POPULARITY
Gustavo Quintero, secretario Gobierno Bogotá, hablo en 6AM sobre cómo está actuando el Distrito para controlar las actuaciones de los Emberá en el Parque Nacional, entre ellas el consumo de alcohol de menores
A investigação no arquipélago da Guiné-Bissau permitiu conhecer uma biodiversidade local rica e até então desconhecida, mas também mostra a presença alarmante de espécies não nativas num dos ecossistemas mais intactos da África Ocidental. O trabalho liderado equipa do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), em portugal, em colaboração com as instituições locais da Guiné-Bissau, Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), e o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Oceanográfica (INIPO), documentou, em 2023, 28 novos registos de invertebrados marinhos no arquipélago de Bijagós, incluindo seis espécies nunca antes observadas no Atlântico Oriental e encontrou duas novas espécies de camarão endémicas da região: a Periclimenes africanus e uma segunda, ainda não descrita, do género Palaemon. A expedição científica envolveu comunidades piscatórias e foi também elemento dinamizador da formação de técnicos locais. Em entrevista à RFI, Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR, refere que o sucesso da missão só foi possível graças à excelente colaboração das equipas de Portugal e da Guiné-Bissau. Ester Serrão começa por descrever o valor da biodiversidade dos Bijagós, facto que fez com que o arquipélago tenha sido classificado pela UNESCO como Património Mundial Natural. Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR: Em termos de natureza, é extraordinária. É uma zona onde os ecossistemas são geridos por entidades oficiais em grande estreita colaboração e dependente das pessoas que vivem nos Bijagós, que têm as suas próprias regulamentações, as suas próprias tradições e, portanto, toda a utilização da natureza é, desde há muito tempo, feita de uma forma muito integrada entre as pessoas que lá vivem e, em algumas zonas, nem sequer há pessoas, porque são muitas, muitas ilhas e, portanto, eles gerem certas ilhas mesmo como reservas que eles próprios criam devido a suas tradições e a considerarem que certas zonas, por exemplo, são sagradas, etc. Para além da riqueza natural que esta zona tem, por ser uma arquipélago com tantas ilhas e com tanta riqueza que vem da sua localização privilegiada e da situação, com umas ilhas mais próximas da zona de grandes rios, de grandes mangais e outras mais longínquas, mais afastadas, com águas mais transparentes, tudo isto, são zonas de poucas profundidades, etc. Toda esta situação geológica, oceanográfica e climática cria ecossistemas muito ricos. Para além disso, a gestão pelas pessoas não tem sido um foco de destruição significativo como tem sido muito mais noutras zonas vizinhas, digamos, e, portanto, recebeu este reconhecimento muito merecido de ser Património Mundial Natural. RFI: Esteve a coordenar um projecto nos Bijagós, quais os objectivos deste projecto quando se propôs avançar com esta investigação? Ester Serrão: O programa é para toda a costa atlântica de África. Os Bijagós é um dos locais particulares onde focámos mais atenção e o objectivo era conhecer a distribuição das espécies, que espécies existem, a composição das espécies marinhas menos conhecidas. Há muitos outros estudos, programas e projectos de outras entidades e de outros países sobre, principalmente, espécies mais carismáticas, como aves, como tartarugas, como mamíferos marinhos, até peixe. Nós focámos mais em aspectos da biodiversidade, então, complementares aos que se conheciam, pouco conhecidos, como o que chamamos genericamente florestas marinhas, que podem ser florestas animais, como os corais, as esponjas e outros grupos de invertebrados com os nomes difíceis de as pessoas conhecerem, e também grandes macroalgas, plantas marinhas, portanto, este tipo de biodiversidade que está debaixo da superfície do mar e que, normalmente, as pessoas não conhecem, porque só indo para debaixo do mar é que as conseguem ver, quanto muito na maré muito baixa. Mas, também, tivemos por objectivo dar a conhecer a informação toda que já existe, mas que não está facilmente disponível ao público, porque houve já muitos projectos, muitos estudos, etc., que estão publicados, por exemplo, em artigos científicos, ou em teses, ou em relatórios de projectos, e toda essa informação, se as entidades locais quiserem utilizá-la para a gestão, ou, por exemplo, para o dossiê da candidatura ao património mundial, era difícil chegar a toda esta informação. O que fizemos foi, penso, uma contribuição muito útil para a gestão, para a ciência, para os cidadãos, foi pôr a informação toda disponível, foi recolher a informação que existe em portais, em publicações, em relatórios, muitas vezes não publicada, nos dossiês, nas prateleiras, e juntar toda essa informação, colocá-la toda numa base de dados única, e disponibilizá-la num portal de utilização livre, gratuito, e qualquer pessoa pode ir lá, recolher os dados, ver os mapas de distribuição das espécies, etc. Por exemplo, no caso dos Bijagós, isto teve muita utilidade o dossiê, porque, quando perguntaram às entidades de conservação e gestão da natureza da Guiné-Bissau, quais são as espécies que existem dentro da zona a proteger, da zona a designar, comparativamente com fora, nós tínhamos recolhido neste projecto já essa informação toda. Tínhamos as coordenadas geográficas onde já tinham sido avistadas cada espécie, e toda a informação e todos os estudos tinham sido feitos anteriormente. Portanto, estamos a desenvolver este programa, não só para os Bijagós, como estamos a tentar desenvolver isto para toda a costa atlântica da África. RFI: Este foi um trabalho realizado não só com gente que a acompanhou daqui da Universidade do Algarve, também envolveu investigadores da Guiné-Bissau e a comunidade local. Ester Serrão: A comunidade local é essencial, não se podia fazer este trabalho sem a comunidade local. O programa inteiro foi, logo de início, planeado com entidades locais. Foram, primeiro, feitas conversas e inquéritos sobre quais são as vossas necessidades, em que é que gostariam de ter mais formação ou mais apoio do ponto de vista científico, e depois desenvolvemos este programa, tanto para recolher informação em falta, como para fazer capacitação, ou seja, para melhorar o conhecimento em certas metodologias que poderiam ser úteis a quem já é profissional nestas instituições, mas que gostaria de melhorar a sua formação, por exemplo, em sistemas de informação geográfica, ou em estatística, ou em outras técnicas ou outros conhecimentos. E, portanto, em colaboração com as entidades locais, definimos quais eram as lacunas de conhecimento e estabelecemos o mestrado profissional para profissionais apenas, para pessoas que já trabalhavam, pelo menos, há cinco anos, por exemplo, nos institutos da pesca, nos institutos da conservação de natureza, em organizações não-governamentais, etc. Tivemos vários tipos de estudantes que vieram trabalhar neste programa, recolher também os dados e informação e integrá-los e levá-los de volta para os seus países. Portanto, as campanhas foram planeadas com as entidades locais e com estudantes para contribuir para as suas teses e para a informação que as entidades locais necessitavam. E depois, as campanhas locais foram organizadas com eles. Planeámos conjuntamente onde é que deveríamos ir fazer as amostragens, quais eram os sítios mais importantes, o que é que deveríamos ir estudar, e, portanto, o seu conhecimento local era indispensável. Nós fizemos um conhecimento complementar ao que eles já tinham, Acaba por ser uma sinergia, um daqueles casos em que o todo é mais do que só uma das partes isoladas. No caso dos Bijagós, por exemplo, a maior parte do trabalho foi desenvolvido com o Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas, que fazem um trabalho excelente na zona, com os recursos que têm, fazem um trabalho excelente, são exemplares, de facto. RFI: Foi recentemente publicado o resultado desta investigação. Quais são as descobertas mais assinaláveis, de maior relevo, que este vosso trabalho veio a revelar? Ester Serrão: A biodiversidade subaquática, a biodiversidade que fica debaixo da superfície do mar e que não é visível facilmente a qualquer um, tem muitas espécies e muitos habitais que não eram conhecidos anteriormente. O que foi mais surpreendente, que os próprios colaboradores, os outros biólogos das entidades locais nos diziam que ficavam surpreendidos, é que como nós íamos a mergulho com o escafandro autónomo, podíamos passar muito tempo dentro de água, olhar para o fundo e encontrar espécies que só se encontram estando ali, com cuidadinho, a olhar para o fundo e a ver, “ah! está aqui esta no meio das outras”, etc. Portanto, descobrimos florestas de corais, alguns corais que parecem árvores, porque são as que nós chamamos as gorgónias, os corais moles, muito ramificados, uns cor-de-rosa, outros amarelos, outros roxos, muitas cores, muito bonitas estas florestas de gorgónias, que não se conheciam, não estavam registadas para os Bijagós. Por exemplo, de corais e esponjas, muitas esponjas, também muito coloridas e grandes e ramificadas, que também parecem florestas. Muitas macroalgas, grandes florestas de grandes algas, vermelhas, castanhas, verdes. Pradarias marinhas, são umas plantas marinhas que até não são de grandes dimensões, nos Bijagós só existe uma espécie tropical que até é bastante pequena, mas que afinal está muito mais espalhada, existe em várias ilhas e em vários locais, muito mais do que se sabia anteriormente. Portanto, a descoberta e a cartografia da localização deste tipo de ecossistemas foi uma grande novidade e acho que é importante para chamar a atenção da riqueza dos Bijagós, que