecer e da importância dos avós reconhecerem os filhos nas funções maternas e paternas deles.

    # 63 LARA DE JESUS - CASA DE VÓ: CANTAR, REZAR E ENCORAJAR OS NETOS

    Play Episode Listen Later Jan 14, 2025 30:56


    Hoje recebo Lara de Jesus, mãe de dois filhos e avó de Maria Clara e João Guilherme. Lara é cantora, membro das Pastoras do Rosário, grupo que nasceu na Igreja do Rosário dos Homens Pretos na Penha em São Paulo, um lugar de resistência afrobrasileira. Nessa banda inspirada pelas pastoras do samba, oito mulheres pretas de mais de 60 anos louvam e cantam a cultura negra brasileira.    Com Lara falamos de violência conjugal, de miscigenação, de legado e da trança no cabelo da sua neta.

    # 62 DALVA LÚCIA - CASA DE VÓ: ADOTAR, GERAR, CONTAR HISTÓRIAS

    Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 33:46


    Para o primeiro episódio de casa de vó, convidei Dalva Lúcia, mãe de seis filhos, quatro adotivos e dois biológicos, avó de vários netos e bisavó.  Dalva é contadora de histórias, num país onde 24% das crianças até 5 anos não têm livro infantil em casa. Não existe melhor companhia para comemorar hoje o dia do leitor.  Com Dalvinha falamos de adoção, do amor que se expande, do brincar e da importância de incentivar a imaginação das crianças.

    # 61 LAURA CAPANEMA - ENTRAR NO PAPEL DE MÃE: O VÍNCULO, O HUMOR E O AMOR

    Play Episode Listen Later Dec 17, 2024 52:21


    Nesse último episódio do ano, eu quis mergulhar na ambiguidade da maternidade, no que ela tem de mais complexo. E assim convidar vocês a pensarem na questão ainda tabu da construção do vínculo com os filhos. Como nasce esse vínculo? Pelo fato de estar grávida? De dar à luz? De se comportar como mãe? De ser reconhecida como tal pelos outros?    Laura tem dois filhos, Caio de 6 anos e Rita de 5 meses. Foram duas histórias diferentes: uma primeira gravidez fortuita, uma segunda planejada.  Ela conta, com uma comovente sinceridade e bom humor, como lidou com uma gravidez não desejada naquele momento, como renasceu mãe ao cuidar do seu filho na UTI. Ela relata as dificuldades da sua segunda gravidez, a rapidez desse parto e o baby blues que veio depois. Laura não hesitou e gritou, pediu ajuda. Essa é a força dela. Laura não esconde seus sentimentos, ela conversa e elabora.    Obrigada Laura por defender o direito de falar e incarnar o poder da palavra.

    # 60 CRIS HERRMANN - MEU BEBÊ COM LÁBIO LEPORINO: SER MODELO E VIVER NA FRANÇA

    Play Episode Listen Later Dec 10, 2024 50:23


    A maternidade tem um poder transformador. Cris viu o mundo de um jeito diferente depois que o seu filho Koto nasceu. Com seis meses de gestação, ela descobriu que ele tinha o lábio leporino, uma fissura do lábio superior, causando uma abertura anômala para dentro do nariz. Como você recebe a notícia de que seu bebê com dois meses de vida vai passar por uma cirurgia?    Modelo, radicada na França, Cris conta como lidou com o diagnóstico, relembra a dor do parto, o lindo encontro com seu filho e o baby blues que tomou conta dela durante quinze dias. Ela fala do seu puerpério com um bebê de cinco meses e da recente transformação da sua vida.   Obrigada Cris por mostrar que falar do lábio leporino não deveria ser um tabu.

    # 59 MARINA BRAGANTE - MATERNIDADE E CARREIRA: OS TRIGÊMEOS, A POLÍTICA E A REDE DE APOIO

    Play Episode Listen Later Dec 3, 2024 59:51


    Como uma mulher lida com o desejo de engravidar e a dificuldade de realizar esse mesmo desejo? Como isso afeta a sua visão do mundo? Marina, psicóloga e vereadora de São Paulo, se sentiu consumida por um desejo de engravidar que durou 5 anos. Até que um dia, escutou que nunca poderia ser mãe. Mas Marina tem muita energia e pensou consigo mesma: se a maternidade não é pra ser, tudo bem, vou ser presidente do Brasil. E foi assim que embarcou para os Estados Unidos, foi estudar economia em Harvard.  Foi lá que ela engravidou de Lorena, Olivia e Lucas. Os três ao mesmo tempo.  Marina conta aqui o tormento que viveu quando teve que abandonar os planos da concepção natural e romântica para uma concepção assistida. Relata a impossível resposta a questão da redução embrionária, os medos relacionados aos riscos de deficiência, às mudanças do seu corpo e ao impacto financeiro que implica uma gravidez de trigêmeos. Ela fala também da importância da sua rede de apoio e do seu engajamento politico que ressoa com a sua maternidade.  Obrigada Marina por ser esse exemplo de mãe de três que trabalha sem culpa, mas com saudades.

