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A luta biológica destaca-se como uma estratégia essencial para o controlo sustentável das pragas nos Açores, substituindo pesticidas químicos por organismos naturais que regulam as populações invasoras. O professor jubilado e investigador do Centro de Biotecnologia dos Açores, Nelson Simões, explica como a luta biológica se tornou uma ferramenta essencial no combate às pragas nos Açores, destacando as vantagens ecológicas e os desafios desta abordagem face às ameaças crescentes causadas por organismos invasores e às alterações climáticas. Qual é o papel da luta biológica no combate sustentável às pragas nos Açores?Trabalhamos com germes patogénicos de insectos e o meu interesse é particularmente a utilização desses germes, uma vez que eles produzem moléculas que são tóxicas para os insectos. Nós retiramos os genes edificantes dessas moléculas, tentado melhorar a actividade dessas moléculas.O controlo biológico, ao fim ao cabo, é a substituição dos pesticidas de síntese química por organismos que são parasitas ou predadores naturais das pragas. Aquilo que vamos fazer é procurar esses agentes, quer sejam predadores, quer sejam agentes patogénicos dessas pragas. No meu caso concreto, estávamos a falar de pragas insectos. Íamos à procura desses agentes de controlo e depois tentávamos desenvolver o processo de modo a torná-lo eficaz, visto que, na realidade, há uma grande distância entre a existência desse agente patogénico ou desse controlador no terreno e depois a sua utilização. Aquilo que fazemos é tentar melhorar estes agentes e adaptá-los de modo a que eles possam ser controladores.E porque é que a ilha dos Açores, especificamente, é um terreno fértil para esse tipo de investigação?As ilhas estão muito sujeitas a invasões, ou seja, à entrada de organismos estranhos. Normalmente, quando entram esses organismos estranhos, não têm controladores naturais para fazer o controlo. A tendência é que esses invasores se expandam com muita facilidade e ocupem o terreno. Isto é um aspecto.Outro aspecto é que, quando se consegue encontrar algum controlador, temos um espaço físico muito limitado que facilita o estudo dessas relações. Por exemplo, no caso aqui do escaravelho japonês, enquanto conseguimos delimitar duas ilhas, fazer trabalhos distintos em São Miguel e em São Jorge, por exemplo, os nossos colegas italianos e suíços não conseguiam fazer isso porque a praga dispersava e aquilo que faziam num sítio, no ano imediato, já estava noutro.Refere-se ao escaravelho japonês?Estamos a falar do escaravelho japonês, mas tem-se usado muitos outros insetos. Estou a falar do escaravelho porque foi o último com que trabalhámos e, neste momento, é um problema efectivamente na Europa desde 2018.Que outras pragas ameaçam o arquipélago?Temos pragas, por exemplo, em fruteiras e em pastagens que são extremamente importantes e que causam estragos. Existem ainda uma série de outros invasores que são efectivamente problemáticos para outras culturas, nomeadamente o tabaco. Atualmente já se faz muito pouco, mas temos pragas no tabaco e no milho que são muito importantes.As alterações climáticas influenciam, de alguma forma, a chegada de novas pragas?De certeza absoluta que isso vai acontecer. A dispersão vai ser diferente daquilo que foi até agora. Neste momento, nos Açores não temos esses sinais, mas a expectativa é que venha a acontecer.Há vários estudos de predição, de distribuição de pragas em que efectivamente as alterações climáticas vão criar grandes problemas. Por exemplo, na situação actual, o norte da Europa — estou a falar de grande parte da Bélgica, Holanda e dos países escandinavos — provavelmente estão protegidos do escaravelho. Mas com as mudanças climáticas, aquilo que aparece é que o escaravelho vai lá chegar e vai sobreviver.Aqui no arquipélago, que bom exemplo trouxe a luta biológica?A luta biológica é considerada uma alternativa a tudo o que é a utilização de químicos, etc. Portanto, ecologicamente, a luta biológica é muito melhor aceite do que as outras práticas de controlo. Desde os finais dos anos 70, na Universidade dos Açores, instalou-se um laboratório de Ecologia Aplicada que começou a fazer trabalhos sobre a aplicação de luta biológica e, portanto, a substituir os pesticidas. Evidentemente que isso não foi utilizado em toda a sua extensão nos Açores, continuou-se a utilizar pesticidas. Agora, a informação existe. Nem sempre é possível aplicá-la, via de regra, é mais cara do que a utilização dos pesticidas químicos.Os efeitos da luta biológica são também mais demorada?Os efeitos não são tão rápidos. Os químicos têm uma actividade muito rápida, enquanto que os controladores biológicos necessitam de tempo para se adaptarem e para depois darem resultados.As monoculturas também contribuíram para a propagação de pragas? As monoculturas facilitam imenso o progresso das pragas, porque encontram todas as condições para se desenvolverem, por um lado, e, por outro lado, normalmente não encontram inimigos naturais que contrariem a praga.O trabalho que foi desenvolvido aqui em relação ao escaravelho japonês foi transferido para a Europa, precisamente para eles poderem enfrentar a praga do escaravelho japonês?Efectivamente, a expectativa é essa. Ou seja, que uma parte do conhecimento — que está a ser adquirido há cerca de 30 anos — possa ser transportado para lá [Europa] e que sirva de alguma coisa. Por exemplo, nós estávamos a usar aqui agentes patogénicos que depois foram usados, por exemplo, em Itália. Fizemos aqui estudos de microbioma e esperamos que parte dessa informação seja transferível, seja levada para a Europa.
