Podcasts about Maurice Audin

French mathematician and political activist

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Maurice Audin

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Reportage Afrique
Massacres du 8 mai 1945 en Algérie: «Cette histoire demeure très peu enseignée»

Reportage Afrique

Play Episode Listen Later May 7, 2025 2:17


Il y a 80 ans, le 8 mai 1945, le jour même où la France fêtait la victoire sur les nazis, des manifestations indépendantistes éclataient en Algérie. Elles furent massivement et violemment réprimées par l'armée française. Plusieurs massacres ont eu lieu à Sétif, Guelma et Kherrata, faisant des dizaines de milliers de morts. À l'occasion de la commémoration de cette répression sanglante, un collectif de chercheurs et d'historiens a lancé un appel à la reconnaissance de ces crimes. Selon les historiens de ce collectif, la France reste très en retard par rapport à la reconnaissance officielle des massacres commis en Algérie, comparativement aux autres puissances coloniales. La Grande-Bretagne a reconnu ses crimes au Kenya au lendemain de la Seconde Guerre mondiale, l'Allemagne l'a fait pour la Namibie, tout comme la Belgique, la Hollande, les États-Unis sous différentes formes, ainsi que le Canada. Il y a eu certes des reconnaissances partielles, avancent les historiens, comme pour l'assassinat des indépendantistes Ali Boumendjel, Larbi Ben M'hidi ou Maurice Audin, mais il n'y pas eu de reconnaissance « pleine, entière et circonstanciée » des crimes commis pendant cette période en Algérie.Pour l'historien Nils Andersson, le peuple français n'est pas prêt : « Je crois qu'aujourd'hui, la situation plus difficile qu'elle ne l'était en 1962 au moment de l'indépendance, affirme l'expert. L'indépendance de l'Algérie reste un traumatisme dans l'opinion publique française. On constate qu'il y a des ressentiments anti-algérien en France, pays colonisateur. Je pense que le rôle des responsables politiques est non pas de faire de la politique politicienne en exacerbant les sentiments identitaires et religieux, mais d'avoir le courage de reconnaître le fait colonial. Et cela, ce n'est nullement un acte de contrition ou de repentance, c'est simplement un acte moral de vérité. Mais il faut que les politiques aient le courage de le réaliser. » « Une discrimination mémorielle pour les héritiers de l'immigration coloniale »Selon les universitaires, la bataille pour la reconnaissance des massacres en Algérie demeure cependant nécessaire, pour des relations paisibles franco-algériennes, mais surtout pour une réconciliation des mémoires. « Assurément, une reconnaissance par les plus hautes autorités de l'État des massacres commis le 8 mai 1945 contribuerait à améliorer les relations diplomatiques entre la France et l'Algérie, estime l'historien de la colonisation Olivier La Cour Grandmaison. Mais il y a un autre volet : il y a en France un nombre très important d'héritiers de l'immigration coloniale et postcoloniale qui sont français, mais qui ont des origines particulières, qui ont une histoire familiale parfois particulière, en raison des conséquences de ces massacres. Ils sont depuis maintenant très longtemps confrontés à ce refus d'une reconnaissance pleine et entière. Cette histoire demeure très peu enseignée dans les collèges, les lycées et les universités. Encore une fois, c'est perçu comme une discrimination mémorielle et commémorielle pour les héritiers de l'immigration coloniale et postcoloniale. »Cet autre 8 mai et la répression massive des indépendantistes ont longtemps été occultés en France. Les massacres ont profondément marqué le peuple algérien et ont, selon les historiens, amorcé la guerre d'indépendance en Algérie.À lire aussiFrance: le Premier ministre élargit l'indemnisation des harkis à 6000 personnes supplémentaires

Affaires sensibles
Le cas Maurice Audin et la torture en Algérie

Affaires sensibles

Play Episode Listen Later Apr 20, 2025 48:00


durée : 00:48:00 - Affaires sensibles - par : Fabrice Drouelle, Franck COGNARD - Aujourd'hui, dans Affaires Sensibles, retour sur la courte existence de Maurice Audin, assistant de mathématiques à la faculté des sciences d'Alger et membre du parti communiste algérien. - réalisé par : Stéphane COSME, Helene Bizieau, Frédéric Milano

Vida em França
O que explica a crise diplomática entre a França e a Argélia?