    # 58 MARTHA NOWILL - DESEJOS E RECEIOS: A MATERNIDADE DE GÊMEOS, O DINHEIRO E A CARREIRA DE ATRIZ

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2024 51:20


    “A maternidade é boa”, conclui Martha no final da entrevista, porém não é desprovida de dificuldades e desafios. Talvez mais ainda para uma artista. Madrastra antes de ser mãe, Martha sempre quis ter filhos. Mas no momento em que a gravidez poderia acontecer, ela travou. Medo de comprometer a sua carreira, medo da mulher que ia se tornar, de perder a sua qualidade de vida, de empobrecer. Mas Martha engravidou e apesar dos receios se deu conta da sorte que tinha: estar naturalmente grávida de gêmeos aos 39 anos.    Martha conta, nesse episódio, o surgimento do seu desejo de maternidade, o parto vaginal do Ben e Max e a melancolia do futuro misturada à loucura do amor dos primeiros meses de vida.    Acredito que muitas vão se reconhecer na descrição que Martha faz ao se ver com 37 anos novamente solteira e com um desejo intacto de ser mãe. O plano era seis meses para encontrar alguém com o mesmo desejo de ter filho, mais seis meses de namoro, um ano para engravidar e parir antes dos 40 anos. Mas e se o plano sonhado se tornasse realidade?  Obrigada Martha pela sua confiança e pela mensagem encorajadora.

    # 57 PAOLA DEODORO - SER MÃE DEPOIS DOS QUARENTA: O TEMPO, A CARREIRA E A SÍNDROME DE HELLP

    Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 45:23


    Sera que existe um momento certo para ser mãe? Até os 40 anos, Paola não tinha certeza se queria ser mãe. Editora de beleza, primeira mulher negra a ocupar o cargo em revistas de grande circulação no Brasil, Paola mergulhava no trabalho.  Mas quando engravidou aos 42 anos, ela estava pronta para acolher essa nova vida e viver o ritmo da maternidade.  Ela conta aqui a sua relação ao tempo, a síndrome de Hellp que a pegou de surpresa, a cesárea e o nascimento prematuro da Maya. Paola lembra desse encontrou com a sua bebe de apenas um kilo e meio, das semanas na UTI e do puerpério coletivo que as mães vivem nessa unidade neonatal.  Ouvindo Paola, lembrei que na mitologia grega tem Chronos, o Deus do tempo cronológico, e Kairos, o Deus do tempo certo, do momento oportuno - um é relativo à quantidade, o outro à qualidade. Não há tempo objetivo para ser mãe, e sim um momento oportuno, diferente para cada mulher. Obrigada Paola pela sua confiança. 

    # 56 KAMILA SIGNORELLI - MORTE SÚBITA: O NASCIMENTO, O LUTO E A ESPERANÇA

    Play Episode Listen Later Nov 12, 2024 64:19


    A morte súbita de um bebê é uma das coisas que mais assusta os pais.  Em junho desse ano, numa quinta-feira, o coração de Theo parou de bater. Ele tinha um ano e oito meses.  Raiva, revolta, desespero, incompreensão é o que a gente imagina. Mas Kamila não é essa pessoa. Kamila é diferente. Ela é a mãe de Theo. Um menino que olhava para o céu, o por do sol, as arvores e os bichos. Um menino que enxergava a beleza do mundo. Tal filho, tal mãe. Para Kamila, foi uma coisa espiritual. Theo tinha aquele tempo com os pais, um tempo para fortalecer o amor nesse lar. Ela conta nesse episódio o parto dolorido, em plena tempestade, o puerpério que lembra o luto e a vida com Theo e Raul, seu marido. Ela fala da sua fé, da felicidade que um dia voltará, do convívio com a saudade e do livro que está escrevendo.  Obrigada Kamila pela sua confiança e por mostrar a presença na ausência.

    # 55 PATI BECK - SER MÃE NA PATAGÔNIA: A LACTOGESTAÇÃO, A POTÊNCIA DA MULHER E A REALIZAÇÃO DE UM SONHE

    Play Episode Listen Later Nov 5, 2024 47:38


    Eu tenho uma pergunta para você: você está vivendo a vida que sempre desejou antes de ser mãe, ou a maternidade veio mudar os seus planos?  Enquanto estava trabalhando como modelo, Pati tinha um sonho : ser mãe e viver na natureza. Hoje com dois filhos, morando no meio da Patagônia depois de perder tudo num incêndio, o seu sonho está se realizando.  Pati conta nesse episódio a mudança de vida, o nascimento do Benjamin e o parto domiciliar da Cora. Ela fala da lactogestação e da amamentação que durou 5 anos. A catarinense, que escreveu quatro livros infantis, compartilha suas conquistas profissionais e a convicção de que ela e seus filhos têm a melhor vida possível.  Obrigada Pati por mostrar que a maternidade é uma fonte de coragem para as sonhadoras.  Gravamos a distância, ela no silêncio das montanhas chilenas e eu no agito da capital paulista.

