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Fechamos o mês de agosto com o índice Ibovespa recuando mais de 3% na casa dos 76.700 pontos, já o dólar subiu mais de 7% fechando na região de R$ 4,06 e segue muito forte. Já nesta segunda-feira, o dia começa com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de agosto e do relatório do boletim Focus. Além disso, o mercado deve reagir a confirmação de que o TSE barrou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2018. No mercado externo, os mercados financeiros em Nova York ficam fechados por feriado (Dia do Trabalho). Na Europa, A maioria das bolsas estão em baixa nesta manhã, tendo como foco as preocupações com os conflitos comerciais dos Estados Unidos com a China, mas também com a União Europeia, além das incertezas com o Brexit. No âmbito corporativo, a Embraer disse que o acordo com a Boeing só deve ser anunciado após as eleições. Além disso, a BR Distribuidora recebeu da Eletrobrás mais de R$ 145,6 milhões em instrumento de confissão de dívidas e a Cemig informou que sua subsidiária Cemig GT recebeu indenização de R$ 1,139 bilhão de São Simão e Maria.
BRASIL – O destaque desta sexta-feira é o cenário eleitoral e a campanha gratuita de TV e rádio que começará oficialmente para os candidatos à presidência este sábado. À tarde, o Tribunal Superior Eleitoral irá analisar em sessão extraordinária se Lula (PT) poderá ou não participar da propaganda eleitoral. O mercado seguirá atento também a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do 2º trimestre e a expectativa é de que ele venha próximo da estabilidade por conta da greve dos caminhoneiros em maio. Por fim, ontem o dólar bateu os R$ 4,2158 e o Banco Central precisou intervir. INTERNACIONAL - Lá fora, o clima de cautela deve permanecer após Donald Trump fazer novas ameaças no que tange a tarifação de mais uma gama de produtos da China. Além da guerra comercial, as incertezas que envolvem o acordo dos EUA com o Canadá a respeito do NAFTA fazem com que os principais mercados tenham dia de realização. EMPRESAS - No meio corporativo, Rumo teve o contrato de concessão da Malha Paulista prorrogado pela ANTT por mais 30 anos, o Banco BMG analisa IPO e CEO da Magazine Luiza anunciou que a maior preocupação do varejo agora é o câmbio.
O cenário eleitoral segue no radar e amanhã o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidirá se Lula poderá participar da campanha eleitoral na TV e rádio. O ex-presidente é alvo de 16 impugnações a sua campanha por conta da condenação no caso do tríplex do Guarujá. Ontem, Geraldo Alckmin foi entrevistado no Jornal Nacional e o foco foi a tolerância do PSDB com envolvidos nos esquemas de corrupção. O partido parece alterar sua estratégia e agora tenta passar a ideia de que votar em Bolsonaro pode ajudar a levar o PT para o segundo turno. No exterior, os principais mercados abrem em baixa com o aumento das chances de um Brexit sem acordo entre ambas as partes e após os índices americanos renovarem máximas na véspera. O evento mais relevante do dia é a divulgação do PCE esta manhã que poderá ditar os rumos da política monetária americana. No meio corporativo, Eletrobras é o destaque com o leilão das distribuidoras esta tarde. Além disso, Trump aprovou um aumento nas cotas de importação de aço para o Brasil e os setores envolvidos devem ter altas no dia de hoje.
Por aqui, em dia de agenda esvaziada, o mercado deve abrir repercutindo a entrevista de Jair Bolsonaro no Jornal Nacional ontem à noite e reagir às possíveis especulações sobre as eleições. Lá fora, com os mercados operando sem sinal definido, o destaque fica por conta da divulgação da 2ª estimativa do PIB norte-americano dos Estados Unidos do segundo trimestre, no qual as expectativas apontam para crescimento de 4,1%.
O Ibovespa deve ser tracionado pelo exterior positivo e o cenário eleitoral permanece no foco dos investidores. Hoje teremos a entrevista de Jair Bolsonaro no Jornal Nacional e o Supremo Tribunal Federal anunciará a decisão de tornar ou não o deputado federal réu pelas acusações de ofensas contra quilombolas, indígenas, mulheres e LGBTs. Outro fato relevante é que o Ministério Público de São Paulo moveu uma ação de improbidade administrativa contra Fernando Haddad, vice de Lula, no caso da UTC Engenharia. Por fim, ontem o ministro Edson Fachin liberou para a pauta do plenário virtual o recurso de Lula contra a decisão que negou seu pedido de habeas corpus. O resultado será divulgado na segunda semana de setembro. As principais bolsas europeias e os futuros em Wall Street abrem o dia com sinal positivo após EUA e México chegarem a um acordo para a revisão do NAFTA após um ano de embate. Dentre as mudanças, a expectativa é de que o Canadá passe a fazer parte do grupo. O otimismo do mercado se dá por conta do entendimento entre os dois países norte-americanos e ontem o S&P 500 e a Nasdaq atingiram as máximas históricas.
Brasil: No último dia da semana anterior, o índice Ibovespa apresentou grande volatilidade, mas conseguiu recuperar a região dos 76 mil pontos. Já o dólar, seguiu forte, alcançando o patamar de os R$ 4,10. Nesta semana, teremos uma agenda agitada, com o PIB/2TRI, na sexta-feira, e os dados fiscais de julho. Os investidores seguem atentos a corrida presidencial e os mercados tendem a ficar cada vez mais voláteis. Internacional: As bolsas europeias e os futuros americanos operam no positivo, repercutindo a fala de sexta-feira do presidente do FED, Jerome Powell, no qual afirmou que o BC americano tende a fazer altas gradativas da taxa de juros. Por outro lado, as bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada nesta segunda-feira devido as medidas da China para conter uma recente tendência de desvalorização do yuan. Empresas: Nesta 5ª feira teremos o leilão das três distribuidoras da Eletrobrás. Além disso, Petrobras quer retomar operações na Replan e a Tim anunciou mudança na estrutura organizacional.
