Podcasts about passaram

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Contra-Corrente
Dois meses depois do apagão continuamos às escuras

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 13:15


Passaram mais de dois meses sobre o apagão, em Espanha multiplicam-se os passa-culpas, em Portugal aguarda-se por uma réstia de luz. Mas seriam já possível algumas conclusões que iluminassem o futuro?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Quando será que haverá luz sobre o apagão? — Debate

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 90:16


Passaram mais de dois meses desde o apagão. Em Espanha multiplicam-se os passa-culpas, em Portugal aguarda-se por uma réstia de luz. Mas quando é que tiraremos lições de tudo o que aconteceu?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
O Balanço dos herdeiros da independência de Moçambique

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 22:29


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo quarto episódio desta digressão, evocamos o balanço que é feito hoje pelos herdeiros da luta de libertação. Neste dia 25 de Junho, Moçambique recorda os 50 anos da sua independência. Um aniversário que coincide com um momento político ainda marcado pelas recentes manifestações pós-eleitorais e a sua severa repressão. Num país cuja metade da população tem menos de 15 anos mas onde os recursos económicos não têm sido suficientes para responder a todas as necessidades, aumenta a frustração. Um sentimento que é tanto mais agudo que existe uma percepção nítida de que a corrupção, designadamente o caso das ‘dividas ocultas', tem condicionado o desenvolvimento do país. Uma questão que a RFI abordou com Teresa Boene, pesquisadora do Centro de Integridade Pública. "O nível de corrupção no país tem vindo a crescer. O Índice de Percepção da corrupção indica que de 2014 a 2024, o país regrediu em cerca de seis pontos. E este caso das ‘dívidas ocultas' é um dos maiores casos de corrupção no país, que teve repercussões internacionais e impactos severos na economia moçambicana. Impactos que foram evidentes na dívida pública, que cria uma pressão nas finanças públicas. Nós recentemente também lançamos um artigo que fala sobre o nível da dívida pública no país, que já supera um trilhão de meticais. E a descoberta das ‘dívidas ocultas' também minou a confiança dos credores internacionais, tendo cortado o apoio externo que Moçambique tinha. E isto levou para que o Governo tivesse que financiar o seu défice fiscal através de empréstimos internos, sendo que os encargos associados a esses são maiores. E isso cria uma pressão sobre as finanças públicas", constata a pesquisadora. "Para superar ou ultrapassar a situação que o país está a passar, há uma necessidade de se garantir a segurança e estabilidade. Qualquer economia não prospera em um ambiente de instabilidade e insegurança. Por outro lado, há uma necessidade de se lutar contra a corrupção, que também é um mal que deteriora a economia", preconiza Teresa Boene ao referir que o CIP também insiste na necessidade de se investir na indústria transformadora em Moçambique de modo a impulsionar "uma mais-valia" para os recursos de que o país dispõe. A insegurança que se faz sentir sob diversas formas e nomeadamente em Cabo Delgado, no extremo norte do país, tem condicionado a economia mas igualmente o próprio processo político do país, constata João Feijó, Investigador do Observatório do Meio Rural. "Esse conflito não tem fim à vista. Já passou por várias fases. Houve aquela fase inicial de expansão, depois houve o ataque a Palma, numa altura em que a insurgência controlava distritos inteiros de Mocímboa da Praia, grande parte de Macomia. Depois, a entrada dos ruandeses significou uma mudança de ciclo. Passaram a empurrar a insurgência de volta para as matas. Conseguiram circunscrevê-los mais ou menos em Macomia, mas não conseguiram derrotá-los. A insurgência consegue-se desdobrar e fazer ataques isolados. (…) Ali é preciso reformas políticas, mas que o governo insiste em negar. E então continuamos há quase oito anos neste conflito, neste impasse", lamenta o estudioso. Dércio Alfazema, activista moçambicano dos Direitos Humanos, considera que o país tem tido dificuldade em abstrair-se dos efeitos de 50 anos quase contínuos de conflitos e crises. "É muito difícil nós nos colocarmos como um exemplo do respeito dos Direitos Humanos num contexto em que estamos há 50 anos em ciclos permanentes de violência e violência extrema » refere o activista para quem « a questão dos Direitos Humanos ainda é um desafio. Constitucionalmente está estabelecido. Os políticos, sobretudo o Presidente da República, o actual, têm estado recorrentemente a chamar a atenção, mesmo para os militares, nas zonas de conflito, como Cabo Delgado, onde temos a situação de terrorismo. Ele tem estado a chamar a atenção para se respeitar a questão dos Direitos Humanos, mas assegurar que na íntegra, são preservados, é difícil não só para Moçambique como também para outras partes do mundo onde nós temos e temos estado a acompanhar essas situações de conflito", diz Dércio Alfazema. Questionado sobre a desconfiança induzida no seio da sociedade moçambicana por processos eleitorais marcados por suspeitas e fraude e violências, o activista considera que "ainda não há uma estrutura que garanta a confiança tanto dos actores políticos, do cidadão, da população, como também das próprias instituições. As instituições também têm documentado e nós vimos nessas últimas eleições o Conselho Constitucional a reportar que alguns partidos trouxeram editais falsos, mas reivindicavam o resultado com base nesses editais falsos. Então, ainda há muita falta de sensibilidade em relação aos processos políticos eleitorais e como é que estes processos contribuem para a forma como a gente se relaciona e para a estabilidade do país". Na óptica de João Feijó, assiste-se nestes últimos anos a uma tentativa de centralização do poder e o diálogo político em curso é uma miragem. "Desde o novo milénio até hoje, estamos a acelerar novamente as tentativas de centralização, de partidarização do Estado por via a garantir aquilo que se chama, na linguagem sociológica, de acumulação primitiva do capital", considera o estudioso que ao recordar que frequentemente surge a interrogação "se a oposição está preparada para governar". Na verdade, diz João Feijó, "a questão que se deve colocar é ao contrário : se a Frelimo está preparada para sair do poder. Neste momento que estamos agora a ter é um momento de fim de ciclo, de ilegitimidade crescente da Frelimo, em virtude das políticas que foram desencadeadas nos últimos anos, que fizeram aumentar a pobreza que de 2014-2015 passou de 47% para 60%. E estamos a falar de cerca de 20 milhões de pobres neste país". Céptico, o sociólogo também o é relativamente ao processo de diálogo encaminhado nestes últimos meses pelo partido no poder com restantes forças de oposição. "Isto é um teatrinho. É uma encenação para dar a ideia de que existe diálogo. Porque o principal actor que deveria participar no diálogo é o candidato mais votado pela oposição, que era Venâncio Mondlane, que está literalmente excluído deste acordo e nem sequer tem lá alguém que o represente. Então qualquer tentativa de diálogo alargado que não inclua este actor, aos olhos da população, é um acto ridículo. Em segundo lugar, porque ao mesmo tempo que se fala em diálogo, há toda uma perseguição política em relação a Venâncio Mondlane, com vista a fragilizá-lo politicamente", denuncia João Feijó. No mesmo sentido, a activista social Quitéria Guirengane não esconde a sua preocupação e considera que o país "dorme sobre uma bomba-relógio". "Assusta-me o facto de nós dormirmos por cima de uma bomba relógio, ainda que seja louvável que as partes todas estejam num esforço de diálogo. Também me preocupa que ainda não se sinta esforço para a reconciliação e para a reparação. Nós precisamos de uma justiça restauradora. E quando eu olho, eu sinto um pouco de vergonha e embaraço em relação a todas as famílias que dia e noite ligavam desde Outubro à procura de socorro", considera a militante feminista que ao evocar o processo de diálogo, diz que "criou algum alento sob o ponto de vista de que sairiam das celas os jovens presos políticos. No entanto, continuaram a prender mais. Continua a caça às bruxas nocturna". "Não é este Moçambique que nós sonhamos. Por muito divididos que a gente esteja, precisamos de pensar em construir mais pontes do que fronteiras. Precisamos pensar como nós nos habilitamos, porque nos últimos meses nos tornamos uma cidade excessivamente violenta", conclui a activista que esteve muito presente nestes últimos meses, prestando apoio aos manifestantes presos e seus familiares. Aludindo igualmente à frustração que se expressou nas marchas no final do ano passado e no começo de 2025, o antropólogo Omar Ribeiro Thomaz da Universidade de Campinas no Brasil recorda as palavras que ouviu de um jovem estudante da cidade da Beira, aquando de uma pesquisa de terreno em 2015. "Quando os portugueses estavam aqui, eles diziam que o colonialismo era para sempre. Aí veio a revolução e acabou com o colonialismo. Aí a revolução diz que o socialismo era para sempre. Mas aí morreu o Samora, veio o plano de reajuste estrutural e aí veio o fim do socialismo e começou o liberalismo. Aí o liberalismo virou neoliberalismo. Conta para mim, professor, quando é que o liberalismo acaba e o que vem depois?", cita o professor universitário rematando que "existe uma percepção na população moçambicana de que essa situação de degradação não pode ser para sempre e que isso vai ter que mudar". Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:     A RFI conclui com uma palavra de agradecimento a todas as pessoas que participaram com o seu testemunho e as suas sugestões na elaboração desta série. Um grande obrigada também ao correspondente da RFI em Maputo, Orfeu Lisboa, a Osvaldo Zandamela e a Erwan Rome que nos acompanharam nesta digressão.

Ouvi na Bloomberg Línea
Como Musk e Trump passaram de aliados a desafetos

Ouvi na Bloomberg Línea

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 11:54


E mais: Com Advent no controle, Skala e Lola se unem em grupo de R$ 2 bilhões em receitas Conheça os desafios e as oportunidades dos pagamentos comerciais na América Latina e no Caribe com a Mastercard. Link aqui.https://www.bloomberglinea.com.br/especial-pagamentos-comerciais-desafios-oportunidades-mastercard/

Rádiofobia Podcast Network
VOZ 0FF 093 - Celso Giunti

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later May 13, 2025 64:49


Saudações, ouvintes apaixonados por locução. Está NO AR o 93º podcast VOZ OFF! Neste episódio, Antônio Viviani e Nicola Lauletta conversam com mais uma grande voz do rádio! Nascido em São Paulo - Capital, no Bairro do Bexiga, mas foi criado no Bairro do Cambuci, que deixou marcas indeléveis na sua vida, tanto que vez ou outra passeia pelo bairro, para relembrar as memórias do passado. Aliás, reviver as belas lembranças está sempre presente no seu dia-a-dia, porque mantém em sua casa um painel com fotos de seus entrevistados que é famoso entre seus colegas do passado, o público em geral e faz grande sucesso em seu site. Na juventude, queria trabalhar na televisão, o que o fez frequentar as instalações da extinta TV Tupi de São Paulo, e até por curiosidade, foi conhecer a Rádio Difusora que existia no prédio ao lado, uma vez que fazia parte do mesmo grupo de comunicação, e se apaixonou pelo que viu e ouviu. Foi recebido e fez amizade com o locutor padrão da emissora, o Dárcio Arruda, que rapidamente se tornou seu ídolo, e resolveu que iria ser também locutor de rádio. Então passou a percorrer rádios e fazer testes para ser locutor, até que conseguiu trabalhar na Metropolitana FM, onde começou a sua trajetória no rádio. Fez rádio indoor, depois foi para a Stereo Vale de São José dos Campos - SP, que era do mesmo grupo de comunicação da Cidade FM, para onde acabou indo em seguida. Em pouco tempo, conquistou um dos horários nobres da rádio, no fim de tarde e começou a entrevistar na Cidade FM, grandes cantores e bandas de sucesso, experiência que já havia tido quando estava na Stereo Vale, tendo conseguido entrevistar entre outros, o cantor Fábio Jr. de quem se tornou amigo. Ao mesmo tempo, iniciou um trabalho de repórter na TV Mix entrevistando celebridades, saiu da Cidade FM, foi para a América AM, e em seguida foi para Metropolitana FM e finalmente foi para a Band, onde teve oportunidade de começar uma nova carreira, a de empresário de artistas, razão que fez com que ele deixasse o rádio. Quem vai contar a sua história de sucesso é Celso Giunti. A conversa aconteceu em março de 2025, e você vai ficar sabendo que ele começou como assessor e em seguida empresário do grupo Só Pra Contrariar, e do Alexandre Pires, depois do grupo KLB, e passou também a empresariar o seu amigo Fábio Jr. Passaram-se os anos e o Celso foi para uma empresa representar Seu Jorge, Ana Carolina, e o Alexandre Pires, agora em carreira solo. Saindo da empresa assumiu novamente o Alexandre Pires, para quem trabalha atualmente, juntamente com outros artistas. Com a gente, e pra vocês: CELSO GIUNTI! Para seguir nas redes sociais:- Curta a página do podcast Voz Off no Facebook- Siga o @podcastvozoff no Twitter- Curta a página do Antonio Viviani no Facebook- Siga o @antonioviviani no Twitter- Siga o @antonio.viviani no Instagram- Siga o @nicolalauletta no Twitter- Curta a página do Echo's Studio no Facebook- Curta a página do Workshop de Locução Voz A Obra no Facebook- Ouça também o podcast TEXTO SENTIDO com Antônio Viviani Assine o FEED do Voz Off:Para ouvir o Voz Off no seu agregador de podcasts preferido, clique aqui e assine o nosso FEED! Assine e avalie nosso podcast no iTunes:Se você usa o iTunes no seu computador, tablet ou smartphone, assine e avalie nosso podcast clicando aqui! Voz Off no Spotify:Caso prefira ouvir o Voz Off no Spotify, é só clicar aqui e assinar o nosso podcast no serviço de streaming! E-mails:Mande seu feedback pra gente através do e-mail podcastvozoff@gmail.com! Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço em nossos podcasts.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Voz Off
VOZ 0FF 093 - Celso Giunti

