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A editora Éditions Chandeigne & Lima apresentou o livro Tradutor de Chuvas ao público francês. Traducteur de pluies é a primeira versão francesa de um livro de poesia do escritor moçambicano Mia Couto. A tradutora Elisabeth Monteiro Rodrigues reflecte sobre os desafios da adaptação, destacando o processo criativo e lembra que traduzir a poesia de Mia Couto exige recriar a experiência poética na língua, lidando com palavras inventadas. RFI: O que a levou a traduzir a obra de Mia Couto, especialmente esta primeira coletânea poética publicada em francês?Elisabeth Monteiro Rodrigues: Esta é a continuação do meu trabalho iniciado em 2005, quando comecei a traduzir a obra de Mia Couto para o francês. Para mim, foi uma forma de perceber como o poema constitui o núcleo dos romances e dos contos do Mia, como, na verdade, da poesia nasce a prosa.Imagino que traduzir Mia Couto seja fascinante. Quais são os desafios dessa tradução? É uma continuidade, porque até na prosa a escrita do Mia é imensamente poética. Neste livro, Tradutor de Chuvas, o principal desafio foi encontrar uma forma de simplicidade e delicadeza – algo sempre difícil quando se trata de poesia –, sem perder as imagens e os sons. Além disso, há também algumas criações, como no poema A Casa, que termina assim:E tanto em mim demoraram as esperasQue me fui trocando por soalhoE me converti em sonholenta janela.Aqui temos a palavra "sonholenta", uma fusão de "sonho" e "sonolento". Para a tradução em francês, recorri ao mesmo processo criativo. Assim, essa palavra foi traduzida como rêvenolente, mantendo a ideia original.O seu trabalho passa também por um exercício de criação?Sim, eu tento. Todo o trabalho de tradução é também um trabalho de criação, porque é necessário recriar, na língua de chegada, aquilo que o autor fez na língua original – neste caso, o português. No caso de Mia Couto, esse processo de invenção de palavras é muito presente, mas não se trata apenas das palavras. Sobretudo em Tradutor de Chuvas, o desafio maior foi encontrar a palavra justa, aquela que surge no momento adequado.Imagino que isso traga dificuldades, mas também deve ser desafiador tentar encontrar a palavra correcta para cada estrofe, respeitando o sentido imaginado pelo autor – neste caso, Mia Couto.Sim, e às vezes temos que esperar que a palavra certa apareça.E ela pode demorar a chegar?Sim, pode demorar meses.Como é o dia a dia de um tradutor?Começo de manhã lendo alguns livros que me acompanham durante o processo de tradução. Depois, começo a trabalhar nas páginas do texto que estou a traduzir. Se não encontro a palavra certa, deixo de lado e faço outra coisa – até tarefas domésticas. E muitas vezes, ao realizar outras actividades, as palavras surgem naturalmente.Foi mais fácil traduzir a coletânea poética Tradutor de Chuvas por já conhecer a escrita de Mia Couto e já ter traduzido a sua prosa?Sim. Mas, na verdade, cada livro é diferente. Mesmo conhecendo bem a obra do Mia – já traduzi cerca de 15 livros –, tento sempre abordá-la como se fosse a primeira vez. Cada texto exige um trabalho diferente, uma disponibilidade própria. O livro impõe a sua forma de escrita e, consequentemente, a sua forma de tradução.Como é que conseguiu manter-se fiel ao texto original e, ao mesmo tempo, torná-lo compreensível para o público francófono?No caso de Tradutor de Chuvas, o desafio foi ainda maior porque se trata de um livro muito pessoal, que aborda a infância de Mia Couto e a memória do seu pai.A memória, a saudade...Sim, exactamente. O próprio Mia Couto dá, neste livro, uma definição muito poética de saudade:Saudade é o que ficou do que nunca fomosE como se traduz saudade para o francês?Diz-se sempre que "saudade" não tem tradução. Depende do contexto. Mas, neste caso específico, mantive a palavra original. Em francês, ficou algo como: "la saudade c est ce qui reste de ce que nous n'avons jamais été".Esse trabalho de mediação entre a língua portuguesa e a francesa é algo presente na sua carreira. Como é para si, que trabalha com vários autores lusófonos, como Lídia Jorge, por exemplo, lidar com estilos tão diferentes? Suponho que precise entrar no universo de cada escritor?Sim, e é isso que torna a tradução tão fascinante. Cada livro é um mergulho no mundo particular do autor. No caso da mediação cultural, um bom exemplo foi a tradução de Terra Sonâmbula, que traz toda a história de Moçambique. A língua portuguesa, tal como falada em Moçambique, tem as suas particularidades. Além disso, Mia Couto faz empréstimos de palavras de línguas africanas, e muitas delas não são traduzidas. Ele costuma incluir glossários nos seus livros, e eu mantive essa abordagem na tradução para o francês. É uma forma de levar outra cultura para o leitor francófono.Em algum momento, entra em contacto com o autor para esclarecer dúvidas sobre passagens específicas?Sim, mantemos contacto por e-mail. Costumo enviar-lhe perguntas sobre certos trechos, às vezes sobre aspectos históricos de Moçambique que não encontrei nas minhas leituras. O diálogo é frequente.Tem expectativas em relação à receção desta primeira coletânea poética de Mia Couto pelo público francês?Sim. Gostaria que os leitores francófonos descobrissem essa vertente poética da obra de Mia Couto, que ainda não tinha sido publicada em França. E que pudessem, através dela, entrar em contacto com essa outra definição de saudade – um conceito tão importante na literatura e na cultura de língua portuguesa.
A editora Éditions Chandeigne apresentou a livro Tradutor de Chuvas ao público francês. Traducteur de pluies é a primeira versão francesa de um livro de poesia do escrito moçambicano Mia Couto. A tradutora Elisabeth Monteiro Rodrigues reflecte sobre os desafios da adaptação, destacando o processo criativo e lembra que traduzir a poesia de Mia Couto exige recriar a experiência poética na língua, lidando com palavras inventadas. RFI: O que a levou a traduzir a obra de Mia Couto, especialmente esta primeira coletânea poética publicada em francês?Elisabeth Monteiro Rodrigues: Esta é a continuação do meu trabalho iniciado em 2005, quando comecei a traduzir a obra de Mia Couto para o francês. Para mim, foi uma forma de perceber como o poema constitui o núcleo dos romances e dos contos do Mia, como, na verdade, da poesia nasce a prosa.Imagino que traduzir Mia Couto seja fascinante. Quais são os desafios dessa tradução? É uma continuidade, porque até na prosa a escrita do Mia é imensamente poética. Neste livro, Tradutor de Chuvas, o principal desafio foi encontrar uma forma de simplicidade e delicadeza – algo sempre difícil quando se trata de poesia –, sem perder as imagens e os sons. Além disso, há também algumas criações, como no poema A Casa, que termina assim:E tanto em mim demoraram as esperasQue me fui trocando por soalhoE me converti em sonolenta da janela.Aqui temos a palavra "sonolenta", uma fusão de "sonho" e "sonolento". Para a tradução em francês, recorri ao mesmo processo criativo. Assim, essa palavra foi traduzida como rêvenolante, mantendo a ideia original.O seu trabalho passa também por um exercício de criação?Sim, eu tento. Todo o trabalho de tradução é também um trabalho de criação, porque é necessário recriar, na língua de chegada, aquilo que o autor fez na língua original – neste caso, o português. No caso de Mia Couto, esse processo de invenção de palavras é muito presente, mas não se trata apenas das palavras. Sobretudo em Tradutor de Chuvas, o desafio maior foi encontrar a palavra justa, aquela que surge no momento adequado.Imagino que isso traga dificuldades, mas também deve ser desafiador tentar encontrar a palavra correcta para cada estrofe, respeitando o sentido imaginado pelo autor – neste caso, Mia Couto.Sim, e às vezes temos que esperar que a palavra certa apareça.E ela pode demorar a chegar?Sim, pode demorar meses.Como é o dia a dia de um tradutor?Começo de manhã lendo alguns livros que me acompanham durante o processo de tradução. Depois, começo a trabalhar nas páginas do texto que estou a traduzir. Se não encontro a palavra certa, deixo de lado e faço outra coisa – até tarefas domésticas. E muitas vezes, ao realizar outras actividades, as palavras surgem naturalmente.Foi mais fácil traduzir a coletânea poética Tradutor de Chuvas por já conhecer a escrita de Mia Couto e já ter traduzido a sua prosa?Sim. Mas, na verdade, cada livro é diferente. Mesmo conhecendo bem a obra do Mia – já traduzi cerca de 15 livros –, tento sempre abordá-la como se fosse a primeira vez. Cada texto exige um trabalho diferente, uma disponibilidade própria. O livro impõe a sua forma de escrita e, consequentemente, a sua forma de tradução.Como é que conseguiu manter-se fiel ao texto original e, ao mesmo tempo, torná-lo compreensível para o público francófono?No caso de Tradutor de Chuvas, o desafio foi ainda maior porque se trata de um livro muito pessoal, que aborda a infância de Mia Couto e a memória do seu pai.A memória, a saudade...Sim, exactamente. O próprio Mia Couto dá, neste livro, uma definição muito poética de saudade:Saudade é o que ficou do que nunca fomosE como se traduz saudade para o francês?Diz-se sempre que "saudade" não tem tradução. Depende do contexto. Mas, neste caso específico, mantive a palavra original. Em francês, ficou algo como: "la saudade c est ce qui reste de ce que nous n'avons jamais été".Esse trabalho de mediação entre a língua portuguesa e a francesa é algo presente na sua carreira. Como é para si, que trabalha com vários autores lusófonos, como Lídia Jorge, por exemplo, lidar com estilos tão diferentes? Suponho que precise entrar no universo de cada escritor?Sim, e é isso que torna a tradução tão fascinante. Cada livro é um mergulho no mundo particular do autor. No caso da mediação cultural, um bom exemplo foi a tradução de Terra Sonâmbula, que traz toda a história de Moçambique. A língua portuguesa, tal como falada em Moçambique, tem as suas particularidades. Além disso, Mia Couto faz empréstimos de palavras de línguas africanas, e muitas delas não são traduzidas. Ele costuma incluir glossários nos seus livros, e eu mantive essa abordagem na tradução para o francês. É uma forma de levar outra cultura para o leitor francófono.Em algum momento, entra em contacto com o autor para esclarecer dúvidas sobre passagens específicas?Sim, mantemos contacto por e-mail. Costumo enviar-lhe perguntas sobre certos trechos, às vezes sobre aspectos históricos de Moçambique que não encontrei nas minhas leituras. O diálogo é frequente.Tem expectativas em relação à receção desta primeira coletânea poética de Mia Couto pelo público francês?Sim. Gostaria que os leitores francófonos descobrissem essa vertente poética da obra de Mia Couto, que ainda não tinha sido publicada em França. E que pudessem, através dela, entrar em contacto com essa outra definição de saudade – um conceito tão importante na literatura e na cultura de língua portuguesa.
Pedro Cardoso tinha uma vida normal quando um dia lhe foi diagnosticado um cancro na cabeça e pescoço e lhe mudou todos os planos. O gestor admite que o desporto o salvou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Centro Interpretativo do Canhão da Nazaré, localizado no icônico Forte de S. Miguel Arcanjo, que testemunha as maiores ondas do planeta, recebeu uma importante contribuição para seu acervo: a prancha utilizada pelo brasileiro Ian Cosenza em algumas de suas memoráveis descidas na Praia do Norte, conhecida pelas ondas gigantescas. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em PortugalA inclusão da prancha do surfista carioca representa um marco significativo, consolidando a crescente influência brasileira no universo do surfe de ondas excepcionais. “É uma honra pra qualquer surfista estar ali no museu, ter sua prancha, ter seu nome gravado num lugar tão importante para o cenário do Big Surf. Poder representar o Brasil nessas ondas grandes é um prazer enorme", declarou Cosenza em entrevista exclusiva à RFI.A escolha da prancha de Ian Cosenza não simboliza apenas conquistas individuais, mas também a crescente força do surfe brasileiro no cenário internacional. A peça escolhida para o museu foi utilizada em momentos cruciais de sua trajetória em Nazaré, onde ondas colossais, ultrapassando os 30 metros de altura, desafiam os limites da coragem e a habilidade dos atletas.Para Cosenza, o impacto vai além do reconhecimento pessoal. "Sei que os brasileiros são apaixonados por surfe, independente do tamanho da onda. A galera lá no Brasil gosta muito de estar surfando. Dificilmente, você vai ver um pico quebrando sozinho, sem ter ninguém dentro d'água”, destaca o carioca. Essa paixão, segundo ele, é um elemento fundamental que impulsiona a cena brasileira do surfe e a coloca em destaque em todo o mundo. A doação da prancha para o museu, inclusive, ficou marcada como um momento especial. "Eles me ligaram e falaram que eu tinha pego uma das maiores ondas do mundo com uma prancha de madeira e gostariam muito que aquela prancha fosse exposta no farol”, recorda o atleta.Nazaré: a busca pela perfeiçãoA Praia do Norte, em Nazaré, é um teste de resistência física e mental. As ondas gigantescas exigem uma preparação impecável, que envolve condicionamento físico extremo, estratégia e, acima de tudo, coragem inabalável. Cosenza descreve a experiência como um processo holístico. "Nazaré não é um lugar para principiantes, e ao longo dos anos a gente vai descobrindo isso", observa o surfista.Desafiar os paredões de água com equilíbrio exige muito trabalho físico, mental e dedicação, tanto com a equipe quanto com os equipamentos. "Costumo dizer que para você surfar em Nazaré, é preciso estar com todas as suas engrenagens em perfeita harmonia: físico, mental, equipe, equipamento e talento”, explica Cosenza.Essa busca pela perfeição, pela sincronia entre o atleta, seu equipamento e sua equipe, é um dos fatores que definem o sucesso em Nazaré e que a prancha de Cosenza no Museu do Surfe representa de forma tão contundente. Um dia específico, em outubro de 2020, permanece na memória de Cosenza como um marco na sua carreira. Uma ligação inesperada o avisou sobre um swell gigantesco, resultando em momentos inesquecíveis, descritos por ele como "um swell do século, com as maiores ondas já vistas em Nazaré, com condições incríveis", recorda.Um olhar para o futuro do surfeO “Surfer Wall”, como é conhecida a parede que abriga as pranchas dentro do Forte de S. Miguel Arcanjo, hoje abriga 35 pranchas, mas tudo começou com a doação de uma prancha do surfista brasileiro Pedro Scooby. O espaço fascinante, que celebra a rica história do surfe e a profunda conexão da comunidade local com o mar, foi inaugurado em 2014 para homenagear a tradição pesqueira e os esportes aquáticos da região. Além de suas exposições permanentes, que enfatizam a cultura do surfe em ondas gigantescas, o museu promove eventos e palestras voltados para a segurança no mar e a preservação ambiental, tornando-se um ponto de referência para surfistas e amantes da cultura marítima em todo o mundo.Walter Chicharro, ex-presidente do município da Nazaré, destacou que a ideia de homenagear os surfistas que enfrentam as ondas da Praia do Norte surgiu como uma forma de “reconhecer e celebrar os atletas que, em um verdadeiro coliseu natural, buscam a maior onda de suas vidas”. Segundo ele, a homenagem não só ressalta a coragem e o talento desses desportistas de alto rendimento, mas também posiciona Nazaré como um símbolo global do surfe de ondas grandes, atraindo atenção internacional e consolidando o local como um marco no cenário esportivo mundial.O museu abriga uma coleção impressionante, incluindo a célebre prancha do surfista brasileiro conhecido como Alemão de Maresias, exposta desde 2019. O paranaense é um dos pilotos de segurança aquática mais reconhecidos do mundo por suas performances destemidas em Nazaré, e não esconde a felicidade pelo amigo Cosenza.“Eu vejo essa conquista do Ian com muita alegria. Eu acho que ele é um atleta que se dedicou muito ao esporte e nos últimos anos tem se dedicado especialmente às ondas da Nazaré. Fico muito feliz. Acho que e' uma conquista muito positiva, muito bacana não só para o Ian mas também para o surfe brasileiro”, comenta o experiente surfista e piloto de tow-in, que conhece as ondas de Nazaré como poucos.A homenagem ao carioca é uma declaração de excelência do surfe brasileiro e uma inspiração para as futuras gerações de atletas. O museu já tem expostas peças de outros grandes nomes brasileiros, como Maya Gabeira, que fez história ao se tornar a primeira mulher a surfar uma onda de 20,5 metros, conquistando um recorde no Guinness em 2020. Sua trajetória não apenas a elevou como atleta, mas também a transformou em uma inspiração para muitas mulheres que aspiram a surfar ondas gigantescas.Outra prancha memorável em exposição é a de Rodrigo Koxa, que surfou uma impressionante onda de 24,4 metros em 2017, quebrando o recorde mundial e garantindo seu lugar no Guinness World Records. Carlos Burle, um dos pioneiros do surfe de ondas grandes no Brasil, também tem sua prancha no museu. Em 2001, Burle surfou uma onda de 20,3 metros que o colocou nas páginas da história do surfe em Nazaré.Além dos icones brasileiros do big surfe, o museu também exibe pranchas de lendas internacionais, como o havaiano Garrett McNamara e o californiano Gary Linden, reforçando seu papel fundamental na preservação da história e cultura do esporte.A prancha de Ian Cosenza, agora imortalizada em Nazaré, demonstra a superação de limites e o constante esforço em busca da perfeição que definem o espírito competitivo e apaixonado dos surfistas de elite.O Museu do Forte de S. Miguel Arcanjo abre diariamente de 10h às 20h (última entrada às 19h30).
