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Quinta Misteriosa
Os segredos do serial killer Dr Morte | Caso Harold Frederick Shipman #488

Quinta Misteriosa

Play Episode Listen Later May 17, 2025 34:29


Conhecido como "Dr. Death" ou "Dr. Morte", Harold Shipman era um clínico geral respeitado, até que a morte de uma de suas pacientes e um testamento falsificado levaram a descoberta de que ele usou heroína para assassinar mais de 250 pacientes idosos. Conheça a história do pior assassino em massa da Grã-Bretanha. #488

Cultura
David Hockney expõe obras dos últimos 25 anos na Fundação Louis Vuitton, em Paris

Cultura

Play Episode Listen Later May 9, 2025 5:04


Aos 87, David Hockney, um dos artistas britânicos mais influentes dos séculos 20 e 21, continua ativo como nunca. Prova disso é a exposição “David Hockney, 25”, em cartaz na Fundação Louis Vuitton, em Paris, dedicada à sua produção dos últimos 25 anos. Patrícia Moribe, em ParisPela primeira vez no imponente prédio projetado por Frank Gehry, um artista ainda vivo ganha as honras da casa. As filas de entrada são longas, mas uma vez dentro do museu, os visitantes se espalham pelas onze salas em três andares, sem a sensação de acotovelamento diante das obras.São mais de 400 trabalhos expostos, geralmente de grandes proporções, entre pinturas, desenhos, fotografias, colagens, projeções e a sua paixão dos últimos anos – as pinturas feitas no telefone celular e tablet.  “Não se trata de uma retrospectiva, embora apresentemos uma espécie de prelúdio com obras célebres, como a famosa pintura da piscina, A Bigger Splash” (1967), explica Magdalena Gemra, da equipe de curadoria da fundação, entrevistada por Muriel Maloouf, da RFI, referindo-se ao quadro da fase californiana de Hockney, com muita luminosidade e referências à água. Outra pérola dessa época, também na mostra, é “Retrato de um Artista”, de 1972, arrematado em leilão em 2018 por US$ 90 milhões, valor recorde na época para um quadro de um artista ainda em vida.Mas o foco da exposição em Paris, explica Gemra, foi especialmente para as obras dos últimos 25 anos, incluindo quatro anos passados na Normandia, isolado durante a Covid, quando Hockney mergulhou na paisagem local e nos retratos das pessoas próximas a ele.A exposição começa com um grande letreiro de neon na parede: Remember you cannot cancel spring (“Lembre-se de que não se pode cancelar a primavera”), uma frase que Hockney escreveu para um grupo de amigos durante a pandemia, em 2020. “É uma mensagem alegre e esperançosa que queremos transmitir com a exposição. Mesmo diante das tragédias que todos vivemos, a obra de David transmite uma alegria que permanece”, disse Magdalena Gemra.O irrequieto Hockney participou ativamente de todas as etapas da montagem da exposição, passando pelas cores das paredes, até o catálogo. A equipe da fundação o visitou várias vezes em seu ateliê em Londres e o artista veio a Paris três vezes, sempre acompanhado de familiares e amigos.Sempre rebeldeDavid Hockney nasceu em 9 de julho de 1937, em Bradford, Inglaterra. Estudou na Royal Academy of Arts e foi apontado como um dos pioneiros da arte pop na Grã-Bretanha. Mudou-se nos anos 1960 para Los Angeles, também com temporadas em Londres e Paris.Na virada do século, ele voltou seus olhos e paletas para a Yorkshire natal, retratando o que via e sentia com aquarelas e óleos.Hockney sempre explorou técnicas diferentes, das tintas, passando pela foto, até a imagem digital, na qual virou referência.Influência“Em 2010, eu vi na Fundação Pierre Bergé e Yves Saint Laurent, em Paris, seus primeiros desenhos feitos no iPhone e fiquei muito impressionado”, diz o artista visual Fernando Barata, radicado em Paris e que também trabalha com imagens digitais. “Enquanto muitos artistas pop usavam a tecnologia como comentário sobre a cultura de massa e reprodução, mecânica, Hockney a incorporou em seu processo criativo. Para ele, um iPad não é apenas uma referência cultural, mas um suporte legítimo, um novo meio expressivo que merece a mesma seriedade da pintura tradicional”, apontou o artista. “Foi uma verdadeira alavanca para meus primeiros trabalhos digitais em iPad. A difusão instantânea das obras digitais criou um novo paradigma que desafia o modelo tradicional de galerias, marchands e leilões. Essa democratização dos meios de distribuição transformou a relação entre artistas e público, permitindo conexões diretas sem os intermediários tradicionais de sistema artístico”, diz Fernando Barata.A exposição também traz as paisagens grandiosas da natureza americana e muitos retratos, principalmente de amigos e pessoas próximas, como o companheiro e braço-direito Jean-Pierre Gonçalves de Lima. O rebelde Hockney chegou a recusar uma condecoração e uma encomenda para pintar o retrato da rainha Elizabeth II.Na última sala, imersiva, suas criações para óperas passeiam pelas paredes. Os visitantes podem ficar onde quiserem, mas os locais mais disputados são as almofadas espalhadas pelo chão.Homossexual assumido e fumante inveterado, sempre com roupas coloridas e um sorriso no rosto, Hockney não para de se reinventar."David Hockney 25" fica em cartaz na Fundação Louis Vuitton, em Paris, até 31 de agosto de 2025. 

Artes
UNESCO reconhece arquivos sobre a escravatura em Cabo Verde

Artes

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 8:45


O projecto "Documentos sobre a Escravatura nos Arquivos da Secretaria-Geral do Governo de Cabo Verde - 1842-1869" foi reconhecido na edição de 2025 do programa da UNESCO, que visa preservar o património documental da humanidade. Em entrevista à RFI, o teólogo e historiador cabo-verdiano Jairzinho Lopes Pereira afirma que esta distinção é o reconhecimento do trabalho realizado pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, sublinhando ainda que estes documentos desempenham um papel fundamental na preservação da memória da escravatura. O que representa este reconhecimento da UNESCO para Cabo Verde?Trata-se do reconhecimento da UNESCO pelo trabalho que tem sido feito pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, em Cabo Verde, através do Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, no sentido de promover a preservação do espólio documental, que é de grande importância.Um segundo aspecto diz respeito ao reconhecimento do valor — não só científico, académico, cultural, mas também patrimonial — que a UNESCO atribui a este Fundo da Secretaria-Geral do Governo, relativo à escravatura.Há um terceiro elemento que gostaria de realçar, que tem a ver com o estímulo, pois tenho a certeza de que, após este reconhecimento, os documentos do Fundo passarão a ser mais conhecidos.Este arquivo é constituído por quantos documentos e em que estado se encontram?Não posso dar detalhes precisos dos números. Sei que são quatro caixas, com muitos livros, manuscritos e também documentos avulsos.Trabalhei pessoalmente neste Fundo e o que posso dizer é que são registos de grande importância para o estudo da escravatura na zona do Atlântico, sobretudo no caso de Cabo Verde.Como sabe, existiu na Cidade Velha, [na ilha de Santiago] um entreposto de grande importância no que toca ao tráfico transatlântico. Portanto, acho que o reconhecimento vem mesmo a calhar e é totalmente merecido.Qe importância têm estes documentos para a preservação da memória, nomeadamente da memória da escravatura em Cabo Verde?Têm uma importância enorme. A diversidade dos documentos remete para a quantidade e variedade de informações ali presentes. Depois, há um outro aspecto, uma vez que temos, nestes documentos, um conjunto de realidades díspares e até divergentes que são importantes para perceber a questão da memória e da preservação. Primeiro, estamos a falar de duas fases distintas — no século XVII até ao século XVIII, temos um período em que a escravatura está em vigor, em que os movimentos abolicionistas ainda são tímidos. Mas depois, no século XIX, sobretudo após a abolição da escravatura na Grã-Bretanha, ou na Inglaterra, surge a questão da pressão inglesa sobre as outras colónias, no sentido de também avançarem com a abolição da escravatura.É aí que entra o caso português e a Comissão Mista instalada na Boavista, que surge na sequência de um tratado assinado entre Portugal e Inglaterra, em 1842, com vista à abolição progressiva da escravatura nas colónias portuguesas.O que traz de novo essa informação?Permite-nos, por exemplo, perceber como é que a Inglaterra, através da Marinha, desenvolvia todo um conjunto de acções não só para pressionar, mas também para vigiar. Dispomos das correspondências dos cônsules, dos representantes da Foreign Office na Boavista, informações sobre como os portugueses violavam constantemente o Tratado de 1842.Dispomos, igualmente, de um conjunto de casos de violência contra escravos libertos que são relatados à Foreign Office em Londres e também nos permite comparar as informações desta parte da Comissão Mista, com uma outra comissão que se instalou em Cabo Verde: a Junta Protectora de Escravos e Libertos de Cabo Verde.Para além de permitir a preservação da memória, estes novos dados vão permitir aos investigadores actualizarem a história?Actualizar a historiografia, sim. Mas também temos de nos lembrar que este Fundo já existia há algum tempo. Porém, isto vai permitir um tratamento mais adequado, actualizar a produção historiográfica nesta matéria e também possibilitar novas análises, tendo em conta um conjunto de informações que muitos investigadores poderão não ter tido o cuidado de explorar devidamente.Quando fala desse conjunto de informações, refere-se, por exemplo, aos nomes, ao sexo e ao local de nascimento dos escravos?Refiro-me, sobretudo, a dados que têm a ver com o tratamento dos escravos, com questões de masculinidades, com a violência praticada sobre os escravizados.Falo sobre a rotina diária dos escravos, sobre os registos de baptismo, e sobre as informações que constam nas cartas de missão ou nas chamadas cartas de alforria.Refiro-me ainda, por exemplo, à informação sobre a religiosidade e a espiritualidade dos escravos.Portanto, um conjunto de elementos que nos permitem reconstruir a realidade da escravatura em Cabo Verde.Dados importantes para o estudo da escravatura no país…Evidentemente. Até porque, em Cabo Verde, não temos propriamente nenhum estudo actualizado e sistemático sobre a escravatura. Parece difícil de acreditar, mas o último grande estudo sistemático e detalhado que temos sobre a escravatura é da autoria do historiador António Carreira.Urge actualizar o estudo da escravatura e com toda a importância que este tema assume na História, Cabo Verde não tem tido a atenção que merece por parte dos académicos.Este reconhecimento da UNESCO poderá ser um novo incentivo?Acredito que sim. Eu já estudei a questão da escravatura em Cabo Verde, mas sobretudo através de artigos especializados sobre temas específicos — mais relacionados com a missionação, com a história eclesiástica, com o baptismo dos escravos, com a violência colonial. Mas há muitos outros aspectos que podem ser estudados e que ainda não o foram.Esta distinção pode contribuir para que se avance nos movimentos de reparação?Evidentemente. Hoje há já um renovado interesse em torno da questão da violência colonial, sobretudo em relação aos movimentos de reparação pelas barbaridades cometidas durante o período colonial. Ainda há dias houve uma reunião. em Nova Iorque, nas Nações Unidas, promovida por um grupo de descendentes de africanos que estão a explorar esta questão das reparações.Há todo um movimento internacional e acho que estes Fundos devem servir de base de estudo e preparação para fazermos um trabalho mais sério e mais objectivo nesta luta pelas reparações.A Unesco reconheceu ainda a candidatura conjunta dos livros e registos de escravos entre Angola, Moçambique e Cabo Verde. "Recenseamento de escravos em Angola, Cabo Verde e Moçambique determinado por decreto português de 14/12/1854". Trata.se de um projecto com 79 livros de registo de escravos nestes trés países, criados principalmente entre 1856 e 1875. A Unesco afirma que estes registos são sobre "uma época em que a escravidão tinha oponentes em todo o mundo" e que esses livros "forneciam registos detalhados, incluindo nomes, sexo, local de nascimento, idade, características físicas, ocupações e informações sobre proprietários de escravos".

Volta ao mundo em 180 segundos
19/02: Trump culpa Zelensky pela invasão russa | Lideranças europeias se preparam para distanciamento dos EUA | ONU denuncia M23 por execução de crianças na RDC

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 5:07


Após críticas a Zelensk, Trumpo anuncia em coletiva que vai se encontrar com Putin ainda em fevereiro. E mais- Trump afirma ser a favor de novas eleições na Ucrânia e diz que Zelensky teria aprovação de apenas 4%- Grã-Bretanha, França, Alemanha e outros países já falam napossibilidade do envio de dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia como forças de paz- Suspeita é de sabotagem do gerador deixa prédio da embaixada da Argentina na Venezuela sem água potável e sem energia elétrica- Pelo menos sete crianças teriam sido assassinadas duranteo avanço dos rebeldes do M23 na República Democrática do Congo- Reconstrução da Faixa de Gaza pode alcançar o valor de R$280 milhões e pode levar décadas- Vaticano informa que Papa Francisco responde bem aotratamento com antibióticos no combate de uma pneumoniaSigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 SegundosAcompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin

Vida em França
Guerra na Ucrânia: "É preciso que haja entendimento entre a França, a Alemanha e o Reino-Unido"

Vida em França

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 9:34


Esta quarta-feira, Paris acolheu pela segunda vez na semana uma reunião com líderes europeus para discutir a guerra na Ucrânia e a segurança europeia. Na segunda-feira, Emmanuel Macron reuniu-se em Paris com líderes de países das grandes potências da Europa Ocidental, da NATO e do Reino-Unido, gerando descontentamento por parte de países europeus que não foram convidados. Questionámos dois analistas sobre postura da União Europeia face à guerra na Ucrânia, e as reuniões entre líderes europeus em França. Esta quarta-feira, Paris acolheu pela segunda vez na semana uma reunião com líderes europeus para discutir a guerra na Ucrânia e a segurança europeia. Desta vez estiveram presentes países que não foram representados na primeira cimeira e o Canadá, país aliado da NATO. Os países convidados pelo presidente francês Emmanuel Macron são portanto a Noruega, as três repúblicas bálticas (Lutânia, Letónia e Estónia), República Checa, Grécia, Finlândia, Roménia, Suécia e Bélgica. Na segunda-feira, Emmanuel Macron reuniu-se em Paris com líderes de países das grandes potências da Europa Ocidental, da NATO e do Reino-Unido, gerando descontentamento por parte de países europeus que não foram convidados. Estas reuniões em Paris têm como objectivo elaborar uma estratégia europeia face às conversações promovidas pelos Estados Unidos para acabar com a guerra na Ucrânia. A convocação dessa primeira cimeira de emergência em Paris ocorreu depois de o Governo do Presidente norte-americano Trump ter deixado claro na sexta-feira passada, na Conferência de Segurança de Munique, que a Europa não teria lugar à mesa das negociações dos EUA coma  Rússia para pôr fim à guerra na Ucrânia, o que perturbou as capitais europeias. Para falar deste tema colocámos perguntas a dois analistas, começando pelo professor de Ciência Política na Universidade do Minho, José Palmeira. RFI: Até que ponto é que considera que a Europa pode ser suficientemente forte neste cenário internacional, quando se mostra assim fragmentada? Em primeiro lugar, temos que perceber que a União Europeia não é um Estado federal. A União Europeia não funciona de forma supranacional. Funciona ao nível intergovernamental. O que é que isso significa? Que no plano supranacional, as decisões são por maioria e são por unanimidade. E a unanimidade não é fácil quando a União Europeia já tem a dimensão que tem, que são 27 Estados, sobretudo quando sabemos que países como a Hungria e a Eslováquia têm uma posição muito diferente da maioria dos outros Estados membros. Portanto, eu penso que tudo aquilo que seja apelar ao diálogo, conversar é positivo, porque a União Europeia está numa situação em que, face ao desinvestimento dos Estados Unidos na defesa europeia, vai ter que ser ela própria a assumir essa responsabilidade. RFI: Esta segunda reunião aqui em Paris, acontece um dia depois do primeiro encontro directo entre russos e americanos na Arábia Saudita. Um encontro para pôr fim à guerra na Ucrânia, sem a Ucrânia e sem representantes europeus. O futuro da guerra na Ucrânia já não está, portanto, nas mãos da Europa?Certamente que é um cenário nada propício a uma negociação onde a Ucrânia é a vítima e em que houve uma violação do direito internacional. E ainda por cima, parece que os Estados Unidos estão disponíveis para levantar as sanções económicas à Federação Russa.RFI: Se as negociações não forem possíveis, qual será a solução? Precisamos de uma defesa europeia?Eu julgo que, nesta fase, relativamente ao caso concreto da Ucrânia, aquilo que me parece mais plausível é haver um cessar-fogo, um reconhecimento da ocupação, mas não um reconhecimento de direito. Isto é, a União Europeia e os Estados Unidos também deveriam ter a mesma posição. Nós sabemos que a questão da defesa europeia já se arrasta há muitas décadas... RFI: Mas foi agora muito reforçada e posta em cima da mesa. Como é que esta questão poderá avançar?Esta questão poderá avançar se os países europeus tiverem consciência da sua fragilidade no plano da segurança e no plano da política externa, e avançarem para uma solução, por exemplo, como aquela que Zelensky sugeriu, a de umas Forças Armadas europeias. RFI: Existe uma possibilidade real de que aconteça este envio de tropas europeias para a Ucrânia ou considera que é apenas uma estratégia política?Ora bem, a possibilidade existe, como é óbvio. Haverá, por outro lado, a solução possível que não tem sido muito falada das Nações Unidas. As Nações Unidas é que normalmente criam forças de manutenção de paz para este tipo de situações.Já de acordo com o especialista em relações internacionais Álvaro Vasconcelos Uma das prioridades é a resposta de três potências europeias a França, a Alemanha e o Reino Unido.Primeiro que tudo, é preciso que haja um entendimento entre a França, a Grã-Bretanha e a Alemanha. Porque a França e a Grã-Bretanha são duas potências nucleares. São os países que têm meios militares significativos, e experiência de acção militar, o que não tem a maior parte dos outros países europeus.Em relação à Alemanha, a questão é vital. Porque a Alemanha é a maior potência económica da União Europeia. Para um tal esforço militar é preciso meios económicos significativos. É preciso desenvolver a indústria de defesa europeia. Isso é impossível sem a Alemanha. A Alemanha vai ter eleições já neste fim de semana e espera se que o novo chanceler alemão que eventualmente seja da CDU, e que esteja mais próximo da vontade francesa de assumir uma posição firme no conflito ucraniano.Eu acho que o Presidente francês, Emmanuel Macron, está a fazer o que era absolutamente essencial fazer. Juntar os Estados europeus com capacidade militar significativa para encontrar uma resposta, para continuarem a apoiar a Ucrânia perante uma ofensiva russa que não travou, que não acabou. Todo o período de negociações vai ser acompanhado por conflitos no terreno. A guerra não terminou. E os ucranianos serão extremamente frágeis se perderem todo o apoio europeu durante esse período de guerra.

