POPULARITY
A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IAs? O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos datacenters. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer essas infraestruturas imensas com todos os seus impactos negativos ao sul global. Nesse episódio Yama Chiodi e Damny Laya conversam com pesquisadores, ativistas e atingidos para tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. A gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. No segundo episódio, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. ______________________________________________________________________________________________ ROTEIRO [ vinheta da série ] [ Começa bio-unit ] YAMA: A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IA? DAMNY: O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos data centers. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer os datacenters com todos os seus impactos negativos ao sul global. YAMA: Nós conversamos com pesquisadores, ativistas e atingidos e em dois episódios nós vamos tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. No primeiro, a gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. DAMNY: No segundo, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. [ tom baixo ] YAMA: Eu sou o Yama Chiodi, jornalista de ciência e pesquisador do campo das mudanças climáticas. Se você já é ouvinte do oxigênio pode ter me ouvido aqui na série cidade de ferro ou no episódio sobre antropoceno. Ao longo dos últimos meses investiguei os impactos ambientais das inteligências artificiais para um projeto comum entre o LABMEM, o laboratório de mudança tecnológica, energia e meio ambiente, e o oxigênio. Em setembro passado, o Damny se juntou a mim pra gente construir esses episódios juntos. E não por acaso. O Damny publicou em outubro passado um relatório sobre os impactos socioambientais dos data centers no Brasil, intitulado “Não somos quintal de data center”. O link para o relatório completo se encontra disponível na descrição do episódio. Bem-vindo ao Oxigênio, Dam. DAMNY: Oi Yama. Obrigado pelo convite pra construir junto esses episódios. YAMA: É um prazer, meu amigo. DAMNY: Eu também atuo como jornalista de ciência e sou pesquisador de governança da internet já há algum tempo. Estou agora trabalhando como jornalista e pesquisador aqui no LABJOR, mas quando escrevi o relatório eu tava trabalhando como pesquisador-consultor na ONG IDEC, Instituto de Defesa de Consumidores. YAMA: A gente começa depois da vinheta. [ Termina Bio Unit] [ Vinheta Oxigênio ] [ Começa Documentary] YAMA: Você já deve ter ouvido na cobertura midiática sobre datacenters a formulação que te diz quantos litros de água cada pergunta ao chatGPT gasta. Mas a gente aqui não gosta muito dessa abordagem. Entre outros motivos, porque ela reduz o problema dos impactos socioambientais das IA a uma questão de consumo individual. E isso é um erro tanto político como factual. Calcular quanta água gasta cada pergunta feita ao ChatGPT tira a responsabilidade das empresas e a transfere aos usuários, escondendo a verdadeira escala do problema. Mesmo que o consumo individual cresça de modo acelerado e explosivo, ele sempre vai ser uma pequena fração do problema. Data centers operam em escala industrial, computando quantidades incríveis de dados para treinar modelos e outros serviços corporativos. Um único empreendimento pode consumir em um dia mais energia do que as cidades que os abrigam consomem ao longo de um mês. DAMNY: Nos habituamos a imaginar a inteligência artificial como uma “nuvem” etérea, mas, na verdade, ela só existe a partir de data centers monstruosos que consomem quantidades absurdas de recursos naturais. Os impactos sociais e ambientais são severos. Data centers são máquinas de consumo de energia, água e terra, e criam poluição do ar e sonora, num modelo que reforça velhos padrões de racismo ambiental. O desenvolvimento dessas infraestruturas frequentemente acontece à margem das comunidades afetadas, refazendo a cartilha global da injustiça ambiental. Ao seguir suas redes, perceberemos seus impactos em rios, no solo, no ar, em territórios indígenas e no crescente aumento da demanda por minerais críticos e, por consequência, de práticas minerárias profundamente destrutivas. YAMA: De acordo com a pesquisadora Tamara Kneese, diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society, com quem conversamos, essa infraestrutura está criando uma nova forma de colonialismo tecnológico. Os danos ambientais são frequentemente direcionados para as comunidades mais vulneráveis, de zonas rurais às periferias dos grandes centros urbanos, que se tornam zonas de sacrifício para o progresso dessa indústria. DAMNY: Além disso, a crescente insatisfação das comunidades do Norte Global com os data centers tem provocado o efeito colonial de uma terceirização dessas estruturas para o Sul Global. E o Brasil não apenas não é exceção como parece ser um destino preferencial por sua alta oferta de energia limpa. [pausa] E com o aval do governo federal, que acaba de publicar uma medida provisória chamada REDATA, cujo objetivo é atrair data centers ao Brasil com isenção fiscal e pouquíssimas responsabilidades. [ Termina Documentary] [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 1 – O QUE SÃO DATA CENTERS? YAMA: Pra entender o que são data centers, a gente precisa antes de tudo de entender que a inteligência artificial não é meramente uma nuvem etérea que só existe virtualmente. Foi assim que a gente começou nossa conversa com a pesquisadora estadunidense Tamara Kneese. Ela é diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society. TAMARA: PT – BR [ Eu acho que o problema da nossa relação com a computação é que a maioria parte do tempo a gente não pensa muito sobre a materialidade dos sistemas informacionais e na cadeia de suprimentos que permitem que eles existam. Tudo que a gente faz online não depende só dos nossos aparelhos, ou dos serviços de nuvem que a gente contrata, mas de uma cadeia muito maior. De onde ver o hardware que a gente usa? Que práticas de trabalho são empregadas nessa cadeia? E então, voltando à cadeia de suprimentos, pensar sobre os materiais brutos e os minerais críticos e outras formas de extração, abusos de direitos humanos e trabalhistas que estão diretamente relacionados à produção dos materiais que precisamos pra computação em geral. ] So I think, you know, the problem with our relationship to computing is that, most of the time, we don’t really think that much about the materiality of the computing system and the larger supply chain. You know, thinking about the fact that, of course, everything we do relies not just on our own device, or the particular cloud services that we subscribe to, but also on a much larger supply chain. So, where does the hardware come from, that we are using, and what kind of labor practices are going into that? And then be, you know, further back in the supply chain, thinking about raw materials and critical minerals and other forms of extraction, and human rights abuses and labor abuses that also go into the production of the raw materials that we need for computing in general. DAMNY: A Tamara já escreveu bastante sobre como a metáfora da nuvem nos engana, porque ela dificulta que a gente enxergue a cadeia completa que envolve o processamento de tantos dados. E isso se tornou uma questão muito maior com a criação dos chatbots e das IAs generativas. YAMA: Se a pandemia já representou uma virada no aumento da necessidade de processamento de dados, quando passamos a ir à escola e ao trabalho pelo computador, o boom das IA generativas criou um aumento sem precedentes da necessidade de expandir essas cadeias. DAMNY: E na ponta da infraestrutura de todas as nuvens estão os data centers. Mais do que gerar enormes impactos sócio-ambientais, eles são as melhores formas de enxergar que o ritmo atual da expansão das IAs não poderá continuar por muito tempo, por limitações físicas. Não há terra nem recursos naturais que deem conta disso. YAMA: A gente conversou com a Cynthia Picolo, que é Diretora Executiva do LAPIN, o Laboratório de Políticas Públicas e Internet. O LAPIN tem atuado muito contra a violação de direitos na implementação de data centers no Brasil e a gente ainda vai conversar mais sobre isso. DAMNY: Uma das coisas que a Cynthia nos ajudou a entender é como não podemos dissociar as IAs dos data centers. CYNTHIA: Existe uma materialidade por trás. Existe uma infraestrutura física, que são os data centers. Então os data centers são essas grandes estruturas que são capazes de armazenar, processar e transferir esses dados, que são os dados que são os processamentos que vão fazer com que a inteligência artificial possa acontecer, possa se desenvolver, então não existe sem o outro. Então falar de IA é falar de Datacenter. Então não tem como desassociar. YAMA: Mas como é um datacenter? A Tamara descreve o que podemos ver em fotos e vídeos na internet. TAMARA: [ Sim, de modo geral, podemos dizer que os data centers são galpões gigantes de chips, servidores, sistemas em redes e quando você olha pra eles, são todos muitos parecidos, prédios quadrados sem nada muito interessante. Talvez você nem saiba que é um data center se não observar as luzes e