O cenário eleitoral permanece no foco do mercado em semana que foram divulgadas três pesquisas eleitorais mostrando Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro lugar com folga para Jair Bolsonaro. Para a próxima semana, o horário eleitoral gratuito tem início e a maior parte dos investidores esperam que Geraldo Alckmin saia da inércia e comece a desenvolver na corrida presidencial. A favor disso, o tucano possui a maior parte do tempo de TV com 5 minutos e 32 segundos, seguido de Lula que tem 2 minutos e 23 segundos e Bolsonaro com apenas oito segundos. A moeda americana permanece no radar dos investidores e teve ontem a sua sétima alta seguida atingindo o terceiro maior valor da história do Plano Real. Lá fora, o cenário também é repleto de incertezas com a possibilidade de aumento dos juros nos Estados Unidos e a respeito da guerra comercial travada com a China. Ontem, no simpósio do Fed em Jackson Hole, alguns líderes regionais sinalizaram uma maior chance de aperto monetário. Sendo assim, devemos ter mais duas altas neste ano visto que a economia dos EUA deve continuar se expandindo em ritmo acelerado. O evento mais importante do dia é o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no qual deve dar algum sinal a respeito da política monetária.
Após a divulgação de diversas pesquisas eleitorais, os investidores terão como foco no pregão de hoje a agenda econômica que vinha esvaziada desde a última semana. Logo pela manhã, será divulgado o IPCA -15 de agosto e a expectativa é de que o segmento de alimentação volte a ter deflação após três altas consecutivas ainda por conta da greve dos caminhoneiros. Além disso, conheceremos também os dados da arrecadação de julho que devem mostrar mais um mês de alta em relação ao mesmo período do último ano. No exterior, os principais mercados apresentam sinais mistos em dia movimentado por novos atritos envolvendo a guerra comercial. Trump impôs tarifas de 25% em produtos chineses e, em seguida, Pequim respondeu na mesma moeda avisando que irá apelar à Organização Mundial do Comércio para defender seus interesses. Por fim, na Casa Branca teremos o segundo dia de debates entre os dois países com o intuito de acalmar as tensões que já se arrastam há meses. No meio corporativo, Copel é rebaixada pelo Bradesco BBI, Light pediu registro para emitir R$ 700mi em debêntures e a Minerva desconversou acerca de uma possível proposta de um fundo soberano da Arábia Saudita.
A quarta feira é marcada pelas reações dos investidores à pesquisa Datafolha que saiu logo pela manhã. Apesar do resultado não representar uma grande surpresa, o mau humor deve prevalecer no mercado após a pesquisa apontar forte crescimento de Lula de junho até agora, alcançando 39% das intenções de voto. O destaque do dia, entretanto, fica por conta da divulgação da ata da reunião de política monetária do Fed.
BRASIL - Por aqui, o que deve tracionar o mercado é a pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo divulgada ontem à noite. Ela mostrou que em um cenário com Luiz Inácio Lula da Silva o mesmo atinge a liderança no primeiro turno com 37% do eleitorado apesar de estar preso desde abril na sede da Polícia Federal após ser condenado pela Lava Jato. Na vice-liderança vem Jair Bolsonaro com 18% das intenções de voto seguido por Marina Silva com 6% e Ciro Gomes e Geraldo Alckmin com 5%, esses três últimos empatados tecnicamente. Um fato que chama a atenção é que Bolsonaro apresenta a maior rejeição entre os candidatos, com 37%, enquanto Lula tem apenas 30%. Já em um cenário sem Lula, Bolsonaro lidera com 20% dos votos seguido de Marina, com 12%, e Ciro Gomes, com 9%. O provável candidato a presidência do PT, Fernando Haddad, tem potencial de herdar até 27% dos votos do ex-presidente. Ainda é cedo e a evolução dos candidatos ficará mais palpável quando se iniciar a campanha eleitoral gratuita na TV e rádio. INTERNACIONAL - Os principais mercados externos apresentam sinais positivos uma vez que a perspectiva dos investidores segue sendo de arrefecimento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O que pode conter os ânimos do mercado é a crítica do presidente Trump ao Federal Reserve por conta de um possível aperto monetário. EMPRESAS - No meio corporativo, a Eletrobras apresenta o edital da venda das distribuidoras, a Hering convoca assembleia para votar fechamento de capital e o BB tem elevação de preço-alvo pelo HSBC.