Convidado
Charlie Hebdo: “O lápis tem mais força, o problema é que cada vez há mais espingardas e menos lápis"

Convidado

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 15:05


Dez anos após o ataque ao Charlie Hebdo, que tirou a vida a 12 pessoas, oito eram elementos da redação do semanário, a RFI falou com o desenhador reformado Carlos Brito, antigo colaborador dos jornais franceses Le Monde e Le Canard Enchainé. Uma conversa sobre liberdade de imprensa, de expressão, auto-censura… a leitura de quem, ao longo de décadas, olhou o mundo pela lente da mais poderosa das armas: o lápis. RFI: O que é que mudou nestes dez anos?Carlos Brito: O que é que mudou nestes últimos dez anos? Para já, mudou o facto de que eu deixei de desenhar há 12 anos. Saí um bocado do circuito do desenho de imprensa. Deixei de desenhar, mas continuei a fazer exposições e a comunicar através do desenho. Mas deixei de depender financeiramente do desenho. E isso é muito bom, porque o desenho de imprensa, precisamente de há dez anos para cá, mas já tinha começado antes, está em muito má situação. Eu pertenço a uma geração que pôde viver do desenho de imprensa. Hoje é praticamente impossível viver profissionalmente do desenho de imprensa. O desenho está a desaparecer. É uma espécie em vias de desaparecimento e está a desaparecer dos jornais.Há 10 anos toda a gente era Charlie, mas hoje tenho a impressão que só mesmo o Charlie Hebdo, que continua a existir e, mesmo assim, não exactamente no mesmo modelo de há dez anos. Eu não sou leitor do Charlie Hebdo. Fui leitor do antigo Charlie Hebdo, no tempo do [François] Cavanna, Professeur Choron… A nova fórmula não corresponde exactamente à minha forma de funcionamento. O que não impede que tivesse, evidentemente, lá amigos. Segui a carreira deles e perdi-os. O caso do Cabu com quem trabalhava no Le Canard Enchainé, e o Tignous que éramos bastante amigos e o Honoré. Foi muito violento. Entretanto, hoje a situação está cada vez pior. No que diz respeito ao desenho, por exemplo, neste fim-de-semana aconteceu o caso da Ann Telnaes, do Washington Post, que se demitiu porque lhe foi recusado um desenho que caricaturava Jeff Bezos, que é proprietário do Washington Post. É uma óptima desenhadora, com trabalho de qualidade, abordando as questões políticas, o que nos Estados Unidos é muito difícil. Foi a segunda mulher cartoonista na história a ter recebido um Pulitzer, precisamente pelos desenhos. O que é raro. Precisamente quando a conheci, também conheci o Kal, que é o desenhador do Baltimore Sun e do Independent da Grã-Bretanha, e ele tinha-me contado na altura, após o 11 de Setembro [de 2001], que muitos desenhadores na imprensa regional nos Estados Unidos foram despedidos no rescaldo do Patriot Act, porque havia pressões. Portanto, a situação está muito mal. Qual é o grande problema do desenho? É mais forte do que um texto corrido que provavelmente os leitores não iriam ler?Sim, tem mais impacto. O desenho tem mais impacto, é uma leitura imediata.De facto, eu constatei, durante os 30 ou 40 anos em que pratiquei esta profissão, que há uma desconfiança da parte da hierarquia da imprensa relativamente ao desenho. Quer dizer, utilizam o desenho, mas sempre desconfiados. Reparei que os chefes de redacção preferem os desenhos faladores, com palavras, com diálogos, etc, porque aí percebem logo do que se trata. Não gostam muito de desenhos mudos. Mas aí condicionam a leitura ao terem palavras, condicionam a análise, condicionam a visão de quem está de fora. Na minha opinião, um desenho com palavras é um desenho fechado. Quer dizer, acabou ali, a sua mensagem acabou ali. Os desenhos mudos podem conter mensagens subliminares, dão possibilidade de interpretação da parte dos leitores. Fui sempre um apologista do desenho mudo mais que do desenho falado, porque acho que é uma janela que se abre para a capacidade de imaginação do leitor. E reparei que, por vezes, as pessoas falavam de desenhos que fiz e que encontraram coisas que eu sinceramente não tinha visto. É essa capacidade, essa interpretação por parte do leitor, por parte de quem está a ver que um desenho com palavras condiciona. Exactamente. Eu tenho uma experiência com piada. Aqui há muitos anos, em Angoulême, fizemos uma exposição sobre as caricaturas de Maomé. Então fez-se uma exposição com desenhos do Charlie Hebdo e com desenhos de uma associação à qual eu pertencia, que era Federation of Cartoonists Organisations (FECO). Fizemos apelo a desenhadores internacionais para comentar a questão. A condição era que os desenhos fossem mudos, precisamente porque vinham de países diferentes. Portanto, eliminámos o inglês e pedimos desenhos mudos para que toda a gente compreendesse. Havia uma exposição a dois níveis, uma com palavras, que eram os desenhos dos desenhadores do Charlie Hebdo e outra com os desenhos sem palavras, que eram os desenhos desta associação. Uma coisa que reparei, que achei piada, é que a reacção do público relativamente aos desenhos com palavras era o riso. A reacção das mesmas pessoas com os desenhos sem palavras era o sorriso. A reacção imediata é o riso, porque a mensagem tem piada e acaba ali. Enquanto no outro tipo de desenho, o sorriso exprime já uma perplexidade, uma procura, uma dúvida, um não saber muito bem o que se pensar daquilo, etc. E aí volto à tal história da janela aberta. A crise, se podemos assim falar, da liberdade de imprensa e da liberdade de expressão não data de hoje, também não data de há dez anos... Falou da liberdade de expressão e liberdade de imprensa. Eu acho que há que distinguir a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, porque, ao fim ao cabo, a liberdade de expressão é a liberdade de todos nós. É uma conquista democrática que vem de muito longe, que custou muitos anos de prisão para alguns, inclusive morte para outros.A liberdade de imprensa é a liberdade de opinião de alguns.Eu recordo um jornalista norte-americano dos anos 50 que disse que a liberdade de imprensa era a liberdade do proprietário do jornal. E isso é cada vez mais verdade. Portanto, eu queria fazer esta distinção - para mim é bastante importante - entre a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. A liberdade de imprensa é muitas vezes condicionada por poderes económicos, sejam eles os proprietários dos meios de comunicação social ou então aqueles que pagam a publicidade. Esta liberdade de imprensa, além de poder ser posta em causa por esse interesse económico, não pode ser posta em causa, depois de um ataque destes, com o medo que o próprio jornalista pode sentir?Aí nós entramos no campo da auto-censura. Exactamente. Na minha opinião, é muito pior que a censura. Eu recordo-me de quando vivi em Portugal, no tempo da ditadura fascista de Salazar. Havia jornais que saíam com espaços brancos, os funcionários da comissão de Censura faziam o trabalho e escolhiam o que devia passar e o que não devia passar. Hoje, quem tem que fazer o trabalho desses funcionários muitas vezes é o próprio jornalista fazendo auto-censura, o que para mim é dez mil vezes pior. Voltamos ao caso da Ann Telnaes, que caricatura o proprietário do jornal e o desenho não passa. Resultado: perdeu o emprego. Temos o caso do Antônio - que é um amigo do Expresso - com o New York Times em que ele foi acusado de anti-semitismo. E isso aconteceu porque houve pressão. Os censores actuais acabam por ser as redes sociais porque é através daí que são por vezes exercidas pressões. Se bem me recordo, foi o que aconteceu com o desenho do António. Houve pressões que passaram através das redes sociais. O jornal New York Times aproveitou a ocasião para acabar com o desenho nas suas páginas. O desenho de imprensa já tinha acabado nas páginas nacionais e aproveitou a ocasião para acabar com ele na edição internacional.Isto ilustra bem, creio eu, a situação do desenho hoje. A liberdade de expressão do desenhador e a liberdade de imprensa são, cada vez mais, a liberdade do proprietário do jornal.Interesses e auto-censura que fazem com que a independência seja posta em causa?Aliás, essa independência acaba por não existir na realidade. O jornal que pertence, por exemplo, ao senhor Bolloré [Groupe Bolloré] não pode publicar um artigo sobre a questão económica em certos países de África Ocidental, porque é ou foi proprietário de uma grande parte da economia local. E os jornais não pôr em causa o senhor Arnault [ Bernard Arnault], porque ele vai retirar a publicidade que dava. Certos poderes económicas de hoje, mesmo não sendo proprietários do jornal, podem fazer pressão retirando publicidade. A imprensa escrita está economicamente muito dependente da publicidade. Aliás, na minha opinião, a imprensa escrita está está condenada, não sei quanto tempo ainda vai durar, mas hoje vive sob perfusão. Por um lado, a publicidade, por outro lado, as ajudas do Estado. E vai ser substituída por outra coisa que está a surgir. Pela inteligência artificial?Exacto.  Depois dos atentados de 7 de Janeiro de 2015, realizou-se uma grande manifestação. Cerca de 4 milhões de pessoas participaram nestas manifestações em França, incluindo líderes políticos. Nessa altura eram todos Charlie. Essas pessoas, em algum momento, foram efectivamente Charlie? Onde é que ficou esse slogan? Caiu? Desapareceu? Onde é que está esse espírito? A classe política que esteve nessa manifestação, aliás, não desfilou muito tempo, estava ali para a fotografia, evidentemente que não era Charlie. A maior parte deles não era Charlie. Quer dizer, havia ali gente muito pouco democrata. Havia pessoas de extrema-direita que utilizaram a bandeira da liberdade de imprensa e da liberdade de expressão, contraditória àquilo que defendem - e estavam na rua a marchar essencialmente contra a comunidade muçulmana. Aproveitaram esta amálgama para também fazerem parte da fotografia de família. E continua de actualidade, não é? Quer dizer, hoje, em França, o alvo de uma parte da direita - que está cada vez mais extrema - e de extrema-direita é a comunidade muçulmana, de religião muçulmana. Evidentemente que não eram Charlie, aqueles que talvez fossem um bocadinho deixaram de o ser muito rapidamente. Ao fim e ao cabo, a morte dos cinco desenhadores foi um pouco inglória, porque muito rapidamente se esqueceram do que é o desenho, da importância do desenho na imprensa. É problemático. Quando aconteceu o ataque ao Charlie Hebdo, agarrou no lápis e voltou a responder ao terrorismo com humor. Na altura disse à minha colega Carina Branco que o riso continuava a ser uma arma contra o terrorismo. Dez anos depois, efectivamente, um lápis pode ser mais poderoso que uma bala?A bala mata, acaba ali. Enquanto que aquilo que o lápis atira para a cabeça das pessoas, do leitor, do visitante de uma exposição, etc, fica lá, dura mais tempo. Eu diria que o lápis tem mais força que a espingarda, o problema é que cada vez há mais espingardas e menos lápis.

Convidado
COP29: "África não pode ser responsável pelos problemas que outros criaram e não querem resolver"

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 17:20


Arrancou esta segunda-feira, 11 de Novembro, a Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas. A COP 29 decorre este ano em Baku, Azerbaijão. Carlos Lopes, professor na Universidade do Cabo, sublinha a necessidade de se repensar o financiamento climático e defende que os países africanos não deveriam ter de pedir dinheiro emprestado para resolver os problemas climáticos que não causaram. Arrancou esta segunda-feira, 11 de Novembro, a Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas. A COP 29 decorre este ano em Baku, Azerbaijão. Já conhecida como a conferência dos financiamentos, em Baku, espera-se que as partes - mais de 200 países divididos em grupos - acordem um novo montante para ajudar os países em desenvolvimento a se adaptarem e a atenuarem os efeitos das mudanças climáticas. A cimeira inicia-se duas semanas após a publicação de um relatório da Organização Meteorológica Mundial, que indica que os níveis dos três principais gases com efeito de estufa (GEE) que contribuem para o aquecimento global do planeta - dióxido de carbono, metano e óxido nitroso - voltaram a aumentar em 2023.África é responsável por apenas 4% das emissões globais de gases de efeito estufa, mas grande parte do financiamento que recebe para transição energética, adaptação e mitigação acontece sob a forma de empréstimos, agravando a dívida dos países. Carlos Lopes, economista, professor na Universidade do Cabo, África do Sul, sublinha a necessidade de se repensar o financiamento climático e defende que os países africanos não deveriam ter de pedir dinheiro emprestado para resolver os problemas climáticos que não causaram.O actual momento político de “grandes convulsões”, aliado a um anfitrião da COP29 - Azerbaijão - apenas preocupado em assegurar o bom funcionamento logístico do encontro, faz prever o ‘chutar a bola' para a COP 30. A verificar-se uma não conclusão deste imbróglio do financiamento climático, Carlos Lopes, que preside o Conselho da Fundação Africana para o Clima, alerta que no próximo ano, no Brasil “a situação vai ser ainda mais complicada”.RFI: O que é que a África pode esperar desta COP 29? Carlos Lopes: Temos grandes esperanças de que os posicionamentos da África possam demonstrar que temos uma crise de financiamento climático que precisa de ser resolvida a um outro nível que as promessas que são feitas COP após COP. Na realidade, depois da COP 28 [Dezembro 2023] há um determinado número de promessas que foram feitas pelos Emirados Árabes Unidos e por outros países intermédios, que não tinham obrigações no Acordo de Paris de contribuir para essas soluções climáticas nos países menos desenvolvidos, que foram cumpridas. Mas, as promessas feitas pelos países que tinham essas obrigações, os países desenvolvidos, nomeadamente membros da OCDE, não se cumpriram e continua a ser um acumular de déficits vários de promessas não cumpridas. Isto leva a que exista, neste momento, uma situação de tal desconfiança em relação ao sistema multilateral, que seguramente não vai poder ser resolvida em Baku, até porque o Azerbaijão decidiu posicionar-se mais como um hóspede da COP do que um actor para tentar levar a uma conclusão deste imbróglio do financiamento climático. Em relação ao financiamento, levantam-se várias questões: que tipo de financiamento? Empréstimos? Doações? Investimentos privados? Há falta de clareza. Além da vontade da redefinição dos países doadores e dos beneficiários, os países ditos desenvolvidos querem vincular novos poluidores, como a China, a Rússia, Arábia Saudita ou a Índia, entre outros. E esses países, apesar de já contribuírem, não querem essa vinculação.O Acordo de Paris é bastante claro nestas matérias, mas tem havido tentativas de reinterpretação do Acordo de Paris que são rechaçadas pelos países em desenvolvimento. Por exemplo, no que diz respeito às promessas de financiamento e os tais 100 bilhões de dólares de contribuições anuais para a questão climática, segundo a OCDE, teriam já sido atingidos a partir do ano passado, depois de vários anos de déficit em relação a essa promessa. Acontece que esses 100 bilhões têm que ser contabilizados como ajuda ao desenvolvimento. Quando incluem na estatística os empréstimos em taxas comerciais para vários países, como fazendo parte dos 100 bilhões, estamos a confundir ‘alhos com bugalhos' e, portanto, estamos muito longe dos 100 bilhões em termos de ajuda ao desenvolvimento. O que existe são 100 bilhões, segundo as estatísticas que nos foram apresentadas, de contribuições para as questões climáticas. Mas é muito diferente do que diz o Acordo de Paris. Idem em relação às responsabilidades de emissões, porque existem as responsabilidades de emissões históricas - que têm a ver com o acumular que levou à crise que vivemos. Confundir isso com o estado de desenvolvimento de certos países que começaram a emitir há muito pouco tempo a taxas elevadas, não é a mesma coisa que o princípio estabelecido, mesmo antes da Conferência de Paris, de responsabilidades partilhadas, mas diferentes. Diferentes, porque se aceita que existe uma responsabilidade histórica que não é a mesma para todos os países. Se queremos agora actualizar essa interpretação, temos que fazê-lo também em termos políticos. O mundo não mudou só em matéria climática e de emissões, mudou em todos os sentidos e, se continua a haver por parte das Nações Unidas no Conselho de Segurança, por parte das instituições de Bretton Woods, o sistema de votação, um sistema de poder que não condiz com a realidade actual, não é só em matéria de emissões que se deve fazer a actualização. Portanto, é isto que dizem os países em desenvolvimento: ou se faz uma reviravolta completa na forma como nós concedemos a assimetria de poder dentro do sistema multilateral ou não se pode estar a actualizar só em relação às emissões, porque não se quer pagar o custo das promessas que foram feitas em Paris. A questão do financiamento foi precisamente o que fez com que a COP 16 da biodiversidade terminasse sem acordo. As baterias viram-se agora para a Baku, provavelmente vai sair-se da COP 29 também sem acordo, precisamente por causa da falta de consensos no financiamento entre Norte e Sul. Sim, porque estamos num momento geopolítico de grandes convulsões. Se olharmos, por exemplo, para o grupo do G7: as posições de um país com a importância dos Estados Unidos; se olharmos para a França, está com um Governo que está ainda para ser confirmado pelo Congresso; o Japão está numa situação idêntica à da França; a Alemanha está no seu pior momento económico e com grandes repercussões na sua indústria automobilística, que é a que emprega mais gente por causa, justamente, da reconversão energética que implica a mobilidade verde. Temos aqui um conjunto de países do G7 e podemos até incluir os outros que não mencionei, que estão numa situação um pouco melhor do ponto de vista político, mas também difícil do ponto de vista económico, que não é muito convidativa para fazer grandes saltos em matéria de clima. Por isso é que vemos que a União Europeia está a reduzir um pouco a sua ambição, o plano verde da Grã-Bretanha também diminuiu consideravelmente a ambição com este novo governo e por aí vamos… Portanto, não se pode exigir que, no momento em que há uma retracção dos países mais ricos, que sejam os países mais pobres a fazer mais esforço. Quer dizer, se eles cumprissem o que já prometeram, seria mais fácil exigir também um maior nível de ambição por parte dos países mais vulneráveis, mas não é isso que está a acontecer. Nem há perspectivas, do ponto de vista multilateral, que isso venha a acontecer. E, portanto, nós estamos numa COP que está um pouco refém desta situação e que está com um hóspede, neste caso o Azerbaijão, que tem uma atitude muito diferente dos Emirados Árabes Unidos do ano passado. Os Emirados, no conjunto, puseram 23 bilhões de dólares, de dinheiro próprio, para tentar salvar um pouco a imagem da COP 28 e lançar uma série de iniciativas que eles mesmos financiaram. O Azerbaijão até tem essa capacidade do ponto de vista económico, mas não está de maneira nenhuma interessado nessa atitude e, portanto, vai-se comportar um pouco como o que se ocupa da logística. Portanto, se os países não estiverem de acordo, não vão assumir a responsabilidade. Acontece que toda a gente vai depois ‘chutar a bola' para a COP 30 e para o Brasil e, aí, a situação vai ser ainda mais complicada, porque nós vamos ter esta crise de confiança multiplicada com a impossibilidade, em 2025, de poder alterar significativamente a rota de colisão que se vai estabelecer por razões várias entre os países mais poderosos do planeta.O problema das alterações climáticas continua a ser empurrado, mas as consequências não são empurradas e existem. O ano passado foi o ano mais quente desde que há registo. Este ano vamos pelo mesmo caminho. Os efeitos agressivos das alterações climáticas sentem-se a cada dia. África é o primeiro continente a senti-lo. Mas também é quem menos contribui para o aquecimento global do planeta. Portanto, a África vai ter que tomar aqui uma posição nesta COP provavelmente mais forte para tentar inverter os papéis. Esta questão da justiça climática é uma questão que preocupa muitos africanos, que estão no centro do furacão, já com consequências drásticas. As pessoas todas viram imagens do que se passou em Valência, Espanha, mas viram muito poucas imagens das 5 milhões de pessoas que foram deslocadas por causa de cheias, só na Nigéria. Temos essa situação praticamente em todo o Sahel e é apenas uma manifestação das várias que o continente tem vindo a registar, que são dramáticas e que levam a essa situação de grande desespero. Acho que os negociadores africanos têm sido bastante vocais. Mas é evidente que há uma assimetria de poder e eles não conseguem nada destas COP's e já começa a haver uma certa descrença de que as coisas vão acontecer. Os combustíveis fósseis são os responsáveis pelas emissões de gases com efeito de estufa e automaticamente são os responsáveis pelo aquecimento global do planeta. De que forma é que os africanos devem olhar para os seus próprios combustíveis fósseis? Da seguinte maneira: nós somos os que emitimos menos e mesmo que se explore todos os recursos de combustíveis fósseis, com excepção do carvão - que é, de facto, um combustível fóssil com grande perigo por ser o mais poluente, mas também por ter uma matriz industrial poderosa, com efeitos colaterais no sítio onde é explorado e sobretudo, olhando para o gás, explorando todos esses recursos novos que estão sendo descobertos - a África aumentaria marginalmente a sua contribuição para o problema. Marginalmente. A nível mundial, somos responsáveis por cerca de 3,8% das emissões. Passaríamos, talvez, para 4% e, portanto, isto não é nada. Acontece que a maior parte dos grandes investimentos em combustíveis fósseis continuam a ser feitos pelos países ricos e mesmo os combustíveis fósseis que estão a ser explorados em África são, em grande parte, para exportação, não são para a industrialização do continente africano. Portanto, estar a exigir a África fazer mitigação, que é, no fundo, o que a sua pergunta implica, é hipócrita da parte daqueles que o pedem, porque a África tem sim necessidades de adaptação e para isso precisa de financiamentos. Se os financiamentos não vêm, é obrigada a recorrer aos recursos que lhe podem dar algum sustento.Sem acesso a liquidez, que a África está impedida de obter, sem que as promessas de ajuda ao desenvolvimento se materializem, não há outra hipótese para os africanos se não tentar rentabilizar qualquer recurso que tenham à mão, porque eles não podem ser responsáveis pelos problemas que os outros criaram e que os outros não querem resolver. Mas devem ou não os africanos esperar por financiamento externo para promoverem a sua transição energética? Ou, pelo contrário, devem ser eles próprios a taxar mais as empresas estrangeiras que estão a explorar os combustíveis fósseis em África, de forma a que consigam, pelo menos, financiar a parte da transição energética. É um pouco mais complexo. Quer dizer, nós temos uma situação em que as empresas que estão presentes em África, são empresas que têm um regime de actuação e um sistema de financiamento na cadeia de valor, que os países africanos são demasiado vulneráveis para poder contornar completamente. Podem até, de uma certa forma, aumentar a sua eficiência fiscal, podem exigir algumas coisas laterais, mas não o fundamental do negócio, que é, de facto, dominado por empresas cujo montante em capital é superior ao PIB dos países. Não estamos aqui perante uma relação equitativa. Acontece que os países que têm a possibilidade de regular esse mercado não o querem fazer porque essas empresas são suas e querem protegê-las. Portanto, temos aqui um segundo problema. Mas, posto de outra forma, é simples dizer que os africanos devem, sem nenhuma dúvida, optar pelas energias renováveis. Só que para o fazerem precisam de financiamento. Não é uma questão de ambição, é uma questão de ter pragmatismo. Portanto, se houver financiamento para as energias renováveis, passa a ser a única opção.Tem que se olhar para onde o financiamento vai. Infelizmente, o financiamento continua a ir, em grande parte, para os combustíveis fósseis. Os mercados de carbono devem voltar a ser debatidos na COP29. Há aqui uma série de dúvidas que se levantam. A disparidade dos preços dos créditos de carbono, que é desfavorável ao continente africano. Por exemplo, uma tonelada de carbono, que equivale a um crédito de carbono, tem como preço médio 10 dólares em África, 90 na Europa e 140 nos Estados Unidos. Além disso, há a falta de transparência. Depois, a perda de soberania dos Estados, que podem ceder grandes parcelas de território a empresas privadas para reabilitação de florestas e captura de carbono. Por fim, a questão essencial: os créditos de carbono servem, neste momento, para os poluidores continuarem a poluir e não para resolverem o problema das emissões. Infelizmente, essa análise é correctíssima. Nós estamos perante uma situação em que o mercado de carbono - que tem um grande potencial se for utilizado com uma approach [abordagem] universal e ética - passa a ser apenas uma desculpa e um argumento para os grandes poluidores continuarem a poluir e para os intermediários beneficiarem, como sempre fizeram, com as várias formas de extracção da África, sendo que o mercado de carbono passa a ser um pouco mais do mesmo, ou seja, são os intermediários que beneficiam e não necessariamente aqueles que podem ter o crédito inicial. Portanto, nós temos aqui uma situação que pode ser definida da seguinte forma: há países que beneficiaram do desenvolvimento económico que tivemos ao longo destes séculos, que não é de negligenciar e que permitiu a acumulação de riqueza, mas também permitiu uma grande diminuição da pobreza no mundo, etc. Mas, essa utilização dos recursos, da forma como foi feita, contraiu um enorme custo em termos de regeneração ambiental e, portanto, esse custo significa, em termos práticos, que os países que mais beneficiaram têm uma dívida de carbono e os países que não contribuíram para o problema, mas que foram extraídos de uma grande riqueza natural, têm um crédito de carbono. Como é que balançamos esta dívida em relação a este crédito? Deveria ser através de financiamento climático, através de uma resposta comum, que são as tais responsabilidades diferenciadas com objectivo comum. Se isso não for feito, vamos ter no mercado de carbono, como noutras frentes, a mesma demonstração de desigualdade. Portanto, estamos perante um dilema em que até aqui falamos de desenvolvimento e nos últimos 20, 30 anos começamos a falar de clima, como se fossem duas coisas diferentes: financiamento para o desenvolvimento e financiamento para o clima. Acontece que não existe nenhum financiamento para o clima, do ponto de vista dos países em desenvolvimento, que não seja também financiamento para o desenvolvimento, ou seja, o envelope é o mesmo. Nós estamos a mudar um pouco a linguagem. E será que esse envelope está a aumentar? Não, está a diminuir, no seu conjunto está a diminuir. Portanto, existe um discurso que é de emergência planetária e existe um comportamento que é o de passar um pouco para um 'status quo' ou até uma retracção em relação às promessas que foram feitas anteriormente. 

