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Nieves Concostrina habla sobre la entrega de los restos de cinco demócratas enterrados en la fosa de Nigüelas.
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Nieves Concostrina habla sobre la entrega de los restos de cinco demócratas enterrados en la fosa de Nigüelas.
En la tele hablamos del documental "El negre té nom”: el documental sobre la figura de Banyoles que se estrena en 3Cat. Nieves Concostrina nos acerca a la fosa de Nigüelas: dos maestros, un guardia civil, un campesino y un cartero. Terminamos con ?Lo que queda del día' con Isaías Lafuente
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É um impulso humano natural e político recuar quando ameaçado por uma crise que parece além do nosso controle. O mundo está enfrentando vários desses estresses ao mesmo tempo: escassez de alimentos, inflação, persistência do COVID-19, guerras e os efeitos do aquecimento global. Coletivamente, eles ameaçam a estabilidade e a prosperidade de países ao redor do mundo. Essa ameaça pode acelerar o recuo da globalização e da cooperação internacional que muitos países já iniciaram. Esta não é a lição a ser tirada. A COVID-19, as mudanças climáticas e agora o espectro de uma crise alimentar global demonstram claramente que os problemas do mundo estão muito entrelaçados e ligados, assim como as soluções. O poder da cooperação foi demonstrado na resposta coordenada ao combate da pandemia do COVID-19. É necessário mais cooperação, não menos, para superar outras crises e virão no futuro. Isso pode se aplicar até mesmo à inflação, um problema agudo que muitas pessoas em vários países, esperam que seus governos nacionais resolvam. A inflação está agora mais alta do que em qualquer outro momento desde o início da década de 1980, o que significa que muitas pessoas não podem continuar comprando os mesmos produtos e serviços. A alta inflação em outras economias desenvolvidas ressalta que o aumento dos preços é um fenômeno global, causado em grande parte por interrupções globais no fornecimento de combustível, alimentos e outros bens. Como muitas vezes acontece, são os países mais pobres que sofrem o impacto, e a história mostra que a fome pode rapidamente se tornar mortal. Nigéria, Somália, Etiópia, Egito e Iêmen, entre outros países no mundo, já sofrem com a escassez de alimentos. É louvável que estejam sendo feitas tentativas para colocar o abastecimento mundial de alimentos à frente das demandas de conflitos bélicos. O dilema entre o interesse pessoal e o bem-estar da coletividade já foi caracterizado como a Tragédia dos Comuns. Embora a expressão exista desde o século XIX, ganhou popularidade em 1968, com o lançamento de livro do ecologista Garrett Hardin, no qual o autor alertava para os riscos de perecimento de recursos naturais no caso de sua exploração desmedida. Os COMUNS segundo Garrett Hardin (1968), são os recursos ambientais como o ar, a água, o solo e os recursos ecossistêmicos de uso compartilhado e comum a todas as espécies e que precisam ser utilizados de forma racional e equilibrada evitando assim, o seu esgotamento ou deterioração, o que seria uma verdadeira tragédia para a vida na Terra. As sociedades humanas vivem o paradigma do consumismo. Após a revolução industrial, a humanidade vem atuando massivamente na superfície do planeta, alterando dramaticamente as paisagens naturais. Muito mais do que em outras épocas. É imperioso aceitar que os efeitos das ações descontroladas e inconsequentes dos seres humanos no planeta afetarão em um primeiro momento os sistemas mais frágeis e as comunidades menos favorecidas. Ao final entretanto, todos sofrerão severamente o resultado da insensatez humana. A biosfera disponibiliza o necessário para a vida equilibrada de todos os seus habitantes. Porém não conseguirá atender aos excessos, pois possui uma capacidade de suporte que é finita. Nenhuma política social do terceiro milênio pode ser dissociada de políticas ambientais firmes e protetivas dos ecossistemas e dos recursos comuns, pois caso contrário estará na contramão das possibilidades de permanência e sobrevivência da espécie humana no planeta. FONTES: https://www.nytimes.com/es/2022/06/20/espanol/opinion/escasez-alimentos-inflacion.html https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/reg/coronavirus-e-a-tragedia-dos-comuns-25032020 https://www.biotadofuturo.com.br/a-tragedia-dos-comuns/ IMAGEM: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd10r9l3g7yo Trilha sonora: composição pessoal.
A Concorde Podcast aktuális adásában olajipari világkörüli utazásra indul. A legfőbb kérdés, amit vizsgálni szeretnénk az, hogy áldás vagy átok-e az olajkincs, amin egyes országok ülnek?Történetünk kibontakoztatását az eredettől, J. D. Rockefellertől indítjuk és egy olajkincs áttekintés után a következő négy ország esetére tekintünk rá: Venezuela, Norvégia, Katar és Nigéria.Az olajkincs áldás és átok jellegéről Gajda Mihály és Jónap Richárd beszélget.Olvass minden nap a világ történéseiről egy Concorde-os szemüvegén keresztül: https://www.concordeblog.hu/Kövess bennünket minden csatornánkon:https://www.linkedin.com/company/concordecsoport/https://www.instagram.com/concordecsoport/https://www.facebook.com/concorde/https://www.youtube.com/@concorde_csoport
Mais um capítulo sobre o Plano de Autonomia do Marrocos sobre o Saara Ocidental. Enchentes na Nigéria, Pré-Eleições na Costa do Marfim. E o Giro completo na África.APOIE O PDL no PIX: contatopontadelanca@gmail.comApresentação: Marcus Carvalho e Luis Fernando FilhoParticipações: Camila Zambo e Márcio PauloQuadro: Márcio Paulo Edição: Luis Fernando FilhoASSINE nossos planos no APOIA-SE (cartão ou boleto): https://apoia.se/pontalancapdlCANAL DE NOTÍCIAS: https://whatsapp.com/channel/0029VaNRzpwKbYME2An9zK1y#Africa #Marrocos #SaaraOcidental
La République Démocratique du Congo est, après le Nigéria, le deuxième pays le plus touché par la maladie génétique de l'hémoglobine à l'échelle du continent africain.Quel plan stratégique a adopté la RDC pour lutter contre cette maladie qui touche près de 50 000 enfants chaque année ? En RDC, les défis sanitaires sont immenses : moyens diagnostics insuffisants, formation du personnel médical, freins culturels et un point clé : l'accès aux médicaments et à la vaccination élargie. Pour en parler : Dr Patricia FOTTO, Médecin de santé publique et directrice du programme national de lutte contre la drépanocytose, en RDC
Stories of the Supernatural - Supernatural StoryTime Podcasts
Encounters with things that are not supposed to exist, and then you realize they do. True stories and urban myths of the weird, the paranormal, ghosts, cryptids and the things that make your weird little heart happy.e350-stories_for_dark_and_stormy_nights_v10_podcast.mp3File Size:41424 kbFile Type:mp3Download FileHost - M.P. Pellicerwww.MPPellicer.comSUPPORT VIA DONATIONBuy Me A Coffee - www.buymeacoffee.com/Marlene11Miami Ghost Chronicles: www.MiamiGhstChronicles.comNightshade Diary: www.Nig [...]
À l'occasion de la cinquième édition du congrès mondial consacré à la drépanocytose, qui se tient à Abuja, au Nigeria, nous revenons sur les enjeux de la prise en charge de la lutte contre cette maladie génétique de l'hémoglobine. Comment améliorer l'accès aux soins de la drépanocytose ? Comment sensibiliser les parents ? Et comment lutter contre la stigmatisation face à cette maladie encore trop méconnue ? Avec Dr Suzanne BELINGA, Médecin Biologiste, Directeur général adjoint du Centre Pasteur du Cameroun, Secrétaire générale du Groupe d'étude de la drépanocytose du Cameroun (GEDREPACAM).Retrouvez l'émission en entier ici : 5e congrès mondial sur la drépanocytose au Nigéria
Filomeno Vieira Lopes defende "pacto de regime" para afastar MPLA do poder. Coligação com UNITA beneficia Bloco Democrático, diz analista. População afetada pelas cheias na Nigéria desespera por ajuda.
O Congresso Nacional promove nesta semana o 11º Fórum Parlamentar do Brics com a participação de aproximadamente 150 deputados ou senadores de 15 nações. Além de parlamentares dos 11 membros permanentes do bloco, formado inicial por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o encontro contará com delegações de países parceiros, como Cuba, Bolívia, Nigéria, Cazaquistão e Belarus. Entre os temas debatidos estarão iniciativas legislativas na área de regulação da Inteligência Artificial, saúde global, crise climática, desenvolvimento econômico, reforma na governança mundial para paz e segurança e sobre a participação das mulheres nos diversos temas. Em entrevista à Rádio Eldorado, o embaixador Rubens Barbosa, que preside o Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice), disse que não há expectativa de consenso entre todos os participantes no documento a ser divulgado ao final do encontro, mas destacou que os países devem reforçar a necessidade cooperação entre as nações emergentes do chamado Sul Global.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Après 10 ans sous la houlette du Nigérian Akinwumi Adesina, la Banque africaine de développement sera, pour les cinq années à venir, dirigée par Sidi Ould Tah. « Trois heures seulement ont suffi » s'étonne Sahara Médias, à l'élire. Réaction partagée parLe Monde Afrique, surpris que « le dernier candidat à être sorti du bois » ait « finalement coiffé tous ses adversaires au poteau, » et ce en trois tours seulement. Il faut dire que le parcours de Sidi Ould Tah lui a taillé un costume sur-mesure : « docteur en économie formé entre Nouakchott et la France, » rappelle Le Point Afrique, « passé (…) par la Banque mauritanienne pour le développement et le commerce, ». Il a surtout dirigé la Banque arabe pour le développement économique en Afrique pendant dix ans. Et sous sa direction, pointe Le Faso, l'institution a « financé des ports, des aéroports, participé à la construction de plus de 200 routes, (…) tout en générant une baisse des coûts de transport. » Coup de pouce des dirigeants mauritaniensSahara Médias raconte que pendant le vote, le président Mohamed Ould Ghazouani « passait plusieurs appels, » qui, croit savoir le titre, « ont joué un rôle décisif pour changer la donne. » Parmi ces contacts cruciaux, le Nigeria, qui a « changé de position de manière soudaine et décisive. » Et le résultat est là : plus de 76% des voix, contre un peu plus de 58% à l'époque pour Akinwumi Adesina. Mais attention, prévient Wakat Séra : il faut voir dans ce score élevé non pas un blanc-seing mais une « interpellation à la tâche. » La présidence de tous les défis Sur ce point, les journaux sont unanimes. D'abord, Sidi Ould Tah va devoir faire avec l'héritage de son prédécesseur. Akinwumi Adesina a, souligne Le Pays, « réalisé la plus importante augmentation de capital » de l'histoire de la BAD : ce dernier a plus que triplé en 10 ans.Plutôt donc que de s'affranchir de ce passé, le nouveau patron de la banque compte, analyse Le Monde, « s'inscrire dans la continuité des grandes priorités définies par son prédécesseur, » les ‘High Five' : électrification, accès à la nourriture, industrialisation, intégration et amélioration de la qualité de vie. Autant de points sur lesquels « les défis restent immenses », juge le quotidien.Environnement économique difficile Par rapport à 2010, la part que les pays africains consacrent à leur dette a connu « une hausse de 167% ». Et puis il y a les États-Unis et leur « désengagement progressif des mécanismes d'aide au développement », soit des centaines de millions de dollars en moins.Heureusement, se souvient Le Point Afrique, Sidi Ould Tah dispose de « relations de marque avec certains pays du Golfe » qui « pourraient l'aider à attirer de nouveaux capitaux. » Il a en tout cas quelques mois pour y penser : sa prise de fonctions est prévue le 1er septembre. Voilà qui devrait lui laisser le temps, conclut Wakat Séra, de « souffler un coup, en attendant de donner un nouveau souffle à la BAD ! » Une boisson inquiète en Côte d'IvoireElle s'appelle la Vody. Et ne vous laissez pas avoir par sa cannette au format aussi petit que ses couleurs sont éclatantes : 250ml de cette boisson contiennent « de la caféine, de la taurine, beaucoup de sucre, et 18 à 22% de vodka. » Voilà pour la recette, décortiquée par Le Monde Afrique. Et ça marche : « depuis son arrivée à Abidjan, au milieu des années 2010, retrace le quotidien, la Vody est devenue la boisson fétiche des rappeurs ivoiriens » qui la popularisent auprès des jeunes.C'est vrai, « le gouvernement ivoirien a tenté en 2023 de mettre un frein au phénomène » en interdisant l'importation de boissons énergisantes alcoolisées. Conclusion, les fabricants ont changé la recette de leurs canettes sur le marché local, « en retirant les composantes énergisantes. » Mais le taux d'alcool, lui, est le même. Or, raconte un adolescent, « le but premier a toujours été de se saouler, ». Et ce à moindre coût : une canette coûte entre 500 et 700 francs CFA, soit entre 0.75 et 1 euro. À ce prix-là, balaie l'étudiant, « si on veut l'effet énergisant, on peut se faire son cocktail soi-même. » La Vody a donc encore de beaux jours devant elle.
