POPULARITY
Fala Carlão conversa com Izabella Teixeira, Ex-Ministra do Meio Ambiente que participou do debate na reunião do COSAG na FIESP. O tema da prosa girou em torno da realização da COP30 e também das oportunidade e desafios do Brasil da questão agro ambiental. Fala aí, Ministra!
Na entrevista desta semana, conversamos com o economista Francisco Gaetani, um dos autores de “Inquietações de um Brasil Contemporâneo: Desafios das Eras Climática, Digital-tecnológica e Biológica”. A obra traz reflexões sobre o futuro do País ao abordar questões econômicas, políticas, ambientais e sociais no contexto do mundo atual. O livro reúne textos de Francisco Gaetani, Izabella Teixeira, Marcello Brito, Roberto S. Waack e Samela Sateré Mawé. O Autores e Livros dessa semana destaca também o mais recente livro do diplomata e poeta Bert Jr, Vi&Verei, publicado pela editora Labrador. A poesia de Bert JR. nos convida a explorar a riqueza e a diversidade da experiência humana e nos desafia a ver o mundo de forma profunda. Entre as dicas de leitura, “Gato, garoto, gaivota”, de Beatriz Mascarenhas, e “O Rei Sebastião”, de Francisco Bertulino Cruz.
Neste episódio, Elbia Gannoum, Presidente executiva da ABEEólica continua a entrevista com Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente e atualmente Co-Chair do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente (IRP/UNEP). A conversa passa por ESG, transição energética justa e emergência climática e como as decisões tomadas hoje vai impactar no futuro próximo do país.
20/04/2023 - O LIDE Expresso acompanhou o primeiro dia de atividades do LIDE Brazil Conference, que acontece entre 20 e 21 de abril, em Londres. O evento debate o novo posicionamento ambiental do Brasil e os principais fatores para fortalecer o desenvolvimento econômico e social do país.Renomados expositores como Nusrat Ghani, ministra de Estado do Departamento para Negócios e Comércio Internacional do Reino Unido, Rodrigo Pacheco, senador (PSD-MG) e presidente do Congresso Nacional, Izabella Teixeira, co-presidente do International Resource Papel da ONU, Marco Longhi, membro do Parlamento Britânico e enviado pelo Primeiro-Ministro, Rishi Sunak, ao Brasil, dentre outros, apontaram iniciativas propositivas, cenários de parceria entre o público e o privado e estreitamento de laços comerciais com o Reino Unido.
Neste episódio,Elbia Gannoum, Presidente executiva da ABEEólica entrevista Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente e atualmente Co-Chair do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente (IRP/UNEP), para falar sobre equidade de gênero e como as mulheres conseguem ocupar mais espaços no mercado de trabalho, nos espaços de poder e nas tomadas de decisões.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta terça-feira (20/12/22): O STF encerrou ontem o julgamento do orçamento secreto e, por 6 votos a 5, considerou inconstitucional a prática, revelada pelo Estadão. Em outra decisão, na noite de domingo, o ministro Gilmar Mendes concedeu liminar permitindo que a verba para bancar o Bolsa Família fique fora da regra do teto de gastos. Os movimentos foram vistos por líderes partidários como ação coordenada para favorecer o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e diminuir o poder do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) E mais: Política: Surpreendido, Congresso discute usar verbas em emendas de comissão Economia: Congresso quer votar PEC da Transição hoje Metrópole: Número de pedidos de tapa-buraco em SP é 12,8% maior do que no pré-pandemia Internacional: Comissão que apura invasão do Capitólio sugere que Trump seja indiciadoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O núcleo político do governo de transição de Luiz Inácio Lula da Silva deverá anunciar nos próximos dias o “revogaço” de um conjunto de medidas da gestão de Jair Bolsonaro na área ambiental. Em entrevista à Rádio Eldorado, a ex-ministra do Meio Ambiente e copresidente do Painel de Recursos Naturais da ONU, Izabella Teixeira, integrante do grupo que tratou desse segmento na transição, disse que o diagnóstico “detectou muitos retrocessos”. Ela apontou a necessidade de recomposição dos quadros de fiscalização e defendeu uma política de enfrentamento ao crime organizado no desmatamento. Izabella foi ministra de 2010 a 2016 nos governos Lula e Dilma Rousseff e é uma das cotadas para a pasta no futuro governo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