Voz Off

Play Episode Listen Later May 13, 2025 64:49


Saudações, ouvintes apaixonados por locução. Está NO AR o 93º podcast VOZ OFF! Neste episódio, Antônio Viviani e Nicola Lauletta conversam com mais uma grande voz do rádio! Nascido em São Paulo - Capital, no Bairro do Bexiga, mas foi criado no Bairro do Cambuci, que deixou marcas indeléveis na sua vida, tanto que vez ou outra passeia pelo bairro, para relembrar as memórias do passado. Aliás, reviver as belas lembranças está sempre presente no seu dia-a-dia, porque mantém em sua casa um painel com fotos de seus entrevistados que é famoso entre seus colegas do passado, o público em geral e faz grande sucesso em seu site. Na juventude, queria trabalhar na televisão, o que o fez frequentar as instalações da extinta TV Tupi de São Paulo, e até por curiosidade, foi conhecer a Rádio Difusora que existia no prédio ao lado, uma vez que fazia parte do mesmo grupo de comunicação, e se apaixonou pelo que viu e ouviu. Foi recebido e fez amizade com o locutor padrão da emissora, o Dárcio Arruda, que rapidamente se tornou seu ídolo, e resolveu que iria ser também locutor de rádio. Então passou a percorrer rádios e fazer testes para ser locutor, até que conseguiu trabalhar na Metropolitana FM, onde começou a sua trajetória no rádio. Fez rádio indoor, depois foi para a Stereo Vale de São José dos Campos - SP, que era do mesmo grupo de comunicação da Cidade FM, para onde acabou indo em seguida. Em pouco tempo, conquistou um dos horários nobres da rádio, no fim de tarde e começou a entrevistar na Cidade FM, grandes cantores e bandas de sucesso, experiência que já havia tido quando estava na Stereo Vale, tendo conseguido entrevistar entre outros, o cantor Fábio Jr. de quem se tornou amigo. Ao mesmo tempo, iniciou um trabalho de repórter na TV Mix entrevistando celebridades, saiu da Cidade FM, foi para a América AM, e em seguida foi para Metropolitana FM e finalmente foi para a Band, onde teve oportunidade de começar uma nova carreira, a de empresário de artistas, razão que fez com que ele deixasse o rádio. Quem vai contar a sua história de sucesso é Celso Giunti. A conversa aconteceu em março de 2025, e você vai ficar sabendo que ele começou como assessor e em seguida empresário do grupo Só Pra Contrariar, e do Alexandre Pires, depois do grupo KLB, e passou também a empresariar o seu amigo Fábio Jr. Passaram-se os anos e o Celso foi para uma empresa representar Seu Jorge, Ana Carolina, e o Alexandre Pires, agora em carreira solo. Saindo da empresa assumiu novamente o Alexandre Pires, para quem trabalha atualmente, juntamente com outros artistas. Com a gente, e pra vocês: CELSO GIUNTI! Para seguir nas redes sociais:- Curta a página do podcast Voz Off no Facebook- Siga o @podcastvozoff no Twitter- Curta a página do Antonio Viviani no Facebook- Siga o @antonioviviani no Twitter- Siga o @antonio.viviani no Instagram- Siga o @nicolalauletta no Twitter- Curta a página do Echo's Studio no Facebook- Curta a página do Workshop de Locução Voz A Obra no Facebook- Ouça também o podcast TEXTO SENTIDO com Antônio Viviani Assine o FEED do Voz Off:Para ouvir o Voz Off no seu agregador de podcasts preferido, clique aqui e assine o nosso FEED! Assine e avalie nosso podcast no iTunes:Se você usa o iTunes no seu computador, tablet ou smartphone, assine e avalie nosso podcast clicando aqui! Voz Off no Spotify:Caso prefira ouvir o Voz Off no Spotify, é só clicar aqui e assinar o nosso podcast no serviço de streaming! E-mails:Mande seu feedback pra gente através do e-mail podcastvozoff@gmail.com! Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço em nossos podcasts.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Giro Internacional: 50 mil fiéis já passaram pela Basílica de São Pedro

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 3:04


Número deve ser ainda maior até o final do velório na sexta-feira.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.

Papa - Renascença V+ - Videocast
Vídeo. Quase 50 mil pessoas já passaram pela Basílica de S. Pedro

Papa - Renascença V+ - Videocast

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 1:35


Vídeo. Quase 50 mil pessoas já passaram pela Basílica de S. Pedroc0b28810-eb20-f011-8b3d

Presente Diário
"Nova criação"

Presente Diário

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 3:59


Devocional do dia 08/04/2025 com o Tema: "Nova criação" Deus viu tudo o que havia feito e percebeu que tudo havia ficado muito bom. Passaram?se a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia (Gn 1.31). Meu esposo e eu viajamos muito pelas estradas de pequenas cidades do interior e é chocante a contradição da paisagem! Andamos quilômetros na natureza diversa e exuberante. Leitura bíblica: Gálatas 5.19-21 Versículo Chave: Deus viu tudo o que havia feito e percebeu que tudo havia ficado muito bom. Passaram se a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia (Gn 1.31).See omnystudio.com/listener for privacy information.

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Irmão Saulo

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Mar 19, 2025 2:35


Leitura Bíblica Do Dia: Atos 9:10-19 Plano De Leitura Anual: Josué 1–3; Marcos 16 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: “Senhor, por favor, envia-me a qualquer lugar, menos para lá”. Orei assim antes de embarcar para um ano como intercambista. Não sabia para onde iria, mas sabia para onde não queria ir. Eu não falava a língua daquele país, e tinha preconceitos contra os costumes e as pessoas. Então pedi a Deus para me enviar a outro lugar. Mas, em Sua infinita sabedoria, o Senhor enviou-me exatamente para o país onde pedi para não ir. Estou tão feliz que Ele o fez! Passaram-se 40 anos e ainda preservo os amigos de lá. Quando me casei, meu padrinho Estevão veio participar. Quando ele se casou, fui até lá para retribuir o favor. E estamos planejando outra visita em breve. Coisas belas acontecem quando Deus faz as mudanças! Tal transformação é ilustrada por apenas duas palavras: “Irmão Saulo” (ATOS 9:17). Essas palavras foram de Ananias, um homem de Deus, chamado para curar a visão de Saulo logo após sua conversão (vv.10-12). Ananias resistiu, de início, por causa do violento passado de Saulo: “Senhor, ouvi muita gente falar das coisas horríveis que esse homem vem fazendo ao teu povo santo…” (v.13). Mas Ananias obedeceu a Deus. E por isso, ele ganhou um novo irmão na fé, Saulo passou a ser conhecido como Paulo, e as boas-novas de Jesus se espalharam poderosamente. A verdadeira mudança é sempre possível por meio de Deus! Por: James Banks

Expresso - Money Money Money
Episódio ao vivo com Jorge Rebelo de Almeida: “Estamos há 40 anos no mercado, já passaram por nós muitas crises”

Expresso - Money Money Money

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 34:36


O presidente do grupo Vila Galé garante que vai continuar a investir apesar da crise política e do resultado das próximas eleições. Fala também dos diferendos com o Instituto do Património num episódio gravado ao vivo na Bolsa de Turismo de Lisboa. Este episódio teve moderação de João Vieira Pereira e João Silvestre e contou com a participação de Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Vila Galé. A edição esteve a cargo de João Martins.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Postal do Dia
A história trágica que uniu para sempre Cristina e Frederico

Postal do Dia

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 2:37


Passaram mais de trinta anos por uma tragédia que parou o país. Duas crianças de nove anos foram engolidas numa piscina de um parque aquático. Chamavam-se Cristina e Frederico e teriam hoje 40 anos.

Postal do Dia
A incrível história de um português que Alemanha recebeu em festa

Postal do Dia

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 2:40


Esta é a história de uma comemoração. Passaram 60 anos pelo dia em que a Alemanha recebeu com fogo de artifício um português que não sabia o que se estava a passar

Actualidade - Renascença V+ - Videocast
Vale de Judeus. 152 dias passaram até à captura dos últimos fugitivos

Actualidade - Renascença V+ - Videocast

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 1:35


Vale de Judeus. 152 dias passaram até à captura dos últimos fugitivos2a5bcd41-c8e4-ef11-

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Atrasado, Jamais

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Jan 17, 2025 2:33


Leitura Bíblica Do Dia: João 11:17-27 Plano De Leitura Anual: Gênesis 41–42; Mateus 12:1-23 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Ao visitar uma vila no oeste da África, meu pastor chegou pontualmente para o culto das dez horas, mas encontrou o humilde salão da igreja vazio. Passaram-se duas horas e meia até que o pastor local chegasse, vindo de uma longa caminhada desde sua casa, acompanhado pelos membros do coral e pelo povo alegre da cidade. Meu pastor percebeu que o culto começou “na plenitude do tempo”, dizendo que “o Espírito nos recebeu ali, e que Deus não se atrasa”. Ele aprendeu que a cultura ali era diferente e por motivos muito justos. O tempo parece relativo, mas vemos nas Escrituras o tempo perfeito e bem-ajustado de Deus. Assim, depois que Lázaro adoeceu e morreu, Jesus ainda demorou quatro dias para chegar, deixando as irmãs do falecido confusas. “Marta disse a Jesus: ‘Se o Senhor estivesse aqui, meu irmão não teria morrido'” (JOÃO 11:21). Nós também pensamos assim, questionando-o por Deus não se apressar e resolver os nossos problemas. Melhor seria esperarmos por Suas respostas confiantes em Seu poder. Como o teólogo Howard Thurman escreveu, “esperamos, Pai nosso, até que finalmente algo de Tua força torne-se nossa força; algo de Teu coração, nosso coração; algo de Teu perdão, nosso perdão. Esperamos, ó Deus, esperamos”. E quando Deus responder seremos milagrosamente abençoados pelo que, no fim das contas, não foi um atraso. Por: Patricia Raybon

Flow Sport Club
VOLTAMOS E O FUTEBOL TAMBÉM MAS OS CARIOCAS PASSARAM VERGONHA - VARzea

Flow Sport Club

Play Episode Listen Later Jan 13, 2025 150:28


Economia dia a dia
Transferências bancárias imediatas passaram a ser mais baratas: sabe o que está em causa?

