POPULARITY
O ano de 2025 estará para sempre no coração do povo de Cabo Verde. Além da celebração dos 50 anos da independência do arquipélago africano, a seleção de futebol do país garantiu pela primeira vez na sua história uma vaga para uma Copa do Mundo. Cabo Verde, o ponto mais ocidental da África localizado a quase 600 quilômetros da costa oeste do continente, será uma das três seleções estreantes classificadas até esse momento para a Copa de 2026, ao lado de Jordânia e Uzbequistão. Marcio Arruda e Ligia Anjos, da RFI em Paris Depois de garantir uma vaga para a seleção cabo-verdiana na Copa do Mundo de 2026 na última Data Fifa, o técnico Pedro Leitão Brito, conhecido desde a época de jogador como Bubista, falou sobre a celebração da conquista da vaga para o Mundial na época em que o país comemora o cinquentenário da independência. O treinador também contou como transformou seu grupo em uma seleção vitoriosa. "Por sermos um país pequeno, precisamos ter a ideia de que se o jogador trabalhar duro e tiver resiliência, terá condições de chegar a patamares superiores. A nossa equipe ultrapassou obstáculos para conseguir a classificação para a Copa", disse o técnico. "No início, havia muita desconfiança, mas, com o passar do tempo, fomos ficando cada vez mais unidos. Sempre tivemos o objetivo da classificação e trabalhamos em cima disso. Todo mundo fez a sua parte. Mas não é uma conquista individual; é uma classificação desse grupo, da seleção e da torcida. O povo cabo-verdiano está extremamente feliz com essa classificação, até porque estamos comemorando os 50 anos da nossa independência; então, juntou tudo para que fosse uma grande festa", contou. Estrangeiros de Cabo Verde A seleção comandada por Bubista mescla experiência, com o goleiro Vozinha de 39 anos, e juventude, com o artilheiro Livramento, de 24 anos. Também conta com muitos jogadores nascidos fora de Cabo Verde, como os franceses Willy Semedo e Logan Costa, os portugueses Bruno Varela e Telmo Arcanjo e os holandeses Deroy Duarte e Dailon Livramento. Cabo Verde teve uma campanha com sete vitórias, dois empates e apenas uma derrota, eliminando os favoritos Camarões e Angola no grupo D das eliminatórias africanas. Nos cinco jogos que disputou em casa, a equipe não tomou gol. Mesmo tendo se classificado em primeiro no grupo, o técnico Bubista destacou a importância do aumento do número de vagas para a próxima Copa do Mundo, que passará de 32 para 48 seleções. "A meu ver, o aumento do número de seleções na Copa do Mundo é um alívio grande para as seleções da África. Antigamente, você passava em primeiro lugar no grupo e ainda tinha de jogar um playoff extremamente difícil. Com o aumento no número de vagas, você consegue o primeiro lugar do grupo e garante a classificação. Isso estimula países a fazer mais investimentos em suas seleções", explicou o treinador. África do Sul, Argélia, Costa do Marfim, Egito, Gana, Tunísia – que vai enfrentar o Brasil em amistoso no mês que vem em Lille, na França –, Marrocos e Senegal, além de Cabo Verde, são as seleções africanas que já garantiram vagas na Copa do Mundo de 2026. Leia tambémOfensivo, Brasil de Ancelotti goleia a Coreia do Sul por 5 a 0, ganha elogios e empolga A África ainda pode ter mais uma seleção no Mundial do próximo ano. Camarões, República Democrática do Congo, Nigéria e Gabão disputam em novembro, no Marrocos, uma vaga na repescagem. “É uma satisfação grande para mim e para o continente ter nove seleções numa Copa. E ainda temos a possibilidade de ter mais uma”, disse. Com nove ou dez seleções, os africanos podem surpreender no Mundial. Perguntado se os tubarões azuis, como a seleção de Cabo Verde é conhecida, vão longe na Copa, o técnico tratou de calçar as sandálias da humildade e chutar a responsabilidade para outras equipes. “Nossa seleção ainda está em formação, mas a África estará bem representada. Há excelentes equipes aqui no continente com condições de jogar de igual para igual ou até mesmo superar qualquer adversário do mundo. Obviamente, sabemos das dificuldades, mas os obstáculos são feitos para serem ultrapassados”, disse. “Todas essas equipes têm jogadores que disputam as melhores competições na Europa, Ásia e América e eles não devem ter receio algum. É só ter confiança e coragem para trabalhar pelos objetivos", completou. Mas o treinador de Cabo Verde reconhece que não será fácil enfrentar seleções da primeira prateleira do futebol mundial. De acordo com o técnico, Cabo Verde pretende deixar a festa de lado e colocar o coração na ponta da chuteira para fazer grandes jogos na América do Norte no ano que vem. "Eu sei que o nível das outras equipes na Copa é extremamente alto. Tenho certeza de que vamos mostrar ao mundo a nossa qualidade e vamos jogar para dignificar o nosso país. Vamos fazer em todos os jogos aquilo que temos feito sempre. Nosso princípio é sempre pontuar", declarou o treinador da seleção. Cabo Verde será o segundo país menos populoso a disputar uma edição de Copa do Mundo. Com uma população de pouco mais de 500 mil habitantes, o país africano perde neste quesito apenas para a Islândia, que tem pouco mais de 300 mil habitantes e jogou a Copa de 2018, na Rússia. "Somos pequenos no mapa, mas com coração grande" Bubista, que foi zagueiro da seleção de Cabo Verde na virada do século, acredita que a classificação para a Copa do Mundo será um marco esportivo no país. O treinador, que assumiu a seleção cabo-verdiana em 2020, acha que o futuro é promissor não só no futebol, mas em outras modalidades esportivas. "Se houver um investimento sério e um trabalho criterioso, temos condições de dar cartas no mundo. Somos pequenos no mapa, mas com coração grande no mundo. Temos tido resultados bastante satisfatórios nos esportes. Temos cada vez mais condições de encontrar jovens atletas com potencial. Tem sido assim em várias modalidades, que recebem investimentos e conquistam bons resultados", opinou Bubista. A Copa do Mundo de 2026 será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá a partir de 11 de junho. A grande final será jogada no dia 19 de julho.
Convidado: Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV, pesquisador da Universidade de Harvard e do Carnegie Endowment. Nepal, Madagascar, Quênia, Marrocos, Peru, Indonésia... Manifestações lideradas por jovens da geração Z – nascidos da metade de 1990 até o início da década de 2010 - têm se espalhado pelo mundo. No Nepal e em Madagascar, a onda de manifestações derrubou os governos. No Peru, o presidente recém-empossado decretou 30 dias de emergência em meio à onda de violência. Motivados por diferentes razões, todos estes protestos têm presença maciça de jovens descontentes com as elites políticas e econômicas, em um cenário de “pessimismo palpável” que impulsiona mobilizações. É o que explica Oliver Stuenkel em conversa com Natuza Nery neste episódio. Oliver fala como a geração Z tem a percepção de que as elites políticas estão “desconectadas” dos problemas reais do dia a dia da população. Professor de Relações Internacionais da FGV, pesquisador da Universidade de Harvard e do Carnegie Endowment, nos EUA, Oliver avalia o que une esses jovens em diferentes pontos do mundo. “Todos eles têm pautas em comum, o que explica o uso de símbolos parecidos”, diz, ao citar o uso da bandeira pirata da série de anime “One Piece”. Oliver destaca o papel fundamental das redes sociais para a organização e espalhamento dos protestos. E reflete sobre o risco de avanço autoritário, ao citar o caso de Madagascar, onde as manifestações derrubaram o governo, mas um coronel do Exército assumiu o poder.
Cartógrafo, major e explorador, Percy Fawcett percorreu alguns dos lugares mais inóspitos do planeta. Em sua juventude, no Sri Lanka, explorou baías remotas e identificou ruínas de antigos reinos budistas.Quando adulto, trabalhou como espião para a Grã-Bretanha, investigando o sultão do Marrocos em Fez.Mas foi na Amazônia tornou-se famoso: Fawcett liderou expedições pelo Acre e pela Bolívia, ajudando a definir as fronteiras entre os dois países.Suas jornadas tornaram-se célebres, com seu rosto impresso em capas de jornais e revistas por toda Europa. Um tabloide da época dizia:“Esse é o verdadeiro escoteiro: tomem-o como exemplo! "O prestígio foi tanto que Leonard Darwin, filho de Charles Darwin e presidente da Royal Geographical Society, o levou em turnê para palestrar pela Inglaterra.Com chapéu de feltro, caderno de anotações e um jeito independente de trabalhar, Fawcett acabou se tornando o molde do aventureiro que mais tarde inspiraria personagens como Indiana Jones.Mas...nem todos o viam como um herói. Muitos colegas o consideravam rígido, arrogante e charlatão, um homem obcecado por glória pessoal e convicções quase absolutas sobre o território que explorava.E, de fato, havia muitas coisas sobre a vida de Fawcett que não era divulgada pela mídia geral...
Pedro Passos Coelho deu o sinal ao MP para "atacar" Montenegro e, assim, começar a preparar o acordo com o Chega? O governo esteve bem ao apresentar a conta do repatriamento aos integrantes da flotilha? A revolta dos jovens marroquinos pode indicar um mal-estar mais global? Fala-se em Portugal do que se passa em Marrocos? A Democracia aplica-se a todos os povos? Liberdade e segurança são incompatíveis?
