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Você já parou para pensar que o futuro pode ser uma invenção contemporânea? No “Linhas Cruzadas” desta semana Andresa Boni e Luiz Felipe Pondé vão explorar como diferentes culturas e pensadores – de Santo Agostinho a Karl Marx, de Tocqueville a Nietzsche – enxergaram o futuro, destacando sua influência na organização social e econômica.A partir de reflexões filosóficas, referências históricas e análises contemporâneas, o episódio debate temas como progresso, tecnologia e os desafios globais. Além disso, o programa convidou o cientista político Carlos Melo, o professor Paulo Artaxo e o economista Gesner Oliveira para fazerem suas análises sobre o futuro da sociedade moderna.E com relação ao Brasil, será que o “país do futuro”, estaria finalmente pronto para assumir essa posição? Ou o futuro, como já dizia Robert De Niro no filme Coração Satânico, "não é mais como costumava ser"?Não perca esta conversa no Linhas Cruzadas, todas as quintas às 22h.#TVCultura #LuizFelipePondé #AndresaBoni #Futuro #LinhasCruzadas
As mudanças climáticas já têm afetado a vida das pessoas ao redor do mundo. Lugares mais frios, outros mais quentes, maior ocorrência de eventos extremos são algumas consequências das mudanças climáticas. Em entrevista à Rádio CBN Vitória, o professor e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Paulo Artaxo, avalia como a ação humana nos trouxe ao patamar atual no mundo e quais os principais desafios para a construção de um planeta sustentável. Ouça a conversa completa!
A COP30 promete ser um dos grandes eventos do Brasil em 2025. Prevista para acontecer em Belém, capital do Pará, em novembro, a conferência deve receber um fluxo superior a 40 mil pessoas, que irão debater a mudança climática. O Durma com Essa analisa a conferência e a posição do Brasil ao recebê-la a partir de uma entrevista com Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP (Universidade de São Paulo). Este episódio é o quarto de uma série especial que, ao longo de todo o mês de janeiro, lida com temas que vão ecoar no Brasil e no mundo em 2025. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Paulo e César explicam como a mudança climática está afetando o planeta e nossas vidas.
Em 2015, na França, lideranças de quase 200 países assinaram um tratado histórico por um planeta mais sustentável e com menos fumaça. O Acordo de Paris é o documento que até hoje baliza decisões e parâmetros ambientais para atingir a meta estabelecida há quase uma década: limitar o aquecimento global em até 2°C, mas com esforços para que não ultrapassasse 1,5°C. Em 2024, contudo, ultrapassou. De acordo com o serviço de mudança climática do observatório europeu Copernicus, o ano passado foi o primeiro na história a registrar um planeta 1,5°C mais quente do que na média pré-industrial, de 1850-1900, quando as nações industrializadas começaram a explorar combustíveis fósseis. É sob esse pano de fundo que o republicano Donald Trump volta à Casa Branca, com um discurso ainda mais refratário à pauta ambiental do que em seu mandato anterior – quando chegou a tirar os Estados Unidos do Acordo de Paris. Um cenário desafiador que irá exigir ainda mais do Brasil, especialmente porque é o ano em que o país sediará a COP30, em Belém, no Pará. Para explicar o que significa a superação da marca do 1,5°C no termômetro da Terra e analisar como a conjuntura política e econômica interfere nas pautas ambientais, Natuza Nery entrevista Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e integrante do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU. Neste episódio, ele também alerta sobre quais cidades brasileiras podem chegar a quase 50°C e conta o que disse a Lula e aos chefes dos outros Poderes em 2024.
Com a pretensão de “estabelecer um novo contrato social com a natureza”, a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) volta para Amazônia depois de 10 anos. O evento começa neste domingo (7) e se estende até o final da semana com centenas de mesas e espaços de debates sob o mote: […] O post Petróleo na Amazônia e crédito de carbono não são soluções, diz Paulo Artaxo, vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Neste episódio o Sérgio vai falar sobre mudanças climáticas.
