Podcasts about trabalhamos

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Ciência
Luta biológica: A arma ecológica contra pragas nos Açores

Ciência

Play Episode Listen Later May 26, 2025 7:51


A luta biológica destaca-se como uma estratégia essencial para o controlo sustentável das pragas nos Açores, substituindo pesticidas químicos por organismos naturais que regulam as populações invasoras. O professor jubilado e investigador do Centro de Biotecnologia dos Açores, Nelson Simões, explica como a luta biológica se tornou uma ferramenta essencial no combate às pragas nos Açores, destacando as vantagens ecológicas e os desafios desta abordagem face às ameaças crescentes causadas por organismos invasores e às alterações climáticas. Qual é o papel da luta biológica no combate sustentável às pragas nos Açores?Trabalhamos com germes patogénicos de insectos e o meu interesse é particularmente a utilização desses germes, uma vez que eles produzem moléculas que são tóxicas para os insectos. Nós retiramos os genes edificantes dessas moléculas, tentado melhorar a actividade dessas moléculas.O controlo biológico, ao fim ao cabo, é a substituição dos pesticidas de síntese química por organismos que são parasitas ou predadores naturais das pragas. Aquilo que vamos fazer é procurar esses agentes, quer sejam predadores, quer sejam agentes patogénicos dessas pragas. No meu caso concreto, estávamos a falar de pragas insectos. Íamos à procura desses agentes de controlo e depois tentávamos desenvolver o processo de modo a torná-lo eficaz, visto que, na realidade, há uma grande distância entre a existência desse agente patogénico ou desse controlador no terreno e depois a sua utilização. Aquilo que fazemos é tentar melhorar estes agentes e adaptá-los de modo a que eles possam ser controladores.E porque é que a ilha dos Açores, especificamente, é um terreno fértil para esse tipo de investigação?As ilhas estão muito sujeitas a invasões, ou seja, à entrada de organismos estranhos. Normalmente, quando entram esses organismos estranhos, não têm controladores naturais para fazer o controlo. A tendência é que esses invasores se expandam com muita facilidade e ocupem o terreno. Isto é um aspecto.Outro aspecto é que, quando se consegue encontrar algum controlador, temos um espaço físico muito limitado que facilita o estudo dessas relações. Por exemplo, no caso aqui do escaravelho japonês, enquanto conseguimos delimitar duas ilhas, fazer trabalhos distintos em São Miguel e em São Jorge, por exemplo, os nossos colegas italianos e suíços não conseguiam fazer isso porque a praga dispersava e aquilo que faziam num sítio, no ano imediato, já estava noutro.Refere-se ao escaravelho japonês?Estamos a falar do escaravelho japonês, mas tem-se usado muitos outros insetos. Estou a falar do escaravelho porque foi o último com que trabalhámos e, neste momento, é um problema efectivamente na Europa desde 2018.Que outras pragas ameaçam o arquipélago?Temos pragas, por exemplo, em fruteiras e em pastagens que são extremamente importantes e que causam estragos. Existem ainda uma série de outros invasores que são efectivamente problemáticos para outras culturas, nomeadamente o tabaco. Atualmente já se faz muito pouco, mas temos pragas no tabaco e no milho que são muito importantes.As alterações climáticas influenciam, de alguma forma, a chegada de novas pragas?De certeza absoluta que isso vai acontecer. A dispersão vai ser diferente daquilo que foi até agora. Neste momento, nos Açores não temos esses sinais, mas a expectativa é que venha a acontecer.Há vários estudos de predição, de distribuição de pragas em que efectivamente as alterações climáticas vão criar grandes problemas. Por exemplo, na situação actual, o norte da Europa — estou a falar de grande parte da Bélgica, Holanda e dos países escandinavos — provavelmente estão protegidos do escaravelho. Mas com as mudanças climáticas, aquilo que aparece é que o escaravelho vai lá chegar e vai sobreviver.Aqui no arquipélago, que bom exemplo trouxe a luta biológica?A luta biológica é considerada uma alternativa a tudo o que é a utilização de químicos, etc. Portanto, ecologicamente, a luta biológica é muito melhor aceite do que as outras práticas de controlo. Desde os finais dos anos 70, na Universidade dos Açores, instalou-se um laboratório de Ecologia Aplicada que começou a fazer trabalhos sobre a aplicação de luta biológica e, portanto, a substituir os pesticidas. Evidentemente que isso não foi utilizado em toda a sua extensão nos Açores, continuou-se a utilizar pesticidas. Agora, a informação existe. Nem sempre é possível aplicá-la, via de regra, é mais cara do que a utilização dos pesticidas químicos.Os efeitos da luta biológica são também mais demorada?Os efeitos não são tão rápidos. Os químicos têm uma actividade muito rápida, enquanto que os controladores biológicos necessitam de tempo para se adaptarem e para depois darem resultados.As monoculturas também contribuíram para a propagação de pragas? As monoculturas facilitam imenso o progresso das pragas, porque encontram todas as condições para se desenvolverem, por um lado, e, por outro lado, normalmente não encontram inimigos naturais que contrariem a praga.O trabalho que foi desenvolvido aqui em relação ao escaravelho japonês foi transferido para a Europa, precisamente para eles poderem enfrentar a praga do escaravelho japonês?Efectivamente, a expectativa é essa. Ou seja, que uma parte do conhecimento — que está a ser adquirido há cerca de 30 anos — possa ser transportado para lá [Europa] e que sirva de alguma coisa. Por exemplo, nós estávamos a usar aqui agentes patogénicos que depois foram usados, por exemplo, em Itália. Fizemos aqui estudos de microbioma e esperamos que parte dessa informação seja transferível, seja levada para a Europa.

Convidado
Santa Maria: "O Teleporto tem impacto na economia local"

Convidado

Play Episode Listen Later May 23, 2025 7:40


No meio do Atlântico, na ilha de Santa Maria, o Teleporto funciona como um centro estratégico de comunicações espaciais, prestando serviços de rastreio, controlo e recepção de dados de satélites, incluindo o seguimento de lançamentos a partir da Guiana Francesa e a monitorização da constelação europeia Galileo. A infra-estrutura é também uma peça-chave na segurança marítima do Atlântico Norte e no apoio ao satélite português AEROS MH-1. Para além do papel tecnológico, o tem uma forte ligação à comunidade local, reconhece Vera Carvalho, directora do Teleporto, que destaca o impacto do projecto na criação de emprego e na valorização dos recursos humanos da ilha. Que serviços presta o Teleporto? O Teleporto serve essencialmente para prestar um serviço chamado "Ground Segment as a Service", ou seja, para empresas que tenham interesse na localização de Santa Maria e que instalem aqui as suas infra-estruturas. E nós, enquanto tal, prestamos-lhes o serviço de "hosting" dessas mesmas infra-estruturas, bem como de manutenção e operação.Uma das funcionalidades do Teleporto está relacionada com o rastreio e controlo de satélites. De que forma é que se faz esse controlo e rastreio?Há aqui dois cenários diferentes. Nós fazemos rastreio de lançadores, ou seja, foguetões provenientes da Guiana Francesa. Prestamos este serviço à ESA e é por isso que Santa Maria tem o privilégio de ter aqui esta infra-estrutura. Depois, existe um outro serviço em que fazemos o seguimento de satélites. Fazemos inclusive o downlink de imagens para a Agência Europeia de Segurança Marítima, para detecção de actividades ilegais, com cobertura do Atlântico Norte.O Teleporto presta também um serviço de vigilância marítima?Sim, a vigilância do mar é outro serviço. Há o rastreio dos lançamentos da Guiana Francesa no espaço e há também o serviço diário prestado à segurança marítima, em que adquirimos imagens de satélite, mais do que uma vez por dia, para detecção de actividades ilegais, sejam elas descargas de hidrocarbonetos ou embarcações envolvidas em actividades ilícitas. Depende daquilo que nos é encomendado.  É a posição geo-estratégica da ilha de Santa Maria que lhe permite trabalhar com a Guiana Francesa?Foi exactamente a necessidade de uma estação na localização onde se encontra Santa Maria – ou seja, no meio do Atlântico – que levou à instalação aqui da estação da ESA, para que se pudesse fazer o seguimento dos lançamentos da Guiana Francesa. Foi assim que tudo começou: com essa necessidade de haver uma estação no meio do Atlântico.O Teleporto também faz a monitorização da constelação Galileo. Para que serve essa monitorização?Temos uma Galileo Sensor Station, é uma das 13 estações no mundo que serve para monitorizar a integridade do satélite Galileo. E nós, enquanto Thales, também somos responsáveis por garantir esse serviço, através desta estação Galileo que se encontra aqui no Teleporto.Qual é o papel do Teleporto na gestão do satélite português AEROS MH-1, que foi lançado em 2024?O Teleporto teve um papel muito importante, porque foi a partir daqui que se recolheram os dados do satélite quando ele foi lançado – com a antena de 15 metros que viram à entrada do Teleporto. A antena segue a passagem do AEROS sobre esta área de visibilidade e recolhe os dados por ele transmitidos.Fazem a recolha de dados e depois o tratamento dos mesmos?Do AEROS MH-1 fazemos a recolha e depois enviamos para Lisboa. Dos outros satélites o tratamento de dados é feito aqui por operadores locais.De que forma é que o Teleporto apoia o desenvolvimento das ciências e das tecnologias do espaço?O Teleporto tem estado em constante evolução. Temos recebido cada vez mais clientes para trabalhar connosco. Por isso, temos uma equipa fantástica – e a minha equipa é toda composta por pessoas de cá, o que dá também um cunho muito pessoal a este trabalho. Não temos aqui a vertente de desenvolvimento propriamente dita. O desenvolvimento científico é mais efectuado pelos nossos colegas da área de desenvolvimento de software. Nós aqui prestamos sobretudo o tal serviço de Ground Segment. Mas estamos sempre disponíveis para apoiar todas as iniciativas que surjam neste contexto.  E é também uma forma de criar emprego, de potenciar a formação?Sim, é muito importante. Trabalhamos de forma muito próxima com a única escola secundária da ilha. Recebemos estagiários todos os anos, de várias áreas da informática e de cursos profissionais. Para eles, é muito importante verem este cenário, esta realidade – que, por vezes, ainda é pouco conhecida. E depois, como se ouve falar de muitas coisas a acontecer na ilha, as pessoas nem sempre sabem bem o que é que o Teleporto faz. Por isso, é muito importante este trabalho também junto da comunidade. E, como disse, a equipa é toda mariense – não é um requisito, mas gostamos de trazer os filhos de volta à terra, porque nem sempre é fácil e não há muitas oportunidades. Obviamente que o Teleporto tem impacto na economia local: temos empresas a vir, clientes a vir – por exemplo, durante o Inverno – a alugar carros, a ficar em hotéis, a comer em restaurantes... e tudo isto tem impacto na economia da ilha.Neste momento, o Teleporto está a funcionar na sua máxima potencialidade?Não. Ainda temos espaço para expandir e para receber mais clientes.Esta multiplicação de empresas e projectos espaciais em Santa Maria é benéfica para o Teleporto. Em que medida?Sim, claro. Nós estamos aqui também para gerar negócio. E com novos contratos, novos projectos e novos clientes, podemos criar mais postos de trabalho. Já se reúnem aqui inúmeras condições para atrair mais clientes. Ou seja, já existem infra-estruturas como energia e comunicações, que tornam esta localização atractiva. E, obviamente, isto é negócio: queremos mais clientes, para podermos continuar a expandir a nossa área de actividade.  O facto de os funcionários serem marienses, como dizia há pouco, também ajuda a desmistificar o próprio trabalho que aqui se faz. As pessoas podem questionar-se sobre as antenas poderem emitir radiações, por exemplo. O facto de serem locais ajuda nessa desmistificação?Julgo que sim. É verdade que as antenas transmitem. Mas também é verdade que temos técnicos de segurança e que recentemente encomendámos um estudo – e aqui não se fazem manutenções nem actividades que ponham em risco a saúde dos trabalhadores. Portanto, sim. E desmistifica um pouco porque as pessoas falam connosco: "O que é que vocês fazem lá?", "Como é que fazem?". E isto tem um grande contributo para a sociedade, ajudando a aceitar estas questões do espaço, que às vezes ainda são algo confusas.Então, não há riscos para a população?Não, não. Para a população, não. Nós trabalhamos aqui diariamente. Temos os perímetros devidamente delimitados. Sabemos exactamente o que podemos fazer. E, como viu, ninguém entra aqui sem autorização, nem se aproxima de antenas que estejam a transmitir sem vigilância.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
Não é todos os dias que trabalhamos com vista para as batatas.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later May 16, 2025 4:49


Uma emissão de sexta-feira muito especial, a partir do Lidl da A5, para comemorar os 30 anos do Lidl em Portugal.

Confraria / Velhos Confrades
Confraria #128 - Nossos Jobs!

Confraria / Velhos Confrades

Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 130:51


Confraria 128 – Trabalhamos porque o YouTube não paga!

O Futebol é Momento
T3 | EP31: Nós, os que trabalhamos!

O Futebol é Momento

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 45:21


Rescaldo de mais uma jornada e previsões Europeias!

Cultura
Teatro: peça celebra em Paris memórias de domésticas exploradas por diplomatas brasileiros na França

