Podcasts about Rosas

  • 1,717PODCASTS
  • 3,060EPISODES
  • 43mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Oct 31, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Rosas

Show all podcasts related to rosas

Latest podcast episodes about Rosas

Convidado
“Filmo em Angola da mesma maneira que o Woody Allen filma Manhattan”, Carlos Conceição

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 19:23


'Baía dos Tigres' é a mais recente longa-metragem de Carlos Conceição. O realizador aclamado em festivais de cinema como Cannes, Berlinale ou Locarno, decidiu apresentar 'Baia dos Tigres', em estreia mundial, recentemente, no festival DocLisboa. Nas palavra de Carlos Conceição, “o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da história do século XX transversais a várias culturas.” Baia dos Tigres foi inteiramente rodado em Angola, país onde Carlos Conceição nasceu e que serviu de fonte de inspiração. A RFI falou com o realizador na capital portuguesa. Carlos Conceição começa por explicar como surgiu o filme 'Baia dos Tigres'. Carlos Conceição: O filme surgiu numa fase que eu, agora, já considero ultrapassada da minha carreira. Uma fase em que eu não tinha grandes perspectivas de como subsidiar o meu trabalho e que, por isso, apostava em ideias que eu conseguisse concretizar com pouco, com elementos que fossem reduzidos, mas intensos, como uma boa malagueta, que é capaz de fazer o melhor por um prato, só aquela malagueta. E a Baía dos Tigres sempre foi um mito para mim. Eu ouvia falar na Baía dos Tigres enquanto sítio desde que era criança. E por volta de 2015, 2016, provavelmente, fiquei, por portas e travessas, familiarizado com duas histórias que acabaram por ter uma grande ressonância na minha vida, ambas japonesas. Uma é o significado da palavra johatsu, que significa evaporação. É uma prática que acontece exclusivamente no Japão e, muitas vezes, com a ajuda de empresas especializadas. Consiste na pessoa eclipsar-se da sociedade, desaparecer. Essa empresa trata do desaparecimento total desta personagem, desta pessoa que os contrata. Isto acaba por ter um contorno que talvez seja comparável aos programas de proteção de testemunhas, porque todas estas pessoas acabam por assumir uma nova identidade, uma nova vida, uma nova história, um novo passado. Escolhem desaparecer pelas mais diversas razões, uma relação fracassada, dívidas de jogo, dívidas ao banco. Aquela coisa muito asiática que é a honra e que nós, na Europa, perdemos no século XV. Parece-me um conceito que, não estando completamente disseminado, não sendo exterior à cultura japonesa, parece-me um conceito interessante para os tempos de hoje. Não me interessa a mim como cidadão, interessa-me como leitor, como espectador, fazer uma história sobre uma pessoa que faz isso, que resolve desaparecer, que organiza o seu desaparecimento. E, paralelamente a isso, a descoberta da história verdadeira do soldado Hiroo Onoda, que foi um soldado japonês que esteve 30 anos perdido numa ilha das Filipinas, convencidíssimo por não ter contato nenhum com ninguém, aliás, inicialmente ele não estava sozinho, mas acabou por ficar, porque os dois companheiros com quem ele estava acabaram por morrer, e ele sozinho permaneceu 30 e tal anos nessa ilha selvagem, nas Filipinas, convencido que a guerra (2ª Guerra Mundial) continuava, e completamente fiel aos seus propósitos e àquilo que tinha sido formado para fazer. Foi uma grande dificuldade convencer o Onoda, quando ele foi descoberto, de que o assunto da Guerra Mundial já tinha acabado, e que aqueles credos todos dele estavam ultrapassados há 30 anos. Isto também é uma ideia que me interessa, como é que uma personagem percebe o tempo quando está isolada. Uma, no caso de uma das personagens do filme, é o desejo que o tempo pare, e, no caso da outra personagem, o desejo que o tempo ande mais depressa. Portanto, acho que o filme é sobre essa diferença, a diferença entre querer que o tempo pare e querer que ele ande mais depressa. RFI: A Baia dos Tigres é em Angola, no sudoeste de Angola. O que é que levou o Carlos Conceição a escolher ir filmar em Angola? Qual é a linha que se constrói que liga Angola a esta personagem? Ou a estes personagens, pois são dois personagens. Carlos Conceição: Podem ser, ou duas versões da mesma personagem. Eu filmo em Angola da mesma maneira que o Woody Allen filma Manhattan, ou o João Rosas filma Lisboa. É natural para mim, porque foi onde eu cresci. É mais fácil para mim filmar em Angola, em particular no sul, em particular no deserto, do que filmar em Lisboa. Para mim é mais difícil enquadrar em Lisboa. Ali sinto que estou muito seguro e, para onde quer que eu olhe, eu sei como é que o plano deve acontecer. E as narrativas que a maioria das vezes me surgem para contar são de alguma forma relacionadas com a minha própria vivência e, como tal, Angola está sempre envolvida de alguma maneira. Portanto, os meus filmes têm tido essa relação com Angola pelo menos os últimos três. O Serpentário, que é a minha primeira longa, e o Nação Valente, acima de tudo, e este filme. Que seria logo seguinte ao Serpentário, mas que estreia depois do Nação Valente, porque a vida dá muita volta, porque as coisas atrasam-se e metem-se pandemias e metem-se prazos e coisas do género. Mas acho que são dois filmes que são feitos num só gesto, de certa forma. Acho que a questão da Baía dos Tigres tem a ver com misticismo. Desde criança que eu ouvia falar da Baía dos Tigres como sendo uma ilha deserta, uma aldeia abandonada, uma cidade fantasma, como algumas que se vê nos westerns, relativamente perto, mas muito inacessível, muito difícil de lá chegar. Sempre foi uma ambição minha conhecer o sítio em si. E quando conheci, a primeira coisa que senti foi ... isto é um filme inteiro, este sítio é um filme. Eu já sei qual é o filme e tenho-o dentro de mim, tenho de o fazer e se não fizer vou morrer. Foi assim que o filme surgiu. Curiosamente, houve duas fases de rodagem. Na primeira nós não chegámos a conseguir ir à Baía dos Tigres. Estivemos na Floresta do Maiombe, em Cabinda. Estivemos no Uige, estivemos em Malanje, nas Quedas de Calandula, as Cataratas de Calandula. Depois filmámos muitas coisas à volta da zona onde eu cresci, que foi no Lubango, na Comuna da Huíla, na zona do ISPT, que é o Instituto Superior Politécnico de Tundavala e que tem uma mata enorme atrás, usámos como backlot. Obviamente, só depois disso é que conseguimos, numa segunda  viagem, organizar a chegada à Baía dos Tigres, que envolve toda uma logística complicadíssima. Entre muitas aventuras possíveis, chegar à Baía dos Tigres, à Ilha dos Tigres, que tem cerca de 30 km de comprimento por uns 11 Km de largura, mas que tem construções concentradas... chegar de barco implicava sair da povoação mais próxima, num barco, que provavelmente seria uma traineira, que levaria 6 a 7 horas a chegar à ilha. Fazer um percurso longitudinal desde o Parque Nacional da Reserva Natural do Iona até ao embarcadouro, que se usa para ir para a Ilha dos Tigres, seria impensável porque a costa continental é toda cheia de poços de areia movediça. Então, a única maneira de chegar ao embarcadouro, sem ser engolido pelas areias movediças, é fazê-lo a uma certa hora da manhã, quando durante cerca de 50 minutos a maré está baixa. Temos de ir quase em excesso de velocidade, em veículos 4x4, pela zona molhada de areia, a partir da cidade do Tômbua, e fazer um percurso que demora mais de uma hora a fazer dentro daquela janela temporal. Caso contrário, ficamos ou atolados pelas ondas ou atolados na areia, onde, aliás, se conseguem ver muitos destroços de experiências fracassadas neste género. Ao chegar ao tal embarcadouro, que é um sítio muito tosco, muito improvisado, está lá alguém com quem nós marcamos. É uma pessoa que se contrata com um barco, uma espécie de lancha. Depois fazemos um percurso de quase uma hora de barco por entre bancos de areia, num mar muito, muito agressivo, cheio de fauna, orcas, focas que espreitam da água a olhar para nós, pássaros que passam rasantes, chuva constante, até que, de repente, começa no horizonte a surgir aquela cidade fantasma, assim, meio embrulhada no nevoeiro.  Vê-se logo uma igreja amarela, uma coisa assim … , parece uma aparição. Há um misticismo à volta da experiência de lá chegar que o meu filme nunca conseguirá mostrar, por mais que eu me esforce, e que é muito difícil de captar. Eu tento, no filme, captar esse misticismo e essa fantasmagoria de maneiras diferentes. Criando alegorias, como o filme tem esta ideia da memória que se apaga. Eu imagino o filme um bocadinho como uma cassete ou uma bobina daquelas antigas, que tem de ser desmagnetizada, mas às vezes não fica completamente desmagnetizada, e, por isso, quando vamos gravar algo em cima, sobram restos de fantasmas de gravações passadas. Fisicamente, o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da História do século XX, transversais a várias culturas. RFI: São fantasmas do período em que a Angola estava colonizada por Portugal? São fantasmas da Guerra da Libertação? Carlos Conceição: É impossível não serem também esses fantasmas. Mas eu acho que são fantasmas do mundo contemporâneo, são fantasmas de 2025, são fantasmas do que está a acontecer em Gaza, do que está a acontecer na Ucrânia, são fantasmas deste ressurgimento da extrema-direita, são fantasmas do novo espaço que as ditaduras estão a ganhar, são fantasmas de coisas que deviam estar enterradas e não estão, e são fantasmas com várias origens. O filme tem, em certos momentos, elementos sonoros que vêm de discursos do Hitler, de Mussolini, de Oliveira Salazar, o Savimbi, a voz da Hanoi Hannah, que era uma vietnamita que transmitia mensagens aos soldados americanos a dizer, “vão-se embora, porque vocês vão morrer, o vosso governo traiu-vos”, e ela também aparece como um fantasma neste filme. Portanto, são esses fantasmas todos que, vindos do passado, constroem o presente. O momento presente que nós estamos a viver no mundo, é todo feito desses restos, na minha opinião, mal enterrados. RFI: O cinema é uma ferramenta para lidar com esses fantasmas? Carlos Conceição: Há uma certa obrigação antropológica em algum cinema, há uma responsabilidade histórica que o cinema deve atentar, mas eu não creio que o cinema deva ser uma arte utilitária exclusivamente. Acho