Inundações na Nigéria fazem mais de 100 mortos. Ex-guerrilheiros da RENAMO denunciam abusos e violência policial. Formalização do PRA-JA Servir Angola foi "jogada de mestre" do MPLA, diz analista. Ativista Rafael Marques recusa condecoração da Presidência angolana.
L'ancien ministre mauritanien de l'Economie, Sidi Ould Tah, a été élu le jeudi 29 mai président de la Banque africaine de développement (BAD). Il va succéder fin août au Nigérian Akinwumi Adesina à la tête de cette institution qui doit faire face au désengagement financier des Etats-Unis. Sous l'Arbre à palabres, Eric Topona et ses invités reviennent sur les objectifs de cette institution.
Après 10 ans sous la houlette du Nigérian Akinwumi Adesina, la Banque africaine de développement sera, pour les cinq années à venir, dirigée par Sidi Ould Tah. « Trois heures seulement ont suffi » s'étonne Sahara Médias, à l'élire. Réaction partagée parLe Monde Afrique, surpris que « le dernier candidat à être sorti du bois » ait « finalement coiffé tous ses adversaires au poteau, » et ce en trois tours seulement. Il faut dire que le parcours de Sidi Ould Tah lui a taillé un costume sur-mesure : « docteur en économie formé entre Nouakchott et la France, » rappelle Le Point Afrique, « passé (…) par la Banque mauritanienne pour le développement et le commerce, ». Il a surtout dirigé la Banque arabe pour le développement économique en Afrique pendant dix ans. Et sous sa direction, pointe Le Faso, l'institution a « financé des ports, des aéroports, participé à la construction de plus de 200 routes, (…) tout en générant une baisse des coûts de transport. » Coup de pouce des dirigeants mauritaniensSahara Médias raconte que pendant le vote, le président Mohamed Ould Ghazouani « passait plusieurs appels, » qui, croit savoir le titre, « ont joué un rôle décisif pour changer la donne. » Parmi ces contacts cruciaux, le Nigeria, qui a « changé de position de manière soudaine et décisive. » Et le résultat est là : plus de 76% des voix, contre un peu plus de 58% à l'époque pour Akinwumi Adesina. Mais attention, prévient Wakat Séra : il faut voir dans ce score élevé non pas un blanc-seing mais une « interpellation à la tâche. » La présidence de tous les défis Sur ce point, les journaux sont unanimes. D'abord, Sidi Ould Tah va devoir faire avec l'héritage de son prédécesseur. Akinwumi Adesina a, souligne Le Pays, « réalisé la plus importante augmentation de capital » de l'histoire de la BAD : ce dernier a plus que triplé en 10 ans.Plutôt donc que de s'affranchir de ce passé, le nouveau patron de la banque compte, analyse Le Monde, « s'inscrire dans la continuité des grandes priorités définies par son prédécesseur, » les ‘High Five' : électrification, accès à la nourriture, industrialisation, intégration et amélioration de la qualité de vie. Autant de points sur lesquels « les défis restent immenses », juge le quotidien.Environnement économique difficile Par rapport à 2010, la part que les pays africains consacrent à leur dette a connu « une hausse de 167% ». Et puis il y a les États-Unis et leur « désengagement progressif des mécanismes d'aide au développement », soit des centaines de millions de dollars en moins.Heureusement, se souvient Le Point Afrique, Sidi Ould Tah dispose de « relations de marque avec certains pays du Golfe » qui « pourraient l'aider à attirer de nouveaux capitaux. » Il a en tout cas quelques mois pour y penser : sa prise de fonctions est prévue le 1er septembre. Voilà qui devrait lui laisser le temps, conclut Wakat Séra, de « souffler un coup, en attendant de donner un nouveau souffle à la BAD ! » Une boisson inquiète en Côte d'IvoireElle s'appelle la Vody. Et ne vous laissez pas avoir par sa cannette au format aussi petit que ses couleurs sont éclatantes : 250ml de cette boisson contiennent « de la caféine, de la taurine, beaucoup de sucre, et 18 à 22% de vodka. » Voilà pour la recette, décortiquée par Le Monde Afrique. Et ça marche : « depuis son arrivée à Abidjan, au milieu des années 2010, retrace le quotidien, la Vody est devenue la boisson fétiche des rappeurs ivoiriens » qui la popularisent auprès des jeunes.C'est vrai, « le gouvernement ivoirien a tenté en 2023 de mettre un frein au phénomène » en interdisant l'importation de boissons énergisantes alcoolisées. Conclusion, les fabricants ont changé la recette de leurs canettes sur le marché local, « en retirant les composantes énergisantes. » Mais le taux d'alcool, lui, est le même. Or, raconte un adolescent, « le but premier a toujours été de se saouler, ». Et ce à moindre coût : une canette coûte entre 500 et 700 francs CFA, soit entre 0.75 et 1 euro. À ce prix-là, balaie l'étudiant, « si on veut l'effet énergisant, on peut se faire son cocktail soi-même. » La Vody a donc encore de beaux jours devant elle.
Aujourd'hui, la Cédéao, la Communauté des États d'Afrique de l'Ouest, fête ses cinquante bougies dans la division, avec un bilan plutôt positif en étant l'une des régions africaines à forte croissance avec l'EAC, selon Pape Ibrahima Kane, spécialiste des organisations régionales africaines, qui revient sur les nombreux problèmes qui ont handicapé son développement depuis sa création à nos jours. Il répond à Esdras Ndikumana. RFI : Quel bilan peut-on dresser pour la Cédéao après un demi-siècle d'existence positif ou négatif ? Pape Ibrahima Kane : Cette organisation a été créée par le Nigeria pour se réconcilier après la fin de la guerre civile au Nigeria avec les pays francophones d'Afrique. Sous cet angle-là, c'est un bilan largement positif. Et bon, elle connaît des hauts et des bas et surtout une gouvernance plus ou moins difficile. Mais ça, ce n'est pas le propre de la Cédéao, c'est presque toutes les organisations qui vivent la même situation.Mais cette organisation connait également beaucoup de problèmes ? D'abord, à l'origine, c'est des problèmes liés à la manière dont la décolonisation s'est faite. N'oubliez pas que, un des traits caractéristiques de cette région, c'est le fait que la France voulait à tout prix casser le Nigeria pour assurer une certaine continuité entre l'Afrique de l'Ouest et l'Afrique centrale où elle avait eu le plus grand nombre de territoires. Ça n'a pas marché. Dans les quelques années qui ont suivi, elle a été confrontée à beaucoup de difficultés. Vous avez eu deux guerres civiles, mais vraiment d'une intensité inouïe.En Sierra Leone et au Libéria, vous avez la crise du Sahel et vous avez le fait que c'est la région la plus pauvre du monde. Un dernier point que je soulignerai, qui me paraît aussi fondamental le Nigéria, c'est naturellement le leader de la région et le Nigéria depuis plus d'une quinzaine d'années, mais vit une situation intérieure catastrophique. Il n'y a pas de leadership. Chaque fois que le leadership a été au Nigeria, ça a permis à la Cédéao de faire des progrès, notamment dans les années 90, sous la présidence du président Obasanjo.Quels sont les bénéfices - je parle d'avantages concrets- que les populations des pays membres tirent aujourd'hui de cette organisation ? D'abord, le fait qu'il y a une libre circulation des personnes et des biens. C'est la seule région africaine où depuis 2014, on n'a pas besoin de carte de séjour pour résider dans l'un des pays membres. Deuxièmement, c'est la région qui a inventé le concept de citoyenneté régionale. Troisième élément important, c'est une région où on a la Cour de justice de la Cédéao qui protège les droits de la personne humaine, même si on sait que ces trois-là sont vraiment chahutées. Si on prend et qu'on compare avec ce qui se passe dans les autres régions du monde, on peut vraiment dire que la Cédéao a fait des pas importants dans la bonne direction.Mais de l'autre côté, il y a le départ des trois pays de l'AES, l'Alliance des États du Sahel. Est-ce que ce départ a affaibli la Cédéao ? Dans quelle mesure ? Nécessairement que ça va affaiblir la Cédéao. D'abord parce que la Cédéao perd la moitié de son territoire. Ensuite, parce que la Cédéao perd une population importante près de 20 % de sa population. Et ensuite, parce que c'est une région qui est en crise sécuritaire, euh, sociétale et autres. Cette crise-là, si elle n'est pas résolue, ne peut pas permettre à la Cédéao de régler ses problèmes pour vous.Est-ce qu'on peut parler d'un faux départ ou alors c'est une rupture déjà consommée ? Je ne pense pas que la rupture soit consommée. On a tellement de choses qu'on partage, notamment au plan sécuritaire, au plan économique, que on ne peut pas se séparer de cette manière-là. Il y a eu des malentendus, mais tôt ou tard, ces trois pays reviendront à la maison mère et la Cédéao pourra peut-être donner plus de gages à ces pays-là pour revenir plus rapidement à la maison mère.Un argument des pays de l'AES est que la Cédéao est contre les coups d'État militaires mais permettent des coups d'État institutionnels comme les changements de Constitution en vue de se maintenir au pouvoir. Est-ce que la Cédéao peut réellement faire son mea culpa sur ce point ? Mais bien sûr, la Cédéao devra faire son mea culpa sur beaucoup, beaucoup de questions importantes. Ce n'est pas seulement eu cette attitude de complaisance vis-à-vis de dirigeants qui changent facilement les constitutions, mais c'est aussi dans la manière dont les élections sont organisées, dans la manière dont les dirigeants traitent leurs populations. J'espère que ce cinquantenaire-là va permettre à la Cédéao de faire un bilan de manière à tirer des leçons pour que, dans le futur, de pareils travers ne puissent se répéter au sein de l'organisation.À lire aussiCinquante ans après sa création, quel bilan pour la Cédéao?