LIDE Expresso
Episódio 176 - LIDE Brazil Conference London reune autoridades, parlamentares e empresários brasileiros e britânicos

LIDE Expresso

Play Episode Listen Later Oct 29, 2024 7:17


O LIDE Brazil Conference London, realizado no Hotel Savoy, em Londres, reuniu autoridades, parlamentares e empresários dos setores de finanças, sustentabilidade, agronegócio e transição energética. O evento discutiu o potencial dos investimentos no Brasil e oportunidades de colaboração com a Grã-Bretanha.

Estudos Medievais
Estudos Medievais 44 - Inglaterra Anglo-Saxã

Estudos Medievais

Play Episode Listen Later Oct 3, 2024 96:41


No quadragésimo quarto episódio do Estudos Medievais, recebemos Renato Rodrigues da Silva, professor da Universidade Federal Fluminense, para discutirmos a Inglaterra Anglo-Saxã. Ao longo do episódio, discutimos as transformações políticas, econômicas, literárias e religiosas ocorridas na ilha da Grã-Bretanha entre 410, data do fim da ocupação romana, e 1066, data da conquista normanda liderada pelo duque Guilherme, o Conquistador. Também discutimos as implicações contemporâneas da história da Inglaterra na Alta Idade Média, bem como a própria validade do termo "Anglo-Saxão" para nos referirmos ao período em questão. Participantes José Fonseca⁠Renato Rodrigues da Silva Membros da equipe Cecília Silva (edição)Diego Pereira (roteiro)⁠⁠Eric Cyon (edição)⁠Gabriel Cordeiro (ilustração)⁠⁠Isabela Silva (roteiro)⁠⁠José Fonseca (roteiro)⁠Marina Sanchez (roteiro)Rafael Bosch (roteiro)⁠⁠Sara Oderdenge (roteiro) Sugestões bibliográficas DA SILVA, Renato Rodrigues. The Anglo-Saxon Elite. Northumbrian Society in the Long Eighth Century. Amsterdã: Amsterdam University Press, 2021. DA SILVA, Renato Rodrigues. A Idade Média entre historiografia, ocidente e branquitude: o caso do Anglo-Saxonismo. Roda da Fortuna, Vol. 9, p. 48-74, 2021. NAISMITH, Rory. Early Medieval Britain, c. 500–1000. Cambridge: Cambridge University Press, 2021. HIGHAM, Nicolas; RYAN, M.J. The Anglo-Saxon World. New Haven: Yale University Press, 2013. LAPIDGE, Michael; BLAIR, John; KEYNES, Simon; SCRAGG, Donald G. (Org.). The Wiley Blackwell Encyclopedia of Anglo‐Saxon England. Oxford: Wiley Blackwell, 2013. HAMEROW, Helena; HINTON, David; CRAWFORD, Sally (Org.). The Oxford Handbook of Anglo-Saxon Archaeology. Oxford. Oxford University Press, 2011. GARRISON, Mary; STORY, Joanna; ORCHARD, Andy. Alcuin. In Our Time, BBC, 2020. https://www.bbc.co.uk/programmes/m000dqy8 GOERES, Erin; TYLER, Elizabeth; VOHRA, Pragya. Cnut. In Our Time, BBC, 2023. https://www.bbc.co.uk/programmes/m001kpty FOOT, Sarah; HAWKES, Jane; HINES, John. Saint Cuthbert. In Our Time, BBC, 2022. https://www.bbc.co.uk/programmes/m000rll4 STONE, Simon (dir.). The Dig. Netflix, 2021. ParticipantesMembros da equipeSugestões bibliográficas

Esportes
"É como se eu voltasse a andar", diz brasileiro medalhista Mundial de paraciclismo em Zurique

Esportes

Play Episode Listen Later Sep 29, 2024 9:08


A Seleção Brasileira de ciclismo fez história no campeonato Mundial de ciclismo paralímpico que termina neste domingo (29), em Zurique, na Suíça. O Brasil conquistou diversos pódios, entre eles, as duas primeiras medalhas para o país na classe handbike masculina. A RFI Brasil conversou com um dos medalhistas para analisar esse bom desempenho da equipe.   Maria Paula Carvalho, da RFI em ParisO Brasil é representado na competição, que começou no sábado (21), por 18 atletas com deficiência física ou visual e uma atleta piloto.As duas medalhas inéditas na prova de handbike, as bicicletas impulsionadas pelas mãos, são a realização de um sonho para Marcos Mello Júnior, mineiro de Nova Lima, que ficou com o bronze no circuito de estrada e a prata no contrarrelógio. "Essa medalha é muito especial para mim, porque faz oito anos que eu estou no paraciclismo", disse. "Para o paraciclismo brasileiro foi um marco, porque foi a primeira vez que um atleta da categoria H, dos handbikes, ganha uma medalha fora do Brasil, principalmente num campeonato tão importante. Então, acho que tanto para mim quanto para o paraciclismo, foi uma medalha bastante importante", avalia.Marcos ficou em segundo lugar na prova de contrarrelógio, com tempo de 38min35s40, atrás do italiano Fabrizio Cornegliani, que chegou com pouco mais de 2min de avanço. ''É difícil dizer se foi o meu melhor tempo, porque os circuitos das provas mudam de cidade para cidade e depende da inclinação do terreno, se está ventando, se está chovendo", explica. "A minha participação foi muito boa, não só pelo resultado, mas por tudo o que acontece durante uma competição. As conversas com os outros atletas, o desenvolvimento pessoal que é muito importante também, nessa relação interpessoal com todos do grupo. Isso é primordial", comemora.  Marcos entrou no paraciclismo através do convite de um amigo que já praticava. "Eu tomei coragem, comprei um equipamento de iniciante, bem inferior ao equipamento que eu uso hoje, que é um equipamento bastante competitivo", diz. "A minha deficiência é tetraplegia. Então, eu tenho movimento dos braços, mas eu não movimento a mão e o movimento dos braços é movimento bastante limitado por causa da tetraplegia", observa.AutonomiaO paraciclismo é dividido em 13 classes para homens e para mulheres, de acordo com a natureza da deficiência do atleta, especialmente no que diz respeito a escolha da bicicleta. As regras são idênticas às do ciclismo tradicional.Marcos destaca a autonomia proporcionada por este esporte. "Para quem não está habituado, não conhece o paraciclismo, eu gosto de falar que o paraciclismo é como se eu voltasse a andar novamente porque ele me dá uma autonomia de ir para lugares mais distantes, numa velocidade muito maior do que eu iria com a minha cadeira de rodas, por exemplo", compara."É claro que vai depender de uma força física boa se você quiser ir mais rápido. Mas ainda assim, uma pessoa pouco treinada consegue se divertir bastante com o paraciclismo. E é interessante que a posição que a gente fica na bicicleta, que é uma posição semideitado, passa muito próximo do chão e dá uma sensação de velocidade indescritível", relata.  O mais difícil, ele diz, é encontrar equipamentos adaptados à sua necessidade. "O mais complicado da minha categoria é que as adaptações nas bicicletas são muito pessoais e difíceis. Então, nem sempre você vai achar uma adaptação no mercado, alguém que já fez para aquilo que você precisa, porque vai depender muito da sua deficiência e o tanto que ela te atrapalha no esporte", continua. "Mas é bem desafiador fazer uma adaptação para você e depois ver que a adaptação ficou excelente e que você consegue ótimos resultados com aquilo que criou, de acordo com a sua deficiência, de acordo com a sua dificuldade em estar praticando o esporte", acrescenta. Investimento e apoioMarcos diz que o investimento inicial foi todo dele, "assim como é o caso de todos os atletas, pois são raras as associações que têm alguma bicicleta para as pessoas conhecerem e começarem", lamenta. "O patrocínio é bem difícil, eu não tenho. O apoio que eu recebo é do Bolsa Atleta, um programa federal que ajuda os atletas que ficam até a terceira posição em um campeonato mundial, campeonato estadual ou municipal", observa. "Quando a gente se inscreve numa competição, a própria Confederação de ciclismo consegue a estadia e não pagamos a inscrição da prova. Essa ajuda de custo é bastante importante, porque a gente consegue diminuir os gastos e participar de mais competições ao longo do ano e não é uma realidade em outras modalidades, que você tem que ter verba para tudo isso", reconhece. Treinamento O treinamento no paraciclismo depende dos ciclos de competições. "As minhas planilhas de treinos variam de 30 minutos a até 3 horas por dia quando está chegando muito perto das competições", diz o atleta sobre a rotina no esporte. "O treinamento é uma das coisas importantes que a gente não pode relaxar de jeito nenhum, tem que estar sempre em dia, porque os nossos adversários estão sempre treinando e querendo chegar à frente", completa.  Fim de um ciclo paralímpicoO Campeonato Mundial de Zurique encerra a temporada de competições internacionais e o ciclo paralímpico, explica Edilson Rocha, o Tubiba, Coordenador de Paraciclismo da Confederação Brasileira de ciclismo. "Na terça feira (1), dois dias após o término da competição, o ranking é atualizado e a gente vai fazer o levantamento de posições do ranking, quantas posições a gente ganhou, quantos atletas a gente tem no top 3, no top 4 e 5 e vai avaliando o que a gente precisa evoluir, como a gente vai crescer ainda mais", explica. Apesar do apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro e do Ministério do Esporte, ele diz que é muito difícil para o país alcançar o mesmo patamar no ciclismo do que outros onde o esporte está consolidado e tem mais visibilidade. Citando as conquistas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, ele aponta a meta do Brasil. "A Holanda conquistou 56 medalhas nos Jogos, 27 de ouro. 16 dessas medalhas vieram do ciclismo, dez de ouro do ciclismo, ou seja, 25% das medalhas da Holanda vieram do ciclismo e 37% das medalhas de ouro da Holanda vieram de ciclismo. Então, o ciclismo foi fundamental para a Holanda ficar em quarto lugar à frente do Brasil", calcula. "Então, se a gente conseguir melhorar a nossa modalidade e fazer com que o Brasil divida essas medalhas com essas potências, certamente a gente vai crescer ainda mais", aposta.A Seleção Brasileira espera poder contar com a construção de um novo velódromo dentro do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. "A gente vai ter a construção do nosso velódromo e vai poder desenvolver um trabalho muito bom. Outros exemplos: a Grã-Bretanha teve 22 medalhas no ciclismo. A Austrália, 11 medalhas no ciclismo, A França, 26 medalhas no ciclismo, 52% das medalhas de ouro da França vieram do ciclismo, ou seja, mais da metade das medalhas de ouro que a França, que era sede dos Jogos Paralímpicos, conquistou vieram de uma única modalidade, que é o ciclismo", aponta. "Eu acho que esse campeonato mundial ajuda a trazer também um pouco de luz pelos bons resultados que a gente está tendo, além dos Jogos de Paris. E aí a gente pretende desenvolver um projeto e crescer cada vez mais para que o Brasil se consolide como uma potência no paraciclismo e se mantenha dentro do top cinco ou chegue no top três do quadro geral de medalhas em Jogos Paralímpicos", espera. Nos Jogos Paralímpicos Paris 2024, o Brasil teve seis atletas no paraciclismo e não conquistou medalhas. Outras medalhas em ZuriqueA modalidade é mais uma prova de que pessoas com deficiência podem ter altíssimo rendimento no esporte. Até a última quinta-feira, o país já tinha conquistado sete pódios no mundial de Zurique.Na quinta-feira (25), nas competições de estrada, Jady Malavazzi foi ouro na classe H3 feminino, enquanto Gilmara Rosário ficou com o bronze na classe H2.A paulista Gilmara Sol do Rosário já tinha conquistado uma medalha de bronze na prova contrarrelógio, com tempo de 28min,50s16, atrás da americana Katie Brim e da italiana Roberta Amadeo. Na classe C5 masculino (atletas que competem em bicicletas convencionais), Lauro Chaman ficou com o bronze na estrada. O paulista já tinha conquistado a prata na prova contrarrelógio, confirmando ser o maior medalhista do paraciclismo brasileiro, com mais de 50 medalhas em eventos oficiais.  