Pedalar 1.000 km em até 120 horas.Dormir o mínimo.Sem apoio.No deserto do Marrocos.Poucos encaram.Menos ainda completam.A paulista Gesibel Rodrigues foi lá — sozinha — e fez.Enfrentou o desafio que impõe o maior risco para mulheres, em meio à cultura muçulmana.Pegue essa roda e ouça a conversa dela com Alvaro Pacheco sobre o BikingMan Marrocos 2025.
Os discursos dos líderes africanos na ONU. Protestos da Juventude no Marrocos e Madagascar. E o presidente do MALAWI. APOIE O PDL no PIX: contatopontadelanca@gmail.comApresentação: Marcus Carvalho, Luis Fernando Filho e Márcio PauloParticipações: Camila Zambo e Cesar Augusto Chidozie Quadro: Márcio Paulo Edição: Luis Fernando FilhoASSINE nossos planos no APOIA-SE (cartão ou boleto): https://apoia.se/pontalancapdl#ONU #Marrocos #Madagascar
Hamas aceita partes do plano e quer negociar. Contestação em Marrocos. Eleições na Síria. A influência de Jair Bolsonaro. Edição de Mário Rui Cardoso.
Sejam bem-vindos a mais uma Semana em África. A actualidade desta semana ficou marcada por novos desenvolvimentos em Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique, onde se caminha para atingir um novo recorde de violência ainda este ano. As Nações Unidas falam em 519 ataques até ao final de agosto, em comparação com 448 em 2022. Em comunicado, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, dá conta de que a maioria dos incidentes são ataques de grupos armados contra civis, ataques estes que incluem a utilização de explosivos improvisados. De acordo com o mesmo organismo, desde agosto, mais de 20 mil pessoas foram obrigadas a fugir desta província, incluindo mais de 10 mil crianças. A violência levou mesmo os Médicos Sem Fronteiras a anunciar a suspensão temporária das suas actividades na vila e nas localidades do distrito de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado. A organização justifica a decisão devido ao agravamento da violência e apela a que a segurança de civis e dos trabalhadores humanitários seja assegurada. A presidente cessante da organização "Continuadores de Moçambique", Isaura Nyusi, lamentou esta situação, em entrevista à RFI. “Os ataques terroristas perpetrados na província de Cabo Delgado causaram deslocações das populações com impacto negativo na vida das criancas e adolescentes privando-os dos seus direitos e deveres incluindo o de estudar e de cuidados de saúde”, rematou. Apesar desta instabilidade, o Presidente da República considera que estão criadas todas as condições de segurança para a retoma do projecto da Total em Palma, na província de Cabo Delgado. A garantia foi deixada na cerimónia de assinatura, em Maputo, da decisão final de investimento do Coral norte FNLG com a italiana ENI, projecto com funcionamento previsto para 2029 e, onde se prevê mais de 23 mil milhões de dólares em receitas fiscais e o assegurar de 800 milhões de dólares em contratos para empresas moçambicanas só nos primeiros seis anos. Daniel Chapo afirmou que a decisão final de investimento entre os operadores da Área 4 da bacia do Rovuma e o Governo abre "uma janela de esperança para os moçambicanos". "O Coral Norte é mais do que um projecto de gás. É um passo em direcção à independência económica de Moçambique, ao fortalecimento da nossa resiliência enquanto moçambicanos, unidos do Rovuma ao Maputo", declarou o Presidente moçambicano. O chefe de Estado assegurou ainda que a retirada das forças ruandesas acontecerá após a fase de desenvolvimento do projecto de gás e da formação de militares moçambicanos para o combate ao terrorismo. “Afirmamos que estão reunidas condições para o levantamento da força maior e aguardamos, em breve, o pronunciamento da concessionária da Área 1, projecto Mozambique LNG, sobre esta matéria”, terminou. Angola vai realizar Congresso Nacional de Reconciliação Angola vai realizar, na primeira semana de Novembro, o Congresso Nacional de Reconciliação, uma iniciativa da Conferência Episcopal. O Presidente angolano já confirmou a sua presença neste evento, que antecede os 50 anos da independência. Para a Igreja Católica, nomeadamente, na voz de José Manuel Imbamba, Presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, a reconciliação seria a “peça fundamental” para o país. "Para nós é a peça fundamental e isto é um processo que nós devemos construir juntos, sem exclusão, sem rotulações, sem esta tendência da política do militante que nós estamos a levar a cabo, que está a nos colocar de costas viradas uns contra os outros e, sobretudo, nos focarmos na política da cidadania. É isto que nós desejamos e é esta Angola que nós queremos", começou por referir. O responsável acredita que é tempo de deixar de viver do passado inglório. "Basta de estarmos sempre a viver do passado inglório que nós carregamos ainda. E então há a necessidade de fazermos este exorcismo nacional, este exorcismo das consciências, esse exorcismo dos políticos", salientou ainda, em entrevista à RFI. Cabo Verde é o novo "destino sexual" para as cidadãs espanholas Cabo Verde é o “novo destino sexual” para as cidadãs espanholas. Quem o diz é o jornal “El Español”, que revelou, esta semana, que existem mulheres que viajam para as ilhas do Sal e de São Vicente à procura de sexo com homens jovens. O presidente da Associação dos Guias de Turismo de São Vicente, Ruben Moreira, já reagiu e afirmou à RFI que, em São Vicente, não existe turismo sexual, sublinhando que os turistas que visitam o país, vêm à procura das paisagens e gastronomia. “O turismo sexual não existe aqui em São Vicente, até porque, quando as pessoas vêm, independentemente da nacionalidade, o que fazemos é mostrar-lhes o que temos de mais interessante e bonito sobre a nossa história, a nossa cultura e tudo o que as traz aqui: as nossas paisagens, a gastronomia e tudo o que elas ou eles também possam encontrar aqui em Mindelo, em Cabo Verde, de forma geral. Eu não acredito que o turismo sexual seja algo para se levar a sério em Cabo Verde. Acredito, sinceramente, do meu ponto de vista, que pode haver um ou outro caso pontual, mas não existe em Cabo Verde da forma como está a ser retratado na imprensa internacional”, disse o presidente da Associação dos Guias de Turismo de São Vicente, Rúben Moreira. Apesar dos nossos esforços, não foi possível ouvir, até ao momento, a reacção do Instituto Nacional do Turismo sobre o fenómeno de turismo sexual no arquipélago apontado pelo jornal "El Español". Em Cabo Verde, o sector do turismo bateu novos recordes em 2024, dados do Instituto do Turismo de Cabo Verde deram conta de que cerca de 1,2 milhões de turistas visitaram o arquipélago no ano passado. Geração Z: da Ásia a África alastram os protestos juvenis Para terminar, falamos-lhe ainda sobre um tema que está a marcar a actualidade dos últimos dias. Vários países do mundo, nomeadamente, na Ásia e África que têm sido palco de protestos levados a cabo pela chamada geração Z. É o caso de Marrocos ou de Madagáscar. Grupos de jovens têm contestado a governação de uma série de países e conseguido até, em alguns casos, concessões do poder, por exemplo as marchas estudantis em Timor Leste ou os protestos em Madagáscar. A chamada "Geração Z" refere-se a pessoas nascidas nos finais da década de 90 do século passado e no início dos anos 2010, do século XXI. Jovens que estão inconformados com a gestão dos seus países e têm saído à rua. Foi o caso nesta terça-feira nas maiores cidades marroquinas com apelos de centenas de jovens à reforma da educação e à melhoria dos serviços de saúde pública. Era já o quarto protesto do género, com registo de confrontos entre manifestantes e forças da ordem, num movimento sem líder declarado.O governo em comunicado na noite passada afirmava perceber as reivindicações e estar pronto a responder de forma positiva. Já em Madagáscar, apesar da demissão do governo, os protestos também sob a batuta da dita geração Z prosseguiram nesta terça. Os jovens querem agora a demissão do chefe de Estado, Andry Rajoelina e apelam à solidariedade dos mais velhos, da geração X, nascidos nos anos 60, para que venham engrossar as fileiras do movimento. O símbolo da revolta desta geração Z tem sido um pirata, o herói "One Piece" dos livros japoneses de banda desenhada "manga". Em Madagáscar, o movimento conseguiu já a demissão do ministro da energia, e depois, mesmo, de todo o executivo, mas continua a sair à rua, apesar das desculpas do Presidente pela gestão política do país, apelando a que este também seja afastado dos desígnios nacionais. Protestos idênticos também se registaram numa série de países asiáticos como o Nepal ou a Indonésia ou, mesmo, em Timor Leste de estudantes, inconformados com a forma como o país é gerido. Neste território lusófono, o parlamento voltou atrás em relação a regalias de deputados e da classe dirigente, incluindo a compra de carros topo de gama e pensões vitalícias para parlamentares e ex-titulares de órgãos de soberania.
Na segunda edição deste boletim você confere:- Rússia diz que a Europa está atrapalhando as negociações de paz com a Ucrânia;- Protestos no Marrocos já deixaram 3 mortos e 300 pessoas feridas;- Ibama diz que incêndios florestais aumentaram 161% no Amapá.O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação das monitoras Beatriz Martins e Maria Eduarda Palermo, do curso de Jornalismo.Escute agora!