Microplásticos estão praticamente em todos os lugares. Esses minúsculos pedaços de plástico poluente, com menos de cinco milímetros de diâmetro, já foram encontrados em sangue humano, leite materno e placentas. Nós ainda não sabemos o que essas partículas fazem conosco, mas cientistas já começaram a construir um panorama de seus possíveis efeitos a partir de estudos iniciais com animais e aglomerados de células. No episódio desta semana do podcast de Health, Laura Murta, Camila Pepe e Jonas Sertório conversam com Paulo Artaxo sobre o panorama atual de conhecimento sobre o impacto dos microplásticos nos seres humanos. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/mittechreviewbrasil/message
Tércio Ambrizzi e Paulo Artaxo são os entrevistados desta semana no USP Analisa e avaliam também os resultados da Cúpula da Amazônia, realizada em agosto, no Pará
Em entrevista ao USP Analisa, os professores Tércio Ambrizzi e Paulo Artaxo discutem as consequências desse fenômeno
Hoje vamos conversar com Paulo Artaxo, professor titular e chefe do departamento de Física Aplicada do Instituto de Física da USP.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta quarta-feira (26) que o governo vai intensificar a fiscalização de clube de tiros. Um dia antes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o fechamento desses estabelecimentos. Um decreto já restringiu aspectos como horário de funcionamento e localização. O Durma com Essa mostra o crescimento desses locais sob Jair Bolsonaro, acompanhando a profusão de registros de armas de CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores). O programa também tem participação de Marcelo Roubicek, que comenta o aumento da nota de crédito do Brasil, e de Paulo Artaxo, professor da USP (Universidade de São Paulo), que fala sobre a urgência da crise do clima.Assine o Nexo e apoie o jornalismo independente e de qualidade.Desconto especial para quem ouve o Durma com Essa.Assine o podcast: Spreaker | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Outros apps (RSS)Edição de áudio Pedro Pastoriz
O inverno no hemisfério sul começa nesta quarta-feira (21), e este ano ele será muito mais quente que o normal. Resultado do fenômeno El Niño, que deve alterar profundamente o regime de chuvas e pode elevar a temperatura em até 2,5°C - o que configuraria um raro “Super El Niño”. Para entender as consequências do fenômeno e o que fazer para mitigar seus danos, Natuza Nery entrevista Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e integrante do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU. Neste episódio: - Paulo Artaxo detalha o que é o fenômeno, e como ele impacta as temperaturas e, principalmente, o ciclo hidrológico do planeta. Devido ao aquecimento anormal das águas dos oceanos, informa, este ano deve ter “aquilo que a gente chama de Super El Niño”, com efeito na frequência e intensidade de eventos climáticos extremos; - O professor detalha o mecanismo de como o El Niño age sobre o território brasileiro: “Ele faz com que massas de ar mais secas cheguem ao Nordeste, e massas de ar com mais umidade cheguem ao Sul”. Assim, haverá menos precipitações na Amazônia e no Cerrado e chuvas torrenciais no Sul, em ambos os casos com “danos socioeconômicos”; - Artaxo destaca “uma das várias vulnerabilidades do Brasil em relação às mudanças climáticas”: uma economia muito dependente de uma única atividade, o agronegócio - setor que terá impacto negativo na produtividade; - O cientista recorda que há mais de 50 anos já se alerta sobre os riscos das mudanças climáticas, “mas os governos não agiram e, hoje, há impactos no mundo todo”. Para remediar isso, ele afirma, é preciso reduzir a emissão de carbono (com foco em zerar desmatamento e reduzir o uso de combustíveis fósseis) e se adaptar ao novo clima, nas cidades e na agricultura.
Neste Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, os repórteres Beatriz Garcia, Lucas Lignon e Sophia Vieira discutem o negacionismo climático no Fora da Caixa. Para entender melhor os riscos do negacionismo do aquecimento global, o professor do Instituto de Física da USP e membro IPCC, Paulo Artaxo, e Paulina Chamorro, jornalista, ativista ambiental e apresentadora do podcast Vozes do Planeta, foram os convidados desse episódio. Os temas mais interessantes sobre cultura, cinema, esporte, política, economia, sociedade e ciência você encontra no Fora da Caixa. Produção e roteiro Alessandra Ueno Beatriz Garcia Julia Estanislau Lucas Lignon Sophia Vieira Edição Diogo Silva Gabriel Alves Direção Beatriz Pecinato Gabriele Mello Mariana Rossi
Research on solar radiation modification is needed, especially in the Global South, to understand whether it could be an option for reducing climate risk, says University of São Paulo's Professor Paulo Artaxo during a C2GTalk. The planet is currently headed for 3°C global warming, yet the world is still not doing enough to phase out fossil fuels and net zero goals look extremely difficult to achieve. Paulo Artaxo is a professor at the Institute of Physics at the University of São Paulo, Brazil. He is a member of the IPCC, the Brazilian Academy of Sciences (ABC), the World Academy of Sciences (TWAS), and he is vice president of the Academy of Sciences of the State of São Paulo (ACIESP). For more, please go to C2G's website.