Neste #vAPODN trazemos o episódio em que tivemos o privilégio de receber Claudia Campos, renomada pesquisadora e Chefe do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) do ICMBio em Juazeiro. Com uma vasta experiência em conservação da biodiversidade, Claudia compartilhou conosco suas experiências e perspectivas sobre o trabalho essencial que realiza. Com uma base sólida em Ciências Biológicas, obtida na Universidade Metodista de Piracicaba, Claudia continuou sua jornada acadêmica, conquistando um Mestrado e um Doutorado em Ecologia de Agroecossistemas e Ecologia Aplicada, respectivamente, ambos pela renomada Universidade de São Paulo (USP). Seu compromisso com a pesquisa e a conservação não parou por aí, pois também realizou um Pós-Doutorado Júnior na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP), solidificando ainda mais sua expertise. Atualmente, Claudia desempenha um papel fundamental como Chefe do NGI do ICMBio em Juazeiro, onde lidera esforços para a gestão integrada das Unidades de Conservação, incluindo o Parque Nacional e Área de Proteção Ambiental do Boqueirão da Onça, e a Reserva de Vida Silvestre e Área de Proteção Ambiental da Ararinha Azul. Sua dedicação à proteção da vida selvagem vai além das fronteiras nacionais, como evidenciado por sua associação ao Instituto para Conservação dos Carnívoros Neotropicais (Pró-Carnívoros) e sua colaboração externa com o "Programa Amigos da Onça: grandes predadores e sociobiodiversidade na Caatinga". Durante nossa conversa, Claudia compartilhou sua paixão pela conservação de mamíferos de médio e grande porte, com foco especial em carnívoros. Sua experiência na redução dos conflitos entre humanos e grandes predadores destaca-se como uma peça fundamental na preservação da biodiversidade, especialmente em ecossistemas delicados como a Caatinga. Página do Programa Amigos da Onça no Facebook: https://www.facebook.com/ProgramaAmigosdaOnca/ Página do Instituto Pró-Carnívoros http://procarnivoros.org.br/ Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, pauta, apresentação e edição de áudio: Fernando Lima Decupagem de Áudio: Senhor A
Neste episódio do Estação Esalq, o jornalista Caio Albuquerque conversa com a bióloga, professora e pesquisadora Thalita Vitoriano, mestranda do programa de pós-graduação Interunidades em Ecologia Aplicada da USP em Piracicaba. Recentemente Thalita apresentou suas práticas no Encontro Nacional de Jogos e Atividades Lúdicas no Ensino de Química, Física e Biologia (JALEQUIM – LEVEL 5), realizado de 2 a 4 de novembro de 2023 no Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB) em Brasília/DF. Os trabalhos apresentados em formato de pôster envolveram práticas desenvolvidas pela professora Thalita com os alunos da 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, incluindo um jogo da memória sobre Zoonoses Tropicais e um insetário virtual criado na plataforma Padlet. No podcast ela conta como o uso dessas novas plataformas eletrônicas tem melhorado a relação ensino-aprendizagem uma vez que elas dialogam com a maneira como as novas gerações consomem conteúdo. Na Esalq, Thalita é orientada pela professora Rosebelly Nunes Marques, do departamento de Economia, Administração e Sociologia. Sua pesquisa é realizada ainda no âmbito do grupo de pesquisa e extensão Centro de Referência em Ensino de Ciências da Natureza (CRECIN).