Cultura

Play Episode Listen Later Dec 6, 2024 6:24


Até o começo dos anos 2000, os diplomatas brasileiros alocados em Paris dispunham de um privilégio, abolido durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva: trazer consigo para a capital francesa duas empregadas do Brasil. Sem falar francês, isoladas pela distância e sem redes sociais, muitas delas viveram em regimes comparáveis à semi-escravidão. A peça "Ressonâncias: Revoltas Silenciosas", do ator e músico Yure Romão, busca dar visibilidade a essas protagonistas invisibilizadas pelo silêncio. "O projeto começou em 2022, durante um café na casa de uma amiga, a primeira pessoa que conheci aqui em Paris. Por questões de anonimato, já que os diplomatas com quem algumas dessas mulheres trabalharam ainda estão em atividade, vou chamá-la de Maria", conta o diretor do espetáculo, o ator, músico e encenador Yure Romão."Naquele dia, estávamos conversando sobre política. Era o dia da eleição presidencial na França, e a extrema direita estava ganhando força. Eu estava muito contrariado, sem entender como brasileiros vivendo aqui podiam votar na extrema direita no Brasil, ou como franceses optavam por isso", contextualiza. "Maria começou a compartilhar experiências pessoais e de amigas próximas", relembra Romão. "Ela contou que conhecia muitas famílias brasileiras, especialmente de diplomatas, que nos anos 2000 tinham o direito de trazer duas empregadas domésticas ao país onde estavam alocadas", detalha."Eu não sabia disso. Maria explicou que, até 2003, isso era um privilégio concedido, mas que foi cortado no governo Lula, junto com outros benefícios, como auxílio-moradia. Segundo a análise dela, isso gerou um sentimento anti-Lula entre muitos diplomatas", avalia o diretor.Algumas recebiam salários bem inferiores ou nada, e muitas viviam isoladas, longe das famílias, num contexto análogo à escravidão."Essas empregadas domésticas vinham com a promessa de receber um salário de US$ 800 e moradia digna. No entanto, ao chegarem aqui, a realidade era outra", conta."Algumas recebiam salários bem inferiores ou nada, e muitas viviam isoladas, longe das famílias, num contexto análogo à escravidão. Nos anos 2000, a comunicação era difícil — sem celulares ou WhatsApp, elas ficavam ainda mais isoladas", destaca o artista brasileiro, que desenvolve diversas residências com artistas em ex-colônias francesas, como Guadalupe e Martinica."Naquela tarde, Maria me apresentou duas amigas que passaram por essas situações. Elas expressaram o desejo de que suas experiências fossem conhecidas, não só como registro histórico, mas para que filhos, netos e outras gerações soubessem o que viveram", relata Romão.Histórias reaisNo cruzamento da narrativa e da pesquisa documental, com dramaturgia fortemente marcada pela presença da música popular, do Brasil às ex-colônias francesas, o espetáculo resgata histórias reais de empregadas domésticas brasileiras na França, como conta Yure Romão."Decidi então transformar essas histórias em um espetáculo, pois sou diretor e músico, e meu trabalho é centrado no teatro e na música. Paralelamente, começamos a trabalhar em um livro, baseado nas transcrições das entrevistas. Tanto o espetáculo quanto o livro respeitam o anonimato, com cada mulher escolhendo um pseudônimo para garantir segurança e evitar retaliações", conta o diretor.Uma das mulheres contou que dormia na lavanderia, embaixo de uma tábua de passar roupa."As histórias que elas contam revelam realidades dolorosas. Muitas vieram seduzidas pela ideia de ganhar US$ 800 — uma quantia impressionante comparada ao salário mínimo da época no Brasil. Algumas eram trabalhadoras domésticas; outras, como enfermeiras e administradoras, que aceitaram a proposta por parecer mais vantajosa. Mas ao chegarem aqui, enfrentaram promessas não cumpridas: salários retidos, condições precárias de moradia e isolamento", relata o diretor, em entrevista à RFI.Os abusos aconteciam de formas variadas, como relata o diretor do espetáculo. "Uma das mulheres contou que dormia na lavanderia, embaixo de uma tábua de passar roupa. Outras relataram violências físicas e psicológicas, agravadas pela distância da família e pela dificuldade de pedir ajuda. O diretor conta ainda que "essas situações ocorriam dentro de um quadro legal, já que havia contratos, mas que na prática eram desrespeitados".Entrelaçamento de dramaturgiasYure Romão detalha o entrelaçamento de dramaturgias que ele teceu, num diálogo com a autora antilhana Françoise Ega, através de seu livro “Cartas a uma negra”, onde ela endereça cartas à escritora brasileira Carolina Maria de Jesus."Ao longo do processo, percebi semelhanças com outras migrações institucionais, como as descritas pela escritora martinicana Françoise Ega, em seu livro Cartas a uma negra. Nele, ela relata a experiência de mulheres das Antilhas Francesas, nos anos 1960, que também vieram para a França com promessas de melhores condições, mas encontraram exploração. A conexão entre essas histórias, separadas por décadas e continentes, revela padrões profundos de desigualdade e abuso", analisa Yure Romão.Visibilidade"O espetáculo busca dar visibilidade a essas mulheres e suas histórias, enquanto o livro serve como registro memorial. Algumas delas decidiram que suas famílias descobrirão o que viveram apenas ao assistir à peça ou ler o livro. Elas desejam que suas histórias não se percam e que sirvam como alerta para que outras mulheres não enfrentem as mesmas dificuldades", ressalta Romão."Não sinto medo de expor essas questões, embora elas revelem um lado sombrio da diplomacia brasileira", diz o diretor. "Estamos protegidos pelo anonimato e pela importância do trabalho. Essas histórias fazem parte da história do Brasil e da diplomacia, e acredito que merecem ser contadas", insiste."Estamos planejando levar o espetáculo ao Brasil em 2025, durante o Ano do Brasil na França. Será uma versão em português, e algumas das mulheres que entrevistei poderão assisti-lo. Espero que o impacto seja tão transformador lá quanto tem sido aqui", afirma Romão."Muitas vezes, quando falamos do projeto, deixamos claro que não se trata de 'dar voz' a essas mulheres. Elas já têm muita voz e falam muito. E isso é maravilhoso. Acho que o nosso papel é mais sobre escutar essas vozes, amplificá-las e fazê-las ressoar", diz a atriz, marionetista e contadora de histórias Ana Laura Nascimento."Enquanto mulher, filha e neta, essa questão me atravessa profundamente. Minha avó foi empregada doméstica, e minha madrinha ainda é, vivendo no interior de Pernambuco", afirma. "Mesmo com a PEC das Domésticas, muita coisa não mudou, especialmente nos interiores. Muitas empregadas domésticas ainda não têm seus direitos reconhecidos. É algo muito próximo para mim, porque tenho pessoas da família que enfrentam essas condições", sintetiza a artista brasileira, que desenvolveu seus estudos e boa parte de sua prática teatral na França."Quando falo, crio ou produzo peças sobre temas difíceis como esse, o que mais me motiva é explorar como essas pessoas conseguiram resistir e continuar. Quero falar sobre o que foi necessário para elas seguirem em frente, mesmo diante de tantas adversidades", destaca Nascimento."Tecnologias de sobrevivência""Vivemos em um país que enfrentou 400 anos de escravidão. Se estamos aqui hoje, é porque criamos tecnologias de sobrevivência, maneiras de seguir vivendo", avalia Nascimento. "Não foi só pela luta, mas também pela celebração, pela criação de subjetividades e de espaços onde antes não havia nada. Foi essa capacidade de criação que nos manteve vivos", aponta."Além disso, ontem, no início do ensaio, falamos sobre como essas histórias nos atravessam e nos emocionam profundamente. Elas nos deixam frágeis, mas também nos impulsionam", sublinha Nascimento. "Trabalhamos com artistas incríveis, com muita técnica, e isso nos permite transformar essa emoção em algo produtivo. Essa emoção se torna adubo, alimentando a nossa técnica e o nosso trabalho", conclui a atriz.Depois da temporada francesa, a peça "Ressonâncias, revoltas silenciosas" deve desembarcar em 2025 no Brasil, dentro do calendário que comemora os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

Corvo Seco
#364 Alan Watts - O Problema da Ansiedade

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Nov 24, 2024 22:00


Trechos dos livros “Learning the Human Game”, “Just So” e “The Dream of Life”, de Alan Watts. Alan Wilson Watts (1915 - 1973) foi um filósofo britânico, escritor, palestrante e um dos pioneiros na divulgação da sabedoria oriental ao ocidente. Baseando-se em uma grande variedade de tradições (como a filosofia chinesa, o hinduísmo, o budismo, o taoísmo e a ciência moderna) Watts sintetiza os principais ensinamentos que permitem o indivíduo a encontrar-se com sua profunda natureza. Com grande lucidez de pensamento e simplicidade na linguagem, Watts apresenta respostas ao mal-entendido fundamental, o mistério central da existência, a realidade sobre quem somos nós. Como um grande intérprete das disciplinas orientais, Watts difundiu que nossa concepção sobre nós mesmos é um mito; sendo as entidades que chamamos de “coisas separadas” meramente aspectos ou características de uma mesma unidade.

Pedcast por SneakersBR
QUAL É A MÚSICA? - Pedcast S05E14: Sobre tênis, eleições e não somos uma loja, nem trabalhamos com vendas!

Pedcast por SneakersBR

Play Episode Listen Later Oct 4, 2024 114:45


O Pedcast é uma roda de discussões quinzenal encabeçada pelo SneakersBR, primeiro veículo do mundo a falar de cultura sneaker em português, em atividade desde 2007.

Pedcast por SneakersBR
VIDEO | QUAL É A MÚSICA? - Pedcast S05E14: Sobre tênis, eleições e não somos uma loja, nem trabalhamos com vendas!

Pedcast por SneakersBR

Play Episode Listen Later Oct 4, 2024 116:14


O Pedcast é uma roda de discussões quinzenal encabeçada pelo SneakersBR, primeiro veículo do mundo a falar de cultura sneaker em português, em atividade desde 2007.

Pr. Paulo Borges Jr.
NOSSO PAI TRABALHA ATÉ HOJE E NÓS TAMBÉM TRABALHAMOS

Pr. Paulo Borges Jr.

Play Episode Listen Later Aug 11, 2024 43:55


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Convidado
Matthew Lawrence e Denise Donelli estrearam-se nos Jogos Olímpicos de Paris

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 9, 2024 12:36


Os nadadores moçambicanos Matthew Lawrence e Denise Donelli integram a missão olímpica de Moçambique e estrearam-se nos Jogos Olímpicos de Paris. O atleta moçambicano Matthew Lawrence está a viver em Portugal desde 2022, no âmbito de uma bolsa atribuída pelo Comité Olímpico Internacional, o nadador olímpico participou na prova dos 100 metros bruços e não conseguiu seguir em frente, neste que foi o momento mais importante da carreira de Matthew Lawrence até ao momento.RFI: Como é que correu a sua prova?Matthew Lawrence: A sensação foi incrível. Esta é a primeira vez que estou nos jogos e é o palco maior do mundo, já participei em dois mundiais e nem se compara porque há tantas pessoas a gritar e a apoiar. A prova o ensino correu assim tão bem e estava à espera de nadar mais rápido, mas acontece e não posso estar muito zangado.Sentiu que deu o melhor de si, os seus adversários foram mais rápidos?Sim, eu acho que eu dei tudo que tinha. Cheguei no fim completamente cansado e não tinha mais para dar. Também estava muito nervoso antes da prova, o que é normal e acho que isso também influenciou o meu tempo.Falando dos tempos, 1'04'95 é muito rápido?É rápido, mas no nível mundial ainda não está onde eu quero estar. Ainda só tenho 20 anos e só saí de Moçambique há dois anos. E em Moçambique, como sabemos, não há as melhores condições. Claro que tentámos tudo, mas nos últimos dois anos consegui melhorar de três segundos, que já é muito. Por isso acho que nos próximos quatro anos tem possibilidade de chegar ao nível mundial.Como é que são as águas da piscina olímpica de Paris, são mais lentas porque estavam previstos muitos recordes?Não sei porque normalmente a piscina é um pouco mais funda. Esta piscina só tem 2 metros e 15 e o normal são três metros. Não sei se isso influencia, eu senti-me bem na piscina, mas os tempos que foram vistos até agora não foram assim tão especiais. Nos 100 bruços, na final estava à espera que fosse muito mais rápido e não foi.Tem 20 anos, foi um dos porta-bandeiras de Moçambique na cerimónia de abertura destes Jogos Olímpicos de Paris. O que é que se sente quando está num barco a representar o seu país, Moçambique? Não estava nada à espera quando eles decidiram que ia ser eu. Fiquei sem palavras e a sensação também não consigo descrever. Foi mesmo incrível.Apesar da chuva, foi uma cerimónia vivida intensamente?Exactamente. A chuva no início não foi assim tão mau, mas para o fim já estava a ficar mais frio e eu não fiquei até o fim. Bastou o barco atracar e eu saí logo e voltei para a vila porque ia competir no dia seguinte. Aqui na vila olímpica estou com os meus amigos, basicamente a minha família, porque estamos todos juntos. Eles disseram-me que foi incrível, além da chuva, porque eles apanharam muito frio e não tinha onde se abrigar da chuva.A delegação de Moçambique é composta por sete atletas. Essa entre ajuda, esse apoio é permanente entre vocês durante estes Jogos Olímpicos?Sim, eu acho que sim. Estamos aqui uns para os outros. Quando alguém luta ou nada, estamos a apoiar, estamos a ver o que podemos ver. Há provas a que não podemos ir, mas estamos aqui na vila a ver na  televisão e mandamos mensagens. Há uma atleta que está fora, mas também comunicamos com ela todos os dias para ver como é que está a correr.A Deizy está em Marselha nas provas de vela...Exactamente e estamos sempre em contacto e se podemos ajudar com a ansiedade.Como é que controla esta ansiedade de representar o seu país, de ser um dos melhores atletas do seu país e de estar aqui no certame, onde só estão os melhores dos melhores?Isso é boa pergunta. Acho que ainda não cheguei a esse ponto para perceber como posso usar a ansiedade para nadar mais rápido. Não sei como explicar que eu faço isso e sinto que consigo.Há quem fale de adrenalina dos atletas, isso impulsiona uma energia?Sim, é verdade. A adrenalina faz muitas coisas. Tu podes achar que não és capaz, mas com adrenalina consegues fazer. Por exemplo, nos 100 bruços ninguém estava a espera que Nicolo Martinenghi, da Itália, ganhasse, mas com a adrenalina conseguiu.E agora preparar-se para os jogos de 2028?Não sei. Agora vou de férias, Vou descansar e depois das férias vou pensar nisso. É muito provável que sim. Ainda vou estar em Portugal alguns anos para acabar o meu curso.Falando um pouco no seu percurso, está a viver há cerca de dois anos em Portugal. O que é que isso mudou? Eu fui para Portugal estudar na faculdade e também para melhorar o treino. Consegui a bolsa de World Aquatic, era suposto ir para os Estados Unidos, mas se eu fosse não ia estudar. Também tinha uma atleta que era suposto sair do país para treinar, ir para a Ucrânia, mas depois começou a guerra e não teve como sair do país. Então eu ofereci a bolsa.. não foi bem oferecer, mas eu pus o nome dele para bolsa. Este ano foi oferecido novo, mas calhou aqui em França, não ia conseguir ter porque não quero prejudicar os meus estudos. Por isso vou ficar em Portugal e decidir onde vou treinar.O que é que está a estudar?Estou a estudar gestão na Universidade Nova.É difícil ser um atleta olímpico que está a tirar um curso superior?Sim, não posso mentir, está a ser muito difícil. Estou como part time student, tem alguns apoios, mas sinto que não é um apoio suficiente. Ainda há coisas que faltam. Por exemplo, nos Estados Unidos, é possível ser atleta e estudar. Acho que em Portugal estão a tentar mudar, mas ainda não têm esse pensamento norte-americano.Imagino que nos últimos meses e anos se tenha preparado todos os dias a pensar nos Jogos Olímpicos e nestas provas. Existe agora um vazio?Eu acho que ainda não cheguei a esse ponto. Acho que quando eu sair de Paris me vou sentir um pouco assim. Não vai ser assim tão pesado porque eu sei que ainda tenho coisas pela frente e eu ainda sou jovem. A minha colega Denise, que já tem mais idade, vai parar depois dos jogos, pelo menos é que ela diz. Não sei se ela vai conseguir parar totalmente, mas ela quer. Acho que quando eu chego a esse ponto, também vou sentir isso. Mas como eu sei que ainda tenho a fazer pela frente, acho que ainda não vou sentir esse peso.O desporto é um vício?Exactamente. Exactamente. É um vício e  acho que não consigo viver sem desporto. Se eu decidir parar de competir, vou nadar na mesma. Não há como me tirar da piscina.A atleta olímpica, Denise Donelli, nadou os 100 metros costas na arena de Paris, em La Defense, conseguiu melhorar a marca pessoal. A nadadora moçambicana conta-nos como se preparou nos últimos sete anos para participar nos Jogos Olímpicos.RFI: Como correu a prova dos 100 metros costas?Denise Donelli: Fiz aquilo que eu queria fazer e foi muito bom. Consegui baixar o meu tempo, há quatro anos que não conseguia. Fiz 1:08.73 minutos, melhorei a minha marca na prova e esse era o meu objectivo.Como é que se prepara para ser mais rápida dentro de água?Este ano trabalhei mais na força, troquei de treinador e foi muito treino na força e na quantidade. Trabalhamos muito no ginásio e na água. O Matthew, que também representa a delegação moçambicana nos Jogos Olímpicos de Paris, falou-nos do facto de a piscina ser menos profunda desta vez. Sentiu uma diferença?Como eu nado costas, não senti a diferença. Acho que ele sentiu porque nada bruços, especialmente no salto porque vais mais para baixo. Para mim não mudou nada.O que é que se sente quando se entra numa arena olímpica? Imagino que seja emocionante.Muito, muito emocionante. O público estava bem presente mais do que nos mundiais. Antes de fazer a prova, a adrenalina estava muito alta.Esta é a sua estreia em Jogos Olímpicos, correu bem?Sim, foi a minha primeira vez. Eu queria fazer os Jogos Olímpicos do 2021, mas não consegui. Não me aceitaram para fazer os Jogos e queria parar, mas o meu sonho era estar nos jogos, então continuei a nadar até agora.Depois de Paris pensa em 2028?Acho que não, porque já tenho 28 anos, pode ser que faça uma outra época. Eu queria parar, mas como ocorreu bem esta prova, não sei se eu vou parar, mas não vou nadar até 2028.Como é que se sabe e quando é que se sente que é tempo de parar?Não sei porque eu também agora não sei para mim se continuarei a nadar. O problema é também trabalhar e nadar porque a vida começa a ser complicada. Tenho que fazer uma escolha.Até o momento, qual foi o momento mais intenso que viveu aqui em Paris?Quando saí da minha prova, estavam aqui os meus pais e minhas amigas. Estavam fora da água a gritar e a chorar. Foi muito emocionante.Foram quatro anos de preparação para estar aqui?Foram mais porque antes preparei-me para os Jogos de 2021. Foram sete anos para vir aqui e foi incrível.É difícil a vida de uma atleta olímpica?Sim, principalmente, se temos de trabalhar também. Os meus dias são grandes; acordo às oito, trabalho, nado, depois volto a trabalhar, eu volto para casa às 23 horas. É muito trabalho.Estamos aqui na Vila Olímpica, em Paris. Há uma energia positiva entre atletas?Sim muito e estou a conhecer muita gente de todos os cantos do mundo. Todos estão felizes e concentrados nos próprios treinos, mas há uma energia muito positiva.Em natação existem problemas de financiamento. É difícil financiar atletas de natação, continua a ser o caso hoje?Se é, acho que é um caso que é mais ou menos em todo o mundo. Enquanto moçambicana e italiana também porque é um desporto que não é muito seguido, então ainda não há muito dinheiro investido nesta modalidade.