A Comunidade económica dos Estados da Africa ocidental, CEDEAO, foi criada há precisamente meio século em Lagos, na Nigéria.Belarmino Silva, embaixador cabo-verdiano junto da CEDEAO, participa em Lagos nas celebrações e conta-nos como estão a decorrer os festejos. Já o antropólogo guineense Mamadu Jao, que desempenhou as funções de comissário do bloco regional para as áreas da educação, ciência e cultura testemunhou à RFI como foi trabalhar na mecânica deste bloco de integração regional. A Comunidade económica dos Estados da Africa ocidental, CEDEAO, foi criada há precisamente meio século em Lagos, na Nigéria.De 15 a zona passou agora para apenas 12 Estados. Os festejos decorrem, precisamente, na cidade nigeriana onde há 50 anos se colocaram os alicerces da comunidade.Uma área que tem, muitas vezes, tropeçado em obstáculos ligados à instabilidade político-militar: um dos motivos que levou ao afastamento recente de três Estados golpistas, Níger, Burkina Faso e Mali.Já a Mauritânia tinha deixado a organização no ano 2000, e em 2017 formalizou um acordo de associação com o bloco.Belarmino Silva, embaixador cabo-verdiano junto da CEDEAO, participa em Lagos nas celebrações e conta-nos como estão a decorrer os festejos.Hoje é dia de festa. Estamos em Lagos. Vai haver uma primeira fase, que será a reconstituição do acto de assinatura do Protocolo de Lagos de 1975. E, depois, a segunda fase, que será a comemoração propriamente dita, onde todos os representantes dos Estados-Membros e os convidados estarão participando. E a agenda ainda contém um plano de uma palestra, mais tarde, para com os antigos... portanto, o presidente da Comissão da CEDEAO, ministros dos Negócios Estrangeiros e o antigo presidente também da República Federal da Nigéria.Paira sobre a organização, imagino ainda assim, a partida da Mauritânia, do Níger, do Burkina Faso e do Mali não é ? Não é possível festejar 50 anos sem pensar que houve também países que optaram por bater com a porta, não é?Isso, é claro. São desafios que ainda persistem em alguns países, como o Burkina Faso, Níger e o Mali: saíram recentemente. A Mauritânia, já faz tempo, mas são marcas que ficam, não é ?É o momento para pensar, pensar a sério a CEDEAO e ver a forma se consolida a união entre os países. E promover a integração económica, como foi a intenção dos países fundadores.Qual é que acha que terá sido o ganho principal há 50 anos? Cabo Verde ainda não era independente. Tornou-se independente pouco depois. Agora é mais fácil circular. Como é que as pessoas da CEDEAO vêem materialmente a concretização desta integração regional? Quais são os ganhos para eles?Os ganhos são muitos porque existe um mercado comum em que há livre circulação de pessoas e bens, faz-se negócios livremente. Aqui na CEDEAO com taxas alfandegárias reduzidas.Cabo Verde tem desafios, por ser o único estado insular da região. Tem ainda desafios a superar, mas está-se a trabalhar. O Corredor Marítimo Praia Dacar Abdijan já está em fase final de estudos. Certamente vai trazer mais valias. E também o corredor Abidjan, Acra e Lagos, que vai começar, portanto, a ser construído a partir do ano que vem. Certamente vai trazer muitas vantagens.Mas desafios persistem, conforme eu disse. Portanto, a questão a democracia, as mudanças institucionais de governos, são vários desafios. Mas a CEDEAO continua a ser a região, a sub-região mais dinâmica do continente e, sem sombra de dúvidas. Mesmo a União Africana reconhece que a CEDEAO é a sub-região mais dinâmica aqui no continente.No entanto, muitas vezes se ouve falar de problemas, por exemplo, de cidadãos estrangeiros em Cabo Verde, provenientes da CEDEAO. E, portanto, a aplicação da livre circulação nem sempre é factível. Isto é mesmo assim ? Há dificuldades no dia-a-dia em relação à aplicação dos princípios fundadores. Quais são elas?Não, porque olhe Cabo Verde aplica o protocolo da livre circulação melhor que muitos países da região ! Por isso temos que ver isso e talvez construir um pouco a narrativa da questão da livre circulação em Cabo Verde. Isto porque nós aplicamos. Nós aplicamos, mas temos também que ver a nossa especificidade, a nossa insularidade e tudo o resto.Belarmino Silva, embaixador cabo verdiano junto da CEDEAO, que nos falava de Lagos, na Nigéria.O outro membro lusófono do Bloco é a Guiné-Bissau, de onde é natural o antropólogo Mamadu Jao, que desempenhou as funções de comissário do bloco regional a partir de 2021, durante mais de um ano, para as áreas da educação, ciência e cultura. Ele testemunhou à RFI como foi trabalhar na mecânica deste bloco de integração regional.Como em todas as organizações, os desafios são enormes. Certamente a máquina não está-se a mover como gostaríamos que fosse. Eu acho que foi uma experiência. Eu trabalhei durante um ano e meio, mais ou menos, porque fui só para substitui, para completar o colega que estava lá.Que tinha falecido, Leopoldo Amado....De Covid. Mas foi uma experiência, foi uma integração trabalhar num grupo multicultural de diferentes países e trabalhando sobretudo, com diferentes governos. Portanto, os desafios de integração continuam enormes e, sobretudo, de circulação de pessoas e bens. Mas eu trabalhei mais ligado na área da educação e ciência e cultura. Tive uma equipa muito dinâmica nas três áreas e durante esse período conseguimos fazer o possível.Fala-se muitas vezes que há uma grande dicotomia entre francófonos e anglófonos, já que só há dois lusófonos. Portanto, estava na Nigéria, que é um gigante anglófono. Como é que era no dia-a-dia? Isso era mesmo perceptível? Alguma desconfiança?É perceptível. É perceptível, porque ali há o peso dos anglófonos. Depois vêm os francófonos. Nós, lusófonos, estamos só dois países. Mas pronto, nesse domínio também tentámos, o grupo tentou fazer o máximo, porque muitas das vezes era a questão linguística. Então eu sempre fazia questão de falar em português. Então, era um desafio também para a própria CEDEAO, porque em todas as reuniões normalmente só consideram o inglês e o francês. E eu dizia sempre que o português tem o mesmo estatuto que as outras duas línguas, portanto, que fizessem um esforço para que os lusófonos também pudessem falar na sua língua. Foi um dos desafios. Pronto, deu, surtiu alguns efeitos. Eu continuo a participar em algumas comissões ainda, mas vejo que a situação mudou pela positiva nesse sentido.A Nigéria, de facto, acolhe a organização. A Nigéria é um gigante. Acha que também há, de alguma forma, sempre uma certa desconfiança relativamente aos nigerianos da parte dos outros membros da organização ?O problema talvez não é a desconfiança, mas, como diz, como é Nigéria que acolhe a organização, ela está sediada na Nigéria: em termos de quotas, em termos de representatividade, nota-se claramente que o peso nigeriano é maior. Então aí não há assim muito equilíbrio, como deveria ser. O peso da Nigéria e do inglês é visível.São 50 anos de integração regional. Há mesmo motivos para comemorar? Há muita gente a fazer um balanço algo negativo. Muitas vezes diz-se que ainda é muito complicado circular quando não deveria ser, quando essa livre circulação deveria ser uma garantia. É mesmo assim, qual é a sua perceção?Eu acho que a CEDEAO com 50 anos, realmente aos objectivos, ainda há muita coisa para fazer, sobretudo neste domínio, que deveria ser neste momento automático ! Mas as dificuldades, mas também se formos a ver, mesmo dentro dos países há este problema. O problema de circulação de pessoas e bens não está resolvido, mesmo dentro dos países. E então o desafio da comunidade ainda é maior. Mas é um desafio. Penso que tudo não é negativo. Não sou da opinião que tudo, tudo correu mal, mas penso que poderia neste momento ter melhores resultados e uma máquina de na altura 15 países, hoje 12 Pronto, Gerir 15 países já não é fácil. Então se temos problemas de mobilidade dentro dos países, então em todos os domínios, a infraestrutura, o aspecto legal é o aspecto pragmático. Está mais a nível de discurso do que uma coisa efectiva, de facto. Mas pronto, vai-se caminhando. Esperamos que melhores dias possam vir.Fez referência ao facto das saídas da Mauritânia e depois os três países mais recentes: Burkina Faso, Níger e Mali. Portanto, estas saídas estão a ensombrar os festejos ?Sem dúvida. Sem dúvida. Eu acho que, pronto, ... Ainda a Mauritânia saiu mais, depois ficou como observador e acho que havia a intenção já de uma aproximação com os três países. Agora a situação tornou-se mais complicada. Eu acho que a comemoração teria mais peso se os 15 estivessem juntos e comemorassem esta data em comum. Mas pronto, é uma situação. Às vezes são acidentes de percurso. Mas a saída dos três países ultimamente acho que de alguma forma vai ensombrar os festejos.Era o investigador guineense Mamadu Jao, ex comissário da CEDEAO para a educação, ciência e cultura.