para além de tudo o que já se conhecia, que é uma riqueza extraordinária, o que terá sido talvez a maior novidade foi o nosso foco nestas outras espécies que normalmente têm menos atenção. RFI: Estamos a falar do lado revelador, mais positivo, que este projecto trouxe à tona, mas se calhar depois também poderá haver aspectos menos positivos, com os quais também se depararam. Possíveis espécies invasoras, possíveis efeitos de poluição, de alterações climáticas? Ester Serrão: Hoje em dia, tanto as alterações climáticas como as espécies invasoras são um problema global, que infelizmente afecta especialmente os países que pouco contribuem para o problema. Muitas vezes são os países menos desenvolvidos que mais natureza têm e que têm mais a perder com estes efeitos globais, que não foram criados tanto por eles, porque são criados mais por países mais industrializados, que já destruíram mais a sua natureza. Mas, então, no caso das espécies invasoras, acabamos por descobrir um grande número destas espécies invasoras que são invertebrados, agarrados às rochas e que competem com outras espécies que também necessitam do espaço nas rochas para se agarrarem, que são nativas. Tal como se nós pensarmos no meio terrestre, toda a gente compreende a competição pelo espaço de certas espécies. Por exemplo, nas plantas, o chorão, que é uma espécie que invade muitas áreas e não deixa que outras plantas se instalem, cobre tudo. Dentro do mar, podem pensar no mesmo aspecto, no mesmo problema, há rochas que ficam cobertas por espécies que são invasoras, que não são da zona e que impedem as espécies naturais nativas da zona de encontrar espaço para se instalar, enquanto elas se reproduzem têm umas pequenas larvas que têm que se agarrar às rochas para originar o próximo coral, por exemplo, ou a próxima esponja, e que se estiver tudo coberto por uma espécie invasora já não se podem instalar. Muitos destes grupos têm uns nomes até pouco conhecidos das pessoas, como há uns briozoários, umas ascídias, outros grupos próximos dos corais, e que foram descobertos com abundância inesperada nesta zona, que é tão natural, não estamos à espera de encontrar tanta espécie invasora. Ora, como é que isso acontece? A maior parte destas espécies vem de zonas longínquas, a zona nativa não é mesmo ali perto, por isso é que são espécies exóticas. Vêm ou do Indo-Pacífico, algumas poderão ter vindo do outro lado do Atlântico, ou vêm todas do Indo-Pacífico e acabam por entrar ou de um lado do Atlântico ou do outro, e, portanto, a origem mais provável é o tráfego marítimo, a circulação de grandes navios, tanto de mercantis como até de pescas, que vêm não para dentro dos Bijagós, não há grandes navios, é uma zona muito baixa, mas ao longo de toda a costa atlântica da África, a circulação de navios é uma coisa enorme. Portanto, podem trazer espécies ou agarradas aos cascos ou nas águas de lastro, que são águas que enchem os porões num determinado sítio e depois largam num outro sítio diferente, e lavam as larvas e tudo o que estiver na água e vai se agarrar ao fundo. Portanto, podem essas espécies depois serem introduzidas, por exemplo, no Senegal, que é mesmo ali ao lado, e depois, através de pequenos objectos flutuantes ou agarradas aos cascos dos barcos mais pequenos, das canoas, etc., acabam por se ir espalhando e chegando mesmo aos Bijagós. Nas nossas amostragens, muitas espécies foram amostradas, que foram depois sequenciadas com o ADN para encontrar, para verificar qual o nome da espécie, através de métodos moleculares, que são métodos que permitem, de forma mais eficaz, ter a certeza que aquela espécie não é exactamente a mesma que outra muito parecida morfologicamente, mas que a sequência do ADN é diferente. As mais fáceis e mais rápidas de identificar foram as exóticas, porque aquela sequência já existia na base de dados, exactamente a mesma sequência daquela espécie já existia na base de dados, por exemplo, do Indo-Pacífico. Dizemos, isto é a mesma espécie do Indo-Pacífico que está aqui, ou a mesma espécie que existe nas Caraíbas, e não se sabia que estava aqui deste lado do Atlântico, não se sabia que existia em África. Afinal, algumas espécies são registos novos para a costa de África, e que provavelmente estão nos outros países todos da costa de África. Mas ainda não foram encontradas, porquê? Porque ainda não foi feita essa amostragem, que só se encontram se andarmos, de facto, nas rochas, como neste caso, andámos em mergulho, portanto, com atenção às rochas, a apanhar todas as pequenas espécies que eram diferentes umas das outras. É a mesma amostragem indicada e depois a sequenciação para verificar, de facto, é uma espécie que não é endémica dali. Há muitas outras espécies que ainda não foram identificadas e que não estavam directamente já presentes nas bases de dados, e portanto, elas podem vir a ser mesmo espécies novas, ainda não conhecidas para a zona. Mas a quantidade de espécies invasoras é um problema, porque algumas delas espalham-se bastante, têm uma grande cobertura, quando cobrem as rochas, de forma muito contínua e não deixam espaço para as outras espécies se instalarem. E ficamos a pensar como é que teria sido esta zona, como é que teriam sido os Bijagós antes destas espécies invasoras chegarem lá. Porque agora vemos que elas são muito abundantes e que ocorrem por todo lado. Algumas cobrem mesmo zonas muito significativas, onde anteriormente teriam estado espécies nativas e, portanto, pensamos, já chegámos um bocadinho tarde, gostaríamos de ter tido uma baseline, uma linha de base, do que é que teria sido o estado dos Bijagós, antes destas espécies invasoras todas terem colonizado estas zonas. Já fizeram alguma alteração, certamente, mas nunca vamos saber o que é, porque foi no passado e não ficou registado. RFI: O resultado desta investigação foi recentemente publicado. Depois deste resultado publicado, a investigação continua? Ester Serrão: Exacto. Este trabalho todo fazia parte da tese de mestrado de um aluno, profissional do Instituto das Pescas da Guiné-Bissau, o Felipe Nhanque. Portanto, fazia parte do mestrado profissional que criámos no Programa MarÁfrica e, com estes dados, criou-se um portal que disponibiliza os dados todos que foram recolhidos, não só nas nossas campanhas, como todos os que já existiam de todas as fontes anteriores, desde 1800 e tal. Está tudo, agora, disponível ao público. Portanto, ele, como foi formado nesta área, continua a procurar mais informação e a entregá-la para o portal. O portal é actualizado mensalmente, com toda a informação nova que existe, é o portal Mar África. Se procurarem Mar África, encontram o portal. Tem bases de dados para os Bijagós, para o Parque Nacional do Banco d'Arguin naMauritânia, para as áreas marinhas protegidas de Cabo Verde, para a zona de transição entre a Namíbia e Angola, a zona do Cunene, que é muito rica também. As primeiras zonas de foco são zonas especialmente ricas em biodiversidade, que colocámos os dados todos que foram recolhidos já disponíveis. E, portanto, continua a haver mais campanhas, nós próprios vamos continuar a ir lá, fazer mais campanhas em colaboração com as mesmas entidades e os mesmos investigadores para continuar a ajudar. Eles próprios foram equipados com este equipamento de mergulho, por exemplo, e também fizemos formação e continua a ser feita na parte da identificação molecular das espécies P ortanto, eles podem continuar por si só, mas nós também continuamos a colaborar. O programa continua em termos de uma colaboração contínua e sempre que há oportunidade fazemos mais algumas campanhas para complementar o trabalho e para continuar. Portanto, por um lado, continua de forma automática, todos os meses é actualizado o portal, com a informação nova que existe e, por outro lado, mais campanhas e mais trabalho de campo e mais colaboração do ponto de vista de reuniões directas e conversas directas. Estamos sempre em contacto, porque criámos uma rede, que não foi só para naquele momento fazer aquilo e terminar. Criámos uma rede de contactos que ficam para o futuro, porque muitas vezes eles contactam-nos e precisamos saber isto ou precisamos saber aquilo ou precisamos de ajuda nisto e nós fazemos o melhor possível, porque estão sempre disponíveis. Mas eles próprios já têm, por sua iniciativa, com os laboratórios mais equipados, os conhecimentos para fazer as coisas. Os complementos de informação que nós tentámos atribuir já estão disponíveis lá, cada vez precisam menos de nós, mas nós continuamos a querer sempre colaborar porque, de facto, é uma colaboração fascinante e que nós também apreciamos muito. RFI: Há diferentes iniciativas, diferentes programas de diferentes países que trabalham sobre a costa ocidental de África. Como é que o MarÁfrica pode contribuir, pode ser diferente em relação a esses outros programas, a esses outros projectos? Ester Serrão: Fundamentalmente importante e uma grande, grande contribuição que eu acho que tivemos com este programa e continua sempre, porque é permanentemente atualizado, é o portal de dados de biodiversidade, porque o acesso à informação é algo muito importante. A informação pode existir, mas se as pessoas não têm acesso fácil e acessível, acaba por não ser utilizada, o que acontece com imensos estudos. Há programas na costa atlântica de África, por exemplo, da União Europeia, da França, da Alemanha, da Holanda, etc., imensos, desde há décadas que há estudos e programas e projectos que recolhem informação e deixam um relatório, que fazem publicações científicas, fazem teses, etc., mas quando as entidades locais querem utilizar a informação para os seus fins de gestão, para definir quais são as áreas em que se pode fazer, por exemplo, uma determinada actividade, ou não se deve fazer outra porque se vai destruir algo, toda essa