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Jornalista e escritora, Isabel Stilwell transforma manuscritos em história. Há 17 anos, estreou-se na escrita de romances históricos com «Filipa de Lencastre» e conta já com 12 romances. Agora, traz-nos a história de Leonor Teles, num livro agora publicado pela Editora Planeta, "Leonor Teles - A rainha que desafiou um reino". Leonor, mulher de Fernando I, o último rei da Primeira Dinastia portuguesa, uma mulher que foi maltratada pela História. A autora revela que Leonor Teles foi «uma mulher à frente do seu tempo», que foi das primeiras rainhas que souberam ler e escrever, o que fará uma grande diferença naquilo que ela é — e naquilo que ela se sente capaz de ser. Isabel Stilwell revela-nos o interesse nesta personagem e explora o seu método, que passa por ler os documentos originais. Considera contribuir no Patreon para ter acesso a episódios bónus, crónicas e novas rubricas: patreon.com/pontofinalparagrafo Contacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.com Segue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e Facebook Produção, apresentação e edição: Magda Cruz Genérico: Nuno Viegas Logótipo: Gonçalo Pinto com fotografia de João Pedro Morais
Kiluanji Kia Henda deu na sexta-feira, 25 de Outubro, uma masterclass sobre memória e espaço público na Universidade Sorbonne, em Paris. O artista angolano tem vindo a desenvolver um trabalho em torno de memórias e narrativas históricas, usando a ficção como meio para questionar e reinterpretar o passado. Kiluanji Kia Henda alerta para o facto de "faltar acesso ao conhecimento histórico [em Angola]". RFI: Cria obras de arte, performance, filmes. Aqui usou da palavra para partilhar a sua história e partilhar o que o inspirou a fazer os seus projectos. Disse que falta contar tudo. Podemos dizer que o seu trabalho liberta memórias?Kiluanji Kia Henda: Acho que mais do que pensar sobre libertar memórias, é preciso activa-las, mas activa-las não no sentido de tentar ser fiel à memória ou ao passado, mas tentar encontrar uma interpretação que seja fiel a narrativas já existentes. Existe mais uma tentativa de olhar para a ficção, de como podemos fantasiar e de como podemos questionar certos episódios de passado, certos episódios que são centrais na nossa história, usando o campo da ficção para que isso possa acontecer. Para mim sempre foi importante esse questionamento da história através da ficção.Fala da ficção, mas baseia-se na realidade e do que observa à sua volta?Sim, é necessário para mim essa observação. Sou uma pessoa extremamente observadora, mas no momento em que trago para aquilo que é a minha criação, já obedece outra forma de estar. Existe uma maior liberdade. Eu gosto da liberdade que os campos da ficção me permitem, embora possa criar essa relação com a realidade, tentar criar ali uma linha ténue entre ficção e realidade do que é o documentário e do que é a liberdade poética. Mas para mim, é importante pensar sobre os campos da liberdade que a ficção que a poesia permitem, no sentido de que não me cria um compromisso com que a realidade. Isso permite me também poder viajar sobre distintas temporalidades que eu acho muito importante do contexto de onde venho, do país de onde venho, do continente de onde sou. Essa capacidade de poder viajar em distintas temporalidades é para mim uma das vantagens de ser um artista. Para mim é esse poder que a arte me atribui, poder viajar em diferentes temporalidades.Na masterclass disse que "não existe Angola sem projecto colonial, que os ciclos de violência trouxeram o vazio no país, trouxeram a falta de acesso à história, uma incapacidade de projectar um futuro". Fez referência, nomeadamente, à pobreza, condição que impede que as pessoas se consigam projectar para o dia de amanhã, uma vez que os problemas existem no tempo presente e no dia-a-dia. É isso que o leva a pensar na história?Sim, é exactamente isso. Quando falei sobre essa viagem entre distintas temporalidades, como criar uma ponte entre passado e futuro, mas rejeitando o presente. Poder fazer esse exercício dentro da criação artística é necessário num lugar onde toda a questão da violência histórica e de toda a dificuldade que ainda se vive e se agarra nos muito ao presente. Eu penso que olhamos para todas as grandes sociedades. São aquelas que têm acesso à história e têm a capacidade de projectar o seu futuro.Os angolanos não têm acesso à história?É muito débil esse acesso porque primeiro vem de uma situação de sistemática destruição das suas referências históricas, que foi causada pela colonização e, segundo, ainda hoje, não existe um verdadeiro investimento nessas estruturas que lhe permitam preservar e também que permitam ter o acesso a esse conhecimento histórico. Claro que quando falo que não existe Angola sem colonização também é referindo a importância de pensarmos sobre toda essa diversidade cultural étnica que muitas vezes desaparece quando tudo se torna um discurso hegemónico, que tem como a sua base a colonização.Além de que, como referiu, "o pior da censura é o polícia que vive dentro de nós". Há uma herança também desse polícia?Existe uma herança, claro, à escala global. Existe polícia de formas distintas em diversas sociedades. A auto-censura é algo que está inerente à humanidade. Claro que há contextos históricos e sociais onde se tornam ainda muito mais presentes, onde se tornam ainda mais perverso e mesmo violento. É claro que isso sempre foi um inimigo da liberdade criativa, um inimigo da daquilo que pode permitir um artista viver no seu maior esplendor e com liberdade de pensamento, que o possa levar para caminhos de criação possivelmente inexplorados. Acho que estamos numa humanidade que constantemente vive e que se silencia muitas vezes perante a questão do medo. Como dizia a cantora Nina Simone, a liberdade é viver sem medo. E daí parte essa a questão de podermos confrontar os nossos medos. No momento em que nós aprendemos a confrontá-los, também é um peso que tiramos de cima de nós. Para mim o único caminho que pode existir para para um discurso que seja honesto. A liberdade é uma base indispensável.Tenho medos?Tenho, tenho medo, sim. Tenho medos relacionados sobre dados pessoais, sobre a minha questão de como eu próprio levo a minha vida, de como eu faço a gestão do meu tempo e aperceber-me das minhas fragilidades. Isso também também atiça e alimenta os meus medos. Sou uma pessoa com uma extrema empatia. De quem vive à minha volta somente as pessoas próximas de amigos e família, mas desse mundo que compartimos e sentir esse risco constante de que as pessoas estão submetidas. Para mim, olhar para toda a questão da geopolítica, que está a olhar para o mundo no estado em que está, claro que, muitas vezes, independentemente das distâncias geográficas, acabamos por ser afectados pela ideia do medo, dessa ideia de amanhã não termos controlo e de não saber onde podemos estar amanhã.A minha paz está na busca incessante dentro do meu trabalho. Dessa liberdade de esticar, de puxar a corda, de poder ter cada vez mais uma ousadia, de arriscar, de estar consciente sobre a minha ignorância e não olhar para ela simplesmente como um defeito, mas como todo um espaço vasto ainda por explorar. Costumo dizer que o meu maior estúdio, a minha própria ignorância. Então, essa conquista, desse espaço que às vezes pouco dominamos, essa luta diária também é um processo de poder lidar com os medos, onde está sempre aí. Mas mais do que aprender a viver com eles, com certeza vamos sempre aprender a combatê-los.
O atleta são-tomense Alex dos Anjos participa pela terceira vez nos Jogos Paralímpicos e vai correr a prova dos 400 metros no Stade de France, em Paris. O objectivo do atleta são-tomense é superar a marca dos 50.49 nos 400 metros T47, categoria para atletas com amputação nos membros superiores. RFI: Como é que se preparou para estar aqui nos Jogos Paralímpicos de Paris?Alex dos Anjos: A preparação foi enorme porque tive algumas dificuldades, uma vez que eu trabalho, estudei e depois vou para o treino e conciliar tudo é um bocado difícil, mas é assim.Como é que é o seu dia-a-dia?O meu dia-a-dia é normal; saio de manhã para trabalhar na direcção-geral de Desportos. Terminei a minha licenciatura em Desporto e também sou atleta e treino todos os dias.Quando é que tem tempo para treinar?Todos os dias de manhã vou para o trabalho. No período da tarde treino.Como é que se preparou para os Jogos Paralímpicos de Paris?Com treino diário, mas foi específico porque já estava inscrito para vir aos Jogos Paralímpicos e decidi mudar a trajectória do treino, de modo você chegar aqui e fazer uma boa prestação.Costumo treinar na pista normal, com a dimensão da pista internacional, uso a bancada para fazer exercício de força e alguns elásticos também, já que não temos o nosso próprio ginásio. Uso aquelas aquelas ferramentas para fazer o treino de força.Na vila paralímpica tem acesso a ginásios e a outro tipo de máquinas de desporto, sente uma diferença?Há diferença, sim, mas o que eu sei é que podemos fazer tudo quando queremos. Não vale desistir porque não temos ginásio, temos outros mecanismos para lá chegar, trabalhando.Já pensa em Los Angeles, em 2028?Vai depender porque só o tempo dirá. Eu não posso dizer nada porque vai depender se a vida melhorar, se melhorar eu continuo. Se não melhorar, tenho que abandonar.Quando diz melhorar é em termos de apoio e financiamento?Precisamos de apoio para ter uma melhor a vida. Se tiver condições continuo a treinar. Tenho de trabalhar, estudar. Se tiver uma bolsa paralímpica, um apoio do Estado, para ajudar nas despesas consigo continuar a treinar sem pensar noutras coisas.Vai correr os 400 metros T47, categoria para atletas com amputação nos membros superiores. Qual é a sua história?Felizmente nasci assim. Como eu também nasci no bairro onde praticavam desporto e havia uma escola de futebol, chamaram-me. Era muito traquina mesmo com este braço. Comecei a fazer competição para pessoas com deficiência. Participei nos jogos da CPLP em 2005. Convidaram-me a fazer atletismo porque viram que tinha potencial para o atletismo e aqui estou. Continuo o atletismo e sou feliz a fazer atletismo. É uma forma de desenvolver a minha capacidade física, intelectual, praticando desporto vamos conhecendo o mundo fora.Qual é que é a energia que sente na Vila Paralímpica?Tenho-me encontrado com alguns colegas que eu já conhecia de anteriores competições. A energia é boa porque vamos vendo outros atletas de outros países. Está orgulhoso do trabalho que fez até agora?Estou orgulhos, sim, porque se não estiver orgulhoso de mim, quem estará? Valeu a pena os sacrifícios que fiz para estar aqui.Há dias em que tem vontade de desistir?Por vezes saio do trabalho cansado e pergunto-me por que motivo vou para treino, fazer o quê? Mas mudo de ideias, persisto e vou ao treino.Está aqui em Paris...Estou aqui. Às vezes a vida tem dessas. E este é um momento feliz.O que é que espera levar daqui de Paris?Espero levares conhecimento. Boa partilha com os outros e conhecer novos atletas internacionais de outros países. Além de boas recordações dos Jogos Paralímpicos.