que o cinema é mais interessante quanto mais livre for, e se calhar quanto mais fútil for. Eu vejo o cinema como uma espécie daqueles discos que se gravam e se mandam para o espaço, e acredito que daqui a uns anos, quando nós já cá não estivermos, vai aparecer uma espécie alienígena qualquer, ou uma espécie mais inteligente que nós, que tem estado aí escondida, que não aparece por nossa causa, e que vai descobrir uma carrada de filmes, e vai dizer, olha que interessante que era esta espécie que se autodestruiu. E é para isso que eu acho que o cinema serve. Eu vejo cada filme que faço como uma espécie de filho, até porque fazer um filme é uma espécie de gestação, dura o tempo de uma gestação, alguns mais, alguns trazem as minhas dores de cabeça comparáveis. E às vezes nós perguntamos para quê. Para mim essa é a resposta: é para deixar qualquer coisa, para deixar um legado, para deixar uma marca. Para deixar qualquer coisa que ajude a perceber como é que as coisas eram, como é que deviam ter sido, como é que não foram, por aí fora. RFI: Os primeiros filmes do Carlos Conceição foram curtas-metragens, os últimos três trabalhos foram longas-metragens. Não há uma vontade, não pode haver um desejo de voltar às curtas? Carlos Conceição: Eu penso que o universo das curtas, a existência cultural das curtas, é interessante, mas limitada. Eu fui muito feliz a fazer curtas-metragens, cheguei a dizer que me apetecia fazer curtas para sempre. O meu penúltimo filme, na verdade, não é uma longa-metragem, é uma média-metragem, tem 59 minutos, e eu tenho outro filme com 59 minutos para lançar em 2026. Esse formato de uma hora, para mim, é perfeito. Permite-se uma estrutura de curta-metragem em que nem tudo precisa de lá estar, de ser causa e efeito, nem de estar pejado de consequências, nem hiper-explicado, e ao mesmo tempo também não abusa das boas-vindas que recebe do público.Portanto, gosto de filmes que contêm esse universo mais curto, de certa forma. Para além do filme de 59 minutos que quero estrear para o ano que vem, se tiver sorte, também tenho uma ideia para uma curta-metragem que é toda feita com material que eu já tenho filmado, e que tem a ver com Angola também, curiosamente. Mas é uma curta muito mais sensorial e vai ser como música visual, vai ser baseado em ritmos de planos, e tempos e durações de planos, e o que é que corta para onde. Isso é um exercício que eu sinto que me agrada e que é uma coisa que eu quero fazer, que eu consigo fazer sozinho também. Até porque acho que estou precisando tirar umas férias depois desta maratona que têm sido os últimos três anos, talvez. RFI: Fazer sozinho é? Carlos Conceição: Quando eu digo fazer sozinho, às vezes refiro-me a ser só eu com uma câmera na mão, por exemplo, mas isso não quer dizer que depois a montagem vá ser eu sozinho. Eu gosto de pedir opinião às pessoas e depois já me aconteceu em determinados projetos eu saber exatamente como é que a montagem tende a acontecer, e seria eu dizer à pessoa que está comigo a montar que devíamos fazer assim, devíamos fazer assado, de forma a ir ao encontro da minha ideia. Já me aconteceu, como também acontece em particular no filme Baía dos Tigres, eu ter uma ideia e ficar à espera de ver o que é que a Mariana Gaivão tem para propor dentro da mesma ideia, enquanto montadora o que é que ela me vai contra-propor. E ela diz-me, dá-me dez minutos e volta daqui a dez minutos. E eu volto e ela tem uma proposta para fazer. A maioria das vezes estamos completamente síncronos. Acho que é muito importante essa parceria. Portanto, nós nunca estamos realmente sozinhos. Quando eu digo que posso fazer essa curta sozinho, eu acho que é material que eu fui juntando de outras rodagens, de outras coisas que não utilizei no Nação Valente, de coisas que não utilizei neste filme, e que eu acho que consigo sozinho em casa juntar e criar algo interessante com aquilo. É nesse sentido que digo fazer sozinho. Mas a verdade é que eu dependo sempre, obviamente, do meu colega Marco Amaral, que é o colorista que vai depois pôr aquilo com bom aspecto porque eu não sou diretor de fotografia, por isso ele tem de me salvar, de certa forma. Dependo, obviamente, de quem vai ajudar a fazer a montagem de som e a mistura de som. E, normalmente, eu trabalho com um núcleo muito duro, quase sempre a mesma família. Portanto, quando digo sozinho, às vezes posso estar a dizer que estou a autoproduzir, ou posso estar a dizer que é algo que eu consigo, se calhar, manufaturar, fazer de uma forma menos comunitária, menos convencional, menos industrial. RFI: O Carlos Conceição gosta de trabalhar com um núcleo duro, um núcleo próximo, o ator João Arraias faz parte desse núcleo. O que é que o faz investir nessa relação? Carlos Conceição: Há duas, três dimensões na resposta que eu posso dar. Em primeiro lugar, o João é um ator com capacidades únicas, que eu reconheço como muito valiosas e isso para um realizador é ouro. Pedir a um ator uma ação com meia dúzia de palavras e ele dar-nos exatamente aquilo ou, se calhar, melhor, não acontece todos os dias. Portanto, quando um ator tem esse super poder, nós agarramos nele e nunca mais o deixamos ir. A segunda questão tem a ver com o facto que eu me revejo imenso no João. Ele tem menos de 15 anos do que eu, quase 16, e houve uma altura, quando ele tinha 16, 17, era impossível, para mim, olhar para ele e não me estar a ver a mim. Houve vários filmes que surgiram por causa disso, nomeadamente o Versalhes, o Coelho Mau, e o Serpentário sem dúvida nenhuma. A terceira coisa é que nós somos muito amigos e trabalhar com amigos é o maior prazer do mundo. RFI: Baía dos Tigres teve a estreia mundial no Festival Internacional de Cinema DocLisboa, na origem dedicada aos documentários. Podemos identificar a Baía dos Tigres como um documentário? Carlos Conceição: O Godard dizia que todos os filmes são documentários sobre a sua rodagem, o seu processo de serem feitos. O Baía dos Tigres é uma ficção filmada segundo alguns credos do documentário. É tudo quanto posso dizer. Por ser o realizador do filme e o argumentista do filme, talvez não seja a pessoa mais indicada para o definir nesse sentido. Aliás, os filmes, normalmente, e é uma ideia que eu costumo tentar vender, os filmes não são como são por acidente ou por ingenuidade ou porque a pessoa que os fez não soube fazer melhor. Os filmes são normalmente resultado de um período de deliberação que é longo, ardo, obsessivo e desgastante para o seu realizador. Portanto, não há filme nenhum que seja como é porque o realizador não sabia fazer melhor. Isso quer dizer que, de certa forma, cada filme dita a sua própria gramática. E eu acho que é muito interessante que possa haver fusões entre os sistemas clássicos narrativos e as formas do documentário, o cinema mais contemplativo. Eu gosto, por exemplo, do cinema do Andy Warhol. Eu nunca me sentei a ver o Empire State Building durante oito horas, mas só saber que existe … Eu já vi aos bocados, não é? Mas saber que este filme existe e que pode ser visto dessa maneira, para mim, é uma fonte de inspiração enorme. Da mesma maneira, o James Benning, vários filmes da Chantal Akerman, tudo isso são manifestações cinematográficas de fusão que eu considero que quebram todas as gaiolas e acho que importante, se calhar, para lutar contra o mainstream. Eu acho o mainstream um bocadinho o inimigo principal do crescimento da arte. O mainstream obriga a fazer comparações, obriga a manuais. Acho que não há nada melhor para quebrar com essas gaiolas do que revisitar estes filmes de que eu estava a falar. RFI: Em relação a novos projetos, o que é que está a acontecer? Em off, tinham-me falado de um projeto sobre ópera. O que é que está para vir? Carlos Conceição: Eu tenho, neste momento, três projetos para serem lançados. Um é uma media-metragem de 59 minutos, do qual já tínhamos falado há pouco. O outro é um filme, uma longa-metragem que é uma experiência em linguagem mainstream, por assim dizer, que se chama Bodyhackers. E o terceiro projeto. que é o mais recente, ao qual eu dediquei os últimos 14 meses da minha vida, é um projeto para televisão e para cinema que envolve ópera. São narrativas separadas, autónomas, todas elas com um compositor português, algumas baseadas em fontes literárias, algumas dessas óperas, mas são essencialmente segmentos operáticos que resultarão simultaneamente num filme e numa série de televisão. RFI: O Carlos Conceição nasceu em Angola, viveu em Angola até hoje 22 anos, vai frequentemente a Angola. Qual é a imagem que tem do cinema produzido em Angola? Como é que olha para aquilo que acontece em Angola a nível da produção cinematográfica? Carlos Conceição: Gostava de ver mais, gostava de ver em mais sítios e gostava de ver mais pluralidade. Acho que estamos num momento perfeito para que se revelem novos talentos e comecem a aparecer mais pessoas e mais pessoas arrisquem. Qualquer pessoa com um telemóvel, neste momento, consegue fazer um filme e acho que não deve haver o medo de partir para essa aventura. Hoje em dia temos o HD disponível nos nossos telemóveis, nos smartphones, até nos mais corriqueiros. O que eu acho é que o cinema mais interessante, às vezes, surge daí, surge justamente daquela recusa à inércia. Há um filme dentro de nós, ele pode sair de qualquer maneira e sai. Basta nós queremos que ele saia e ele vem cá para fora. RFI: Já teve oportunidade de visionar algum produto assim feito, feito em Angola? Carlos Conceição: Sim, em particular um filme que eu comprei num semáforo em DVD e que me parece que não era uma versão final de montagem porque tinha a voz do realizador a dar instruções aos atores. Era um filme absolutamente inacreditável sobre uma mãe e umas filhas à procura de vingança por uma coisa que lhes tinha acontecido. Uma mulher que tinha sido injuriada a vida inteira, que usava uma pala no olho e as filhas quando tinham um desgosto morriam com uma hemorragia através da pele. O filme é de tal maneira incrível na sua imaginação que eu fiquei absolutamente estarrecido, senti-me uma formiga perante aquele filme que foi feito num subúrbio de Luanda para ser consumido num subúrbio de Luanda. Eu senti que a genialidade por trás daquilo era uma coisa que devia ser descoberta e valorizada. Ou seja, isso existe em Angola, por isso acho muito importante ir à descoberta disso.