perceber que é uma estrutura enorme sem pessoas, sem trabalhadores. ] Yeah, so, you know, essentially, they’re like giant warehouses of chips, of servers, of networked systems, and, you know, they look like basically nondescript square buildings, very similar. And you wouldn’t really know that it’s a data center unless you look at the lighting, and you kind of realize that something… like, it’s not inhabited by people or workers, really. DAMNY: No próximo bloco a gente tenta resumir os principais problemas socioambientais que os data centers já causam e irão causar com muita mais intensidade no futuro. [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 2 – A ENORME LISTA DE PROBLEMAS YAMA: O consumo de energia é provavelmente o problema mais conhecido dos data centers e das IAs. Segundo dados da Agência Internacional de Energia, a IEA, organização internacional da qual o Brasil faz parte, a estimativa para o ano de 2024 é que os data centers consumiram cerca de 415 TWh. A cargo de comparação, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, instituto de pesquisa público associado ao Ministério das Minas e Energia, o Brasil consumiu no ano de 2024 cerca de 600 TWh. DAMNY: Segundo o mesmo relatório da Agência Internacional de Energia, a estimativa é que o consumo de energia elétrica por datacenters em 2030 vai ser de pelo menos 945 TWh, o que representaria 3% de todo consumo global projetado. Quando a gente olha pras estimativas de outras fontes, contudo, podemos dizer que essas são projeções até conservadoras. Especialmente considerando o impacto da popularização das chamadas LLM, ou grandes modelos de linguagem – aqueles YAMA: Ou seja, mesmo com projeções conservadoras, os data centers do mundo consumiriam em 2030, daqui a menos de cinco anos, cerca de 50% a mais de energia que o Brasil inteiro consome hoje. Segundo a IEA, em 2030 o consumo global de energia elétrica por data centers deve ser equivalente ao consumo da Índia, o país mais populoso do mundo. E há situações locais ainda mais precárias. DAMNY: É o caso da Irlanda. Segundo reportagem do New York Times publicada em outubro passado, espera-se que o consumo de energia elétrica por data centers por lá represente pelo menos 30% do consumo total do país nos próximos anos. Mas porquê os datacenters consomem tanta energia? TAMARA: [ Então, particularmente com o tipo de IA que as empresas estão investindo agora, há uma necessidade de chips e GPUs muito mais poderosos, de modo que os data centers também são sobre prover energia o suficiente pra todo esse poder computacional que demandam o treinamento e uso de grandes modelos de linguagem. Os data centers são estruturas incrivelmente demandantes de energia e água. A água em geral serve para resfriar os servidores, então tem um número considerável de sistemas de cooling que usam água. Além disso tudo, você também precisa de fontes alternativas de energia, porque algumas vezes, uma infraestrutura tão demandante de energia precisa recorrer a geradores para garantir que o data center continue funcionando caso haja algum problema na rede elétrica. ] So, you know, particularly with the kinds of AI that companies are investing in right now, there’s a need for more powerful chips, GPUs, and so Data centers are also about providing enough energy and computational power for these powerful language models to be trained and then used. And so the data center also, you know, in part because it does require so much energy, and it’s just this incredibly energy-intensive thing, you also need water. And the water comes from having to cool the servers, and so… So there are a number of different cooling systems that use water. And then on top of that, you also need backup energy sources, so sometimes, because there’s such a draw on the power grid, you have to have backup generators to make sure that the data center can keep going if something happens with the grid. YAMA: E aqui a gente começa a entender o tamanho do problema. Os data centers são muitas vezes construídos em lugares que já sofrem com infraestruturas precárias de eletricidade e com a falta de água potável. Então eles criam problemas de escassez onde não havia e aprofundam essa escassez em locais onde isso já era uma grande questão – como a região metropolitana de Fortaleza sobre a qual falaremos no próximo episódio, que está em vias de receber um enorme data center do Tiktok. DAMNY: É o que também relatam os moradores de Querétaro, no México, que vivem na região dos data centers da Microsoft. A operação dos data centers da Microsoft gerou uma crise sem precedentes, com quedas frequentes de energia e o interrompimento do abastecimento de água que muitas vezes duram semanas. Os data-centers impactaram de tal forma as comunidades que escolas cancelaram aulas e, indiretamente, foram responsáveis por uma crise de gastroenterite entre crianças. YAMA: E isso nos leva pro segundo ponto. O consumo de água, minerais críticos e outros recursos naturais. TAMARA: [O problema da energia tem recebido mais atenção, porque é uma fonte de ansiedade também. Pensar sobre o aumento da demanda de energia em tempos em que supostamente estaríamos transicionando para deixar de usar energias fósseis, o que obviamente pode ter efeitos devastadores. Mas eu acredito que num nível mais local, o consumo de água é mais relevante. Nós temos grandes empresas indo às áreas rurais do México, por exemplo, e usando toda a água disponível e basicamente deixando as pessoas sem água. E isso é incrivelmente problemático. Então isso acontece em áreas que já tem problemas de abastecimento de água, onde as pessoas já não tem muito poder de negociação com as empresas. Não têm poder político pra isso. São lugares tratados como zonas de sacrifício, algo que já vimos muitas vezes no mundo, especialmente em territórios indígenas. Então as consequências são na verdade muito maiores do que só problemas relacionados à energia. ] I think the energy problem has probably gotten the most attention, just because it is a source of anxiety, too, so thinking about, you know, energy demand at a time when we’re supposed to be transitioning away from fossil fuels. And clearly, the effects that that can have will be devastating. But I think on a local level, things like the water consumption can matter more. So, you know, if we have tech companies moving into rural areas in Mexico and, you know, using up all of their water and basically preventing people in the town from having access to water. That is incredibly problematic. So I think, you know, in water-stressed areas and areas where the people living in a place don’t have as much negotiating power with the company. Don’t have as much political power, and especially if places are basically already treated as sacrifice zones, which we’ve seen repeatedly many places in the world, with Indigenous land in particular, you know, I think the consequences may go far beyond just thinking about, you know, the immediate kind of energy-related problems. YAMA: Existem pelo menos quatro fins que tornam os data centers máquinas de consumir água. O mais direto e local é a água utilizada na refrigeração de todo equipamento que ganha temperatura nas atividades de computação, o processo conhecido como cooling. Essa prática frequentemente utiliza água potável. Apesar de já ser extremamente relevante do ponto de vista de consumo, essa é apenas uma das formas de consumo abundante de água. DAMNY: Indiretamente, os data centers também consomem a água relacionada ao seu alto consumo de energia, em especial na geração de energia elétrica em usinas hidrelétricas e termelétricas. Também atrelada ao consumo energético, está o uso nas estações de tratamento de água, que visam tratar a água com resíduos gerada pelo data center para tentar reduzir a quantidade de água limpa utilizada. YAMA: Por fim, a cadeia de suprimentos de chips e servidores que compõem os data centers requer água ultrapura e gera resíduos químicos. Ainda que se saiba que esse fator gera gastos de água e emissões de carbono relevantes, os dados são super obscuros, entre outros motivos, porque a maioria dos dados que temos sobre o consumo de água em data centers são fornecidos pelas próprias empresas. CYNTHIA: A água e os minérios são componentes também basilares para as estruturas de datacenter, que são basilares para o funcionamento da inteligência artificial. (…). E tem toda uma questão, como eu disse muitas vezes, captura um volume gigante de água doce. E essa água que é retornada para o ecossistema, muitas vezes não é compensada da água que foi capturada. Só que as empresas também têm uma promessa em alguns relatórios, você vai ver que elas têm uma promessa até de chegar em algum ponto para devolver cento e vinte por cento da água. Então a empresa está se comprometendo a devolver mais água do que ela capturou. Só que a realidade é o quê? É outra. Então, a Google, por exemplo, nos últimos cinco anos, reportou um aumento de cento e setenta e sete por cento do uso de água. A Microsoft mais trinta e oito e a Amazon sequer reporta o volume de consumo de água. Então uma lacuna tremenda para uma empresa desse porte, considerando todo o setor de Data centers. Mas tem toda essa questão da água, que é muito preocupante, não só por capturar e o tratamento