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Por Sérgio Emilião Místico, espiritual, histórico, ortodoxo e tradicional. Muitos são os adjetivos empregados para definir o Rito Adonhiramita. Definir suas origens e história é algo tão difícil quanto apaixonante e desafiador. Pelas mais diversas razões a literatura dedicada é bastante escassa, e documentos referentes aos primórdios de sua prática são bastante raros. O Rito Adonhiramita é definido por muitos autores como preservador de sua essência original, mantenedoras tradições ritualísticas e práticas iniciáticas das escolas de mistério da antiguidade, e das ordenações do período operativo da Maçonaria. É metafísico, teísta, esotérico e místico. O Rito Adonhiramita é fruto da evolução e do aperfeiçoamento dos Ritos de Kilwinning, York e Clermont, praticados pelas Lojas britânicas, e, sobretudo, do desdobramento do Rito de Heredon (Monte Místico), também chamado de Rito de Perfeição, originário da Escócia e amplamente praticado na França no século XVIII. Porém, o Rito Adonhiramita não absorveu os conceitos jacobitas inseridos pelos exilados na França da linhagem escocesa dos Stuarts, adotando os conceitos da Maçonaria inglesa, particularmente da corrente denominada de Modernos, após a fundação da Grande Loja de Londres e Westminster em 1717. Apesar disso, Oscar Argollo, autor maçônico das primeiras décadas do século XX, classifica o Rito Adonhiramita como um dos mais antigos, associando sua origem a um ritual de 1248, utilizado pelos construtores da Catedral de Colônia, Alemanha, que chamou de Rito Primitivo do Egito, do qual os rituais Adonhiramitas teriam se originado. Afirma ainda que há indícios da prática do Rito Adonhiramita em 1616. Na verdade, mesmo que essas afirmações até certo ponto surpreendentessejam verídicas, esse Rito com certeza não possuía o nome de Adonhiramita.A denominação Adonhiramita é posterior a 1725. No anterior a 1750, quando ocorreu a explosão de Ritos na França, a Maçonaria continental tinha a mesma prática das ilhas britânicas, ou seja, havia rituais com diferenças entre si, mas não Ritos como os conhecemos atualmente. Em 1781, o ritualista Louis Guillemain de Saint-Victor publica na Filadélfia, EUA, o primeiro volume da obra intitulada Recueil Précieux de la Maçonnerie Adonhiramite, Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita em nosso idioma, que abordava os três Graus do Simbolismo e o Grau de Mestre Perfeito. Posteriormente publica o segundo volume contendo do Grau Cinco ao Doze, correspondendo este último ao Grau de Cavaleiro Rosa-Cruz que classificou como nec plus ultra, expressão latina que significa nada há além. Esta é considerada a obra de referência do Rito Adonhiramita. A primeira edição dos dois volumes da Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita postulava a seguinte hierarquia de Graus, divididos do 1 ao 4 no primeiro volume e do 5 ao 13 no segundo: Grau 1 - Aprendiz Maçom Grau 2 - Companheiro Maçom Grau 3 - Mestre Maçom Grau 4 - Mestre Perfeito Grau 5 - Primeiro Eleito ou Eleito dos Nove Grau 6 - Segundo Eleito ou Eleito de Perignan Grau 7 - Terceiro Eleito ou Eleito dos Quinze Grau 8 - Pequeno Arquiteto Grau 9 - Grande Arquiteto ou Companheiro Escocês Grau 10 - Mestre Escocês Grau 11 - Cavaleiro da Espada, do Oriente ou da Águia Grau 12 - Cavaleiro Rosa-Cruz Ocorre, no entanto, que neste segundo volume da Compilação Preciosa foi publicada a tradução de um ritual alemão, que anteriormente já havia sido feita no Jornal de Trevoux, que se referia à antiga Ordem dos Cavaleiros Noaquitas ou Prussianos, traduzido para o idioma francês por De Bérage, que sugeria a existência de um décimo terceiro Grau e causando uma enorme controvérsia em relação ao número de Graus originalmente praticados pelo Rito Adonhiramita. O exame dos textos de Saint-Victor revela a possibilidade de tratar-se de uma espécie de Grau honorífico, pois era condição sinequa non para ser decorado com ele que o Mestre Maçom possuísse o Grau de Cavaleiro Rosa-Cruz, ou seja, o Grau realmente existia. O fato é que durante muito tempo o Rito Adonhiramita foi conhecido como Rito dos Treze Graus e seus praticantes chamados de Cavaleiros Noaquitas. O primeiro Ritual Adonhiramita publicado em solo brasileiro, pelo Grande Oriente do Brasil, em 1836, tinha essa configuração. Desde sua formalização o Rito Adonhiramita ganhou muitos adeptos na França, porém, a convulsão social pela qual o país atravessava naquela década o levou progressivamente ao declínio. Certamente a religiosidade do Rito Adonhiramita, teísta e com forte influência cristã, chamou a atenção dos maçons portugueses, maior nação católica da Europa à época, fazendo com que ele migrasse para as terras lusitanas e suas colônias, onde teve mais aceitação, dentre elas o Brasil. Sua chegada ao Brasil ocorreu presumivelmente entre o final do século XVIII e início do século XIX. Há