Economia dia a dia

Play Episode Listen Later Jan 10, 2025 3:30


Segundo o Banco de Portugal, no ano passado, as transferências imediatas representaram menos 7% do número total de transferências realizadas em Portugal. A autoridade monetária portuguesa espera que as novas regras tragam uma maior adesão a este mecanismoSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Charlie Hebdo: Aumentou a consciência do perigo e da manipulação da intolerância

Convidado

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 15:05


Dez anos após o ataque ao Charlie Hebdo, o jornal satírico diz-se “indestrutível” numa edição especial publicada esta terça-feira, 07 de Janeiro. Um número com 40 caricaturas subordinadas ao tema “rir de Deus”. Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia, sublinha que, nestes dez anos, aumentou a consciência dos perigos que representa o islamismo hiper radical e, também consciência da possibilidade desses temas serem manipulados. Dez anos após o ataque que na quarta-feira 07 de Janeiro de 2015 tirou a vida a 12 pessoas, entre elas oito elementos da redacção do semanário, o "Charlie Hebdo" continua a "ter vontade de rir". O jornal era alvo de ameaças desde 2006, na sequência da publicação de caricaturas do profeta Maomé.Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia, sublinha que, nestes dez anos, aumentou a consciência dos perigos que representa o islamismo hiper radical e, também consciência da manipulação destes temas.RFI: Dez anos depois do ataque ao jornal Charlie Hebdo, o que é que mudou?  Álvaro Vasconcelos: Uma coisa que acho que mudou - e mudou claramente - foi uma consciência muito maior do perigo da intolerância, daquilo que representava o islamismo hiper radical. Por outro lado, e não menos importante, a consciência de que não se deve confundir o islamismo hiper radical com os muçulmanos em geral, apesar de, no seguimento da crise das caricaturas - antes do Charlie Hebdo - na Dinamarca, com a publicação das primeiras caricaturas, ter havido uma grande manipulação da questão por parte das ditaduras árabes, nomeadamente no Egipto, para mobilizarem a opinião pública de uma forma favorável ao regime e anti-europeia, contra a liberdade de expressão na Europa. Acho que hoje se tem mais consciência de que, por um lado, a intolerância é absolutamente inaceitável - intolerância contra a criação artística - isto na Europa. Mas, por outro lado, também há consciência da possibilidade desses temas serem manipulados por correntes e por forças políticas que não têm como objectivo a defesa dos direitos fundamentais e da liberdade de expressão, mas apenas ou estigmatizar a comunidade muçulmana ou vice-versa, manipular as comunidades muçulmanas contra exactamente a democracia e liberdade de expressão.Há, eventualmente, um antes e um após este ataque que foi o primeiro de vários em 2015, em França?A nível político acho que houve uma dupla consequência. Por um lado, uma consciência maior da ameaça que representava o islamismo hiper radical e, por outro lado, maior consciência da necessidade de tomar medidas específicas para proteger os jornalistas.Ao mesmo tempo, se uma parte das correntes políticas percebeu que não se pode confundir os muçulmanos com os atentados de Charlie Hebdo, nós vimos a extrema-direita crescer em todo o lado na Europa e a fazer dos muçulmanos, nomeadamente dos imigrantes e dos muçulmanos, uma ameaça. Portanto, acho que é complexo pensarmos o Charlie Hebdo apenas na perspectiva fundamental da liberdade de expressão. Devemos, também, pensar como é que as correntes da extrema-direita manipulam o islamismo para crescerem na Europa e como manipularam todos estes acontecimentos, confundindo o mundo muçulmano, os muçulmanos e os crentes com aqueles terríveis assassinos que mataram os jornalistas do Charlie Hebdo.A mesma extrema-direita que saiu à rua três dias após os atentados de 07 de Janeiro de 2015, para desfilar na defesa dos valores do Charlie Hebdo. Eu não creio que a extrema-direita alguma vez possa defender os valores do Charlie Hebdo.O Charlie Hebdo foi sempre um jornal iconoclasta, um jornal que sempre caricaturou os excessos e os extremismos. Um jornal que foi sempre anticlerical e, portanto, a extrema-direita - que tem certamente correntes que são fortemente integristas católicos - não se revê no Charlie Hebdo. Quando ela se manifesta supostamente em favor da liberdade de expressão, não é para se manifestar a favor da liberdade de expressão, é para atacar os muçulmanos. É para confundir os assassinos que cometeram os actos terroristas com a comunidade muçulmana em geral. Isso é, no fundo, como a extrema-direita tem crescido na Europa, atacando os muçulmanos e os imigrantes em geral. Nessa amálgama de informação e desinformação, para a qual também contribuem imenso as redes sociais? O que é que aconteceu com as redes sociais? Nós tínhamos a informação de jornais e televisões, de jornais de referência, que era uma informação, no fundo, controlada, pensada, testada, garantida a sua fidelidade, verdadeira ou que procurava ser a mais verdadeira possível - o que não quer dizer que não houvesse também, por vezes, mentiras veiculadas e propaganda veiculada pela imprensa. Ora, hoje toda a gente tem direito a falar. Ainda bem! Há um aspecto positivo: a sociedade de informação empoderou os cidadãos. Passaram a ter direito a falar. Mas falam sem qualquer deontologia. Enquanto na imprensa há deontologia, nas redes sociais não há deontologia e não há controlo sobre as redes sociais. Aliás, todas as tentativas de controlo enfrentam enormes obstáculos.Portanto, as redes sociais são um veículo importantíssimo para a afirmação da opinião pública. Vemos que a sociedade civil se mobiliza pelas redes sociais, que as grandes campanhas, por exemplo, no Irão, em defesa dos direitos das mulheres, são feitas pelas redes sociais. Mas, também, permitem toda a desinformação, toda a mentira, todas as campanhas de ódio.E de propaganda terrorista?Evidentemente, vemos que as pessoas que cometeram actos de terror têm sempre uma enorme preocupação daquilo ser tudo filmado e aparecer nas redes sociais e em redes que nós não conhecemos, o que chama se ‘dark web', onde essas correntes vão veiculando a sua propaganda e criando os seus adeptos.É uma situação extremamente grave para a democracia e que obriga a medidas que ainda não foram tomadas para a regulação das redes sociais. É possível. A União Europeia tem que o fazer e têm que o fazer os Estados democráticos em geral. A França endureceu a sua legislação em relação ao terrorismo. A acção policial também foi endurecida a nível de segurança. Essas mudanças vieram para ficar, mas não quer dizer que estejam neste momento a ser benéficas para toda a população.Não são benéficas para a população, não são benéficas para a democracia e não são eficazes na luta contra o terrorismo. Uma coisa que se sabe é que a única forma eficaz de combater esses grupos, do ponto de vista da segurança, é pela infiltração e pela informação e pelo acompanhamento dos grupos e das pessoas. É toda uma actividade do domínio do secreto. É aí que tem havido sucessos vários em França e noutros países, de se ter desmantelado grupos que preparavam actos de terror e de se ter prevenido actos terroristas. O reforço do aparelho securitário em relação à acção da polícia, a criação de um clima securitário nos países a pretexto da luta contra o terrorismo, não só não é eficaz contra o terrorismo, como facilita imenso o caminho da extrema-direita, porque cria a ideia de que existe uma ameaça grave à segurança que vem dos que são diferentes, que vem do outro. E isso é um problema gravíssimo que explica, em parte, o crescimento da extrema direita.Conhece perfeitamente Paris, o modo de vida dos parisienses mudou na sequência dos atentados?De imediato, a sensação que eu tive quando ia a Paris, nos meses que se seguiram aos atentados, é que as pessoas eram mais cuidadosas, que tinham mais medo. Amigos que me diziam: ‘eu agora olho para a esquerda, olho para a direita, vejo se debaixo dos assentos há algum saco'. Isso já tinha acontecido em atentados anteriores no metro de Paris, nos anos 90. Tenho a impressão que, com o tempo, a vida voltou mais ou menos ao normal. Pelo menos é a minha impressão. O objectivo do terrorismo é criar o terror, criar medo na população. Eles matam pessoas, é terrível, mas o objectivo daqueles atentados é matar pessoas de forma indiscriminada. É a instalação do medo. Exactamente. Para que todas as pessoas pensem que podem ser alvos de um acto de terror, para criar medo na sociedade, com um duplo objectivo para esses grupos, por um lado, publicitarem-se - ganharem mais apoio nalguns sectores hiper radicalizados da sociedade - e, por outro lado, é também uma forma de obrigar os Estados recuarem em certo número de medidas que estão a tomar. Certamente que um dos objectivos do acto de terror contra ao Charlie Hebdo, era que os caricaturistas tivessem muito mais cuidado nas caricaturas que faziam. Teve algum impacto? Teve certamente, se calhar menos impacto que eles pensavam, porque uma característica dos caricaturistas é a sua extrema coragem, porque senão não seriam caricaturistas. E vimos que o Charlie Hebdo continuou e continuou a fazer caricaturas.Ao longo de dez anos não acha que os próprios meios de comunicação social se auto-censuram mais, com algum receio de represálias? É muito possível que com o andar dos tempos, o medo de represálias levou jornais a tomarem determinados cuidados, mas não noto que, em relação à crítica do islamismo radical, isso tenha diminuído na imprensa em consequência do Charlie Hebdo. Não me parece. Mesmo os questionamentos que na altura se levantaram em relação aos limites da liberdade de imprensa, que essa liberdade de imprensa não pode atingir a liberdade religiosa ou ferir a liberdade religiosa. Esse debate existe e é mais antigo que os ataques de terror contra o Charlie Hebdo. Saber até onde é que é liberdade de imprensa e a partir de quando é discriminação religiosa, social, racial. Se olharmos historicamente, as caricaturas, no final do século XIX, princípio do século XX, em relação aos judeus eram terríveis e certamente condicionaram uma parte da opinião pública a fazer uma imagem extremamente negativa dos judeus em geral, embora fossem caricaturas contra um determinado banqueiro judeu ou contra aspectos da religião judaica. Esse debate é legítimo. De facto, é preciso saber quais são os limites entre a liberdade criativa e o discurso do ódio ou o incitamento ao ódio. Sendo um debate legítimo, não significa que a liberdade criativa deve ser posta em causa. Deve haver leis. Aliás, várias vezes, sectores da comunidade muçulmana em França procuraram julgar os jornalistas do Charlie Hebdo por caricaturas que eram feitas. Sem consequências. Porquê? Porque não faziam algo que a lei proibisse. E o que se aplica é a lei geral do país, é a lei que não permite o crime de ódio, que acha que o crime de ódio, o crime racial, é um crime. A lei que permitindo a liberdade de imprensa e considerando a liberdade de imprensa essencial, também acha que é um crime o incitamento ao ódio racial. Internacionalmente, ou seja, olhada de fora, os atentados afectaram a imagem de França?Por um lado, havia o sublinhar que a França era a terra das luzes, do Iluminismo, da liberdade criativa. Que havia uma tradição em França anticlerical, que tinha o seu fundamento exactamente nas correntes iluministas e racionalistas, e que isso era parte do património francês. Distinto de outros países onde esse património não existe e o anticlericalismo e a caricatura anticlerical é mal aceite. Por outro lado, no mundo muçulmano, onde o anticlericalismo não é aceite e onde se pensou que estava a atacar o profeta Maomé e a religião muçulmana e não aspectos específicos da ação dos grupos do terror que se reivindicam dos muçulmanos, mas que não são representativos dos muçulmanos. No mundo muçulmano houve, evidentemente, uma reacção extremamente negativa. Conheci muito poucas pessoas, nos países árabes, de religião muçulmana, que achassem bem aquelas caricaturas. Como também houve na Europa, nos Estados Unidos e no Reino Unido, países com outras tradições, muita gente que achou mal aquelas caricaturas, que as criticou. Por exemplo, uma das caricaturas é Maomé com turbante e uma bomba na cabeça. Isso foi visto como sendo uma identificação entre o Islão e o terror. Mas para outras pessoas, era uma crítica à manipulação do Islão pelos terroristas. Foi um debate que, no essencial, não prejudicou a imagem da França no mundo, junto dos democratas, perceberam as nuances e o contexto francês.Mas, possivelmente, prejudicou junto dos países de maioria muçulmana e, sobretudo, esse debate, o ataque ao terror em particular e a sua manipulação, facilitou o  crescimento da extrema-direita. 