    # 54 DÉBORA LEAL MOTA - MÃE E EMPREENDEDORA: A ESCOLHA PELA CESÁRIA, A VOLTA AO TRABALHO E O TERCEIRO FILHO

    Play Episode Listen Later Oct 29, 2024 49:18


    Na véspera dos 40 anos, Débora, criadora da marca de sapatos Manolita, estava prestes a fechar um ciclo, o ciclo das gravidezes e dos bebês. Era pelo menos o que achava, mas, com a chegada do seu aniversário, um desejo, velado, apareceu, e Débora engravidou. Uma menina, Ada, depois do Tito e do Antonio.     Então como nasce o desejo de ter um terceiro filho? Como tomar essa decisão de passar de dois a três? Para muitas mulheres não é nada obvio.    Grávida de 8 meses, Débora conta nesse episódio essa terceira gestação, fala do medo do parto vaginal e da realidade da cesárea. Ela relata a dificuldade que teve de voltar a trabalhar aos dois meses do seu primeiro filho, e o dia em que foi parar no hospital por conta de uma crise de ansiedade. Foi aí que tomou essa decisão : a decisão de nunca mais adoecer por culpa materna.  Obrigada Débora pelo seu entusiasmo e vida longa a essa nova família de cinco ! Segue mais um episódio da série #MergulhoNaGravidez

    # 53 YOHAMA ESHIMA - MÃE ATÍPICA: CRER NO INCRÍVEL, VER O INVISÍVEL E RECEBEL O IMPOSSÍVEL

    Play Episode Listen Later Oct 22, 2024 59:54


    Quando Yohama escutou de um médico que não poderia engravidar por conta de uma menopausa precoce, ela pensou: “quem é você para me falar o que é impossível?”. De fato, Yohama age e acredita. Para que um diagnostico não se tornasse um destino, ela se movimentou, corpo e alma. E funcionou. Yohama engravidou. Então, como, depois dessa vitória, dessa prova de energia vital, recebe-se a notícia de que seu bebê, ainda na barriga, sofre de uma mutação genética complexa e rara: a esclerose tuberosa?  Yohama conta aqui a vida com o seu filho Tom, a solidão e a exclusão social que sofre por ser uma mãe atípica. Ela fala também do seu amor renovado pela profissão de atriz, da necessidade de ficção nas nossas vidas, e de como hoje usa sua voz para falar da esclerose tuberosa e incentivar a busca pela cura.  Obrigada Yohama por mostrar que é crendo no incrível, vendo o invisível e recebendo o impossível que se muda o mundo.

    # 52 FERNANDA CHATELARD - UM PARTO PÉLVICO, UM PARTO "RELÂMPAGO": AS DIFERENÇAS CULTURAIS, O PODER DA PALAVRA E A FORÇA DA MULHER

    Play Episode Listen Later Oct 15, 2024 60:18


    Entre a França e o Brasil existem inúmeras diferenças culturais e nas práticas relativas à gravidez e ao parto. Em vários momentos da gestação, essa comparação deixou Fernanda, mineira que mora na França, angustiada.  Nesse contexto, o que fazer e a quem ouvir ao descobrir que a sua bebê, que não virou, está pélvica? Deveria escutar o médico francês que aconselhava um parto vaginal ou dar ouvidos a família brasileira que denunciava os riscos do parto normal e preferia a cesárea?  Fernanda escolheu confiar no seu médico e viveu toda a potência do seu corpo parindo. Ela conta aqui a angustia de não engravidar, as palavras da parteira que ressoam como um destino e as palavras das amigas que tranquilizam. Ela relata também como pariu sozinha a sua segunda filha e a vitoria que é dar a vida. Obrigada Fê pela sua sinceridade e por mostrar com tanta generosidade essa transformação pessoal que a maternidade pode trazer na vida de uma mulher. 

    # 51 CAROL POSZTOS - CÂNCER E MATERNIDADE: A MUTAÇÃO GENÉTICA, OS FILHOS E A PREVENÇÃO

    Play Episode Listen Later Oct 8, 2024 55:48


    Quando entrevistei a Carol, ela tinha acabado de tirar o útero e os ovários. Mas não era a primeira cirurgia preventiva a qual se submetia.  Quando Carol descobre que é portadora da mutação genética BRCA 1, que implica em até 80% de chance de desenvolver câncer de mama e 60% de desenvolver câncer de ovário, ela percebe que não tem escolha. Vai ter que operar e tirar a mama, o útero e os ovários.  Como se articulam a necessidade de cuidar da sua saúde e o desejo de ser mãe, de amamentar o seu filho? E como enfrentar os partos e as cirurgias preventivas quando se tem medo da dor física?  Com Carol falamos da cesária que alivia a angustia, de coragem, da menopausa aos 41 anos e da família vem em primeiro lugar.  Nesse mês de conscientização para o controle do câncer de mama, eu quero incentivar a prevenção. Faça por você, faça pela sua família. Cuidando de você, você cuida de quem ama e te ama.

    # 50 CLARA FERNANDES - "ELE NÃO TEM A MÍNIMA CHANCE DE SOBREVIVER": O DIAGNÓSTICO FATAL, A MATERNIDADE E O CICLO DA VIDA

    Play Episode Listen Later Oct 1, 2024 55:54


    O que você faria ao descobrir em plena gravidez que o seu bebê tem uma síndrome que não permite viver?  Em vez de encarar a morte, Clara olhou para a vida e seguiu em frente com a gestação. Enquanto estivesse vivo, Gabriel seria um bebê feliz. A vida desse menino foi celebrada e vibrada. Gabriel viveu vinte minutos, no colo da mãe. Um ciclo, para Clara.    Com Clara falamos do puerpério que ela viveu sem o seu bebê, de seus dois outros filhos, Vinicius e Isabela, que vieram depois, e da vida que é mais forte que a morte. Aqui não existe desespero, mas o olhar de uma mãe onde transparecem paz e graça.  Vida longa para essa família unida além da separação terrestre.    Eis a nossa conversa, fruto de uma conexão luminosa entre Natal e São Paulo.