Literatura Universal con Adolfo Estévez
602. Acto de agradecimiento. Porfirio Barba Jacob.

Literatura Universal con Adolfo Estévez

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 3:14


Porfirio Barba‑Jacob fue el seudónimo literario de Miguel Ángel Osorio Benítez (Santa Rosa de Osos, Antioquia, 1883 – Ciudad de México, 1942), uno de los poetas más intensos y errantes de Colombia. Nacido en una familia campesina, creció con sus abuelos en Angostura y desde joven recorrió Colombia fundando revistas y escribiendo bajo distintos seudónimos: Marín Jiménez, Ricardo Arenales y finalmente Porfirio Barba‑Jacob desde 1922. A partir de 1907 vivió en Centroamérica, Estados Unidos y México. Periodista polémico, fue encarcelado por criticar al régimen de Porfirio Díaz, expulsado luego de México y Guatemala, y vivió en Cuba, Honduras, El Salvador (donde presenció el terremoto de 1917), antes de regresar en 1930 a México, donde escribió columnas como “Perifonemas” hasta su muerte por tuberculosis en 1942. Sus primeros poemas fueron “Campiña florida” (Barranquilla, 1907), junto a “Árbol viejo” y la célebre “Canción de la vida profunda”. Obras recogidas en antologías durante su vida: Rosas negras (1932, Guatemala), Canciones y elegías (1933, México) y La canción de la vida profunda y otros poemas (1937, Manizales). Póstumamente se publicaron Poemas intemporales (1944) y Antorchas contra el viento (1944) entre otras. Como periodista, su crónica "El combate de la Ciudadela narrado por un extranjero" sobre la Decena Trágica de México (1913) reflejó su compromiso político y literario. Escribió también relatos de alta calidad literaria como El terremoto de San Salvador: narración de un superviviente (1917), considerada un clásico de la crónica hispanoamericana. Su obra es representativa de un modernismo ecléctico, influido por Baudelaire y Rubén Darío, con una sensibilidad romántica, musical y trágica. Refleja temas como la muerte, la pasión, la nostalgia y la dualidad entre belleza y horror. Abiertamente gay, trató el amor entre hombres en varios poemas, convirtiéndose en un referente pionero de la literatura LGBT en Colombia y América Latina. Falleció en pobreza y enfermedad en Ciudad de México. Sus restos fueron repatriados a Colombia en 1946 y depositados en la Rotonda de los Hombres Ilustres. En resumen, Porfirio Barba‑Jacob fue un espíritu cosmopolita y transgresor, cuya poesía y crónicas siguen impactando por su intensidad lírica, su compromiso político y su apertura afectiva.

Abejorro Media
#HijosDeLaGuayaba #108 - 30/10/25: El diario de Sheinbaum con Facundo Rosas

Abejorro Media

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 58:22


◉ Búscanos en todas las redes sociales como abejorromedia

Galinha Viajante
GV#215: BP - Biologia de Subnautica

Galinha Viajante

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 134:12


O Galinha Viajante de hoje mergulha em Subnautica! Contamos com a presença de Mario e Sandri, professores de biologia, pra falar de todas as esquisitices dos peixes monstruosos de Subnautica. Entenda o que poderia ser verdade e o que é viagem da cabeça dos desenvolvedores. E, claro, Cartinhas Viajantes e um pouco do Que Tá Rolando com a gente em Outubro!APOIE O GALINHA VIAJANTEAcesse catarse.me/galinhaviajanteLINKS DA GALINHACatarse | Youtube | Instagram | BlueskyContato: cast@galinhaviajante.com.brAcesse nosso SITE: galinhaviajante.com.brOUÇA TAMBÉMGV#180: Biologia de Monster HunterGV#164: Jogos de Halloween Pra Quem Tem MedoGV#162: Resident Evil 4TRILHA SONORAMidside Notes, A Funny Soul, Rootin Tootin, Lucky Spin (Martin Landstrom)Battle On The Jazzy Bridge (Quasar)CAPÍTULOS00:00:00 - Abertura do Episódio00:03:21 - Cartinhas Viajantes00:32:41 - Biologia de Subnautica01:51:40 - O Que Tá Rolando02:09:34 - Encerramento do EpisódioCITADOS NO EPISÓDIOVideogames: Subnautica, Shadow Hearts Covenant, Shadow Hearts, Kouldelka, Brave Fencer Musashi, Parasite Eve, Rhapsody: A Musical Adventure, Ar Tonelico 2, Wild Arms 3, Rogue Galaxy, Dragon Quest VIII, Cuphead, Alien Isolation, Dead Space, Hades II, Dead Cells, Resident Evil, Outlast, Final Fantasy VII, Persona 5, Pokémon Red&Blue, Tales of the Abyss, PEAK, R.E.P.O., Outbreak of the Whisper Mountain, Silent Hill, Like a Dragon: Infinite Wealth, League of Legends, Trails in the Sky 1st Chapter, Ball X Pìt, Cosmic Wheel Sisterhood, Until Then, Coffee TalkOutras Mídias: Buraco Atrás do Pôster, Corte de Espinhos e Rosas, Stormlight Keeper, Cosmere RPG, Metallic Rouge, Critical Role, Conde de Monte Cristo, TaskO Galinha vai ao ar toda semana graças aos Escudeiros da Galinha Viajante! Apoie você também o nosso projeto no Catarse e junte-se à Escudaria!Apresentado e produzido por Leon Cleveland e Samuel R. Auras.Contato: cast@galinhaviajante.com.brSupport the show

Misterio 51
M51 LA HISTORIA DE INGLATERRA MEDIEVAL 7 La Guerra de las Rosas - Lancaster vs York.

Misterio 51

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 42:18


M51 LA HISTORIA DE INGLATERRA MEDIEVAL 7 La Guerra de las Rosas - Lancaster vs York. Sumérgete en “M51: La Historia de Inglaterra Medieval”, donde exploramos la Guerra de las Rosas: la feroz disputa entre las casas Lancaster y York. Descubre los motivos, batallas decisivas y figuras míticas que marcaron la lucha por el trono de Inglaterra, en una época de intriga, traición y estrategias legendarias. Viaja con nosotros al corazón de esta guerra que cambió para siempre la historia medieval y el destino de Europa

HistoCast
HistoCast 326 - Roger de Lauria

HistoCast

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 121:44


Esto es HistoCast. No es Esparta pero casi. Viajamos a Cocentaina para hablar del gran almirante de la corona de Aragón, Roger de Lauria. Y lo hacemos gracias a Naxo Belda, al que escoltamos @cerveranavas, @tamtamveramendi y @goyix_salduero.Secciones Historia: - Alcaide de Cocentaina - 9:56 - Aragón al Mediterráneo - 23:22 - Vísperas Sicilianas - 35:22 - Batalla de Nicótera - 48:56 - Batalla del Golfo de Nápoles - 52:51 - Batalla de las Islas Formigues - 59:08 - Batalla de Rosas - 1:07:30 - Batalla de los Condes - 1:20:35 - Batalla del cabo Orlando - 1:35:15 - Señor y defensor de Cocentaina - 1:41:25 - Bibliografía - 1:52:59

Misterio 51
M51 T9X08 Rutas del Alma, Rosas en Guerra, la Colegiata y Sombras con Misterio.

Misterio 51

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 137:37


M51 T9X08 Rutas del Alma, Rosas en Guerra, la Colegiata y Sombras con Misterio. Bienvenidos a Misterio 51 T9X08, el espacio donde la historia y el asombro se fusionan para inspirar nuevas preguntas sobre nuestro mundo y lo que hay más allá. En este episodio, viajamos a algunos de los lugares más emblemáticos del planeta: paisajes con leyendas ocultas que invitan a la reflexión y donde las historias dejan huellas profundas. Exploramos la feroz guerra de las Dos Rosas entre Lancaster y York en el corazón de Inglaterra, donde los destinos se cruzaron en luchas de poder eterno. Recorreremos la imponente Colegiata de San Isidoro, testigo de secretos reales y enigmas medievales que alimentan el misterio y la memoria. Cerramos con el universo paranormal, donde las sombras revelan métodos insólitos para comprender lo inexplicable. Acompáñanos, abre tu mente y sumérgete en esta travesía por los lugares, batallas y fenómenos que aún desafían la razón

Notícias Agrícolas - Podcasts
8º Prêmio Mulheres do Agro: Gestão inovadora e ações socioambientais garantem premiação à produtora de rosas do Ceará

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 2:07


Lucivanda foi a primeira colocada na categoria Pequena Propriedade. Ela transformou o negócio familiar em um ecossistema inovador.