Plano de paz para Gaza prevê cessar-fogo imediato, libertação de reféns em até 72 horas, soltura de quase 2 milprisioneiros palestinos, destruição da infraestrutura do Hamas e envio de uma força internacional para garantir a segurança em Gaza. E mais:- Em protestos no fim de semana, jovens marroquinos pedem melhores serviços públicos, investimentos em saúde e educação e o fim da corrupção- Poderes especiais daria a Maduro a chance de mobilizar tropas, controlar gastos fora do orçamento, ocupar instalações estratégicas como petroquímicas e até fechar fronteiras- Nova proposta da Lei dos Estrangeiros prevê que imigrantes podem solicitar a vinda de cônjuges e filhos após um ano de residência legal, em vez de dois. Em casos com filhos menores, o direito é imediato Vote no Mundo em 180 Segundos clicando aqui Notícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Fale conosco através do redacao@mundo180segundos.com.br
Primeiro date proposto pelo artista Julião Sarmento à ex-assistente de bordo da TAP Helena Vasconcelos, em 1974: irem a uma orgia em Cascais — em que acabaram por ficar vestidos a um canto. Uma viagem de impulso a Marrocos para irem comprar haxixe. O acordo para terem uma relação aberta. A falta de preocupação com o dinheiro. O emprego na Secretaria de Estado da Cultura com Eduardo Prado Coelho. A vida boémia com outros artistas. As primeiras exposições. E ainda as mudanças na aviação e os traumas da ponte aérea para Luanda.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Primeiro date proposto pelo artista Julião Sarmento à ex-assistente de bordo da TAP Helena Vasconcelos, em 1974: irem a uma orgia em Cascais — em que acabaram por ficar vestidos a um canto. Uma viagem de impulso a Marrocos para irem comprar haxixe. O acordo para terem uma relação aberta. A falta de preocupação com o dinheiro. O emprego na Secretaria de Estado da Cultura com Eduardo Prado Coelho. A vida boémia com outros artistas. As primeiras exposições. E ainda as mudanças na aviação e os traumas da ponte aérea para Luanda.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nossa viajante se perde nos labirintos do Marrocos e qual o desfecho dessa história? Enquanto a outra viajante, um plot twist de viradas, desde um sonho de madrinha, até depilação de coisas pinicando no corpo. Vem saber o desfecho!Histórias de Cris Helena e Paty ➡️ Site da Agência Explorar Marrocos , e confira os pacotes de viagem!
A imigração colocou o Governo em rota de colisão com o PR e o TC. Mas quando se pensava que o assunto ficaria adormecido, eis que um barco vindo de Marrocos lembrou que a realidade não tira férias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em mais um comentário de domingo à noite, numa época de verão onde o mundo não para, Ana Gomes olha para as principais polémicas da semana. Para além do elogio ao chumbo do Tribunal Constitucional à nova lei da imigração, faz um breve comentário ao desembarque no Algarve de migrantes oriundos de Marrocos e aos comentários de ódio que a informação gerou nas redes sociais. “As pessoas já se esqueceram dos tios e pais que foram ‘a salto’ para França e para a Alemanha”, ironiza, e recorda que todos estes acontecimentos, promovidos por um Governo que leva a extrema-direita “a reboque”, só “privilegiam a agenda do Chega”. Ainda sobre matéria de política nacional, analisa a novas alterações à lei do trabalho e compara as intenções da contra-reforma ao tempos da troika. “O Governo numa linha troikista, ou até mais do que troikista, vai estar a trabalhar para os pedidos dos patrões”, analisa. Quanto ao encontro de Putin com Trump no Alasca, faz questão de repetir as suas convicções sobre o conflito na Ucrânia. “O que se joga na Ucrânia não é o território do país, é a própria Europa. Sempre o disse”. Ouça aqui o programa emitido a 10 de agosto na SIC Notícias. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Após sucessivos recordes de apreensões de drogas nos últimos anos, a Península Ibérica se consolida como uma das portas de entrada de entorpecentes na Europa. A rota, que já era conhecida das autoridades pelo tráfico de cannabis do Marrocos, transformou-se em um canal para as importações de cocaína provenientes da América do Sul. Em 2023, foram apreendidas na Espanha 142 toneladas da droga, contra 59 toneladas no ano anterior. Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris Enquanto os cartéis mexicanos buscam mercado na América do Norte, os que atuam na Tríplice Fronteira, formada por Brasil, Paraguai e Argentina, focam na clientela dos países europeus, explica Olavo Hamilton, pós-doutor em Direito na Universidade de Brasília. "A localização geográfica, principalmente do nordeste do Brasil em relação à Europa, facilita essa nova rota, principalmente de cocaína, para a França, para a Europa Central e para o norte da Europa", diz. "Geralmente essa droga parte por via marítima ou aérea. A entrada na Europa é pela Península Ibérica, onde você tem grandes portos e há uma facilidade linguística e de comunicação entre os traficantes", completa. "Tsunami branco" "Um tsunami branco", compara o ministro do Interior francês Bruno Retailleau, preocupado com "a ameaça existencial" que este tráfico representa para a França. O "Escritório Central de Repressão ao Tráfico de Drogas" francês calcula que 200 mil pessoas atuem no tráfico de drogas no país, onde as apreensões de cocaína atingiram um recorde nos seis primeiros meses do ano: 37,5 toneladas contra 25,8 toneladas, no primeiro semestre de 2024, representando um aumento de 45%. Olavo Hamilton explica porque o combate ao tráfico de cocaína é tão difícil. "Na década de 1980, o tráfico de cocaína era concentrado em poucos cartéis, organizações muito fáceis de identificar. Hoje, você tem uma rede maior de tráfico de drogas e esse poder é muito descentralizado", afirma. "Às vezes, em um estado do Brasil você tem até oito facções atuando todas na distribuição de drogas. É impossível combater o tráfico vindo dessas organizações pulverizadas na América Latina inteira", conclui. Se o número de pontos de venda física de drogas caiu no território francês para 2.729, em comparação com 4.034 no fim de 2020, outras estratégias permitem escoar a mercadoria, incluindo o uso de apartamentos para aluguel de curta temporada e sistemas de cofres escondidos com chaves contendo drogas. A queda de preços, resultado do aumento da produção, e a entrega mais fácil e abrangente por aplicativos também explicam os números recordes. "Antes, o tráfico de drogas era geralmente controlado por poucas famílias. Hoje, temos uma proliferação de locais de venda de drogas", analisa Marie Jauffret-Roustide, socióloga do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. "Estudos disponíveis mostram que esse aumento do número de traficantes intensificou a violência associada às drogas, visto que há muito mais disputas pela manutenção do mercado", acrescenta. Violência ligada ao tráfico de drogas cresce na França Na França, a violência ligada ao comércio ilegal de entorpecentes tem aumentado em cidades de médio porte. No ano passado, houve 367 homicídios ou tentativas de homicídios relacionados ao narcotráfico, em 173 cidades. A criminalidade levou as autoridades do Gard, no sul do país, a implementarem medidas como toque de recolher em alguns bairros da cidade de Nîmes. Para a pesquisadora Marie Jauffret-Roustide, combater as drogas exige enfrentar a desigualdade social. "Se combatêssemos as desigualdades sociais e de saúde, oferecendo a esses jovens a oportunidade de se integrarem à sociedade e acessarem empregos formais, é claro que eles escolheriam essas profissões em vez de entrarem para o tráfico de drogas", diz. "Há realmente muito trabalho a ser feito sobre a questão das desigualdades sociais em bairros populares", completa. PCC na Europa Entre diversas redes que operam para controlar esse comércio lucrativo, a organização mais conhecida é o PCC brasileiro, o Primeiro Comando da Capital, apontado como responsável pela onda de cocaína que invadiu a Europa nos últimos anos. De uma tonelada de folha de coca, extrai-se aproximadamente um quilo de cocaína pura, que será vendida por US$ 35 mil na Europa, segundo investigação do jornal argentino La Nación. Leia tambémGarimpo e tráfico são foco de viagem de Macron à Guiana Francesa, onde Comando Vermelho e PCC ganham terreno A organização, que conta com mais de 100 mil membros, também estabeleceu ligações com a Ndrangheta calabresa, máfias do Leste Europeu e a máfia nigeriana Black Axe. De acordo com os cálculos do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) ligado ao Ministério Público Federal no Brasil, o tráfico de drogas rende ao PCC quase R$ 4,9 bilhões por ano. O combate ao crime organizado na Tríplice Fronteira enfrenta dificuldades como a falta de recursos e a corrupção de muitos políticos, agentes de alfândega e policiais, além da escassez de efetivo. França intensifica a repressão Na França, uma lei aprovada em junho prevê uma série de medidas repressivas para os envolvidos com o tráfico de drogas. Para incentivar a denúncia de redes criminosas, réus processados por crimes violentos agora podem ter suas penas reduzidas em até dois terços. A proteção de vítimas e testemunhas foi reforçada. Inquilinos envolvidos no tráfico de drogas poderão ser despejados mais facilmente. As autoridades também aumentaram a repressão a conteúdo online relacionado à venda de drogas. Além disso, presídios de segurança reforçada estão sendo construídos para receber traficantes.