Esportes
Paris 2024: Jane Rodrigues vai representar o Brasil no tiro com arco nos Jogos Paralímpicos

Esportes

Play Episode Listen Later Jun 9, 2024 6:45


A participação da atleta brasileira paralímpica de tiro com arco Jane Karla Rodrigues nos Jogos de Paris está confirmada. A arqueira de Goiânia vai representar o Brasil naquele que será o quinto paralímpico de sua carreira. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em LisboaExemplo de resiliência, a paratleta de 48 anos já havia conquistado a vaga para o Brasil no Mundial de Pilsen, na República Tcheca, em 2023, mas estava à espera da confirmação para Paris 2024. “Segundo as regras colocadas no site da Confederação Paralímpica, eu tenho todas os requisitos necessários para ter a vaga. Eu tenho tudo o que é preciso depois de ter garantido a vaga para o Brasil no mundial em Pilsen, na República Tcheca. Foi um grande sonho, fiquei muito ansiosa, mas agora já estou mais tranquila porque com isso fica confirmado que estarei lá!“, comemora.Os Jogos Paralímpicos Paris 2024 serão realizados entre 28 de agosto e 8 de setembro e nesta reta final para o início da competição o treinamento de Jane continua intenso. “O que a gente está programando é participar ainda de competições do ranking mundial paralímpico que tenho pela frente, como na República Tcheca. Espero conseguir participar desta prova e ainda as competições aqui em Portugal, pois tem várias etapas do circuito nacional português. Eu quero  tentar conciliar todas. Ainda tem a competição na Espanha que eu gosto muito de participar também”, enumera.Ajustes e treinos antes de Paris 2024 Pela frente, Jane tem pelo menos cinco provas no calendário e com isso a chance de fazer os ajustes necessários antes de chegar em Paris. “Eu vou participando dessas provas, tentando ver o que pode melhorar e fazer a manutenção de equipamento. Tem muito ajuste fino ainda para ser feito”, explica.Jane conta com o apoio do marido, Joachim Gogel, que também é o técnico da paratleta. “Ele faz a manutenção no meu equipamento. O que eu sinto que está estranho, ele dá uma olhada e tenta equilibrar. Agora estamos arrumando o arco novo, então tem que fazer o ajuste fino. Estamos fazendo estes ajustes até chegar no ponto, porque cada arco é específico para o atleta, então tem que achar o ponto certo que fica bom para você', explica.Nesta jornada paralímpica, Jane Rodrigues também conta com o programa Bolsa Atleta, do Governo Federal, que garante apoio financeiro aos atletas de alto rendimento que não têm patrocínio.“O Bolsa Atleta faz toda a diferença", avalia. "A gente sabe que o início sempre é muito difícil e o projeto do Bolsa Atleta oferece apoio desde o estudantil até o mais alto nível e isso faz uma grande diferença na vida do atleta. Assim podemos nos dedicar mais ao esporte e temos uma possibilidade de participar das competições sabendo que podemos contar com este apoio”.Com este auxílio, Jane consegue se dedicar 100% ao esporte. "É um auxílio muito importante, que faz uma diferença muito grande. Eu estou aqui na Europa e estou sempre em contato com outros atletas. Eu vejo a dificuldade que eles têm por não terem esse tipo de suporte. Então eu acho que o Brasil está bem na frente. É muito bacana isso e é um diferencial mesmo para o atleta. Você pode dedicar seu tempo todo ao esporte e não ter que dividir com o trabalho. É claro que no início, às vezes, não é um suporte absoluto, mas você tem condição de ir crescendo e melhorando cada vez mais, melhorando a bolsa e melhorando as possibilidades de competição”, aponta. Poliomielite: "Nunca imaginei que o esporte faria parte da minha vida"Aos 3 anos, Jane teve poliomielite, que deixou sequelas nos membros inferiores. “Perdi força e equilíbrio, mas a vida segue. Cresci, tive filhos, mas nunca imaginei a prática de esporte. Enquanto criança, nunca pratiquei atividades de educação física e ficava dentro da sala de aula, pois na época a mentalidade era outra. Nunca imaginei que o esporte faria parte da minha vida", conta."Hoje, as coisas mudaram muito com o Comitê Paralímpico e incentivos nas escolas, pois as crianças que têm alguma deficiência já sabem que podem praticar esporte e seguir uma carreira esportiva e isso é muito importante”, comemora.Foi em 2003 que Jane entrou para a Associação de Deficientes Físicos do Estado de Goiás (ADFEGO) e lá que teve o primeiro contato com o universo esportivo. "Fizeram uma campanha para que os associados pudessem experimentar alguns esportes e foi assim que tudo começou. Primeiro o tênis de mesa, depois, em 2015, me envolvi com o tiro com arco e conquistei minha primeira medalha. No mesmo ano, fiquei entre as dez melhores do mundo e conquistei o primeiro lugar nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá.Luta contra o câncer de mamaA decisão de mudar de esporte aconteceu em um período complicado na vida da paratleta. “Eu tive um câncer de mama e passei por momentos muito difíceis com tratamentos de quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Minha mãe também estava com câncer de mama na mesma época. A recuperação também não foi fácil e foi tudo muito sofrido para a nossa família. Quando descobri o câncer eu estava em um período de alto rendimento e tive que parar tudo”, relembra.Depois de vencer a doença, a primeira experiência paralímpica de Jane na nova modalidade veio no ano seguinte. “Na modalidade de tiro com arco, minha primeira experiência em um paralímpico foi em 2016, no Rio de Janeiro. Foi super emocionante, até mesmo pelo pouco tempo de experiência na modalidade e garantir a vaga foi muito especial", conta. "A cada competição sinto que vou melhorando. Sou a atual recordista mundial indoor e tenho recordes nacionais. O importante é ver que os resultados estão vindo, pois é um motivo de orgulho e nos dá força para continuar neste caminho”, afirma.Agora, o sonho da atleta brasileira é mais do que uma medalha paralímpica.“Trabalhamos muito duro. É a cereja do bolo", diz, em referência a uma vitória em Paris. "A gente sempre quer a parte mais alta do pódio. Então o sonho é esse, chegar lá. Esse é o objetivo. É para isso que estou lutando com todo sangue!”.Sobre os competidores que vai enfrentar em Paris, Jane sabe que será uma disputa acirrada. “Todas elas que estão indo para Paris são grandes atletas. Realmente vai ser lá, na hora do tiro, que vamos saber como vai ser. Por isso que a gente está sempre tentando buscar o nosso melhor. Porque elas também atiram muito bem e vai valer quem estiver melhor naquele momento mesmo", avalia, antes de mandar um recado para a torcida: "Mandem energia forte, essa que todo brasileiro tem, a garra, a determinação que me dá essa força para eu seguir em frente e chegar lá! Quero trazer essa medalha para a gente: a medalha paralímpica!”

Convidado
Western português e a mobilização contra o lítio em cartaz, em Cannes

Convidado

Play Episode Listen Later May 19, 2024 13:47


"A Savana e a Montanha" é uma longa metragem do português Paulo Carneiro em exibição na Quinzena dos cineastas, mostra paralela do Festival de cinema de Cannes. Trata-se de um western que retrata a luta da população de Covas do Barrroso, em Trás-os-Montes, nordeste de Portugal... contra o projecto da maior mina de exploração de lítio da Europa, denunciando as consequências para o meio ambiente e os habitantes. O cineasta Paulo Carneiro começa por se referir à sua presença neste prestigioso certame de cinema do sul da França, onde é candidato com "A savana e a montanha" à distinção "Oeil d'Or"."Para nós foi muito importante, porque este filme serve também, desde o início, é uma espécie de um contrato com as pessoas de Covas do Barroso. Era um bocado a ideia de amplificar a luta, aquilo que se está a passar ali na região, porque é algo que de uma grandeza muito, megalómana que nas cidades, mesmo em Portugal, ninguém quase tem ideia do que é. E estar aqui em Cannes acho que pode ajudar bastante ao filme, pode ajudar bastante à causa. Acho que o cinema não tem a capacidade de mudar nada, mas pelo menos que faça com que as pessoas possam discutir o assunto. E depois, quer dizer, as autoridades competentes lá, talvez de alguma maneira tenham a capacidade de reflectir sobre o que se está a passar e aquilo que querem impor a estas gentes, que é o que mostra o filme e que acho que é um bom microfone para isso."É uma matéria prima que serviu também para uma curta metragem portuguesa que está em exibição precisamente aqui na Quinzena dos Cineastas. Refiro-me à obra do Frederico Lobo "Quando a terra foge". Portanto, é possível vir a explorar-se o lítio em Trás-os -Montes, precisamente como dizia em Covas do Barroso, não muito longe da família do seu lado paterno.Você já tinha feito um filme sobre o seu avô, o "Bostofrio", não muito longe de lá. É um filme militante, pergunto eu? E porquê a opção por um western ?"Na verdade é curioso: eu soube do filme do Frederico quando houve a Selecção porque eu não sabia que o Frederico estava a fazer um filme ali, em Trás-os-Montes, a região do Barroso, que são dois concelhos, Boticas e Montalegre. Curiosamente, o Frederico filma em Montalegre e eu filmei em Boticas, o meu pai, é ali efectivamente de perto de Covas do Barroso, de Bostofrio, que fica a cinco quilómetros. Ou seja, é um sítio que eu já conhecia. Quando se começou a especular um bocado em relação a isto, eu ainda não estava tão informado. Tentei-me informar bastante antes mesmo de avançar para a região. Não para fazer um filme. Mas no início o objectivo era criar algum conteúdo para a internet para, de certa maneira, poder partilhar com outras pessoas, como tinha dito, anteriormente, na cidade. Parece-me importante que nós tenhamos a capacidade de nos rirmos de nós mesmos. Acho que o cinema é sério, é um trabalho sério, mas acho que é importante também não nos levarmos, por vezes tão a sério e conseguirmos rirmo-nos de nós mesmos. E foi daí que parte também a ideia do western. As próprias pessoas de Covas do Barroso encetaram esta coisa dos indígenas contra os cowboys, os cowboys contra os indígenas e de repente fizeram esse jogo. Começámos a escrever juntos e perceber de que forma é que as coisas no filme poderiam funcionar para caminhar para o lado do western, mantendo, ainda assim, uma sobriedade de um filme que, apesar de ser um filme militante, acho que continua a querer trabalhar muito. esta ideia do que para nós é o cinema. O gesto de cinema e a forma, e não relegando apenas para o canto do cinema militante, porque, parece-me a mim, muitas vezes, a ideia que surge com com o cinema militante é uma coisa muito de gueto, muito filmada, com uma forma que não interessa tanto e nós tentamos contrariar isso."Porém, as mensagens são muito claras: "A hora é de morrer ou de matar."  "Agora é hora de lutar !" "A voz do povo". Como é que foi escolher as músicas? Como é que foi trabalhar com o Carlos Libo ?"Na verdade, sim. Eu não nego que seja um filme militante. Só não o empurro para o gueto porque acho que é um filme de cinema, no sentido da forma. Só apenas isso. O Carlos Libo foi uma descoberta no início, quando começámos a ir a Covas do Barroso, frequentemente íamos filmando os conteúdos, que é o que se diz de conteúdos, não é para as redes sociais ? Descobrimos o Carlos Libo e eu percebi que ele gostava muito de ler e gostava muito de Zé Mário Branco, do Zeca Afonso. E encontrávamo-nos lá na carrinha dele, das abelhas, os livros do [Miguel] Torga e comecei a perguntar... Depois vi que tinha uma guitarra e começámos a perceber que ele tocava e compunha umas coisas. E instigando-o a criar umas músicas, não pensando que fossem músicas para o filme. Porque são músicas que são filmadas e gravadas ainda antes da existência da próprio ideia de um filme. E depois quer dizer, tudo muito orgânico e com naturalidade. Queríamos criar e quisemos... Não sei se está criado, se não ? Mas quisemos criar este músico que fosse um músico de referência para a luta ali, na região do Barroso, contra a mineração. E que já se amplificou e que já as músicas dele são palavras tidas em conta quando há manifestações sobre sobre outras explorações noutras regiões do país."E como é que se articulou a constituição do elenco para este filme?"Na verdade, a constituição do elenco também foi com muita naturalidade. São as pessoas que estão mais engajadas na luta. Acabam por ser as pessoas que também acabam por se engajar mais no filme. A comprometer -se mais no sentido que para elas era importante a forma que o filme poderia potenciar ou mostrar aquilo que se estava a passar foi muito natural."E aquele debate entre:  "Isto pode constituir oportunidades de emprego para uma terra que tantas necessidades tem." E, eventualmente, a destruição que isso implicará efectivamente para o património natural local, não é? Eu gostaria também que recuasse um bocadinho no tempo. Eu sei que há cerca de dez anos fazia uma curta metragem na Guiné-Bissau. "Água para Tabatô" e os problemas que ocorriam com uma embarcação. Como é que foi esse projecto que o levou à África Ocidental e à Guiné-Bissau?"Eu, na verdade, fui à Guiné-Bissau a trabalhar enquanto assistente de realização num outro filme. Esse filme a que que se está a referir é um filme com 40 e algo minutos e foi uma coisa que aconteceu efectivamente que eu vivi. Ou seja, não foi... também não foi muito planeado e acaba por ser um episódio que aconteceu, mas eu tenho em mim. Sim, isso acontece mesmo. E é o chamado cinema à "vérité", não é? E, na verdade. Quer dizer, depois isso foi durante a rodagem do outro filme em que eu estava a trabalhar como assistente. E depois quer dizer, as minhas ligações com África sempre foram muito próximas porque acabo por ficar com amigos. Alguns estão em Lisboa, outros ainda vivem na Guiné. Eu já fui à Guiné várias vezes e a outros países africanos, tudo um bocado também a trabalhar noutras áreas de cinema e quer dizer, festivais de cinema. Foi acontecendo."No "Bostofrio" já falava, então, da terra da sua costela paterna, não é? Em "Via Norte" você decidiu mesmo ir até à Suíça e falar, nomeadamente do apetite por muitos imigrantes portugueses, pelos automóveis e pelos bólides, não é? Agora, tem "A savana e a montanha". Tem, também, a sua própria produtora. Trabalha muito com o Uruguai. Sei que teve dificuldades para conseguir financiamentos e, uma vez mais, eles vêm também do Uruguai. Como é que isto se articula?"Na verdade o que acontece é que no cinema nós estamos todos muito... Trabalhamos muito com o coração. Não temos uma estratégia muito definida de como é que vamos... É um bocado e as pessoas querem estar perto umas das outras e as coisas vão surgindo. Eu conheço o Alex: o Alex Piperno, co-produtor, em 2019 quando mostro o Bostofrio no Festival do Uruguai. E depois encontrámo-nos novamente na Berlinale. Eu estava no "Talents", que é um programa de talentos do Festival de Berlim e o Alex estava a mostrar o seu primeiro filme no Festival de Berlim. Encontrámo-nos aí novamente. Começámos a discutir ideias de cinema durante a pandemia. Fomos falando sempre muito, muito, muito activa a discussão. E achámos que podia ser uma possibilidade. Os filmes que nos interessa são os mesmos. Ainda nos interessa mais a forma do que a história do que a narrativa. Queremos procurar novas maneiras, se quisermos, de fazer filmes. E abriu-se uma possibilidade: o Uruguai teve interesse. Acaba por financiar este filme. O filme teve financiamento da Câmara de Boticas e do Uruguai. Foi três vezes rejeitado no apoio à pós-produção. Nós não concorremos à produção, ao ICA (Instituto [português] do cinema e do audiovisual), porque, efectivamente, era um temática urgente e não dava para esperar. E foi começar a filmar e fomos fazendo o filme assim. Esta última vez que foi negado foi a mesma montagem que foi aqui aceite na Quinzena. Ficámos quase em último lugar no apoio à pós produção do ICA. Mas quer dizer: os filmes são o que são, têm a vida que têm. E não é por não termos um apoio do Instituto de Cinema que que iríamos desistir. Foi muito difícil, mesmo estar presente aqui em Cannes. Mas quer dizer, agora vamos para a frente e seguiremos com outros projectos, independentemente do que aconteça. Já temos financiamento também para o próximo filme, que temos apoio do Uruguai e aí temos o apoio do ICA, apesar de nos terem só financiado metade do montante a dividir com outro projecto. Mas, quer dizer, acho que o cinema deve ser pago e nós pagamos às pessoas, mas também não vai ser por não ter o apoio do ICA que não vamos fazer o filme."E há boas notícias, não é? O filme vai estrear em França, já é uma garantia, não é?"Sim, sim. Nós assinámos a distribuição comercial."Cannes está a dar já bons frutos !"Sim, sim, acho que sim.E acho que era isso que nós queríamos na verdade, poder mostrar o filme em mais sítios. E estamos muito contentes com isso, obviamente."Conhece bem esta região. Já houve um governo português que acabou por cair, o do governo socialista de António Costa, indirectamente por causa da exploração do lítio. Qual é o diagnóstico que faz de como estão os habitantes desta área actualmente em 2024? É de pessimismo ? Porque já vimos os pareceres da Agência Ambiental, contraditórios... E o projecto vai para a frente. Eles estão derrotistas ? Como é que eles se posicionam neste momento?"O que acontece é que quanto à queda do governo, o nosso filme já estava rodado. Já tínhamos até terminado a montagem. Ou seja, não houve essa intenção. O que eu verifiquei e acho que também é importante referir isso !O que eu verifiquei é que a nível municipal, tanto em Montalegre como em Covas, em Boticas, o que eu verifiquei e continuo a afirmar com muita força é que, de repente não há forças. Ou seja... nestas regiões, que são coisas muito concretas, em que a própria própria instituição "Câmara Municipal" está tão próxima das pessoas do género... o partido parece que fica mais esquecido. Ou seja, não é porque, sei lá ! É quase como dizer: pode ser oposição, sendo ou não sendo a oposição. O presidente da Câmara... neste momento, o lítio, a exploração do lítio, continua a ser uma prioridade para o novo governo AD. Mas o presidente da Câmara Municipal faz parte, tem a mesma cor e não é por isso que dá um passo atrás. Portanto, eu acho que isso é importante referir, até porque em Montalegre era o oposto e também não dá um passo atrás. E isso é importante.  Nos municípios há muito esta política, muito de proximidade."Como é que as pessoas agora, neste momento, olham para o projecto da Savannah Resources, se ele vai mesmo acabar por avançar, se a serra vai continuar a ser destruída ?"O que o que acontece é que neste momento existem máquinas que estão no vale. Foram feitas prospecções. Não se iniciou a extracção. Há máquinas no vale e eles estão a fazer. As pessoas vão estar cá em Cannes... Mas há outras pessoas lá da aldeia que estão a fazer piquete. Há uma tabela com horários e as pessoas estão a fazer piquete para as máquinas não avançarem para cima dos baldios. Porque a empresa quer avançar e estão numa luta de que os terrenos que são da empresa e os terrenos que são parte do baldio. O baldio ainda é nacional, mas é gerido pelas pessoas dali que têm os seus direitos. E enquanto não houver uma espécie de uma nacionalização e... toda a gente vai lutar contra isso, obviamente. A luta agora faz-se no terreno. Então existem piquetes, há uma máquina. Às vezes estão a jogar às cartas com a própria pessoa que trabalha, que trabalharia nessa máquina... que não está a trabalhar. Porque quer dizer isto também há um filme que é isso. É um filme que trabalha nos cinzentos. Não é porque os trabalhadores que estão com a Savannah [Resources, empresa britânica encarregada da prospecção do lítio] também são povo. Também são de outras aldeias ali perto. Nós nunca vemos o Golias, não é? E essa é uma das grandes coisas do capitalismo."