"‘Brazil is back' at COP27 as Lula meets US, Chinese climate envoys Bringing a message that “Brazil is back” in the fight against global warming, Luiz Inácio Lula da Silva met with climate envoys from China and the United States on Tuesday (15 November) in Egypt for the COP27 talks, on his first for" "--START AD- #TheMummichogblogOfMalta Amazon Top and Flash Deals(Affiliate Link - You will support our translations if you purchase through the following link) - https://amzn.to/3CqsdJH Compare all the top travel sites in just one search to find the best hotel deals at HotelsCombined - awarded world's best hotel price comparison site. (Affiliate Link - You will support our translations if you purchase through the following link) - https://www.hotelscombined.com/?a_aid=20558 “So whatever you wish that others would do to you, do also to them, for this is the Law and the Prophets."""" #Jesus #Catholic. Smooth Radio Malta is Malta's number one digital radio station, playing Your Relaxing Favourites - Smooth provides a ‘clutter free' mix, appealing to a core 35-59 audience offering soft adult contemporary classics. We operate a playlist of popular tracks which is updated on a regular basis. https://smooth.com.mt/listen/ Follow on Telegram: https://t.me/themummichogblogdotcom END AD---" "eign trip since being elected Brazilian president. The leftist, who won his third term last month, is planning a series of meetings with national representatives in which he will outline plans to restore Brazil's credibility as a partner in global efforts to stem warming, an aide said. In the 30 October vote Lula defeated President Jair Bolsonaro, who oversaw mounting destruction of the Amazon rainforest and refused to host the 2019 climate summit originally planned for Brazil. Lula narrowly defeats Bolsonaro to win Brazil presidency again Luiz Inácio Lula da Silva narrowly defeated President Jair Bolsonaro in a runoff election on Sunday (30 October) that marked a stunning comeback for the leftist former president and the end of Brazil's most right-wing government in decades. An EU official said Lula would also meet on Wednesday with EU climate policy chief Frans Timmermans. Lula arrived in the resort town of Sharm el-Sheikh early on Tuesday, ahead of his planned appearance at the climate talks on Wednesday when two of his advisers told Reuters he will deliver the message “Brazil is back”. He has promised a sweeping plan to increase environmental law enforcement and create green jobs. His team also worked to secure a jungle conservation alliance announced on Monday between the three largest rainforest nations – Brazil, Democratic Republic of Congo and Indonesia. Lula said on Twitter he met with US Climate Envoy John Kerry and China's chief climate negotiator Xie Zhenhua. A spokesperson also said he would hold a phone call with Egyptian President Abdel Fattah al-Sisi. He has received more than 10 invitations for bilateral meetings with representatives of other nations, his environmental adviser Izabella Teixeira said, adding they were not being named for security reasons. Climate clout and hope Three Brazilian diplomats, speaking on condition of anonymity as they were not authorised to speak to the media, told Reuters the country was in a stronger position to negotiate at this year's UN talks because of Lula's election. They said other countries know Brazil will soon have a Lula government that has promised to take the issue more seriously than Bolsonaro, a climate change sceptic. The negotiating position itself has been largely unchanged regardless of who has been in power. For example, Brazil under Lula is expected to continue pushing for rich nations with high greenhouse gas emissions to pay poor nations for historic damage to the climate, the diplomats said. Colombia's Environment Minister Susana Muhamad said Lula's election would allow renewed regional cooperation among Amazon rainforest nations to tackle deforestation, a m
O principal índice da Bolsa de Valores e a moeda americana reagiram mal às indefinições do governo Lula sobre quais medidas serão tomadas para financiar o pagamento de promessas de campanha, como o Bolsa Família de R$ 600. O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, reforçou o compromisso com a responsabilidade fiscal e anunciou novos nomes da equipe de transição. E ainda: as ex-ministras do Meio Ambiente Marina Silva e Izabella Teixeira falaram com a CNN na COP27. Produção e roteiro: Ricardo Gouveia, Ramana Rech, Rodrigo Tammaro e Nicole Fusco.Edição de áudio e sonorização: Cláudio Cuca
