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Die metaalwerkersvakbond Numsa sê massas mense is steeds ekonomies gemarginaliseer, sonder grond en ly onder onteiening in na-apartheid Suid-Afrika. Numsa se woordvoerder, Phakamile Hlubi-Majola, sê die vakbond se visie vir 2025 is uiters eenvoudig en ideologies duidelik. Sy sê hulle doen 'n beroep op almal om te glo in die bou van 'n samelewing om die mensdom te bevorder en verenig:
今週は・・・・ ギザロカップのお話。 マツダさんとパトナーシップを振り返る。 グラベルイベント”冬グラ”のお話 などなどをお届けしています。
今週は・・・・ ギザロカップのお話。 マツダさんとパトナーシップを振り返る。 グラベルイベント”冬グラ”のお話 などなどをお届けしています。
Macau assinalava nesta sexta-feira metade do processo de transição de Portugal para a China, 25 anos, de um total de 50, no âmbito de uma região administrativa especial chinesa, como negociado entre Lisboa e Pequim.E isto na semana em que uma lei foi votada em Macau contemplando o despedimento de funcionários públicos caso sejam tidos como desleais para com o território ou com a China. Para fazer um diagnóstico falámos com Paulo Rêgo, director do semanário Plataforma.Este admite haver pressões no território para que se adopte um registo que não belisque a China, à luz do que Pequim implementou na vizinha Hong Kong, após a repressão dos protestos pró democracia de 2019 e 2020, mas relativiza o peso da nova legislação.Há um juramento e uma declaração de fidelidade à função pública, bem como hà em Portugal, ou como decorre dos próprios contratos de privada. Se um funcionário do Plataforma, do meu jornal, não for fiel ao meu projecto, eu despeço-o. E, portanto, é verdade que há e tem havido, nomeadamente nos anos do COVID e do pós COVID, um recrudescimento claro e visível do discurso securitário e do discurso patriótico.Isso esteve ligado ao que aconteceu em Hong Kong, nomeadamente ?Tudo o que aconteceu em Hong Kong teve uma consequência e efeitos directos do que passou a acontecer em Macau, nomeadamente no discurso securitário e naquilo que aqui hoje se repete em cada esquina que é "Macau, governado pelas suas gentes", desde que sejam patriotas e tenham amor à Pátria.O Gabinete dos Assuntos para Macau e Hong Kong, em Pequim, já diz tudo no seu nome. O grupo de pessoas que toma decisões sobre as Regiões autónomas especiais toma decisões sobre as duas.E, portanto, o que aconteceu em Macau, onde não há sentimento anti-nacionalista, onde não há protestos anti-Pequim, que é uma pequena cidade que vive completamente dependente de Pequim decidir que pode ter dinheiro. Não é porque se Pequim não deixar virem os jogadores para Macau, Macau vai à falência.Portanto estamos no regime de "Um país, dois sistemas". Diz-me que, ao fim ao cabo, não havia problemas em Macau. Eu lembro-me, porém, que no passado chegou a haver protestos para assinalar a repressão em Tiananmen. Estes protestos agora já não existem !Não há protestos de Tiananmen, eles foram proibidos com um parecer jurídico do presidente do Tribunal de última instância, que toma posse como chefe do Executivo. Como aquilo que aconteceu em Hong Kong com os deputados que foram proibidos de se candidatarem, não é?Os chamados dissidentes ou independentistas, aqueles que a China decidiu que não cumpriam os critérios de amor à mãe pátria. Isso também aconteceu em Macau. Também houve deputados nas últimas eleições que foram proibidos de concorrer. Portanto, isso aconteceu. É uma mão dura de Pequim sobre qualquer movimento político dissidente ou contestatário. Mas a minha leitura enquanto jornalista e enquanto cidadão é que para aí. Eu convido qualquer ouvinte vosso a ir à www.Plataforma de Macau, ler os editoriais que eu escrevo sobre a China e sobre Macau, para perceberem que tem o mesmo tom e o mesmo grau de liberdade daqueles que você pode escrever sobre o presidente francês.Não há uma censura óbvia e uma submissão a Pequim ?Há uma pressão, uma pressão óbvia dos poderes nacionais para que toda a gente concorde com eles. Penso que em França também percebemos como é que isso se faz, não é? A questão é quando nós recebemos pressões, o que é que fazemos? Se resistirmos a elas e continuarmos a praticar jornalismo... O meu jornal tem dez anos, ainda cá está e 80% dos seus anunciantes são públicos. Portanto, não posso, eria desonesto da minha parte dizer que não é possível exercer a liberdade de opinião. Há pressões para que a nossa opinião seja concordante como o "mindset" nacional chinês, há !Falou de Sam Hou Fai que tomou posse como novo líder do executivo macaense. Pelo menos a parte lusófona enfatiza o facto de, pela primeira vez, ser um chefe do executivo que até fala português. Ele é um magistrado, como também já referiu. O que acha que poderá vir aí com a Nova Era, a era de Sam Hou Fai ?Eu não lhe chamaria a era de Sam Hou Fai. O Sam Hou Fai não é um político experiente e influente naquilo a que nós poderíamos chamar os "stakeholders" da política de Macau neste momento, não é ? Que são as elites económicas e políticas de Macau e o grau de influência crescente que as elites económicas e políticas chinesas têm na condução da região, por mais autónoma que ela se chame e por mais autónoma que tenha capacidade de ser. A China é, no mínimo, "stakeholder" das decisões. Não é um político influente e experiente. É um magistrado. Sim. Fala português, estudou em Coimbra e, é, portanto, é o primeiro chefe do Executivo bilíngue.Aliás, num governo formado por um chefe do Executivo e cinco secretários, portanto seis altos quadros dirigentes: Um secretário adjunto em Macau seria o equivalente a ministro. Digamos, se encararmos o chefe do Executivo como primeiro ministro, desses, seis, quatro são bilingues.Desses seis, todos são tecnocratas, ou seja, vêm da função pública. E todos eles, e a maioria deles, pelo menos, nem sequer nasceu em Macau.O Sam Hou Fai não é só o primeiro bilingue, também é o primeiro que não nasceu em Macau. Veio para Macau há muitos anos e, portanto, cumpriu os critérios mínimos para que alguém possa ser eleito chefe. Tem que residir em Macau pelo menos há 25 anos, para cumprir aquele preceito de Macau governado pelas suas gentes. Mas foi preparado para isso.Toda esta geração é uma geração com muitas conexões com o Partido Comunista Chinês, com o poder central e que vieram viver para Macau, aprenderam aqui o modo de vida de Macau, a Lei de Macau, o bilinguismo, a segunda língua oficial. Foram para Portugal estudar e voltaram.Portanto, é uma coisa difícil de ler. Repare nas contradições, não é? É o primeiro governo de tecnocratas, ou seja, não tem empresários de sucesso. Não tem as grandes famílias que herdaram as tradições de Macau como tiveram os governos anteriores. Foram todas afastadas pela primeira vez deste Governo.E, portanto, temos um governo mais nacionalista, mais tecnocrático, se quisermos, menos politizado e, contudo, mais bilingue. Qual é a questão curiosa? O bilinguismo, a plataforma com os países de língua portuguesa e Macau, Cidade aberta. No fundo, é um desenho tradicional de Pequim e foi desenhado pela política conservadora de Pequim... Que criou esta lógica para a reunificação, ou seja, para que a reunificação fosse pacífica e aceite pelas populações de Macau, de Hong Kong. E o grande elefante escondido que é Taiwan, não é ?Que é, no fundo, "Um país, dois sistemas": um sistema plural e constitucional em que há um arquétipo nacionalista chinês. Mas depois há graus de abertura elevados para as regiões que aceitem regressar à "mãe pátria", na expressão da política chinesa, portanto, este governo é as duas coisas.