Welcome to Jorge Borges, where amazing things happen.

O número especial da revista científica Formation et pratiques d'enseignement en question, explora a interconexão entre a investigação, a formação e a prática docente no contexto das instituições de ensino suíças. O texto propõe uma abordagem sistémica e trialéctica para compreender como a produção de saber científico se articula com o quotidiano escolar, destacando processos de objetivação, subjetivação e encarnação do conhecimento. Através de diversos artigos, são discutidos temas como o desenvolvimento de competências transversais para a sustentabilidade e o ensino de estratégias de aprendizagem. A obra inclui também relatos de experiência de professores e parceiros de investigação, evidenciando o impacto da colaboração na legitimidade profissional e na melhoria das práticas pedagógicas. Por fim, o documento reflete sobre os modelos de inclusão escolar e a necessidade de superar visões meramente técnicas em favor de uma postura crítica e reflexiva.

Onde se fala da obra coletiva, intitulada "O Poder da Argumentação", explora a relevância do debate racional na resolução de conflitos e na construção de consensos. Organizado por Guadalupe Reinoso, o livro reúne diversos académicos que analisam a argumentação sob prismas filosóficos, revisitando o legado dos sofistas e as perspetivas de pensadores como Nietzsche e Wittgenstein. Os textos abordam temas cruciais, como a função terapêutica do discurso, o impacto das metáforas na estrutura do pensamento e a gestão de desacordos profundos em contextos democráticos. Através de uma abordagem interdisciplinar, o volume defende que a palavra e a persuasão são instrumentos fundamentais para a convivência social, opondo-se ao uso da força. No fundo, a publicação procura fornecer ferramentas teóricas para enfrentar desafios contemporâneos, incluindo a pós-verdade e a polarização política.

Esta investigação apresenta uma meta-análise histórica centrada na evolução da biblioteca escolar e do sistema de ensino em Portugal durante o Estado Novo, entre 1934 e 1974. O estudo utiliza o Boletim Escola Portuguesa como fonte primária para examinar a intersecção entre as políticas educativas do regime, a doutrina nacionalista e a promoção da literacia. Inicialmente, o sistema privilegiava uma instrução mínima focada em valores morais e rurais para evitar a corrupção do caráter das massas através do conhecimento. Contudo, a partir da década de 1950, a pressão pelo progresso tecnológico e a cooperação com organismos internacionais como a OCDE forçaram uma modernização pedagógica e o alargamento da escolaridade obrigatória. As bibliotecas rurais e as campanhas de educação de adultos surgiram como ferramentas estratégicas para combater o analfabetismo, embora enfrentassem dificuldades na criação de hábitos de leitura reais. O percurso termina com a Reforma Veiga Simão, que procurou democratizar o ensino e atualizar as metodologias escolares pouco antes da transição democrática.

O artigo do portal Biblio Tubers apresenta o referencial DigComp 3.0 como um guia essencial para integrar a Inteligência Artificial no ambiente escolar de forma pedagógica e ética. O texto desmistifica o receio tecnológico, apelidado de fobIA, ao defender que o papel do professor deve focar-se na curadoria crítica e no desenvolvimento do pensamento reflexivo dos alunos. Em vez de priorizar o domínio técnico de ferramentas, a proposta enfatiza a utilização da tecnologia de forma transversal para potenciar o bem-estar e a cidadania digital. Assim, a educação é apresentada como um espaço onde a intencionalidade humana e os critérios de escolha prevalecem sobre a automatização. O recurso termina oferecendo guiões práticos que auxiliam os docentes a transformar a tecnologia num suporte para a resolução de problemas reais no currículo.

Onde se explora a integração da inteligência artificial no contexto educativo, definindo-a como uma ferramenta de automação capaz de processar grandes volumes de dados para personalizar a aprendizagem. A autora destaca diversas plataformas práticas que auxiliam professores na criação de planos de aula, avaliações e recursos interativos, promovendo um ensino mais adaptado às necessidades individuais. Contudo, enfatiza-se que a tecnologia não substitui o docente, exigindo deste um sentido crítico apurado para validar informações e mitigar riscos como preconceitos algorítmicos ou falta de transparência. São também abordados os desafios éticos e legais, sublinhando a importância da proteção de dados e da conformidade com o novo Regulamento da IA da União Europeia. Por fim, propõe-se uma estratégia organizacional e pedagógica para que as escolas implementem estas ferramentas de forma segura, ética e inovadora.

A Ana P. Ferreira analisa a estratégia de transição digital nas escolas, fundamentando-se nos referenciais europeus DigCompEdu e DigCompOrg para modernizar o ensino.Detalha a importância de capacitar tanto as organizações educativas como os docentes, promovendo o uso de ferramentas como a SELFIE para o diagnóstico institucional. Destaca-se a necessidade de adotar uma mentalidade de crescimento e metodologias de gestão da mudança para enfrentar as transformações tecnológicas e pedagógicas.A abordagem foca na Educação 4.0, valorizando a personalização da aprendizagem e o papel do professor curador na seleção de recursos de qualidade. Por fim, sublinha-se que o sucesso desta evolução depende do fator humano e do desenvolvimento de competências críticas para um futuro incerto.