R.V.P. (Rock Vibrations Podcast)
E.R.V. Assessoria - Luis Maldonalle

R.V.P. (Rock Vibrations Podcast)

Play Episode Listen Later Feb 22, 2024 38:15


Fala galera, beleza?estamos iniciando nosso projeto de assessoria que visa entregar para nossos clientes o melhor planejamento possível em termos de marketing e divulgação. Com planos acessíveis, nossos pacotes visam trazer para as bandas algumas alternativas para um retorno dentro de nossas impressões, buscando inserir o conteúdo em vários lugares. Como nosso primeiro conteúdo temos um bate-papo muito legal com o músico Luis Maldonalle que está trabalhando em seu mais novo álbum, "Dark", com lançamento previsto para Maio deste ano. Abordamos vários detalhes deste novo registro, entre outros assuntos. Siga as redes sociais de Luis Maldonalle, são vocês que fazem a diferença para os artistas/bandas. Gostaria de fazer parte do nosso cast e ter visibilidade maior, aparecendo em outros sites e páginas?entre em contato conosco através do perfil da ERV no Instagram, além dos nossos perfis separados designados como Ethnos Rock e Rock Vibrations Official. Trabalhamos com pacotes acessíveis, dando alternativas de crescimento para o seu trabalho além de também sugerir conteúdos caso seja necessário. Temos opções também para criação de artes variadas. Arte/layout por Fabrício de Castilho Backing track por Vinny Almeida

Papo de Líder
795 - Papo de Líder – Fazer mais ou fazer melhor?

Papo de Líder

Play Episode Listen Later Feb 8, 2024 3:22


Já percebeu o quanto nos tornamos mais produtivos a cada ano que se passa? Tecnologia avançada, processos enxutos, automação, métodos eficientes... Mas o que fizemos com o tempo livre? Trabalhamos mais e adoecemos, né? Oie! Bom dia ! Vamos acabar com o mito: a produtividade não se mede pelo suor na testa nem pelas horas extras. Ser produtivo de verdade é uma arte ou uma ciência que desafia a lógica de que mais é sempre melhor. Pense comigo... Se a quantidade fosse sinônimo de qualidade, o podrão do bairro (que eu amo) seria alta gastronomia, não acha?

Saúde
Conheça o pesquisador francês que conseguiu rejuvenescer células centenárias

Saúde

Play Episode Listen Later Feb 6, 2024 5:27


Por que nós envelhecemos? O que acontece dentro das nossas células com o avanço da idade e como reverter esse processo? Em suas pesquisas, o biólogo francês Jean-Marc Lemaitre, diretor do Instituto de Medicina Regenerativa de Montpellier, no sul da França, já provou que é possível rejuvenescer células e, no futuro, ajudar as pessoas a envelhecer melhor. Taíssa Stivanin, da RFIEm 2011, Jean-Marc Lemaitre conseguiu uma proeza: rejuvenescer células senescentes, ou seja, que deixaram de se replicar, de um homem de mais de cem anos. Elas voltaram a ser embrionárias e conservaram essas características após sofrerem novas divisões.“Imagine quantas portas essa nova descoberta abre? Nossa hipótese, no início, era que, quando nós envelhecemos, nossas células também envelhecem. Quando isso acontece, ou elas sofrem danos quando devem se reconstituir, ou não são mais capazes de se reconstituir”, explica.Muito antes dessa descoberta, Jean-Marc Lemaitre estudou, no início de sua carreira, a chamada replicação do genoma, que nada mais é do que a transmissão do material genético. Ela é fundamental para entender o envelhecimento e suas consequências para o organismo.O pesquisador partiu de uma hipótese surpreendente: será que era possível reverter esse processo? Existem dois tipos de células no corpo: as "envelhecidas", já defeituosas, mas que ainda conseguem se diferenciar, e as senescentes, que perderam essa capacidade e, basicamente, estão à beira da morte.O genoma é organizado nas nossas células durante o desenvolvimento embrionário. Os genes têm “interruptores” que vão agir na maneira como eles serão acionados ao longo da nossa vida. Esses genes, em função de inúmeros fatores, incluindo ambientais, vão se "expressar" e influenciar, ou não, funções de nosso metabolismo.Mas, com o tempo, esse mecanismo deixa de funcionar como deveria, por conta da alteração da fisiologia da célula causada pelo envelhecimento. Assim, com o avanço da idade, a célula não funciona mais da mesma maneira. Em suas pesquisas, a equipe de Jean-Marc Lemaitre buscou, então, reativar esses “interruptores”, essenciais para o funcionamento celular.Estágio embrionárioPara provar essa hipótese, o pesquisador francês partiu da descoberta do cientista japonês Shinya Yamanaka, feita em 2007. Ele provou que, ao inserir um “coquetel” de quatro genes no núcleo de uma célula de um adulto, era possível revertê-las em células-tronco. O estudo rendeu o prêmio Nobel de Medicina de 2012 ao pesquisador.A equipe de Jean-Marc Lemaitre foi além e descobriu que as células senescentes, ou seja, que não conseguem mais se dividir, também podiam voltar a ser embrionárias, graças à inclusão de dois outros genes identificados pela equipe.Em 2022, a equipe do cientista francês também conseguiu comprovar, em modelos animais, que era possível aumentar o tempo de vida.“Se destruímos as células senescentes, ganhamos 30% de longevidade em boas condições de saúde, sem doenças ligadas ao envelhecimento. Se reprogramamos novamente as células dos camundongos, acontece a mesma coisa”, explica.“Trabalhamos com essas duas possibilidades e a ideia agora é tentar fazer uma combinação. Devemos tratar esses dois tipos de células ao mesmo tempo se queremos que o tecido rejuvenesça totalmente e frear o envelhecimento”, afirma.Morrer em boa saúdeO objetivo é evitar doenças que acometem com frequência os mais velhos, como o diabetes, as patologias cardiovasculares e cânceres. “Não vamos criar seres eternos. Vamos apenas atrasar o envelhecimento o máximo possível, já que todas as vezes que interferimos nesse processo rejuvenescemos também nossos tecidos. Talvez, um dia, a gente possa morrer em boa saúde”.As próximas etapas agora envolvem os testes clínicos com humanos. Sua equipe vai testar a reprogramação celular nas células da pele. A expectativa é ter uma “prova de conceito” dentro de três anos para avaliar a eficácia do tratamento e organizar, em seguida, os testes com voluntários humanos.“Há uma profunda injustiça em relação ao envelhecimento. Não envelhecemos todos na mesma velocidade. Encontrar soluções para que todos nós possamos chegar à terceira idade com uma boa saúde e aproveitar o tempo que sobra, é um desafio importante”, conclui.

Ppkansada
Quando estaremos satisfeitas?

Ppkansada

Play Episode Listen Later Feb 2, 2024 47:02


Trabalhamos para viver e sobreviver, para conquistar e avançar. Mas será que algum dia nós estaremos satisfeitas com o que a vida nos deu, com as nossas conquistas, com as nossas vidas? Vem que esse é o papo de hoje! É Dando Que Se Recebe Blush da Rose Inc Base Stick da Simple Organic Corretivo da Shiseido Corretivo Dior Backstage Iluminador Bruna Tavares Máscara de cílios Stack Waterproof da Mac Delineador da Rare Beauty Batom líquido Lip Mousse da Contém1g Protetor Solar em Bastão da Sallve Protetor Solar Acqua da Bioré Demaquilante da Bioré Demaquilante da Sallve Delivery: Ducadu, no Rio De Janeiro Siga a gente: @ppkansada@berthasalles@belareis@taizze Tem alguma dúvida, pergunta, pedido de conselho, causo para contar? Mande para ppkansadas@gmail.com