O Brasil teve papel de protagonista desde o início da história das negociações climáticas. Com as medidas tomadas durante o governo Bolsonaro, o país foi se isolando e recebeu um novo título: pária. Afinal, qual a vocação do Brasil na diplomacia do clima? Convidados: - Rubens Ricupero, diplomata, ex-embaixador do Brasil na Itália e nos Estados Unidos e ex-ministro do Meio Ambiente e da Fazenda no governo Itamar Franco; - Natalie Unterstell, especialista em políticas públicas ambientais e presidente do Instituto Talanoa; - Izabella Teixeira, bióloga, ambientalista e ex-ministra do Meio Ambiente nos governos Lula e Dilma Rousseff; - Eduardo Viola, sociólogo e cientista político especializado em negociações climáticas, pesquisador da Universidade de Brasília; - Ana Toni, economista, ambientalista e diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade;
O Brasil teve papel de protagonista desde o início da história das negociações climáticas. Com as medidas tomadas durante o governo Bolsonaro, o país foi se isolando e recebeu um novo título: pária. Afinal, qual a vocação do Brasil na diplomacia do clima? Convidados: - Rubens Ricupero, diplomata, ex-embaixador do Brasil na Itália e nos Estados Unidos e ex-ministro do Meio Ambiente e da Fazenda no governo Itamar Franco; - Natalie Unterstell, especialista em políticas públicas ambientais e presidente do Instituto Talanoa; - Izabella Teixeira, bióloga, ambientalista e ex-ministra do Meio Ambiente nos governos Lula e Dilma Rousseff; - Eduardo Viola, sociólogo e cientista político especializado em negociações climáticas, pesquisador da Universidade de Brasília; - Ana Toni, economista, ambientalista e diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade;
Esse episódio é uma conversa com Izabella Teixeira, ex-ministra no meio ambiente e integrante do movimento Uma Concertação pela Amazônia. Izabella Teixeira é uma das vozes brasileiras mais respeitadas quando o assunto é clima. Foi na gestão dela, que a Amazônia registrou redução de 80% no desmatamento e foi ela que chefiou a delegação brasileira durante as negociações para o Acordo de Paris. Nessa entrevista, ela faz um balanço dos sete meses que se passaram desde os comprometimentos do Brasil na COP26: do desmatamento crescente ao recente decreto do governo para a regulamentação do mercado de carbono. A ex-ministra também fala da imagem do Brasil nos bastidores das negociações internacionais sobre o clima. "O que eu mais ouço é a palavra dilacerador", diz. "O mundo perdeu um líder nessa agenda." Críticas? Sugestões? Escreva para: podcast@economiadofuturo.comSupport the show
No programa Brasil da Gente desta semana, a ex-senadora Ideli Salvatti recebe a ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a ex-ministra das Cidades, Inês Magalhães, para falar sobre o descaso como o governo Bolsonaro vem tratando as questões ambientais e os cada vez mais frequentes desastres naturais que acontecem no Brasil. Acompanhe #aovivo o 'Brasil da Gente' toda quarta-feira, às 17h. O programa aborda sempre temas importantes da atualidade, da grave situação que o povo brasileiro está vivendo e da esperança de dias melhores. Parceria com Fundação Perseu Abramo, DCM, Brasil 247 e Revista Fórum. radio.pt.org.br
Estocolmo acolhe nesta quinta e sexta-feiras (2 e 3) uma conferência internacional para celebrar os 50 anos da primeira grande reunião multilateral sobre o meio ambiente, ocorrida na capital sueca em 1972. Meio século depois, a humanidade avança a passos lentos, mas determinados, para combater a crise ambiental. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Estocolmo Naquele ano, com 113 nações representadas em volta da mesa, foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e estabelecido o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado desde então a cada 5 de junho. "Estocolmo é o grande marco histórico em que esse tema entra na agenda do mundo e que se coloca a dimensão planetária dos problemas ambientais. Costumo dizer que Estocolmo 72 e Rio 92 marcam o início do século 21”, relembra o advogado e ambientalista Fábio Feldman, um dos fundadores da organização SOS Mata Atlântica nos anos 1980. "A influência de Estocolmo foi muito grande, como, por exemplo, na Constituição de 1988 do Brasil. Ela é inspirada nos produtos formais