Convidado
Macau a meio caminho na transição plena para soberania chinesa

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 20, 2024 17:21


Macau assinalava nesta sexta-feira metade do processo de transição de Portugal para a China, 25 anos, de um total de 50, no âmbito de uma região administrativa especial chinesa, como negociado entre Lisboa e Pequim.E isto na semana em que uma lei foi votada em Macau contemplando o despedimento de funcionários públicos caso sejam tidos como desleais para com o território ou com a China.  Para fazer um diagnóstico falámos com Paulo Rêgo, director do semanário Plataforma.Este admite haver pressões no território para que se adopte um registo que não belisque a China, à luz do que Pequim implementou na vizinha Hong Kong, após a repressão dos protestos pró democracia de 2019 e 2020, mas relativiza o peso da nova legislação.Há um juramento e uma declaração de fidelidade à função pública, bem como hà em Portugal, ou como decorre dos próprios contratos de privada. Se um funcionário do Plataforma, do meu jornal, não for fiel ao meu projecto, eu despeço-o. E, portanto, é verdade que há e tem havido, nomeadamente nos anos do COVID e do pós COVID, um recrudescimento claro e visível do discurso securitário e do discurso patriótico.Isso esteve ligado ao que aconteceu em Hong Kong, nomeadamente ?Tudo o que aconteceu em Hong Kong teve uma consequência e efeitos directos do que passou a acontecer em Macau, nomeadamente no discurso securitário e naquilo que aqui hoje se repete em cada esquina que é "Macau, governado pelas suas gentes", desde que sejam patriotas e tenham amor à Pátria.O Gabinete dos Assuntos para Macau e Hong Kong, em Pequim, já diz tudo no seu nome. O grupo de pessoas que toma decisões sobre as Regiões autónomas especiais toma decisões sobre as duas.E, portanto, o que aconteceu em Macau, onde não há sentimento anti-nacionalista, onde não há protestos anti-Pequim, que é uma pequena cidade que vive completamente dependente de Pequim decidir que pode ter dinheiro. Não é porque se Pequim não deixar virem os jogadores para Macau, Macau vai à falência.Portanto estamos no regime de "Um país, dois sistemas". Diz-me que, ao fim ao cabo, não havia problemas em Macau. Eu lembro-me, porém, que no passado chegou a haver protestos para assinalar a repressão em Tiananmen. Estes protestos agora já não existem !Não há protestos de Tiananmen, eles foram proibidos com um parecer jurídico do presidente do Tribunal de última instância, que toma posse como chefe do Executivo. Como aquilo que aconteceu em Hong Kong com os deputados que foram proibidos de se candidatarem, não é?Os chamados dissidentes ou independentistas, aqueles que a China decidiu que não cumpriam os critérios de amor à mãe pátria. Isso também aconteceu em Macau. Também houve deputados nas últimas eleições que foram proibidos de concorrer. Portanto, isso aconteceu. É uma mão dura de Pequim sobre qualquer movimento político dissidente ou contestatário. Mas a minha leitura enquanto jornalista e enquanto cidadão é que para aí. Eu convido qualquer ouvinte vosso a ir à www.Plataforma de Macau, ler os editoriais que eu escrevo sobre a China e sobre Macau, para perceberem que tem o mesmo tom e o mesmo grau de liberdade daqueles que você pode escrever sobre o presidente francês.Não há uma censura óbvia e uma submissão a Pequim ?Há uma pressão, uma pressão óbvia dos poderes nacionais para que toda a gente concorde com eles. Penso que em França também percebemos como é que isso se faz, não é? A questão é quando nós recebemos pressões, o que é que fazemos? Se resistirmos a elas e continuarmos a praticar jornalismo... O meu jornal tem dez anos, ainda cá está e 80% dos seus anunciantes são públicos. Portanto, não posso, eria desonesto da minha parte dizer que não é possível exercer a liberdade de opinião. Há pressões para que a nossa opinião seja concordante como o "mindset" nacional chinês, há !Falou de Sam Hou Fai que tomou posse como novo líder do executivo macaense. Pelo menos a parte lusófona enfatiza o facto de, pela primeira vez, ser um chefe do executivo que até fala português. Ele é um magistrado, como também já referiu. O que acha que poderá vir aí com a Nova Era, a era de Sam Hou Fai ?Eu não lhe chamaria a era de Sam Hou Fai. O Sam Hou Fai não é um político experiente e influente naquilo a que nós poderíamos chamar os "stakeholders" da política de Macau neste momento, não é ? Que são as elites económicas e políticas de Macau e o grau de influência crescente que as elites económicas e políticas chinesas têm na condução da região, por mais autónoma que ela se chame e por mais autónoma que tenha capacidade de ser. A China é, no mínimo, "stakeholder" das decisões. Não é um político influente e experiente. É um magistrado. Sim. Fala português, estudou em Coimbra e, é, portanto, é o primeiro chefe do Executivo bilíngue.Aliás, num governo formado por um chefe do Executivo e cinco secretários, portanto seis altos quadros dirigentes: Um secretário adjunto em Macau seria o equivalente a ministro. Digamos, se encararmos o chefe do Executivo como primeiro ministro, desses, seis, quatro são bilingues.Desses seis, todos são tecnocratas, ou seja, vêm da função pública. E todos eles, e a maioria deles, pelo menos, nem sequer nasceu em Macau.O Sam Hou Fai não é só o primeiro bilingue, também é o primeiro que não nasceu em Macau. Veio para Macau há muitos anos e, portanto, cumpriu os critérios mínimos para que alguém possa ser eleito chefe. Tem que residir em Macau pelo menos há 25 anos, para cumprir aquele preceito de Macau governado pelas suas gentes. Mas foi preparado para isso.Toda esta geração é uma geração com muitas conexões com o Partido Comunista Chinês, com o poder central e que vieram viver para Macau, aprenderam aqui o modo de vida de Macau, a Lei de Macau, o bilinguismo, a segunda língua oficial. Foram para Portugal estudar e voltaram.Portanto, é uma coisa difícil de ler. Repare nas contradições, não é? É o primeiro governo de tecnocratas, ou seja, não tem empresários de sucesso. Não tem as grandes famílias que herdaram as tradições de Macau como tiveram os governos anteriores. Foram todas afastadas pela primeira vez deste Governo.E, portanto, temos um governo mais nacionalista, mais tecnocrático, se quisermos, menos politizado e, contudo, mais bilingue. Qual é a questão curiosa? O bilinguismo, a plataforma com os países de língua portuguesa e Macau, Cidade aberta. No fundo, é um desenho tradicional de Pequim e foi desenhado pela política conservadora de Pequim... Que criou esta lógica para a reunificação, ou seja, para que a reunificação fosse pacífica e aceite pelas populações de Macau, de Hong Kong. E o grande elefante escondido que é Taiwan, não é ?Que é, no fundo, "Um país, dois sistemas": um sistema plural e constitucional em que há um arquétipo nacionalista chinês. Mas depois há graus de abertura elevados para as regiões que aceitem regressar à "mãe pátria", na expressão da política chinesa, portanto, este governo é as duas coisas.É um governo mais tecnocrata, menos politizado, mais nacionalista, mas também mais bilingue, mais plataforma e que se quiser, porque estas instruções são do centro. O plano das grandes famílias em Macau, durante os últimos 26 anos, foi enriquecer brutalmente para não sei quantas gerações, criando um paraíso de jogo e seu submundo que multiplicou por sete, oito, nove vezes as receitas de Las Vegas. Para termos noção, numa aldeia de 33 quilómetros quadrados. Portanto, nós estamos aqui a cumprir um desenho que é conservador, é tradicional, é do poder central.Cada vez mais se fala na necessidade de diversificação económica. Como é que ela é equacionada em Macau? E como  ?Quais são as alavancas possíveis?Ela está completamente definida. Ou seja, esta mistura entre a manutenção de um sistema capitalista que há em Macau e uma economia socialista dirigida, centralizada e com planos centrais. Ela está completamente definida por Pequim, imposta ao poder local e vai ser executada. A primeira questão que aconteceu no jogo é porque grande parte das receitas, uma enorme parte das receitas era do chamado mercado VIP, não era ?De pessoas que vinham jogar 10 milhões, 50 milhões, 100 milhões $ de Macau. Não. Eles vinham da China, muitas vezes sonegados ao Estado. Pequim impôs o fim disso, dos dealers, dos agentes dos "junkets" que dominaram a indústria do jogo durante 20 anos. E hoje Macau está completamente concentrado no "Mass Market" [Mercado de Massas]. Que os turistas vêm aos milhões. Estamos a falar de 33 milhões este ano, contas do dia 7 de Setembro. A recuperar todos os números pré COVID, houve 55.000 espectáculos da indústria "mass" este ano e convenções, concertos, teatros, etc.É turismo no sentido mais lacto da palavra, não necessariamente só receitas de jogo.Eu posso dizer "1+4". O jogo passa a ser uma cidade de turismo e lazer em que a oferta diária é multiplicada para "mass market", e não para mercados VIP. E depois há quatro indústrias onde há pacotes legislativos a nascer para a promoção dessas quatro indústrias, definidas como as indústrias que eles entendem, em que Macau será competitivo na sua integração regional.Ou seja, na Grande Baía, que é uma região económica especial que inclui nove cidades no sul da China: Cantão, Shenzhen, Hong Kong, Macau e Hong Kong são integrados nessa grande área...O Delta das Pérolas !O delta do Rio das Pérolas: 85% do PIB da China ! Ou seja, uma região para a qual o mundo inteiro quer vir. E Macau vai por decisão central, vai obrigar-nos a dizer: Quem é que não quer ir para um mercado desses quando está numa aldeia com 33 quilómetros quadrados, não é?Portanto, a diversificação vai ser feita pela integração na Grande Baía, pela multiplicação de contactos com os países de língua portuguesa, mediação entre a China e esses países.E depois tem quatro indústrias, de preferência: mercado MICE (concertos, grandes realizações de desporto e cultura, sobretudo). Portanto, o chamado mercado MICE, mais a alta finança, a biomédica e as novas tecnologias. Estas quatro indústrias estão perfeitamente definidas pelo poder central, aceites pelo poder local. E qualquer empresário hoje em Macau e estrangeiro, que venha a Macau, é para elas que olha. Porque essas vão andar a uma coisa que a gente tem que perceber na China eles não têm que dizer. E quando dizem, fazem. Portanto, estas vão acontecer.Dentro de 25 anos, a priori, Macau deixa de ser uma região administrativa especial para integrar plenamente a China. Passaram já 25 anos. Em que medida é que pode haver ou não alguma apreensão em relação ao respeito desta mini-Constituição, a Lei Básica de Macau, em relação ao respeito das liberdades e garantias ?Eu acho que é avisado todos nós estarmos sempre preocupados com a defesa das liberdades e das garantias individuais e colectivas em Macau. Não me parece que isso seja uma borla garantida, nunca para ninguém ! Muito menos num sítio onde ela é dada por excepção. Ou seja, é uma coisa que a China toda não tem.Na China há censura. Eu na China não poderia estar a dar esta entrevista. Daquilo que eu vejo hoje em Macau, eu diria que estaremos muito próximos do mesmo daqui a 25 anos daquilo que é o interesse da China.Pode haver mais liberdades. Pode haver mais contactos. Pode haver mais interacção com os países de língua portuguesa. Pode ser um canal ainda mais importante para as relações da China com o resto do mundo. Agora, isso depende de como evoluir a China.O que é que nós vemos hoje? Hoje a China tem bloqueios políticos e económicos, não é? Fala-se da Guerra Fria, Nova Guerra Fria, a guerra tecnológica, a guerra económica e os Estados Unidos pressionam a Europa para não ter relações de privilégio com a China. E  portanto, diremos o seguinte "Ah! Então a China está nesse "drive" negativo e, portanto, Macau e Hong Kong estão atrás disso? Não. Quanto mais problemas a China tem na sua economia, quanto mais necessidade tem de se internacionalizar, mais precisa dos canais para o Ocidente.Nós estamos a sentir isso hoje, aqui. As decisões políticas que a China tomar sobre as suas relações com o mundo vão definir as decisões que tomarão sobre estes territórios, sobre estas regiões autónomas, mas no "mindset" político chinês deles, claramente deles ! E eles tomaram as decisões que entenderem daqui a 25 anos. Tudo depende das relações que a China tiver com o resto do mundo.E em termos de população e da demografia, para terminar, eu sei que o COVID foi muito severo aí e que muita gente, após o fim do muito longo confinamento, optou por deixar Macau. Em que medida é que agora há, de facto, se calhar uma população de origem europeia menor? Uma população, se calhar de origem da China popular maior? Houve alguma evolução recente que testemunhou relativamente à demografia do território?Houve claramente alguma retirada de altos quadros estrangeiros e há muita dificuldade na obtenção do chamado "Bilhete de residente". Ou seja, um estrangeiro que queira viver para Macau tem que pedir autorização, como tem em França, como tem em Portugal. E, portanto, essa autorização de trabalho e de vida em Macau hoje é difícil. Porquê? Porque estamos numa cidade muito pequena, com 650.000 habitantes.E qual é o pensamento do poder político local se eles abrem as fronteiras não pode ser só para portugueses, franceses ou brasileiros. Mas se abrem as fronteiras, são engolidos por um monstro, um um mamute de 1.600.000.000 de pessoas. Com enorme competitividade, com enorme capacidade financeira, com enorme know how político. Estudados em Harvard, na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos. E, portanto, Macau é uma bolha muito proteccionista das suas próprias excepções. E, portanto, tem as fronteiras fechadas.É difícil quem não tem esse direito adquirido no passado, adquirir o direito de cá vir, investir, viver, trazer a família. E a grande discussão em Macau, mesmo entre os poderes políticos mais conservadores. é a necessidade de o abrir. Portanto, se me perguntar qual é a minha intenção na próxima década, vai aumentar o número de estrangeiros, nomeadamente lusófonos, porque isso está assumido pelo poder oficial.É preciso promover o bilinguismo, ou seja, a língua portuguesa no ensino básico, no ensino secundário. O Politécnico de Macau, neste momento ajuda 42 universidades na China continental a ministrar aulas de português. Com materiais didáticos, com consultorias e tal. E há uma enorme discussão sobre quais são as excepções a este fecho de fronteiras. Este ambiente protecionista dos direitos das pessoas que já cá vivem.Quais e como se podem criar excepções para aumentar a presença de quadros lusófonos e atrair investimento lusófono? Essa discussão é diária nos bastidores da política de Macau e nas discussões entre os políticos de Macau e os políticos de Pequim.Portanto, eu antevejo nos próximos anos um aumento das comunidades lusófonas, eu não diria de Portugal, mas pelo menos das comunidades lusófonas que queiram vir ou que tragam investimento ou que estejam disponíveis para aprender chinês, não é?Porque o bilinguismo também é uma coisa que é preciso perceber: nós continuamos aqui há 500 anos sem falar chinês. Quer dizer, exigir a um país que imponha o bilinguismo com eles a aprenderem português. É uma conversa que se vai tornando mais difícil e que faz menos sentido.E há muitos chineses que estão a aprender português na China. E, portanto, quando eu digo tem que haver mais bilíngues e há uma concordância estratégica nisso, eu diria que vai haver mais chineses a falar português. Isso vai ser dominante. Vai haver mais desses, do que gente a vir de Portugal ou de Angola para cá. Mas penso que vai haver as duas. Faz parte da estratégia, faz parte da narrativa. Está escrito e eles continuam a dizer que bem, não tem acontecido como queríamos, mas tem que acontecer.