informação, apesar de ela existir, porque houve estudos que recolheram informação, não está facilmente disponível. Então, ao perceber isso, percebemos que é necessário disponibilizar a informação de forma livre, de forma compatível, porque cada estudo utiliza a sua forma de colocar os dados. E não só não estão acessíveis, como não são standardizados, não estão comparáveis uns com os outros. Não só entre países, cada um tem as suas formas de guardar dados, como, mesmo dentro de cada país, cada instituição tem alguns dados, outros têm outros, e muitas vezes, quem tem os dados e a informação são os investigadores que fizeram os estudos e que ou têm no seu computador, ou têm numa publicação, mas não estão numa base de dados em que se possam ser acessíveis. O que se vê é só um gráfico, ou um resultado, já com tudo integrado. Os dados de base são muito úteis, muito importantes, e nós percebemos que existiam imensos dados, imensa informação que foi recolhida, e que se for, se não se perder, se não se deixar que aquilo desapareça nos computadores, não sei onde, ou que fique em PDFs, ou que fiquem, em outras formas, pouco acessíveis. Portanto, não só recolhemos a informação como foi toda transformada, editada, para estar num formato compatível, portanto, todos os dados de todas as fontes foram transformados para um formato comum, e agora, estando num formato comum, consegue-se ir às bases de dados do Mar África e ver qual a distribuição de cada espécie, quando e onde é que já foi observada cada espécie, e assim perceber, por exemplo, em relação às alterações climáticas, quais são as distribuições das espécies actuais, quais foram os registos dessas espécies no passado, e depois usar esses dados até para prever quais serão as distribuições das espécies no futuro. Porque um dos objectivos é, por exemplo, se percebermos que uma espécie está no seu limite sul de distribuição, por exemplo, nos Bijagós, e não vai mais para sul, e que é possível, por exemplo, nas corvinas, é uma espécie com interesse comercial enorme da espécie que é apanhada em Portugal, chegam lá no limite sul, mas cada vez há menos, se calhar com alterações climáticas e as alterações ambientais está-se a ver que cada vez há menos, portanto, se calhar, é importante as entidades saberem que investir na pesca da corvina não é, se calhar, algo importante, isto é só para dar um exemplo de uma espécie que sabemos que é muito importante em alguns sítios, mas que no futuro a sua distribuição pode ser alterada. Portanto, o conhecer a distribuição actual das espécies permite não só planear como é que se faz a gestão hoje, nos ecossistemas que temos, e também permite fazer previsões de qual será a distribuição dos ecossistemas daqui a 50 anos, e fazemos hoje o planeamento da gestão costeira, já a pensar como é que as coisas vão ser daqui a 50 anos, ou daqui a 100 anos, porque já existem dados e modelos que nos permitem fazer essas previsões. É por isso que, por exemplo, na própria formação do Mestrado do Mar África, também tínhamos uma disciplina que era fazer modelos de previsão da distribuição das espécies no futuro, para que também possam integrar isso na sua própria actividade de gestão. Descubram aqui algumas das espécies existentes no mar do Bijagós: Link do Projecto MarAfrica : https://ccmar.ualg.pt/project/marafrica-network-monitoring-integrating-and-assessing-marine-biodiversity-data-along-west
O presidente da Guiné-Bissau enumerou a defesa da democracia como prioridade ao assumir a presidência da comunidade dos países lusófonos, esta sexta-feira. A semana fica igualmente marcada pela retirada dos militares franceses do Senegal, pondo fim a uma presença de seis décadas. A cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi o destaque dos últimos dias. A Guiné-Bissau assumiu a presidência da organização para os próximos dois anos e o chefe de Estado anfitrião, Umaro Sissoco Embaló, enumerou a defesa da democracia como uma das prioridades do mandato guineense. A XV Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP fica marcada pelas ausência dos presidentes de Angola, Brasil, Guiné Equatorial e Portugal. Esta foi, aliás, a primeira vez que Portugal se fez representar apenas pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros na cimeira de Chefes de Estado e de Governo. Para o sociólogo guineense Diamantino Lopes, a pressão de alguns sectores da sociedade guineense a residir em Portugal poderá ter pesado na decisão de Marcelo Rebelo de Sousa. Diamantino Lopes recorda que o presidente português tinha sido o primeiro chefe de Estado a visitar Umaro Sisso Embaló quando foi eleito em 2020. Ainda na África Ocidental, o Senegal recuperou a última base militar francesa na região, pondo fim a seis décadas de presença gaulesa no país e no Sahel. O consultor político senegalês, Oumar Diallo, explica que a devolução se inseriu num quadro programado e negociado entre os dois países. Mais a sul, no Golfo da Guiné, São Tomé e Príncipe celebrou 50 anos de independência. Uma data que a Radio France Internationale comemorou com várias reportagens reunidas num especial que pode encontrar no nosso site na internet. Para assinalar a efeméride difundimos agora um extracto do discurso do presidente Carlos Vila Nova no qual evoca o caminho que o país ainda tem de percorrer. Por fim, a classificação do Parque Nacional de Maputo, em Moçambique, e do arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau, como Património Mundial Natural pela UNESCO foi recebida com grande satisfação em ambos os países.
Analizamos sin spoilers Untamed, la nueva miniserie creada por Mark L. Smith y su hija Elle, que nos lleva al corazón de Yosemite en una historia de suspense, secretos y supervivencia. Se estrena completa este 17 de julio en Netflix. Sinopsis: En la inmensidad del Parque Nacional de Yosemite, la muerte de una joven arrastra a un agente federal hasta una tierra sin ley en donde la naturaleza obedece sus propias reglas. Síguenos en nuestras plataformas y podcast sobre series: - Apple Podcast - https://podcasts.apple.com/es/podcast/fuera-de-series/id288039262 - Spotify - https://open.spotify.com/show/3RTDss6AAGjSNozVOhDNzX?si=700febbf305144b7&nd=1 - iVoox - https://www.ivoox.com/podcast-fuera-series_sq_f12063_1.html Redes Sociales - Twitter: https://twitter.com/fueradeseries - Facebook: https://facebook.com/fueradeseries - Instagram: https://www.instagram.com/fueradeseries/ - Youtube: https://youtube.com/fueradeseries Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
El 13 de julio de 1982 se aprobó la ley de reclasificación y ampliación del Parque Nacional de Ordesa y Monte Perdido.
Querida comunidad hoy nos sumergimos en el Parque Nacional de las Great Smoky Mountains, el más visitado de Estados Unidos, un paraíso de niebla, bosques antiguos y picos que te quitan el aliento. Ubicado en la frontera entre Tennessee y Carolina del Norte, este parque es una joya de los Montes Apalaches. Gracias por estar aquí escuchando este podcast —¡ya vamos por más de 1,000 episodios juntos! Somos una comunidad que no para de crecer, rozando las 900,000 escuchas al mes, y eso es pura magia, ¡gracias a ti! Esto es una locura y me encanta compartirlo contigo. Por cierto, si viajas y quieres estar conectado tengo un código de descuento de 5% para tí en tu próxima eSim de HolaFly https://holafly.sjv.io/N94mdN el código de descuento es ELTURISTA Que lo disfrutes. Todavía no he pulsado el botón de ‘monetizar' porque quiero que nada interrumpa esta aventura: ni anuncios, ni pausas, solo tú y yo explorando el mundo. Pero te necesito: ¿me echas una mano? Dame 5 estrellas y deja una reseña, son 30 segundos para ti y un empujón enorme para mí. Tú también puedes ser parte activa: ¿tienes ideas para futuros episodios? Envíame un audio de hasta 1 minuto por Instagram o Facebook —puedes mandar varios si necesitas más tiempo—. Búscame como https://www.instagram.com/cesarsar_elturista/ , CesarSar en FB https://www.facebook.com/CesarSar/ o suscríbete a mi canal de YouTube https://www.youtube.com/channel/UC55ZMnqfOlSc7uWbIEM4bDw ¿Prefieres escribirme? Mándame un correo a viajes@cesarsar.com , y si quieres, incluye una nota de voz. Si sueñas con un viaje perfecto, déjame ayudarte. Como viajero consultor, pongo a tus pies mis 135 países recorridos y tres vueltas al mundo —¡eso son muchas historias que contar! Escríbeme al mismo mail y organicemos juntos tu próximo gran viaje, para que vivas, disfrutes y sueñes a lo grande, porque un buen viaje es pura vida. Además, he vuelto a lanzar viajes en grupo, así que estate atento a mis redes: ¡podríamos explorar el mundo juntos! Y si te mola este podcast y quieres darme un extra de apoyo con la serie de tv, deja un comentario en mi post de BuenViaje en IG: https://www.instagram.com/p/CrKqoyzubKZ/? Un abrazo enorme, comunidad. Compartir es vivir, ¡y contigo esto cobra sentido!Aquí algunas de las plataformas donde está disponible el podcast. Apple Podcast https://podcasts.apple.com/es/podcast/c%C3%A9sar-sar-el-turista/id1592890080Spotify https://open.spotify.com/show/14Gs7rhzsYoaQe5Nh05SsI?si=HMPa8pfqSKWSSf0ZtIQGKgIVOOX https://go.ivoox.com/sq/1396585#Viajes #ViajesBarartos #Viajes #Viajessostenibles #Consejosdeviajes #Viajesfelices #Podcastdeviajes #Vueltaalmundo #EstadosUnidos #USA #Apalaches
En Mirando a África conocemos una realidad esperanzadora, que apuesta al futuro y a dar posibilidades. Se trata del Parque Nacional Gorongosa, ubicado en Mozambique. Era conocido como “el edén de África”, pero fue arrasado completamente por la guerra civil. Sin embargo, años después un empresario y filántropo estadounidense llamado Greg Carr puso de su bolsillo y trabajó arduamente junto a los locatarios para dar una nueva vida a ese lugar a sus habitantes. Repasamos En Perspectiva con Mercedes Sayagués.
