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DESCRIPCIÓN: Desde Buenos Aires Argentina, un programa que instala un amplio dialogo reflexivo, sobre las empresas familiares, sus estructuras, su día a día y para comprender como se conforman y todo lo que se vive para alcanzar buenos logros y resultados - Con la conducción de @bentolilaromina
Seguimos con la serie de episodios del Manual de supervivencia para la Navidad en España con algunas recomendaciones muy útiles para evitar errores en la cena de Navidad de empresa.Enlaces interesantes:
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El periodista Jose Pelaez hace una firme critica a la comida de empresa en su seccion de La Brujula junto a Rafa Latorre.
Antes de poner rumbo a Santander, esta mañana hemos hablado de un clásico de las fechas pre-navideñas: las comidas o cenas de empresa. Tampoco han faltado la adivinanza musical de la mano del padre de Lamine Yamal o lo mejor en las redes con José Manicas. Nos visita nuestro querido Pablo Ojeda para hablarnos de semillas y Juan Carlos e Isabel nos cuentan cómo fue su cita.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IAs? O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos datacenters. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer essas infraestruturas imensas com todos os seus impactos negativos ao sul global. Nesse episódio Yama Chiodi e Damny Laya conversam com pesquisadores, ativistas e atingidos para tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. A gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. No segundo episódio, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. ______________________________________________________________________________________________ ROTEIRO [ vinheta da série ] [ Começa bio-unit ] YAMA: A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IA? DAMNY: O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos data centers. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer os datacenters com todos os seus impactos negativos ao sul global. YAMA: Nós conversamos com pesquisadores, ativistas e atingidos e em dois episódios nós vamos tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. No primeiro, a gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. DAMNY: No segundo, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. [ tom baixo ] YAMA: Eu sou o Yama Chiodi, jornalista de ciência e pesquisador do campo das mudanças climáticas. Se você já é ouvinte do oxigênio pode ter me ouvido aqui na série cidade de ferro ou no episódio sobre antropoceno. Ao longo dos últimos meses investiguei os impactos ambientais das inteligências artificiais para um projeto comum entre o LABMEM, o laboratório de mudança tecnológica, energia e meio ambiente, e o oxigênio. Em setembro passado, o Damny se juntou a mim pra gente construir esses episódios juntos. E não por acaso. O Damny publicou em outubro passado um relatório sobre os impactos socioambientais dos data centers no Brasil, intitulado “Não somos quintal de data center”. O link para o relatório completo se encontra disponível na descrição do episódio. Bem-vindo ao Oxigênio, Dam. DAMNY: Oi Yama. Obrigado pelo convite pra construir junto esses episódios. YAMA: É um prazer, meu amigo. DAMNY: Eu também atuo como jornalista de ciência e sou pesquisador de governança da internet já há algum tempo. Estou agora trabalhando como jornalista e pesquisador aqui no LABJOR, mas quando escrevi o relatório eu tava trabalhando como pesquisador-consultor na ONG IDEC, Instituto de Defesa de Consumidores. YAMA: A gente começa depois da vinheta. [ Termina Bio Unit] [ Vinheta Oxigênio ] [ Começa Documentary] YAMA: Você já deve ter ouvido na cobertura midiática sobre datacenters a formulação que te diz quantos litros de água cada pergunta ao chatGPT gasta. Mas a gente aqui não gosta muito dessa abordagem. Entre outros motivos, porque ela reduz o problema dos impactos socioambientais das IA a uma questão de consumo individual. E isso é um erro tanto político como factual. Calcular quanta água gasta cada pergunta feita ao ChatGPT tira a responsabilidade das empresas e a transfere aos usuários, escondendo a verdadeira escala do problema. Mesmo que o consumo individual cresça de modo acelerado e explosivo, ele sempre vai ser uma pequena fração do problema. Data centers operam em escala industrial, computando quantidades incríveis de dados para treinar modelos e outros serviços corporativos. Um único empreendimento pode consumir em um dia mais energia do que as cidades que os abrigam consomem ao longo de um mês. DAMNY: Nos habituamos a imaginar a inteligência artificial como uma “nuvem” etérea, mas, na verdade, ela só existe a partir de data centers monstruosos que consomem quantidades absurdas de recursos naturais. Os impactos sociais e ambientais são severos. Data centers são máquinas de consumo de energia, água e terra, e criam poluição do ar e sonora, num modelo que reforça velhos padrões de racismo ambiental. O desenvolvimento dessas infraestruturas frequentemente acontece à margem das comunidades afetadas, refazendo a cartilha global da injustiça ambiental. Ao seguir suas redes, perceberemos seus impactos em rios, no solo, no ar, em territórios indígenas e no crescente aumento da demanda por minerais críticos e, por consequência, de práticas minerárias profundamente destrutivas. YAMA: De acordo com a pesquisadora Tamara Kneese, diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society, com quem conversamos, essa infraestrutura está criando uma nova forma de colonialismo tecnológico. Os danos ambientais são frequentemente direcionados para as comunidades mais vulneráveis, de zonas rurais às periferias dos grandes centros urbanos, que se tornam zonas de sacrifício para o progresso dessa indústria. DAMNY: Além disso, a crescente insatisfação das comunidades do Norte Global com os data centers tem provocado o efeito colonial de uma terceirização dessas estruturas para o Sul Global. E o Brasil não apenas não é exceção como parece ser um destino preferencial por sua alta oferta de energia limpa. [pausa] E com o aval do governo federal, que acaba de publicar uma medida provisória chamada REDATA, cujo objetivo é atrair data centers ao Brasil com isenção fiscal e pouquíssimas responsabilidades. [ Termina Documentary] [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 1 – O QUE SÃO DATA CENTERS? YAMA: Pra entender o que são data centers, a gente precisa antes de tudo de entender que a inteligência artificial não é meramente uma nuvem etérea que só existe virtualmente. Foi assim que a gente começou nossa conversa com a pesquisadora estadunidense Tamara Kneese. Ela é diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society. TAMARA: PT – BR [ Eu acho que o problema da nossa relação com a computação é que a maioria parte do tempo a gente não pensa muito sobre a materialidade dos sistemas informacionais e na cadeia de suprimentos que permitem que eles existam. Tudo que a gente faz online não depende só dos nossos aparelhos, ou dos serviços de nuvem que a gente contrata, mas de uma cadeia muito maior. De onde ver o hardware que a gente usa? Que práticas de trabalho são empregadas nessa cadeia? E então, voltando à cadeia de suprimentos, pensar sobre os materiais brutos e os minerais críticos e outras formas de extração, abusos de direitos humanos e trabalhistas que estão diretamente relacionados à produção dos materiais que precisamos pra computação em geral. ] So I think, you know, the problem with our relationship to computing is that, most of the time, we don’t really think that much about the materiality of the computing system and the larger supply chain. You know, thinking about the fact that, of course, everything we do relies not just on our own device, or the particular cloud services that we subscribe to, but also on a much larger supply chain. So, where does the hardware come from, that we are using, and what kind of labor practices are going into that? And then be, you know, further back in the supply chain, thinking about raw materials and critical minerals and other forms of extraction, and human rights abuses and labor abuses that also go into the production of the raw materials that we need for computing in general. DAMNY: A Tamara já escreveu bastante sobre como a metáfora da nuvem nos engana, porque ela dificulta que a gente enxergue a cadeia completa que envolve o processamento de tantos dados. E isso se tornou uma questão muito maior com a criação dos chatbots e das IAs generativas. YAMA: Se a pandemia já representou uma virada no aumento da necessidade de processamento de dados, quando passamos a ir à escola e ao trabalho pelo computador, o boom das IA generativas criou um aumento sem precedentes da necessidade de expandir essas cadeias. DAMNY: E na ponta da infraestrutura de todas as nuvens estão os data centers. Mais do que gerar enormes impactos