POPULARITY
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica e difunde várias reportagens sobre este tema. Neste segundo episódio, falámos com antigos combatentes que se prepararam para a luta armada em Cabo Verde através de formações político-militares na Argélia, em Cuba e na antiga União Soviética. Foi planeado um desembarque no arquipélago, mas Cabo Verde acabaria por chegar à independência sem guerrilha no seu território e os cabo-verdianos foram lutar para as frentes de combate na Guiné e também na clandestinidade. Participaram, ainda, em batalhas políticas, de saúde, de formação e de informação. Nesta reportagem, ouvimos Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva, Maria Ilídia Évora, Amâncio Lopes e Alcides Évora. A 5 de Julho de 1975, depois de cinco séculos de dominação portuguesa, às 12h40, era oficialmente proclamada a independência de Cabo Verde por Abílio Duarte, presidente da Assembleia Nacional Popular, no Estádio Municipal da Várzea, na Praia. A luta tinha começado há muito e acabaria por ser o PAIGC, Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, a consolidar os anseios nacionalistas e a conduzir o arquipélago à independência, quase dois anos depois de a Guiné-Bissau se ter autoproclamado independente. O líder da luta e do partido, Amílcar Cabral, nascido em Bissau e filho de cabo-verdianos, não pôde assistir nem a uma nem a outra por ter sido assassinado em Janeiro de 1973. Considerado como o pai das duas independências, Amílcar Cabral defendeu, desde o princípio, o lema da “unidade e luta”: unir esforços para combater o inimigo comum que era o colonialismo português. No programa, ancorado numa concepção pan-africana de unidade política para o continente, estava a luta pela independência da Guiné e de Cabo Verde e a futura união dos dois Estados, separados por mar alto. Mas ao contrário da Guiné, em Cabo Verde a luta nunca chegou a ser armada, ainda que a intenção tenha estado em cima da mesa. Foi em Julho de 1963, na cidade de Dacar, numa reunião de quadros nacionalistas do PAIGC, que Pedro Pires chegou a dizer não ter cabimento “falar em luta de libertação nacional sem falar em luta armada”. O comandante e destacado dirigente político-militar do PAIGC tinha "dado o salto" em 1961 quando integrou o grupo de dezenas de jovens africanos que abandonou, clandestinamente, Portugal, rumo à luta pela independência. Mais de meio século depois, com 91 anos, o comandante da luta de libertação recebe a RFI no Instituto Pedro Pires para a Liderança, na cidade da Praia, e recorda-nos o contexto em que se decidiu que o recurso à luta armada “era obrigatório” e como é que ele esteve ligado à preparação da luta em Cabo Verde. “A questão da luta armada, colocámos a seguinte questão: ‘Será obrigatório?' Chegámos à conclusão que era obrigatório. Tinha que se ir nessa direcção por causa daquilo que já tinha acontecido porque não é uma questão de qualquer coisa por acontecer, mas a violência já tinha acontecido em Angola, no Congo Kinshasa, na Argélia, de modo que estávamos obrigados a pensar nessa via. É assim que nós abraçamos o projecto do PAIGC de prepararmo-nos e organizarmos o recurso à violência armada. As tarefas que me foram conferidas no PAIGC estiveram, até 1968, sempre ligadas a Cabo Verde e à preparação da possibilidade da luta armada em Cabo Verde”, conta Pedro Pires [que se tornaria o primeiro primeiro-ministro de Cabo Verde (1975-1991) e, mais tarde, Presidente do país (2001-2011)]. E era assim que, meses depois do anúncio do início das hostilidades pelo PAIGC contra o exército português no território da Guiné, se desenhava a intenção de desencadear também a luta armada em Cabo Verde. A Pedro Pires foi confiado o recrutamento e a preparação política dos combatentes. A ajudá-lo esteve Silvino da Luz que, meses antes, tinha desertado do exército português e sido preso em Kanu, na Nigéria. Aos 86 anos, Silvino da Luz recebe a RFI em sua casa, na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente e explica-nos por que é que a acção militar em Cabo Verde era necessária. “A grande decisão tomada em 1963, nessa reunião de Dacar, da qual eu saio como um dos responsáveis militares, era a criação de condições para desencadear a luta armada em Cabo Verde porque estávamos absolutamente seguros que os colonialistas, e Salazar em particular, não aceitariam nunca largar as ilhas que já estavam nos radares da NATO que considerava Cabo Verde e Açores como os dois pontos cruciais para a defesa do Ocidente e no Atlântico Médio eram indispensáveis”, explica Silvino da Luz que foi, depois, comandante das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP), ministro da Defesa e Segurança (1975-1980) e dos Negócios Estrangeiros (1980-1991) e depois deputado até 1995. Começou a pensar-se num desembarque de elementos do PAIGC no arquipélago e houve preparação de combatentes na Argélia, em Cuba e na antiga União Soviética. O grupo dos militantes nacionalistas, encabeçado por Pedro Pires, preparou-se na clandestinidade total em Cuba, durante dois anos, e é aqui que nascem as Forças Armadas cabo-verdianas, a 15 de Janeiro de 1967, data em que os cabo-verdianos prestam, perante Amílcar Cabral, o juramento de fidelidade à luta de libertação de Cabo Verde. No grupo de Cuba, havia apenas uma mulher, Maria Ilídia Évora, conhecida como Tutu. Aos 89 anos, recebe a RFI em sua casa, no alto de São Nicolau, no Mindelo. À entrada, destacam-se duas fotografias de Amílcar Cabral, mas há ainda muitas fotografias que ela nos mostra dos tempos da formação político-militar em Cuba. Foi em Dacar, onde estava emigrada, que Tutu conheceu Amílcar Cabral e aderiu logo à luta. “Foi ideia de Cabral. Disse que eu tinha de participar. Em Cuba, os treinos eram de tiro, esforço físico, correr, fazer ginástica, fazer marchas, aprender a lidar com a arma, limpar as armas, e escola também. Tinhamos aulas de matemática e várias aulas porque no grupo havia estudantes que tinham fugido da universidade, eles tinham mais conhecimento do que nós e partilhavam os conhecimentos deles com quem tinha menos”, revela, acrescentando que um camarada lhe disse um dia que “muitas vezes os homens queriam desistir, mas tinham vergonha porque tinham uma mulher no grupo”. Também Alcides Évora, conhecido como “Batcha”, esteve no grupo de Cuba. Entrou na luta pela mão do comandante Pedro Pires, depois de ter estado emigrado em França durante pouco mais de um ano. Viajou para a Argélia e, passados uns meses, seguiu para o treino militar em Cuba. É na Fundação Amílcar Cabral, na Praia, que, aos 84 anos, ele recorda essa missão à RFI. “Nós tivemos uma preparação político-militar intensa. Tivemos aulas militares e também havia aulas de política para complementar o nosso curso. A nossa preparação era para desencadear a luta em Cabo Verde, mas não se efectivou o nosso desembarque porque com a morte do Che Guevara na Bolívia, os americanos passaram a controlar todos os barcos que saíam de Cuba. Então, o Fidel mandou chamar o Amílcar e eles depois chegaram à conclusão que realmente não era aconselhável esse desembarque”, afirma Alcides Évora depois de nos fazer a visita guiada às salas da fundação, onde também se vê uma fotografia dele no escritؚório do PAIGC em Conacri. O desembarque estava a ser preparado no maior dos segredos e estava tudo pronto. Amâncio Lopes, hoje com 86 anos, era também um dos membros do grupo. Tinha sido recrutado junto dos emigrantes cabo-verdianos da região francesa de Moselle, onde se encontrava a trabalhar como operário na siderurgia. Amâncio Lopes começou por receber formação em Argel e depois foi para Cuba. “Era um grupo de 31 que foi maioritariamente recrutado na Europa, em Moselle, no seio da emigração. De lá, recebi preparação militar em Argel, depois fomos reunidos em Cuba porque havia dois grupos. Passados os seis meses de instrução, fomos reunidos todos em Cuba. Foram uns dois anos. Era uma preparação inicial e depois