É um governo mais tecnocrata, menos politizado, mais nacionalista, mas também mais bilingue, mais plataforma e que se quiser, porque estas instruções são do centro. O plano das grandes famílias em Macau, durante os últimos 26 anos, foi enriquecer brutalmente para não sei quantas gerações, criando um paraíso de jogo e seu submundo que multiplicou por sete, oito, nove vezes as receitas de Las Vegas. Para termos noção, numa aldeia de 33 quilómetros quadrados. Portanto, nós estamos aqui a cumprir um desenho que é conservador, é tradicional, é do poder central.Cada vez mais se fala na necessidade de diversificação económica. Como é que ela é equacionada em Macau? E como ?Quais são as alavancas possíveis?Ela está completamente definida. Ou seja, esta mistura entre a manutenção de um sistema capitalista que há em Macau e uma economia socialista dirigida, centralizada e com planos centrais. Ela está completamente definida por Pequim, imposta ao poder local e vai ser executada. A primeira questão que aconteceu no jogo é porque grande parte das receitas, uma enorme parte das receitas era do chamado mercado VIP, não era ?De pessoas que vinham jogar 10 milhões, 50 milhões, 100 milhões $ de Macau. Não. Eles vinham da China, muitas vezes sonegados ao Estado. Pequim impôs o fim disso, dos dealers, dos agentes dos "junkets" que dominaram a indústria do jogo durante 20 anos. E hoje Macau está completamente concentrado no "Mass Market" [Mercado de Massas]. Que os turistas vêm aos milhões. Estamos a falar de 33 milhões este ano, contas do dia 7 de Setembro. A recuperar todos os números pré COVID, houve 55.000 espectáculos da indústria "mass" este ano e convenções, concertos, teatros, etc.É turismo no sentido mais lacto da palavra, não necessariamente só receitas de jogo.Eu posso dizer "1+4". O jogo passa a ser uma cidade de turismo e lazer em que a oferta diária é multiplicada para "mass market", e não para mercados VIP. E depois há quatro indústrias onde há pacotes legislativos a nascer para a promoção dessas quatro indústrias, definidas como as indústrias que eles entendem, em que Macau será competitivo na sua integração regional.Ou seja, na Grande Baía, que é uma região económica especial que inclui nove cidades no sul da China: Cantão, Shenzhen, Hong Kong, Macau e Hong Kong são integrados nessa grande área...O Delta das Pérolas !O delta do Rio das Pérolas: 85% do PIB da China ! Ou seja, uma região para a qual o mundo inteiro quer vir. E Macau vai por decisão central, vai obrigar-nos a dizer: Quem é que não quer ir para um mercado desses quando está numa aldeia com 33 quilómetros quadrados, não é?Portanto, a diversificação vai ser feita pela integração na Grande Baía, pela multiplicação de contactos com os países de língua portuguesa, mediação entre a China e esses países.E depois tem quatro indústrias, de preferência: mercado MICE (concertos, grandes realizações de desporto e cultura, sobretudo). Portanto, o chamado mercado MICE, mais a alta finança, a biomédica e as novas tecnologias. Estas quatro indústrias estão perfeitamente definidas pelo poder central, aceites pelo poder local. E qualquer empresário hoje em Macau e estrangeiro, que venha a Macau, é para elas que olha. Porque essas vão andar a uma coisa que a gente tem que perceber na China eles não têm que dizer. E quando dizem, fazem. Portanto, estas vão acontecer.Dentro de 25 anos, a priori, Macau deixa de ser uma região administrativa especial para integrar plenamente a China. Passaram já 25 anos. Em que medida é que pode haver ou não alguma apreensão em relação ao respeito desta mini-Constituição, a Lei Básica de Macau, em relação ao respeito das liberdades e garantias ?Eu acho que é avisado todos nós estarmos sempre preocupados com a defesa das liberdades e das garantias individuais e colectivas em Macau. Não me parece que isso seja uma borla garantida, nunca para ninguém ! Muito menos num sítio onde ela é dada por excepção. Ou seja, é uma coisa que a China toda não tem.Na China há censura. Eu na China não poderia estar a dar esta entrevista. Daquilo que eu vejo hoje em Macau, eu diria que estaremos muito próximos do mesmo daqui a 25 anos daquilo que é o interesse da China.Pode haver mais liberdades. Pode haver mais contactos. Pode haver mais interacção com os países de língua portuguesa. Pode ser um canal ainda mais importante para as relações da China com o resto do mundo. Agora, isso depende de como evoluir a China.O que é que nós vemos hoje? Hoje a China tem bloqueios políticos e económicos, não é? Fala-se da Guerra Fria, Nova Guerra Fria, a guerra tecnológica, a guerra económica e os Estados Unidos pressionam a Europa para não ter relações de privilégio com a China. E portanto, diremos o seguinte "Ah! Então a China está nesse "drive" negativo e, portanto, Macau e Hong Kong estão atrás disso? Não. Quanto mais problemas a China tem na sua economia, quanto mais necessidade tem de se internacionalizar, mais precisa dos canais para o Ocidente.Nós estamos a sentir isso hoje, aqui. As decisões políticas que a China tomar sobre as suas relações com o mundo vão definir as decisões que tomarão sobre estes territórios, sobre estas regiões autónomas, mas no "mindset" político chinês deles, claramente deles ! E eles tomaram as decisões que entenderem daqui a 25 anos. Tudo depende das relações que a China tiver com o resto do mundo.E em termos de população e da demografia, para terminar, eu sei que o COVID foi muito severo aí e que muita gente, após o fim do muito longo confinamento, optou por deixar Macau. Em que medida é que agora há, de facto, se calhar uma população de origem europeia menor? Uma população, se calhar de origem da China popular maior? Houve alguma evolução recente que testemunhou relativamente à demografia do território?Houve claramente alguma retirada de altos quadros estrangeiros e há muita dificuldade na obtenção do chamado "Bilhete de residente". Ou seja, um estrangeiro que queira viver para Macau tem que pedir autorização, como tem em França, como tem em Portugal. E, portanto, essa autorização de trabalho e de vida em Macau hoje é difícil. Porquê? Porque estamos numa cidade muito pequena, com 650.000 habitantes.E qual é o pensamento do poder político local se eles abrem as fronteiras não pode ser só para portugueses, franceses ou brasileiros. Mas se abrem as fronteiras, são engolidos por um monstro, um um mamute de 1.600.000.000 de pessoas. Com enorme competitividade, com enorme capacidade financeira, com enorme know how político. Estudados em Harvard, na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos. E, portanto, Macau é uma bolha muito proteccionista das suas próprias excepções. E, portanto, tem as fronteiras fechadas.É difícil quem não tem esse direito adquirido no passado, adquirir o direito de cá vir, investir, viver, trazer a família. E a grande discussão em Macau, mesmo entre os poderes políticos mais conservadores. é a necessidade de o abrir. Portanto, se me perguntar qual é a minha intenção na próxima década, vai aumentar o número de estrangeiros, nomeadamente lusófonos, porque isso está assumido pelo poder oficial.É preciso promover o bilinguismo, ou seja, a língua portuguesa no ensino básico, no ensino secundário. O Politécnico de Macau, neste momento ajuda 42 universidades na China continental a ministrar aulas de português. Com materiais didáticos, com consultorias e tal. E há uma enorme discussão sobre quais são as excepções a este fecho de fronteiras. Este ambiente protecionista dos direitos das pessoas que já cá vivem.Quais e como se podem criar excepções para aumentar a presença de quadros lusófonos e atrair investimento lusófono? Essa discussão é diária nos bastidores da política de Macau e nas discussões entre os políticos de Macau e os políticos de Pequim.Portanto, eu antevejo nos próximos anos um aumento das comunidades lusófonas, eu não diria de Portugal, mas pelo menos das comunidades lusófonas que queiram vir ou que tragam investimento ou que estejam disponíveis para aprender chinês, não é?Porque o bilinguismo também é uma coisa que é preciso perceber: nós continuamos aqui há 500 anos sem falar chinês. Quer dizer, exigir a um país que imponha o bilinguismo com eles a aprenderem português. É uma conversa que se vai tornando mais difícil e que faz menos sentido.E há muitos chineses que estão a aprender português na China. E, portanto, quando eu digo tem que haver mais bilíngues e há uma concordância estratégica nisso, eu diria que vai haver mais chineses a falar português. Isso vai ser dominante. Vai haver mais desses, do que gente a vir de Portugal ou de Angola para cá. Mas penso que vai haver as duas. Faz parte da estratégia, faz parte da narrativa. Está escrito e eles continuam a dizer que bem, não tem acontecido como queríamos, mas tem que acontecer.