In this episode of T-Time Podcast, we dive deep into the concept of the 7 Deadly Sins — pride, greed, lust, envy, gluttony, wrath, and sloth — exploring both the positive and negative aspects of how they show up in our lives. Are these ancient moral warnings still relevant today? Can understanding these so-called "sins" actually lead to personal insight and transformation? We unpack each one, challenging the stigma and discussing how honest reflection on these traits can foster emotional awareness, healthier choices, and true personal growth. Whether you're on a spiritual path, a mental health journey, or simply curious about the human condition, this episode is your cup of T.We appreciate you for listening in and supporting.PEACE BE UNTO YOUP. o s i t i v e E. n e r g y A. l w a y s C. r e a t e s. E. l e v a t i o nIG: @tr_u_fitwww.TTIMEPODCAST.comemail - ttimecast@gmail.com--- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/ttimepodcast/support
Il y a exactement 50 ans, le 28 mai 1975, quinze pays ouest-africains s'accordent pour établir la Cédéao, la Communauté économique des États de l'Afrique de l'Ouest. Il aura fallu pas loin de dix ans pour concrétiser l'idée d'union économique, d'abord portée à l'origine par le président du Liberia, William Tubman. Puis c'est bien grâce à la détermination du Nigérian Yakubu Gowon et du Togolais Gnassingbé Eyadéma que ces quinze États signent le Traité de Lagos. Retour sur le contexte de création de l'organisation. De notre correspondant à Abuja, Le général Yakubu Gowon savoure l'instant, ce 28 mai 1975 à Lagos. Le président Léopold Sédar Senghor a délégué son Premier ministre Abdou Diouf. Mais l'Ivoirien Félix Houphouët-Boigny et neuf autres chefs d'État écoutent religieusement le discours de leur pair nigérian habillé en uniforme militaire d'apparat. Yakubu Gowon : « C'est un jour mémorable, le résultat d'un effort persistant de la part des dirigeants de tous les coins de l'Afrique de l'Ouest. Un autre pas important et concret pour donner des effets pratiques aux aspirations que nous nous sommes tous efforcés depuis le début de la dernière décennie d'amener à la fusion. »De 1972 à 1975, le président nigérian et son homologue togolais, Gnassingbé Eyadéma défendaient lors d'une tournée ouest-africaine le concept de l'intégration régionale. Yaouza Ouro Sama est l'actuel greffier en chef à la cour de justice de la Cédéao. Pour lui, le Traité de Lagos a servi de colonne vertébrale à des nations dont l'indépendance était récente à l'époque. Youaza Ouro Sama : « Il y avait des États qui étaient en guerre, qui s'entredéchiraient. Il n'y avait aucun cadre dans lequel ils pouvaient discuter ou dialoguer pour mettre les choses en commun. On avait des économies fragmentées, des pays qui étaient non structurés. »La libre circulation des personnes devient l'un des acquis majeurs dès le démarrage de la Cédéao. Pourtant, jusqu'aux années 1990, traverser une frontière terrestre avec une pièce d'identité est loin d'être un réflexe pour des millions de Ouest-Africains. M. Tony Luka Elumelu est un ancien officier d'immigration : « La plupart des gens ne se déplaçaient pas avec un passeport. Ils se déplaçaient avec un document officiel. Comme au Nigeria et au Niger, à la frontière, il s'agissait simplement d'une autorisation fiscale délivrée par l'un ou l'autre pays. Et c'est ce que les gens utilisaient à l'époque pour traverser la frontière. »Cinquante ans après le Traité de Lagos, la Cédéao vit à l'ère numérique. Et son seul fondateur encore vivant, Yakubu Gowon, possède un passeport vert biométrique. Comme des millions de citoyens ouest-africains.À lire aussiGhana: la Cédéao célèbre ses 50 ans, l'organisation à la croisée des chemins►À lire dans les archives de RFI : Les illusions perdues
L'Invité Afrique est la Sud-Africaine Bajabulile Swazi Tshabalala. Ancienne vice-présidente de la Banque africaine de développement en charge des finances, elle fait partie des cinq candidats à la présidence de la BAD qui seront départagés le 29 mai, pour succéder au Nigérian Akinwumi Adesina. Elle répond aux questions de Claire Fages. RFI : Vous avez passé une grande partie de votre carrière dans le secteur privé. Est-ce un avantage par rapport aux autres candidats à la présidence de la Banque africaine de développement?Bajabulile Swazi Tshabalala : J'ai passé une bonne partie de ma carrière dans le secteur privé – même si j'ai également travaillé dans des entreprises publiques en Afrique du Sud, dans une société de logistique et que j'ai passé six ans à la Banque africaine de développement. Et je pense qu'aujourd'hui c'est un avantage parce que nous devons repenser le financement du développement en Afrique et nous assurer que nous pouvons faire appel au secteur privé. Je pense que cela me donne un avantage.En tant qu'ancienne vice-présidente chargée des finances de la BAD, votre action sera-t-elle en phase avec les deux mandats d'Akinwumi Adesina ?J'ai participé à la rédaction de la dernière stratégie de la banque. Et ma vision s'appuie vraiment sur cette stratégie décennale. J'ai donc toujours affirmé que l'Afrique n'avait pas besoin de nouveaux plans mais de concrétiser ces plans. Et c'est vraiment sur cela que se concentre ma vision, que j'appelle Lift Africa.À la fin de son premier mandat, M. Adesina a été critiqué pour sa gouvernance. La banque doit-elle encore progresser sur ce point ?Toutes les organisations doivent examiner leur gouvernance pour voir où elles peuvent l'améliorer. C'est particulièrement important pour attirer le secteur privé et s'assurer qu'il soit un partenaire à long terme de la BAD pour financer le développement de l'Afrique.Dans votre programme, vous insistez sur le manque d'infrastructures du continent. Est-ce actuellement la plus grande faiblesse des économies africaines ?Les emplois ne sont pas créés par les banques de développement mais par le secteur privé. Ce dernier a besoin d'une électricité fiable. Pour accéder aux marchés, il a besoin de routes, de voies ferrées, de ports et de connexions numériques. Ce sont les défis de l'Afrique et c'est pourquoi les infrastructures sont le fondement d'une accélération de son développement.Avez-vous des projets prioritaires à l'esprit ?Oui. Je pense évidemment que l'accès à l'électricité est extrêmement important. Je ferai en sorte d'accélérer les choses. Il y a aussi de grands projets sur la table dont il faut finaliser le financement. Par exemple, le corridor minéralier de Lobito, reliant la Zambie, la RDC et l'Angola ; le corridor de Nacala en Afrique australe. Il y a aussi la route Lagos-Abidjan, qui est un projet important.L'un des défis de la BAD est sa capacité à prêter plus d'argent. Vous avez contribué à augmenter son capital en émettant de la dette assimilée à du capital. Cette opération peut-elle être répétée ou existe-t-il d'autres solutions ?Là encore, c'est un exemple de la contribution du secteur privé aux banques de développement. J'ai introduit cet instrument à la BAD pour nous permettre de lever des capitaux à long terme, ce qui est indispensable au développement. Il s'agissait de lever des capitaux à long terme auprès d'investisseurs institutionnels du monde entier, plutôt que de solliciter comme d'habitude nos actionnaires. Donc oui, je pense que nous pouvons émettre plus de capital hybride. Il existe également d'autres instruments que nous pouvons déployer, y compris utiliser le capital de la banque pour dé-risquer les investissements du secteur privé.La décision des États-Unis de ne pas contribuer au Fonds africain de développement dédié aux États les plus fragiles est-elle une source d'inquiétude pour la BAD ?Oui bien sûr, parce que ce type de subventions reste crucial. La Banque africaine de développement continuera donc à plaider en faveur de ces financements, tout en travaillant par exemple avec les fondations philanthropiques : Bill Gates a annoncé qu'il déploierait 200 milliards de dollars au cours des 20 prochaines années pour aider les Etats fragiles du continent. Nous devons aussi examiner les autres régions en mesure de contribuer davantage pour pallier ce manque, et aider en particulier les pays fragiles.
Ayra Starr et Wizkid du Nigéria, Hawa Boussim du Burkina Faso, les rappeur américains Snoop Dog et Xzibit sont au programme des nouveautés du jour.Dans la séquence gold, Wyclef Jean et Busta Rhymes. Pour visionner les clips, cliquez sur les titres des chansons : Sam Priviose - Plan BAyra Starr et Wizkid - Gimme datWyclef Jean feat Mary J Blige - 911Hawa Boussim - Kélélé Holly G X Tiitof - Wa cocoNesly & Mikl - A jamaisTayc - Ma ladyJessy B feat Black M - La vie est belleLiims - ScintillerAya Nakamura et Joè Dwèt Filé - BaddiesJoé Dwèt Filé feat Burna Boy - 4 KampéSnoop Dogg -Unsung heroesXzibit feat Compton AV & Butch Cassidy - Shut yo mouth Busta Rhymes - Woo-Hah!! Got You All In CheckRetrouvez notre playlist sur Deezer.
La CAN U20 en Egypte est entrée dans sa phase à élimination directe. Avec la fin de parcours pour le Sénégal. Les tenants du titre qui n'ont pas trouvé la faille face aux Nigérians, pire, ils se sont effondrés lors de la séance de tirs aux buts avec trois tentatives ratées. Le Sénégal visait un doublé, il quitte la CAN dès les quarts de finale.
Lagos, Nigéria. Em THE STORY & THE ENGINE, o Doutor (Ncuti Gatwa) decide visitar seu velho amigo Omo, dono de uma barbearia, mas se depara com uma situação inesperada. Um outro barbeiro tomou conta do local e usa pessoas para energizar um motor movido a estórias.Além disso, esse novo barbeiro conta com a ajuda de Abby, uma garota cujo rosto o Doutor se lembra de algum lugar, mas não sabe bem de onde. Uma história tocante e cheia de poesia e mistério, tocando em temas profundamente humanos.