Mais um episódio que vai malhar seu cérebro e te dar uns pontos de QI.
Originalmente exibido em 06.09.2021. O mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC, na sigla em inglês, vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), não deixou dúvidas. A ação humana é responsável pelas mudanças climáticas que ameaçam o planeta. Para aprofundar o tema, o apresentador Renato Farias conversa com Geógrafo e Pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde /Fiocruz, Christovam Barcellos, e com o Professor do Instituto de Física da USP, Paulo Artaxo. // Créditos: Apresentação e roteiro Renato Farias / Produção Christóvão Paiva / Edição Julie Mello / Direção de Estúdio Bem-Hur Machado / Direção Geral Rodrigo Poniche / Produção Plano Geral / Realização Canal Saúde *** E-mail: canalsaude.podcasts@fiocruz.br Não deixe de acompanhar as redes sociais do Canal Saúde. Twitter: twitter.com/canalsaude Instagram: instagram.com/canalsaudeoficial Facebook: facebook.com/canalsaudeoficial YouTube: youtube.com/canalsaudeoficial O Canal Saúde Podcasts reúne alguns programas do Canal Saúde produzidos para televisão, que ganharam sua versão apenas em áudio. Equipe: Ana Cristina Figueira / Gustavo Audi / Gabriel Fonseca / Valéria Mauro / Marcelo Louro / Marcela Morato
Novo relatório do Painel Intergovernamental sobre o Clima (IPCC), das Nações Unidas, divulgado em 4 de abril, mostra que 2025 é o limite para que a média anual global das emissões de gases do efeito estufa atinja seu ponto de inflexão e passe a cair. Segundo os cientistas do grupo, medidas como incentivar energias renováveis, novas tecnologias e preservar florestas para retirar da atmosfera o carbono resultante da queima de combustíveis fósseis serão cruciais. Em entrevista à Rádio Eldorado, Paulo Artaxo, pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), alertou que eventos climáticos extremos, como chuvas e secas intensas, podem piorar se o mundo não reduzir as emissões.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) acaba aí nas notícias de tempos em tempos, principalmente quando estamos falando de mudanças climáticas e aquecimento global. Nesse episódio Erika (@Erika_Berenguer) e as Marinas (@mahideia e @sciartmari) conversam com Paulo Artaxo, participante ativo do Painel e professor da Universidade de São Paulo. Vamos desvendar um pouco do […]
Para o professor Paulo Artaxo, um dos líderes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, é preciso uma ação imediata e conjunta entre governo e empresas para reduzir os danos causados
A gestão do clima no Planeta está ligada diretamente com a performance da agropecuária, que se quiser ter vida longa deverá prestar mais atenção nos cuidados com solo, água e florestas. Segundo Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), é preciso reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) o mais rápido possível, já que a ação humana é, sim, responsável pela situação atual do avanço das mudanças climáticas. #podcast #umsóplaneta #clima #agro #mudancasclimaticas Ouça todos os episódio do Palavra do Campo no site: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Podcasts/
Estresse hídrico em São Paulo deixa florestas mais secas e vulneráveis a incêndios._____Wálace de Jesus (Rádio USP)
A divulgação de um novo relatório do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (o IPCC, na sigla em inglês) reaqueceu o debate ecológico. O levantamento feito por cientistas de 66 países mostrou que o aumento da temperatura do planeta, resultado da ação humana, tem atingido índices sem precedentes, causando grandes impactos ambientais. Será que essa preocupação global, considerada a grande causa do século 21, também tem influenciado o discurso religioso sobre ecologia? É o que o novo episódio do podcast da Revista Adventista explica ao conversar com dois especialistas no tema. DESCRIÇÃO Edição da revista Conexão 2.0 que abordou o tema da sustentabilidade: https://bit.ly/3sJBtlF "O que você precisa saber sobre o relatório