Juliana Moko compete nos 100, 200 e 400 metros femininos e Sabino Tchipessi nos 400 metros masculinos nos Jogos Paralímpicos de Paris. "Os Jogos Paralímpicos deve servir de mobilização e de informação para apostar em melhores políticas públicas para a inclusão de pessoas com deficiência", defende o secretário-geral do Comité Paralímpico angolano, António da Luz. RFI: Angola está representada por dois atletas. Estão prontos a competir nos próximos dias?António da Luz: Na verdade, gostaria de ter aqui mais atletas, inclusive noutras modalidades. Nós tivemos a um passo de qualificar um atleta no halterofilismo, mas infelizmente não conseguimos. Tivemos uma atleta também que nos últimos meses se lesionou e acabou por não estar aqui. Trouxemos dois atletas que nos dão garantias de que são, neste momento, os melhores que temos.Os Jogos Paralímpicos disponibilizaram 150 autocarros e cerca de 1000 táxis. Como é que está a correr a organização para as delegações e para os atletas, que precisam de conforto na mobilidade?As delegações também têm carros próprios, que são atribuídos aos chefes de missão e em função do tamanho da delegação, podendo ter duas ou três viaturas. Nota-se uma grande mobilidade aqui na vila paralímpica e há pessoas a andar de bicicletas. Há instrumentos auxiliares para quem anda de cadeira de rodas, para que possam ter maior mobilidade em termos de movimento. Estamos a falar de carrinhos eléctricos, que estão a andar pela vila, que vão levando as pessoas de um lado para outro.Estes são os meus oitavos Jogos, acredito que à semelhança dos outros jogos em que estive, haverá sim uma grande afluência de transporte para que os atletas tenham o conforto necessário, possam chegar a tempo e horas aos recintos e possam ter tempo para a devida preparação antes do início da competição.Como é que corre a organização para que os atletas possam treinar todos os dias?As federações internacionais envolvem-se e são elas que acompanham, praticamente, toda a calendarização, quer de preparação, quer de horário de treinamento e quer, portanto, da própria comissão em si. Infelizmente, as reuniões estão a ser, dia sim, dia não, entre os chefes de missão. As reuniões decorrem logo de manhã cedo, onde as questões são colocadas e resolvidas. Há toda uma mobilidade, há todo um envolvimento de toda a parte, que nos vai ajudar. Basta olhar para os voluntários, por exemplo, que andam por aí todos simpáticos e prontos para ajudar. Eles não são só franceses, há várias nacionalidades, o que significa dizer que, de facto, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos mobilizam o mundo e mobilizam cidadãos, mobilizam a paixão das pessoas. Em que medida é que estes Jogos Paralímpicos podem trazer mudança? Quem organiza quer fazer melhor, quer organizar melhor do que quem já organizou. Portanto, há um grande empenho, de facto, e a uma grande valorização das pessoas com deficiência. Nós, que acompanhamos o que está a ser feito, olhamos com alguma admiração, com algum respeito, aquilo que é a resiliência. Costumo dizer aos colegas em Angola que a melhor forma de ver os jogos é estar na Vila Paralímpica porque é aqui vê-se de tudo um pouco e conseguimos aprender que de facto, nós não somos nada se não estivermos todos unidos.A questão das políticas de apoio às pessoas com deficiência depende muito de país para país. Nos países mais desenvolvidos, mesmo assim, há pessoas que reclamam. Portanto, é um processo que precisa de alguma paciência, é preciso algum estudo, é preciso alguma paixão porque as pessoas com deficiência querem ser autónomas e não querem que sejam os outros a fazer por elas. Elas já deram mostra que podem, são capazes de fazer e precisam de oportunidade. Precisam de meios que lhes permitam movimentar-se e trabalhar.Estes jogos devem servir de mobilização, devem ser de formação e de informação aos políticos para perceberem que, de facto, as pessoas com deficiência precisam de oportunidades, não de empurrões, não de ajudas, mas de oportunidades para poderem, de igual para igual, mostrar aquilo que valem.São os jogos da equidade. Há equidade?Faz-se por haver e vamos lutar para que assim seja. Como sabe, principalmente em África, há muito tabu em relação àquilo que significa ser homem, ser mulher. Aquela coisa de protecção, de achar que a mulher com deficiência não pode ir para a escola, tem de ficar em casa para tomar conta do irmão mais novo.O desporto, felizmente, tem estado a muda e a chamar a atenção às pessoas de que, de facto, é preciso dar mais espaço, mais liberdade para que essa equidade possa de facto existir. Não tem sido fácil. Se calhar não temos 50-50. Seria bom que tivéssemos, mas se estivermos 30-70 já estamos no bom caminho. É preciso continuar a trabalhar, é preciso continuar a preparar porque nós temos países que hoje estão muito longe em relação a outros. Temos de ter paciência, temos que ir com calma. Os nossos políticos precisam de perceber que fazer política não é só armar betão, é preciso dar atenção ao ser humano. E o ser humano é todo aquele que está sob a sua tutela, que está no seu país e que, independentemente da sua condição física, deve ter sempre os mesmos direitos.É mais difícil obter financiamento para um atleta paralímpico do que para outros atletas?Já há uma mudança substancial, mas ainda há países como o meu, por exemplo, onde ainda há um patrocinador que é capaz de dar 4000 a um atleta paralímpico e dar 100.000 ao convencional. Ainda não há as estruturas que trabalham com o desporto paralímpico, principalmente em África. Não há assim grande apetência das pessoas em concorrerem para os cargos. Noto que nos Jogos Paralímpicos cruzamos as mesmas pessoas de há quatro anos e nos Jogos Olímpicos isso dificilmente acontece. Porque não basta só ter dinheiro, não basta só ter infra-estruturas, não basta só ter conhecimento, na ciência do desporto, é preciso ter amor, ter paciência, ter carinho e ter algum dom para trabalhar nesta causa. Estou há quase 30 anos neste cargo porque de facto ainda ninguém me quis substituir. Estamos a preparar alguns jovens para isso, porque chega uma altura de facto, em que temos de parar.Ainda há essa diferença, há sempre mais atenção para os olímpicos em termos de patrocínios, de que para os paralímpicos. Há países muito desenvolvidos onde esta diferença, quase que já não se nota.Como por exemplo?Os americanos. O Brasil deu um passo enorme. A China que em 2004 não tinha expressão. Organizou os Jogos em 200. São países que conseguem mobilizar. Tem muita gente, trazem muitos atletas porque têm de facto, pessoas que apoiam pessoas que acreditam e têm patrocinadores que ajudam, que apoiam também esta causa.
Gilca encontra um bilhete preto em cima de sua cama ao sair do banho, o significado disso pode mudar sua vida de formas inimagináveis… Classificação indicativa 14 anos. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Vinicius Mendes Souza Carneiro. ▬ Narração: Shelly. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “Bilhetes", um Conto de Horror. Começou em um dia normal, ensolarado, dia lindo, pra ser sincera. Acordei pela manhã, fui até o banheiro e tomei um baita banho quente, daqueles nos quais o box fica todo embaçado, sabe? Devo ter passado ao menos meia hora curtindo o momento, saí do banheiro e me enxuguei. Havia depilado as pernas no dia anterior e, apesar de não recomendado, o banho quente estava satisfatório. Meu nome é Gilca, tenho trinta e dois anos, cabelos escuros e encaracolados, cachinhos de mola, segundo mainha. Meus olhos são castanho-escuros como os cabelos, minha pele é branca, tenho lábios nem finos e nem grossos, e o nariz é um pouquinho redondo, sabe? Um dia faço plástica! Mesmo sob protestos de meu companheiro Valter. Não sou gorda nem magra e meço 1,68m. Ao vestir minhas roupas de trabalho notei algo diferente. Sempre que entro no banheiro deixo tudo já separado antes, dessa forma não perco tempo, sendo assim, sabia que era algo novo, deixado lá durante meu banho. Ao lado do vestido jazia um envelope preto, e em seu centro havia um olho aberto desenhado em tinta branca. Curiosa, abri rapidamente o item, será que era coisa de Valter? Com seu trabalho noturno mal nos víamos, e àquele horário da manhã ele ainda não deveria ter chegado. Puxei o bilhete que vinha dentro: “Nas gordinhas de ondina.” Nada mais estava escrito. Moro na Pituba, um bairro de Salvador na Bahia, meu pai deixou esse apartamento de herança pra mim, caso contrário não teria dinheiro para uma casa aqui. Trabalho na Barra. Costumo passar pela avenida oceânica todos os dias, então as Gordinhas de Ondina, monumento referência composto por três estátuas de mulheres gordas em um canteiro próximo à orla do local, era paisagem trivial. Humm, curiosa com isso, viu... Terminei meus preparativos e peguei o elevador, meu carro aguardava no primeiro estacionamento. O trânsito estava como sempre, insuportável, fiz o trajeto em pelo menos meia hora, pois a curiosidade era grande, queria ver o que o monumento tinha a ver com minha vida hoje. Há um cruzamento em “T” com sinaleira em frente às estátuas, curiosamente o sinal fechou na minha vez de passar e tive visão plena do que acontecia ali. No primeiro momento julguei que não veria algo diferente, havia uma senhorinha caminhando em direção à UFBA (Universidade Federal da Bahia), um garoto de skate, um mendigo sentado aos pés de uma estátua. Não havia nada fora do normal... até que vi. Foi repentino, um pedestre andava ao lado de uma das gordinhas, por algum momento não consegui desviar mais a atenção dele, foi quando um buraco na calçada o fez desequilibrar, ao tentar ficar em pé torceu o tornozelo e tombou para o lado da pista, o ônibus que vinha por ali não teve como desviar e suas rodas estouraram o crânio dele como uma fruta madura. A cena foi horrível, em choque não consegui me mover dali até o buzinaço começar atrás de mim. Parcialmente catatônica fiz o trajeto até o trabalho, tanto que ao parar o carro quase não percebi um segundo bilhete que descansava no banco do passageiro. Trêmula, peguei o segundo envelope e o coloquei na bolsa, não iria abrir aquele mau agouro de maneira nenhuma. Fui até minha sala no escritório de contabilidade no qual trabalho e fiquei ali amuada por alguns momentos. Então Rita entrou: - Tu tá com cara de fantasma menina, o que aconteceu? Rita era minha amiga ali, conversávamos sobre tudo, parceiros, desejos, fofocas e qualquer assunto que fosse colocado.
Baixe agora o aplicativo Pura Energia Positiva PREMIUM clicando neste link https://puraenergiapositiva.com/app-premium-no-ar Introdução e Diário de Manifestação No episódio anterior, conversamos sobre o diário de manifestação para usar sua energia mental na cocriação dos seus desejos. Hoje, vamos aprofundar mais nessas ferramentas práticas de visualização. Primeiro, um lembrete importante: escreva "manifestar agora" em letras grandes no topo de cada página do seu diário. Eu fiz isso no meu diário de manifestação e rapidamente comecei a ver resultados. Sempre acreditei no poder de escrever minhas visões. Costumo escrever minhas intenções como uma carta para o universo, ordenando que todas as coisas que desejo venham até mim rapidamente, facilmente e sem esforço. Invocando Emoções ao Escrever Ao escrever seu diário de manifestação, invoque emoções. Como você se sentiria se tudo o que escreveu se manifestasse para você? Sinta essa sensação enquanto escreve suas visões e metas. Sorria enquanto faz isso. Esta é uma ótima maneira de energizar seu diário de manifestação para que você acredite e saiba que tudo o que escreveu está prestes a acontecer. Gosto de pensar, sentir e celebrar como se já tivesse manifestado o que desejo. Esta é uma ótima maneira de elevar suas vibrações para começar o processo de alinhamento. Outra ótima maneira de manifestar o que deseja é visualizando-o. Imagens são uma maneira poderosa de criar o que deseja porque somos criaturas imaginativas. Não pensamos em palavras, vemos imagens em nossas mentes. Visualização Diária Visualizar é uma ótima ferramenta para usar porque você já faz isso de qualquer maneira. Você pensa no passado ou projeta-se no futuro com sua mente. Quero que você combine seu diário de manifestação com visualizações. Todos os dias, olhe para as coisas que deseja manifestar e crie uma visão para elas. Veja-se na sua mente realmente tendo a experiência que escreveu. Se você deseja manifestar dinheiro, veja-se recebendo pagamentos inesperados na sua conta bancária. Sinta a energia do dinheiro ao seu redor. Visualize-se segurando uma grande quantia. Vamos aprofundar mais sobre a manifestação de dinheiro na seção de mentalidade de dinheiro magnético. Visualização de Detalhes Se você deseja manifestar sua casa dos sonhos, veja-se caminhando pela casa. Quando se trata de visualizar, seja o mais detalhado possível. Divirta-se com isso. Veja seus móveis, seu design interior e você morando lá. Outra coisa que pode ajudá-lo a clarear sua visão é procurar sua casa dos sonhos. Pesquise casas à venda e imprima imagens das que você gosta. Mantenha o design da casa e a experiência de viver lá presentes em sua mente. Conclusão Quando estiver visualizando, encontre um lugar tranquilo onde não será perturbado e crie um filme mental do que deseja. No próximo episódio, vamos continuar nossa jornada explorando como criar esses filmes mentais e usar quadros de visualizações para fortalecer ainda mais suas manifestações. Saiba tudo sobre a Pura Energia Positiva (PEP) https://beacons.ai/puraenergiapositiva #questõespositivas #vanessascott #leidaatração #cocriacao #mindfulness
Opa, tudo bem? Neste episódio especial do VD Cast recebi Maiara Bresolin, uma empreendedora que viu seu negócio crescer em 650% após seu reposicionamento no mercado digital. Maiara é empresária, estrategista de posicionamento digital e também mentora de empresárias. Neste papo, ela compartilhou sua trajetória e como conseguiu esse crescimento significativo. Mais do que números, essa é uma história de percepção de valor, posicionamento digital assertivo e a coragem de se reinventar. Falamos não somente sobre aumento da percepção de valor, mas também sobre dicas práticas de como valorizar seu negócio aos olhos do seu público, sobre autenticidade e como o foco em servir verdadeiramente os clientes pode impulsionar seu negócio. Costumo dizer que quando você tira o cifrão do olho, ele vai para o bolso, e isso fala sobre olhar para as pessoas e mantê-las no foco, enquanto entrega a sua mensagem. Se você está buscando transformar sua paixão em um negócio lucrativo, ou se já está na jornada empreendedora e quer saber como melhorar seu posicionamento digital de maneira eficaz, transformar conteúdo em um poderoso canal de vendas e realmente entender o que significa gerar valor para seu público, ouça já este episódio! Confira o episódio completo no meu canal do YouTube (Victor Damásio) e não se esqueça de seguir a Maiara no Instagram, em @maiarabresolin
Trienal B – 5º Domingo na Quaresma – Salmo 119.9-16. ✝ O SALMO DA SEMANA ✝ [O Salmo 119 é o mais longo da Bíblia. São 22 estrofes de 8 versos cada uma. Os versos de cada estrofe são iniciados por uma mesma letra do alfabeto hebraico. O salmo todo exalta a Palavra de Deus. No trecho a seguir, o salmista diz que guardou a Palavra do SENHOR (Yahweh, o Deus Eterno) no coração, para não pecar contra Deus. Ter o coração e a mente cheios da Palavra de Deus nos afasta do pecado, do orgulho e da morte, e nos aproxima de Deus, do perdão e da vida que há em Jesus Cristo. As demais leituras desta semana também falarão sobre ter um coração e uma mente transformados por Deus e submissos à vontade do Pai.] Salmo 119.9-16 Guardo a tua Palavra no coração "Como pode um jovem conservar pura a sua vida? É só obedecer aos teus mandamentos. Eu procuro te servir de todo o coração; não deixes que eu me desvie dos teus mandamentos. Guardo a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti. Eu te louvo, ó SENHOR Deus! Ensina-me as tuas leis. Costumo repetir em voz alta todas as ordens que tens dado. Fico mais alegre em seguir os teus mandamentos do que em ser muito rico. Estudo as tuas leis e examino os teus ensinamentos. As tuas leis são o meu prazer; não esqueço a tua palavra." CEL REDENTOR — congregar, crescer e servir.