Neste #valeAPenaOuvirDeNovo trazemos o episódio do "Que bicho é esse?"em que a pesquisadora Miriam Perilli conversou com nosso amigo humildão, o Dr. Marcelo Magioli, sobre a paca (Cuniculus paca). Saiba mais sobre esse bicho super interessante, super comum e ao mesmo tempo, pouquíssimo conhecido! Marcelo Magioli é graduado em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC-Campinas, com doutorado no Programa de Pós-Graduação Interunidades de Ecologia Aplicada da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - CENA/ESALQ/USP. Atualmente é pesquisador associado do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (ICMBio/CENAP), do Instituto Pró-Carnívoros, e colaborador do Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação de Fauna Silvestre (LEMaC/ESALQ/USP). Desenvolve pesquisas em ecologia trófica, de comunidades e funcional, e análise de isótopos estáveis, com foco em mamíferos. Tem atuação também como professor e consultor ambiental. 3º secretário da Sociedade Brasileira de Mastozoologia (SBMz 2019-2021). Além de ser humildão. Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: Instagram Facebook Twitter Telegram Visite nossa página: DesAbraçando Árvores Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Apresentação e pauta: Miriam Perilli Produção: Fernando Lima Edição de Áudio: Senhor A
O tema deste episódio é a integração entre ciência e sociedade, sob o ponto de vista das mudanças socioambientais. Nossa conversa é com as pesquisadoras Gabriele Nunes e Ana Nery, ambas do Programa de Pós-graduação em Ecologia Aplicada da USP em Piracicaba. Ambas fazem parte da comissão organizadora da III Semana de Diálogos Sustentáveis, que acontece aqui na USP de Piracicaba entre os dias 21 e 25 de agosto de 2023 Saiba mais em www.even3.com.br/sdi2023/ Instagram: https://www.instagram.com/ppgieaesalq/
Howdy! Neste #valeAPenaOuvirDeNovo trazemos o episódio em que Fernando Lima recebeu o Prof. Dr. Adriano Chiarello! Adriano Chiarello é graduado em Zootecnia pela UNESP, mestre em Ecologia pela UNICAMP e Doutor na área de Ecologia pela Universidade de Cambridge (tapa). Desde 2011 integra o Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP, onde coordena o Laboratório de Ecologia e Conservação (LAEC). É credenciado como orientador pleno nos programas "Biologia Comparada" da FFCLRP/USP e "Ecologia Aplicada" da ESALQ/USP (Piracicaba) e como colaborador no programa "Ecologia e Biodiversidade" na UNESP de Rio Claro. Sua linha de pesquisa de maior interesse é a ecologia aplicada à conservação, particularmente envolvendo espécies de mamíferos Neotropicais. Linha na qual Adriano é internacionalmente conhecido. Integra o grupo de especialistas da IUCN (Specialist Group dos tamanduás, preguiças e tatus). Foi professor no programa de pós-graduação em Zoologia de Vertebrados e no curso de Ciências Biológicas da PUC-Minas em Belo Horizonte entre 2001 e 2011, e desde 2006 é bolsista por produtividade no CNPq. Até o momento o Adriano é autor ou colaborador de 103 artigos científicos em revistas científicas e 15 capítulos de livros O Adriano já orientou 19 TCCs, 25 dissertações de mestrado, inclusive a deste que vos fala e 9 teses de doutorado, fora as que estão em andamento além de supervisões de pós doutorado, monografias e iniciação científica. Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, apresentação e edição: Fernando Lima Decupagem: Senhor A
A expansão na energia eólica no Brasil foi tão rápida que a maioria dos brasileiros ignora que o país já é sexto maior produtor desta fonte renovável, louvada pela capacidade de redução das emissões de gases de efeito estufa. Mas o que muita gente também não sabe é que a instalação disseminada de usinas eólicas pelo Nordeste tem sido fonte de dor de cabeça para populações locais e ambientalistas, além de uma ameaça para os ecossistemas, principalmente no bioma da Caatinga. O setor disparou nos últimos 15 anos, quando o Brasil acordou para o potencial dos seus ventos e enquanto o mundo buscava fontes de energia menos prejudiciais ao planeta. Em pouco tempo, mais de 870 parques eólicos foram espalhados em 12 Estados, com capacidade instalada de geração de 24,1GW, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). A entidade estima um potencial de 1,5 mil GW, para esta que já é responsável pela segunda maior produção de energia no país, atrás apenas das hidrelétricas, com 12% de participação na matriz nacional.Em teoria, esse resultado seria motivo de orgulho nacional – reivindicado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em busca de outro foco ambiental para além da Amazônia, e agora igualmente estimulado pela equipe de Lula. O assunto esteve na pauta das negociações na recente viagem do petista à China.Projeto de companhia francesa embargado na BahiaMas o embargo, nesta semana, da megaobra de instalação de um complexo eólico em Canudos, na Bahia, sinaliza que os ventos não estão tão favoráveis assim – pelo menos não do ponto de vista ambiental. A Justiça