sócio-ambientais, eles são as melhores formas de enxergar que o ritmo atual da expansão das IAs não poderá continuar por muito tempo, por limitações físicas. Não há terra nem recursos naturais que deem conta disso. YAMA: A gente conversou com a Cynthia Picolo, que é Diretora Executiva do LAPIN, o Laboratório de Políticas Públicas e Internet. O LAPIN tem atuado muito contra a violação de direitos na implementação de data centers no Brasil e a gente ainda vai conversar mais sobre isso. DAMNY: Uma das coisas que a Cynthia nos ajudou a entender é como não podemos dissociar as IAs dos data centers. CYNTHIA: Existe uma materialidade por trás. Existe uma infraestrutura física, que são os data centers. Então os data centers são essas grandes estruturas que são capazes de armazenar, processar e transferir esses dados, que são os dados que são os processamentos que vão fazer com que a inteligência artificial possa acontecer, possa se desenvolver, então não existe sem o outro. Então falar de IA é falar de Datacenter. Então não tem como desassociar. YAMA: Mas como é um datacenter? A Tamara descreve o que podemos ver em fotos e vídeos na internet. TAMARA: [ Sim, de modo geral, podemos dizer que os data centers são galpões gigantes de chips, servidores, sistemas em redes e quando você olha pra eles, são todos muitos parecidos, prédios quadrados sem nada muito interessante. Talvez você nem saiba que é um data center se não observar as luzes e perceber que é uma estrutura enorme sem pessoas, sem trabalhadores. ] Yeah, so, you know, essentially, they’re like giant warehouses of chips, of servers, of networked systems, and, you know, they look like basically nondescript square buildings, very similar. And you wouldn’t really know that it’s a data center unless you look at the lighting, and you kind of realize that something… like, it’s not inhabited by people or workers, really. DAMNY: No próximo bloco a gente tenta resumir os principais problemas socioambientais que os data centers já causam e irão causar com muita mais intensidade no futuro. [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 2 – A ENORME LISTA DE PROBLEMAS YAMA: O consumo de energia é provavelmente o problema mais conhecido dos data centers e das IAs. Segundo dados da Agência Internacional de Energia, a IEA, organização internacional da qual o Brasil faz parte, a estimativa para o ano de 2024 é que os data centers consumiram cerca de 415 TWh. A cargo de comparação, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, instituto de pesquisa público associado ao Ministério das Minas e Energia, o Brasil consumiu no ano de 2024 cerca de 600 TWh. DAMNY: Segundo o mesmo relatório da Agência Internacional de Energia, a estimativa é que o consumo de energia elétrica por datacenters em 2030 vai ser de pelo menos 945 TWh, o que representaria 3% de todo consumo global projetado. Quando a gente olha pras estimativas de outras fontes, contudo, podemos dizer que essas são projeções até conservadoras. Especialmente considerando o impacto da popularização das chamadas LLM, ou grandes modelos de linguagem – aqueles YAMA: Ou seja, mesmo com projeções conservadoras, os data centers do mundo consumiriam em 2030, daqui a menos de cinco anos, cerca de 50% a mais de energia que o Brasil inteiro consome hoje. Segundo a IEA, em 2030 o consumo global de energia elétrica por data centers deve ser equivalente ao consumo da Índia, o país mais populoso do mundo. E há situações locais ainda mais precárias. DAMNY: É o caso da Irlanda. Segundo reportagem do New York Times publicada em outubro passado, espera-se que o consumo de energia elétrica por data centers por lá represente pelo menos 30% do consumo total do país nos próximos anos. Mas porquê os datacenters consomem tanta energia? TAMARA: [ Então, particularmente com o tipo de IA que as empresas estão investindo agora, há uma necessidade de chips e GPUs muito mais poderosos, de modo que os data centers também são sobre prover energia o suficiente pra todo esse poder computacional que demandam o treinamento e uso de grandes modelos de linguagem. Os data centers são estruturas incrivelmente demandantes de energia e água. A água em geral serve para resfriar os servidores, então tem um número considerável de sistemas de cooling que usam água. Além disso tudo, você também precisa de fontes alternativas de energia, porque algumas vezes, uma infraestrutura tão demandante de energia precisa recorrer a geradores para garantir que o data center continue funcionando caso haja algum problema na rede elétrica. ] So, you know, particularly with the kinds of AI that companies are investing in right now, there’s a need for more powerful chips, GPUs, and so Data centers are also about providing enough energy and computational power for these powerful language models to be trained and then used. And so the data center also, you know, in part because it does require so much energy, and it’s just this incredibly energy-intensive thing, you also need water. And the water comes from having to cool the servers, and so… So there are a number of different cooling systems that use water. And then on top of that, you also need backup energy sources, so sometimes, because there’s such a draw on the power grid, you have to have backup generators to make sure that the data center can keep going if something happens with the grid. YAMA: E aqui a gente começa a entender o tamanho do problema. Os data centers são muitas vezes construídos em lugares que já sofrem com infraestruturas precárias de eletricidade e com a falta de água potável. Então eles criam problemas de escassez onde não havia e aprofundam essa escassez em locais onde isso já era uma grande questão – como a região metropolitana de Fortaleza sobre a qual falaremos no próximo episódio, que está em vias de receber um enorme data center do Tiktok. DAMNY: É o que também relatam os moradores de Querétaro, no México, que vivem na região dos data centers da Microsoft. A operação dos data centers da Microsoft gerou uma crise sem precedentes, com quedas frequentes de energia e o interrompimento do abastecimento de água que muitas vezes duram semanas. Os data-centers impactaram de tal forma as comunidades que escolas cancelaram aulas e, indiretamente, foram responsáveis por uma crise de gastroenterite entre crianças. YAMA: E isso nos leva pro segundo ponto. O consumo de água, minerais críticos e outros recursos naturais. TAMARA: [O problema da energia tem recebido mais atenção, porque é uma fonte de ansiedade também. Pensar sobre o aumento da demanda de energia em tempos em que supostamente estaríamos transicionando para deixar de usar energias fósseis, o que obviamente pode ter efeitos devastadores. Mas eu acredito que num nível mais local, o consumo de água é mais relevante. Nós temos grandes empresas indo às áreas rurais do México, por exemplo, e usando toda a água disponível e basicamente deixando as pessoas sem água. E isso é incrivelmente problemático. Então isso acontece em áreas que já tem problemas de abastecimento de água, onde as pessoas já não tem muito poder de negociação com as empresas. Não têm poder político pra isso. São lugares tratados como zonas de sacrifício, algo que já vimos muitas vezes no mundo, especialmente em territórios indígenas. Então as consequências são na verdade muito maiores do que só problemas relacionados à energia. ] I think the energy problem has probably gotten the most attention, just because it is a source of anxiety, too, so thinking about, you know, energy demand at a time when we’re supposed to be transitioning away from fossil fuels. And clearly, the effects that that can have will be devastating. But I think on a local level, things like the water consumption can matter more. So, you know, if we have tech companies moving into rural areas in Mexico and, you know, using up all of their water and basically preventing people in the town from having access to water. That is incredibly problematic. So I think, you know, in water-stressed areas and areas where the people living in a place don’t have as much negotiating power with the company. Don’t have as much political power, and especially if places are basically already treated as sacrifice zones, which we’ve seen repeatedly many places in the world, with Indigenous land in particular, you know, I think the consequences may go far beyond just thinking about, you know, the immediate kind of energy-related problems. YAMA: Existem pelo menos quatro fins que tornam os data centers máquinas de consumir água. O mais direto e local é a água utilizada na refrigeração de todo equipamento que ganha temperatura nas atividades de computação, o processo conhecido como cooling. Essa prática frequentemente utiliza água potável. Apesar de já ser extremamente relevante do ponto de vista de consumo, essa é apenas uma das formas de consumo abundante de água. DAMNY: Indiretamente, os data centers também consomem