menções à fundação da Loja Reunião em 1801, no Rio de Janeiro sob obediência do Grande Oriente da Ilha de França, atuais Ilhas Maurício; da fundação da Loja Distintiva em São Gonçalo, Rio de Janeiro em 1812 e da fundação da Loja Comércio e Artes no Rio de Janeiro em 1815, todas sob a égide do Rito Adonhiramita, sendo as duas últimas obedientes ao Grande Oriente Lusitano. Estas hipóteses na atualidade têm sido exaustivamente investigadas, e as descobertas têm trazido enorme enriquecimento sobre os primórdios da Maçonaria no Brasil e do próprio início do Grande Oriente do Brasil. Porém, há registros da prática do Rito Adonhiramita em período anterior, entre 1813 e 1815, no que foi o primeiro embrião de uma Potência Maçônica brasileira fundada em Salvador, Bahia. Neste sentido, o Museu da Grande Loja Unida da Inglaterra – GLUI, possui em seu acervo um ritual Adonhiramita traduzido por Hipólito José da Costa, talvez o maçom brasileiro mais proeminente na Europa do século XIX, que comprova de forma documental a prática do Rito Adonhiramita no Brasil antes mesmo de nos tornarmos uma nação independente. Após a fundação do Grande Oriente do Brasil, no dia 17 de junho de 1822, o Rito Adonhiramita permanece sendo praticado aqui de forma regular e goza de período de amplo crescimento, notadamente após a fundação do Grande Oriente do Vale dos Beneditinos, ou Grande Oriente do Passeio, cujas Lojas seriam mais tarde integradas ao Grande Oriente do Brasil. Em 2010 o Rito Adonhiramita faz o caminho de volta à Europa, de onde surgiu, e passa a ser praticado novamente em Portugal. As três Potências Simbólicas Regulares do Brasil possuem Lojas Adonhiramitas. Atualmente o SCAB – Supremo Conselho Adonhiramita do Brasil é uma Potência Filosófica que administra os Altos Graus do Rito Adonhiramita em território brasileiro, com a prática dos 33 (trinta e três) graus, sendo da sua competência e organização os graus do 4 (quatro) ao 33 (trinta e três). Os maçons Adonhiramitas usam terno preto liso, os mestres usam chapéus também pretos, faixas azul celeste e espadas.Todos os maçons Adonhiramitas usam luvas e gravatas brancas. Se tratam por “Amados Irmãos”, pois isso induz subliminarmente o princípio da ampla e irrestrita fraternidade que deve nortear a relação entre os maçons. Por essa razão também é chamado de “Rito do Amor”. É um Rito dos mais atraentes, que faz da requintada liturgia, da musicalidade presente nas sessões, e da espiritualidade suas principais características. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
Por Irmão William Regal Quando se trata da história da Maçonaria, muitos irmãos ficam intrigados ao saber qual é a mais antiga das lojas maçônicas. Os irmãos da fraternidade secular se reúnem em lojas desde o início da Maçonaria. E embora cada Loja tenha seu próprio caráter único, eles unem os maçons em torno de um objetivo comum. Este artigo visa descobrir a verdade sobre a loja maçônica mais antiga do mundo, pois muitas vezes há controvérsias sobre qual estabelecimento deve receber o título. Continue lendo para descobrir qual das lojas maçônicas do mundo é oficialmente a mais antiga. A loja maçônica mais antiga fica na Escócia. Dado que a Maçonaria, como muitos de nós a conhecemos, se originou na Inglaterra, não é realmente surpreendente que a loja maçônica mais antiga esteja no Reino Unido. No entanto, o registro mais antigo de uma reunião maçônica foi na Escócia, bem antes da data de 1717 dada como a inauguração da Maçonaria com a Grande Loja Unida da Inglaterra. Mas também é aí que começa a polêmica. Algumas fontes nos dizem que a Loja da Mãe Kilwinning, sob os auspícios da Grande Loja da Escócia, é a loja maçônica mais antiga do mundo, com algumas atribuindo suas origens ao século XII. Uma fonte excelente para nosso exame das origens da Loja Kilwinning pode ser encontrada na Mackey's Revised Encyclopedia of Freemasonry, na qual ele afirma: “Como a cidade de York afirma ser o berço da Maçonaria na Inglaterra, a obscura pequena vila de Kilwinning merece a mesma honra no que diz respeito à origem da Ordem no reino irmão da Escócia.” A Kilwinning Mother Lodge é, na verdade, o número zero na lista maçônica, devido ao seu status aos olhos de muitas pessoas como a mais antiga loja maçônica existente. No entanto, em 1736, quando a Grande Loja da Escócia foi organizada, Kilwinning Lodge não conseguiu verificar sua existência como a loja mais antiga da Escócia, pois muitos de seus registros originais foram perdidos. Hoje, os registros escritos mais antigos de uma Loja Maçônica ainda existentes são da Loja de Edimburgo, Capela de Santa Maria Nº 1. Os registros da Loja Maçônica da Capela de Santa Maria datam de 1599, tornando-a a mais antiga loja maçônica comprovada do mundo. Que prova temos de que a Capela de Santa Maria é a loja maçônica mais antiga que existe? A prova de que a Capela de Santa Maria é a loja maçônica mais