Dentro de alguns dias, de 6 a 16 de Julho, a UNESCO realiza aqui em Paris a sua 47.ª sessão, no âmbito da qual vai examinar as candidaturas ao estatuto de Património Mundial da Humanidade de cinco áreas naturais espalhadas pelo mundo fora, duas das quais situadas na África Lusófona, ou seja os Ecossistemas Costeiros e Marinhos do Arquipélago dos Bijagós da Guiné-Bissau, e o Parque Nacional de Maputo, uma reserva natural situada a cerca de 80 quilómetros a sul da capital de Moçambique. A RFI esteve recentemente nesta reserva natural considerada como sendo um dos 14 sítios mais importantes do mundo em termos de biodiversidade. Com uma superfície de um pouco mais de 1.700 quilómetros quadrados, este parque resulta da reunião em 2021 de duas áreas protegidas contíguas, a Reserva Especial de Maputo e a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro. A sua história é contudo mais antiga e remonta a 1932, quando a zona era uma área de caça antes de a sua biodiversidade passar a ser oficialmente valorizada e reconhecida em 1969, como nos conta o administrador do Parque, o biólogo Miguel Gonçalves. RFI : Como e quando começa a história do Parque Nacional de Maputo? Miguel Gonçalves : Começa basicamente em 1932, com uma pequena área de caça, então uma espécie de coutada. Depois de 1960, essencialmente por causa do declínio da população de elefantes que existia nesta zona e até porque se acreditava que eram uma subespécie de elefantes, porque viviam muito junto à costa, mas essencialmente pelo declínio, criou-se a Reserva dos Elefantes de Maputo. Já em 1969, com o reconhecimento e o melhor conhecimento da área, o reconhecimento do valor da biodiversidade na área, foi categorizada para Reserva Especial de Maputo e aí tinha o objectivo de proteger toda a reserva, fauna e flora existente na Reserva Especial de Maputo. Depois veio a independência. Em 1985, houve processos que atrasaram alguns procedimentos. Entretanto, o Governo Moçambique assinou um acordo de apoio com uma organização chamada ‘Parks Foundation', que tem um foco muito grande no estabelecimento de áreas de conservação transfronteiras. São países ligados por áreas de conservação e esse apoio resulta em 2009, na criação da então Reserva Marinha Parcial da Ponta de Ouro. Ficamos ligados a esse parque na África do Sul, sendo essa a primeira área de conservação transfronteiriça marinha no continente africano. Depois, em 2011, agregamos à então Reserva Especial de Maputo aquilo que chamamos o corredor do Futi para ficar ligado ao Parque dos Elefantes de Tembe na África do Sul. Em 2021, por várias questões económicas, de gestão, de efectividade, unimos a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro e a Reserva Especial de Maputo, num único Parque Nacional de Maputo, que é a categoria mais elevada de conservação possível na nossa Lei de Conservação, para a nossa candidatura a Património Mundial. RFI : Qual é a particularidade dessa área em termos de biodiversidade? Miguel Gonçalves : Nós estamos entre os 14 sítios mais importantes do mundo, em termos de biodiversidade. Nós fazemos parte da área que é chamada ‘'Maputaland'. É enorme. Estamos a falar de um sistema terrestre com planícies, planícies pantanosas, florestas, lagos, rios, o oceano e a baía de Maputo. Tudo isto traz consigo todos estes grandes sistemas, chamemos-lhe assim. Possivelmente não é o nome mais correcto. Traz toda uma biodiversidade associada. Temos estado com alguma regularidade em encontrar espécies novas. RFI : Que espécies novas? Que espécies possui esta zona que não encontramos em mais lado nenhum ? Miguel Gonçalves : Quando lhe digo que fazemos parte do Maputaland, isto inclui a África do Sul e Suazilândia. Portanto, é uma área grande. Não lhe vou dizer espécies, mas temos um certo número de plantas que são endémicas a este sítio. Possivelmente encontrámos 100 espécies novas no trabalho de uma senhora sueca. Tivemos também aqui um especialista em insectos de um museu na Inglaterra que identificou 100 espécies novas de borboletas. Também tem organismos marinhos, esponjas identificadas por especialistas italianos que encontraram três espécies novas. Estamos a pensar fazer um levantamento de vários outros grupos porque acreditamos que ainda há por descobrir. RFI : Qual é a área exactamente deste Parque Nacional? Miguel Gonçalves : A parte terrestre, são 1040 quilómetros quadrados e a parte marinha, são 678 quilómetros quadrados. Portanto, estamos a falar de 1700 e qualquer coisa quilómetros quadrados. RFI : Como é que se gere uma área tão grande que pode ser visitada e que ao mesmo tempo é um terreno de pesquisa tão grande? Miguel Gonçalves : É relativo. Na verdade, gostaríamos de ser um bocadinho maiores. Seríamos mais efectivos se fôssemos um bocadinho maiores em termos de espaço, principalmente na parte terrestre. Como se gere ? Com uma equipa boa, acima de tudo, é isso que eu acho que temos. Temos estado a se calhar recuar um bocadinho. Nós, após a independência, como sabe, tivemos uma guerra civil de 16 anos, há várias espécies que foram localmente extintas. A reserva Especial de Maputo, na altura estava inoperacional. Então estamos num processo de restauração que começou com consolidar a proteção e a segurança da área na parte terrestre, como na parte marinha. Iniciámos um programa de reintrodução de fauna que existiu anteriormente no Parque e que foi localmente extinto. Durante esse período mau na história do nosso país, trouxemos de 2010 até ao ano passado, cerca de 5100 animais de 14 espécies diferentes. E agora começámos a olhar -não é que não tivéssemos olhado- mas não pusemos tanto enfoque na altura para o desenvolvimento do turismo, oportunidades de criar renda, porque temos que ser sustentáveis. Somos grandemente dependentes de doações e de financiamentos externos. Essencialmente, queremos reduzir essa dependência e até porque 20% das nossas receitas são revertidas para as comunidades locais por lei. Portanto, nós, aumentando receitas, aumentámos este benefício nas comunidades locais e irão valorizar mais os aspectos de conservação. É preciso monitorar, é preciso controlar e é preciso olhar para as questões de ciência. Como gerir isso? Com muita dedicação. E como lhe disse, com uma estratégia muito bem definida do que queremos atingir, quais são os objectivos da área de conservação e com uma equipa muito boa. RFI : O visitante aqui que não é cientista, não vem necessariamente à procura de novas borboletas. Vai encontrar que tipo de animais, os chamados 'big five' (o leão, o leopardo, o elefante, o rinoceronte e o búfalo), como se costuma dizer? Miguel Gonçalves : Não. Nesta altura caminhamos para lá. Aliás, nós possivelmente caminhámos para os 'big seven', os grandes sete. Porque se incluirmos as tartarugas marinhas gigantes, se incluirmos a baleia corcunda, nós estaremos a falar dos sete grandes e não dos cinco, porque nós temos a parte costeira. Dos famosos 'big five', temos o elefante, temos o búfalo e temos o leopardo. Não temos, por enquanto, rinocerontes que já estiveram nesta área no passado, mas exige um esforço financeiro grande de proteção por causa do crime organizado à volta do corno do rinoceronte. Portanto, temos que analisar porque pode, por um lado, se for devidamente bem financiado e organizado, garantir também proteção às outras espécies. E os leões também não temos. Mas pode ser um dia. As circunstâncias não são as ideais agora para leões, mas estamos a avaliar e estamos a analisar. Temos um número muito pequeno de leopardos e vamos, no próximo ano ou nos próximos dois anos, trazer mais para tornar esta população sustentável. Aliás, neste momento, temos uma série de câmaras espalhadas pelo parque para determinarmos o tamanho da população de leopardos, para percebermos se temos que aumentar ou não. Elefantes temos. E búfalos também. RFI : Como é que fazem para gerir eventuais actividades que vão contra os vossos interesses? Estou a pensar, nomeadamente, por exemplo, na caça furtiva ou na pesca, ou no roubo de tartarugas e ovos de tartarugas ? Miguel Gonçalves : Já aconteceu com as tartarugas. São várias estratégias. Temos um plano de segurança. Temos os nossos colegas fiscais bastante bem treinados, com treinos regulares, incluindo treinos em direitos humanos, porque é importante que a força perceba como actuar. E temos um programa grande de educação ambiental. Temos programas de apoio ao desenvolvimento comunitário, desde formações até programas de criação de renda para combater e criar condições para que as pessoas não sejam tão dependentes dos recursos naturais. Porque a gente, muitas vezes, rotula como caçador furtivo, porque a legislação assim o define, porque é ilegal, mas muitas vezes não é necessariamente assim. Muitas vezes estamos a falar de pessoas que, culturalmente e tradicionalmente tiveram acesso durante anos a carne de caça e aqui a abordagem é um bocado diferente. Isso tem que ser sempre um bocado avaliado com algum cuidado. Especificamente nas tartarugas marinhas, nós tínhamos problemas graves