Macau assinalava nesta sexta-feira metade do processo de transição de Portugal para a China, 25 anos, de um total de 50, no âmbito de uma região administrativa especial chinesa, como negociado entre Lisboa e Pequim.E isto na semana em que uma lei foi votada em Macau contemplando o despedimento de funcionários públicos caso sejam tidos como desleais para com o território ou com a China. Para fazer um diagnóstico falámos com Paulo Rêgo, director do semanário Plataforma.Este admite haver pressões no território para que se adopte um registo que não belisque a China, à luz do que Pequim implementou na vizinha Hong Kong, após a repressão dos protestos pró democracia de 2019 e 2020, mas relativiza o peso da nova legislação.Há um juramento e uma declaração de fidelidade à função pública, bem como hà em Portugal, ou como decorre dos próprios contratos de privada. Se um funcionário do Plataforma, do meu jornal, não for fiel ao meu projecto, eu despeço-o. E, portanto, é verdade que há e tem havido, nomeadamente nos anos do COVID e do pós COVID, um recrudescimento claro e visível do discurso securitário e do discurso patriótico.Isso esteve ligado ao que aconteceu em Hong Kong, nomeadamente ?Tudo o que aconteceu em Hong Kong teve uma consequência e efeitos directos do que passou a acontecer em Macau, nomeadamente no discurso securitário e naquilo que aqui hoje se repete em cada esquina que é "Macau, governado pelas suas gentes", desde que sejam patriotas e tenham amor à Pátria.O Gabinete dos Assuntos para Macau e Hong Kong, em Pequim, já diz tudo no seu nome. O grupo de pessoas que toma decisões sobre as Regiões autónomas especiais toma decisões sobre as duas.E, portanto, o que aconteceu em Macau, onde não há sentimento anti-nacionalista, onde não há protestos anti-Pequim, que é uma pequena cidade que vive completamente dependente de Pequim decidir que pode ter dinheiro. Não é porque se Pequim não deixar virem os jogadores para Macau, Macau vai à falência.Portanto estamos no regime de "Um país, dois sistemas". Diz-me que, ao fim ao cabo, não havia problemas em Macau. Eu lembro-me, porém, que no passado chegou a haver protestos para assinalar a repressão em Tiananmen. Estes protestos agora já não existem !Não há protestos de Tiananmen, eles foram proibidos com um parecer jurídico do presidente do Tribunal de última instância, que toma posse como chefe do Executivo. Como aquilo que aconteceu em Hong Kong com os deputados que foram proibidos de se candidatarem, não é?Os chamados dissidentes ou independentistas, aqueles que a China decidiu que não cumpriam os critérios de amor à mãe pátria. Isso também aconteceu em Macau. Também houve deputados nas últimas eleições que foram proibidos de concorrer. Portanto, isso aconteceu. É uma mão dura de Pequim sobre qualquer movimento político dissidente ou contestatário. Mas a minha leitura enquanto jornalista e enquanto cidadão é que para aí. Eu convido qualquer ouvinte vosso a ir à www.Plataforma de Macau, ler os editoriais que eu escrevo sobre a China e sobre Macau, para perceberem que tem o mesmo tom e o mesmo grau de liberdade daqueles que você pode escrever sobre o presidente francês.Não há uma censura óbvia e uma submissão a Pequim ?Há uma pressão, uma pressão óbvia dos poderes nacionais para que toda a gente concorde com eles. Penso que em França também percebemos como é que isso se faz, não é? A questão é quando nós recebemos pressões, o que é que fazemos? Se resistirmos a elas e continuarmos a praticar jornalismo... O meu jornal tem dez anos, ainda cá está e 80% dos seus anunciantes são públicos. Portanto, não posso, eria desonesto da minha parte dizer que não é possível exercer a liberdade de opinião. Há pressões para que a nossa opinião seja concordante como o "mindset" nacional chinês, há !Falou de Sam Hou Fai que tomou posse como novo líder do executivo macaense. Pelo menos a parte lusófona enfatiza o facto de, pela primeira vez, ser um chefe do executivo que até fala português. Ele é um magistrado, como também já referiu. O que acha que poderá vir aí com a Nova Era, a era de Sam Hou Fai ?Eu não lhe chamaria a era de Sam Hou Fai. O Sam Hou Fai não é um político experiente e influente naquilo a que nós poderíamos chamar os "stakeholders" da política de Macau neste momento, não é ? Que são as elites económicas e políticas de Macau e o grau de influência crescente que as elites económicas e políticas chinesas têm na condução da região, por mais autónoma que ela se chame e por mais autónoma que tenha capacidade de ser. A China é, no mínimo, "stakeholder" das decisões. Não é um político influente e experiente. É um magistrado. Sim. Fala português, estudou em Coimbra e, é, portanto, é o primeiro chefe do Executivo bilíngue.Aliás, num governo formado por um chefe do Executivo e cinco secretários, portanto seis altos quadros dirigentes: Um secretário adjunto em Macau seria o equivalente a ministro. Digamos, se encararmos o chefe do Executivo como primeiro ministro, desses, seis, quatro são bilingues.Desses seis, todos são tecnocratas, ou seja, vêm da função pública. E todos eles, e a maioria deles, pelo menos, nem sequer nasceu em Macau.O Sam Hou Fai não é só o primeiro bilingue, também é o primeiro que não nasceu em Macau. Veio para Macau há muitos anos e, portanto, cumpriu os critérios mínimos para que alguém possa ser eleito chefe. Tem que residir em Macau pelo menos há 25 anos, para cumprir aquele preceito de Macau governado pelas suas gentes. Mas foi preparado para isso.Toda esta geração é uma geração com muitas conexões com o Partido Comunista Chinês, com o poder central e que vieram viver para Macau, aprenderam aqui o modo de vida de Macau, a Lei de Macau, o bilinguismo, a segunda língua oficial. Foram para Portugal estudar e voltaram.Portanto, é uma coisa difícil