Brasil: Na sexta-feira, o fechou índice Ibovespa fechou a semana recuando 0,63% beirando a região dos 76 mil pontos. Já a moeda americana segue forte e acumulou mais 1,3% de alta no patamar de R$3,91. Hoje é dia de vencimento de opções podendo trazer certa volatilidade e o destaque ainda fica no cenário eleitoral com duas pesquisas nacionais importantes: Ibope esta noite, no Jornal Nacional, e Datafolha, quarta-feira. Internacional: La fora, a expectativa é pelo retorno do diálogo entre Estados Unidos e China, que garante o bom humor dos mercados internacionais, refletindo nas bolsas europeias e nos futuros americanos que operam no positivo. Além disso, a semana promete ser agitada devido a agenda internacional com divulgação da ata do Fomc, quarta-feira, simpósio anual de Jackson Hole, quinta-feira, e discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na sexta-feira. Empresas: No ambiente corporativo a CSN chegou a acordo para alongar dívidas e distribuir dividendos extraordinários de R$ 890 mi e a Eletrobrás entrou com pedido no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para que suspenda liminar que impede o leilão das distribuidoras
Brasil – Ontem tivemos um dia de grande volatilidade no índice Ibovespa, fechando abaixo dos 77.000 pontos, com o dólar seguindo forte, próximo dos R$3,91. Hoje teremos uma nova pesquisa eleitoral e a noite o segundo debate dos presidenciáveis na Rede TV (22h). Além disso, hoje é iniciado o período para a impugnação sobre o pedido de registro da candidatura do ex-presidente Lula no Diário da Justiça Eletrônica. A defesa do ex-presidente pode contestar em até sete dias. Internacional – Ontem a reação dos mercados internacionais foi positiva, após a decisão de Donald Trump de convidar a China para retomar dialogo sobre negociações comerciais. Hoje, as principais bolsas da Europa e futuros americanos operam em leve queda, devido à forte baixa da lira turca frente ao dólar, voltando a trazer desconfiança para os investidores. Empresas – Hoje teremos a teleconferência da Cesp à despeito de seus resultados, devendo envolver uma possível privatização. A Light anuncia uma possível oferta pública de ações e o BNDES confirma o leilão de 3 distribuidoras da Eletrobrás para o dia 30 de agosto.
No exterior, o tom é positivo por conta do convite feito ao vice-ministro do Comércio da China a visitar Washington para a retomada das negociações que tentam arrefecer a disputa comercial travada pelos dois países. Os mercados europeus e os futuros em Wall Street abriram com sinais positivos e a lira turca começa a se recuperar das excessivas quedas iniciadas com as desavenças com os EUA. Por aqui, o destaque do dia fica por conta do início oficial da campanha política. Na véspera, o Partido dos Trabalhadores anunciou a candidatura de Lula ao cargo mais elevado do executivo. Porém, o Ministério Público Eleitoral já entrou com um pedido de impugnação a campanha do ex-presidente por conta da condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex. Agora, o ministro Luís Roberto Barroso irá analisar o registro e já antecipou que o fará com agilidade. Por último, Raquel Dodge já contestou a candidatura por conta de Lula ser enquadrado na Lei de Ficha Limpa e, por isso, ser inelegível.
Lá fora, as principais bolsas europeias e índices norte-americanos operam em leve queda com o temor de mais notícias negativas provenientes da Turquia. Por aqui, o foco ainda está voltado para o cenário eleitoral. Hoje marca o último dia para o registro das candidaturas e tudo indica que o PT deverá oficializar Lula como cabeça da chapa.
No exterior, as principais bolsas e os futuros em Wall Street apresentam sinais positivos em dia de recuperação da lira turca frente ao dólar após duras quedas. Porém, para o curto e médio prazo a moeda deve continuar com viés baixista até que o Banco Central turco seja visto de forma autônoma perante o governo. No ano, a moeda americana já valorizou cerca de 70% em relação à da Turquia. Na China, a tensão gerada com a guerra comercial fez com que os dados da atividade econômica viessem abaixo da expectativa. Por aqui, o radar permanece no cenário eleitoral e, no final do dia, a ministra Rosa Weber assume o Tribunal Superior Eleitoral. A ministra, que é considerada a mais rígida, toma a frente do TSE no momento em que a casa irá julgar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. O partido dos trabalhadores oficializará Lula como candidato amanhã já que é o último dia para a indicação e o partido precisa ganhar tempo na Justiça Eleitoral antes que ela vete a corrida presidencial do ex-presidente. No meio corporativo, o foco está nos balanços do Itaú, Eletrobrás e Cemig.
Semana passada, o índice Ibovespa recuou mais de 6% voltando a operar na região de 76 mil pontos e entregando toda a alta construída nas três semanas anteriores. Já a moeda americana acumulou uma alta de mais de 4% e segue muito forte operando na região de R$3,86 e querendo buscar o patamar dos R$3,90. Esta semana, teremos uma agenda local mais fraca e o calendário político só volta a ter foco na quinta-feira com o início oficial do período para as campanhas eleitorais. Lá fora, o clima segue muito tenso devido ao desdobramento da crise financeira na Turquia. Os mercados europeus são pressionados pelos bancos, preocupados com a desvalorização da lira turca, pois estes estão expostos à dívida turca. Os futuros americanos já operam em queda, demonstrando a aversão ao risco no cenário global que também inclui a tensão entre Estados Unidos e China, que continua no radar dos investidores.
No mercado local, o índice Ibovespa registrou o quarto pregão seguido de queda perdendo a região dos 79 mil pontos e a moeda americana rompeu a região dos R$3,80, seguindo bem forte. No cenário político, ontem tivemos o primeiro debate dos presidenciáveis deste ano na Band, no qual se mostrou um debate morno, com os candidatos evitando confrontos. Na sessão de hoje, a agenda local traz as vendas do varejo no segundo trimestre, às 9h, que deve confirmar o ritmo lento de retomada econômica. Além disso, seguimos com os balanços corporativos com o destaque para BRF antes da abertura. La fora, as principais bolsas europeias e os futuros americanos operam em território negativo com a aversão ao risco nos mercados globais. O mercado volta-se para a crise na Turquia, onde o governo divulgará um “novo modelo econômico”, além da continuação das tensões comerciais entre Estados Unidos e China e perspectivas de que os EUA imponham mais sanções, também, à Rússia. Hoje teremos ainda teremos a inflação do consumidor nos EUA, às 09:30h.