dela e como ela volta para o meio ambiente, mas porque há essa disputa também com territórios que têm uma subsistência muito específica de recursos naturais, então existe uma disputa aí por esse recurso natural entre comunidade e empreendimento. DAMNY: Nessa fala da Cynthia a gente observa duas coisas importantes: a primeira é que não existe data center sem água para resfriamento, de modo que o impacto local da instalação de um empreendimento desses é uma certeza irrefutável. E é um dano contínuo. Enquanto ele estiver em operação ele precisará da água. É como se uma cidade de grande porte chegasse de repente, demandando uma quantidade de água e energia que o local simplesmente não tem para oferecer. E na hora de escolher entre as pessoas e empreendimentos multimilionários, adivinha quem fica sem água e com a energia mais cara? YAMA: A segunda coisa importante que a Cynthia fala é quando ela nos chama a atenção sobre a demanda por recursos naturais. Nós sabemos que recursos naturais são escassos. Mais do que isso, recursos naturais advindos da mineração têm a sua própria forma de impactos sociais e ambientais, o que vemos frequentemente na Amazônia brasileira. O que acontecerá com os data centers quando os recursos naturais locais já não forem suficientes para seu melhor funcionamento? Diante de uma computação que passa por constante renovação pela velocidade da obsolescência, o que acontece com o grande volume de lixo eletrônico gerado por data centers? Perguntas que não têm resposta. DAMNY: A crise geopolítica em torno dos minerais conhecidos como terra-rara mostra a complexidade política e ambiental do futuro das IA do ponto de vista material e das suas cadeias de suprimento. No estudo feito pelo LAPIN, a Cynthia nos disse que considera que esse ponto do aumento da demanda por minerais críticos que as IA causam é um dos pontos mais opacos nas comunicações das grandes empresas de tecnologia sobre o impacto de seus data centers. CYNTHIA: E outro ponto de muita, muita lacuna, que eu acho que do nosso mapeamento, desses termos mais de recursos naturais. A cadeia de extração mineral foi o que mais foi opaco, porque, basicamente, as empresas não reportam nada sobre essa extração mineral e é muito crítico, porque a gente sabe que muitos minérios vêm também de zonas de conflito. Então as grandes empresas, pelo menos as três que a gente mapeou, elas têm ali um trechinho sobre uma prestação de contas da cadeia mineral. Tudo que elas fazem é falar que elas seguem um framework específico da OCDE sobre responsabilização. YAMA: Quando as empresas falam de usar energias limpas e de reciclar a água utilizada, eles estão se desvencilhando das responsabilidades sobre seus datacenters. Energia limpa não quer dizer ausência de impacto ambiental. Pras grandes empresas, as fontes de energia limpa servem para gerar excedente e não para substituir de fato energias fósseis. Você pode ter um data center usando majoritariamente energia solar no futuro, mas isso não muda o fato de que ele precisa funcionar 24/7 e as baterias e os geradores a diesel estarão sempre lá. Além disso, usinas de reciclagem de água, fazendas de energia solar e usinas eólicas também têm impactos socioambientais importantes. O uso de recursos verdes complexifica o problema de identificar os impactos locais e responsabilidades dos data centers, mas não resolve de nenhuma forma os problemas de infraestrutura e de fornecimento de água e energia causados pelos empreendimentos. DAMNY: É por isso que a gente alerta pra não comprar tão facilmente a história de que cada pergunta pro chatGPT gasta x litros de água. Se você não perguntar nada pro chatGPT hoje, ou se fizer 1000 perguntas, não vai mudar em absolutamente nada o alto consumo de água e os impactos locais destrutivos dos data centers que estão sendo instalados a todo vapor em toda a América Latina. A quantidade de dados e de computação que uma big tech usa para treinar seus modelos, por exemplo, jamais poderá ser equiparada ao consumo individual de chatbots. É como comparar as campanhas que te pedem pra fechar a torneira ao escovar os dentes, enquanto o agro gasta em minutos água que você não vai gastar na sua vida inteira. Em resumo, empresas como Google, Microsoft, Meta e Amazon só se responsabilizam pelos impactos diretamente causados por seus data centers e, mesmo assim, é uma responsabilização muito entre aspas, à base de greenwashing. Você já ouviu falar de greenwashing? CYNTHIA: Essa expressão em inglês nada mais é do que a tradução literal, que é o discurso verde. (…)É justamente o que a gente está conversando. É justamente quando uma empresa finge se preocupar com o meio ambiente para parecer sustentável, mas, na prática, as ações delas não trazem esses benefícios reais e, pelo contrário, às vezes trazem até danos para o meio ambiente. Então, na verdade, é uma forma até de manipular, ou até mesmo enganar as pessoas, os usuários daqueles sistemas ou serviços com discursos e campanhas com esses selos verdes, mas sem comprovar na prática. YAMA: Nesse contexto, se torna primordial que a gente tenha mais consciência de toda a infraestrutura material que está por trás da inteligência artificial. Como nos resumiu bem a Tamara: TAMARA: [ Eu acredito que ter noção da infraestrutura completa que envolve a cadeia da IA realmente ajuda a entender a situação. Mesmo que você esteja usando, supostamente, energia renovável para construir e operar um data center, você ainda vai precisar de muitos outros materiais, chips, minerais e outras coisas com suas próprias cadeias de suprimento. Ou seja, independente da forma de energia utilizada, você ainda vai causar dano às comunidades e destruição ambiental. ] But that… I think that is why having a sense of the entire AI supply chain is really helpful, just in terms of thinking about, you know, even if you’re, in theory, using renewable energy to build a data center, you still are relying on a lot of other materials, including chips, including minerals, and other things that. (…) We’re still, you know, possibly going to be harming communities and causing environmental disruption. [ tom baixo ] YAMA: Antes de a gente seguir pro último bloco, eu queria só dizer que a entrevista completa com a Dra. Tamara Kneese foi bem mais longa e publicada na íntegra no blog do GEICT. O link para a entrevista tá na descrição do episódio, mas se você preferir pode ir direto no bloco do GEICT. [ tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 3 – PROBLEMAS GLOBAIS, PROBLEMAS LOCAIS YAMA: Mesmo conhecendo as cadeias, as estratégias de greenwashing trazem um grande problema à tona, que é uma espécie de terceirização das responsabilidades. As empresas trazem medidas compensatórias que não diminuem em nada o impacto local dos seus data centers. Então tem uma classe de impactos que são globais, como as emissões de carbono e o aumento da demanda por minerais críticos, por exemplo. E globais no sentido de que eles são parte relevante dos impactos dos data centers, mas não estão impactando exatamente nos locais onde foram construídos. CYNTHIA: Google, por exemplo, nesse recorte que a gente fez da pesquisa dos últimos cinco anos, ela simplesmente reportou um aumento de emissão de carbono em setenta e três por cento. Não é pouca coisa. A Microsoft aumentou no escopo dois, que são as emissões indiretas, muito por conta de data centers, porque tem uma diferenciação por escopo, quando a gente fala de emissão de gases, a Microsoft, nesse período de cinco anos, ela quadruplicou o tanto que ela tem emitido. A Amazon aumentou mais de trinta por cento. Então a prática está mostrando que essas promessas estão muito longe de serem atingidas. Só que aí entra um contexto mais de narrativa. Por que elas têm falado e prometido a neutralidade de carbono? Porque há um mecanismo de compensação. (…) Então elas falam que estão correndo, correndo para atingir essa meta de neutralidade de carbono, mas muito por conta dos instrumentos de compensação, compensação ou de crédito de carbono ou, enfim, para uso de energias renováveis. Então se compra esse certificado, se fazem esses contratos, mas, na verdade, não está tendo uma redução de emissão. Está tendo uma compensação. (…) Essa compensação é um mecanismo financeiro, no final do dia. Porque, quando você, enquanto empresa, trabalha na compensação dos seus impactos ambientais e instrumentos contratuais, você está ignorando o impacto local. Então, se eu estou emitindo impactando aqui o Brasil, e estou comprando crédito de carbono em projetos em outra área, o impacto local do meu empreendimento está sendo ignorado. YAMA: E os impactos materiais locais continuam extremamente relevantes. Além do impacto nas infraestruturas locais de energia e de água sobre as quais a gente já falou, há muitas reclamações sobre a poluição do ar gerada pelos geradores, as luzes que nunca desligam e até mesmo a poluição sonora. A Tamara nos contou de um caso curioso de um surto de distúrbios de sono e de enxaqueca que tomou regiões de data centers nos Estados Unidos. TAMARA: [ Uma outra coisa que vale ser lembrada: as pessoas que vivem perto dos data centers tem nos contado que eles são super barulhentos, eles também relatam a poluição visual causada pelas luzes e a poluição sonora. Foi interessante ouvir