Dans ce 70e podcast en français, Impôt et Justice Sociale, d'avril 2025, proposé par Tax Justice Network, nous explorons comment une allocation équitable des droits d'imposition selon une formule unique, permettrait à 500 000 personnes supplémentaires au Nigeria d'accéder à l'eau potable. Alors que les piliers 1 et 2, solutions de l'OCDE, ne rencontrent pas de succès dans la résolution du problème des transferts de bénéfices, l'allocation par la formule des droits d'imposition, sixième principe de justice fiscale selon les ABCDEF3G de Tax Justice Network, apparaît comme la solution à explorer. Notre experte, Rachel Etter-Phoya, co-autrice du rapport Profit Shifting from Nigeria to Europe: The Impact on Human Rights, explique comment les transferts de bénéfices par les multinationales vers des paradis fiscaux en Europe privent des centaines de milliers de Nigérians de leurs droits fondamentaux, sans apporter de bénéfices significatifs aux pays destinataires de ces fonds. Elle appelle tous les pays à soutenir le principe d'une répartition des droits d'imposition basée sur une formule unique, un enjeu d'autant plus crucial dans le cadre des négociations actuelles d'une convention fiscale sous l'égide des Nations Unies. Le message est clair : le transfert de bénéfices, loin d'être un simple acte d'entreprise, constitue une atteinte grave aux droits fondamentaux des plus vulnérables! Interviennent dans ce podcast: Rachel Etter-Phoya, invitée: Chercheuse Principale chez tax Justice Network Leo Schick: Pour la transcription et le doublage en Français des voix en anglais Notre site web avec tous nos podcasts: https://podcasts.taxjustice.net/fr/production/impots-et-justice-sociale/
Le journal Le Monde, à Paris, nous raconte l'histoire de Dosseh. Un jeune togolais de 27 ans, originaire d'un village proche d'Aného. Elève brillant, il obtient une licence d'histoire à l'université de Lomé, cherche ensuite à partir pour gagner plus de sous. Il tente sa chance au Canada, puis en France, mais aucun pays ne l'accepte.Aucun, sauf la Russie ! Il part donc étudier à l'Université d'État de Saratov, mais en février, plus de nouvelles. Sa famille s'inquiète et ce n'est qu'un mois après qu'il réapparait dans une vidéo YouTube, interviewé par un ukrainien. « Il porte une combinaison bleu marine et se contente de hocher la tête pour signifier qu'il comprend son interlocuteur », décrit le quotidien français.Il raconte les derniers mois : ces policiers qui lui font signer un contrat en russe, langue qu'il ne sait pas lire, avant d'être conduit dans un camp à Donetsk pour y suivre une formation militaire et ensuite être envoyé sur le front où il sera capturé.Le Monde n'a pas réussi à s'entretenir avec Dosseh, mais son frère Michel l'assure, il n'est pas allé faire la guerre volontairement : « Même quand il était au Togo, on lui a proposé de rejoindre l'armée et il a dit non. Dosseh n'est pas un militaire. Alors pourquoi là-bas il accepterait ? À quel prix ? ». Le prix, on le connaît pour les jeunes hommes recrutés : 200 000 roubles, soit plus de 2130 euros pour se battre pour un pays qui n'est pas le sien et risquer sa vie sur le champ de bataille.Facebook et Instagram, peut-être bientôt fermés au Nigéria…« La confrontation vient de prendre une tournure critique » écrit le Financial Afrik. Alors que Méta, la maison mère des deux réseaux sociaux s'est vue infliger une amende de près de 290 millions de dollars et menace maintenant de les fermer dans le pays. Un bras de fer qui « soulève des questions fondamentales sur la souveraineté numérique, la régulation des entreprises technologiques globales et la protection des consommateurs dans les économies émergentes », selon le journal.Le Nigéria compte 30 millions d'utilisateurs Facebook, 12 millions 600 mille pour Instagram et 51 millions pour WhatsApp ! Alors qui gagnera ce combat qui implique d'un côté, un pays qui insiste sur le respect des lois et de l'autre, un géant du web qui menace de perturber des millions de personnes et de petites entreprises ? Une chose est sûre dit le Financial Afrik : « L'issue de ce bras de fer façonnera inévitablement le paysage de la régulation numérique pour les années à venir ».À la veille du début du conclave, à Rome, pour élire un nouveau Pape, à Kigali, le New Times se félicite de la présence d'un cardinal rwandaisAntoine Kambanda, 66 ans, archevêque de Kigali. C'est la première fois que cela arrive. « Cette inclusion est plus que symbolique », affirme le journal, « elle témoigne de la diversité croissante de l'Église catholique et du rôle essentiel que joue l'Afrique dans l'avenir de la foi », ajoute-t-il, tout en plaidant pour l'élection d'un Pape réformateur, audacieux, qui s'attaquera aux abus, à la corruption et qui fera entendre la voix du Sud.Le New Times attend donc beaucoup du futur souverain pontife et conclut : « L'Église – et le monde – méritent un pape pour demain, et non pour hier ».« God Protect Ibrahim Traoré »Ce serait le nom de la dernière chanson de Beyoncé, publiée il y a peu sur internet.Problème, c'est faux ! La chanteuse, actuellement en tournée, ne l'a jamais chantée, et pour cause, c'est une intelligence artificielle qui l'a créé. C'est ce que nous rapporte Jeune Afrique : la naissance de vraies-fausses chansons à la gloire de ! « Ainsi a-t-on vu fleurir les titres "Victory" d'un avatar de Gims et même un prétendu duo entre Drake et Shakira : "Tribute to Burkina Faso & Captain Ibrahim Traoré officiel 2025" ».Ce qui effraie le plus sans doute, c'est la crédulité de certains internautes : « brave fille d'Afrique et d'Amérique » commente l'un… « Hommage bien mérité à notre capitaine » réagit un second… Mais, comme le dit Jeune Afrique : « difficile de savoir si ces posts ne sont pas eux-mêmes rédigés par des manipulateurs » avant de conclure « un outil artificiel qui profite à un camp finit par servir l'autre ».
Le journal Le Monde, à Paris, nous raconte l'histoire de Dosseh. Un jeune togolais de 27 ans, originaire d'un village proche d'Aného. Elève brillant, il obtient une licence d'histoire à l'université de Lomé, cherche ensuite à partir pour gagner plus de sous. Il tente sa chance au Canada, puis en France, mais aucun pays ne l'accepte.Aucun, sauf la Russie ! Il part donc étudier à l'Université d'État de Saratov, mais en février, plus de nouvelles. Sa famille s'inquiète et ce n'est qu'un mois après qu'il réapparait dans une vidéo YouTube, interviewé par un ukrainien. « Il porte une combinaison bleu marine et se contente de hocher la tête pour signifier qu'il comprend son interlocuteur », décrit le quotidien français.Il raconte les derniers mois : ces policiers qui lui font signer un contrat en russe, langue qu'il ne sait pas lire, avant d'être conduit dans un camp à Donetsk pour y suivre une formation militaire et ensuite être envoyé sur le front où il sera capturé.Le Monde n'a pas réussi à s'entretenir avec Dosseh, mais son frère Michel l'assure, il n'est pas allé faire la guerre volontairement : « Même quand il était au Togo, on lui a proposé de rejoindre l'armée et il a dit non. Dosseh n'est pas un militaire. Alors pourquoi là-bas il accepterait ? À quel prix ? ». Le prix, on le connaît pour les jeunes hommes recrutés : 200 000 roubles, soit plus de 2130 euros pour se battre pour un pays qui n'est pas le sien et risquer sa vie sur le champ de bataille.Facebook et Instagram, peut-être bientôt fermés au Nigéria…« La confrontation vient de prendre une tournure critique » écrit le Financial Afrik. Alors que Méta, la maison mère des deux réseaux sociaux s'est vue infliger une amende de près de 290 millions de dollars et menace maintenant de les fermer dans le pays. Un bras de fer qui « soulève des questions fondamentales sur la souveraineté numérique, la régulation des entreprises technologiques globales et la protection des consommateurs dans les économies émergentes », selon le journal.Le Nigéria compte 30 millions d'utilisateurs Facebook, 12 millions 600 mille pour Instagram et 51 millions pour WhatsApp ! Alors qui gagnera ce combat qui implique d'un côté, un pays qui insiste sur le respect des lois et de l'autre, un géant du web qui menace de perturber des millions de personnes et de petites entreprises ? Une chose est sûre dit le Financial Afrik : « L'issue de ce bras de fer façonnera inévitablement le paysage de la régulation numérique pour les années à venir ».À la veille du début du conclave, à Rome, pour élire un nouveau Pape, à Kigali, le New Times se félicite de la présence d'un cardinal rwandaisAntoine Kambanda, 66 ans, archevêque de Kigali. C'est la première fois que cela arrive. « Cette inclusion est plus que symbolique », affirme le journal, « elle témoigne de la diversité croissante de l'Église catholique et du rôle essentiel que joue l'Afrique dans l'avenir de la foi », ajoute-t-il, tout en plaidant pour l'élection d'un Pape réformateur, audacieux, qui s'attaquera aux abus, à la corruption et qui fera entendre la voix du Sud.Le New Times attend donc beaucoup du futur souverain pontife et conclut : « L'Église – et le monde – méritent un pape pour demain, et non pour hier ».« God Protect Ibrahim Traoré »Ce serait le nom de la dernière chanson de Beyoncé, publiée il y a peu sur internet.Problème, c'est faux ! La chanteuse, actuellement en tournée, ne l'a jamais chantée, et pour cause, c'est une intelligence artificielle qui l'a créé. C'est ce que nous rapporte Jeune Afrique : la naissance de vraies-fausses chansons à la gloire de ! « Ainsi a-t-on vu fleurir les titres "Victory" d'un avatar de Gims et même un prétendu duo entre Drake et Shakira : "Tribute to Burkina Faso & Captain Ibrahim Traoré officiel 2025" ».Ce qui effraie le plus sans doute, c'est la crédulité de certains internautes : « brave fille d'Afrique et d'Amérique » commente l'un… « Hommage bien mérité à notre capitaine » réagit un second… Mais, comme le dit Jeune Afrique : « difficile de savoir si ces posts ne sont pas eux-mêmes rédigés par des manipulateurs » avant de conclure « un outil artificiel qui profite à un camp finit par servir l'autre ».
durée : 00:06:21 - La Revue de presse internationale - par : Catherine Duthu - Après d'immenses pertes russes l'an dernier dans la guerre en Ukraine, le président Vladimir Poutine veut recruter 160 000 personnes : des Russes mais aussi des Camerounais, Centrafricains, Ivoiriens, Nigérians se portent volontaires, sur la promesse de salaires élevés, ou sont enrôlés de force.
Au sommaire de Radio foot internationale ce lundi 16h10-21h10 TU : - Prix Marc-Vivien Foé RFI/France 24. De la liste initiale des 12 finalistes dévoilée début avril, il n'en restera plus que 3 ! ; - Ligue 1, on disputait la 32è journée ce week-end. ; - Coup double pour le PFC. - Prix Marc-Vivien Foé RFI/France 24. De la liste initiale des 12 finalistes dévoilée début avril, il n'en restera plus que 3 ! Le trio sera donné par ordre alphabétique dans l'émission par Christophe Jousset, chef du Services des sports de RFI. Un prix qui récompense depuis 2009 le meilleur joueur africain évoluant en Ligue 1 chaque saison. Quel est votre favori pour lundi prochain ? Rappelons qu'il y a 3 Ivoiriens, 3 Sénégalais, 2 Algériens, 2 Marocains, 1 Guinéen et 1 Nigérian. Pouvait-on inclure à ce onze élargi d'autres noms ?- Ligue 1, on disputait la 32è journée ce week-end. Sprint final pour les places en Ligue des Champions, la course est serrée à 2 journées du terme ! Le match au sommet qui opposait Lille et Marseille n'a pas connu de vainqueur (1-1). Les Phocéens, dauphins du PSG, ont un point d'avance sur Monaco, vainqueur des Verts, 2 sur Nice qui bat Reims, et sur le LOSC, adversaire du soir. Strasbourg, 6è avec 57 points également, n'est devancé par les Aiglons et les Dogues qu'à la différence de buts. Mauvaise affaire pour l'OL, surpris à domicile par Lens.- Coup double pour le PFC. Les dames se sont adjugé la Coupe de France aux dépens du PSG, la gardienne nigériane Chiamaka Nnadozie a brillé. Les messieurs ont assuré la montée en L1. Un nul à Martigues conjugué à celui de Metz contre Rodez suffit à propulser les bleu marine et blanc dans l'élite. Une élite qu'il n'avaient plus fréquentée depuis 1979. Retour du derby parisien avec 2 enceintes séparées par une rue ! Quelles ambitions et quel effectif pour 2025-2026 ?Avec Hugo Moissonnier : Patrick Juillard, Hervé Penot et Yoro Mangara. Technique/réalisation : Laurent Salerno - Pierre Guérin.