da Conferência de Estocolmo, com a institucionalização nos governos da questão ambiental e a criação, no caso brasileiro, da Secretaria Especial de Meio Ambiente”, indica. Avanços ocorrem, mas são lentos demais A conscientização sobre um planeta que ficava doente e que caminhava para se tornar “inabitável”, como já definiu a ONU, levou os países do mundo inteiro a assumirem compromissos cada vez mais abrangentes – desde limitar as emissões de gases de estufa e a perda da biodiversidade até reduzir a degradação dos solos e oceanos. A transição para uma economia sustentável, compatível com os limites do planeta, ocorre numa velocidade muito inferior à necessária para evitar os cenários mais catastróficos previstos pela ciência – mas ainda assim, há razões para olhar para o futuro com otimismo, na visão de Feldman. "Se o mundo está difícil nos temas como a mudança do clima ser o grande desafio da humanidade, a perda da biodiversidade comprometer o futuro, a má gestão dos recursos hídricos leva a crises etc, imagine se nós não tivéssemos tido 1972 e 1992?”, alega. "Os nossos temas exigem mudanças tão urgentes e radicais que elas não acontecem de uma hora para a outra. A ideia do desenvolvimento sustentável surgiu em 1992. Antes confundia-se crescimento econômico com desenvolvimento, considerava a ideia de poluição com progresso. Então, acho que houve uma mudança radical no mundo”, argumenta. Contexto diferente A ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, presente na Estocolmo+50, acrescenta que o mundo hoje é "outro" em diversos aspectos, com o equilíbrio de forças que se ampliou e num contexto de pós-globalização. A responsabilidade da atividade humana nas crises ambientais está estabelecida pela ciência, ao contrário de 50 anos atrás. Hoje, a sociedade no seu conjunto é incitada a fazer a sua parte, muito além dos governos. Além disso, as consequências das crises da Covid-19 e da volta da guerra na Europa exacerbaram as desigualdades sociais no mundo, diante do imenso desafio comum de combater a mudança do clima. "Temos um apelo por justiça climática, de um lado, e de outro de justiça social, por uma transição justa, com letras garrafais. Estocolmo+ 50 discute essa trajetória”, antecipa. "As pessoas não podem mais ficar pensando em como era o mundo lá atrás. É uma trajetória de mudança muito grande da agenda, que faz com que o multilateralismo ambiental tenha uma dimensão muito estratégica." Para a ex-ministra, a nova conferência na Suécia começa a marcar as bases de uma nova cooperação internacional. Um dos aspectos em jogo é que os países desenvolvidos deverão reconquistar a confiança dos em desenvolvimento. “A guerra na Europa, pela guerra na Ucrânia, denuncia as nossas fragilidades ante à nossa interdependência enquanto países, pelas cadeias de produção e de valores, e por outro lado, a questão da energia, que é a origem do problema do clima, revela uma fortíssima pressão de curto prazo, que é a dependência energética dos países”, observa Izabella, que assinou o Acordo de Paris sobre o Clima em nome do Brasil, em 2015. "O contexto de ação de Estocolmo 2022 não é mais o que teremos no futuro, se existe um problema. Não: é como nós vamos agir.” Manifestação com Greta Thunberg A conferência "Estocolmo +50: um planeta sadio para a prosperidade de todas e todos” recebe nomes de peso como o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o secretário especial americano para o Meio Ambiente John Kerry. Além de marcar as conquistas do passado, o evento visa acelerar a Década de Ação das Nações Unidas pelo desenvolvimento sustentável, prometido para 2030. A reunião é também uma ocasião a mais para os países ampliarem o diálogo sobre os principais temas ambientais globais, discutidos em profundidade nas conferências específicas da ONU, como a COP27 no Egito, prevista para novembro. Além disso, centenas de eventos paralelos ocorrem desde o início da semana em Estocolmo, com a participação da sociedade civil. Uma manifestação está prevista na sexta-feira, com a presença da jovem ativista Greta Thunberg, que é sueca.
Neste episódio do podcast Aspirações Brasileiras, Virgilio Viana recebe ex-ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira; e embaixador do Brasil na União Europeia, Everton Vargas; para discutir o impacto das mudanças climáticas; as ações práticas para se combater tais mudanças; o papel do setor privado em relação a políticas climáticas e mais.