recebíamos ajuda para desembarcar em Cabo Verde. Quando já estávamos preparados para desembarcar em Cabo Verde, Cabral fez uma visita e nessa visita fizemos o juramento em 1967”, recorda Amâncio Lopes, quando recebe a RFI na sua casa, na periferia de Mindelo. Ao fim de quase dois anos de treinos e formação político-militar, o grupo de Cuba encontrava-se pronto para a operação de desembarque. Amílcar Cabral desloca-se a Havana para dar instruções e procede-se ao juramento solene da bandeira, a 15 de Janeiro de 1967, mas a morte de Che Guevara na Bolívia, a 8 de Outubro de 1967, é uma das razões que leva à suspensão da operação. Silvino da Luz recorda que estava tudo a postos. “O assunto foi tratado sempre no máximo sigilo, as informações não escapavam. Tínhamos desaparecido do mundo, as pessoas não sabiam, vivíamos em plena clandestinidade em Cuba, lá pelas montanhas interiores da ilha, em acampamentos com bastante segurança. Recebemos preparação militar bastante avançada. Depois, já tínhamos terminado a preparação, Fidel já se tinha despedido de nós, tinha oferecido uma espingarda a cada um de nós, Amílcar já se tinha despedido, mas houve uma série de desastres que aconteceram, como a queda do Che [Guevara] na Bolívia, uma tentativa de infiltração de revolucionários na Venezuela (…) Nós já estávamos no barco à espera da ordem de partida, mas cai o Che, houve essas infelicidades, o cerco à volta de Cuba aumentou, os americanos quase fecharam a ilha e não havia possibilidade de nenhum barco sair sem ser registado. Naturalmente que, para nós, sair era quase que meter a cabeça na boca do lobo”, relembra Silvino da Luz. Também o comandante Pedro Pires admite que “quando se é jovem se pensa em muitas coisas, algumas impossíveis” e o desembarque era uma delas, pelo que se optou por um “adiamento” e por "criar as condições políticas para continuar a luta". “Quando se é jovem, pensa-se em muitas coisas, algumas possíveis e outras impossíveis. Concebemos um projecto, pusemos em marcha a criação das condições para a concretização do projecto, mas verificou-se que era complicado de mais. Uma das características das lutas de libertação e, sobretudo, das guerrilhas, é a problemática da retaguarda estratégica. Em relação a Cabo Verde, em pleno oceano, não há retaguarda estratégica e você vai desenrascar-se por si. É preciso analisar as condições reais de sustentabilidade dessa ideia, se era possível ou não possível. O nosso apoiante mais entusiasta ficava nas Caraíbas, a milhares de quilómetros de distância, não serve de retaguarda, a não ser na preparação, mas o apoio à acção armada ou possivelmente outro apoio pontual era muito difícil. Por outro lado, o que nos fez reflectir bastante sobre isso foi o fracasso do projecto de Che Guevara para a Bolívia”, explica. Adiado o projecto inicial, os cabo-verdianos continuaram a formação e foram para a União Soviética onde receberam formação de artilharia, algo que viria a ser decisivo para a entrada deles na luta armada na Guiné. Amâncio Lopes também foi, mas admite que sentiu “uma certa tristeza” por não ver concretizado o desembarque em Cabo Verde. “Éramos jovens e todos os jovens ao entrarem numa aventura destas querem ver o programa cumprido. Mas o programa tem de ser cumprido sem risco suicida. Em Cuba fizemos preparação política e de guerrilha mas, depois, na União Soviética, já fizemos preparação semi-militar. (…) Os soviéticos foram taxativos: vocês têm um bom grupo, grande grupo, consciente do que quer, mas metê-los em Cabo Verde é suicidar esse grupo. Então, ali avisaram-nos que já não íamos desembarcar em Cabo Verde. Aí ficámos numa certa tristeza porque em Cuba tínhamos a esperança de desembarcar, na União Soviética durante quase um ano também tínhamos essa esperança, mas depois perdemos a esperança de desembarcar em Cabo Verde”, diz Amâncio Lopes. Entretanto, entre 1971 e 1972, houve também um curso de marinha para uma tripulação de cabo-verdianos que deveria vir a constituir a marinha de guerra do PAIGC. O grupo era chefiado por Osvaldo Lopes da Silva que considera que se o projecto tivesse avançado, teria sido decisivo, mas isso não foi possível devido à animosidade que se sentia da parte de alguns militantes guineenses contra os cabo-verdianos. “Da mesma maneira que os cabo-verdianos entraram para a artilharia e modificaram o quadro da guerra, Cabral pensou: ‘Vamos criar uma unidade com cabo-verdianos, aproveitar os cabo-verdianos que havia, concentrá-los na marinha para ter uma marinha de guerra. Eu estive à frente desse grupo. Esse grupo se tivesse entrado em acção seria para interceptar as ligações entre a metrópole e Cabo Verde e a Guiné e as outras colónias. Seria uma arma letal. Da mesma maneira que a entrada dos mísseis anti-aéreos imobilizou completamente a aviação, a entrada dos cabo-verdianos na marinha com as lanchas torpedeiras teria posto em causa a ligação com a metrópole. Podíamos mesmo entrar em combate em território da Guiné e afundar as unidades que os portugueses tinham que não estavam ao nível do armamento que nós tínhamos”, explica. Então porque não se avançou? A resposta de Osvaldo Lopes da Silva é imediata: “As unidades estavam ali, as lanchas torpedeiras, simplesmente não havia pessoal qualificado. Nós é que devíamos trazer essa qualificação. Quando esse meu grupo regressa em 1972, o ambiente na marinha estava completamente degradado. O PAIGC tinha uma marinha e é nessa marinha que foi organizado todo o complô que veio dar lugar à morte de Cabral.” A análise retrospectiva é feita em sua casa, no bairro do Plateau, na Praia, onde nos mostra, aos 88 anos, muitas das fotografias dos tempos da luta, quando também foi comandante das FARP, e imagens de depois da independência, quando foi ministro da Economia e Finanças (1975-1986) e ministro dos Transportes, Comércio e Turismo (1986-1990). Houve, ainda, outras tentativas de aproximação de guerrilheiros a Cabo Verde. O historiador José Augusto Pereira, no livro “O PAIGC perante o dilema cabo-verdiano [1959-1974]”, recorda que a URSS, em 1970, cedeu ao PAIGC um navio de pesca de longo alcance, o 28 de Setembro, que reunia todo o equipamento necessário ao transporte e desembarque de homens e armamento. A luta armada no arquipélago não estava esquecida e no final de 1972 foram enviados a Cuba dois militantes provenientes de Lisboa que deveriam ser preparados para desencadear, em Cabo Verde, ações de guerrilha urbana. Um deles era Érico Veríssimo Ramos, estudante de arquitectura em Lisboa e militante do PAIGC na clandestinidade, que sai de Portugal em Dezembro de 1972 em direcção a Cuba. “Em Dezembro de 1972, saio de Portugal com um passaporte português, vou para Cuba receber preparação para regressar para a luta. Não estava ainda devidamente estruturada essa participação para depois dessa formação. Fui eu e mais um outro colega e mais um elemento que veio da luta da Guiné-Conacri. Quando Amílcar Cabral foi assassinado, nós estávamos em Cuba e, logo a seguir, tivemos de regressar”, conta. De facto, o assassínio de Amílcar Cabral a 20 de Janeiro de 1973 levou à saída da ilha dos activistas por ordem das autoridades de Havana. Entretanto, combatentes cabo-verdianos tinham integrado as estruturas militares da luta armada na Guiné, mas sem abandonarem a ideia de um lançamento futuro da luta armada em Cabo Verde. Porém, isso acabaria por não acontecer. Apesar de a luta armada não se ter concretizado em Cabo Verde, a luta política na clandestinidade continuou nas ilhas e a PIDE apertou bem o cerco aos militantes. Muitos foram parar ao Tarrafal e a outras prisões do “Império”, onde também houve resistência. Os cabo-verdianos destacaram-se na luta armada na Guiné, mas também noutras frentes de batalha como a propaganda, a educação, a saúde, a diplomacia e muito mais. Sobre alguns desses temas falaremos noutros episódios desta série. Pode também ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos nossos convidados.