No Brasil, seguimos com foco no cenário político e devemos ter um dia de aversão ao risco por parte dos investidores já que às 22 horas teremos o primeiro debate entre os candidatos à presidência que será emitido pela Band. A bolsa mostrou certo imbróglio com a incerteza do cenário eleitoral e caiu cerca de 1,5% ontem somada a alta dos juros longos. Outro fato que chama a atenção do investidor brasileiro é a inclusão na proposta orçamentária, por parte do STF, de reajuste de mais de 16% nos próprios salários. A equipe econômica interpretou de forma muito negativa a atitude do Supremo visto que vai na direção contrária ao ajuste fiscal. Tal medida ainda necessita ser aprovada pelo Senado e pelo presidente Temer. Lá fora, as principais praças europeias operam em baixa após comunicado indicando cautela quanto ao comércio global emitido pelo Banco Central Europeu, além do Brexit mais próximo. Em seu alerta, o BCE viu um aumento dos riscos no cenário econômico por conta da guerra comercial travada entre os Estados Unidos e a China.
Por aqui, mesmo com a divulgação do IPCA de julho na parte da manhã, os investidores devem continuar com as atenções voltadas para o cenário eleitoral. Após os rumores de que Geraldo Alckmin poderia ser citado em uma delação de Laurence Casagrande, ex-presidente da Dersa, e até mesmo de que o tucano teria tido desempenho aquém do esperado na pesquisa CNT/MDA sobre intenções de voto, o mercado reagiu negativamente, com o Ibovespa fechando o dia com perdas. Lá fora, em dia de agenda pouco movimentada, as principais bolsas e índices norte-americanos operam sem sinal definido.
No Brasil, os investidores seguem de olho na temporada de balanços corporativos e na ata da última reunião do Copom a qual a Selic foi mantida em 6,50% a.a. O documento veio de acordo com o comunicado do BC que se mostra “o mais neutro possível" e frisa que a política monetária dependerá dos próximos passos da atividade econômica. A moeda americana perde valor frente as principais moedas emergentes e por aqui não deve ser diferente. Por último, no radar temos também o noticiário político em que a expectativa era a de que Bolsonaro perdesse força no decorrer da campanha eleitoral para que o candidato do Centrão assumisse seu posto no segundo turno, mas isso não ocorreu. Agora, Alckmin e Meirelles já preparam seus discursos com o intuito de enfraquecer o candidato de extrema direita. Lá fora, as principais bolsas se recuperam no dia de hoje impulsionadas pelos balanços corporativos, com foco no dia para o setor financeiro. Na contramão das altas, uma série de incertezas segue pairando no mercado como a guerra comercial entre EUA x China, as sanções americanas ao Irã e o Brexit.
No mercado local, a semana começa com maior definição do pleito eleitoral. Ontem, o Partido dos Trabalhadores anunciou uma coligação com o PCdoB, declarando que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, será o vice-presidente na chapa caso a questão com o ex-presidente Lula seja resolvida. Caso contrário, a tendência é que Haddad seja o candidato do partido para a presidência, com Manuela D’Ávila como sua vice-presidente (VP). Já Jair Bolsonaro (PSL), também anunciou seu VP este final de semana, o general Hamilton Mourão foi o nome escolhido. No âmbito econômico, destaque para a ata do Copom na próxima terça-feira e o IPCA de julho, um dia depois. Na sexta-feira saem as vendas do varejo de julho. Além disso, a semana é marcada pela continuação da divulgação de balanços corporativos. Dente os destaques: Gerdau (quarta), Banco do Brasil, Equatorial e B2W (quinta). No mercado externo, os futuros americanos e as bolsas europeias operam em leve alta, novamente atentos com o cenário de tensão entre os Estados Unidos e a China. Além disso, o petróleo segue operando em alta diante de possíveis sanções dos EUA ao Irã, o que reduziria a oferta, elevando o preço da commodity.
Lá fora, as principais bolsas e índices americanos operam estáveis, na expectativa do relatório Payroll de emprego nos Estados Unidos, que deve guiar os mercados nesta sexta-feira. Por aqui, a divulgação do balanço trimestral da Petrobras, que já foi um dos destaques do Ibovespa no pregão de ontem, deve guiar os investidores hoje. Outro fator que também deve influenciar no mercado é o cenário eleitoral.
As principais bolsas globais e os índices americanos abrem com forte viés baixista nesta manhã influenciados por novos ataques de Trump a China. O presidente americano ameaçou impor tarifas de 25% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, ao invés de 10% como anunciado anteriormente. Ao longo do dia, os investidores devem direcionar suas atenções ao Banco Central inglês que irá divulgar a sua decisão acerca da política monetária. O BoE deve elevar a taxa básica em 25 pontos-base, ultrapassando pela primeira vez os 0,5% depois de quase 10 anos. No Brasil, o mercado não deve sofrer grandes alterações com a manutenção da taxa Selic em 6,5% por conta de a decisão já ser esperada pelo mercado. Novamente, o Banco Central alegou que os rumos da taxa de juros dependerão da atividade econômica e da inflação. Mais tarde serão divulgados os dados da produção industrial de junho, que deve mostrar forte alta após mês anterior afetado pela greve dos caminhoneiros. No cenário eleitoral, o mercado enxerga como positivo mais um tombo de Ciro Gomes, já que o PSB decidiu fazer aliança com o PT e não com ele.
No exterior, as principais bolsas exibem leves altas após o Banco Central japonês optar por manter os juros e não realizar alterações na sua política monetária. O reflexo disso é um recuo nos juros dos Treasuries americanos e no dólar frente as outras moedas. Após Trump anunciar que pretende se encontrar com o presidente do Irã, o petróleo também exibe um leve recuo. O dado corporativo mais esperado em Wall Street é o balanço da Apple que será divulgado no final do dia. No dia de hoje, também podemos ter menos liquidez pela divulgação da inflação americana e, amanhã, pelo anúncio das decisões de juros do Fed e do Copom. Por aqui, a agenda segue vazia e a expectativa é de que a Selic deve ser mantida em 6,5%. No radar, o cenário político chama a atenção após entrevista ontem do candidato à presidência Jair Bolsonaro no programa Roda Viva da TV Cultura e pela divulgação na sexta-feira da pesquisa eleitoral que será realizada pelo Ibope em São Paulo.