Convidado
Israel prossegue bombardeamentos no Líbano e prepara soldados para uma possível "entrada" no país

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 25, 2024 10:40


Israel prossegue a campanha de "ataques de grande envergadura" contra a milícia xiita do Hezbollah, no Líbano. Por sua vez, o movimento pró-iraniano afirma ter lançado um míssil perto de Telavive. Morreram mais de 500 pessoas no país do Cedro, e todos os cenários são possíveis neste confronto entre os dois países, levando a questionar sobre a possibilidade de uma incursão terrestre de Israel no Sul do Líbano.  Israel anunciou esta quarta-feira estar a levar novos "ataques de grande envergadura" contra o Hezbollah no Líbano em que pelo menos 51 pessoas morreram, num balanço porventura não definitivo numa altura em que continuam as trocas de tiros transfronteiriços, e depois dos bombardeamentos israelitas terem causado a morte de mais de 500 pessoas durante a semana. Cerca de 90 000 libaneses fugiram das suas casas, de acordo com a ONU, e temem uma intervenção militar terrestre de Israel, reavivando o trauma da  guerra de 2006, quando tanques israelitas invadiram o país do cedro em retaliação a mísseis disparados pelo Hezbollah. Também em Israel tocaram as sirenes de alerta em Telavive, esta quarta-feira, depois de o Hezbollah ter disparado um míssil que visava uma base dos serviços secretos israelitas da Mossad.Para o investigador Carlos Gaspar, do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI), estamos perante "uma guerra limitada", que era "previsível desde a guerra em Gaza".  RFI: Continuamos a ouvir falar de "escalada regional", mas será que estamos, já, perante uma guerra?Carlos Gaspar: Com certeza que sim, mas é uma guerra limitada. A viragem israelita foi anunciada e era previsível desde o início da guerra em Gaza, aliás, desde o massacre do Hamas a 7 de Outubro, uma vez que o Hezbollah, logo a seguir, decidiu começar a atacar Israel e tem atacado Israel constantemente desde há quase um ano.O Hezbollah é para Israel uma maior ameaça à sua segurança do que o Hamas, e o ministro da Defesa israelita tinha anunciado, há algumas semanas que a questão de Gaza estava controlada do ponto de vista militar e que as forças armadas israelitas se iam concentrar na fronteira do Norte, onde o Hezbollah tinha forçado a evacuação de uma parte importante da população israelita local. E, efectivamente, há poucos dias começou uma escalada contra o Hezbollah. Primeiro as explosões dos pagers, depois dos walkie-talkies, a seguir o ataque contra um grupo de elite militar do Hezbollah em Beirute e agora os bombardeamentos mais alargados. Estamos em plena escalada. Não é evidente até onde é que irá esta escalada, isto é, se, tal como em 2006, Israel vai fazer avançar as suas forças terrestres para lá da fronteira com o Líbano.RFI: Estes ataques contra o Hezbollah já estariam previstos desde a sequência dos ataques do 7 de Outubro, quando o Hezbollah começou a lançar mísseis no norte de Israel, em apoio ao Hamas palestiniano. Por que é que Israel decide atacar o Hezbollah neste preciso momento, primeiro com as explosões dos pagers e walkie-talkies e agora com bombardeamentos? Carlos Gaspar: A frente em Gaza está aparentemente estabilizada do ponto de vista militar, pelo menos é essa a visão das Forças Armadas israelitas. Trata-se de neutralizar a ameaça permanente que existe contra Israel na sua fronteira norte. Note que essa ameaça não devia existir, uma vez que nos termos da resolução das Nações Unidas que pôs fim à guerra de 2006, devia haver uma faixa entre a fronteira de Israel e o rio Litani no Líbano com uma força das Nações Unidas, que está lá mas não faz nada. O exército libanês está lá e não faz nada. Pelo contrário, está lá a artilharia do Hezbollah que ataca Israel. A França e os Estados Unidos têm-se empenhado ao longo destes últimos meses, desde o massacre de 7 de Outubro, em tentar politicamente e diplomaticamente forçar a retirada do Hezbollah para o outro lado do rio. Mas isso não aconteceu.RFI: Quando Israel começou a atacar a Faixa de Gaza em resposta aos ataques do 7 de Outubro, o objectivo anunciado era "eliminar" o Hamas, um objectivo que não foi atingido, quase um ano depois. O Hezbollah libanês, financiado pelo Irão, tem capacidades militares muito maiores do que o Hamas. Israel pode agora alcançar o objectivo de colocar o Hezbollah fora de controlo e trazer de volta as populações israelita deslocadas ao norte de Israel, para onde a milícia xiita tem lançado mísseis?O objectivo das Forças Armadas Israelitas é neutralizar militarmente o Hamas e neutralizar militarmente a ameaça do Hezbollah na sua fronteira norte. Nesse sentido, não são objectivos simétricos, embora o Hezbollah seja uma milícia armada muito mais importante do ponto de vista das suas capacidades e muito mais importante para o Irão do que o Hamas. O objectivo de Israel é fazer recuar o Hezbollah e anular na fronteira a ameaça dos mísseis. O Hezbollah pode ter entre 100 e 150000 mísseis concentrados na fronteira e é difícil viver com essa ameaça permanentemente.Israel está com certeza a provocar deliberadamente uma escalada da guerra. Com que objectivo? Com o objectivo de fazer recuar o Hezbollah do ponto de vista operacional, fazer recuar o seu dispositivo militar e forçar o Hezbollah a um cessar-fogo. É esse o objectivo de Israel que é diferente do objectivo em relação ao Hamas, em que se tratava de destruir toda a estrutura militar do Hamas.RFI: Alguns observadores dizem que o Hezbollah procura atrair o exército israelita em terreno libanês, porque possui melhores capacidades técnicas de guerrilha e de guerra urbana, do que capacidades para repelir os bombardeamentos provenientes do território israelitas. Existe a possibilidade de Israel avançar com uma incursão terrestre no sul do Líbano?Carlos Gaspar: O exército israelita teve fortes baixas na Guerra de Gaza e não é evidente que esteja preparado para ter ainda mais baixas, na ordem dos milhares de soldados, a partir de uma invasão terrestre do sul do Líbano, onde está o exército das milícias do Hezbollah. Nesse sentido, parece-me que esta escalada é uma escalada limitada. Isto é, a partir dos bombardeamentos, trata-se de forçar o Hezbollah a recuar e aceitar um cessar-fogo, sem haver uma intervenção terrestre. Embora o exército israelita esteja preparado para fazer essa invasão terrestre, com os riscos de aumentar significativamente o número de baixas que já teve em Gaza.RFI: O Iraque, o Egipto e a Jordânia, num comunicado comum publicado esta quarta-feira, afirmaram que Israel está a "empurrar a região para uma guerra aberta". Será que isto pode ser visto como uma ameaça?Carlos Gaspar: De maneira nenhuma. Nem o Egipto, nem a Jordânia, nem o Iraque vão atacar Israel. Vão, obviamente, fazer muitos comunicados mas não fazem absolutamente nada.RFI: E relativamente ao Irão?Carlos Gaspar: Esta é a grande questão, saber se o Irão está preparado para de alguma maneira intervir para proteger o Hezbollah. Da última vez que o Irão tentou fazer isso com o ataque de mísseis contra Israel, aquilo que desencadeou foi uma grande coligação à volta de Israel, incluindo os Estados Unidos, a França, a Grã-Bretanha, a Arábia Saudita, os Emiratos e a Jordânia. Todos estiveram ao lado de Israel para conter a ameaça iraniana, porque a ameaça iraniana é mais importante para todos esses países árabes. E é também por isso que o Egipto, a Jordânia e o Iraque, independentemente dos comunicados que assinarem, não vão fazer nada contra Israel.RFI: Podemos esperar da comunidade internacional e dos diplomatas do mundo inteiro não se fiquem apenas por declarações e apelos à contenção, mas que o traduzam por actos?Carlos Gaspar: A categoria dos diplomatas do mundo inteiro não existe, nem a comunidade internacional. O Presidente norte-americano Joe Biden disse que tinha esperança em evitar uma escalada e, efectivamente, o Presidente Biden tem conseguido evitar uma escalada. Evitou uma escalada tanto na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, como tem conseguido evitar a escalada na guerra no Médio Oriente. Por enquanto, aquilo que está em causa são conflitos armados entre Israel e as milícias armadas do Hamas e Israel e as milícias armadas xiitas do Líbano. Isso é um conflito limitado.Ouça a entrevista na íntegra. De notar que esta quarta-feira ao fim do dia, pelas 18 horas em Beirute e Telavive, o chefe do exército israelita, Herzi Halevi, disse aos militares do contingente localizado na fronteira Norte de Israel para se prepararem a uma possível "entrada" no Líbano. 

Esportes
Atletas, voluntários e torcedores fazem balanço positivo de Jogos Paralímpicos que terminam neste domingo

Esportes

Play Episode Listen Later Sep 8, 2024 8:28


No último dia dos Jogos Paralímpicos Paris 2024, que encerram neste domingo (8), atletas, torcedores e comissão técnica das equipes brasileiras avaliam a organização do evento e a acessibilidade oferecida pela capital francesa nestes 12 dias de competições. E o balanço é favorável, conforme as entrevistas feitas pela RFI Brasil com muitos participantes que saem desta edição transformados.   Maria Paula Carvalho, da RFI em ParisA garra demonstrada pela equipe de goalball do Brasil após a conquista do bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris é um exemplo da força de vontade e superação exigidos todos os dias por pessoas com deficiência. Uma luta que esta edição do evento procurou colocar em evidência, ao propor uma “revolução de consciência” em favor da inclusão, segundo as palavras do Comitê Organizador.   O evento também revelou uma das fragilidades de Paris: apenas 3% da vasta rede de metrô da capital francesa oferece acessibilidade plena, algo que a cidade teve que contornar para receber 350 mil visitantes com deficiência durante as competições.A RFI conversou com Arthur Eugênio Furtado, Conselheiro de Administração do Comitê Paralímpico brasileiro, sobre as condições de acessibilidade para os atletas. “Eu não tive nenhum report deles a respeito deste aspecto. Eu que não tenho deficiência, vejo o quanto eles devem ter de desafio em uma cidade como Paris, mas especificamente da nossa equipe eu não tive nenhum comunicado a respeito disso”, explica.Com mais de 400 medalhas conquistadas até hoje em Jogos Paralímpicos, ele acredita que o Brasil se estabelece como uma potência paralímpica. "Eu acredito que sim, a nossa meta é manter o que a gente vem mantendo nas Paralimpíadas anteriores, é um desempenho muito bom, a gente tem uma estrutura boa no Brasil para o esporte paralímpico e eu acredito que vamos sair daqui com um bom resultado”, acrescenta Furtado.O Brasil encerrou a sua participação na capital francesa com 89 pódios: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, a melhor campanha do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. O país teve o maior número de ouros e maior quantidade de medalhas - superando em 17 pódios os obtidos em Tóquio (72). Pela primeira vez na história nos Jogos Paralímpicos, o Brasil também é top-5, ficando atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda, sendo que os holandeses só superaram a delegação brasileira por uma medalha de ouro.Atleta de goalball e também conselheiro do Comitê Paralímpico do Brasil, Leomon Moreno fala sobre os esforços feitos no país pela acessibilidade e integração. "Hoje, a gente vêm trabalhando muito nas estruturas de governança e administração para deixar os atletas totalmente entregues à área fim do esporte, que é dentro de quadra, das piscinas, das arenas, correndo nas pistas e lutando nos tatames", explica. “O que a gente precisa melhorar imensamente é o diálogo entre todas as camadas da sociedade. Se todas entenderem que a pessoa com deficiência é igual a qualquer outra, somente tem uma limitação, tudo vai ser pensado com acessibilidade e tudo vai ser pensado para atender todos e é isso que a gente tenta promover e difundir, não só no Brasil, mas fora do Brasil também”.Dever cumpridoPara os 45 mil voluntários que trabalharam nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, os eventos deixarão saudades. “E um parêntese encantado na nossa vida de todo dia, um momento maravilhoso com os espectadores contentes de estarem aqui. E nós, voluntários, ficamos muito felizes de poder acolher o mundo inteiro na nossa casa, em Paris”, disse à RFI o francês Maxime Elghozy, que recebia o público na arena Paris Porte de Versailles.“Os franceses e os parisienses que reclamaram no início estão muito felizes de ver que tudo correu bem e os estrangeiros também demonstram estar gostando, então toda a França está muito feliz de ter acolhido estes Jogos”, acrescentou. Maxime ainda falou sobre as emoções vividas nas competições paralímpicas. “São situações tão incríveis, temos muitos exemplos de pessoas com as quais cruzamos aqui, alguns que têm os quatro membros amputados e conseguem nadar, é impressionante, um que faz tiro com arco com a boca, pessoas que são tetraplégicas e conseguem fazer esporte de altíssimo nível e é magico de ver isso”, destaca.A arquiteta paulista, Camila Tauil, veio do Brasil para ajudar na organização. Cansada, ela diz que tudo valeu a pena. “Eu vim para ser voluntária, vim de São Paulo somente para as Paralimpíadas e ver todo o esforço por trás dos Jogos, para isso acontecer, é algo gigantesco, com certeza eu vou sair diferente", disse a brasileira à RFI. "Eu vim para fazer uma coisa que eu não faço no Brasil, não tem nada a ver com a minha profissão de lá, eu vim para ajudar a organizar os jogos e vou sair diferente, ver que a gente consegue fazer tudo, nada é empecilho ou barreira, os Jogos são incríveis, tem muita gente assistindo, os estádios estão lotados”, comemora.  Lição de vidaA mesma sensação de dever cumprido ouvimos de muitos torcedores presentes nas arenas paralímpicas. Como é o caso do jornalista Carlos Antônio de Oliveira, que mora na Polônia e veio para ver as competições em Paris. “Estar aqui nestas Paralimpíadas é algo muito especial, é a minha primeira vez, então, conhecer um pouco mais dos esportes, dar visibilidade, dar oportunidade de esses atletas serem reconhecidos e de a gente passar um pouco da nossa força para eles é algo inigualável", avalia. "Então, saio daqui com o dever cumprido de ter oferecido um pouco do meu melhor para eles que merecem tanto”, acrescenta. “Me impressiona o fato de eles terem deficiências e não se deixarem levar por isso, sempre buscarem a excelência, buscarem um esforço a mais, coisa que a gente no dia a dia às vezes não faz. Nós que somos tão agraciados, que não temos problema nenhum reclamamos tanto e estas pessoas vêm aqui e se superam dia após dia, fazem coisas impressionantes e que eu jamais conseguiria fazer. Eles me deram uma lição para vida”.Lucas Calegari é outro torcedor que vai sair transformado desta experiência. “Para mim é muito importante estar aqui, eu venho do Acre, vim somente para os Jogos e é muito gostoso ver que o Brasil arrebenta, ganha muitas medalhas, mas de maneira geral, você vê um espírito muito bacana entre todos os atletas, os staffs, ganhando ou perdendo, todo mundo numa sinergia e alegria grande, é gostoso fazer parte disso, um sentimento de carinho, de amor, de união, muito especial, vou levar para sempre esta experiência”, diz.Os Jogos Paralímpicos Paris 2024 terminam neste domingo, com uma cerimônia de encerramento no Stade de France. 

Rádiofobia Podcast Network
Pod Notícias 026 - A hora de se tornar podcaster é AGORA!