Esta apresentação explora o conceito e a evolução da Internet das Coisas (IoT), descrevendo-a como a interconectividade global de objetos quotidianos à rede para automatizar tarefas.Esta tecnologia, que remonta aos anos 80, permite que desde eletrodomésticos a dispositivos médicos recolham dados e simplifiquem a vida dos utilizadores através da integração digital.O autor distingue também a IoT da Inteligência Artificial, sublinhando que, enquanto a primeira foca na ligação, a segunda procura replicar a cognição humana em máquinas.No setor do ensino, a implementação destas ferramentas promete transformar a educação, permitindo uma gestão escolar personalizada e a monitorização em tempo real do progresso dos alunos.Prevê-se um futuro de crescimento económico massivo, onde biliões de dispositivos inteligentes alterarão profundamente a gestão de cidades, empresas e serviços públicos.

Este guia prático, da autoria de Med Kharbach, oferece aos professores uma estrutura sistemática para selecionar e implementar ferramentas de inteligência artificial no contexto escolar. A análise baseia-se em três pilares fundamentais: a usabilidade técnica, a eficácia pedagógica e a responsabilidade ética, incluindo a proteção de dados dos alunos. O autor recomenda que os docentes realizem testes práticos e consultem avaliações de pares antes de introduzirem novas tecnologias na sala de aula. O processo incentiva uma abordagem iterativa, começando com pequenos projetos-piloto para observar o impacto real na aprendizagem. Por fim, destaca-se a importância da reflexão contínua, permitindo que os educadores ajustem as suas estratégias para garantir que a tecnologia beneficie verdadeiramente o percurso educativo.

Os textos do Biblio Tubers exploram a necessidade urgente de reinventar as bibliotecas escolares, transformando-as em centros de saber dinâmicos e focados no utilizador. Perante a rápida mutação da cultura digital, estas instituições devem evoluir para lá dos livros físicos, apostando na conectividade, colaboração e criação de conteúdos originais. O conceito de identidade digital é apresentado como um pilar essencial para que a biblioteca se torne visível e útil, respondendo às exigências pedagógicas contemporâneas e promovendo a inclusão. Para evitar a obsolescência, as bibliotecas são incentivadas a adotar espaços multifuncionais, serviços de curadoria digital e práticas de avaliação constante. Em suma, as fontes defendem uma transição do modelo analógico para um sistema aberto que integre tecnologia, criatividade e acessibilidade no centro da aprendizagem.

A inteligência artificial está a transformar a curadoria digital, automatizando a organização de dados, a criação de metadados e a preservação de arquivos a longo prazo. Esta evolução tecnológica promove uma maior acessibilidade e inclusão digital, oferecendo ferramentas adaptativas e tecnologias assistivas que beneficiam utilizadores com necessidades especiais. No entanto, a integração destas ferramentas exige que os profissionais desenvolvam novas competências éticas e técnicas para mitigar riscos como o viés algorítmico e garantir a proteção de dados. Além da gestão de informação, a IA otimiza a personalização de conteúdos, a tradução automática e estratégias de SEO, tornando as plataformas digitais mais intuitivas e eficientes. O futuro da área aponta para sistemas preditivos e interativos que antecipam tendências, assegurando uma experiência digital mais vasta, segura e universalmente acessível.

Este podcast analisa a transição urgente das bibliotecas tradicionais para o modelo de biblioteca digital, focando-se na necessidade de as instituições educativas acompanharem a evolução tecnológica. O autor defende que o foco deve deslocar-se do acervo físico para a comunidade, integrando a aprendizagem não formal e as multiliteracias no processo de ensino. É proposta uma estrutura para estas plataformas virtuais que privilegia a curadoria digital, a identidade institucional em rede e o acesso universal a conteúdos multimédia validados. O texto enfatiza que o papel do professor deve evoluir para o de um orientador capaz de ensinar a aprender a aprender num mundo saturado de informação. Através de exemplos práticos, sublinha-se a importância de criar espaços virtuais dinâmicos que promovam o sentido crítico e a cidadania digital.

Neste vídeo analisa-se a transição urgente das bibliotecas tradicionais para o modelo de biblioteca digital, focando-se na necessidade de as instituições educativas acompanharem a evolução tecnológica. O autor (Jorge Borges) defende que o foco deve deslocar-se do acervo físico para a comunidade, integrando a aprendizagem não formal e as multiliteracias no processo de ensino. É proposta uma estrutura para estas plataformas virtuais que privilegia a curadoria digital, a identidade institucional em rede e o acesso universal a conteúdos multimédia validados. O texto enfatiza que o papel do professor deve evoluir para o de um orientador capaz de ensinar a aprender a aprender num mundo saturado de informação. Através de exemplos práticos, sublinha-se a importância de criar espaços virtuais dinâmicos que promovam o sentido crítico e a cidadania digital.