Por aqui, em meio a uma temporada de balanços corporativos, os temas que devem agitar a semana estão relacionados à agenda econômica e às eleições de outubro. No cenário político, a expectativa é grande para as entrevistas ao vivo hoje à noite de Bolsonaro, líder nas intenções de voto, e Álvaro Dias, que é cogitado para compor a chapa de Geraldo Alckmin em uma clara tentativa do tucano de reforçar os votos na região sul.
Ontem, o mercado local viu o índice Ibovespa recuar mais 1%, quebrando a sequência de duas sessões positivas, e o dólar avançar mais de 1,5% fechando acima de R$3,70. Hoje teremos na agenda o resultado primário do Governo Central com expectativa de um novo déficit. Sendo assim, as atenções seguem voltadas para os balanços corporativos, com destaque para a divulgação de Usiminas pré-abertura do pregão. No mercado internacional, as bolsas da Europa operam em alta nesta manhã e os futuros de Wall Street indicam uma recuperação após as perdas de ontem. Mas o foco está para o Produto Interno Bruto (PIB) americano do segundo trimestre do ano, que será conhecido às 9h30, e na divulgação dos balanços corporativos como do Twitter, que podem trazer volatilidade para a sessão de hoje. Nas commodities, os contratos futuros de petróleo operam com viés negativo, sem muito impulso após uma sequência de três dias de ganhos. Além disso, hoje teremos o relatório Baker Hughes com os poços e plataformas em operação podendo trazer volatilidade.
No exterior, o tom positivo das conversas entre EUA e Europa sobre as relações comerciais e a temporada de balanços seguem alimentando o otimismo dos investidores. Ontem, Trump anunciou que ele e a União Europeia chegaram a um "entendimento muito forte" para zerar tarifas, barreiras e subsídios a certos produtos. Pela manhã, o mercado fica à espera da divulgação pelo Banco Central Europeu da sua decisão de política monetária. Por aqui, os investidores digerem os resultados trimestrais de grandes empresas como Bradesco, Ambev e Vale. No radar, a novela política tem mais um episódio com a oficialização da aliança entre Geraldo Alckmin e o "Centrão", ainda que sem um vice para a chapa. Alguns partidos do grupo tentam emplacar seus representantes para o cargo, o Solidariedade luta pela indicação de Aldo Rebelo e o PP briga para que o empresário Benjamin Steinbruch seja o escolhido.
Ontem, seguimos o otimismo do exterior com o Índice Ibovespa em uma nova sessão de forte alta, fechando, depois de muito tempo, acima dos 79 mil pontos. Em relação ao câmbio, o dólar à vista recuou, voltando para baixo dos R$3,75. Além disso, os investidores seguem de olho na corrida eleitoral com expectativas diante da formalização dos vice-presidentes dos candidatos. No exterior, as bolsas europeias e índices futuros em Wall Street operam sem sinal único nesta manhã. Na parte da tarde, destaque para o encontro entre o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o dos Estados Unidos, Donald Trump, às 14h30, para tratar de questões tarifárias. Os contratos futuros de petróleo mostram ganhos nesta manhã, apoiados pelo relatório de estoques nos Estados Unidos, API, divulgado ontem. O levantamento mostrou queda acima da previsão nos estoques de petróleo e também recuo nos estoques de gasolina e destilados nos EUA na última semana.
No Brasil, o foco dos investidores permanece no noticiário eleitoral. O “Centrão” (DEM, PP, PR, SD e PRB) deve oficializar a aliança com Geraldo Alckmin nesta quinta-feira. Agora, os dirigentes do bloco buscam participar efetivamente da elaboração do programa de governo do tucano já que com o apoio ele terá 22 vezes mais tempo de TV do que Bolsonaro. O grupo indicou como vice o nome de Josué Gomes que se mostrou contente com o convite, mas deixou o tucano à vontade para aceitá-lo ou não. No Ibovespa, a agência de risco Moody's elevou o rating da Vale, que voltou a ter grau de investimento e deve puxar o mercado no dia de hoje. Lá fora, os principais mercados amanhecem em alta em meio a volatilidade trazida pelos resultados mistos do PMI europeu. Os EUA tem agenda cheia com o índice dos gerentes de compras (PMI), o índice de atividade regional e os estoques de petróleo bruto. A temporada de balanços corporativos contribui para o bom humor dos investidores com a maioria das empresas mostrando resultados animadores.
O mercado se atenta às alianças dos pré-candidatos, em especial de Geraldo Alckmin, que parece ter conseguido o apoio do bloco chamado de Centrão. Apesar disso, ao se posicionar contra a volta da contribuição sindical compulsória, o ex-governador de São Paulo já causou atrito com o bloco em questão, demonstrando que ainda há muito a ser negociado até o dia 5 de agosto, no fim das convenções partidárias. No cenário corporativo, a agenda é recheada de resultados trimestrais, que devem mostrar o impacto da greve dos caminhoneiros em todas as empresas.
Ontem, o mercado local seguia em um pregão de correção até que os partidos do chamado “Centrão” anunciaram que iriam apoiar o candidato Geraldo Alckmin para a corrida presidencial. Com isso, a euforia tomou conta do mercado e tivemos um rali de fechamento com o índice Ibovespa zerando as perdas e fechando com uma leve alta. Ainda deve ser visto reações positivas nessa sexta-feira em relação à decisão do “Centrão”. Além da pauta política, o mercado deve reagir hoje ao IPCA-15, que veio abaixo das estimativas em 4,53% nos últimos doze meses. O indicador mostra aceleração abaixo da esperada, o que faz com que diminuam as chances de um aperto monetário mais forte, o que traz alívio aos ativos de renda variável. No mercado externo, as principais bolsas europeias operam com sinais mistos e os futuros americanos recuam, reagindo à fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no qual demonstrou insatisfação com as projeções da política monetária e de que seu governo está pronto para impor tarifa sobre todos os US$ 505 bilhões de importações da China.