Au sommaire de Radio foot internationale ce lundi 16h10-21h10 TU : - Prix Marc-Vivien Foé RFI/France 24. De la liste initiale des 12 finalistes dévoilée début avril, il n'en restera plus que 3 ! ; - Ligue 1, on disputait la 32è journée ce week-end. ; - Coup double pour le PFC. - Prix Marc-Vivien Foé RFI/France 24. De la liste initiale des 12 finalistes dévoilée début avril, il n'en restera plus que 3 ! Le trio sera donné par ordre alphabétique dans l'émission par Christophe Jousset, chef du Services des sports de RFI. Un prix qui récompense depuis 2009 le meilleur joueur africain évoluant en Ligue 1 chaque saison. Quel est votre favori pour lundi prochain ? Rappelons qu'il y a 3 Ivoiriens, 3 Sénégalais, 2 Algériens, 2 Marocains, 1 Guinéen et 1 Nigérian. Pouvait-on inclure à ce onze élargi d'autres noms ?- Ligue 1, on disputait la 32è journée ce week-end. Sprint final pour les places en Ligue des Champions, la course est serrée à 2 journées du terme ! Le match au sommet qui opposait Lille et Marseille n'a pas connu de vainqueur (1-1). Les Phocéens, dauphins du PSG, ont un point d'avance sur Monaco, vainqueur des Verts, 2 sur Nice qui bat Reims, et sur le LOSC, adversaire du soir. Strasbourg, 6è avec 57 points également, n'est devancé par les Aiglons et les Dogues qu'à la différence de buts. Mauvaise affaire pour l'OL, surpris à domicile par Lens.- Coup double pour le PFC. Les dames se sont adjugé la Coupe de France aux dépens du PSG, la gardienne nigériane Chiamaka Nnadozie a brillé. Les messieurs ont assuré la montée en L1. Un nul à Martigues conjugué à celui de Metz contre Rodez suffit à propulser les bleu marine et blanc dans l'élite. Une élite qu'il n'avaient plus fréquentée depuis 1979. Retour du derby parisien avec 2 enceintes séparées par une rue ! Quelles ambitions et quel effectif pour 2025-2026 ?Avec Hugo Moissonnier : Patrick Juillard, Hervé Penot et Yoro Mangara. Technique/réalisation : Laurent Salerno - Pierre Guérin.
O albinismo afecta aproximadamente uma em cada 5 000 pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Angola são cerca de 7 000 pessoas, segundo as autoridades locais. A associação Lumina Africa promoveu uma acção solidária de cuidados médicos, no início de Maio, na província do Bié, município do Andulo, no centro sul do país. Na semana passada, nos primeiros dias de Maio, uma equipa de médicos da associação Lumina África, em parceria com a associação volta a Africa, viajou até ao Bié, no município do Andulo, centro de Angola, para realizar uma acção solidária junto de pessoas com albinismo.As consultas beneficiaram a uma centena de crianças e de adultos com albinismo, entre os quais foram diagnosticadas 12 suspeitas de cancro da pele.Regiane Silva, médica de clínica geral, especializada em albinismo, lidera este projecto voluntário que juntou uma equipa de médicos, enfermeiros, cirurgiões e fisioterapeutas da Lumina África.RFI: Como chegaram a diagnosticar as doze suspeitas de cancro da pele? Regiane Silva: Não é a primeira vez que vamos até ao Andulo, na província do Bié. Fomos pela primeira vez em 2022, atendemos também centenas de albinos. Antigamente, aqui em Angola, as pessoas falavam que era feitiçaria, essas coisas místicas. Mas são simplesmente pessoas normais que têm um distúrbio da ausência de melanina no corpo, na coloração da pele. O albinismo é genético. Geralmente um dos pais tem um gene que acaba predominando e a criança sai albina. Fica com os olhos muito sensíveis e a cor da pele super clarinha porque tem ausência parcial ou total de melanina.O diagnóstico que fizemos não é definitivo. Essas pessoas foram encaminhadas para o Hospital de Oncologia, porque lá no Andulo o hospital municipal não tem essa condição. Se não houver um oncologista no hospital provincial, eles vão mandar para o oncologista aqui de Luanda. O oncologista vai fazer as avaliações de acordo com as nossas observações, ou seja 70 a 80% de probabilidade de se tratar de cancro da pele.RFI: Em que estado de saúde é que se encontravam as pessoas que atendeu, como é que as sentiu?Regiane Silva: Quando são crianças, a gente consegue olhar e ver se está sendo bem tratado. É mais fácil. As doze pessoas a quem fizémos esse diagnóstico de possibilidade de cancro são pessoas adultas, com a pele quase queimada. Eles são muito sensíveis, tanto à luz solar, como a certas luzes interiores que lhes são desaconselhadas.As crianças que eu encontrei estão com uma qualidade um pouco melhor do que da última vez que lá estive. Muitas delas usam chapéu. Os adolescentes e adultos é que por vezes apresentam estados bem deteriorados. E sobretudo nessa zona de Angola, em que eles trabalham muito na área de agricultura e expõem-se à luz solar.Muitas vezes não têm dinheiro para ter hidratantes, protectores solar, protectores labiais e nota-se pela deterioração do aspecto físico ao longo da idade, ele enfraquece quando a pessoa não tem a condição básica mínima. Trouxémos connosco vaselina, e um equivalente de protectores solares, que desta vez não tínhamos recebido como donativos. RFI: O facto de serem associações, através de acções solidárias, que trazem produtos e cuidados junto das populações com albinismo, revela que as iniciativas governamentais são insuficientes nessa área? Regiane Silva: O importante, e é o que temos feito, é conscientizar, é informar as pessoas, porque pensam que basta protector solar. Mas o salário mínimo aqui são 70.000 kwanzas, um protector solar na farmácia custa entre 20 a 30000 kwanzas. Imagine uma família com cinco pessoas...RFI: Como é que fazem nesse caso, se não têm apoios governamentais para facilitar a compra, por exemplo, através de subvenções?Regiane Silva: Não há. Por isso é que a minha organização Lumina Africa apoio a causa dos voluntários. Tenho trabalhado com uma farmácia que nos prometeu acesso a óculos graduados, mas ainda não consegui um oftalmologista que faça consultas gratuitas. Aqui nós vivemos em um mundo extremo, onde um é muito, outro é nada. Ninguém vai para essas regiões recuadas prestar apoio. RFI: Em Angola, já não se morre por albinismo, mas ainda há casos, nalgumas províncias angolanas de bébés com albinismo que foram mortos no acto de nascimento.Regiane Silva: Sim, é verdade. Alguns, quando não são mortos no acto do nascimento, mesmo aqui em Luanda, são abandonados, porque algumas famílias ainda têm a ideia de que são bruxos, de que é feitiçaria. Outras acreditam que o albinismo é contagioso e recusam aproximar-se das pessoas com albinismo.Eu já estive em quase todos os países de África, trabalhei na Nigéria, estive na Etiópia, que também tem um grande preconceito por falta da informação sobre albinos. E vejo que hoje em Angola existe menos preconceito à volta desta doença. Ainda existe, mas tem diminuído. Talvez porque hoje haja mais acesso à televisão. A informação acaba mudando um pouco os hábitos.A médica Regiane Silva e a equipa da Lumina Africa voltarão ao Bié, ao município do Andulo, em outubro de 2025. O albinismo é uma patologia que toca todos os seres vivos: seres humanos, plantas e animais.
Cestovatel a podnikatel Filip Vítek vyrazil Afrikou od severu k jihu podél západního pobřeží i vnitrozemím. S proměnlivou sestavou pasažérů cestoval například přes Maroko, Senegal, Mali, Nigérii, Kongo a Angolu až na Střelkový mys do Jihoafrické republiky.Všechny díly podcastu Casablanca můžete pohodlně poslouchat v mobilní aplikaci mujRozhlas pro Android a iOS nebo na webu mujRozhlas.cz.
Cestovatel a podnikatel Filip Vítek vyrazil Afrikou od severu k jihu podél západního pobřeží i vnitrozemím. S proměnlivou sestavou pasažérů cestoval například přes Maroko, Senegal, Mali, Nigérii, Kongo a Angolu až na Střelkový mys do Jihoafrické republiky.
Le poids (très) lourd congolais remonte sur les rings ce samedi ! Martin Bakole défie le Nigérian Efe Ajagba à Riyadh, en Arabie saoudite. Un duel 100 % africain pour se relever, quelques mois après une défaite face au Néo-Zélandais Joseph Parker, dans un combat préparé à la toute dernière minute ! En attendant de savoir si Martin Bakole va reprendre sa route en avant vers une éventuelle ceinture mondiale, Mondial sports revient sur le parcours de la star congolaise !À lire aussiBoxe : le Congolais Martin Bakole relève un des plus grands défis de sa carrière au pied levé
La bataille pour la présidence de la BAD est lancée. Dans un mois pile, le 29 mai, au siège de la Banque africaine de Développement, à Abidjan, le nouveau président de la BAD sera élu par les représentants des 81 pays membres de l'institution, parmi lesquels 54 pays africains. Qui va succéder au Nigérian Akinwumi Adesina pour les cinq ans à venir ? Cinq candidats sont en lice, une femme et quatre hommes. L'économiste bissau-guinéen Carlos Lopes a été le secrétaire exécutif de la Commission économique de l'ONU pour l'Afrique. Aujourd'hui, il enseigne à l'université du Cap. Il répond aux questions de Christophe Boisbouvier. À lire aussiBAD: qui sont les cinq candidats en lice pour la présidence ?À lire aussiAu Maroc, le patron de la BAD Akinwumi Adesina défend sa méthode auprès des investisseurs
Entre les trois régimes putschistes du Sahel et l'Algérie, c'est la crise ouverte. Dimanche, le Mali, le Niger et le Burkina Faso ont accusé l'Algérie d'avoir abattu un drone malien en territoire malien et ont rappelé leurs ambassadeurs à Alger. Lundi 7 avril, l'Algérie a répliqué du tac au tac et est allée encore plus loin en fermant son espace aérien à tous les avions en provenance ou à destination du Mali. Et dans la soirée d'hier, Bamako a décidé de faire de même en fermant son espace aérien aux avions en provenance ou à destination d'Algérie. Pourquoi ce clash ? Le Niger est-il prêt à une telle escalade ? Et la France dans tout cela ? L'essayiste nigérien Seidik Abba préside le Centre international de réflexions et d'études sur le Sahel. RFI : Pourquoi le torchon brûle entre Alger et Bamako ? Seidik Abba : Je crois qu'on peut situer la dégradation des relations entre les deux pays à la prise de Kidal en novembre 2023 par l'armée malienne. À la suite de cette prise de Kidal, les ex-rebelles s'étaient repliés sur la frontière algérienne et se sont réorganisés militairement. Pour Bamako, au bas mot, l'Algérie a fermé les yeux sur leurs efforts de réorganisation.Alors, depuis ce dimanche 6 avril, il y a une nouvelle crise parce que les trois pays de l'Alliance des États du Sahel (AES) ont rappelé leurs ambassadeurs à Alger et parce que l'Algérie vient de répondre du tac au tac. Pourquoi cette nouvelle montée de tension ? Oui, cette nouvelle crise est liée à un drone malien qui a été abattu dans la nuit du 31 mars au 1ᵉʳ avril. L'aviation algérienne a abattu ce drone au-dessus de la frontière commune et les deux pays sont d'accord sur cet incident. Mais les versions divergent sur la localisation de l'endroit où le drone a été abattu. En tous les cas, le régime de Bamako a rappelé cette fois-ci en renfort les deux autres pays de l'AES, le Niger et le Burkina Faso, pour créer un rapport de force plus favorable parce que, par le passé déjà, le Mali a eu à protester contre ce qu'il considère comme des actes d'hostilité de la part de l'Algérie, mais ça n'a pas changé. Ça veut dire qu'on s'installe dans une confrontation entre les pays de l'AES et le pouvoir algérien.Alors vous parlez du Niger, est-ce que ce pays est prêt à l'escalade avec l'Algérie ?Non, je ne pense pas que le Niger soit prêt parce que, lorsqu'on regarde, il y a quand même des intérêts importants du Niger qui sont en jeu. Sur le plan diplomatique, le Premier ministre nigérien Ali Mahaman Lamine Zeine s'est rendu en août 2024 à Alger à la tête d'une forte délégation. Il avait à l'époque été reçu par le président du pays Abdelmadjid Tebboune. Ça traduit quand même le réchauffement des relations diplomatiques. Au plan économique aussi, le ministre nigérien du Pétrole était à Alger en février 2025 et la Sonatrach, qui a mené des prospections dans la partie nord du Niger, dans la région d'Agadez…La compagnie algérienne Sonatrach…C'est ça, la grande compagnie de pétrole et des hydrocarbures algériens, la Sonatrach, a fait des prospections au Niger qui se sont révélées concluantes et il y a même eu un essai. Il est question de passer aujourd'hui au forage des puits et il est envisagé dans un schéma inédit que le pipeline soit connecté à partir du Niger au pipeline algérien. En plus de ça, la Sonatrach est dans une perspective de former des Nigériens aux métiers du pétrole. Donc, il y a sur le plan économique et politique un réchauffement avec Niamey qui, à mon avis, pourrait être affecté par cet alignement de Niamey sur Bamako dans le cadre de la solidarité inter AES.Depuis le dégel entre Alger et Paris, c'était ce 6 avril avec la visite à Alger du ministre français des Affaires étrangères, Jean-Noël Barrot, l'Algérie et la France engagent un dialogue stratégique sur le Sahel. Concrètement, qu'est-ce que ça veut dire ? Je crois que, comme la France n'a plus aucun canal de discussion avec les pays de l'AES, elle souhaite se rapprocher de l'Algérie parce qu'il y a des intérêts réciproques entre les pays de l'AES et l'Algérie. Et la France parie sur justement le retour à la normale entre les pays de l'AES et l'Algérie pour pouvoir faire passer des messages politiques et diplomatiques.Mais au contraire, est-ce qu'on ne pourrait pas imaginer un soutien de l'Algérie et de la France aux rebelles touaregs du FLA, le Front de libération de l'Azawad ? Non, je pense que l'Algérie a toujours été très prudente dans le soutien à l'irrédentisme qu'il y a au Mali parce que, elle-même, elle n'a pas fini de régler les questions irrédentistes qu'il pourrait y avoir dans son propre territoire national. Et je ne pense même pas que la France, d'ailleurs, a intérêt encore à aggraver la situation de ses relations avec les pays de l'AES.Depuis douze ans, Iyad Ag Ghaly, le chef du groupe jihadiste du JNIM, est protégé par l'Algérie. Est-ce qu'un rapprochement entre Alger et Paris pourrait se faire au détriment de ce chef jihadiste ? Je crois que c'est tout à fait possible. Iyad Ag Ghaly avait par le passé échappé de justesse à une élimination par les forces françaises à la suite d'un couac avec l'Algérie.C'était à Tamanrasset…C'était à Tamanrasset. Il avait échappé justement à une élimination physique par les forces françaises. Et je crois que, s'il y a un rapprochement intensif entre Paris et Alger, ça pourrait justement se faire au détriment d'un personnage comme Iyad Ag Ghaly, qui a toujours été évalué comme une cible à haute intensité par la France et qui a échappé à l'élimination alors que d'autres chefs jihadistes importants ont été éliminés par l'armée française.