Saúde
Cientistas franceses criam nova molécula para tratar depressão grave

Saúde

Play Episode Listen Later Jan 23, 2024 5:51


A depressão atinge até 5% das pessoas em todo o mundo e se tornou uma epidemia global. Esse número tende a crescer nos próximos 20 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O número de casos explodiu após a pandemia de Covid-19, por conta das restrições sociais, mas também dos efeitos provocados pelo vírus no cérebro. Taíssa Stivanin, da RFIHoje os antidepressivos que existem no mercado contra a depressão são ineficazes em cerca de 40% dos pacientes. Mas, uma nova alternativa terapêutica traz esperança para casos mais graves e resistentes aos medicamentos atuais.A descoberta que pode revolucionar o tratamento da doença foi feita pela equipe da neurobiologista francesa Jocelyne Caboche, diretora de pesquisa do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Cientifica), do Inserm (Instituto de Pesquisas Médicas da França) e da universidade francesa Sorbonne.Em suas pesquisas, ela estudou uma proteína, a Elk-1, encontrada dentro dos neurônios, que age contra a depressão. Isso possibilitou a criação de uma molécula sintética que combate a doença e será a base de um futuro medicamento.Graças a essa invenção, a pesquisadora francesa recebeu, em novembro de 2023, o prêmio Marcel Dassault de inovação em psiquiatria, um dos mais importantes da área na França.Os resultados ao longo de 14 anos de estudos mostraram que o aumento da Elk-1 no sangue pode contribuir para o aparecimento da depressão. Essa proteína também pode influenciar o gene envolvido no desenvolvimento da doença e, quando ela diminui dentro dos neurônios, tem um efeito antidepressivo. É daí que vem seu potencial terapêutico.“A molécula foi desenhada, inventada e patenteada para agir contra a depressão e seus efeitos a longo prazo nas reorganizações neuronais internas, que ocorrem em regiões muito específicas do cérebro: os circuitos da recompensa e do humor”, explicou Jocelyne Caboche à RFI durante a entrevista em seu laboratório Paris Seine, situado no 5º distrito da capital.O produto hoje integra um dos projetos da startup Melkin Pharmaceuticals, criada pela neurobiologista francesa, que permitirá obter investimentos para viabilizar os testes clínicos e a futura produção de um medicamento contra a doença, que deverá ser administrado com uma injeção.A ideia é que pacientes com depressão grave, resistentes aos antidepressivos disponíveis, possam se beneficiar da nova terapia nos hospitais. A vantagem é que a molécula parece agir imediatamente e não provoca efeitos colaterais, diz Jocelyne Caboche, contrariamente aos medicamentos atuais, que demoram entre quatro e seis semanas para surtir efeito e provocam vários sintomas.“O caminho é longo entre uma descoberta fundamental e a clínica médica. O prêmio Dassault ajudará a alavancar e melhorar nosso produto, o que nos permitirá propor um medicamento. Para isso, é importante fazer novos testes, pré-clinicos e regulamentados, sobre a toxicidade dos componentes. Mas antes, devemos submetê-lo à regulamentação necessária, que nos permitirá fazer os testes em humanos", frisa a cientista francesa."Estamos trabalhando, para que isso se torne possível nos próximos dez anos. Este é um mercado importante não somente do ponto de vista sanitário, mas também socioeconômico. A Organização Mundial da Saúde já antecipou que, em 2030, a depressão será a primeira causa mundial de invalidez socioeconômica e sanitária", completa.Doença altera funcionamento dos neurôniosA depressão, como muitas outras doenças, é resultado de uma expressão genética. Mas o que isso significa?O termo designa o conjunto dos processos bioquímicos que decodificam as informações hereditárias, ou seja, herdadas dos nossos pais, estocadas em um gene. Isso resultará na fabricação de moléculas que terão um papel ativo no funcionamento celular.Quem transporta todas essas informações é o RNA mensageiro. Depois de sintetizadas pelo organismo, elas vão se transformar em sequências de proteínas com funções específicas.A proteína Elk-1, que age dentro dos neurônios, e no núcleo das células neuronais, pode desta forma regular a longo prazo a expressão dos genes envolvidos no processo depressivo. Em cerca de 50% dos casos de depressão o genoma será modificado, o que também mudará a composição do DNAHoje, os microscópios e outras máquinas potentes usadas nos laboratórios são capazes de medir vários parâmetros bioquímicos, inclusive aqueles que serão modificados pela depressão dentro da célula neuronal.Foi durante as pesquisas com os camundongos que Jocelyne Caboche percebeu que era essencial entender o que acontecia dentro das células neuronais para detalhar o processo neurobiológico da depressão.Mas, para isso, era necessário não se ater apenas ao papel dos chamados neuromoduladores, como a serotonina e noradrenalina, durante as sinapses – o impulso nervoso que faz com que os neurônios comuniquem entre si.“Nos modelos animais, com roedores, temos a possibilidade de ‘imitar' muitos dos sintomas da depressão no homem. Podemos medir o comportamento deles, como a anedonia. Esse é o termo que designa a tristeza e a perda de prazer ou motivação, depois de um estresse crônico, como, por exemplo, após o contato com um outro animal mais agressivo”, explica.“Em seguida, estudamos no cérebro dos camundongos estressados a morfologia dos neurônios e a plasticidade sináptica, ou seja, a resposta aos estímulos elétricos e aos de transmissores”, completa. Fatores ambientaisAs pesquisas iniciadas em 2010 pela equipe de Jocelyne Caboche também envolveram a análise de amostras dos tecidos dos cérebros de pessoas que morerram com depressão grave, cedidos pelas famílias, que foram comparados aos de pacientes sem a doença. Elas mostraram que eles tinham menos a proteína Elk-1 nos neurônios.A equipe também analisou a presença da molécula no sangue de pacientes que sofrem da doença. Os cientistas então constataram que aqueles que não melhoravam com os antidepressivos tinham uma taxa maior da proteína na corrente sanguínea.“Na nossa equipe de pesquisa trabalhamos com todas as bases fundamentais, celulares e moleculares das doenças psiquiátricas. Ou seja, tudo o que acontece dentro do cérebro depois que os pacientes têm a doença", acrescenta a pesquisadora.Os fatores ambientais também são determinantes no aparecimento da doença, lembra neurobiologista. “Sabemos que o estresse e o meio-ambiente podem produzir no núcleo da célula neuronal uma modificação na maneira como esse genoma vai se ‘expressar'. Trabalhamos com essa capacidade da célula de responder a esse estresse”, explica.

Artes
Reconstruir a história de Angola através da música

Artes

Play Episode Listen Later Jan 2, 2024 8:39


A Orquestra Sinfónica de Angola quer recuperar instrumentos tradicionais e resgatar a herança musical do país. Já estão identificados mais de 20 instrumentos, e agora são precisos apoios para superar o desafio. A Orquestra sinfónica de Angola, a OSIA, é o primeiro projecto de orquestra que se dedica à música angolana a partir dos finais do século XV. O grande objectivo é criar música para todos e unir o pais através da cultura e da arte.Neste momento, há também a vontade de promover a reconstituição da história de Angola através da música, com a recuperação de instrumentos tradicionais e com o resgate da herança musical do país. Já estão identificados mais de 20 instrumentos e agora são precisos apoios para superar o desafio.Para conhecer a orquestra, a RFI falou com Flávio Fonseca, um dos mentores do projecto."A sinfonia é um género musical de Angola. Mas não era considerado património imaterial angolano. Por isso é que tivemos a necessidade de desdobrar a OSIA, que é a orquestra sinfónica que se dedica à música clássica ocidental, com a OSINA, uma orquestra que se dedica à música erudita angolana, africana e de ascendência africana"."O aluno mais pequeno tem dois anos. Nós trabalhamos com as crianças, preferencialmente, a nível da Academia. Elas aprendem tudo lentamente e depois escolhem um instrumento. Trabalhamos com jovens adolescentes e com músicos que chegam das igrejas e das comunidades. Vamos ao encontro de quem quer aprender música, e quem quer aperfeiçoar-se numa filosofia de integração social inclusiva vem ter connosco. Nós partimos do princípio de que o método do ensino artístico tem que ser profissionalizante"."Angola é a terra da marimba, mas nós nunca valorizámos a marimba como aconteceu em vários países. Na Guatemala é o instrumento nacional. Aqui também é um instrumento nacional e o nosso interesse é nas partituras de composições para este instrumento".Ouça aqui a conversa. 

Do Zero ao Topo
Carros elétricos, concorrência e consumidores; o que a Scherer Autopeças planeja para o futuro

Do Zero ao Topo

Play Episode Listen Later Dec 11, 2023 38:59


Revendedora de autopeças fundada em 1963, a Scherer é uma comercializadora de autopeças com operações concentradas nos três estados da região Sul, e Market Share estimado na região é de 9% (SC: 20%, RS: 10% e PR: 10%). Neste episódio do Zero ao Topo patrocinado por XP Empresas, Eduardo Scherer, hoje diretor da companhia fundada pela sua família, conta sobre as constantes atualizações no negócio e como planeja dobrar o market share na região Sul até 2030.Trabalhamos sob o lema do meu avô: não vender apenas peças, e sim soluções”, conta o executivo.Roteiro: MoneyLabEditor de branded content: Fernando PrandiApresentação: Vivian Sesto (XP Empresas)Equipe audiovisual InfoMoney: Eva Stephany, Fabio Teixeira, Felipe Martini, Fernando Lima, Henrique Donadio, Layon Fidel e Thiago ViannaEdição do episódio: Layon FidelGerente de audiovisual: Stephanie LotufoDiretora de redação: Raquel Balarin

Branding em Tudo
#091 - Os desafios de branding no mercado PJ (com Banco Cora)

Branding em Tudo

Play Episode Listen Later Nov 14, 2023 48:32


E para fechar a série de 3 episódios com os clientes de consultoria da Galileo Branding (minha consultoria), bati um papo com a Mônida Déda, Redatora e Líder Criativa do Banco Cora, para falar sobre o rebranding que foi feito na marca há 2 anos.Trabalhamos juntos há alguns muitos anos (eu devia ter uns 19 nessa época) em Aracajú, e depois disso ela já passou por grandes empresas, como Philips, Intel, Natura e 99.Spoiler: o Banco Cora saiu da "mesmice" de bater nos atributos, indo para os emocionais e o time de branding/marketing foi provocado para investir em marca a partir do time de aquisição (performance) - acredite se quiser!A sua empresa é #TeamBranding, #TeamPerformance ou os dois?- Aprenda branding na prática e aprofunde os seus conhecimentos com o BDP Imersão - lista de espera para a turma 12 aberta: https://galileunogueira.com/bdp/imersao- Aprenda branding na essência - conheça o curso exclusivo BDP Introdução (online):  https://galileunogueira.com/bdp/intro- Não deixe de me seguir nas redes sociais:Instagram:  www.instagram.com/galileunogueiraLinkedIn:  www.linkedin.com/galileunogueira- Apresentação: Galileu Nogueira- Convidada:Mônica Déda - https://www.linkedin.com/in/monicadeda/?originalSubdomain=br - Edição de áudio e vídeo: Voz e Conteúdo Edição e Produção de Podcasts- Design: Mars Comunicação- Redes Sociais: Beatriz Aguiar- RP: Rebecca Sturk

da ideia à luz
Laboratórios Ep#15 - 31/10/2023 - LTC - Laboratório Transdisciplinar de Cenografia da UnB - Sônia Paiva

da ideia à luz

Play Episode Listen Later Nov 1, 2023 124:43


Sônia Paiva é multiartista com vasta experiência em distintas áreas. Se expressa por meio de linguagens multimidiáticas que vão do artesanato às tecnologias. É criadora, mantenedora e produtora do Parque de Produções: espaço que abriga o desenvolvimento de projetos e de produtos com a interação de diversas linguagens: pintura, design gráfico, texto, desenho da cena, escultura, artesanato, computação gráfica, fotografia, robótica, entre outras. Centro dedicado à educação holística – voltado para arte, culturas humanas e a preservação da natureza. Como pesquisadora, possui graduação em Educação Artística, UnB (1980-1990), pós-graduação em Artes pela Byam Shaw School of Art, Londres (1993-1994), mestrado em Artes e Tecnologia pela UnB (2004-2006) e doutorado na linha de pesquisa Processos Composicionais para Cena, do Instituto de Artes da UnB (2012-2016). Somos o Laboratório Transdisciplinar de Cenografia — [LTC] da Universidade de Brasília [UnB], criado pela professora Dra. Sônia Paiva, um programa de extensão destinado a alunos universitários e comunidade artística. Um espaço de experimentações e aprendizados, fundamentado na gestão de projetos, com foco na economia criativa e na prática e educação do desenho da cena. Nossa Missão é para além do fazer teatral, o LTC visa à formação de uma ecologia dos saberes. Trabalhamos para aproximar culturas de locais e épocas diferentes, para gerarmos relações multiculturais e diversas, por meio de ações transdisciplinares, numa cultura colaborativa e inovadora. Material sobre o laboratório: www.soniapaiva.com

IBCCG
Encontro Recarga | João Pedro Lima - #33

IBCCG

Play Episode Listen Later Oct 28, 2023 65:32


OQJF? (o que Jesus faria?) Texto: Mateus 9:35-38 Agimos como Jesus quando... 1. Conhecemos o evangelho. V. 35 2. Amamos as pessoas. V. 36 3. Trabalhamos na seara. V. 37,38 Informativo IBCCG Neste grupo postaremos as Reflexões diárias, informativos e links dos cultos. https://chat.whatsapp.com/IngAncsjrmnBCsjaqyNgPV

Saúde
Como melhorar a vida das pacientes depois do câncer de seio?

Saúde

Play Episode Listen Later Oct 24, 2023 5:30


O Outubro Rosa foi criado para conscientizar sobre a importância de prevenir e diagnosticar o câncer de mama. Mas, depois que a doença aparece, como melhorar a qualidade de vida das pacientes durante e após o tratamento? Taíssa Stivanin, da RFIAntecipar soluções e colocá-las em prática é o objetivo da equipe da oncologista portuguesa Inès Vaz-Luis, do Instituto francês Gustave Roussy, uma das maiores referências mundiais no tratamento contra o câncer.A pesquisadora catarinense Maria Alice Franzoi, 34 anos, integra esse projeto há dois anos. “Sempre me interessei por pesquisa, querendo aprender mais e oferecendo estratégias mais inovadoras para os pacientes. Sempre tive essa vontade”.Maria Alice então se candidatou para uma vaga de pesquisa clínica em câncer de mama no Instituto Jules Bordet, em Bruxelas, onde ficou por dois anos.Em seguida, a oncologista brasileira foi convidada para trabalhar no instituto francês, há cerca de três anos. O foco de suas pesquisas é a personalização das trajetórias de pacientes com câncer de mama. “Com o avanço dos tratamentos e o diagnóstico precoce, e o conhecimento sobre a biologia molecular do câncer de mama, as taxas de cura têm aumentado muito”, diz.Mais de 90% das pacientes ainda estarão vivas após dez anos, lembra a pesquisadora. “Ao mesmo tempo, sabemos que esse pós-câncer não é tão fácil quanto parece. Cerca de 50% das pacientes vão sofrer com uma sequela física, com impacto na vida diária, 30% têm stress emocional, como ansiedade ou depressão, e 20% têm dificuldades para voltar ao trabalho, quatro anos depois do tratamento.”Personalização do tratamentoPor essa razão, uma das metas da equipe é personalizar os tratamentos. “Trabalhamos neste tópico há mais de sete anos e muitas das informações que temos vêm de um estudo de coorte (observacional), chamado CANTO. É um grande grupo de pacientes recrutados em toda a França. São cerca de 12 mil  que são acompanhadas dez anos após o diagnóstico.”Essas pacientes, explica Maria Alice Franzoi, respondem a questionários anuais sobre diversos sintomas, saúde sexual, mental, qualidade de vida e  retorno ao trabalho. O estudo, diz, possibilitou quantificar o impacto do câncer de mama e dos tratamentos na vida das mulheres.Os dados também permitiram a criação de algoritmos de predição para que a equipe pudesse entender porque algumas pacientes tinham mais risco de desenvolver alguns sintomas do que outras. Esses algoritmos, diz, permitem estimar esse risco de sequela no momento do diagnóstico.“Expandimos essas análises para todas as pacientes, incluindo as que foram ou não tratadas com quimioterapia.” Os resultados foram apresentados na Asco, o maior congresso de oncologia do mundo, que acontece todos os meses de junho em Chicago.Muitos dos fatores de risco identificados depois do câncer, são modificáveis, diz a oncologista. Entre eles, uma fadiga existente no momento do diagnóstico, o tabagismo, sobrepeso ou a depressão, além de outros. “Se agirmos sobre esses fatores, a trajetória dessa paciente poderá talvez ser diferente”, conclui.O trabalho da equipe busca predizer quais pacientes correm mais risco de ter sequelas e como utilizar os dados para influenciar positivamente trajetória da mulher que terá um câncer de mama. “A ideia é agir nos fatores modificáveis e empoderar a paciente o máximo possível, para que ela entenda o que é possível fazer para melhorar sua qualidade de vida e diminuir o risco de sequelas.”Em 2024, a equipe iniciará a um ensaio clínico, recrutando cerca de 150 mulheres, para testar o efeito das estratégias personalizadas identificadas nos estudos dos fatores de risco e sequelas.“Um mecanismo muito importante, que acreditamos no grupo, é o empoderamento do paciente. Para que ele tenha informações suficientes para iniciar as discussões com a equipe médica e para que faça a auto-gestão de sua saúde. Tem várias coisas que o paciente pode, fazer, ele mesmo sem estar no hospital, para se ajudar”, diz Maria Alice.Estratégia digitalO Instituto Gustave Roussy também trabalha, desde 2011, com uma start-up chamada Resilience no desenvolvimento de uma estratégia digital.Ela inclui um aplicativo que oferece conteúdo educacional sobre a doença, efeitos secundários a seus tratamentos e também programas de autogestão. Entre eles, exercícios físicos, meditação, yoga e terapias cognitivo-comportamentai, baseados em evidências científicas, dirigido a sintomas específicos das pacientes.Além disso, também é possível realizar o monitoramento remoto através da ferramenta, melhorando a comunicação da paciente com a equipe médica.“Cerca de 80% das pacientes têm o que chamamos de câncer de mama hormônio positivo e devem tomar um comprimido de hormonoterapia de 5 a 10 anos para aumentar as chances de cura e prevenir a recidiva. Entretanto, sabemos que 50% delas interrompem a medicação antes dos 5 anos por conta dos efeitos colaterais crônicos que impactam a qualidade de vida”, diz a oncologista.“Se fizermos o manejo da toxicidade (com medidas farmacológicas e comportamentais) podemos aumentar a tolerância desta medicação e melhorar as chances de cura da paciente”, explica.Durante o tratamento quimioterápico, as pacientes respondem semanalmente um questionário sobre sintomas. “Se a paciente tiver um sintoma de alto grau, é enviado um alerta à equipe de saúde que entra em contato com a paciente para resolver o problema”, explica a oncologista.A iniciativa já foi implantada em cerca 30 centros de câncer com 4 mil pacientes e visa principalmente melhorar a comunicação com o sistema de saúde. “Na maior parte do tempo, a paciente está em casa. Então ela precisa ter ferramentas para compreender sua doença, autogerir seus sintomas e contactar a equipe de saúde em caso de problemas”, conclui.