Costumo dizer que a criatividade é a conexão entre o seu olhar individual e o seu banco de referências.O episódio de hoje vai te ajudar a construir esse banco de dados com muitas dicas e insights com a Ellen Rocha, que é Marketing Lead do Spotify Brasil, tem mais de 15 anos de experiência em marketing com foco em conteúdo.Ela trabalha hoje aqui no Brasil, mas já passou pelos Estados Unidos, é professora da Miami Ad School e do BDP Imersão (SPOILER: na turma 11 ela vai dar uma aula sobre pensamento lateral).Compartilhe com os amigos que precisam ser criativos no dia a dia!#branding #criatividade #brand #marcas- Aprenda branding na prática e aprofunde os seus conhecimentos com o BDP Imersão turma 11 (presencial e online). Vagas limitadas: https://galileunogueira.com/bdp- Aprenda branding na essência - conheça o curso exclusivo BDP Introdução (online): https://galileunogueira.com/bdp/intro - Não deixe de me seguir nas redes sociais:Instagram : https://www.instagram.com/galileunogueiraLinkedin: https://www.linkedin.com/in/galileunogueiraApresentação: Galileu NogueiraConvidada: Ellen Rocha https://www.linkedin.com/in/ellenrocha/Edição de áudio e vídeo: Voz e Conteúdo Edição e Produção de PodcastsDesign: Mars ComunicaçãoRedes Sociais: Beatriz AguiarRP: Rebecca Sturki
Me chamo Sthefany, sou de Pernambuco, tenho 22 anos e esse é o meu segundo ano tentando medicina. Quero medicina na UFPE/UPE ( mas no lugar que minha nota der, tô jogando kkk). Terminei meu ensino médio em 2018 em uma escola pública de referência. Cursei 2 períodos de odonto e desisti para tentar medicina. Passei dois anos perdida sem estudar devido a uns problemas pessoais e decidi me dedicar aos estudos de vez em 2021. Tô no método questiona há 11 dias e sinto que estou começando a preencher lacunas em muitos assuntos que antes passavam batido. Vim atrás da mentoria para buscar uma rotina e uma orientação para que meus estudos melhorem. Tenho dificuldade nas matérias de física, matemática e em alguns assuntos específicos de química. Espero conseguir subir minha nota esse ano para conseguir minha tão sonhada aprovação. tenho muita dificuldade nas matérias de matemática, física e química. Costumo demorar a lembrar das fórmulas, algumas eu lembro mas não consigo encaixar no que pede a questão. Tenho tentado ajustar isso na medida que vou fazendo questões mas as vezes sinto que da forma que corrijo, não tá sendo uma correção efetiva… Queria um direcionamento do que fazer quanto a essas matérias nessa reta final ( principalmente química que é a que mais costumo errar nos simulados/enem)
O brasileiro Marcus D'Almeida, número 1 do ranking mundial de tiro com arco recurvo, está em Berlim, Alemanha, competindo na etapa do Campeonato Mundial da World Archery, que termina neste domingo (6). Por Luciana QuaresmaO carioca Marcus D'almeida derrotou o tailandês Arif Pangestu numa partida muito acirrada sob chuva forte em Berlim, para assegurar a medalha de bronze no arco recurvo masculino individual e uma vaga do Brasil para as Olimpíadas de Paris 2024. Após superar dois adversários, incluindo o italiano Mauro Nespoli (prata nas Olimpíadas de Tóquio), o brasileiro de 25 anos avança na competição. “A gente não conseguiu se classificar e avançar na competição por equipes mista, mas estou vivo, me classifiquei para a final das quartas de final individual e estou bem. Quero continuar seguindo a minha caminhada. Estou me sentindo confiante e vou para o lugar que eu mais gosto, que é a final”, disse em entrevista à RFI.O arqueiro visa a classificação para as Olimpíadas de Paris 2024. “É muito importante estar aqui disputando esta vaga. É um dos meus sonhos. É para isso que eu venho treinando e me preparando todos esses anos. Tentar ir para Paris conseguir a vaga é meu objetivo e acredito estar no caminho aqui em Berlim. Estou vivo na competição individual. Tudo o que faço na minha vida é visando Paris!", afirma o atleta.Treinamento físico e autoconhecimentoO carioca se tornou o primeiro arqueiro do Brasil a assumir a liderança do ranking mundial no tiro com arco recurvo. Em maio deste ano também conquistou o ouro na etapa de Xangai da Copa do Mundo ao superar o sul-coreano Oh Jin-Hyek, campeão olímpico nas Olimpíadas de Londres 2012. Para chegar ao topo, o atleta tem uma rotina de treinos muito intensa. “São horas de psicóloga, de treino intenso. Acreditar, estar bem de cabeça. Corpo e mente é uma coisa só. Entender a sua própria cabeça, como ela funciona. O que é bom para uma pessoa pode não ser boa para outra. O autoconhecimento é o mais importante”, explica.“Treino em Maricá, no Rio de Janeiro, de segunda a sábado, praticamente o dia todo. Treino físico e mental, nutrição, fisioterapia, massoterapia, coaching, meditação”, relata o atleta.Marcus, que começou na modalidade aos 12 anos, acredita na importância do treinamento mental para conseguir que as flechas atinjam o centro do alvo para a pontuação máxima.“Esse esporte exige muito da cabeça. Costumo dizer que, na hora da competição, 90% é mental. Estar bem mentalmente é muito importante. O Marcus de ontem não é o mesmo de hoje. Estamos em constante movimento, então estou sempre me descobrindo e tentando encontrar o meu melhor”, comenta."Aprendi a escutar o vento"Para chegar a precisão necessária para os tiros perfeitos, D'Almeida encontrou na natureza uma aliada. Como as competições são sempre ao ar livre, as condições climáticas têm muita influência no desempenho dos atletas. Uma das suas maiores habilidades é saber “escutar o vento“, como ele gosta de dizer. “Aqui em Berlim, como o campo é rodeado de árvores, fico muito atento. As árvores fazem um barulho antes do vento chegar na parte baixa, pois o vento vem do alto. Então esse barulho, muitas vezes, precede um vento forte e eu tento esperá-lo ou, dependendo da situação, decido atirar antes dele. Esse é um dos truques que aprendi ao longo da vida. Escutar a natureza faz toda a diferença e eu adoro”.Nova geração nos passos de D'AlmeidaA etapa do mundial em Berlim também contou com a participação de outro brasileiro, Matheus Gomes. Com apenas 18 anos, o também carioca é bicampeão brasileiro juvenil e quer seguir os passos de D'Almeida. “O Marcus sempre foi para mim uma inspiração. Desde meu início no esporte. Hoje fazemos parte da mesma equipe, competimos lado a lado, mas o considero um amigo. Quando tenho qualquer dúvida eu sei que posso contar com ele”, comenta. Mas o jovem atleta almeja chegar ainda mais longe que o seu mentor. “O Marcus é um atleta sensacional e não desperdiço nenhum dos ensinamentos que ele me passa. Ele é realmente um grande atleta, mas se um dia eu conseguir ser melhor do que ele, irei ficar muito feliz!”, afirma Matheus. “Ninguém pode ter a certeza de nada, mas é esse o meu objetivo. Eu sei que se eu continuar treinando como tenho feito, estarei no caminho”.Matheus foi medalhista de ouro por equipes nos Jogos Sul-Americanos de Assunção, em 2022. Nesta sua primeira participação no campeonato mundial, o arqueiro não conseguiu o resultado que queria, mas já está focado na etapa da Copa do Mundo em Paris, ainda este mês de agosto.“A competição aqui em Berlim não foi como eu esperava, não alcancei os resultados que eu sei que consigo, mas tudo é um aprendizado. Sou novo ainda e este é meu primeiro mundial. Agora, vou sentar e olhar para os meus erros, corrigir e seguir em frente porque em duas semanas vou estar na Copa do Mundo de Paris, então não dá para perder tempo”.
“Mar calmo não faz bom marinheiro”. Este é o título do mais recente livro do ex-ator Max Fercondini, que conta as experiências que viveu durante os cinco anos navegando sozinho pelo mar Mediterrâneo e Atlântico a bordo do seu veleiro, Eileen. Ancorado em Lisboa, o autor recebeu a RFI no barco que também é a sua casa. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em LisboaNeste segundo livro, que também foi lançado em Portugal, Max compartilha os motivos que o levaram a deixar o Brasil e embarcar nesta aventura. Foram mais de 30 mil quilômetros passando por dezenas de destinos pela Europa, entre eles, França, Inglaterra, Itália e Espanha.“Eu começo o meu livro com [a pergunta] 'vai ajudar na separação?' Essa foi a irônica mensagem que meu amigo Fábio me enviou quando soube que eu estava na Espanha justamente quando a Catalunha pedia a separação do restante do país e, na mesma época, eu já tinha me separado da minha ex-mulher. Essa frase me marcou. Eu ainda [estava] no Brasil quando decidi que queria fazer esta terceira expedição. Naquela situação de perda, que todo mundo que já passou por uma separação e sabe como é, eu queria mudar e fazer algo inusitado”, explica Fercondini.Eileen: amor à primeira vistaDepois da separação com a atriz Amanda Ritcher e longe das novelas, Max decidiu mudar de vida e de país. Segundo ele, a necessidade de se reencontrar e parar para reflexão o motivou bastante. “Eu tinha os meus projetos, meus planos e decidi que não ia deixar de fazer as minhas expedições porque já não tinha mais a minha companheira das aventuras”. A ex-mulher tinha o acompanhado nas duas primeiras viagens, mas Max não deixou que isso o impedisse de ir atrás dos seus sonhos. “Acordei de manhã um dia, ainda no Brasil, com aquela sensação de falta de alguma coisa e decidi que ia para Barcelona comprar um barco. Eu nunca tinha ido a Espanha, não conhecia nada, mas decidi que era isso que queria fazer”, recorda o ex-ator.Foi na Espanha que Fercondini encontrou o veleiro certo para a nova expedição. “A Eileen é o meu barco e foi amor à primeira vista. Eu acredito que muitas coisas que são duradouras e são positivas para a gente são amor à primeira vista. Costumo dizer que devemos seguir muito a nossa intuição. A intuição que eu tinha com este barco e a intuição de seguir meus projetos pessoais à frente dos profissionais falou muito forte eu senti que precisava escutar”, resume.O diário de bordo foi essencialmente escrito durante as travessias em alto-mar. Mas o livro vai muito além dos detalhes da navegação. Autobiográfica, a publicação é um convite a embarcar nesta aventura que, segundo o autor, “foi transformadora”. Fercondini compartilha as dificuldades, fala da solidão, da busca pelo autoconhecimento e dos momentos inesquecíveis em alto-mar. “Eu estava dentro do barco descansando e o veleiro no piloto automático e escutei o cabo no mastro fazendo um barulho. Fui lá fora para arrumar e me deparei com uns golfinhos se aproximando do barco para nadar junto do veleiro. Foi o momento certo e cinematográfico. Parece que fui chamado para ver aquilo. Nunca mais vou esquecer! “, conta.“A resposta não está na superfície”Segundo o autor, o título do livro reflete o momento turbulento que o autor estava vivendo. “Foi uma sorte eu conseguir esta frase 'Mar calmo não faz bom marinheiro'. É uma metáfora que a gente traz do universo náutico e que funciona para o nosso cotidiano. Tive muita sorte com esse título, pois ele reflete o momento que eu estava vivendo. A rescisão do meu contrato na televisão em 2014 foi o que me fez seguir nas minhas primeiras expedições e depois o término do meu relacionamento em 2017, que também foram águas turbulentas, enfrentando um mar difícil. Fazia todo o sentido que fosse esse o título do livro”, afirma Max.São vários os trechos do livro que falam dos aprendizados que o autor viveu ao longo das travessias pelo oceano. “A vida pode ser resumida a uma gota no oceano, mas só quem conhece a profundidade do mar sabe que a resposta não está na superfície. E isto também pode ser uma metáfora para o nosso cotidiano. Por isso muita gente se identificou com o livro e recebi muitos comentários sobre esta frase que escrevi no barco. A gente precisa mergulhar dentro de nós mesmos para descobrir o que realmente faz sentido e a resposta não está na superfície”.Max não é nenhum novato quando o assunto é aventuras. Antes de decidir velejar pelo mundo, viveu outros desafios ao longo da carreira na televisão. “Eu já fiz três expedições pelo céu, pela terra e agora pelo mar. As duas primeiras expedições eu coloquei no livro 'América do Sul sobre rodas: relatos, guias e dicas', onde percorri 21 mil quilômetros pelas estradas de seis países da América do Sul. Foram seis meses viajando em um motorhome. Já tinha feito o céu, a terra e decidi que o próximo capítulo seria o mar”, comenta.A vida a bordo em PortugalSegundo o autor, ele não tinha planos de morar a bordo do Eileen, em Portugal, por um período tão longo. “Eu imaginava morar no barco por um ano ou dois anos, no máximo, e já lá vão cinco anos. Eu realmente me encantei por esse estilo de vida. Mesmo com todas as dificuldades que às vezes preciso enfrentar quando algo no barco quebra ou me sinto sozinho, por exemplo, eu paro e penso o quão grato eu sou por essa vida que escolhi. Fico imaginando se eu estivesse parado num trânsito no Rio ou São Paulo e vejo o quão feliz eu estou com a minha escolha. Quando a gente faz o que ama, fica mais fácil superar os problemas”.A decisão de morar em Portugal acabou surgindo naturalmente, segundo Max. “Acho que Portugal me escolheu. A ideia de vir para Lisboa surgiu porque eu queria navegar no rio Tejo. Portugal é o berço dos grandes navegadores, da era de ouro dos descobrimentos. Então eu tinha um desejo muito grande de absorver um pouco desta cultura náutica dos portugueses. Quando eu cheguei aqui encontrei muitos amigos, fiz muitos amigos brasileiros e portugueses e acabei ficando mais tempo e me sinto em casa aqui.”.Fercondini já tem em mente um novo projeto literário. “Quero lançar esta sequência de histórias ligadas a aventuras. Já pensei em um nome provisório: “As aventuras de mini Max”. Tenho uma vontade muito grande de partilhar estas histórias com o público infantil e tentar despertar na criança, no adolescente e no jovem o olhar para o mundo fora da tela do telefone e do computador e se conectar com o espírito de aventura e da curiosidade”.