de comunidades próximas a data centers de mineração de criptomoedas, por exemplo, que os moradores começaram a ter enxaquecas e distúrbios de sono por viverem próximos das instalações. E além de tudo isso, ainda tem a questão da poluição do ar, que é visível a olho nu. Há muitas partículas no ar onde há geradores movidos a diesel para garantir que a energia esteja sempre disponível. ] And the other thing is, you know, for people who live near them, they’re very loud, and so if you talk to people who live near data centers, they will talk about the light pollution, the noise pollution. And it’s been interesting, too, to hear from communities that are near crypto mining facilities, because they will complain of things like migraine headaches and sleep deprivation from living near the facilities. And, you know, the other thing is that the air pollution is quite noticeable. So there’s a lot of particulate matter, particularly in the case of using diesel-fueled backup generators as an energy stopgap. DAMNY: E do ponto de vista dos impactos locais, há um fator importantíssimo que não pode ser esquecido: território. Data centers podem ser gigantes, mas ocupam muito mais espaço que meramente seus prédios, porque sua cadeia de suprimentos demanda isso. Como a água e a energia chegarão até os prédios? Mesmo que sejam usados fontes renováveis de energia, onde serão instaladas as fazendas de energia solar ou as usinas de energia eólica e de tratamento de água? Onde a água contaminada e/ou tratada será descartada? Quem vai fiscalizar? YAMA: E essa demanda sem fim por território esbarra justamente nas questões de racismo ambiental. Porque os territórios que são sacrificados para que os empreendimentos possam funcionar, muito frequentemente, são onde vivem povos originários e populações marginalizadas. Aqui percebemos que a resistência local contra a instalação de data centers é, antes de qualquer coisa, uma questão de justiça ambiental. É o caso de South Memphis nos Estados Unidos, por exemplo. TAMARA: [ Pensando particularmente sobre os tipos de danos causados pelos data centers, não é somente a questão da conta de energia ficar mais cara, ou quantificar a quantidade de energia e água gasta por data centers específicos. A verdadeira questão, na minha opinião, é a relação que existe entre esses danos socioambientais, danos algorítmicos e o racismo ambiental e outras formas de impacto às comunidades que lidam com isso a nível local. Especialmente nos Estados Unidos, com todo esse histórico de supremacia branca e a falta de direitos civis, não é coincidência que locais onde estão comunidades negras, por exemplo, sejam escolhidos como zonas de sacrifício. As comunidades negras foram historicamente preferenciais para todo tipo de empreendimento que demanda sacrificar território, como estradas interestaduais, galpões da Amazon… quer dizer, os data centers são apenas a continuação dessa política histórica de racismo ambiental. E tudo isso se soma aos péssimos acordos feitos a nível local, onde um prefeito e outras lideranças governamentais pensam que estão recebendo algo de grande valor econômico. Em South Memphis, por exemplo, o data center é da xAI. Então você para pra refletir como essa plataforma incrivelmente racista ainda tem a audácia de poluir terras de comunidades negras ainda mais ] I think, the way of framing particular kinds of harm, so, you know, it’s not just about, you know, people’s energy bills going up, or, thinking about how we quantify the energy use or the water use of particular data centers, but really thinking about the relationship between a lot of those social harms and algorithmic harms and the environmental racism and other forms of embodied harms that communities are dealing with on that hyper-local level. And, you know, in this country, with its history of white supremacy and just general lack of civil rights, you know, a lot of the places where Black communities have traditionally been, tend to be, you know, the ones sacrificed for various types of development, like, you know, putting up interstates, putting up warehouses for Amazon and data centers are just a continuation of the what was already happening. And then you have a lot of crooked deals on the local level, where, you know, maybe a mayor and other local officials think that they’re getting something economically of value. In South Memphis, the data center is connected to x AI. And so thinking about this platform that is so racist and so incredibly harmful to Black communities, you know, anyway, and then has the audacity to actually pollute their land even more. DAMNY: Entrando na questão do racismo ambiental a gente se encaminha para o nosso segundo episódio, onde vamos tentar entender como o Brasil se insere na questão dos data centers e como diferentes setores da população estão se organizando para resistir. Antes de encerrar esse episódio, contudo, a gente traz brevemente pra conversa dois personagens que vão ser centrais no próximo episódio. YAMA: Eles nos ajudam a compreender como precisamos considerar a questão dos territórios ao avaliar os impactos. Uma dessas pessoas é a Andrea Camurça, do Instituto Terramar, que está lutando junto ao povo Anacé pelo direito de serem consultados sobre a construção de um data center do TIKTOK em seus territórios. Eu trago agora um trechinho dela falando sobre como mesmo medidas supostamente renováveis se tornam violações territoriais num contexto de racismo ambiental. ANDREA: A gente recebeu notícias agora, recentemente, inclusive ontem, que está previsto um mega empreendimento solar que vai ocupar isso mais para a região do Jaguaribe, que vai ocupar, em média, de equivalente a seiscentos campos de futebol. Então, o que isso representa é a perda de terra. É a perda de água. É a perda do território. É uma diversidade de danos aos povos e comunidades tradicionais que não são reconhecidos, são invisibilizados. Então é vendido como território sem gente, sendo que essas energias chegam dessa forma. Então, assim a gente precisa discutir sobre energias renováveis. A gente precisa discutir sobre soberania energética. A gente precisa discutir sobre soberania digital, sim, mas construída a partir da necessidade do local da soberania dessas populações. DAMNY: A outra pessoa que eu mencionei é uma liderança Indígena, o cacique Roberto Anacé. Fazendo uma ótima conexão que nos ajuda a perceber como os impactos globais e locais dos data centers estão conectados, ele observa como parecemos entrar num novo momento do colonialismo, onde a soberania digital e ambiental do Brasil volta a estar em risco, indo de encontro à violação de terras indígenas. CACIQUE ROBERTO: Há um risco para a questão da biodiversidade, da própria natureza da retirada da água, do aumento de energia, mas também não somente para o território da Serra, mas para todos que fazem uso dos dados. Ou quem expõe esses dados. Ninguém sabe da mão de quem vai ficar, quem vai controlar quem vai ordenar? E para que querem essa colonização? Eu chamo assim que é a forma que a gente tem essa colonização de dados. Acredito eu que a invasão do Brasil em mil e quinhentos foi de uma forma. Agora nós temos a invasão de nossas vidas, não somente para os indígenas, mas de todos, muitas vezes que fala muito bem, mas não sabe o que vai acontecer depois que esses dados estão guardados. Depois que esses dados vão ser utilizados, para que vão ser utilizados, então esses agravos. Ele é para além do território indígena na série. [ tom baixo ] [ Começa Bio Unit ] YAMA: A pesquisa, entrevistas e apresentação desse episódio foi feita pelo Damny Laya e por mim, Yama Chiodi. Eu também fiz o roteiro e a produção. Quem narrou a tradução das falas da Tamara foi Mayra Trinca. O Oxigênio é um podcast produzido pelos alunos do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp e colaboradores externos. Tem parceria com a Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp e apoio do Serviço de Auxílio ao Estudante, da Unicamp. Além disso, contamos com o apoio da FAPESP, que financia bolsas como a que nos apoia neste projeto de divulgação científica. DAMNY: A lista completa de créditos para os sons e músicas utilizados você encontra na descrição do episódio. Você encontra todos os episódios no site oxigenio.comciencia.br e na sua plataforma preferida. No Instagram e no Facebook você nos encontra como Oxigênio Podcast. Segue lá pra não perder nenhum episódio! Aproveite para deixar um comentário. [ Termina Bio Unit ] [ Vinheta Oxigênio ] Créditos: Aerial foi composta por Bio Unit; Documentary por Coma-Media. Ambas sob licença Creative Commons. Os sons de rolha e os loops de baixo são da biblioteca de loops do Garage Band. Roteiro, produção: Yama Chiodi Pesquisa: Yama Chiodi, Damny Laya Narração: Yama Chiodi, Danny Laya, Mayra Trinca Entrevistados: Tamara Kneese, Cynthia Picolo, Andrea Camurça e Cacique Roberto Anacé __________ Descendo a toca do coelho da IA: Data Centers e os Impactos Materiais da “Nuvem” – Uma entrevista com Tamara Kneese: https://www.blogs.unicamp.br/geict/2025/11/06/descendo-a-toca-do-coelho-da-ia-data-centers-e-os-impactos-materiais-da-nuvem-uma-entrevista-com-tamara-kneese/ Não somos quintal de data centers: Um estudo sobre os impactos socioambientais e climáticos dos data