do IPCC, com Paulo Artaxo" (podcast Vozes do Planeta): https://spoti.fi/38cGSZ3 Live "Ciência Aberta | Mudanças Climáticas" (agência Fapesp): https://bit.ly/2WeX3TC "Relatório do IPCC é um código vermelho para a humanidade" (ONU News): https://bit.ly/3jdSMsb "Latino-americanos querem que marcas atuem em questões socioambientais" (Meio & Mensagem): https://bit.ly/3DeffNA "Um bilhão de crianças estão "extremamente expostas" aos impactos da crise climática" (Unicef): https://uni.cf/3sQHjSu Live "Mudanças Climáticas: A natureza geme? | Diálogos de Esperança" (editora Ultimato): https://bit.ly/2Wp1r1G Entrevista com Jorge Miklos sobre ecologia e religião (podcast Marca Página): https://bit.ly/3jccW5G Declaração oficial sobre os adventistas e o meio ambiente: https://bit.ly/2WwnVye Artigo do doutor Daniel Gonzalez-Socoloske, intitulado "Why Nature Matters: Seventh-day Adventist Education in the Anthropocene" (Journal Adventist Education, 2019): https://bit.ly/3zw8X9N Livro The Gospel of Climate Skepticism: Why Evangelical Christians Oppose Action on Climate Change (University of California Press, 2019): https://amzn.to/3sYfGa8 Inserts da abertura “5 pontos do relatório da ONU sobre efeitos alarmantes das mudanças climáticas” (BBC News Brasil): https://bit.ly/3B8m2qb “Humanidade causa mudanças climáticas sem precedentes, alerta ONU” (DW Brasil): https://bit.ly/2UPmavu “Mudança do clima acelera criação de deserto do tamanho da Inglaterra no Nordeste” (BBC News Brasil): https://bit.ly/3zeKW7f
Marcelo Tas conversa no #Provoca com Paulo Artaxo, um dos principais especialistas em mudanças climáticas do mundo, sobre os resultados do relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) divulgado recentemente.
Quais são os impactos dos eventos extremos na nossa vida? Nesta semana, um dos mais importantes relatórios do IPCC saiu para confirmar o que a ciencia alerta há tempos: as mudanças climáticas são reais e não são tema do futuro, e sim do presente. Dentre as informações publicadas no relatório, a frase de abertura já diz que é inequívoco que os seres humanos esquentaram o Planeta e, por isso, "mudanças climáticas rápidas e disseminadas vêm acontecendo". Para falar sobre o tema, Paulina Chamorro conversa com o professor Paulo Artaxo, pesquisador líder do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU e autor do primeiro capítulo do Relatório. Teremos também a repercussão desse relatório nos quadros ((o)) Eco no Vozes do Planeta, com Duda Menegassi e aterrissamos na realidade brasileira no com Claudio Angelo, no Mundo Real. #AR6 #CLIMA #CLIMATECHANGE #IPCC
O fenômeno, em estágio avançado na região sudeste da floresta, foi detectado em estudo que ganhou destaque na revista científica “Nature”. Resultado de desmatamento e outras formas de degradação, ele compromete a capacidade do bioma para exercer uma de suas funções essenciais no planeta: funcionar como filtro do dióxido de carbono, principal vilão do efeito estufa. Neste episódio, dois convidados enxergam o Brasil “na contramão do mundo”. Um deles é Paulo Artaxo, professor da USP e integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU. Segundo o físico, trata-se de “um tiro no pé” porque, nessa batida, até o agronegócio terá dificuldades para se sustentar, por escassez de chuvas. Ele discute qual seria o ponto de não-retorno da destruição da Amazônia, e recomenda “não testar esse precipício”. Também entrevistado por Renata Lo Prete, o jornalista Jorge Caldeira analisa o cerco internacional que se fecha. “Se o Brasil não se mexer depressa, será punido”, diz ele, comentando editorial do jornal britânico “Financial Times” que conclama investidores a reduzir suas posições no país. “Vai virar uma espécie de Irã, com embargos por questões ambientais”. Apesar desse diagnóstico, Caldeira enxerga avanços à margem da política oficial, especialmente na área de energia. “Somos o país que mais tem a ganhar com a economia de carbono neutro”, diz o autor do livro “Brasil: Paraíso Restaurável”.