65 -Evènementiel et culture du 23 au 30/06/2025 5° Festival « L'Offrande Musicale » du 29/6 au 11/7 Le festival – L'Offrande MusicaleLe 29/6 au Parvis, conférence à 18h15 « Le rêve romantique de grandeur » avec Corinne SHNEIDER et à 20h concert avec Insula Orchestra, Laurence EQUILBEY et David FRAYLe 30/6 au Parvis à 20h Insula Orchestra, Laurence EQUILBEY et David FRAYFestival Paroles d'exils 2025 du 25 au 28/6 en vallées des gaves www.accueilazun.comJournées du Patrimoine de Pays et des Moulins les 28 et 29/6 – thématique « Terre à terre »Argelès, Bonnemazon, St Lézer, St Sever de Rustan, Trie/Baïse, etc (détails podcast)Bicentenaire du Braille Expositions les 28 et 29/6 à l'Espace Emilien Frossard, Bagnères de BigorreItinérantes 2025 d'Arcane 17Le 25/6 à 18h30, présentation du livre-mémoire de Jack RALITE au CAC de Séméac50 ans de la Loi Veil - Médiathèque Simone Veil Bagnères :Le 24/6 à 9h atelier d'arpentageLe 26/6 à 20h projection-débat « Il suffit d'écouter les femmes », cinéma MaintenonLe 27/6 à 18h15 Conférence gesticulée Présentation programme 2025/2026 UTL le 23/6 à 14h au STAPSConférences« La production de l'usine MORANE-SAULNIER (1940-45) » le 25/6 à 18h30, Musée Déportation et Résistance« Histoire du rail en Hte-Bigorre et projet de relance de la ligne Tarbes-Bagnères » par Alain DUCOURRET le 24/6 à 18h au Casino de Bagnères et le 26/6 à 18h à la CCI« Les vicissitudes de l'histoire » par A-Jacques LEVRIER-MUSSAT au Pari le 26/6 à 19hLa culture aux jardins du 28/6 au 27/7 au Jardin Massey :Le 28/6 à 16h « Jugement dernier du cochon »(marionnettes) au Théâtre de verdureLe 29/6 à 15h Jack Le Bourgeois Orchestre et à 16h Les Musiciens du Soir au KiosqueFête de l'Agriculture et Fest'in Marcat du 27 au 29/6 à Rabastens de Bigorre Fête de l'Agriculture 2025 - Rabastens de Bigorre« Les Tablées de Vic » du 26 au 29/6, Place de la HalleThéâtre :-« Gaston Fébus se la raconte » le 26/6 à 17h et « Séance de nuit et les Pavés de l'Ours » le 26/6 à 20h30, Salle Madison, Capvern les Bains-- « Le Spectacle » le 28/6 à 20h30 au Théâtre des NouveautésConcerts :« De la France à l'Amérique » avec Claire BENOIT le 25/6 à 18h, salle conf. Mairie St LaryValéry ORLOV le 25/6 et « Les Bérets Bleus » le 27/6 à 21h, église St LaryEdmond DUPLAN le 25/6à 20h30, péristyle Musée Salies BagnèresHarmonie Bagnéraise le 27/6 à 20h30, Halle aux Grains« NAOS » avec les Conférences vocales le 28/6 à 20h, église St J-Baptiste Lannemezan et le 29/6 à 17h30 au Monastère des Carmes Trie/BaïseAutres concerts dans podcastCinéma : « Fête du cinéma » du 29/6 au 2/7, 5 €/placeExpositions dans podcastConsultez la page des PODCASTS de l'UTL-TB : https://www.utl-tb.info/page/2238064-rubriques-radioHébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No terceiro episódio desta digressão, evocamos as circunstâncias em que foi lançada a guerra de libertação de Moçambique. A 16 de Junho de 1960 deu-se um episódio que foi um marco antes do desencadear da luta armada. Naquele dia, foi organizado um encontro em Mueda, no extremo norte do país, entre a administração colonial e a população local que reclamava um preço justo pela sua produção agrícola. Só que no final dessa reunião que teria sido exigida pela MANU, uma organização independentista que viria a integrar a Frelimo, deu-se a detenção de alguns dos representantes do povo e em seguida a execução a tiro de um número até agora indeterminado de pessoas. O historiador Luís Covane recorda as circunstâncias do sucedido. “Primeiro, a injustiça praticada na compra dos produtos agrícolas dos camponeses e entra para primeiro a luta pela melhoria das condições de compra e venda dos seus produtos e a intransigência do outro lado da força”, começa por explicar o historiador recordando que nos “anos 60, os movimentos para a conquista da independência sem violência nos países vizinhos já eram uma realidade. Os ingleses, os franceses, adoptaram um sistema de entrega, ajudaram até a desenhar a bandeira, o hino nacional, a segurança”. “Acontece que Portugal era um país colonizador. Mas na sua própria colónia, também era colonizado. Por exemplo, o sul de Moçambique exportava mão-de-obra. O Governo que viesse nesse assunto de exportação de mão-de-obra não havia de precisar de Portugal”, refere por outro lado o estudioso ao sublinhar paralelamente que “Portugal investiu muito pouco na Educação. Assim, em 1975, o nível de analfabetismo em Moçambique era de 93%. Apesar de Salazar ter feito entendimentos com a Santa Sé em 1940. (...) Para entrar na escola, já para o escalão mais avançado, era preciso ser assimilado. Mas lá no campo, tinha-se 18 anos, já se era objecto de perseguição para o trabalho, não havia espaço, também não havia escolas para isso, não havia escolas secundárias, não tinha como. Uma pessoa sabia ler e escrever e pronto, acabou. Podia ser catequista, no máximo. O investimento que não se fez na educação tornou a situação em Moçambique muito mais delicada.” Dois anos depois do massacre de Mueda, três organizações nacionalistas, a UDENAMO, União Democrática Nacional de Moçambique, a MANU, Mozambique African National Union, e a UNAMI, União Nacional Africana de Moçambique Independente, reúnem-se em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, a 25 de Junho de 1962 e fundem-se numa só entidade, a Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique. Sob a direcção do seu primeiro presidente, o universitário Eduardo Mondlane, e a vice-presidência do reverendo Uria Simango, a Frelimo tenta negociar a independência com o poder colonial, em vão. A partir de 1964, começa então a acção armada. O antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, recorda essa época em que tomaram conhecimento da existência de movimentos independentistas nos países vizinhos de Moçambique e decidiram se inspirar deles. “Nessa altura, nós, já estudantes, que tínhamos deixado Portugal, que estávamos na França, tomamos conhecimento disso juntamente com o Dr. Eduardo Mondlane, que trabalhava nas Nações Unidas. No nosso encontro em Paris decidimos que devíamos trabalhar, a partir daquele momento, para a unificação dos movimentos de libertação, para que houvesse uma luta mais forte. Mesmo a luta diplomática, que foi a coisa que começou, havia de ser mais forte se houvesse um movimento unificado. É assim que surge uma frente. (...) Foram três movimentos que formaram uma frente unida que se chamou a Frente de Libertação de Moçambique. E essa Frente de Libertação de Moçambique continuou a procurar meios para ver se os portugueses haviam de acatar a Resolução das Nações Unidas de 1960 sobre a descolonização. E, finalmente, quando se viu que, de facto, os portugueses não iriam fazer isso, particularmente depois do massacre da Mueda, decidiu-se começar a preparação para uma insurreição armada. E assim houve treinos militares na Argélia, onde foram formados 250 homens, porque também a luta dos argelinos nos inspirou. Então, eles próprios, depois da criação da Organização da Unidade Africana e da criação do Comité de Coordenação das Lutas de Libertação em África, fomos a esses treinos na Argélia e a Argélia é que nos forneceu os primeiros armamentos para desencadear a luta de libertação nacional”, recorda o antigo Chefe de Estado. Ao referir que a causa recebeu apoio nomeadamente da Rússia e da China, Joaquim Chissano sublinha que “a luta foi desencadeada com a ajuda principalmente africana. E mais tarde vieram esses países. A Rússia deu um apoio substancial em termos de armamento. (...)Depois também mandamos pessoas para serem treinadas na China e mais tarde, já em 1965, quando a China fica proeminente na formação político-militar na Tanzânia, mandaram vir instrutores a nosso pedido e a pedido da Tanzânia.” Sobre o arranque da luta em si, o antigo Presidente moçambicano refere que os ataques comeram em quatro frentes em simultâneo. “Nós, em 1964, criámos grupos que enviamos para a Zambézia, enviamos para Niassa, enviamos para Cabo Delgado e enviamos para Tete. Portanto, em quatro províncias simultaneamente. No dia 25 de Setembro (de 1964) desencadeamos a luta armada de libertação nacional. Porque também a ‘insurreição geral armada', como o Presidente Mondlane denominou, começou em quatro províncias em simultâneo”, recorda Joaquim Chissano. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo e antigo representante do partido em Argel, também recorda a época em que, jovem líder estudantil em Portugal, integra as fileiras da Frelimo em 1963. “Eu começo por ser um dirigente estudantil em Portugal. Sou um dirigente da Associação Académica de Coimbra, juntamente com outras pessoas, como Manuel Alegre. É um nome de que me recordo. Éramos colegas de estudo. E éramos colegas no movimento estudantil e, ao mesmo tempo, sendo parte do movimento estudantil, vou migrando para o movimento anticolonial, Na Casa dos Estudantes do Império e mais tarde sou recrutado por Marcelino dos Santos, aproveitando uma viagem de fim de curso em que eu levava um relatório da célula do PAIGC em Coimbra para uma pessoa do PAIGC em Paris. Sou recrutado para organizar os estudantes moçambicanos em Portugal, mas também os estudantes de todas as colónias. Não sou dos primeiros nacionalistas em Portugal, mas sou do grupo que permanece em Portugal depois da grande fuga dos anos 62. Então, esse meu trabalho começa em 63. Em 63, eu recebo essa missão, na qual me empenho, saio de Coimbra para Lisboa. Ainda publicamos boletins, um boletim chamado Anti-Colonial. E acontece que ousamos demais. Começamos a distribuir o Boletim Anticolonial em Moçambique, na Beira e em vários sítios, mas na Beira é que somos apanhados e eu sou avisado por um colega meu que ainda está aqui, o Luís Filipe Pereira, um pedagogo. Ele avisa-me ‘Olha fulano de tal e fulano de tal foram presos.' Foi o sinal para mim de passar a uma outra vida, que é uma vida completamente diferente, que é de me esconder. A gente poderia dizer de uma maneira muito elegante ‘passei à clandestinidade', mas no fundo eu estava simplesmente a fugir. Não estava a fazer clandestinidade. Tinha feito antes, mas nesse momento saí pela porta de trás e pronto, cheguei a Paris utilizando o caminho dos imigrantes. Fui esperando lá. Continuando a manter a relação com os estudantes em Portugal e mais tarde sou chamado para a Argélia por Pascoal Mocumbi, que me tinha visto em Paris e que eu conhecia porque ele era muito amigo do Chissano”, conta Óscar Monteiro. Ao evocar a missão que lhe incumbia em Argel, Óscar Monteiro refere que o seu trabalho consistia em “fazer a propaganda do movimento de libertação em francês. Nós já tínhamos representações no Cairo, tínhamos um departamento de informação que produzia documentos, o ‘Mozambique Revolution', que era uma revista muito apreciada, que depois era impressa mesmo em offset. Mas não tínhamos publicações em francês. Então, coube-nos a nós, na Argélia, já desde o tempo do Pascoal Mocumbi, produzir boletins em francês, traduzir os comunicados de guerra e alimentar a imprensa argelina que nos dava muito acolhimento sobre o desenvolvimento da luta, a abertura da nova frente em Tete, etc e ganhar o apoio também dos diplomatas de vários países, incluindo de países ocidentais que estavam acreditados na Argélia. Falávamos com todos os diplomatas. Prosseguimos esses contactos. O grande trabalho ali era dirigido sobre a França e sobre os países de expressão francesa. Era um tempo de grande actividade política, é preciso dizer. Eram os tempos que precederam o Maio de 68. Enfim, veio um bocado de toda esta mudança. E tínhamos bastante audiência”. A 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-es-Salaam onde está sediada a Frelimo, Eduardo Mondlane abre uma encomenda que contém uma bomba. A explosão do engenho é-lhe fatal. Até agora, pouco se sabe acerca desse assassínio sobre o qual Joaquim Chissano, então responsável do pelouro da segurança da Frelimo, acredita que haverá a mão da PIDE, a polícia política do regime fascista de Portugal. “Havia já alguns indícios de que havia movimentos de pessoas enviadas pelo colonialismo, mesmo para a Tanzânia, como foi o caso do Orlando Cristina, que chegou a entrar em Dar-es-Salaam e fazer espionagem. Disse que trabalhou com os sul-africanos em 1964 e continuou. Depois houve o recrutamento, isso já em 1967-68, de pessoas da Frelimo que tentaram criar uma divisão nas linhas tribais, mas que na realidade não eram representativos das tribos que eles representavam, porque a maioria eram ex-combatentes que estavam solidamente a representar a unidade nacional. Foi assim que tivemos uns traidores que depois foram levados pelos portugueses de avião e de helicópteros e entraram a fazer campanha aberta, propaganda e até houve um grupo que chegou a reivindicar a expulsão do nosso presidente, dizendo que ele devia receber uma bolsa de estudos. Quer dizer, a ignorância deles era tal que eles não viram, não souberam que ele era um doutor -duas vezes doutor- e que não era para pensar em bolsa de estudo. Mas pronto, havia um movimento de agitação. Mas a frente era tão sólida que não se quebrou. Por isso, então, foi se fortalecendo à medida que íamos andando para a frente”, conclui Joaquim Chissano. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:
65 -Evènementiel et culture du 16 au 23/06/2025 (détails dans podcast)Conférences- « Ethique et morale » par Laurent BIBARD le 16/6 à 14h30, Hôtel de Journet Vic/Bigorre- « Les prisonniers de guerre français au camp de Rawa Ruska ; histoire et mémoire » par Alexandre MILLET le 18/6 à 18h30 au Musée de la Déportation et de la Résistance- Appel d'air « La faux, génie d'un outil » par Jean-François LE NAIL le 19/6 à 18h au Palais des Congrès Lourdes- « Le temps compte » par Alain-Jacques LEVRIER MUSSAT le 19/6 à 19h au Pari- « Orogénèse des Pyrénées et histoire géologique »avec Joseph CANEROT le 20/6 à 18h, Maison de la Montagne ArgelèsFestival Culturel et multi-époques le 21/6 à Campuzan a/c de 13h30Festival Culture des Iles le 21/6 à 13h Espace Jean Mermoz TarbesJournée mondiale des réfugiés le 17/6 a/c 18h au Palais des Congrès LourdesInauguration officielle du GR 101 le 21/6, départ 10h Azereix, rando 18km vers LourdesPrésentation saison 2025/2026 au Parvis le 17/6 à 19hPrésentation programme 2025/2026 UTL le 23/6 à 14h au STAPSFêtes de Tarbes du 19 au 22/6 : animations, concerts, casetas, fête foraine- En ouverture le « Tarbes Urban Trail » le 19/6, dpt 19h30 Palais des Sports- Concert « Requiem » de Mozart le 21/6 à 20h30 au Parvis« Fête de la musique » le 21/6 animations, concerts dans le 65 (Argelès, Bagnères, Cauterets, Lourdes, Luz St Sauveur, Maubourguet, St Sever de Rustan, Tarbes, etc…- Médiathèque L. Aragon de 15h à17h Disco-braderie CD, à 17h30 concert Le Barda- Médiathèque Lourdes à 17h30 concert avec DJO Philipp- Eglise St Vincent Bagnères à 11h , concert des Amis de l'OrgueConcerts d'été Mezza Voce et Babel Canto : le 21/6 à 20h30, Arras en Lavedan et le 22/6 à 16h30, église Ste Thérèse TarbesEglise Cauterets le 17/6 à 21h Valéry OrlovEglise Barèges le 18/9 à 20h30 les Petits Chanteurs à la Croix de SiaEglise St Lary à 21h : le 19/6 Chorale d'Aragnouet et le 20/6 Boga BogaS.Fêtes St Créac le 20/6 à 20h30 chorale de Castelloubon et Chœur PyrénéaEglise Orignac le 22/6 à 16h30 concert duos et trios d'opéraCarrière de Marbre Payolle le 22/6 à 15h, Accordéon Club BagnèresCafé d'Anères le 22/6 à 19h, concert « Cool Cash Flex »Eglise Beaudéan le 22/6 à 17h, Ensemble Musica ViventeChapelle des Pénitents Monléon-Magnoac le 22/6 à, 15h, concert cornemuse occitane Jean Miquéu ESPINASSEChâteau de Tostat le 22/6 à 17h « Le chant des pierres »Autres concerts et galas danse dans podcast« Transmission ou l'histoire de la petite Mémoire », conte musical et théâtral le 20/6 à 20h30 à Artagnan et le21/6 à 19h à GoudonSpectacle-hommage à Raymond Devos le 19/6 à 18h, salle réception bât.cinéma Cauterets« Libres » le 20/6 à 20h30, Maison du Savoir St Laurent de NesteCinéma :CGR : « La Tunisie » le 16/6 à 14h30 ou 17h30Autres séances spéciales Parvis dans podcastExpositions dans podcastHébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