centers na América Latina: https://idec.org.br/publicacao/nao-somos-quintal-de-data-centers Outras referências e fontes consultadas: Relatórios técnicos e dados oficiais: IEA (2025), Energy and AI, IEA, Paris https://www.iea.org/reports/energy-and-ai, Licence: CC BY 4.0 “Inteligência Artificial e Data Centers: A Expansão Corporativa em Tensão com a Justiça Socioambiental”. Lapin. https://lapin.org.br/2025/08/11/confira-o-relatorio-inteligencia-artificial-e-data-centers-a-expansao-corporativa-em-tensao-com-a-justica-socioambiental/ Estudo de mercado sobre Power & Cooling de Data Centers. DCD – DATA CENTER DYNAMICS.https://media.datacenterdynamics.com/media/documents/Report_Power__Cooling_2025_PT.pdf Pílulas – Impactos ambientais da Inteligência Artificial. IPREC. https://ip.rec.br/publicacoes/pilulas-impactos-ambientais-da-inteligencia-artificial/ Policy Brief: IA, data centers e os impactos ambientais. IPREC https://ip.rec.br/wp-content/uploads/2025/05/Policy-Paper-IA-e-Data-Centers.pdf MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.318, DE 17 DE SETEMBRO DE 2025 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.318-de-17-de-setembro-de-2025-656851861 Infográfico sobre minerais críticos usados em Data Centers do Serviço de Geologia do Governo dos EUA https://www.usgs.gov/media/images/key-minerals-data-centers-infographic Notícias e reportagens: From Mexico to Ireland, Fury Mounts Over a Global A.I. Frenzy. Paul Mozur, Adam Satariano e Emiliano Rodríguez Mega. The New York Times, 20/10/2025. https://www.nytimes.com/2025/10/20/technology/ai-data-center-backlash-mexico-ireland.html Movimentos pedem ao MP fim de licença de data center no CE. Maristela Crispim, EcoNordeste. 25/08/2025. https://agenciaeconordeste.com.br/sustentabilidade/movimentos-pedem-ao-mp-fim-de-licenca-de-data-center-no-ce/#:~:text=’N%C3%A3o%20somos%20contra%20o%20progresso’&text=Para%20o%20cacique%20Roberto%20Anac%C3%A9,ao%20meio%20ambiente%E2%80%9D%2C%20finaliza. ChatGPT Is Everywhere — Why Aren’t We Talking About Its Environmental Costs? Lex McMenamin. Teen Vogue. https://www.teenvogue.com/story/chatgpt-is-everywhere-environmental-costs-oped Data centers no Nordeste, minérios na África, lucros no Vale do Silício. Le Monde Diplomatique, 11 jun. 2025. Accioly Filho. https://diplomatique.org.br/data-centers-no-nordeste-minerios-na-africa-lucros-no-vale-do-silicio/. The environmental footprint of data centers in the United States. Md Abu Bakar Siddik et al 2021 Environ. Res. Lett. 16064017: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/abfba1 Tecnología en el desierto – El debate por los data centers y la crisis hídrica en Uruguay. MUTA, 30 nov. Soledad Acunã https://mutamag.com/cyberpunk/tecnologia-en-el-desierto/. Acesso em: 17 set. 2025. Las zonas oscuras de la evaluación ambiental que autorizó “a ciegas” el megaproyecto de Google en Cerrillos. CIPER Chile, 25 maio 2020. https://www.ciperchile.cl/2020/05/25/las-zonas-oscuras-de-la-evaluacion-ambiental-que-autorizo-aciegas-el-megaproyecto-de-google-en-cerrillos/. Acesso em: 17 set. 2025. Thirsty data centres spring up in water-poor Mexican town. Context, 6 set. 2024. https://www.context.news/ai/thirsty-data-centres-spring-up-in-water-poor-mexican-town BNDES lança linha de R$ 2 bilhões para data centers no Brasil. https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/industria/BNDES-lanca-linha-de-R$-2-bilhoes-para-data-centersno-Brasil/. Los centros de datos y sus costos ocultos en México, Chile, EE UU, Países Bajos y Sudáfrica. WIRED, 29 maio 2025. Anna Lagos https://es.wired.com/articulos/los-costos-ocultos-del-desarrollo-de-centros-de-datos-en-mexico-chile-ee-uu-paises-bajos-y-sudafrica Big Tech's data centres will take water from world's driest areas. Eleanor Gunn. SourceMaterial, 9 abr. 2025. https://www.source-material.org/amazon-microsoft-google-trump-data-centres-water-use/ Indígenas pedem que MP atue para derrubar licenciamento ambiental de data center do TikTok. Folha de S.Paulo, 26 ago. 2025. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/08/indigenas-pedem-que-mp-atue-para-derrubar-licenciamento-ambiental-de-data-center-do-tiktok.shtml The data center boom in the desert. MIT Technology Review https://www.technologyreview.com/2025/05/20/1116287/ai-data-centers-nevada-water-reno-computing-environmental-impact/ Conferências, artigos acadêmicos e jornalísticos: Why are Tech Oligarchs So Obsessed with Energy and What Does That Mean for Democracy? Tamara Kneese. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/why-are-tech-oligarchs-so-obsessed-with-energy-and-what-does-that-mean-for-democracy/ Data Center Boom Risks Health of Already Vulnerable Communities. Cecilia Marrinan. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/data-center-boom-risks-health-of-already-vulnerable-communities/ RARE/EARTH: The Geopolitics of Critical Minerals and the AI Supply Chain. https://www.youtube.com/watch?v=GxVM3cAxHfg Understanding AI with Data & Society / The Environmental Costs of AI Are Surging – What Now? https://www.youtube.com/watch?v=W4hQFR8Z7k0 IA e data centers: expansão corporativa em tensão com justiça socioambiental. Camila Cristina da Silva, Cynthia Picolo G. de Azevedo. https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/ia-regulacao-democracia/ia-e-data-centers-expansao-corporativa-em-tensao-com-justica-socioambiental LI, P.; YANG, J.; ISLAM, M. A.; REN, S. Making AI Less “Thirsty”: Uncovering and Addressing the Secret Water Footprint of AI Models. arXiv, 2304.03271, 26 mar. 2025. Disponível em: https://doi.org/10.48550/arXiv.2304.03271 LIU, Y.; WEI, X.; XIAO, J.; LIU, Z.;XU, Y.; TIAN, Y. Energy consumption and emission mitigation prediction based on data center traffic and PUE for global data centers. Global Energy Interconnection, v. 3, n.3, p. 272-282, 3 jun. 2020. https://doi.org/10.1016/j.gloei.2020.07.008 SIDDIK, M. A. B.; SHEHABI, A.; MARSTON, L. The environmental footprint of data centers in the United States. Environmental Research Letters, v. 16, n. 6, 21 maio 2021. https://doi.org/10.1088/1748-9326/abfba1 Las Mentiras de Microsoft en Chile: Una Empresa No tan Verde. Por Rodrigo Vallejos de Resistencia Socioambiental de Quilicura. Revista De Frente, 18 mar. 2022. https://www.revistadefrente.cl/las-mentiras-de-microsoft-en-chile-una-empresa-no-tan-verde-porrodrigo-vallejos-de-resistencia-socioambiental-de-quilicura/. Acesso em: 17 set. 2025.
A conversa com Humberto Mota Filho e Janny Castro aprofunda a evolução do compliance no Brasil, explorando ondas regulatórias, casos práticos, gestão de riscos e o papel da cultura organizacional. O episódio conecta temas como integridade, governança, confiança, ESG, segurança da informação e os desafios de empresas de diferentes portes diante de novas exigências do mercado.Decisões Conscientes Empresas Resilientes - https://sgpsolucoes.com.br/site/produto/decisoes-conscientes-empresas-resilientes/Participantes:Humberto Mota Filho, Assessor Juridico, BNDES.Host(s):Alexandre Abreu, Apresentador, Tracto.Janny Castro, Diretora de Financial Services, Forvis Mazars.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atua de forma expressiva na prevenção e na recuperação de danos causados por catástrofes ambientais, cada vez mais frequentes em decorrência das mudanças climáticas. Esse papel foi intensificado após as enchentes no Rio Grande do Sul, entre abril e maio de 2024, um dos maiores desastres naturais da história do Brasil, que atingiu diretamente 2,4 milhões de pessoas e causou cerca de 200 mortes. Naquela ocasião, o Governo Federal criou uma secretaria especial, com status de ministério, para articular as ações de diversos órgãos. Uma equipe do BNDES se deslocou para o estado e instalou uma agência – algo inédito para o banco, que não tem rede de agências. “Foi um momento de fortalecimento da solidariedade e de atuação das instituições públicas”, lembra Maria Fernanda Coelho, diretora de crédito digital para micro, pequenas e médias empresas do BNDES e entrevistada deste podcast. Neste episódio, ela conta que a velocidade de concessão de crédito foi seis vezes mais acelerada do que o normal, experiência que levou o BNDES a criar uma nova área, voltada especificamente para a rápida mobilização diante de catástrofes ambientais. A apresentação é do jornalista Eduardo Geraque, com produção do Estadão Blue Studio e patrocínio do BNDES.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você já ouviu falar da ENCCLA? Poucos conhecem, mas essa estratégia nacional é uma das maiores forças por trás das mudanças regulatórias que moldam o sistema financeiro brasileiro. Neste episódio, Leandro Coutinho e Janny Castro revelam como a ENCCLA influencia leis, governança e a forma como o mercado entende risco. A conversa percorre casos recentes que expuseram fragilidades no setor, os desafios trazidos por criptoativos, inovação acelerada, fintechs e modelos de Bank as a Service — e mostra por que antecipar riscos, antes que o crime organizado faça isso, se tornou uma competência indispensável para empresas e reguladores..ICRio | Instituto Compliance Rio ( https://icrio.org/)Participantes:Leandro Coutinho, Advogado, BNDES.Host(s):Alexandre Abreu, Apresentador, Tracto.Janny Castro, Diretora de Financial Services, Forvis Mazars.