“Mar calmo não faz bom marinheiro”. Este é o título do mais recente livro do ex-ator Max Fercondini, que conta as experiências que viveu durante os cinco anos navegando sozinho pelo mar Mediterrâneo e Atlântico a bordo do seu veleiro, Eileen. Ancorado em Lisboa, o autor recebeu a RFI no barco que também é a sua casa. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em LisboaNeste segundo livro, que também foi lançado em Portugal, Max compartilha os motivos que o levaram a deixar o Brasil e embarcar nesta aventura. Foram mais de 30 mil quilômetros passando por dezenas de destinos pela Europa, entre eles, França, Inglaterra, Itália e Espanha.“Eu começo o meu livro com [a pergunta] 'vai ajudar na separação?' Essa foi a irônica mensagem que meu amigo Fábio me enviou quando soube que eu estava na Espanha justamente quando a Catalunha pedia a separação do restante do país e, na mesma época, eu já tinha me separado da minha ex-mulher. Essa frase me marcou. Eu ainda [estava] no Brasil quando decidi que queria fazer esta terceira expedição. Naquela situação de perda, que todo mundo que já passou por uma separação e sabe como é, eu queria mudar e fazer algo inusitado”, explica Fercondini.Eileen: amor à primeira vistaDepois da separação com a atriz Amanda Ritcher e longe das novelas, Max decidiu mudar de vida e de país. Segundo ele, a necessidade de se reencontrar e parar para reflexão o motivou bastante. “Eu tinha os meus projetos, meus planos e decidi que não ia deixar de fazer as minhas expedições porque já não tinha mais a minha companheira das aventuras”. A ex-mulher tinha o acompanhado nas duas primeiras viagens, mas Max não deixou que isso o impedisse de ir atrás dos seus sonhos. “Acordei de manhã um dia, ainda no Brasil, com aquela sensação de falta de alguma coisa e decidi que ia para Barcelona comprar um barco. Eu nunca tinha ido a Espanha, não conhecia nada, mas decidi que era isso que queria fazer”, recorda o ex-ator.Foi na Espanha que Fercondini encontrou o veleiro certo para a nova expedição. “A Eileen é o meu barco e foi amor à primeira vista. Eu acredito que muitas coisas que são duradouras e são positivas para a gente são amor à primeira vista. Costumo dizer que devemos seguir muito a nossa intuição. A intuição que eu tinha com este barco e a intuição de seguir meus projetos pessoais à frente dos profissionais falou muito forte eu senti que precisava escutar”, resume.O diário de bordo foi essencialmente escrito durante as travessias em alto-mar. Mas o livro vai muito além dos detalhes da navegação. Autobiográfica, a publicação é um convite a embarcar nesta aventura que, segundo o autor, “foi transformadora”. Fercondini compartilha as dificuldades, fala da solidão, da busca pelo autoconhecimento e dos momentos inesquecíveis em alto-mar. “Eu estava dentro do barco descansando e o veleiro no piloto automático e escutei o cabo no mastro fazendo um barulho. Fui lá fora para arrumar e me deparei com uns golfinhos se aproximando do barco para nadar junto do veleiro. Foi o momento certo e cinematográfico. Parece que fui chamado para ver aquilo. Nunca mais vou esquecer! “, conta.“A resposta não está na superfície”Segundo o autor, o título do livro reflete o momento turbulento que o autor estava vivendo. “Foi uma sorte eu conseguir esta frase 'Mar calmo não faz bom marinheiro'. É uma metáfora que a gente traz do universo náutico e que funciona para o nosso cotidiano. Tive muita sorte com esse título, pois ele reflete o momento que eu estava vivendo. A rescisão do meu contrato na televisão em 2014 foi o que me fez seguir nas minhas primeiras expedições e depois o término do meu relacionamento em 2017, que também foram águas turbulentas, enfrentando um mar difícil. Fazia todo o sentido que fosse esse o título do livro”, afirma Max.São vários os trechos do livro que falam dos aprendizados que o autor viveu ao longo das travessias pelo oceano. “A vida pode ser resumida a uma gota no oceano, mas só quem conhece a profundidade do mar sabe que a resposta não está na superfície. E isto também pode ser uma metáfora para o nosso cotidiano. Por isso muita gente se identificou com o livro e recebi muitos comentários sobre esta frase que escrevi no barco. A gente precisa mergulhar dentro de nós mesmos para descobrir o que realmente faz sentido e a resposta não está na superfície”.Max não é nenhum novato quando o assunto é aventuras. Antes de decidir velejar pelo mundo, viveu outros desafios ao longo da carreira na televisão. “Eu já fiz três expedições pelo céu, pela terra e agora pelo mar. As duas primeiras expedições eu coloquei no livro 'América do Sul sobre rodas: relatos, guias e dicas', onde percorri 21 mil quilômetros pelas estradas de seis países da América do Sul. Foram seis meses viajando em um motorhome. Já tinha feito o céu, a terra e decidi que o próximo capítulo seria o mar”, comenta.A vida a bordo em PortugalSegundo o autor, ele não tinha planos de morar a bordo do Eileen, em Portugal, por um período tão longo. “Eu imaginava morar no barco por um ano ou dois anos, no máximo, e já lá vão cinco anos. Eu realmente me encantei por esse estilo de vida. Mesmo com todas as dificuldades que às vezes preciso enfrentar quando algo no barco quebra ou me sinto sozinho, por exemplo, eu paro e penso o quão grato eu sou por essa vida que escolhi. Fico imaginando se eu estivesse parado num trânsito no Rio ou São Paulo e vejo o quão feliz eu estou com a minha escolha. Quando a gente faz o que ama, fica mais fácil superar os problemas”.A decisão de morar em Portugal acabou surgindo naturalmente, segundo Max. “Acho que Portugal me escolheu. A ideia de vir para Lisboa surgiu porque eu queria navegar no rio Tejo. Portugal é o berço dos grandes navegadores, da era de ouro dos descobrimentos. Então eu tinha um desejo muito grande de absorver um pouco desta cultura náutica dos portugueses. Quando eu cheguei aqui encontrei muitos amigos, fiz muitos amigos brasileiros e portugueses e acabei ficando mais tempo e me sinto em casa aqui.”.Fercondini já tem em mente um novo projeto literário. “Quero lançar esta sequência de histórias ligadas a aventuras. Já pensei em um nome provisório: “As aventuras de mini Max”. Tenho uma vontade muito grande de partilhar estas histórias com o público infantil e tentar despertar na criança, no adolescente e no jovem o olhar para o mundo fora da tela do telefone e do computador e se conectar com o espírito de aventura e da curiosidade”.
Pra quem não sabe, o tema da vocação médica foi um dos interesses de Akira Kurosawa e resultou em 2 filmes: Duelo Silencioso (1949) e Barba-Ruiva (1965). Em Duelo Silencioso, acompanhamos o Dr. Kyoji Fujisaki (interpretado por Toshiro Mifune), um jovem médico idealista que contraiu sífilis durante o seu serviço na Segunda Guerra Mundial, ao cortar-se acidentalmente com uma lâmina contaminada enquanto realizava uma operação em um paciente infectado. Contaminado com esta doença infecciosa que, além de ser praticamente incurável, marca seu portador com um estigma social, Fujisaki volta para a clínica presidida por seu pai, em silêncio, tratando-se em segredo com Salvarsan (um medicamento para tratar sífilis). Fujisaki, também em silêncio, cancela o noivado com Misao, sua noiva há seis anos, sem explicação, pois não deseja que ela tenha que esperar vários anos até que ele se recupere (isso se ele se recuperar). O filme todo é baseado em Fujisaki sofrendo em silêncio, engolindo o choro, enquanto continua exercendo sua vocação médica - pois os pacientes são mais importantes. Costumo dizer que Duelo Silencioso é o filme mais cristão de Akira Kurosawa. O personagem principal (Dr. Fujisaki) encarna a ideia do homem que se coloca a serviço do próximo enquanto dissolve em consecutivos atos de autosacrifício baseado no amor. Todo filme é pautado na resignação marmórea de um homem que constantemente engole o choro da sua dor existêncial. Em Barba-Ruiva (1965) acompanhamos o desenvolvimento da relação entre um médico chamado Dr. Niide (apelidado como Barba-Ruiva e interpretado por Toshiro Mifune) e seu novo estagiário, um jovem arrogante e inteligente que ambiciona ser o médico das elites do país. Ambos são os únicos médicos em Koishikawa, um distrito de Edo marcado pela pobreza e pela doença. Os personagens são colocados em perspectivas opostas: um vê a medicina apenas como carreira, enquanto o outro vê a medicina como uma vocação humanística. Aos poucos, em contato com o sofrimento dos pobres e necessitados, o jovem rebelde vai se tornando mais parecido com Barba-Ruiva e começa a se afeiçoar ao local que antes odiava. O filme não apenas apresenta uma maravilhosa jornada de crescimento pessoal para o personagem principal, mas também é um dos melhores exemplos de filmes em que os personagens secundários possuem um peso dramático e narrativo igualmente importante. Muitas vezes, os personagens principais são utilizados apenas como meio de conectar outras histórias dentro do enredo – ou seja, são facilitadores de narrativas diegéticas dentro da narrativa do filme. Ao longo do filme, várias histórias paralelas são contadas através dos personagens moribundos, em que eles próprios são protagonistas de seus próprios universos. Vale pontuar que O Barba-Ruiva é um filme baseado numa coleção de contos de Shugoro Yamamoto de 1959 chamado Akahige Shinryōtan. Por isso a necessidade do filme se ramificar em várias histórias. No entanto, as fontes literárias deste filme se diversificam. A subtrama envolvendo a jovem Otoyo (interpretada por Terumi Niki), que é resgatada de um bordel, é baseada num romance chamado Humilhados e Ofendidos de Fiódor Dostoiévski. Em resumo, trata-se de um dos melhores filmes de Akira Kurosawa. Inclusive, no Japão, já foi considerado o magnum opus do diretor.
Muita gente me pergunta qual a diferença entre a dor e o sofrimento. Costumo dizer que a dor é inevitável, você vai sentir. Já o sofrimento pode ser considerado como opcional. Confundir essas duas coisas pode ser crucial nos seus resultados. Nesse Ponto de Vista, eu te conto um pouco sobre o que eu aprendi com a morte do meu pai.
Costumo dizer que o toque é instintivo assim como a massagem. O toque causa analgesia podendo reduzir ou até mesmo eliminar a dor. Lembre-se que para uma boa massagem é preciso ritmo e frequência assim como também precisamos de pressão e direção. Preste bastante atenção também na fluidez, seu toque precisa ter início meio e fim. Participe enviando e-mail para bemestarpodcast@gmail.com ME SIGA NO INSTAGRAM: @ninareis.saudeintegrativa ME SIGA NO TIKTOK: @ninasreis INSCREVA-SE NO MEU CANAL: @ninareissaudeintegrativa
Quem está bem consigo mesmo, com a autoestima elevada e pronto para os desafios da vida, dificilmente terá prazer em criticar tanto, em perder tempo tecendo discussões sem sentido ou, ainda, tentando parecer melhor do que os outros. Vamos ser sinceros, se eu te pedisse agora para criar uma lista de prioridades em sua vida, em qual posição você estaria? Você é seu maior patrimônio! Esta não é apenas uma frase bonita, é a realidade. Você é a única coisa que estará até o fim dos dias ao seu lado. É também a única opção de mudança concreta e possível que você tem na vida sem depender de terceiros. Quando estamos nos sentindo mal, para baixo, é normal que muitas áreas da vida comecem a virar uma confusão também. A vida financeira então… São compras que têm o papel de alegrar um pouco os momentos difíceis, dívidas contraídas sem muito pensar, dificuldade de encontrar um foco. Vamos mudar um pouco o rumo das coisas? Corpo e mente atuando em conjunto: quando passei por momentos complicados em minha vida descobri que o maior benefício que poderia trazer a mim mesma para reconectar seria cuidar de mim. Isso significaria focar em dois pontos: o corpo e a mente, pois ambos atuam em conjunto e nem todo mundo se dá conta disso. Muitas vezes teremos que ser um pouco “egoístas”, no bom sentido, para permitir que isso aconteça, caso contrário, o próprio dia a dia nos engole! Cuidar do corpo significa primeiramente valorizar o que você tem de melhor. Olhe-se no espelho e descubra o que gosta. E se não estiver gostando de algo é hora de arregaçar as mangas e colocar os cuidados consigo mesmo como uma das suas prioridades! Qualquer um pode fazer isso a qualquer tempo. Além disso, sentir-se bem-disposto, com a saúde em dia, o riso solto e a ansiedade controlada também são itens importantíssimos para que todo o resto na vida flua bem. Cuidar da mente, por sua vez, significa arrumar tempo para conseguir acalmar a inquietação, a falta de rumo, os medos futuros e o consumismo exagerado, e colocar as ideias em ordem, focando em objetivos práticos e mudando os pensamentos a cada vez que eles parecerem atrapalhar mais do que ajudar. E ainda que você não se dê conta, quando começa a cuidar do corpo, fazendo exercícios físicos, por exemplo, colocando-se metas, naturalmente também receberá um auxílio poderoso para manter a mente em ordem. p Priorize o tempo com você! Não há milagre. Para que possa cuidar de si mesmo, você deve constar como uma das atividades dentro da agenda. Eu costumava aceitar muitas coisas e dizer muitos “sim” quando na verdade sabia que aquilo atrapalharia todo o resto. Por isso aprendi na marra a dizer “não” em alguns momentos, senão o que é importante, de fato, acaba ficando em segundo plano. Por fim, seja grato. Aprenda a ser grato. Se está difícil ver as coisas boas que a vida te trouxe até agora, anote. Costumo fazer isso no calendário mesmo. Ao lado de cada mês vou anotando tudo de bom que aconteceu. Isso é fundamental para lembrar a mente que a vida pode sim, ser um grande presente! Vamos lá?