a água relacionada ao seu alto consumo de energia, em especial na geração de energia elétrica em usinas hidrelétricas e termelétricas. Também atrelada ao consumo energético, está o uso nas estações de tratamento de água, que visam tratar a água com resíduos gerada pelo data center para tentar reduzir a quantidade de água limpa utilizada. YAMA: Por fim, a cadeia de suprimentos de chips e servidores que compõem os data centers requer água ultrapura e gera resíduos químicos. Ainda que se saiba que esse fator gera gastos de água e emissões de carbono relevantes, os dados são super obscuros, entre outros motivos, porque a maioria dos dados que temos sobre o consumo de água em data centers são fornecidos pelas próprias empresas. CYNTHIA: A água e os minérios são componentes também basilares para as estruturas de datacenter, que são basilares para o funcionamento da inteligência artificial. (…). E tem toda uma questão, como eu disse muitas vezes, captura um volume gigante de água doce. E essa água que é retornada para o ecossistema, muitas vezes não é compensada da água que foi capturada. Só que as empresas também têm uma promessa em alguns relatórios, você vai ver que elas têm uma promessa até de chegar em algum ponto para devolver cento e vinte por cento da água. Então a empresa está se comprometendo a devolver mais água do que ela capturou. Só que a realidade é o quê? É outra. Então, a Google, por exemplo, nos últimos cinco anos, reportou um aumento de cento e setenta e sete por cento do uso de água. A Microsoft mais trinta e oito e a Amazon sequer reporta o volume de consumo de água. Então uma lacuna tremenda para uma empresa desse porte, considerando todo o setor de Data centers. Mas tem toda essa questão da água, que é muito preocupante, não só por capturar e o tratamento dela e como ela volta para o meio ambiente, mas porque há essa disputa também com territórios que têm uma subsistência muito específica de recursos naturais, então existe uma disputa aí por esse recurso natural entre comunidade e empreendimento. DAMNY: Nessa fala da Cynthia a gente observa duas coisas importantes: a primeira é que não existe data center sem água para resfriamento, de modo que o impacto local da instalação de um empreendimento desses é uma certeza irrefutável. E é um dano contínuo. Enquanto ele estiver em operação ele precisará da água. É como se uma cidade de grande porte chegasse de repente, demandando uma quantidade de água e energia que o local simplesmente não tem para oferecer. E na hora de escolher entre as pessoas e empreendimentos multimilionários, adivinha quem fica sem água e com a energia mais cara? YAMA: A segunda coisa importante que a Cynthia fala é quando ela nos chama a atenção sobre a demanda por recursos naturais. Nós sabemos que recursos naturais são escassos. Mais do que isso, recursos naturais advindos da mineração têm a sua própria forma de impactos sociais e ambientais, o que vemos frequentemente na Amazônia brasileira. O que acontecerá com os data centers quando os recursos naturais locais já não forem suficientes para seu melhor funcionamento? Diante de uma computação que passa por constante renovação pela velocidade da obsolescência, o que acontece com o grande volume de lixo eletrônico gerado por data centers? Perguntas que não têm resposta. DAMNY: A crise geopolítica em torno dos minerais conhecidos como terra-rara mostra a complexidade política e ambiental do futuro das IA do ponto de vista material e das suas cadeias de suprimento. No estudo feito pelo LAPIN, a Cynthia nos disse que considera que esse ponto do aumento da demanda por minerais críticos que as IA causam é um dos pontos mais opacos nas comunicações das grandes empresas de tecnologia sobre o impacto de seus data centers. CYNTHIA: E outro ponto de muita, muita lacuna, que eu acho que do nosso mapeamento, desses termos mais de recursos naturais. A cadeia de extração mineral foi o que mais foi opaco, porque, basicamente, as empresas não reportam nada sobre essa extração mineral e é muito crítico, porque a gente sabe que muitos minérios vêm também de zonas de conflito. Então as grandes empresas, pelo menos as três que a gente mapeou, elas têm ali um trechinho sobre uma prestação de contas da cadeia mineral. Tudo que elas fazem é falar que elas seguem um framework específico da OCDE sobre responsabilização. YAMA: Quando as empresas falam de usar energias limpas e de reciclar a água utilizada, eles estão se desvencilhando das responsabilidades sobre seus datacenters. Energia limpa não quer dizer ausência de impacto ambiental. Pras grandes empresas, as fontes de energia limpa servem para gerar excedente e não para substituir de fato energias fósseis. Você pode ter um data center usando majoritariamente energia solar no futuro, mas isso não muda o fato de que ele precisa funcionar 24/7 e as baterias e os geradores a diesel estarão sempre lá. Além disso, usinas de reciclagem de água, fazendas de energia solar e usinas eólicas também têm impactos socioambientais importantes. O uso de recursos verdes complexifica o problema de identificar os impactos locais e responsabilidades dos data centers, mas não resolve de nenhuma forma os problemas de infraestrutura e de fornecimento de água e energia causados pelos empreendimentos. DAMNY: É por isso que a gente alerta pra não comprar tão facilmente a história de que cada pergunta pro chatGPT gasta x litros de água. Se você não perguntar nada pro chatGPT hoje, ou se fizer 1000 perguntas, não vai mudar em absolutamente nada o alto consumo de água e os impactos locais destrutivos dos data centers que estão sendo instalados a todo vapor em toda a América Latina. A quantidade de dados e de computação que uma big tech usa para treinar seus modelos, por exemplo, jamais poderá ser equiparada ao consumo individual de chatbots. É como comparar as campanhas que te pedem pra fechar a torneira ao escovar os dentes, enquanto o agro gasta em minutos água que você não vai gastar na sua vida inteira. Em resumo, empresas como Google, Microsoft, Meta e Amazon só se responsabilizam pelos impactos diretamente causados por seus data centers e, mesmo assim, é uma responsabilização muito entre aspas, à base de greenwashing. Você já ouviu falar de greenwashing? CYNTHIA: Essa expressão em inglês nada mais é do que a tradução literal, que é o discurso verde. (…)É justamente o que a gente está conversando. É justamente quando uma empresa finge se preocupar com o meio ambiente para parecer sustentável, mas, na prática, as ações delas não trazem esses benefícios reais e, pelo contrário, às vezes trazem até danos para o meio ambiente. Então, na verdade, é uma forma até de manipular, ou até mesmo enganar as pessoas, os usuários daqueles sistemas ou serviços com discursos e campanhas com esses selos verdes, mas sem comprovar na prática. YAMA: Nesse contexto, se torna primordial que a gente tenha mais consciência de toda a infraestrutura material que está por trás da inteligência artificial. Como nos resumiu bem a Tamara: TAMARA: [ Eu acredito que ter noção da infraestrutura completa que envolve a cadeia da IA realmente ajuda a entender a situação. Mesmo que você esteja usando, supostamente, energia renovável para construir e operar um data center, você ainda vai precisar de muitos outros materiais, chips, minerais e outras coisas com suas próprias cadeias de suprimento. Ou seja, independente da forma de energia utilizada, você ainda vai causar dano às comunidades e destruição ambiental. ] But that… I think that is why having a sense of the entire AI supply chain is really helpful, just in terms of thinking about, you know, even if you’re, in theory, using renewable energy to build a data center, you still are relying on a lot of other materials, including chips, including minerals, and other things that. (…) We’re still, you know, possibly going to be harming communities and causing environmental disruption. [ tom baixo ] YAMA: Antes de a gente seguir pro último bloco, eu queria só dizer que a entrevista completa com a Dra. Tamara Kneese foi bem mais longa e publicada na íntegra no blog do GEICT. O link para a entrevista tá na descrição do episódio, mas se você preferir pode ir direto no bloco do GEICT. [ tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 3 – PROBLEMAS GLOBAIS, PROBLEMAS LOCAIS YAMA: Mesmo conhecendo as cadeias, as estratégias de greenwashing trazem um grande problema à tona, que é uma espécie de terceirização das responsabilidades. As empresas trazem medidas compensatórias que não diminuem em nada o impacto local dos seus data centers. Então tem uma classe de impactos que são globais, como as emissões de carbono e o aumento da demanda por minerais críticos, por exemplo. E globais no sentido de que eles são parte relevante dos impactos dos data centers, mas não estão impactando exatamente nos locais onde foram construídos. CYNTHIA: Google, por exemplo, nesse recorte que a gente fez