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later Aug 12, 2024 23:57


Olá, eu sou Leo Lopes e está no ar o POD NOTÍCIAS, o podcast semanal que traz até você um resumo de tudo que acontece de mais importante no mercado de podcasts no Brasil e no mundo! Hoje é segunda-feira, dia 12 de agosto de 2024 e esta é a nossa vigésima sexta edição! 1 - Em algum momento você já parou e se perguntou: "Será que é tarde demais pra começar um podcast?". Se esse pensamento já te ocorreu, fica tranquilo, que é claro que você não está sozinho. A gente abre esta edição do Pod Notícias falando sobre como ainda existem muitas oportunidades para novas vozes no podcast, mesmo em um mercado que parece que já está saturado. "Parece" sendo a palavra de ordem dessa frase, tá? De acordo com as pesquisas mais recentes sobre podcast no mundo todo, embora existam milhões de podcasts por aí, menos de 15% deles são considerados "ativos" e com publicações regulares, mesmo que isso seja a preferência do público. Ou seja, tem muito espaço pra novos criadores de conteúdo por aí, que queiram preencher essa lacuna de conteúdo contínuo. Os especialistas de comunicação recomendam que novos podcasters foquem em nichos específicos, e tragam pro podcast toda a sua perspectiva única sobre os assuntos que falarem, porque é isso que atrai e fideliza os ouvintes. Vale lembrar que as barreiras de entrada nas mídias estão mais baixas do que nunca: existem equipamentos acessíveis, plataformas gratuitas, muita informação fácil de se achar na internet, várias oportunidades de monetização, enfim... Então, contrariando os pensamentos pessimistas que surgem aqui e ali, esse é o melhor momento pra se tornar um podcaster! Link E se você está pensando em começar a produzir podcasts, eu trago aqui alguns conteúdos que eu venho produzindo desde 2012 e com certeza podem te ajudar! Começando pelo meu livro "Podcast: Guia Básico", que voltou a estar disponível na loja Kindle da Amazon e agora também no Google Livros, ambas edições por apenas R$24,90 nesse relançamento. Apesar do livro ter sido publicado em 2015, os caminhos pra se produzir um podcast continuam totalmente válidos! Tem também o Curso de Podcast, um podcast sobre produção de podcasts que eu venho produzindo há quase 11 anos e que está voltando com novos episódios a partir desta semana, e disponível em todos os agregadores de podcast e também no YouTube onde eu sempre gravo os episódios através de uma live com a participação dos ouvintes e também os integrantes do meu grupo "Curso de Podcast" no Telegram. Se você quiser entrar, o link é t.me/ocursodepodcast totalmente de graça você pode ter contato comigo e com muitos outros profissionais do podcast no Brasil. E pra fechar, o meu curso Podcast para todos (que tá com uma mega promoção por tempo limitado), disponível exclusivamente na Content Academy, uma plataforma online de cursos voltados pra criadores de conteúdo que tem muito curso bacana pra você! Entra lá no site pra dar uma conferida em contentacademy.com.br! Podcast: Guia Básico - Loja Kindle - R$24,90 Podcast: Guia Básico - Google Livros - R$24,90 Curso de Podcast Podcast para todos - Content Academy (valor promocional por tempo limtado) 2 - E já que na primeira notícia a gente falou sobre as possibilidades de monetização para podcasts, na semana passada o Patreon publicou dados de que os podcasters faturaram mais de 350 milhões de dólares na plataforma em 2023. No momento, são mais ou menos 40 mil podcasters que usam o Patreon como ferramenta de monetização e construção de comunidade. Por lá, eles conseguem disponibilizar conteúdo exclusivo, episódios extras, enfim, todo tipo de recompensa pros seus assinantes. Como o Patreon é uma plataforma de financiamento e assinaturas que não pertence a nenhuma plataforma de áudio, os criadores de conteúdo podem usar sem restrições e sem contratos de exclusividade - o que nesse momento é algo muito importante, especialmente porque garante a liberdade criativa do podcaster e o engajamento direto com os seus fãs e apoiadores. A gente fez as nossas continhas aqui, e com esse valor dividido pelos 40 mil usuários do Patreon, eles receberam (em média) U$700 dólares por mês em 2023. É claro que esse número não é exato - alguns devem ter recebido um pouco mais, outros um pouco menos, mas com certeza não é uma receita nada mal. Até porque não entram os números da publicidade paga, que pode dar outra camada de pagamentos pros podcasters. Link 3 - Há cerca de um ano, as empresas Sounder e Urban One lançaram uma pesquisa sobre o uso de inteligências artificiais e machine learning na publicidade em podcasts, que chegou a uma conclusão, no mínimo, preocupante. Eu não sei se você lembra, mas os métodos de segurança e adequação de marca não levavam em conta o contexto dos episódios de podcasts, então eles começaram a sinalizar o conteúdo de criadores de conteúdo negros como "impróprios" ou "perigosos". Isso aconteceu por causa da falta de nuances das máquinas, que não tem qualquer compreensão cultural e não entendem que, por exemplo, apresentadores negros podem usar a N-word, né, aquela palavrinha, sem que isso seja problemático. Enfim. Na última semana, depois de vários meses de planejamento, a Barometer e a DCP firmaram uma parceria pra criar a Black Podcast Coalition (ou "Coalizão de Podcasts Negros"), um coletivo de redes e programas negros influentes. Todos os programas da BPC vão ser rastreados e certificados quanto à segurança das marcas em poderem anunciar com eles. Segundo os responsáveis, esses programas são "na verdade muito mais adequados e menos arriscados do que a média dos programas do top 50 da Edison Research". Link AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA: 4 - A Goalhanger, maior produtora independente de podcasts do Reino Unido, comemorou um recorde de mais de 21 milhões de downloads e visualizações entre maio e julho desse ano. O destaque ficou com os programas de sucesso “The Rest Is Politics” (que fala sobre política) e “The Rest Is Football” (que sim, como você deve ter adivinhado, fala sobre futebol). Esses dois programas atraíram milhões de espectadores e ouvintes, especialmente porque lá na Grã Bretanha tá acontecendo a cobertura eleitoral e a Eurocopa. Mas, mesmo que esses podcasts tenham crescido em "solo ideal", por assim dizer, eles não foram os únicos. Outros podcasts da Goalhanger como "The Rest Is History” e “The Rest Is Entertainment” também estão fazendo um sucesso massivo por lá. Então, se já não era considerada uma gigante do entretenimento antes, nesses dois últimos meses a empresa se consolidou como uma produtora de mídia com alcance global. Link 5 - E já que a gente falou sobre o podcast "The Rest is History", ele é um bom gancho pra gente falar um pouco mais sobre a febre dos podcasts de História. Se esse não é um nicho que você acompanha, talvez você não saiba, mas os podcasts de História estão em alta no mundo todo - assim como o true crime. O gênero virou um favorito de público entre 2022 e 2024, e despertou a curiosidade de alguns especialistas pra entender por quê. As hipóteses são várias: a primeira, é que história é um tema que tá intimamente ligado com entretenimento. Afinal de contas, o que é a história senão a fofoca do passado, não é? A gente é movido pela informação, e se essa informação vem carregada de personalidade e pela voz de outra pessoa, a tendência é que a gente preste mais atenção. Outro motivo plausível, é que os ouvintes procuram preencher as lacunas que foram deixadas pela educação formal, já que não é sobre qualquer tipo de História que a gente aprende na escola. Por fim, a vida útil dos podcasts de história é longa! A gente tá falando do passado, então não tem como um pedaço da história ficar "datado". Ele sempre tá lá, servindo de fonte, trazendo a mesma informação que a gente já tem a 10, 100, 1000 anos - às vezes de um jeito diferente. Os especialistas não vêem os podcasts históricos ficando tão populares quanto os outros gêneros, mas o tema com certeza não vai cair em desuso tão cedo. Link 6 - Na semana passada foram oficialmente encerradas as inscrições para o Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil. O número de podcasts participantes parecia estar bem estável, mas na última semana, parece que muitos programas resolveram se inscrever de última hora. A lista atualizada com todos os participantes está disponível no site oficial da premiação, lembrando que são 30 categorias diferentes. A votação continua aberta até o dia 13 de setembro. Link E MAIS: 7 - A Amazon Music lançou o "Topics", um recurso de descoberta de podcasts que utiliza inteligência artificial pra facilitar a exploração de conteúdos. O recurso está disponível nos Estados Unidos para iOS e Android, permitindo que os usuários naveguem pelos episódios com base em "tags" que são exibidas abaixo da descrição de cada episódio. Ao selecionar uma tag, o app mostra uma lista de episódios relacionados - do mesmo jeito que a gente fazia nos blogs desde o começo dos anos 2000. A diferença é que essa IA é revisada com trabalho humano, que analisa as transcrições e descrições dos episódios para identificar se os tópicos-chave discutidos estão (ou não) no mesmo tema. Então vai ficar muito mais fácil pro usuário encontrar conteúdos que ele já sabe que gosta, sem depender só da categoria escolhida para os podcasts. Afinal de contas, a gente sabe que não é porque dois programas estão na categoria "humor" que ambos vão ser engraçados... Link 8 - A plataforma de estúdio online Auphonic criou uma nova função que ajuda a identificar e separar diferentes vozes em uma gravação mixada. Antes, essa função só funcionava bem em gravações captadas em faixas separadas. Agora, ela também pode ser usada em gravações onde todos os participantes estão sendo gravados juntos. Com essa atualização, é mais fácil transcrever o áudio, porque o sistema consegue identificar quem está falando, o que facilita muito para reuniões, entrevistas e podcasts, é claro. A ferramenta se chama Auphonic Whisper ASR, e os usuários podem usar ela pra detectar quem está falando e ajustar manualmente ou automaticamente o número de pessoas na gravação. Também é possível editar nomes e corrigir erros na transcrição usando o editor. Parece um recurso promissor, então vamos ver ao longo do tempo quais são os feedbacks dos clientes da Auphonic. Link 9 - A Podcast Discovery, principal agência de marketing de podcasts do Reino Unido, lançou o Virtual Studio, um estúdio de podcast personalizado em 3D, projetado para melhorar a qualidade dos vídeos de podcasts que são gravados remotamente. Uma pesquisa que a empresa fez no final do ano passado, mostrou que clipes de podcasts gravados em estúdios profissionais, tinham maior chance de viralizar do que aqueles feitos via webcam. Daí, saiu a ideia do estúdio online, que inclui elementos de branding exclusivos para cada programa, e que garantem que a identidade visual dos podcasts continue visível mesmo nos vídeos que são cortados pras redes sociais. A configuração inclui câmera e iluminação, com opções de fundo verde, o que dá a impressão de que os participantes estão na mesma sala, mesmo em gravações híbridas. Eu olhei as imagens do estúdio e achei bem legal. Não chega a ser a coisa mais convincente do mundo, mas adiciona uma camada de capricho pra captação remota que fica bacana mesmo. Não deve demorar muito pra gente ver a mesma tecnologia em outras plataformas. Link HOJE NO GIRO SOBRE PESSOAS QUE FAZEM A MÍDIA: 10 - A Centauro Brasil Cursos anunciou um workshop chamado “Podcast: Do Conceito à Execução” ministrada pelo Cido Tavares, que é um narrador com experiência em rádios, e pelo Danilo Battistini, produtor de áudio, podcaster, nosso amigo e também colunista aqui do Pod Notícias. Durante a aula de 2 horas, os participantes vão aprender a estruturar um podcast, desde a escolha do tema até a criação da identidade visual e da identidade sonora. Não é preciso ter qualquer qualificação anterior com podcasts, o curso é totalmente amigável pra iniciantes - então olha aí, mais uma dica bacana pra você que está pensando em começar agora o seu podcast. Também vão ser discutidos detalhes sobre produção, pesquisa, roteirização e plataformas de hospedagem. O curso acontece dia 28 de agosto, e as inscrições são feitas no site da Centauro Brasil Cursos. O custo da masterclass é de apenas R$ 79,90. Link 11 - E na nossa Caixa de perguntas do Instagram na semana passada, a gente perguntou pra você se você usa algum recurso de IA pro seu podcast e, se sim, qual recurso. O campeão de menções, para a surpresa de ninguém, foi o ChatGPT, que os nossos ouvintes usam como ferramenta de pesquisa preliminar, apoio com roteiros, textos de introdução e textos de conclusão dos seus podcasts. Outro recurso mencionado mais de uma vez foi o .Craig, pra captação em múltiplas faixas. Mas gente, Craig em 2024? A gravação feita no Discord fica toda meio cagada, não faz isso não, tem muitos métodos melhores aí pra captar uma conversa... Eu vou deixar pra explorar isso melhor em um episódio próximo lá do Curso de Podcast. Eu aviso você aqui quando esse episódio estiver no ar. Também rolou uma menção honrosa pro Adobe Enhance pra tratamento de áudio. E pra essa semana, pra começar com o pé direito, a gente vai inverter a ordem dos bois e colocar a carruagem na frente, então é o seguinte: Você é quem vai fazer as perguntas na nossa Caixinha de Perguntas, que a gente vai usar pra te dar as respostas. Você tem alguma dúvida de produção? Alguma curiosidade sobre podcast? Sobre a gente? Sobre mim? Não importa. Precisa de ajuda com algum processo no seu programa, que talvez a gente ou nossos ouvintes possam te ajudar? Então manda lá pra gente! Essa semana a gente vai interagir de uma forma diferente. Mesmo que agora as perguntas estejam na sua mão, a Caixinha de Perguntas vai ficar aberta nos stories do Instagram do Pod Notícias por somente 24 horas, então não deixe de acessar lá ainda hoje (segunda-feira!) pra deixar a sua participação, em @pod.noticias, e também seguir a gente pra você ficar sempre por dentro dos acontecimentos mais importantes do mercado de podcast. Instagram do Pod Notícias SOBRE LANÇAMENTOS: 12 - A terceira temporada do podcast Falando de Propósito, do Senac RJ, estreou com novidades: a apresentadora Bárbara Bono agora divide a casa com um novo co-host: o Julio de Sá. A temporada explora temas como o futuro do trabalho, tecnologia e muito mais, com uma lista de convidados de peso. Mais uma vez, o ouvinte vai poder acompanhar insights sobre como os seus propósitos se relacionam com seu plano de carreira e o cotidiano. O Falando de Propósito já está disponível no Spotify e também no YouTube. Link 13 - E no último dia 5, o podcast “genocídios.BR” estreou sua nova temporada, focando nas violências sistemáticas do Brasil. Com seis episódios, a série explora genocídios contra indígenas, negros, LGBT's+ e mulheres, além de questões de intolerância e extremismo religioso. O programa vai aprofundar o debate sobre genocídio, suas definições e seus impactos. O episódio de estreia revisitou o Massacre de Haximu de 1993, e inclui entrevistas com Luciano Mariz Maia, Fernanda Frizzo Bragato e Ormuzd Alves. O podcast é produzido pela Rádio Tertúlia, em uma colaboração com o Podcast Direitos Humanos em Acão e o Guilhotina. Os episódios são lançados quinzenalmente às segundas-feiras nos canais do Guilhotina, em todas as principais plataformas de áudio. Link RECOMENDAÇÃO NACIONAL: 14 - E você sabia que o público millennial é a maior parcela de ouvintes de podcast no mundo todo? A gente já comentou sobre isso aqui no Pod Notícias algumas vezes - a média de idade da maioria dos ouvintes de podcast, é por volta dos 30 e poucos anos. E adivinha só? A recomendação nacional dessa semana vai especialmente pra esse exato público. É o podcast De Repente Cringe, comandado pelas irmãs Luisa e Marianna. E aqui eu vou ser obrigado a abrir umas aspas pra explicar o significado da palavra "cringe": é aquilo que outra pessoa faz, que te causa vergonha alheia, mas geralmente, a pessoa que supostamente deveria estar com vergonha, não está nem aí, basicamente é isso aí. Se você tá nessa turma que se sente um pouco perdido depois dos 30 e quer explorar o lado “cringe” da vida adulta, o programa é a sua companhia ideal. Ele é um espaço bem-humorado pra discutir comportamento, relacionamentos, maternidade, carreira e muito mais. Novos episódios são publicados duas vezes ao mês, em todas as principais plataformas de podcast e também em vídeo no YouTube. Não deixa de conhecer o De Repente Cringe e de adicionar aos seus favoritos no seu agregador de podcast. Se você não gostar do conteúdo, das duas uma: ou é novo demais pra entender, ou então percebeu que também é cringe. Mas eu, como cinquentão, te digo que não tem nada de errado nisso. Link Lembrando que se você quiser anunciar a sua marca, produto ou serviço com a gente aqui no Pod Notícias – tanto no podcast como no nosso site – e atingir um público qualificado que se interessa pelo podcast aqui no Brasil, manda um e-mail pro contato@podnoticias.com.br, que nós vamos ter o maior prazer em conversar com você sobre todas as opções de publicidade. E caso você queira colaborar com a gente com texto, sugestão de pauta ou envio de notícias, também vai ser muito bem-vindo e pode fazer isso através do mesmo e-mail. E assim a gente fecha esta vigésima sexta edição do Pod Notícias. Acesse podnoticias.com.br para ter acesso à íntegra das notícias com todas as fontes e a transcrição completa do episódio, além dos artigos dos nossos colunistas e todos os links relacionados. Acompanhe o Pod Notícias diariamente:- Canal público do Telegram- Instagram- Page do Linkedin Ouça o Pod Notícias nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Pod Notícias é uma produção original da Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network, e conta com as colaborações de:- Camila Nogueira - arte- Eduardo Sierra - edição- Lana Távora - pesquisa, pauta e redação final- Leo Lopes - direção geral e apresentação- Thiago Miro - pesquisa Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço no Pod Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Reportagem
Recordes, lindos cenários, sucesso das brasileiras e polêmicas: os momentos marcantes de Paris 2024

Reportagem

Play Episode Listen Later Aug 12, 2024 15:36


Com uma cerimônia memorável, a Olimpíada de Paris se encerrou no domingo (11), sendo aclamada como o evento esportivo mais espetacular de todos os tempos. Quebra de recordes, um desempenho inédito da França, sucesso das mulheres brasileiras, cenários de tirar o fôlego, polêmicas e muitos memes: os Jogos Olímpicos de Paris serão lembrados por uma série de façanhas e fatos.  Daniella Franco, da RFITudo começou com uma cerimônia de abertura grandiosa, com duração de três horas e meia – a primeira em toda a história das Olimpíadas realizada fora de um estádio, com o rio Sena e monumentos como pano de fundo. A festa também foi marcada pela performance de grandes estrelas, como a cantora canadense Céline Dion, que, depois de muito suspense e especulações, interpretou “L'Hymne à L'Amour”, de Edith Piaf, na Torre Eiffel. A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris deu o que falar pela beleza, mas também pela ousadia, já que uma das cenas do evento, confundida com a Santa Ceia, suscitou críticas de autoridades religiosas e líderes políticos conservadores em todo o mundo. Artistas e o diretor da cerimônia, Thomas Jolly, chegaram a ser alvo de ameaças de morte. Jolly precisou ir a público explicar que a passagem específica do evento nada tinha a ver com religião, e que teria sido inspirada na pintura “Festa dos Deuses”, obra criada no século 17 pelo holandês Jan Harmens Bilert. "Ninguém jamais encontrará no meu trabalho uma vontade de zombar ou de difamar. Eu quis fazer uma cerimônia para unir e também para reafirmar os valores da República Francesa - Liberdade, Igualdade, Fraternidade - e não para rir de quem quer que seja", afirmou, em entrevista ao canal BFMTV.Polêmicas envolvendo atletasAlgumas polêmicas também envolveram a participação de atletas nos Jogos Olímpicos de Paris. É o caso do jogador holandês de vôlei de praia, Steven van de Velde, condenado por estupro de menor de idade. Ele chegou a ser vaiado na quadra, inclusive pelo público brasileiro, na partida em que ele e seu colega de dupla, Matthew Immers, foram eliminados por Evandro e Arthur nas quartas de final. Já a boxeadora argelina Imane Khelif enfrentou boatos de que seria transgênero. A esportista, que tem hiperandrogenismo, viu sua participação nas competições femininas de Paris 2024 ser contestada. O caso chocou a Argélia, onde Khelif é um ícone. O Comitê Olímpico Internacional defendeu a atleta, que fez um apelo ao público antes de vencer a chinesa Yang Liu e conquistar o ouro na categoria - 66 kg."Envio essa mensagem a todas as pessoas no mundo, para aceitarem as regras e princípios olímpicos e pararem de atacar os atletas porque isso tem consequências, consequências graves", declarou em entrevista à agência American Press. "Esses ataques podem destruir as pessoas, espiritual e mentalmente. E isso divide as pessoas. Por isso, peço que parem com o bullying", disse Khelif.Outra polêmica ocorreu devido à quebra de recorde protagonizada pelo nadador chinês Pan Zhanle, que no dia 31 de julho cravou o tempo de 46:40 na final dos 100 metros do nado livre - um segundo a frente do australiano Kyle Chalmers, que levou a prata. Uma façanha como essa na natação não era vista há cerca de 50 anos, o que levou muitos especialistas a insinuarem a possibilidade de doping, não confirmada nos exames. Quebras de recordesA nadadora canadense prodígio Summer McIntosh, de apenas 17 anos, conquistou três ouros e uma prata nesta edição dos Jogos. Ela ainda registrou um novo tempo nos 200 metros borboleta (2:03:03). A jovem é vista como um dos grandes talentos de Paris 2024, três anos após sua estreia em Tóquio, quando tinha apenas 14 anos.No ciclismo de pista feminino, o recorde de velocidade foi batido cinco vezes em uma única noite, pela Grã-Bretanha, Alemanha, Nova Zelândia e depois duas outras vezes novamente pelas britânicas. Foram elas que levaram o ouro ao chegar à marca final de 45:186. O sueco Armand Duplantis emocionou o Stade de France com seu desempenho no salto com vara, alcançando 6,25 metros. Essa foi a nona vez que o atleta quebrou seu próprio recorde."Estou muito orgulhoso, definitivamente. Recebi mais amor e apoio do que poderia imaginar. Estou tão feliz que pude performar de uma maneira que eu sabia que era capaz. É mais incrível do que eu poderia imaginar, honestamente", declarou. Sucesso nas redes sociais Embora não tenha obtido o mesmo sucesso na competição, o atleta francês Anthony Ammirati viralizou nas redes sociais. Sua eliminação passaria despercebida não fosse sua genitália ter derrubado o sarrafo durante a disputa. Uma plataforma de conteúdo erótico chegou a propor o pagamento de € 250 mil para que o francês posasse diante de suas câmeras por uma hora. Em seu TikTok, Ammirati postou um vídeo em que aparece comendo, com o olhar distante, ao som da trilha sonora do desenho animado Bob Esponja e a seguinte mensagem: "quando você chama mais a atenção por sua genitália que por sua performance".Quem também viralizou nas redes sociais durante os Jogos Olímpicos de Paris foi Snoop Dogg, que se tornou um verdadeiro "mascote do evento". O rapper americano, que participou do revezamento da tocha olímpica, veio a Paris também como comentarista esportivo do canal NBC. Mas não apenas: a estrela experimentou vários esportes - judô, natação, esgrima e halterofilismo. Além disso, vídeos em que o músico aparece falando em francês e até dançando com um cavalo, em Versalhes, divertiram o público.Novas estrelas no mundo do esporteOs Jogos Olímpicos de Paris também entrarão para a história com a ascensão de novos ídolos do esporte. É o caso do nadador francês Léon Marchand, de 22 anos, que se tornou um herói na França ao conquistar cinco medalhas, quatro de ouro e uma de bronze. A RFI conversou com o jovem no estúdio instalado no Club France, espaço do Comitê Olímpico Francês no Parque de la Villette, norte de Paris. "Tenho consciência das minhas conquistas porque as pessoas não param de me perguntar sobre isso. Mas acho que, no fundo, ainda não me dei conta. Vai demorar um pouco, preciso de tempo. Os últimos dias foram muito intensos para mim. Então agora estou começando a voltar à realidade e a compreender o que aconteceu nesses últimos dias. E é uma coisa louca, na verdade", afirmou. O Brasil também fez história em Paris, com várias conquistas. Rebeca Andrade conquistou o primeiro ouro do país na ginástica artística e se tornou a maior medalhista brasileira de todos os tempos: foram quatro pódios apenas nessa Olimpíada, que se somam aos dois realizados em Tóquio. A ginasta de 25 anos conversou com a repórter Maria Paula Carvalho, da RFI, logo após obter o ouro na Arena Bercy e expressou orgulho com sua performance. "Estou muito feliz de estar voltando para o Brasil com o ouro. Os brasileiros mereciam muito! E eu queria muito também, sabe? Eu lutei muito e fiz o meu melhor" celebrou. Sucesso das brasileiras As mulheres brasileiras foram, pela primeira vez, mais numerosas que os homens na delegação nacional: 153 esportistas do sexo feminino contra 124 do masculino. Foram elas também que conquistaram a maioria das medalhas. Além de Rebeca Andrade, subiram no pódio Beatriz Souza e Larissa Pimenta no judô, Tatiana Weston-Webb no surfe, Rayssa Leal no skate street, Bia Ferreira no boxe, além da medalha por equipe da ginástica feminina, do vôlei de quadra, do vôlei de praia, com Ana Patrícia e Duda, e da equipe do futebol feminino, com essa foi a última Olimpíada de Marta. É também uma atleta mulher, a primeira representante do Brasil a disputar uma mesma edição dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a mesatenista Bruna Alexandre, que avaliou as atletas nacionais. "É algo de muita alegria para o nosso país, ver que a mulher é forte e capaz. Quem sabe em Los Angeles, em 2028, tenha o dobro ou o triplo de esportistas mulheres", disse, em entrevista à RFI.O Brasil também subiu no pódio com William Lima e a equipe mista, no judô; Isaquias Queiroz, na canoagem; Gabriel Medina, no surfe; Augusto Akio, no skate park; Edival Pontes no taekwondo; e Caio Bonfim, na marcha atlética.Os brasileiros também marcaram presença em Paris, colorindo a torcida de verde e amarelo e fazendo muita festa nas arquibancadas e ruas da capital francesa. A gaúcha Roberta Calabro, radicada em Barcelona, veio à Paris assistir a algumas competições. Em entrevista à RFI, ela contou que a experiência foi tão positiva que resolveu prolongar a visita e ir até Marselha, no sul da França, ver a seleção feminina de futebol do Brasil enfrentar e bater a Espanha. "Participar das Olimpíadas sempre foi um sonho para mim, e essa em Paris, uma cidade que eu sempre amei, vai ficar marcada para sempre. Eu assisti a cinco jogos no total e eu fiquei impressionada com a organização. Foi incrível!", comemora.Paris se prepara para Jogos ParalímpicosNa noite de domingo (11), a França se despediu dos Jogos, mas temporariamente. A chama olímpica, exposta em um balão no Jardim das Tulherias, no centro de Paris, se apagou na noite de domingo, durante a cerimônia de encerramento. Mas ela voltará a ser acesa em 28 de agosto, quando iniciam os Jogos Paralímpicos. Enquanto isso, as autoridades francesas cogitam em transformar a escultura de 30 metros de altura e sete de diâmetro em um monumento, como uma lembrança física e permanente dos Jogos Olímpicos de Paris. Leia tambémEm contagem regressiva para Jogos Paralímpicos, atletas brasileiros embarcam rumo a Paris