Esta tese de doutoramento analisa o impacto e os desafios dos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) de nível secundário numa escola específica. A investigação fundamenta-se na evolução histórica e teórica da aprendizagem ao longo da vida, destacando o papel de organizações como a UNESCO e a implementação de políticas públicas em Portugal. Através de uma metodologia qualitativa, que incluiu entrevistas e análise documental, a autora examina o funcionamento das equipas pedagógicas e os processos de reconhecimento de competências. Os resultados evidenciam a importância da experiência de vida dos formandos como base para o desenvolvimento de novos saberes e para a valorização pessoal. O texto sublinha ainda a necessidade de estratégias pedagógicas inovadoras que se afastem do modelo escolar tradicional para melhor servir o público adulto. Em suma, o estudo oferece uma visão detalhada sobre a eficácia e a organização destes percursos formativos num contexto de mudança social e tecnológica.

Descrição do lado menos convencional de Leonardo da Vinci, destacando-o como um homem de beleza física notável e grande vigor atlético no seu tempo. Para além da sua inteligência e talento artístico, o génio toscano é retratado como alguém que valorizava a elegância no vestuário, possuía um apurado sentido de humor e apreciava a música e a culinária. A fonte desmistifica a imagem do sábio melancólico ao revelar detalhes sobre o seu estilo de vida vegetariano, a sua vaidade pessoal e a sua provável homossexualidade. O artigo utiliza registos históricos e biográficos para humanizar a figura histórica, apresentando Da Vinci como uma autêntica celebridade do Renascimento. Estas curiosidades oferecem uma perspetiva íntima que complementa o seu legado como inventor e mestre das artes.

Descrição do lado menos convencional de Leonardo da Vinci, destacando-o como um homem de beleza física notável e grande vigor atlético no seu tempo. Para além da sua inteligência e talento artístico, o génio toscano é retratado como alguém que valorizava a elegância no vestuário, possuía um apurado sentido de humor e apreciava a música e a culinária. A fonte desmistifica a imagem do sábio melancólico ao revelar detalhes sobre o seu estilo de vida vegetariano, a sua vaidade pessoal e a sua provável homossexualidade. O artigo utiliza registos históricos e biográficos para humanizar a figura histórica, apresentando Da Vinci como uma autêntica celebridade do Renascimento. Estas curiosidades oferecem uma perspetiva íntima que complementa o seu legado como inventor e mestre das artes.

A Comissão Europeia quer garantir que os cibernautas conseguem distinguir conteúdos reais de conteúdos gerados por Inteligência Artificial. O código de conduta vai ajudar os fornecedores de AI a rotularem devidamente os textos ou imagens manipulados por esta tecnologia.

A Comissão Europeia acaba de divulgar o primeiro projeto de código de conduta sobre a marcação e rotulagem de conteúdos gerados por Inteligência Artificial (IA). Bruxelas está a aceitar até 23 de janeiro contribuições para este código, que deverá estar finalizado em junho de 2026.

O texto de Homero é um dos grandes pilares da literatura ocidental e está cheio de lições e aprendizagens sobre a viagem da vida.A Odisseia é, juntamente com a Ilíada, a primeira grande obra conhecida da literatura ocidental. Prelúdio das narrativas de aventuras e berço de mitos e histórias que ainda hoje continuamos a contar, a Odisseia contém, além de maravilha, grandes lições de vida.O poema homérico começa com um Odisseu ou Ulisses completamente desesperado e deprimido: está há quase 20 anos longe de casa, primeiro a lutar na guerra de Tróia e agora mergulhado numa viagem de regresso que se torna eterna. Para nós, a sua história começa na paradisíaca ilha da ninfa Calipso.

Análise abrangente da epopeia clássica, a Odisseia, abordando a sua origem, contexto histórico, estrutura narrativa e vasto impacto cultural. Um dos documentos foca-se nos aspetos fundamentais da obra, como a jornada de Ulisses (Odisseu) após a Guerra de Tróia, a sua estrutura em 24 cantos, e a sua contínua relevância educacional e filosófica, explorando temas como o nostos (regresso) e a areté (excelência). Complementarmente, outra análise reforça a influência e o interesse contemporâneo na épica, citando adaptações cinematográficas recentes, mas argumenta que a história é mais do que apenas as aventuras de um herói, pois está intrinsecamente sustentada por personagens femininas estratégicas. Estas figuras, como Atena, Penélope e Circe, são apresentadas como guias e mediadoras que demonstram uma astúcia (mêtis) crucial para o desenrolar da narrativa, refutando a ideia de que são apenas figuras secundárias.