    # 49 YASMIN NASCIMENTO - PRECISAMOS FALAR SOBRE A SAÚDE MENTAL DE MULHERES MÃES

    Play Episode Listen Later Sep 24, 2024 46:20


    A gestação, o parto e o puerpério podem constituir momentos de ruptura psíquica. Vida, morte, desconhecido, medos se misturam às mudanças hormonais e fisiológicas. Como sustentar isso?   Nessa última semana de setembro, eu quis focar na saúde mental das mães e convidei Yasmin Nascimento, que é psiquiatra, para conversar. Com ela falamos de depressão antenatal, de depressão puerperal e de blues.    Se você, que me escuta, está enfrentado dificuldades em relação à sua saúde mental ou conhece uma mulher mãe que esteja passando por isso, busque ajuda. Ser mãe e cuidar de si são duas coisas que andam juntas.

    # 48 ERIN GELD - "TIVE UM FILHO COM O MEU AMIGO": CONCEBER, COPARENTAR E AMAR

    Play Episode Listen Later Sep 17, 2024 50:38


    Alguns dias antes do Samuel nascer, Erin sentiu muita luz. Tudo estava mais vivo. É talvez porque esse menino foi muito desejado pela mãe e por Gilad, o pai. Erin e Gilad nunca estiveram juntos, nem hoje nem ontem, mas eles se amam - como amigos. Então como se faz um bebê com um amigo? Erin conta aqui a importância da família para ela, como engravidou do Samuel e chegou a fazer um contrato de parentalidade com o pai, o primeiro a ser homologado no Brasil. Ela fala da gravidez sem parceiro romântico e dos medos que sentia ao pensar como ela, uma mulher com uma deficiência auditiva, ia conseguir cuidar do seu bebê. Samuel chegou bem e veio amplificar o amor e respeito entre os pais. Esse menino de um ano e três meses vive cercado do amor dos avós, tios e do carinho da sua babá.Obrigada Erin pela sua sinceridade e por mostrar uma outra maneira de construir uma família.

    # 47 ALINE GUIMARÃES - GESTAR E ENFRENTAR: O DIAGNÓSTICO DE HIPERÊMESE GRAVÍDICA

    Play Episode Listen Later Sep 10, 2024 47:19


    A primeira vez que eu vi a Aline foi pela tela de um computador. Eu estava na França no casamento da sua melhor amiga, e ela, em Uberlândia, grávida, acamada, passando muito mal. Aline sofreu uma complicação nas suas gravidezes chamada hiperêmese gravídica. Isso causa náuseas e vômitos severos provocando perda de peso e desidratação. Foram, em cada gestação, seis meses sem poder levantar da cama, sem poder se alimentar direito. Aline conta aqui o seu dia a dia grávida, as noites que passava sentada por conta da azia. Ela relata ter engordado ao ponto de não se reconhecer. Ela fala também das cesárias felizes que teve e da mudança que essa jornada trouxe: a maternidade lhe mostrou o caminho da leveza. Obrigada Aline pela sua honestidade e pela conversa que tem cheiro de cafezin com bolin. Gravamos a distância, ela em Minas Gerais e eu em São Paulo.

    # 46 CAROL KEESE - EQUILÍBRIO NO PUERPÉRIO: A SAÚDE MENTAL E A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO

    Play Episode Listen Later Sep 3, 2024 56:36


    Quem já passou pelo puerpério sabe da desordem emocional e física que caracteriza essa fase.Talvez por ser ginecologista obstetra, Carol não tinha medo de parir. E de fato ela viveu dois partos felizes. O que ela temia de verdade era o puerpério. Como mais de 25% das mães no Brasil, Carol sofreu uma depressão após o seu primeiro parto. Ela conta a sensação de não existir mais como indivíduo, de não se reconhecer e o sentimento de estar privada de liberdade. Até mesmo a liberdade de morrer. E a saudade que sentia do seu trabalho. Por isso quando engravidou da sua segunda filha, seis anos depois, Carol se preparou para o puerpério. Ela relata aqui o papel essencial da terapia nesse processo e como encontrou o seu equilíbrio continuando trabalhando e amamentando a sua bebê. Sem renunciar ao seu trabalho, Carol estava em paz, ela era ela.  Obrigada Carol pela sua sinceridade e por ser uma mãe que cuida das futuras mães.

    # 45 - TILIE REZENDE: A TÃO ESPERADA CHEGADA DE BRISA

    Play Episode Listen Later Aug 27, 2024 51:54


    Sei que deixei vocês na expectativa semana passada. Então não vou me alongar.  Tilie volta contando a paz que sentiu ao descobrir a sua gravidez, uma gravidez que não foi só dela e do Beto, mas de uma família inteira e de seus amigos.  Tilie relata como desconstruiu o seu medo do parto, os desafios da amamentação e da displasia no quadril da Brisa.  O relato dessa maternidade tão esperada é cheio de entusiasmo. Entusiasmo, em grego, significa “inspirado por Deus”.  Vida longa a Brisa, Tilie e Beto.