Vida em França

Play Episode Listen Later Mar 19, 2025 14:17


Esta semana, acentuou-se a crise diplomática entre Paris e Argel. A Argélia recusou a lista de 60 cidadãos argelinos que a França pretende expulsar e o ministro francês do Interior, Bruno Retailleau, prometeu uma “resposta gradual”. O que explica a degradação das relações entre os dois países nos últimos tempos? “A tensão não é de agora”, sublinha o historiador Victor Pereira, apontando para toda a violência do passado colonial francês na Argélia a que se somam, agora, “motivos eleitoralistas em França e políticos na Argélia”. Esta segunda-feira, a Argélia recusou a lista de 60 cidadãos argelinos que a França pretende expulsar, quase um mês depois de o ministro francês do Interior ter revelado que o autor do ataque que matou uma pessoa em Mulhouse, a 22 de Fevereiro, tinha previamente tido várias ordens de expulsão do território, mas foram todas rejeitadas pelas autoridades argelinas.Agora, o ministro francês do Interior, Bruno Retailleau, promete uma “resposta gradual”, que pode passar pela redução de vistos para os trabalhadores argelinos - segundo a ministra do Trabalho – ou até pelo fim dos “vistos diplomáticos” e pela convocação do embaixador de França na Argélia, na opinião do ministro da Justiça.O braço-de-ferro começou, no fim de Julho de 2024, com o reconhecimento pelo Presidente Emmanuel Macron da soberania marroquina sobre o Sahara Ocidental e teve novo episódio com a detenção do escritor franco-argelino, Boualem Sansal, a 16 de Novembro, em Argel e que continua preso.O que se passa entre Paris e Argel?  Victor Pereira, historiador especialista das migrações, aponta “motivos eleitoralistas em França e políticos na Argélia”, mas relembra que “a tensão não é de agora” e tem como base todo o passado colonial francês na Argélia.RFI: Quais são os motivos que explicam este braço-de-ferro entre Paris e Argel?Victor Pereira, Historiador: "Há vários motivos, tanto em Argel quanto em Paris. Em Paris, temos um governo dirigido por François Bayrou, com ministros muitos deles de direita. O ministro do Interior, Bruno Retailleau, é da direita republicana e sabe que para uma parte do eleitorado dele e do eleitorado do Rassemblement National, o partido de Jean-Marie Le Pen, o tema da Argélia é sempre um tema que funciona, entre aspas, na oposição à Argélia. Há uma parte do Rassemblement National que foi constituído por antigos colonos ou militares que não queriam a independência da Argélia e que acham sempre que a Argélia não respeita a França, que a Argélia devia ter continuado a ser um departamento francês. O Bruno Retailleau era pouco conhecido há seis meses e tornou-se um dos políticos mais conhecidos em França, ele sabe muito bem que temas abordar para ser conhecido e ele aborda isto. Como o governo está pouco seguro de si próprio, conseguiu passar o Orçamento, mas François Bayrou não parece um primeiro-ministro que imponha uma linha, então há já uma posição bastante importante do ministro de Negócios Estrangeiros, que é um macronista histórico, e o Retailleau joga agora a carta dele e já está a fazer ameaças e chantagens de sair. Depois, na Argélia, obviamente que a própria ditadura argelina não está muito segura depois das manifestações e protestar contra a França, a antiga colónia, falar dos crimes que houve durante a guerra e da colonização, é sempre um tema que pode esconder as tensões internas."Esta tensão então não é de agora. Tem a ver com a própria história e as relações entre França e Argélia? "Não, essa tensão não é de agora. Esta tensão vem de 130 anos da presença francesa na Argélia, uma presença colonial com violências, com guerra, com tortura durante a guerra da Argélia, com repressão, com o facto de a população ter sido colocada à parte no próprio país e ter uma situação subalterna. Desde a independência de 1962, as relações nunca foram completamente pacíficas."Houve pedido de desculpas? Houve "reparação"? "Nos últimos anos, o François Hollande e sobretudo o Emmanuel Macron que, no início do seu primeiro mandato, tentou pacificar as relações entre Argélia e França. Por exemplo, Macron disse que os arquivos deveriam ser abertos para se conhecer a história da colonização da guerra da Argélia, coisa que já tinha feito no fim dos anos 90 o Lionel Jospin, o que tinha permitido ter muitas investigações sobre a guerra da Argélia, nomeadamente sobre o uso da tortura durante a guerra da Argélia. Emmanuel Macron tentou, falando da tortura e do caso do desaparecimento do matemático Maurice Audin, admitindo que tinham sido as forças militares francesas que o tinham raptado e que ele tinha sido morto por militares franceses. Então, ele fez vários sinais. Entretanto, na Argélia, a ditadura argelina conheceu uma contestação muito forte há alguns anos. A FLN está no poder desde 1962, usa o combate contra a França como a principal legitimação, quando a própria população argelina, 60 anos depois, quer a liberdade, quer mais repartição das riquezas. O governo ao usar a colonização na Argélia é uma forma de unir a população à volta da memória contra a presença francesa."O ministro do Interior falou em “resposta gradual”, invoca-se a possibilidade de redução de vistos para os trabalhadores argelinos, por exemplo. Quais é que poderão ser as consequências para a população, nomeadamente para os emigrantes argelinos que vivem em França ou que querem ir para França?"Já há vários anos que o tema dos acordos que existem entre a França e a Argélia são um ponto no debate e muitas vezes num debate que é pouco informado e que é um debate político à direita. Há um ponto importante: para acabar com a guerra da Argélia, houve o Tratado de Evian que permitia o fim da guerra e as relações entre os dois países. Em 1962, franceses e argelinos concordam em pôr em funcionamento uma livre circulação entre Argélia e França. Nessa altura, a França tinha um pouco menos de um milhão de europeus na Argélia. A ideia, quando foi negociado o tratado, é que os europeus na Argélia iriam ficar - ou grande parte deles iriam ficar - na Argélia. O que não aconteceu. Logo em Julho de 1962 houve o regresso maciço de europeus para França e essa livre circulação ficou, mas ficou sobretudo em vantagem dos cidadãos argelinos que continuaram a vir para França. Em 1962, muitos pensavam que como a Argélia se ia tornar independente, a emigração de argelinos para França ia reduzir, mas isso não aconteceu. Então, houve várias tentativas, da parte francesa, de reduzir a emigração argelina para França. Houve um novo acordo em 1965, em 1968 houve limites quantitativos, por isso, os argelinos, que antes de 1962 eram franceses e podiam circular livremente entre a Argélia e a França, desde então, houve vários entraves à livre circulação dos argelinos em França."Quantos cidadãos argelinos vivem em França actualmente?"Teria de verificar, mas imagino que seja por volta de 500 mil, um pouco mais que os portugueses, mas por volta dos 500 mil."O que é que representa em termos de comunidade estrangeiras em França? "É uma das mais antigas. Mas só se conta as pessoas que têm a nacionalidade argelina, não conta as pessoas que também são francesas e os filhos de argelinos em França que tinham nacionalidade francesa porque os pais eram franceses porque a Argélia era francesa até 1962. Se incluirmos os argelinos e os franceses de origem argelina, o número é mais importante. O debate sobre os vistos é um debate antigo que a extrema-direita usa muito com esse discurso de ter um certo controlo sobre a imigração argelina em França, usando o medo que venham demasiados argelinos para França - há pessoas que poderiam vir porque têm tios, pais, primos, amigos. Isso é uma coisa que as autoridades francesas sempre quiseram tentar restringir."Como é que os governos de Paris e Argel estão a lidar com esta crise diplomática e como é que isso pode acicatar a xenofobia contra os argelinos que vivem em França?"Como eu disse no início, estamos num período em que em ambos os países há pessoas que têm interesse em acicatar o conflito. É o caso em França do ministro do Interior e mesmo do próprio Gérald Darmanin [ministro da Justiça]. Então, há uma ala à direita vinda do Partido Les Républicains que acha que é preciso ter uma posição dura contra a Argélia, sabendo que isso é um ponto popular, entre aspas, junto da extrema-direita. E há essa vontade de estar à frente do debate público, de serem conhecidos, como é o caso de Bruno Retailleau e de Gérald Darmanin, com essa ideia de que vão tirar votos ao Rassemblement National, com uma posição muito dura sobre a Argélia, devido a essa posição da Argélia no imaginário da extrema-direita francesa.Na Argélia, há um interesse do governo em mostrar uma dureza perante a França e mostrar que a Argélia é um país autónomo, que a Argélia não vai ter uma posição subalterna perante Paris. Então temos agora todos os ingredientes porque podemos pensar que se Emmanuel Macron tivesse um governo no qual poderia ter mais influência, talvez as tensões seriam mínimas ou menos importantes, mas a configuração actual pode fazer que isso se torne um tema candente nas próximas semanas e nos próximos meses por motivos eleitoralistas em França e políticos na Argélia."Na sexta-feira, no jornal Le Monde, um colectivo de cidadãos franco argelinos, entre os quais o reitor da Grande Mesquita de Paris, lamentou que se tenha “normalizado a ideia que alguns franceses tenham constantemente de provar que pertencem à nação”. Quer comentar?"A população argelina, os filhos de argelinos, os netos e bisnetos têm que provar que são franceses, mas são franceses hávárias décadas. Há um racismo anti-argelino, anti-muçulmano. Os argelinos concentram vários dos ódios que existem na extrema-direita francesa ou em parte da sociedade francesa devido à guerra e ao facto de serem muçulmanos ou vistos como muçulmanos. Essas tensões vêm alimentar esse ódio anti-argelino que existe em França e, obviamente, isso torna a vida de muitos compatriotas franceses muito mais difícil porque há sempre uma suspeição sobre a lealdade deles, a lealdade como franceses, mas também lealdade quando há casos de ataques ou de actos terroristas que envolvam pessoas com família ligada à Argélia. Essas declarações mostram bem a situação muito difícil que vivem pessoas que apenas querem viver pacificamente e trabalhar em França, onde nasceram ou os próprios avós nasceram."A 27 de Fevereiro, o primeiro-ministro falou na necessidade de um largo debate sobre “o que é ser francês” [com o lançamento de “convenções cidadãs descentralizadas”]. Este debate é sensato no contexto político actual? "Essa declaração do primeiro-ministro François Bayrou parece uma repetição do que já aconteceu durante o mandato de Nicolas Sarkozy, quando Nicolas Sarkozy promoveu um debate sobre a identidade nacional e até criou um Ministério da Identidade Nacional. Esse debate não serviu para grande coisa, a não ser alimentar uma certa xenofobia. Muitas vezes, o tema da imigração parece ser o tema usado por políticos em dificuldade. François Bayrou estava em grande dificuldade devido ao caso de Notre-Dame de Bétharram, que é um caso de uma instituição católica onde durante décadas crianças tiveram maus tratos..."E foram vítimas de pedofilia. "Exactamente. E com alegado conhecimento de várias entidades políticas, incluindo o próprio François Bayrou. Quando as situações internas são complicadas, o tema da imigração sempre permite tentar criar uma forma de fugir alguns problemas. Por isso, não sei se esse debate vai avançar e podemos duvidar muito da utilidade deste debate, a não ser o ser uma nova forma de expressão de uma xenofobia."Enquanto historiador, o que é ser francês? "Para um historiador, “o que é ser francês?” não é uma pergunta fácil porque há vários livros de história sobre este tema. Alguns historiadores dizem que é uma coisa muito simples: são pessoas que obtiveram a nacionalidade francesa e há várias formas de obter a nacionalidade francesa - ter nascido em França de pais franceses; ter nascido em França de pais estrangeiros, mas ter pedido a nacionalidade francesa. Isto é, muitas vezes é um falso debate porque há muitos actos feitos por pessoas francesas, netas e bisnetas de franceses, que são contra os valores que a própria República Francesa defende. Há franceses que defendem a monarquia. São menos franceses por isso? Não parece. Em França, há sempre um grande debate sobre a laicidade. Os homens políticos franceses muitas vezes confundem o que é a definição da laicidade e viu-se há pouco tempo com um caso sobre futebol e o Ramadão. Por isso, este não é um debate fácil, é um debate jurídico, mas, muitas vezes, os homens públicos falam de valores e eles próprios não são muito respeitadores e coerentes com esses valores. Por isso, acho que é, em grande parte, um falso debate para tentar não falar de outros problemas."