No Brasil, a agenda do dia é fraca e o radar dos investidores segue atento à definição do candidato a presidência que fará aliança com o Centrão (Solidariedade, PRB, DEM e PP). Esses partidos resolveram ontem indicar o empresário Josué Alencar como candidato a vice-presidente da República e firmaram que não haverá cisão entre apoiar Alckmin ou Ciro. O Centrão tem grande peso nas eleições pois tem 164 deputados em exercício e aproximadamente 40% do tempo de TV. Lá fora, a China afirmou que adotará certas medidas direcionadas aos EUA após discursos recentes de Trump. Com isso, os mercados adotam um tom mais defensivo de olho na guerra comercial. Nesse tom protecionista global, o G20 irá realizar hoje um manifesto solicitando que os líderes dos países se comprometam a não impor novas barreiras comerciais. No que tange a política monetária, o Fed indicou nos últimos dias que deverá conduzir um aperto mais gradual.
Ontem, o Ibovespa subiu quase 2,0%, voltando a fechar acima dos 78 mil pontos seguindo o otimismo. Porém, as eleições se aproximam, com expectativas diante da manutenção do ritmo frente as incertezas do quadro eleitoral. Hoje, com agenda local mais fraca, os investidores seguem monitorando as movimentações eleitorais. O bloco conhecido como “Centrão” segue se reunindo para definir o candidato à presidência. Além disso, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) perdeu apoio do PR e o senador Magno Malta para compor a chapa. Com isso, deve anunciar hoje o general Augusto Heleno Ribeiro (PRP) como seu vice. No mercado internacional, as principais bolsas europeias operam em alta moderada após os dados mistos de inflação ao consumidor na zona do euro. Já os futuros americanos operam estáveis, aguardando o presidente do Fed, Jerome Powell, que vai a Câmara americana para uma sessão de perguntas e resposta, um dia depois de discurso no Senado, sem maiores novidades. Com isso, o destaque da agenda fica para a divulgação do Livro Bege, às 15 horas.
No exterior, os principais mercados operam nesta manhã com sinais mistos em dia de divulgação dos dados da produção industrial americana. Outro evento relevante é o depoimento do presidente do Fed no Senado em que devem ser procurados sinais da forma com a qual o Fed irá mover os juros. Além disso, as bolsas estão de olho no encontro entre Trump e Putin em que um acordo no setor de energia foi fechado. No mesmo evento, o presidente americano disse que acredita mais na palavra de Putin do que nos informes do FBI, em tom de provocação à investigação de uma possível interferência russa na eleição presidencial americana. Por aqui, teremos um dia de agenda vazia e o mercado segue atento as incertezas do cenário político eleitoral e a perspectiva fiscal para 2019. Tais indefinições podem pressionar a moeda americana e as taxas de juros longas para cima. Por outro lado, no curto prazo a atividade econômica fraca pode atrasar o início do ciclo de alta da Selic.
Por aqui, com a aproximação do início das convenções partidárias e registro de candidaturas, os principais candidatos têm buscado alianças, principalmente do bloco conhecido como “Centrão”, para fortalecer suas campanhas. Nesse sentido, o mercado deve reagir ao encontro de Ciro Gomes e representantes do bloco em questão, no qual não houve uma definição de aliança, mas já mostra uma possível intenção de apoio. Já no âmbito econômico, a semana é cercada de expectativa pela divulgação do IBC-Br hoje, que apresentou queda maior que o esperado devido ao impacto da greve dos caminhoneiros, e do IPCA-15 na sexta-feira, que deve reiterar o call de manutenção da taxa de juros.
O índice Ibovespa teve uma alta de quase 2% na última sessão, voltando a trazer otimismo para o mercado local e acompanhando o mercado externo. Após o fechamento do mercado, o leilão das seis as distribuidoras da Eletrobrás, que estava marcado para o próximo dia 26 foi suspenso pela justiça federal do Rio de Janeiro. Com isso, as ações devem reagir a essa novidade e a empresa disse que tomará as medidas cabíveis para continuar com as vendas. No mercado externo, a guerra comercial entre EUA e China volta a ter um alívio e as atenções estão voltadas para o início da temporada de balanços corporativos do segundo trimestre. Com isso, a expectativa é de um novo pregão de ganhos.
No Brasil, o radar dos investidores segue atento a perspectiva fiscal do País. No final da noite de ontem o Congresso encerrou a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019. Alguns itens foram deixados de lado dentre eles o veto a aprovação de reajustes a servidores que obrigava o próximo governo a cortar 5% das despesas com custeio administrativo. O conjunto de medidas adotadas foi apelidado de "farra fiscal" por agentes da área econômica. Lá fora, os índices de Wall Street e os principais mercados europeus renovavam máximas em meio a confirmação de Trump de se manter na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Outro ponto positivo para as principais bolsas foi a retirada da proibição dos EUA de fazerem negócios com a companhia chinesa ZTE, que arrefeceu as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
A guerra comercial volta a tomar conta do cenário internacional com a Casa Branca anunciando tarifas adicionais de 10% sobre mais de US$ 200 bilhões de produtos chineses, levando as principais bolsas internacionais a operarem no negativo. O ministério do Comércio chinês respondeu afirmando que será forçado a impor contramedidas necessárias para proteger seus próprios interesses. No mercado local, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse na noite de ontem, que não vai mais pautar o projeto de lei de privatização da Eletrobrás neste ano, mas o projeto de venda das distribuidoras da estatal foi aprovado e segue para o Senado com grande chance de não ser votada antes do recesso. Além disso, havia expectativa de que o projeto da cessão onerosa fosse votado hoje, porém essa possibilidade já foi descartada.