Volta ao mundo em 180 segundos
08/08: Governo da Nicarágua expulsa embaixador brasileiro | Manifestantes antifascismo tomam as ruas da Grã-Bretanha | Shows de Taylor Swift cancelados na Áustria por causa de ameaça terrorista

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Aug 8, 2024 4:37


Breno Souza da Costa tem 15 dias para deixar a Nicarágua, depois que o Brasil não enviou nenhum representante para o aniversário da Revolução Sandinista. E mais: - Manifestações na Grã-Bretanha começaram depois de uma campanha de fake news espalhar boatos de que o suspeito de matar três meninas no interior da Inglaterra era um imigrante ilegal muçulmano - Três homens foram presos, acusados de prepararem um ataque terrorista durante um dos shows de Taylor Swift em Viena, capital da Áustria - Depois de 7 anos de exílio, Carles Puidgemont, líder separatista está de volta à Catalunha - Exército da Ucrânia faz incursão de mais de mil soldados e veículos na fronteira na região de Kursk, oeste da Rússia - Julho de 2024 é o mês mais quente da história, depois de julho de 2023 Estamos concorrendo na categoria de “Assuntos Diversos” no Prêmio Melhores Podcasts do Brasil. Nos ajudem e deem seu voto https://www.premiompb.com.br Sigam a gente nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin “Mundo em 180 Segundos”

Volta ao mundo em 180 segundos
05/08: Pressão sobre Maduro aumenta e UE não reconhece eleição | Brasil pede que cidadãos deixem o Líbano | Bolsas de valores despencam em todo o mundo

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Aug 5, 2024 4:08


União Europeia cobrou uma verificação independente para atestar os resultados e diz que o Conselho Nacional Eleitoral não fez o prometido. E ainda: - A oposição diz que González venceu com 67% dos votos, segundo uma contagem paralela e verificada por pesquisadores independentes - Em Bangladesh, toque de recolher e feriado geral de três dias foram declarados após protestos violentos deixaram mais de 300 mortos - Kamala Harris deve anunciar até amanhã o vice da sua chapa na corrida à Casa Branca - Brasil, Estados Unidos, França, Grã Bretanha e outros países pedem que seus cidadãos deixem o Líbano ou evitem o país - Bolsa de Tóquio teve a maior queda da sua história, -12%. Tudo isso por causa da economia nos Estados Unidos e a alta das taxas de juros na economia japonesa - Com ventos de até 100 KM/h, o furacão Debby deve atingir o estado da Flórida, no sul dos Estados Unidos com chuvas que podem bater o recorde em volume Sigam a gente nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin “Mundo em 180 Segundos”

Audiolivros Pessoais
Os Crimes ABC - Agatha Christie

Audiolivros Pessoais

Play Episode Listen Later Aug 2, 2024 448:22


Um misterioso e metódico assassino comete seus crimes de acordo com três normas: escolhe suas vítimas e as cidades onde moram seguindo rigorosamente uma ordem alfabética; deixa junto aos cadáveres um guia de trens, chamado ABC na Grã-Bretanha e anuncia cada um dos assassínios através de uma carta dirigida a Hercule Poirot, indicando o lugar e o dia em que cometerá o crime.

Rumo ao Pódio
Rumo ao Pódio #292 – Medalha histórica na ginástica

Rumo ao Pódio

Play Episode Listen Later Jul 30, 2024 50:57


O Brasil conquistou pela primeira vez na história uma medalha por equipes na ginástica artística feminina. Conduzidas por Rebeca Andrade que atingiu a nota 15.100 no salto, a equipe brasileira brigou ponto a ponto e ainda teve que esperar a apresentação da Grã-Bretanha para comemorar a medalha. Neste episódio, Marcel Merguizo, Guilherme costa e João Pedro Brandão analisam as apresentações das brasileiras e trazem todos os detalhes das classificações no tiro com arco, canoagem slalom, ciclismo BMX, tênis e tênis de mesa. O podcast ainda repercute as vitórias no vôlei de praia e as derrotas no tênis e na natação. Dá o play!v

Máquinas na Pan
Picapes, elétricos e Fórmula 1

Máquinas na Pan

Play Episode Listen Later Jul 20, 2024 31:02


Conheça o Song Pro, o mais novo membro da vasta lista de elétricos da BYD que acaba de chegar no Brasil. O jornalista Paulo Cruz comenta as picapes preferidas dos empresários do agronegócio. Gabriel Maia analisa o GP da Grã-Bretanha de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi explica a importância do circuito de Silverstone, e João Anacleto testa a Titanium da Fiat, que chegou ao mercado para competir entre as picapes médias. Então, se ajeitem no cockpit e apertem os cintos, porque o Máquinas na Pan está no ar.

Motorsport.com Brasil
Podcast #290 - Hamilton pode se arrepender de ter escolhido Ferrari e 'abandonado' Mercedes?

Motorsport.com Brasil

Play Episode Listen Later Jul 9, 2024 62:01


A emocionante vitória de Lewis Hamilton no GP da Grã-Bretanha de Fórmula 1 foi apenas um dos assuntos em pauta do Podcast Motorsport, que recebeu Felipe Baptista, líder da Stock Car 2024. No papo, tudo o que norteou o fim de semana em Silverstone, além do raio-x sobre o campeonato mais importante do automobilismo brasileiro.

Lights Out Podcast
Lights Out T4 #12: GP Grã Bretanha

Lights Out Podcast

Play Episode Listen Later Jul 9, 2024 26:28


A F1 está de volta com um novo vencedor em 2024. Hamilton vence em Silverstone e conquista mais um recorde como o piloto com mais vitórias num mesmo circuito

Telemetria
Pós-GP da Grã-Bretanha 2024: Hamilton vence de forma épica e quebra jejum de quase três anos. #61

Telemetria

Play Episode Listen Later Jul 9, 2024 34:20


Seja bem-vindo vindo ao Telemetria! Bora falar de F1!

QL News
QL Sports F1 - Como Se Fosse A Primeira Vez #55

QL News

Play Episode Listen Later Jul 9, 2024 15:12


Lewis Hamilton voltou ao lugar mais alto do pódio depois de quase três anos. E foi de forma espetacular e emblemática. No 'GP de Casa', estabelecendo recorde em uma corrida sensacional. Teve de tudo. Chuva, drama, ultrapassagens. Confere o EP especial sobre o GP da Grã Bretanha!

Botequim GP - Fórmula 1 entre amigos!
Os destaques do emocionante GP da Grã-Bretanha 2024: Hamilton Vence e Bate Recorde!

Botequim GP - Fórmula 1 entre amigos!

Play Episode Listen Later Jul 8, 2024 27:00


Confira os destaques do emocionante GP da Grã-Bretanha 2024 de Fórmula 1, onde Lewis Hamilton conquistou uma histórica nona vitória em Silverstone! Em uma corrida repleta de disputas, mudanças climáticas e estratégias decisivas, Hamilton superou Lando Norris e Max Verstappen para alcançar o topo do pódio. Confira todos os detalhes, análises e reações deste incrível evento Contando histórias da Fórmula 1 do passado e analisando a Fórmula 1 do presente. Acesse nosso site e visite nossa loja virtual. www.botequimgp.com.br Siga @botequimgp em todas as redes sociais. Contato: botequimgp@gmail.com Whatsapp: 47 99141 8270

Motorsport.com Brasil
Hamilton dá show vence na F1 após 945 dias; confira debate

Motorsport.com Brasil

Play Episode Listen Later Jul 7, 2024 61:05


Neste domingo, GP da Grã-Bretanha de Fórmula 1. O Motorsport.com chega no YouTube com o PÓDIO, para repercutir tudo o que ocorreu pós etapa no tradicional circuito de Silverstone. Com apresentação de Erick Gabriel e as participações de Felipe Motta e Edu Bassani.

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
A guerra dos trocos e o meme da semana

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Play Episode Listen Later Jul 6, 2024 46:59


Foi mais ou menos assim: não, nunca, nem pensar; está bem, pronto. O Chega não queria nem ouvir falar de um novo governo de Miguel Albuquerque na Madeira, mas a “limpeza” que preconiza, pelos vistos, não se aplica às regiões autónomas. No Parlamento, o anunciado cerco dos polícias não aconteceu. Aqueles que foram com os bolsos cheios de moedas de um cêntimo em resposta ao primeiro-ministro não conseguiram passar no detector de metais. O meme da semana foi a repetição incansável, pelo Dr. Nuno-meu-filho, de uma mesma frase enquanto era destratado pelos deputados: “pelas razões referidas, não respondo”. Para a próxima pode levar um tshirt estampada e poupa no latim. Enquanto isso, lá fora, o nosso destino também vai sendo parcialmente decidido nas eleições e nas campanhas eleitorais dos outros: na Grã-Bretanha, em França e nos Estados Unidos. Ouça aqui a versão podcast do Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer, emitido na SIC Notícias no dia 5 de julho.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Motorsport.com Brasil
Norris lidera o dia, Verstappen é só 7º! Sainz na Mercedes e Pérez fora da RBR? Mercado agitado...

Motorsport.com Brasil

Play Episode Listen Later Jul 5, 2024 40:23


Nesta sexta-feira, treinos livres para o GP da Grã-Bretanha, 12ª de 24 etapas da Fórmula 1 2024. Por isso, a Motorsport.tv Brasil chega no YouTube com o programa SEXTA-LIVRE, trazendo todos os destaques do que aconteceu na pista em Silverstone!

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Princesa Anne da Grã-Bretanha recebe alta do hospital

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Jun 28, 2024 1:12


A irmã mais nova do rei Charles se machucou no domingo enquanto caminhava pela propriedade dela.

ASA - Aviation, Space & ATC
INTERFERÊNCIAS DE GUERRA AFETAM A AVIAÇÃO - EP. 521

ASA - Aviation, Space & ATC

Play Episode Listen Later Feb 28, 2024 72:25


Bate-papo com o comandante Eduardo Berensztejn, membro do National Transportation Safety Board (NTSB) dos Estados Unidos, sobre as interferências eletrônicas de guerra, que já afetam a navegação por GPS em algumas áreas do globo. Os aviões perdem sinais de satélite, recebendo informações falsas de localização, gerando inclusive avisos imprecisos do sistema de alerta para colisão com terreno, de acordo com os reguladores de segurança da União Europeia. A Administração Federal de Aviação (FAA) também alertou os pilotos sobre o bloqueio de GPS no Oriente Médio. Vale lembrar que mercados financeiros, as empresas de telecomunicações, os fornecedores de energia, as emissoras e outras indústrias em todo o mundo dependem de sinais de satélite para manter a hora precisa. Um estudo da Grã-Bretanha afirmou que uma interrupção de cinco dias nos sinais de satélite poderia custar ao país 6,3 mil milhões de dólares. Fonte: Jornal New York Times. ###### SE INSCREVA, COMPARTILHE E DEIXE SEU LIKE! ####### Contatos com o canal ASA: Instagram: @asaaviationspace @bob_canalasa Twitter: @zwerdling E-mail: robert.zwerdling@uol.com.br Vinheta de abertura: Síntese Produtora @sinteseprodutora2550 e animador Filipe Miorim @fimiorim.

Rádiofobia Podcast Network
Pod Notícias 001 - Cenário do podcast no Brasil em 2024