O uso de máscaras continua sendo uma das formas mais eficazes de prevenir a Covid-19, já que a transmissão do novo coronavírus se dá principalmente pela inalação de gotículas de saliva e secreções respiratórias suspensas no ar. Para avaliar a eficácia das máscaras disponíveis no Brasil, um estudo do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) testou 227 modelos de máscaras vendidos em lojas e farmácias do país. O resultado constatado foi a variação entre 98% e 15% do poder das máscaras de filtrar as partículas de aerossol com o tamanho equivalente ao Sars-Cov-2. Em entrevista à CBN Vitória, o coordenador do estudo, professor doutor do Laboratório de Física Atmosférica da USP, Paulo Artaxo, traz mais detalhes. Acompanhe!
Os ecossistemas dos grandes biomas têm a capacidade de influenciar diretamente o clima mundial. Portanto, quando os seres humanos degradam as matas, caçam os animais, queimam e desmatam grandes áreas nativas, acabam interferindo na ciclicidade natural de elementos que garantem a nossa própria sobrevivência. A Amazônia e o Cerrado são dois ótimos exemplos sobre esse assunto. Cada qual com suas particularidades, suas distintas importâncias ecossistêmicas e econômicas, mas sob a mesma ameaça: a gestão do atual governo. A série Escuta Clima é produzida pela Camila Ramos e está ligada ao curso de Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e ao Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto tem o objetivo de divulgar as pesquisas e pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas (INCT-MC) e é apoiado pela bolsa Mídia Ciência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Camila Ramos: A boiada passou junto com o Leonardo DiCaprio, que ajudou os povos indígenas a tocar fogo na Amazônia. Já no Pantanal, que é igual a Califórnia, as queimadas são causadas pelas altas temperaturas. Mas, no final, tudo não passa de uma mentira, não é mesmo? Apesar da ironia retratada aqui, essas foram algumas das frases reais e polêmicas ditas pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. Desde 2019, vemos com desespero as manchetes nos portais de notícias sobre as queimadas na Amazônia e em outros biomas brasileiros. E ouvimos o presidente e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, negarem omissão contra o desmatamento e o acobertamento de atividades ilegais que são praticadas na Amazônia, como a extração de madeira, a mineração e plantios ilegais. Durante a Cúpula do Clima de 2021, convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e realizada por videoconferência entre os dias 22 e 23 de abril, ouvimos, assim como todo o mundo, o Bolsonaro dizer que, apesar das limitações orçamentárias do Governo, ele havia determinado o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando recursos destinados às ações de fiscalização para coibir o desmatamento ilegal. Porém, no dia seguinte, ele sancionou o Orçamento de 2021, com vetos que incluíram o corte de 240 milhões de reais da pasta do Meio Ambiente. Segundo reportagem publicada na CNN Brasil, desse montante, serão 11 milhões a menos no orçamento de fiscalização do Ibama, que é o principal órgão federal do meio ambiente. Infelizmente, ver nossas matas ardendo em chamas já virou rotina e talvez continue sendo. Então, no episódio de hoje, que é o último da série Escuta Clima, vamos entender a importância, as ameaças e como preservar os maiores biomas do Brasil, que são a Amazônia e o Cerrado. Para isso, vamos ouvir dois especialistas da área: o Paulo Artaxo, que é professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC; e a Mercedes Bustamante, que é professora do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília. Ambos são pesquisadores do INCT sobre Mudanças Climáticas. Eu sou Camila Ramos e você está ouvindo o Escuta Clima. Um podcast para divulgar as pesquisas do INCT sobre Mudanças Climáticas. É vinculado ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, o Labjor, e é uma seção da revista ClimaCom e Rede de Divulgação Científica e Mudanças Climáticas. [Vinheta do podcast Escuta Clima] Camila Ramos: A Amazônia é a maior floresta tropical chuvosa do mundo, abrangendo uma enorme área do território brasileiro e se estendendo até partes de outros nove países da América do Sul. Nela está a maior bacia hidrográfica do mundo e uma vasta e rica biodiversidade. Suas interações ecossistêmicas são extremamente relevantes não só pro Brasil com...