Quem está bem consigo mesmo, com a autoestima elevada e pronto para os desafios da vida, dificilmente terá prazer em criticar tanto, em perder tempo tecendo discussões sem sentido ou, ainda, tentando parecer melhor do que os outros. Vamos ser sinceros, se eu te pedisse agora para criar uma lista de prioridades em sua vida, em qual posição você estaria? Você é seu maior patrimônio! Esta não é apenas uma frase bonita, é a realidade. Você é a única coisa que estará até o fim dos dias ao seu lado. É também a única opção de mudança concreta e possível que você tem na vida sem depender de terceiros. Quando estamos nos sentindo mal, para baixo, é normal que muitas áreas da vida comecem a virar uma confusão também. A vida financeira então… São compras que têm o papel de alegrar um pouco os momentos difíceis, dívidas contraídas sem muito pensar, dificuldade de encontrar um foco. Vamos mudar um pouco o rumo das coisas? Corpo e mente atuando em conjunto: quando passei por momentos complicados em minha vida descobri que o maior benefício que poderia trazer a mim mesma para reconectar seria cuidar de mim. Isso significaria focar em dois pontos: o corpo e a mente, pois ambos atuam em conjunto e nem todo mundo se dá conta disso. Muitas vezes teremos que ser um pouco “egoístas”, no bom sentido, para permitir que isso aconteça, caso contrário, o próprio dia a dia nos engole! Cuidar do corpo significa primeiramente valorizar o que você tem de melhor. Olhe-se no espelho e descubra o que gosta. E se não estiver gostando de algo é hora de arregaçar as mangas e colocar os cuidados consigo mesmo como uma das suas prioridades! Qualquer um pode fazer isso a qualquer tempo. Além disso, sentir-se bem-disposto, com a saúde em dia, o riso solto e a ansiedade controlada também são itens importantíssimos para que todo o resto na vida flua bem. Cuidar da mente, por sua vez, significa arrumar tempo para conseguir acalmar a inquietação, a falta de rumo, os medos futuros e o consumismo exagerado, e colocar as ideias em ordem, focando em objetivos práticos e mudando os pensamentos a cada vez que eles parecerem atrapalhar mais do que ajudar. E ainda que você não se dê conta, quando começa a cuidar do corpo, fazendo exercícios físicos, por exemplo, colocando-se metas, naturalmente também receberá um auxílio poderoso para manter a mente em ordem. p Priorize o tempo com você! Não há milagre. Para que possa cuidar de si mesmo, você deve constar como uma das atividades dentro da agenda. Eu costumava aceitar muitas coisas e dizer muitos “sim” quando na verdade sabia que aquilo atrapalharia todo o resto. Por isso aprendi na marra a dizer “não” em alguns momentos, senão o que é importante, de fato, acaba ficando em segundo plano. Por fim, seja grato. Aprenda a ser grato. Se está difícil ver as coisas boas que a vida te trouxe até agora, anote. Costumo fazer isso no calendário mesmo. Ao lado de cada mês vou anotando tudo de bom que aconteceu. Isso é fundamental para lembrar a mente que a vida pode sim, ser um grande presente! Vamos lá?
Desde que o sucesso chegou à vida de Paula Fernandes, muitas são as histórias que apontam a cantora como antipática e alguém de comportamento complicado. Convidada do "Conversa com Bial", ela aproveitou para esclarecer esses rumores e também se desculpar com fãs que possam ter ficado ofendidos com ela. "Aprendemos a nos defender do jeito que podemos: mulher na cidade, artista, tem assédio. Você estica o braço, distância de um metro 'boa noite, sou Paula Fernandes e vim aqui trabalhar'. Isso é mal visto às vezes. Sou tímida, introspectiva, discreta, Juma. Hoje mais mansa", descreveu a cantora, em comparação com uma das protagonistas da novela "Pantanal". "Na verdade, as pessoas me olham como íntimas e eu não as conheço", disse a artista, admitindo que cometeu muitos erros no início da carreira, que poderiam ter sido evitados se na época houvesse direcionamento e a experiência que tem atualmente. Fico triste de ser antipatizada ,de ser chamada de distante. Não era intocável, eu era sem tempo. Até aproveito esse momento para pedir perdão a quem não pude atender, porque era humanamente impossível. É muito fácil julgar, o mundo é feito de juízes e eu estou ali naquela posição de quem é julgada, e fiquei com a fama. Lançando o EP "11:11", que conta com participações de Israel e Rodolffo, Tierry e Lauana Prado, a mineira acredita que as redes sociais ajudaram a humanizá-la. A artista relembrou ainda o grave acidente de carro que sofreu na véspera do aniversário de 38 anos, do qual o namorado, Rony Cecconello, saiu ileso e ela com ferimentos leves. "O que nos salvou foi a mão de Deus, o carro -- que era um cofre, porque ficou intacto por dentro -- e o cinto de segurança, porque o impacto foi bem violento", pontuou. "Foi um renascimento. Costumo dizer que se tivesse ido embora, as pessoas iriam comentar. Então vamos falar da vida, porque eu sobrevivi". FONTE: GSHOW --- Support this podcast: https://anchor.fm/bandfmcampinas/support
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana
Rezemos juntos com Nossa Senhora os 9 meses e acompanhemos a gestação do menino Jesus! Peça a sua graça! Reze com confiança! Novena do livro 9 Meses com Maria de autoria do Padre Luís Erlin, publicado pela Editora Ave-Maria Compartilhe esta novena para que mais pessoas possam estar conosco em oração e inscreva-se no canal para que você possa receber mais orações e rezar com a gente! Agradecimento: Autor do Livro: Padre Luís Erlin Editora: Ave Maria Você encontra este livro em: http://bit.ly/novemesescommaria 11 de outubro Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. (1Coríntios 13,1) Fui à casa de Marta para ver como estava o burrinho. O olhar de ternura desse animal me cativou. Logo que cheguei, ele abaixou as suas pequenas orelhas. Fiquei imaginando que a atitude desse animal diante de seus donos deveria ser a mesma de nós, seres humanos, diante do poder de Deus. Talvez a palavra que melhor expresse o que estou falando seja “humildade”. Costumo contemplar com frequência a natureza e vejo claramente muitas associações que podemos trazer para nossa vida. Assim nascem as parábolas, uma maneira simples de falar do inatingível. A natureza nos ensina, basta silenciarmos para ouvi-la. Oração final para todos os dias da Novena Deus Pai, que por obra do Espírito Santo fecundaste o seio virginal de Maria e a escolheste para ser a Mãe de Jesus, nosso Salvador, eu te louvo e te agradeço por teu amor incondicional por mim, por minha família e por toda a humanidade. Sei que minha vida é regida pela tua providência; da mesma forma que chamaste Maria para uma missão tão importante, também me chamas para cumprir teus desígnios. Quero ser fiel a ti, a exemplo de Maria que gerou o Verbo por nove meses; também quero gestar o teu Filho em meu coração até eu poder dizer como o apóstolo Paulo: Já não sou eu quem vivo é Cristo quem vive em mim. Nesta novena em que eu acompanho diariamente os nove meses da Virgem Imaculada grávida eu te peço a graça (…fazer o pedido… ). Eu confio, amo e espero, assim como tua serva, Maria Santíssima, Mãe de Jesus. Amém. Para colaborar com este apostolado - doações espontâneas chave pix: patriciaemusica@gmail.com conta corrente Caixa Federal Patrícia A. O. Acosta Agência 0320 conta corrente: 38.496-6 Deus abençoe! * Siga-me no Spotify: Patrícia Acosta Reza Comigo https://open.spotify.com/show/5g3hfEmlT7dFU8fHINzICx?si=SWxA8JBDQCWGMo7OFveStg * Siga também meu canal culinário: PATRÍCIA ACOSTA COZINHA COMIGO https://youtube.com/channel/UCHDY_NbYq67YEpv9QYUL9Gw * Siga-me no Instagram: @patríciaacostarezacomigo https://www.instagram.com/patriciaacostarezacomigo * Página no Facebook: Patrícia Acosta Reza Comigo https://business.facebook.com/patriciaacostarezacomigo * Canal no Telegram: https://t.me/patriciarezacomigo
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana
Jair Bolsonaro evitou responder nesta quarta-feira (5) se Paulo Guedes permanecerá no Ministério da Economia em um eventual segundo mandato. Ao ser questionado sobre o assunto, durante coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada, o presidente afirmou que o ministro merece um Nobel de Economia, mas não disse se ele continuará na pasta. “Olha, o Paulo Guedes é um exemplo de gestão no momento mais difícil da história do Brasil. Não perdemos emprego em 2020 e 2021, muito pelo contrário. Todo mundo pensava que em 2020 a gente ia cair 10% [em termos de PIB] e caímos 4%. [Guedes] tomou medidas fantásticas. Costumo dizer que a grande vacina para a economia foi em 2019, com a lei da liberdade econômica”, afirmou. “Um homem que age dessa maneira é uma benção de Deus. Durante momentos difíceis, teve gente que criticou muito o Paulo Guedes. Alguns queriam que eu trocasse de ministro. Eu falei ‘jamais vou trocar de paraquedas depois de sair do avião'. Então, o Paulo Guedes merece respeito da nossa parte, consideração, merece um Prêmio Nobel de Economia. Assim como Roberto Campos [Neto, presidente do Banco Central], tem recebido elogios no mundo todo”, acrescentou. Após a imprensa insistir na pergunta, o candidato à reeleição encerrou a coletiva que concedia ao lado de Ratinho Junior. Como mostramos mais cedo, o governador reeleito do Paraná foi a Brasília reafirmar apoio a Bolsonaro no segundo turno. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Você declara o seu amor pelas pessoas? Ou prefere “deixar para amanhã”? Mais cedo, eu navegava pelo Facebook e li a homenagem de uma pessoa para um amigo que havia partido. Seu texto era carregado de gratidão pelo convívio que havia tido, mas também de pesar pela dor da perda. A mensagem era bonita e, por isso, a reli algumas vezes. O autor daquelas palavras havia construído um texto tão detalhista e amoroso que, ao final da leitura, havia um sorriso no meu rosto por imaginar o quão especial deveria ter sido aquela pessoa. Será que ela, em vida, sabia o quanto era amada e única para aquele amigo? Costumo dizer, quase que diariamente para os meus filhos, o quanto eu os amo. E, também, com muita frequência para alguns amigos e sobrinhos. O “eu te amo” sai com facilidade da minha boca. Mas nunca disse ao meu filho o motivo de gostar tanto dele. Nunca expliquei que, quando ele está em casa, o ambiente fica mais leve e alegre. Também não disse que o escuto cantando enquanto toma banho e que sua voz gostosa chega até a cozinha, mesmo com o barulho da panela de arroz. Em todos esses anos, não me passou pela cabeça dizer o quanto adoro o seu senso de humor e o quanto fico orgulhosa quando ele chega da escola e me pergunta, ainda com a mochila nas costas: “mãe, quer ajuda?”. Ah, meu filho, não posso demorar mais. Hoje mesmo preciso te dizer o quanto você é único e importante para mim. Tenho vontade de fazer o mesmo com tantas pessoas. Dos meus irmãos ao funcionário da universidade que me ajuda com as impressões no intervalo das aulas. Ele é muito solicito e calmo. Ele sempre me explica como usar a fotocopiadora como se fosse pela primeira vez. Ao apertar os botões da máquina, seus movimentos são gentis e ele o tempo todo faz contato visual comigo. Duarte parece ter bebido o elixir da presença. Nossa mente adora o “mas”, o “entretanto” e o “todavia”. Tem o hábito de enxergar as pessoas e as situações de uma perspectiva divergente. Ela provavelmente faz isso para nos proteger. Avisa que a namorada apesar de carinhosa, tem o gênio difícil e que a vizinha mesmo sendo educada quando entra no elevador, frequentemente grita com o gato mostrando uma certa tendência para a instabilidade. Só que hoje decido dizer: “Agradeço, mente querida, pelo seu esforço de me mostrar a ‘verdade', mas hoje dispenso esse exercício. Quero apontar minha lanterna interna só para as coisas boas daqueles que conheço. Nesse momento, não me interessam os defeitos e, sim, só as virtudes. Não me interessam as chatices, mas só os deleites que tenho quando estou perto deles.” Hoje estou assim… Querendo dizer aos meus, em forma de poesia e homenagem, como são únicos em seus pequenos gestos e formas. Meu convite é para que hoje você se junte a mim e se transforme em um detetive das qualidades e lindezas que os outros têm. E mais, que o diga, sem cerimônias ou ressalvas. Hoje, a gente pode escrachar, sem medo de ser exagerado ou mal interpretado. Não se demore. Hoje é o melhor dia para dizer que ama e porque ama. Vai lá, diga, faça alguém feliz em vida com o seu amor! Ana Paula Borges
Você declara o seu amor pelas pessoas? Ou prefere “deixar para amanhã”? Mais cedo, eu navegava pelo Facebook e li a homenagem de uma pessoa para um amigo que havia partido. Seu texto era carregado de gratidão pelo convívio que havia tido, mas também de pesar pela dor da perda. A mensagem era bonita e, por isso, a reli algumas vezes. O autor daquelas palavras havia construído um texto tão detalhista e amoroso que, ao final da leitura, havia um sorriso no meu rosto por imaginar o quão especial deveria ter sido aquela pessoa. Será que ela, em vida, sabia o quanto era amada e única para aquele amigo? Costumo dizer, quase que diariamente para os meus filhos, o quanto eu os amo. E, também, com muita frequência para alguns amigos e sobrinhos. O “eu te amo” sai com facilidade da minha boca. Mas nunca disse ao meu filho o motivo de gostar tanto dele. Nunca expliquei que, quando ele está em casa, o ambiente fica mais leve e alegre. Também não disse que o escuto cantando enquanto toma banho e que sua voz gostosa chega até a cozinha, mesmo com o barulho da panela de arroz. Em todos esses anos, não me passou pela cabeça dizer o quanto adoro o seu senso de humor e o quanto fico orgulhosa quando ele chega da escola e me pergunta, ainda com a mochila nas costas: “mãe, quer ajuda?”. Ah, meu filho, não posso demorar mais. Hoje mesmo preciso te dizer o quanto você é único e importante para mim. Tenho vontade de fazer o mesmo com tantas pessoas. Dos meus irmãos ao funcionário da universidade que me ajuda com as impressões no intervalo das aulas. Ele é muito solicito e calmo. Ele sempre me explica como usar a fotocopiadora como se fosse pela primeira vez. Ao apertar os botões da máquina, seus movimentos são gentis e ele o tempo todo faz contato visual comigo. Duarte parece ter bebido o elixir da presença. Nossa mente adora o “mas”, o “entretanto” e o “todavia”. Tem o hábito de enxergar as pessoas e as situações de uma perspectiva divergente. Ela provavelmente faz isso para nos proteger. Avisa que a namorada apesar de carinhosa, tem o gênio difícil e que a vizinha mesmo sendo educada quando entra no elevador, frequentemente grita com o gato mostrando uma certa tendência para a instabilidade. Só que hoje decido dizer: “Agradeço, mente querida, pelo seu esforço de me mostrar a ‘verdade', mas hoje dispenso esse exercício. Quero apontar minha lanterna interna só para as coisas boas daqueles que conheço. Nesse momento, não me interessam os defeitos e, sim, só as virtudes. Não me interessam as chatices, mas só os deleites que tenho quando estou perto deles.” Hoje estou assim… Querendo dizer aos meus, em forma de poesia e homenagem, como são únicos em seus pequenos gestos e formas. Meu convite é para que hoje você se junte a mim e se transforme em um detetive das qualidades e lindezas que os outros têm. E mais, que o diga, sem cerimônias ou ressalvas. Hoje, a gente pode escrachar, sem medo de ser exagerado ou mal interpretado. Não se demore. Hoje é o melhor dia para dizer que ama e porque ama. Vai lá, diga, faça alguém feliz em vida com o seu amor! Ana Paula Borges