Bom dia, cinéfilos!No episódio de hoje, a Juliana convidou o Tiago e a Juniper, do acervo J-Splatter para falarem de como era Hollywood antes da aplicação do Código Hays principalmente no que diz respeito às questões de gênero e de representatividade LGBT, especial três filmes: Marrocos, de 1930; Sangue Vermelho, de 1932; e Serpente de Luxo, de 1933.Siga a Juniper no Twittere em várias outras redes sociais pelo seu linktree (incluindo o servidor no discord)Siga o Acervo J-Splatter no TwitterSiga a Juliana no letterboxdE no Instagram
Neste programa Ciência, vamos conhecer a startup moçambicana Biomotta que transforma lixo em carvão. O seu fundador é Michaque Mota, especialista em biocombustíveis, energias renováveis e acção climática. A startup vai representar Moçambique no concurso Climate Launchpad que distingue projectos de negócio ecológicos. A final africana é a 30 e 31 de Agosto, em Marrocos, e a final global é em Outubro, em Viena, na Áustria. RFI: O que representa para a Biomotta ser uma das startups premiadas no concurso Climate Launchpad em Moçambique? Michaque Mota, fundador da Biomotta: “É um marco histórico e bastante significativo para a Biomotta poder ser distinguida no primeiro lugar na fase nacional, o que valida aquilo que é a nossa proposta de solução, o nosso modelo de negócio. Esse reconhecimento é bastante crucial, nos motiva e nos faz sonhar e acreditar que é possível desenvolver iniciativas sustentáveis e causar impacto positivo no campo social, económico e ambiental.” Que perspectivas tem relativamente à final continental e à final mundial? “A expectativa é mesmo ser distinguido, mais uma vez, nesta fase regional, na qual iniciámos o trabalho. Estamos bastante engajados e confiantes e será bastante importante passar desta fase e, obviamente, representar Moçambique. É tão especial, é bastante especial e a expectativa é mesmo passar desta fase e fazer parte das outras startups que serão distinguidas nesta fase regional.” O que é a Biomotta e em que consiste o projecto? “A Biomotta é uma startup 100% moçambicana e inovadora, dedicada à conversão sustentável da biomassa local, biomassa essa que deriva de resíduos agrícolas, sólidos urbanos e dos materiais orgânicos biodegradáveis em biocombustíveis renováveis, acessíveis, seguros e fiáveis. Oferecemos também soluções energéticas sustentáveis, cujo produto principal é a energia derivada de biomassa sob forma de briquetes ecológicos ou carvão ecológico, biogás, concebidos como alternativas limpas e eficientes à lenha e ao carvão convencional ou vegetal. Além disso, também geramos produtos valiosos, como os biofertilizantes e pesticidas naturais e, com isso, promovemos agricultura sustentável local. Neste exacto momento, temos uma capacidade de produção de dez toneladas por dia dos briquetes ou do carvão 100% ecológico, o que responde à crescente procura por soluções energéticas renováveis, impulsionando a transição energética em Moçambique, uma vez que o governo promove a diversificação da matriz energética e também procuramos adoptar um modelo de economia circular que garanta o aproveitamento máximo dos recursos locais agro-energéticos, promovendo a sustentabilidade ambiental e económica. Além do impacto ambiental, a Biomotta promove programas de resiliência comunitária para enfrentar as mudanças climáticas, fomentando adaptação sustentável e o desenvolvimento social e económico, com foco na inclusão de mulheres, jovens e pessoas com deficiência.” Falou em “carvão 100% ecológico”. Até que ponto se pode falar de carvão ecológico quando o carvão polui? “É interessante esta abordagem. O carvão ecológico resulta de um processo de conversão que toma três processos fundamentais. O primeiro processo fundamental é mesmo o abastecimento e o fornecimento da biomassa local. Nós temos valorizado, sob o ponto de vista energético, alguns materiais que são gerados potencialmente a nível local. Estamos a falar de bagaço de cana, casca de coco, casca de arroz, amendoim, palha de milho, entre outros materiais que assumem essas características energéticas. São fontes alternativas de energia onde nós carbunizamos, numa primeira fase. Esse conceito de carbonização nos ajuda na remoção das emissões ou das partículas nocivas, o que ainda é um desafio para os ambientes domésticos no contexto moçambicano. De seguida, associa-se a um adesivo ou um aglutinante, um material que terá essa capacidade para unir os elementos constituintes desta biomassa e com a ajuda de uma tecnologia a que chamamos de briquetage, esse material misturado com o aglutinante é compactado a uma pressão e dá essa forma. Nós temos trabalhado com diferentes formas. Neste exacto momento, estamos a promover briquetes no formato de cilindro, mas também em algum momento temos trabalhado com os cubos e esferas. Com a força motriz do sol, esses produtos são colocados à exposição desses raios como uma forma de permitir a secagem dos mesmos, o que tem uma duração de um dia e, nas épocas com temperaturas um pouco baixas, pode até levar dois dias.” Quem são os potenciais clientes? Já começou a comercializar? “Sim, os nossos potenciais clientes são mesmo basicamente as famílias moçambicanas rurais e dentro desse segmento também passamos prestação de serviços no âmbito de consultoria de algumas soluções energéticas sustentáveis para pequenos empreendimentos locais, sobretudo no sector pecuário. Também temos desenvolvido o mesmo segmento a nível das indústrias locais, que mostram ou buscam soluções energéticas alternativas limpas.” O preço é acessível aos pequenos agricultores, às famílias? “Sim, sim, sim. Procuramos adoptar e atender às necessidades energéticas domésticas locais e tem sido uma experiência bastante interessante porque na nossa cadeia produtiva incluímos o envolvimento das comunidades rurais, em especial das cooperativas agrícolas. É interessante essa acessibilidade, uma vez que a Biomotta tem envolvido a participação activa das comunidades rurais, em especial as cooperativas agrícolas que têm abastecido ou têm fornecido a matéria-prima, esta que tomamos como a biomassa local. É o que faz com que os nossos processos sejam optimizados e nos permitam também abastecer esse produto com preço acessível.” Quantos anos tem a start-up? Onde é que fica sediada? “A Biomotta foi fundada em 2023, está sediada na província de Maputo, no distrito da Manhiça. Inicia este percurso buscando responder os desafios que as comunidades rurais isoladas têm enfrentado, os desafios críticos sócio-económicos e ambientais, sobretudo a questão da crise energética, as desigualdades sociais, os eventos extremos físicos e naturais, a questão da insegurança alimentar e a questão da poluição ambiental. É à volta desses problemas que as nossas famílias moçambicanas têm enfrentado e vimos lá uma oportunidade para transformar esses problemas em grandes oportunidades e é à volta destes problemas pontuais que a Biomotta propõe esta solução sustentável. É com esse objectivo, esse sonho de garantir às famílias moçambicanas energia acessível e limpa.”
A caminho das férias em Marrocos, um francês esqueceu a mulher numa estação de serviço e só deu por isso ao fim de 300 quilómetros. A Michelle Marques falou com o casal.
Vídeo. 54 crianças nadaram sozinhas de Marrocos até Ceuta253444b8-436a-f011-8dc9-0022488
A antiga ministra guineense dos Negócios Estrangeiros Suzi Barbosa participou na semana passada, em Madrid, no lançamento do Conselho Consultivo Espanha-África, dirigido pelo chefe da diplomacia espanhola, José Manuel Albares. Em entrevista à RFI, a antiga governante revelou que acaba de ser nomeada para integrar este órgão a ser composto por 50 conselheiros africanos para ajudar Madrid na sua estratégia de cooperação com o continente. Ao referir ter sido convidada em 2024 para se juntar a esta equipa que reúne personalidades africanas, designadamente antigos presidentes, vice-presidentes e chefes da diplomacia, a antiga titular do pelouro dos negócios estrangeiros da Guiné-Bissau explica que a criação do Conselho Consultivo Espanha-África insere-se no reforço da cooperação deste país europeu com o continente no horizonte 2028. A residir actualmente em Portugal, a antiga governante respondeu por telefone ao nosso correspondente em Bissau, Mussa Baldé. RFI: Como é que surgiu a possibilidade para ser nomeada conselheira do governo espanhol para África? Como é que ocorreu este processo todo? Suzi Barbosa: Na verdade, a Espanha não foi nunca um país com muita presença em África. Isto tem sido uma estratégia que nos últimos anos aumentou. Começou sobretudo em 2006, quando se faz a primeira estratégia para a África não tão ambiciosa e, sobretudo, que era uma estratégia que era exclusiva para África subsariana, não incluía o Norte de África. A diferença é que esta estratégia cobre todo o continente africano, embora priorize, sem dúvida, a costa ocidental africana pela proximidade e pelo facto de ser o primeiro vizinho em África que a Espanha tem. Nós não podemos esquecer que Espanha tem territórios no continente africano. Estou a falar nomeadamente de Ceuta e Melilha, que estão no norte da África e pertencem ao Reino de Espanha e ainda do arquipélago das Canárias, onde eu tive a oportunidade de viver durante dez anos e conheço muito bem e que se situa mais ou menos a frente de Marrocos, mas que são também território do Reino de Espanha. Então Espanha tem toda esta proximidade geográfica com a África, tem alguma proximidade histórica e também tem um interesse comercial muito grande. Isto porque nós não podemos esquecer que, dada esta proximidade, Espanha vê em África uma grande oportunidade, porque África tem neste momento aquela que é a população mais jovem do mundo e é uma população muito grande. É uma população de quase 1,5 bilhões de habitantes, mas que é uma população que, segundo as Nações Unidas, tem previsão de crescer até 2050 para o dobro. Ou seja, nós temos perspectivas de ter uma população em 2050 em África de 2,5 bilhões de habitantes, o que significa que África não só terá a maior população jovem do mundo, mas terá também aquela que será a maior população de classe média do mundo. Ou seja, representam um poder de compra considerável. Então, a Espanha vê assim uma grande oportunidade e acha que desde agora deve começar a preparar o terreno no sentido de estreitar mais as relações com os países africanos, de aumentar a sua presença em África e intensificar essas relações de cooperação. Eu acho que é uma estratégia brilhante. Eu acho que Espanha tem uma oportunidade muito importante neste momento, tendo em conta alguma reviravolta a nível geoestratégico e geopolítico, sobretudo na costa ocidental africana, que nós acompanhamos mais de perto. Tendo em conta também o facto de os Estados Unidos, um grande doador que agora cancelou a USAID e vai redefinir a sua política de cooperação com África. E também tem o facto de em alguns países da costa ocidental africana ver-se um recuo da presença francesa, que foi sempre uma presença dominante nesse espaço e que há assim uma redução da cooperação. A Espanha vê sobretudo esse vazio como uma oportunidade de entrar e, ao mesmo tempo, aproveita o facto de haver uma intenção da União Europeia em aumentar a cooperação com África, dada também a proximidade e dada esta mudança, talvez da política dos Estados Unidos através daquele programa chamado 'Global Gateway'. O Global Gateway é um programa de cooperação da União Europeia que inclui a África e outros continentes, neste caso outros países do mundo, mas que tem um 'budget' muito elevado. Nós estamos a falar num 'budget' de aproximadamente 300 mil milhões de Euros, que é um valor muito alto que muitas das vezes não é aproveitado por desconhecimento. Então a Espanha, precisamente, pretende fazer esta ponte porque incrivelmente, a ideia que se tem em África da cooperação com a União Europeia é que é uma cooperação muito rígida, muito burocrática e de difícil acesso. Então, o objectivo de Espanha é usar não só o que é o orçamento espanhol para fazer esta operação, mas também ser talvez o elo de ligação entre a União Europeia e estes países africanos. E conta com uma grande vantagem: pelo facto de não ter sido um grande país colonizador, a Espanha tem uma imagem muito positiva em África, então tem conseguido realmente melhorar bastante as relações com os países africanos, precisamente porque não tem esta sombra de país colonizador, com a excepção da Guiné Equatorial, a Espanha não teve nenhum outro país que tenha colonizado no nosso continente. RFI: Já tem ideia do que é que poderão ser os seus primeiros aconselhamentos ao governo espanhol em relação a África? Quais são as temáticas em que se vai dedicar? A Espanha é um país muito presente em África, que está ainda a reforçar cada vez mais a sua presença em África. Quais são as temáticas em que se vai dedicar em termos de aconselhamento ao governo espanhol? Suzi Barbosa: O meu trabalho, especificamente, para além de integrar este gabinete restricto a este conselho restricto de 'experts' de elite, eu vou trabalhar directamente com o Ministério das Relações Exteriores da Espanha, nomeadamente directamente com a Direção África. E também faremos reuniões anualmente com o comité todo e serão reuniões que não serão só feitas em Espanha, serão também feitas em outros países africanos. Iremos fazer reuniões permanentemente, vamos reunir-nos tanto on-line como presencialmente, e eu farei uma presença mais permanente em Espanha, nomeadamente no Ministério das Relações Exteriores, onde poderei continuar a desenvolver o trabalho. A razão de não viver em Espanha neste momento tem a ver com o facto de eu estar a fazer um doutoramento em Portugal, um doutoramento precisamente em Estudos Africanos, e não me convém neste momento estar permanentemente em Espanha. Mas irei com muita frequência desenvolver o meu trabalho e posso dizer que -sim- já conto com uma assessora que reside em Espanha para me acompanhar nos meus trabalhos. Eu tenho que dizer que eu não sou apologista de maneira nenhuma desta política de relações de cooperação país-continente. Eu não sou apologista das cimeiras que se fazem Rússia-África, China-África. Eu acho que de certa forma, é desrespeitoso nós termos, enquanto continente, que responder a um país apesar do poderio económico e financeiro desses países. Correcto -sim- é que se façam as relações através das instituições, neste caso a União Europeia, a União Africana. E quando é feito de país a país, que se faça de maneira bilateral entre país e país. O que eu gosto precisamente nesta estratégia de Espanha é que, apesar de ser a Espanha a fazer a cooperação com África, eles fazem um plano de cooperação específico para cada país. Ou seja, é um plano de estratégia de cooperação 'Tailor made', feito à medida da realidade de cada país. Ou seja, tendo em conta a realidade desse país, tendo em conta as vantagens desse país e tendo em conta as prioridades desse país, é feito então um modelo de cooperação. Daí a necessidade de ter 'experts' de cada área geográfica da África e também trabalhar muito com os blocos económicos regionais africanos. De imediato, a grande parceira com quem vai trabalhar Espanha vai ser a CEDEAO. Vai trabalhar não só a nível de instituição, mas também com os países que compõem a CEDEAO. Mas aí está, não vai trabalhar só com Espanha-CEDEAO ou país-instituição, mas vai representar a União Europeia junto destas instituições e vai canalizar os fundos da União Europeia para os nossos países africanos. Posso dizer que todo este conselho será presidido pelo Ministro das Relações Exteriores, coadjuvado pelo Secretário de Estado das Relações Exteriores e Relações Globais, que é um excelente técnico e um excelente profissional. Conhece muito bem a área da cooperação e com quem tive o prazer de trabalhar ultimamente e fiquei bastante satisfeita com o conhecimento geral que tem da África. Já visitou acima de 35 países de África, conhece muito bem as realidades e penso que são pessoas que realmente estão muito motivadas a trabalhar e que estão motivadas que neste período, pelo menos de 2025 a 2028 se consiga este reforço e intensificação das relações de cooperação entre Espanha e África. RFI: E no caso da Guiné-Bissau, tem assim alguma ideia do que é que vai ser o seu aconselhamento sobre a política espanhola em relação a Guiné-Bissau? Algum dossiê especial? Meio Ambiente, pesca, a mulher, a saúde, educação, a imigração ilegal que é um problema muito caro ao governo espanhol? Quais são as suas prioridades em relação ao aconselhamento ao governo espanhol sobre a Guiné-Bissau como guineense? Suzi Barbosa: Tenho todo o interesse de tentar que a Guiné tenha o maior benefício possível. Eu tenho que ser muito justa e coerente e, sobretudo, ser imparcial no meu trabalho. Mas no que puder, enquanto guineense, eu vou tentar -sim- beneficiar a Guiné-Bissau. E eu, como sempre, defendo que a principal forma de ajudar a Guiné-Bissau, o principal sector em que se tem de apostar é na educação e na formação. E quando digo formação, digo formação sobretudo técnico-profissional, porque acredito que a Guiné-Bissau precisa de ter uma camada técnica ou profissional bem preparada, de forma a dar resposta às necessidades que nós temos. Não tem que ser necessariamente uma população licenciada apenas. Então, nesse sentido, estarei muito dependente de todas as oportunidades de educação. Até porque um dos grandes desafios do nosso continente, com este crescimento demográfico tão grande, torna-se um desafio também educar toda esta população. Como criar postos de trabalho também é outra grande preocupação. Penso que possa haver benefícios para a Guiné-Bissau nesse sentido de criar microempresas, apoiar a criação de empresas locais de transformação, agroindústria, agro-business, neste caso, projectos ligados ao ambiente que a Guiné-Bissau tem um potencial muito grande, projectos ligados ao turismo de forma a criar postos de trabalho que permitam empregar a nossa população e evitar que elas tendam a fazer esta imigração ilegal que já está a ser tão característica e que cada vez vem mais ao Sul. Portanto, se me perguntar da Guiné-Bissau, eu acho que os dois grandes sectores que eu apoiaria seriam estes, educação-formação e depois a criação de postos de trabalho nos diferentes sectores em que a Guiné-Bissau tem esta potencialidade. Sem dúvida, o turismo, o ambiente, o agro-business são áreas que eu tentarei apoiar muito na cooperação com a Espanha. Relativamente à imigração ilegal, permita-me dizer que a Espanha até tem uma política bastante diferente da tendência actual europeia, apesar de já começar a haver alguns focos de revolta contra a imigração em Espanha. Neste momento é um país que tem um grande número de imigrantes marroquinos. Temos quase 800.000 marroquinos a residirem em Espanha. Ou seja, é uma cifra muito grande e Espanha tem sido um país com muita imigração da América Latina. Ou seja, tem esta cultura de ter imigrantes, mas também porque talvez a sociedade espanhola, mais do que as outras, tenha percebido a necessidade desta mão-de-obra estrangeira. E claro está que esta é uma situação que quem não percebeu ainda vai acabar por perceber, porque daqui a 20 ou 30 anos não haverá mão-de-obra suficiente na Europa, como já não há. Mas será drástica essa ausência daqui a 20 ou 30 anos. O que vai acontecer, ao contrário do que se passa agora, é que os países europeus passarão a correr atrás dos imigrantes para que venham aos seus países, porque senão as indústrias vão parar. Vai fazer falta muita mão-de-obra. Ou seja, vão começar a fechar. Então haverá uma procura muito grande desta mão-de-obra migrante nos países europeus. Isto é uma situação que hoje pode parecer problemática a questão da imigração ilegal, mas cabe aos países europeus criar as condições para ter uma migração legal e organizada na Europa. Porque há realmente essa necessidade dessa mão-de-obra imigrante? Porque cada vez mais a população europeia envelhece. A média da população europeia actual é de 42 anos, enquanto que a média da população africana é de 19 anos. Há uma disparidade muito grande e a tendência é para aumentar. Então, o mais provável é que dentro desse horizonte de 20 a 30 anos, não haja mão-de-obra suficiente para aguentar a sociedade europeia. E, sem dúvida, para os governantes, a grande preocupação será onde ir buscar esta mão-de-obra e onde melhor do que em África? Pela proximidade, talvez pelos laços culturais, laços históricos, mas muito mais do que ir buscar, por exemplo, ao Sudoeste asiático. Então, nesse sentido, o governo espanhol também tem noção desta necessidade e começa desde já a criar condições nesse sentido. Eu sei que actualmente já existe um acordo de cooperação muito bom, de migração transitória ou sazonal com o Senegal, que resulta muito bem e tem sido muito elogiado.
Bem-vindos a mais um episódio do RInsha'Allah!! Dentro das nossa viagem pelo mundo, nosso próximo destino é o Marrocos. Convidamos o professor Dr. Bruno Bartel para conversarmos sobre o contexto do Islam nesse país e as situações únicas do Marrocos pesquisadas pelo professor. Insha'Allah!Siga o Pod-RI em nossas redes sociais: Instagram: https://www.instagram.com/podr_i/ Twitter: https://twitter.com/podr_i Facebook: https://www.facebook.com/podcastRI LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/pod-ri/?viewAsMember=true
09/.07/2025 - O LIDE Brazil Morocco Forum, realizado em Marrakech, consolidou uma nova fase da relação entre Brasil e Marrocos com anúncios e propostas concretas em três frentes centrais: transformação digital, turismo e indústria de defesa. Líderes empresariais e autoridades públicas dos dois países reforçaram o compromisso com uma cooperação estruturada, moderna e com efeitos duradouros.
Nesse papo leve e cheio de nuances, exploramos o país que desperta o imaginário de muita gente — com suas cores, sabores e, claro, o deserto. Mas o episódio vai além dos clichês: conversamos sobre o que se sente ao estar entre dunas, o que se descobre nos mercados, e como o inesperado faz parte do caminho. O episódio é um oferecimento da Explorar Marrocos, agência especializada em transformar desejos em jornadas reais. Prepare o chá de hortelã, que esse episódio vai te levar. E a bancada pra esse papo foi com a Ully Flores, Willy Barros e Guilherme Eisfeld➡️ Site da Agência Explorar Marrocos , e confira os pacotes de viagem!
Adolfo Nomelini conversa com Rafael Carvalho sobre suas impressões e surpresas durante sua viagem ao Marrocos. Ele conta o que achou de Marrakech, as principais atrações e curiosidades da cidade.Veja então o que fazer em Marrakech, o que saber antes de ir e dicas práticas da cidade mais famosa do Marrocos.
Mais um capítulo sobre o Plano de Autonomia do Marrocos sobre o Saara Ocidental. Enchentes na Nigéria, Pré-Eleições na Costa do Marfim. E o Giro completo na África.APOIE O PDL no PIX: contatopontadelanca@gmail.comApresentação: Marcus Carvalho e Luis Fernando FilhoParticipações: Camila Zambo e Márcio PauloQuadro: Márcio Paulo Edição: Luis Fernando FilhoASSINE nossos planos no APOIA-SE (cartão ou boleto): https://apoia.se/pontalancapdlCANAL DE NOTÍCIAS:  https://whatsapp.com/channel/0029VaNRzpwKbYME2An9zK1y#Africa #Marrocos #SaaraOcidental
Nessa semana conversamos com o Ultramaratonista Laurindo Nunes, e também vamos falar de Diamond League, Maratona no Peru, Marrocos e mais! Sem mais delongas... RUN THE NEWS!
Nesse episódio Juliana Amador recebe Virgínia Martins. Atriz, psicóloga e empreendedora, idealizadora e co-dramaturga da peça “Para onde vai o silêncio da queda”, em parceria artística com Karla Tenório. Nordestina de uma pequena cidade do interior da Bahia, mora no Rio de Janeiro há 2 décadas. Desenvolve há 9 anos uma pesquisa de desdobramento do tema do amor e desconstrução do amor romântico nas artes cênicas, além de atuar como artista no âmbito social. Co-fundou um grupo que leva teatro para crianças em tratamento de quimioterapia, é professora de teatro voluntária em ONG no Rio de Janeiro, além de já ter participado de projetos sociais inter-culturais em países como: Polônia, Nepal, Jordânia e Marrocos. Esse programa é completamente independente e precisa muito da colaboração de vcs para seguir nessa luta incansável, vem apoiar a gente para ampliar as vozes de diversas mulheres. ✅ APOIA-SE: https://apoia.se/sentadireitogarota ✅ FACEBOOK: https://www.facebook.com/profile.php?id=61558474657149 ✅ INSTAGRAM: https://www.instagram.com/sentadireitogarota/?hl=pt ✅ TIKTOK: https://www.tiktok.com/@sentadireitogarota?_t=8nYG2q5V72L&_r=1 ✅ @sentadireitogarota ✅ @jujuamador ✅ @virginiamartins #podcastfeminista #lugardemulheréondeelaquiser #sentadireitogarota #lutecomoumagarota #feminismo #fortecomoumamãe#podcast #podcastbrasil #videocasting #videocast #PodcastFeminista #Feminismo #Antirracismo #FeminismoInterseccional #empoderamentofeminino #MulheresPodcasters #PodcastsDeEsquerda #JustiçaSocial #IgualdadeDeGênero #ResistênciaFeminista #MovimentosSociais #Diversidade #Inclusão #EquidadeRacial #VozesFemininas #MulheresNoPodcast #LutaAntirracista #PolíticaDeEsquerda #FeministasUnidas #HistóriasDeMulheres #Feminismo #Antirracismo #FeminismoInterseccional #JustiçaSocial #empoderamentofeminino #DireitosDasMulheres #IgualdadeDeGênero #LutaAntirracista #PolíticaDeEsquerda #MovimentosSociais #Diversidade #Inclusão #EquidadeRacial #FeministasUnidas #ResistênciaFeminista #fofoca #fofocas #fofocasdosfamosos Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Na mostra paralela ACID, dedicada ao cinema independente, à margem do Festival de cinema de Cannes está em cartaz a longa metragem Nuit obscure : Ain't a child ? do francês Sylvain George.Trata-se do terceiro e derradeiro capítulo da trilogia dedicada aos menores que, a partir do enclave espanhol de Melilla, no norte de Marrocos, acabam por tentar sobreviver nas ruas de Paris.A obra tem co-produção da Kintop, produtora baseada em Portugal. Ansgar Schäeffer contou à RFI o porquê do envolvimento da Kintop neste projecto.
A Irmandade Muçulmana é uma organização político-religiosa islâmica fundada em 1928 no Egito. É considerada a precursora do fundamentalismo islâmico contemporâneo. Objetivos: Defender o retorno ao Alcorão e ao Hadith como diretrizes para uma vida moderna; Estabelecer a xaria (leis do islamismo) como base dos estados e das sociedades; Unificar os países de população muçulmana; Opor-se às tendências seculares de algumas nações islâmicas.A Irmandade Muçulmana nasceu em 1928 no contexto do regresso ao fundamentalismo religioso e do combate armado contra a ocupação ocidental. Ela desenvolveu uma ideologia rigorosa. Há muito perseguida por regimes ditatoriais, seculares ou nacionalistas árabes, a Irmandade Muçulmana chegou ao poder no Egipto, na Tunísia e, parcialmente, em Marrocos.Hoje estão colhendo os frutos da revolução pela democracia, mas o que é realmente? Defendem, como afirmam, um Islão moderado, em linha com a modernidade e compatível com a democracia?
O episódio 334 do TPI contou com a presença de Rui Almeida, técnico do Difaâ El Jadida, do Marrocos. Neste episódio, tratamos sobre a importância do contexto no âmbito do futebol, o início da trajetória de Rui como treinador e auxiliar de Jesualdo Ferreira, o perfil de camisa 5 utilizado pelo técnico português, as formas para marcar os espaços entre os laterais e zagueiros, as dinâmicas executadas por Rui nas bolas paradas ofensivas e defensivas e muito mais. CONHEÇA O FOOTURE • Acesse o Site: https://footure.com.br/ • Footure Club: https://footure.com.br/footure-club/ • Loja Futeboleira: http://footure.com.br/loja • Cursos de Análise Tática: https://footure.com.br/footure-lab/ AS NOSSAS REDES SOCIAIS • Twitter: http://twitter.com/footurefc • Instagram: http://instagram.com/footurefc • Facebook: http://facebook.com/footurefc • LinkedIn: http://linkedin.com/company/footurefc
Todos os anos, 1,2 milhão de pessoas perdem a vida nas estradas; artigo de opinião foi assinado por 15 integrantes da liderança da organização antes de conferência internacional no Marrocos; apenas 10 países conseguiram reduzir número de óbitos em mais de 50%, em uma década.
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, listou ainda África do Sul, Botswana, Ilhas Maurício e Marrocos em estudo sobre tendências da economia na África.
Com eles... Tudo é leve. Tudo é natural. É assim desde o momento em que começaram a namorar. Um ano depois de se terem cruzado num resort em Marrocos, Maria de Vasconcelos e Xavier Colette voltaram a encontrar-se, de forma totalmente espontânea, desta vez na ilha grega de Cós. Estavam solteiros e com tempo para grandes passeios à vela. Assim começou há quase 30 anos a bonita história de amor entre uma portuguesa e um francês que não se largaram mais. Ele, um desportista nato e também gestor, apaixonou-se por Portugal e foi no nosso país que ambos construíram uma família com as filhas Mathilde e Manon. Os quatros têm um projeto de musical infantil "As Canções da Maria", que já pisou os coliseus e outras grandes salas do país. Mas neste podcast, falam, sobretudo, de amor. E também do maior desafio que enfrentam: cancro no pâncreas diagnosticado a Xavier. É no humor e na alegria de viver que encontram a leveza para lutarem juntos esta doença. Ouça a história apaixonante de Maria de Vasconcelos, que além de psiquiatra também já foi animadora das Manhãs da Comercial.
Australiana, avó de nove netos, é presa no aeroporto de Guarulhos em São Paulo acusada de tráfico de drogas. Brasileiro aguarda julgamento em Perth após atropelar fatalmente pedestre de 67 anos. Portugal vai sediar com a Espanha e Marrocos, a Copa do Mundo de 2030. No quadro "As mais ouvidas", o voo da Latam saindo de Sydney com destino à América do Sul que sofreu uma queda brusca repentina, conversamos com um brasileiro que estava a bordo da aeronave. O caso da estudante que sofreu exploração no trabalho, reportagem de Allana Ferreira. Atacante Marta disse que quer continuar disputar a Copa América.
Agora é oficial, decisão tomada em congresso da FIFA: Portugal vai organizar com Espanha e Marrocos o Mundial dee Futebol de 2030, com uma peculiaridade inédita, a de essa fase final ter um prólogo sul-americano, na Argentina, no Paraguai e no Uruguai. Já lá vamos a essa novidade de um Mundial que tem palcos em seis países, para já as cidades.
Minha convidada sempre cultivou uma forte ligação com o esporte desde a infância. Filha única, começou no tênis aos 4 anos, praticando o esporte competitivamente até os 14. Sua paixão pelo esporte e a disciplina foram moldadas nas quadras, onde não havia espaço para frustrações prolongadas, apenas para esforço e aprendizado. Aos 15 anos, foi estudar na Nova Zelândia, onde, além do tênis, jogou futebol e, com o time da escola, teve a oportunidade de conhecer o país. De volta ao Brasil, ingressou na faculdade de Direito, começou a correr e, no ano seguinte, descobriu o triathlon. Ganhou uma bicicleta da avó e passou a se dedicar intensamente à modalidade. Sua vida tomou um novo rumo, e ela passou a conciliar horas de treino com os estudos e o estágio. O gosto pela rotina do triathlon e sua evolução no esporte despertaram nela o desejo de se profissionalizar. No entanto, um grave acidente de bicicleta em 2009 interrompeu essa trajetória promissora. Foram dias no hospital e meses de recuperação, período no qual começou a se preparar para concursos públicos, decidida a seguir a carreira jurídica. Mesmo assim, o esporte permaneceu, agora em nível amador. Durante a recuperação, ela retomou os treinos e passou a equilibrar sua vida entre o Ministério Público, a corrida e o triathlon. Em 2014, foi aprovada em um novo concurso e, desde então, vem conciliando a exigente rotina de Promotora de Justiça com sua paixão inestimável pelo esporte. Participou das duas edições da Nike 600k, correu maratonas em Amsterdã e Chicago, competiu um Mountaindo no Marrocos, além de meias maratonas e provas de Ironman 70.3 no Canadá, Uruguai, Espanha, Inglaterra entre outros destinos, sempre buscando testar seus limites, incorporar e descobrir as lições do esporte em cada fase da sua vida. Conosco aqui, a triatleta disciplinada e determinada que, sem o esporte, não teria se tornado Promotora de Justiça, doutora e mestre em Direito pela Universidade de Salamanca e autora do livro “Desperdício do Compliance Criminal no Brasil”, a porto-alegrense Dra. Júlia Flores Schütt. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Combinando desempenho e design, há 40 anos, a Technogym apresenta as soluções de treino mais inovadoras do mercado. Um dos exemplos é a Technogym Ride, bicicleta que nasceu a partir da experiência da marca como fornecedora oficial de equipamentos das últimas nove edições dos Jogos Olímpicos, incluindo Paris 2024. Concebida em conjunto com os principais campeões de ciclismo, a TG Ride oferece uma vivência realista e completa de treinamento outdoor tanto para ciclistas profissionais quanto amadores. Com tela touch de 22” e resolução Full HD, ela proporciona a realização de um treino imersivo e interativo, visando a alta performance. Com a possibilidade de realizar todos os ajustes de acordo com o tamanho do usuário, incluindo as variações do pé de vela, a TG Ride oferece STI eletrônicos e integrados, a partir dos quais é possível fazer trocas de marchas e ter uma experiência completa de gestão de potência, resistência, inclinação, velocidade em subidas e porcentagem de FTP de forma precisa. Além disso, através do Pedal Printing™ é possível acompanhar a cadência, a simetria e a órbita das pedaladas. A Technogym Ride também conta com aplicativos integrados ou compatíveis, através dos quais o atleta tem, a um toque, ferramentas como Rouvy, Zwift, Bkool, TrainingPeaks, Strava, Eurosport, entre outros. As sessões de treinamento oferecidas pela Technogym Ride desafiam o atleta a alcançar as zonas de potência adequadas e a pedalar em dezenas de rotas virtuais, incluindo os destinos mais lendários do mundo. https://www.technogym.com/pt-BR/ @technogym_brazil Um oferecimento da Galibier, vida, saúde e previdência. A Galibier Vida, Saúde e Previdência, com mais de 20 anos de história, é uma empresa que tenho a honra de conhecer de perto, assim como seu fundador, meu amigo de mais de 30 anos, Giovane das Caldas. O comprometimento da Galibier com seus clientes é impressionante, oferecendo soluções de proteção que vão além do comum, sempre com a credibilidade e confiança que só o Giovane e sua equipe podem proporcionar. Com uma relação estreita com as melhores seguradoras do mercado, a Galibier se dedica a garantir que você tenha a segurança e tranquilidade que precisa, seja com seguros de Vida, Saúde ou Viagem. Dentre os serviços, destaco o Seguro de Vida Resgatável, que protege quem você ama e ainda dá a flexibilidade de resgatar os valores acumulados, se necessário. Além disso, o Seguro Saúde com cobertura mundial garante atendimento onde quer que você esteja, e o Seguro Viagem cuida de todos os detalhes da sua jornada, desde pequenos imprevistos até emergências médicas. E não sou só eu que confio na Galibier. Alguns dos convidados mais especiais aqui do Endörfina também utilizam os serviços da empresa, que está sempre presente em momentos importantes da vida deles. Se você quer cuidar do seu futuro e de quem você ama, confie na Galibier. Siga no Instagram em @galibierconsultoria e conheça mais sobre como a Galibier pode fazer a diferença para você e sua família. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Quando a paixão pelo esporte encontra a energia transformadora, nascem histórias inspiradoras e uma nova etapa do seu negócio está para começar! Sabia que no Mercado Livre de Energia, você está livre das Bandeiras Tarifárias e pode economizar até 40% na conta de energia? É uma alternativa inteligente para empresas que procuram eficiência energética, economia e compromisso com a sustentabilidade, contribuindo com a redução de emissões de carbono em nosso planeta. Com a Boven, você migra com segurança e tranquilidade, aproveitando todas as vantagens desse modelo. Descubra quanto o seu negócio pode economizar com o gerenciamento da Boven. De energia, a Boven entende! boven.com.br
A 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29) se inicia na segunda-feira (11), em Baku (Azerbaijão) sob a sombra de um novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos. O pessimismo gerado pela notícia deixa ainda mais distante o principal objetivo da cúpula: chegar a uma nova meta de financiamento para os países em desenvolvimento conseguirem enfrentar e se adaptar à crise climática. Lúcia Müzell, da RFI em ParisDurante a campanha, Trump prometeu não apenas que voltaria a retirar o país do Acordo de Paris sobre o Clima, como também sairia do organismo da ONU que promove essas negociações internacionais, a UNFCCC, e não cumpriria outros tratados ambientais. Assim, até os repasses americanos para o Fundo Amazônia podem estar ameaçados, ressalta Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, que reúne cerca de 100 organizações socioambientais brasileiras. "Impacta muito nas negociações, porque os Estados Unidos são os maiores poluidores históricos do planeta, são os que mais devem nesta conta do clima e são também os que mais podem fazer nesta questão climática”, salienta. Esta não é a primeira vez que a eleição americana joga um balde de água fria sobre a Cúpula do Clima. A COP 22 de Marrakesh, no Marrocos, aconteceu logo depois da primeira vitória do bilionário, no pleito de 2016."Temos agora um ambiente muito mais difícil para uma COP que já estava extremamente complicada. Tem países que já não queriam fazer nada, e com uma situação dessas nos Estados Unidos, eles encontram uma desculpa perfeita”, observa Astrini.Impasse no financiamentoO Acordo de Paris, assinado em 2015, previa que, de 2020 a 2025, as nações industrializadas entregariam US$ 100 bilhões por ano para as em desenvolvimento – compromisso que não foi cumprido. Este ano, os 195 países devem atualizar o valor que entrará em vigor a partir de 2026 e definir por quanto tempo – além de estabelecer os critérios que serão incluídos no cálculo. O tema mais polêmico é se a base de países doadores deve ser ampliada, com a inclusão de grandes potências emergentes, como a China, em primeiro plano, mas também o Brasil.O grupo de países mais pobres e emergentes, entretanto, chegará à cúpula determinado a rejeitar qualquer decisão neste sentido, salientou o negociador-chefe do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, André Corrêa do Lago, em briefing em Brasília. O Acordo de Paris determina que cabe às nações desenvolvidas arcarem com o custo – por serem as responsáveis históricas pela explosão das emissões de gases de efeito estufa, que causam o aquecimento do planeta. A insistência em renegociar estes termos coloca em xeque a confiança dos países em desenvolvimento no próprio tratado.“Eu considero essa discussão razoavelmente inútil, porque o G77 + China está absolutamente fechado em relação à possibilidade de a solução para essa discussão ser o aumento do número de países doadores. A solução é uma maior transparência de como esse dinheiro vem e como a gente vai defini-lo, e um novo número, que represente, por parte dos países desenvolvidos, a mesma convicção de que nós estamos vivendo uma urgência climática e que eles têm quando pedem as nossas NDCs [Contribuições Nacionalmente Determinadas]”, frisou o embaixador."A urgência serve para o que nós temos que fazer, mas não serve para o que eles têm que fazer. Então, é uma discussão que está ‘animada'", ironizou Corrêa do Lago.O ambiente de negociações tende a ficar ainda mais duro durante o próximo governo nos Estados Unidos. Cada vez que as COPs conseguiram chegar a avanços contundentes, como a assinatura do próprio Acordo de Paris ou a inclusão de uma menção ao abandono dos combustíveis fósseis no documento final da última conferência, em Dubai, as negociações prévias bilaterais entre Estados Unidos e China foram decisivas. Sozinhas, as duas potências respondem por cerca de 42% das emissões globais. Mercado de carbonoSe, por um lado, a negociação sobre o financiamento tende a travar, por outro a regulamentação de um mercado internacional de créditos de carbono pode ser finalizada nesta COP, depois de anos de impasse. A secretária nacional para a Mudança do Clima do Meio Ambiente, Ana Toni, demonstrou otimismo."Enquanto a gente está debatendo, no nosso Congresso, um mercado de carbono nacional, a área internacional está andando mais rapidamente agora. Talvez cheguemos, no final da COP29, a um acordo”, disse. “O grupo de trabalho técnico chegou à finalização do trabalho deles, que é sobre as metodologias e os sumidouros, que estavam faltando. E agora os grandes temas de mercado de carbono internacional que eles estão debatendo é qual será o nível de transparência, que tipo de relatórios terão de ser dados", apontou.Novas NDCs e impacto na COP30 de BelémOutro tema importante da conferência é que os países começaram a apresentar seus novos compromissos para limitar as suas emissões, conhecidos pela sigla NDC, para além de 2030. As promessas serão formalizadas na COP30 de 2025 em Belém, no Brasil. O processo, entretanto, deve sofrer a influência negativa da volta de Donald Trump ao poder."O plano do governo Trump é aumentar as emissões americanas, ao subir a exploração dos combustíveis fósseis, por exemplo. A conta vai ser quanto tempo nós vamos perder em uma corrida que é tão emergencial”, lamenta Márcio Astrini."Nós precisamos de pelo menos promessas boas em cima da mesa. Estamos em uma situação em que nem as promessas conseguem ser boas, e as ações são piores do que as promessas ruins. Se a trajetória de ações continuar do jeito que está, a gente chegará a 3C de aquecimento, o dobro do que a gente deveria perseguir e o que está escrito no Acordo de Paris."O Brasil, no papel de anfitrião da próxima COP, deve apresentar a sua NDC durante a Conferência de Baku. Três propostas encontram-se sobre a mesa do presidente Lula – a menos ambiciosa delas, influenciada pelos lobbies petroleiro e agrícola, defende que o país mantenha o seu compromisso atual, de corte de 53% das emissões até 2030.Envolvido com a realização da cúpula do G20 no Rio de Janeiro, em novembro, e depois de sofrer um acidente doméstico, Lula cancelou a viagem a Baku. Ele será representado no evento pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin.A COP29 se encerrará no dia 22 de novembro.
NESTA EDIÇÃO. PEC das Agências chega à Câmara. Ibama recomenda rejeição de exploração na Bacia da Foz do Amazonas e arquivamento do processo. Grupo de trabalho propõe retirada de óleo e gás do imposto seletivo. Aneel aponta “erro grosseiro” em cálculo da MP 1212. Marrocos firma parcerias para hub de hidrogênio.
Esta semana recuamos até ao século XV para falar de uma das maiores derrotas portuguesas de finais da Idade Média: o desastre de Tânger, em Marrocos, no ano 1437. Abordamos as origens da campanha, os meios utilizados pelos portugueses, os papéis desempenhados pelo rei D. Duarte e pelos infantes D. Henrique e D. Fernando, bem como o decurso do cerco até ao seu desfecho. Sugestões de Leitura: 1. A. H. de Oliveira Marques (coord.) – A Expansão Quatrocentista. A.H de Oliveira Marques e Joel Serrão (eds) - Nova História da Expansão Portuguesa, vol. II. Lisboa: Editorial Estampa, 1998. 2. Hugo Daniel Rocha Gomes da Silva Moreira – A Campanha Militar de Tânger (1433-1437). Porto: Dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2009. Disponível online: https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/20336 ----- Obrigado aos patronos do podcast: André Silva, Andrea Barbosa, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, NBisme, Oliver Doerfler, Pedro Matias; Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Daniel Murta, David Fernandes, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Luisa Meireles, Manuel Prates, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Vera Costa; Adriana Vazão, André Abrantes, André Chambel, André Silva, António Farelo, António Silva , Beatriz Oliveira, Bruno Luis, Carlos Castro, Catarina Ferreira, Diogo Camoes, Diogo Freitas, Fábio Videira Santos, Filipe Paula, Gn, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joel José Ginga, José Santos, Luis, Luis Colaço, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Pedro Cardoso, Pedro L, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Vitor Couto. ----- Ouve e gosta do podcast? Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria ----- Música: “Five Armies” e “Magic Escape Room” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 Edição de Marco António. Apoio técnico: 366 Ideias (366ideias@gmail.com)
Kapinha e Mafalda regressam, dormir sem Teresa, Marrocos - Fora da Lei #208 by Tiago Almeida
O futebol olímpico, como tradicional, começou antes da cerimônia de abertura e já tivemos jogos importantes. O Brasil teve uma boa estreia no feminino, enquanto a Argentina viveu um jogo absurdo e caótico contra Marrocos no masculino.Falamos dos destaques dessa primeira rodada em ambos naipes e também demos um giro pelo Mundo!SEJA MEMBRO DO MEIOCAMPO! Agora você pode ser membro do nosso podcast e apoiar o projeto! Além disso, os membros do plano San Mamés em diante terão vídeos exclusivos diariamente na Euro!Vá em youtube.com/meiocampo e clique em “Seja membro”. Venha fazer parte e nos ajude a crescer!
Qual o futuro do futebol brasileiro na visão do maior acionista do Atlético? Clube será uma fábrica de Hulks? Qual o prazo para zerar a dívida do Galo? De onde vem a rusga com Kalil? Com André Ribas, Laura Rezende, Pedro Spinelli e Rodrigo Capelo
Fabio Porchat recebe o músico Carlinhos Brown e os atores Bruno Gagliasso e Jeniffer Dias. Bruno Gagliasso lembra um surubão que terminou em delegacia. Jeniffer Dias conta de uma imersão teatral que terminou debaixo de um carro. Já Carlinhos Brown narra as confusões de viagem ao Marrocos, que inclui até sósia. Na plateia, um ataque de manjubinhas e a troca de carros por uma chave em comum.
A vontade de conhecer o mundo cresceu com a Adriana Faísca que está na Suíça desde 2022. Antes de lá chegar, andou à "descoberta" pela Argentina, Japão e Marrocos.
Marrocos pede poeiras de volta.