antiga do mundo pode ser encontrada nos estatutos de Schaw. William Schaw era o Mestre de Obras de Sua Majestade e Chefe Executivo do Artesanato Maçônico, e em seus estatutos ele declarou que as ordenanças emitidas por ele para a regulamentação das lojas consideravam a loja de Edimburgo como sendo para sempre, a primeira e principal loja na Escócia. Os estatutos de Schaw da Capela de Santa Maria datam de 31 de julho de 1599 e agora estão preservados no primeiro livro de atas da Loja de Edimburgo. É a partir desses minutos que os historiadores afirmam que a loja da Capela de Santa Maria é a mais antiga já registrada. Schaw decidiu que as reuniões informais entre maçons operativos precisavam de uma estrutura formal que cobrisse os detalhes de como funcionavam os aprendizados e como os pedreiros poderiam viver caritativamente e harmoniosamente uns com os outros. Quando ele enviou esses estatutos para cada loja existente, uma de suas regras significava que cada loja deveria contratar os serviços de um escriturário, o que significava que as atas poderiam ser redigidas e mantidas. É por isso que, desde o início do século XVII, temos registros de reuniões realizadas em lojas maçônicas em toda a Escócia. Isso significa que a Maçonaria data de antes de 1717? A resposta curta é sim. Embora a Grande Loja Unida da Inglaterra dê 1717 como o ano de fundação da Maçonaria, pergunte a qualquer historiador maçônico e eles lhe dirão que a Maçonaria tem suas raízes na Escócia nos séculos anteriores a essa data. Já na Idade Média, associações formadas por pedreiros artesanais existiam em comunidades na Inglaterra e na Escócia. No final do século 16, evidências dessas associações podem ser encontradas, com evidências de que as reuniões ocorreram em toda a Escócia, de Edimburgo a Perth. Essas associações informais provavelmente se reuniam há séculos, mas foi por volta da virada do século XVII que elas desenvolveram uma estrutura institucional e estabeleceram regras e procedimentos básicos, conforme documentado nos Estatutos Schaw já introduzidos. Embora haja evidências de atas da loja em Aitchison's Haven em East Lothian desde janeiro de 1599, essa loja foi fechada em 1852, e estas são as atas seis meses depois tiradas de uma reunião na Capela de Santa Maria em Edimburgo, que os historiadores apontam como evidência da existência da mais antiga loja maçônica do mundo. O que aconteceu naquelas primeiras reuniões da loja? Como em todas as primeiras guildas de pedreiros, as reuniões dessas primeiras lojas eram geralmente informais. Elas eram uma maneira de os pedreiros discutirem seu ofício e desenvolverem relacionamentos com outros mestres do ofício. Na Grã-Bretanha durante a Idade Média, houve uma corrida para construir igrejas maiores e mais complexas em todo o país. Frequentemente, os pedreiros ficavam fora de casa, muitas vezes por meses ou anos, até que o projeto fosse concluído. Diante de tal situação, os pedreiros criaram associações nas quais seus colegas pedreiros poderiam se associar, para que pudessem conhecer outras pessoas e descobrir os meandros do ofício de cada um. Realmente não era muito diferente de como as pessoas se conhecem hoje em dia. Se estivermos nos mudando a trabalho ou por qualquer outro motivo, procuramos grupos comunitários de indivíduos com ideias semelhantes para que possamos tentar desenvolver novos relacionamentos. As associações de pedreiros na Idade Média eram essencialmente uma forma de os homens se relacionarem e se conhecerem. Por volta de 1600 na Escócia, a Loja de Edimburgo começou a admitir maçons não operacionais para ingressar em suas lojas. Em junho do mesmo ano, o Laird de Auchinleck foi nomeado membro especulativo, que é o primeiro registro autêntico conhecido de alguém fora do ofício ingressando em uma loja. De muitas maneiras, a admissão do Laird na Loja Maçônica estabeleceu um precedente para o desenvolvimento da Maçonaria como a conhecemos hoje, e é a partir desse evento que a Maçonaria moderna começou a tomar forma e admitir novos membros. Por que então as pessoas consideram que a fundação da Maçonaria data de 1717? E uma boa pergunta, e que é frequentemente debatida. Muitos historiadores concordam que foram os estatutos de Schaw que ajudaram as lojas a desenvolver uma estrutura rígida e permitiram que as reuniões se espalhassem por todo o país e na Inglaterra. No início do século 18, por algum motivo, a influência maçônica da Escócia foi eclipsada e a Grande Loja da Inglaterra foi estabelecida em 1717. Nos séculos que se seguiram, as origens escocesas da maçonaria franca foram amplamente esquecidas e até ignoradas por muitos no comércio. . No entanto, se alguém quiser visitar a Capela de Santa Maria e o museu associado, aprenderá a verdadeira história das raízes da Maçonaria. O que tudo isso nos diz sobre as origens da arte como a conhecemos hoje? Como todos sabemos, a história da Maçonaria