A RFI leva a cabo uma serie de reportagens intituladas Façamos História e esta sexta-feira, 19 de Agosto, propomo-vos explorar um pouco da história de Angola com o historiador Bruno Júlio Kambundo. Bruno Júlio Kambundo é um investigador que se interessa particularmente pela história dos trabalhadores angolanos, que viveram um período de opressão e, segundo o historiador, desempenharam um papel importante na consolidação do regime colonial português. RFI: "Recuperar vozes silenciadas" tem sido o seu trabalho enquanto investigador, por que motivo se interessa por este tema? Bruno Júlio Kambundo: Interesso muito pela história dos trabalhadores. Porquê? Porque é uma linha de pesquisa que sigo e que estou a terminar o meu trabalho de doutoramento em relação ao estudo sobre o papel da mão-de-obra africana na construção do caminho-de-ferro, no período compreendido entre os anos de 1905 e 1971, porque entendo que, independentemente, dos angolanos terem vivido um período de opressão, eles jogaram um papel preponderante naquilo que foi a consolidação do regime colonial português. Embora com muitas vezes, essas vozes são silenciadas e tal eu costumo trabalhar, geralmente, na ideia de recuperar essas vozes silenciadas. Faz-se trabalho de investigação no campo, no terreno encontra-se com trabalhadores alguns destes trabalhadores que trabalharam na construção das linhas de ferros de Moçâmedes ainda estarão vivos. Quais é que são os relatos que ouviu que ouve? Na verdade a metodologia que temos estado a usar é fazer um cruzamento daquilo que existe em relação às fontes que foram produzidas pelo regime colonial português, mas também uma ligação com os periódicos da época. Para o o último período, nós felizmente ainda encontrámos algumas pessoas que trabalharam nos últimos anos no caminho-de-ferro de Moçâmedes e que têm relatos interessantíssimos. Relatos que muitas vezes os registos deixado pelo regime colonial não narram. Procuramos fazer dialogar e perceber que influência e que eles jogaram nesse processo. Qual é que foi essa influência? É que sem essa mão-de-obra africana não seria possível Portugal consolidar o seu projecto colonial de várias formas. Para ter uma ideia, Portugal quando colocou em prática o projecto da construção do caminho-de-ferro de Moçâmede, independentemente dos demais objectivos que tinha, o principal era a salvaguardar aquele território que já tinha, de alguma forma, conquistado fruto da pressão que vinha sofrendo que era da Alemanha como da Inglaterra. Desta forma Portugal estava a tentar garantir por si só que os alemães e os ingleses não ocupassem o território que já estava na sua posse. Desta forma conseguimos compreender, por exemplo, que Portugal traça uma estratégia e que conta com os africanos para consolidar a mesma. Essa estratégia surge no século dezanove, quanto Portugal já vai sentindo a pressão de outras potências que viam um grande potencial em Angola? Na verdade os problemas não começam nos anos 30 e 40 são anteriores. Desde o último quartel do século, Portugal vai sentido a pressão das potências coloniais. Depois da conferência do Berlim, há uma corrida desenfreada para África e para o caso de Angola não foi diferente e aqui Portugal, que não tem o mesmo poderio económico e financeiro que tem a França que tem a Inglaterra, começa a sentir apertado. Tal é que no caso de algumas construções no capítulo financeiro elas tiveram a mão da Inglaterra e noutros casos mesmo da França. Neste âmbito, Portugal precisava de garantir que as posições que possuía e que não as fosse perder. Da mesma forma que Portugal conseguiu administrar regiões e encontrou muita resistência dos nativos e é percebida pelo conjunto de acções legislativas que Portugal fez. Se olhar para o regulamento indígena, os diferentes códigos que Portugal fez sair é sempre numa forma de fazer com que o africano de Angola se submetesse àquilo que era a sua estratégia colonial. Desta forma também se quisermos perceber que Portugal nesta altura não tem em termos populacional o número considerável para ocupar e garantir a ocupação nos territórios como Angola, Moçambique e nas outras colónias portuguesas só se pode perceber desta forma que é com os próprios nativos que Portugal arquitectou toda a sua agenda de dominação. Falou de submissão ainda existe a seu ver um sentimento de submissão relativamente aos países exteriores, às relações com outros países? Penso que a relação histórica que é os angolanos tiveram com os portugueses ainda hoje se faz sentir no dia-a- dia dos angolanos, no lidar com os agentes portugueses. Não podemos descurar que de alguma forma se faz sentir sobre várias maneiras os angolanos submetem-se por exemplo no capítulo educacional, em muitas vezes mesmo no capítulo da saúde, mesmo sem querer acabámos submetendo. Se eu olhar, por exemplo, para aquilo que são os códigos eh legais do país que é a Angola é como se fosse um copy paste do que que se vive em Portugal e em muitos casos deixámos de assumir aquilo que é a nossa identidade, assumindo uma identidade e um olhar do ocidente que é esse imaginário de Portugal. Qual é a identidade de Angola? A identidade de Angola é dos angolanos e é aquilo que os caracteriza da verdade. Não é muito normal, por exemplo, que os jovens angolanos hoje não consigam falar o quimbundo ou o bundo e não tenham históricos sobre o seu passado. Sabe que a relação Angola Portugal fez com que muitos dos nossos antepassados, os mais velhos conhecessem mais os rios de Portugal do que os rios de Angola. Se for ter com adulto lá que eu tenha vivido até antes de 1975 e que tenha feito a sua formação neste período. Conhece melhor o rio Tejo e outros do que o rio Cuanza ou ao rio Luei porque era assim ensinado. E o modelo de vida é orientado naquilo que era a base do organismo colonial português. Hoje tentámos fazer diferente, mas há ainda uma prisão muito forte. Além de um regime colonial que se prolongou durante muitas décadas há depois as lutas de libertação. A independência de Angola e depois vem a guerra civil. Angola teve alguma dificuldade em reconstruir-se. Sem sombra de dúvidas. Quando se pensava que à saída de Portugal e o fim do colonialismo se é assim entendermos fosse um período de dar passos para a para a frente, na verdade a guerra civil surge para encravar ainda mais este projecto de desenvolvimento dos angolanos. Sempre tal e qual ao período colonial é um processo tem a cabeça ao ocidente. Infelizmente a guerra civil levou muitos angolanos e destruiu e não permitiu que os angolanos se encontrassem. Hoje estamos a tentar fazer um país, que precisa de referências, que precisa de modelos. Há que se criar uma estratégia de reconstrução destes modelos para que possamos de facto construir a Angola que queremos. Mas esses modelos e essas referências existem na história de Angola, nomeadamente, com Agostinho Neto ou Nito Alves. Costumo dizer assim e não. Acabam sendo referências porque são aquelas pessoas que nos dirigiram a alcançar a independência, mas também são os mesmos que nos fizeram entrar para esse processo de guerra civil. Então precisamos olhar para cada modelo e retirar neles apenas os aspectos positivos daquilo que na verdade queremos. Falou da conferência de Berlim e da corrida para África na altura. Hoje está-se a reproduzir um pouco isso, uma corrida para criar cooperações? Inevitavelmente, a África é o continente do futuro. A África é aquele continente pouco desbravado ainda. África é o continente jovem, mas agora precisamos de ter uma estratégia da África e dos Africanos. Precisamos de nos alinhar para dialogar de igual para igual com o ocidente porque muitas relações que têm sido estabelecidos ainda neste prisma. A África entra sempre num papel inferior e que precisa mudar. A África precisa-se afirmar, mas sempre dentro de uma estratégia de grupo porque não podemos continuar a fazer protocolos a título individual quando depois temos problemas que afectam o geral. Os laços que nos unem são maiores do que aqueles que nos separam. Então precisamos andar juntos.
As quatro ferramentas da nossa mente - O Bem Estar Continuado é o objetivo principal na vida de qualquer pessoa. - Quando temos um Processo de Originalização Integrado, no qual o profissional e o pessoal estão em processo de mudança progressiva e permanente todo o “Canil Mental” está te ajudando. - É importante estabelecer uma relação de parceria com a mente, como se ela fosse uma segunda pessoa. - Costumo conversar e pedir ajuda aos Cachorrinhos Operacionais lembrando que eles existem e estabelecendo uma espécie de relação com eles. - Quando temos várias áreas da nossa vida em processo de mudança em paralelo, nossa mente vai fazendo associações em que uma sacada numa delas ajuda a outra. - Por isso, um processo de Originalização Saudável nunca é apenas um processo de desenvolvimento apenas no lado profissional. - Se procurar no Google, não vai achar um antônimo para Sinergia, que sugiro que seja Nonergia ou Abnergia, a gosto. - Toda a pessoa é um todo integrado, no qual existem fatores motivacionais em várias áreas de nossa vida. https://bit.ly/artigobimodal280722 É isso, que dizes? Venha conhecer a Visão de Futuro para Disruptores da Bimodais! Me manda um Zap: 21-996086422 (Nepô, chega de MIMIMI!) Compre meu livro Administração 3.0, autografado:https://bit.ly/adm30autografado
Estocolmo acolhe nesta quinta e sexta-feiras (2 e 3) uma conferência internacional para celebrar os 50 anos da primeira grande reunião multilateral sobre o meio ambiente, ocorrida na capital sueca em 1972. Meio século depois, a humanidade avança a passos lentos, mas determinados, para combater a crise ambiental. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Estocolmo Naquele ano, com 113 nações representadas em volta da mesa, foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e estabelecido o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado desde então a cada 5 de junho. "Estocolmo é o grande marco histórico em que esse tema entra na agenda do mundo e que se coloca a dimensão planetária dos problemas ambientais. Costumo dizer que Estocolmo 72 e Rio 92 marcam o início do século 21”, relembra o advogado e ambientalista Fábio Feldman, um dos fundadores da organização SOS Mata Atlântica nos anos 1980. "A influência de Estocolmo foi muito grande, como, por exemplo, na Constituição de 1988 do Brasil. Ela é inspirada nos produtos formais da Conferência de Estocolmo, com a institucionalização nos governos da questão ambiental e a criação, no caso brasileiro, da Secretaria Especial de Meio Ambiente”, indica. Avanços ocorrem, mas são lentos demais A conscientização sobre um planeta que ficava doente e que caminhava para se tornar “inabitável”, como já definiu a ONU, levou os países do mundo inteiro a assumirem compromissos cada vez mais abrangentes – desde limitar as emissões de gases de estufa e a perda da biodiversidade até reduzir a degradação dos solos e oceanos. A transição para uma economia sustentável, compatível com os limites do planeta, ocorre numa velocidade muito inferior à necessária para evitar os cenários mais catastróficos previstos pela ciência – mas ainda assim, há razões para olhar para o futuro com otimismo, na visão de Feldman. "Se o mundo está difícil nos temas como a mudança do clima ser o grande desafio da humanidade, a perda da biodiversidade comprometer o futuro, a má gestão dos recursos hídricos leva a crises etc, imagine se nós não tivéssemos tido 1972 e 1992?”, alega. "Os nossos temas exigem mudanças tão urgentes e radicais que elas não acontecem de uma hora para a outra. A ideia do desenvolvimento sustentável surgiu em 1992. Antes confundia-se crescimento econômico com desenvolvimento, considerava a ideia de poluição com progresso. Então, acho que houve uma mudança radical no mundo”, argumenta. Contexto diferente A ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, presente na Estocolmo+50, acrescenta que o mundo hoje é "outro" em diversos aspectos, com o equilíbrio de forças que se ampliou e num contexto de pós-globalização. A responsabilidade da atividade humana nas crises ambientais está estabelecida pela ciência, ao contrário de 50 anos atrás. Hoje, a sociedade no seu conjunto é incitada a fazer a sua parte, muito além dos governos. Além disso, as consequências das crises da Covid-19 e da volta da guerra na Europa exacerbaram as desigualdades sociais no mundo, diante do imenso desafio comum de combater a mudança do clima. "Temos um apelo por justiça climática, de um lado, e de outro de justiça social, por uma transição justa, com letras garrafais. Estocolmo+ 50 discute essa trajetória”, antecipa. "As pessoas não podem mais ficar pensando em como era o mundo lá atrás. É uma trajetória de mudança muito grande da agenda, que faz com que o multilateralismo ambiental tenha uma dimensão muito estratégica." Para a ex-ministra, a nova conferência na Suécia começa a marcar as bases de uma nova cooperação internacional. Um dos aspectos em jogo é que os países desenvolvidos deverão reconquistar a confiança dos em desenvolvimento. “A guerra na Europa, pela guerra na Ucrânia, denuncia as nossas fragilidades ante à nossa interdependência enquanto países, pelas cadeias de produção e de valores, e por outro lado, a questão da energia, que é a origem do problema do clima, revela uma fortíssima pressão de curto prazo, que é a dependência energética dos países”, observa Izabella, que assinou o Acordo de Paris sobre o Clima em nome do Brasil, em 2015. "O contexto de ação de Estocolmo 2022 não é mais o que teremos no futuro, se existe um problema. Não: é como nós vamos agir.” Manifestação com Greta Thunberg A conferência "Estocolmo +50: um planeta sadio para a prosperidade de todas e todos” recebe nomes de peso como o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o secretário especial americano para o Meio Ambiente John Kerry. Além de marcar as conquistas do passado, o evento visa acelerar a Década de Ação das Nações Unidas pelo desenvolvimento sustentável, prometido para 2030. A reunião é também uma ocasião a mais para os países ampliarem o diálogo sobre os principais temas ambientais globais, discutidos em profundidade nas conferências específicas da ONU, como a COP27 no Egito, prevista para novembro. Além disso, centenas de eventos paralelos ocorrem desde o início da semana em Estocolmo, com a participação da sociedade civil. Uma manifestação está prevista na sexta-feira, com a presença da jovem ativista Greta Thunberg, que é sueca.