da pesquisa dos últimos cinco anos, ela simplesmente reportou um aumento de emissão de carbono em setenta e três por cento. Não é pouca coisa. A Microsoft aumentou no escopo dois, que são as emissões indiretas, muito por conta de data centers, porque tem uma diferenciação por escopo, quando a gente fala de emissão de gases, a Microsoft, nesse período de cinco anos, ela quadruplicou o tanto que ela tem emitido. A Amazon aumentou mais de trinta por cento. Então a prática está mostrando que essas promessas estão muito longe de serem atingidas. Só que aí entra um contexto mais de narrativa. Por que elas têm falado e prometido a neutralidade de carbono? Porque há um mecanismo de compensação. (…) Então elas falam que estão correndo, correndo para atingir essa meta de neutralidade de carbono, mas muito por conta dos instrumentos de compensação, compensação ou de crédito de carbono ou, enfim, para uso de energias renováveis. Então se compra esse certificado, se fazem esses contratos, mas, na verdade, não está tendo uma redução de emissão. Está tendo uma compensação. (…) Essa compensação é um mecanismo financeiro, no final do dia. Porque, quando você, enquanto empresa, trabalha na compensação dos seus impactos ambientais e instrumentos contratuais, você está ignorando o impacto local. Então, se eu estou emitindo impactando aqui o Brasil, e estou comprando crédito de carbono em projetos em outra área, o impacto local do meu empreendimento está sendo ignorado. YAMA: E os impactos materiais locais continuam extremamente relevantes. Além do impacto nas infraestruturas locais de energia e de água sobre as quais a gente já falou, há muitas reclamações sobre a poluição do ar gerada pelos geradores, as luzes que nunca desligam e até mesmo a poluição sonora. A Tamara nos contou de um caso curioso de um surto de distúrbios de sono e de enxaqueca que tomou regiões de data centers nos Estados Unidos. TAMARA: [ Uma outra coisa que vale ser lembrada: as pessoas que vivem perto dos data centers tem nos contado que eles são super barulhentos, eles também relatam a poluição visual causada pelas luzes e a poluição sonora. Foi interessante ouvir de comunidades próximas a data centers de mineração de criptomoedas, por exemplo, que os moradores começaram a ter enxaquecas e distúrbios de sono por viverem próximos das instalações. E além de tudo isso, ainda tem a questão da poluição do ar, que é visível a olho nu. Há muitas partículas no ar onde há geradores movidos a diesel para garantir que a energia esteja sempre disponível. ] And the other thing is, you know, for people who live near them, they’re very loud, and so if you talk to people who live near data centers, they will talk about the light pollution, the noise pollution. And it’s been interesting, too, to hear from communities that are near crypto mining facilities, because they will complain of things like migraine headaches and sleep deprivation from living near the facilities. And, you know, the other thing is that the air pollution is quite noticeable. So there’s a lot of particulate matter, particularly in the case of using diesel-fueled backup generators as an energy stopgap. DAMNY: E do ponto de vista dos impactos locais, há um fator importantíssimo que não pode ser esquecido: território. Data centers podem ser gigantes, mas ocupam muito mais espaço que meramente seus prédios, porque sua cadeia de suprimentos demanda isso. Como a água e a energia chegarão até os prédios? Mesmo que sejam usados fontes renováveis de energia, onde serão instaladas as fazendas de energia solar ou as usinas de energia eólica e de tratamento de água? Onde a água contaminada e/ou tratada será descartada? Quem vai fiscalizar? YAMA: E essa demanda sem fim por território esbarra justamente nas questões de racismo ambiental. Porque os territórios que são sacrificados para que os empreendimentos possam funcionar, muito frequentemente, são onde vivem povos originários e populações marginalizadas. Aqui percebemos que a resistência local contra a instalação de data centers é, antes de qualquer coisa, uma questão de justiça ambiental. É o caso de South Memphis nos Estados Unidos, por exemplo. TAMARA: [ Pensando particularmente sobre os tipos de danos causados pelos data centers, não é somente a questão da conta de energia ficar mais cara, ou quantificar a quantidade de energia e água gasta por data centers específicos. A verdadeira questão, na minha opinião, é a relação que existe entre esses danos socioambientais, danos algorítmicos e o racismo ambiental e outras formas de impacto às comunidades que lidam com isso a nível local. Especialmente nos Estados Unidos, com todo esse histórico de supremacia branca e a falta de direitos civis, não é coincidência que locais onde estão comunidades negras, por exemplo, sejam escolhidos como zonas de sacrifício. As comunidades negras foram historicamente preferenciais para todo tipo de empreendimento que demanda sacrificar território, como estradas interestaduais, galpões da Amazon… quer dizer, os data centers são apenas a continuação dessa política histórica de racismo ambiental. E tudo isso se soma aos péssimos acordos feitos a nível local, onde um prefeito e outras lideranças governamentais pensam que estão recebendo algo de grande valor econômico. Em South Memphis, por exemplo, o data center é da xAI. Então você para pra refletir como essa plataforma incrivelmente racista ainda tem a audácia de poluir terras de comunidades negras ainda mais ] I think, the way of framing particular kinds of harm, so, you know, it’s not just about, you know, people’s energy bills going up, or, thinking about how we quantify the energy use or the water use of particular data centers, but really thinking about the relationship between a lot of those social harms and algorithmic harms and the environmental racism and other forms of embodied harms that communities are dealing with on that hyper-local level. And, you know, in this country, with its history of white supremacy and just general lack of civil rights, you know, a lot of the places where Black communities have traditionally been, tend to be, you know, the ones sacrificed for various types of development, like, you know, putting up interstates, putting up warehouses for Amazon and data centers are just a continuation of the what was already happening. And then you have a lot of crooked deals on the local level, where, you know, maybe a mayor and other local officials think that they’re getting something economically of value. In South Memphis, the data center is connected to x AI. And so thinking about this platform that is so racist and so incredibly harmful to Black communities, you know, anyway, and then has the audacity to actually pollute their land even more. DAMNY: Entrando na questão do racismo ambiental a gente se encaminha para o nosso segundo episódio, onde vamos tentar entender como o Brasil se insere na questão dos data centers e como diferentes setores da população estão se organizando para resistir. Antes de encerrar esse episódio, contudo, a gente traz brevemente pra conversa dois personagens que vão ser centrais no próximo episódio. YAMA: Eles nos ajudam a compreender como precisamos considerar a questão dos territórios ao avaliar os impactos. Uma dessas pessoas é a Andrea Camurça, do Instituto Terramar, que está lutando junto ao povo Anacé pelo direito de serem consultados sobre a construção de um data center do TIKTOK em seus territórios. Eu trago agora um trechinho dela falando sobre como mesmo medidas supostamente renováveis se tornam violações territoriais num contexto de racismo ambiental. ANDREA: A gente recebeu notícias agora, recentemente, inclusive ontem, que está previsto um mega empreendimento solar que vai ocupar isso mais para a região do Jaguaribe, que vai ocupar, em média, de equivalente a seiscentos campos de futebol. Então, o que isso representa é a perda de terra. É a perda de água. É a perda do território. É uma diversidade de danos aos povos e comunidades tradicionais que não são reconhecidos, são invisibilizados. Então é vendido como território sem gente, sendo que essas energias chegam dessa forma. Então, assim a gente precisa discutir sobre energias renováveis. A gente precisa discutir sobre soberania energética. A gente precisa discutir sobre soberania digital, sim, mas construída a partir da necessidade do local da soberania dessas populações. DAMNY: A outra pessoa que eu mencionei é uma liderança Indígena, o cacique Roberto Anacé. Fazendo uma ótima conexão que nos ajuda a perceber como os impactos globais e locais dos data centers estão conectados, ele observa como parecemos entrar num novo momento do colonialismo, onde a soberania digital e ambiental do Brasil volta a estar em risco, indo de encontro à violação de terras indígenas. CACIQUE ROBERTO: Há um risco para a questão da biodiversidade, da própria natureza da retirada da água, do aumento de