estadual suspendeu as licenças de instalação e de operação da usina, um projeto da companhia francesa Voltalia, uma das gigantes do setor.Autores da ação, os Ministérios Públicos Estadual e Federal no Estado deram voz a comunidades locais preocupadas com o impacto do complexo na fauna e na vegetação, a exemplo do que já vem se repetindo em outros Estados da região, como Rio Grande do Norte e Ceará. As promotorias alegaram irregularidades na concessão da licença pelo órgão estadual, incluindo a ausência de um Estudo de Impacto Ambiental.Consultado pelo MPE e o MPF, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), indicou que existem riscos de colisão de aves ameaçadas de extinção dos animais com as hélices do parque eólico e de eletrocussão com as redes de transmissão de energia. Entre as espécies, está a arara-azul-de-lear, cujos deslocamentos abrangem três locais onde a usina deveria ser instalada, a Serra Branca, a Estação Biológica de Canudos e a Fazenda Barreiras.O pesquisador Felipe Pimentel Lopes de Melo, chefe do Laboratório de Ecologia Aplicada da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é um dos que acompanham este tema há vários anos. "Sem dúvida alguma é uma vitória. As empresas jogam com a fragilidade do licenciamento que se dá, na maior parte das vezes, no nível estadual. Só que os Estados brasileiros não têm a mesma capacidade de fiscalização e licenciamento que o governo federal”, explica. "A gente sabe que a equipe ambiental dos Estados muitas vezes é pequena, com baixa capacidade técnica, infelizmente, além de estarem muito mais sujeitas a influências políticas e influências de ordem pouco republicanas, digamos.”A Voltalia afirma que ter realizado "uma avaliação de risco baseada na observação do comportamento da arara-azul-de-lear em campo por tempo superior ao recomendado pelas melhores práticas internacionais, que concluiu que o risco dos parques eólicos para a conservação da espécie é nulo". Por meio de nota enviada à RFI, a companhia informa que será apresentada defesa na ação civil pública, demostrando a regularidade do processo de licenciamento ambiental dos Parques Eólicos Canudos I e II e que é "indevida" a suspensão das licenças ambientais concedidas.Baixo impacto ambiental é questionadoMelo indica que, desde o início da atividade no país, nos anos 1990, os parques eólicos são considerados empreendimentos de baixo impacto ambiental, uma regra que jamais foi atualizada depois. Esse enquadramento leva as empresas a precisarem apresentar apenas Relatórios Ambientais Simplificados para solicitar licenciamento, e não estudos mais detalhados."Ninguém entende a energia eólica como uma inimiga do ambiente – muito pelo contrário. Ela é uma das cartas na manga da agenda de mudanças climáticas, para uma economia de menos impacto e baixo carbono", avalia o professor. "No entanto, a gente entende que ela é também um negócio muito lucrativo, em que as empresas agem, muitas vezes, como empresas clássicas do mundo capitalista, tentando minimizar ao máximo os seus custos”, aponta o pesquisador.Assim, continuam a ser ignorados diversos efeitos negativos da instalação destes parques para humanos, animais ou ambos, como ruído persistente, deslocamento forçado de populações, mediante contratos abusivos com as companhias, risco de colisão de aves migratórias, degradação de habitats naturais e desmatamento, no caso das usinas onshore, instaladas na terra.Melo ressalta que, no Rio Grande do Norte, os ecossistemas sensíveis como as dunas móveis já foram abalados de maneira preocupante pela atuação das eólicas. Neste Estado, afirma, praticamente não existem mais praias sem a “poluição visual” das hélices no mar (offshore)."A imagem que se tem hoje nas regiões afetadas pelas usinas eólicas no Nordeste do Brasil é a pior possível. Tem regiões com grandes empreendimentos, com centenas de turbinas, e, ao mesmo tempo, comunidades com insegurança energética vivendo ali”, denuncia, lembrando que movimentos de atingidos pelas usinas eólicas já se organizam na região, a exemplo dos que existem para os afetados por barragens de hidrelétricas. “Se a gente quiser de fato – e a gente quer – ter uma geração de energia mais limpa no Brasil, não podemos ter um setor desses completamente alheio às questões ambientais.”Ameaça à CaatingaOutro aspecto delicado é que 85% do potencial instalado e futuro de geração eólica e solar do Brasil ficam no Nordeste, quase todo na Caatinga, a maior e mais diversa floresta seca do mundo – mas também o segundo bioma mais degradado do país, depois da Mata Atlântica. Felipe Melo lamenta que a Caatinga não tenha o mesmo apelo de sensibilização nacional e internacional contra os impactos ambientais deste tipo de empreendimento.“O estabelecimento das eólicas na Caatinga pode ser um péssimo exemplo para o mundo, que vai sujar a imagem do setor globalmente. Eu acho que é hora de eles acordarem para isso, mas principalmente os governos estaduais e federal precisam fazer a sua parte”, diz.