está envolta em intrigas e mística, com os irmãos atribuindo muitas histórias à formação do ofício. Acreditamos que muitas fontes históricas contribuem para o desenvolvimento da Maçonaria, e a existência de lojas escocesas antes de 1717 reforça o argumento de que a Maçonaria evoluiu de associações mercantis medievais. Conclusão: a loja maçônica mais antiga do mundo Apesar da existência de várias teorias contrastantes, é amplamente aceito pelos historiadores maçônicos que a Maçonaria, como a conhecemos hoje, na verdade se originou antes da data de 1717 dada pela Grande Loja Unida da Inglaterra. É mais correto dizer que a Maçonaria tem suas origens na Escócia, e os registros dos estatutos de Schaw indicam que a mais antiga loja maçônica existente é a Loja de Edimburgo, Capela de Santa Maria Nº1. Foi nesta loja que os maçons não operacionais foram autorizados a se tornarem maçons, e podemos, portanto, concluir que esse período de tempo deve ser corretamente marcado como o nascimento da irmandade da Maçonaria tal como a conhecemos hoje. Fonte: freemasonscommunity.life --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
Por Tom Lamb Introdução Sempre me interessei por história, originalmente pelo Império Britânico, depois pela Marinha Real e, mais recentemente, pela Maçonaria. Meu interesse pela Maçonaria Escocesa e pelo Rito Escocês foi obviamente intensificado por minha formação escocesa. Além disso, como estava no título, acreditei que deveria haver alguma conexão. Fiquei farto de todos os escritores que se esforçam para dizer que a Escócia não tem nada a ver com a formação do Rito Escocês. Sério? Acredito que se não houvesse Maçonaria Escocesa ou Maçons Escoceses (Jacobitas) exilados na França, não haveria Rito Escocês. Portanto, minha breve história do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria se concentrará nos primeiros dias das atividades que seriam sua fundação e mostrará que havia uma forte influência escocesa. Obviamente, existem pedreiros desde que o primeiro edifício de pedra foi construído. Há documentação dos Maçons Compagnonnage franceses que mostram que eles tinham rituais baseados em um Hiram, o construtor do Templo de Salomão, e usavam muitos dos mesmos símbolos que usamos hoje, como o Esquadro e o Compasso. Acredita-se que alguns deles foram trazidos para a Escócia para construir a Abadia de Melrose no século XI. No entanto, acredito que a Maçonaria como a conhecemos hoje (não operativa) começou na Escócia quando a perna de pedreiro dos Cavaleiros Templários (uma das três formadas por maçons que se juntaram aos Cavaleiros Templários para construir primeiro seus castelos em toda a Terra Santa e depois que precisam desaparecer as magníficas catedrais em toda a Europa e Grã-Bretanha, os outros dois sendo os Guerreiros e os Monges Cistercienses) absorvidos em Lojas Operativas existentes. A maçonaria especulativa (ou como eles preferem na Escócia, não operativa) começou no reinado do rei Jaime II da Escócia, quando as pessoas administrativas que interagiam com os maçons foram encorajadas a ingressar nas Lojas operativas, embora existam referências anteriores à adesão de não operativos. Lojas escocesas antes disso. Havia uma crença comum mantida pelos maçons na Inglaterra e na Irlanda no início de 1700 de que os reis da Escócia eram desde os primeiros tempos grão-mestres hereditários da Loja de Construtores da Abadia de Kilwinning em Aryshire. Essa crença foi promovida por Anderson em suas Constituições de 1723 e por Ramsay em sua Oração de 1737 na seguinte declaração “James, Lord Steward of Scotland foi Grão-Mestre de uma Loja estabelecida em Kilwinning, no oeste da Escócia, (1286), logo após a morte de Alexandre III, rei da Escócia, e um ano antes de John Baliol se tornar rei. Este Senhor recebeu como Maçons em sua Loja os Condes de Glouster e Ulster, um inglês e outro irlandês.” O movimento maçônico não operativo cresceu sob sucessivos reis escoceses, incluindo James VI da Escócia, que se tornou o rei James I da Inglaterra em 1603. Existem muitos outros registros de maçons não operativos que ingressaram em Lojas na Escócia desde o início do século XVII A maçonaria não operativa foi introduzida da Escócia para a Inglaterra em 1608, quando o rei Jaime VI se tornou rei Jaime I da Inglaterra e trouxe muitos de seus funcionários administrativos e da aristocracia escocesa com ele, muitos dos quais eram maçons. A Maçonaria não operativa foi introduzida na França em 1649 pela família exilada do executado Rei Carlos I. A primeira Loja Maçônica na França (Lodge St. Germain, 1649), nomeada da cidade de St. confundido com a pessoa posterior com o nome, era apenas para os exilados jacobitas e NÃO permitia que nenhum francês se juntasse a ele. Depois que o rei Jaime II foi exilado na França em 1688, os jacobitas (apoiadores da causa Stuart e católica romana) usaram a organização maçônica não operativa estabelecida como um meio de sustentar sua causa na Grã-Bretanha e também se tornou uma organização de espionagem. Em 1725, o Conde de Derwentwater, o primo ilegítimo d --- Send in a voice message: https://anchor.fm/malhete-podcast/message