Parlamento moçambicano debate hoje proposta de lei do acordo político para pacificar o país. RENAMO lamenta que acordo não preveja amnistia de Venâncio Mondlane. Presidente João Lourenço volta a estar na mira em Angola por autorizar demasiados "ajustes diretos". Fugas nas prisões da Nigéria revelam falhas nos serviços secretos, defende analista.
« À Niamey, au centre de conférences Mahatma-Gandhi, hier, 20 mois après avoir renversé Mohamed Bazoum, le général Abdourahamane Tiani s'est offert une consécration officielle, constate Le Point Afrique : il a été investi président de la République du Niger. Chef du Conseil national pour la sauvegarde de la patrie depuis le coup d'État de juillet 2023, il endosse désormais un pouvoir absolu, renforcé par sa promotion au rang de général d'armée. La cérémonie, orchestrée à sa gloire, a été marquée par la signature de la charte de la refondation, un texte à portée constitutionnelle qui prolonge la transition pour cinq ans – sans garantie de retour à un ordre démocratique d'ici à 2030. Plus qu'un simple cadre de gouvernance, commente Le Point Afrique, cette charte scelle l'emprise militaire sur l'État, balayant les principes démocratiques en vigueur avant le putsch et redéfinissant l'architecture politique du pays selon les termes imposés par la junte ».Cerise sur le gâteau, note pour sa part Jeune Afrique : « après la cérémonie militaire de remise de ses nouveaux galons, le chef suprême a réservé une dernière surprise : la signature d'une ordonnance actant la dissolution de tous les partis politiques nigériens. Désormais, au Niger, il faudra s'adresser au chef des putschistes du 26 juillet 2023 en employant cette formule : “Président de la République du Niger, chef de l'État, chef suprême des armées, chef de l'administration, grand maître des ordres nationaux, le général d'armée Abdourahamane Tiani“ ».De nombreux défis…La presse nigérienne s'enthousiasme... « Le parcours du général Abdourahamane Tiani se passe de tout commentaire, s'exclame Tam Tam Info : c'est un homme de terrain, c'est un homme d'expérience. C'est un leader charismatique qui impose le respect. Félicitations et vœux de réussite dans sa nouvelle fonction. (…) Mais le plus difficile reste encore à venir, tempère Tam Tam Info : assurer la sécurité des Nigériens et de leurs biens sur l'ensemble du territoire national, promouvoir le développement socio-économique du pays et assurer la justice pour tous. Le général d'armée Abdourahamane Tiani sera globalement jugé sur sa capacité à assurer la sécurité dans nos villes et nos campagnes et sa capacité à assurer une meilleure répartition des immenses richesses du Niger au profit de tous ».« Tiani installé Président du Niger : un nouveau chapitre pour la nation et un défi à relever pour le général », renchérit L'Evénement Niger.« Le pays est confronté à des défis sécuritaires, notamment dans la région du Sahel, ainsi qu'à des difficultés économiques et sociales. L'instabilité politique qui a marqué les derniers mois du régime précédent a exacerbé les divisions internes, créant un besoin pressant de réconciliation et de reconstruction. Le mandat du général Tiani est donc placé sous une lourde responsabilité, pointe encore L'Événement Niger. Son leadership sera scruté par les Nigériens et la communauté internationale. La réussite de la transition, la mise en place d'un véritable dialogue national et la gestion des attentes populaires seront les enjeux majeurs de son quinquennat ».Espérance et… énigme« Une aube nouvelle sous l'égide du Général Tiani : le Niger entame sa refondation », insiste Le Journal du Niger. Une refondation qui « s'inscrit dans un contexte régional mouvant, note le journal. Depuis le putsch, Niamey a tourné le dos à des partenaires historiques, comme la France, tout en tissant des liens plus étroits avec la Russie et ses voisins de l'AES. Cette réorientation, si elle galvanise les partisans d'une émancipation africaine, suscite des murmures d'inquiétude chez ceux qui y voient un pari risqué dans une zone minée par le terrorisme et les rivalités géopolitiques. (…) Le général Tiani, désormais Général d'Armée et Président, incarne une espérance pour les uns, une énigme pour les autres, pointe encore Le Journal du Niger. Car si la Charte de la Refondation promet un renouveau, son exécution reste une partition délicate à jouer ».Et Le Journal du Niger de s'interroger : « les cinq années à venir seront-elles le socle d'une nation réinventée ou bien un échiquier sur lequel s'entrelaceront ambitions, défis et incertitudes ? Dans l'ombre du Mahatma Gandhi, dont l'esprit pacifique planait sur le lieu de la cérémonie d'hier, le Niger s'élance, porté par une foi ardente, mais escorté par des questions qui, elles, demeurent sans écho ».
Amadou Hott, ancien ministre de l'Économie, du Plan et de la Coopération du Sénégal est notre grand invité de l'économie. Au micro de Bruno Faure (RFI) et Aurélie M'Bida (Jeune Afrique), il dévoile son programme en vue de l'élection à la présidence de la Banque Africaine de Développement (BAD). Aux côtés du Mauritanien Sidi Ould Tah, de la Sud-Africaine Bajabulile Swazi Tshabalala, du Zambien Samuel Munzele Maimbo et du Tchadien Mahamat Abbas Tolli, il fait partie des cinq candidats qui briguent la succession du Nigérian Akinwumi Adesina. Dans cet entretien, Amadou Hott, ancien vice-président de la BAD chargé de l'Énergie, de la Croissance verte et du Changement climatique, livre ses recettes pour assurer un financement pérenne des économies africaines en s'appuyant davantage sur le secteur privé et la recherche de ressources propres. Il donne son sentiment sur la situation géopolitique internationale, le poids des États-Unis et de la Chine. Et il est interrogé sur la situation budgétaire du Sénégal au coeur d'une polémique sur l'état des comptes publics hérité de la présidence de Macky Sall.Revivez nos entretiens avec les grands invités de l'économie sur RFI.
Amadou Hott, ancien ministre de l'Économie, du Plan et de la Coopération du Sénégal est notre grand invité de l'économie. Au micro de Bruno Faure (RFI) et Aurélie M'Bida (Jeune Afrique), il dévoile son programme en vue de l'élection à la présidence de la Banque Africaine de Développement (BAD). Aux côtés du Mauritanien Sidi Ould Tah, de la Sud-Africaine Bajabulile Swazi Tshabalala, du Zambien Samuel Munzele Maimbo et du Tchadien Mahamat Abbas Tolli, il fait partie des cinq candidats qui briguent la succession du Nigérian Akinwumi Adesina. Dans cet entretien, Amadou Hott, ancien vice-président de la BAD chargé de l'Énergie, de la Croissance verte et du Changement climatique, livre ses recettes pour assurer un financement pérenne des économies africaines en s'appuyant davantage sur le secteur privé et la recherche de ressources propres. Il donne son sentiment sur la situation géopolitique internationale, le poids des États-Unis et de la Chine. Et il est interrogé sur la situation budgétaire du Sénégal au coeur d'une polémique sur l'état des comptes publics hérité de la présidence de Macky Sall.Revivez nos entretiens avec les grands invités de l'économie sur RFI.
Venâncio Mondlane esperado na Procuradoria-Geral da República para audiência no âmbito de processo-crime. Nigéria aposta em programa para combater insurgência no Noroeste do país. Ainda neste jornal não perca mais um episódio da radionovela Learning by Ear – Aprender de Ouvido.