No Brasil, o principal evento do final de semana prolongado foi a disputa entre o poder judiciário acerca da aceitação do pedido de habeas corpus e possível soltura do ex-presidente Lula. Liberação essa que mais tarde foi negada pelo presidente do tribunal Carlos Eduardo Thompson Flores. Mesmo nesse cenário de incertezas que poderia alterar bastante o contexto eleitoral, as ADR’s tiveram dia de alta nas bolsas americanas seguindo o sinal positivo das principais bolsas. Lá fora, os mercados globais operam em leve alta nesta manhã refletindo os dados econômicos americanos recentes e deixando um pouco de lado a guerra comercial entre China e EUA. Apesar disso, no Reino Unido, Theresa May enfrenta dificuldades com a saída de três ministros, inclusive do responsável pela definição da estratégia a ser seguida para o Brexit.
No Brasil, o principal dado do dia é o IPCA de junho, que devido à greve dos caminhoneiros pode ser o mais alto dos últimos 20 anos. Além disso, a moeda americana fechou o pregão de ontem cotada a R$ 3,93, que somada ao IPCA, sugere um possível impacto na inflação e na política monetária. O Banco Central afirmou que o irá avaliar o impacto sobre os preços e que a Selic deve ser usada somente com viés de médio/longo prazo. Ontem, o mercado precificou em 100% as chances de o Copom elevar a taxa na próxima reunião. Lá fora, o pior aconteceu e os EUA confirmaram a taxação em 25% sobre importação da China. A resposta foi instantânea, Pequim acusou Washington de ignorar as regras da Organização Mundial do Comércio e de criar a "maior guerra comercial da história econômica até o momento". Mesmo assim, Trump acrescentou que novas tarifações estão sendo analisadas. Os futuros de Wall Street apresentam leves quedas e o dólar perde força perante as principais divisas à espera do Payroll, que será divulgado hoje.
Após feriado do Dia da Independência nos EUA, os futuros de Wall Street e as principais bolsas europeias abrem em alta esta manhã e o destaque é a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve. Além disso, amanhã teremos o payroll que é o relatório que contém os dados do mercado de trabalho americano. Ainda no radar, as bolsas asiáticas fecharam nas mínimas na expectativa da taxação adicional imposta por Donald Trump a produtos chineses que está prevista para começar amanhã. Algumas autoridades da China já responderam que irão retaliar os Estados Unidos se essa taxação se concretizar. Por aqui, teremos um dia de agenda vazia e o mercado segue de olho na aprovação do texto do projeto de lei que beneficia a Eletrobras ao permitir a venda de distribuidoras. O Ibovespa fechou ontem em sua quinta alta consecutiva, mas o otimismo dos investidores pode estar com os dias contados pois a medida provisória que trata do tabelamento do preço do frete não foi votada ontem na câmara. Assim, a ameaça de uma nova paralisação pelo movimento dos caminhoneiros ganha força.
No mercado interno a divulgação da produção industrial de maio deve trazer impactos da greve dos caminhoneiros, a expectativa é de queda brusca no índice de manufatura. Destaque também para a aprovação da Câmara ontem à noite do projeto de lei que possibilita a privatização das distribuidoras da Eletrobras e notícia de que as debêntures de infraestrutura passaram de R$ 10bi esse ano, alcançando o maior volume para um ano desde que foram feitas as primeiras operações. Lá fora, a expectativa é de mercado com menos liquidez hoje, diante da do feriado da Independência nos EUA. No entanto, as tensões entre EUA e China ganham novos capítulos com a decisão do tribunal chinês em bloquear as operações da americana Micron na China e a espera pela entrada em vigor das tarifas americanas sobre os produtos chineses na sexta-feira.
Os principais mercados europeus e os futuros de Nova Iorque abrem o dia em clima positivo após Donald Trump declarar que não pretende deixar a Organização Mundial do Comércio (OMC) e que novos acordos comerciais ainda estão por vir. Além disso, Angela Merkel e o ministro do interior chegaram a um acordo acerca da questão imigratória e o impasse político na Alemanha parece ter tido fim. Hoje a liquidez deve ser reduzida nas bolsas ao redor do mundo pois amanhã é feriado nos EUA, o Dia da Independência. No Brasil, os mercado segue atento aos dados da balança comercial de junho, que deve ter alta consistente frente ao mês anterior. O que chama a atenção é o fato de uma nova paralisação não ser descartada pelos caminhoneiros caso a política de preços do transporte rodoviário não seja votada. O governo espera apresentar o texto ainda hoje na comissão especial da Câmara e no Senado antes do recesso.
Por aqui, a primeira sessão do mês de julho deve ser de liquidez reduzida devido ao jogo do Brasil contra o México às 11 horas. O mercado, entretanto, deve reagir às decisões do STF, que no último dia antes do recesso, negou mais um pedido de liberdade do ex-presidente Lula. No exterior, o clima de cautela em relação às disputas comerciais entre as principais potências econômicas segue pressionando o mercado. Nessa semana é esperado que entre em vigor as tarifas americanas sobre US$ 34 bilhões em produtos chineses, que deve ter reciprocidade pela China na mesma medida.