Podcast de La Hora de Walter
02 21-10-25 LHDW Charly 015: Nos explica como un Hacker puede alterar unas elecciones, las Panteras Rosas y el Louvre

Podcast de La Hora de Walter

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 21:33


02 21-10-25 LHDW Charly 015: Nos explica como un Hacker puede alterar unas elecciones, las Panteras Rosas y el Louvre. Novedades en Gaza y el lío EEUU-Colombia

Podcast de La Hora de Walter
02 21-10-25 LHDW Charly 015: Nos explica como un Hacker puede alterar unas elecciones, las Panteras Rosas y el Louvre

Podcast de La Hora de Walter

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 21:33


02 21-10-25 LHDW Charly 015: Nos explica como un Hacker puede alterar unas elecciones, las Panteras Rosas y el Louvre. Novedades en Gaza y el lío EEUU-Colombia

Radio Elda
Carolina Holguín y Mario Rosas, Pdte. y Dir. Gral. del Eldense, en SER Deportivos Elda Vinalopó

Radio Elda

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 31:10


La nueva propiedad del eldense ha explicado con detalle su proyecto

GameJumperX
Comedy or Worse Episode 110 with Greg Rosas

GameJumperX

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 71:48


On 10/02/2025 host Aaron Trahan (@aaronmadeulaugh) sat down with Greg Rosas (@gregrosascomedy) in the Brick Room at the World Famous Madhouse Comedy Club (@MadhouseComedyClub). We talked about Comedy and Life in general to find out just listen to the episode. Follow the podcast (@comedyorworse)

ADEGA Podcast
O DUQUE INGLÊS CONDENADO A AFOGAR EM UM BARRIL DE VINHO

ADEGA Podcast

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 5:21


Entre as histórias mais curiosas da nobreza inglesa, poucas são tão intrigantes quanto a de George Plantageneta, Duque de Clarence, o homem que teria sido executado por afogamento em um barril de vinho. Neste vídeo, revisitamos um dos episódios mais singulares da história britânica, em meio à turbulenta Guerra das Rosas, onde política, traição e simbolismo se misturam em uma narrativa digna de tragédia.⚔️ Entre o poder e a conspiraçãoGeorge Plantageneta viveu no coração de uma Inglaterra dividida entre as casas de York e Lancaster. Irmão do rei Eduardo IV, sua ambição o levou de aliado a traidor, de duque respeitado a prisioneiro da Torre de Londres. O vídeo explora como suas alianças instáveis e rivalidades familiares culminaram em uma das execuções mais lendárias da monarquia.

Literatura Universal con Adolfo Estévez
587. El corazón rebosante. Porfirio Barba Jacob.

Literatura Universal con Adolfo Estévez

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 3:27


Porfirio Barba‑Jacob fue el seudónimo literario de Miguel Ángel Osorio Benítez (Santa Rosa de Osos, Antioquia, 1883 – Ciudad de México, 1942), uno de los poetas más intensos y errantes de Colombia. Nacido en una familia campesina, creció con sus abuelos en Angostura y desde joven recorrió Colombia fundando revistas y escribiendo bajo distintos seudónimos: Marín Jiménez, Ricardo Arenales y finalmente Porfirio Barba‑Jacob desde 1922. A partir de 1907 vivió en Centroamérica, Estados Unidos y México. Periodista polémico, fue encarcelado por criticar al régimen de Porfirio Díaz, expulsado luego de México y Guatemala, y vivió en Cuba, Honduras, El Salvador (donde presenció el terremoto de 1917), antes de regresar en 1930 a México, donde escribió columnas como “Perifonemas” hasta su muerte por tuberculosis en 1942. Sus primeros poemas fueron “Campiña florida” (Barranquilla, 1907), junto a “Árbol viejo” y la célebre “Canción de la vida profunda”. Obras recogidas en antologías durante su vida: Rosas negras (1932, Guatemala), Canciones y elegías (1933, México) y La canción de la vida profunda y otros poemas (1937, Manizales). Póstumamente se publicaron Poemas intemporales (1944) y Antorchas contra el viento (1944) entre otras. Como periodista, su crónica "El combate de la Ciudadela narrado por un extranjero" sobre la Decena Trágica de México (1913) reflejó su compromiso político y literario. Escribió también relatos de alta calidad literaria como El terremoto de San Salvador: narración de un superviviente (1917), considerada un clásico de la crónica hispanoamericana. Su obra es representativa de un modernismo ecléctico, influido por Baudelaire y Rubén Darío, con una sensibilidad romántica, musical y trágica. Refleja temas como la muerte, la pasión, la nostalgia y la dualidad entre belleza y horror. Abiertamente gay, trató el amor entre hombres en varios poemas, convirtiéndose en un referente pionero de la literatura LGBT en Colombia y América Latina. Falleció en pobreza y enfermedad en Ciudad de México. Sus restos fueron repatriados a Colombia en 1946 y depositados en la Rotonda de los Hombres Ilustres. En resumen, Porfirio Barba‑Jacob fue un espíritu cosmopolita y transgresor, cuya poesía y crónicas siguen impactando por su intensidad lírica, su compromiso político y su apertura afectiva.

Vale a pena com Mariana Alvim
T4 #16 Bookster - Pedro Pacífico

Vale a pena com Mariana Alvim

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 41:13


O Pedro Pacífico é conhecido como “Bookster”, um apaixonado por leitura, que tem um canal no IG com este nome. Conhecemos nesta conversa o Pedro leitor e também escritor, que abriu o coração no seu livro “Trinta Segundos Sem Pensar no medo”.Os livros que o Pedro escolheu:A Cabeça do Santo, Socorro Acioli;⁠As Primas, Aurora Venturini;Morreste-me, José Luís Peixoto;⁠Um defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves.Outras referências:A Gorda, Isabela Figueiredo;Dulce Maria Cardoso:O Retorno;Diante da Manta do Soldado (em PT: O Vale da Paixão)O que recomendei:Tânia Ganho:Apneia;Lobos;Leme, Madalena Sá Fernandes;As Fúrias invisíveis do Coração, John Boyne;Na Sombra do teu Nome, Jodi Picoult;A Corte de Espinhos e Rosas, Sarah J. MaasOfereci:Misericórdia, Lídia Jorge;Clube do Livro: “Bookster pelo Mundo”Os livros aqui:www.wook.pt

LetsRun.com's Track Talk
Chicago Marathon + Conner Mantz on His American Record | Femke Bol Moving Up & Athlos 2025

LetsRun.com's Track Talk

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 127:07


The 2025 Chicago Marathon delivered: Jacob Kiplimo flirted with the world record, Conner Mantz smashed Khalid Khannouchi's 23-year-old American record with a 2:04:43., and we got to put Ruth Chepngetich's world record another year in the rear view mirror. Mantz' joins the show at 1:56:41 to speak with Jonathan Gault about his American record. Plus, the 2nd Athlos meet in NYC, Femke Bol's shocking move to the 800 meters, and Wesley Kiptoo's new U.S. citizenship. Show notes below.

Medita.cc
2025-10-07 Cincuenta rosas, muchos piropos.

Medita.cc

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 29:25


Cincuenta rosas que le envía a una dama y luego la llena de piropos… le lleva serenata a la más hermosa de las mujeres. Así ve Armando Fuentes el rezo del rosario. Un medio entrañable y de enorme profundidad teológica: al contemplar los misterios descubrimos, desde el corazón de María, las gracias que Dios nos destina.

Jesús ha Resucitado
Unas rosas para la Virgen

Jesús ha Resucitado

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 9:24


El santo rosario de la Virgen nos ayuda a acercarnos a Jesús

Magistra Vitae
Manuelita Rosas: "Honrarás a tu padre"

Magistra Vitae

Play Episode Listen Later Oct 5, 2025 42:02


Manuela Rosas, “la Princesa Federal”, “la niña buena”. Manuelita para todos. Viajamos al pasado a recorrer los anhelos, las pasiones y la historia de una mujer que brilló como mano derecha y gestora política del gobierno de su padre Juan Manuel de Rosas. Manuelita pasó a la posteridad por ser el lado luminoso de un periodo histórico que tuvo fulgores pero también muchas sombras.

10 Minutos com Jesus
01-10-2025 Terço: o milagre das rosas diário - 10 Minutos com jesus

10 Minutos com Jesus

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 10:11


App 10 Minutos com Jesus. Disponível em: App Store - https://tinyurl.com/10mcj-ios Google Play - https://tinyurl.com/10mcj-android Subscreve aqui: https://youtube.com/channel/UC9RN5vG3C0qlq4pZFx-k9-w?feature=shared ️ Segue-nos no teu serviço habitual de podcast: Spotify: https://spoti.fi/3bb5Edp Google Podcast: https://bit.ly/2Ny0S1r Apple Podcast: https://apple.co/3aqxYt6 iVoox: https://bit.ly/2ZmpA7t Recebe uma mensagem com a Meditação via: WhatsApp: http://dozz.es/10mjp Telegram: https://t.me/dezmincomjesus +Info: http://10minutoscomjesus.org

Hola Bloomington – WFHB
Hola Bloomington – Mother Hubbard’s Cupboard y Alejandra Rosas

Hola Bloomington – WFHB

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 59:00


En este episodio Alejandra Rosas, nacida en Wisconsin pero con raices de Honduras y graduada de IU, nos viene a compartir información sobre la Cocina Comunitaria Mother Hubbard’s Cupboard, que brinda despensa de alimentos y otros servicios gratuitos. Más información en este episodio.