Boa notícia para a cultura do Espírito Santo! A reabertura do Theatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória, acontece neste sábado, dia 22, em um evento na Praça Costa Pereira. O evento contará com concerto da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (OSES), com o cantor Silva, visitação ao interior do teatro e intervenção artística. Fechado desde 2017, o Carlos Gomes passou por um amplo restauro iniciado em 2023. A reativação do Carlos Gomes, segundo a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deve fortalecer o calendário de espetáculos, concertos e mostras no Centro de Vitória.As obras foram viabilizadas por acordo de cooperação entre o governo do Estado e o Instituto Modus Vivendi, com recursos do BNDES e da EDP, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. O investimento total é de R$ 20 milhões. Em entrevista à CBN Vitória, a subsecretária de Estado de Políticas Culturais da Secult, Carolina Ruas Palomares, fala sobre o assunto.
O aporte foi anunciado pelo Banco do Nordeste e BNDES como parte do Plano Brasil-Nordeste de Transformação Ecológica. A iniciativa foi lançada oficialmente na COP 30 e consolida uma ação coordenada entre os dois bancos de desenvolvimento para ampliar a restauração ambiental no semiárido.Sonora:
Dezenas de embarcações ocuparam a Baía do Guajará, em Belém, na barqueata pela justiça climática.indígenas do Baixo Tapajós reivindicaram a demarcação de quatro territórios e solicitaram uma reunião direta com o presidente Lula.BNDES lança carteira de R$ 21 bilhões voltada a projetos de energia limpa, economia verde e inovação em sustentabilidade. O Giro COP30 é uma produção da RW Cast.Texto e apresentação: Késsy Balog. Edição: Alexandre Cavalcante.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (12/11/2025): A Bolsa de Valores brasileira fechou o dia em alta pela 15.ª sessão consecutiva e repetiu a série de ganhos registrada entre maio e junho de 1994, durante a implementação do Plano Real. Na época, o Ibovespa, principal termômetro dos negócios, rondava os 2,9 mil pontos. Ontem, terminou o dia aos 157,7 mil pontos, um avanço de 1,6%. Foi o 12.º recorde seguido. O otimismo com a perspectiva de corte de juros e dados mais fracos do que o previsto sobre inflação determinaram o ganho de ontem. Neste ciclo de altas, iniciado em 22 de outubro, o Ibovespa acumula avanço de 9,48% ante o fechamento do dia 21, então aos 144,0 mil pontos. No intervalo de um mês, o ganho chega a 12,13%. O dólar caiu 0,64% ontem, para R$ 5,27, no quinto pregão seguido de baixa. É o menor valor desde 6 de junho de 2024 (R$ 5,25). E mais: Economia: Com impacto menor da energia, inflação fica em 0,09% em outubro Metrópole: Cracolândia esvazia e cenas de uso de droga diminuem em SP Política: Derrite recua e desiste de equiparar organizações criminosas a terrorismo Internacional: Porta-aviões dos EUA chega ao Caribe e Maduro ordena mobilização massivaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem se posicionado como protagonista na transformação da indústria brasileira, com foco em inovação, competitividade e sustentabilidade. Segundo José Luiz Gordon, diretor de Desenvolvimento, Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, “depois de muito tempo, o Brasil voltou a ter uma política industrial, voltou-se a discutir política industrial, voltou-se a botar na mesa, estruturar uma política industrial”. Ele é o entrevistado deste episódio que destaca os investimentos estratégicos em tecnologias verdes e P&D do BNDES que transformam setores e regiões brasileiras. A apresentação é do jornalista Eduardo Geraque, com produção do Estadão Blue Studio e patrocínio do BNDES.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Brasil já caminha há décadas em direção à transição energética, e o BNDES tem sido um protagonista nesse processo. O país possui uma matriz elétrica altamente renovável, com 90% da energia proveniente de hidrelétricas, eólicas e solares. Quando se considera toda a matriz energética, incluindo transporte e combustíveis, o Brasil mantém 50% de fontes renováveis, muito acima da média da OCDE, que é de 15%. “O Brasil está onde outros países do G20 só chegarão em 2040 ou 2050. Já fizemos a primeira onda da transição energética”, afirma Luciana Costa, diretora de infraestrutura e mudança climática do BNDES. Ela é a entrevistada deste episódio que destaca como o Banco de fomento apoia projetos de energia renovável, biocombustíveis e inovação tecnológica. A apresentação é do jornalista Eduardo Geraque, com produção do Estadão Blue Studio e patrocínio do BNDES.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tenha acesso a +15 modelos de IA, cursos, ferramentas exclusivas e 30 dias grátis pra testar: https://go.adapta.org/campaign/adapta-mm-youtubeConheça a GlobalX: https://lp.globalxetfs.com.br/market-makersAcesse agora a Ovocom : https://ovocom.com.brE se o problema crônico do Brasil NÃO for o fiscal?Neste episódio #283 do Market Makers, recebemos uma verdadeira enciclopédia do mercado: Claudio Andrade, fundador da Polo Capital e com mais de 30 anos de experiência (incluindo o lendário Banco Garantia).Claudio Andrade desafia o consenso e argumenta que o debate sobre o Brasil ficou "monotônico" e focado excessivamente no fiscal, ignorando o verdadeiro motor: o crescimento. Ele explica por que o Brasil é um país "subinvestido" e como o BNDES, no passado, acertou o diagnóstico, mas errou drasticamente no remédio (os "campeões nacionais").Ele expõe o que chama de "jabuticaba" brasileira: uma taxa de juro real de 10%, algo inédito no mundo, e questiona a lógica do Banco Central. Andrade faz um alerta chocante: essa política pode estar causando "danos permanentes" à oferta (no agro e varejo) e, paradoxalmente, gerando inflação futura.Além da aula sobre Brasil, o papo cobre:Reforma Tributária: Por que ela é um "golaço" transformacional e qual o paralelo direto com a Índia que prova seu potencial de sucesso.EUA vs. China: A "colisão" inevitável entre os EUA (que consomem 70% do PIB) e a China (que investe 40%).Geopolítica (Ásia): A mudança de prioridade do "crescimento" para a "segurança", e como Coreia e Japão buscam a "iminência da bomba".Argentina: Por que Claudio vê uma super oportunidade com Milei (atacando a raiz do problema) e o potencial massivo de Vaca Muerta.O Paralelo Chocante: Por que a França de hoje pode ser a Argentina de amanhã, em um processo de decadência "lento como ver tinta secar".No final, Claudio Andrade revela seu portfólio e por que ele está com a maior posição comprada (long) em Brasil de toda a sua vida.Você concorda com o paralelo de que a França está seguindo o mesmo caminho de decadência da Argentina?
– Recursos do BNDES atendem apenas 20% das dívidas dos produtores gaúchos.