"ESCOLA PARA TODOS: PROMOVENDO UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA", é um programa da Fundação Telefônica Vivo que oferece planos de aula comentados para a formação de professores. O documento, escrito pelas irmãs Carolina e Fernanda Chagas Schneider, aborda a importância da educação antirracista no contexto brasileiro, citando eventos recentes de violência racial para ilustrar o racismo estrutural no país. O objetivo central é fornecer aos educadores ferramentas para promover a mudança social nas escolas, integrando de forma contínua a história e cultura afro-brasileira e africana no currículo, conforme exigido pela Lei nº 10.639/03. A obra categoriza planos de aula em temas como Literatura, Representatividade, Estética, Ludicidade, Corporeidade, Religiosidade e Antirracismo, adaptando abordagens para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. O material enfatiza a necessidade de criar uma ambiência racial na escola que valorize a diversidade e contribua para a formação identitária positiva de alunos não-brancos.

Na era digital, a proteção da propriedade intelectual e a segurança da informação tornaram-se preocupações fundamentais para indivíduos, empresas e organizações. Esta aplicação fornece um guia abrangente sobre os direitos de autor e a segurança da informação na Web, explorando os conceitos essenciais, as melhores práticas e as ferramentas disponíveis para proteger os seus bens digitais.

Quando Nicholas Munkhbaatar tinha 14 anos, começou a usar o ChatGPT para quase tudo, desde resolver problemas de matemática a procurar conselhos sobre relacionamentos. A sua experiência reflete uma tendência crescente: muitos jovens estão a utilizar modelos de IA generativa como o ChatGPT, Claude ou Google Gemini, frequentemente sem a orientação de um adulto. Perante esta nova realidade, a conversa entre pais e filhos torna-se fundamental. Neste guia, forneço-lhe conselhos de especialistas em educação e desenvolvimento infantil para que possa liderar esta conversa crucial com confiança.

"How to talk to your teen about AI" (Como falar com o seu adolescente sobre IA), oferece conselhos parentais sobre a navegação da inteligência artificial na vida dos seus filhos. O texto aborda a utilização generalizada de chatbots como o ChatGPT por parte dos adolescentes para tarefas que vão desde os trabalhos de casa ao aconselhamento sobre relacionamentos. Especialistas enfatizam a necessidade de os pais iniciarem conversas sobre a utilização ética e responsável da IA com os seus filhos, idealmente em idade escolar primária, e explorarem em conjunto as ferramentas. O artigo também destaca os benefícios potenciais da IA na aprendizagem, como o aumento do envolvimento, ao mesmo tempo que alerta para os riscos significativos, como respostas inseguras dos chatbots a perguntas sobre saúde mental e autolesão. Por fim, incentiva os pais a estabelecerem regras domésticas razoáveis e colaborativas em torno da IA, em vez de a proibirem totalmente.

Na história da literatura portuguesa, poucos autores tiveram um impacto tão profundo e duradouro como Francisco de Sá de Miranda (1481-1558). Frequentemente referido como o “Séneca português”, este humanista, poeta e dramaturgo foi o verdadeiro pioneiro do Renascimento em Portugal, introduzindo novas formas poéticas e ideais estéticos que transformariam para sempre o panorama literário nacional.

Uma visão abrangente sobre a vida e a importância de Francisco de Sá de Miranda, um poeta português crucial para o Renascimento em Portugal. O texto detalha a sua biografia, incluindo a sua formação humanista em Coimbra e Lisboa, a estadia fundamental em Itália que o expôs às correntes renascentistas, e o seu posterior afastamento da corte para viver no campo. A principal contribuição de Miranda, conforme destacado, foi a revolução literária que impulsionou ao introduzir a "medida nova", nomeadamente o verso decassilábico e o soneto, marcando o início do Classicismo português e renovando o teatro nacional. A sua obra é caracterizada por uma dualidade estilística entre a tradição medieval e as inovações renascentistas, sempre com uma profunda preocupação moral. O legado do poeta estabeleceu-o como o "pai da moderna poesia portuguesa", influenciando grandemente a língua e a literatura nacional.

Este documento, "Orientação sobre IA e Crianças," é um guia abrangente da UNICEF, datado de dezembro de 2025, que visa garantir que as políticas e sistemas de inteligência artificial respeitem e defendam os direitos da criança num mundo de rápida adoção da IA. O documento apresenta dez requisitos essenciais para a IA centrada na criança, que se baseiam nos princípios de proteção, provisão e participação definidos na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (CRC). Além de alertar para os riscos emergentes, como a desinformação gerada por IA e a exploração sexual infantil, o guia dirige-se principalmente a governos e empresas, exigindo que estes implementem estruturas regulamentares, assegurem a segurança e protejam a privacidade dos dados, ao mesmo tempo que promovem a literacia em IA e o bem-estar da criança. O objetivo final é criar um ambiente favorável que maximize as oportunidades da IA para as crianças, mitigando os perigos e garantindo a sua inclusão.