Os ecossistemas dos grandes biomas têm a capacidade de influenciar diretamente o clima mundial. Portanto, quando os seres humanos degradam as matas, caçam os animais, queimam e desmatam grandes áreas nativas, acabam interferindo na ciclicidade natural de elementos que garantem a nossa própria sobrevivência. A Amazônia e o Cerrado são dois ótimos exemplos sobre esse assunto. Cada qual com suas particularidades, suas distintas importâncias ecossistêmicas e econômicas, mas sob a mesma ameaça: a gestão do atual governo. A série Escuta Clima é produzida pela Camila Ramos e está ligada ao curso de Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e ao Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto tem o objetivo de divulgar as pesquisas e pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas (INCT-MC) e é apoiado pela bolsa Mídia Ciência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Camila Ramos: A boiada passou junto com o Leonardo DiCaprio, que ajudou os povos indígenas a tocar fogo na Amazônia. Já no Pantanal, que é igual a Califórnia, as queimadas são causadas pelas altas temperaturas. Mas, no final, tudo não passa de uma mentira, não é mesmo? Apesar da ironia retratada aqui, essas foram algumas das frases reais e polêmicas ditas pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. Desde 2019, vemos com desespero as manchetes nos portais de notícias sobre as queimadas na Amazônia e em outros biomas brasileiros. E ouvimos o presidente e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, negarem omissão contra o desmatamento e o acobertamento de atividades ilegais que são praticadas na Amazônia, como a extração de madeira, a mineração e plantios ilegais. Durante a Cúpula do Clima de 2021, convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e realizada por videoconferência entre os dias 22 e 23 de abril, ouvimos, assim como todo o mundo, o Bolsonaro dizer que, apesar das limitações orçamentárias do Governo, ele havia determinado o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando recursos destinados às ações de fiscalização para coibir o desmatamento ilegal. Porém, no dia seguinte, ele sancionou o Orçamento de 2021, com vetos que incluíram o corte de 240 milhões de reais da pasta do Meio Ambiente. Segundo reportagem publicada na CNN Brasil, desse montante, serão 11 milhões a menos no orçamento de fiscalização do Ibama, que é o principal órgão federal do meio ambiente. Infelizmente, ver nossas matas ardendo em chamas já virou rotina e talvez continue sendo. Então, no episódio de hoje, que é o último da série Escuta Clima, vamos entender a importância, as ameaças e como preservar os maiores biomas do Brasil, que são a Amazônia e o Cerrado. Para isso, vamos ouvir dois especialistas da área: o Paulo Artaxo, que é professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC; e a Mercedes Bustamante, que é professora do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília. Ambos são pesquisadores do INCT sobre Mudanças Climáticas. Eu sou Camila Ramos e você está ouvindo o Escuta Clima. Um podcast para divulgar as pesquisas do INCT sobre Mudanças Climáticas. É vinculado ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, o Labjor, e é uma seção da revista ClimaCom e Rede de Divulgação Científica e Mudanças Climáticas. [Vinheta do podcast Escuta Clima] Camila Ramos: A Amazônia é a maior floresta tropical chuvosa do mundo, abrangendo uma enorme área do território brasileiro e se estendendo até partes de outros nove países da América do Sul. Nela está a maior bacia hidrográfica do mundo e uma vasta e rica biodiversidade. Suas interações ecossistêmicas são extremamente relevantes não só pro Brasil com...
Na Semana 11, o Tárcio e a Mariana falam, é claro, da CPI e da escassez de vacinas no Brasil, mas também de como o monitoramento de esgoto vem sendo usado ao redor do mundo no monitoramento e enfrentamento da Covid-19. A entrevista, com Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, aborda o estudo […] The post Quarentena – Semana 11 appeared first on LAbI UFSCar - Divulgação Científica.