NESTA EDIÇÃO. Finalizar Angra 3 é mais vantajoso que abandonar obra, conclui BNDES. Congresso Nacional terá reunião de líderes para definir o modelo para a tramitação das medidas provisórias do setor elétrico. Mais uma chinesa estreia na geração renovável no Brasil Polícia Civil do Piauí faz operação contra crimes em combustíveis. Entrada de brasileiras no E&P argentino é tendência. ***locução gerada por IA
Dinheiro para maturar setores importantes no enfrentamento da crise climática. Eis um legado que a COP30 poderá deixar, avalia a administradora Marina Cançado, fundadora da Converge Capital. As principais decisões já estão tomadas; por isso, a atual COP precisa realmente ser o evento da implementação, avisa. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
INFRACAST: Concessões, Parcerias Público-Privadas e Privatizações
Chegamos ao episódio final da série!Neste episódio, Fernando Marcato retoma a história do saneamento a partir do período da Lava Jato e do impeachment da presidente Dilma, chegando à criação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) no governo Michel Temer. Ele explica como o PPI e o BNDES ganharam papel estratégico na estruturação de concessões e privatizações, destacando o protagonismo de nomes como Adalberto Vasconcelos, Marco Aurélio Barcelos, Tarcísio de Freitas e Maria Sílvia Bastos.Fernando descreve como a mudança de postura do BNDES, de financiador para estruturador de projetos, reorganizou o setor e abriu caminho para o novo marco legal de saneamento de 2020. Ele detalha os efeitos práticos dessa transição, o impacto da cláusula que afetava contratos de programa em caso de privatização, e como isso levou à necessidade de atualizar o marco regulatório.O episódio percorre a estruturação da concessão da CEDAE no Rio de Janeiro, ainda antes do novo marco, e a sequência de projetos estaduais liderados pelo BNDES, como no Ceará, Alagoas e Amapá. Fernando analisa também algumas privatizações e avanços que fizeram parte da consolidação do cenário atual do saneamento no Brasil.Somos o primeiro podcast brasileiro voltado exclusivamente para temas relacionados à infraestrutura.#utilidadepublica #infraestrutura #saneamento #historiadobrasil #serviçopublico
INFRACAST: Concessões, Parcerias Público-Privadas e Privatizações
Neste episódio, Fernando Marcato explica a criação e o papel do FI-FGTS no financiamento do setor de saneamento. O fundo surgiu durante o governo Lula com o objetivo de dar maior rentabilidade aos recursos do FGTS, destinando parte deles para investimentos em infraestrutura. Fernando comenta como o FI-FGTS passou a investir em grandes empresas do setor, como Odebrecht, EGE, Águas do Brasil e outras, além de participar no capital de projetos relevantes. Ele destaca que o modelo de financiamento era essencialmente estatal, combinando o FI-FGTS e o BNDES como principais fontes de recursos.Fique por aqui e acompanhe esta série que está puro ouro de conhecimento histórico.Somos o primeiro podcast brasileiro voltado exclusivamente para temas relacionados à infraestrutura.#utilidadepublica #infraestrutura #saneamento #historiadobrasil #lavajato #bndes
Para Rachel Sampaio, diretora de Sustentabilidade da Sabesp, saneamento, por essência, representa sustentabilidade. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Trump diz que EUA vão realizar ação terrestre contra cartéis. Atraso na votação da LDO 2026 pode afetar o orçamento do governo. Ministro do STF solicita ajuda dos EUA para intimar jornalista Paulo Figueiredo. Ministro Dias Toffoli completa 16 anos no STF durante sessão plenária. BNDES libera mais de R$ 5 bilhões para empresas afetadas por tarifas dos EUA.
Luciano Machado, CEO da MMF Projetos de Infraestrutura, é categórico: o ritmo da preparação do Brasil deve aumentar. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
NESTA EDIÇÃO. Petrobras recebe a licença para a Bacia da Foz do Amazonas, com a chancela do MMA: “rigoroso processo ambiental”. Enquanto a indústria comemora, ambientalistas falam em judicialização. Empregados da EPE intensificam greve. Europa fecha acordo para a proibição completa de importações de gás russo a partir de 2028. BNDES, a Petrobras e Finep concluem seleção de gestor de fundo para transição energética.
Mesmo com a transferência dos valores ao BNDES, operações ainda não foram liberadas no Sicor, e bancos devem iniciar a coleta de propostas apenas após o dia 20
Para o Country Manager do grupo, o Brasil tem todas as condições de mostrar que é líder em práticas sustentáveis no campo. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Grupo Risotolândia, do setor de refeições escolares e corporativas, envolve diretamente o produtor em sua cadeia produtiva. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
De modo geral, na visão do executivo, a informação está cada vez mais acessível para que o agronegócio uma preocupação ambiental com eficiência produtiva. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Do hidrogênio verde, passando pela biomassa até a eletrificação, as oportunidades são gigantescas, diz Pablo Roberto Fava. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por AEGEA e Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Meio ambiente, como negócio, faz a conta fechar, afirma Mauricio Giamellaro, da Heineken. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por AEGEA e Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
#3em1Agro - confira os destaques desta sexta-feira (03/10/25):➡️ Vitória do agro com possível isenção de imposto. Entenda!➡️ BNDES e banco chinês juntos. Saiba quais projetos estão no alvo de fundo bilionário➡️ Rússia lança o maior ataque contra a infraestrutura energética da Ucrânia. Saiba como isso afeta preço de energia
‘Temos fertilizantes que capturam carbono’, diz Maurício Altieri, da Yara Brasil. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por AEGEA e Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
#3em1Agro - confira os destaques desta quarta-feira (01/10/25)➡️ China não quer soja dos EUA. Entenda! ➡️ 2º mês do tarifaço: exportações de café aos EUA em setembro despencam. ➡️ Renegociação de dívidas: BNDES publica a circular com detalhes.➡️ Congresso dos EUA não aprova orçamento e paralisação do governo pode afetar relatórios do USDA. Entenda!
Medidas continuam chegando incompletas e tiram do produtor ainda mais o acesso ao custeio para que eles possam colocar os novos plantios no chão dento das janelas ideais. O caos normativo continua no estado.
O Brasil inteiro está suscetível aos eventos extremos, afirma Patrícia Madeira, CEO da Climatempo, diz a executiva. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por AEGEA e Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O insulano Caio chegou na tecnologia de uma forma menos comum do que o padrão das pessoas convidadas do podcast. Formado em história e professor de inglês, ele trabalhou no BNDES até que, por conta da sua companheira, mudou-se para o Canadá.Por lá, depois de um período trabalhando remotamente para o Brasil, ele decidiu fazer uma transição de carreira e, por coincidência, com a ajuda de alguns cursos e imersões da Alura, iniciou no desenvolvimento front-end.Neste episódio, o Caio compartilha como foi sua incomum trajetória até chegar onde está hoje, além dos perrengues, das semelhanças e diferenças entre o Brasil e a terra onde as estações do ano também são bem-definidas.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaCaio Cabral, Desenvolvedor Full-Stack em Toronto, CanadáLinks:Toronto JSTechTankPodcast SyntaxStoryblokMês Carreiras Alura: Explore as carreiras por meio de um caminho estruturado, com prática, profundidade e orientação para você sair do zero e conquistar domínio real em uma habilidade.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts
Com a implantação do Plano Brasil Soberano, pelo BNDES, o Banco já recebeu R$3,1 bilhões em pedidos de crédito. Do valor já aprovado e liberado, 30% foram solicitados por pequenas e médias empresas. Já no primeiro dia em que as consultas foram abertas, 2.236 empresas acessaram o sistema. Sonoras:
Para Delair Bolis, CEO da MSD Animal, o consumidor quer saber se o que foi produzido condiz com o propósito dele Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ajinomoto, Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por AEGEA, Agropalma, e Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo Lula liberou R$ 40 bilhões para as empresas afetadas pelo tarifaço estadunidense financiarem capital de giro e investimentos em adaptação da atividade produtiva, aquisição de máquinas, equipamentos e busca de novos mercados. O BNDES disponibilizou um canal para solicitar os recursos.Sonora:
NESTA EDIÇÃO. Parceria gera expectativa de maior colaboração entre Europa e América do Sul no mercado de energia. Argentina quer privatizar estatal de geração nuclear. Petrobras assina contrato para retomada das operações nas fábricas de fertilizantes da Bahia e Sergipe. Equador decreta estado de exceção em meio a protestos contra alta do diesel. BNDES vê espaço para produção de petróleo e gás brasileira ter maior resiliência ambiental e competitividade.