Por aqui o cenário político interno se movimentou com notícia de que o PSB deverá apoiar Ciro Gomes nas eleições de outubro; e divulgação de pesquisa eleitoral que mostra Jair Bolsonaro e Marina num eventual segundo turno. Ontem o ministro do STF Ricardo Lewandowski expediu liminar que proíbe as vendas de empresas públicas e sociedades de economia mista sem a autorização do congresso, impactando diretamente a privatização da Eletrobras. No cenário internacional, as principais bolsas europeias operam em alta diante do clima positivo gerado pelo acordo entre os líderes da União Europeia sobre a imigração nesses países. As bolsas da China e EUA se recuperam com a diminuição da tensão comercial entre esses países.
No Brasil, o Relatório Trimestral de Inflação e o IGP-M podem agitar o Ibovespa na abertura, junto com o PIB americano do 1T que será divulgado no final da manhã. O RTI afirmou que as projeções de inflação seguem em níveis considerados baixos e o Banco Central ratificou que os próximos passos da política monetária dependerão da atividade econômica. Já o IGP-M, veio com a maior taxa desde novembro/15 refletindo os efeitos da greve dos caminhoneiros. Por último, pesquisa Ibope mostrará as intenções de voto para as eleições presidenciais influenciando também no índice brasileiro. Lá fora, os mercados europeus dão continuidade as quedas, mas as bolsas americanas abrem o dia com um repique após sucessivas quedas por conta da tensão comercial e também do impasse imigratório. Ontem, o dólar chegou a subir 2% no intraday devido ao cenário externo incerto, fuga de recursos do país e vencimentos dos swaps cambiais. Hoje ainda teremos o PIB americano, que tem expectativas de crescimento de 2,2% e a divulgação do PCE.
O BC realiza hoje novo leilão de swap cambial para aliviar a pressão sobre o dólar que ontem chegou ao patamar de R$3,80 diante de uma valorização do dólar com a pressão vindo do exterior. Não menos importante foi o anúncio do Conselho Monetário Nacional (CMN) de que a meta da inflação será de 3,75% a partir de 2021. A divulgação da ata do Copom trouxe a percepção da manutenção da taxa Selic para a próxima reunião em agosto e de que haverá efeitos temporários sobre a inflação devido à greve dos caminhoneiros. No mercado externo, o pessimismo gerado pelo conflito comercial entre EUA e China afeta o mercado norte americano e as bolsas asiáticas; enquanto os contratos futuros do petróleo operaram em alta perante a ameaça dos EUA em impor sanções a países que importarem a commodity do Irã.
No Brasil, o mercado segue atento a ata do Copom e a decisão do ministro Fachin, de enviar ao STF o recurso para que o pedido de liberdade do ex-presidente Lula seja analisado. Ainda não se sabe se o julgamento ocorrerá antes ou depois do prazo final para confirmação das candidaturas. Ainda sobre a ata do Copom, o mercado de juros precificava uma maior probabilidade de elevação da SELIC para a próxima reunião. Apesar disso, alguns economistas acreditam que o BC não deve alterar a taxa, pois a inflação permanece abaixo do centro da meta em 2018 e 2019. Outro fato relevante para o dia é a reunião do Conselho Monetário Nacional, que pode ratificar as metas de inflação para 2019 e 2020 e irá divulgar a de 2021. Lá fora, os mercados europeus abrem o dia em alta após dia de perdas e os futuros de Wall Street seguem em queda. O pessimismo das bolsas americanas se dá pelos temores que envolvem a guerra comercial entre Estados Unidos e China. Na véspera, Donald Trump voltou a tecer comentários negativos a China e a União Europeia.
Por aqui, o cenário político deve dar o tom do mercado para hoje. Primeiramente, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin retirou o pedido de liberdade de Lula da pauta de amanhã, alegando que o TRF-4 já havia negado a admissão do recurso extraordinário. Por outro lado, ainda na última sexta-feira foi homologada a delação de Antonio Palocci, que deve trazer ainda mais incerteza sobre o quadro político atual, revelando possíveis novos esquemas de corrupção ou confirmando fatos já levantados.
Na manhã de hoje a liquidez do mercado deve ser reduzida por conta do jogo entre Brasil e Costa Rica pela Copa do Mundo da Rússia às 9h. A principal notícia de hoje fica por conta da derrota da Petrobras em ação trabalhista no TST, que pode impactar o resultado da empresa em mais de R$ 15 bilhões. No entanto, a estatal informou que irá recorrer da decisão e isso não deve impactar muito os preços do papel hoje diante de um desfecho positivo da reunião da OPEP que deve manter o preço do petróleo em patamares satisfatórios para a lucratividade da cia. No cenário externo as bolsas ensaiam recuperação diante das últimas quedas, entretanto os investidores ainda se mostram preocupados com relação aos conflitos comerciais entre EUA e China.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pela manutenção da taxa SELIC em 6,5% conforme expectativa do mercado. O que chamou atenção no comunicado foi o fato de que o Banco Central retirou a indicação de ver como adequada a manutenção da taxa para as próximas reuniões. O grupo não quis se comprometer em relação as próximas reuniões devido ao cenário externo incerto e pela greve dos caminhoneiros terem dificultado a medição da atividade econômica interna, o que resulta em alta volatilidade para o nosso mercado. Outro dado que pode afetar também a curva de juros é a divulgação do IPCA-15, que deve mostrar aceleração. Se o resultado se confirmar, a correção dos juros futuros deve ser menor, influenciada também pela alta do dólar. Por último, a aprovação do projeto de lei da cessão onerosa pela Câmara deve movimentar os papéis da Petrobras e trazer volatilidade ao Ibovespa. Lá fora, as bolsas europeias e os futuros de Wall Street operam em queda dando continuidade ao cenário de incertezas envolvendo EUA e China. Nas commodities, o petróleo cai bastante devido as expectativas acerca da reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), que começa amanhã.