    # 44 TILIE REZENDE - À ESPERA DE UM BEBÊ: AS DEZ FIVS, O CÂNCER E A FÉ

    Play Episode Listen Later Aug 20, 2024 61:18


    Você conhece a dor de uma mulher que sonha em ser mãe? A dor do “indetectável”? Acredito que muitas mulheres, que tentaram ou que estão tentando engravidar, já leram essa palavra no laudo do Beta HCG. A palavra que significa o ventre vazio, sem sinal de vida alheia. E vem diversas perguntas: “O que há com o meu corpo? O que as outras mulheres têm que eu não tenho? Será que Deus está me punido por algo? Quando vai ser a minha vez?”. Tilie esperou a sua vez. Foram quatro anos, dez FIVs e nove “indetectáveis”. Ela conta aqui como encarou os resultados negativos das FIVs, cada qual um luto imperceptível para a sociedade. Ela relata como pensou na possibilidade de nunca ser mãe, o câncer que descobriu em meio ao tratamento, e onde encontrou a força de continuar tentando. Tilie nunca perdeu esperança - pois como esperar sem esperança? O relato da Tilie é marcado pelas dores, físicas e emocionais, mas é muito mais do que isso. É um caminho de fé, um hino ao amor conjugal, familiar e à amizade. Obrigada Tilie por esse presente e por mostrar que o caminho para engravidar é uma cura.

    # 43 PAULINE GRAS - FORÇA E VULNERABILIDADE: A VIDA EM UM VELEIRO, A MULHER GRÁVIDA E O MERCADO DE TRABALHO

    Play Episode Listen Later Aug 13, 2024 55:08


    Imagina estar grávida de seis meses e a empresa onde você trabalha há sete anos te liga falando: “eu queria te avisar que hoje é o seu último dia de trabalho, daqui alguns minutos o seu computador vai ser desligado”.    Quando Pauline recebeu essa ligação ela morava em um veleiro, no mar de Miami, e assumia a responsabilidade financeira da família. O que aconteceu após a conversa, ela não lembra. Mas o seu marido a encontrou em estado de choque, deitada no barco — o cachorro latindo ao lado dela. A notícia interrompeu a tranquilidade da gestação e o assunto « gravidez » foi embora. Pauline tinha então sessenta dias para sair do país e trinta dias de plano de saúde. Ela não viu mais médico, o pré-natal parou. E onde ela ia parir?    Pauline conta aqui a vida de aventureira no veleiro, a sombra de um aborto feito doze anos atras, a mudança de país, grávida de oito meses, o parto domiciliar que projeta ter e a nova vida no Brasil à espera de Alaya.     Eu não consigo não pensar: se existisse uma licença-paternidade decente, será que a mulher grávida estaria exposta à tal violência econômica do mercado de trabalho? Acredito que não.    Bem vinda nessa nova seria da Onda que #MergulhoNaGravidez Obrigada Pauline pela sua confiança. 

    # 42 ISMAEL DOS ANJOS - CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE: A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DE PAI

    Play Episode Listen Later Aug 6, 2024 31:45


    Você sabia que na Suécia existe a licença parental há mais de 50 anos? Lá, foi comprovado que as mulheres que se beneficiaram da presença paterna quando crianças tem melhor saúde mental na idade adulta. É comprovado também que o bullying diminui nas escolas. Aqui no Brasil a licença paternidade é de cinco dias - só. Isso diz muito sobre uma sociedade que não considera que o lugar do pai seja perto do recém-nascido.   Para comemorar essa semana do dia dos pais, eu convidei Ismael dos Anjos, jornalista e embaixador da CoPai, união que defende o aumento do prazo legal da licença paternidade.  Com Ismael falamos de modelo de paternidade, dos benefícios para as mães, os filhos e os próprios pais da presença deles nos primeiros meses de vida do bebê. Falamos também da criação dos meninos negros no Brasil e sonhamos um futuro melhor para a nação. Gravamos no sol do inverno paulista.

    # 41 ANA LUIZA CORREA - UMA GRANDE FAMÍLIA : TRÊS FILHOS, TRÊS PARTOS, TRÊS EXPERIÊNCIAS DIFERENTES

    Play Episode Listen Later Jul 30, 2024 50:10


    Quando você foi criada com um modelo de mulher independente talvez a questão da maternidade não seja uma coisa óbvia. E você pensa: “será que é possível ser mãe e feminista?”   Inspirada pelo discurso feminista da avó, Ana Luiza não sabia se queria ser mãe. Ela, que sempre pensou em trabalhar, temia o fato de se entregar 100% à maternidade. E de fato Ana Luiza, mãe de três meninos, abraçou com toda a sua alma esse papel, no qual se revelou ser muito boa.    Ela conta aqui as gravidezes e os partos pelo mundo: um parto na Inglaterra, uma gravidez em Portugal, um parto caseiro e um outro num hospital americano. Três filhos, três experiências diferentes. Ela relata um percurso de vida através da maternidade, os sustos dos diagnósticos médicos, o prolapso que sofreu, o desejo do terceiro bebê. Ana Luiza que, se descobriu nessa função materna, hoje, com os filhos já um pouco crescidos, pensa no novo capítulo da sua vida: o seu trabalho artístico instigado pela maternidade. Gravamos a distância entre a Califórnia e São Paulo.