Les lectures de Mediapart

Cliquez ici pour accéder gratuitement aux articles lus de Mediapart : https://m.audiomeans.fr/s/P-UmoTbNLs À l'heure de la rentrée, comme chaque année, des milliers d'enfants en situation de handicap sont exclus du système scolaire. D'autres y sont admis, sans pour autant bénéficier des aides légales. L'année dernière, le collège Josette et Maurice Audin, à Vitry-sur-Seine, a concentré à lui seul toutes les limites de l'école inclusive à la française. Un article de Prisca Borrel publié lundi 1er septembre 2024, lu par Jeremy Zylberberg.

Affaires sensibles
Le cas Maurice Audin et la torture en Algérie

Affaires sensibles

Play Episode Listen Later Sep 18, 2023 48:00


durée : 00:48:00 - Affaires sensibles - par : Fabrice Drouelle - Aujourd'hui, dans Affaires Sensibles, retour sur la courte existence de Maurice Audin, assistant de mathématiques à la faculté des sciences d'Alger et membre du parti communiste algérien.

NONBI Radio
Disparitions Coloniales

NONBI Radio

Play Episode Listen Later Dec 23, 2022 50:12


«De l'affaire Audin au traumatisme des appelés, la plaie toujours saignante de la guerre d'Algérie»Été 2022, le président Macron qualifiait « d' histoire d'amour » la relation entre l'Algérie et la France. Une déclaration osée qui a provoquée moult réactions. Et non, l'amour ne tue pas, au contraire. Or, la France a tué, torturé, humilié des personnes humaines en Algérie. Les soldats français ont d'ailleurs arrêté plus de 8000 personnes qui ont ensuite disparues ! Disparues ou assassinées comme le célèbre militant anti-colonial Maurice Audin, torturé et assassiné en 1957 à Alger par la France. Il a fallu attendre 2018 pour que Macron reconnaisse publiquement que Maurice Audin était « mort sous la torture du fait du système institué alors en Algérie par la France». Il a demandé pardon à sa veuve, Josette Audin... enfin ! Alger avait parlé d'un pas positif selon le journal Le Parisien.Quelle justice pour les proches des disparu·e·s ?A la fête de l'Huma 2022, historiens, mathématiciens, militants communistes et auteurs rétablissent la vérité historique sur les tortures systématiques et les victimes disparues. Une image que la France a du mal à assumer encore aujourd'hui, malgré le petit discours de Macron en 2018.Si d'une part, « Au cours de sa 135ème session, qui s'est déroulée à Genève du 27 juin au 27 juillet 2022, le Comité des droits de l'homme des Nations Unies a conclu à la responsabilité de l'État algérien du fait de la disparition forcée de Boubekeur Fergani dans les années 1990 » rappelle l'ONG ALKARAMA qui appelle à l'ouverture d'une enquête transparente pour faire la lumière sur sa disparition. D'autre part, depuis 1999, l'association “SOS Disparus” a constitué plus de 8000 dossiers de disparitions forcées après arrestations par des soldats français durant les « années noires ». Hacene Ferhati, membre de SOS disparus, a déclaré à HuffPost Algérie, que “l'association œuvre depuis sa création en 1999 à recenser les personnes disparues, à prendre en charge les dossiers des familles et assurer leur suivi. Nous avons porté la voix de l'association à l'organisation des nations unies qui a exigé aux autorités algériennes de rendre des comptes aux familles, mais sans suite. Aujourd'hui nous demandons la constitution d'une commission de vérité indépendante pour rendre justice aux familles”Quelles sont donc les responsabilités de la France et celles de l'Algérie ? Où sont les corps des morts ? Comment rendre enfin justice et vérité aux proches des disparu·e·s en Algérie ? Dans ce podcast, pour en découdre avec l'idéologie coloniale, Pierre Audin, fils du militant anti-colonial Maurice Audin, l'historien Benjamin Stora, l'avocate de la famille Audin, Claire Hocquet et le député communiste français, Sébastien Jumel, qui a défendu avec l'aide de son collègue mathématicien et député de la République en Marche, Cédric Villani, le dossier de Maurice Audin auprès d'Emmanuel Macron et Nils Andersson reviennent sur le passé colonial et raciste de la France.un reportage de Ha Na.

En sol majeur
Cédric Villani, l'équation de la réconciliation

En sol majeur

Play Episode Listen Later Oct 30, 2022 48:30


Parce que le monde est Mathématique, Cédric Villani est dans le monde. C'est ce que je crois comprendre de cet électron libre, chercheur, directeur de l'Institut Poincaré et vulgarisateur de Mathématiques qui apparaît toujours, une araignée accrochée au revers de sa veste. (Rediffusion du 24 juillet 2021)  Sans parler de sa fameuse lavallière (un p'tit goût pour la désuétude peut-être), sans parler de sa médaille Fields (l'équivalent du prix Nobel pour les Mathématiques), sans parler de son exclusion du parti La République en Marche (son côté dissident donc), de son désir d'être maire de Paris (son côté corse, je dirais), sans parler car nous n'en parlerons pas de la mathématique de la chauve-souris (sa marotte). Mais de quoi parlerons-nous En Sol Majeur avec Cédric Villani ? Et bien de son histoire familiale qui passe par l'île de beauté, l'Algérie française et par son combat autour de la disparition de Maurice Audin. Les choix musicaux de Cédric Villani Têtes Raides Gino Divine Comedy Europop Fabrizio De Andrè Via del Campo