Desde que foi eleito presidente dos Estados Unidos, Joe Biden tem dado atenção especial para a agenda climática, em paralelo à luta contra a pandemia. Em campanha para assumir a liderança mundial das ações ambientais, após os EUA perderem protagonismo no governo de Donald Trump, Biden convocou uma cúpula virtual nos dias 22 e 23 de abril para que líderes de outras nações apresentem suas ações em relação ao tema. Vladmir Putin, da Rússia, e Xi Jinping, da China, estão entre os 40 líderes com presença confirmada. O presidente Jair Bolsonaro também. E, não à toa, conforme informou a CNN Brasil, na noite de quarta-feira, ele enviou uma carta ao presidente americano para assumir o compromisso de acabar com o desmatamento ilegal até 2030 e propôs um plano de ajuda de países ricos, que hoje observam o governo com ceticismo. Com isso, o governo esperar contar com o apoio dos Estados Unidos, manifestado por Trump, em sua tentativa de ingressar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o chamado clube dos países ricos. Porém, além da forte pressão de europeus contra o avanço do desmatamento, o Brasil terá que provar que adota medidas efetivas. O embaixador americano em Brasília, Todd Chapman, alertou que o Brasil deve apresentar resultados concretos para a preservação da Amazônia se quiser manter o apoio de Washington para ingressar na OCDE. No Ao Ponto desta quinta-feira, que integra o projeto "Um Só Planeta", o físico Paulo Artaxo, da USP, referência mundial no estudo das mudanças climáticas, conta o que espera da participação do Brasil na cúpula e quais são os resultados que o encontro convocado por Biden pode ter nas ações globais contra a crise climática.
Uma única pessoa infectada em um ambiente fechado pode contaminar várias outras, mesmo horas depois, por conta de partículas do coronavírus suspensas no ar. É o que aponta o professor Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP). Ele, que é doutor em Física Atmosférica, explica que quando respiramos e falamos, jogamos no ar partículas muito pequenas chamadas 'aerossóis', que podem permanecer no ar pro várias horas. O coronavírus, porém, é menor ainda e consegue "pegar carona" nesses aerossóis e, portanto, também ficar suspenso no ar, principalmente em ambientes fechados, por muito tempo. Este cenário explica a necessidade do isolamento social e de ficar em casa. Paulo Artaxo é o entrevistado desta edição do CBN Vitória. Acompanhe!
A edição 28 do Fator Humano entrevista o físico e professor do Instituto de Física da USP, Paulo Artaxo. Ele é autoridade em mudanças climáticas, aquecimento global e poluição do ar.No seu extenso e rico curriculum está a participação na equipe do IPCC que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007.E atualmente sua palavra de ordem é: resiliência!Ouça!
O que é o clima? Ele está mesmo mudando? Quais são as causas desse fenômeno? Na estreia da segunda temporada, Marina Silva, Paulo Artaxo e Tamsin Edwards nos ajudam a responder essas perguntas.
Nesta edição do Vozes do Planeta Podcast, Paulina Chamorro conversa com o cientista Paulo Artaxo. Especialista em mudanças climáticas, Artaxo nos conta sobre o futuro que já chegou: de alterações climáticas, eventos extremos e quais são os caminhos, se ainda temos, para sair desta. Nesta edição temos também o jornal ((o)) eco, que estreou sua primeira audiorreportagem nesta semana sobre os incêndios no Pantanal e o trabalho de quem esteve, e está, na linha de frente. Produzido e editado pelo jornalista João Velozo, que conta, aqui no Vozes do Planeta, como foi o processo de produção da matéria. Apresentação: Paulina Chamorro Edição e produção: André Casé Apoio: Compasso Coolab
Na edição de hoje, vamos tratar das questões ambientais no governo Bolsonaro, que foram muitas. As queimadas na Amazônia geraram uma crise diplomática entre o Brasil e outras nações, como a França e Alemanha. Dentro do território nacional, duas tragédias ambientais mostraram falhas na hora do executivo agir: a queda da barragem em Brumadinho-MG e o óleo nas praias do nordeste. Afinal, o meio ambiente está em risco no governo de Jair Bolsonaro? Quais as consequências de possíveis afrouxamentos de leis ambientais? Pra conversar sobre esses e outros assuntos, convidamos a repórter de Meio Ambiente do Estadão, Giovana Girardi e o professor e pesquisador da USP, Paulo Artaxo, que analisaram a atual situação da pasta no governo Bolsonaro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O aumento em quase 30% de desmatamento na Amazônia Legal, divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em 18/11/2019, é fruto de um ambiente de ilegalidade estimulado pelo Governo Federal, afirma o físico Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e pesquisador da Amazônia há 35 anos. “Isso é um valor extremamente elevado. É o maior nos últimos 10 anos e mostra que a destruição da floresta amazônica está crescendo e está sendo incentivada pelo atual governo que, inclusive, está pregando a liberação de mineração em área indígenas”