    # 40 EDY GUIMARÃES - SER AVÓ : PARA ALÉM DOS IDEAIS DE PERFEIÇÃO

    Play Episode Listen Later Jul 23, 2024 14:13


    Em francês, mãe se fala “mère” e avó, “grand-mère”, literalmente “grande mãe”. Assim na maternidade trata- se de ser mãe e na grande maternidade de ser avó. Existe uma imagem romântica da avó que ama e cuida. Mas será que ela reflete toda a realidade? Se a maternidade é algo complexo e construído com o tempo, por que a “grande maternidade” não seria? Decidi convidar uma avó para falar da sua experiência.   Nesse episódio, Edy conta, sem tabu, a alegria que sentiu quando soube que ia ser avó e o sentimento de ciúmes que a acometeu quando o primeiro neto nasceu. Ela relata como entrou no papel de vó que tanto gosta, como hoje concilia a sua vida profissional agitada com o fato de ser avó do Rocco e do Leon.

    # 39 LENA MATTAR - OS DESAFIOS DA MATERNIDADE: MIOMA, VOLTA AO TRABALHO E TUDO QUE VEM DEPOIS

    Play Episode Listen Later Jul 16, 2024 42:47


    Quando você entra na conta Instagram de Lena Mattar o que aparece te dá água na boca. Lena é comunicadora gastronômica. Como foi a gravidez dela? Como ficou a sua relação com a comida? A realidade é que Lena é uma pessoa prática que se adapta aos desafios. E foi assim quando descobriu a endometriose e os miomas que poderiam impedir a gravidez. Grávida, ela ainda teve que lidar com o resultado positivo a uma doença genética que poderia comprometer a vida da sua filha. Como é viver esperando por mais de dois meses a confirmação de um diagnostico gravíssimo?   Lena conta aqui os dois anos e meio para engravidar, a angústia e o silêncio durante a gravidez que só foi anunciada com quase 6 meses, e a cesárea, tranquila e emocionante. Ela relata os desafios que vieram depois: a volta ao trabalho, a introdução alimentar, a questão do segundo filho quando você mora fora.   Assim a maternidade parece ser para Lena um exercício de aceitação e de flexibilidade. Precisa de outras qualidades para ser mãe?   Gravamos num dia de primavera em Barcelona e de outono em São Paulo.

    # 38 DANIELA PETRUCCI - MÃE AOS 41: PARA ALÉM DA ENDOMETRIOSE E GRAÇAS À EXPERIÊNCIA DE VIDA

    Play Episode Listen Later Jul 9, 2024 47:29


    Querer ou não querer ser mãe, poder ou não poder ser mãe são questões diferentes. Às vezes a temporalidade não bate e o desejo nasce quando a possibilidade já se foi.  Daniela ficou na duvida se queria ou não ter filhos. A fotografa e comissária de bordo estava feliz, independentemente da maternidade, mas a experiência a chamava. Então surgiu a outra questão: ela, que se aproximava dos 40 anos, e sofria de uma endometriose profunda, ia poder engravidar?  Daniela conta aqui o diagnostico, a confiança que nunca a abandonou, o parto natural que ela abraçou mergulhando nas ondas das contrações, a conquista que representou dar à luz ao Arthur. Ela em plena harmonia com o seu corpo, a sua natureza e a sua história. Daniela relata também o puerpério delicado com um bebê que não mama facilmente e dorme pouco. Ela mostra como a sua tranquilidade e sua sabedoria ajudaram a lidar com a tristeza que a acometeu   após o parto. Obrigada Daniela por mostrar que a idade e a experiência podem ser aliadas para enfrentar os mistérios da fertilidade. 

    # 37 RAFA BRITES - A CONSTRUÇÃO DA MATERNIDADE: TEORIA, IMPERMANÊNCIA E CONEXÃO

    Play Episode Listen Later Jul 2, 2024 55:39


    Fala se na psicanálise que a criança é um ser em construção que precisa da palavra e do afeto do adulto para se desenvolver. Ao ouvir Rafa Brites contar da sua maternidade, me veio uma observação: e se a mãe fosse um ser em construção que precise da conexão com o filho para se transformar? Como acontece essa mudança do papel de mulher para o papel de mãe? Haveria espaço para o instinto nesse processo?  Rafa é uma mulher em constante evolução. O que ela fala é sobre o hoje, do amanhã ninguém sabe. Como foi para ela se tornar mãe? Como virou essa mãe para quem não há nada mais legal na vida do que estar com os filhos?  Ela conta aqui como as gravidezes do Rocco e do Leon a libertaram da pressão social e estética sobre o seu corpo; como fez as pazes com as sensações do corpo feminino e como se conectou com ela mesma. Rafa relata as dificuldades do primeiro puerpério, a amamentação que tira a liberdade, as cirurgias após os partos, o medo da morte e a admiração que sente pelo seu marido, Felipe.  Sobretudo, Rafa revela como, ela, que entrou na maternidade pela teoria e fazia perfeitamente o papel de mãe, passou de fato a encarnar esse papel - mente e corpo unidos e conectados com a maternidade. É que, para ela, a conexão com a maternidade ecoa com o que há, também, lá fora, já que aprendendo a maternar aprende-se a cuidar do próximo e da natureza. Obrigada Rafa pela troca deliciosa. 