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later Feb 5, 2024 19:04


Olá, eu sou Leo Lopes e este é o POD NOTÍCIAS, a sua dose semanal de informação sobre o mercado de podcasts no Brasil e no mundo! Hoje é segunda-feira, 05 de fevereiro de 2024 e esta é a nossa primeira edição! 1 - A gente abre esta primeira edição do Pod Notícias falando sobre um estudo que colheu vários dados interessantes sobre o cenário do podcast no Brasil. O estudo foi realizado pelo portal Exploding Topics e trouxe informações sobre a podosfera mundial desde 2019 até agora no começo de 2024. Um dos fatos abordados foi que, em 2020, cerca de 40% da população brasileira já era consumidora de podcasts, e esse número saltou pra 43% em 2023. Isso faz do Brasil um dos únicos 3 países do mundo onde mais de 40% da população consome podcast; os outros dois são a Suécia e a Irlanda. A pesquisa também ressaltou a diversidade dos ouvintes do Brasil em termos de faixa etária, interesses e origens socioeconômicas, o que gera boas oportunidades de espaço para criadores de conteúdo e também anunciantes. Além disso, o estudo apontou um aumento notável nos investimentos em produção e distribuição de podcasts no país, com empresas de mídia, influenciadores digitais e até pessoas físicas contribuindo pro crescimento do mercado. A última estimativa do IBOPE Inteligência apontou que cerca de 50 milhões de brasileiros são ouvintes de podcasts, então a tendência é que a podosfera brasileira continue a se expandir em 2024, que, mais uma vez, promete ser o ano do podcast. Fonte 2 - Ainda falando sobre relatórios, o Podcast Download Fall 2023 da Cumulus Media revelou que existe uma desconexão entre a preferência que os ouvintes têm por anúncios em podcasts, com o tipo de anúncio que eles recebem. Segundo a pesquisa, os ouvintes preferem anúncios em áudio que os façam rir, ou que proporcionem algum tipo de entretenimento. Um spot engraçadinho, uma campanha de marketing que coloca os próprios hosts dos podcasts pra fazer a propaganda - spot testemunhal - esse é o tipo de conteúdo que o povo quer ouvir. Só que, em contrapartida, esse tipo de anúncio é minoria. De acordo com os entrevistados, 78% dos anúncios em podcasts são mais sérios e tradicionais, voltados à serviços ou produtos. Mais de 61% desses anúncios, inclusive, são spots preenchidos com propaganda pré-gravada, ou seja, aquelas que o próprio anunciante produz e paga pra ser inserido em várias mídias diferentes como o rádio, por exemplo. Essa lacuna entre expectativa e realidade cria uma oportunidade pros anunciantes serem mais criativos nas suas estratégias de marketing pra se alinhar melhor com as preferências do público. Além disso, o estudo ressaltou que os ouvintes de podcasts são mais propensos a lembrar e interagir com conteúdos menos engessados e mais personalizados. Aqui no Brasil o mercado da publicidade em áudio parece que ainda está molhando os pés, testando os limites, então é legal ter esse tipo de material pra garantir que campanhas criativas são super bem-vindas, e que o público de podcast tá literalmente esperando por isso com a mente aberta. Fonte 3 - A plataforma de marketing em áudio Linkfire compartilhou na semana passada uma nova métrica para os criadores de conteúdo: a dos "ouvintes engajados". Segundo a empresa, os ouvintes engajados são uma categoria que vai além dos dados tradicionais, como números de downloads e interações nas redes sociais. Essa métrica indica quando alguém ouviu pelo menos 20 minutos ou 40% de um episódio, dependendo da duração do programa. A nova categoria foi criada pra gerar uma compreensão mais profunda sobre como os ouvintes se envolvem com seus podcasts preferidos. De acordo com Linkfire, os dados permitem medir o tamanho do público e avaliar automaticamente a qualidade do seu envolvimento. Se a métrica for aprovada pelos usuários, é capaz de nos próximos meses a gente ver outras plataformas adicionando a própria versão dela em seus analytics. Fonte AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA: 4 - Todo ano a Triton Digital Media publica o seu Podcast Report com as principais considerações do ano sobre o podcasting, e o relatório mais recente deles foi lançado no final de 2023. Um dos destaques dessa edição da pesquisa, foi o crescimento de cerca de 25% no número de ouvintes de podcasts nos Estados Unidos, em comparação com 2022. O tempo médio de consumo semanal de podcasts também cresceu, atingindo a marca de 6 horas em 2023. O relatório relacionou esses novos picos de audiência com o aumento de conteúdo disponível na podosfera, a variedade de temas e a pluralidade de vozes criando conteúdo. Além disso, em 2023 aconteceu um aumento de mais de 40% nos investimentos em publicidade em podcasts, o que dá mais ou menos $1.5 bilhão, mais uma prova da confiança que os anunciantes estão desenvolvendo no áudio. O Podcast Report também revelou que o número de ouvintes mensais cresceu 12% nos últimos dois anos, especialmente através dos diretórios do Apple Podcasts e do Spotify. O relatório completo está disponível para download no site da Triton Digital, onde qualquer usuário cadastrado pode fazer a consulta. Fonte 5 - De acordo com um anúncio feito pela Apple no seu blog oficial, o Apple Podcasts vai adicionar transcrição de áudio para todos os podcasts no aplicativo a partir da próxima versão do iOS e do iPadOS, que vai ser lançado em meados de abril. Este é um dos recursos do chamado Podcasting 2.0, e os criadores podem enviar suas próprias transcrições através do recurso podcast:transcript, ou habilitar a transcrição automática para todos os episódios publicados na plataforma. Nesse primeiro momento, as transcrições vão estar disponíveis nos idiomas inglês, francês, alemão e espanhol (Nada de português? Erro de principiante, a Apple tá perdendo uma fatia bem engajada do mercado. Mas não deve demorar pro nosso idioma ser adicionado também). Fonte 6 - E a revista digital The Hollywood Reporter criou uma lista com as 40-e-poucas pessoas mais influentes no podcast em 2023. Alguns dos nomes mencionados foram o de Daniel Ek, CEO do Spotify, Hernan Lopez, fundador da Wondery, Audie Cornish da NPR, entre vários outros. É claro que na lista apareceram uns figurões que nem valem a pena a gente comentar, Joe Rogan e derivados, mas também surgiram os nomes de alguns influencers que se aventuraram no podcast em 2023 e tiveram sucesso. Uma delas foi a vlogueira de moda Emma Chamberlain. Para a surpresa de ninguém, essa lista não influencia em quase nada a podosfera brasileira, então a gente do Pod Notícias quer ouvir de você: se a gente fizesse essa lista aqui no Brasil, quais seriam os nomes que não poderiam faltar? Quem são os podcasters que, na sua opinião, foram os mais influentes de 2023? A gente abriu uma caixa de sugestões no nosso Instagram hoje, dia 5 de fevereiro, que vai ficar no ar pelas próximas 24 horas. Segue a gente lá no @pod.notícias e vamos criar essa discussão. Fonte E MAIS: 7 - O aplicativo de podcasts para iOS Castro anunciou em seu blog oficial que a empresa tem novos donos: a Bluck Apps, que desenvolve aplicativos pra Android, e que comprou o Castro em janeiro desse ano. Na nota, a empresa comunicou que vai continuar operando na forma atual e que não vai fazer nenhuma mudança drástica. O executivo Dustin Bluck, agora presidente do Castro, disse que a sua intenção é servir os podcasters e ouvintes com respeito à história do Castro no iOS, mantendo a memória do aplicativo viva e fazendo apenas ajustes pequenos pra modernizar a interface do usuário. Com a aquisição da Bluck Apps, o Castro agora não é mais uma empresa do Canadá; toda a operação do aplicativo foi movida pro Brooklyn, em Nova Iorque. As próximas atualizações sobre a interface do Castro vão ser enviadas aos usuários por e-mail. Fonte 8 - E a BBC, o canal de transmissão mais tradicional da Grã Bretanha, tá usado o podcast como ferramenta de conexão com audiências mais jovens. A mudança foi uma iniciativa da editora Nicky Birch, responsável por métodos de inovação da BBC Sounds. O modelo de financiamento da BBC é baseado em acordos legais que fazem com que o canal tenha o dever de ser voltado pra todos os públicos do Reino Unido, então eles nunca puderam se dar ao luxo de perder a atenção desse público jovem. Com isso em mente, a Nicky e outros executivos começaram a explorar novos formatos de mídia pra conversar com a audiência entre 18 a 24 anos, o que culminou no podcast Reliable Sauce. O programa é apresentado por Jonelle e Kristy Grant, duas jornalistas da redação da BBC que conversam sobre as notícias da semana, ao longo de cerca de meia hora, sem formalidades. A estratégia deu certo: o podcast atualmente tem mais de quatro milhões de impressões, com 87% da audiência sendo exatamente o público que eles queriam - jovens de 18 a 24 anos. Fonte 9 - E se você tá em dúvida sobre como avaliar os números de downloads e as métricas do seu podcast, nessa última semana eu criei um artigo com dicas de parâmetros que vão ajudar você a entender se o seu programa está tendo sucesso, ou não. É claro que não existe uma resposta certa pra questão, já que tudo depende de vários fatores, mas o The Podcast Host tem um pequeno guia sobre métricas básicas de podcast, e nós deixamos ele disponível lá no LinkedIn do Pod Notícias, já traduzido e adaptado pra nossa realidade aqui do Brasil. Não deixa de conferir e de seguir a gente por lá. Fonte HOJE NO GIRO SOBRE PESSOAS QUE FAZEM A MÍDIA: 10 - O professor universitário e podcaster Andrei Rossetto publicou um artigo científico na Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, em colaboração com Luiz Ferraretto, seu orientador de doutorado. O tema da publicação foi sua pesquisa de doutorado sobre mídias sonoras, especialmente podcast. A Revista divulga e fortalece temas sobre a área da comunicação latino-americana, e é publicada internacionalmente a cada três meses. O artigo do Andrei fala sobre fenômenos radiofônicos brasileiros e promove um debate sobre o podcast, especialmente sobre a relação entre o podcasting e o rádio. Ficam aqui nos nossos parabéns pro mestre Andrei pela publicação do artigo, e também nosso muito obrigado. Os estudiosos de podcast fazem muito pela nossa mídia e nem sempre são reconhecidos por isso, mas aqui a gente reconhece e mostra todo o nosso apoio pela dedicação em entender o podcasting em todas as suas nuances. Fonte 11 - O compositor Felipe Ayres, na última semana, disponibilizou todas as trilhas originais do podcast O Caso Leandro Bossi no Spotify. As 24 faixas da trilha sonora estão organizadas na playlist "Projeto Humanos: Caso Leandro Bossi", e você encontra o link da playlist na descrição desse episódio. No perfil de Felipe também é possível encontrar as trilhas sonoras da série Pacto Brutal da HBO Max, do Caso Evandro, Altamira, e várias outras. Link SOBRE LANÇAMENTOS: 12 - O G1 lançou na última quarta-feira, dia 31, seu novo podcast de true crime: Medo do Escuro. O podcast vai contar em detalhes o caso João Paulo, um dos crimes mais emblemáticos da história de Piracicaba, São Paulo. O programa vai ter seis episódios, publicados semanalmente, que vão esmiuçar as investigações sobre a morte de João Paulo Brancalion, um menino de 9 anos que foi encontrado morto dentro do freezer de um colégio católico em dezembro de 1989. Além de ter lido o processo na íntegra, o jornalista Rodrigo Pereira também teve acesso a depoimentos exclusivos que vão fazer parte do podcast. O Medo do Escuro já está disponível em todas as principais plataformas de áudio e será publicado às quartas-feiras. Fonte 13 - Foi lançado também o primeiro episódio do podcast Pensando Áudio do Danilo Battistini. O programa é produzido inteiramente pelo Danilo, para falar sobre tudo que rodeia o Som! Os temas que permeiam o Pensando Áudio são conceitos de áudio, a função narrativa do som em diferentes contextos, como pensar no áudio para projetos sonoros, e por aí vai. Além disso, também vai ter muito conteúdo sobre sound design, áudio dramas, roteiros, projetos imersivos e muito mais. O podcast já está disponível no Spotify, YouTube, e nas principais plataformas. Fonte RECOMENDAÇÃO NACIONAL: 14 - E a nossa recomendação nacional dessa semana é sobre uma celebração totalmente necessária. Pra quem não sabe, dia 29 de janeiro é o dia da visibilidade trans aqui do Brasil, e a gente faz questão de não deixar o assunto passar batido. A SP Escola de Teatro tem um projeto chamado "Transvisão", com uma série de ações de afirmação relacionadas à comunidade LGBTQ+. Uma dessas ações é o SP Transvisão Podcast, onde são conversados temas sensíveis à comunidade, e é comemorada a semana da visibilidade trans. Alguns dos assuntos que já foram pauta no Transvisão foram: infância trans, velhice como pessoa trans, empregabilidade, transsexuais nos esportes e muito mais. É o tipo de conteúdo que a gente escuta pra aprender, exercitar a nossa empatia e entender a realidade do outro. Imperdível. A segunda temporada do podcast, com apresentação da Márcia Daylin, tá saindo essa semana, então já assina o Transvisão que é pra não perder as novidades (aliás, uma das convidadas dessa temporada é a cartunista Laerte, e esse é um papo que eu tô ansioso pra ouvir). Por enquanto, disponível apenas no Spotify. Fonte SP Transvisão Podcast E assim a gente fecha esta edição inaugural do Pod Notícias. Acesse podnoticias.com.br para ter acesso à transcrição e os links das fontes de todas as notícias deste episódio! Acompanhe o Pod Notícias diariamente:- Page do Linkedin- Instagram- Canal público do Telegram Ouça o Pod Notícias nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Pod Notícias é uma produção original da Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network, e conta com as colaborações de:- Camila Nogueira - arte- Eduardo Sierra - edição- Lana Távora - pesquisa, pauta e redação final- Leo Lopes - direção geral e apresentação- Thiago Miro - pesquisa Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço no Pod Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Resumão Diário
JN: EUA vetam proposta do Brasil na ONU, CPI aprova o pedido de indiciamento de Bolsonaro, lesão de Neymar

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Oct 19, 2023 6:16


O Brasil conseguiu 12 votos na ONU, mas os Estados Unidos vetaram a proposta brasileira sobre a guerra entre Israel e Hamas. O presidente dos Estados Unidos encontrou o primeiro-ministro de Israel e endossou a versão israelense de que o grupo Jihad Islâmica provocou a explosão no hospital em Gaza. A afirmação provocou protestos nos países árabes que acusaram o exército israelense. Em meio a uma guerra de versões, Estados Unidos e Grã-Bretanha preparam relatórios próprios sobre a explosão. Depois da visita, Joe Biden anunciou que o Egito concordou em abrir caminho pra entrega de água, comida e remédios à Faixa de Gaza. A CPI dos Atos Golpistas aprovou o pedido de indiciamento de Jair Bolsonaro e mais 60 pessoas. Exames mostraram que Neymar pode ficar oito meses sem jogar depois de se machucar na partida contra o Uruguai.

Geopizza
Imperialismo Britânico no Egito #107

Geopizza

Play Episode Listen Later Aug 21, 2023 301:17


Em 1882, o Egito tornou-se um protetorado britânico, embora já estivesse sofrendo uma profunda influência europeia há quase um século. Desde 1801, o governante egípcio Muhammad Ali havia aplicado moldes europeus nas instituições, escolas, exército e nas cidades egípcias. Graças a isso, os britânicos garantiram posições de poder no país, liderando cargos científicos e burocráticos. Acumulando riqueza, eles compravam grandes plantações e construíram suas mansões longo do Nilo. Tamanha foi sua influência, que um dos projetos comerciais mais ambiciosos do mundo - o Canal de Suez - foi proposto e executado no Egito em 1869 através de firmas europeias. Curiosamente, o Egito não tinha direito algum de usufruir dos lucros do canal: eles pertenciam apenas aos britânicos e franceses. Em uma tentativa de se adequar aos moldes europeus e transformar Cairo em uma "Paris no Nilo" o Egito afundou-se em dívidas que obrigaram-lhe a ceder sua autonomia a Grã-Bretanha. Com a oficialização da ocupação britânica em 1882, um regime praticamente colonial foi instaurado, segregando a capital em bairros para europeus e bairros para egípcios. Em uma passagem do livro "Os Condenados da Terra” o autor Frantz Fanon escreve sobre Cairo, que: “ O mundo colonial é um mundo cortado em dois. Embora opostos, a cidade colonial depende de seu oposto oriental. A cidade do colono é uma cidade fortemente construída de pedra e aço. É uma cidade bem iluminada; as ruas são de asfalto e as latas de lixo engolem os restos, invisíveis, desconhecidos e mal pensados. As ruas são limpas, planas e sem buracos. A cidade do colono é uma cidade bem alimentada; sua barriga está sempre cheia de coisas boas. A cidade do colono é uma cidade de brancos, de estrangeiros, de europeus. Já a vila dos colonizados, a vila nativa, a aldeia, a medina, é um lugar de má fama, povoado por homens de má reputação. Eles nascem lá, pouco importa onde e como se alimentam; eles morrem lá, não importa onde, nem como. É um mundo sem espaço; onde as cabanas são construídas umas em cima das outras. A cidade nativa é uma cidade faminta, faminta de pão, de carne, de sapatos, de carvão e de luz. A cidade nativa é uma aldeia agachada, uma cidade de joelhos, uma cidade chafurdando na lama. É uma cidade de estômagos vazios e de pés descalços. A vila nativa é uma cidade de negros e árabes.“ No início do século 20, diversas guerrilhas rurais e urbanas surgiram por todo o Egito, clamando por independência. ______________________________________________ Se curte o conteúdo do Geo, agradecemos quem contribuir com nossa campanha mensal no: Apoiase:⁠ https://apoia.se/geopizza⁠ ou Patreon: ⁠https://patreon.com/geopizza⁠ (se você mora fora do Brasil) Confira nossa loja, a Geostore

Gregario Cycling
RADIO - Super Mundial! Os campeões mundiais e a participação dos brasileiros

Gregario Cycling

Play Episode Listen Later Aug 14, 2023 60:56


Nada melhor para curar a ressaca do fim do Mundial do que falar sobre ele. A primeira edição da 'Olimpíada da Bicicleta' terminou na Escócia e o RADIO faz um balanço dos principais destaques do evento.Grã-Bretanha, Remco Evenepoel, Lotte Kopecky, Chloé Dygert, Tom Pidcock, o tombo de Mathieu Van der Poel e muito mais na pauta desta edição. Aproveite e comente o que você achou desse formato. O que foi legal? O que pode ser melhor em 2027, na França? E como o ciclismo não para, falamos também das principais movimentações do mercado e a expectativa para a Vuelta a España que começa em duas semanas! O Gregario Radio é um oferecimento de Session Brasil (@sessionbrasil). We Make you Faster. Visite o site: http://www.sessionbrasil.com.brThis podcast uses the following third-party services for analysis: Chartable - https://chartable.com/privacy

Classicômano
RADIO - Super Mundial! Os campeões mundiais e a participação dos brasileiros - Gregario Cycling

Classicômano

Play Episode Listen Later Aug 14, 2023 60:56


Nada melhor para curar a ressaca do fim do Mundial do que falar sobre ele. A primeira edição da 'Olimpíada da Bicicleta' terminou na Escócia e o RADIO faz um balanço dos principais destaques do evento.Grã-Bretanha, Remco Evenepoel, Lotte Kopecky, Chloé Dygert, Tom Pidcock, o tombo de Mathieu Van der Poel e muito mais na pauta desta edição. Aproveite e comente o que você achou desse formato. O que foi legal? O que pode ser melhor em 2027, na França? E como o ciclismo não para, falamos também das principais movimentações do mercado e a expectativa para a Vuelta a España que começa em duas semanas! O Gregario Radio é um oferecimento de Session Brasil (@sessionbrasil). We Make you Faster. Visite o site: http://www.sessionbrasil.com.brThis podcast uses the following third-party services for analysis: Chartable - https://chartable.com/privacy

Motorsport.com Brasil
Podcast #238 – A ‘nova' McLaren em Silverstone e a demissão de De Vries com a volta de Ricciardo

Motorsport.com Brasil

Play Episode Listen Later Jul 11, 2023 41:18


A McLaren vem sendo a grande surpresa da Fórmula 1 nas últimas duas corridas, especialmente na prova de casa, no GP da Grã-Bretanha do fim de semana. A equipe do Podcast Motorsport.com analisa como veio esse crescimento e se ele pode permanecer, também pela ótica dos pilotos. O programa também conta com o MOMENTO STOCK CAR, destacando a etapa de Interlagos.

Motorsport.com Brasil
Podcast Volta Rápida: O brilho da McLaren em Silverstone; Norris freia empolgação

Motorsport.com Brasil

Play Episode Listen Later Jul 10, 2023 17:51


O Podcast Volta Rápida chega com os principais destaques do fim de semana do esporte a motor e as primeiras repercussões do GP da Grã-Bretanha de F1 e outras categorias. Acompanhe tudo o que rolou.

Motorsport.com Brasil
Podcast Pódio - Verstappen vence, Norris segura Hamilton, Piastri é 4º e Ferrari vai mal em Silverstone

Motorsport.com Brasil

Play Episode Listen Later Jul 9, 2023 101:03


Neste domingo, foi realizado o GP da Grã-Bretanha, 10ª de 22 etapas da F1 2023. Por isso, o Motorsport.com chega no YouTube com o programa PÓDIO, analisando a prova em Silverstone. Os comentaristas são o engenheiro Rico Penteado, o piloto Pedro Clerot e os jornalistas Felipe Motta e Daniel Balsa. A apresentação é de Carlos Costa (@ocarlos_costa) e Isa Fernandes (@isamfer_).

Lights Out Podcast
Lights Out T3 #10: GP Grã Bretanha

Lights Out Podcast

Play Episode Listen Later Jul 9, 2023 21:12


Os McLaren voam, Norris acaba em segundo, Hamilton sobe ao pódio, Piastri faz o melhor fim de semana em P4, Albon acaba P7 e os Ferrari fecham em P9 e P10.

Motorsport.com Brasil
Podcast Q4 - Verstappen bate Norris pela pole, Piastri é 3º, Ferraris à frente da Mercedes, Pérez só 16º!

Motorsport.com Brasil

Play Episode Listen Later Jul 8, 2023 54:44


Na manhã deste sábado, foi realizado o treino classificatório para o GP da Grã-Bretanha, com a definição do grid para a etapa da Inglaterra da Fórmula 1, em Silverstone. Por isso, o Motorsport.com chega no YouTube com o programa Q4, abordando tudo do quali para a 10ª de 22 rodadas do Mundial 2023. Os convidados são Marcelo Tomasoni, piloto da Porsche Cup; Lipe Paíga, comentarista do Grupo Bandeirantes; Carlos Costa (@ocarlos_costa) e Isa Fernandes (@isamfer_) apresentam.