de caça porque nós temos duas espécies que nidificam na nossa costa, a tartaruga gigante e a cabeçuda. E nos últimos 15 anos, enpregamos 42 monitores das comunidades locais que trabalham seis meses na monitoria e protecção das tartarugas e reduzimos praticamente para zero a caça e a recolha de ovos, porque as pessoas tiveram oportunidade de emprego e eles perceberam que os animais vivos valem mais nesta altura do que mortos. RFI : Falou também da necessidade de haver um foco também turístico nesta reserva. Que actividades e que infraestruturas têm nesta reserva e como é que fazem para que elas consigam inserir-se neste espaço sem prejudicar essa área em termos de sustentabilidade? Miguel Gonçalves : A começar pelas infraestruturas de turismo, vai desde locais para acampamentos com tendas, para piqueniques, lodges, hotéis, cinco estrelas. Temos dois de cinco estrelas a operar e um de duas a três estrelas, também a operar dentro do parque. É tudo feito com muito critério. Nós temos um plano de desenvolvimento do turismo, para o qual fizemos um estudo de impacto ambiental. E somos muito rigorosos. A conservação é a prioridade, mas temos consciência que temos que ter receitas para custear as nossas operações. Portanto, é tudo muito cuidadosamente pensado. Há sempre muitas discussões do que é que podemos e o que é que não podemos fazer. Mas é um bocado assim. Mas para além das infraestruturas, há uma série de actividades, safaris para observar, mergulho de profundidade com o uso de cilindros, natação com golfinhos, há kitesurf. Há uma série de actividades que podem ser desenvolvidas no parque diariamente, sem necessariamente ter que estar aqui acomodado. RFI : Como é que se faz para tratar do meio ambiente num país onde há tanta falta de recursos e onde talvez esta não seja considerada uma prioridade? Miguel Gonçalves : Eu não diria que não é considerado uma prioridade. Penso até pela nossa Constituição e etc, que é uma prioridade, ou pelo menos temos consciência da importância de preservar o nosso património ambiental. Mas obviamente, percebo a sua pergunta. Temos ainda muito por investir em estradas, saúde, educação, etc. Uma abordagem do nosso governo que permite que nós possamos preservar e proteger o meio ambiente são acordos de co-gestão que vão buscar parceiros que apoiam, com capacidade de ir buscar financiamento e trazer financiamento para investir nas áreas de conservação. Essencialmente isto. RFI : Há sensibilidade em Moçambique relativamente à questão do meio ambiente no seio da própria população ? Miguel Gonçalves : Estamos a construí-la. É preciso lembrar um bocado da história do país para perceber de onde é que estamos a vir e para onde é que estamos a ir. Ainda há trabalho para fazer. Há um investimento muito grande em todas as nossas áreas de conservação na componente de educação ambiental. Trabalhámos muito juntos do sector que tutela a educação no país para a questão do ambiente e da conservação serem falados. O conhecimento existe. Estes espaços não estão aqui por acaso. Existe conhecimento tradicional do uso sustentável dos recursos, mas há outros factores que depois contribuem um bocado para esse desequilíbrio que houve durante séculos. É preciso entendê-los, é preciso integrá-los e é preciso encontrar soluções para que as pessoas não estejam tão dependentes dos recursos naturais que têm à volta deles. O que eu quero dizer com isto é que não é um desconhecimento, não é uma falta de sensibilidade. Às vezes é uma necessidade que há. Portanto, há outros factores, como o desenvolvimento, que levaram a uma maior consciência ou a uma maior integração e aceitação dos valores da conservação. RFI : A reserva é considerada como sendo elegível ao estatuto de Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. Como é que se sente e quando é que vai ter eventualmente, uma resposta sobre isso? Miguel Gonçalves : Sinto um orgulho tremendo, acima de tudo, com alguma emoção à mistura. Foi um processo de 15 anos, com arranques e paragens. Em Julho possivelmente será confirmado. Estamos animados. Eu penso que o importante é explicar que isto é uma extensão do Parque de Zonas Húmicas de iSimangaliso, na África do Sul, que foi inscrito no património mundial já há vários anos (em 1999) e que já na altura havia uma recomendação da IUCN, que é o braço técnico da UNESCO, para que fosse feita a extensão para Moçambique. Porque nós temos processos ecológicos, sistemas que estão melhor representados em Moçambique do que na África do Sul e, em cima disso, a extensão agrega um valor muito grande. Como deve calcular, estamos orgulhosos. Será o primeiro da categoria natural em Moçambique. Temos a ilha de Moçambique, mas é outra categoria -histórica e cultural- Natural, vai ser o primeiro no nosso país e é um orgulho enorme. RFI : Uma pergunta mais pessoal o que é que o trouxe aqui neste parque? Miguel Gonçalves : O que me trouxe, eu tinha que voltar muitos anos atrás para a minha infância. Se calhar tem a ver com aquilo em que acredito, naquilo que que sempre fiz. Fiz Biologia Marinha de formação e depois apareceu uma oportunidade em 2008 e juntei-me. No dia seguinte já não tinha vontade de sair. Ter o prazer de contribuir para a preservação de um património, agora possivelmente Património Mundial da Humanidade, mas um património que vamos deixar para Moçambique, para a África e para o mundo, é um privilégio, um privilégio trabalhar, além do mais, num sítio lindíssimo, numa paisagem lindíssima, terrestre e marinha. A questão acho que é porque é que eu iria sair daqui? Não é tanto porque é que eu fico aqui, mas porque é que eu iria sair daqui? É convicção, é sentir todos os dias que estamos a contribuir para alguma coisa grandiosa para o nosso país, as pessoas com quem trabalho e o sítio. Podem ver aqui um pouco (uma infíma parte) do parque:
Afonso Borges fala sobre a arqueóloga Niéde Guidon, responsável pela criação e defesa do Parque Nacional da Serra do Capivara, no Piauí. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Entre a diversidade de psitacídeos que ocorrem no Brasil, alguns se destacam por serem alvo de projetos de conservação. Um deles é o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), uma ave ameaçada da Mata Atlântica.Mas por qual motivo esse papagaio corre o risco de extinção? Essas e outras questões são abordadas nesse bate-papo com a presidente do Instituto Fauna Brasil, Vanessa Kanaan.Há 15 anos ela e outros profissionais se dedicam a realizar solturas do papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias em Santa Catarina.Quer saber mais? Confira o episódio completo!Fotos: Acervo EP e Regina Manzur
Confira na edição do Jornal da Record deste sábado (14): Itamaraty solicita ao governo de Israel que dê prioridade à saída de comitiva brasileira que está no país. Reunião entre Estados Unidos e Irã para tratar acordo nuclear é cancelada. Polícia procura atirador que matou deputada e feriu senador em dois ataques seguidos nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro, registra a temperatura mais baixa do ano. E com o frio, dobram as internações de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Em Brasília, Lula se encontra com presidente da Câmara, Hugo Motta, para discutir a Medida Provisória que modifica cobrança do IOF. E a Copa do Mundo de Clubes vai começar nos Estados Unidos! Flamengo, Palmeiras, Botafogo e Fluminense vão disputar título inédito.
Resumen informativo con las noticias más destacadas de Colombia y el mundo del domingo 15 de junio 9:00am.
A 16ª edição do Seminário Nacional sobre Fruticultura de Clima Temperado (Senafrut) será realizada de 10 a 12 de junho, no Parque Nacional da Maçã, em São Joaquim, na Serra catarinense. Hoje um dos principais fóruns técnicos e científicos do país voltados ao setor da fruticultura, o evento reúne produtores, técnicos, pesquisadores, estudantes e empresas, promovendo o intercâmbio de conhecimentos, tecnologias e soluções para o setor. Neste episódio, conversamos com o pesquisador Matheus Docema, da Estação Experimental da Epagri em São Joaquim, que nos contou mais sobre a importância e a programação do Seminário. Saiba mais sobre o Senafrut no endereço www.senafrut2025.com.br.>> CRÉDITOS:Produção, roteiro e locução: Mauro Meurer e Maykon OliveiraApoio técnico e edição: Eduardo Mayer
La romería del Rocío es una de las fiestas religiosas y populares más importantes y antiguas de Andalucía y España. Aunque hoy es una gran celebración con alta participación popular y económica, sus orígenes se remontan a tiempos medievales en un entorno natural que hoy corresponde al Parque Nacional y Parque Natural de Doñana.
O Brasil perdeu nesta quarta-feira (04) uma das mais importantes arqueólogas do mundo. Niéde Guidon fundou o Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí e o Museu do Homem Americano, de onde conduziu pesquisas cientificas que provam que a pré-história americana começa bem antes do que a ciência sabia até suas descobertas na região. A reportagem especial é de Juliana Medeiros.