    # 36 LUIZA RUDGE - DUPLA MATERNIDADE : SEIS FIVS, UM BEBÊ

    Play Episode Listen Later Jun 25, 2024 58:36


    Ao longo da maternidade, o quão importante pode ser encontrar mulheres que tiveram experiências parecidas com a sua? O quão forte é a nossa necessidade de identificação? O nosso desejo de pertencer?  Luiza fazia parte da minoria, minoria da dupla maternidade e das FIVs. Seis FIVs e dois doadores : mas onde estavam as outras mulheres passando por isso? Luiza se sentiu sozinha no caminho para engravidar, mas não foi nessa hora que a solidão bateu o mais forte. Amamentar foi o grande desafio.  Ainda em pleno puerpério, Luiza conta aqui os choros, o desespero, o medo provocado pela dor. Ela denuncia « a ditadura do peito » que leva a mulher a pensar que tem que amamentar a qualquer custo fisico e psíquico. O que faz uma sociedade achar que a qualidade de mãe depende da sua entrega, do tamanho da sua abnegação na amamentação? Ao contrario, a mãe - suficientemente - boa não pode ser aquela que ignora os seus próprios limites.  Felizmente Luiza não estava sozinha e Juliana, sua mulher, lhe deu a autorização que precisava para parar de sofrer. A primeira mamadeira que Tom tomou apaziguou mães e filho. Mas, fica a pergunta que não quer calar: onde estão as mulheres que não querem amamentar? As mulheres que não gostam de amamentar? Este episódio é para elas.  Obrigada Luiza por encarar esse tabu e se tornar a referência que você procurava.

    # 35 SIMONY DOS ANJOS - MATERNIDADE E MILITÂNCIA: UMA JORNADA EM NOME DA JUSTIÇA REPRODUTIVA

    Play Episode Listen Later Jun 18, 2024 56:10


    O que faz uma mulher, criada na fé evangélica, se tornar uma mãe religiosa a favor da legalização do aborto?  Simony é antropóloga, pesquisa sobre as mulheres negras evangélicas, a Justiça reprodutiva e as condições de uma maternidade com dignidade.  Ela conta aqui as dificuldades que passou na primeira gravidez : o diabete, as vinte sete consultas de pré-natal, as internações e a cesárea. Simony deu à luz uma segunda vez. Ela relata o nascimento da filha, como se libertou graças a teologia feminista, fez as pazes com a sua sexualidade e se tornou uma militante para a legalização do aborto.  Será que hoje ainda podemos opor a vida cristã e a interrupção de gravidez? Como entender que 25% das mulheres que abortam no Brasil são evangélicas e 64% são católicas? Simony tem uma resposta :  além da fé, as necessidades da vida vão mostrar a necessidade de interromper uma gestação.  Legalizar é necessário porque salva vidas, mas prevenir também é. Sabemos o que precisa ser feito: aumentar a informação, dar acesso à uma educação sexual relevante, à um contraceptivo de qualidade, combater o abuso sexual infantil. O que estamos esperando?  Eis o fruto de uma gravação de três horas no calor de maio em São Paulo.  

    # 34 POLLY OLIVEIRA - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E MATERNIDADE : SALVAR-SE, RECONSTRUIR UM LAR E AJUDAR OUTRAS MULHERES

    Play Episode Listen Later Jun 11, 2024 59:43


    Quando você entra na conta Instagram de Polly Oliveira, criadora de conteúdo em São Luís do Maranhão, você descobre o seu lema: « ser de verdade minha principal característica ».  Fiquei curiosa: o que seria « ser de verdade » nas redes sociais? Convidei Polly para contar a sua maternidade e entendi. Ser de verdade é não ter vergonha de falar que com vinte anos, já mãe de duas crianças, sofria em silêncio um relacionamento abusivo. Ser de verdade é contar a laqueadura a qual se submeteu na mesma idade. É também compartilhar que o nascimento da sua filha Marya lhe deu força para sair do casamento violento. Ser de verdade é querer quebrar o tabu cultural e familiar das violências domésticas e  querer acabar com a culpa que assola a mulher abusada.  Polly conta aqui uma história de esperança e de fé; a vida que vem depois da separação, o novo trabalho, o novo amor, a terceira gravidez que curou os traumas do passado. Ser de verdade é estender a mão para que as mulheres encontrem uma saída e não desistem do seu grande amor.