65 -Evènementiel et culture du 26/5 au 02/06/2025 (détails dans podcast)« Itinérantes 2025 » d'Arcane 17 :- « Récit du sentiment amoureux » avec Philippe POURTALET le 28/5 à 18h30 aux Editions Arcane 174° Rencontres pyrénéennes « Alphonse Meillon » du 30/5 au 1/6, bâtiment du cinéma Cauterets Programme détaillé dans podcast ou avec ce lien Rencontres Pyrénéennes "Alphonse Meillon" - CauteretsConférences :- « Au cœur de l'histoire des studios Alix » par Camille VIALA ROUY le 28/5 à 18h, Casino de Bagnères- « Du flamenco aux musiques du monde » par Ricardo GARCIA le 28/5 à 18h, salle conférences Mairie de St LaryTarbes en Philo 2025« Le temps et la Conscience » avec Pierre LEBEAU et E. BAVEREY le 27/5 à 17h à l'Espace Jeanne Larroque (partenariat Reliance en Bigorre et UTL)Rencontre avec Agnès BROWN (ouverte à tous) e 26/5 à 17h30, Espace Jeanne Larroque (UTL)« Dark Side of the Rock II” du 31/5 au 1/6 : concerts, clés d'écoute, cinéma, conférences2° Salon du disque de Tarbes le 1/6 de 9h à 18h à la Gespe DARK SIDE OF THE ROCK II / – Le Parvis ✱ Scène Nationale Tarbes-PyrénéesRencontres lycéennes de vidéo du 29 au 31/5, Halle aux Grains BagnèresFestival Photos Nature Magnoac du 29 au 31/5, Chapelle des Pénitents, Monléon-Magnoac50° Fête à l'oignon de Trébons du 29/5 au 1/6 à Trébons25° Confrériales Gastronomiques Garbure bigourdane le 1/6 a/c de 10h, centre-ville Argelès-Gazost6° Estivales de tango du 30/5 au 1/6 à Bagnères de Bigorre1° Festival d'Echecs de Bigorre du 29 au 30/5, Maison de quartier Clair Vallon, Bagnères de BigorreSPECTACLESParvis : « Sinistre et festive » le 27/5 à 20h30Le Pari : concerts Dark Side of the Rock les 30 et 31/5Musée Déportation et Résistance : « Près de la voie ferrée » lecture théâtralisée le 27/5 à 18h30Tiers-Lieu Amassa Lourdes : « Eras Nostas Istuerias » le 31/5 à 16hPetit Théâtre de la Gare Argelès : spectacle improvisation le 31/5 à 20h30Abbaye de l'Escaladieu : « En dessous » le 28/5 à 16hTiers- Lieux en Bigorre : « La Reine Garçon » le 31/5 à 19h concert, projection, rencontreEglise Barèges : Les Petits Chanteurs à la Croix de Sia le 28/5 à 20h30Eglise St Lary : groupe Gaïa le 28/5 à 21hChâteau de Mauvezin : concert Nature le 31/5 à 19hEspace Robert Hossein Lourdes : « Libre comme l'art » le 31/5 à 20h30Cinéma :CGR : « Le Bengale « le 2/6 à 14h30 ou 17h30Autres séances spéciales Parvis dans podcastExpositions dans podcastHébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
FILMOTECAMURCIA.ES Viernes 23 de mayo / 19:30 horas / Entrada libre hasta completar aforoEnemigo a las puertas (Enemy at the gates; Jean-Jacques Annaud, 2001). UK 126'. VOSEAño 1942, en plena Segunda Guerra Mundial. Mientras los ejércitos de Alemania y Rusia luchan encarnizadamente y el mundo espera con ansiedad el desenlace de la batalla de Stalingrado, un francotirador ruso, Vassili Zaitsev, persevera en la empresa de eliminar a sus enemigos uno por uno. Danilov -el oficial encargado de la propaganda soviética- lo convierte en un héroe nacional que debe servir de ejemplo para animar a las tropas a proseguir la lucha contra el ejército alemán. Los alemanes, por su parte, envían a su mejor francotirador, el mayor König, para que elimine a Vassili. Sábado 24 de mayo / 19:30 horasEl extranjero (Lo straniero; Luchino Visconti, 1967). Italia. 105'. VOSEArgelia 1935, Mersault, un modesto empleado que vive y trabaja en Argel, recibe la noticia de la muerte de su madre. Sin estar particularmente angustiado, va a velar el cuerpo y acompañarla al cementerio. A su regreso, después del funeral, encuentra a Marie, una mecanógrafa amiga suya, y comienza una relación con ella. Un vecino suyo, Raymond, un pícaro, le ofrece su amistad y le pide ayuda para vengarse de una chica árabe. Meursault, indiferente y dispuesto a todo, consiente y mata a sangre fría al hermano de la chica ESTRENOS DE LA SEMANA Misión imposible: Sentencia final (Christopher McQuarrie, 169 min.)Tom Cruise, Hayley Atwell, Ving Rhames, Simon Pegg, Easy Morales, Pom KlementieffEl agente Ethan Hunt continúa su misión de impedir que Gabriel controle el tecnológicamente omnipotente programa de IA conocido como "La Entidad". Octava entrega de la franquicia 'Misión Imposible', continuación de 'Sentencia Mortal, parte uno' (2023). Lilo y Stitch (Dean Fleischer-Camp, 108 min.)Maia Kealoha, Sydney Agudon, Zach Galifianakis, Billy MagnussenRemake en imagen real de "Lilo & Stitch". Narra la historia de una niña hawaiana solitaria y un extraterrestre fugitivo que la ayuda a recomponer su familia rota. 28 días después (Danny Boyle, 2002, 113 min.)REESTRENO. 28 años después (Danny Boyle): 20/6/25Cillian Murphy, Naomie Harris, Brendan Gleeson, Christpher EcclestonLondres es un cementerio. Las calles antes abarrotadas están ahora desiertas. Las tiendas, vacías. Y reina un silencio total. Tras la propagación de un virus que acabó con la mayor parte de la población de Gran Bretaña, tuvo lugar la invasión de unos seres terroríficos. El virus se difundió, tras la incursión en un laboratorio, de un grupo de defensores de los derechos de los animales. Transmitido a través de la sangre, el virus produce efectos devastadores en los afectados. En 28 días la epidemia se extiende por todo el país y sólo queda un puñado de supervivientes.
65 -Evènementiel et culture du 19 au 26/5/2025 (détails dans podcast)« Itinérantes 2025 » d'Arcane 17 :- « Working class hero » avec Pierre DOMENGES le 24/5 à 18h30 au Robin des Bois Tarbes46° Mai du Livre du 15 au 21/5 au Haras de Tarbes « Et l'humain ? »Conférence-débat organisée par le MRAP le 21/5 à 18h30 à la Bourse du TravailConférences :- « Le chemin de St Jacques en vallée d'Aure » par Cécile DELAUMONE le 21/5 à 17h, Maison du Patrimoine St Lary- « Sans elles, la moitié de notre travail eût été impossible » par Camille VALAT LOUBERE et Thomas FERRER le 21/5 à 14h, Résidence le Stade- « L'étrange Mme ERVERPOEL » par Alain-Jacques LEVRIER-MUSSAT le 22/5 à 17h, Espace Mengelatte Lourdes- « Ecrire l'histoire d'un club de rugby : l'union sportive Argelésienne » le 23/5 à 18h aux nouvelles Archives DépartementalesAuberge philosophique « La beauté sauvera-t-elle le monde ?'le 20/5 à 18h, espace de la gare ArgelèsMédiathèque Simone Veil Bagnères :- Braderie de documents le 21/5 de 10h à 17h30- Causerie verte humoristique avec Annick BALERI le 24/5 à 15hApéro-Rencontre avec Estelle ROCCHITELLI le 23/5 à 18h30 à Seich et le 24/5 à 11h bibliothèque ArrensRencontres auteurs :- Le 24/5 à 18h30 avec Adèle CASSIGNEUL « Le Vent des Mots » Lannemezan- Le 24/5 à 15h avec Wilfrid LUPANO, Librairie BD Vore- Le 24/5 à 16h avec Sandrine LE GOFF, médiathèque Louis Aragon- Le 26/5 à 17h30 avec Agnès BROWN, Espace Jeanne Larroque (UTL)« La Nuit des lézards » le 23/5 à 20h Cinéma Casino ArgelèsFestival TINTAM'ART du 23 au 28/5 à Rabastens de BigorreAutres manifestations dans podcastSPECTACLES« Rencontres aux chœurs du printemps », Chapelle de Laün, Arrens-Marsous :- Le 24/5 à 20h « Canta se gausas » et le 25/5 à 15h30 « Musica Vivente »Saison culturelle Bagnères : « Mafia Thérapie » le 24/5 à 20h30, Halle aux GrainsParvis : GiselleLe Pari : « En dessous » Cie de la Tong du 20 au 25/5Parc des Expos : « Vers l'infini » avec Eric LAGADEC et Guillaume MEURICE le 24/5 à 20hCAC Séméac : « Les Fourberies de Scapin « le 22/5 à 20h30 et « Sur les pas de Lise » le 24/5 à 20h30ECLA Aureilhan : Match improvisation le 24/5 à 20h30Maison du Savoir St Laurent de N : « SOI » le 23/5 à 10hL'Atelier Vic en Bigorre : « Boby Bi Goude » le 24/5 à 20h30Petit Théâtre Maurice Sarrazin : « Laisse la musique te guider » le 20/5 à 14hConcert « Javotte » le 23/5 à 20h (JAZZ MDA)CAC Jean Glavany Maubourguet : concert Chorale UTL et CANTADOUR le 24/5 à 18h30Paradis des Artistes Maubourguet : La Cie des Petits Concerts le 24/5 à 20h30Autres concerts, galas danse dans podcastCinéma : Atelier UTL « La part des anges » le 22/5 à 15h au Parvis et le 23/5 à 15h, le Palais LourdesSemaine cinéma européen au Maintenon Bagnères du 19 au 23/5CGR : concert culte Renaud le 20/5 à 19h45 et Opéra au cinéma le 22/5 à 20h15Autres séances spéciales Parvis dans podcastExpositions dans podcastHébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Lo primero que comentamos hoy es la exxcelente acogida que tuvo entre los seguidores del programa y la web de Onda Regional de Murcia el vídeo con las fotografías remitidas por los oyentes. Tan es así que alumbramos hoy una nueva versión, corregida y aumentada. Pueden disfrutarlo en este enlace. Con respecto a los concurso están, MonoVisions Photo Awards hasta el 18 de mayo de 2025, su objetivo son fotografías en blanco y negro. El otro concurso es World Nature Photography Awards hasta el 30 de junio de 2025, en el que las fotografías están relacionadas con la naturaleza.Con respecto a las exposiciones nos encontramos con Tipasa, una mirada arqueológica a la costa de Argel donde se reúnen más de 20 fotografías que trasladan los trabajos de investigación y documentación del proyecto TIPASA.Nos trasladamos a Cartagena donde en el Centro Cultural Ramón Alonso Luzzy se pueden admirar las obras que reúne el V Certamen de fotografía de prensa Carlos Gallego, que estará hasta el 25 de mayo. Phonto es una app que permite poner texto sobre las fotografías y darle un toque único. Fructu, además, nos desvela un excelente truco para hacer fotografías a los fuegos artificiales con nuestro teléfono móvil.Además de aplicaciones y consejos, pueden recabar más información sobre cursos impartidos por Fructu en la dirección de correo fructunavarro@gmail.comTerminamos hoy el espacio de Cita con la Fotografía con una frase para recordar y con una nueva propuesta fotográfica: Luz. Además, seguimos esperando sus imágenes en la dirección plazapublica@rtrm.es.