de ler. Repare nas contradições, não é? É o primeiro governo de tecnocratas, ou seja, não tem empresários de sucesso. Não tem as grandes famílias que herdaram as tradições de Macau como tiveram os governos anteriores. Foram todas afastadas pela primeira vez deste Governo.E, portanto, temos um governo mais nacionalista, mais tecnocrático, se quisermos, menos politizado e, contudo, mais bilingue. Qual é a questão curiosa? O bilinguismo, a plataforma com os países de língua portuguesa e Macau, Cidade aberta. No fundo, é um desenho tradicional de Pequim e foi desenhado pela política conservadora de Pequim... Que criou esta lógica para a reunificação, ou seja, para que a reunificação fosse pacífica e aceite pelas populações de Macau, de Hong Kong. E o grande elefante escondido que é Taiwan, não é ?Que é, no fundo, "Um país, dois sistemas": um sistema plural e constitucional em que há um arquétipo nacionalista chinês. Mas depois há graus de abertura elevados para as regiões que aceitem regressar à "mãe pátria", na expressão da política chinesa, portanto, este governo é as duas coisas.É um governo mais tecnocrata, menos politizado, mais nacionalista, mas também mais bilingue, mais plataforma e que se quiser, porque estas instruções são do centro. O plano das grandes famílias em Macau, durante os últimos 26 anos, foi enriquecer brutalmente para não sei quantas gerações, criando um paraíso de jogo e seu submundo que multiplicou por sete, oito, nove vezes as receitas de Las Vegas. Para termos noção, numa aldeia de 33 quilómetros quadrados. Portanto, nós estamos aqui a cumprir um desenho que é conservador, é tradicional, é do poder central.Cada vez mais se fala na necessidade de diversificação económica. Como é que ela é equacionada em Macau? E como ?Quais são as alavancas possíveis?Ela está completamente definida. Ou seja, esta mistura entre a manutenção de um sistema capitalista que há em Macau e uma economia socialista dirigida, centralizada e com planos centrais. Ela está completamente definida por Pequim, imposta ao poder local e vai ser executada. A primeira questão que aconteceu no jogo é porque grande parte das receitas, uma enorme parte das receitas era do chamado mercado VIP, não era ?De pessoas que vinham jogar 10 milhões, 50 milhões, 100 milhões $ de Macau. Não. Eles vinham da China, muitas vezes sonegados ao Estado. Pequim impôs o fim disso, dos dealers, dos agentes dos "junkets" que dominaram a indústria do jogo durante 20 anos. E hoje Macau está completamente concentrado no "Mass Market" [Mercado de Massas]. Que os turistas vêm aos milhões. Estamos a falar de 33 milhões este ano, contas do dia 7 de Setembro. A recuperar todos os números pré COVID, houve 55.000 espectáculos da indústria "mass" este ano e convenções, concertos, teatros, etc.É turismo no sentido mais lacto da palavra, não necessariamente só receitas de jogo.Eu posso dizer "1+4". O jogo passa a ser uma cidade de turismo e lazer em que a oferta diária é multiplicada para "mass market", e não para mercados VIP. E depois há quatro indústrias onde há pacotes legislativos a nascer para a promoção dessas quatro indústrias, definidas como as indústrias que eles entendem, em que Macau será competitivo na sua integração regional.Ou seja, na Grande Baía, que é uma região económica especial que inclui nove cidades no sul da China: Cantão, Shenzhen, Hong Kong, Macau e Hong Kong são integrados nessa grande área...O Delta das Pérolas !O delta do Rio das Pérolas: 85% do PIB da China ! Ou seja, uma região para a qual o mundo inteiro quer vir. E Macau vai por decisão central, vai obrigar-nos a dizer: Quem é que não quer ir para um mercado desses quando está numa aldeia com 33 quilómetros quadrados, não é?Portanto, a diversificação vai ser feita pela integração na Grande Baía, pela multiplicação de contactos com os países de língua portuguesa, mediação entre a China e esses países.E depois tem quatro indústrias, de preferência: mercado MICE (concertos, grandes realizações de desporto e cultura, sobretudo). Portanto, o chamado mercado MICE, mais a alta finança, a biomédica e as novas tecnologias. Estas quatro indústrias estão perfeitamente definidas pelo poder central, aceites pelo poder local. E qualquer empresário hoje em Macau e estrangeiro, que venha a Macau, é para elas que olha. Porque essas vão andar a uma coisa que a gente tem que perceber na China eles não têm que dizer. E quando dizem, fazem. Portanto, estas vão acontecer.Dentro de 25 anos, a priori, Macau deixa de ser uma região administrativa especial para integrar plenamente a China. Passaram já 25 anos. Em que medida é que pode haver ou não alguma apreensão em relação ao respeito desta mini-Constituição, a Lei Básica de Macau, em relação ao respeito das liberdades e garantias ?Eu acho que é avisado todos nós estarmos sempre preocupados com a defesa das liberdades e das garantias individuais e colectivas em Macau. Não me parece que isso seja uma borla garantida, nunca para ninguém ! Muito menos num sítio onde ela é dada por excepção. Ou seja, é uma coisa que a China toda não tem.Na China há censura. Eu na China não poderia estar a dar esta entrevista. Daquilo que eu vejo hoje em Macau, eu diria que estaremos muito próximos do mesmo daqui a 25 anos daquilo que é o interesse da China.Pode haver mais liberdades. Pode haver mais contactos. Pode haver mais interacção com os países de língua portuguesa. Pode ser um canal ainda mais importante para as relações da China com o resto do mundo. Agora, isso depende de como evoluir a China.O que é que nós vemos hoje? Hoje a China tem bloqueios políticos e económicos, não é? Fala-se da Guerra Fria, Nova Guerra Fria, a guerra tecnológica, a guerra económica e os Estados Unidos pressionam a Europa para não ter relações de privilégio com a China. E