    # 33 MARIANA - GINECOLOGISTA OBSTETRA E MÃE : UMA VIVÊNCIA NOS DOIS LADOS DA HISTÓRIA

    Play Episode Listen Later Jun 4, 2024 56:37


    Para todas as mães a gravidez, o parto e o pós parto são experiências de vida, mas como é para uma médica?  Como é se tornar mãe para uma mulher ginecologista e obstetra cujo trabalho sempre foi a coisa mais importante da vida ?  Mariana viveu a maternidade como um laboratório. Ela observou as mudanças do corpo, a dor do parto, a recuperação física e emocional, as consequências sobre a sexualidade.  Ela conta aqui a dificuldade de se encontrar no lugar de paciente, o papel das parteiras na Alemanha onde nasceram Teresa e Manuel, o acolhimento que este pais reserva aos recém-pais, oferecendo uma licença maternidade e paternidade longa e compartilhada. Desse estudo empírico Mariana sai convencida de que os médicos brasileiros precisam lutar, junto com as parteiras, para que essa profissão ganhe o reconhecimento que merece.  Nesse episódio, descobrimos uma mulher que mudou de olhar sobre o trabalho. Mariana que vivia para trabalhar agora trabalha para ser uma boa mãe. Obrigada Mariana pela sua confiança

    # 32 JESSICA NOLTE - MÃE E VIÚVA: O CÂNCER DO MARIDO EM PLENO PUERPÉRIO

    Play Episode Listen Later May 28, 2024 62:20


    O começo da maternidade é marcado pela desordem, física, emocional e, às vezes, identitária. Como nessa desordem enfrentar a doença incurável do marido? E quando vem a morte, como se redescobrir se estamos acostumadas a nos vermos através dos olhos do amado?  Jessica viveu esse questionamento. A imagem que ela tinha dela era a imagem que Markus lhe refletia. Jessica conta aqui a gravidez, o parto, e como, 3 meses depois do nascimento da Maya, ela recebeu a notícia do câncer muito agressivo do seu marido. Ela relata como superou a sua insegurança e restaurou a sua autoconfiança, como os livros foram um recurso fundamental para se preparar e preparar a sua filha ao luto. Hoje Jessica abre o lugar que tanto procurou : a casa Cosmos, livraria infantil e espaço de troca. Porque falar do luto não deveria ser um tabu.  Nesse episódio, você vai ver como mãe e filha se dão mutualmente força e compartilham o amor pela vida.

    # 31 ARIANE GUERRA - SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS : TORNAR-SE MÃE PARA ALÉM DO DIAGNÓSTICO

    Play Episode Listen Later May 21, 2024 67:12


    Você já ouviu falar da síndrome das pernas inquietas? 20% das grávidas sofrem da necessidade incontrolável de se movimentar para aliviar uma sensação de desconforto nos momentos de repouso. Imagina estar grávida e não conseguir dormir por conta de uma sensação urgente de se mexer?  E quando a doença permanece depois do parto? Como enfrentar a maternidade se o seu corpo não te deixa descansar?  Ariane, já tinha tido sintomas quando criança, mas a doença acordou mesmo no terceiro mês da primeira gravidez, impedindo o seu repouso. Ela conta aqui a sua gravidez marcada pela privação de sono e os riscos relacionados a uma placenta prévia. Ela relata o nascimento prematuro do Noah, o puerpério sem dormir, o amamentando em pé durante as madrugadas. Mas, para Ariane, a beleza da maternidade ganha do sofrimento. Mesmo nos momentos mais difíceis quando, na segunda gravidez, os sintomas fizeram com que ela passasse 48 horas sem dormir, Ariane nunca perdeu a coragem e a gratidão. Theo nasceu bem, de parto vaginal, como sonhado.  Obrigada Ariane, você é luz.

    # 30 GIO FRESSA - A DESCONSTRUÇÃO DO PARTO : VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA, TRAUMA E CURA

    Play Episode Listen Later May 14, 2024 56:50


    « Aceitei a morte », fala Gio ao relatar o seu parto. O que leva uma mulher que adorou a gravidez a imaginar que vivia os seus últimos instantes enquanto dava à luz? Gio conta aqui a violência obstétrica que sofreu durante o parto. Ela lembra os gritos, o tom importunado da enfermeira, o autoritarismo e as ameaças do anestesista. Culpa e medo — foi o que ficou para Gio. Ela relata como se curou desse trauma e construiu as suas próprias regras na maternidade.  O relato da Gio é um mergulho num mundo de dez anos atrás, quando as doulas tinham que lutar para ter acesso às maternidades ; quando os planos de parto eram coisa rara. E hoje em dia, em que pé estamos? Obrigada Gio pela sua confiança. Vida longa para você e Manuela!

    # 29 RAFAELLA CREPALDI - CORPO, MENTE E ESPÍRITO : UMA JORNADA PELO EQUILÍBRIO

    Play Episode Listen Later May 7, 2024 55:42


    Às vezes, a maternidade participa de uma busca pelo equilíbrio do corpo e da mente, uma busca pelo todo.   A história da Rafaella é uma história de terra, de fogo, de água e de ar. É uma história de conexão com o mundo terreno e divino. É uma respiração.  Rafaella conta aqui a alegria e a tristeza, a dor e o prazer, a desordem e a harmonia. Ela compartilha os dois anos e meio para engravidar, o burnout que viveu, o lugar da meditação na sua vida, a gravidez com o coletivo de parteiras e a chegada de Caetana que transformou o seu jeito de olhar o outro.  Obrigada Rafaella pela energia e generosidade.

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