¿Cuánto hay de historia en Don Quijote y qué nos dice la novela de su autor? Cervantes fue combatiente en Lepanto y preso en Argel. De los avatares de su vida de trotamundos nació una obra inmortal.
Los viernes en el Argel de los 90 que vivió Yacine, era obligatorio comer el Cuscús de la abuela en su casa. Pronto Yacine cambió el Cuscús por el fricandó de la família en Barcelona, la guerra obliga. Ahora el músico Yacine Belahcene explica esta etapa de su vida en una novela gráfica "Divendres Cuscús. Alger 1993" con ilustraciones de Cristina Bueno y editada por Pol.len Edicions. En la portada, la radio que le regalaron el día del Khitán, la circuncisión masculina y el tiesto donde plantaron la piel extraída. Ese momento, junto al inicio de la Guerra Civil en Argelia, cambió la vida del joven Yacine y facilitó sus ansias de convertirse en estrella de rock. Fundador de bandas como Cheb Balowski, Nour o recientemente Yacine&The Oriental Groove, nos cuenta sus recuerdos mientras ecuchamos a: SOUAD MASSI- Unne seule étoile; CHEB BALOWSKI- Salamalikum; RASHID TAHA- Rock El Kasbah; KHALED- Didi; NOUR- Melbarah Al Ghadwa; LES NEGRESSES VERTES- Face a la Mer; CHEIKHA REMITTI- Rimitti Riddim; YACINE AND THE ORIENTAL GROOVE- Atina Boussa; HAYA ZAATRY- Manakir.Escuchar audio
Neste vídeo Gonzalo Córdoba fala sobre as perspectivas técnicas, estéticas e educacionais da iluminação na Argentina. Gonzalo Córdoba é iluminador, cenógrafo, diretor, artista visual, professor e pesquisador. Em produções de ópera, criou a iluminação para Ariadne auf Naxos, Così fan tutte, Candide, Tri Sestri, O Cônsul para Ruben Szuchmacher, O Estupro de Lucrécia, Wozzeck, A Flauta Mágica, O Morcego, Madama Butterfly para Horacio Pigozzi, O Traviata, Italiana em Argel, Serse para Pablo Maritano, cenografia e luzes para Leonor Manso em Lucia de Lammermoor e Tosca, para María Jaunarena em A Flauta Mágica, Outra Volta do Parafuso, Medea, Conde Ory e para Ana D'Anna em El barbero de Sevilla, Bohéme, Rigoletto, Hoffman's Tales, Turandot. Com André Heller Lopez iluminou Don Pasquale, Lucia de Lammermoor, Manon Lescaut, Merry Widow, Faust, Cosi fan tutte e As Bodas de Fígaro.Como diretor: "Proyecto Appia" para Enclaves no CETC, "El Límite de Schiller", iluminação da Puente de la Boca, Linha Azul do metrô de Buenos Aires. Mude a encenação de Emma Bovary e Maní con chocolate 2 com Ana Bovo, bem como "los Persas" de Ésquilo e "La Inhumana" com Alejandra Radano. Dirigiu Marta Roca em "Palabras Cuerdas". Escreveu dois ensaios sobre iluminação cênica "La Trampa de Goethe" e "La Iluminación Escénica", editados por El Rojas.Foi comtemplado com o Prémio Teatros do Mundo por "El Experimento Damanthal" e ACE 2005 por "Las Troyanas" e "Enrique IV"; Meu Deus". Ganhou os prêmios Teatros del Mundo em 2013 e o Maria Guerrero 2014 por Querido Ibsen, Soy Nora, Love Love e Cabaña Suiza, o Prêmio Trinidad Guevara 2015 por "La nueva autoridad" e em 2016 o Prêmio Trinidad Guevara por "Desonrado". Prêmio "Hugo" por Love Musik, 2017 Florencio Sánchez por "Todas as coisas do mundo" e Prêmio KONEX 2011.Atualmente trabalha como Professor na Universidade Nacional das Artes na disciplina de Projeto II, em História da Iluminação Cênica na carreira de design de iluminação de espetáculos, e em Teatro Musical. É membro da Associação ADEA de Designers Cênicos da Argentina.@gonzaloemicordova | SITE: gonzalocordova.com.ar
João Argel e Wesley Soares falam sobre saúde bucal, esclarecendo dúvidas sobre os principais cuidados que devem ser tomados antes e depois de procedimentos odontológicos
Escuchamos a Yerai Cortés desde la Plaza Argel de Alicante y luego a La Tania en directo desde La Casa Encendida de Madrid, después a María Terremoto y Dolores Agujetas que representan dos familias con profundas raíces flamencas. Visitamos La Puebla de Cazalla y algunos de sus artistas como La Yiya, Raúl Montesinos, El Boleco o José Menese.Escuchar audio
En 1492, los Reyes Católicos firmaron el edicto de Granada mediante el cual se expulsaba de las coronas de Castilla y Aragón a todos los judíos que no accedieran a convertirse al cristianismo. El edicto se aplicó de forma estricta y eso ocasionó la diáspora de esta comunidad por distintas partes de Europa, África y Oriente próximo. Portugal y Navarra fueron los destinos iniciales, pero la presión de los Reyes Católicos sobre ambos reinos llevó a la expulsión de Navarra en 1498 y a la conversión forzada en Portugal en 1497. En el norte de África, aunque enfrentaron una serie de dificultades, surgieron comunidades prósperas en ciudades como Fez, Argel y Orán. También recalaron muchos en Italia, primero en Nápoles, de donde fueron expulsados posteriormente. Se asentaron entonces en Roma, pero la hostilidad papal les obligó a trasladarse hasta el norte de la península, especialmente a Ferrara y Venecia, donde se formaron comunidades muy numerosas de judíos sefarditas. La de Ferrara brilló con luz propia y llegó a ser extremadamente próspera. En otros lugares de Europa también encontraron su sitio. En Burdeos llegó a haber una comunidad sefardí muy importante que luego se extendería por otros puertos franceses como Nantes o Ruan. Algo similar sucedió en Flandes. En Amberes y en Ámsterdam los judíos provenientes de España medraron en los negocios y se convirtieron en la comunidad hebrea más influyente de la ciudad. Los sefardíes no sólo brillaban por su habilidad en los negocios, también por su refinada cultura, muy superior a la que exhibían los judíos de procedencia centroeuropea, más conocidos como asquenazíes. Desde allí comenzó la diáspora hacia América. Los primeros sefarditas americanos se asentaron en la parte de Brasil controlada por los holandeses en el siglo XVII, de ahí pasaron a los virreinatos de Perú y Nueva España donde se darían de bruces con la inquisición. Pero fue en Oriente donde estas comunidades sefarditas mejor acomodo encontraron. En ciudades como Salónica, Constantinopla o Esmirna llegaron a contarse por cientos de miles los sefardíes exiliados. Fue el mismo sultán el que propició que llegasen y les ofreció protección. Esta comunidad de sefardíes otomanos fue la que más perduró en el tiempo ya que los de la Europa occidental fueron integrándose en las nuevas sociedades de forma paulatina. Estos judíos expulsados de España mantuvieron su identidad cultural y lingüística durante siglos. Preservaron el idioma, conocido hoy como judeoespañol, a pesar de que su relación con España era nula o muy pequeña. Ese milagro se ha mantenido hasta el momento presente ya que hay todavía unos 150.000 hablantes de ese idioma, comprensible para cualquier hispanohablante de nuestro tiempo. Hubo que esperar hasta el siglo XX para que en España se reconociese el legado sefardí. Un Real Decreto de 1924 otorgó la ciudadanía a todos los descendientes de los expulsados, aunque la mayor parte no regresaron, ya que el edicto de Granada era algo muy lejano en el tiempo y, aunque se sabían una comunidad diferente con unas pautas culturales específicas, no sintieron la necesidad de volver a la tierra de sus antepasados. Otros si que lo hicieron, especialmente los del norte de África, durante la época del protectorado español en Marruecos. El Holocausto, en el que algunos diplomáticos españoles actuaron de forma ejemplar, y la formación del Estado de Israel puso fin a una diáspora de casi 500 años. En El ContraSello: 0:00 Introducción 3:42 La diáspora sefardí 1:12:42 Historia del feminismo 1:16:22 Las guerras de opio Bibliografía: “La expulsión de los judíos” de Luis Suárez - https://amzn.to/42lTBW8 “Los judíos en España” de Joseph Pérez - https://amzn.to/43MBBpp “Los expulsión de los judíos: auge y ocaso del judaísmo en Sefarad” de José Belmonte - https://amzn.to/4hUfvoe “La expulsión de los judíos de España” de Valeriu Marcu - https://amzn.to/423qx4v · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #sefarditas #sefarad Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Esta semana, acentuou-se a crise diplomática entre Paris e Argel. A Argélia recusou a lista de 60 cidadãos argelinos que a França pretende expulsar e o ministro francês do Interior, Bruno Retailleau, prometeu uma “resposta gradual”. O que explica a degradação das relações entre os dois países nos últimos tempos? “A tensão não é de agora”, sublinha o historiador Victor Pereira, apontando para toda a violência do passado colonial francês na Argélia a que se somam, agora, “motivos eleitoralistas em França e políticos na Argélia”. Esta segunda-feira, a Argélia recusou a lista de 60 cidadãos argelinos que a França pretende expulsar, quase um mês depois de o ministro francês do Interior ter revelado que o autor do ataque que matou uma pessoa em Mulhouse, a 22 de Fevereiro, tinha previamente tido várias ordens de expulsão do território, mas foram todas rejeitadas pelas autoridades argelinas.Agora, o ministro francês do Interior, Bruno Retailleau, promete uma “resposta gradual”, que pode passar pela redução de vistos para os trabalhadores argelinos - segundo a ministra do Trabalho – ou até pelo fim dos “vistos diplomáticos” e pela convocação do embaixador de França na Argélia, na opinião do ministro da Justiça.O braço-de-ferro começou, no fim de Julho de 2024, com o reconhecimento pelo Presidente Emmanuel Macron da soberania marroquina sobre o Sahara Ocidental e teve novo episódio com a detenção do escritor franco-argelino, Boualem Sansal, a 16 de Novembro, em Argel e que continua preso.O que se passa entre Paris e Argel? Victor Pereira, historiador especialista das migrações, aponta “motivos eleitoralistas em França e políticos na Argélia”, mas relembra que “a tensão não é de agora” e tem como base todo o passado colonial francês na Argélia.RFI: Quais são os motivos que explicam este braço-de-ferro entre Paris e Argel?Victor Pereira, Historiador: "Há vários motivos, tanto em Argel quanto em Paris. Em Paris, temos um governo dirigido por François Bayrou, com ministros muitos deles de direita. O ministro do Interior, Bruno Retailleau, é da direita republicana e sabe que para uma parte do eleitorado dele e do eleitorado do Rassemblement National, o partido de Jean-Marie Le Pen, o tema da Argélia é sempre um tema que funciona, entre aspas, na oposição à Argélia. Há uma parte do Rassemblement National que foi constituído por antigos colonos ou militares que não queriam a independência da Argélia e que acham sempre que a Argélia não respeita a França, que a Argélia devia ter continuado a ser um departamento francês. O Bruno Retailleau era pouco conhecido há seis meses e tornou-se um dos políticos mais conhecidos em França, ele sabe muito bem que temas abordar para ser conhecido e ele aborda isto. Como o governo está pouco seguro de si próprio, conseguiu passar o Orçamento, mas François Bayrou não parece um primeiro-ministro que imponha uma linha, então há já uma posição bastante importante do ministro de Negócios Estrangeiros, que é um macronista histórico, e o Retailleau joga agora a carta dele e já está a fazer ameaças e chantagens de sair. Depois, na Argélia, obviamente que a própria ditadura argelina não está muito segura depois das manifestações e protestar contra a França, a antiga colónia, falar dos crimes que houve durante a guerra e da colonização, é sempre um tema que pode esconder as tensões internas."Esta tensão então não é de agora. Tem a ver com a própria história e as relações entre França e Argélia? "Não, essa tensão não é de agora. Esta tensão vem de 130 anos da presença francesa na Argélia, uma presença colonial com violências, com guerra, com tortura durante a guerra da Argélia, com repressão, com o facto de a população ter sido colocada à parte no próprio país e ter uma situação subalterna. Desde a independência de 1962, as relações nunca foram completamente pacíficas."Houve pedido de desculpas? Houve "reparação"? "Nos últimos anos, o François Hollande e sobretudo o Emmanuel Macron que, no início do seu primeiro mandato, tentou pacificar as relações entre Argélia e França. Por exemplo, Macron disse que os arquivos deveriam ser abertos para se conhecer a história da colonização da guerra da Argélia, coisa que já tinha feito no fim dos anos 90 o Lionel Jospin, o que tinha permitido ter muitas investigações sobre a guerra da Argélia, nomeadamente sobre o uso da tortura durante a guerra da Argélia. Emmanuel Macron tentou, falando da tortura e do caso do desaparecimento do matemático Maurice Audin, admitindo que tinham sido as forças militares francesas que o tinham raptado e que ele tinha sido morto por militares franceses. Então, ele fez vários sinais. Entretanto, na Argélia, a ditadura argelina conheceu uma contestação muito forte há alguns anos. A FLN está no poder desde 1962, usa o combate contra a França como a principal legitimação, quando a própria população argelina, 60 anos depois, quer a liberdade, quer mais repartição das riquezas. O governo ao usar a colonização na Argélia é uma forma de unir a população à volta da memória contra a presença francesa."O ministro do Interior falou em “resposta gradual”, invoca-se a possibilidade de redução de vistos para os trabalhadores argelinos, por exemplo. Quais é que poderão ser as consequências para a população, nomeadamente para os emigrantes argelinos que vivem em França ou que querem ir para França?"Já há vários anos que o tema dos acordos que existem entre a França e a Argélia são um ponto no debate e muitas vezes num debate que é pouco informado e que é um debate político à direita. Há um ponto importante: para acabar com a guerra da Argélia, houve o Tratado de Evian que permitia o fim da guerra e as relações entre os dois países. Em 1962, franceses e argelinos concordam em pôr em funcionamento uma livre circulação entre Argélia e França. Nessa altura, a França tinha um pouco menos de um milhão de europeus na Argélia. A ideia, quando foi negociado o tratado, é que os europeus na Argélia iriam ficar - ou grande parte deles iriam ficar - na Argélia. O que não aconteceu. Logo em Julho de 1962 houve o regresso maciço de europeus para França e essa livre circulação ficou, mas ficou sobretudo em vantagem dos cidadãos argelinos que continuaram a vir para França. Em 1962, muitos pensavam que como a Argélia se ia tornar independente, a emigração de argelinos para França ia reduzir, mas isso não aconteceu. Então, houve várias tentativas, da parte francesa, de reduzir a emigração argelina para França. Houve um novo acordo em 1965, em 1968 houve limites quantitativos, por isso, os argelinos, que antes de 1962 eram franceses e podiam circular livremente entre a Argélia e a França, desde então, houve vários entraves à livre circulação dos argelinos em França."Quantos cidadãos argelinos vivem em França actualmente?"Teria de verificar, mas imagino que seja por volta de 500 mil, um pouco mais que os portugueses, mas por volta dos 500 mil."O que é que representa em termos de comunidade estrangeiras em França? "É uma das mais antigas. Mas só se conta as pessoas que têm a nacionalidade argelina, não conta as pessoas que também são francesas e os filhos de argelinos em França que tinham nacionalidade francesa porque os pais eram franceses porque a Argélia era francesa até 1962. Se incluirmos os argelinos e os franceses de origem argelina, o número é mais importante. O debate sobre os vistos é um debate antigo que a extrema-direita usa muito com esse discurso de ter um certo controlo sobre a imigração argelina em França, usando o medo que venham demasiados argelinos para França - há pessoas que poderiam vir porque têm tios, pais, primos, amigos. Isso é uma coisa que as autoridades francesas sempre quiseram tentar restringir."Como é que os governos de Paris e Argel estão a lidar com esta crise diplomática e como é que isso pode acicatar a xenofobia contra os argelinos que vivem em França?"Como eu disse no início, estamos num período em que em ambos os países há pessoas que têm interesse em acicatar o conflito. É o caso em França do ministro do Interior e mesmo do próprio Gérald Darmanin [ministro da Justiça]. Então, há uma ala à direita vinda do Partido Les Républicains que acha que é preciso ter uma posição dura contra a Argélia, sabendo que isso é um ponto popular, entre aspas, junto da extrema-direita. E há essa vontade de estar à frente do debate público, de serem conhecidos, como é o caso de Bruno Retailleau e de Gérald Darmanin, com essa ideia de que vão tirar votos