energia, mas também não somente para o território da Serra, mas para todos que fazem uso dos dados. Ou quem expõe esses dados. Ninguém sabe da mão de quem vai ficar, quem vai controlar quem vai ordenar? E para que querem essa colonização? Eu chamo assim que é a forma que a gente tem essa colonização de dados. Acredito eu que a invasão do Brasil em mil e quinhentos foi de uma forma. Agora nós temos a invasão de nossas vidas, não somente para os indígenas, mas de todos, muitas vezes que fala muito bem, mas não sabe o que vai acontecer depois que esses dados estão guardados. Depois que esses dados vão ser utilizados, para que vão ser utilizados, então esses agravos. Ele é para além do território indígena na série. [ tom baixo ] [ Começa Bio Unit ] YAMA: A pesquisa, entrevistas e apresentação desse episódio foi feita pelo Damny Laya e por mim, Yama Chiodi. Eu também fiz o roteiro e a produção. Quem narrou a tradução das falas da Tamara foi Mayra Trinca. O Oxigênio é um podcast produzido pelos alunos do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp e colaboradores externos. Tem parceria com a Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp e apoio do Serviço de Auxílio ao Estudante, da Unicamp. Além disso, contamos com o apoio da FAPESP, que financia bolsas como a que nos apoia neste projeto de divulgação científica. DAMNY: A lista completa de créditos para os sons e músicas utilizados você encontra na descrição do episódio. Você encontra todos os episódios no site oxigenio.comciencia.br e na sua plataforma preferida. No Instagram e no Facebook você nos encontra como Oxigênio Podcast. Segue lá pra não perder nenhum episódio! Aproveite para deixar um comentário. [ Termina Bio Unit ] [ Vinheta Oxigênio ] Créditos: Aerial foi composta por Bio Unit; Documentary por Coma-Media. Ambas sob licença Creative Commons. Os sons de rolha e os loops de baixo são da biblioteca de loops do Garage Band. Roteiro, produção: Yama Chiodi Pesquisa: Yama Chiodi, Damny Laya Narração: Yama Chiodi, Danny Laya, Mayra Trinca Entrevistados: Tamara Kneese, Cynthia Picolo, Andrea Camurça e Cacique Roberto Anacé __________ Descendo a toca do coelho da IA: Data Centers e os Impactos Materiais da “Nuvem” – Uma entrevista com Tamara Kneese: https://www.blogs.unicamp.br/geict/2025/11/06/descendo-a-toca-do-coelho-da-ia-data-centers-e-os-impactos-materiais-da-nuvem-uma-entrevista-com-tamara-kneese/ Não somos quintal de data centers: Um estudo sobre os impactos socioambientais e climáticos dos data centers na América Latina: https://idec.org.br/publicacao/nao-somos-quintal-de-data-centers Outras referências e fontes consultadas: Relatórios técnicos e dados oficiais: IEA (2025), Energy and AI, IEA, Paris https://www.iea.org/reports/energy-and-ai, Licence: CC BY 4.0 “Inteligência Artificial e Data Centers: A Expansão Corporativa em Tensão com a Justiça Socioambiental”. Lapin. https://lapin.org.br/2025/08/11/confira-o-relatorio-inteligencia-artificial-e-data-centers-a-expansao-corporativa-em-tensao-com-a-justica-socioambiental/ Estudo de mercado sobre Power & Cooling de Data Centers. DCD – DATA CENTER DYNAMICS.https://media.datacenterdynamics.com/media/documents/Report_Power__Cooling_2025_PT.pdf Pílulas – Impactos ambientais da Inteligência Artificial. IPREC. https://ip.rec.br/publicacoes/pilulas-impactos-ambientais-da-inteligencia-artificial/ Policy Brief: IA, data centers e os impactos ambientais. IPREC https://ip.rec.br/wp-content/uploads/2025/05/Policy-Paper-IA-e-Data-Centers.pdf MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.318, DE 17 DE SETEMBRO DE 2025 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.318-de-17-de-setembro-de-2025-656851861 Infográfico sobre minerais críticos usados em Data Centers do Serviço de Geologia do Governo dos EUA https://www.usgs.gov/media/images/key-minerals-data-centers-infographic Notícias e reportagens: From Mexico to Ireland, Fury Mounts Over a Global A.I. Frenzy. Paul Mozur, Adam Satariano e Emiliano Rodríguez Mega. The New York Times, 20/10/2025. https://www.nytimes.com/2025/10/20/technology/ai-data-center-backlash-mexico-ireland.html Movimentos pedem ao MP fim de licença de data center no CE. Maristela Crispim, EcoNordeste. 25/08/2025. https://agenciaeconordeste.com.br/sustentabilidade/movimentos-pedem-ao-mp-fim-de-licenca-de-data-center-no-ce/#:~:text=’N%C3%A3o%20somos%20contra%20o%20progresso’&text=Para%20o%20cacique%20Roberto%20Anac%C3%A9,ao%20meio%20ambiente%E2%80%9D%2C%20finaliza. ChatGPT Is Everywhere — Why Aren’t We Talking About Its Environmental Costs? Lex McMenamin. Teen Vogue. https://www.teenvogue.com/story/chatgpt-is-everywhere-environmental-costs-oped Data centers no Nordeste, minérios na África, lucros no Vale do Silício. Le Monde Diplomatique, 11 jun. 2025. Accioly Filho. https://diplomatique.org.br/data-centers-no-nordeste-minerios-na-africa-lucros-no-vale-do-silicio/. The environmental footprint of data centers in the United States. Md Abu Bakar Siddik et al 2021 Environ. Res. Lett. 16064017: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/abfba1 Tecnología en el desierto – El debate por los data centers y la crisis hídrica en Uruguay. MUTA, 30 nov. Soledad Acunã https://mutamag.com/cyberpunk/tecnologia-en-el-desierto/. Acesso em: 17 set. 2025. Las zonas oscuras de la evaluación ambiental que autorizó “a ciegas” el megaproyecto de Google en Cerrillos. CIPER Chile, 25 maio 2020. https://www.ciperchile.cl/2020/05/25/las-zonas-oscuras-de-la-evaluacion-ambiental-que-autorizo-aciegas-el-megaproyecto-de-google-en-cerrillos/. Acesso em: 17 set. 2025. Thirsty data centres spring up in water-poor Mexican town. Context, 6 set. 2024. https://www.context.news/ai/thirsty-data-centres-spring-up-in-water-poor-mexican-town BNDES lança linha de R$ 2 bilhões para data centers no Brasil. https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/industria/BNDES-lanca-linha-de-R$-2-bilhoes-para-data-centersno-Brasil/. Los centros de datos y sus costos ocultos en México, Chile, EE UU, Países Bajos y Sudáfrica. WIRED, 29 maio 2025. Anna Lagos https://es.wired.com/articulos/los-costos-ocultos-del-desarrollo-de-centros-de-datos-en-mexico-chile-ee-uu-paises-bajos-y-sudafrica Big Tech's data centres will take water from world's driest areas. Eleanor Gunn. SourceMaterial, 9 abr. 2025. https://www.source-material.org/amazon-microsoft-google-trump-data-centres-water-use/ Indígenas pedem que MP atue para derrubar licenciamento ambiental de data center do TikTok. Folha de S.Paulo, 26 ago. 2025. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/08/indigenas-pedem-que-mp-atue-para-derrubar-licenciamento-ambiental-de-data-center-do-tiktok.shtml The data center boom in the desert. MIT Technology Review https://www.technologyreview.com/2025/05/20/1116287/ai-data-centers-nevada-water-reno-computing-environmental-impact/ Conferências, artigos acadêmicos e jornalísticos: Why are Tech Oligarchs So Obsessed with Energy and What Does That Mean for Democracy? Tamara Kneese. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/why-are-tech-oligarchs-so-obsessed-with-energy-and-what-does-that-mean-for-democracy/ Data Center Boom Risks Health of Already Vulnerable Communities. Cecilia Marrinan. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/data-center-boom-risks-health-of-already-vulnerable-communities/ RARE/EARTH: The Geopolitics of Critical Minerals and the AI Supply Chain. https://www.youtube.com/watch?v=GxVM3cAxHfg Understanding AI with Data & Society / The Environmental Costs of AI Are Surging – What Now? https://www.youtube.com/watch?v=W4hQFR8Z7k0 IA e data centers: expansão corporativa em tensão com justiça socioambiental. Camila Cristina da Silva, Cynthia Picolo G. de Azevedo. https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/ia-regulacao-democracia/ia-e-data-centers-expansao-corporativa-em-tensao-com-justica-socioambiental LI, P.; YANG, J.; ISLAM, M. A.; REN, S. Making AI Less “Thirsty”: Uncovering and Addressing the Secret Water Footprint of AI Models. arXiv, 2304.03271, 26 mar. 2025. Disponível em: https://doi.org/10.48550/arXiv.2304.03271 LIU, Y.; WEI, X.; XIAO, J.; LIU, Z.;XU, Y.; TIAN, Y. Energy consumption and emission mitigation prediction based on data center traffic and PUE for global data centers. Global Energy Interconnection, v. 3, n.3, p. 272-282, 3 jun. 2020. https://doi.org/10.1016/j.gloei.2020.07.008 SIDDIK, M. A. B.; SHEHABI, A.; MARSTON, L. The environmental footprint of data centers in the United States. Environmental Research Letters, v. 16, n. 6, 21 maio 2021. https://doi.org/10.1088/1748-9326/abfba1 Las Mentiras de Microsoft en Chile: Una Empresa No tan Verde. Por Rodrigo Vallejos de Resistencia Socioambiental de Quilicura. Revista De Frente, 18 mar. 2022. https://www.revistadefrente.cl/las-mentiras-de-microsoft-en-chile-una-empresa-no-tan-verde-porrodrigo-vallejos-de-resistencia-socioambiental-de-quilicura/. Acesso em: 17 set. 2025.