No #valeAPenaOuvirDeNovo de hoje trazemos o episódio em que Fernando Lima, nosso host supremo, entrevistou a grande pesquisadora Giselda Durigan! Giselda Durigan é graduada em Engenharia Florestal pela Universidade de São Paulo (1979), mestre em Engenharia Florestal pela Universidade de São Paulo (1986) e doutora em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Fez pós-doutorado junto ao Royal Botanic Garden, em Edinburgh, Escócia. Atualmente é pesquisadora científica VI do Instituto Florestal do Estado de São Paulo e professora credenciada junto aos Programas de Pós-graduação em Ciência Florestal, UNESP, Botucatu e Ecologia, na UNICAMP. É membro do corpo editorial dos periódicos Restoration Ecology, da Society for Ecological Restoration - SER, Journal of Ecology e Hoehnea. É membra fundadora da Sociedade Brasileira para a Restauração Ecológica - SOBRE. Desenvolve pesquisas em regiões de Cerrado e Mata Atlântica, atuando especialmente em Ecologia de Ecossistemas e Ecologia Aplicada à conservação e restauração ecológica. Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas e perrengues: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, apresentação e edição: Fernando Lima Decupagem: Senhor A
No #valeAPenaOuvirDeNovo de hoje trazemos o episódio em que Fernando Lima entrevistou Adriana Castilho de Deus! Adriana Castilho Costa Ribeiro de Deus possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo - bacharelado e licenciatura (1992). Atua na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aplicada com o atendimento a mortandades de peixes, aplicação de cursos, como os de indicadores ambientais, e cursos prático-especializados, como o de atendimento a mortandades de peixes. Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas e perrengues: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, apresentação e edição: Fernando Lima Decupagem: Senhor A Mortalidade de peixes CETESB: https://cetesb.sp.gov.br/mortandade-peixes/ Matéria na Ciência Hoje: https://cienciahoje.org.br/artigo/dois-de-uma-vez/
O tema deste episódio é a 2ª Semana de Diálogos Interdisciplinares, que acontece de 15 a 19 de agosto de 2022, aqui no campus da USP em Piracicaba O evento é uma realização do programa de pós-graduação interunidades em Ecologia Aplicada e o tema a ser debatido em várias frentes será a Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas, que teve início no ano passado, em 2021, e vai até 2030 Para falar sobre o tema e sobre o evento convidamos a gestora ambiental Bianca Frota Torres e a bióloga Tainá Yumi Patriani Contatos: sdinterdisciplinares@gmail.com Instagram: @ppgieaesalq Para inscrições e programação detalhada, acesse a página do evento: www.even3.com.br/sdippgiea2022 As atividades remotas serão transmitidas pelo canal do YouTube do Programa de Ecologia Aplicada.
Howdy! Neste episódio Fernando Lima recebeu o Prof. Dr. Adriano Chiarello! Adriano Chiarello é graduado em Zootecnia pela UNESP, mestre em Ecologia pela UNICAMP e Doutor na área de Ecologia pela Universidade de Cambridge (tapa). Desde 2011 integra o Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP, onde coordena o Laboratório de Ecologia e Conservação (LAEC). É credenciado como orientador pleno nos programas "Biologia Comparada" da FFCLRP/USP e "Ecologia Aplicada" da ESALQ/USP (Piracicaba) e como colaborador no programa "Ecologia e Biodiversidade" na UNESP de Rio Claro. Sua linha de pesquisa de maior interesse é a ecologia aplicada à conservação, particularmente envolvendo espécies de mamíferos Neotropicais. Linha na qual Adriano é internacionalmente conhecido. Integra o grupo de especialistas da IUCN (Specialist Group dos tamanduás, preguiças e tatus). Foi professor no programa de pós-graduação em Zoologia de Vertebrados e no curso de Ciências Biológicas da PUC-Minas em Belo Horizonte entre 2001 e 2011, e desde 2006 é bolsista por produtividade no CNPq. Até o momento o Adriano é autor ou colaborador de 103 artigos científicos em revistas científicas e 15 capítulos de livros O Adriano já orientou 19 TCCs, 25 dissertações de mestrado, inclusive a deste que vos fala e 9 teses de doutorado, fora as que estão em andamento além de supervisões de pós doutorado, monografias e iniciação científica. Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, apresentação e edição: Fernando Lima Decupagem: Senhor A
“Os ou bioinsumos são produtos agrícolas desenvolvidos a partir de um ingrediente ativo com origem natural. O uso desses insumos têm o objetivo de eliminar alvos (doenças ou pragas) que estejam prejudicando a lavoura, mas sem agredir o meio ambiente.” “O controle biológico é um método de equilíbrio de pragas agrícolas através da utilização de seus inimigos naturais. Todas as espécies de praga, plantas e patógenos possuem em alguma parte do seu desenvolvimento um predador, ou seja, um inimigo natural que podem ser insetos predadores, parasitóides e microrganismos (fungos, bactérias e vírus). O gerenciamento biológico tem sido cada vez mais difundido na agricultura brasileira, que busca combater doenças e pragas nas lavouras através desse recurso” Se há a possibilidade de usar ativos que não causam câncer, doenças neurológicas e reprodutivas e não contaminam terra e água, porque usamos tantos agrotóxicos no Brasil? Para conversar sobre o tema, nosso convidado é Luís Carlos Demattê, CEO da Korin Alimentos, Doutor em Ecologia Aplicada e Mestre em Zootecnia.