A inteligência artificial (IA) já não é uma tecnologia do futuro; está no centro de quase todas as aplicações e plataformas que as crianças utilizam hoje. Desde os algoritmos que recomendam vídeos aos assistentes virtuais que ajudam com os trabalhos de casa, a IA está profundamente integrada na vida quotidiana dos mais jovens, moldando a forma como aprendem, brincam e interagem com o mundo.A adoção desta tecnologia tem sido extraordinariamente rápida. Dados recentes ilustram esta tendência:• 67% dos adolescentes do Reino Unido utilizam IA, um número que quase duplicou em dois anos.• 37% dos alunos do ensino primário nos EUA aprendem através de aplicações de IA.• 37% das crianças entre os 9 e os 11 anos na Argentina recorrem ao ChatGPT para obter informações.

De acordo com um novo inquérito do Eurobarómetro, uma esmagadora maioria dos europeus e portugueses acredita que as competências digitais devem ser integradas em todos os níveis de ensino. O inquérito “Necessidades futuras em matéria de educação digital” revela as perspetivas dos cidadãos sobre a educação digital, a inteligência artificial (IA) e o papel da tecnologia na aprendizagem. Este artigo explora os principais resultados do inquérito, com um foco especial nos dados de Portugal.

Excertos do relatório Flash Eurobarometer 564, datado de maio de 2025, que sintetiza as atitudes dos cidadãos europeus em relação à educação digital. Este inquérito, coordenado pela Comissão Europeia e realizado pela Ipsos European Public Affairs, examina a perceção da importância das competências digitais para a sociedade e o mercado de trabalho, além de abordar as barreiras ao seu desenvolvimento. O relatório também detalha as opiniões sobre o uso de tecnologias digitais e inteligência artificial (IA) no ensino, incluindo a necessidade de literacia em IA e a formação de professores. Por fim, explora as preocupações com a segurança dos dados pessoais na aprendizagem digital e as recomendações dos cidadãos para o apoio da União Europeia a uma educação digital bem-sucedida.

László Krasznahorkai, nascido em 5 de janeiro de 1954 em Gyula, Hungria, foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura 2025 «pela sua obra convincente e visionária que, no meio do terror apocalíptico, reafirma o poder da arte»[1]. Com 71 anos, Krasznahorkai torna-se apenas o segundo autor húngaro a receber este galardão, sucedendo Imre Kertész, que o conquistou em 2002. O prémio, no valor de 11 milhões de coroas suecas (aproximadamente 950 mil euros), reconhece uma carreira literária dedicada à exploração do absurdo, do pessimismo metafísico e da fragmentação narrativa numa prosa de extraordinária densidade.

László Krasznahorkai, nascido em 5 de janeiro de 1954 em Gyula, Hungria, foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura 2025 «pela sua obra convincente e visionária que, no meio do terror apocalíptico, reafirma o poder da arte»[1]. Com 71 anos, Krasznahorkai torna-se apenas o segundo autor húngaro a receber este galardão, sucedendo Imre Kertész, que o conquistou em 2002. O prémio, no valor de 11 milhões de coroas suecas (aproximadamente 950 mil euros), reconhece uma carreira literária dedicada à exploração do absurdo, do pessimismo metafísico e da fragmentação narrativa numa prosa de extraordinária densidade.

As presentes Orientações Éticas sobre a Utilização de IA e de Dados no Ensino e na Aprendizagem visam ajudar os educadores a compreender o potencial que as aplicações de IA e a utilização de dados podem ter na educação e alertar para os possíveis riscos. Dessa forma, poderão interagir de forma positiva, crítica e ética com os sistemas de IA e explorar todo o seu potencial.

As presentes Orientações Éticas sobre a Utilização de IA e de Dados no Ensino e na Aprendizagem visam ajudar os educadores a compreender o potencial que as aplicações de IA e a utilização de dados podem ter na educação e alertar para os possíveis riscos. Dessa forma, poderão interagir de forma positiva, crítica e ética com os sistemas de IA e explorar todo o seu potencial.

Adolfo Correia da Rocha, imortalizado pelo pseudónimo Miguel Torga, ergue-se como uma das mais incontornáveis vozes literárias de Portugal no século XX. A sua obra é animada por uma dolorosa dialética: a de um homem visceralmente ligado às suas raízes, um autodenominado "bicho da terra", e, paradoxalmente, a de um intelectual exilado dentro do seu próprio país, em profundo desassossego com o caráter do seu povo. A sua escrita, da poesia ao conto, recusa os "malabarismos verbais" para se concentrar no "âmago visceral de vida", numa busca incessante pela autenticidade. Este artigo explora a tensão criadora que define o homem, a sua obra mais emblemática, Bichos, e a sua incansável e solitária luta pela liberdade.

Adolfo Correia da Rocha, imortalizado pelo pseudónimo Miguel Torga, ergue-se como uma das mais incontornáveis vozes literárias de Portugal no século XX. A sua obra é animada por uma dolorosa dialética: a de um homem visceralmente ligado às suas raízes, um autodenominado “bicho da terra”, e, paradoxalmente, a de um intelectual exilado dentro do seu próprio país, em profundo desassossego com o caráter do seu povo. A sua escrita, da poesia ao conto, recusa os “malabarismos verbais” para se concentrar no “âmago visceral de vida”, numa busca incessante pela autenticidade. Este artigo explora a tensão criadora que define o homem, a sua obra mais emblemática, Bichos, e a sua incansável e solitária luta pela liberdade.