No programa Brasil da Gente desta semana, a ex-senadora Ideli Salvatti recebe a ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a ex-ministra das Cidades, Inês Magalhães, para falar sobre o descaso como o governo Bolsonaro vem tratando as questões ambientais e os cada vez mais frequentes desastres naturais que acontecem no Brasil. Acompanhe #aovivo o 'Brasil da Gente' toda quarta-feira, às 17h. O programa aborda sempre temas importantes da atualidade, da grave situação que o povo brasileiro está vivendo e da esperança de dias melhores. Parceria com Fundação Perseu Abramo, DCM, Brasil 247 e Revista Fórum. radio.pt.org.br
A COP26 acabou, mas as reflexões em relação ao cenário urgente do aquecimento global continuam. O jornalista Breno Altman conversa com Izabella Teixeira nesta sexta-feira (03/12), durante o 20 Minutos Entrevista, sobre o tema. É ao vivo, às 11h, nos canais de Opera Mundi. Não perca!----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio★ Support this podcast ★
Ex-ministra do Meio Ambiente e uma das principais vozes dos encontros paralelos da COP26, Izabella Teixeira afirma não haver alternativa para o Brasil senão a redução imediata e eficiente do desmatamento ilegal. É isso ou acabar com o acesso dos seus produtos do agronegócio ao mercado internacional, advertiu.“Se Brasil quer ser competitivo em economia de baixo carbono, terá de acabar com o desmatamento ilegal, que é mais de 95% do total no país”, afirmou. “Recorde de 13.000 km² desmatados em 12 meses [na Amazônia]? O governo perdeu o controle.”
Centenas de instituições da sociedade civil expõem propostas para desenvolvimento da região; agenda é apresentada em Glasgow pela copresidente do Painel de Recursos Naturais da ONU; ex-ministra Izabella Teixeira diz acreditar que grande legado do evento será conseguir que todos sigam na mesma direção. Uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio ONU News.
Hoje é até difícil de acreditar, mas as reuniões do clima começaram a ganhar relevância no Brasil, na Rio 92, ou ECO 92, a primeira grande cúpula internacional para abordar as questões ambientais. No segundo episódio da série, a RFI relembra como o Brasil se tornou uma potência ambiental – mas como a volta dos recordes do desmatamento nos últimos anos aniquilaram o protagonismo do país nesta área. Lúcia Müzell e Ana Carolina Peliz, da RFI Há pouco mais de 30 anos, o Painel Intergovernamental de cientistas sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) acabava de ser criado, mostrando que havia alguma coisa errada com o clima da Terra. Nessa época, o Brasil era alvo de críticas pela devastação acelerada da Amazônia, mas já tomava consciência do problema. O país então juntou o útil ao agradável: abraçou a causa ambiental e percebeu que ela poderia levá-lo a protagonista na cena internacional. "O Brasil é um país decisivo no ciclo global do carbono. Ele tem uma especificidade: na Amazônia, o Brasil tem um gigantesco sumidouro de carbono. Toda a Amazônia panamericana equivale a mais ou menos 12 anos de emissões mundiais de carbono. Por isso o mundo olha tanto para lá”, explica o professor de relações internacionais Eduardo Viola, da USP e da UnB, um dos maiores especialistas do país nas negociações climáticas. No Rio de Janeiro, foi assinada a Convenção Quadro das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas, texto que serviu de base para as negociações sobre a crise climática que se prolongam e se atualizam até hoje. No plano interno, porém, os avanços eram lentos – e incompatíveis com o modelo econômico do Brasil, fundado no agronegócio –, numa época em que recém se começava a falar de desenvolvimento sustentável. No início dos anos 2000, as atividades agrícolas, madeireira e de mineração, muitas delas ilegais, levaram o país a se tornar o maior desmatador de florestas do mundo, respondendo por 47% das perdas no planeta em cinco anos. A devastação sempre foi a principal fonte de emissões brasileiras de gases de efeito estufa.Queda do desmatamento dá legitimidade Só a partir de 2005, o problema foi atacado de frente e essa curva começou a cair como nunca: em oito anos, o índice despencou 80% – apesar de o agronegócio ter se mantido cada vez mais voraz. A ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira é uma das pessoas que tem mais experiência na participação do país nas COPs, e traz no currículo o recorde de queda da devastação. "O Brasil constrói a sua expressão de softpower em cima não só da cultura, mas da questão ambiental e da sustentabilidade. É um país que tem soluções para clima, tem uma ciência extremamente robusta na questão climática, liderança