Esteri
Esteri di venerdì 01/07/2022

Esteri

Play Episode Listen Later Jul 1, 2022 28:34


1-La lezione di Odessa. L'Ucraina è diventata il teatro della nuova guerra fredda e alla fine muoiono i civili. L'attacco missilistico su una zona residenziale della città ha causato decine di vittime. ( Martina Stefanoni) 2-Polonia, Stati uniti, Malta: L'anno orribile per il diritto all'aborto. ( Eleonora Panseri) 3-Femminista, ambientalista e di sinistra. Lunedì la nuova costituzione cilena sarà consegnata al presidente Boric. Il Referendum fissato il prossimo 4 settembre. ( Federico Larsen) 4-Repubblica Democratica del Congo. Il silenzio della comunità internazionale di fronte al saccheggio della ricchissima regione del nord Kivu da parte del Ruanda. ( Sara Milanese, Giusy Baioni) 5-Algeria. La verità sui crimini coloniali più importante delle scuse dell'Eliseo. Ad Esteri intervista al figlio di Maurice Audin, matematico e comunista, rapito e assassinato dall'esercito francese durante la battaglia di Algeri. ( Luisa Nannipieri, Pierre Audin) 6-La calda Estate del 2022, è il tema delle rubrica sulla mondialità di Alfredo Somoza.

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Invité Afrique
Pierre Audin: «Il faut faire un travail de vérité en ce qui concerne la guerre d'Algérie»

Invité Afrique

Play Episode Listen Later Jun 8, 2022 3:55


Le 5 juin, il a assisté à Alger à l'inauguration d'un buste à l'effigie de son père sur la place qui porte son nom. Pierre Audin est le fils du mathématicien Maurice Audin, militant communiste, torturé puis assassiné par l'armée française en 1957 en pleine guerre d'Algérie. En 2018, Emmanuel Macron avait reconnu que cet assassinat avait été pratiqué « au nom de la République française ». Aujourd'hui, alors qu'il vient d'obtenir son passeport algérien, Pierre Audin appelle l'État français à faire la lumière sur les crimes coloniaux. Vous jugez que la vérité sur les crimes coloniaux est plus importante que les excuses de la France. Cette vérité, vous pensez qu'on la connaîtra un jour ? Pierre Audin : Il y a beaucoup de travail à faire pour faire la vérité sur tous les aspects des crimes coloniaux en particulier pendant la guerre de libération nationale, mais aussi avant pendant toute la période de la colonisation. Par exemple, pour la période de la guerre de libération nationale, avec nous, dans la délégation de l'Association Josette et Maurice Audin qui est allée en Algérie, il y avait un historien qui travaille sur l'utilisation des armes chimiques dans les grottes, les casemates, les réseaux souterrains, et ça, c'est quelque chose qui est en train de se découvrir, mais ça correspond à un gros travail pour les historiens à l'heure actuelle. En décembre 2021, la France a ouvert, avec 15 ans d'avance, ses archives sur les enquêtes judiciaires de la guerre d'Algérie. C'est un pas qui va dans le bon sens, selon vous ? Oui, cela va dans le bon sens, mais en même temps, il y a des pas qui vont dans le mauvais sens, mais disons que sur cet aspect des choses, c'est un pas qui va dans le bon sens. On aimerait que vraiment toutes les archives soient ouvertes. L'Algérie s'apprête à fêter le soixantième anniversaire de son indépendance, ça va, on peut peut-être vraiment ouvrir les archives et pas seulement un petit morceau ici, un petit morceau-là. Vous faites partie du collectif Secret défense-Un enjeu démocratique. Ce collectif estime que via le secret défense, l'État français, au lieu d'assumer ses responsabilités, use de manœuvres diverses pour entraver la recherche de la vérité et pour empêcher que justice soit rendue aux victimes… Je pense que c'était un gros progrès de la Révolution française, le fait de permettre l'accès aux archives pour les citoyens. C'est quelque chose qui est difficile à accepter par le pouvoir quel qu'il soit, mais c'est quelque chose de parfaitement légitime. Donc, il faut s'y mettre, il faut accepter. Il faut faire la vérité sur un certain nombre d'affaires en permettant l'accès aux archives. Les archives ne disent pas tout, mais les archives disent beaucoup de choses. Pour revenir à la guerre d'Algérie, est-ce que vous estimez que les Algériens jouent le jeu en matière d'ouverture des archives ? La délégation de l'Association Josette et Maurice Audin a rencontré le ministre des Moudjahidine [Laïd Rebigua] qui nous a reçus et qui nous a donné quelques garanties sur le fait par exemple qu'il allait suivre toutes les pistes pour mener les investigations permettant de retrouver les restes des corps de Maurice Audin, mais aussi de tous les disparus. Et de ce point de vue-là, l'Algérie est en train de faire aussi un travail, pas de la même façon que la France avec le rapport Benjamin Stora. Le rapport équivalent en Algérie, on l'attend toujours. Il y a été commandé en même temps que celui de Benjamin Stora. Benjamin Stora a rendu sa copie depuis un moment déjà quand même… Du côté algérien, on ne voit rien venir, mais il n'empêche qu'il y a quand même des avancées qui sont en train de se faire. Ce dossier mémoriel suscite encore, 60 ans après l'indépendance, des tensions récurrentes entre Paris et Alger. Comment l'expliquez-vous ? Il y a un certain nombre de lobbies qui poussent, tant que les questions mémorielles ne sont pas vraiment attaquées de front des deux côtés, par la France et par l'Algérie. C'est vrai qu'il reste des traumatismes qui perdurent dans la descendance des gens qui ont vécu cette période, dans les familles de pieds-noirs par exemple, dans les familles de militaires. Il y a un passé qui a du mal à passer justement. Et donc, oui, il faut faire un travail de vérité en ce qui concerne tous les aspects de la guerre d'Algérie et tous les aspects de la colonisation de l'Algérie. Tout cela, ce sont des choses qui sont importantes à faire. Il ne s'agit pas simplement de dire : ‘on a fait des erreurs, on s'excuse', et on passe à autre chose. Il s'agit de dire la vérité sur tous les aspects de cette colonisation et de cette guerre. Il y a des choses qui ne sont toujours pas dites d'un côté comme de l'autre, il faut le dire. Il faut avancer. Quand on aura fait la vérité, la façon dont les historiens parleront de cela en France et en Algérie, il y aura certainement des divergences sur la façon d'en parler. Mais au moins, on aura les éléments qui permettront de faire le discours historique.