The inspirational Mulligan Brothers Podcast sits with Aldo Kane, a former Royal Marine sniper to discuss his career in the military and his advice on staying motivated. Born in Scotland and raised in Kilwinning on a council estate, Kane grew up loving the outdoors. From a very young age he was involved with the boy scouts, as he grew up he saw how scouts helped him to understand how much you could thrive in the outdoors. He had his heart set on joining the marines at the age of 14 so after he left high school he fulfilled this ambition by joining the Royal Marines two years later and serving as a sniper. Aldo was one of the youngest Elite Commando Reconnaissance Snipers in the UK. He's served in the Middle East and Northern Ireland, so is an expert in hostile environments. After committing decades of his life to the marines Kane saw it was time to move on, he started his career as a climbing instructor and even established his own organisation called Vertical Planet. His organisation focuses on extreme locations and vertical rigging for the TV and film industry Alongside his career Kane has authored a novel and worked on various media projects. He takes his time to talk to us about decision making, searching for our passion in life, and thinking ahead to the future.
Scott is joined by St Cadoc's coach Gary Fleming to look back on the weekend's action in the West Of Scotland Football League. We have exclusive interviews with Darvel manager Mick Kennedy, Kilwinning coach David Adams, Troon assistant manager Dean Keenan and Clydebank manager Gordon Moffat. In the Premier Division, Kirkintilloch Rob Roy, Hurlford United and Pollok all moved top of the table with big wins on Saturday. In the First Division, wins for Neilston, Cumbernauld United and Gartcairn see them go joint top of the league. In the Second Division, Renfrew and Craigmark made it 3 wins from 3 games so far this season. In the Third Division, Kello Rovers and Lanark United are on top with four wins from four games so far this season. In the Fourth Division, Threave Rovers, Kilsyth Athletic and West Park United all maintain their 100% record in the league with wins over the weekend. Join us on our exclusive West Of Scotland Football Show as we speak to some of the biggest names, managers and players in the league on a regular basis as well as reviewing the action in all five leagues in the WOSFL. Never miss a moment, podcast or article on SM Media as you can follow us below on all our platforms. Website - https://thesmmediaent.wordpress.com/ YouTube - https://m.youtube.com/channel/UCO40v_nSWgc6WjmzF4IR68g Twitter - https://twitter.com/SMMediaEnt?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor Facebook - https://www.facebook.com/SMMediaEnt/ Instagram - https://www.instagram.com/smmediaent/?hl=en iTunes - https://podcasts.apple.com/gb/podcast/sm-media/id1528862527 Spotify - https://open.spotify.com/show/1iPnMJSgUPj4f0U58DHI9J?si=iVlyktAZTlOcDLPBvbLhzQ SoundCloud - https://soundcloud.app.goo.gl/fD17rkT6o5NNVaPj7
This weeks #iwasgonnae s guest is Gordon Smith, Scottish football player, coach and executive. Gordon Smith was born in Kilwinning but brought up in Stevenson. At a very early age Gordon tells us he always wanted to be a footballer, but his mother said, ‘if he wasn't in the top 3 for all his exams, she was going to stop him paying'. At the age of 14 Gordon had Rangers, Celtic and Kilmarnock wanting him to sign at 14 he signed for Kilmarnock and was in the first team at the age of 17. He recalls one day returning to his house and his mother said, ‘there is your acceptance, and I said acceptance for what and she said your degree, I said I never applied mum, no she said I did!' A few months after signing for Rangers from Kilmarnock Gordon says he members signing autographs outside Ibrox and then knocking on the door and the ‘wee doorman at Rangers was quite an old chap' and as the door opened the doorman said ‘aye what is it, and I went I'm a player', and the door man says ‘who for!' Gordons career even after playing football hasn't stopped and he tells us of one of his positions After his playing career Gordon remembers working on a FIFA football committee and turning up to a meeting in Zurich he remember sitting down having a coffee and as he sat there he is then quickly joined by Franz Beckenbauer, and who then sat across from him was Pele and then sitting next to him was Eusebio, Michele Platini and then Dino Zoff and Gordon thought to himself, ‘If there is a team getting picked here, I'm not getting in it!' Listen more to Gordons amazing football career, career, and life stories on the #iwasgonnae podcast.