portanto, diremos o seguinte "Ah! Então a China está nesse "drive" negativo e, portanto, Macau e Hong Kong estão atrás disso? Não. Quanto mais problemas a China tem na sua economia, quanto mais necessidade tem de se internacionalizar, mais precisa dos canais para o Ocidente.Nós estamos a sentir isso hoje, aqui. As decisões políticas que a China tomar sobre as suas relações com o mundo vão definir as decisões que tomarão sobre estes territórios, sobre estas regiões autónomas, mas no "mindset" político chinês deles, claramente deles ! E eles tomaram as decisões que entenderem daqui a 25 anos. Tudo depende das relações que a China tiver com o resto do mundo.E em termos de população e da demografia, para terminar, eu sei que o COVID foi muito severo aí e que muita gente, após o fim do muito longo confinamento, optou por deixar Macau. Em que medida é que agora há, de facto, se calhar uma população de origem europeia menor? Uma população, se calhar de origem da China popular maior? Houve alguma evolução recente que testemunhou relativamente à demografia do território?Houve claramente alguma retirada de altos quadros estrangeiros e há muita dificuldade na obtenção do chamado "Bilhete de residente". Ou seja, um estrangeiro que queira viver para Macau tem que pedir autorização, como tem em França, como tem em Portugal. E, portanto, essa autorização de trabalho e de vida em Macau hoje é difícil. Porquê? Porque estamos numa cidade muito pequena, com 650.000 habitantes.E qual é o pensamento do poder político local se eles abrem as fronteiras não pode ser só para portugueses, franceses ou brasileiros. Mas se abrem as fronteiras, são engolidos por um monstro, um um mamute de 1.600.000.000 de pessoas. Com enorme competitividade, com enorme capacidade financeira, com enorme know how político. Estudados em Harvard, na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos. E, portanto, Macau é uma bolha muito proteccionista das suas próprias excepções. E, portanto, tem as fronteiras fechadas.É difícil quem não tem esse direito adquirido no passado, adquirir o direito de cá vir, investir, viver, trazer a família. E a grande discussão em Macau, mesmo entre os poderes políticos mais conservadores. é a necessidade de o abrir. Portanto, se me perguntar qual é a minha intenção na próxima década, vai aumentar o número de estrangeiros, nomeadamente lusófonos, porque isso está assumido pelo poder oficial.É preciso promover o bilinguismo, ou seja, a língua portuguesa no ensino básico, no ensino secundário. O Politécnico de Macau, neste momento ajuda 42 universidades na China continental a ministrar aulas de português. Com materiais didáticos, com consultorias e tal. E há uma enorme discussão sobre quais são as excepções a este fecho de fronteiras. Este ambiente protecionista dos direitos das pessoas que já cá vivem.Quais e como se podem criar excepções para aumentar a presença de quadros lusófonos e atrair investimento lusófono? Essa discussão é diária nos bastidores da política de Macau e nas discussões entre os políticos de Macau e os políticos de Pequim.Portanto, eu antevejo nos próximos anos um aumento das comunidades lusófonas, eu não diria de Portugal, mas pelo menos das comunidades lusófonas que queiram vir ou que tragam investimento ou que estejam disponíveis para aprender chinês, não é?Porque o bilinguismo também é uma coisa que é preciso perceber: nós continuamos aqui há 500 anos sem falar chinês. Quer dizer, exigir a um país que imponha o bilinguismo com eles a aprenderem português. É uma conversa que se vai tornando mais difícil e que faz menos sentido.E há muitos chineses que estão a aprender português na China. E, portanto, quando eu digo tem que haver mais bilíngues e há uma concordância estratégica nisso, eu diria que vai haver mais chineses a falar português. Isso vai ser dominante. Vai haver mais desses, do que gente a vir de Portugal ou de Angola para cá. Mas penso que vai haver as duas. Faz parte da estratégia, faz parte da narrativa. Está escrito e eles continuam a dizer que bem, não tem acontecido como queríamos, mas tem que acontecer.
今週は・・・・ 前回聞き忘れていた、ニセコグラベルのお話 シーズンスタートした関西シクロクロス第1戦 御坊と第2戦 富田林のお話。 烏丸半島でのスクールの後に走った道のお話 などなどです。
今週は・・・・ 前回聞き忘れていた、ニセコグラベルのお話 シーズンスタートした関西シクロクロス第1戦 御坊と第2戦 富田林のお話。 烏丸半島でのスクールの後に走った道のお話 などなどです。
O ex-republicano Joe Scarborough, apresentador do canal MSNBC, disse que a derrota de Kamala Harris nas eleições reflete um erro estratégico dos democratas ao abraçar causas radicais, como a inclusão de atletas trans em esportes femininos.Meio-dia em Brasília traz as principais informações da manhã e os debates que vão agitar o dia na capital federal e do mundo. Apresentação Wilson Lima. A melhor oferta do ano, confira os descontos da Black na assinatura do combo anual. https://bit.ly/assinatura-black Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Uma das preocupações dos arrozeiros do Brasil é com o clima durante o desenvolvimento da safra de arroz. Massas de ar polar que avançam pelo sul do país preocupam os produtores, em especial aqueles que plantaram tardiamente. Vlamir Brandalizze comenta as condições das lavouras brasileiras e destaca as últimas movimentações do mercado.
No episódio #221, Thamirys Schneider, Isabela Ludgero e Marina Bufarah revelam a arte de combinar massas clássicas com vinhos ideais. Descubra como o frescor do vinho branco realça o sabor de um carbonara, o toque de Chardonnay faz o molho branco brilhar e a intensidade do Sangiovese completa a suculência de um bom bolonhesa. Pegue sua taça, dê o play e venha explorar o melhor das massas com a gente!
今週は・・・・ ベルギーで開催されたグラベル世界選手権に三船さんが参戦!! 日本では開催されていない”グラベル”という新たなカテゴリーの自転車競技はどうなってるのか?? 三船さんに色々な事をお伺いしました!!
今週は・・・・ ベルギーで開催されたグラベル世界選手権に三船さんが参戦!! 日本では開催されていない”グラベル”という新たなカテゴリーの自転車競技はどうなってるのか?? 三船さんに色々な事をお伺いしました!!