Récréation Sonore - Radio Campus Paris

Ce 13 février, une émission à la fois historique et d'actualité. Ce même 13 février, il y a 60 ans tout juste aujourd'hui, se déroulait à Paris un des plus grands rassemblements populaires du 20 è siècle, les obsèques des 9 manifestants tués lors d'une manifestation pour la paix et contre le fascisme, le 8 février. Parce que je craignais qu'on ne les oublie, Parce que finalement, la République leur a rendu hommage …mais en 5 lignes, Parce que leur mémoire est plus importante que jamais aujourd'hui. Je remercie vivement toutes les personnes qui m'ont permis de réaliser ce documentaire : Emmanuel Blanchard, historien, Maître de conférences en sciences politiques de l'Université de Versailles-Saint-Quentin, spécialiste de l'histoire de la police, auteur notamment de « L'histoire de l'immigration algérienne en France », aux Editions La Découverte, Alain Dewerpe, historien, pour son livre « Charonne, 8 février 62, anthropologie d'un massacre d'état » aux éditions Gallimard, Maryse Douek- Tripier, sociologue, manifestante, François Kaldor, avocat honoraire, manifestant, Daniel Kupferstein, documentariste, auteur de « Mourir à Charonne, pourquoi ? « Pierre Mansat, président de l'Association Josette et Maurice Audin, Charlotte Perry, documentariste, autrice de « Non, non rien de rien, non les anciens de l'OAS ne regrettent rien » pour Là-bas si j'y suis, Fabrice Riceputi, historien, chercheur associé à l'IHTP, co- animateur des sites histoirecoloniale.net et 1000autres.org et auteur d' Ici on noya les Algériens ed.Le passager clandestin, 2021, Benjamin Stora, historien, professeur à l'Université Paris 13 , spécialiste de l'histoire du Maghreb et des guerres de décolonisations, auteur notamment d'un rapport sur « Les questions mémorielles portant sur la colonisation et la guerre d'Algérie », Sylvie Thenault, historienne, directrice de recherche au CNRS, spécialiste de la guerre d'indépendance algérienne, autrice du livre » Les Ratonnades d'Alger. Une histoire sociale du racisme colonial aux Editions du Seuil, 2022. et mon père, José Luis Sanchez, manifestant. “Charonne, 1962” est un documentaire de création de Muriel KS . Extraits des films « Diabolo Menthe » de Diane Kurys et de « Mourir à Charonne, pourquoi? » de Daniel Kupferstein. Cette émission a été préparée et présentée par Muriel KS .

Récréation sonore
Récréation sonore : Charonne, 1962

Récréation sonore

Play Episode Listen Later Feb 12, 2022


Ce 13 février, une émission à la fois historique et d'actualité. Ce même 13 février, il y a 60 ans tout juste aujourd'hui, se déroulait à Paris un des plus grands rassemblements populaires du 20 è siècle, les obsèques des 9 manifestants tués lors d'une manifestation pour la paix et contre le fascisme, le 8 février. Parce que je craignais qu'on ne les oublie, Parce que finalement, la République leur a rendu hommage …mais en 5 lignes, Parce que leur mémoire est plus importante que jamais aujourd'hui. Je remercie vivement toutes les personnes qui m'ont permis de réaliser ce documentaire : Emmanuel Blanchard, historien,  Maître de conférences en sciences politiques de l'Université de Versailles-Saint-Quentin, spécialiste de l'histoire de la police, auteur notamment de "L'histoire de l'immigration algérienne en France", aux Editions La Découverte, Alain Dewerpe, historien, pour son livre "Charonne, 8 février 62, anthropologie d'un massacre d'état" aux éditions Gallimard, Maryse Douek- Tripier, sociologue, manifestante, François Kaldor, avocat honoraire, manifestant, Daniel Kupferstein, documentariste, auteur de "Mourir à Charonne, pourquoi ? " Pierre Mansat, président de l'Association Josette et Maurice Audin, Charlotte Perry, documentariste, autrice de "Non, non rien de rien, non les anciens de l'OAS ne regrettent rien" pour Là-bas si j'y suis, Fabrice Riceputi, historien, chercheur associé à l'IHTP, co- animateur des sites histoirecoloniale.net et 1000autres.org et auteur d' Ici on noya les Algériens ed.Le passager clandestin, 2021, Benjamin Stora, historien, professeur à l'Université Paris 13 , spécialiste de l'histoire du Maghreb et des guerres de décolonisations, auteur notamment d'un rapport sur "Les questions mémorielles portant sur la colonisation et la guerre d'Algérie", Sylvie Thenault, historienne, directrice de recherche au CNRS, spécialiste de la guerre d'indépendance algérienne, autrice du livre " Les Ratonnades d'Alger. Une histoire sociale du racisme colonial aux Editions du Seuil, 2022. et mon père, José Luis Sanchez, manifestant. “Charonne, 1962” est un documentaire de création de Muriel KS .  Extraits des films "Diabolo Menthe" de Diane Kurys et de "Mourir à Charonne, pourquoi?" de Daniel Kupferstein. Cette émission a été préparée et présentée par Muriel KS .

Récréation sonore
Récréation sonore : Charonne, 1962 // 13.02.2022

Récréation sonore

Play Episode Listen Later Feb 12, 2022


Ce 13 février, une émission à la fois historique et d'actualité.     Ce même 13 février, il y a 60 ans tout juste aujourd'hui, se déroulait à Paris un des plus grands rassemblements populaires du 20 è siècle, les obsèques des 9 manifestants tués lors d'une manifestation pour la paix et contre le fascisme, le 8 février.     Parce que je craignais qu'on ne les oublie, Parce que finalement, la République leur a rendu hommage …mais en 5 lignes, Parce que leur mémoire est plus importante que jamais aujourd'hui.                     Je remercie vivement toutes les personnes qui m'ont permis de réaliser ce documentaire : Emmanuel Blanchard, historien,  Maître de conférences en sciences politiques de l'Université de Versailles-Saint-Quentin, spécialiste de l'histoire de la police, auteur notamment de "L'histoire de l'immigration algérienne en France", aux Editions La Découverte, Alain Dewerpe, historien, pour son livre "Charonne, 8 février 62, anthropologie d'un massacre d'état" aux éditions Gallimard, Maryse Douek- Tripier, sociologue, manifestante, François Kaldor, avocat honoraire, manifestant, Daniel Kupferstein, documentariste, auteur de "Mourir à Charonne, pourquoi ? " Pierre Mansat, président de l'Association Josette et Maurice Audin, Charlotte Perry, documentariste, autrice de "Non, non rien de rien, non les anciens de l'OAS ne regrettent rien" pour Là-bas si j'y suis, Fabrice Riceputi, historien, chercheur associé à l'IHTP, co- animateur des sites histoirecoloniale.net et 1000autres.org et auteur d' Ici on noya les Algériens ed.Le passager clandestin, 2021, Benjamin Stora, historien, professeur à l'Université Paris 13 , spécialiste de l'histoire du Maghreb et des guerres de décolonisations, auteur notamment d'un rapport sur "Les questions mémorielles portant sur la colonisation et la guerre d'Algérie", Sylvie Thenault, historienne, directrice de recherche au CNRS, spécialiste de la guerre d'indépendance algérienne, autrice du livre " Les Ratonnades d'Alger. Une histoire sociale du racisme colonial aux Editions du Seuil, 2022. et mon père, José Luis Sanchez, manifestant. “Charonne, 1962” est un documentaire de création de Muriel KS .  Extraits des films "Diabolo Menthe" de Diane Kurys et de "Mourir à Charonne, pourquoi?" de Daniel Kupferstein. Cette émission a été préparée et présentée par Muriel KS .

Autour de la question
Pourquoi compter sur le prix Maurice Audin?