Dando o encaminhamento ao sentido real a ser abordado, registro os significados de: soma (conjunto constituído pela reunião de diversos subconjuntos; total, conjunto, somatório) e conhecimento (ato ou efeito de conhecer; de perceber ou compreender por meio da razão e/ou da experiência). Será que a maçonaria existe há mais de 1000 anos? Muitos tentam pesquisar e encontrar a Loja Maçônica mais antiga em atividade. Há uma tradição que a Lodge Mother Kilwinning Nº 0, na cidade de Kilwinning, sudoeste da Escócia, tem sua fundação no ano de 1128, desta era, mas, por falta de documentos, o que a história pode provar? Que existe, realmente, nesta localidade, são as ruínas de um mosteiro construído em 1140 e que dá sustentação a esta tradição. O registro mais antigo desta Loja é do ano de 1642. Em 1641 um incêndio destruiu a sede da família dos Condes de Eglinton, local onde ficavam armazenados todos os documentos da Loja, que foram integralmente perdidos, junto com sua histórica origem. Até 1736 o assunto antiguidade não era debatido. Neste ano em que a Grande Loja da Escócia foi fundada e criou o seu registro das lojas, para numerá-las foi se buscar as datas para colocar em sequência, partindo da mais antiga, com isso apareceu à disputa de duas Lojas. A outra loja chamada Lodge of Edinburgh Nº1, em Edimburgo, capital da Escócia, reivindicou para si, o título de loja mais antiga do mundo devido ao fato da loja anterior não ter documentos comprobatórios de sua antiguidade e esta ter suas atas preservadas. A ata maçônica mais antiga da Lodge of Edinburgh Nº1, data de 31 de julho de 1599, sendo assim o registro mais antigo de uma loja maçônica em atividade. Nas cinco primeiras páginas desta antiga ata, estão incorporados os “Estatutos Schaw”, que são datados de 28 de dezembro de 1598. Deve-se notar, contudo, que a partir desses registros, não existe nenhuma evidência conclusiva de que a loja foi realmente constituída nesta data, nem que seja, na realidade, a loja mais antiga em atividade. Os Estatutos Schaw (parte das Old Charges) são atribuídos a William Schaw, que era Mestre de Trabalho da Sua Majestade e General Warden do Craft. Nestes Estatutos, ele declarou que estes decretos foram emitidos por ele, para a regulação das lojas, considerando a Lodge of Edinburgh, a primeira e principal loja da Escócia. Lodge of Edinburgh Nº1 foi chamada inicialmente de “The Lodge of Edinburgh” e manteve este nome até a Grande Loja da Escócia confirmar a sua carta constitutiva, designando-o como “The Lodge of Edinburgh (Mary's Chapel) Nº 1”. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/malhete-podcast/message
It's a Buffs special on this episode of The Scottish Football Show Extra as Scott welcomes Kilwinning Rangers Manager Chris Strain and Striker Thomas Collins on to the show to talk about the club's start to the season as they sit 2nd in the WOSFL Premier Division and are top goalscorers so far. Chris & Thomas also chat about their memories and stories of their time in the game and answer our quickfire and fan questions. SUBSCRIBE to SM Media to never miss an Episode of The Scottish Football Show with a new Episode every week as Scott, Wilson, Shankers, Rory and others analyse the action in Scottish Football with a special guest and also talk to them about their career, and in the comments below please send your feedback on the show. Watch more exclusive Sports related videos on our YouTube channel. SUBSCRIBE to our YouTube channel: YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCO40v_nSWgc6WjmzF4IR68g Twitter: https://twitter.com/SMMediaEnt Facebook: https://www.facebook.com/SMMediaEnt/ Instagram: https://www.instagram.com/smmediaent/ Spotify: https://open.spotify.com/show/1iPnMJSgUPj4f0U58DHI9J Apple Podcasts: https://podcasts.apple.com/gb/podcast/sm-media/id1528862527 SoundCloud: https://soundcloud.app.goo.gl/juhjMFxSBy4AB8969