TalkNejo Conversas Sertanejas
Marcelo Scomparin | CEO Fênix| Soluções inovadoras. Contabilidade para artistas

TalkNejo Conversas Sertanejas

Play Episode Listen Later Oct 21, 2023 13:29


A Fênix Consultoria é uma empresa moderna, jovem, aberta às novas tecnologias. Apesar de trabalharmos com as melhores ferramentas tecnológicas do mercado, nosso foco é construir uma relação com o cliente que se baseie na troca mútua e na interação humana. Queremos trazer a todos que atendemos a possibilidade de construir uma empresa saudável, duradoura e que esteja em dia com suas responsabilidades fiscais e financeiras. Trabalhamos em diversos setores para as mais variadas empresas e pequenos empreendedores, sempre com a visão de garantir a confiança e a credibilidade em nossas informações e prestação de serviços. *Conteúdo sobre a empresa copiado do site.*https://fenixconsultoria.com.br/fenix-consultoria/  @ExponejaTv   @fenix.consultoria  @marceloscomparin e @mferrari.81 ................................

MVP StartSe
Agora em 10 #132 - Como a Inteligência Artificial irá transformar como trabalhamos e estudamos

MVP StartSe

Play Episode Listen Later Sep 1, 2023 9:38


A inteligência artificial irá mudar o trabalho, sim. Mas não necessariamente substituindo pessoas – sabemos que essa discussão é antiga… –, mas porque este é o foco das bigtechs que estão trabalhando com essa tecnologia. Neste episódio do podcast Agora em 10, nós comentamos os lançamentos recentes do Google (com o Duet AI), da Microsoft (com o Copilot) e da OpenAI (com o ChatGPT Enterprise e para a sala de aula) em inteligência artificial. Entenda quais são os diferenciais de cada um... Ainda neste episódio... Ok, ok: polícia de Nova York usará drones como vigilantes Termômetro: Tá quente: carros elétricos Tá morno: novas tecnologias no The Town Tá frio: Starlink no Brasil A apresentação é de Tainá Freitas, com roteiro do time de Conteúdo da StartSe e edição de Aerolitos. StartSe, a plataforma da educação do agora. ⁠⁠www.startse.com

DEUS AMA EM VOCÊ!
Nos colocar a serviço do Evangelho, na gratuidade do Amor!

DEUS AMA EM VOCÊ!

Play Episode Listen Later Aug 30, 2023 2:17


Primeira Leitura: 1 Tessalonicenses 2,9-13 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses – 9Irmãos, certamente ainda vos lembrais dos nossos trabalhos e fadigas. Trabalhamos dia e noite para não sermos pesados a nenhum de vós. Foi assim que anunciamos o Evangelho de Deus. 10Vós sois testemunhas, e Deus também, de quão santo, justo, irrepreensível foi o nosso proceder para convosco, os fiéis. 11Bem sabeis que, como um pai a seus filhos, 12nós exortamos a cada um de vós e encorajamos e insistimos para que vos comporteis de modo digno de Deus, que vos chama ao seu Reino e à sua glória. 13Por isso agradecemos a Deus sem cessar por vós terdes acolhido a pregação da Palavra de Deus não como palavra humana, mas como aquilo que, de fato, é: Palavra de Deus, que está produzindo efeito em vós, que abraçastes a fé. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 138(139) Senhor, vós me sondais e me conheceis! 1. Em que lugar me ocultarei de vosso espírito? / E para onde fugirei de vossa face? / Se eu subir até os céus, ali estais; / se eu descer até o abismo, estais presente. – R. 2. Se a aurora me emprestar as suas asas, / para eu voar e habitar no fim dos mares, / mesmo lá vai me guiar a vossa mão / e segurar-me com firmeza a vossa destra. – R. 3. Seu eu pensasse: “A escuridão venha esconder-me / e que a luz ao meu redor se faça noite!” / Mesmo as trevas para vós não são escuras, / a própria noite resplandece como o dia. – R. Evangelho: Mateus 23,27-32 Aleluia, aleluia, aleluia. O amor de Deus se realiza em todo aquele / que guarda sua Palavra fielmente (1Jo 2,5). – R. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus: 27“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. 29Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, 30e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas'. 31Com isso, confessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32Completai, pois, a medida de vossos pais!” – Palavra da salvação.

Arauto Repórter UNISC
Frágeis ou Fortes?

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Aug 22, 2023 6:39


Sim, há uma força incrível na mulher. Nós PARIMOS! Cuidamos da casa, do marido, dos filhos, fazemos comida, lavamos, passamos, cozinhamos, ensinamos as crianças, corrigimos, amamos, cuidamos de seus machucados, das noites em claro, das febres, do mal-estar, da doença, da síndrome…nós não abandonamos, não desistimos e enfrentamos lobos ferozes em defesa dos nossos filhos. Trabalhamos dentro e fora de casa. Ajudamos ou sustentamos sozinhas uma casa. Carregamos tijolos, construímos casas e a próxima geração. Somos todas em uma: cozinheira, passadeira, lavadeira, faxineira, secretária, ‘mãetorista', despertador, psicóloga, professora, médica, enfermeira, arquiteta, decoradora, paisagista, jardineira, amiga, namorada, entre outras… Somos fortes, porém há algo muito frágil dentro de nós, que nos derruba com um “sopro”: nossas EMOÇÕES! Como são frágeis! Ouvimos palavras que nos ofendem. Lemos expressões que nos magoam. Interpretamos sinais que nos expõe à rejeição. Há mulheres que se ofendem por absolutamente tudo. Se não são chamadas à festas e eventos. Se não são chamadas para tirar foto. Se não são marcadas nas redes sociais. Se não as cumprimentam quando chegam à igreja. Há quem se esconda numa ‘dura' personalidade, que parece não se importar se o outro demonstra afeição por ela ou não. Mas não se iluda! É apenas uma máscara. No fundo essa ‘cara amarrada', tem medo de se entregar e ser feliz. Se você ouve das pessoas à sua volta reclamações do quanto você é sensível, ou ‘mimimi', não se ofenda com essa pessoa. É serio! Deus pode estar usando-a para abrir seus olhos e mudar esse padrão comportamental. Interpretamos a vida, as circunstâncias e as pessoas à nossa volta, baseado em nossas experiências iniciais de vida. Mulheres que viveram profundos traumas, como rejeição, abandono, desprezo, humilhação e abusos, sem dúvida nenhuma, terão as emoções mais afetadas e fragilizadas. Tudo o que essa mulher conheceu na vida foi dor, então qualquer experiência atual que ela viva, seu cérebro interpreta como estar revivendo tudo aquilo que ainda não foi totalmente curado na história do passado. A cura é um longo processo e parte desse processo é amadurecermos em nossas emoções. E uma das formas que Deus trabalha para nos curar e nos aperfeiçoar, é usando pessoas para nos ferir. Quero que você entenda o ferir aqui. Não estou me referindo a pessoas que nos ferem intencionalmente porque também são feridas, ou más. Me refiro a interpretação e leitura que fazemos diante da situação vivida. Tem muito mais a ver como você se sente do que como as pessoas te tratam! Você sente que algumas pessoas te rejeitam ou te excluem? Como você se sente em um ambiente desconhecido, ou diante de pessoas desconhecidas? Sente que não é bem-vinda? Não se sente parte do lugar? Sente que as pessoas não se “esforçam” para incluí-la? Sente que as pessoas não se importam com você? Ou te olham de um jeito desconfiado? Eu já me senti assim. Por quase toda minha vida. É horrível! Mas Glória a Deus porque fui totalmente liberta desse sentimento. E sabe o que aprendi? Não eram as pessoas que me excluía ou me rejeitaram. Não eram as pessoas que não se “esforçavam” para serem agradáveis. ERA EU MESMA QUE ME EXCLUÍA. ERA EU MESMA QUE NÃO ME SENTIA CONFORTÁVEL DIANTE DE PESSOAS E LUGARES DESCONHECIDOS. ERA EU MESMA QUE ME REJEITAVA. TINHA muito mais a ver como EU ME SENTIA, do que como os outros me tratavam. É claro, que em todo lugar existirão pessoas que nos rejeitarão, ou não serão tão amáveis, gentis ou receptivas. Nesse caso, o que você deve fazer? Lembre-se que NÃO TEM NADA A VER COM VOCÊ. TEM A VER COMO ELA SE SENTE, E NÃO COMO VOCÊ A TRATA. Quer saber como fortalecer suas emoções e não ser um cristal se quebra com facilidade diante das adversidades da vida? Se você já tentou fazer algum tipo de atividade física em algum momento da sua vida, vai entender a aplicação que quero utilizar nesse exemplo. (...) Autora: Roberta Sara

Assunto Nosso
Frágeis ou Fortes?

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Aug 22, 2023 6:39


Sim, há uma força incrível na mulher. Nós PARIMOS! Cuidamos da casa, do marido, dos filhos, fazemos comida, lavamos, passamos, cozinhamos, ensinamos as crianças, corrigimos, amamos, cuidamos de seus machucados, das noites em claro, das febres, do mal-estar, da doença, da síndrome…nós não abandonamos, não desistimos e enfrentamos lobos ferozes em defesa dos nossos filhos. Trabalhamos dentro e fora de casa. Ajudamos ou sustentamos sozinhas uma casa. Carregamos tijolos, construímos casas e a próxima geração. Somos todas em uma: cozinheira, passadeira, lavadeira, faxineira, secretária, ‘mãetorista', despertador, psicóloga, professora, médica, enfermeira, arquiteta, decoradora, paisagista, jardineira, amiga, namorada, entre outras… Somos fortes, porém há algo muito frágil dentro de nós, que nos derruba com um “sopro”: nossas EMOÇÕES! Como são frágeis! Ouvimos palavras que nos ofendem. Lemos expressões que nos magoam. Interpretamos sinais que nos expõe à rejeição. Há mulheres que se ofendem por absolutamente tudo. Se não são chamadas à festas e eventos. Se não são chamadas para tirar foto. Se não são marcadas nas redes sociais. Se não as cumprimentam quando chegam à igreja. Há quem se esconda numa ‘dura' personalidade, que parece não se importar se o outro demonstra afeição por ela ou não. Mas não se iluda! É apenas uma máscara. No fundo essa ‘cara amarrada', tem medo de se entregar e ser feliz. Se você ouve das pessoas à sua volta reclamações do quanto você é sensível, ou ‘mimimi', não se ofenda com essa pessoa. É serio! Deus pode estar usando-a para abrir seus olhos e mudar esse padrão comportamental. Interpretamos a vida, as circunstâncias e as pessoas à nossa volta, baseado em nossas experiências iniciais de vida. Mulheres que viveram profundos traumas, como rejeição, abandono, desprezo, humilhação e abusos, sem dúvida nenhuma, terão as emoções mais afetadas e fragilizadas. Tudo o que essa mulher conheceu na vida foi dor, então qualquer experiência atual que ela viva, seu cérebro interpreta como estar revivendo tudo aquilo que ainda não foi totalmente curado na história do passado. A cura é um longo processo e parte desse processo é amadurecermos em nossas emoções. E uma das formas que Deus trabalha para nos curar e nos aperfeiçoar, é usando pessoas para nos ferir. Quero que você entenda o ferir aqui. Não estou me referindo a pessoas que nos ferem intencionalmente porque também são feridas, ou más. Me refiro a interpretação e leitura que fazemos diante da situação vivida. Tem muito mais a ver como você se sente do que como as pessoas te tratam! Você sente que algumas pessoas te rejeitam ou te excluem? Como você se sente em um ambiente desconhecido, ou diante de pessoas desconhecidas? Sente que não é bem-vinda? Não se sente parte do lugar? Sente que as pessoas não se “esforçam” para incluí-la? Sente que as pessoas não se importam com você? Ou te olham de um jeito desconfiado? Eu já me senti assim. Por quase toda minha vida. É horrível! Mas Glória a Deus porque fui totalmente liberta desse sentimento. E sabe o que aprendi? Não eram as pessoas que me excluía ou me rejeitaram. Não eram as pessoas que não se “esforçavam” para serem agradáveis. ERA EU MESMA QUE ME EXCLUÍA. ERA EU MESMA QUE NÃO ME SENTIA CONFORTÁVEL DIANTE DE PESSOAS E LUGARES DESCONHECIDOS. ERA EU MESMA QUE ME REJEITAVA. TINHA muito mais a ver como EU ME SENTIA, do que como os outros me tratavam. É claro, que em todo lugar existirão pessoas que nos rejeitarão, ou não serão tão amáveis, gentis ou receptivas. Nesse caso, o que você deve fazer? Lembre-se que NÃO TEM NADA A VER COM VOCÊ. TEM A VER COMO ELA SE SENTE, E NÃO COMO VOCÊ A TRATA. Quer saber como fortalecer suas emoções e não ser um cristal se quebra com facilidade diante das adversidades da vida? Se você já tentou fazer algum tipo de atividade física em algum momento da sua vida, vai entender a aplicação que quero utilizar nesse exemplo. (...) Autora: Roberta Sara