VIVE + LIBRE
ROSAS ETÉRICAS Y GEOMETRÍA SAGRADA: HERRAMIENTAS DEL DESPERTAR

VIVE + LIBRE

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 91:53


En este episodio de Vive + Libre conversamos con Cinthia Ramírez, maestra espiritual y angelóloga, sobre el salto de conciencia que muchos estamos experimentando hoy.Cinthia nos guía a través de conceptos como las rosas etéricas, la geometría sagrada y la cristalización del corazón, compartiendo también revelaciones poderosas y herramientas prácticas para sanar la emoción, observarnos y aprender a crear realidades desde el corazón.Hablamos de dimensiones (3D, 4D y 5D), líneas del tiempo, semillas estelares, telepatía y del verdadero significado de que “el reseteo ya comenzó”: hacernos 100% responsables de nuestra vibración.Un episodio profundo que te invita a despertar, soltar el dolor y abrirte a la neutralidad, recordándote que el camino de la evolución comienza dentro de ti.

Capital
Capital Group: “No va a ser un camino de rosas”

Capital

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 14:23


Capital Group cree que “No va a ser un camino de rosas”, pese a la decisión de la FED de bajar tipos. Álvaro Fernández, co-responsable del negocio España y Portugal de Capital Group para Iberia advierte que hay que salirse de los grandes titulares. En cuanto a lo que se puede esperar, tras la rebaja de 25 puntos básicos, el experto ha señalado en Capital Intereconomía que primeramente hay que esperar volatilidad, pero también ampliación de mercado: “Los liderazgos del mercado se van a ampliar a nivel geográfico y sectorial”. Extender duraciones Desde Capital Group consideran que el recorte de 25 puntos básicos señala que la FED quiere apoyar a la economía, pese a que haya inflación, y eso favorece a los bonos: “El panorama no es todo luz en el horizonte” y no hay que irse ni a duraciones muy largas, ni muy cortas”. Bajo este paraguas, creen que el entorno es positivo para la renta fija y según apuntaba Fernández hay que extender duraciones, hacia 3-5 años y gestión activa. “Favoreceríamos la parte intermedia”, decía y subrayaba que en muchas zonas los diferenciales están ajustados y hay que hacer diversificación. Los bonos de grado de inversión sería tal vez el punto dulce para aquellos inversores conservadores que quieran añadir algo más; o aquellos más arriesgados que tengan su parte central de cartera en renta fija y que quieran añadir High Yield o emergente. Cupón y diversificación Álvaro Fernández señalaba en su análisis que el papel de la renta fija ofrece varias cosas al inversor. Por una parte, apuntaba al cupón -eso es ingresos-; en segundo lugar, preserva capital -dado que se paga el principal cuando vence el cupón; y como tercer punto, señalaba la diversificación que aporta con respecto a renta variable. “Lo bueno es que realmente la renta fija puede ser buena para prácticamente cualquier perfil de inversor, desde el más conservador hasta inversores con un perfil de más riesgo”. Renta Variable En cuanto al impacto inmediato que se ha dejado notar tras la decisión de la Reserva Federal en el mercado, Fernández lo ha descrito como una pequeña rotación técnica: “No pensaría en estructural”.

Reportajes Emisoras
Reportajes Emisoras - Cádiz - Proyecto ‘Flechas rosas' - 10/09/25

Reportajes Emisoras

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025 5:36


El proyecto ‘Flechas rosas’ está orientado a la rehabilitación de las pacientes de cáncer de mama a través del tiro con arco. En el club arquero de Chiclana de la Frontera en Cádiz ayudan a muchas mujeres a iniciarse en este deporte con resultados terapéuticos. Las intervenciones quirúrgicas derivadas del cáncer de mama disminuyen la capacidad de drenaje de la linda, produciendo lo que se conoce como linfedema. Y esta práctica deportiva es idónea para hacerle frente.Escuchar audio

Janett Arceo y La Mujer Actual
Tania Martínez y su libro…  “No me regales rosas, prefiero margaritas con mucho hielo”  

Janett Arceo y La Mujer Actual

Play Episode Listen Later Sep 9, 2025 93:47


¡¡NUEVO PODCAST!! Tania Martínez nos presenta su libro…  “No me regales rosas, prefiero margaritas con mucho hielo”  Gianco Abundiz…“Características del contrato de Seguros”  (Segunda parte)  Ivonne Sieck…  “La importancia de comer proteína suficiente”  Adrián Gutiérrez Ávila; Escritor…. “Responsabilidad de los padres en la educación de nuestros hijos” Dra. Samantha Gaertner Barnad… La vacunación es  un  compromiso permanente: un llamado para vacunarse contra el sarampión.  Arriba Corazones….  Rafael Perrín. Actor, Director y Productor de Teatro

Fluent Fiction - Spanish
Embracing Strength: A Journey Through Acceptance and Love

Fluent Fiction - Spanish

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 16:19 Transcription Available


Fluent Fiction - Spanish: Embracing Strength: A Journey Through Acceptance and Love Find the full episode transcript, vocabulary words, and more:fluentfiction.com/es/episode/2025-09-07-22-34-02-es Story Transcript:Es: El sol otoñal brillaba suavemente sobre el Parque del Retiro, pintando las hojas de los árboles con tonos dorados y rojizos.En: The autumn sun gently shone over Parque del Retiro, painting the leaves of the trees with golden and reddish tones.Es: En un rincón tranquilo junto al Jardín de Rosas, Mateo, Inés y Javier paseaban lentamente, dejando que el murmullo del viento susurrara entre ellos.En: In a quiet corner next to Jardín de Rosas, Mateo, Inés, and Javier were strolling slowly, letting the whisper of the wind murmur between them.Es: Mateo era un joven artista que recientemente había recibido un diagnóstico que le preocupaba: esclerosis múltiple.En: Mateo was a young artist who had recently received a worrisome diagnosis: multiple sclerosis.Es: Se sentía confundido y temeroso, pero no quería mostrarlo.En: He felt confused and fearful, but he didn't want to show it.Es: Inés, su hermana mayor, caminaba a su lado, siempre lista para ayudarle.En: Inés, his older sister, walked by his side, always ready to help him.Es: Javier los seguía, tarareando una melodía que inventaba sobre la marcha, intentando aliviar la tensión.En: Javier followed them, humming a tune he was making up on the spot, trying to ease the tension.Es: “Mateo, he estado pensando,” comenzó Inés, mirándolo con seriedad.En: “Mateo, I've been thinking,” Inés began, looking at him seriously.Es: “Deberías considerar mudarte a mi casa por un tiempo.En: “You should consider moving into my house for a while.Es: Podría ayudarte si lo necesitas.” Mateo frunció el ceño, incómodo con la idea.En: I could help you if you need it.” Mateo frowned, uncomfortable with the idea.Es: “No quiero ser una carga, Inés.En: “I don't want to be a burden, Inés.Es: Quiero conservar mi independencia.” Javier intervino, deteniéndose para mirar a Mateo directamente a los ojos.En: I want to maintain my independence.” Javier stepped in, stopping to look Mateo directly in the eyes.Es: “Hermano, tú no eres una carga.En: “Brother, you are not a burden.Es: Todos necesitamos ayuda en algún momento.En: We all need help at some point.Es: No hay vergüenza en eso.” Los tres continuaron su paseo, con Mateo sumido en sus pensamientos.En: There's no shame in that.” The three continued their walk, with Mateo deep in thought.Es: Llegaron al Jardín de Rosas, donde las flores parecían cantar con colores vibrantes.En: They reached the Jardín de Rosas, where the flowers seemed to sing with vibrant colors.Es: Se sentaron en un banco, el aroma dulce de las rosas envolviéndolos como un manto.En: They sat on a bench, the sweet fragrance of the roses wrapping around them like a cloak.Es: Mateo finalmente rompió el silencio.En: Mateo finally broke the silence.Es: “A veces tengo miedo, sabes.En: “Sometimes I'm afraid, you know.Es: Miedo de depender demasiado de ustedes.” Inés le sonrió con ternura.En: Afraid of depending too much on you.” Inés smiled at him tenderly.Es: “Mateo, estamos aquí porque te queremos, no porque sea una obligación.En: “Mateo, we are here because we love you, not because it's an obligation.Es: Tú eres fuerte, pero no siempre tienes que serlo solo.” Javier sacudió la cabeza, riendo suavemente.En: You are strong, but you don't always have to be alone in that strength.” Javier shook his head, laughing softly.Es: “La independencia no significa estar solo.En: “Independence doesn't mean being alone.Es: Significa tener la libertad de decidir apoyarte en nosotros.” Las palabras de sus dos seres queridos penetraron en el corazón de Mateo.En: It means having the freedom to choose to lean on us.” The words of his two loved ones penetrated Mateo's heart.Es: Mientras las hojas del parque caían lenta y elegantemente al suelo, él sintió una decisión florecer dentro de sí.En: As the leaves of the park fell slowly and elegantly to the ground, he felt a decision blossom within him.Es: “Está bien,” dijo finalmente, con voz más segura.En: “Alright,” he finally said, with a more confident voice.Es: “Me mudaré contigo, Inés.En: “I will move in with you, Inés.Es: Al menos por un tiempo.” Un peso se levantó de sus hombros, y por primera vez en semanas, Mateo sintió una calma nueva.En: At least for a while.” A weight lifted from his shoulders, and for the first time in weeks, Mateo felt a new calm.Es: Entendió que aceptar ayuda era un acto de valentía, no de debilidad.En: He understood that accepting help was an act of bravery, not weakness.Es: A medida que caminaban de vuelta por el sendero, Mateo miró a su alrededor y sonrió.En: As they walked back down the path, Mateo looked around and smiled.Es: El Parque del Retiro, con su belleza y tranquilidad, fue testigo de su cambio interno.En: Parque del Retiro, with its beauty and tranquility, witnessed his internal change.Es: Con el apoyo de Inés y Javier, sabía que podría afrontar cualquier cosa que viniera después.En: With the support of Inés and Javier, he knew he could face anything that came next.Es: El otoño continuaba su curso, y, con cada paso, Mateo se sentía un poco más fuerte, redefiniendo lo que la independencia significaba para él: no el aislamiento, sino el poder de recibir amor y ayuda cuando fuera necesario.En: Autumn continued its course, and with each step, Mateo felt a little stronger, redefining what independence meant to him: not isolation, but the power to receive love and help when necessary.Es: Y en eso, encontró su verdadero valor.En: And in that, he found his true strength. Vocabulary Words:the autumn: el otoñothe park: el parqueto paint: pintarthe corner: el rincónto stroll: pasearto murmur: susurrarthe diagnosis: el diagnósticomultiple sclerosis: esclerosis múltipleto frown: fruncir el ceñothe burden: la cargato maintain: conservarindependence: independenciato hum: tararearthe tune: la melodíato ease: aliviarto lean on: apoyarse ento bloom: florecerthe fragrance: el aromato wrap around: envolverthe cloak: el mantothe obligation: la obligaciónthe shame: la vergüenzato witness: ser testigo dethe strength: la fortalezathe decision: la decisiónto blossom: florecerthe calm: la calmathe bravery: la valentíathe tranquility: la tranquilidadinternal: interno