The Grand Lodge of South Carolina meets this Thursday, April 22, at 10 a.m. in Charleston, SC. Ahead of what is sure to be a contentious session, we interview W.Bro. Billy Wall, the Secretary of Union-Kilwinning No. 4. In December 2020 the Grand Master and Deputy Grand Master showed up at Union-Kilwinning to arrest their Charter. Billy, his son, and some of the Officers have been charged with unmasonic conduct for holding a meeting of 6 Masons after, allegedly, an edict was pronounced that required a minimum of 7. While this requirement from the Grand Lodge is contrary to the ritual and the ancient usages and customs of the Craft, and while the Constitution of SC mandates that an edict must be properly noticed, the Grand Lodge nonetheless took offense to Union-Kilwinning's meeting, barged into their Lodge and demanded the Charter. As seems to be something of a pattern of behavior under this Grand Master, a special Trial Commission was hurriedly appointed most probably to simply expel W.Bro. Billy and the Brethren of Union-Kilwinning No. 4 ahead of the Grand Sessions meeting in just five days.Check out the record of events at Union-Kilwinning's website, https://unionkilwinning.org.Support the show (https://www.patreon.com/rockymountainmason)
It's a special show this week as we broadcast our 50th episode AND celebrate our first birthday. And for a special show we wanted a stellar guest. It's a longer episode this week but Ross Stewart's rise from the juniors to challenging at the top of England's League One with Sunderland is a story worth listening to. Whether you get through it in one go or do it in bursts across the course of the week, ever one of Ross' answers can act as inspiration to anyone involved in semi-professional football. On Monday Ross made his first start for the Black Cats but just eight years ago he was having to tout himself around juniors teams and working for the land registry. Ross is the perfect example of just where you can go if you work hard and put your mind to it. After playing for St Mirren and Celtic as a kid he got his break at Ardeer Thistle then moved onto Kilwinning Rangers and hasn't looked back since. Spells at Albion Rovers and back at St Mirren followed before his form at Ross County won him a move to the Stadium of Light in January. We'll hear how he fell out of football then found it again after being petrified walking into Ardeer's changing room for the first time. We hear how his dad had to pay £500 to make his dream of leaving Kilwinning Rangers for Albion Rovers a reality - but has he paid that life changing sum back yet? There's the spell where he left his day job working for the land registry on a Friday - and started full-time football with St Mirren three days later. Ross also tells us about the Sunderland medical and his reaction to their manager Lee Johnson's claims he wants to mould him into a combination of Niall Quinn and Kevin Phillips. We'd also like to give a quick mention to our sponsors FortyFour Creative. They have a team of highly skilled and passionate photographers, graphic designers, videographers and video editors to help promote your content, brand, organisation or event. They make creation personal. Find out more at www.fortyfourcreativehq.com If you have any comments we'd love to hear from you. Likewise if you're at a club who would like your post-match audio featured on the show then do get in touch. You can email downthedivisions@gmail.com or contact us through Facebook, Twitter or Instagram. It's all here as, for the 50th time, we go, Down The Divisions. Down The Divisions logo design Adam Aitken Intro and outro music Bensound
This week Zoe and Claire talk petitions, widdershins, and hear from the inspiring Heather Upfield - writer of The 5 women of Kilwinning (about 5 women killed as witches) and campaigner to have the names and stories remembered .. find out about her great success... it may inspire you too!
After a turbulent few weeks, the boys get together to look ahead to the WoSL Premier Division and this weekend's fixtures. We chat about potential title battle between Darvel and Kilwinning as well as chatting about our new favourite side, Rossvale. Also, what lies ahead for Cumbernauld and Kirkintilloch? We look forward to finding out! Remember to head over to @TBLowerLeague on Twitter and search talkingLowerLeague on Instagram to chat to us!