En écho à la Journée internationale des droits des femmes ce 8 mars, on part à la découverte de mondes rêvés, d'utopies ou de dystopies féministes prophétiques et magnétiques. À l'année, on se fait régulièrement l'écho de parcours de femmes qui, hier comme aujourd'hui, ont pris la route et la tangente, défiant les conventions et les assignations pour exister, voyager et prendre le monde. Avec souvent le verbe, les mots comme armes…Une fois n'est pas coutume, cette fois, on va puiser dans la fiction, la science-fiction, pour une anthologie de poche, non exhaustive, de toute une littérature de l'imaginaire, féminine et féministe, explorant d'autres planètes, d'autres ailleurs, d'autres possibles…Terriblement prophétique, la science-fiction met en lumière les maux très contemporains de nos sociétés ; elle désille le regard en extrapolant le réel et en imaginant des mondes alternatifs, des futurs souhaitables ou, au contraire, rendus invivables. Utopie, dystopie… quels sont les mondes qui se dessinent sous la plume de femmes écrivaines, qui ont imaginé des cités exclusivement féminines ou des planètes sur lesquelles le genre est aboli ? Quels univers ont-elles justement inventé pour parler en creux de leur époque, dénoncer les inégalités et partager leurs rêves? À travers les écrits de la célèbre afro-futuriste Octavia Butler, de la suffragette Charlotte Perkins Gilman et son roman culte «Herland», de Rokeya Sakhawat Hussain, une pionnière bengalie du genre utopique, de Monique Wittig, Ursula Le Guin, Margaret Atwood, Becky Chambers ou de l'Américano-Nigériane Nnedi Okorafor. Un voyage sonore et littéraire de Laure Allary et Celine Develay-Mazurelle. Sur une idée originale de Laure Allary. À lire: «La parabole du semeur» et la «La parabole des talents» d'Octavia Butler. Éditions Au Diable Vauvert 2020. Éd originale 93-94. «Le monde glorieux» de Margaret Cavendish. Éditions Corti 2024. Éd originale 1666-1668. «Les rêves de Sultana» de Begum Rokhaya Sakhawat Hussein. Éditions Caractères 2020. Éd originale 1905. «Herland» de Charlotte Perkins Gilman. Éditions Robert Laffont Pavillons poche 2019. Éd originale 1915. «La main gauche de la nuit. Le livre de Hain. Tome 4» de Ursula Le Guin. Éditions Le Livre de Poche 2006. Éd originale 1969. «Les Guérillères» de Monique Wittig. Éditions de Minuit 2019. Éd originale 1969. «La servante écarlate» de Margaret Atwood. Éditions Robert Laffont Pavillons Poche 2021. Nouvelle Traduction. Éd originale 1985. «Qui a peur de la mort ?» de Nnedi Okorafor. Éditions Le livre de Poche 2018. Éd originale 2010. «L'espace d'un an. Les Voyageurs. Tome 1» de Becky Chambers. Éditions Le livre de Poche 2020. Éd Originale 2014.
Nuacht Mhall. Príomhscéalta na seachtaine, léite go mall.*Inniu an t-ochtú lá de mhí an Mhárta. Is mise Niall Ó Siadhail.Tá sé ráite ag na húdaráis in Sante Fe, New Mexico, go bhfuair an t-aisteoir mór le rá Gene Hackman agus a bhean chéile Betsy Arakawa bás nádúrtha an mhí seo caite. Thángthas ar an bheirt agus iad marbh ina dteach ag deireadh mhí Feabhra, agus i ndiaidh fiosrúcháin is léir go bhfuair Arakawa bás mar gheall ar shiondróm scamhógach hantaivíris, galar neamhchoitianta a scaipeann creimirí, agus gur mhair Hackman beagnach seachtain eile ina diaidh. Bhí Hackman an-tinn le tamall, agus bhí galar croí, galar Alzheimer agus galar duáin air. BhainHackman clú agus cáil amach sna 1970idí i scannáin ar nós The French Connection agus The Poseidon Adventure. Bhain sé gradam Oscar as a ról in The French Connection agus as ról tacaíochta in Unforgiven in 1992. Suaimhneas síoraí orthu beirt.Thug rí Nigéarach samplaí uisce leis chuig réamhthriail i Londain an tseachtain seo. Bhí an Rí Godwin Bebe Okpabi ag labhairt thar ceann a phobail i nDeilt Abhainn na Nígire maidir le truailliú a rinne an comhlacht ola Shell sa cheantar. Bhí an réamhthriail ar siúl chun scóip na gceisteanna dlíthiúla a shocrú roimh an phríomhthriail, a tharlóidh an bhliain seo chugainn. Dar le Okpabi, tá Shell i ndiaidh na milliúin dollar a chaitheamh ar na dlíodóirí is fearr, in áit an t-airgead sin a chaitheamh ar ghlanadh uiscí agus talamh a phobail. Tá an modh maireachtálatraidisiúnta sa cheantar scriosta, dar leis, agus ta2 leibhéal an-ard ailse sa réigiún, fiú i measc daoine óga. Fógraíodh Dé Céadaoin go gceapfar Coimisinéir Gaeilge agus Coimisinéir Ultaise i dTuaisceart Éireann i mí na Bealtaine. Gealladh na hoifigí nua seo cúig bliana ó shin sa mhargadh New Deal, New Approach, ach níor ceapadh coimisinéir ar bith nuair a tharraing an Páirtí Aontachtach Daonlathach, an DUP, amach as na hinstitiúidí ó thuaidh. Chuir an Chéad-Aire, MichelleO'Neill, agus an LeasChéad-Aire, Emma Little-Pengelly, fáilte roimh an fhógra, agus dúirt Uachtarán nua Chonradh na Gaeilge, Ciarán Mac Giolla Bhéin, gurb é ceapadh an Choimisinéara Gaeilge an “fhoráil is lárnaí san Acht Gaeilge nua”. Is é an ról an bheidh ag an Choimisinéir Teanga ná na caighdeáin teanga a leagan amach do chomhlachtaí poiblí agus iniúchadh a dhéanamh ar ghearáin sa chás go ndéanfadh na comhlachtaí poiblí faillí ina ndualgais teanga.*Léirithe ag Conradh na Gaeilge i Londain. Tá an script ar fáil i d'aip phodchraolta.*GLUAISsiondróm scamhógach hantaivíris - hantavirus pulmonary syndromecreimirí - rodentsréamhthriail - preliminary trialtruailliú - pollutionforáil - clause (legal)faillí - neglect
Send us a textBem-vindos ao 50º episódio do Podcast A Incubadora!
„Momentálne je predčasné ísť do úvah, kto by mohol byť ďalším v poradí, lebo je tu nádej, že pápež František sa z aktuálnej choroby dostane a bude riadne vykonávať svoj úrad“, hovorí cirkevný analytik Imrich Gazda z denníka Postoj. „Nebolo by vôbec šokujúce, keby jeho nástupca prišiel z Afriky či Ázie“, dodáva. Poukazuje pritom na vitalitu tamojších cirkevných komunít. Už takmer týždeň je pápež František hospitalizovaný s obojstranným zápalom pľúc. Hoci ide už o jeho štvrtú hospitalizáciu, tento krát to vyzeralo vážnejšie. Z jeho najužšieho prostredia totiž prenikli informácie, podľa ktorých mal sám obavy, či to tento raz dá. Podľa Vatikánu je jeho aktuálny stav stabilizovaný s náznakmi mierneho zlepšenia, zvlášť čo sa týka zápalových ukazovateľov. „Noc strávil v pokoji, pápež vstal a naraňajkoval sa v kresle“, uvádza sa v stanovisku tlačového strediska Vatikánu zo štvrtkového predpoludnia 20. februára. Ako na tom 88-ročný pápež je? Má sa kardinálsky zbor obzerať po jeho nástupcovi? Téma pre Imricha Gazdu, cirkevného analytika denníka Postoj. „Momentálne je predčasné ísť do úvah, kto by mohol byť ďalším v poradí, lebo je tu nádej, že pápež František sa z aktuálnej choroby dostane a bude riadne vykonávať svoj úrad“, hovorí Gazda. Pripomína však, že „v šuflíku“ má už takmer od svojho zvolenia pripravený abdikačný list. „Viackrát zdôraznil, že neplánuje rezignovať ako Benedikt XVI.. Bol by to ochotný urobiť len v jedinom prípade, keby nebol schopný vykonávať svoj úrad“, vysvetľuje analytik. „Už vopred podpísal rezignačný list, pre prípad, že by napríklad upadol do kómy“, dopĺňa. „S podmienkou, že do platnosti vstúpi vtedy, keď nebude schopný výkonu svojho úradu“.Pri otázke na možných „papabili“, a teda kardinálov, o ktorých sa hovorí ako o možných kandidátoch na pápežský stole, analytik Gazda reaguje, že po tom, ako je dnes v úrade pápež pôvodom z Latinskej Ameriky, dozrel čas na pápeža z Afriky či Ázie. „Centrum a vitalita katolíckej Cirkvi sa stále viac presúva z priestoru civilizovaného západu do priestoru globalizovaného juhu. V krajinách ako Nigéria, Filipíny či Vietnam cirkev prekvitá“, vysvetľuje. „Nebolo by vôbec šokujúce, keby ďalší pápež pochádzal z týchto končín“, hovorí Gazda. Čo zostáva po doterajších už takmer dvanástich rokoch pontifikátu Františka? „Jeho pamätné výroky: Chcem Cirkev chudobnú pre chudobných či Kto som ja, aby som druhých súdil naznačujú misiu, ktorú si vytýčil. Vychádzať z cirkevného centra na existenciálne periférie. Približovať sa ľuďom, ktorí sú na spoločenskom okraji. Či už ide o ľudí z nižších sociálnych skupín, migrantov, LGBTI komunitu, o rozvedených a pod.“, uvádza príklady Imrich Gazda.Konštatuje, že hoci mnohých František týmito dôrazmi aj vyrušoval, jeho ústredným mottom je milosrdenstvo a snaha priblížiť Cirkev aj tomu najposlednejšiemu človeku. Imrich Gazda v podcastovom rozhovore vysvetľuje aj Františkov postoj k Putinovej agresii. Podcast pripravil Jaroslav Barborák.
Será que existe magia na experiência de ser um português no mundo? A resposta chega pela voz da Sandra, do Pedro e do André. As respostas chegam da Nigéria, da Austrália e da Polónia! Magia a acontecer!
Welcome to our self-help podcast, where we provide you with the tools and insights to help you become the best version of yourself. Join us as we explore topics such as personal growth, mindfulness, and productivity, and hear from experts in the field as well as individuals who have overcome their own challenges. Whether you're looking to build better habits, find inner peace, or achieve your goals, this podcast is here to support you on your journey!We appreciate you for listening in and supporting.PEACE BE UNTO YOUP. o s i t i v e E. n e r g y A. l w a y s C. r e a t e s. E. l e v a t i o nIG: @tr_u_fitwww.TTIMEPODCAST.comemail - ttimecast@gmail.com--- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/ttimepodcast/support
Pourquoi une telle annonce maintenant ? Et qui pour lui succéder ? Nigéria : Éric Chelle, des « Eagles » au Super Eagles !Mal embarqué dans les éliminatoires de la prochaine Coupe du monde, le technicien malien sera-t-il la bonne pioche pour remettre le triple champion d'Afrique sur de bons rails ?Premier LeagueNottingham Forest puissance 6. Sixième victoire de rang, troisième au classement. « The Garibaldis » peuvent-ils être la grosse surprise de cette saison anglaise ?Pour en débattre autour d'Annie Gasnier, nos consultants du jour : Philippe Doucet, Patrick Juillard et Naïm Moniolle – David Fintzel – TCR : Laurent Salerno.