na diplomacia e políticas ambientais consistentes e progressivas”, avalia. "Vamos da lei de Crimes Ambientais à Lei de Política Climática, em Copenhague, quando o Brasil não só ofereceu uma política climática, como transformou isso em lei e fez a maior contribuição do mundo de redução de emissões, ao propor diminuição de 80% do desmatamento da Amazônia”, relembra. A diminuição dos números deu legitimidade para o país nas negociações climáticas, e o protagonismo do Brasil nas negociações só aumentou. Foi um trabalho de formiguinha da diplomacia brasileira – e também senso de oportunidade de que esse tema seria uma via importante para o país se consolidar como potência emergente, influente sobre os demais países em desenvolvimento. "Houve, sim, contribuições muito importantes. Em 2009, com certeza o Brasil teve um papel destacado, porque tinha uma meta de compromisso voluntário de redução de emissões. A China, a Índia, a maioria dois países em desenvolvimento não tinha”, frisa Viola. "Tem um fator muito interessante que Lula, na conferência de Copenhague, chega a dizer que o Brasil não precisa de financiamento e que vai contribuir para o financiamento dos países de renda média baixa e baixa”, observa o professor. Apoio e recursos para proteger a floresta A credibilidade rendeu frutos: parcerias internacionais, como o Fundo Amazônia, ajudaram o país dividir a conta da proteção das florestas. O geógrafo e escritor Torkjell Leira, que esteve nos bastidores da construção do programa, quando colaborava com a Rainforest Fondation, conta como o Brasil era visto: um parceiro confiável. "Essa questão de emissões de desmatamento e de mudanças de uso das áreas para agricultura começou a entrar na mesa de discussões. Vários pesquisadores e representantes de movimentos ambientais brasileiros e internacionais começaram a trabalhar com este conceito de emissões evitadas”, afirma o geógrafo norueguês. "Inclusive tem um momento histórico muito importante: na Índia, alguns pesquisadores brasileiros e dos Estados Unidos, em Nova Delhi (COP8, 2002), levaram a proposta para a sociedade internacional e todo mundo achou uma boa ideia. Aí começaram a publicar em revistas científicas, até o ponto em que essa passou a ser uma posição oficial do governo brasileiro no âmbito dessas negociações.” Além disso, a apresentação de metas voluntárias de redução de emissões de gases de efeito estufa, nas conferências do clima, se tornou uma jogada de mestre para forçar os países desenvolvidos a colocar mais cartas na mesa. "O Brasil chega com duas coisas importantes. Primeiro, diz que os países em desenvolvimento podem e devem fazer mais, e faz uma grande aliança com as economias emergentes. E em 2011, o Brasil lidera com a posição: topamos um acordo, desde que todos estejam dentro, e daí nasce a trajetória para o Acordo de Paris”, contextualiza Izabella Teixeira. "Você vai construindo e modelando os seus interesses nacionais. Tem uma troca. Isso permitiu uma evolução da nossa diplomacia e uma liderança não só entre os países do sul, mas no mundo, de que era um país facilitador e responsável. O Brasil pertence a uma ordem internacional e sempre trabalhou isso como um valor estratégico para o seu desenvolvimento e o seu poder de influenciar o mundo e ajudá-lo a mudar para melhor", diz a ex-ministra. O Brasil brilhou nas negociações climáticas até a Conferência de Paris, em 2015, quando Izabella assinou o Acordo de Paris sobre o Clima. "A grande contribuição é que fizemos esse país chegar numa conferência como essa unido com o propósito de ter o acordo, apesar de todas as suas diferenças. Isso foi muito bonito de ver”, salienta. Degringolada começou no governo Dilma Paradoxalmente, no plano interno, o Brasil já vinha numa esteira descendente nessa questões: a presidente Dilma Rousseff nunca escondeu que não era muito familiar ao tema ambiental e era criticada pelos ecologistas por causa do Código Florestal e por privilegiar o agronegócio, carro-chefe da economia do país. O desmatamento tinha voltado a subir a partir de 2013, enquanto a presidente era acusada de omissão nas demarcações de terra dos indígenas. "Dilma é menos sensível às mudanças climáticas, comparado com Lula. Depois, a partir de 2015, com a crise de corrupção, a crise econômica e política, que levará ao impeachment, há uma redução dramática do orçamento do ministério do Meio Ambiente, do Ibama. Aumenta o desemprego e a renda na Amazônia, e aumenta a população disponível para o desmatamento ilegal. É o que permite o grande crescimento das emissões no Brasil”, ressalta Eduardo Viola. O aumento do desmatamento só piorou nos anos