Capítulo especial de Estamos de Cine, en formato más breve y con vocación de servicio público, en el que repasamos una cartelera que llega cargada de contrastes. Entre los aspirantes a liderar la taquilla, un thriller de acción como Blindado, la nueva propuesta de Wes Anderson con La Trama Fenicia, fiel a su sello de autor, y una sorpresa desde Francia que podría convertirse en el fenómeno de la semana: Érase una vez mi madre, éxito arrollador en su país de origen. MIn 4: LA TRAMA FENICIA Wes Anderson vuelve a desplegar su universo inconfundible: encuadres milimétricos, paletas cromáticas imposibles y una estructura narrativa tan juguetona como sofisticada. En esta ocasión, el cineasta texano se adentra en un enigma arqueológico ambientado en un Mediterráneo de fantasía, donde una excéntrica expedición de historiadores, escritores y falsificadores intenta reconstruir –o reinventar– los orígenes de la civilización fenicia. A la cabeza del reparto está Benicio del Toro, en un papel central que le permite explorar registros entre el drama contenido y la parodia sutil. Da vida a Zsa-Zsa Korda, un magnate retirado perseguido por su pasado y atrapado en una intriga geopolítica con tintes arqueológicos. A su lado, destaca Mia Threapleton, hija de Kate Winslet, que se confirma como revelación interpretativa dando cuerpo a Liesl, una monja atormentada por secretos familiares y ambiciones no resueltas. NOTA EDC: 3 estrellas Min 13: BLINDADO Dirigida por David Yarovesky, Blindado (Locked en su título original) es un thriller psicológico que reinterpreta la película argentina 4x4 (2019) de Mariano Cohn y Gastón Duprat. La historia sigue a Eddie Barrish (Bill Skarsgård), un ladrón de poca monta que, al intentar robar un todoterreno de lujo, queda atrapado en su interior. El vehículo, modificado con tecnología de punta, es controlado remotamente por su propietario, William (Anthony Hopkins), quien decide impartir su propia versión de justicia. NOTA EDC: 3,5 estrellas Min 18: ÉRASE UNA VEZ MI MADRE Comedia dramática francesa dirigida por Ken Scott, basada en la autobiografía del abogado y comunicador Roland Pérez. La película narra la historia de Esther, una madre judía sefardí en el París de los años 60, quien se enfrenta al diagnóstico médico que afirma que su hijo menor, Roland, nacido con una malformación en el pie, nunca podrá caminar. Esther, interpretada magistralmente por Leïla Bekhti, se niega a aceptar esta sentencia y, con una fe inquebrantable y una determinación férrea, lucha contra todas las adversidades para que su hijo tenga una vida plena. Alberto Luchini destaca el éxitop abrumador que ha cosechado en Francia e intuye que, si funciona el boca-oído, puese seguir los pasos de "Intocable". NOTA EDC: 3,5 estrellas MIn 23: HAMBURGO Con Hamburgo, el director Lino Escalera regresa al cine tras su aclamado debut No sé decir adiós (2017), adentrándose en un thriller sombrío que explora el submundo de la prostitución forzada en la Costa del Sol. La película se estrenó en el Festival de Málaga. La trama sigue a Germán (Jaime Lorente), un conductor que transporta a mujeres explotadas sexualmente entre clubes de carretera. Desesperado por escapar de este entorno, Germán toma una decisión arriesgada que lo pone en peligro, compartiendo el anhelo de libertad con Alina (Ioana Bugarin), una de las mujeres que transporta. NOTA EDC: 2,5 estrellas Min 30: EL JOCKEY El jockey, dirigida por Luis Ortega, es una película argentina que desafía las convenciones narrativas para sumergirse en una exploración surrealista de la identidad y la autodestrucción. Protagonizada por Nahuel Pérez Biscayart y Úrsula Corberó, la cinta ha sido reconocida en festivales internacionales como Venecia y San Sebastián, y representará a Argentina en los próximos Premios Óscar y Goya. NOTA EDC: 2 estrellas MIN 32: DOÑANA (DOCUMENTAL) Doñana: donde el agua es sagrada es el cierre de una trilogía esencial del cine de naturaleza español, tras Guadalquivir, Cantábrico y Dehesa. Dirigida por Carmen Rodríguez y con la fotografía de Joaquín Gutiérrez Acha, la película culmina 17 años de trabajo del equipo de Wanda Natura, ofreciendo un retrato íntimo y majestuoso del Parque Nacional de Doñana. NOTA EDC: 4 estrellas Min 33: LA PELÍCULA DE TU VIDA, CON ARANTXA ECHEVARRÍA Lo prometido es deuda. En nuestro programa especial "Somos Castilla-La Mancha" desde el Parador Nacional de Toledo, la directora de "La Infiltrada", Arantxa Echevarría, se comprometió a deslevarnos esta semana cuál ha sido la película de tu vida. En mitad del proceso de montaje de su nueva comedia negra, "Cada dia nace un listo", la también directora de "Carmen y Lola" o "Chinas" nos abre su corazón y sus recuerdos para justificar por qué la mítica "Cabaret" (1972) de Bob Fosse, es el título que ha marcado su vida y su amor por el cine y el espectáculo.
El secretario Gustavo Quintero aseguró en 6AM que necesitan de la asistencia del Gobierno para atender a las comunidades.
Hablamos con el presidente del recién constituido Consejo de Participación del Espacio Natural Sierra de las Nieves, José López Quintanilla, que ha tomado posesión de su nuevo cargo hace apenas unas horas. Ingeniero de montes, López Quintanilla, también ha estado vinculado de manera ininterrumpida durante los últimos 30 años en el cuidado y mejora de los pinsapares de la Sierra de las Nieves, una especia que solo crece en los montes de Málaga y Cádiz y para la que, nos cuenta, también ha sido fundamental las acciones de los habitantes de la zona. También hablamos de todos los retos y estado del Parque Nacional de Sierra de las Nieves, que en este 2025 cumple 4 años. Escuchar audio
La ocupación de un terreno adyacente al Parque Nacional por parte de cerca de 500 indígenas ha desencadenado una crisis humanitaria significativa en Bogotá.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Me gustaría enfatizar una linda noticia que hemos recibido, la creación de un nuevo parque nacional en Patagonia Sur, que pertenece a la provincia de Chubut. Es un parque que busca preservar la fauna, la flora, de toda la zona aledaña a la provincia de Chubut, relacionada con la parte marítima principalmente. Un nuevo parque nacional genera toda una infraestructura que tiene que ver con los distintos puestos de los guardaparques y de las áreas de conservación, y también con el futuro turismo sustentable, que es lo que yo siempre propicio tanto, que tiene que ser desarrollado y observado.Que se propicie la creación de muchos parques nacionales de este tipo, que se fomente el turismo sustentable, que se fomente el conocimiento de todas las regiones que nosotros tenemos en la Argentina y toda la riqueza que se puede generar a través de este tipo de conocimientolimpio de nuestro territorio.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
María Rosa Contreras: Departamento de Conservación y Manejo del Parque Nacional Lanín, Neuquén. Programa emitido el 18/05/2025Producción y realización: Evangelina Barone y Gerardo Moyano@evangelocutora
Notas Macabrosas - Un hombre descubre que tuvo un lápiz en el cerebro por 15 años - Médicos usan un método inusual para extraer un juguete infantil atascado dentro de un paciente - Una vendedora haitiana mata a 40 presuntos pandilleros con empanadas envenenadas en Haití - Un pescador terminó en el hospital luego de ser confundido con un capibara y recibir 3 disparos - Abuelita de 80 años sobrevive a caída desde un sexto piso - Un canguro fue visto saltando a lo largo de una transitada calle de Florida - Mujer es arrestada tras ser encontrada con un mapache que tenía una pipa para metanfetamina - Hombre cae de puente y aterriza sobre un cocodrilo - Robert Francis Prevost de EU es electo como sucesor de Francisco; se llamará León XIV - Una mujer griega solicita el divorcio tras leer en una taza de café la infidelidad de su marido usando ChatGPT - Zorrillo se cuela en agencia automotriz de CDMX y causa caos entre trabajadores - Detectan-gato con paquetes de droga en cárcel - Murió la anaconda más grande del mundo - Un hombre de Florida fue corneado por un bisonte en el Parque Nacional de Yellowstone - En Nuevo México, EE.UU, la policía usó munición no letal para desarmar a dos niños de 7 y 9 años que tenían una pistola cargada - Muere hombre al caer de un globo aerostático en festival de Zacatecas También puedes escucharnos en Youtube, Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music o tu app de podcasts favorita. Apóyanos en Patreon: https://www.patreon.com/leyendaspodcast Apóyanos en YouTube: https://www.youtube.com/c/leyendaslegendarias/join Síguenos: https://instagram.com/leyendaspodcast https://twitter.com/leyendaspodcast https://facebook.com/leyendaspodcast #Podcast #LeyendasLegendarias #HistoriasDelMasAca
Notas Macabrosas - Un hombre descubre que tuvo un lápiz en el cerebro por 15 años - Médicos usan un método inusual para extraer un juguete infantil atascado dentro de un paciente - Una vendedora haitiana mata a 40 presuntos pandilleros con empanadas envenenadas en Haití - Un pescador terminó en el hospital luego de ser confundido con un capibara y recibir 3 disparos - Abuelita de 80 años sobrevive a caída desde un sexto piso - Un canguro fue visto saltando a lo largo de una transitada calle de Florida - Mujer es arrestada tras ser encontrada con un mapache que tenía una pipa para metanfetamina - Hombre cae de puente y aterriza sobre un cocodrilo - Robert Francis Prevost de EU es electo como sucesor de Francisco; se llamará León XIV - Una mujer griega solicita el divorcio tras leer en una taza de café la infidelidad de su marido usando ChatGPT - Zorrillo se cuela en agencia automotriz de CDMX y causa caos entre trabajadores - Detectan-gato con paquetes de droga en cárcel - Murió la anaconda más grande del mundo - Un hombre de Florida fue corneado por un bisonte en el Parque Nacional de Yellowstone - En Nuevo México, EE.UU, la policía usó munición no letal para desarmar a dos niños de 7 y 9 años que tenían una pistola cargada - Muere hombre al caer de un globo aerostático en festival de Zacatecas También puedes escucharnos en Youtube, Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music o tu app de podcasts favorita. Apóyanos en Patreon: https://www.patreon.com/leyendaspodcast Apóyanos en YouTube: https://www.youtube.com/c/leyendaslegendarias/join Síguenos: https://instagram.com/leyendaspodcast https://twitter.com/leyendaspodcast https://facebook.com/leyendaspodcast #Podcast #LeyendasLegendarias #HistoriasDelMasAca
En entrevista para 6AM, el secretario General de la Alcaldía de Bogotá, Miguel Silva Moyano, quien habló sobre los nuevos retos que enfrentan en las negociaciones con la estadía de grupos indígenas en la ciudad.