HEADING into lockdown Chris Strain had Kilwinning Rangers flying high at the top of the West Premiership. Coming out of it they'd watched Auchinleck Talbot handed the title. Before last year Chris guided the Buffs to two successive promotions - only to be sacked then reinstated. Still only 40 he's already had six years in the dugout after growing up around a father who made his name as a boss. We'll hear his views on missing out on that silverware last season and speak to him about how he's gone about his business since becoming a boss. We hear about his secret weapon at Kilwinning - the kitman known as Winston - and why he'll always have regrets at not winning the Scottish Cup with Irvine Meadow. There's the lightbulb moment when he knew he had to calm down in the dugout and his toughest ever pre-season - on holiday with Stranraer boss Stevie Farrell. We hear how Chris predicted a striker he signed would play in the Premiership one day - and is being proved right as Ross Stewart scores in the top flight for Ross County. Plus Chris explains just what The Naked Cup was. It's all on Down The Divisions. If you have any comments we'd love to hear from you. You can email downthedivisions@gmail.com or contact us through Facebook, Twitter or Instagram. . Down The Divisions logo design Adam Aitken Intro and outro music Bensound
Well, we had a little break over the festive period mainly because of an onslaught of viral infections but we are back! EP17 is with someone who I admire as a footballer & a person, Erin is fantastic on the pitch - creative, imaginative, hardworking & possesses the desire & drive to further her career. Keep in mind that she is still very young that is something special to have. I like people who always want to develop & further themselves in life & Erin does just that. We touch on her days as a tot playing with Kilwinning & scoring that goal in the cup final v Motherwell in the dying seconds. We also speak about her time at Rangers, the club she supports & still watches when she can - a club that helped give her the breakthrough into senior football. Then came Scottish giants Glasgow City, Erin picked up some valuable experience there as well as another Domestic treble - something she has now achieved at every age group she has played. Champions League & her first A Squad call up would follow after an impressive season in the Orange of City. Erin also talks about her recent move to Chelsea, a move which I think is a great one for her & can't wait to see what the future holds for her. We also dabble on her heroes and the enjoyment she takes from watching Barcelona, how she studied the mavericks like Iniesta, Xavi & one a little closer to home in Barry Ferguson. Erin also spoke about a huge factor on what's helped her on this adventure she is on just now, Family. A very important factor indeed. Away from the pitch Erin is a good kid, so I wish her all the best for the future & the rest of her adventure!
A tv review from Erin Gibson.
Katie Martin provides a short review on the game Overwatch.
A Netflix movie review from Cheryl Christie.
Nicole Christie with a short 2009 movie review.
Sarah-Leigh Walker on the BBC series.
Short gaming review from Richard Simpson.
Chris speaks to Ben Grant - media manager, match day announcer and committee member of Kilwinning Rangers. twitter.com/OfficialCatchup https://twitter.com/MrBenGrant Thanks as always to those who submitted content to help us make the show! #AffordableFootball #SLFL #OfficialCatchup
Ealána was in Glasgow for two days' of meetings at Donal's rented office space in the Clockwise building. Cams joined them on day 2 and sat in on the meeting with the web designer and the branding team and chatted with Ealána on the Ardrossan train from Glasgow Central. Forgive the ambient noise! This was recorded on Cams's brand new Zoom H3-VR, a nifty little recording device with 360º mics. We are now approaching Kilwinning. Change here for stations to Ayr, Kilmarnock.
Recorded as part of a Live EP in 2009 by Kilwinning band THE STANDARDS The Standards were Wullie Paterson - Vocals & Guitar Bruce McRonald - Guitar and Backing Vocals 'Uncle' Davy Anderson - Mouth Organ, Guitar & Backing Vocals David Anderson Jr - Bass Tommy Clark - Drums
Sam Falconer is a community pharmacist. His current role is that of pharmacy manager at Kilwinning’s Townhead Pharmacy. Sam and his team are carving out a reputation for innovation and excellence in the delivery of pharmaceutical care a the heart of their community. Sam is an independent prescriber and he has been using this qualification to deliver a common clinical conditions service. This service involves him assessing and prescribing for conditions like tonsillitis, ear problems, chest complaints and other ailments not covered by the Scottish Minor Ailment Service. He is already making an impact locally and the people that use his services are extremely satisfied with the work he does for them. He was good enough to join me on the podcast to talk through how he has achieved this but also some of the challenges along the way. If you want to understand how to run a well thought through independent prescriber led community pharmacy common clinical conditions service then this podcast is for you. If you prefer to never miss an episode you can subscribe on your preferred podcast platform. Just click on the links below to get going. Click here to subscribe on Anchor Click here to subscribe on Apple Podcasts Click here to subscribe on Google Podcasts Click here to subscribe on Spotify Click here to subscribe on Breaker Click here to subscribe on Overcast Click here to subscribe on Pocketcast Click here to subscribe on Radio Public Click here to subscribe on PodBean Click here to subscribe on Stitcher
Tracks from Lilias Hobson, Tom McGuire & The Brassholes, Tiderays, Mickey 9s, Dancing On Tables, Super 8, Festival News and The Gig Guide with our intro created by the guys at the Dirrans Head Injuries Unit in Kilwinning