Olá pessoas, saudações aromáticas. O nosso tema hoje é: EU SOU UM SER VIBRACIONAL! A busca pelo entendimento do mundo psíquico sempre foi muito presente em meus estudos. Até mesmo quando esta sede de conhecimento ainda não estava muito clara em mim. Lembro-me que, ainda na adolescência, eu passava horas na biblioteca lendo e pesquisando sobre a origem do ser. Buscava entender este ser que se diz humano. É bem verdade que ainda não tenho as respostas, mas continuo como um pesquisador do comportamento humano, ou seria melhor dizer: continuo um pesquisador sobre os mistérios da mente humana. Não acredito na finitude do ser enquanto um fluxo de energia quântica; mas, por estarmos, temporariamente, presos num plano físico estamos sujeitos as ações deste plano físico. Se no meio do caminho há uma pedra e nela tropeçamos, certamente sentiremos algum tipo de dor. Agora, se pegarmos esta mesma cena e questionarmos aonde estavam os nossos pensamentos enquanto caminhávamos ao ponto de não percebemos a pedra e tropeçarmos, entenderemos que somos muito mais que simples mortais. Há um EU vibracional em cada um de nós. Uma frequência que vibra e oscila conforme alimentamos os nossos pensamentos ao longo dos nossos dias. Quem, por exemplo, não se pegou com insônia pelo simples fato de estar com a mente sobrecarregada? Costumo ficar preocupado quando... [...] Eu sou Salatiel Diniz e como psicólogo e aromaterapeuta manifesto a minha eterna gratidão ao Grande Arquiteto do Universo por mais esta oportunidade de poder valorizar em você aquilo que você tem de melhor, sempre com facilidade, alegria e glória. Como eu costumo dizer, aproveite e compartilhe com mais pessoas, este podcast, certamente tem gente precisando ouvir o que eu acabei de falar. O nosso livro Gestão da Educação Emocional está disponível no site da Editora Viena. Siga-nos em nossas redes sociais: Instagram: @salatiel.diniz | @salatieldiniz.podcast| Twitter: @Salatielpsi | Telegram: Vida em Abundância | Youtube: Salatiel Diniz Participe da nossa Tribo Conversando com Salatiel Diniz; sua colaboração financeira nos ajudará a manter e melhorar a qualidade deste projeto. Cuide bem de sua saúde mental. Um grande cheiro em teu coração e até breve, até muito breve. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/salatiel-diniz/message
Olá pessoas, saudações aromáticas. QUEM SAI DAS LEIS DA NATUREZA ADOECE Você já parou para se perguntar por que você adoece? Se o natural é o equilíbrio, a harmonia, a saúde, então, o que nos leva a adoecer. O que é adoecer? Saúde é um estado de equilíbrio físico, mental e espiritual. Enquanto que a doença é um desequilíbrio desse estado natural de ser. Costumo dizer que é o resultado de uma desarmonia existencial. Isto significa que a nossa frequência vibracional está a vibrar acordes em descompasso, em desalinho. Pense no som de um instrumento desafinado, pois bem, assim é o nosso organismo quando estamos doentes. Isto faz algum sentido para você? [...] Enfim, a todo instante estaremos manifestando as nossas emoções através do nosso próprio corpo. Logo, o equilíbrio se dá quando há harmonia em nossa forma de pensar e encarar a vida. A nossa proposta com o livro GESTÃO DA EDUCAÇÃO EMOCIONAL é fazer com que você entenda que podemos ancorar padrões mentais positivos e, a partir daí, vivermos em harmonia. E agora me fala, você prefere a saúde ou a doença? Eu sou Salatiel Diniz e como psicólogo e aromaterapeuta manifesto a minha eterna gratidão ao Grande Arquiteto do Universo por mais esta oportunidade de poder valorizar em você aquilo que você tem de melhor, sempre com facilidade, alegria e glória. Como eu costumo dizer, aproveite e compartilhe com mais pessoas, este podcast, certamente tem gente precisando ouvir o que eu acabei de falar. O nosso livro Gestão da Educação Emocional está disponível no site da Editora Viena. Siga-nos em nossas redes sociais: Instagram: @salatiel.diniz | @salatieldiniz.podcast| Twitter: @Salatielpsi | Telegram: Vida em Abundância | Youtube: Salatiel Diniz Participe da nossa Tribo Conversando com Salatiel Diniz; sua colaboração financeira nos ajudará a manter e melhorar a qualidade deste projeto. Cuide bem de sua saúde mental. Um grande cheiro em teu coração e até breve, até muito breve. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/salatiel-diniz/message
Já fez um eletrocardiograma? O que ele pode diagnosticar? É um exame que causa dor? Acredito que a grande maioria dos leitores já realizaram um eletrocardiograma.O Eletrocardiograma possui 6 eletrodos que vão no peito do pacientes e mais um em cada braço e um em cada perna, hoje em dia, a grande maioria dos eletrocardiogramas são digitais, ou seja, não há aqueles "papeizinhos" que saiam anteriormente, e geralmente o mesmo vai conectado ao computador. Parece bobagem, mas algumas pessoas acreditam que pelo fato do eletrocardiograma ter a palavra "eletro" no meio, ele dá choque, porém podem ficar tranquilos, o eletrocardiograma tem este nome, porque pode ver a atividade elétrica do coração e ele não dói. O eletrocardiograma é um exame muito bom para avaliar dores no peito, palpitações, falta de ar, desmaios e ate mesmo um check up em pacientes com hipertensão e diabetes. Costumo dizer que o eletrocardiograma é uma foto do coração, então pode servir de triagem para avaliar a necessidade de realizarmos exames mais específicos. Nosso eletrocardiograma é laudado a distância por cardiologistas, e o laudo sai em até 24 horas.
Como EVITAR OU REDUZIR as comissões bancárias? Costumo chamar as comissões bancárias de "despesas escondidas" porque normalmente não damos por elas mas elas estão lá. Saem da nossa conta bancária durante a noite e achamos normal. Ora, essas despesas ao fim do ano podem ser equivalentes a 2 ou 4 faturas de eletricidade. É dinheiro! Deve somar tudo o que anda a pagar sem se aperceber: comissões de manutenção de conta, anuidades dos cartões de débito e de crédito e comissões de movimentos específicos. E depois acabar com cada uma delas ou encontrar alternativas mais baratas para cada uma dessas situações. Neste episódio dou-lhe dicas sobre as várias possibilidades que tem para ficar com mais dinheiro na sua carteira assim que decidir começar a mexer-se. Pode poupar 60, 80, 100 euros ou mais por ano. Esta semana acabei de reduzir as minhas despesas bancárias em mais 52 euros. É o equivalente a mais uma fatura de luz que me ficará de "graça". E você, o que vai fazer? Aproveite a minha boleia para melhorar a sua vida financeira e partilhe este podcast com os seus amigos. Não ligue aos barulhos da viagem. É mesmo assim. Veja todas as dicas de poupança em www.contaspoupanca.pt Assine a Newsletter no blogue Facebook facebook.com/contaspoupanca Instagram www.instagram.com/pedroandersson_contaspoupanca/ LIVROS Contas-poupança - Vença a crise com inteligência (2020) https://www.wook.pt/livro/contas-poupanca-venca-a-crise-com-inteligencia-e-aprenda-tudo-sobre-os-seus-direitos-pedro-andersson/24053340?a_aid=591048d86d39d Contas-poupança - Poupe ainda mais, Invista melhor (2018) https://www.wook.pt/livro/contas-poupanca-poupe-ainda-mais-invista-melhor-pedro-andersson/22064351?a_aid=591048d86d39d Contas-poupança - Viva melhor com o mesmo dinheiro (2016) https://www.wook.pt/livro/contas-poupanca-pedro-andersson/18443616?a_aid=591048d86d39d Boas poupanças!
Costumo dizer que para perder peso precisamos de 3 ingredientes essenciais: paciência, resiliência e consistência. E hoje vamo-nos focar no último ingredientes, a consistência. Achamos que para ser consistente precisamos de motivação mas a verdade é que a motivação vai e vem. Tem ciclos: tanto te podes sentir super motivada para fazeres as coisas como no dia seguinte podes perder a motivação para continuar. Por isso, não podes estar dependente apenas da motivação para garantires que és consistente a ter uma alimentação saudável ou a fazer exercício físico. Precisas, também, de disciplina. Não é aquilo que fazes uma vez que vai mudar a tua vida, mas sim aquilo que fazes de forma repetida no teu dia-a-dia. Por isso, hoje vou partilhar contigo como teres mais disciplina e perderes peso!
Um sonho para a maior parte dos brasileiros: começar o ano novo com muito dinheiro, ganhando na Mega da Virada! Nesta edição do "Conversa de Bolso", a comentarista Neyla Tardin analisa que o brasileiro não esquece da loteria. "É uma questão de fé, esperança. Costumo colocar na mesma sacola três 'aplicações' que não rendem nada, em valor esperado: loterias, caderneta de poupança e títulos de capitalização", explica. Mas qual é a chance de você ganhar na loteria? Ouça a análise completa!
No episódio de hoje o tema é: A falta de visão leva as pessoas à ruína [Pv. 29:18] Recentemente, numa conversa com alguns irmãos maçons, falávamos sobre o efeito da egrégora em nossas vidas, e um dos irmãos questionou o que era egrégora; prontamente lembrávamos que é a energia que circula no ambiente em função da energia que estamos emanando, uma vez que somos seres emissores de energia quântica. O rei Salomão no livro de Provérbios nos lembra que “a falta de visão leva as pessoas à ruína”. O que ele quis dizer com isto? [...] Costumo fazer algo do tipo: eu, Salatiel Diniz, estou consciente de que sou um filho amado de Deus e que em minha vida só acontecem coisas boas. Gratidão pelas minhas múltiplas fontes de renda. Gratidão por todas as palestras que tenho ministrado, por todos os livros publicados e vendidos, e por todas as pessoas que tenho ajudado a mentalizar positivamente. Gratidão Divino Criador por ser uma pessoa próspera e abençoada. Gratidão por gerar e atrair prosperidade... [...] Siga-nos em nossas redes sociais: Instagram: @salatiel.diniz | @salatieldiniz.podcast| Twitter: @Salatielpsi | Telegram: Vida em Abundância | Youtube: Salatiel Diniz Adquira nossos ebooks: O PODER DO PENSAMENTO O PODER DA INDICAÇÃO. Participe da nossa Tribo Conversando com Salatiel Diniz; sua colaboração financeira nos ajudará a manter e melhorar a qualidade deste projeto. Aproveite e compartilhe com mais pessoas, certamente tem gente precisando ouvir o que eu acabei de falar. Gratidão a todos os nossos ouvintes por nos acompanhar diariamente. Espero estar contribuindo para tornar o seu dia cada vez melhor, com facilidade, alegria e glória. Um grande cheiro em teu coração e até breve, até muito breve. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/salatiel-diniz/message
Conto de fadas? E o que é conto de fadas para você? Para mim conto de fadas é poder sonhar e realizar, tudo junto e misturado, permita-me explicar-me e isto é o que farei neste episódio! Meu nome é Danny Truffi e este é Podcast do portal We Go, um projeto de experiência compartilhada onde pretendemos compartilhar todas as pedras que atiramos e tiramos de nosso caminho, ou para que você possa romper as suas próprias barreiras, vem com a gente vai ser mais fácil. Costumo dizer algumas vezes isto, não sei para me convencer ou se porque de fato eu tenho uma vida de conto de fadas. Sobre o Projeto We Go Rompendo Barreiras é um projeto de experiências compartilhadas a partir da vivência de uma família nômade, que vendeu tudo e saiu viajando pelo Brasil. A jornada seguiu inicialmente sem muito planejamento. E foi com a cara e a coragem que resolveram viajar trabalhando em lugares diferentes. Passam a maior parte do tempo trabalhando, estudando e se desenvolvendo intelectualmente. Nas horas vagas saem para conhecer os arredores de onde montaram o seu acampamento. Viajam alugando casas pelo AirBnB e por enquanto vão escolhendo os estados próximos de onde estão. Montam as suas estações de trabalho e estudo em cada local, assim que chegam. E aos poucos buscam a quietude interna em cada espaço para poderem explorar os diversos cantos que existem por aí. Para se locomover alugam carro através da Localiza, muito mais barato do que manter um motorhome, por exemplo. Nossos Links e Redes Sociais: https://bit.ly/wegolinks
Deus é perfeito e faz tudo com perfeição! Costumo dizer que todas as lições que precisamos aprender para bem viver estão nas coisas simples da vida.
Deus é perfeito e faz tudo com perfeição! Costumo dizer que todas as lições que precisamos aprender para bem viver estão nas coisas simples da vida.
11 de outubro Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. (1Coríntios 13,1) Fui à casa de Marta para ver como estava o burrinho. O olhar de ternura desse animal me cativou. Logo que cheguei, ele abaixou as suas pequenas orelhas. Fiquei imaginando que a atitude desse animal diante de seus donos deveria ser a mesma de nós, seres humanos, diante do poder de Deus. Talvez a palavra que melhor expresse o que estou falando seja “humildade”. Costumo contemplar com frequência a natureza e vejo claramente muitas associações que podemos trazer para nossa vida. Assim nascem as parábolas, uma maneira simples de falar do inatingível. A natureza nos ensina, basta silenciarmos para ouvi-la. Oração final para todos os dias da Novena Deus Pai, que por obra do Espírito Santo fecundaste o seio virginal de Maria e a escolheste para ser a Mãe de Jesus, nosso Salvador, eu te louvo e te agradeço por teu amor incondicional por mim, por minha família e por toda a humanidade. Sei que minha vida é regida pela tua providência; da mesma forma que chamaste Maria para uma missão tão importante, também me chamas para cumprir teus desígnios. Quero ser fiel a ti, a exemplo de Maria que gerou o Verbo por nove meses; também quero gestar o teu Filho em meu coração até eu poder dizer como o apóstolo Paulo: Já não sou eu quem vivo é Cristo quem vive em mim. Nesta novena em que eu acompanho diariamente os nove meses da Virgem Imaculada grávida eu te peço a graça (…fazer o pedido… ). Eu confio, amo e espero, assim como tua serva, Maria Santíssima, Mãe de Jesus. Amém. Para colaborar com este apostolado - doações espontâneas chave pix: patriciaemusica@gmail.com conta corrente Caixa Federal Patrícia A. O. Acosta Agência 0320 conta corrente: 38.496-6 Deus abençoe! * Siga-me no Spotify: Patrícia Acosta Reza Comigo https://open.spotify.com/show/5g3hfEmlT7dFU8fHINzICx?si=SWxA8JBDQCWGMo7OFveStg * Siga também meu canal culinário: PATRÍCIA ACOSTA COZINHA COMIGO https://youtube.com/channel/UCHDY_NbYq67YEpv9QYUL9Gw * Siga-me no Instagram: @patríciaacostarezacomigo https://www.instagram.com/patriciaacostarezacomigo * Página no Facebook: Patrícia Acosta Reza Comigo https://business.facebook.com/patriciaacostarezacomigo * Canal no Telegram: https://t.me/patriciarezacomigo
Costumo dizer que vivemos em um tempo onde temos dúvida até para comprar ovos. Ovos com isto, sem aquilo, líquido ou comum.
Evódia Graça tem 35 anos, é cabo-verdiana e, atualmente, mora em Portugal. É mãe de dois pequenos meninos e trabalha como coach e mentora em liderança e imagem feminina. Foi distinguida em 2016 pelo ex-presidente Barack Obama como Jovem Líder Africana. Em 2020, lançou o seu projeto EmpowerMe, programa pioneiro em Portugal sobre liderança e
Costumo dizer que O Amazon Reseller Program é para todos, mas nem todos são para ele.
Costumo dizer que criar um negócio de sucesso pode ser fácil. Acredito profundamente nisto. No entanto, muitas pessoas interpretam esta minha afirmação de forma errada - ou de várias formas erradas, e neste episódio abordo cada uma dessas interpretações e explico o que significa, afinal, criar um negócio de sucesso de forma fácil. Precisas mesmo de ouvir este episódio se quiseres que a tua jornada de criação de negócio passe também a ser fácil! Acredita que é possível!Notas completas do episódio:https://filipamaia.pt/blog/5