Fluent Fiction - Spanish: Braving the Wild: Santiago's Bold New Adventure Find the full episode transcript, vocabulary words, and more:fluentfiction.com/es/episode/2025-05-03-22-34-02-es Story Transcript:Es: Al amanecer, el Parque Nacional de Doñana brillaba con un aire fresco y un cielo despejado.En: At dawn, the Parque Nacional de Doñana shone with fresh air and a clear sky.Es: El sonido de los pájaros llenaba el ambiente, y el perfume de las flores de primavera era embriagador.En: The sound of the birds filled the atmosphere, and the fragrance of the spring flowers was intoxicating.Es: Las primas de Santiago, Marina y Elena, siempre listas para la aventura, estaban emocionadas por explorar los senderos del parque.En: Las primas of Santiago, Marina and Elena, always ready for adventure, were excited to explore the park's trails.Es: Santiago, sin embargo, sentía un nudo en el estómago.En: Santiago, however, felt a knot in his stomach.Es: "Vamos, Santiago," decía Marina, con su entusiasmo contagioso.En: "Let's go, Santiago," said Marina, with her contagious enthusiasm.Es: "Hoy encontramos algo extraordinario."En: "Today we'll find something extraordinary."Es: Elena, siempre con una sonrisa traviesa, lo miró de reojo.En: Elena, always with a mischievous smile, glanced at him sideways.Es: "Sí, Santiago, no seas aburrido."En: "Yes, Santiago, don't be boring."Es: Santiago se sentía pequeño al lado de las dos.En: Santiago felt small next to the two.Es: Siempre eran ellas las que tomaban la iniciativa, quienes parecían no temer nada.En: It was always them who took the initiative, who seemed to fear nothing.Es: Pero esta vez, Santiago había hecho su tarea.En: But this time, Santiago had done his homework.Es: Había descubierto un lugar oculto del parque, un rincón que prometía una vista espectacular y una oportunidad única de ver flamencos.En: He had discovered a hidden spot in the park, a nook that promised a spectacular view and a unique opportunity to see flamingos.Es: "Quiero intentar algo nuevo," decidió decir Santiago, sorprendiendo a sus primas.En: "I want to try something new," Santiago decided to say, surprising his cousins.Es: "He visto un lugar en el mapa.En: "I've seen a place on the map.Es: Vamos por ese camino hoy."En: Let's go that way today."Es: Marina y Elena intercambiaron miradas incrédulas, pero aceptaron con curiosidad.En: Marina and Elena exchanged incredulous looks but agreed with curiosity.Es: Santiago lideró el camino, desviándose del sendero principal.En: Santiago led the way, diverting from the main trail.Es: El bosque se volvía más denso y el canto de los pájaros más intenso.En: The forest became denser, and the birdsong more intense.Es: Sus pasos cautelosos se convirtieron poco a poco en un ritmo seguro.En: Their cautious steps gradually turned into a steady rhythm.Es: Santiago sintió cómo el miedo se iba disipando, y una nueva energía lo impulsaba a seguir avanzando.En: Santiago felt how the fear was dissipating, and a new energy drove him to keep moving forward.Es: El bosque finalmente se abrió a un claro, y allí, ante ellos, extendida como un cuadro viviente, estaba la pradera floreciente.En: The forest finally opened into a clearing, and there, before them, spread like a living painting, was the blooming meadow.Es: Un mar de flores de todos los colores se extendía hasta donde la vista alcanzaba y, en el centro, una bandada de flamencos se movía con graciosa elegancia.En: A sea of flowers of all colors stretched as far as the eye could see, and in the center, a flock of flamingos moved with graceful elegance.Es: Los pájaros alzaron vuelo, adornando el cielo con destellos rosados.En: The birds took flight, adorning the sky with pink flashes.Es: Era una escena mágica.En: It was a magical scene.Es: "¡Santiago, es increíble!"En: "Santiago, it's incredible!"Es: exclamó Elena, asombrada.En: exclaimed Elena, astonished.Es: "Nunca había visto algo así," admitió Marina, sus ojos brillando.En: "I've never seen anything like this," admitted Marina, her eyes shining.Es: En ese momento, bajo el cielo despejado del día primaveral, Santiago se sintió diferente.En: In that moment, under the clear sky of the spring day, Santiago felt different.Es: Había demostrado que podía ser audaz, que tenía valor.En: He had proven he could be bold, that he had courage.Es: Lejos de ser el primo "aburrido", era el guía que había llevado a sus primas a un descubrimiento fascinante.En: Far from being the "boring" cousin, he was the guide who had led his cousins to a fascinating discovery.Es: Al caer la tarde, iniciaron el regreso al campamento, con Santiago al frente del grupo.En: As the afternoon fell, they began their return to the camp, with Santiago at the head of the group.Es: Mientras el sol se escondía en el horizonte, coloreando el cielo de naranjas y rosas, sentía que había encontrado su propio camino.En: While the sun hid on the horizon, coloring the sky with oranges and pinks, he felt he had found his own path.Es: Santiago había aprendido que a veces, la diferencia entre lo seguro y lo sorprendente estaba solo en dar un paso más allá.En: Santiago had learned that sometimes, the difference between the safe and the surprising was just in taking one step beyond.Es: Y con cada paso seguro hacia el campamento, llevaba consigo la certeza de que estaba listo para más aventuras, con o sin sus primas.En: And with each confident step back to the camp, he carried with him the certainty that he was ready for more adventures, with or without his cousins.Es: Ahora, ellas también lo sabían.En: Now, they knew it too. Vocabulary Words:dawn: el amanecerflock: la bandadaclearing: el clarotrail: el senderonook: el rincónfragrance: el perfumeintoxicating: embriagadorextraordinary: extraordinarioknot: el nudoinitiative: la iniciativacuriosity: la curiosidadrhythm: el ritmomeadow: la praderagraceful: graciosaastonished: asombradaspring: la primaverabold: audazsurprising: sorprendentedense: densospectacular: espectacularfear: el miedoforest: el bosqueenergy: la energíapainting: el cuadromagic: mágicaadventure: la aventuramischievous: traviesaglanced: miró de reojodiscover: descubrirgloom: la penumbra
Min 5: THUMBERBOLTS: Marvel encuentra pandilla random para remontar Después de años salvando (y a veces arruinando) el mundo, el Universo Marvel pone el foco en los que siempre quedaron al margen: los antihéroes, los que cargan con cicatrices, errores y secretos. Thunderbolts reúne a un grupo de personajes rotos —Yelena Belova (Florence Pugh), Bucky Barnes (Sebastian Stan), Red Guardian (David Harbour), Ghost (Hannah John-Kamen), Taskmaster (Olga Kurylenko) y U.S. Agent (Wyatt Russell)— Todos son reclutados por la directora de la CIA, Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus), para llevar a cabo misiones encubiertas. Sin embargo, pronto descubren que han sido manipulados y se ven obligados a unirse para enfrentar una amenaza mayor. La crítica ha recibido el golpe de efecto de Marvel de buen grado y ha destacado su enfoque más cercano y emocional en comparación con entregas anteriores del UCM. En Rotten Tomatoes, la película cuenta con un 88% de aprobación, y en Metacritic, una puntuación de 68 sobre 100, indicando críticas favorables. Thumberbolts sale del Filtro Luchini con un meritorio notable. NOTA EDC: 3 estrellas MIN 18: LA BUENA LETRA: Masterclass de Loreto Mauleón La directora Celia Rico Clavellino lleva al cine la aclamada novela de Rafael Chirbes y con una más que buena aceptación por parte de la crítica. La película se centra en Ana (interpretada por Loreto Mauleón), una mujer que sobrevive con esfuerzo en un entorno marcado por la carencia, el silencio y la represión. La narrativa también explora las secuelas psicológicas de la guerra a través de Tomás y Antonio (Roger Casamajor y Enric Auquer), hermanos cuyo intento de reconstruirse tras la derrota revela profundas heridas y contradicciones. Para nuestros críticos se convierte sin duda en la película de la semana y en una de las cintas españolas del año. NOTA EDC: 4 estrellas Min 27: BIENVENIDO A LA MONTAÑA: La fórmula infalible Comedia italiana dirigida por Riccardo Milani, protagonizada por Antonio Albanese y Virginia Raffaele y que llega a España tras arrasar en la taquilla italiana. Un veterano profesor romano, logra que lo trasladen a una pequeña escuela rural en el Parque Nacional de los Abruzos. Gracias a la subdirectora Agnese y a sus nuevos alumnos, se integra rápidamente en la comunidad. Sin embargo, cuando todo parece ir bien, se anuncia el cierre inminente de la escuela por falta de inscripciones. Michele y sus compañeros emprenden una carrera contrarreloj para evitar el cierre y mantener viva la escuela. NOTA EDC: 3 estrellas Min 29: RITOS OCULTOS: Folk Horror con sello british Ritos ocultos ofrece una exploración del terror rural y las creencias ancestrales en una comunidad cerrada. Aunque presenta una ambientación lograda y actuaciones destacadas, su narrativa convencional puede no satisfacer a quienes buscan una propuesta más innovadora dentro del género. NOTA EDC: 2,5 estrellas Min 34: L'histoire de Souleymane L'histoire de Souleymane, dirigida por Boris Lojkine, es una película francesa de 2024 que ofrece una mirada intensa y realista sobre la vida de los inmigrantes en Francia. La historia sigue a Souleymane, un joven guineano sin papeles que trabaja como repartidor en bicicleta por las calles de París mientras se prepara para su entrevista de solicitud de asilo. Durante dos días, la película muestra su lucha por memorizar una historia ficticia que le permita obtener la residencia legal, reflejando las dificultades y la precariedad que enfrentan muchos inmigrantes en situaciones similares. NOTA EDC: 4 estrellas MIN 36: SEPTEMBER SAYS Debut como directora de la actriz franco-griega Ariane Labed, es una inquietante exploración de los lazos fraternales y la identidad femenina, ambientada en la costa irlandesa. Basada en la novela Hermanas de Daisy Johnson, la película narra la historia de July y September, dos adolescentes que, tras un incidente escolar, se refugian con su madre en una casa aislada. Allí, su relación simbiótica y cargada de rituales se ve desafiada por el despertar sexual y la irrupción de traumas familiares. NOTA EDC: 3 estrellas Min 37: LA PELÍCULA DE TU VIDA, CON JUAN SOLO En este nuevo capítulo de “Estamos de Cine” abrimos una línea directa con Guadalajara para hablar con alguien muy especial. Él es periodista, uno de los mejores paladares musicales de nuestro país y una de esas voces que ya forman parte de la familia de Radio Castilla-La Mancha. De hecho, cada sábado toma el testigo de este programa con su espacio "Solo con música". Sí, hablamos de Juan Solo, que hoy nos confiesa qué película ha sido clave en su vida. Y ojo, porque su nombre artístico ya nos da una pista clara Min 39: ESPECIAL BSO EL PAPA EN EL CINE Y en esta semana especial de precónclave, colocaremos el diván de las bandas sonoras en el corazón del Vaticano. Si te digo que Ángel Luque nos trae una selección de bandas sonoras vinculadas a la figura dle Papa en el Cine, seguro que te vienen varios títulos obligatorios: desde la propia Cónclave, hasta Las sandalias del pescador, pasando por los Dos Papas o el Tormento y el Éxtasis. Conjunción de talentos para revestir con música de cine la inminente elección del nuevo Pontífice.