Cinestesia el Podcast
Un Mistura entre rosas, Chuck, un gato y el terror

Cinestesia el Podcast

Play Episode Listen Later Sep 6, 2025 59:52


Hoy Hablamos de películas en cartelera comercial como "Mistura", "La Vida de Chuck", "Atrapado Robando", "El Conjuro 4" y "Haz que regrese"

Un Poquito Podcast
THE SMELL OF FRIENDSHIP FEAT JESSICA ROSAS | EP 21 | REYDAR

Un Poquito Podcast

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 71:49


Jessica Rosas is on the couch today talking stand-up life, bad tapes, and why comics hate watching themselves. She talks PBS credits, childhood shows like Dragon Tales and Teletubbies, and the early chaos of TikTok. Then we get into the Box of Friendship. Thank you all for Listening!  Follow Jessica Rosas:  https://www.instagram.com/heyjessicarosas https://www.jessicarosas.com Follow Us: Podcast pages - https://linktr.ee/reydarpod https://www.instagram.com/reydarpodcast Rian Reyes - https://linktr.ee/rianreyes Josh the Producer - https://www.instagram.com/imjoshuabenjamin This Old Ting - https://www.instagram.com/thisoldthing.tv Support the podcast: Patreon - https://patreon.com/reydarpo Merch - https://www.etsy.com/shop/RiansMerch  Legacy Teas and Spices: https://legacyteasandspices.com Use code: 10YEARS

Soccer Down Here
The Grizzly Den 9.4: Gabriela Rosas & Errin Leak

Soccer Down Here

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 17:56 Transcription Available


In this week's episode of the Grizzly Den, Madison Crews caught up with GGC's Gabriela Rosas and Errin Leak. Gabriela Rosas breaks down GGC's 3-1 win over SCAD and talks about the Grizzlies' upcoming home match against Southeastern University on Friday!On the men's side, Errin Leak talks about the takeaways from that 3-1 loss against Lindsey Wilson, GGC cracking the NAIA Top 25 poll and the Grizzlies' road trip to South Carolina to face Columbia International on Saturday!

Joshua Moroles
Etienne Rosas for Congress: Big Ideas, Local Roots

Joshua Moroles

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 56:25


In this episode, I sit down with Etienne Rosas, musician, grassroots organizer, and candidate for Congress in Texas' 34th District. Etienne's campaign is built around big ideas — dignity, justice, and real solutions for working families in South Texas. But behind the politics is a person with his own story, shaped by music, community, and a belief that the Rio Grande Valley deserves better.We talk about who Etienne is outside of politics, why he chose to run for office, and what his campaign means when it says “no more crumbs and bandaids.” From economic justice and healthcare to climate resilience, SpaceX, and gerrymandering, we dive deep into the issues shaping the Valley's future — and why they matter to everyday families.This isn't just another campaign conversation. It's an educational look at how politics, environment, and health connect in the RGV, and what kind of leadership it will take to bring real change.Tune in to learn more about Etienne Rosas, his vision for South Texas, and the movement he says is bigger than one person.

Popodcast
El exorcismo de Emilia Rosas

Popodcast

Play Episode Listen Later Aug 9, 2025 13:51


Le intentamos sacar el chamuco

Solo Documental
El Restaurador (1835-1852)

Solo Documental

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 52:04


Este capítulo de nuestra historia tiene nombre propio: es la época de Rosas. Para principios de 1835, el país está de nuevo al borde de la guerra civil. El asesinato del caudillo federal, Facundo Quiroga, recrudece viejos conflictos entre las provincias. Ya pasaron 25 años de la revolución de mayo. Después de romper las cadenas del dominio español, el mayor desafío es lograr la organización nacional.

Chente Ydrach
FRANCIS ROSAS VUELVE A DONDE TODO COMENZÓ

Chente Ydrach

Play Episode Listen Later Jul 28, 2025 85:26


Radio Victoria
Rincón de la Victoria celebrará el Festival de la Zarzuela el 29 y 30 de agosto

Radio Victoria

Play Episode Listen Later Jul 28, 2025 4:23


Rincón de la Victoria acogerá una nueva edición del Festival de la Zarzuela los próximos días 29 y 30 de agosto, con la representación de dos clásicos del repertorio lírico español: La del Manojo de Rosas y La Tabernera del Puerto. Ambos espectáculos serán interpretados por la prestigiosa compañía Teatro Lírico Andaluz, y tendrán lugar en el CEIP Manuel Laza Palacio a partir de las 22:00 horas. Nos lo cuenta la concejala de cultura Paz Couto

De vive(s) voix
Festival d'Avignon : Anne Teresa de Keersmaeker et Solal Mariotte dansent Brel

De vive(s) voix

Play Episode Listen Later Jul 15, 2025 28:59


Pour sa nouvelle création, la chorégraphe Anne Teresa de Keersmaeker et le danseur-chorégraphe Solal Mariotte ont choisi le répertoire de Jacques Brel.   Comment danser sur les mots de ce monument qu'est Jacques Brel ? Alors que deux générations les séparent, c'est grâce à une fascination commune entre la chorégraphe Anne Teresa de Keersmaeker flamande et le danseur Solal Mariotte que le spectacle Brel est né. Sur scène, en costume, sur un plateau nu, avec des images de Jacques Brel projetées, ils incarnent les chansons de Jacques Brel, en danse.    Nous avons essayé d'approcher le textes de la façon la plus formelle musicalement, structures, rythmes, orchestrations, mélodies. Et d'avoir un rapport aux textes, aux images qu'ils évoquent, il fallait que chaque chanson imprime une image claire !  Anne Teresa de Keersmaeker Invité.e.s :  - Anne Teresa de Keersmaeker, née en 1960 à Malines, en Belgique, est une chorégraphe belge flamande, de renommée internationale avec près de quarante-cinq ans de carrière et soixante-cinq spectacles sur des partitions allant de Jean-Sébastien Bach à John Coltrane. Elle a dirigé plusieurs opéras. En 1983, elle fonde la compagnie Rosas qui révolutionne la danse contemporaine. En 1995, elle a créé l'école P.A.R.T.S, une école de danse à Bruxelles  - Solal Mariotte est un danseur et chorégraphe franco-belge formé au breakdance, il entre au conservatoire d'Annecy, puis à l'école de danse P.A.R.T.S en juin 2022. Il avait déjà travaillé avec Anne Teresa De Keersmaeker en dansant pour son spectacle Exit Above au Festival d'Avignon, en 2023.  Il a découvert les chansons de Jacques Brel à son adolescence.  Quelques mots sur Jacques Brel Né le 8 avril 1929 à Schaerbeek et mort le 9 octobre 1978 à Bobigny, est un auteur-compositeur-interprète, poète, acteur et réalisateur belge considéré comme l'une des plus grandes figures de la chanson francophone. Il s'est fait connaitre dans les années 1950-1960 avec des titres tels que Amsterdam, Ne me quitte pas ou Amsterdam. Il s'est distingué par son interprétation scénique et ses textes poétiques. Il quitte la scène en 1967 pour se consacrer au cinéma et à la navigation. Il meurt à 49 ans.  Le spectacle Brel à voir à la carrière de Boulbon jusqu'au dimanche 20 juillet 2025.  Et le reportage de Fanny Imbert sur les coulisses du «OFF» à Avignon. 