Análise da vida e obra de Lídia Jorge, uma das mais influentes escritoras portuguesas contemporâneas. Detalha a sua biografia, desde a infância no Algarve e a formação em Lisboa, até à sua decisiva experiência em África durante a Guerra Colonial, que marcou profundamente os seus temas literários. A explicação traça a evolução da sua produção, destacando romances centrais como "O Dia dos Prodígios" e "A Costa dos Murmúrios", e identifica as suas preocupações temáticas recorrentes, como o legado colonial, a memória histórica e a condição feminina. Por fim, o texto enfatiza o enorme reconhecimento académico e os inúmeros prémios que a autora recebeu, culminando na distinção do Prémio Pessoa 2025 e do Prémio Médicis Estrangeiro de 2023.

O podcast apresenta uma abrangente análise da vida e obra de Lídia Jorge, uma das mais influentes escritoras portuguesas contemporâneas. Detalha a sua biografia, desde a infância no Algarve e a formação em Lisboa, até à sua decisiva experiência em África durante a Guerra Colonial, que marcou profundamente os seus temas literários. A explicação traça a evolução da sua produção, destacando romances centrais como "O Dia dos Prodígios" e "A Costa dos Murmúrios", e identifica as suas preocupações temáticas recorrentes, como o legado colonial, a memória histórica e a condição feminina. Por fim, o texto enfatiza o enorme reconhecimento académico e os inúmeros prémios que a autora recebeu, culminando na distinção do Prémio Pessoa 2025 e do Prémio Médicis Estrangeiro de 2023.

A utilização de inteligência artificial (IA) pelos alunos não é o problema principal, mas sim um sintoma de um sistema educativo que prioriza a acumulação de pontos e notas em vez da aprendizagem. O autor sugere que o cérebro humano procura inerentemente o caminho de menor esforço, e se o objetivo do aluno é apenas obter uma boa nota, a IA se torna a ferramenta mais eficiente. Para reorientar o foco para a aprendizagem, o artigo propõe várias estratégias práticas para professores, como a utilização de "learning memos" anexados aos trabalhos, a redefinição das avaliações para clarificar os níveis de compreensão e a integração de reflexões intencionais sobre a aprendizagem. O texto também aborda a "Lei de Goodhart", explicando que quando a nota se torna o alvo, deixa de ser uma medida válida da aprendizagem, e defende a priorização de conversas focadas no crescimento para reforçar que o objetivo principal é a evolução académica. O autor conclui que, dado que a IA não irá desaparecer, a solução reside em abordar a questão fundamental dos objetivos dos estudantes.

A utilização de inteligência artificial (IA) pelos alunos não é o problema principal, mas sim um sintoma de um sistema educativo que prioriza a acumulação de pontos e notas em vez da aprendizagem. O autor sugere que o cérebro humano procura inerentemente o caminho de menor esforço, e se o objetivo do aluno é apenas obter uma boa nota, a IA se torna a ferramenta mais eficiente. Para reorientar o foco para a aprendizagem, o artigo propõe várias estratégias práticas para professores, como a utilização de "learning memos" anexados aos trabalhos, a redefinição das avaliações para clarificar os níveis de compreensão e a integração de reflexões intencionais sobre a aprendizagem. O texto também aborda a "Lei de Goodhart", explicando que quando a nota se torna o alvo, deixa de ser uma medida válida da aprendizagem, e defende a priorização de conversas focadas no crescimento para reforçar que o objetivo principal é a evolução académica. O autor conclui que, dado que a IA não irá desaparecer, a solução reside em abordar a questão fundamental dos objetivos dos estudantes.

A fonte principal é um artigo da revista Telos da Fundação Telefónica, que se concentra em "O lado negro dos videojogos" e como os chats colocam as crianças em risco, alertando para o aumento do grooming através destes canais. Este texto foca-se na acessibilidade por defeito das comunicações em jogos populares como Roblox e Fortnite, descrevendo o grooming como um processo de manipulação gradual e destacando as estatísticas que mostram que a maioria das vítimas são raparigas jovens. Além deste artigo central, a fonte também apresenta uma vasta lista de outras edições da revista Telos e temas de foco da Fundação Telefónica, incluindo Direitos Digitais, Inteligência Artificial, Inclusão Digital, Neurociência e Educação, todos interligados pela ética e pelos desafios da tecnologia. Em resumo, a informação fornece um aviso específico sobre a segurança das crianças no mundo dos videojogos, inserido num contexto mais amplo de reflexão sobre o impacto social e ético das tecnologias digitais.