seguintes, culminando com novos recordes em mais de uma década no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, em 2019. Queda da fiscalização, estímulo ao garimpo e outras atividades ilegais, desmonte nas instituições científicas e de monitoramento das florestas, desregulação ambiental. Foi a famosa boiada passando, do ex-ministro Ricardo Salles. As imagens da Amazônia em chamas estarreceram o mundo e geraram atritos entre o Brasil e diversos países, como a França. As crises política e econômica no país tornaram-se crônicas e minguaram o poder de influência do Brasil no exterior. Política “antiambiental" de Bolsonaro faz do Brasil um dos vilões das COPs É nesse contexto que, na última Conferência do Clima, em Madri, o governo brasileiro desembarcou como um dos vilões da história. "O presidente Bolsonaro fez campanha presidencial claramente antiambiental, falando, como o Trump, que as mudanças climáticas eram uma fraude e abordando toda a conspiração do globalismo para bloquear o desenvolvimento do Brasil. Até ameaçou se retirar do Acordo de Paris, imitando também Trump”, destaca o pesquisador da USP. “Bolsonaro é um claro negacionista climático.” Na COP de Madri, em 2019, o então ministro Ricardo Salles exigiu mais financiamento dos países ricos, mas não cumpria o dever de casa de combater o desmatamento. O Brasil também atrapalhou as negociações para a adoção de um mercado internacional de carbono, querendo aplicar o que os ambientalistas apelidaram de “pedalada ambiental”: contabilizar para si os mesmos créditos de CO2 que vendesse para outros países. Neste ano, o presidente Jair Bolsonaro sequer deve participar presencialmente da Conferência de Glasgow. De qualquer forma, a presença dele não faria muita diferença: o professor Eduardo Viola acha que é quase impossível o Brasil conseguir melhorar a sua imagem nas negociações. "Eu penso que a credibilidade do governo Bolsonaro está deteriorada irreversivelmente, tanto no Brasil como no mundo. As promessas que se façam não serão implementadas durante o governo dele”, argumenta. O chefe da delegação brasileira, o atual ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, também não está presente nesta primeira semana da COP26, onde só dará as caras na semana que vem. Na abertura do evento, estavam líderes como Joe Biden (Estados Unidos) e Emmanuel Macron (França), além do anfitrião, o britânico Boris Johnson.
A pandemia mostrou as dificuldades de uma coordenação multilateral para responder à maior emergência sanitária dos últimos 100 anos. O mesmo desafio se coloca frente à mudança climática, que vem se acelerando segundo o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. A meta de manter o aquecimento global abaixo de 2 graus centígrados torna-se cada vez mais difícil de ser atingida. Nesse contexto, ocorrerá a COP26 em Glasgow, na Escócia, no início de novembro. Este webinar, promovido pela Fundação FHC e pelo CEBRI, buscou responder algumas questões: - A urgência de uma ação coordenada irá se sobrepor aos interesses nacionais estratégicos dos principais países emissores? - Os países emergentes, em especial o Brasil, buscarão assumir protagonismo na implementação do Acordo de Paris ou jogarão na defensiva? - As grandes empresas e organizações da sociedade civil comprometidas com a descarbonização terão peso nas decisões ou serão atores coadjuvantes? Conversamos com a ex-ministra do Meio Ambiente e conselheira do CEBRI, Izabella Teixeira, e com o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP e professor titular de Relações Internacionais da UnB, Eduardo Viola. O conteúdo completo está disponível no nosso site: https://bit.ly/319DGxe
Aprovadas em maio deste ano a toque de caixa pela Câmara dos Deputados, as novas regras para o licenciamento ambiental trazem medidas polêmicas que não foram discutidas com profundidade com especialistas das diversas áreas envolvidas e a sociedade como um todo. O projeto segue agora para análise do Senado Federal, onde poderá ser melhor debatido e aprimorado. Com esse objetivo, convidamos três lideranças relevantes para discutir o assunto: - Izabella Teixeira: ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016), teve papel-chave na negociação do Acordo de Paris (2015); - Kátia Abreu: senadora e presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal; - Suely Araújo: ex-presidente do Ibama (2016-2018) e especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima. O conteúdo completo está disponível no nosso site: https://is.gd/5advMY
A bióloga Izabella Teixeira participou da aula inaugural da Escola Ambiental do Maranhão, que aconteceu nesta quarta-feira (05).