Carmelo Jordá prepara la maleta y nos lleva de viaje a Canarias, visitamos el Parque Nacional de Timanfaya o la playa de Papagayo en Lanzarote
Nesse spinzão, venha saber o que realmente tá rolando com os lobos terríveis, a nova bateria e carregador da BYD que em 5 minutos colocam seu carro pra rodar 400 km e as pinturas rupestres do Parque Nacional do Itatiaia. Patronato do SciCast: 1. Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast 3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode: Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: André Trapani, Marcelo de Matos, Natalia Nakamura, Anderson Couto, Guilherme Dinnebier Citação ABNT: Scicast #641: Lobo terrível, pinturas rupestres no Itatiaia e carregando meu carro em 5 min. Locução: André Trapani, Marcelo de Matos, Natalia Nakamura, Anderson Couto, Guilherme Dinnebier. [S.l.] Portal Deviante, 26/04/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-641 Imagem de capa: Referências e Indicações BYD apresenta carregador de 1000 kW que recarrega 400 km em 5 min Instituições se unem para desvendar pinturas rupestres em Itatiaia Artigo lobo https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2025.04.09.647074v1.full.pdf https://www.businesswire.com/news/home/20250407444322/en/Colossal-Announces-Worlds-First-De-Extinction-Birth-of-Dire-Wolves Videos https://www.youtube.com/watch?v=6Nf_KeGKims https://www.youtube.com/watch?v=Ly5Jwl6wVDQ Parque Nacional do Itatiaia revela as primeiras pinturas rupestres registradas no estado do Rio de JaneiroSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesse spinzão, venha saber o que realmente tá rolando com os lobos terríveis, a nova bateria e carregador da BYD que em 5 minutos colocam seu carro pra rodar 400 km e as pinturas rupestres do Parque Nacional do Itatiaia.
Esta semana empezamos con una breve reseña del Premio Abel de matemáticas del año 2025, que ha sido concedido a Masaki Kashiwara, "por sus contribuciones fundamentales al análisis algebraico y la teoría de representaciones, y en concreto el desarrollo de la teoría de los D-módulos y el descubrimiento de los grafos cristalinos". Os explicamos algunos de estos conceptos, aunque el tiempo que tenemos es muy limitado y nos centramos en la teoría de representaciones y los D-módulos. En la parte central del programa, Santi García Cremades habla primero sobre la geometría de las flores: ¿qué patrones vemos en ellas? ¿Están presentes todas las simetrías o sólo un pequeño número de ellas? Alberto Aparici, por su parte, nos habla sobre los elefantes del Parque Nacional de Gorongosa, en Mozambique. En este enclave del África profunda ha evolucionado una población de elefantes sin colmillos, debido a la presión selectiva de la caza furtiva, que asoló el país durante la guerra civil. Os hablamos sobre selección natural y selección artificial, y os contamos si éste sería un camino para "proteger" a los elefantes de la caza furtiva, ya que elimina su principal atractivo, el marfil. Este programa se emitió originalmente el 3 de abril de 2025. Podéis escuchar el resto de audios de Más de Uno en la app de Onda Cero y en su web, ondacero.es
Nesse episódio, gravado direto do Rio Negro, eu tive a honra de conversar com a incrível Vanda Witoto — professora, ativista ambiental, educadora política e uma importante liderança indígena. No meio da imensidão do Parque Nacional de Anavilhanas, Vanda compartilhou com a gente as lutas pelo território, a força da ancestralidade e a cosmovisão do povo Witoto. Um papo necessário, bonito e potente. Confere aí.
Entre 1974 y 1978, el Parque Nacional de Gombe, en Tanzania, fue escenario de un conflicto sin precedentes entre dos comunidades de chimpancés: los Kasakela y los Kahama. Este enfrentamiento, conocido como la "Guerra de los Cuatro Años", se originó tras la escisión de un grupo del clan Kasakela, que formó la comunidad Kahama en el sur del territorio. Y descubre más historias curiosas en el canal National Geographic y en Disney +. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
Sim, é isso mesmo que vocês estão vendo! Episódio especial de O Tempo Virou direto da Amazônia, no Parque Nacional de Anavilhanas – o segundo maior arquipélago fluvial do mundo. Nossa equipe embarcou na Expedição Katerre, uma travessia imersiva de cinco dias pelo Rio Negro.Hoje e na próxima terça, lançamos dois episódios gravados por lá. No primeiro, conversamos com Ruy Carlos Tone, idealizador da expedição, sobre a importância do turismo socioambiental.No primeiro episódio, conversamos com Ruy Carlos Tone, idealizador da expedição, sobre a importância do turismo socioambiental como alternativa ao turismo privatista e predatório.
El Delta de Okavango, el Parque Nacional del Río Chobe o el gran desierto del Kalahari son algunos de los parajes más destacados del país africano.
Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos
Doñana sigue sufriendo mientras los expertos piden una solución urgente, como cuenta Javier Bustamante, vicedirector de la estación biológica del Parque Nacional en 'La brújula'.
Fíjate, siempre solía decir que el principio de la vida es el agua, pero cuando visité por primera vez el Parque Nacional de Timanfaya y caminé por las cercanías de las montañas de fuego, me di cuenta de que antes, mucho antes que el agua, estuvo el fuego. Y el agua seguirá siendo la madre de la vida al formarse en ella el primer aminoácido, pero nuestro abuelo es el fuego que hay en las entrañas de la tierra y que de repente escupe su enorme potencia como ocurrió no hace mucho en la isla de La Palma. Sí, tenemos ahí el Teide, pero el Teide parece demasiado civilizado, como si se hubiera resignado a la jubilación, mientras que en Timanfaya, en ese espacio de polvo y lava, sientes las huellas de esa inmensa caldera de brasas en movimiento que hay en el interior del planeta en el que vivimos. Recuerdo una conversación con mi amigo Manuel Toaria, a raíz del propio nombre, Timanfaya, que significa montaña que supura. Una denominación cortés, porque el llamarle supurar a esa ...
Un niño fuerte fue hallado vivo después de pasar cinco días solo en un parque natural con muchos riesgos en Zimbabue. El niño de 7 años se alejó de su pueblo , y mucha gente lo buscó: personas que cuidan el parque, policías y gente del pueblo. El niño caminó casi por el Parque Nacional El niño perdido vive cinco días en un parque natural Read More » Read the full Article: El niño perdido vive cinco días en un parque natural
El Capitán Álvaro Farfán, delegado Cuerpo Oficial de Bomberos de Cundinamarca habló en 6AM sobre el siniestro que dejó 4 muertos y 8 lesionados, y el riesgo por la conflagración en el Parque Nacional.
El Capitán Álvaro Farfán, delegado Cuerpo Oficial de Bomberos de Cundinamarca habló en 6AM sobre el siniestro que dejó 4 muertos y 8 lesionados, y el riesgo por la conflagración en el Parque Nacional.
Hadi Nazari es un estudiante de medicina, de 23 años de edad, que desapareció el 26 de diciembre en el Parque Nacional de Kosciusko. Fue encontrado este miércoles. Se alimentó durante casi dos semanas de dos barritas de muesli, agua de arroyo y frutas del bosque. Además, te damos consejos para no perderse en los bosques y qué hacer para que te encuentren.
Profeco llama a revisión a mil 163 unidades de motocicletas marca HondaLanzan misil desde Yemen contra Israel¿El frío afecta al cerebro? Aquí te contamosMás información en nuestro Podcast
Con cerca de dos millones y medio de visitantes al año, el Parque Nacional de Guadarrama es el segundo más visitado de España, solo por detrás del Teide. Esta zona protegida, situada entre Madrid y Segovia, se enfrenta al dilema de ser un destino de escapada popular para los domingueros por su proximidad a la capital, pero a costa de su sostenibilidad y su preservación. Cada año cuando comienza a caer la nieve cumbre como Navacerrada y Peñalara sufres atascos kilométricos similares a los de una autopista urbana, generando contaminación y un impacto negativo en el ecosistema. Lo mismo ocurre en el Castañar de El Tiemblo (Ávila), un bosque milenario que acaba de entrar en la Lista Roja de Patrimonio que elabora la asociación Hispania Nostra. Ambos casos son un claro ejemplo de la paradoja de los sistemas de protección de espacio naturales que mueren de éxito: creados para proteger la naturaleza, pero sobreexplotados por un turismo masivo. Solo son conocidos por estar abarrotados de turistas que buscan sol y playa, pero estos pueblos y ciudades masificados durante el verano son habitados por gente también durante el resto del año. Sus habitantes tienen una vida de cara al turismo y luego la suya propia. Junto al periodista de EL PAÍS Audio Dani Sousa y a través de pequeñas historias y proyectos locales, relacionados con las tradiciones, lo social y lo cultural, ahondaremos en la identidad de estos lugares como sitios habitables, más allá de su explotación turística y reivindicando su lado más humano.
Escuche el programa de este viernes 20 de diciembre. La Luciérnaga, un espacio de humor y opinión de Caracol Radio que desde hace 31 años acompaña a sus oyentes en su regreso casa.
Escuche el programa de este viernes 20 de diciembre. La Luciérnaga, un espacio de humor y opinión de Caracol Radio que desde hace 31 años acompaña a sus oyentes en su regreso casa.