En este episodio de Respuestas de Marketing hablamos con Sylvia Rausch, responsable de marketing y transformación en Saba, sobre cómo se lidera la digitalización de un sector tan tradicional como el del parking. Sylvia nos cuenta cómo fue lanzar un e-commerce en 2014 cuando nadie lo hacía, qué decisiones marcaron el cambio, cómo integran la IA en su estrategia y qué significa construir marketing que realmente aporta valor al negocio. Una conversación llena de aprendizajes reales, retos y estrategias aplicables a cualquier empresa que esté en plena transformación.
Antes de poner rumbo a Santander, esta mañana hemos hablado de un clásico de las fechas pre-navideñas: las comidas o cenas de empresa. Tampoco han faltado la adivinanza musical de la mano del padre de Lamine Yamal o lo mejor en las redes con José Manicas. Nos visita nuestro querido Pablo Ojeda para hablarnos de semillas y Juan Carlos e Isabel nos cuentan cómo fue su cita.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Yuri Fontes, educador e planejador financeiro traz uma reflexão fundamental para empresários e colaboradores sobre como lidar com o dinheiro.Parece tarefa simples, mas boa parte das pessoas tem dificuldade de lidar com o dinheiro. Quer mudar sua realidade e de todos que estão ao seu redor? Ouça este maravilhoso episódio aqui!
Em empresas grandes, a experiência do cliente costuma se perder entre agendas, tribos e prioridades que não conversam entre si. Nesta daily, Dani Douek conta como a liderança de Produto pode reduzir a fragmentação, alinhar times diversos e construir uma visão realmente unificada do cliente, mesmo em ambientes complexos. /// Recado Importante:Construa uma carreira à prova do futuro, liderando produtos mais inteligentes e eficientes com IA. Acesse: https://go.pm3.com.br/ProductGurus-AI-SpecialistCupom de 10%: PRODUCTGURUS
Em mais um episódio do Mais que Gestão, Marcelo Voigt explica a importância do conselho consultivo na empresa contábil
Todo lo que tienes que saber a nivel de impuestos, cómo montar una empresa S.L., el pacto de socios, cómo calcular el dinero que pedirle a un publisher, cuándo hacerse autónomo... Porque hacer videojuegos no es solo hacer videojuegos. Estamos en manos de la industria.-Pide más información del máster en arte 2D y 3D de videojuegos: https://www.unir.net/diseno/master-arte-2d-3d-videojuegos/Compra Los Secretos de Shadow Moses: https://amzn.to/4aGSzbW-Abogada Gamer: https://www.linkedin.com/in/yasmina-isabel-gonzalez-m%C3%BCller/IP Helpdesk: https://intellectual-property-helpdesk.ec.europa.eu/regional- a El podcast de AbogadaGamer: https://www.youtube.com/@AbogadaGamerTalos Abogados: https://talosabogados.com/-The Shadowed Rune en Steam: https://store.steampowered.com/app/2892040/The_Shadowed_Rune/Runeomicon en Steam: https://store.steampowered.com/app/3160570/Runeomicon/
No te pierdas el top 5 de datos curiosos en Pa´Arriba con Los Hijos de la mañana
10-12-25 - Morde e Assopra - Dra Villela (Motivo Por Indicar Alguem na Empresa)
O Tribunal Geral da UE rejeitou o recurso da Ryanair e confirmou que a TAP era elegível para receber a ajuda estatal de 2,55 mil milhões de euros durante a pandemia. O Tribunal considerou que a Comissão avaliou corretamente o plano de reestruturação, que era necessário e proporcional, e que não houve discriminação nem violação das regras de concorrência.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Los niños y Jimeno aconsejan antes de ir a las cenas: "No hay que destrozar el bar"
Los niños y Jimeno aconsejan antes de ir a las cenas: "No hay que destrozar el bar"
Sección en el programa El Remate de La Diez Capital radio con el especialista en moda y protocolo, Francisco Mercado. Como comportarse y vestir en la cenas de navidad de la empresa, que no es una cena de amigos. Las cenas de Navidad de empresa no son una reunión de amigos, aunque el ambiente sea más relajado y haya música y copas. Siguen siendo un evento laboral y, por tanto, requieren cierta coherencia tanto en la forma de vestir como en el comportamiento. En cuanto a la vestimenta, la clave está en el equilibrio: para los hombres, una americana o blazer con camisa y pantalón de vestir, o unos vaqueros oscuros bien cuidados, evitando zapatillas deportivas llamativas; para las mujeres, un vestido elegante o un conjunto sobrio que aporte estilo sin confundirse con un look de discoteca, ya que no se trata de una fiesta privada sino de un encuentro profesional con un toque festivo. El comportamiento es uno de los aspectos más importantes y donde más errores se cometen. Aunque haya confianza entre compañeros, no es el momento de hablar mal de la empresa, ajustar cuentas pendientes ni convertir la noche en un escenario de dramas personales. El consumo de alcohol debe ser moderado, ya que una simple cena puede convertirse en una situación incómoda si no se mantiene el autocontrol. La regla es sencilla: si no lo harías delante de tu jefe en la oficina, no deberías hacerlo en la cena. También es importante el uso del teléfono móvil y las redes sociales. No todo lo que ocurre en una cena de empresa debería acabar en Instagram o WhatsApp. Es fundamental respetar la privacidad de los compañeros, no subir fotos o vídeos sin permiso y evitar contenido que pueda perjudicar la imagen profesional de nadie. En definitiva, la cena de Navidad de empresa es una oportunidad para reforzar relaciones laborales, mostrar una imagen profesional en un contexto más distendido y cerrar el año con buen ambiente. Elegancia, educación y sentido común son las mejores herramientas para disfrutar de la velada sin pasar la línea que separa lo laboral de lo personal.
México actualiza su legislación antilavado para alinearse a los estándares internacionales de prevención de lavado de dinero. Esto implica cambios en la supervisión de actividades vulnerables, en las operaciones con activos virtuales y en la obligación para todas las sociedades de integrar expedientes de beneficiario controlador. En este episodio analizamos cómo estas reformas colocan a México en el mapa global de compliance y qué deben hacer empresas y ciudadanos para adaptarse.