今週は・・・・ 三船さんが完走された1001ミリアイタリアのお話。 やっぱりイタリアは食べ物が旨い!! 同じヨーロッパのブルベでもここまで文化が違うのか?? などなどのお話。
今週は・・・・ 三船さんが完走された1001ミリアイタリアのお話。 やっぱりイタリアは食べ物が旨い!! 同じヨーロッパのブルベでもここまで文化が違うのか?? などなどのお話。
Os moradores e os comerciantes de Sintra, um dos principais destinos turísticos de Portugal, pedem medidas sustentáveis contra o excesso de visitantes. A associação QSintra, criada para combater as ameaças à vila que é património da Humanidade, destaca o caos do trânsito e a falta de soluções. Depois de várias queixas sem resposta por parte da Câmara Municipal, a associação QSintra começou um protesto com cartazes colocados em edifícios, principalmente nos principais pontos de passagem da vila. Carlos Salgado, um dos membros da associação, falou com a RFI sobre os protestos e sublinhou que o objectivo não é afastar os turistas."É uma reacção a tudo aquilo que se passava em Sintra. Para quem ama este lugar único fazia confusão. E tudo se veio a agravar. O ano passado pensámos em tomar uma acção, mas entretanto o presidente da Câmara anunciou que ia tomar medidas e nós resolvemos não fazer nada. Como essas medidas não foram tomadas este ano, resolvemos passar à acção. O problema aqui em Sintra é sobretudo uma falta de gestão do território. Não há medidas concretas. Isto é um verdadeiro inferno de viaturas, de tuk tuks, de carros para turistas. Tudo entra. É uma enorme confusão. Está verdadeiramente a saque com alguns sintomas de violência por parte de muitos dos operadores turísticos, que é uma coisa estranhíssima. As pessoas, hoje em dia, têm uma vida completamente desgastante. Muitos não podem sair de casa porque têm carros parados à porta, não podem ir às compras. Além de que, toda esta evolução do turismo acabou por atirar a maior parte das pessoas para fora de Sintra. O centro histórico já é um local sem residentes e, portanto, sem memórias e sem histórias. Não existe uma farmácia, não existe uma padaria, não existe uma mercearia.Quando fala de violência de operadores turísticos, refere-se a que tipo de situações?"Por exemplo, aqui em São Pedro existe uma praça que é Praça D. Fernando. A câmara reservou uma parte para estacionamento, e alguns condutores dos tuk tuks destruíram todos os pinos que foram lá postos para delimitar o estacionamento. Depois, funcionários da Junta de Freguesia que foram lá repor as coisas foram corridos e insultados. Portanto, só vai para lá quem parar o carro e apanhar um tuk tuk para ir para o Palácio da Pena. É uma questão completamente louca, não é?"Depois de pedirem medidas à Câmara para resolver a situação, decidiram avançar com um protesto com cartazes que está a acontecer neste momento."Exatamente. Isto é um processo que já se arrasta há muito tempo e, no fundo, grande parte dos residentes e nós, enquanto associação, manifestámo-nos nas assembleias municipais, escrevemos para a Câmara. Muitos residentes, mandaram e-mails e cartas. Às tantas, parecia que estavam a gozar connosco, como se estivesse tudo bem e nós não tivéssemos razão nenhuma. E perante essa ausência de resposta e perante essa falta de respeito da autarquia para com os residentes, decidimos avançar com esta campanha".Há quem diga que este é o preço a pagar por terem muitos visitantes. Mas a associação acredita que é possível um equilíbrio entre o turismo e a vida das pessoas que habitam em Sintra. "Não é só das pessoas. É que hoje em dia os próprios comerciantes não estão a tirar benefício nenhum deste tipo de turismo. Para já é um turismo completamente descaracterizado e a maior parte das pessoas que vêm a Sintra estão cá uma ou duas horas. São tantas as pessoas que é uma verdadeira invasão. Portanto, o próprio usufruir da visita é muito relativo, porque são os próprios turistas que se sentem perdidos. Por exemplo, muitos de nós que temos alojamento local ouvimos os nossos turistas a dizer que não voltam mais a Sintra porque é uma confusão. A visita ao Palácio da Pena tornou-se numa visita traumatizante. Para ver qualquer coisa, tem que espreitar por cima de não sei quantas cabeças".E como é que a autarquia reage às vossas queixas?"Começou por reagir de uma forma completamente disparatada, dizendo que este era um movimento dos donos das quintas que tinham perdido os seus privilégios e que, portanto, não queriam que os visitantes viessem a Sintra. E vai reagindo dizendo que tem feito coisas mas não tem resolvido coisa nenhuma. Por exemplo, agora falam na construção de um parque de estacionamento exterior, que é uma das uma das coisas que nós falamos há muito tempo. Só que a questão de fazer um parque de estacionamento per si não resolve coisa nenhuma".Quais são as medidas que poderiam funcionar?"Isso requer algum estudo e algum olhar. Obviamente que é necessário, por exemplo, uma limitação do trânsito, uma gestão do espaço de uma forma completamente diferente, de maneira a que seja permitido conviver num lugar único, porque Sintra é um lugar único, aos residentes, aos visitantes, aos comerciantes ... Mas não há uma medida milagrosa. Tudo isto requer uma gestão integrada de várias disciplinas que permitam desenvolver uma perspectiva sustentável e de qualidade de vida aqui dentro. Já aconteceu pessoas que precisam de uma ambulância e a ambulância não chega a tempo". E como é que as pessoas estão a reagir ao vosso protesto? Falamos de cartazes com frases como "Sintra não é a Disneylândia nem um parque de diversões"."As pessoas que vivem em Sintra estão a reagir muito bem. Por exemplo, hoje fui tomar um café e a conversa era essa. E era entre pessoas que, se calhar, há pouco tempo não se permitiam falar daquela maneira e que agora falam abertamente contra esta loucura. Isto de facto é um desgaste. Outro dia, aqui ao pé da minha casa, uma pessoa não conseguia sair porque um carro estava completamente encostado à porta dele. Olhando para o exemplo das grandes cidades da Europa, acredita que há possibilidade de as coisas voltarem ao normal, de ser mais fácil para os habitantes de Sintra viverem na sua vila?"Se houver vontade política de, por um lado, ouvir as populações e de, em conjunto tentarem resolver os problemas, eu acredito que sim. É evidente que não vai voltar ao que era aqui há 40 anos. Era uma vila com uma vida perfeitamente normal. Viviam cerca de duas mil pessoas no centro histórico. Já é difícil voltar, mas eu acredito que sim. E sobretudo, se houver vontade das entidades políticas em começarem por ouvir os residentes".
O que será que achamos do 13º episódio do MasterChefBR 2024? Prova de reprodução com prato exclusivo, batalhas de massas, destaques e mais! Vem ouvir para concordar - ou não - com a gente! ;) Redes Sociais: Instagram (@xtrapodcast, @ricardolscosta, @gabiiassmann, @isabela_costab e @antoniosabenca) e Twitter: (@xtrapodcastbr, @rapidoricardo, @isthatgabii, @isabela_costab e @antoniosabenca). E-mail para contato: xtrapodcast@gmail.com
▪️ Manifestações da crise econômica expressam a decomposição do capitalismo.A escalada militar se fortalece e expõe a necessidade da reorganização mundial da classe operária.
O Hospital Ana Nery convida para a 4a Noite de Massas, Queijos e Vinhos, promovida pelo Miller Supermercados e Rotary Club Tipuanas, com lucro revertido à instituição e, também, ao Hospital Santa Cruz. Prestigie esta delícia de evento e ainda faça o bem. Convites à venda com a equipe da Captação de Recursos do Ana Nery.
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今週は・・・・ オランダで開催された、UCIグラベルシリーズ ONE FIFTYに参戦した三船さんにどんなレースだったのかをお伺いしました!! そして10月には世界選手権に挑戦されるそうです!!楽しみ!!
今週は・・・・ オランダで開催された、UCIグラベルシリーズ ONE FIFTYに参戦した三船さんにどんなレースだったのかをお伺いしました!! そして10月には世界選手権に挑戦されるそうです!!楽しみ!!
Hoje com Pedro Sousa Carvalho: Como é que podemos resolver este problema de excesso de turistas, sem hipotecar as receitas geradas pelo turismo?
Açúcar: Mercado precificou seca, mas ainda não sabe os impactos das massas de ar frio nos canaviais do Brasil
▪️ Estados Unidos e a OTAN avançam a guerra contra a Rússia.