Para Rui Chammas, presidente da ISA Energia, além de se adaptar às mudanças climáticas, o setor precisa ter sinais regulatórios de resiliência. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por Agropalma e Zurich.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O volume de serviços no país variou 0,3% em julho de 2025. Com isso, o setor se encontra 18,5% acima do nível pré-pandemia. Na série sem ajuste sazonal, frente a julho de 2024, o volume de serviços avançou 2,8%, ou seja, já são 16 meses de resultados positivos.Sonora:
Sem meias palavras, Raphael Lafetá, diretor executivo de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Grupo MRV, admite ficar cansado e frustrado quando os países ainda perdem tempo discutindo se vão aderir ou não a determinado compromisso ambiental internacional. Para o executivo, em entrevista ao Estadão dentro da série A Era do Clima, a fase, agora, é de implementar ações e fazer acontecer. Mesmo porque, no mundo real, os desastres ambientais estão aumentando. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por Agropalma.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Interview with Rafael Moreno, Managing Director & CEO of Viridis Mining & MineralsRecording date: 2nd Sept 2025Viridis Mining & Minerals (ASX:VMM) is advancing the Colossus ionic clay rare earth project in Brazil's Minas Gerais state, focused on producing high-value rare earth elements neodymium, praseodymium, dysprosium, and terbium (NdPr-DyTb) with very low radioactive content. The project benefits from simple free-dig mining of shallow deposits and straightforward atmospheric-pressure processing, enabled by a unique ionic clay geological formation. These factors contribute to superior economics, with a pre-feasibility study (PFS) estimating a net present value (NPV) of US$1.41 billion and annual operating cash flow around US$200 million at current rare earth prices.Colossus's grades are 4 to 6 times higher than comparable Chinese projects, supporting competitive costs even at lower commodity prices. Regulatory advantages include a radiological exemption from Brazil's nuclear regulator, which keeps environmental approvals at the state level rather than federal, accelerating permitting timelines from years to weeks. The project also features strong environmental credentials, with 100% renewable power, 75% water recycling, and immediate site rehabilitation.Financing momentum is strong, with up to US$30 million committed from leading Brazilian asset managers and ongoing discussions with Brazil's development bank BNDES. Offtake talks span Brazil, Europe, and North America, positioning Colossus as a globally relevant supply source. Near-term milestones include imminent environmental approval, a demonstration plant operational by Q1 2026, mineral resource updates by mid-2026, and a definitive feasibility study (DFS) by June 2026.Led by CEO Rafael Moreno, with deep project execution experience, Viridis is developing Colossus to meet growing global demand driven by electric vehicles, renewable energy, and supply chain diversification concerns. The project's combination of high-grade ore, regulatory fast-tracking, operational simplicity, and sustainable practices create a compelling investment thesis for establishing a non-Chinese rare earth supply focused on permanent magnets, with a potential 60-year mine life ensuring long-term value and market resilience.View Viridis Mining & Minerals' company profile: https://www.cruxinvestor.com/companies/viridis-metals-miningSign up for Crux Investor: https://cruxinvestor.com
NESTA EDIÇÃO. Presidente assina MP 1313/2025, que cria o “Gás do Povo”. Petróleo responde por mais da metade do superávit na balança comercial no primeiro mês após o tarifaço dos EUA. Vendas de carros elétricos no Brasil superam 20 mil unidades em agosto. BNDES aprova financiamento para expansão de rerrefino de óleo lubrificante usado da Lwart Soluções Ambientais, segunda maior do mundo no segmento.
Eugenio Pascoal, chairman da Marsh McLennan no Brasil, detalha como o grupo, com 150 anos de história, modela os desafios atuais. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS e patrocinado por Agropalma.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A linha Crédito Indústria 4.0, via BNDES e Finep, contempla investimentos em máquinas e equipamentos que contenham tecnologia de ponta, como robótica, inteligência artificial, computação na nuvem, sensoriamento e internet das coisas.Sonoras:
Para Maurício Rodrigues, CEO da Divisão Agrícola da Bayer para a América Latina, a agricultura precisa ser parte da solução, atuando para minimizar os impactos. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No primeiro semestre, o segundo banco mais lucrativo do pais, viabilizou a injeção de 130 bilhões na economia em créditos e operações garantidas. Os destaques foram os setores industrial e agropecuário, que foram atendidos com volumes acima de 20% em relação a 2024 e de 200% frente a 2022. Sonora:
Grupo Boticário se esforça para aumentar a conscientização das pessoas, afirma Fernando Modé, presidente do grupo. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Para Miguel Setas, CEO da Motiva saída passa por planos bem feitos de adaptação climática. Era do Clima: Rumo à COP-30 é patrocinado por Ypê e apresentado por Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Felipe Mendes, diretor de sustentabilidade da Tereos, aposta que o Brasil vai ser o país das coalizações na COP 30, que será realizada em novembro em Belém. Era do Clima: Rumo à COP-30 é patrocinado por Ypê e apresentado por Ambipar, BNDES, Governo Federal, Governo do Pará, Hydro e JBS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Interview with Tim Harrison, Managing Director of Ionic Rare EarthsOur previous interview: https://www.cruxinvestor.com/posts/ionic-rare-earths-asxixr-pioneering-sustainable-magnet-recycling-in-the-uk-with-govt-backing-6414Recording date: 21st July 2025Ionic Rare Earths (ASX:IXR) presents a compelling investment opportunity in the strategically critical rare earth elements sector, positioned to capitalize on the fundamental transformation of global supply chains away from Chinese dominance. The company's unique combination of proprietary recycling technology, government backing, and geographic diversification strategy addresses urgent Western supply chain security needs while targeting the most constrained segments of the rare earth market.Following China's April 2025 export restrictions on seven medium and heavy rare earth elements, Ionic has experienced substantial increased inquiry for its dysprosium and terbium production capabilities. The company's Belfast recycling facilities produce separated oxides with consistent quality, differentiating it from competitors who typically produce mixed concentrates. This technology enables magnet manufacturers to achieve specific performance characteristics required for defense applications, electric vehicles, and wind turbine systems.The recent US Department of Defense investment establishing floor pricing for neodymium-praseodymium at $110 per kilogram by MP Materials—representing approximately 100% premiums—demonstrates the strategic priority and improved economics for alternative suppliers. Apple's subsequent supply agreement with MP Materials further validates customer willingness to pay premiums for supply chain security, creating opportunities for complementary suppliers like Ionic.Ionic's proprietary intellectual property for magnet recycling produces separated oxides, enabling precise control over rare earth compositions. The Belfast facility serves as a scalable template for rapid global deployment, reducing development risks and capital requirements for expansion. Managing Director Tim Harrison emphasized: "On recycling, we'll be able to rapidly deploy recycling in Brazil. So what we do in Brazil will be a natural beneficiary of all of the work, all the school fees that have been paid in Belfast."The company's focus on heavy rare earths—dysprosium and terbium—addresses the most strategically valuable and constrained market segment. Unlike mining operations requiring extensive permitting, recycling facilities benefit from streamlined approvals and access to urban waste streams, enabling faster deployment timelines.Ionic operates across multiple jurisdictions, reducing single-country risk while accessing different funding sources. The company has secured £11 million from the UK government's supply chain initiative and is progressing toward additional grant funding through the Advanced Propulsion Centre for the Belfast commercial facility, estimated at £85 million total project cost.The Viridion joint venture in Brazil with Viridis Mining and Minerals combines upstream resources with Ionic's downstream processing capabilities. The partnership is pursuing substantial funding through Brazil's BNDES and FINEP programs, with announcements expected near-term. The company has already demonstrated operational capability by recycling Brazilian-sourced magnets and delivering separated oxides to local supply chain partners.US market expansion represents the largest opportunity, driven by defense spending priorities and reshoring initiatives. The company has been actively engaging Washington DC stakeholders and potential partners throughout 2025.The convergence of geopolitical tensions, supply shortages, and government backing creates unprecedented conditions for value creation in rare earth processing. Ionic's NATO-aligned supply chain positioning enables access to defense contracts with stable, long-term pricing. The strategic importance of rare earths has unlocked government funding mechanisms, reducing traditional project finance risks while customer urgency creates opportunities for advance payment structures and premium pricing.Ionic Rare Earths represents exposure to the structural transformation from cost-optimization to security-prioritization in strategic materials procurement, positioning investors to benefit from the emerging Western rare earth ecosystem.View Ionic Rare Earths' company profile: https://www.cruxinvestor.com/companies/ionic-rare-earths-ltdSign up for Crux Investor: https://cruxinvestor.com
Um levantamento realizado pela Folha de São Paulo detalhou gastos de empresas públicas, como os Correios e a Petrobras, para patrocinar eventos que contaram com discursos de Lula.A reportagem menciona a ExpoCatadores promovida em dezembro de 2023, que teve patrocínios de BNDES (200 mil reais), Caixa Econômica Federal (300 mil reais), Itaipu (450 mil reais), Sebrae (250 mil reais) e do Conselho Nacional do Sesi (250 mil reais).Lula discursou no último dia do evento, no qual participou do Natal dos Catadores, mas não compareceu à edição de 2024, em razão de uma cirurgia de emergência na cabeça.Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05