Sustentabilidade ambiental, combate às mudanças climáticas e mais inclusão social. Durante anos, termos como esse embasaram campanhas políticas e sociais, por todos os lados. Mas, recentemente, entraram no centro de uma reestruturação dos estudos de política econômica. A chamada Economia Verde passou de utopia a alternativa de política econômica para um crescimento sem destruição do planeta. O Brasil, detentor da mais importante floresta no mundo, é peça-chave nesse tabuleiro. Mas, de porta de entrada, a forma com que cuidamos de nossa Amazônia e da biodiversidade tem sido vista com preocupação por líderes de todo o mundo, que veem no Brasil um impulso autodestrutivo capaz de embargar os planos de uma nova economia. O que está em jogo? Por que não conseguimos - ou queremos - avançar em direção a um futuro que parece nos favorecer? Como podemos mudar esse cenário? Uma pergunta que é mais complexa e espinhosa do que muitos de nós pensamos, e que exige a opinião de quem já está nessa luta há muitos anos. Por isso, chamamos Marina Silva e Izabella Teixeira, ex-ministras do Meio Ambiente e experientes vozes na construção de novos rumos para a Economia e o ambientalismo brasileiro. Abre o coração, a mente e vem com a gente! _____ #SUBNOAR: SEGUNDA TEMPORADA Novidade para mamileiros, mamiletes, leitores e leitoras: toda quinta, às 20h, Ju Wallauer ou Cris Bartis recebem um convidado ou convidada para um bate-papo ao vivo no aplicativo da Submarino. É a segunda temporada do #SubNoAr, um programa de livros e literatura. Na última quinta, a Ju Wallauer conversou com a Tati Bernardi. E no próximo dia 6, pertiiinho do dia das mães, a Cris Bartis conversa com a Camila Fremder! As lives do #SubNoAr serão reproduzidas com exclusividade no aplicativo da Submarino. Baixe aqui! _____ SONS E DRINKS O B9 apresenta seu primeiro podcast ficcional: Sons e Drinks, um programa que reúne aquelas que são as histórias mais inesquecíveis que conhecemos: histórias de boteco! Thomás Aquino é Chico, o barman do Rosé, onde os clientes saboreiam drinks enquanto dividem suas histórias. Um mergulho delicado e saboroso na complexidade humana. A primeira parte, com 6 episódios, já está no ar. Ouça agora! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@b9.com.br _____ O Mamilos é uma produção do B9 Apresentação: Ju Wallauer e Cris Bartis Coordenação Geral: Carlos Merigo, Ju Wallauer e Cris Bartis Produção: Beatriz Souza e Beatriz Fiorotto Pauta e pesquisa: Hiago Vinícius, Jaqueline Costa e grande elenco Edição: Mariana Leão com trilhas de Angie Lopez Identidade Visual: Helô D'Angelo Coordenação digital: Agê Barros, Pedro Strazza e Lucas de Brito e Beatriz Fiorotto Atendimento e Comercialização: Rachel Casmala, Camila Mazza e Telma Zennaro
Como conciliar clima e desenvolvimento? O Revoar analisa por que a política climática brasileira é tão importante para o mundo e como a agenda climática global influencia o desenvolvimento do Brasil. Participam do episódio Izabella Teixeira e Ricardo Abramovay.