Esta semana tenemos una nueva Dosis Semanal correspondiente a la saga: “Hoteleros Conscientes”. En esta colección, exploramos cómo las experiencias personales, la espiritualidad y el crecimiento interior pueden transformar radicalmente nuestro liderazgo empresarial. ✅¿Sabes que puedes formar parte de la Comunidad RevenueKnowmads y que tenemos descuentos de entre un 15 y un 40%? ¡Aquí tienes toda la información!: 👉https://www.revenueknowmads.com ✅¿Quieres aprender más sobre revenue management, marketing, distribución, ventas y comercialización hotelera?. Te invito a que te suscribas a Hotel Marketing School: 👉https://hotelmarketing.school/ ✅El GRAN LIBRO del COACHING HOTELERO es una guía práctica que combina conceptos de coaching con estrategias específicas para la gestión hotelera. Si deseas profundizar en el tema, te recomiendo leerlo al completo. ✅Si quieres formar parte del Club del Hotelero Feliz, aquí te dejamos el enlace para que puedas unirte a su grupo de WhatsApp: 🔗https://chat.whatsapp.com/JodZmMOmtye.. 🤔¿Es posible que una cadena hotelera alcance la excelencia mundial apostando por las personas que el mercado laboral suele olvidar? En este nuevo episodio entrevistamos a José Ángel Preciados, CEO de Ilunion Hotels, en un viaje por su trayectoria profesional, desde sus inicios en la cadena NH Hotels y, posteriormente, su rol definitivo en la transformación de Confortel en Ilunion Hotels, destacando el valor de la inclusión y el compromiso social como ejes del modelo de negocio. Durante la entrevista exploramos la filosofía y los valores que sustentan a Ilunion, como la ética y la solidaridad, así cómo su exitoso enfoque en la contratación de personas con discapacidad y vulnerabilidad, un modelo que ha logrado premios internacionales por excelencia y sostenibilidad. 💰¿Todavía crees que para ganar dinero en el sector hotelero hay que dejar el corazón en casa? En esta entrevista, junto a Jaime Chicheri, nuestro invitado nos comparte algunas revelaciones clave que van a transformar tu manera de ver la hotelería, demostrando que la rentabilidad económica y el impacto social no solo son compatibles, sino imparables. ✍️¡Prepara tu cuaderno, y afila el lapicero, porque esto es oro puro! Y es que en nuestros anteriores episodios, de la saga Hoteleros Conscientes, otros referentes del sector cómo: Francisco Javier García Cuenca, José Guillermo Díaz Montañés, Ramón Estalella o Cristina Cabañas, todos coinciden en recomendar a José Ángel Preciados para entrevistarlo, nuestro equipo se puso en marcha para cerrar esta entrevista y compartir un episodio, MUY TOP, dónde nos sumergimos en una verdadera masterclass, con una de las voces más influyentes, reconocidas y directas de nuestra industria. 🎧ESCUCHA el EPISODIO al COMPLETO y DESCUBRE cómo la RENTABILIDAD ECONÓMICA y el IMPACTO SOCIAL no solo son COMPATIBLES, sino IMPARABLES ¡no te lo puedes perder! 🤔¿Qué acción extra haces tú en tu hotel para marcar la diferencia? ¡Déjanos tu opinión en los comentarios! ¡Os dejamos con la dosis de esta semana! //////////// ¿Quieres más? 👉 Si quieres seguir aprendiendo con nuestros vídeos semanales te invito a suscribirte a este canal sobre Revenue Management, Distribución, Marketing y todo lo que ayuda a un negocio de alojamiento a crecer (hoteles, rentals, campings, hostales..) donde además hablo sobre estratégias y tácticas para emprender. 👉 Si además quieres seguir mi día a día como emprendedor te animo a visitar mi otro canal https://www.youtube.com/channel/UCLGC… 👉Y si quieres que te muestre 7 maneras, algunas de ellas GRATIS, en las que puedo ayudar a personas como tú a 1) Crear marca personal y autoridad 2) Generar ingresos pasivos y emprender 3) Mejorar el Revenue de su negocio 4) Aprender todo sobre Revenue Management (Una estrategia que nace en el sector servicios y de la que muchos negocios deberían aprender), Distribución de producto online - offline, Marketing Digital y Rentabilización de Negocios de cualquier tipo te animo a entrar en https://bit.ly/jch7minutos 👉 También puedes seguir aprendiendo con nosotros, aquí te dejamos acceso a https://www.rkmuniversity.com Se trata del primer MBA en negocios de alojamiento turístico y sus cursos son 100% bonificables y pueden salirte, totalmente, GRATIS. MARCAS DE TIEMPO 0:00 Presentación del episodio: JOSÉ ÁNGEL PRECIADOS: El HOMBRE que CONVIRTIÓ la HOTELERÍA en una EMPRESA de PERSONAS 03:38 ¿Cómo fue el paso de NH a Ilunion y la transición de valores de una empresa a otra? 13:23 El alma de Confortel, ¿es la misma que ahora en Ilunion? 33:46 ¿En que momento, y cómo surgió, esta gran idea de lo que ahora es Ilunion? 56:26 ¿Cómo visualizas al José Ángel, si no hubiese llegado a Ilunion, del José Ángel en el que Ilunion ha entrado a formar parte de su vida? 01:08:30 Preguntas y respuestas rápidas 01:41:03 Sorteo del libro 01:43:56 Reflexiones finales y despedida del episodio
Esta semana es el turno del Laurel de Bellas Artes de 1982, que fue para el escultor José Sánchez Lozano. El Laurel de Deportes fue para el velero Licor 43. Y el de Espectáculos reconoció al Certamen de Teatro Mar Menor de San Javier. La semana pasada ya conocimos los detalles del resto de los reconocimientos de aquel año: Rafael Méndez como Murciano del Año; Hdez. Pérez Hermanos, Laurel de Empresa; y el Teléfono de la Esperanza, que se hizo acreedor del Laurel de Otras Actividades
En este episodio hablamos con Mario Martínez Marcos, experto en reestructuración empresarial y autor de “S.O.S ¡Nos hundimos!: Donde otros se rinden, tú empiezas”. Mario comparte aprendizajes directos de reflotar compañías en crisis, desde cómo afrontar decisiones difíciles hasta qué hacer cuando todo parece perdido.
Como a Bauducco deixou de ser uma 'fábrica de panetones' para ser uma das marcas mais reconhecidas no país? E o que está por trás das collabs realizadas pela empresa com parceiros como Netflix e Fini? O episódio #227 do programa Mídia e Marketing recebe Andre Brito, CMO da Bauducco, que ainda fala sobre inovação, sobre o rebranding recente da companhia e sobre as novas formas de consumo. 'Precisamos crescer na frequência, em novos momentos de consumo. Até por isso, nosso portfólio de linha tem sido mais relevante do que o do Natal, principalmente entre os jovens'.
Al final Merche no pudo entrar, y se me ocurrió la idea de improvisar el programa sobre la marcha con ocurrencias,dinámico y energético eso si.
En el episodio de hoy Eugenio Garibay y Juan Manuel De Los Reyes discuten la adquisición de la unidad de negocio HBO Max de Warner Bros por Netflix, y lo que significa para la industria de entretenimiento y para el modelo de negocio de Netflix. Por otro lado, analizan una de las empresas más importantes en manufactura de electrónicos globalmente, y que ha pasado a ser de gran importancia para la infraestructura de IA en el mundo, Foxconn. La empresa publicó su reporte trimestral más reciente, indicando un crecimiento de 26% en ventas año sobre año, y 17% de crecimiento en utilidades en su unidad de negocio de servidores para IA. Lo que refleja que la demanda para producción y desarrollo de IA continua fuerte.