Em directo da redacção
Macau a meio caminho na transição plena para soberania chinesa

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Macau assinalava nesta sexta-feira metade do processo de transição de Portugal para a China, 25 anos, de um total de 50, no âmbito de uma região administrativa especial chinesa, como negociado entre Lisboa e Pequim.E isto na semana em que uma lei foi votada em Macau contemplando o despedimento de funcionários públicos caso sejam tidos como desleais para com o território ou com a China.  Para fazer um diagnóstico falámos com Paulo Rêgo, director do semanário Plataforma.Este admite haver pressões no território para que se adopte um registo que não belisque a China, à luz do que Pequim implementou na vizinha Hong Kong, após a repressão dos protestos pró democracia de 2019 e 2020, mas relativiza o peso da nova legislação.Há um juramento e uma declaração de fidelidade à função pública, bem como hà em Portugal, ou como decorre dos próprios contratos de privada. Se um funcionário do Plataforma, do meu jornal, não for fiel ao meu projecto, eu despeço-o. E, portanto, é verdade que há e tem havido, nomeadamente nos anos do COVID e do pós COVID, um recrudescimento claro e visível do discurso securitário e do discurso patriótico.Isso esteve ligado ao que aconteceu em Hong Kong, nomeadamente ?Tudo o que aconteceu em Hong Kong teve uma consequência e efeitos directos do que passou a acontecer em Macau, nomeadamente no discurso securitário e naquilo que aqui hoje se repete em cada esquina que é "Macau, governado pelas suas gentes", desde que sejam patriotas e tenham amor à Pátria.O Gabinete dos Assuntos para Macau e Hong Kong, em Pequim, já diz tudo no seu nome. O grupo de pessoas que toma decisões sobre as Regiões autónomas especiais toma decisões sobre as duas.E, portanto, o que aconteceu em Macau, onde não há sentimento anti-nacionalista, onde não há protestos anti-Pequim, que é uma pequena cidade que vive completamente dependente de Pequim decidir que pode ter dinheiro. Não é porque se Pequim não deixar virem os jogadores para Macau, Macau vai à falência.Portanto estamos no regime de "Um país, dois sistemas". Diz-me que, ao fim ao cabo, não havia problemas em Macau. Eu lembro-me, porém, que no passado chegou a haver protestos para assinalar a repressão em Tiananmen. Estes protestos agora já não existem !Não há protestos de Tiananmen, eles foram proibidos com um parecer jurídico do presidente do Tribunal de última instância, que toma posse como chefe do Executivo. Como aquilo que aconteceu em Hong Kong com os deputados que foram proibidos de se candidatarem, não é?Os chamados dissidentes ou independentistas, aqueles que a China decidiu que não cumpriam os critérios de amor à mãe pátria. Isso também aconteceu em Macau. Também houve deputados nas últimas eleições que foram proibidos de concorrer. Portanto, isso aconteceu. É uma mão dura de Pequim sobre qualquer movimento político dissidente ou contestatário. Mas a minha leitura enquanto jornalista e enquanto cidadão é que para aí. Eu convido qualquer ouvinte vosso a ir à www.Plataforma de Macau, ler os editoriais que eu escrevo sobre a China e sobre Macau, para perceberem que tem o mesmo tom e o mesmo grau de liberdade daqueles que você pode escrever sobre o presidente francês.Não há uma censura óbvia e uma submissão a Pequim ?Há uma pressão, uma pressão óbvia dos poderes nacionais para que toda a gente concorde com eles. Penso que em França também percebemos como é que isso se faz, não é? A questão é quando nós recebemos pressões, o que é que fazemos? Se resistirmos a elas e continuarmos a praticar jornalismo... O meu jornal tem dez anos, ainda cá está e 80% dos seus anunciantes são públicos. Portanto, não posso, eria desonesto da minha parte dizer que não é possível exercer a liberdade de opinião. Há pressões para que a nossa opinião seja concordante como o "mindset" nacional chinês, há !Falou de Sam Hou Fai que tomou posse como novo líder do executivo macaense. Pelo menos a parte lusófona enfatiza o facto de, pela primeira vez, ser um chefe do executivo que até fala português. Ele é um magistrado, como também já referiu. O que acha que poderá vir aí com a Nova Era, a era de Sam Hou Fai ?Eu não lhe chamaria a era de Sam Hou Fai. O Sam Hou Fai não é um político experiente e influente naquilo a que nós poderíamos chamar os "stakeholders" da política de Macau neste momento, não é ? Que são as elites económicas e políticas de Macau e o grau de influência crescente que as elites económicas e políticas chinesas têm na condução da região, por mais autónoma que ela se chame e por mais autónoma que tenha capacidade de ser. A China é, no mínimo, "stakeholder" das decisões. Não é um político influente e experiente. É um magistrado. Sim. Fala português, estudou em Coimbra e, é, portanto, é o primeiro chefe do Executivo bilíngue.Aliás, num governo formado por um chefe do Executivo e cinco secretários, portanto seis altos quadros dirigentes: Um secretário adjunto em Macau seria o equivalente a ministro. Digamos, se encararmos o chefe do Executivo como primeiro ministro, desses, seis, quatro são bilingues.Desses seis, todos são tecnocratas, ou seja, vêm da função pública. E todos eles, e a maioria deles, pelo menos, nem sequer nasceu em Macau.O Sam Hou Fai não é só o primeiro bilingue, também é o primeiro que não nasceu em Macau. Veio para Macau há muitos anos e, portanto, cumpriu os critérios mínimos para que alguém possa ser eleito chefe. Tem que residir em Macau pelo menos há 25 anos, para cumprir aquele preceito de Macau governado pelas suas gentes. Mas foi preparado para isso.Toda esta geração é uma geração com muitas conexões com o Partido Comunista Chinês, com o poder central e que vieram viver para Macau, aprenderam aqui o modo de vida de Macau, a Lei de Macau, o bilinguismo, a segunda língua oficial. Foram para Portugal estudar e voltaram.Portanto, é uma coisa difícil de ler. Repare nas contradições, não é? É o primeiro governo de tecnocratas, ou seja, não tem empresários de sucesso. Não tem as grandes famílias que herdaram as tradições de Macau como tiveram os governos anteriores. Foram todas afastadas pela primeira vez deste Governo.E, portanto, temos um governo mais nacionalista, mais tecnocrático, se quisermos, menos politizado e, contudo, mais bilingue. Qual é a questão curiosa? O bilinguismo, a plataforma com os países de língua portuguesa e Macau, Cidade aberta. No fundo, é um desenho tradicional de Pequim e foi desenhado pela política conservadora de Pequim... Que criou esta lógica para a reunificação, ou seja, para que a reunificação fosse pacífica e aceite pelas populações de Macau, de Hong Kong. E o grande elefante escondido que é Taiwan, não é ?Que é, no fundo, "Um país, dois sistemas": um sistema plural e constitucional em que há um arquétipo nacionalista chinês. Mas depois há graus de abertura elevados para as regiões que aceitem regressar à "mãe pátria", na expressão da política chinesa, portanto, este governo é as duas coisas.É um governo mais tecnocrata, menos politizado, mais nacionalista, mas também mais bilingue, mais plataforma e que se quiser, porque estas instruções são do centro. O plano das grandes famílias em Macau, durante os últimos 26 anos, foi enriquecer brutalmente para não sei quantas gerações, criando um paraíso de jogo e seu submundo que multiplicou por sete, oito, nove vezes as receitas de Las Vegas. Para termos noção, numa aldeia de 33 quilómetros quadrados. Portanto, nós estamos aqui a cumprir um desenho que é conservador, é tradicional, é do poder central.Cada vez mais se fala na necessidade de diversificação económica. Como é que ela é equacionada em Macau? E como  ?Quais são as alavancas possíveis?Ela está completamente definida. Ou seja, esta mistura entre a manutenção de um sistema capitalista que há em Macau e uma economia socialista dirigida, centralizada e com planos centrais. Ela está completamente definida por Pequim, imposta ao poder local e vai ser executada. A primeira questão que aconteceu no jogo é porque grande parte das receitas, uma enorme parte das receitas era do chamado mercado VIP, não era ?De pessoas que vinham jogar 10 milhões, 50 milhões, 100 milhões $ de Macau. Não. Eles vinham da China, muitas vezes sonegados ao Estado. Pequim impôs o fim disso, dos dealers, dos agentes dos "junkets" que dominaram a indústria do jogo durante 20 anos. E hoje Macau está completamente concentrado no "Mass Market" [Mercado de Massas]. Que os turistas vêm aos milhões. Estamos a falar de 33 milhões este ano, contas do dia 7 de Setembro. A recuperar todos os números pré COVID, houve 55.000 espectáculos da indústria "mass" este ano e convenções, concertos, teatros, etc.É turismo no sentido mais lacto da palavra, não necessariamente só receitas de jogo.Eu posso dizer "1+4". O jogo passa a ser uma cidade de turismo e lazer em que a oferta diária é multiplicada para "mass market", e não para mercados VIP. E depois há quatro indústrias onde há pacotes legislativos a nascer para a promoção dessas quatro indústrias, definidas como as indústrias que eles entendem, em que Macau será competitivo na sua integração regional.Ou seja, na Grande Baía, que é uma região económica especial que inclui nove cidades no sul da China: Cantão, Shenzhen, Hong Kong, Macau e Hong Kong são integrados nessa grande área...O Delta das Pérolas !O delta do Rio das Pérolas: 85% do PIB da China ! Ou seja, uma região para a qual o mundo inteiro quer vir. E Macau vai por decisão central, vai obrigar-nos a dizer: Quem é que não quer ir para um mercado desses quando está numa aldeia com 33 quilómetros quadrados, não é?Portanto, a diversificação vai ser feita pela integração na Grande Baía, pela multiplicação de contactos com os países de língua portuguesa, mediação entre a China e esses países.E depois tem quatro indústrias, de preferência: mercado MICE (concertos, grandes realizações de desporto e cultura, sobretudo). Portanto, o chamado mercado MICE, mais a alta finança, a biomédica e as novas tecnologias. Estas quatro indústrias estão perfeitamente definidas pelo poder central, aceites pelo poder local. E qualquer empresário hoje em Macau e estrangeiro, que venha a Macau, é para elas que olha. Porque essas vão andar a uma coisa que a gente tem que perceber na China eles não têm que dizer. E quando dizem, fazem. Portanto, estas vão acontecer.Dentro de 25 anos, a priori, Macau deixa de ser uma região administrativa especial para integrar plenamente a China. Passaram já 25 anos. Em que medida é que pode haver ou não alguma apreensão em relação ao respeito desta mini-Constituição, a Lei Básica de Macau, em relação ao respeito das liberdades e garantias ?Eu acho que é avisado todos nós estarmos sempre preocupados com a defesa das liberdades e das garantias individuais e colectivas em Macau. Não me parece que isso seja uma borla garantida, nunca para ninguém ! Muito menos num sítio onde ela é dada por excepção. Ou seja, é uma coisa que a China toda não tem.Na China há censura. Eu na China não poderia estar a dar esta entrevista. Daquilo que eu vejo hoje em Macau, eu diria que estaremos muito próximos do mesmo daqui a 25 anos daquilo que é o interesse da China.Pode haver mais liberdades. Pode haver mais contactos. Pode haver mais interacção com os países de língua portuguesa. Pode ser um canal ainda mais importante para as relações da China com o resto do mundo. Agora, isso depende de como evoluir a China.O que é que nós vemos hoje? Hoje a China tem bloqueios políticos e económicos, não é? Fala-se da Guerra Fria, Nova Guerra Fria, a guerra tecnológica, a guerra económica e os Estados Unidos pressionam a Europa para não ter relações de privilégio com a China. E  portanto, diremos o seguinte "Ah! Então a China está nesse "drive" negativo e, portanto, Macau e Hong Kong estão atrás disso? Não. Quanto mais problemas a China tem na sua economia, quanto mais necessidade tem de se internacionalizar, mais precisa dos canais para o Ocidente.Nós estamos a sentir isso hoje, aqui. As decisões políticas que a China tomar sobre as suas relações com o mundo vão definir as decisões que tomarão sobre estes territórios, sobre estas regiões autónomas, mas no "mindset" político chinês deles, claramente deles ! E eles tomaram as decisões que entenderem daqui a 25 anos. Tudo depende das relações que a China tiver com o resto do mundo.E em termos de população e da demografia, para terminar, eu sei que o COVID foi muito severo aí e que muita gente, após o fim do muito longo confinamento, optou por deixar Macau. Em que medida é que agora há, de facto, se calhar uma população de origem europeia menor? Uma população, se calhar de origem da China popular maior? Houve alguma evolução recente que testemunhou relativamente à demografia do território?Houve claramente alguma retirada de altos quadros estrangeiros e há muita dificuldade na obtenção do chamado "Bilhete de residente". Ou seja, um estrangeiro que queira viver para Macau tem que pedir autorização, como tem em França, como tem em Portugal. E, portanto, essa autorização de trabalho e de vida em Macau hoje é difícil. Porquê? Porque estamos numa cidade muito pequena, com 650.000 habitantes.E qual é o pensamento do poder político local se eles abrem as fronteiras não pode ser só para portugueses, franceses ou brasileiros. Mas se abrem as fronteiras, são engolidos por um monstro, um um mamute de 1.600.000.000 de pessoas. Com enorme competitividade, com enorme capacidade financeira, com enorme know how político. Estudados em Harvard, na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos. E, portanto, Macau é uma bolha muito proteccionista das suas próprias excepções. E, portanto, tem as fronteiras fechadas.É difícil quem não tem esse direito adquirido no passado, adquirir o direito de cá vir, investir, viver, trazer a família. E a grande discussão em Macau, mesmo entre os poderes políticos mais conservadores. é a necessidade de o abrir. Portanto, se me perguntar qual é a minha intenção na próxima década, vai aumentar o número de estrangeiros, nomeadamente lusófonos, porque isso está assumido pelo poder oficial.É preciso promover o bilinguismo, ou seja, a língua portuguesa no ensino básico, no ensino secundário. O Politécnico de Macau, neste momento ajuda 42 universidades na China continental a ministrar aulas de português. Com materiais didáticos, com consultorias e tal. E há uma enorme discussão sobre quais são as excepções a este fecho de fronteiras. Este ambiente protecionista dos direitos das pessoas que já cá vivem.Quais e como se podem criar excepções para aumentar a presença de quadros lusófonos e atrair investimento lusófono? Essa discussão é diária nos bastidores da política de Macau e nas discussões entre os políticos de Macau e os políticos de Pequim.Portanto, eu antevejo nos próximos anos um aumento das comunidades lusófonas, eu não diria de Portugal, mas pelo menos das comunidades lusófonas que queiram vir ou que tragam investimento ou que estejam disponíveis para aprender chinês, não é?Porque o bilinguismo também é uma coisa que é preciso perceber: nós continuamos aqui há 500 anos sem falar chinês. Quer dizer, exigir a um país que imponha o bilinguismo com eles a aprenderem português. É uma conversa que se vai tornando mais difícil e que faz menos sentido.E há muitos chineses que estão a aprender português na China. E, portanto, quando eu digo tem que haver mais bilíngues e há uma concordância estratégica nisso, eu diria que vai haver mais chineses a falar português. Isso vai ser dominante. Vai haver mais desses, do que gente a vir de Portugal ou de Angola para cá. Mas penso que vai haver as duas. Faz parte da estratégia, faz parte da narrativa. Está escrito e eles continuam a dizer que bem, não tem acontecido como queríamos, mas tem que acontecer.