A fonte principal é um artigo da revista Telos da Fundação Telefónica, que se concentra em "O lado negro dos videojogos" e como os chats colocam as crianças em risco, alertando para o aumento do grooming através destes canais. Este texto foca-se na acessibilidade por defeito das comunicações em jogos populares como Roblox e Fortnite, descrevendo o grooming como um processo de manipulação gradual e destacando as estatísticas que mostram que a maioria das vítimas são raparigas jovens. Além deste artigo central, a fonte também apresenta uma vasta lista de outras edições da revista Telos e temas de foco da Fundação Telefónica, incluindo Direitos Digitais, Inteligência Artificial, Inclusão Digital, Neurociência e Educação, todos interligados pela ética e pelos desafios da tecnologia. Em resumo, a informação fornece um aviso específico sobre a segurança das crianças no mundo dos videojogos, inserido num contexto mais amplo de reflexão sobre o impacto social e ético das tecnologias digitais.

Os excertos de "Panorama das Letras Lusas: Séculos de Evolução" constituem um estudo abrangente da história literária de Portugal, apresentando uma análise diacrónica que abarca mais de oito séculos de produção artística. O texto examina cronologicamente as principais correntes, começando pelo Trovadorismo medieval e a formação da língua galego-portuguesa, passando pelas épocas de esplendor, como o Classicismo de Luís Vaz de Camões durante a Era dos Descobrimentos. A obra detalha como os períodos de crise, como o Barroco e o Simbolismo, refletiram instabilidade política e social, em contraste com a revolução estética introduzida pelo Modernismo de Fernando Pessoa e seus heterónimos. Cada movimento literário é interligado ao seu contexto histórico, desde o Humanismo de Gil Vicente até ao Realismo de Eça de Queirós, mostrando como a literatura espelha a evolução da identidade nacional. Finalmente, o documento conclui com a literatura contemporânea pós-1974, destacando a importância global de autores como José Saramago e António Lobo Antunes e a tendência atual para uma escrita mais cosmopolita.

Os excertos de "Panorama das Letras Lusas: Séculos de Evolução" constituem um estudo abrangente da história literária de Portugal, apresentando uma análise diacrónica que abarca mais de oito séculos de produção artística. O texto examina cronologicamente as principais correntes, começando pelo Trovadorismo medieval e a formação da língua galego-portuguesa, passando pelas épocas de esplendor, como o Classicismo de Luís Vaz de Camões durante a Era dos Descobrimentos. A obra detalha como os períodos de crise, como o Barroco e o Simbolismo, refletiram instabilidade política e social, em contraste com a revolução estética introduzida pelo Modernismo de Fernando Pessoa e seus heterónimos. Cada movimento literário é interligado ao seu contexto histórico, desde o Humanismo de Gil Vicente até ao Realismo de Eça de Queirós, mostrando como a literatura espelha a evolução da identidade nacional. Finalmente, o documento conclui com a literatura contemporânea pós-1974, destacando a importância global de autores como José Saramago e António Lobo Antunes e a tendência atual para uma escrita mais cosmopolita.

A transcrição apresenta uma conferência de Ana Paula Ferreira sobre a importância de capacitar os alunos através da escrita no contexto educacional moderno. A oradora traça a evolução histórica da escrita, desde a Antiguidade até à revolução da imprensa, contrastando-a com a sua forma atual, rápida e fragmentada, influenciada pela tecnologia. São explorados os desafios e oportunidades impostos pelas ferramentas digitais, como a Inteligência Artificial (IA) e as redes sociais, que alteram a forma como se interage com o texto, mas que também oferecem novas vias de aprendizagem. O texto sublinha as dimensões cruciais da escrita (epistémica, metacognitiva e social) e propõe que os educadores promovam tarefas significativas e uma cultura de escrita que seja transversal a toda a escola. A apresentação conclui realçando o intenso engajamento dos jovens em plataformas de escrita digital como o Wattpad, sugerindo que estes recursos sejam incorporados no ensino para otimizar a aprendizagem.

A obra é uma compilação de excertos do IoT CiberSec LAC Forum de 2023, coordenada por Flavio Suárez-Muñoz, que aborda os desafios críticos impostos pela intersecção da Inteligência Artificial (IA) e da Internet das Coisas (IoT). O texto examina o fenómeno do extractivismo de dados, detalhando como a recolha massiva de informação pessoal ameaça a privacidade e os direitos humanos em diversos setores. Os autores analisam as implicações sociais do enviesamento algorítmico e a urgência de estabelecer marcos regulatórios mais flexíveis que se adaptem ao rápido desenvolvimento tecnológico, especialmente na América Latina. Além das questões jurídicas, a compilação discute o uso da tecnologia na saúde digital e os riscos que o extractivismo representa para os sistemas democráticos, dada a capacidade de manipulação psicográfica de eleitores. Finalmente, a obra destaca o impacto ambiental da infraestrutura digital, apelando à responsabilidade corporativa para construir um futuro tecnológico que seja ético, sustentável e humanista.