De vive(s) voix
Festival d'Avignon : Anne Teresa de Keersmaeker et Solal Mariotte dansent Brel

De vive(s) voix

Play Episode Listen Later Jul 15, 2025 28:59


Pour sa nouvelle création, la chorégraphe Anne Teresa de Keersmaeker et le danseur-chorégraphe Solal Mariotte ont choisi le répertoire de Jacques Brel.   Comment danser sur les mots de ce monument qu'est Jacques Brel ? Alors que deux générations les séparent, c'est grâce à une fascination commune entre la chorégraphe Anne Teresa de Keersmaeker flamande et le danseur Solal Mariotte que le spectacle Brel est né. Sur scène, en costume, sur un plateau nu, avec des images de Jacques Brel projetées, ils incarnent les chansons de Jacques Brel, en danse.    Nous avons essayé d'approcher le textes de la façon la plus formelle musicalement, structures, rythmes, orchestrations, mélodies. Et d'avoir un rapport aux textes, aux images qu'ils évoquent, il fallait que chaque chanson imprime une image claire !  Anne Teresa de Keersmaeker Invité.e.s :  - Anne Teresa de Keersmaeker, née en 1960 à Malines, en Belgique, est une chorégraphe belge flamande, de renommée internationale avec près de quarante-cinq ans de carrière et soixante-cinq spectacles sur des partitions allant de Jean-Sébastien Bach à John Coltrane. Elle a dirigé plusieurs opéras. En 1983, elle fonde la compagnie Rosas qui révolutionne la danse contemporaine. En 1995, elle a créé l'école P.A.R.T.S, une école de danse à Bruxelles  - Solal Mariotte est un danseur et chorégraphe franco-belge formé au breakdance, il entre au conservatoire d'Annecy, puis à l'école de danse P.A.R.T.S en juin 2022. Il avait déjà travaillé avec Anne Teresa De Keersmaeker en dansant pour son spectacle Exit Above au Festival d'Avignon, en 2023.  Il a découvert les chansons de Jacques Brel à son adolescence.  Quelques mots sur Jacques Brel Né le 8 avril 1929 à Schaerbeek et mort le 9 octobre 1978 à Bobigny, est un auteur-compositeur-interprète, poète, acteur et réalisateur belge considéré comme l'une des plus grandes figures de la chanson francophone. Il s'est fait connaitre dans les années 1950-1960 avec des titres tels que Amsterdam, Ne me quitte pas ou Amsterdam. Il s'est distingué par son interprétation scénique et ses textes poétiques. Il quitte la scène en 1967 pour se consacrer au cinéma et à la navigation. Il meurt à 49 ans.  Le spectacle Brel à voir à la carrière de Boulbon jusqu'au dimanche 20 juillet 2025.  Et le reportage de Fanny Imbert sur les coulisses du «OFF» à Avignon. 

Radio Praga - Español
Novedades en economía | Entrevista con el director de cine João Rosas en Karlovy Vary

Radio Praga - Español

Play Episode Listen Later Jul 8, 2025 27:13


En esta edición de Chequia en 30': Las novedades de la economía | Entrevista con el director de cine portugués João Rosas en el Festival Internacional de Cine de Karlovy Vary sobre su film La vida luminosa, que participa por el Globo de Cristal.

Pamela Cerdeira
'La estrategia contra la extorsión sólo ataca la punta del iceberg': Facundo Rosas

Pamela Cerdeira

Play Episode Listen Later Jul 8, 2025 10:17


En entrevista con Pamela Cerdeira, para MVS Noticias, Facundo Rosas, ex subsecretario de Estrategia e Inteligencia Policial y consultor en seguridad y manejo de crisis, habló de la estrategia nacional contra la extorsión y la reforma constitucional para perseguirla de oficio.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Do Re Mikro - Klassik für Kinder
Rosas Dorfgeschichten: das verschwundene Boot

Do Re Mikro - Klassik für Kinder

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 23:46


Diesmal erleben Rosa und ihre Freunde ein Abenteuer am Fluss. Ein Boot verschwindet urplötzlich - wie von Geisterhand. Aber wohin? Aus einem harmlosen Sommertag wird so ein spannendes Rätsel. | Eine Geschichte von Cee Neudert.

VictoriaAmazonica Podcast with Lina Cuartas
VA 9, Ep. 9 ES Las maravillas del Norte de California: Rosas, y el legado de Jack y Charmain London de vidas intensamente aprovechadas

VictoriaAmazonica Podcast with Lina Cuartas

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 58:17


Practiqué lo que prediqué y me fui a disfrutar del fin del mes de Mayo, explorando las maravillas de la primavera en el Norte de California. Hallé alimento para la mente, el cuerpo y el alma. Aprendí que la Bahía Este es un mundo perdido que está en constante movimiento, tectónica y morfológicamente. El Jardín de Rosas de Berkeley ofrece una visita exploratoria que deleita los sentidos con más de 250 variedades de rosas, y pude seguir las huellas del Hombre y la Mujer Verde en su diseño y sus tesoros botánicos. Luego, hallé los equivalentes humanos de la entrega a la vida y sus poderosas corrientes en el Parque Histórico Jack London, donde el legado de las vidas de Jack y Charmian London sugiere poderosas preguntas: ¿Qué significa ser valiente y atrevido hoy? ¿Cómo vives tu propia historia? ¿Qué te hace sentir como un capullo en pleno florecimiento? ¡Disfrútalo!

Querschnitt
#8: Rosa Zaugg (BE) | «Mein Leben ist im Rollstuhl spannender geworden»

Querschnitt

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 22:38


Rosa Zauggs Leben nahm mit 18 Jahren eine drastische Wendung – ein Sturz vom Baugerüst führte zu einer Querschnittlähmung. Doch statt Grenzen zu sehen, entdeckte die heute 68-Jährige aus Heimberg (BE) neue Möglichkeiten: Sie fand neue Passionen, wurde Paralympics-Medaillengewinnerin und engagiert sich bis heute für Aufklärung und Inklusion. In dieser Folge blicken wir mit Rosa nicht nur auf ihren beeindruckenden Lebensweg, sondern machen auch eine Zeitreise: Wie war das Leben im Rollstuhl vor 50 Jahren? Wie waren die Anfänge der Schweizer Paraplegiker-Stiftung (SPS), damals noch in Basel später in Nottwil, und wie hat sich die SPS seitdem entwickelt? Hör rein und erfahre mehr über Rosas Geschichte, den Wandel der Zeit und ihre unermüdliche Lebensfreude. Rosa Zaugg gehört zu den Protagonisten unserer neuen Kampagne «Nie allein». Dank der Schweizer Paraplegiker-Stiftung erlangte Rosa neue Lebensqualität – und ist heute wieder für ihre Liebsten da.Mehr Infos zur Kampagne und zu Rosas beeindruckender Geschichte findest du hier: paraplegie.ch/nie-alleinModeration: Isabelle BelserDie Gönnervereinigung der Schweizer Paraplegiker-Stiftung (SPS) zählt 2 Millionen Mitglieder, die mit ihrem Mitgliederbeitrag das Leistungsnetz der Schweizer Paraplegiker-Gruppe ermöglichen und querschnittgelähmte Menschen unterstützen. Im Schnitt wird jeden zweiten Tag eine neu querschnittgelähmte Person ins Schweizer Paraplegiker-Zentrum (SPZ) eingeliefert. Mitglieder, die nach einem Unfall querschnittgelähmt und lebenslang auf den Rollstuhl angewiesen sind, erhalten 250 000 Franken – rasch und unbürokratisch.

The Future of Everything presented by Stanford Engineering

Guest Lisa Goldman Rosas is an authority on public health who says that food insecurity goes deeper than hunger and can lead to chronic diabetes, heart disease, and even anxiety and depression. Rosas champions a concept she calls “nutrition security,” which focuses on food's health value over mere calories. She discusses her work with “Recipe4Health,” an Alameda County-led program that issues produce prescriptions, offers health coaching, and integrates electronic health records to improve diets and well-being. Food is medicine, Rosas tells host Russ Altman on this episode of Stanford Engineering's The Future of Everything podcast.Have a question for Russ? Send it our way in writing or via voice memo, and it might be featured on an upcoming episode. Please introduce yourself, let us know where you're listening from, and share your question. You can send questions to thefutureofeverything@stanford.edu.Episode Reference Links:Stanford Profile: Lisa Goldman RosasRecipe4HealthConnect With Us:Episode Transcripts >>> The Future of Everything WebsiteConnect with Russ >>> Threads / Bluesky / MastodonConnect with School of Engineering >>> Twitter/X / Instagram / LinkedIn / FacebookChapters:(00:00:00) IntroductionRuss Altman introduces Lisa Goldman Rosas, a professor of epidemiology and population health, medicine and pediatrics at Stanford University.(00:03:56) Journey Into Food & HealthLisa's path from environmental science to food security and medicine.(00:05:54) Food Insecurity vs. Nutrition SecurityDistinguishing between food insecurity and nutrition security.(00:07:12) Food Choices Under PressureFactors that contribute to food insecurity in families.(00:09:03) Health Impacts of Food InsecurityLinks between food insecurity, chronic illness and mental health issues.(00:12:04) Government & Policy SupportHow programs like SNAP and WIC support food access.(00:14:15) Food as MedicineA growing movement connecting healthcare with nutrition support.(00:17:34) Trial Periods & Lasting ImpactWhy short-term programs can help families discover healthier habits.(00:21:27) What is Recipe4Health?An outline of a clinic-based produce and behavior prescription program.(00:24:07) When Disease Causes Food InsecurityHow expensive chronic disease can push people into food insecurity.(00:24:23) Medicaid Waivers for Food PrescriptionsThe state level policy shifts that allow food as a reimbursable health expense.(00:26:27) Private Sector's Role in Food InsecurityHow companies are getting involved in promoting healthy foods.(00:27:34) Simple Tips for Eating BetterStrategies to make small but impactful changes for eating healthier.(00:30:39) Conclusion Connect With Us:Episode Transcripts >>> The Future of Everything WebsiteConnect with Russ >>> Threads / Bluesky / MastodonConnect with School of Engineering >>>Twitter/X / Instagram / LinkedIn / Facebook