Convidado
Macau 25 anos depois do início da transição: desafios e expectativas

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 19, 2024 10:27


Macau assinala nesta sexta feira, 25 anos da transferência de soberania de Portugal para a China. A meio caminho deste processo de transição, previsto para durar cinco décadas, é tempo para um balanço e procurar saber qual o sentimento dos habitantes desta região administrativa especial chinesa, antigo território português durante séculos. Amélia António é advogada radicada em Macau desde os anos 80 do século XX e presidente da Casa de Portugal. Ela começa por fazer um diagnóstico quanto ao cumprimento do que tinha sido acordado entre Lisboa e Pequim quanto a esta transição globalmente respeitado. Segundo ela ele tem sido globalmente cumprido.Tem sido vivido com muita serenidade. No essencial, tudo o que estava acordado tem sido respeitado. Tudo decorreu dentro de uma grande normalidade. Na vida do dia a dia. As pessoas praticamente não se aperceberam sequer muito de alterações grandes ou de alterações de fundo. Digamos que podemos considerar um tempo até ao COVID. Há o tempo do COVID e o pós COVID. O COVID veio causar muita perturbação. Nós aqui vivêmo-lo de uma forma um bocado violenta e o isolamento que as pessoas tiveram que estar, etc. Causou perturbação em muita gente que fez repensar a sua continuação em Macau. E, a seguir ao COVID houve muita gente, quando abriram novamente as fronteiras, as possibilidades de viajar, etc. Houve muita gente que resolveu regressar a Portugal. Uns porque, enfim, já tinham alguma idade. Outros mais jovens porque ficaram um pouco perturbados e, digamos, assustados com aquele tempo. Foi de facto um período muito difícil e que, esse sim, causou muita perturbação na comunidade portuguesa.O presidente chinês falou de um grande sucesso em relação a "Um país, dois sistemas". Esta percepção é partilhada ou não? Eu sei que ainda esta semana a Assembleia Legislativa aprovou uma lei que prevê a demissão de funcionários públicos que sejam considerados como desleais para com Macau ou desleais para com a China. Sei também que, no passado, por exemplo, na área da comunicação social, muitos profissionais se tinham queixado de agora haver um controlo maior em relação à China. E como é que olha, de facto, para esta parte mais política, ao longo destes 25 anos?De certo modo, foi um bocado empolado porque quando aparece legislação nova são coisas que existem também nos outros países. O respeito pela bandeira, o respeito por figuras de Estado. E aqui nós não estamos num sistema de censura instalado, etc. Agora, que as pessoas tenham mais cuidado porque não estão no seu país. Estão a falar do vizinho em casa, de quem estão. Portanto, é natural que haja algum cuidado na forma de se expressar.E acha que isso não se fica também a dever à dimensão que teve a repressão dos protestos pró-democracia em Hong Kong ? Eu lembro-me que no passado havia algumas manifestações, por exemplo, em Macau, para comemorar o massacre de Tiananmen e que de há uns anos para cá já ninguém sai à rua. Portanto, em que medida é que o que aconteceu em Hong Kong não veio a ter impacto em Macau?O que aconteceu em Hong Kong foi determinante dos cuidados que nunca tinham sido necessários acautelar e implementar em Macau. E que, face a tudo o que aconteceu em Hong Kong, isso veio, digamos, fazer uma espécie de alarme. Sendo que em Macau nunca tinha surgido a necessidade de se pensar que era precisa esta medida ou aquela, porque as coisas em Macau tinham outras características, decorriam de outra maneira. A nossa forma de estar em Macau, as relações das pessoas que vivem em Macau com a República Popular da China foi sempre bastante pacífica.E acha que se pode falar de alguma submissão de alguma forma dos macaenses relativamente ao que agora é decidido a partir de Pequim ?Não é submissão. É a compreensão da realidade em que se vive, da realidade do país.Então a senhora acha que a China está a cumprir com o que tinha sido acordado em relação a estes 50 anos de transferência?No fundamental, não tenho dúvida nenhuma em afirmar que sim.Agora, pelo que eu entendi, de facto há neste momento menos facilidade para, por exemplo, cidadãos portugueses se instalarem em Macau para conseguirem a autorização de residência !Exactamente. Isso foi uma das alterações que surgiu na altura do COVID em que as pessoas estavam um bocadinho distraídas. E essas alterações causam alguma dificuldade à comunidade, porque perdemos pessoas muito qualificadas. Precisamos delas, precisamos... quer dizer que elas foram e não é para voltar. Mas precisamos de outras que ocupem os seus lugares, etc. E, portanto, tudo se tornou mais difícil nesse aspecto. Portanto, isso é uma das questões que estamos na expectativa de perceber como é que vai ser conduzido com o novo chefe do Executivo.Então, precisamente, ele chama-se Sam Hou Fai e pela primeira vez é um chefe do executivo que até fala português. Macau está sempre a querer apostar nas relações, nas trocas com os países de língua portuguesa. Acha que isto tem pernas para andar? Deposita fé no novo chefe do Executivo?Tenho bastante esperança porque houve uma grande preocupação, desde que ele anunciou a sua candidatura, que houve uma preocupação muito, muito grande em pôr em destaque a relação com os países de língua portuguesa. A importância do português, o papel da comunidade de língua portuguesa aqui. Isso foi sistematicamente afirmado. Nós vamos entrar numa fase diferente de transição. É o primeiro chefe do executivo, que não vem de famílias, comerciantes ou industriais, etc. Portanto, que é um homem de carreira da máquina do Estado. A ideia que nos dá é que, de facto, a China quer, de certa maneira, libertar Macau da grande influência das famílias que, ao longo destes 25 anos, continuaram a ter grande preponderância na vida económica. Dá a ideia de que as orientações de Pequim, neste momento, passaram a ser mais claras, mais objetivas. E, portanto, é uma nova fase.E fala-se muito da diversificação económica. Macau, obviamente, é conhecida pelo mundo fora, sobretudo através das receitas do jogo. Para além do jogo, quais são os trunfos que Macau poderá ter, efectivamente, para poder não ficar tão dependente destas receitas?Há várias áreas em que Macau pode apostar. Macau agora construiu um grande complexo hospitalar novo, que está a ser orientado por um hospital de renome de Pequim. Pode vir a desenvolver, por exemplo, com os hotéis todos que tem e que ficam relativamente próximos, etc. a área da saúde, do turismo de saúde. A parte do ensino, porque Macau tem neste momento várias universidades. O ensino é também um ponto, digamos que a China parece, por alguma ênfase em Macau, ser um centro de disseminação do português, etc.Fala-se muito na integração, precisamente no grande delta da Baía das Pérolas, com Hong Kong, com a parte continental do sul da China !Sim, sobretudo a parte do delta. A ligação de Macau com a zona de Cantão, as quatro cidades grandes que eles consideram que fazem parte desta área. Quer dizer, a China está a puxar muito pelas pessoas de Macau para a integração e, portanto, isso pode trazer outras fontes de receita a Macau. São perspectivas várias, mas numa fase de arranque.Estamos a meio de um percurso. Passaram 25 anos. Faltam outros tantos. Portanto, tem esperança, por exemplo, que a língua portuguesa se venha manter a prazo em Macau, quando Macau for 100% chinesa, quando acabar este período de transição ?Tenho todas as razões para pensar que sim, porque devo dizer que hoje há pessoas a estudar português em Macau no número que nunca existiu no tempo da administração portuguesa. Hoje o ensino do português está bastante diversificado e existe nas universidades. Existe nas escolas luso-chinesas que começam o ensino desde o ensino infantil a crianças que começam logo daí a aprender português.E eu devo dizer que a Escola Portuguesa de Macau é muito procurada neste momento. Eu diria que a maior percentagem de alunos da escola não são alunos de origem portuguesa. São alunos locais, muitos deles ou de famílias mistas, ou mesmo só de famílias chinesas. Nós temos alunos na escola, na escola portuguesa, cujos pais não falam de todo o português. Logo de início, a partir do ensino pré primário e primário, são escolas da rede pública. Portanto, é o Governo de Macau a implementar essa aprendizagem de português de raiz. Portanto, isto tem que forçosamente vir a ter repercussões, não é? Vai ter que se sentir o resultado. E, portanto, são razões para sermos optimistas relativamente ao uso do português no futuro.