Episódio 93 no ar, mais um deste especial lindo do mês de março dedicado às mulheres na Ciência!Desta vez, Layane Viol conversou com a querida Rafa, que contou muito de sua vida, compartilhando momentos significativos para a história deste Podcast!Rafaela Cerqueira é bióloga e Mestra em Psicobiologia na área de concentração de Comportamento Animal. É Doutora em Ecologia Aplicada.No momento, trabalha na Signature como Consultora ambiental em geoprocessamento e modelagem preditiva para apoiar decisões em pesquisa, conservação da fauna e gestão de impactos ambientais de empreendimentos humanos. Faz parte da Operação Sapajus (@operacaosapajus) , projeto que une ciência e educação para proteção e combate ao trafico de macacos-prego.Vem ouvir? Episódio disponível gratuitamente no Spotify, deezer, Apple Podcasts, Castbox, Google Podcasts e vários outros apps de áudio!Se quiser ajudar o canal doando qualquer valor, faça um pix para 32984519914Instagram: @falandodecienciaecultura/ @delton.mendes
Nessa sexta, dia 18, no Morada no Campo, no quadro Minha História com o Agro, o jornalista Divino Onaldo traz a terceira e última parte da entrevista com Sílvio Marcos Ferreira, Engenheiro Agrônomo, Doutor e Pós Doutor em Ecologia Aplicada a Agroecossistemas. O Morada no Campo vai ar de segunda a sexta-feira, das 12 às 13 horas na Morada do Sol FM - 97,7.
Nessa sexta, dia 11, no Morada no Campo, no quadro Minha História com o Agro, o jornalista Divino Onaldo continuará a entrevistar Sílvio Marcos Ferreira, Engenheiro Agrônomo, Doutor e Pós Doutor em Ecologia Aplicada a Agroecossistemas. O Morada no Campo vai ar de segunda a sexta-feira, das 12 às 13 horas na Morada do Sol FM - 97,7.