Autour de la question

Play Episode Listen Later Dec 27, 2021 48:30


Pourquoi compter sur le prix Maurice Audin ? Prix remis conjointement à une mathématicienne française et à un mathématicien algérien, pour renouer des liens scientifiques entre les 2 rives de la Méditerranée...(Rediffusion de l'émission du 24 mars 2021) Partons entre les deux rives de la Méditerranée où il sera question de mathématiques et de liberté, de mémoire et de libre échange scientifiques et humains. Entre Paris et Alger, Nice, Oran et Tlemcen en compagnie de la lauréate et des lauréats du prix Maurice Audin de mathématiques, du nom du brillant mathématicien français, membre du parti communiste algérien, militant pour l'indépendance assassiné le 21 juin 1957 par l'armée française. Ce crime d'État, qui a longtemps été tenu secret, a enfin été reconnu officiellement par le président Macron en 2018, grâce à l'investissement sans failles d'une communauté de mathématiciens (dont Cédric Villani) qui, aux côtés de Josette Audin (la femme de Maurice Audin) se sont battus sans relâche pour que vérité soit faite. À travers la création de ce double prix, qui récompense à la fois une mathématicienne française et/ou un mathématicien algérien, la mémoire de Maurice Audin contribue aussi à renouer les liens et la collaboration scientifique entre les deux pays... Avec Anne-Laure Dalibard, mathématicienne (elle analyse les flux océaniques), professeure à Sorbonne Université, membre du Laboratoire Jacques-Louis Lions (LJLL - CNRS, Sorbonne Université, Université de Paris) et Mohammed Hicham Mortad, mathématicien algérien, professeur à l'Université d'Oran, membre du Laboratoire Analyse mathématique et Applications. Ils sont tous deux lauréats 2020 du prix Maurice Audin, créé en mémoire du jeune mathématicien assassiné par des militaires français pendant la guerre d'Algérie... Nous entendons également le mathématicien Cédric Villani au micro de Caroline Filliette.

En sol majeur
En sol majeur - Cédric Villani, l'équation de la réconciliation

En sol majeur

Play Episode Listen Later Jul 24, 2021 48:30


Parce que le monde est Mathématique, Cédric Villani est dans le monde. C'est ce que je crois comprendre de cet électron libre, chercheur, directeur de l'Institut Poincaré et vulgarisateur de Mathématiques, qui apparaît toujours une araignée accrochée au revers de sa veste. Sans parler de sa fameuse lavallière (un p'tit goût pour la désuétude peut-être), sans parler de sa médaille Fields (l'équivalent du prix Nobel pour les Mathématiques), sans parler de son exclusion du parti La République en Marche (son côté dissident donc), de son désir d'être maire de Paris (son côté corse, je dirais), sans parler car nous n'en parlerons pas de la mathématique de la chauve-souris (sa marotte). Mais de quoi parlerons nous En Sol Majeur avec Cédric Villani ? Et bien de son histoire familiale qui passe par l'île de beauté, l'Algérie française et par son combat autour de la disparition de Maurice Audin. Les choix musicaux de Cédric Villani Têtes Raides Gino Divine Comedy Europop Fabrizio De Andrè Via del Campo

Autour de la question
Autour de la question - Pourquoi compter sur le prix Maurice Audin?

Autour de la question

Play Episode Listen Later Mar 24, 2021 48:30


Pourquoi compter sur le prix Maurice Audin ? Prix remis conjointement à une mathématicienne française et à un mathématicien algérien, pour renouer des liens scientifiques entre les 2 rives de la Méditerranée... Partons entre les deux rives de la Méditerranée où il sera question de mathématiques et de liberté, de mémoire et de libre échange scientifiques et humains. Entre Paris et Alger, Nice, Oran et Tlemcen en compagnie de la lauréate et des lauréats du prix Maurice Audin de mathématiques, du nom du brillant mathématicien français, membre du parti communiste algérien, militant pour l'indépendance assassiné le 21 juin 1957 par l’armée française. Ce crime d’État, qui a longtemps été tenu secret, a enfin été reconnu officiellement par le président Macron en 2018, grâce à l'investissement sans failles d’une communauté de mathématiciens (dont Cédric Villani) qui, aux côtés de Josette Audin (la femme de Maurice Audin) se sont battus sans relâche pour que vérité soit faite. À travers la création de ce double prix, qui récompense à la fois une mathématicienne française et/ou un mathématicien algérien, la mémoire de Maurice Audin contribue aussi à renouer les liens et la collaboration scientifique entre les deux pays... Avec Anne-Laure Dalibard, mathématicienne (elle analyse les flux océaniques), professeure à Sorbonne Université, membre du Laboratoire Jacques-Louis Lions (LJLL - CNRS, Sorbonne Université, Université de Paris) et Mohammed Hicham Mortad, mathématicien algérien, professeur à l'Université d'Oran, membre du Laboratoire Analyse mathématique et Applications. Ils sont tous deux lauréats 2020 du prix Maurice Audin, créé en mémoire du jeune mathématicien assassiné par des militaires français pendant la guerre d’Algérie... Nous entendons également le mathématicien Cédric Villani au micro de Caroline Filliette.    

Radio M
Accès Libre avec Pierre Audin Le fils de Maurice Audin

Radio M

Play Episode Listen Later Jan 24, 2021 39:55


radio-m.net

pierre libre le fils maurice audin
Invité Afrique
Invité Afrique - Algérie: la France refuse de s’excuser et préfère une commission «Mémoires et Vérité»