Os Caminhantes
Ep. 87-S.05-Fazenda Ventania

Os Caminhantes

Play Episode Listen Later Aug 5, 2023 13:47


A Fazenda Ventania fica na região de Rio dos Cedros, no Vale Europeu, um destino ainda não tão conhecido (infelizmente) pelos brasileiros.   A paisagem é marcada pelos enormes paredões, cênicos e pelos imensos lagos formados pelas Barragens do Pinhal em Alto Cedros e Rio Bonito em Palmeiras.  O local me foi apresentado pelo ótimo Thiago Bussarelo, com o seu Vida de Turista. Ele mora no Vale Europeu e fez posts completos de toda a região. https://www.vidadeturista.com/destinos/rio-dos-cedros-sc.html. O que a Fazenda Ventania oferece:  Trabalhamos com 05 opções de hospedagem:

Ciência
Estudantes querem produzir biogás em explorações avícolas em Moçambique

Ciência

Play Episode Listen Later Jun 26, 2023 11:35


Neste programa, vamos conhecer um projecto de produção de biogás em explorações avícolas em Moçambique. Chama-se “Green Poultry Farm” e é uma ideia de cinco estudantes da Universidade Eduardo Mondlane que consiste na conversão de esterco de aves em biogás e biofertilizantes. O conceito reduz o impacto ambiental da avicultura intensiva, aumenta o rendimento das culturas, baixa o uso de energia eléctrica na produção avícola e contribui para a economia circular. Em 2022, a equipa de cinco estudantes da Universidade Eduardo Mondlane conquistou o segundo lugar na competição “928 challenge”, em Macau, e, este ano, alcançou o segundo lugar na competição internacional WEGE PRIZE, nos Estados Unidos. Agora, a equipa concorreu aos Innovation Awards, em Angola, e Climate for Change, organizado pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas. A equipa é composta por Vasco Cossa, Carla Mavila, Odavia Naftal, Abel Junga e Erasmo Sique.Vasco Cossa explicou à RFI que o projecto "Green Poultry Farm" consiste num sistema inovador de digestão anaeróbica que converte esterco de aves em biogás e biofertilizantes, reduzindo o impacto ambiental da avicultura intensiva, baixando o uso de energia eléctrica na produção avícola, aumentando o rendimento das culturas através dos biofertilizantes e contribuindo para a economia circular. Por outro lado, ao contrário dos sistemas de produção de biogás comuns, o conceito do Green Poultry Farm permite que o biogás saia “mais puro” e não precisa de passar por processos de purificação caros.“Trabalhamos no sentido de melhorar a cadeia de valores da produção de frangos em Moçambique. O projecto consiste em “usar o esterco de aves na agricultura para produzir biogás e biofertilizantes com alto teor de metano”, começa por explicar Vasco Cossa.“Em Moçambique, o sector da agricultura está em crescimento. Em 2005, a produção total de frangos em Moçambique era de menos de 5.000 toneladas. Em 2021, nós chegámos a mais de 135.000 toneladas. Houve um crescimento muito grande e há previsões que continue. Isso traz desenvolvimento, segurança alimentar, mas também traz problemas ao ambiente porque geralmente os agricultores não sabem como gerir o esterco produzido nas suas produções e o que fazem é vender para agricultores para que eles possam usar como fertilizantes, mas alguns deitam em rios, em alguns sítios públicos para deitar lixo. Isso causa problemas ambientais”, descreve Vasco Cossa.Por isso, o projecto "Green Poultry Farm" vai contactar os agricultores e mostrar que o esterco das aves “é um recurso valioso para produzir biogás”. “Esse biogás, nós usamos em geradores para produzir electricidade que, por sua vez, é usada na própria agricultura e na produção de frango. Ou seja, eles reduzem a dependência de energia que vem da rede e passam a usar a energia que é produzida a partir do esterco da sua própria produção de frango”, acrescenta.O objectivo da equipa “é construir uma planta de processamento de esterco para produção de biogás”. Para isso, vai-se “colectar o esterco em cada fazenda, processá-lo e, em retorno, vender biogás a baixo custo que vai ser usado pelos agricultores para melhorar o processo em termos de energia”.Oiça a entrevista neste programa Ciência.

Vida em França
Os rostos, histórias e navios da Grande Armada de Rouen de 2023

Vida em França

Play Episode Listen Later Jun 15, 2023 21:25


Desde o passado dia 8 e até ao próximo domingo decorre em Rouen, cidade do noroeste de França atravessada pelo rio Sena, a oitava edição da "Grande Armada", uma mostra reunindo mais de quarenta barcos de vela, antigos navios de pesca e galeões vindos do mundo inteiro, nomeadamente dois barcos de Portugal, o Santa Maria Manuela e o Vera Cruz. Criada em 1989 sob o nome de "Velas da Liberdade" no âmbito da celebração do bicentenário da revolução francesa, esta manifestação decorreu de 5 em 5 anos até 2019, altura em que passou a ser quadrienal.Inicialmente de pequenas dimensões, este evento foi crescendo com o passar dos anos. Gratuita para o público, esta mostra oferece não só a possibilidade de visitar alguns dos mais belos veleiros do mundo, como também abrange actividades anexas, como animações musicais e vendas diversas.Este evento que -segundo dados oficiais- trouxe a Rouen mais de 4 milhões de visitantes na sua última edição, em 2019, move imensos meios financeiros privados e apoios públicos. Move também meios humanos, nomeadamente várias centenas de voluntários nos mais diversos domínios.Falamos com José Soares, português radicado em Rouen que durante a Armada faz o trabalho de oficial de ligação junto do navio português Santa Maria Manuela. Ele explicou-nos no que consiste."Trabalhamos de modo que todas as pessoas do barco sejam satisfeitas. Quando precisam de um carro, quando precisam de água, quando precisam de tudo, somos nós que temos de fazer a ligação entre a organização e o barco", explica o recém-aposentado que ao evocar aos motivos que o levaram a envolver-se no evento, refere que pretende "ir ao encontro das outras pessoas" e que a Armada "é uma grande aventura humana".No interior de uma Santa Maria Manuela renovadaPassando por entre inúmeras filas de visitantes, entramos no Santa Maria Manuela. Construído em 1937, de velas e casco brancos, com 4 mastros e 55 metros de comprimento, este antigo barco de pesca do bacalhau restaurado no início dos anos 2000 e que hoje é propriedade do grupo português Jerónimo Martins, efectua agora viagens de turismo, de formação e de pesquisa científica, como refere o seu comandante, Artur Ribeiro."Este navio é multi-tarefas. Nós fazemos viagens de carácter científico. Acabamos a última no início do mês de Março, fomos para as Ilhas Selvagens com uma equipa de cientistas patrocinados pelo governo regional da Madeira. Estivemos lá uma semana. Todos os anos também temos feito viagens coordenadas pela Fundação Oceano Azul, quer seja nos Açores, na zona de Cascais, Ericeira. Outra vertente é viagens turísticas normais em que as pessoas viajam connosco, vêem e podem participar na vida normal do navio", refere nomeadamente o responsável.Ao evocar o período da covid-19 em que as actividades do navio -á semelhança do resto do mundo- estiveram paradas, o comandante reconhece que este foi um momento difícil para toda a tripulação, mas refere por outro lado que o proprietário do Santa Maria Manuela optou por operar melhorias técnicas e estéticas no barco."Houve a decisão de aproveitar esse tempo para uma melhoria de condições do navio, um embelezamento que foi feito entre 2021 e 2022. Foi um trabalho complicado porque nós somos marinheiros, queremos navegar e desde que começou a pandemia, de 2020 a 2022, nós tivemos muito pouco tempo de navegação", conta o comandante. "Quando voltamos dos Paízes Baixos (onde foram feitas as obras de melhoramento) para Lisboa e resolvemos esticar as velas, foi um momento que toda a tripulação estava no convés para ver", acrescenta ainda Artur Ribeiro.Vera Cruz, caravela-museu e navio-escolaNo cais oposto àquele onde se encontra atracado o Santa Maria Manuela, está um barco mais pequeno, o Vera Cruz, que é uma réplica de uma caravela do século XV com um comprimento de um pouco mais de 20 metros construída no ano 2000. Propriedade da APORVELA – Associação Portuguesa de Treino de Vela, esta caravela funciona como museu mas igualmente como navio-escola para jovens no âmbito de projectos sociais, como explica o seu comandante Filipe Costa."Este barco foi construído de facto nos anos 2000 também como intuito de mudar a vida dos jovens do século XXI. Este barco pertence à APORVELA, uma associação sem fins lucrativos que vive quer do seu museu vivo que é a caravela, quer de projectos sociais que fazemos a bordo com instituições. Fizemos projectos com a Casa Pia de Lisboa, com a Fundação Gulbenkian, com muitos outros parceiros, com jovens que aqui também aumentaram a linha do seu horizonte", refere o responsável."Criamos projectos em que os jovens vêm navegar uma ou duas semanas e aqui, como em qualquer outro barco de navegação oceânica, navegamos 24 horas sobre 24. Os jovens aprendem a fazer leme, aprendem a marear estas enormes velas, mas aprendem principalmente a confiar em si próprios", diz o comandante que não esconde o orgulho no trabalho desenvolvido pela tripulação e também se alegra por essa que é a primeira participação do Vera Cruz na Grande Armada.O acolhimento que tem sido reservado ao Vera Cruz é "incrível", diz o comandante que dá especial realce ao carinho demonstrado pela comunidade portuguesa de França. "Quando chegámos a Honfleur na foz do rio Sena, tínhamos portugueses já à nossa espera. Fomos subindo o rio e houve sempre buzinas a tocar e gritos de portugueses", emociona-se Filipe Costa.Recorde-se que o Vera Cruz, o Santa Maria Manuela e os cerca de 40 outros navios vindos nomeadamente de França, Holanda, México, Espanha e Indonésia ficam atracados em Rouen até ao dia 18 de Junho, dia em que a sua partida irá ocasionar um desfile rio abaixo até ao Havre para cruzar o alto-mar.Mais imagens aqui: 

Admira-te
Episódio #7 com Ana Loide e Tatiana Martins - "O Futebol evolui e trabalhamos para o acompanhar"

Admira-te

Play Episode Listen Later May 10, 2023 37:45


Admira-te - Episódio #7 com Ana Loide e Tatiana Martins Novos episódios quinzenalmente, às quartas-feiras, onde serão destacados os desempenhos desportivos coletivos e individuais. E sempre com algumas das protagonistas da Liga BPI.

Saia Justa
Trabalhamos demais?| Coisa da memória| Colocar limites (se saia!)

Saia Justa

Play Episode Listen Later Apr 27, 2023 63:48


Viver para o trabalho ficou obsoleto? Também revisitamos as memórias, reais e inventadas, que fazem nossa história. Pra fechar, como colocar limites? Nosso mantra é “se saia!”

Amorosidade Estrela da Manhã
Exu Lúcifer - Trabalhamos Com Aquilo Que é Nefasto aos Que Defendem a Humanidade

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Apr 26, 2023 5:39


#Provocast
#168 - Bete Coelho

#Provocast

Play Episode Listen Later Mar 9, 2023 53:43


Neste episódio do Provocast, Marcelo Tas conversa com a atriz e diretora Bete Coelho. Na entrevista, Bete fala sobre a importância da cultura, que ama ser atriz, conta histórias inusitadas do universo teatral e muito mais. Tas comenta na edição que uma vez um diretor teatral quase atirou uma cadeira nele e o pessoal achou isso normal. "É um amigo nosso querido. Como não passava pela nossa cabeça que isso não podia?", indaga Tas. Bete Coelho continua: “Não pode, mas posso ser advogada do diabo? Trabalhamos com uma sensibilidade à flor da pele, que se alguém chegar no final de Molly Bloom, peça que estou fazendo hoje, e falar qualquer coisa atravessada para mim, eu não sei o que sou capaz, porque ainda estou num estado que não é esse estado da educação, da gentileza, (...)”, conclui a atriz.

Mentes em Foco
Prosa Sem Filtro #47 - Como a Inteligência Artificial está mudando a maneira como trabalhamos e vivemos?

Mentes em Foco

Play Episode Listen Later Mar 9, 2023 19:47


Prosa sem filtro está de volta!! Neste programa discutimos como a inteligência artificial está transformando a maneira como trabalhamos e vivemos. Compartilhamos nossas perspectivas e insights sobre o assunto, trazendo à tona questões importantes sobre ética, privacidade e segurança relacionadas ao avanço da IA. Abordamos questões como quais os desafios que a IA traz para muitas profissões e quais os impactos para suas carreiras? Ficou curioso? Embarque nessa prosa com a gente! Host: Joseane Freitas (@Joseane Freitas) Co - Host: Ivan Jacomassi (@jacomassiivan) Edição: Leonardo Campos Siga o Mentes em Foco no Instagram https://www.instagram.com/mentes.em.foco/ Apoie o nosso programa e nos ajude a manter a sua dose semanal de sanidade mental no ar https://apoia.se/podcastmentesemfoco Inscreva-se no nosso canal: https://www.youtube.com/channel/UCwJKl5zyWN3uklzO64Hz_VA Patrocinador Oficial: Perfix Consultoria - www.perfixconsultoria.com.br --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/mentesemfoco/support

24Cast powered by CRMThink parceiro Gold Bitrix24

Tradicional organização de Joinville com mais de 25 anos de atuação, a Fundação Softville teve importante papel na criação e no desenvolvimento de negócios na região. Fundada na década de 90 pelas universidades, prefeitura, associações e empresas da região, participou da implementação da internet e do primeiro curso de mestrado da cidade. Desde sua fundação foram apoiados mais de 100 projetos inovadores de todos os segmentos e agora está localizada no Ágora Tech Park e conectada aos principais ambientes de inovação na cidade e do estado, afinal também é Polo Regional Acate. "Acreditamos que todas as empresas inovam, umas mais e outras menos, mas quem não o faz já deixou de existir. Toda melhoria é uma inovação e melhorar é imprescindível para qualquer negócio. Trabalhamos para desmistificar a inovação, porque inovação é de todos. Conte conosco para inovar mais e melhor." Sobre o que falaremos no episódio de hoje? No episódio de hoje, convidamos Pedro Shioga para conversar sobre sua experiência de mercado e falar um pouco mais sobre a Fundação Softville. Além de contar a história da entidade e todo seu impacto nas empresas joinvillenses, Romualdo e Pedro também se aprofundam no uso do Bitrix24 dentro da Softville. Participantes do Episódio: Romualdo Silva — CEO CRMThink Pedro Shioga – Softville

VACA CAST
MAÍRA MEDEIROS | VACA CAST #093

VACA CAST

Play Episode Listen Later Mar 3, 2023 227:25


A gente nunca te pediu nada... até convidar ela pra vir no VACACAST. Super colorida, engraçada, caçadora de brinquedos e uma inspiração para nós, mulheres. Queremos saber como Maíra saiu das aulas de inglês para se tornar uma das vozes mais representativas da internet com mais de dois milhões e meio de seguidores. Ela vem contar tudo, inclusive se a fatia do seu bolo de casamento segue congelada na sua geladeira. Maíra Medeiros, vem conversar com a gente! RECARREGUEI? TÔ NOVEX! O seu GLOW UP chegou! Chega de cabelo borocoxozinho, sem brilho e sem malemolência. Novex Recarga de Queratina da Embelleze é babado! O maior fenômeno viral do Tik Tok que traz de volta tudo que seu cabelo perdeu depois de tanto sol, praia e piscina. E lembrando que o nosso cupom é válido para compras no Brasil, Estados Unidos e Portugal. ACESSE: Embelleze.com CUPOM: VACACAST (10% OFF) INSCREVA-SE NO CANAL DA EVELYN REGLY: https://www.youtube.com/c/evelynregly JÁ ESTÁ INSCRITO NO CANAL DE CORTE OFICIAL? https://www.youtube.com/c/vacacast INSTAGRAM VACA CAST: https://www.instagram.com/vacacast WEBSITE VACA CAST: https://www.vacacast.com.br CONVIDADA: MAÍRA MEDEIROS https://www.instagram.com/mairamedeiros_ EVELYN REGLY: Instagram: https://www.instagram.com/evelynregly TikTok: https://www.tiktok.com/@evelynregly Blog: https://www.edobabado.com.br Facebook: https://www.facebook.com/edobabado MOMENTO JABÁ: MOUNT PIZZARIA Utilizamos insumos de primeira linha em nossas Pizzas que são super recheadas e gostosas. Trabalhamos com rodízio, loja física e delivery. Temos uma MASSA RICA que não causa mal-estar e azia, pelo contrário, te faz ter uma excelente digestão. INSTAGRAM: https://www.instagram.com/mountpizzaria ENDEREÇO: Rua Honório de Almeida, 12A - Irajá TELEFONE: (21) 4102-0083 / (21) 4102-0084 WHATSAPP: (21) 98148-5848 (WhatsApp)

Dicas Apple by Micro Import
Novidades da Micro Import

Dicas Apple by Micro Import

Play Episode Listen Later Dec 8, 2022 3:32


COMPRA E VENDA! Simm, novidade aqui na Micro Import, agora trabalhamos com compra e venda de equipamentos seminovos! Quer vender seu iPhone? Só trazer aqui na nossa loja  que na hora já passamos um valor pra você. Trabalhamos com venda … Continue lendo → O post Novidades da Micro Import apareceu primeiro em Micro Import Assistência Técnica em Notebooks.