Essa é versão podcast do "Bate-papo EcoNaturae", uma live que acontece no nosso canal do YouTube e onde contamos com algum convidado especial para bater um papo descontraído sobre diferentes temas que envolvem o meio ambiente e sua conservação. O nosso convidado é o Luiz Fernando Magnago, ele é Mestre e Doutor em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), com ênfase em Ecologia, Dinâmica e Manejo de Comunidades Vegetais. Atua como professor adjunto na Universidade Federal do Sul da Bahia - Centro de Formação em Ciências Agroflorestais. É orientador no programa de pós-graduação em Biossistemas da Universidade Federal do Sul da Bahia e também no curso de Ecologia Aplicada da Universidade Federal de Lavras (UFLA). É também Bolsista de Produtividade PQ2 na área de Recursos Florestais. Oriento pesquisas ligadas ao efeito da perda de habitat na biodiversidade e serviços ecossistêmicos de florestas tropicais. ► ACESSE NOSSO SITE PARA MAIS INFORMAÇÕES DO ECONATURAE: https://projetoeconaturae.wordpress.com/ ► SEJA NOSSO PADRIM: https://www.padrim.com.br/EcoNaturae ► DOE PONTUALMENTE: ➝ PicPay: https://picpay.me/econaturae ➝ Pix: Chave aleatória: naturae.eco@gmail.com ► CONTATO DO LUIZ FERNANDO MAGNAGO: ➝ Instagram - https://www.instagram.com/magnagoluiz/ ► Inscreva-se para receber nosso Boletim Informativo direto em seu e-mail - https://mailchi.mp/a247a76a3c06/boletim-informativo ► SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS ➝ Instagram - https://www.instagram.com/eco.naturae/ ➝ Facebook - https://www.facebook.com/naturae.eco ➝ LinkedIn - https://www.linkedin.com/company/26250283 ► E-MAIL PARA CONTATO: naturae.eco@gmail.com
Neste episódio Fernando Lima entrevista a grande pesquisadora Giselda Durigan! Giselda Durigan é graduada em Engenharia Florestal pela Universidade de São Paulo (1979), mestre em Engenharia Florestal pela Universidade de São Paulo (1986) e doutora em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Fez pós-doutorado junto ao Royal Botanic Garden, em Edinburgh, Escócia. Atualmente é pesquisadora científica VI do Instituto Florestal do Estado de São Paulo e professora credenciada junto aos Programas de Pós-graduação em Ciência Florestal, UNESP, Botucatu e Ecologia, na UNICAMP. É membro do corpo editorial dos periódicos Restoration Ecology, da Society for Ecological Restoration - SER, Journal of Ecology e Hoehnea. É membra fundadora da Sociedade Brasileira para a Restauração Ecológica - SOBRE. Desenvolve pesquisas em regiões de Cerrado e Mata Atlântica, atuando especialmente em Ecologia de Ecossistemas e Ecologia Aplicada à conservação e restauração ecológica. Visite nossa loja! loja.desabrace.com.br Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no Catarse ou no Padrim. Segue a gente lá nas redes sociais: Instagram Facebook Twitter Telegram Visite nossa página: DesAbraçando Árvores Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Visite o site da Sociedade Brasileira de Mastozoologia https://www.sbmz.org/
Neste episódio Fernando Lima entrevista Adriana Castilho de Deus! Adriana Castilho Costa Ribeiro de Deus possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo - bacharelado e licenciatura (1992). Atua na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aplicada com o atendimento a mortandades de peixes, aplicação de cursos, como os de indicadores ambientais, e cursos prático-especializados, como o de atendimento a mortandades de peixes. Visite nossa loja! loja.desabrace.com.br Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no Catarse ou no Padrim. Segue a gente lá nas redes sociais: Instagram Facebook Twitter Telegram Visite nossa página: DesAbraçando Árvores Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Visite o site da Sociedade Brasileira de Mastozoologia https://www.sbmz.org/ Mortalidade de peixes CETESB: https://cetesb.sp.gov.br/mortandade-peixes/ Matéria na Ciência Hoje: https://cienciahoje.org.br/artigo/dois-de-uma-vez/
Neste episódio do Que Bicho é Esse? a Dra. Miriam Perilli conversa mais uma vez com a incrível Dra. Flávia Miranda, desta vez sobre os tamanduás-bandeiras (Myrmecophaga tridactyla)! E ainda contamos com uma participação especial da Dra. Alessandra Bertassoni! Flávia Miranda é médica veterinária, primeira residente em Clinica de Animais Selvagens no Brasil pela Fundação Parque Zoológico de São Paulo - FPZSP. Diplomada em Clínica e Manejo de Fauna Selvagem Neotropical pelo Zoológico de Cali (Colômbia). Pós-graduada em Clínica Médica de Pequenos Animais pela Universidade Santo Amaro (São Paulo). Possui mestrado em Ecologia Aplicada pela Universidade de São Paulo - USP. Doutorado em Zoologia pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Atua como Professora substituta em Cíinica de Animais Selvagens e Medicina da Conservação na Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC, Coordenadora do Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil (que está completando 15 anos) e é ainda Coordenadora Científica do Programa de Conservação do Tatu-bola pela Associação Caatinga. Membro desde 2005 do Anteater, Sloth and Armadillo Specialist Group - IUCN (Suíça), atuando por 8 anos como vice-presidente. Lider do grupo de Avaliação de Espécies Ameaçadas/Táxon Xenarthra pelo ICMBIO/MMA. Coordenadora do Plano de Ação (PAN) para Conservação do Tatu-bola pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA. Membro e fundadora da Asociación Iberoamericana de Medicina y Ciencias Veterinária Forenses (Chile).Coordenou o Programa One World, One Health (OWOH) no Brasil, e atuou como apoio nos Programas OWOH em diferentes países da America Latina, Africa do Sul e Antártica. Quem quiser saber mais sobre a Flávia, o que indicamos FORTEMENTE, corre lá no episódio #026 Heroínas das conservação: Flávia Miranda Nos já gravamos com ela também sobre o tamanduaí - Bicho #028, além de uma participação mais que especial no DesAbraçando Árvoreso #051 : Pantanal em chamas. Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no Catarse ou no Padrim. Segue a gente lá nas redes sociais: Instagram Facebook Twitter Telegram Visite nossa página: DesAbraçando Árvores Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br
A partir do Brasil, Valéria Freixêdas, com uma reflexão sobre a facilitação de processos colaborativos para pensarmos a atualidade, com múltiplas perspetivas, criatividadade e ludicidade, reinventando o nosso olhar para encontrar não a saída da crise, mas as suas várias portas de chegada. Valéria Freixêdas é Engenheira Florestal, mestre em Ecologia Aplicada, especialização em Psicodrama, formação como facilitadora de processos colaborativos.