Motorsport.com Brasil
Podcast Sexta Livre - Verstappen bate Sainz por só 0s022 e lidera 6ª. Albon 3º de novo e especulado na Ferrari

Motorsport.com Brasil

Play Episode Listen Later Jul 7, 2023 86:57


Nesta sexta-feira, foram realizados os treinos livres para o GP da Grã-Bretanha, 10ª de 22 etapas da Fórmula 1 2023. Por isso, o Motorsport.com chega no YouTube com o programa SEXTA-LIVRE, que aborda tudo das sessões práticas em Silverstone, na Inglaterra. Além disso, o noticiário do dia. Carlos Costa (@ocarlos_costa) e Guilherme Longo (@gglongo) debatem

Colecionador de Ossos
Um dos serial killers mais perigosos da Grã Bretanha: Patrick Mackay

Colecionador de Ossos

Play Episode Listen Later Jun 21, 2023 13:53


Nos siga lá no youtube para vídeos mais recentes, com a qualidade que você merece e não esqueça de dar uma olhadinha na nossa Lolja: https://bio.link/cdossos

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário: Ele lutará por você

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Jun 21, 2023 2:34


Leitura bíblica do dia: Provérbios 21:21-31 Plano de leitura anual: Ester 3–5; Atos 5:22-42; O cavalo ferido Drummer Boy foi um dos 112 que levou soldados britânicos à batalha. O animal mostrou tanta coragem e resistência que o seu comandante o tornou merecedor de uma medalha tanto quanto os seus valentes homens, apesar da ação militar ter falhado. No entanto, o valor da cavalaria, igualado pela coragem dos seus cavalos, fez o confronto ser considerado um dos maiores momentos militares da Grã-Bretanha, ainda hoje celebrado. O confronto, contudo, mostra a sabedoria de um antigo provérbio bíblico: “O cavalo é preparado para o dia da batalha, mas quem dá a vitória é o Senhor” (Provérbios 21:31). As Escrituras afirmam claramente este princípio. “pois o Senhor, seu Deus, vai com vocês. Ele lutará contra seus inimigos em seu favor e lhes dará vitória” (Deuteronômio 20:4). Até mesmo contra o aguilhão da morte, escreveu o apóstolo Paulo: “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória sobre o pecado e sobre a morte por meio de nosso Senhor Jesus Cristo!” (1 Coríntios 15:56-57). Sabendo isso, a nossa tarefa continua a ser estarmos preparados para as duras provas da vida. Para criar um ministério, estudamos, trabalhamos e oramos. Para criar uma obra-prima, criamos a arte, dominamos a técnica. Para conquistar uma montanha, juntamos as ferramentas e nos preparamos fisicamente. Preparados, somos mais do que vencedores pelo grande amor de Cristo. Por:  Patrícia Raybon

Rádio PT
COLETIVA | Lula fala com imprensa após cumprir agendas na Inglaterra. (06-05-23)

Rádio PT

Play Episode Listen Later May 6, 2023 37:41


Em visita oficial a Inglaterra, o Presidente Lula fala com a imprensa após o cumprimento de agenda, onde participou da cerimônia de coroação do Rei Charles III do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. RÁDIO PT

Rádiofobia Podcast Network
CASTNEWS #009 - O primeiro podcast totalmente produzido por IA

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later Apr 3, 2023 17:19


Segunda-feira, 03 de abril de 2023. Eu sou Leo Lopes e está no ar o nono episódio do Castnews, o podcast semanal de notícias para podcasters. Aqui você ouve, toda segunda-feira pela manhã, um resumo das principais notícias sobre o mercado de podcast no Brasil e no mundo. O primeiro podcast totalmente produzido por Inteligência Artificial, um resumo do Podfest Global 2023, atualizações importantes da plataforma Riverside e a chegada do Spotify Audio Ads ao Brasil estão entre as principais notícias que você vai ouvir nesta edição do Castnews! Notícias 01 – A gente começa a edição desta semana noticiando que o que parecia uma possibilidade para um futuro próximo se tornou realidade: um podcast produzido 100% por inteligência artificial. É isso mesmo, os robôs não sabem mais o que é limite, e a série de podcasts Synthetic Stories tá aí pra provar isso. O podcast é produzido em todas as etapas por IA's, desde a criação dos roteiros até a simulação da voz do locutor. Cada um dos episódios apresenta uma história nova, dentro de temas como ficção científica, drama e suspense, que mantém o ouvinte envolvido do início ao fim. Eu mesmo já ouvi o podcast e achei ele extremamente bem produzido, chega a dar uma estranheza de saber que foram robôs que fizeram o programa. Parece até que Love, Death & Robots e Black Mirror se encontraram na vida real… Enfim, o estúdio This Is Distorted, responsável pelo Synthetic Stories, declarou que cada escolha de produção do podcast foi feita pelas máquinas, e que a única participação humana no programa é na divulgação e nas relações públicas. O podcast já tá disponível em todas as principais plataformas de podcast, incluindo Apple Podcasts, Spotify e (é claro) o Google Podcasts. Ler a notícia completa 02 – E o Podfest Global 2023, que nós anunciamos na semana passada, chegou ao fim. Foram mais de 8 dias de painéis e rodas de conversa, desde a programação pré-evento até o encerramento oficial na última quinta-feira. E olha, foi muito conteúdo, viu? O Podfest foi aberto com o painel ‘Podcast Communities' (ou, em português, ‘Comunidades de Podcasters'), que reuniu cinco painelistas pra discutir o tema. O encontro trouxe a perspectiva dos participantes sobre como lidar com as comunidades, desde a criação até a manutenção e o engajamento dos ouvintes. Mas não foi só isso não, porque dentre uma infinidade de temas que foram abordados no evento, teve até passo-a-passo simplificado de como publicar um podcast, pela empresária e produtora Simona Constantini. Mais detalhes sobre a cobertura do evento, você encontra lá no nosso portal. Ler a notícia completa 03 – Ano passado o Spotify passou por uma situação peculiar, se você puxar na memória. Lembra que o comentarista Joe Rogan tava falando uma groselha atrás da outra no podcast dele (The Joe Rogan Experience), que é um dos maiores do Spotify? Alguns artistas criticaram a plataforma por permitir a disseminação de fake news sobre a Covid-19 e as vacinas, e alguns músicos chegaram a tirar suas músicas do Spotify. O Spotify então criou um fundo chamado Creator Equity Fund para apoiar a diversidade na música e nos podcasts. Eles destinaram 100 milhões de dólares para isso, mas no primeiro ano gastaram menos de 10% desse valor. O objetivo do fundo é ajudar criadores negros e LGBTQIAP+ nos Estados Unidos, Reino Unido e aqui no Brasil. O total que a empresa conseguiu gastar foi 10 milhões de dólares, porque depois da bagunça que ficou a estratégia de podcast deles no último ano, com partidas e demissões em massa, eles ainda não conseguiram decidir quais são os projetos mais importantes e que vão receber esse boost financeiro. Ler a notícia completa AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA 04 – A gente continua falando sobre o Spotify, que acabou de lançar no Brasil o Ad Studio, uma plataforma de anúncios que permite aos empreendedores criarem anúncios e divulgar seus negócios para os mais de 500 milhões de ouvintes do Brasil e do mundo. Os anunciantes vão poder separar seus anúncios por região, demografia e interesses de forma automática e fácil. Com o lançamento da plataforma, o Spotify tá na função aí de aproximar os ouvintes de podcast com as marcas, especialmente as regionais, ou pequenas e médias empresas. Em um mercado com cerca de 38,6 milhões de usuários, que é o número médio de ouvintes aqui do Brasil, parece um investimento inteligente. Ler a notícia completa 05 – Você lembra que alguns episódios atrás, nós noticiamos que o PodX Group estava expandindo sua atuação na França, Suíça e Grã Bretanha? Pois é, eles agora anunciaram que estão adquirindo mais uma produtora, a Suomen Podcastmedia na Finlândia. Se por um lado o PodX Group não tá desacelerando nem um pouco o seu crescimento na Europa, do outro, a produtora americana NPR (sigla pra National Public Radio), anunciou a demissão de 10% dos seus funcionários e o encerramento de quatro dos seus podcasts. Entre os programas encerrados estão alguns nomes muito conhecidos, como Invisibilia, Louder Than a Riot e Rough Translation. O presidente-executivo da NPR, John Lansing, disse à imprensa que essas demissões e os encerramentos de podcasts são pra fechar uma lacuna de orçamento que ultrapassou 30 milhões de dólares. A NPR colocou como culpada por essa crise, a falta de anúncios e investidores interessados na publicidade em podcast. O que é (no mínimo!) um motivo curioso, já que a publicidade em podcasts tá crescendo mais e movimentando mais dinheiro a cada ano. Ler a notícia completa 06 – A Riverside anunciou nesta semana uma atualização, com novos recursos de edição de texto e transcrição de áudio baseada em inteligência artificial. Pra quem não sabe, a Riverside é uma ferramenta de videocall que foi projetada especialmente pra criadores de conteúdo como podcasts e videocasts, que podem gravar, editar e publicar tudo dentro da própria plataforma – e em alta qualidade. A edição por texto vai deixar a criação de conteúdo mais fácil (até porque vai dar pra pedir ajuda pro ChatGPT), e o recurso de transcrição por IA tá prometendo transcrições perfeitas em mais de 100 idiomas. Combinando gravação, transcrição, edição e compartilhamento numa interface só, a Riverside tá tornando a produção de podcasts mais acessível e mais eficiente para criadores de conteúdo em todo o mundo. Ler a notícia completa E MAIS: 07 – O fórum Doha Debates lançou seu primeiro podcast em árabe, chamado “Lana”, que fala sobre questões culturais dos dias de hoje para jovens árabes. O podcast é apresentado pela jornalista Rawaa Augé, e produzido em parceria com a empresa de podcasting Sowt. O primeiro episódio questiona se a internet é um ambiente de debate saudável. É, Lana, a gente também se questiona isso todos os dias… Se você fala ou entende árabe, o podcast Lana pode ser encontrado no site da Doha Debates e nas principais plataformas de podcast. Ler a notícia completa 08 – Você sabia que quase 60% dos internautas espanhóis consomem podcast? O portal espanhol Prodigioso Volcán lançou na última semana um relatório sobre os hábitos de escuta de podcasts na Espanha em 2022. Segundo os dados, 2022 foi o quarto ano consecutivo em que o número de ouvintes cresceu. 85,7% dos usuários que responderam à pesquisa conhecem algum podcast, e 57% deles consomem podcasts. A pesquisa também levantou quais os temas preferidos dos ouvintes, em que tipos de dispositivos elas escutam seus programas, e muito mais. Você pode conferir, na íntegra, lá no portal do Castnews. Ler a notícia completa 09 – Também lá no nosso site você pode acessar muitas dicas para a produção do seu podcast. Entre elas, um artigo que traduzimos essa semana, sobre a importância de uma boa descrição dos seus episódios – porque um podcast caprichado e bem produzido vai fazer o melhor uso possível de todas as suas vitrines, né? Então confere lá no post, que além de ser didático, ainda traz 5 dicas para escrever ótimas descrições de podcast. Ler a notícia completa HOJE NO GIRO SOBRE PESSOAS QUE FAZEM A MÍDIA: 10 – O apresentador e jornalista Wagner Wakka anunciou nessa semana sua saída do CanalTech, onde comandou o podcast por 5 anos. Ele também não vai mais participar do Porta 101. O CanalTech atualmente é o maior portal multimídia sobre tecnologia do país. Eles publicam em texto, áudio e vídeo sobre assuntos que incluem análises de produtos, podcasts, temas corporativos e até o notícias diárias. O Wagner deixou claro que, apesar da sua saída, o CanalTech não vai ter fim e está em boas mãos. Tanto o podcast CanalTech quanto o Porta 101 vão ao ar semanalmente e estão disponíveis nas principais plataformas de áudio. Ler a notícia completa SOBRE LANÇAMENTOS: 11 – A Escola Digitalista vai promover a série “Jornalista Podcaster” entre os dias 17 e 23 de abril, com três aulas gravadas sobre a produção de podcasts para jornalistas e outros profissionais interessados. As aulas vão ficar no ar até o dia 23. Os episódios vão falar desde as atribuições de um podcaster até as etapas para colocar um podcast no ar, além de formas de monetizar. O instrutor da série é o Matheus Riga, jornalista e especialista em conteúdo audiovisual. Para participar, é preciso fazer um cadastro e entrar no grupo do evento no WhatsApp. Ah, e é de graça, viu? Ler a notícia completa 12 – Na última segunda-feira, dia 27, o podcast Succession publicou o primeiro episódio da sua quarta e última temporada. A Carol Moreira e o Michel Arouca, que apresentam o programa, analisam e debatem tudo sobre os principais acontecimentos de todos os episódios da série Succession da HBO, que acompanha a saga da sucessão da família Roy – e a quarta temporada da série vai concluir essa saga. O podcast Succession também é da HBO, mas está disponível nas principais plataformas de áudio. Ler a notícia completa 13 – E tem mais lançamento de coisa boa vindo por aí. O Flea, baixista lendário da banda Red Hot Chilli Peppers, acabou de lançar um novo podcast chamado This Little Light, que explora a música como uma força para a cura e transformação. Em cada episódio, o Flea bate um papo com convidados especiais, desde músicos até médicos, e eles exploram juntos como a música pode ajudar a nos conectar com nossas emoções, curar nossas feridas e encontrar significado em nossas vidas. Se você fala inglês e é um amante da música assim como eu, ou simplesmente quer uma dose extra de inspiração, definitivamente vale a pena conferir o This Little Light, disponível no Spotify. Ler a notícia completa RECOMENDAÇÕES NACIONAIS: E na recomendação nacional da semana, eu vou indicar o podcast dos meus amigos da Rede Geek. É o Top 10 – toda semana trazendo um ranking com as maiores, menores, melhores e piores curiosidades no seu feed. A apresentação oficial do programa é do Maury e do Tato Tarcan, mas atualmente eles chamam os amigos pra fazer os rankings, então tem uma rotação. Os “top deizes” são sobre os mais diversos temas, como filmes, séries, games, músicas, entre outros. Os episódios são sempre muito divertidos e interessantes, totalmente recomendado para quem gosta de entretenimento e cultura pop. E aproveito aqui pra mandar uma abração pra eles: Maury, Tato e toda a equipe da Rede Geek. Ler a notícia completa Quer ter o seu programa recomendado aqui no Castnews? Manda pra gente um texto de apresentação do seu podcast ou um press release, e pronto. Você vai estar correndo o risco de ser indicado aqui no programa. Não se esqueça que você também sempre pode divulgar trabalhos e oportunidades de podcast aqui no Castnews. Sejam vagas remuneradas ou vagas de projetos pessoais, manda pra gente no e-mail contato@castnews.com.br que elas vão ser vinculadas toda semana na nossa newsletter. E essas foram as notícias desta oitava edição do Castnews! Você pode ler a íntegra de todas as notícias e assinar a newsletter semanal em castnews.com.br. Ajude o Castnews a crescer espalhando o link deste episódio em suas redes sociais e assinando o feed do podcast para receber em primeira mão os episódios assim que forem publicados. Você pode colaborar com o Castnews mandando seu feedback e sugestões de pauta para o email podcast@castnews.com.br. Siga também o @castnewsbr no Instagram e no Twitter e entre no canal público do Castnews no Telegram para receber notícias diariamente. O Castnews é uma iniciativa conjunta do Bicho de Goiaba Podcasts e da Rádiofobia Podcast e Multimídia. Participaram da produção deste episódio Bruna Yamasaki, Eduardo Sierra, Izabella Nicolau, Lana Távora, Leo Lopes, Renato Bontempo e Thiago Miro. Obrigado pelo seu download e pela sua audiência, e até semana que vem!

Circle Sanctuary Network Podcasts
PDM ~ Petrucia Finkler ~ Lugares Sagrados: Avalon

Circle Sanctuary Network Podcasts

Play Episode Listen Later Mar 25, 2023 48:00


Pagãos do mundo com Petrucia Finkler do Brasil, que partilha entrevistas sobre tópicos de interesse como mitologia, magia, devoção e história. Lugares Sagrados: Avalon. Na peregrinação por histórias vividas em lugares sagrados, no mês de março, Petrucia Finkler conversa com Juliana di Avalon. E lógico, o assunto será Glastonbury, uma cidadezinha muito especial com fontes sagradas e um morro (Tor) que teria sido a antiga Avalon. O que era e é Avalon, que mistérios se pode apreender e viver visitando esse pedacinho da Inglaterra? Juliana é terapeuta holística, mentora e sacerdotisa pelo Goddess Temple e bardisa pela OBOD da Grã-Bretanha.

English in Brazil Podcasts - sua dose de inglês a qualquer momento
Starting Up | Episode 96 - Conheça sete lugares na Grã-Bretanha com nomes de … palavrões

English in Brazil Podcasts - sua dose de inglês a qualquer momento

Play Episode Listen Later Feb 10, 2023 5:01


Parece piada, mas tem lugares na Terra do Rei Charles cujos nomes abrem a segundas interpretações, ou em certos casos, nem precisa. Coloquei aqui uma lista de locais britânicos que têm nomes tão fora-da-casinha que muita gente ficaria vermelha só de falar, mas com o que os britânicos adoram de fazer piadas! E assim começamos o primeiro episódio do ano de Starting Up, de uma maneira curiosa e divertida! Cola aí! Lugares: Cock Hill, Fanny Avenue, St Mellons, Nob End, Hooker Road, Backside Lane, Shitterton Baixe nosso e-book gratuito Roteiro de Estudos - https://eibrazil.com/re-podcast NOSSO PERFIL OFICIAL NO INSTAGRAM: www.instagram.com/englishinbrazil

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | 18 de janeiro | SBS Portuguese

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jan 18, 2023 10:30


Até 70 soldados australianos estão sendo enviados à Grã-Bretanha para ajudar a treinar as tropas ucranianas em um esforço para fortalecer a defesa de Kyiv contra a Rússia.

Geopizza
A Rainha Celta: Boudica #90

Geopizza

Play Episode Listen Later Oct 28, 2022 172:55


No século I, a guerreira celta Boudica liderou uma das maiores rebeliões contra os romanos na Grã-Bretanha. Nascida no leste da Inglaterra, atual cidade de Norfolk, a rainha Boudica do povo Iceni mobilizou mais de 230 mil rebeldes bretões-celtas em dezenas de campanhas militares. Devido aos pesados tributos e rigidez a que os bretões eram submetidos, a ocupação romana da Grã-Bretanha deixava os nativos cada vez mais descontentes. Movida por um sentimento de rebelião combinado com vingança por ter sido humilhada pelos romanos, a guerreira Boudica incendiou as 3 cidades romanas mais importantes da Inglaterra: a atual Londres, Colchester e Saint Albans. Ao longo dos anos, diversos governadores romanos foram enviados para suprimir a revolta de Boudica, até uma batalha decisiva que ocorreu no atual País de Gales no ano 69. Após sua morte, sua bibliografia foi escrita por historiadores romanos com uma clara perspectiva pró-Roma, diminuindo alguns de seus feitos. Assim, a guerreira foi vista por historiadores ingleses por muitos séculos como uma "líder selvagem" dos bretões celtas. Apenas no meio do século 19 sua história foi resgatada sob uma nova perspectiva, enquanto a Inglaterra era governada por uma mulher, a Rainha Vitória. Até hoje, Boudica é uma figura controversa, caracterizada principalmente pela sua resistência contra os romanos e também por sua suposta crueldade, responsável por varrer cidades inglesas inteiras. ____________________ Se curte o conteúdo do Geo, agradecemos quem contribuir com nossa campanha mensal no: Picpay: https://picpay.me/geopizza Apoia.se: https://apoia.se/geopizza ou Patreon: https://patreon.com/geopizza Confira a Geostore, nossa loja do Geopizza

Geopizza
Os Bretões e Júlio César #89

Geopizza

Play Episode Listen Later Oct 14, 2022 156:42


Júlio César foi um dos responsáveis por expandir a as fronteiras da República Romana, o que envolveu praticar um verdadeiro genocídio contra muitos povos nativos da Europa Ocidental. Os bretões, na Grã-Bretanha, foram um desses povos. Anexando vários territórios da Europa Ocidental à Roma, os romanos buscavam substituir a cultura de qualquer povo estrangeiro à sua cultura. Entretanto, César encontrou inimigos fortíssimos, muitos dos quais não conseguiu vencer. Na Alemanha, os romanos foram derrotados pelo Germanos, nunca conseguindo colocar bases militares além do Rio Reno. Já na Gália, atual França, César ordenou o massacre dos gauleses, em um dos primeiros genocídios registrados de forma escrita na Europa Ocidental. Outros milhares de gauleses foram vendidos como escravizados por todo o Império Romano, tornando César imensamente rico. Já na Grã-Bretanha, várias campanhas militares e acordos diplomáticos com os bretões foram necessários para que a ilha fosse ocupada por Roma. Mobilizados, alguns bretões resistiram por séculos contra romanos, liderando movimentos de resistência de escalas gigantescas. Entretanto, a história dos bretões remonta muito antes de seu embate contra Roma. Desde o Neolítico, os bretões construíram templos, como Stonehenge, construíram cidades fortificadas, como Old Sarum e até criaram cumes e montes artificiais, como Salisbury. Nessa edição, vamos conhecer as cidades e crenças dos bretões, até as suas lutas nas falésias britânicas contra as tropas de César. ____________________ Se curte o conteúdo do Geo, agradecemos quem contribuir com nossa campanha mensal no: Picpay: https://picpay.me/geopizza Apoia.se: https://apoia.se/geopizza ou Patreon: https://patreon.com/geopizza Confira a Geostore, nossa loja do Geopizza

Quinta Misteriosa
A mulher mais odiada da Grã-Bretanha | Myra Hindley e Ian Brady

Quinta Misteriosa

Play Episode Listen Later Jul 12, 2022 35:47


A mulher mais odiada da Grã-Bretanha | Myra Hindley e Ian Brady