Trópico utópico
Trópico utópico - As rosas nâo falam - 19/06/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 59:55


Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Simone & Martinho da Vila, Sandra de Sá & Jorge Aragâo, Elba Ramalho & Jair Rodrigues, Alcione & Joâo Nogueira, Zélia Duncan & Velha Guarda da Portela, Beth Carvalho & Nana Caymmi, Demônios da Garoa & Ivete Sangalo, Ivan Lins & Elton Medeiros, Zizi Possi & Miltinho, Zeca Pagodinho & Jovelina Pérola Negra, Leci Brandâo & Arlindo Cruz & Sombrinha, Nelson Rufino & Coral de Artistas y Neguinho da Beija Flor & Dominguinhos do Estácio.Escuchar audio

Cuentos infantiles I Había una vez
El árbol de estrellas rosas 222 | Cuentos Infantiles | Fábulas

Cuentos infantiles I Había una vez

Play Episode Listen Later May 30, 2025 11:26


Esta es una historia, inspirada en una leyenda brasileña llamada “Cómo el mono se volvió bromista”, habla de cómo a veces olvidamos lo valiosos que somos, pero siempre hay algo o alguien que nos ayuda a recordarlo. Acompáñanos a explorar este mundo lleno de frutas mágicas, árboles misteriosos y recuerdos brillantes que nos enseñan a mirar lo que llevamos dentro de nuestro corazón.Ideal para niños y familias, este podcast de cuentos para niños promueve la reflexión y la importancia de nunca dejar de creer en uno mismo. ¡Escucha y deja que la magia de las historias te acompañe!Bienvenidos a Había una vez, un podcast de cuentos para niños y niñas donde podrás escuchar cuentos cortos y divertidos. Nuestros cuentos infantiles están hechos para educar, entretener y divertir a los peques, si amas los cuentos para dormir, llegaste el lugar indicado. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Relatos de la Noche
Encuentros Paranormales de un Repartidor (y otras historias de horror)

Relatos de la Noche

Play Episode Listen Later May 23, 2025 30:26


En este episodio de Relatos de la Noche, exploramos lo que dejan los fantasmas cuando no terminan de irse. Una bruja aparece en un sueño, quizás, en el lecho del Río Rosas de Tula de Allende. Un repartidor en la capital de Durango parece entrar en contacto con los recuerdos de alguien más. Y finalmente, una familia marcada por una tragedia descubre que los nombres y los recuerdos pueden cargar más peso del que imaginamos. Tres historias íntimas, llenas de melancolía, y sobre todo, miedo. Bienvenidos a El olvido de los fantasmas.. —

Relatos de la Noche
Encuentros Paranormales de un Repartidor (y otras historias de horror)

Relatos de la Noche

Play Episode Listen Later May 23, 2025 32:55


En este episodio de Relatos de la Noche, exploramos lo que dejan los fantasmas cuando no terminan de irse. Una bruja aparece en un sueño, quizás, en el lecho del Río Rosas de Tula de Allende. Un repartidor en la capital de Durango parece entrar en contacto con los recuerdos de alguien más. Y finalmente, una familia marcada por una tragedia descubre que los nombres y los recuerdos pueden cargar más peso del que imaginamos. Tres historias íntimas, llenas de melancolía, y sobre todo, miedo. Bienvenidos a El olvido de los fantasmas.. —

Intoxicados Podcast
Raul "CHIWIWIS" Rosas Jr on Being The Youngest UFC Fighter, Representing Mexico, & Retiring at 25!

Intoxicados Podcast

Play Episode Listen Later May 19, 2025 64:29


Any Questions Or Advice You Want the Chicos Tóxicos to Answer?

Medita.cc
2025-04-26 Cincuenta rosas, muchos piropos.

Medita.cc

Play Episode Listen Later Apr 26, 2025 29:25


Cincuenta rosas que le envía a una dama y luego la llena de piropos… le lleva serenata a la más hermosa de las mujeres. Así ve Armando Fuentes el rezo del rosario. Un medio entrañable y de enorme profundidad teológica: al contemplar los misterios descubrimos, desde el corazón de María, las gracias que Dios nos destina.

BINGED
110. The Spa Day Murder - Sabina Rosas

BINGED

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 40:14


In this episode, Payton dives into the murder of Sabina Rosas, an artist who was murdered in a luxury spa in the Hamptons. Links: NEW MERCH LINK: https://mwmhshop.com Twitch: https://www.twitch.tv/themwmh Instagram: https://www.instagram.com/intothedarkpod/ Discount Codes: https://mailchi.mp/c6f48670aeac/oh-no-media-discount-codes Watch on Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCUbh-B5Or9CT8Hutw1wfYqQ Listen on Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/into-the-dark/id1662304327 Listen on spotify: https://open.spotify.com/show/36SDVKB2MEWpFGVs9kRgQ7 Case Sources: Fox News - https://www.foxnews.com/us/luxe-spa-murder-victim-wanted-cut-romantic-ties-sugar-daddy-suspect  New York Post - https://nypost.com/2024/11/02/us-news/hamptons-spa-killer-confessed-prior-to-suicide-report/ https://nypost.com/2024/10/31/us-news/uber-driver-who-says-he-drove-suspected-killer-of-nyc-artist-to-pa-recounts-creepy-silent-ride/  https://nypost.com/2024/10/30/us-news/psychopath-art-benefactor-killed-beloved-nyc-artist-and-then-shockingly-shot-himself-longtime-partner/  NBC News - https://www.nbcnews.com/news/us-news/suspect-murder-new-york-city-woman-luxury-hamptons-spa-resort-found-de-rcna178004  The Cut - https://www.thecut.com/article/there-was-a-murder-at-shou-sugi-ban-house-a-hamptons-spa.html The Hindustan Times - https://www.hindustantimes.com/world-news/us-news/psychopath-pennsylvania-man-shoots-himself-after-killing-nyc-artist-complicated-domestic-relationship-a-mystery-101730348526997.html Hyperallergic - https://hyperallergic.com/963871/artist-sabina-khorramdel-found-dead-in-hamptons-hotel/  Newsweek - https://www.newsweek.com/sabina-rosas-nyc-hamptons-shou-sugi-ban-house-murder-1977264  https://www.newsweek.com/sabina-rosas-killer-thomas-gannon-hamptons-spa-murder-1980051  People - https://people.com/boyfriend-killed-artist-hamptons-spa-found-dead-another-state-8737038  Daily Mail - https://www.dailymail.co.uk/news/article-14020683/sabina-rosas-killer-thomas-gannon-hamptons-hotel-murder.html  Sabina Khorremdel - https://www.sabinakhorramdel.com/info  NBC 4 New York - https://www.nbcnewyork.com/long-island/murder-spa-hamptons-sabina-rosas-family-speaks/5936913/  Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

Dark Side of Wikipedia | True Crime & Dark History
Texas “Road Rage” Shooting EXPOSED as Murder-for-Hire Plot!

Dark Side of Wikipedia | True Crime & Dark History

Play Episode Listen Later Feb 27, 2025 11:45


What initially appeared to be a random road rage shooting on Grand Parkway has been exposed as a calculated murder-for-hire scheme, allegedly orchestrated by a father and his stepson. In the early hours of February 4, a 40-year-old man was driving his work vehicle along Grand Parkway when an unknown gunman opened fire multiple times. The victim was struck by several bullets but miraculously survived and remains hospitalized. Authorities initially suspected a road rage altercation, but surveillance footage from inside the victim's truck revealed a far more sinister plot. On February 15, police arrested Ricardo Obando, 49, and his stepson, Matthew Rosas, 24, on charges of attempted capital murder and aggravated assault with a deadly weapon. Prosecutors allege that Obando was hired to kill the victim, while Rosas was paid $300 to serve as the getaway driver. Rosas reportedly admitted his involvement, revealing that he had been tracking the victim's movements for several days before the attack. Investigators discovered $220 and two fresh $100 bills on Rosas at the time of his arrest, which he claimed was the remainder of his payment for the crime. During their court appearance, Obando was ordered not to have contact with Rosas—until he disclosed their family connection, referring to Rosas as his "son." Upon learning this, the judge lifted the no-contact order. Both men remain in custody at Harris County Jail. Obando, who has prior felony convictions, is being held on $270,000 bond, while Rosas, who also faces a drug possession charge, is detained on $100,000 bond. Obando is scheduled to appear in court again on March 3, while Rosas' next hearing is set for March 26. Authorities have not yet disclosed who allegedly hired Obando or the motive behind the assassination attempt. The investigation remains ongoing. Want to listen to ALL of our podcasts AD-FREE? Subscribe through APPLE PODCASTS, and try it for three days free: https://tinyurl.com/ycw626tj Follow Our Other Cases: https://www.truecrimetodaypod.com The latest on The Downfall of Diddy, The Trial of Karen Read, The Murder Of Maddie Soto, Catching the Long Island Serial Killer, Awaiting Admission: BTK's Unconfessed Crimes, Delphi Murders: Inside the Crime, Chad & Lori Daybell, The Murder of Ana Walshe, Alex Murdaugh, Bryan Kohberger, Lucy Letby, Kouri Richins, Malevolent Mormon Mommys, The Menendez Brothers: Quest For Justice, The Murder of Stephen Smith, The Murder of Madeline Kingsbury, The Murder Of Sandra Birchmore, and much more! Listen at https://www.truecrimetodaypod.com