E o Resto é História
Batalha das Ardenas: o último contra-ataque alemão

E o Resto é História

Play Episode Listen Later Dec 18, 2024 39:16


A 16 de dezembro de 1944, o exército alemão lançou um ataque desesperado na floresta das Ardenas que apanhou as forças aliadas de surpresa. Passaram cinco semanas até as forças alemãs serem derrotadasSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Passaram mil dias desde que as tropas russas invadiram a Ucrânia. Joe Biden, enquanto arrumava as gavetas da Sala Oval, deu um presente aos ucranianos: já podem utilizar o armamento americano que lhes foi oferecido contra alvos em território russo. Putin decidiu alterar de imediato a filosofia militar russa: agora até um ataque com armamento convencional poderá desencadear uma resposta nuclear. Os mais pessimistas já vêm o fim do mundo ao virar da esquina. * Seria irónico o mundo acabar já, sem ser dada oportunidade a José Sócrates de se defender em tribunal daquilo que ele considera ser “uma guerra de extermínio”. Passaram dez anos sobre a detenção do antigo primeiro-ministro. * Também se assinala esta semana um recorde: nunca, como este ano, foram apresentadas tantas propostas de alteração a um orçamento. Foram mais de duas mil. Só o Chega avançou com mais de seiscentas. Vai ser votar até às tantas ao longo da próxima semana. E há tudo: de grandes medidas a minudências de pequena política.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Por rebrotarem com facilidade, pastagens que passaram por queimadas podem dar falsa impressão de que o solo está saudável

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 20, 2024 15:36


Mesmo que cinzas deixem alguns nutrientes na área, não é o suficiente para suprir as necessidades das plantas a médio prazo

Sem Moderação
Mil dias de guerra: quais as perspectivas para o futuro no Leste Europeu?

Sem Moderação

Play Episode Listen Later Nov 20, 2024 24:25


Passaram mil dias. Quase três anos desde o momento em que a Rússia invadiu território ucraniano. Com avanços e recuos, territoriais e negociais, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky continuam a medir forças. Com o bloco europeu e norte-americano de olhos postos na guerra, o que se pode esperar da escalada do conflito? Ouça a análise de Daniel Oliveira e de Francisco Mendes da Silva na versão podcast do programa Antes Pelo Contrário, emitido na SIC Notícias a 19 de novembro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Fumaça
O que é que te inquieta? (Especial)

Fumaça

Play Episode Listen Later Nov 14, 2024 18:25


José Mário Branco, músico e autor, morreu a 19 de novembro de 2019. Passaram cinco anos. Na redação do Fumaça, hoje com saudade, ganhámos o hábito de perguntar a quem encontramos: o que te inquieta? Estas são algumas das respostas da Comunidade Fumaça, em 2022, no sexto aniversário do podcast, o primeiro numa nova redação. Lê a transcrição em fumaca.pt.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Sem Moderação
O PS voltou ao tempo da “abstenção violenta”?

Sem Moderação

Play Episode Listen Later Oct 17, 2024 21:08


Poucas horas depois de Pedro Nuno Santos anunciar abstenção do Partido Socialista no Orçamento do Estado, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins sentam-se à mesa do Antes Pelo Contrário em podcast para comentar mais um dia na vida do documento para o próximo ano. O líder do PS antecipou para quinta-feira o anúncio sobre o voto do PS no Orçamento do Estado de 2025, propondo a abstenção do partido. Justificou que a sua decisão não tem a ver com a substância da proposta orçamental, da qual o PS discorda, mas sim com a possibilidade de uma crise política. “Passaram apenas sete meses sobre as últimas eleições” e um chumbo ao orçamento poderia levar a “terceiras eleições legislativas em menos de três anos”, declarou. A análise a esta e outras declarações no Antes Pelo Contrário em podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Antagonista
Café Antagonista #16 - A viagem mais difícil do mundo e o lugar onde passaram 117 bilhões de pessoas

O Antagonista

Play Episode Listen Later Oct 3, 2024 15:08


José Inácio Pilar vai te mostrar a mais incrível e gelada jornada da história. Você também vai conhecer um lugar pelo qual já passaram 117 bilhões de pessoas (sem erro!), além das dicas de filmes, séries e livros e o novo dilema para você responder no Café Pelando!Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Café Antagonista⁠ ⁠  https://bit.ly/oa-cafe10  Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Expresso - O mundo a seus pés
França está num “beco sem saída”: “Para Macron, agora já não há Governo nem primeiro-ministro ideal”

Expresso - O mundo a seus pés

Play Episode Listen Later Sep 2, 2024 23:15


Passaram quase dois meses desdes as eleições legislativas em França e o impasse político mantém-se. O primeiro-ministro demissionário Gabriel Attal continua em funções e o Presidente francês tarda em nomear o seu sucessor. Pelo que espera, afinal, Macron? Oiça aqui o episódio do podcast O Mundo A Seus Pés com Victor Pereira, investigador no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Economia Falada
Shot Econômico #68 – O que aconteceu depois que os empregados passaram a poder escolher se querem ser sindicalizados?

Economia Falada

Play Episode Listen Later Aug 9, 2024 2:21


Vira e mexe, o atual governo busca novas formas de tentar obrigar os trabalhadores a bancarem os sindicatos, mas será que os brasileiros querem isso? Definitivamente, parece que não. Nos últimos dez anos, mais de 6 milhões de trabalhadores optaram por deixar de ser sindicalizados, em um período em que houve um aumento de quase 10 milhões no número de pessoas empregadas no Brasil.Devem haver bons sindicatos, que agregam valor aos trabalhadores, mas pelo jeito, eles são muito ratos. A solução para os outros sindicatos deveria ser aprender com os poucos sindicatos que cresceram nesse período a oferecer melhores serviços, ao invés de querer tirar a força dinheiro do bolso dos trabalhadores.   Gostou do episódio? Avalie e mande o seu comentário aqui na plataforma.    MINHAS REDES SOCIAIS:   - Instagram: http://bit.ly/ricamnoinsta   - Telegram: https://t.me/ricardoamorimoficial   - Twitter: http://bit.ly/ricamnotwitter   - Youtube: http://bit.ly/youtubericam   - Facebook: http://bit.ly/ricamnoface   - Linkedin: http://bit.ly/ricamnolinkedin   E-MAIL   Mande suas sugestões para marketing@ricamconsultoria.com.br    COTAR PALESTRA:   https://bit.ly/consulte-ricam   CRÉDITOS:   ricamconsultoria.com.br

Rádio Comercial - Já se faz Tarde
Passaram-se coisas nas férias do Diogo...?

Rádio Comercial - Já se faz Tarde

Play Episode Listen Later Aug 1, 2024 18:13


Já Se Faz Tarde

JORNAL DA RECORD
18/07/2024 | 3ª Edição: Jovens envolvidos em acidente fatal em Guarulhos (SP) passaram 5 horas em bar antes da batida

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Jul 18, 2024 3:54


Confira nesta edição do JR 24 Horas: Jovens envolvidos em acidente fatal em Guarulhos (SP) passaram 5 horas em bar antes da batida. De acordo com a nota fiscal do bar onde estiveram, Gustavo Moreira Cardozo e Filipe Gambetta Malheiro consumiram pelo menos duas doses de vodca e energético e uma garrafa de licor. E ainda: Criminosos roubam armas e munição de um clube de tiro em Santa Catarina. 

Notícias Agrícolas - Podcasts
Mais de 30 mil visitantes passaram pela Femagri e volume de negócios também ultrapassa metas da Cooxupé

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Mar 22, 2024 6:24


Produtor soube aproveitar bom momento de relação de troca garantindo sustentabilidade nos negócios

Histórias para ouvir lavando louça
Fui atrás do meu pai sabendo que poderia me frustrar

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Mar 12, 2024 35:44


A Adrieli cresceu sem saber quem era o seu pai. Aos 33 anos, ela decidiu questionar a mãe sobre a identidade dele e finalmente teve a resposta que esperava. Porém, quando foi atrás dele, nenhuma das suas investidas foram bem recebidas por ele ou pela família dele. Lá atrás, a mãe da Adrieli engravidou de forma não-planejada e assim que descobriu, contou ao parceiro. Na época, ele não demonstrou muita reação, o que deu a entender que ele não queria essa filha e a mãe decidiu seguir com a gravidez sozinha. Depois disso, a mãe escondeu a gestação da própria família e guardou a identidade do pai a sete chaves: ela nunca contou para ninguém quem era o pai da criança.  Embora tenha vivido uma vida feliz, a curiosidade sobre quem era o seu pai sempre a perseguiu. Ela nunca confrontava a mãe sobre o assunto por medo, mas chegou a perguntar sobre a identidade do pai para outras pessoas e ninguém sabia a resposta.  Conforme foi amadurecendo, a Adrieli deixou o assunto de lado. Ela casou-se, teve filhos, e os próprios filhos começaram a questionar sobre quem era o avô. Por isso, aos seus 33 anos, a Adrieli finalmente decidiu confrontar a mãe para saber quem é o seu pai. Para a sua surpresa, a mãe começou a revelar alguns detalhes sobre ele e ela decidiu aproveitar a abertura para perguntar tudo o que sempre quis saber. Passaram-se alguns meses até a Adrieli conseguir superar o choque e decidir o que faria com todas aquelas informações. Então, ela resolveu procurá-lo no dia do aniversário dele. Ao ligar para ele, a esposa atual atendeu e poucos instantes depois, desligou o telefone na cara da Adrieli após ela não ter dito o assunto que gostaria de tratar. Adrieli retornou a ligação e disse que iria até a residência do casal para conversar com ele. Lá, ela foi mal recebida por uma de suas irmãs e a família exigiu um exame de DNA. A resposta veio 10 dias depois: o resultado era positivo. Mas mesmo assim, o pai mal conversou com ela e a Adrieli esperou que ele a procurasse por dois anos. Depois desses dois anos, a Adrieli o procurou novamente para incluir o nome dele em seus documentos. Ela pagou por todo o processo, porém ainda assim, nada mudou. Ele não respondeu às tentativas de aproximação da filha e ela carrega somente o nome dele. Apesar de ser uma história frustrante, a Adrieli não carrega nenhum peso vindo dela. Conviver com a dúvida teria sido muito mais doloroso e como ela mesma diz: "a vida real não é uma novela." Apoie o Histórias para ouvir lavando louça, acesse ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://orelo.cc/historiasdeterapia⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ e tenha acesso a conteúdos exclusivos. "A história do outro muda a gente", o primeiro livro do ter.a.pia está disponível para compra. Garanta o seu aqui: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://amzn.to/3CGZkc5⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ O Histórias para ouvir lavando louça é um podcast do ter.a.pia apresentado por Alexandre Simone e Lucas Galdino. Para conhecer mais do ter.a.pia, acesse ⁠⁠⁠⁠historiasdeterapia.com⁠⁠⁠⁠. Edição: Bergamota Filmes Roteiro: Taís Cruz Voz da vinheta: Danuzia Marques, apoiadora na Orelo.