Nessa live conversei com o médico Dr. Dário Birolini (@DrDarioBirolini) Dário é Cirurgião geral e do aparelho digestivo formado na USP em 95, onde fez doutorado e ensinou os alunos de cirurgia no HC até 2018. Continua atuando na área de gastro, cirurgia laparoscópica e robótica no seu consultório em São José dos Campos e dar aulas para os cirurgiões no IRCAD de Barretos. Aplica em seus pacientes e em si mesmo conceitos da saúde ancestral desde 2016. Ajude a rebelião saudável! Seja um apoiador do nosso movimento e garanta que as informações transmitidas continuarão gratuitas para todos! Além de ajudar, você terá acesso a um post mensal exclusivo para apoiadores! Acesse https://apoia.se/rebeliaosaudavel e contribua com a quantia que puder! Ajude a manter esse conteúdo vivo! #facapartedarebeliao Estamos também no telegram com um grupo exclusivo que você pode participar. Lá no telegram eu consigo compartilhar materiais exclusivos que não dá para compartilhar no Instagram. Além disso, toda segunda feira às 7:00 da manhã temos a Reunião da Rebelião Saudável com a participação de Profissionais de Saúde. Na reunião discutimos assuntos relevantes a respeito de saúde e qualidade de vida. Você pode acessar o grupo no telegram em https://t.me/RebeliaoSaudavel. Se você gosta de nosso trabalho, se inscreva e divulgue nosso Canal. Essa atitude é muito importante para a Rebelião saudável e vai ajudar nosso movimento a chegar a cada vez mais pessoas. Você também pode nos acompanhar no instagram, http://www.instagram.com/henriqueautran. E em nosso canal do YouTube: https://youtube.com/c/henriqueautran.
▪️ Emerge o programa da revolução social em meio à decomposição do capitalismo. Tarefa da vanguarda com consciência de classe:Reconstruir o Partido Mundial da Revolução Socialista!
今週は・・・・ ニセコクラッシックの報告。 自転車イベントを開催するのはとても大変。 世界選手権へ向けての難しさ。
今週は・・・・ ニセコクラッシックの報告。 自転車イベントを開催するのはとても大変。 世界選手権へ向けての難しさ。
▪️ Confluência de fatores da crise mundial.A urgência da luta anti-imperialista e anticapitalista!
今週は・・・・ 岡山1200kmと東京1900めざせ最東端納沙布岬のお話です。
今週は・・・・ 岡山1200kmと東京1900めざせ最東端納沙布岬のお話です。
▪️ Sinais da escalada bélica e da confrontação dos Estados Unidos com a China.
▪️ 1º de Maio.Um momento que expõe o avanço da crise mundial.As condições são favoráveis à luta pela superação da crise de direção.
▪️ Somente a classe operária, organizada e em luta com o programa da revolução social, pode enfrentar as tendências bélicas encarnadas pelo imperialismo
今週は・・・ 毎年春恒例のフレッシュ2024 日本でグラベルの持つ可能性って?? 等などのお話です・
今週は・・・ 毎年春恒例のフレッシュ2024 日本でグラベルの持つ可能性って?? 等などのお話です・
▪️ 75º Aniversário da OTAN.Um poderoso perigo para a humanidade.
No Alvorada Gourmet de hoje, Flávio Trombino te indica um fettuccine grano duro com camarões, aspargos frescos e molho cremoso de açafrão italiano. Confira! See omnystudio.com/listener for privacy information.
“A polícia veio aqui em casa. Viram que tinha muito livro e até foi meio cômico. Perguntaram se ali tinha literatura subversiva. Minha tia disse: ‘Não, de jeito nenhum'. Eles pegam o telefone, ligam para alguma chefia: ‘Olha tem muito livro, mas isso deve estar tudo na cabeça do homem, e achamos que não vale a pena tirar'. Eles estavam com preguiça. Tinham que botar um caminhão para carregar tudo aquilo. O chefe concordou e eles levaram só um passaporte do meu pai. Perguntaram por mim. A minha tia disse que eu estava viajando e ficou por isso mesmo. Não me reconheceram”. Assim, Anita Prestes descreve a invasão da polícia em sua casa pouco depois do dia do golpe militar de 1964, quando tinha 26 anos. Filha de Luiz Carlos Prestes, ela estava no Rio estudando química e acompanhava o movimento estudantil. Historiadora e autora de livros sobre a trajetória de seu pai e a história brasileira no século 20, Anita rememora ao TUTAMÉIA aqueles dias tensos de sessenta anos atrás. Ali, naquele apartamento onde a polícia encontrou a biblioteca de Prestes, tinha havido uma reunião da comissão executiva do PCB no dia 31 de março. Fala Anita: “Decidiu-se que Prestes telefonasse para o brigadeiro Francisco Teixeira, que era membro do PCB e comandante da base aérea aqui do Rio de Janeiro. Prestes ligou para ele para ver se a aeronáutica poderia bombardear a coluna do Mourão que vinha para o Rio. Isso foi na manhã do dia 31. Se fosse feito isso, provavelmente seria desarticulado o golpe. Mas o brigadeiro Teixeira disse para o Prestes que todos os tenentes dele já tinham passado para o outro lado e que ele não podia fazer nada. Acho que isso foi uma desculpa que o brigadeiro deu para o Prestes, na medida em que ele não tinha recebido permissão do Jango para atacar a coluna do Mourão. O Mourão chegou ao Rio sem ter sido atacado”. Para Anita, o golpe de 64 “foi uma derrota muito séria das esquerdas em geral e de nós, os comunistas, em particular”. “As esquerdas e nós, também, o PCB, não preparam o movimento de massa. Não fizeram a organização popular. Tanto o movimento sindical quanto o estudantil era cupulista, basicamente de cúpula. Não tinha grande penetração nos setores populares. Não por acaso, na hora que o CGT decreta greve geral, no primeiro de abril, a greve não acontece”. “A direita se organizou muito bem, através dos militares, do Ibad, aquelas entidades que foram criadas e os Estados Unidos apoiando”. “13 de março de 64 foi um grande comício. Eu estive lá na Central do Brasil, mas não tinha uma organização por trás daquilo. Depois, veio a hora de a direita tentar derrubar o Jango. Menos de um mês depois, onde estava aquele povo todo? Não se mobilizou para apoiar o Jango”. Refletindo sobre essa história, ela fala sobre hoje: “Vejo com preocupação a possibilidade de o bolsonarismo, de tendências fascistas voltarem ao governo em 2026. Existe risco forte. É preciso organizar os setores populares para apoiarem o Lula na luta contra o fascismo”. O depoimento de Anita Prestes, gravado em cinco de fevereiro de 2024, integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Frei Betto, Franklin Martins, Janio de Freitas, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, Margarida Genevois, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
O Pedro quer falar sobre a possibilidade de se usarem estratégias de manipulação de massas em eventos de desenvolvimento pessoal e a conversa flui em redor de relatos de experiências pessoais, reflexões sobre ética, impacto da Parentalidade em tudo isto, ligação com contextos da Religião e da Política, etc. Uma conversa nem sempre confortável e com bastante entusiasmo! Para ouvir, reflecte e partilhar! A agenda 2023 de cursos da Mia e do Pedro está em https://www.shor.by/lt2023 O novo livro da Mia e do Pedro está à venda em todo o lado! Para aderires à comunidade Telegram do Podcast IVM, usa este link: https://t.me/podcastivm Para acederes à Escola de Desenvolvimento Pessoal da LIFE Training: escola.lifetraining.com.pt Mikaela Övén : www.mikaelaoven.com | www.facebook.com/miafulness | instagram: @miafulness Pedro Vieira: www.pedrovieira.net | www.facebook.com/pedrovieira.pt | instagram: @pedrovieira.oficial ©️2023 Mikaela Övén e Pedro Vieira . Todos os direitos reservados.