Pitacos da Junia
Servimos para glorificar o Pai

Pitacos da Junia

Play Episode Listen Later Oct 4, 2022 28:06


Trabalhamos em unidade, uns pelos outros, e pelo mesmo propósito: para glorificar o Pai.

SobreTudo
CURIOSIDADES DOS LUGARES EM QUE TRABALHAMOS

SobreTudo

Play Episode Listen Later Aug 12, 2022 28:35


Caaaaro ouvinte que nos ouve com seu ouvido! Com certeza você conhece o bordão “Repita” do jornal da manhã da Jovem Pan. Hoje vamos te contar como ele foi criado, além de muitas outras curiosidades dos lugares em que trabalhamos, revelando os segredos da rádio e da televisão. Aperta o play!Sobretudo é um Original da Pod360Apresentadores: Lucas Salles, Daniel Curi e Fabiana RibeiroDireção Executiva: Marcos Chehab e Tiago BiancoDireção de Conteúdo: Felipe LobãoRoteiro: Lucas SallesProdução: Débora Wajnberg SardelliEdição e sound design: André Assunção

Seu Podcast de Turismo
Savoy Signature: hotéis de luxo

Seu Podcast de Turismo

Play Episode Listen Later May 25, 2022 35:28


Assinar um projeto é uma das atitudes mais importantes, afinal, é o nome que está representando tudo aquilo que está sendo criado. Sabendo da grandeza dessa ação, a rede hoteleira Savoy Signature assina cada hotel com as suas principais características: luxo, conforto e cuidado, ajudando os seus hóspedes a criarem histórias que possam ser compartilhadas e nunca esquecidas.  Fundada em Portugal, mais precisamente na Ilha da Madeira, a rede busca manter as suas tradições, mas sem deixar de lado as inovações presentes na atualidade, criando cenários que ornam o que há de melhor na esfera nobre e na natureza, como montanha e praia de areia branca.  E quem contou todos os detalhes dos hotéis Savoy Signature para o Seu Podcast de Turismo foi Ricardo Farinha, administrador comercial da Savoy Signature.  “A Ilha da Madeira é um destino muito sofisticado e que oferece diversas experiências para públicos plurais. Com mais de seis séculos de história, oferece muitas atividades para os visitantes, desde trilha pelas montanhas até praias”, diz Ricardo Farinha.  Tendo seis hotéis com design resort, a rede mistura em seus empreendimentos gastronomia, eventos, belezas e também romance para os casais que procuram um local para fortalecer ou celebrar a relação, tudo com muito luxo.  GEPA Encontrando um grande público no Brasil que consome hotéis de luxo e que gosta de vivenciar novas experiências, a rede tem buscado mostrar ao mercado nacional seu extenso e rico portfólio, de forma que atraia ainda mais o público-alvo.  “Trabalhamos com um serviço personalizado, em que os hóspedes podem fazer uso do GEPA, um serviço exclusivo em que há um concierge à disposição do visitante para atender todos os seus pedidos”, explica Ricardo.  Estando disponível 24 horas por dia, o GEPA, que significa Guest Experience Personal Assistant, é voltado exclusivamente para o Ocean Pool Suites, Superior Pool Suites e Rooftop Presidential Suites, e facilita toda a experiência para que o hóspede vivencie um momento único e com bem-estar.  Quer saber mais sobre a rede Savoy Signature? Confira a entrevista completa através do Seu Podcast de Turismo, nas plataformas Spotify, Google Play e Apple. https://www.brasiltravelnews.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Seu-Podcast-de-Turismo-121.m4a Dessa forma Já que Com isso Com o intuito de Por exemplo Entretanto Dessa forma Já que Com isso Com o intuito de Por exemplo Entretanto  

Seu Podcast de Turismo
Savoy Signature: hotéis de luxo

Seu Podcast de Turismo

Play Episode Listen Later May 25, 2022 35:28


Assinar um projeto é uma das atitudes mais importantes, afinal, é o nome que está representando tudo aquilo que está sendo criado. Sabendo da grandeza dessa ação, a rede hoteleira Savoy Signature assina cada hotel com as suas principais características: luxo, conforto e cuidado, ajudando os seus hóspedes a criarem histórias que possam ser compartilhadas e nunca esquecidas.  Fundada em Portugal, mais precisamente na Ilha da Madeira, a rede busca manter as suas tradições, mas sem deixar de lado as inovações presentes na atualidade, criando cenários que ornam o que há de melhor na esfera nobre e na natureza, como montanha e praia de areia branca.  E quem contou todos os detalhes dos hotéis Savoy Signature para o Seu Podcast de Turismo foi Ricardo Farinha, administrador comercial da Savoy Signature.  “A Ilha da Madeira é um destino muito sofisticado e que oferece diversas experiências para públicos plurais. Com mais de seis séculos de história, oferece muitas atividades para os visitantes, desde trilha pelas montanhas até praias”, diz Ricardo Farinha.  Tendo seis hotéis com design resort, a rede mistura em seus empreendimentos gastronomia, eventos, belezas e também romance para os casais que procuram um local para fortalecer ou celebrar a relação, tudo com muito luxo.  GEPA Encontrando um grande público no Brasil que consome hotéis de luxo e que gosta de vivenciar novas experiências, a rede tem buscado mostrar ao mercado nacional seu extenso e rico portfólio, de forma que atraia ainda mais o público-alvo.  “Trabalhamos com um serviço personalizado, em que os hóspedes podem fazer uso do GEPA, um serviço exclusivo em que há um concierge à disposição do visitante para atender todos os seus pedidos”, explica Ricardo.  Estando disponível 24 horas por dia, o GEPA, que significa Guest Experience Personal Assistant, é voltado exclusivamente para o Ocean Pool Suites, Superior Pool Suites e Rooftop Presidential Suites, e facilita toda a experiência para que o hóspede vivencie um momento único e com bem-estar.  Quer saber mais sobre a rede Savoy Signature? Confira a entrevista completa através do Seu Podcast de Turismo, nas plataformas Spotify, Google Play e Apple. http://brasiltravelnews.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Seu-Podcast-de-Turismo-121.m4a Dessa forma Já que Com isso Com o intuito de Por exemplo Entretanto Dessa forma Já que Com isso Com o intuito de Por exemplo Entretanto  

FisioemOrtopedia
Trabalhamos de graça pra abrir caminho, mas ninguém mais precisa fazer isso! ⠀⠀

FisioemOrtopedia

Play Episode Listen Later Mar 18, 2022 65:13


Assine a Plataforma STAR e tenha acesso a mais de 50 cursos na área de Fisioterapia Musculoesquelética: https://beacons.page/fisioemortopedia

Fluency TV Espanhol
Walk 'n' Talk Essentials Espanhol #68 - Preciso de óculos

Fluency TV Espanhol

Play Episode Listen Later Jul 9, 2021 13:15


Hoje em dia, estamos mais conectados do que nunca. Trabalhamos, estudamos, nos divertimos e conhecemos o mundo, tudo on-line. Neste episódio, você vai conhecer o casal colombiano Roberto e Pilar, que conversam sobre as atividades cotidianas que acabam exigindo muito dos nossos olhos, criando a necessidade do uso de óculos. Além desse episódio sensacional, você também pode ter acesso ao material extra elaborado com muito carinho pensando em você! Não se esqueça de acessá-lo no nosso portal pelo link abaixo. ¡Ahí vamos! Material: https://rhavi.co/wnt-ess-esp-68

Conversas Sinceras sobre Viver e Morrer
#24 - A Arquitetura da Cura - Especial Festival ( Michael Murphy)

Conversas Sinceras sobre Viver e Morrer

Play Episode Listen Later Jun 17, 2021 46:43


Hoje estamos abrindo a nossa quarta temporada e ela tem um gostinho especial… ela é um esquenta para o Festival Brasileiro Internacional inFINITO que vai acontecer nos dias 28 e 29 de agosto. Nesta e na próxima temporada nós vamos dividir com vocês as principais palestras que aconteceram nas edições passadas do Festival. Mas para você que não sabe do que estou falando, vou te contar…. Sem modéstia, o Festival Brasileiro Internacional inFINITO é um dos mais inovadores festivais do mundo. Há quatro anos promovemos de forma constante e consistente, conversas sinceras sobre viver e morrer. Mexemos na ferida com delicadeza porque todo mundo morre, mas curiosamente quase ninguém conversa com naturalidade sobre isso. O Festival inFINITO é criado para todo mundo que quer fazer a vida valer a pena, pessoas interessadas, profissionais de saúde, pacientes, familiares. Da primeira respirada ao último suspiro. Trabalhamos para colocar o Brasil entre os 10 melhores países para se morrer. Disso depende uma enorme mudança de paradigma e usamos as conversas sinceras como ferramenta para inspirar atuações diferentes dos profissionais de saúde, dos pacientes, das famílias, da iniciativa privada e do poder público. Então, enquanto a gente segue preparando mais uma edição deste Festival que é incrível, te convido para rever as principais conversas. E já deixo um alerta… nesta temporada temos conteúdo em inglês e português. Se por um acaso você não se sentir tão confortável com inglês, corre pro nosso canal do YouTube Movimento inFINITO que lá você encontra estas palestras todas legendadas, ok? E para abrir esta quarta temporada eu trago uma das conversas mais inspiradoras de 2019. A arquitetura da cura, com o arquiteto americano Michael Murphy nos conta sobre projetos de hospitais e de memoriais. Eu já revi esta palestra algumas vezes e saio sempre super inspirado. Veja também no YouTube: https://youtu.be/Ig-lwP-YkP4

Canal Perguntas PodCast
250. Morando em Orlando aos 65 anos e vivendo de alugar e administrar imóveis

Canal Perguntas PodCast

Play Episode Listen Later Nov 16, 2020 64:50


Conheça a história do enhenheiro mecânico Romero (65), casado e pai de 3 filhos que saíram de Botucatu, interior de São Paulo para tentar a vida nos EUA No Brasil, ele era diretor de uma empresa de tecnologia e pelo cargo, decidiu tentar emigrar para os EUA com o visto L1, assim em setembro de 2009, abriu uma empresa na América para este fim. Hoje, a Solid Planet é focada 100% no mercado imobiliário dentro dos EUA com aluguel e administração de propriedades próprias (20) e construção de novas casas (compra terreno, construção e venda), onde estamos atualmente na casa de número 7. Trabalhamos em parceria com uma construtora de renome. Contato: Tel.: +1 (407) 690-6228 E-mail: celso.sixcon@gmail.com ≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ EMPRESAS PARCEIRAS ≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡≡ Ambra University Tel: +1 (866) 782-6272 E-mail: contato@ambra.education Site: http://www.ambra.education Instagram: http://www.instagram.com/ambra.education Facebook: http://www.fb.com/ambrauniversity ≡≡≡≡ Amigos nos EUA WhatsApp: +1 (321) 285-2551 Site: http://www.amigosnoseua.com Fanpage: http://www.fb.com/amigosnoseua Instagram: http://www.instagram.com/amigosnoseua ≡≡≡≡ AssureLine (Seguros) Escritório: +1 (407) 502-0203 WhatsApp: + 1 (407) 280-5305‬ monica@assureline.com Site: http://www.assureline.com Site: http://www.assurelinehealth.com Instagram: http://www.instagram.com/assureline Facebook: http://www.fb.com/assureline ≡≡≡≡ Box4World Site: http://www.box4world.com Instagram: http://www.instagram.com/box4world Fanpage Facebook: http://www.fb.com/box4world ≡≡≡≡ Car Point of Orlando Cel e WhatsApp: +1 (321) 229-5695 E-mail: mauricio@carpointoforlando.com Site: http://www.carpointoforlando.com Fanpage: http://www.fb.com/carpointoforlando Instagram: http://www.instagram.com/carpointoforlando ≡≡≡≡ Florida Connexion Office EUA +1 (407) 574-2636 | BRA +55 (11) 3958-8424 WhatsApp: +1 (305) 767-0606 E-mail: info@floridaconnexion.com Site: http://www.floridaconnexion.com Facebook: http://www.fb.com/floridaconnexion Instagram: http://www.instagram.com/floridaconnexion ≡≡≡≡ Larson Accounting Group Site: http://www.larsonacc.com Instagram: http://www.instagram.com/larsonacc Facebook: http://www.fb.com/larsonacc ≡≡≡≡ Paternes University - Improving Yourself Facebook: http://www.fb.com/paternes Instagram: http://www.instagram.com/paternes Youtube: http://www.youtube.com/paternes ≡≡≡≡ Morning Star Insurance Agency Tel: +1 (407) 268-6000 (EUA) Tel: +55 (11) 2391-1768 (Brasil) auto@msinsurance.net (auto) home@msinsurance.net (residência) compliance@msinsurance.net (comercial) Site: http://www.msinsurance.net Facebook: http://www.fb.com/morningstarfl Instagram: http://www.instagram.com/morningstarinsurance ≡≡≡≡ Old Barbers - Barbershop Tel: +1 (407) 779-1796 Site: http://oldbarbers.booksy.net Facebook: http://www.fb.com/oldbarbersorlando Instagram: http://www.instagram.com/oldbarbers ≡≡≡≡ Santos Law Firm, P.L. (Advogado Dr. Walter Santos) Tel: +1 (407) 447-9090 E-mail: info@waltersantos.com Site: http://www.waltersantos.com Facebook: http://www.fb.com/profile.php?id=100002229523225 ≡≡≡≡ Uceda School - Fazemos processos de visto F1 para estudo de inglês Tel: +1 (702) 586-3131 WhatsApp: +1 (702) 613-6558 Site: http://www.ucedaschool.edu/escola-de-ingles/escola/nevada/las-vegas Fanpage: http://www.fb.com/ucedaschooloflasvegas ≡≡≡≡≡≡ USEND - Seu aplicativo para remessas de dinheiro E-mail BR: contato@usend.com E-mail USA: help@usend.com Atendimento USA: (888) 305-7264 Instagram: http://www.instagram.com/usendmoney Site: http://usend.app.link/CanalPerguntas Facebook: http://www.fb.com/UsendMoney