Tenha uma EMPRESA AUTOGERENCIÁVEL: https://bit.ly/3XPUS4LVocê acha que uma empresa sem brigas é o cenário ideal? Cuidado: a ausência total de divergências pode ser o sinal de que seu negócio parou no tempo. Neste episódio, Rogério Valentim e Roberta Anders mergulham na polêmica linha tênue que separa o conflito saudável, que gera crescimento, do ambiente tóxico que destrói equipes e sociedades.Muitos líderes caem na armadilha de levar as discussões para o lado pessoal ou deixam que a intimidade com sócios e colaboradores ultrapasse os limites do respeito profissional. Vamos discutir por que o ego é o maior inimigo da boa gestão e como a "roupa suja" deve ser lavada para não manchar a cultura da sua empresa, revelando o momento exato em que uma discussão deixa de ser produtiva e vira prejuízo.Se você sente que está sendo um chefe tóxico ou não sabe como cobrar sem perder a equipe, precisa entender a diferença crucial entre impor e influenciar. Descubra a mentalidade de "Domínio Pessoal" que transforma discussões acaloradas em alinhamento estratégico e resultados reais, sem deixar cicatrizes no relacionamento.
La mayoría no necesita IA. Necesita orden interno, procesos claros y responsabilidad operativa. Si intentas “arreglar” tu empresa con IA sin haber limpiado el caos, solo vas a acelerar tus fallos. ➡️ El 78% de las licencias de IA están sin usar. ➡️ La mayoría automatiza basura. ➡️ La IA no corrige la desorganización… la multiplica. Este PDF es una bofetada corporativa necesaria. Lee, guarda, compártelo con quien va “de experto” sin tener procesos. SRIA no viene a maquillar: viene a cambiar la industria. 📩 ¿Quieres una auditoría real antes de implementar IA? Escríbeme. contacto@sergioruizia.com www.sergioruizia.com
Hoy con Francisco Navarro, profesor del Instituto de Empresa; Ignacio Linares, experto en innovación; y Miguel Yagüe, Economista, asesor de organismos públicos, supervisores y bancos. Profesor de la Complutense, IE y Cunef.
En este episodio recibimos a las ganadoras del concurso Haciendo Empresa ISIL, un evento organizado por la Subdirección de Desarrollo y Vida Estudiantil. Conversamos sobre sus proyectos y propuestas de emprendimiento, que destacan por su creatividad, visión y ganas de cambiar el juego. Sus historias nos inspiran y demuestran que el talento ISIL sigue creciendo cada año.
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Debate de actualidad con el periodista Jorge Lisbona, el profesor de Derecho de la Empresa, Ángel Luis Monge y la economista, María López. Análisis del nuevo mapa de Zaragoza de las urgencias en Atención Primaria que entra hoy en servicio. En política, resultado de la protesta convocada por Alberto Núñez Feijóo en contra de la corrupción. Hablamos con Izquierda Unida y Podemos en Aragón tras un fin de semana de asamblea y de votos. En el sector ganadero, preocupación por los nuevos casos de peste porcina africana. En Huesca siguen estudiando las soluciones a los 4 edificios desalojados el jueves y, además, hoy es el Día Mundial del Sida. Por último, asistimos a la demostración del primer vuelo no tripulado en zona urbana que se hace en el Frente Fluvial de Zaragoza.
En Perspectiva Interior - Azucitrus, una empresa citrícola histórica de Paysandú by En Perspectiva
Sergio Pérez entrevista al director y protagonista de esta comedia sobre una empresa que fabrica coartadas para los infieles.
En este episodio se revela cuál es el verdadero tablero básico de control de tu empresa: tus finanzas. Aprenderás a entender de forma sencilla tu balance general y estado de resultados, especialmente en base a flujo de efectivo, para dejar de tomar decisiones que golpean tu rentabilidad sin darte cuenta. Descubre cómo tener claridad en tus números puede transformar tu pyme y devolverte equilibrio entre tu negocio y tu vida personal. ¡Agenda ahora mismo y toma acción inmediata en el crecimiento de tu empresa! Esta evaluación te hará saber si eres candidato para nuestra membresía, la cual te ayudara a implementar todas nuestras herramientas probadas en tiempo record de la mano de un coach certificado. Si tienes más de 10 colaboradores en tu empresa...¡Aprovecha esta extraordinaria oportunidad! AGENDA AQUÍ Descarga GRATIS en nuestra página web el libro "Estimado Emprendedor", una guía empresarial y espiritual / alta consciencia para lograr ser un emprendedor dueño de pequeña y mediana empresa exitoso y pleno: https://helpimentoring.com/ Si te está gustando el podcast te pido tu apoyo para suscribirte y dejar un buen review de (5 estrellitas), servirían mucho para que más emprendedores dueños de pequeñas/medianas empresas como tú puedan tener acceso. Sígueme en redes sociales para que me hagas tus comentarios sobre los episodios ¿qué te gustó?, ¿qué no te gustó?, ¿qué te llamó la atención?, para seguir ayudándote y seguir mejorando el podcast. INSTAGRAM: https://www.instagram.com/helpimentoring.com FACEBOOK: https://www.facebook.com/helpimentoring Aprovecha toda la ayuda que podemos darte en helpi Mentoring: 1. Con nuestros Master Class virtuales gratis. Por este medio y en Facebook podrás enterarte de los temas, días y horas. Hacemos 4 Master Class al mes. 2. Con nuestros Facebook Live gratis de Lunes a Jueves. https://www.facebook.com/helpimentoring 3. Con nuestro blog que publicamos en nuestra página de Internet: https://helpimentoring.com/blog/ En todos los formatos mencionados anteriormente compartimos herramientas exclusivas de nuestro programa que incluye muchas de las mejores herramientas y metodologías especializadas en pequeñas/medianas empresas a nivel mundial como EMyth (de Michael E. Gerber), Pumpkin Plan (de Mike Michalowicz), Profit First de Mike Michalowicz), Duct Tape Marketing (de Jhon Hantsch), etc. de diferentes áreas (operaciones, finanzas, Capital Humano, Marketing, Ventas, etc.). Mantente positivo y busca ayuda.
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No Start Eldorado desta semana, destaque para o novo padrão de relacionamento entre empresas e seus clientes - cada vez mais alto. Essa jornada vem sendo redesenhada profundamente, integrando serviços, comunicação e atendimento, com a inteligência artificial impulsionando esses movimentos, trazendo eficiência para empresas (com redução de custos de até 40% com o uso da IA) e também conveniência para o usuário final. Novos canais digitais, novas tecnologias baseadas em redes e novas formas de comunicação aparecem no topo do mercado, capazes de transformar e entender melhor as pessoas, preservando a privacidade dos dados e atendendo aos mais modernos padrões regulatórios. O apresentador Daniel Gonzales recebe Mário Marchetti, diretor-geral da Sinch, e Ana Carolina Sabença, COO da MobCal Tecnologia e Inteligência de Dados, para conversar sobre estes temas. O Start vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Rádio Eldorado FM (107,3 para toda a Grande SP), app, site e assistentes de voz. See omnystudio.com/listener for privacy information.
En el episodio de hoy me siento con Jason Borschow, fundador y CEO de Abarca Health, una empresa puertorriqueña que maneja más de $14,000 millones en beneficios de farmacia y sirve a más de 7.5 millones de vidas anualmente.Jason me cuenta cómo creció en una familia empresarial, el impacto que tuvo trabajar desde joven en el negocio de distribución médica que fundó su abuelo, cómo esa experiencia lo llevó a fundar Abarca en 2005, justo al inicio de una de las décadas más complicadas para emprender en Puerto Rico, y cómo ha escalado la empresa a más de 900 empleados actualmente.También hablamos sobre lo que significa escalar una empresa desde la isla con ambición global, la importancia de definir el éxito más allá del dinero, el rol fundamental de la cultura organizacional en el crecimiento de una compañía, y qué lo motivó a transformar un sector dominado por gigantes en algo más humano y transparente.Tres "takeaways" de este episodio:1. La cultura no puede depender de la personalidad de un fundador. Tiene que ser institucional.2. Escalar un negocio requiere convertirte en un tipo de líder distinto. Tu estilo de liderazgo tiene que evolucionar con la empresa.3. “Lo que era una desventaja, estar en Puerto Rico, lo convertimos en nuestra mayor fortaleza. Hoy nuestros clientes lo ven como un privilegio."Sigue a Abarca:Página web | Instagram | LinkedIn