Expresso - Expresso da Meia-Noite
O Chega vai ser absolutamente determinante no futuro de Portugal?

Expresso - Expresso da Meia-Noite

Play Episode Listen Later Jan 13, 2024 46:46


A dois meses das eleições, o Chega reúne-se este fim de semana em congresso. Passaram cinco anos desde um congresso "muito mal amanhado e mal frequentado" em Évora, para cinco anos depois este partido ter agora 12 deputados e o sonho de vir a ter 30 ou 40. As sondagens vão dando razão a André Ventura e o Chega pode vir a tornar-se absolutamente determinante para qualquer governo existir ou cair. À chegada a Viana do Castelo para este congresso, o líder do partido assumiu mesmo estar aqui "para liderar o Governo de Portugal". Neste episódio falamos do futuro político do país e que papel cabe ao Chega no resultado das eleições de 10 de março, com os convidados Maria João Avillez, jornalista e comentadora da SIC, Riccardo Marchi, investigador do ISCTE e professor da Lusófona especialista no radicalismo das direitas, Rui Tavares, deputado do Livre, e João Marques de Almeida, consultor político. Oiça aqui o debate do Expresso da Meia-noite de 12 de janeiro de 2024.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Antagonista
"Aproveito para agradecer o grupo Prerrogativas", diz João Pedro Stédile, ao comentar na CPI do MST que o movimento já tem 250 advogados. "E todos passaram na Ordem", destacou.

O Antagonista

Play Episode Listen Later Aug 15, 2023 0:50


Apoie o jornalismo independente.  O Antagonista está concorrendo na categoria 'Canal de Política'. Contamos com a sua ajuda para trazer o troféu para casa.  Vote em: https://app.premioibest.com O Antagonista está concorrendo na categoria 'Canal de Opinião'. Contamos com a sua ajuda para trazer o troféu para casa.  Vote em: https://app.premioibest.com Assine o combo O Antagonista + Crusoé:  https://assine.oantagonista.com/ Siga O Antagonista nas redes sociais e cadastre-se para receber nossa newsletter:  https://bit.ly/newsletter-oa Leia mais em www.oantagonista.uol.com.br  |  www.crusoe.uol.com.br

Arquivo Misterio
Inocentes que passaram pelo Corredor da Morte

Arquivo Misterio

Play Episode Listen Later Aug 4, 2023 17:34


A pena de morte ainda é uma das leis mais controversas do mundo, principalmente nos Estados Unidos, onde continua sendo aceita em 28 Estado, e não é à toa, já que um estudo publicado pela National Academy of Science fez uma estimativa de que quase 5% das pessoas condenadas a pena capital no país, são inocentes. Dentro desses 5% algumas histórias emblemáticas de injustiças e erros de julgamento vieram à tona com os anos, provocando muito mais revoltas contra esse tipo de pena. Hoje eu trago pra vocês cinco casos de vítimas acusadas erroneamente pelo sistema.Joe Arridy: https://pod.link/1543406923/episode/d875c5a1e38ea81e89390e64cba29168

Seu Dinheiro
#143 Por que os tubarões do mercado “fizeram o L” e passaram a apostar na alta da bolsa e na queda do dólar

Seu Dinheiro

Play Episode Listen Later Jun 16, 2023 42:24


PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO TELEGRAM: https://t.me/s/seu_dinheiro O convidado Alexandre Alvarenga, analista de fundos de investimento da Empiricus, conta o que levou os grandes investidores a ficarem mais otimistas com os ativos brasileiros, apesar das críticas ao governo Lula. Entre os touros e ursos da semana, Americanas, dicas de fundos para investir e Bia Haddad Maia.

Rádio PT
BOLETIM | Mais de 1 milhão de novas famílias passaram a receber o Bolsa Família

Rádio PT

Play Episode Listen Later May 18, 2023 3:44


O número de famílias atendidas, desde o relançamento do programa, é recorde na história da iniciativa. O investimento do governo Lula é de R$ 14,1 bi e o repasse médio de R$ 672,45. Os pagamentos começam nesta quinta (18) e vão até o dia 31.  Sonoras:  - Luiz Inácio Lula da Silva (Presidente do Brasil) [39'']  - Wellington Dias (Ministro  do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) [55'']

Portugueses no Mundo
Filipa Trigueiros: São Tomé, São Tomé e Príncipe

Portugueses no Mundo

Play Episode Listen Later May 9, 2023 21:25


Em 2010 a Filipa Trigueiros foi para São Tomé e Príncipe e a ideia era ficar 1 ano. Passaram 13, o maor trcou-lhe as voltas e hoje a Filipa olha para São Tomé como a sua casa, a casa da sua familia.

Portugal em Direto
Filipa Trigueiros: São Tomé, São Tomé e Príncipe

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later May 9, 2023 21:25


Em 2010 a Filipa Trigueiros foi para São Tomé e Príncipe e a ideia era ficar 1 ano. Passaram 13, o maor trcou-lhe as voltas e hoje a Filipa olha para São Tomé como a sua casa, a casa da sua familia.

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Ministros bolsonaristas passaram a mão na cabeça de metade dos golpistas"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Apr 25, 2023 22:29


Após o Supremo Tribunal Federal colocar no banco dos réus os cem primeiros denunciados pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos sobre a ofensiva antidemocrática, votou nesta terça-feira, 25, para que a Corte máxima receba outras 200 acusações oferecidas pela Procuradoria-Geral da República contra incitadores e executores da depredação das dependências dos Três Poderes. As denúncias são analisadas pelos ministros no Plenário virtual do Supremo, em sessão que tem previsão de terminar no próximo dia 2. No julgamento que se encerrou nesta segunda-feira, 24, o STF determinou, por maioria de votos, a abertura de ação penal contra 50 executores e 50 incitadores da ofensiva antidemocrática. "Houve uma dissidência: ministros bolsonaristas passando a mão na cabeça de metade dos acusados. Mesmo assim, os 100 primeiros já são réus e o processo já está aberto; esta é a tendência dos novos 200. É só o começo", comenta Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
"Ministros bolsonaristas passaram a mão na cabeça de metade dos golpistas"

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later Apr 25, 2023 22:29


Após o Supremo Tribunal Federal colocar no banco dos réus os cem primeiros denunciados pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos sobre a ofensiva antidemocrática, votou nesta terça-feira, 25, para que a Corte máxima receba outras 200 acusações oferecidas pela Procuradoria-Geral da República contra incitadores e executores da depredação das dependências dos Três Poderes. As denúncias são analisadas pelos ministros no Plenário virtual do Supremo, em sessão que tem previsão de terminar no próximo dia 2. No julgamento que se encerrou nesta segunda-feira, 24, o STF determinou, por maioria de votos, a abertura de ação penal contra 50 executores e 50 incitadores da ofensiva antidemocrática. "Houve uma dissidência: ministros bolsonaristas passando a mão na cabeça de metade dos acusados. Mesmo assim, os 100 primeiros já são réus e o processo já está aberto; esta é a tendência dos novos 200. É só o começo", comenta Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Pretoteca
#91 | Pastoras do Rosário: a ancestralidade de mulheres pretas que passaram dos 60

Pretoteca

Play Episode Listen Later Apr 21, 2023 59:31


Portugueses no Mundo
Mariana Neves: Nyköping, Suécia

Portugueses no Mundo

Play Episode Listen Later Mar 2, 2023 16:58


Depois do ERASMUS na Eslováquia e do estágio na Turquia, em 2016 a Mariana Neves mudou-se para a Suécia. Achou que seria por um ano mas, integou-se, aprendeu a lingua e foi ficando. Passaram 7 anos a "improvisar".

Portugal em Direto
Mariana Neves: Nyköping, Suécia

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Mar 2, 2023 16:58


Depois do ERASMUS na Eslováquia e do estágio na Turquia, em 2016 a Mariana Neves mudou-se para a Suécia. Achou que seria por um ano mas, integou-se, aprendeu a lingua e foi ficando. Passaram 7 anos a "improvisar".

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Roupa velha do natal, felicidade e feze

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later Dec 30, 2022 13:15


Passaram a noite de natala ouvir música num gramofone, mesa posta com peças de 1930, aspirador de anos 30. Este casal vive nos anos 30. "Guerra" entre sogra e genro.

Portugueses no Mundo
Manuela Marujo: Toronto, Canadá

Portugueses no Mundo

Play Episode Listen Later Dec 7, 2022 37:48


A Manuela Marujo chegou ao Canadá em 1985 e não levava na mala a palavra emigração. Passaram quase 4 décadas, com os laços a Portugal sempre presentes. Uma experiência resumida na palavra realização.

Portugal em Direto
Manuela Marujo: Toronto, Canadá

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Dec 7, 2022 37:48


A Manuela Marujo chegou ao Canadá em 1985 e não levava na mala a palavra emigração. Passaram quase 4 décadas, com os laços a Portugal sempre presentes. Uma experiência resumida na palavra realização.

O Antagonista
Depois de 9 dias, Lira consegue se pronunciar sobre ataques de Bolsonaro às eleições

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jul 28, 2022 1:29


Passaram-se nove dias da apresentação de Jair Bolsonaro a dezenas de embaixadores na qual promoveu ataques, sem nenhuma prova, à credibilidade do processo eleitoral. Entretanto, foi apenas nesta quarta-feira (27) que o aliado do Planalto e presidente da Câmara, Arthur Lira (PP; foto), se pronunciou sobre o caso. A declaração foi dada durante a convenção do PP que aprovou a coligação com o PL, de Bolsonaro, e o apoio à reeleição do presidente da República. Apesar de dizer que confia no sistema eleitoral, Lira não mencionou a reunião da semana passada com os embaixadores. "Eu queria só deixar um recado bem claro, óbvio. E quem me conhece de maneira transparente e reluzente, como a gente diz no Nordeste, a Câmara dos Deputados fala quando é necessário falar. Não quando querem obrigá-la a falar", disse o presidente da Câmara. "Eu dei mais de 20 mensagens mundo afora e no Brasil de que sempre fui a favor da democracia e de eleições transparentes e confio no sistema eleitoral", acrescentou sem especificar a quais mensagens ele se referia. Ele ainda declarou que "não precisa qualquer movimento público ou político fazer com que isso se apresente de maneira sempre necessária". Lira ainda insinuou que a pressão por reações de outras autoridades aos ataques de Bolsonaro as levaram a serem "banalizadas". "Instituições no Brasil são fortes, perenes e não são e nunca serão redes sociais. Não podemos banalizar as palavras das autoridades no Brasil. Não farão isso com a Câmara enquanto eu for presidente", disse. Antes de Lira, os presidentes do Senado, do TSE e do STF já haviam comentado sobre o caso, e mesmo condenado Bolsonaro pelos ataques. Até mesmo o procurador-geral da República, Augusto Aras, se pronunciou, mesmo sendo com um vídeo requentado. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL​ Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com​ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista​ https://www.twitter.com/o_antagonista​ https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista