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Today's episode features a thought-provoking conversation with Dr. Charles Athanasopoulos, Assistant Professor of African American and African Studies & English at The Ohio State University, about his groundbreaking new book, Black Iconoclasm: Public Symbols, Racial Progress, and Post/Ferguson America. On the show, Alex and Calvin talk with Charles about the intricate relationship he charts between Black freedom struggles, the power of icons (and their destruction), and the complex liminalities of social change in contemporary America. We explore Charles's fresh analysis using his concept of "Black iconoclasm" as a guide - a process of Black radical discernment, which beckons us to constantly questioning established norms and the received wisdom of black liberation and social change more broadly.Our discussion touches upon the personal backdrop that informed Athanasopoulos's work, particularly his religious upbringing, the emergence and mainstreaming of the Black Lives Matter movement during his time as an undergraduate, and some of his observations of the 2020 BLM protests as a graduate student in Pittsburgh. We unpack key concepts from Black Iconoclasm, such as the "twilight of the icons," where the lines between image-making and image-breaking blur. We also explore his insightful application of the work of Frantz Fanon in communication studies, exploring the idea of "Fanonian slips" as accidental rhetorical slippages that reveal deeper investments in racial iconography, using examples like comments from political figures like Joe Biden and Hillary Clinton, as well as Charles's own experiences. We also examine the visual rhetoric of a BLM mural in Pittsburgh through the lens of Édouard Glissant's "poetics of visual relation," considering the transformations and defacements the mural underwent, and its broader symbolic underpinnings. We conclude by hearing the inspiration behind Charles's creative story of “Black Icarus” that interweaves his chapters, reflecting upon his choice to include an innovative mythopoetic narrative as part of his scholarly work.Charles Athanasopolous's Black Iconoclasm: Public Symbols, Racial Progress, and Post/Ferguson America is available now as a free E-Book from Palgrave Macmillan (via SpringerLink)Works and Concepts Cited in this EpisodeBurke, Kenneth. 1970. The rhetoric of religion. City: University of California Press.Fanon, Frantz. 2018. Alienation and freedom. Ed. Jean Khalfa and Robert J.C. Young. Trans. Steven Corcoran. London: Bloomsbury Academic.Fanon, Frantz. 2008. Black skin, white masks. Trans. Richard Philcox. New York: Grove Press.Fanon, Frantz. 1967. The wretched of the Earth. Trans. Constance Farrington. London and New York: Penguin Books.Glissant, Édouard. 1997. Poetics of relation. Lansing: Michigan State University Press.Hartman, S. V. (1997). Scenes of subjection : terror, slavery, and self-making in nineteenth-century America. Oxford University Press.Hartman, S. (2008). Venus in two acts. Small Axe: A Caribbean Journal of Criticism, 12(2), 1-14.Maraj, Louis M. 2020. Black or right: Anti/racist campus rhetorics. Logan: Utah State Press.Matheson, C. L. (2019). The instance of the letter in the unconscious, or reason since Freud. In Reading Lacan's Écrits: From ‘The Freudian Thing'to'Remarks on Daniel Lagache' (pp. 131-162). Routledge.Nietzsche, Friedrich. 1997. Twilight of the idols. Trans. Richard Polt. Indianapolis/Cambridge: Hackett Publishing Company, Inc.Spillers, H. J. (2003). Black, white, and in color: Essays on American literature and culture. University of Chicago Press..An accessible transcript of this episode can be found here (via Descript)
Três cineastas mulheres, com histórias sobre mulheres. Na competição da 37ª edição do festival Cinélatino, em Toulouse, o Brasil tem representação 100% feminina. Daniella Franco, enviada especial da RFI a Toulouse"A Melhor Mãe do Mundo", de Ana Muylaert, concorre na categoria longa-metragem de ficção. O filme conta a saga de Maria da Graça, ou Gal, uma mãe de família que trabalha como catadora de materiais recicláveis em São Paulo. Vítima de violência doméstica, ela se vê obrigada a fugir de casa para proteger suas crianças, Rihanna e Benin.Gal é interpretada pela atriz carioca Shirley Cruz, que conversou com a RFI no Cinélatino sobre a construção da sua personagem. Segundo ela, para encarnar o papel, conviveu com catadoras de recicláveis e entrou em cena logo depois de dar à luz sua primeira bebê. Outra conexão com Gal foi ter sido vítima de uma tentativa de feminicídio, uma agressão da qual afirma ter se curado.“A Gal tem muito de mim: mulher, preta, mãe de menina. Eu falo que fiz a Gal com útero aberto. Isso fez uma grande diferença”, explica. “Além disso, eu acho que tenho muita força e quando você assiste a esse filme, a força da Gal salta aos olhos”, salienta.Shirley classifica o trabalho de Anna Muylaert, uma amiga de longa data, como “um cinema de fé”. “Ela de fato acredita que histórias mudam comportamentos, tocam pessoas. A partir daí, a gente tem esperanças de recuperar essa dignidade humana, mas emergencialmente, a vida da mulher”, reitera.“Nilo”: um parto de despedidaNa competição dos curtas-metragens, o documentario "Nilo", dirigido por Isadora Carneiro, também aborda a maternidade, mas sob um outro ângulo, o da morte gestacional. A produção mostra a historia verídica de Daniella Dantas e Flavio Donasci, mãe e pai do bebê Nilo, que morreu antes do parto.“A mensagem que eu queria passar com o filme era trazer à tona esse assunto que é muito tabu”, conta Daniella. “A gestação é vida, alegria, movimento de transformação, potência. Então, quando vai contra o que é natural, a gente não fala”, reitera a atriz.Além disso, Daniella aponta para a invisibilização do sofrimento das mães que enfrentam a morte gestacional. “Como o bebê está lá dentro, e às vezes a gente nem conta sobre a gravidez até chegar ao terceiro mês, é como se ele nunca tivesse existido. E aí as mulheres não têm nem o direito de viver o luto”, observa.Neste complexo exercício de organizar imagens e emoções extremamente íntimas, Isadora consegue mostrar com delicadeza a experiência de um casal no acolhimento de um filho tão esperado, mas de presença efêmera. Segundo a diretora, seu grande desafio foi “transformar a dor em poesia”.“Muitos elementos me ajudaram, como a natureza”, afirma referindo-se ao local da gravação, uma casa à beira de um rio em Visconde de Mauá (RJ). “E principalmente o papel da ‘Sous-titres', que é a personagem da palhaça encarnada pela Dani e que também viveu esse luto, como mostramos no filme”, observa. Afrofuturismo e etarismo em focoNa competição dos curtas-metragens, "Bela LX-404", de Luiza Botelho, aborda a objetificação dos corpos das mulheres e o etarismo por meio de uma trama afrofuturista bem-humorada. O filme se passa em um futuro distante, quando um aposentado compra por engano uma esposa-robô octogenária e tenta devolvê-la a todo custo por fantasiar com uma humanoide de aparência mais jovem.Luiza Botelho, conversou com a RFI em Toulouse sobre a mensagem que pretende transmitir com o filme. “É uma história divertida, mas que fala sobre etarismo e a desconexão humana, através da tecnologia. Tem uma mensagem muito profunda sobre o quanto estamos tornando as pessoas e as relações cada vez mais descartáveis”, explica. O papel principal, da robô Bela LX-404, é interpretado pela atriz Léa Garcia, um dos maiores nomes da dramaturgia do Brasil, falecida em 2023. O curta foi o último trabalho dela, que não chegou a vê-lo finalizado. “Foi uma honra poder tê-la neste filme", conta Luiza, emocionada. "Ela interpreta uma personagem completamente diferente do que vinha fazendo ou do que se espera de uma senhora de 89 anos”, observa.“A Léa adorou usar decote e se reconectar com o lado sexy dela. No último dia de filmagem, em uma das últimas cenas que a gente estava fazendo, ela disse que eu teria que filmar tudo de novo porque estava tudo muito bom e ela não queria que acabasse”, relembra.Oportunidade e poderAlém dos três filmes brasileiros em competição, esta edição do Cinélatino ainda conta com duas outras produções brasileiras dirigidas por mulheres: “Manas”, de Marianna Brennand – um dos filmes de abertura do festival – que trata sobre a exploração sexual de meninas na ilha do Marajó, e a animação “Absorta”, de Luiza Pugliesi.Antes da projeção de seu longa em Toulouse, Marianna conversou com a RFI e saudou o protagonismo das brasileiras no evento. “Como mulheres, diretoras, cineastas, escritoras, atrizes, nós temos essa oportunidade e esse poder nas nossas mãos de nos posicionar e contar nossas histórias com o nosso olhar”, afirmou. A 37ª edição do Cinélatino se encerra neste domingo (30), após a cerimônia de entrega dos prêmios, no sábado (29).
Faz mais de 30 anos que o antropólogo Eduardo Bronzidio pesquisa as interações entre os humanos e o ambiente na Amazônia. Seus estudos junto a comunidades indígenas e ribeirinhas, mas também urbanas, nas cidades amazônicas, acabam de ser reconhecidos pelo mais importante prêmio internacional para as ciências ambientais, o Tyler Prize. Lúcia Müzell, da RFI em ParisPela primeira vez desde a sua criação, em 1973, o "Nobel ambiental” é atribuído a cientistas latino-americanos – Bronzidio dividiu a premiação com a ecóloga argentina Sandra Días. "A gente tenta trazer a realidade que é vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições, mostrando o valor dos seus conhecimentos, o valor das suas atividades e tecnologias para a economia regional e a conservação da região. Mas também trazer os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem”, salienta o brasileiro.E é com preocupação que o cientista, professor da Unicamp e da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, vê o andamento do projeto do governo federal de abrir uma nova frente de exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Em entrevista à RFI, Bronzidio constata que, assim como em Brasília, o plano desperta paixões contraditórias na região. "A reação das pessoas é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego. Acaba criando divisões e simplificações do problema. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e a insolvência, na verdade, dos municípios”, afirma. Como antropólogo, entretanto, é a configuração natural da Amazônia que mais o preocupa, frente à possibilidade de um acidente que leve a derramamento de óleo no Delta do Amazonas. Ele explica que a pluma do rio alcança a costa do Pará, Maranhão e Amapá e sobe para as Guianas, com um forte sistema de marés que invade, diariamente, territórios adentro. “A vida nessa região é regrada por maré. É um esquema de pulsação ali onde eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México”, afirma. “Ela pode ter uma distribuição numa escala gigantesca por causa desse fluxo de maré. Então, eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas”, indica.Eduardo Bronzidio foi copresidente do relatório de Avaliação Global sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos do IPBES, da ONU. O documento foi um dos que embasou o acordo de Kunming-Montreal de preservação da Biodiversidade, com metas para 2030.Leia abaixo os principais trechos da entrevista. A sua vitória a este prêmio ilustra uma mudança de paradigma: dois pesquisadores latino americanos vencem pela primeira vez o Tyler Prize. Você fez carreira compreendendo e interpretando os conhecimentos dos povos tradicionais da Amazônia. Indiretamente, ribeirinhos e os indígenas são também vencedores? Os conhecimentos deles são de fato mais reconhecidos pela ciência mundial?Eu espero que todos se sintam reconhecidos, porque o que a gente tenta fazer, ao longo de 30 e poucos anos, é trazer a realidade vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições para uma região como a Amazônia, e também a nível global, mas os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem. Então, eu espero que isso se reflita também e que muitos se sintam agraciados com parte desse prêmio, porque muito do que aprendi vem deles. Uma das suas áreas de estudo é como os povos tradicionais cuidam, produzem, vivem na Amazônia sem destruí-la. O desenvolvimento de uma bioeconomia amazônica é central, inclusive para ajudar a preservar esse imenso território, e será levada pelo Brasil na COP30 em Belém. É possível e é desejável dar escala às produções locais?Eu acho que, por um lado, já existe uma escala dessa sociobioeconomia, porém ela é estatisticamente invisível. Nós temos um problema de contabilidade, de realmente compreender quem faz a economia da região, quem produz alimentos, dá emprego, maneja e protege as florestas. Quem está produzindo uma infinidade, trazendo uma infinidade da biodiversidade regional para populações da região, nacional e internacionalmente. A gente precisa reconhecer essas escalas, dar apoio para que elas se mantenham. A maneira que eu vejo isso é como que a gente pode ajudar a consolidar e avançar o que já é feito, nos lugares onde acontecem, e fazer com que eles tenham também uma sustentabilidade econômica. Hoje, um dos maiores problemas das economias, mesmo as mais bem sucedidas – seja no açaí e de outros frutos como cacau, seja no manejo pesqueiro ou manejo sustentável de florestas – é que elas geram produtos que têm imenso valor, porém, elas têm a menor fatia do rendimento econômico. Conseguir abrir caminhos de mercados na região e fora da região, onde o rendimento se torne mais para onde está sendo produzido, para as comunidades, para os municípios, é tão importante quanto a escala que ela pode ganhar, do ponto de vista de extensão.O que torna essa economia local invisível? São as camadas que existem entre esses produtores e onde vão parar as produções deles? Eu acho que tem várias questões históricas, sociais, culturais e econômicas que constroem essa invisibilidade. Uma é no reconhecimento dessas populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas e produtores de pequena escala como agentes ativos da economia regional.Muitas vezes, a gente fala e pensa como se fossem anacrônicos, como se fossem tecnologias que estão aí ainda resistindo, mas que deveriam ter ficado para trás. A gente tem uma visão de inclusão e de transformação social que, na verdade, exclui essas populações dessa trajetória do desenvolvimento, que é tão arraigada na maneira que a gente pensa na economia e no desenvolvimento nacional. Elas são populações ativas, estão contribuindo, produzindo alimentos e todo tipo de recurso para exportação, mas não necessariamente são vistas como esses atores ativos que são.O outro aspecto é a invisibilidade estatística. Nós não temos nem bons dados, nem categorias apropriadas para realmente saber entender a escala dessas economias. Eu digo escala em termos de manejo, do produto que geram e em termos dos empregos. Essa deficiência acaba invisibilizando muito dessa economia que está acontecendo na floresta. A gente não sabe realmente o peso dela e isso acaba tendo outras implicações. Ao visibilizar, não se pensa em políticas públicas que realmente possam alavancar essa economia já existente. Também se tem carência de extensão rural, carência logística, dependência de intermediários. Você tem uma série de problemas que tira a riqueza que elas produzem das áreas, das pessoas e das localidades onde são produzidas.Essas economias geram economias bilionárias, porém, elas passam em uma outra parte da invisibilidade. Elas passam por cadeias informais fragmentadas, entre mãos de produtores, intermediários, corporações, uma série de condições subjacentes a essa não-visibilidade. Sobre esse aspecto que você mencionou da carência logística, muitas organizações ambientalistas buscam combater projetos nesse sentido, porque alegam que redes criminosas que atuam por ali também vão acabar se beneficiando – talvez até mais do que as comunidades locais. Você concorda? Logística é um tema difícil, porque já motiva visões e emoções na cabeça das pessoas que estão geralmente ligados a obras grandes, de impacto, ou a grandes setores. Essa é uma maneira de logística, mas a gente não precisa de logística só dessa maneira. Se a gente pega os últimos 30 anos, você vê um avanço muito grande numa série de passos: o reconhecimento territorial de populações indígenas, áreas de uso sustentável de reservas extrativistas, reforma agrária. Você tem um grande avanço no sentido de consolidar áreas com direitos onde se manejam, se constroem essas economias.Se teve, num primeiro momento, muito investimento nos sistemas produtivos, como um modelo de desenvolvimento. Isso avançou bastante. Porém, com o tempo, foi se vendo que esses avanços acabam sendo limitados por questão de gestão e de acesso a mercado. A gente conseguiu muitos avanços na área de produção, de manejo sustentável, de restauração. Conseguiu bastante avanço na parte de organização social, de formação de associações de cooperativas, e progressivamente avanços na área de acesso ao mercado.Hoje, o que a gente tem notado trabalhando em várias partes da região, com comunidades que estão baseadas na produção de frutos ou produtos essenciais à floresta, como óleos, madeira, produtos da pesca, é que a conta não fecha. Você tem um produto valiosíssimo, que tem um mercado que paga muito e é um produto inclusivo, onde populações locais, mulheres, homens, associações, cooperativas estão produzindo, mas você tem entre esses dois uma deficiência muito grande.Todos esses esforços de sustentar esses territórios, que têm sido tão importantes na região para bloquear o desmatamento, manter a saúde dos rios e da floresta, acabam, sim, sendo desafiados nesse momento. O custo de produção acaba sendo alto pelas questões de contexto local. O custo de comercialização acaba sendo altíssimo e, dependendo de intermediário, também por essas carências.E aí você também tem uma falta de outras logísticas que permitem alcançar mercados intermediários, por exemplo, de armazenamento, câmara fria. Então, eu acho que é realmente uma área onde precisa se colocar esforço.Nós documentamos centenas de milhares de iniciativas locais nos últimos anos, e isso só foi a ponta do iceberg. Tem milhares de iniciativas na região que estão ali, avançando, mas precisam de um apoio mais consolidado na parte de acesso ao mercado, na parte de crédito, na parte de extensão rural também.Na Europa, mas não só, existe a ideia de que a Amazônia deveria ser um santuário do mundo, pela sua floresta abundante, sua riqueza biodiversa. Mas a gente sabe que isso não vai acontecer – pelo contrário, sem um plano de desenvolvimento, atividades ilegais e predadoras da floresta proliferam. A visão da região como um santuário não é só europeia. No Brasil também é parte das ideias. Eu acho que a gente tem um legado histórico de imaginários da Amazônia e eles continuam sendo muito mais fortes do que a realidade da Amazônia. Você tem vários imaginários que vêm desde o Eldorado ao imaginário do pulmão do mundo. O imaginário da cesta de commodities que vai alavancar o desenvolvimento nacional, o do agro tecnológico, de uma grande monocultura regional exportando commodities para o mundo.A região tem vários imaginários que são ainda predominantes, de como a gente vê a região e a sua população. Eles escondem uma realidade e, ao escondê-la, fica muito difícil você pensar em caminhos de desenvolvimento, porque é uma ideia de desenvolvimento regional que é feita distante da realidade. É uma ideia que não vai nem refletir os ensejos da população local, nem lidar com os problemas de lá.Leia tambémFloresta desmatada para abrir avenida: obras em Belém para a COP30 falham na sustentabilidadeO problema, por exemplo, do imaginário do santuário, da floresta intocável, é que nem leva em consideração os milênios de manejo e domesticação daquela floresta por populações, que hoje transferem essa floresta rica para a gente. Rica em muitas espécies domesticadas que geram riqueza no mundo inteiro, mas esse imaginário desconsidera a cultura da floresta amazônica, e também desconsidera a escala de degradação que se atingiu na Amazônia e que, dependendo de onde você olha, você vai achar até 50% da região numa escala degradada.Eu acho que a gente precisa repensar o que é um santuário, no sentido de valorizar a floresta que está lá: manter a saúde do ecossistema de rios saudáveis, florestas saudáveis e populações saudáveis.Que caminhos você vê para um desenvolvimento sustentável da região amazônica, inclusive das áreas urbanas que, em sua maioria, são marcadas por uma pobreza grande, déficits importantes de infraestruturas mínimas para as populações? A primeira questão para a gente ver o futuro da Amazônia é encarar a realidade dela. É encarar que os nossos imaginários não representam essa realidade. Só assim a gente pode pensar num desenvolvimento sustentado que começa a lidar com os problemas da região.A outra é que para pensar o futuro da região, a gente primeiro tem que encarar a coevolução das várias frentes de desenvolvimento que hoje estão criando fricções umas com as outras, e a realidade urbana que se evoluiu nesses últimos 30 anos. Não dá para pensar em desenvolvimento regional isolando da transformação da paisagem rural, indígena e da paisagem urbana.Desde os anos 1990, você tem um enorme avanço na região, que é reconhecimento de direitos territoriais, de populações indígenas, populações rurais tradicionais e rurais em geral, em áreas indígenas, reservas extrativistas, áreas de uso sustentável e algumas áreas protegidas. Só no Brasil são mais ou menos 45% da região que estão nessas áreas. Foi um avanço gigante, que serviu para controlar o desmatamento e para garantir o direito das populações da região.Esse modelo, que eu chamo modelo de nível único, de nível territorial, chegou num limite para partes da região, porque essas áreas que são muito bem governadas por dentro, pelas comunidades que estão lá, estão sendo erodidas por fora. Hoje você tem toda a parte sul da bacia, uma situação de formação de ilhas de biodiversidade, de diversidade cultural, onde o sistema bem sucedido de governança interna não pode lidar com os problemas externos.Em todas aquelas ótimas florestas protegidas, aquele limite bem claro onde o desmatamento começa, você tem ilhas protegidas que estão recebendo de fora poluição de pesticida, rios sedimentados, mercúrio, fumaça, fogo que escapa e entra nessas áreas, além do crime organizado e da economia ilegal, que saiu do controle na região nos últimos anos.Então, para pensar o desenvolvimento regional, temos que pensar no desenvolvimento para conectividade, onde a saúde ambiental da região está dependendo muito mais de atores dentro de uma reserva do que uma ponte social, que se cria entre diferentes atores para que se mantenha a conectividade da paisagem e dos rios, e se controle a distribuição dos impactos da região.Teria que pensar um desenvolvimento que encara essa realidade e tenta criar um contrato comum, que hoje nós não temos. Você tem a polarização de populações indígenas tradicionais, do agro e outras populações, e do outro lado, toda a questão urbana.Que tipo de cidades precisamos visar na Amazônia para preservá-la? A região, do ponto de vista urbano, hoje é completamente diferente do que era há 20 ou 30 anos. Não só você tem uma grande expansão de novas áreas urbanas a partir da Constituição de 1988, mas teve uma transformação na maneira de articulação dessas áreas.Nós fizemos uma análise publicada há muitos anos sobre a articulação urbana da região nos anos 2000, na qual a gente mostra que era uma urbanização desarticulada: você tinha centros urbanos regionais que tinham suas áreas satélites e formam uma rede urbana de um centro maior até as vilas rurais. Hoje em dia, já tem uma articulação em boa parte da bacia entre esses grupos de centros urbanos. Criou-se uma conexão por estradas e outros mecanismos, e essa rede continua se expandindo. Ela está articulando toda a ocupação regional e a distribuição dos impactos na região. Então, temos que pensar de uma maneira conjunta entre as áreas mais protegidas, diferentes tipos de áreas com diferentes grupos indígenas.Essas áreas agrárias e as áreas urbanas estão conectadas. O impacto que sai de uma está indo para outra. E dentro de todos esses imaginários que a gente está falando da Amazônia, um que não cabe em lugar nenhum é o urbano. Ele acaba sendo o mais invisível e é onde os maiores problemas, de certa maneira, estão.Você já trabalhou a questão da possibilidade de exploração de petróleo na Foz do Amazonas? Como as comunidades locais e urbanas percebem esse projeto? Com medo ou entusiasmo? É visto como uma ameaça ou uma oportunidade?Eu nunca trabalhei diretamente com a questão de óleo na região. Acompanhei por um tempo que eu tive alunos trabalhando no Equador, inclusive em comunidade indígena. Lá tem uma história muito impactante do óleo. Eu acho que a gente precisa lembrar dessas histórias de outras regiões que foram impactadas pelo mesmo processo que está acontecendo agora, para a gente pensar nas implicações de óleo para Amazônia.A reação das pessoas que eu tenho acesso é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego, ou as necessidades básicas de um município. É uma maneira de levar essas questões que acaba criando divisões e simplificações do problema. Eu acho que isso tem acontecido bastante na região. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e pela insolvência dos municípios.Tem muitas dúvidas também. As pessoas estão vendo projetos de milagres e desenvolvimento há 50 anos. As pessoas não são tão inocentes de que essas grandes ideias farão um milagre, resolvam problemas que são estruturais na região. Então, é um momento difícil. Eu me sinto bastante preocupado com esse tipo de investimento, porque é uma energia enorme para investir em mais emissões, para investir em exploração de óleo, quando a gente tem a oportunidade de pensar em alternativas e outros caminhos e realmente enfrentar a mudança climática com o corte de emissões. Sobretudo para alguém como você, que conhece tão bem os outros potenciais invisíveis da Amazônia, como você mencionava. Exatamente, toda a economia que tem e que pode ser alavancada para gerar uma grande economia, que não é gerada. Hoje, as riquezas bilionárias das regiões passam por cima dos municípios. Não se consegue captar imposto, não se consegue processar e agregar valor nos lugares onde elas são produzidas.Agora, o que me preocupa são os riscos potenciais associados a vazamento e outros problemas, que a gente vê tão frequentemente em tanto lugares. Nesse tipo de contexto, como é aquela região do Delta do Amazonas e aquela plataforma costeira, é uma região muito particular por causa da pluma do rio e do alcance que ela tem. Ela pega todo o Salgado, da costa paraense para costa maranhense, pega toda a região costeira do Amapá e sobe para as Guianas. Ela é uma pluma de uma influência gigantesca no contexto regional continental.Nessa pluma você também tem um sistema de maré dos mais fortes que existem. A vida nessa região é regrada por maré. É uma vida onde, duas vezes por dia, a maré entra e sobe dois metros, senão três metros. A maré entra na região tanto pelo Canal Norte como pelo Canal Sul, embaixo do Marajó, o Tocantins e outros rios, e adentra até atrás do Marajó.É um esquema de pulsação que eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo, de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México, pode ter uma distribuição gigantesca por causa desse fluxo de maré. Ela vai impactar não só grandes regiões de manguezais na costa do Amapá e na costa do Salgado, que são viveiros da ecologia pesqueira da região, como vai se penetrar ali por todas as cidades, igarapés e rios, onde as pessoas dependem da água para tudo e onde toda a economia funciona em torno da água.Eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas, por exemplo. Eu acho que ali na região você tem esse risco acentuado.Você, como antropólogo, tem acompanhado o aumento dessas pressões humanas sobre a Amazônia e os seus recursos nas últimas décadas. Em paralelo, as pesquisas climáticas sobre o ponto de não retorno da floresta alertam sobre o grande risco que ela já corre. Que futuro você visualiza para a Amazônia? Consegue olhar para frente com otimismo?Eu tento ter pelo menos o que eu chamo de otimismo crítico. Eu tenho um olhar otimista na floresta porque eu trabalho no chão, com comunidades, com associações, com cooperativas e com organizações que estão lá lutando e fazendo a diferença, e conseguindo resultados no dia a dia. Eu nem me sinto numa posição de não ter esperança.Quando pessoas que estão enfrentando situações muito difíceis, muito mais carentes, estão lá buscando soluções e buscando caminhos para a região, eu me sinto privilegiado de poder ver, acompanhar e participar. E isso me dá essa energia, me dá um encorajamento de que, sim, nós temos soluções para Amazônia.As soluções já estão lá. Em muitos casos, a gente precisa abrir a copa da floresta, ver essas soluções e dar força para que elas ganhem mais escala, que saiam daqueles, em muitos casos, nichos isolados, numa paisagem cercada de tudo que é contrário, para ser parte dominante dessas paisagens.Sobre o ponto biofísico de inflexão, é uma realidade que está se aproximando muito rapidamente da região, que vem dessa coevolução de forças ocupando a paisagem e que hoje estão tendo fricções umas com as outras. Acontece que esse processo de ocupação foi não só criando áreas abertas imensas, quebrando a chamada bomba d'água da floresta e do clima da Amazônia. Isso volta ao ponto que eu estava falando, da importância de a gente pensar numa Amazônia pela conectividade. É restaurando áreas, e eu acho que a gente tem que privilegiar a conectividade dos rios e a saúde deles, que conectam esses vários sistemas de uso e governança da terra, buscando restaurar a fragmentação da floresta também.Tem oportunidades de se buscar uma restauração mais produtiva. A improdutividade da maioria dos pastos da região é o dominante na região. Boa parte dos 60% de áreas desmatadas que estão em pasto são extremamente improdutivas. A gente recentemente fez uma análise desses pastos, onde a produtividade por hectare chega a ser uma cabeça por hectare, às vezes menos. As melhores estão em 1,4 ou 1,5 por hectare. São terras extremamente improdutivas que têm valor como terra, e que também podem ser sujeitos a transições que a levem a ser mais produtivas.Também precisa que se regenere áreas, que se cumpra a lei de áreas de preservação permanente. Tem muitos caminhos que podem reconciliar esses esforços, mas eu acho que antes de tudo, a gente precisa garantir os avanços que foram feitos: garantir a integridade das áreas indígenas, das reservas extrativistas, das áreas protegidas, das áreas de usos sustentáveis, que hoje estão extremamente ameaçadas.
Em 1927, o escritor paulista Mário de Andrade embarcou em uma expedição de 69 dias "pelo Amazonas até o Peru, pelo Madeira até a Bolívia e por Marajó até dizer chega", como diz o subtítulo de O Turista Aprendiz, o diário da viagem, que só seria publicado postumamente, em 1976. Hoje, O Turista Aprendiz é reconhecido como um dos principais livros de Mário e como uma obra-prima de literatura de viagem. Nos 80 anos da morte de Mário (em 25 de fevereiro de 1945), este episódio especial em formato narrativo conta por que a viagem e este livro se tornaram marcos da cultura brasileira e até hoje inspiram escritores, jornalistas, pesquisadores e meros turistas aprendizes a conhecer a Amazônia e a literatura de Mário de Andrade. Com apresentação de Paulo Werneck, o programa da coleção Narradores do Brasil tem entrevistas com o biógrafo Jason Tércio, a crítica Eliane Robert Moraes, o professor Paulo Nunes, além de áudios da crítica Beatriz Sarlo e da fotógrafa Maureen Bisiliat. As leituras são da escritora Amara Moira. O roteiro é de Paula Sacchetta e Paulo Werneck. Seja um Ouvinte Entusiasta e apoie o podcast 451 MHz: https://bit.ly/Assine451
Prabhupāda, from the simple instructions of Bhakti Siddhānta Sarasvatī, he went above and beyond the call of duty. This is a term we heard in the military. Every soldier wants to go above and beyond the call of duty. How did Prabhupāda go above and beyond the call of duty? He had his books, not only in English, but he ordered them, and to some degree, during his lifetime, had them translated into all the major languages of the world. That supersedes the instruction of Bhakti Siddhānta Sarasvatī. He did more than English language—French, German, Russian, Spanish, and recently in South Africa, we are printing books of Prabhupāda in the Zulu language, Zulu unkulunkulu. I met the leader of the Zulu people, Chief Goodwill, a powerful man. I think there are 35 to 40 million Zulus in South Africa and KwaZulu-Natal. I had the opportunity to meet him. We had a discussion. He said, 'Maraj, Maraj.' He was a good Christian. 'Maraj, what do you call God in your language and your śāstra? What do you call God?' I said, 'Well, God has many names according to His attributes, His pastimes, His qualities. But the principal name of God, according to Jīva Gosvāmī, the original name of God is Kṛṣṇa.' He said, 'Oh, very nice, Kṛeeshna.' I said, 'Goodwill, what do you call God in the Zulu language?' He went, 'Ah, we call unkulunkulu.' I said, 'What does it mean?' He said, 'It means that person who has the most cows.' (excerpt from the talk) ------------------------------------------------------------ To connect with His Grace Vaiśeṣika Dāsa, please visit https://www.fanthespark.com/next-steps/ask-vaisesika-dasa/ ------------------------------------------------------------ Add to your wisdom literature collection: https://www.bbtacademic.com/books/ (USA only) https://thefourquestionsbook.com/ ------------------------------------------------------------ Join us live on Facebook: https://www.facebook.com/FanTheSpark/ Podcasts: https://podcasts.apple.com/us/podcast/sound-bhakti/id1132423868 For the latest videos, subscribe https://www.youtube.com/@FanTheSpark For the latest in SoundCloud: https://soundcloud.com/fan-the-spark ------------------------------------------------------------ #vaisesikaprabhu #vaisesikadasa #vaisesikaprabhulectures #spirituality #bhaktiyoga #krishna #spiritualpurposeoflife #krishnaspirituality #spiritualusachannel #whybhaktiisimportant #whyspiritualityisimportant #vaisesika #spiritualconnection #thepowerofspiritualstudy #selfrealization #spirituallectures #spiritualstudy #spiritualexperience #spiritualpurposeoflife #spiritualquestions #spiritualquestionsanswered #trendingspiritualtopics #fanthespark #spiritualpowerofmeditation #spiritualgrowthlessons #secretsofspirituality #spiritualteachersonyoutube #spiritualhabits #spiritualclarity #bhagavadgita #srimadbhagavatam #spiritualbeings #kttvg #keepthetranscendentalvibrationgoing #spiritualpurpose
De 15 a 23 de Novembro decorre em Nantes, França, a 46a edição do Festival des 3 Continents (Festival dos Três Continentes). Um encontro que apresenta longas-metragens provenientes de África, América Latina e Ásia.A figurar na selecção oficial estão dois filmes lusófonos: “Manas” de Marianna Brennand e “Hanami” da cabo-verdiana Denise Fernandes. De 15 a 23 de Novembro decorre em Nantes, França, a 46a edição do Festival des 3 Continents (Festival dos Três Continentes). Um encontro que apresenta longas-metragens provenientes de África, América Latina e Ásia.Em entrevista à RFI, Aisha Rahim, programadora do Festival des 3 Continents, sublinha que a edição deste ano visa homenagear duas grandes figuras indianas: a actriz Shabana Azmi ao cineasta Raj Kapoor, “também conhecido Charlie Chaplin, do cinema indiano”.A figurar na selecção oficial estão dois filmes lusófonos: “Manas” de Marianna Brennand e “Hanami” da cabo-verdiana Denise Fernandes.“Hanami” de Denise Fernandes foi filmado na Ilha do Fogo, em Cabo Verde. Conta a história de uma família da “remota ilha vulcânica” de onde todos querem partir, mas onde Nana aprendeu a ficar. Nós, enquanto programadores, vemos muitos filmes, visitamos festivais, chegam-nos filmes que nos são enviados pelos mais diversos interlocutores da nossa indústria do cinema e penso que teremos visto o “Hanami” no Festival de Locarno. Foi uma uma descoberta para nós.Este filme da Denise Fernandes é a sua primeira longa-metragem. Uma das raras longas metragens de ficção filmadas em Cabo Verde.”Questionada sobre o que a seduziu neste filme, Aisha Rahim fala no “olhar original” e “carácter autoral” da película: “Eu gosto muito de “Hanami” pela nova visão do mundo que ele também põe em prática. O filme, em vez de se posicionar do lado do sofrimento, da separação, posiciona-se do lado da união ou da reunião, do diálogo, do perdão, da cura, da reconciliação, neste caso entre uma mãe e uma filha. E neste sentido, penso que é um filme, também ele único, que nos traz uma nova visão do mundo.” “Manas” é a primeira longa-metragem de ficção de Marianna Brennand e resulta de uma década de investigação. O filme retrata a vida de Marcielle, que vive na Ilha do Marajó, na Amazónia, lugar onde meninas e mulheres são sistematicamente violadas, exploradas e abusadas. A 46a edição do Festival des 3 Continents (Festival dos Três Continentes), decorre em Nantes, de 15 a 23 de Novembro. Um encontro que apresenta longas-metragens provenientes de África, América Latina e Ásia.
Dona de um extenso currículo no cinema e na televisão, atriz colhe os frutos de seu primeiro filme como diretora “Comecei a perceber que tenho uma representatividade como amazônida, mas sou de uma brasilidade que alcança esse país inteiro. São 42 longas-metragens plurais. Agora, quando se fala em TV, só a partir de 2022 o olhar do protagonismo começou a ser ampliado dessa beleza importada que a gente vê por aí”, diz Dira Paes. Dona de um extenso currículo no cinema e na televisão, a convidada do Trip FM vive a emoção de colher os frutos de seu primeiro filme como diretora, que também é roteirizado e protagonizado por ela. Em cartaz nos cinemas brasileiros, “Pasárgada” acompanha o dilema de Irene, uma solitária ornitóloga, profissional dedicada ao estudo de aves, que, durante uma viagem de pesquisa numa floresta remota, passa a questionar sua ligação com o tráfico internacional de animais. “Eu queria abordar o absurdo do Brasil ser esse grande fornecedor de animais silvestres e pássaros para o tráfico internacional. É um fetiche até hoje. A gente convive com gaiolas e não se admira”, afirma a atriz. “Essa personagem me trouxe outro movimento, algo que não sou muito convidada a fazer. Eu queria essa vilania.” Dira também está no elenco de “Manas”, longa-metragem premiado no Festival de Veneza que fará sua estreia nacional no Festival do Rio neste final de semana. Gravado na região amazônica, o filme acompanha uma jovem em meio ao cenário de violência na Ilha do Marajó, no Pará. Na conversa com Paulo Lima, Dira também falou sobre seu ativismo, que precede a carreira artística. “Como vamos dar conta das demandas do Brasil se ficarmos passivos às demandas governamentais? Como vamos transformar alguma coisa se não somos ativistas capazes de criar demandas? O que eu vejo hoje é que a Amazônia precisa ser ouvida através dos amazônidas: artistas, cientistas, todas as excelências do mundo. Não dá pras pessoas irem lá pra falar o que a gente precisa fazer.” Você pode ouvir esse papo no Spotify e no play aqui em cima. Trip. Porque decidiu partir agora para a direção? Dira Paes. Eu queria estar presente em todas as etapas da feitura de um filme. Encarei essa minha primeira aventura cinematográfica como uma graduação, quando é preciso estar a par de toda a artesania do processo. Eu estou muito realizada: colocar um filme na praça é um grande desafio. É um trabalho de uma apropriação do seu desejo ao ponto de você contaminar todos que estão à sua volta. Como foi desenvolver uma personagem para você mesma interpretar? Eu estava pensando um lado meu mais lunar – justo eu que sou uma pessoa extrovertida, fui buscando meus avessos. Essa personagem me trouxe outro movimento, algo que não sou muito convidada pra fazer. Eu queria essa vilania. Com o tempo, sua beleza virou um ativo muito forte, mas imagino que no começo, quando o padrão de beleza era muito mais europeu, você tenha tido mais dificuldade. No começo da carreira eu achei que esse meu lado Amazônia era algo que me deixaria em um nicho. Hoje me orgulho de ser um farol para muita gente. Nós não éramos um padrão de beleza, era uma coisa exótica. Mas eu sempre tive minha autoestima muito bem resolvida, e sempre me achei muito especial. Comecei a perceber que tenho uma representatividade como amazônida, mas sou de uma brasilidade que alcança esse país inteiro. São 42 longa-metragens plurais. Agora, quando se fala em TV, só agora a partir de 2022 o olhar do protagonismo começou a ser ampliado dessa beleza importada que a gente vê por aí. O quanto você mergulhou nesse mundo do estudo dos passarinhos para fazer esse filme? Eu queria abordar com esse filme o absurdo que é o Brasil ser esse grande fornecedor de animais silvestres e pássaros para o tráfico internacional. É um fetiche até hoje. A gente convive com gaiolas e não se admira. Não acha um absurdo que eles se autodenominem passarinheiros. Eles são gaioleiros. Os pássaros não nasceram para ficarem na gaiola e nem sozinhos. São animais que vivem em dupla a vida inteira. Dentro de uma gaiola eles não estão cantando, eles estão chorando, sofrendo. Imagine um bicho que nasceu para voar sobre uma floresta, ficar preso. Como nós vamos monitorar a Amazônia se não for com a ajuda do terceiro setor? Como vamos dar conta das demandas do Brasil se a gente ficar passivo às demandas governamentais? Como vamos transformar se não somos ativistas capazes de fazer demandas? Hoje o que eu vejo é que a Amazônia precisa ser ouvida através dos amazônidas: artistas, cientistas, todas as excelências desse mundo.
Dona de um extenso currículo no cinema e na televisão, atriz colhe os frutos de seu primeiro filme como diretora “Comecei a perceber que tenho uma representatividade como amazônida, mas sou de uma brasilidade que alcança esse país inteiro. São 42 longas-metragens plurais. Agora, quando se fala em TV, só a partir de 2022 o olhar do protagonismo começou a ser ampliado dessa beleza importada que a gente vê por aí”, diz Dira Paes. Dona de um extenso currículo no cinema e na televisão, a convidada do Trip FM desta sexta-feira vive a emoção de colher os frutos de seu primeiro filme como diretora, que também é roteirizado e protagonizado por ela. Em cartaz nos cinemas brasileiros, “Pasárgada” acompanha o dilema de Irene, uma solitária ornitóloga, profissional dedicada ao estudo de aves, que, durante uma viagem de pesquisa numa floresta remota, passa a questionar sua ligação com o tráfico internacional de animais. “Eu queria abordar o absurdo do Brasil ser esse grande fornecedor de animais silvestres e pássaros para o tráfico internacional. É um fetiche até hoje. A gente convive com gaiolas e não se admira”, afirma a atriz. “Essa personagem me trouxe outro movimento, algo que não sou muito convidada a fazer. Eu queria essa vilania.” Dira também está no elenco de “Manas”, longa-metragem premiado no Festival de Veneza que fará sua estreia nacional no Festival do Rio neste final de semana. Gravado na região amazônica, o filme acompanha uma jovem em meio ao cenário de violência na Ilha do Marajó, no Pará. Na conversa com Paulo Lima, Dira também falou sobre seu ativismo, que precede a carreira artística. “Como vamos dar conta das demandas do Brasil se ficarmos passivos às demandas governamentais? Como vamos transformar alguma coisa se não somos ativistas capazes de criar demandas? O que eu vejo hoje é que a Amazônia precisa ser ouvida através dos amazônidas: artistas, cientistas, todas as excelências do mundo. Não dá pras pessoas irem lá pra falar o que a gente precisa fazer.” O Trip FM fica disponível no Spotify e aqui no site da Trip. Trip. Porque decidiu partir agora para a direção? Eu queria estar presente em todas as etapas da feitura de um filme. Encarei essa minha primeira aventura cinematográfica como uma graduação, quando é preciso estar ao par de toda a artesania do processo. Eu estou muito realizada: colocar um filme na praça é um grande desafio. É um trabalho de uma apropriação do seu desejo ao ponto de você contaminar todos que estão à sua volta. Como foi desenvolver uma personagem para você mesma interpretar? Eu estava pensando um lado meu mais lunar, justo eu que sou uma pessoa extrovertida, fui buscando meus avessos. Essa personagem me trouxe outro movimento, algo que não sou muito convidada pra fazer. Eu queria essa vilania. Com o tempo você a sua beleza virou um ativo muito forte, mas imagino que no começo, quando o padrão de beleza era muito mais europeu, você tenha tido maior dificuldade. No começo da carreira eu achei que esse meu lado Amazônia era algo que me deixaria em um nicho. Hoje me orgulho de ser um farol para muita gente. Nós não éramos um padrão de beleza, tínhamos uma coisa exótica. Mas eu sempre tive minha autoestima muito bem resolvida, e sempre me achei muito especial. Comecei a perceber que tenho uma representatividade como amazônida, mas trabalhei no Brasil inteiro, eu sou de uma brasilidade que alcança esse país inteiro. São 42 longa metragens plurais. Agora quando se fala em TV, só agora a partir de 2022, o olhar do protagonismo começou a ser ampliado dessa beleza importada que a gente vê por aí. O quanto você mergulhou nesse mundo do estudo dos passarinhos para fazer esse filme? Eu queria abordar com esse filme o absurdo que é o Brasil ser esse grande fornecedor de animais silvestres e pássaros para o tráfico internacional. É um fetiche até hoje. A gente convive com gaiolas e não se admira. Não acha um absurdo que eles se autodenominem passarinheiros. Eles são gaioleiros. Os pássaros não nasceram para ficarem na gaiola e nem sozinhos. São animais que vivem em dupla a vida inteira. Dentro de uma gaiola eles não estão cantando, eles estão chorando, sofrendo. Imaginem um bicho que nasceu para voar sobre uma floresta, ficar preso. Como nós vamos monitorar a Amazônia se não for com a ajuda do terceiro setor? Como vamos dar conta das demandas do Brasil se a gente ficar passivo às demandas governamentais? Como vamos transformar se não somos ativistas capazes de fazer demandas? Hoje o que eu vejo é que a Amazônia precisa ser ouvida através dos amazônidas: artistas, cientistas, todas as excelências desse mundo.
O X da Questão de hoje aborda sobre as ameaças do oceano que podem prejudicar a Ilha de Marajó no estado do Pará. Ameaças do Oceano a ilha de Marajó
Ever wondered how a local boy from Waianae, West Side, Hawaii transformed into a social media sensation? Join us in this electrifying episode featuring Ray Maraj, as he opens up about his journey from working at the Waianae Boys and Girls Club to captivating audiences on TikTok and Instagram. Ray shares his inspiring story of navigating the pandemic's challenges, which pushed him to engage with kids virtually and eventually led to his viral success. He sheds light on how he balanced multiple jobs, returned to school, and now, in 2024, is fully committed to his social media journey once again.We dive deep into the life of Ray Maraj, discussing everything from the quirks of local celebrity status in a small Hawaiian community to the nostalgia of childhood antics like chasing the Manapua man and slipper throwing. Ray candidly talks about the dichotomy of being an extroverted introvert and how alcohol can sometimes bring out one's true self. His reflections on the impact of social media on personal interactions and the unique experience of being recognized in his hometown offer a fascinating glimpse into the life of a local influencer.This episode also unpacks the nuts and bolts of growing a following on TikTok and Instagram, with Ray sharing valuable insights on finding a niche, using hashtags effectively, and the unpredictability of viral content. As we wrap up, Ray addresses pressing issues like community violence and the need for genuine leadership, adding a heartfelt layer to an already captivating discussion. Don't miss out on this vibrant conversation filled with personal stories, practical advice, and thoughtful reflections.
De Belém para a Semana da Moda de Milão, a estilista Val Valadares esperou mais de 25 anos pela realização de um sonho antigo: mudar a cara do Pará a partir das roupas. Ela sempre quis saltar do folclórico regional para o cosmopolitismo carregado de ancestralidade e alta qualidade. No início deste ano, foi escolhida para formar a Cápsula Marajó, iniciativa que deve ser pontapé inicial do polo de moda da capital paranese e que ganhou espaço em uma das principais semanas de moda do planeta, na Itália. Vivian Oswald, correspondente da RFI em BrasíliaVal chegou ali por uma série de coincidências e por estar nos lugares certos, na hora certa – mas jamais terá sido por acaso. Por insistência de uma amiga, inscreveu-se em cima da hora em um curso de capacitação do Sebrae e, desde então, seu trabalho de anos ganhou visibilidade. Perguntada sobre quando começou a costurar, Val diz que é como se o fizesse desde que nasceu.Neta de artesã, aos quatro anos já costurava as roupas das próprias bonecas, que fazia desfilar em uma tábua que equilibrava entre açaizeiros na comunidade quilombola onde cresceu. Val sonhava grande, mas não tinha ideia do que era empreendedorismo. Foi alfabetizada aos 13 anos."Aos 14 anos, quando eu fiz a minha primeira peça de roupa, eu tive certeza que era isso que eu queria fazer a vida inteira”, conta.Ela garante lembrar-se como se fosse hoje de cada detalhe do modelo. Era uma blusa vermelha e branca listrada com um laço vermelho no bolso que promete replicar em breve. Autodidata, Val imagina uma peça e vai trabalhando diretamente o tecido.O que produz são peças diferenciadas, contemporâneas, inspiradas na cena amazônica que viu desde a infância. A coleção uirapuru tem as linhas garça, guará, sururina, bicho-chato e marreca."Montei o meu primeiro ateliê aos 25 anos, quando eu mudei para um projeto da vale do Rio Doce, no interior do Pará, chamado mineração Rio do norte, em Oriximiná. Foi quando eu realmente me empenhei em fazer peças, mesmo sendo desacreditada pelas pessoas que me procuravam, devido a minha aparência de menina”, acha graça.Quando chegavam no ateliê, as potenciais clientes perguntavam onde estava a sua mãe. Com 1,5m de altura, era magrinha e tinha jeito de adolescente. "Mesmo assim, consegui provar que era capaz de trabalhar com moda. De lá para cá, eu não parei mais”, diz.Anos mais tarde, de volta a Belém, aumentou a clientela, sobretudo depois de desenhar peças medievais a pedido de uma menina de boa família que organizava seu trabalho de escola, uma peça de teatro. Recebeu o pagamento em um saquinho de dinheiro, com as moedas e notas picadas que a autora conseguira arrecadar pela entrada. Tirou nota máxima. Era a primeira vez Val que fazia roupas estilizadas – passou para o tecido o que a menina colocou no papel.A estilista não parou nem quando teve o primeiro filho, aos 41 anos, até que veio a pandemia, que a obrigou a fechar o ateliê, mas não a paralisar suas atividades. Dedicou-se a peças casuais e leves e chegou a fazer 60 kaftans em uma única semana. Manteve ateliê em casa, e, quando a situação melhorou, tinha 10 costureiras trabalhando com ela. No desfile de 20 de setembro, no Museo della Scienza, na Meca da moda italiana, vai contar a história do caso de amor do Padre Giovani Gallo com a Amazônia, onde o sacerdote atuou desde a década de 1970 até morte, no ano passado. A coleção que Val vai apresentar aos italianos tem o nome dele.Em seus projetos sociais, Padre Giovani Gallo ficou conhecido como "o padre marajoara": ajudou a transformar as tramas marajoaras das cerâmicas encontradas em escavações em pontos perfeitos com que as bordadeiras pudessem trabalhar.“Estou colocando na passarela o desejo de um padre italiano, que vai ser representado por uma evangélica brasileira", afirma.Moda paraense tipo exportaçãoA coleção se baseia na história dele e nas roupas que usava. Será uma releitura de batinas em kaftans e quimonos, um estilo “mais litúrgico”, como explica a estilista. "A coleção Giovanni Gallo é uma moda leve, simples, onde quem vai protagonizar é o grafismo, motivos marajoaras nos quais ele se empenhou tanto”, diz.Desde aquele primeiro curso de capacitação no Sebrae, para o qual foi escolhida com outras 10 empresas, Val quase não acredita na velocidade de sua trajetória. O próximo passo é exportar.Até chegar à Europa, no final do mês, pretende estar 100% pronta para vender no exterior moda sustentável: nada de sintético, só algodão. Parte do grafismo de suas blusas fica por conta dos botões que mandou fazer sob encomenda com pau Brasil reciclado. Foi assim que foi descoberta pela Brasil Eco Fashion Week."Espero que esse desfile possa me dar espaço para eu contar não só para a Itália, mas para todos os outros países da Europa, a riqueza do nosso bordado, do nosso grafismo, a história linda do padre Giovanni Gallo. Que os italianos possam conhecer esse italiano mais paraense do que muitos paraenses”, garante.O sonho de Val agora é ter um ateliê-escola no qual possa ensinar o povo paraense a fazer moda com qualidade. Hoje, emprega 18 costureiras independentes, que produzem só para ela."Eu desejo muito mudar a cara do Pará com relação à produção de moda. Mesmo que não vá ser grande polo de moda, ou referência, mas que seja moda com qualidade.”
De Belém para a Semana da Moda de Milão, a estilista Val Valadares esperou mais de 25 anos pela realização de um sonho antigo: mudar a cara do Pará a partir das roupas. Ela sempre quis saltar do folclórico regional para o cosmopolitismo carregado de ancestralidade e alta qualidade. No início deste ano, foi escolhida para formar a Cápsula Marajó, iniciativa que deve ser pontapé inicial do polo de moda da capital paranese e que ganhou espaço em uma das principais semanas de moda do planeta, na Itália. Vivian Oswald, correspondente da RFI em BrasíliaVal chegou ali por uma série de coincidências e por estar nos lugares certos, na hora certa – mas jamais terá sido por acaso. Por insistência de uma amiga, inscreveu-se em cima da hora em um curso de capacitação do Sebrae e, desde então, seu trabalho de anos ganhou visibilidade. Perguntada sobre quando começou a costurar, Val diz que é como se o fizesse desde que nasceu.Neta de artesã, aos quatro anos já costurava as roupas das próprias bonecas, que fazia desfilar em uma tábua que equilibrava entre açaizeiros na comunidade quilombola onde cresceu. Val sonhava grande, mas não tinha ideia do que era empreendedorismo. Foi alfabetizada aos 13 anos."Aos 14 anos, quando eu fiz a minha primeira peça de roupa, eu tive certeza que era isso que eu queria fazer a vida inteira”, conta.Ela garante lembrar-se como se fosse hoje de cada detalhe do modelo. Era uma blusa vermelha e branca listrada com um laço vermelho no bolso que promete replicar em breve. Autodidata, Val imagina uma peça e vai trabalhando diretamente o tecido.O que produz são peças diferenciadas, contemporâneas, inspiradas na cena amazônica que viu desde a infância. A coleção uirapuru tem as linhas garça, guará, sururina, bicho-chato e marreca."Montei o meu primeiro ateliê aos 25 anos, quando eu mudei para um projeto da vale do Rio Doce, no interior do Pará, chamado mineração Rio do norte, em Oriximiná. Foi quando eu realmente me empenhei em fazer peças, mesmo sendo desacreditada pelas pessoas que me procuravam, devido a minha aparência de menina”, acha graça.Quando chegavam no ateliê, as potenciais clientes perguntavam onde estava a sua mãe. Com 1,5m de altura, era magrinha e tinha jeito de adolescente. "Mesmo assim, consegui provar que era capaz de trabalhar com moda. De lá para cá, eu não parei mais”, diz.Anos mais tarde, de volta a Belém, aumentou a clientela, sobretudo depois de desenhar peças medievais a pedido de uma menina de boa família que organizava seu trabalho de escola, uma peça de teatro. Recebeu o pagamento em um saquinho de dinheiro, com as moedas e notas picadas que a autora conseguira arrecadar pela entrada. Tirou nota máxima. Era a primeira vez Val que fazia roupas estilizadas – passou para o tecido o que a menina colocou no papel.A estilista não parou nem quando teve o primeiro filho, aos 41 anos, até que veio a pandemia, que a obrigou a fechar o ateliê, mas não a paralisar suas atividades. Dedicou-se a peças casuais e leves e chegou a fazer 60 kaftans em uma única semana. Manteve ateliê em casa, e, quando a situação melhorou, tinha 10 costureiras trabalhando com ela. No desfile de 20 de setembro, no Museo della Scienza, na Meca da moda italiana, vai contar a história do caso de amor do Padre Giovani Gallo com a Amazônia, onde o sacerdote atuou desde a década de 1970 até morte, no ano passado. A coleção que Val vai apresentar aos italianos tem o nome dele.Em seus projetos sociais, Padre Giovani Gallo ficou conhecido como "o padre marajoara": ajudou a transformar as tramas marajoaras das cerâmicas encontradas em escavações em pontos perfeitos com que as bordadeiras pudessem trabalhar.“Estou colocando na passarela o desejo de um padre italiano, que vai ser representado por uma evangélica brasileira", afirma.Moda paraense tipo exportaçãoA coleção se baseia na história dele e nas roupas que usava. Será uma releitura de batinas em kaftans e quimonos, um estilo “mais litúrgico”, como explica a estilista. "A coleção Giovanni Gallo é uma moda leve, simples, onde quem vai protagonizar é o grafismo, motivos marajoaras nos quais ele se empenhou tanto”, diz.Desde aquele primeiro curso de capacitação no Sebrae, para o qual foi escolhida com outras 10 empresas, Val quase não acredita na velocidade de sua trajetória. O próximo passo é exportar.Até chegar à Europa, no final do mês, pretende estar 100% pronta para vender no exterior moda sustentável: nada de sintético, só algodão. Parte do grafismo de suas blusas fica por conta dos botões que mandou fazer sob encomenda com pau Brasil reciclado. Foi assim que foi descoberta pela Brasil Eco Fashion Week."Espero que esse desfile possa me dar espaço para eu contar não só para a Itália, mas para todos os outros países da Europa, a riqueza do nosso bordado, do nosso grafismo, a história linda do padre Giovanni Gallo. Que os italianos possam conhecer esse italiano mais paraense do que muitos paraenses”, garante.O sonho de Val agora é ter um ateliê-escola no qual possa ensinar o povo paraense a fazer moda com qualidade. Hoje, emprega 18 costureiras independentes, que produzem só para ela."Eu desejo muito mudar a cara do Pará com relação à produção de moda. Mesmo que não vá ser grande polo de moda, ou referência, mas que seja moda com qualidade.”
The societal expectations for a woman are hard to achieve. It's like attempting to reach an equilibrium that ceases to exist. Remember! You can be angry, but you not too angry. You can be funny, but not overly so. You can be intelligent, but not a smartmouth (it's not ladylike!) And most importantly, you can be emotional, but never too sensitive. As women, we are constantly policed to believe that being too little or too much of something is the be-all end-all of our identities. When that shouldn't be the case. In this episode, the HUSH girls break down these harmful stereotypes and challenge the status quo, while embracing the quirks on what it truly is like to be a woman in this day and age —female rage and all. Watch this episode on YouTube: https://youtu.be/a-8ZCImYf3QSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma balsa que transportava combustíveis explodiu na Ilha do Marajó, no Pará, na madrugada desta sexta (12). Oito pessoas estavam a bordo, uma delas segue desaparecida. A embarcação seguia pelo rio Paraná, quando foi consumida pelas chamas. A balsa ficou à deriva por quase quatro horas. Veja também nesta edição do JR 24 Horas: Dois merendeiros ficaram feridos com a explosão de uma panela de pressão em escola municipal do Rio de Janeiro.
O primeiro marajá do Punjab morreu há 185 anos.
O presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, assina nesta terça-feira, 11, às 14h, o termo de cooperação técnica com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e o Governo do Pará para realização do “Programa Ação para Meninas e Mulheres do Marajó”.Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
4th graders from P.S. 117Q in NYC explore the power of kindness. They reflect on their own ideas about art and interview Carlos Mateu, a painter, mural artist, poet, dancer, and teacher. Support IndyKids by visiting us at IndyKids.org.Special thanks to Ms. Perry, Mrs. Maraj, Carlos Mateu, Claudine DeSola, and Groundswell!Produced and edited by Em Löwinger. Music by Adrian Moring. About Carlos Mateu:Carlos Mateu was born in 1970 in Havana, Cuba, and has resided in the United States since 1997.He defines his style as Pop Geometric. His paintings fuse elements of cubism with realism, using straight lines and perspective to create a geometric and three-dimensional effect, while subtly deforming the images. His subject matter incorporates surrealism, symbolism and mysticism to reflect memories, dreams, his life in the United States and his own creative perspective on the world around him. Currently Carlos keeps painting, writing poetry (décimas), exhibiting his art, performing, and teaching art and popular Cuban dances for various organizations in New York City like Groundswell Community Mural and City Lore.About Groundswell:In 1996, a group of New York City artists, educators, and activists founded Groundswell with the belief that collaborative art-making combines personal expression with the strength of community activism—and produces unique and powerful outcomes.Twenty years later, 500 murals have been completed by Groundswell, working with youth and teaching artists in collaboration with hundreds of community-based organizations, neighborhood groups, and government agencies throughout New York City. The collaborative process behind these compelling artworks demonstrate our enduring belief that art creates community and community creates change.Our five hundred murals in all five boroughs are only the final product of comprehensive youth, community and artistic development initiatives. We strive to infuse these initiatives with elements of social justice and activism to amplify the individuals we interact with daily.
Rabiscos recebe o escritor Paraense Marcos Samuel Costa, que conta um pouco sua infância pobre de Ribeirinho na Ilha do Marajó, a perda dos seus pais durante a pandemia, como a literatura lhe formou, sua trajetória literária e a luta de ser um escritor gay no seio familiar evangélico e conservador. Instagram do autor. Instagram da Revista Variações. Para envio de livros e postagens: Tadeu Rodrigues Caixa Postal nº 129 CEP: 37701-010 - Poços de Caldas - MG Acompanhe, curta, compartilhe! Siga-nos | Instagram: @podcastrabiscos | @tadeufrodrigues | email: podcastrabiscos@gmail.com | tadeufrodrigues@gmail.com
Em mais um episódio do clássico MBL News, Paulo Cruz se junta a Renato Battista para falar sobre o governo Lula acusando Arthur do Val de forjar provas em Marajó. Fala também sobre a questão das cotas, sobre a pesquisa de intenção de voto para prefeitura de SP. Reagem ao Nikolas no Palácio do Planalto e a Wanessa Camargo sendo convidada a uma aula de desconstrução por Paulo Cruz
Neste episódio Arthur do Val reage aos ataques sofridos por Bolsonaristas, nomeadamente Kim Paim, e Petistas como a Cynara Menezes com relação a sua ida a Ilha de Marajó
Neste Debate 93 falamos sobre a importância da exortação em amor. Falamos também sobre as “saidinhas” de presos e abordamos a questão da Ilha de Marajó. Está simplesmente imperdível!!!
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LUCAS HAYASHI e GABRIEL MARQUES são pastores, e DIOGO DA LUZ é empresário, piloto de avião e administrador. Eles vão conversar sobre as verdades e as mentiras do tráfico e abuso de crianças na Ilha do Marajó. O Vilela já morou em Manaus, que também fica no Norte, mas não tem nada a ver com o assunto da live.
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What is courage? It is the simply discipline to remain hopeful. We always have a choice to either trust in the overwhelming Grace of God working on our behalf or give our faith over to doubt, worry and scheme. On it's face value the Biblical saying, “Faith without works is dead” can be taken literally; in order to get a demonstration it will take a combination of trust in God along with outer physical effort. However, there is a more powerful interpretation and application: it is the realization that “the works” means practicing the discipline of right thought. On this episode, Darrell and Ed encourage listeners to cooperate with God's Grace and bring about greater good through the noble and lovely use of our creative imagination and words for good. And, during the second segment, Unity Minister and Brave-heart Richard Maraj inspires us to live courageously with today's reading, “Life is an Inside Job.” Help support the show! https://www.patreon.com/funniestthing Recorded @ CHOBO Studios in beautiful Van Nuys, California Book today at https: //www.chobostudios.com Edited by PodShuttle https://www.podshuttle.io Darrell and Ed love you!
IHC Classes - درووس التراث, [Dec 12, 2023 at 9:41 PM]
De norte a sul, o Brasil vive as consequências do clima. Em Santa Catarina, as chuvas provocaram alagamentos e mortes. A fumaça do Pantanal se espalhou para estados do sul e do sudeste. No Pará, os animais não resistem à seca dos rios na Ilha do Marajó. A estiagem severa atrasa o transporte de produtos do pólo industrial de Manaus. Os eventos climáticos extremos também afetam a produção agrícola. A Argentina dividida. Os dois candidatos encerraram campanha presidencial com 50% de rejeição. Israel anunciou a liberação de caminhões combustível pra Faixa de Gaza. Um em cada três brasileiros de dez a 18 anos está com excesso de peso e falta de nutrientes, é quase o dobro da média global. Uma lesão muscular na coxa esquerda tirou Vini Junior da partida contra a Argentina. A cantora americana Taylor Swift reuniu milhares de fãs no primeiro dia da turnê no Brasil.
Vem aqui participar de Uma Conversa sobre uma espiritualidade encarnada para leigas, leigos, pessoas consagradas e bispos. As dioceses são realidades espirituais que concretizam, em seus territórios, histórias e tradições. Ela é a mais plena e antiga forma de espiritualidade, todas as outras devem estar à serviço dela ou correm o risco de deixarem se ser cristãs.P.S.: Entre a gravação e o lançamento deste episódio o bispo citado Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira foi transferido, pelo Papa Francisco, da Prelazia de Itacoatiara para a Prelazia do Marajó.| Despatrocinadores: Gilsons - Várias Queixas| Site: https://umaconversa.com.br/| Apadrinhe: https://apoia.se/patraodoumaconversa| E-Mail: conversaconosco@gmail.com| Redes Sociais: @1Conversa
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O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, disse nesta sexta-feira (4) que ”os problemas de Marajó foram usados como token para projetar os fantasmas do conservadorismo e do reacionarismo da política nacional, quando nada se fez”. Ele se referia ao "período anterior" ao falar durante a cerimônia de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre seu ministério e o governo do Pará para implantar centros de referência de direitos humanos no arquipélago de Marajó, pelo programa Cidadania Marajó. A Ilha de Marajó foi usada como símbolo pela hoje senadora Damares Alves (Republicanos-DF) enquanto atuou como ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, durante o governo de Jair Bolsonaro. Em outubro do ano passado, ela denunciou, durante um culto religioso, abuso de menores na região, dando muitos detalhes. A história causou muito barulho, mas ficou nebulosa, pois a então ministra citou uma investigação sobre o assunto que não existia. Apoie o jornalismo independente. Assine o combo O Antagonista + Crusoé: https://assine.oantagonista.com/ Siga O Antagonista nas redes sociais e cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/newsletter-oa Leia mais em www.oantagonista.uol.com.br | www.crusoe.uol.com.br
Dessa vez quisemos stalkear a alimentação. Viajamos por seis estados atrás dos caminhos que se cruzam com a chegada da comida à nossa mesa. Em oito episódios, mostramos a relação entre a bolsa de valores de Chicago, a produção de energia, a erva dos Guarani, a migração de milhares de haitianos, o tomate clonado, a ilha de Marajó e o Rappi Turbo. E claro, os impactos de tudo isso. Anote na agenda: 13 de junho, às 10h. Se você quiser saber de tudo com antecedência, interagir com quem produz o Prato Cheio e conversar sobre os episódios com outros ouvintes, entra no nosso canal do Prato Cheio no Telegram.
Periodistán@periodistan_Retrato de una mujer en un harén indio, circa 1870.La historia de estas fotos, que se sacaron hace más de 150 años, es alucinante. https://twitter.com/periodistan_/status/1650868650969104387 Baths of Caracalla, Rome https://youtu.be/ejxVEbOba2g The Baths of Caracalla in Ancient Rome https://brewminate.com/the-baths-of-caracalla-in-ancient-rome/ The Maya 819-Day Count and Planetary Astronomy https://www.cambridge.org/core/journals/ancient-mesoamerica/article/abs/maya-819day-count-and-planetary-astronomy/9839C2633BECD1356C94D4079E2580FE Scientists Think They've Finally Figured Out How a Maya ... Read more
Bassi Maraj mætir með læti og Gummi Kíró ræðir the haters.
Rapparinn Bassi Maraj gaf á dögunum út fimm laga plötu, Fake Bitch. Við ræðum við Bassa um gerð plötunnar, hvernig hann upplifir það að vera hinsegin rappari og meðferð íslenska ríkisins á hælisleitendum, en í laginu Áslaug Arna af plötunni er skotið fast á fyrrum dómsmálaráðherra. Davíð Roach Gunnarsson fór á Airwaves og segir frá því sem hann þar sá, heyrði og upplifði. Þann 12. September síðastliðinn heimsótti Lestin tökustað nýrra íslenskra sjónvarpsþátta. Þetta eru þættir skrifaðir af Aníta Briem auk þess fer hún með aðalhlutverk í þáttunum. Þættirnir eru sambandsdrama um langtímasamband og nefnist Svo lengi sem við lifum. Við fengum að labba um settið, skoða leikmyndina og spjalla við Anítu og leikstjórann Katrínu Björgvinsdóttur.
Rapparinn Bassi Maraj gaf á dögunum út fimm laga plötu, Fake Bitch. Við ræðum við Bassa um gerð plötunnar, hvernig hann upplifir það að vera hinsegin rappari og meðferð íslenska ríkisins á hælisleitendum, en í laginu Áslaug Arna af plötunni er skotið fast á fyrrum dómsmálaráðherra. Davíð Roach Gunnarsson fór á Airwaves og segir frá því sem hann þar sá, heyrði og upplifði. Þann 12. September síðastliðinn heimsótti Lestin tökustað nýrra íslenskra sjónvarpsþátta. Þetta eru þættir skrifaðir af Aníta Briem auk þess fer hún með aðalhlutverk í þáttunum. Þættirnir eru sambandsdrama um langtímasamband og nefnist Svo lengi sem við lifum. Við fengum að labba um settið, skoða leikmyndina og spjalla við Anítu og leikstjórann Katrínu Björgvinsdóttur.
Damares Alves recuou hoje na afirmação de que teria provas sobre um esquema de exploração infantil na Ilha de Marajó e regiões da fronteira norte do país. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, a senadora eleita disse que o tema não é novo e já foi abordado por CPIs. “Essa coisa de que as crianças, quando saem, saem dopadas e os seus dentinhos são arrancados onde elas chegam a gente ouve nas ruas, na fronteira. Na CPI, lá atrás, já se falava de que forma essas crianças são traficadas. Elas ficam dopadas por 24 horas. Elas são levadas em caixas, sacos. Todo mundo, na fronteira, fala”, disse Damares. A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos negou que tenha descoberto algo sobre a exploração sexual de menores e não denunciado. “Então, dizer que Damares descobriu e não denunciou é ao contrário. Damares anunciou o que já estava denunciado em três CPIs e pelo Ministério Público do Pará, que já investiga, há muitos anos, a exploração e o tráfico de crianças”, disse. “Tudo o que chegou à ouvidoria nacional foi devidamente encaminhado ao Ministério Público. Quando assumimos, nós fizemos acordo de cooperação técnica com todos os Ministérios Públicos da fronteira e o Ministério Público Federal. As coisas que chegam à ouvidoria a ministra não têm acesso”, acrescentou. Na terça-feira (11), o PT pediu à PGR abertura de investigação criminal para apurar a conduta da senadora eleita durante o culto no último em que falou sobre os supostos relatos de exploração sexual infantil. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
A senadora eleita Damares Alves (Republicanos, foto) disse, durante culto celebrado no sábado, em Goiânia, ter provas de exploração sexual infantil. Um vídeo com o discurso da ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos circula com as informações detalhadas sobre o que teria sido descoberto durante uma investigação na Ilha do Marajó. O discurso foi feito em um contexto de defesa da candidatura à reeleição do presidente: “Bolsonaro se levantou contra todas essas potestades”. “Agora eu posso falar: temos imagens de crianças brasileiras com quatro anos, três anos, que, quando cruzam as fronteiras, sequestradas, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral”, disse Damares, em um templo da Assembleia de Deus, completando: “Essa é a nação que a gente ainda tem, irmãos“. “Eu estou falando com a minha igreja, e eu tenho o manto constitucional para me expressar dentro da minha igreja. Tem coisas que não posso falar lá fora, mas aqui eu tenho a liberdade constitucional de manifestar a minha fé”, destacou a senadora eleita pelo Distrito Federal. Damares seguiu dando detalhes do que teria sido descoberto na investigação. “Descobrimos que essas crianças comem comida pastosa, para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal”, acrescentando: “Bolsonaro disse: ‘nós vamos atrás de todas elas'; e o inferno se levantou contra esse homem”. “A guerra contra Bolsonaro, que as imprensa levantou, que o Supremo levantou, que o Congresso levantou, não é política, é uma guerra espiritual”. “Continuei abrindo as gavetas do ministério e descobri que, nos últimos sete anos no Brasil, explodiu o estupro de recém-nascidos. Nós temos imagens lá no ministério, irmãos, de crianças de oito dias sendo estupradas. Descobrimos que um vídeo de estupro de crianças custa de R$ 50 mil a R$ 100 mil. Tem um crime organizado envolvido nisso, tem sangue, tem morte, tem sacrifício”, resumiu. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Darryl Maraj is the Chief Technology Officer at GA Telesis, one of the world's largest commercial aviation firms, with over […]
We're back this week with a requested topic. A few of you asked about our thoughts about Nicki Minaj's brother & husband. We take a moment to discuss the timeline of crimes. Then give our thoughts about the whole situation. Thank you for listening, liking, commenting, and subscribing. We truly appreciate your continued support.Please check who lives in your community:https://www.familywatchdog.us/Website:https://thebetrayed.live/Apple Podcasthttps://podcasts.apple.com/us/podcast/the-betrayed/id1478714692Spotify https://open.spotify.com/show/5h6OSYNMUY6BNdNFMWEBHsInstagramhttps://instagram.com/thebetrayed?igshid=1an0vdudynkalppqwqoFaceBookhttps://www.facebook.com/TheBetrayedPodcast/Gina's Instagram@_ginabeckhttps://www.instagram.com/_ginabeck/Drew's Instagram@Dabber_Owlhttps://www.instagram.com/dabber_owl/Links/Articles Mentioned:https://www.usatoday.com/story/entertainment/celebrities/2020/01/27/nicki-minaj-brother-25-years-life-raping-11-year-old/4592043002/https://www.nbcnews.com/pop-culture/music/nicki-minajs-husband-sentenced-home-confinement-register-sex-offender-rcna37042https://www.nytimes.com/2021/08/13/arts/music/nicki-minaj-kenneth-petty-lawsuit.htmlReady To Glare's Video on the topic:https://www.youtube.com/watch?v=3eyMOdEWvHcThe Betrayed Logos by Muraknockouthttp://muraknockout.com/
Black or Right: Anti/Racist Campus Rhetorics (Utah State University Press, 2020) explores notions of Blackness in white institutional—particularly educational—spaces. In it, Louis M. Maraj theorizes how Black identity operates with/against ideas of difference in the age of #BlackLivesMatter. Centering Blackness in frameworks for antiracist agency through interdisciplinary Black feminist lenses, Black or Right asks how those racially signifying “diversity” in US higher education (and beyond) make meaning in the everyday. Offering four Black rhetorics as antiracist means for rhetorical reclamation—autoethnography, hashtagging, inter(con)textual reading, and reconceptualized disruption—the book uses Black feminist relationality via an African indigenous approach. Maraj examines fluid, quotidian ways Black folk engage anti/racism at historically white institutions in the United States in response to violent campus spaces, educational structures, protest movements, and policy practice. Black or Right's experimental, creative style strives to undiscipline knowledge from academic confinement. Exercising different vantage points in each chapter—autoethnographer, digital media scholar/pedagogue, cultural rhetorician, and critical discourse analyst—Maraj challenges readers to ecologically understand shifting, multiple meanings of Blackness in knowledge-making. Black or Right's expressive form, organization, narratives, and poetics intimately interweave with its argument that Black folk must continuously invent “otherwise” in reiterative escape from oppressive white spaces. In centering Black experiences, Black theory, and diasporic Blackness, Black or Right mobilizes generative approaches to destabilizing institutional whiteness, as opposed to reparative attempts to “fix racism,” which often paradoxically center whiteness. It will be of interest to both academic and general readers and significant for specialists in cultural rhetorics, Black studies, and critical theory. Anna E. Lindner is a doctoral candidate in the Communication Department at Wayne State University in Detroit, Michigan. On Twitter. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/african-american-studies
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Black or Right: Anti/Racist Campus Rhetorics (Utah State University Press, 2020) explores notions of Blackness in white institutional—particularly educational—spaces. In it, Louis M. Maraj theorizes how Black identity operates with/against ideas of difference in the age of #BlackLivesMatter. Centering Blackness in frameworks for antiracist agency through interdisciplinary Black feminist lenses, Black or Right asks how those racially signifying “diversity” in US higher education (and beyond) make meaning in the everyday. Offering four Black rhetorics as antiracist means for rhetorical reclamation—autoethnography, hashtagging, inter(con)textual reading, and reconceptualized disruption—the book uses Black feminist relationality via an African indigenous approach. Maraj examines fluid, quotidian ways Black folk engage anti/racism at historically white institutions in the United States in response to violent campus spaces, educational structures, protest movements, and policy practice. Black or Right's experimental, creative style strives to undiscipline knowledge from academic confinement. Exercising different vantage points in each chapter—autoethnographer, digital media scholar/pedagogue, cultural rhetorician, and critical discourse analyst—Maraj challenges readers to ecologically understand shifting, multiple meanings of Blackness in knowledge-making. Black or Right's expressive form, organization, narratives, and poetics intimately interweave with its argument that Black folk must continuously invent “otherwise” in reiterative escape from oppressive white spaces. In centering Black experiences, Black theory, and diasporic Blackness, Black or Right mobilizes generative approaches to destabilizing institutional whiteness, as opposed to reparative attempts to “fix racism,” which often paradoxically center whiteness. It will be of interest to both academic and general readers and significant for specialists in cultural rhetorics, Black studies, and critical theory. Anna E. Lindner is a doctoral candidate in the Communication Department at Wayne State University in Detroit, Michigan. On Twitter. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/critical-theory
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Black or Right: Anti/Racist Campus Rhetorics (Utah State University Press, 2020) explores notions of Blackness in white institutional—particularly educational—spaces. In it, Louis M. Maraj theorizes how Black identity operates with/against ideas of difference in the age of #BlackLivesMatter. Centering Blackness in frameworks for antiracist agency through interdisciplinary Black feminist lenses, Black or Right asks how those racially signifying “diversity” in US higher education (and beyond) make meaning in the everyday. Offering four Black rhetorics as antiracist means for rhetorical reclamation—autoethnography, hashtagging, inter(con)textual reading, and reconceptualized disruption—the book uses Black feminist relationality via an African indigenous approach. Maraj examines fluid, quotidian ways Black folk engage anti/racism at historically white institutions in the United States in response to violent campus spaces, educational structures, protest movements, and policy practice. Black or Right's experimental, creative style strives to undiscipline knowledge from academic confinement. Exercising different vantage points in each chapter—autoethnographer, digital media scholar/pedagogue, cultural rhetorician, and critical discourse analyst—Maraj challenges readers to ecologically understand shifting, multiple meanings of Blackness in knowledge-making. Black or Right's expressive form, organization, narratives, and poetics intimately interweave with its argument that Black folk must continuously invent “otherwise” in reiterative escape from oppressive white spaces. In centering Black experiences, Black theory, and diasporic Blackness, Black or Right mobilizes generative approaches to destabilizing institutional whiteness, as opposed to reparative attempts to “fix racism,” which often paradoxically center whiteness. It will be of interest to both academic and general readers and significant for specialists in cultural rhetorics, Black studies, and critical theory. Anna E. Lindner is a doctoral candidate in the Communication Department at Wayne State University in Detroit, Michigan. On Twitter. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/sociology
Black or Right: Anti/Racist Campus Rhetorics (Utah State University Press, 2020) explores notions of Blackness in white institutional—particularly educational—spaces. In it, Louis M. Maraj theorizes how Black identity operates with/against ideas of difference in the age of #BlackLivesMatter. Centering Blackness in frameworks for antiracist agency through interdisciplinary Black feminist lenses, Black or Right asks how those racially signifying “diversity” in US higher education (and beyond) make meaning in the everyday. Offering four Black rhetorics as antiracist means for rhetorical reclamation—autoethnography, hashtagging, inter(con)textual reading, and reconceptualized disruption—the book uses Black feminist relationality via an African indigenous approach. Maraj examines fluid, quotidian ways Black folk engage anti/racism at historically white institutions in the United States in response to violent campus spaces, educational structures, protest movements, and policy practice. Black or Right's experimental, creative style strives to undiscipline knowledge from academic confinement. Exercising different vantage points in each chapter—autoethnographer, digital media scholar/pedagogue, cultural rhetorician, and critical discourse analyst—Maraj challenges readers to ecologically understand shifting, multiple meanings of Blackness in knowledge-making. Black or Right's expressive form, organization, narratives, and poetics intimately interweave with its argument that Black folk must continuously invent “otherwise” in reiterative escape from oppressive white spaces. In centering Black experiences, Black theory, and diasporic Blackness, Black or Right mobilizes generative approaches to destabilizing institutional whiteness, as opposed to reparative attempts to “fix racism,” which often paradoxically center whiteness. It will be of interest to both academic and general readers and significant for specialists in cultural rhetorics, Black studies, and critical theory. Anna E. Lindner is a doctoral candidate in the Communication Department at Wayne State University in Detroit, Michigan. On Twitter. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/american-studies
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Aos 90 anos, a médica que acumula pioneirismos fala sobre os muitos 'não' que ouviu na carreira, morte e a infância no Pará Quando entrou na faculdade de Medicina, em 1952, Angelita Gama já estava acostumada a receber nãos. O desejo dos pais era de que ela seguisse a profissão das irmãs, que eram professoras. Impulsionada pelas amigas que fez jogando vôlei, Angelita não acatou a vontade da família e encontrou a sua vocação na Universidade de São Paulo, a USP. Mais tarde, ao optar pela residência em cirurgia, uma área absolutamente masculina, ela encontraria outra barreira: o chefe da cadeira na época pediu para que ela não fizesse a prova. Foram necessárias ligações para os diretores da faculdade para que liberassem ela a prestar o concurso. Passou em primeiro lugar e se tornou a primeira mulher cirurgiã do Hospital da Clínicas (HC). “Fui guerreira, fui vencendo. A medicina mudou a minha vida.” Aos noventa anos e ainda ativa na sala de cirurgia, a doutora foi recentemente laureada pela universidade de Stanford como uma das cientistas mais influentes no mundo por seu trabalho revolucionário no tratamento do câncer retal. “O primeiro passo da medicina no combate ao câncer é a prevenção. É claro que em um pais grande como o nosso e com dificuldades econômicas, onde se passa fome, a prevenção não é tão eficaz. Mas a medicina evoluiu muito, não só na prevenção como no tratamento”. Em um papo com o Trip FM, Angelita ainda falou de alimentação, de quando ficou entubada com Covid-19 por cinquenta dias, do SUS e da infância na Ilha do Marajó. Confira no play ou leia um trecho abaixo. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2022/05/627ec3724786a/angelita-gama-primeira-cirurgia-medica-hospital-clinicas-tripfm-mh.jpg; CREDITS=Silvia Machado; LEGEND=Angelita Gama; ALT_TEXT=Angelita Gama em seu escritório usando um blaser azul e uma blusa branca] Trip. Câncer é uma palavra que muitas pessoas não gostam nem mesmo de falar, mas a ciência evoluiu muito. Em que fase estamos no tratamento desta doença? Angelita. O primeiro passo da medicina no combate ao câncer é a prevenção. No Brasil existem os meses: o do intestino, por exemplo, foi em março. É claro que em um pais grande como o nosso e com dificuldades econômicas, onde se passa fome, a prevenção não é tão eficaz. Mas a medicina evoluiu muito, não só na prevenção, como no tratamento. Progressivamente surgem drogas quimioterápicas mais potentes contra diferentes tipos de câncer. O câncer que era fatal no passado, hoje é curável. A medicina progrediu em várias modalidades de tratamento: medicamentosa, radioterápica e cirúrgica. O que há de melhor ao se chegar aos noventa anos? Chegar aos 90 anos é acalentador. Mas já tive experiência de quase morte quando contraí a Covid-19 e o que pensei foi: gostaria de viver mais um pouco, a vida é tão gostosa. A vontade de viver ajuda muito na vida. Eu enxergo bem, minha coluna é boa, minhas mãos não tremem. Hoje quando eu entro em uma cirurgia, saio relaxada, porque eu conheço o abdômen. Na minha área tem gente igual, mas melhor é difícil. Além de estudar e trabalhar, eu tenho uma sorte extraordinária, Deus está no meu ombro direito. Comigo tudo dá certo. Qual é o maior medo ao se entrar em uma sala de cirurgia? O cirurgião precisa de tranquilidade, presença de espírito, segurança e conhecimento. Não há medo: você pode encontrar um sangramento, uma anatomia diferente, uma doença mais avançada, mas nós temos o preparo para isso. Você não opera o abdômen sem antes fazer uma sutura no pronto-socorro. A culpa de qualquer incidente na sala de operação é sempre minha, nunca da equipe.
On this week's episode, Routine Maintenance is joined by music artist @I_AM_FRESH1 where we talk all things happening in music, old nasty men partying at spring break, and why we don't drink and drive! Be sure to follow us on all social media @RMTHEPODCAST and use #RMthePodcast to join the conversation
Episode Summary:This episode is all about colorism. I share a story about my niece dealing with colorism that really broke my heart. My guest, Kantoinette the Blogger, and I talk about it from many different angles including colorism within our own communities.Show your Support:If you like what we're doing here on Still Talking Black, the best way to show your support is by liking, rating, and sharing our content, buying merch from our store at StillTalkingBlack.com/Shop, or donating using the link below. Every little bit helps. Thank you for your continuing support. About the Interviewee:Kantoinette the Blogger, as you may guess by her name is a blogger, but is most known for her podcast LBF Podcast, which stands for Let's Build Futures. Through her podcast and blog, she takes on many issues that make you not only take a different look at the world, but also yourself. She is currently working on a new business venture in creating one-of-a-kind dates. You can follow Kantoinette on Instagram @Kantoinette_theBlogger and her podcast @Lets_Build_Futures. You can read her blogs at LetsBuildFutures.com. You can listen to her podcast on Apple Podcast or wherever you listen to podcasts. Spotlight on Melanin:This episode's Spotlight on Melanin is Maraj Virtuoso. Maraj is a musician that plays the violin and also sings. Her single Gray Matter puts her beautiful vocals on display. She is also an avid shoe connoisseur that you can often find selling rare kicks on her Instagram. You can listen to Gray Matter on Spotify and Apple Music, and you can see where she's performing or what shoes she's selling on her Instagram account @marajvirtuoso_. References from the Episode:https://www.dictionary.com/browse/colorism Credits:Host and Producer: Richard Dodds @DoddsismShow Music: @IAmTheDjBlueWebsite: StillTalkingBlack.comStill Talking Black is a production of Crowned Culture Media LLC. All rights reserved.Support the show (https://www.buymeacoffee.com/CrownedCulture)