# episódio 25 - Mariah Silva Leandro Campos, gestora ambiental e mestranda do Programa Interunidades em Ecologia Aplicada na ESALQ/USP, desenvolve atualmente uma pesquisa com a Agenda 2030 nas municipalidades e fala nesse episódio sobre os objetivos que compõem a agenda mundial, estabelecida pela ONU, para a implementação de políticas públicas que visam guiar o desenvolvimento sustentável. Saiba mais sobre o assunto nesse artigo: https://www.ocaenergia.com/blog/podcast/como-a-energia-solar-pode-contribuir-com-a-agenda-2030-da-onu/ #energiasrenovaveis #agenda2030 #meioambiente #energiasolar #eficienciaenergetica #sustentabilidade
Essa é a versão podcast do "Bate-papo EcoNaturae", uma live que acontece no nosso canal do YouTube e onde contamos com algum convidado especial para bater um papo descontraído sobre diferentes temas que envolvem o meio ambiente e sua conservação. Nossos convidados são: Éder Carvalho, biólogo e mestre em Ecologia Aplicada; Mariana Lasmar, engenheira ambiental e sanitarista e mestranda em Gestão de Resíduos e Efluentes pela UFLA. Ambos fazem parte da equipe da Equilíbrio Soluções Ambientais. Nesse papo vamos falar sobre licenciamento ambiental, o que é isso, qual sua importância para o meio ambiente, como e quem faz, entre outras questões. ► Contatos da Equilíbrio Soluções Ambientais Telefone: (35) 3013-8658 E-mail: contato@consultoriaequilibrio.com Site: http://www.consultoriaequilibrio.com/ Facebook: https://www.facebook.com/consultoriaequilibrio/ Instagram: https://www.instagram.com/consultoriaequilibrio/ LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/consultoria-equilibrio/ ► Inscreva-se para receber nosso Boletim Informativo direto em seu e-mail - https://tinyurl.com/boletimeco ► SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS Instagram - https://bit.ly/InstaEcoNaturae Facebook - https://bit.ly/FBEcoNaturae LinkedIn - https://bit.ly/LInEcoNaturae ► E-MAIL PARA CONTATO: naturae.eco@gmail.com
A partir do Brasil, Valéria Freixêdas, com uma reflexão sobre a facilitação de processos colaborativos para pensarmos a atualidade, com múltiplas perspetivas, criatividadade e ludicidade, reinventando o nosso olhar para encontrar não a saída da crise, mas as suas várias portas de chegada. Valéria Freixêdas é Engenheira Florestal, mestre em Ecologia Aplicada, especialização em Psicodrama, formação como facilitadora de processos colaborativos.
O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo, abatendo, por dia 17 milhões de frangos (IBGE). Sim, POR DIA. Levando em conta que cada animal vive cerca de 41 dias e, durante a vida, come cerca de quatro quilos e meio de ração - resultando, no abate, num frango de cerca de 2 quilos-, temos aí o início da noção do que essa cadeia envolve. Imensas quantidades de terra (os grãos da ração provém de monoculturas extensivas, com uso de agrotóxicos) e água, antibióticos e promotores de crescimento, uma tremenda perda energética e padrões bem longe do ideal de bem estar animal. Neste episódio, nosso convidado é um dos maiores especialistas no assunto, o veterinário e Doutor em Ecologia Aplicada, Luiz Carlos Demattê que é pós-doutor na área de Gestão de Operações e Sustentabilidade, Presidente da Câmara Temática de Agricultura Orgânica do Ministério da Agricultura, Mestre em Zootecnia e CEO da Korin Agricultura e Meio Ambiente Ltda. Tá bom ou quer mais?