Invité Afrique

Play Episode Listen Later Jan 21, 2021 7:19


Pas d'excuses de la France à l'Algérie, mais des actes symboliques forts, comme la création d'une commission « Mémoires et Vérité ». C'est de cette façon qu'Emmanuel Macron espère apaiser le conflit mémoriel sur la guerre d'Algérie et rapprocher les deux pays. Le président français s'inspire du rapport que lui a remis hier mercredi l'historien Benjamin Stora. Mais ces actes symboliques suffiront-ils ? Il y a quelques années, l'essayiste Akram Belkaïd a publié au Seuil « Un regard calme sur l'Algérie ». Aujourd'hui, il écrit dans Le Monde diplomatique et le Quotidien d'Oran. Il répond à Christophe Boisbouvier. RFI : « Il y aura des actes symboliques, mais ni repentance, ni excuses », prévient l’Élysée. Qu’est que vous en pensez ? Akram Belkaïd : Il n’y a pas de demande officielle d’excuses côté algérien. C’est un sujet qui ressemble à une espèce de serpent de mer. Mais si l’on se place du côté algérien, pour dire la vérité, cela n’a jamais été un leitmotiv politique. C’est brandi de temps à autre, parce qu’on a envie d’embêter Paris, parce qu’on a envie de créer de la tension, mais c’est une revendication qui est très rare. En revanche, ce qui est quelque chose d’assez récurrent, c’est le refus de la réécriture, d’une certaine manière, de l’histoire. C’est-à-dire, d’obliger les Algériens à, finalement, relativiser la portée de leur combat, d’obliger les Algériens à reconnaître des points positifs à la colonisation. Là, pour le coup, les choses se tendent et effectivement, en retour, on peut avoir des réactions un peu plus radicales. Côté algérien, il y a aussi cette idée qu’il ne faudrait pas que des excuses servent à renforcer et à légitimer un régime qui est énormément contesté en ce moment. C’est-à-dire que, dans le scénario parfait, cela pourrait arriver le jour où, en Algérie, on aura un état de droit, on aura une démocratie, on aura des gens au pouvoir qui n’utiliseront pas la question des excuses et de la relation avec la France pour renforcer leur pouvoir. C’est loin d’être le cas aujourd’hui. C’est-à-dire que, pour le mouvement Hirak, ce n’est pas le bon moment, aujourd’hui, pour présenter des excuses à Alger ? Cela va peut-être étonner beaucoup d’auditeurs, mais, à bien des égards, la question mémorielle franco-algérienne est plus un sujet franco-français, aujourd’hui, qu’un sujet algérien. L’Algérie est un pays dont la population est jeune, les deux tiers de la population n’ont pas connu la période coloniale. Lorsque monsieur Macron avait qualifié la colonisation de crime contre l’humanité, il était encore candidat à l’époque, on se souvient de la réaction de la classe politique française, à droite, mais aussi chez une partie de la gauche. Donc je vois cela plutôt comme un vrai sujet de politique intérieure française, alors qu’en Algérie, même si la question reste posée, il y a plus de distance. Tout de même, concrètement, Benjamin Stora propose la création d’une commission « Mémoires et vérité », qui pourrait impulser des initiatives communes entre la France et l’Algérie. On parle, par exemple, de la restitution de biens très symboliques, comme l’épée de l’émir Abd el-Kader ou le canon Bab Merzoug, qui est actuellement en Bretagne… Qui est à Brest, oui… Et on parle de la déclassification de toutes les archives d’avant 1970 et de la restitution d’un certain nombre de ces archives à l’Algérie. On parle aussi de la recherche de la sépulture de tous les disparus de la guerre d’Algérie… C’est du concret, est-ce que cela pourrait permettre d’avancer ? Bien sûr. C’est du concret, mais c’est autant de mesures qui auraient pu figurer dans quelque chose d’un peu plus ambitieux, à mon sens, qui aurait été ce fameux traité d’amitié, qui était prêt à être signé au début des années 2000, sous la présidence de Jacques Chirac, et qui a été abandonné, parce qu’on a eu la très fameuse polémique autour du projet de loi français sur le rôle positif de la colonisation. Il y a eu quand même, par Emmanuel Macron, la reconnaissance que la France avait tué le pro-FLN Maurice Audin, à Alger, en 1957… C’est très important, mais cela n’a pas empêché quelques remarques acerbes côté algérien sur « Et les autres ? ». Parce que Maurice Audin, aussi valeureux était-il, beaucoup de gens ont eu cette lecture en Algérie de dire « C’est du sort d’un Européen que monsieur Macron s’est préoccupé ». Il faut que la France reconnaisse sa responsabilité dans la mort d’Ali Boumendjel ? Absolument ! Pour le coup, ce serait quelque chose d’important. Et puis que l’on sache un peu ce qui s’est passé pour Larbi Ben M’hidi, par exemple, dont le militaire français Aussaresses avait revendiqué l’assassinat. L’un des chefs de la bataille d’Alger… La bataille d’Alger, en soi, est un dossier brûlant. L’usage de la torture, les disparus pendant cette bataille, etc. Là, pour le coup, oui, c’est quelque chose qui pourrait avoir un impact assez important, côté algérien. Vous parliez tout à l’heure des archives. Il est évident qu’il y a un fantasme absolu, en Algérie, à propos de ces archives. Certains sont persuadés que la France détient encore des secrets inavouables concernant des trahisons, sur des gens qui auraient servi les intérêts de la France en étant au FLN… Là aussi, il faut l’ouverture des archives et leur accès réciproque, parce que très peu de chercheurs algériens ont accès à leurs propres archives, en Algérie. A tel point que certains préfèrent qu’elles restent encore en France, de peur qu’elles ne soient altérées ou mises sous le boisseau. Et ce traité de réconciliation et d’amitié, est-ce qu’il pourrait être signé l’année prochaine, à l’occasion du 60e anniversaire de l’indépendance de l’Algérie ? C’est toute la question. Le problème étant, aujourd’hui, presque le vide politique de l’autre côté de la Méditerranée. On est tout de même dans une situation de crise politique importante, en Algérie, avec un président malade, avec une contestation qui n’attend que le retour à des conditions sanitaires normales pour reprendre la rue, pour manifester… Est-ce que les Français auront un interlocuteur qui aura toute la légitimité pour signer un tel accord mémoriel ? Je ne le sais pas. Je remarque, par exemple, qu’on espérait aussi avoir les propositions algériennes et pas seulement celles de monsieur Stora. Donc qu’est-ce qui se passe côté algérien, où est-ce que cela en est ?

Mondes Sociaux
Pierre Vidal-Naquet : itinéraire intellectuel d’un « dreyfusard » – François Dosse

Mondes Sociaux

Play Episode Listen Later Jun 10, 2020 81:25


Pierre Vidal-Naquet, est né en 1930 et mort en 2006. En mai 1944, à l’âge de quatorze ans, il voit disparaître à jamais ses parents, déportés par la Gestapo vers Auschwitz. Dans son ouvrage « Pierre Vidal-Naquet, une vie » François Dosse considère cet épisode comme l’évènement fondateur de sa vie. Il revient sur les multiples facettes de la vie de cet homme d’exception, historien qui a renouvelé le regard sur la Grèce antique tout autant que référence morale de toute une génération. Entré en histoire pendant la guerre d’Algérie, son premier engagement d’historien le voit en 1957 dénoncer la torture et les disparitions forcées à travers le cas de Maurice Audin. Il n’a cessé ensuite d’être vigilant, transformant le traumatisme de la mort de ses parents en pulsion d’engagement. Animé d’un souci constant de défense de la justice et de la vérité contre les mensonges d’État, il fut sans doute le dernier grand intellectuel « dreyfusard » du XXe siècle. Mais il fut tout autant un grand savant, s’affirmant comme l’un des piliers de l’école d’anthropologie historique, avec Jean-Pierre Vernant et Marcel Detienne notamment. C’est ce parcours hors norme qu’évoque François Dosse. Au fil de cette traversée du second XXe siècle, il dévoile les multiples facettes d’un « intellectuel attachant, quelquefois lunaire, toujours très passionné », combattant le négationnisme et les « assassins de la mémoire ». En questionnant son identité d’intellectuel français et juif, « soucieux à la fois de l’existence d’Israël et condamnant sa politique au nom d’une conscience diasporique, il a vécu sa judéité comme un conflit intérieur. » Ce podcast permet de retracer les moments importants de son parcours, en observant une juste distance, sans une particulière sympathie pour l’homme. Elle est utile et nécessaire afin d’éviter de tomber dans l’hagiographie. --- La diffusion de ce podcast s’inscrit dans le cadre d’un partenariat avec la librairie Ombres Blanches.

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L’invité de 12h30
Invité de Perrine Simon-Nahum, François Dosse / « Pierre Vidal-Naquet, une vie » paru aux éditions La Découverte