A obra é uma compilação de excertos do IoT CiberSec LAC Forum de 2023, coordenada por Flavio Suárez-Muñoz, que aborda os desafios críticos impostos pela intersecção da Inteligência Artificial (IA) e da Internet das Coisas (IoT). O texto examina o fenómeno do extractivismo de dados, detalhando como a recolha massiva de informação pessoal ameaça a privacidade e os direitos humanos em diversos setores. Os autores analisam as implicações sociais do enviesamento algorítmico e a urgência de estabelecer marcos regulatórios mais flexíveis que se adaptem ao rápido desenvolvimento tecnológico, especialmente na América Latina. Além das questões jurídicas, a compilação discute o uso da tecnologia na saúde digital e os riscos que o extractivismo representa para os sistemas democráticos, dada a capacidade de manipulação psicográfica de eleitores. Finalmente, a obra destaca o impacto ambiental da infraestrutura digital, apelando à responsabilidade corporativa para construir um futuro tecnológico que seja ético, sustentável e humanista.

Quem se preocupa connosco, cidadãos? Muitos partidos e sindicatos parecem reduzidos a cúpulas que distribuem regalias. Desde a expansão da videopolítica, a televisão canaliza reclamações e críticas sociais aos governantes, tratando-nos como espectadores. As redes prometem horizontalidade e participação, mas tendem a gerar movimentos de alta intensidade e curta duração.

A fonte consiste numa dissertação de mestrado de 2018 que investiga as transformações nas práticas de leitura resultantes da introdução das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e do livro eletrónico (e-book). O trabalho adota uma revisão bibliográfica histórica para demonstrar que a evolução dos suportes de leitura, desde o códex até ao digital, é marcada pela complementaridade e não pela substituição do impresso. O texto analisa o modo como a leitura se tornou social, multimodal e não linear, uma característica impulsionada pela hipertextualidade no ciberespaço, exigindo, em simultâneo, novas competências de literacia digital ao leitor. Adicionalmente, a dissertação descreve a reconfiguração da cadeia produtiva do livro, destacando a emergência de grandes atores globais como a Amazon e a Google, e a popularização da auto-publicação. O documento conclui que o novo paradigma consolida o leitor como um agente ativo que influencia a produção e a disseminação de conteúdo, em contraste com o modelo tradicional.

Este texto é um excerto de Ciudadanos reemplazados por algoritmos (Cidadãos Substituídos por Algoritmos), a obra de 2020 de Néstor García Canclini, que se dedica à análise de crises sociais na América Latina através da rede CALAS. O trabalho centraliza-se na crise da cidadania clássica, mostrando como a governança algorítmica e o capitalismo eletrónico corroem as instituições políticas tradicionais, levando a um sentimento de despersonalização e perda de direitos. O autor detalha a precariedade generalizada das gerações mais jovens, que enfrentam incerteza laboral e buscam novas formas de organização social através de movimentos alternativos e redes digitais. É criticada a expansão desregulada de empresas como a GAFA, que utilizam dados para controlo social, muitas vezes operando em regimes de clandestinidade fiscal. O livro questiona se as táticas de resistência, como o hacktivismo ou as manifestações socioculturais, podem realmente construir um novo sentido de vida pública perante o poder transnacional dos algoritmos. Finalmente, o autor sugere que a reativação da cidadania exige o investimento em conhecimento científico e humanístico rigoroso para contrariar os discursos desinformados e a dependência tecnológica.

Numa era em que a vida digital de uma criança começa antes que ela saiba ler, uma questão crítica ecoou pelos corredores do Centro de Estudos Judiciários de Lisboa: como é que a Europa protege os seus cidadãos mais jovens online sem construir uma jaula digital? Esta foi a questão central da conferência “Lisbon 2025: Age & Trust Online”, realizada a 5 de dezembro de 2025. A iniciativa, promovida por MiudosSegurosNa.Net e Agarrados à Net, em parceria com o CEJ e a APDC e com o apoio da Google, TikTok e Meta, reuniu especialistas, reguladores, empresas de tecnologia e forças de segurança para debater o complexo equilíbrio entre a proteção infantil, a privacidade e o acesso digital, no contexto das novas tecnologias de verificação de idade e da regulação europeia.

A edição da revista TELOS providencia uma análise abrangente sobre a redefinição da dignidade humana e dos direitos fundamentais na era da tecnologia ubíqua. O material examina o impacto transformador da Inteligência Artificial (IA), debatendo riscos como o viés algorítmico, o custo energético e a manipulação na economia da atenção, onde a privacidade e o foco são mercadorias. Os autores salientam a necessidade crítica de novas estruturas legais e éticas, abrangendo desde a regulamentação de armas autónomas e o direito ao pseudónimo até à proteção dos emergentes neurodireitos. É enfatizada a importância de uma transição digital justa e inclusiva que garanta a cidadania digital para grupos vulneráveis, ao mesmo tempo que se fortalece a democracia contra a desinformação. O consenso geral aponta para a urgência de um novo contrato social digital que submeta a tecnologia aos princípios éticos do humanismo.