Como Imbecilizar a Massa - Aulão do Prof. Olavo
Condição de clima seco prevalece na faixa Central do país com registro de chuvas apenas nos extremos do mapa
O novo treinador do Danielzinho: https://www.corridanoar.com.br/post/o-novo-treinador-do-danielzinho | O tal correr sem cansar sai dos posts dos treinadores/influenciadores e chega na imprensa comum: https://ge.globo.com/pr/maratona-de-foz/noticia/2023/04/29/como-correr-mais-rapido-e-nao-se-cansar-veja-algumas-dicas.ghtml | Estão abertas as inscrições para a Maratona de Curitiba, que volou para a data original, dia 19/11, terceiro domingo de novembro - https://www.ticketsports.com.br/e/maratona-de-curitiba-2023-34824 | Jantar de Massas do Rio - reabriu inscrições - https://www.ticketsports.com.br/e/JANTAR+DE+MASSAS+DA+MARATONA+DO+RIO+2023-36100 | PARCEIROS | GEIS DE CARBOIDRATO Z2 - https://www.z2foods.com/ - Use o cupom CORRIDANOAR para ter 10% de desconto | ÓCULOS YOPP - https://cnoar.run/oculosyopp - Use o cupom "corridanoar10" para ter 10% de desconto em todo o site | PROVAS LIVE! RUN XP - https://liverun.com.br/ | use o cupom CORRIDANOAR para ter 20% de desconto | PRODUTOS CORRIDA NO AR e CAFÉ & CORRIDA https://www.runfor.com.br/corrida-no-ar | Use o cupom "CAFEECORRIDA10" para ter 10% de desconto | Comunidade CORRIDA NO AR no Whatsapp: Use os convites para entrar nos grupos: PROVAS - https://cnoar.run/provas | SÓ PARA MULHERES - https://chat.whatsapp.com/C8BScuZ7HpsFUl9ynbK4pP TREINAMENTO - https://cnoar.run/treinamento TÊNIS - https://cnoar.run/tenis ACESSÓRIOS - https://cnoar.run/acessorios LESÕES - https://cnoar.run/lesoes CAFÉ & CORRIDA - https://cnoar.run/cafeecorrida CLASSIFICADOS (NOVOS & USADOS) - https://chat.whatsapp.com/H8w33DIHyxKKNJqHP9bAPN CUPONS & LINKS - https://cnoar.run/CuponseLinks OUTRAS DISCUSSÕES - https://cnoar.run/OutraDiscussoes | DIVULGUE SEU TRAMPO (YT, IG, TT, podcast) - https://chat.whatsapp.com/GoRqaytc3h58loJztY7KAS DIVULGAÇÃO DE EVENTOS (provas, treinões e cia) - https://chat.whatsapp.com/IQGNacRUIVLA8axQl9iFBs | O Café & Corrida é uma live que rola de segunda à sexta, às 6 da manhã aqui no Youtube e depois vira podcast que está disponível nos principais agregadores. | No Youtube - https://cnoar.run/CafeeCorrida | Acompanhem também o Café & Corrida por podcast | No Spotify (áudio e vídeo) - https://cnoar.run/CafeCorridanoSpotify | No iTunes - https://cnoar.run/CafeCorridaiTunes | Na Amazon Music - https://cnoar.run/CafeCorridaAmazonMusic
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Nesse episódio vamos tratar de um tema bem atual: como se formam e como se comportam as massas. E porque esse tipo de coesão de grupo aniquila a nossa individualidade dando espaço para a Perversão Social.
Carlos Alberto Jr. entrevista Sérgio Freire, psicólogo e linguista, com formação em Análise de Discurso, sobre o comportamento de milhares de pessoas que se recusam a acreditar no resultado das eleições, estão acampadas diante de quartéis pedindo intervenção militar, e capturadas em grupos de Telegram e WhatsApp, arquitetando um golpe de Estado. Link para o fio do Sérgio Freire no Twitter: https://twitter.com/sergiofreire/status/1595047198626312199?s=20&t=juD-_aZW5L3Zy-6tTpW7DQ Apoie o Roteirices no Apoia.se: https://apoia.se/roteirices Apoie o Roteirices no Catarse: https://www.catarse.me/roteirices_podcast?ref=user_contributed&project_id=138437&project_user_id=178775 Canal do Roteirices no YouTube: https://youtube.com/playlist?list=PLWcnLFszvII9KdvOv7I1zY483cDdw68Cv Podcast Roteirices: https://open.spotify.com/show/18ZOTUBCj6mE0AyUgDZcjH?si=f358843880b44829 Roteirices no Twitter: https://twitter.com/Roteirices_pod Código para apoiar o Roteirices no PIX celular: 61994510183 Contato: roteirices@gmail.com
Massas, pessoas felizes, sondagem do sono, figuração, não há whatsapp, macacos e filmes de terror
Torne-se um assinante do Café Brasil acessando http://mundocafebrasil.com O ano era 1975. Ou 1976. Eu tinha 19 anos e estudava comunicação na Universidade Mackenzie. A professora de filosofia havia recomendado dois livros: o 18 Brumário, de Karl Marx e A Psicologia de Massas do Fascismo, de Wilhelm Reich. Livros dificílimos para uma garotada que começava a construir seu repertório intelectual. Numa das aulas, uma de nossas colegas se manifestou com alguma angústia em sua fala, sentimento que era compartilhado por todos. Ela reclamava que os livros eram muito difíceis. A professora reagiu com virulência, esculachando a estudante, até mesmo humilhando-a, dando a entender que ela não sabia nada. Minha colega tentou dialogar, mas foi trucidada por uma sucessão de argumentos de autoridade que deixaram claro que ela, a estudante, não era nada diante da professora que já havia escrito livros, etc e tal. A sala ficou muda. E todos os alunos aprenderam a lição: não deem opiniões na aula de filosofia. Rubem Alves uma vez definiu um educador, de forma até poética: “Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.” Entendeu? Essa definição envolve amor, empatia, interesse, e respeito do educador para com o aluno. Há um bom tempo uso um termo interessante, a “ternura da idade”. Conforme amadurecemos, a vida traz atribulações, desafios e desapontamentos. Mas ao mesmo tempo, traz um grande senso de compreensão, tolerância e simpatia pelos outros, coisa que jamais sentimos quando somos jovens e impetuosos. Mais velhos, desenvolvemos uma paciência que os jovens não tem. A soma da experiência com empatia desemboca no que chamamos de sabedoria. Sacou? Tem de ter empatia ou a receita não funciona. O nome daquela professora era Irede Cardoso, que pouco depois foi eleita vereadora pelo PT, partido que ajudara a fundar. Bem mais tarde percebi que ela não estava interessada em ensinar, mas incutir na cabeça dos estudantes suas ideias, sua ideologia. Não era professora, era doutrinadora. Aprendi com ela que quem não respeita o aluno, é um ogro, ogra ou ogre. Nunca um educador. Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=4ArWRoJc3UU Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.com