L’invité de 12h30

Play Episode Listen Later Jan 6, 2020


Invité de la rédaction : Perrine Simon Nahum reçoit François Dosse, pour le livre « Pierre Vidal-Naquet, une vie » paru aux éditions La Découverte À propos du livre : « Pierre Vidal-Naquet, une vie » Paru aux éditions La Découverte Pierre Vidal-Naquet aura été l'un des plus grands historiens français contemporains. Entré en histoire avec la guerre d'Algérie, il n'aura cessé ensuite d'être vigilant, aux antipodes des gesticulations médiatiques auxquelles est aujourd'hui trop souvent identifiée la figure de l'intellectuel. Pierre Vidal-Naquet a été cet enfant qui en mai 1944, à l'âge de quatorze ans, a vu disparaître à jamais ses parents, déportés par la Gestapo vers Auschwitz. Il lui a fallu une force vitale exceptionnelle pour transformer cette rupture existentielle en pulsion d'engagement, ancrée chez lui jusqu'à sa disparition en 2006. Animé d'un souci constant de défense de la justice et de la vérité contre les mensonges d'État, il aura été le dernier grand intellectuel dreyfusard du XXe siècle. Incarnant un certain mode d'intervention dans la Cité, il a d'abord cherché à faire la lumière sur la disparition de Maurice Audin en 1957, s'insurgeant avec rigueur contre l'usage de la torture en Algérie – prélude à tant d'engagements ultérieurs. Mais il fut tout autant un grand savant, s'affirmant comme l'un des éminents représentants de l'école d'anthropologie historique qui, avec Jean-Pierre Vernant et Marcel Detienne notamment, a renouvelé le regard sur la Grèce antique. C'est ce parcours hors norme que restitue ici au plus près François Dosse, en mobilisant une documentation considérable et des dizaines de témoignages originaux, souvent émouvants, toujours instructifs. Au fil de cette traversée du second XXe siècle, on découvrira les multiples facettes d'un intellectuel attachant, parfois lunatique, toujours passionné. Il s'est notamment engagé contre l'émergence du négationnisme, pourfendant les arguments de ceux qu'il appelait les " assassins de la mémoire ". Taraudé par son identité d'intellectuel français et juif, soucieux à la fois de l'existence d'Israël et condamnant sa politique au nom d'une conscience diasporique, il a vécu sa judéité comme un conflit intérieur. Sa vigilance nous manque. Revivre son parcours dans cette biographie est une leçon de vie pour le présent. François Dosse, historien, professeur des universités, a notamment publié à La Découverte, L'Histoire en miettes : des Annales à la " nouvelle histoire " (1987, réédition 2010), Histoire du structuralisme, (1991-1992), Paul Ricœur, les sens d'une vie (1997-2001), Michel de Certeau. Le marcheur blessé (2002-2007), Gilles Deleuze et Félix Guattari. Biographie croisée (2007 ; 2009) ou encore Pierre Vidal-Naquet. Une vie (2020).

The Documentary Podcast
France, Algeria and the battle for truth

The Documentary Podcast

Play Episode Listen Later Jan 17, 2019 26:37


President Emmanuel Macron has recently done something unusual for a French President – he made a declaration recognising that torture was used by the French military during the Algerian War of Independence. He described a system that allowed people to be arrested, interrogated and sometimes killed. Many families still don’t know what happened to their loved ones. At 87, Josette Audin, has campaigned for more than 60 years for the French state to take responsibility for the disappearance of her husband, Maurice Audin, during the Algerian War. Charlotte McDonald hears Josette’s story and discovers that the Algerian War has had a lasting impact on many more in France. She speaks to historians Malika Rahal and Fabrice Riceputi about their website 1000autres.org, and to war veteran Rémi Serres about his association 4ACG. Producer, Josephine Casserly Editor: Bridget Harney (Image: File photo of Maurice Audin, circa 1950. Credit: AFP/Getty Images)

Indy Audio
The Ghost of Maurice Audin by Youcef Oussama Bounab

Indy Audio

Play Episode Listen Later Oct 21, 2018 11:10


After decades, French authorities admit to the torture and execution of a young activist in Algeria. But the mystery is far from solved. You can find his article in the October issue of The Indypendent or at https://bit.ly/2ElTzoh To support this podcast and our publication, it´s as easy as visiting our Patreon page and becoming a monthly subscriber. bit.ly/2xsDpR

VOMENA at KPFA
Vomena Oct 12, 2018

VOMENA at KPFA

Play Episode Listen Later Oct 12, 2018 59:24


French President Emanuel Macron recently broke a long held taboo by recognizing the culpability of the French government in the kidnapping and murder of anti-colonial activist Maurice Audin in 1957 in Algiers. We look into the possible motivations behind this bold and historic act by the French president with UC Santa Cruz’ history Professor Muriem Haleh Davis, whose research focuses on the French colonial empire and the post-colonial world in the Middle East and North Africa.

L'édito du Figaro
Maurice Audin : "Conseil d'Alger", par Etienne de Montéty

L'édito du Figaro

Play Episode Listen Later Sep 13, 2018 2:11


Ecoutez l'édito du jour lu par son auteur.

conseil mont etienne ecoutez d'alger maurice audin
Le flash du Parisien
Le Parisien - Flash du 14 septembre

Le flash du Parisien

Play Episode Listen Later Sep 13, 2018 2:59


Voici les sujets que nous avons retenus pour vous :Revenu universel d’activité : Macron veut fusionner certaines aides socialesGuerre d’Algérie : Maurice Audin, une reconnaissance après 60 ans d’attenteMédecine : faut-il tout prédire ?Prince : découvrez le titre inédit «Why the Butterflies»Présentation : Elise Denjean. Direction de la rédaction : Pierre Chausse. Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.

Minute papillon!
Minute Papillon! Flash info soir - 13 septembre 2018

Minute papillon!

Play Episode Listen Later Sep 13, 2018 2:18


Vous avez zappé les infos ? 20 Minutes vous a concocté un récap' audio. « Minute Papillon ! », c’est deux minutes à écouter sur les supports de 20 Minutes (desktop, site et application mobile) et les réseaux sociaux. Vous pouvez aussi l’écouter sur iTunes, Deezer, Pippa, Soundcloud et sur les applications de podcast, iOS et Android, sur l’application Google Podcasts (pour Android) ou encore sur l’enceinte connectée Alexa. Infos, séries, talks, vous pouvez retrouver tous les podcasts de 20 Minutes dans l’onglet « 20 Minutes Podcast » sur la page d’entrée de notre site.Au programme ce soir:- Emmanuel Macron a reconnu la responsabilité de l'État dans la disparition de Maurice Audin, militant communiste de l'indépendance de l'Algérie. Le chef de l'Etat a reconnu que le mathématicien était « mort sous la torture du fait du système institué alors en Algérie par la France ».- Les autorités sanitaires ont décidé de suspendre 300 machines de collecte de plasma, accusées d’être dangereuses par des lanceurs d’alerte.- Près de 12.800 enfants immigrés sont actuellement détenus dans une centaine de centres, rapporte le New York Times. C’est soit cinq fois plus qu’en mai 2017, un record. - Le plus vieux dessin du monde date de 73.000 ans. Après avoir été découvert en 2015, le fragment crayonné a subit une analyse physico-chimique par des chercheurs français et sud-africains, qui l’a permis de dater.-Spotify, c’était jusqu’à maintenant 3.333 chansons disponibles dans votre smartphone sans connexion à Internet. La plateforme de streaming musical vient d’augmenter ce plafond à 10.000 pour certains de ses clients, a-t-elle annoncé à Rolling Stone.Anne-Laetitia BéraudCrédits sons : Longing - Joakim Karud/Musique libre de droits -Vibe With Me Joakim Karud/Audio Library - Density & Time/Audio Library- Rock Angel Joakim Karud/Cuisine - Nctrnm freearchivemusic.org Pour plus d'informations sur la confidentialité de vos données, visitez Acast.com/privacy See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.

Les partenariats de Mediapart
Soirée Pour la vérité sur la mort de Maurice Audin (2/2)

Les partenariats de Mediapart

Play Episode Listen Later Mar 26, 2014 79:04


Lundi 24 mars, Mediapart, la Ligue des droits de l'homme et "l'Humanité" organisaient un débat public autour de l'assassinat de Maurice Audin à Alger en juin 1957.

Les documentaires de Mediapart
Soirée Pour la vérité sur la mort de Maurice Audin (1/2)

Les documentaires de Mediapart

Play Episode Listen Later Mar 26, 2014 28:30


Lundi 24 mars, Mediapart, la Ligue des droits de l'homme et "l'Humanité" organisaient un débat public autour de l'assassinat de Maurice Audin à Alger en juin 1957.