ao Rassemblement National, com uma posição muito dura sobre a Argélia, devido a essa posição da Argélia no imaginário da extrema-direita francesa.Na Argélia, há um interesse do governo em mostrar uma dureza perante a França e mostrar que a Argélia é um país autónomo, que a Argélia não vai ter uma posição subalterna perante Paris. Então temos agora todos os ingredientes porque podemos pensar que se Emmanuel Macron tivesse um governo no qual poderia ter mais influência, talvez as tensões seriam mínimas ou menos importantes, mas a configuração actual pode fazer que isso se torne um tema candente nas próximas semanas e nos próximos meses por motivos eleitoralistas em França e políticos na Argélia."Na sexta-feira, no jornal Le Monde, um colectivo de cidadãos franco argelinos, entre os quais o reitor da Grande Mesquita de Paris, lamentou que se tenha “normalizado a ideia que alguns franceses tenham constantemente de provar que pertencem à nação”. Quer comentar?"A população argelina, os filhos de argelinos, os netos e bisnetos têm que provar que são franceses, mas são franceses hávárias décadas. Há um racismo anti-argelino, anti-muçulmano. Os argelinos concentram vários dos ódios que existem na extrema-direita francesa ou em parte da sociedade francesa devido à guerra e ao facto de serem muçulmanos ou vistos como muçulmanos. Essas tensões vêm alimentar esse ódio anti-argelino que existe em França e, obviamente, isso torna a vida de muitos compatriotas franceses muito mais difícil porque há sempre uma suspeição sobre a lealdade deles, a lealdade como franceses, mas também lealdade quando há casos de ataques ou de actos terroristas que envolvam pessoas com família ligada à Argélia. Essas declarações mostram bem a situação muito difícil que vivem pessoas que apenas querem viver pacificamente e trabalhar em França, onde nasceram ou os próprios avós nasceram."A 27 de Fevereiro, o primeiro-ministro falou na necessidade de um largo debate sobre “o que é ser francês” [com o lançamento de “convenções cidadãs descentralizadas”]. Este debate é sensato no contexto político actual? "Essa declaração do primeiro-ministro François Bayrou parece uma repetição do que já aconteceu durante o mandato de Nicolas Sarkozy, quando Nicolas Sarkozy promoveu um debate sobre a identidade nacional e até criou um Ministério da Identidade Nacional. Esse debate não serviu para grande coisa, a não ser alimentar uma certa xenofobia. Muitas vezes, o tema da imigração parece ser o tema usado por políticos em dificuldade. François Bayrou estava em grande dificuldade devido ao caso de Notre-Dame de Bétharram, que é um caso de uma instituição católica onde durante décadas crianças tiveram maus tratos..."E foram vítimas de pedofilia. "Exactamente. E com alegado conhecimento de várias entidades políticas, incluindo o próprio François Bayrou. Quando as situações internas são complicadas, o tema da imigração sempre permite tentar criar uma forma de fugir alguns problemas. Por isso, não sei se esse debate vai avançar e podemos duvidar muito da utilidade deste debate, a não ser o ser uma nova forma de expressão de uma xenofobia."Enquanto historiador, o que é ser francês? "Para um historiador, “o que é ser francês?” não é uma pergunta fácil porque há vários livros de história sobre este tema. Alguns historiadores dizem que é uma coisa muito simples: são pessoas que obtiveram a nacionalidade francesa e há várias formas de obter a nacionalidade francesa - ter nascido em França de pais franceses; ter nascido em França de pais estrangeiros, mas ter pedido a nacionalidade francesa. Isto é, muitas vezes é um falso debate porque há muitos actos feitos por pessoas francesas, netas e bisnetas de franceses, que são contra os valores que a própria República Francesa defende. Há franceses que defendem a monarquia. São menos franceses por isso? Não parece. Em França, há sempre um grande debate sobre a laicidade. Os homens políticos franceses muitas vezes confundem o que é a definição da laicidade e viu-se há pouco tempo com um caso sobre futebol e o Ramadão. Por isso, este não é um debate fácil, é um debate jurídico, mas, muitas vezes, os homens públicos falam de valores e eles próprios não são muito respeitadores e coerentes com esses valores. Por isso, acho que é, em grande parte, um falso debate para tentar não falar de outros problemas."
Interview téléphonique réalisée par Eliane Pérus.Jean PACHOLDER, co-président de CINEZIQ, nous rappelle les objectifs de l'association, les actions d'éducation à l'image envers les jeunes, les évènements organisés "Ciné voyageur" et le festival CINEZIQ dont ce sera la 10° édition qui a pour thème la musique au cinéma.Festival qui se déroulera du 7 au 9 mars 2025 à Argelès-Gazost dans 3 lieux : chapiteau, cinéma du Casino et Petit Théâtre de la Gare avec une libre participation.Plusieurs temps forts dans cette programmation : un ciné-concert avec le dernier chef d'œuvre de W.F MURNAU "L'Aurore" accompagné en live par "Grande Ourse", beaucoup d'évènements ls 8 mars en lien avec la Journée Internationale des Droits des Femmes dont le film consacré à la sœur de Felix MENDELSSOHN, compositrice invisibilisée à son époque et en clôture un "Ti'Bal Tribal" avec André MENVIELLE.Extraits musicaux que vous entendrez durant le podcast :1/ "Sonate de Pâques" de Fanny MENDELSSOHN2/ Little Richard3/ "Lola et le piano à bruits"Toute la programmation avec ce lien http://www.cineziq.com/Hébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Evènementiel et culture du 65, du 3 au 10/3/2025 (détails dans podcast)Journée Internationale des droits des femmes « Liberté choisir sa vie de femme »Bagnères de Bigorre : lecture « Hier et aujourd'hui les femmes qui lisent sont dangereuses » Cie Hipotengo le 9/3 à 17h, résidence des thermesLourdes : expo jusqu'au 6/3 « Tous les métiers sont mixtes » au Palais des CongrèsLecture musicale (Claire Benoit) « Qui a réalisé la 1° ascension du Vignemale ?» le 8/3 à 15h au Château FortProjection « Les conquérantes » le 8/3 à 20h30 au PalaisMusée Déportation et Résistance : conférence de Clémence HIGOUNENC « Les artistes femmes surréalistes dans la résistance « le 8/3 à 14hTarbes – Hôtel de ville : le 7/3 ateliers bien-être, le 8/3 conférences, spectacles - voir lien ci-dessousJournée internationale des droits des femmes - Site officiel de la Ville de TarbesParvis « Les conquérantes » le 6/3 à 20h« Printemps des Poètes » du 6 au 15/3 à St Lary : hommage à Charles TRENET voir lien ci-dessousPrintemps des Poètes – Hommage à Charles Trenet (Saint-Lary-Soulan) | Saint-Lary Tourisme10° Festival CINEZIQ du 7 au 9/3 à Argelès-Gazost -festival musique et cinéma voir lien : www.cineziq.comCafé-Philo (Reliance en Bigorre) le 4/3 à 18h30 à l'Echoppe des Galopins « L'angoisse : vertige de la liberté ?»Atelier « Livres et rencontres UTL » échanges autour du livre »Le vertige Meetoo » de Caroline FOUREST le 3/3 à 17h30 à l'Espace Jeanne LarroqueRencontre-dédicace avec Gilles VINCENT le 5/3 à 10h « Le Vent des Mots » Lannemezan et à, 18h « La Litote » Vic en Bigorre Conférences :« L'espérance est-elle une vertu ? » par Christian LOUBERE le 3/3 à 14h30 à l'Hôtel de Journet Vic en Bigorre« Quelques jalons de l'histoire ukrainienne » par Jean-François SOULET le 5/3 à 19h au cinéma Le Grand Rio à Lannemezan« Les femmes oubliées de la science » par Dominique PLEE le 6/3 à 18h, Espace de la Gare, Argelès-Gazost« La Carnavalcade de Vic en Bigorre » le 7/3 de 18h à 23h30, rdv 18h place de la Mairie Salon Régional de l'Agriculture du 6 au 9/3 au Parc des ExpositionsVisite-flash « A bicyclette » du 3 au 7/3 à 12h40 au Musée de la Déportation et de la RésistanceSPECTACLESParvis : www.parvis.net « Track», « Tosca », « Les voyages »Pari : « La grande fabrique des mots» du 4 au 9/3La Gespe : Sylvain DUTHU le 7/3 à 21h à la GespeJazz MDA : « Tribute to Franck Zappa » le 9/3 à 17h30 au Petit Théâtre Maurice SarrazinHalle aux grains Bagnères de Bigorre : « Récréations » Dans6T le 8/3 à 20h30CAC Séméac : « L'Autre est moi » le 8/3 à 20h30CC Glavany Maubourguet : « Et il devient elle dans la peau de la panthère » le8/3 à 20h30Maison du Savoir St Laurent de Neste : « Circassienne » le 5/3 à 15hAbbaye de l'Escaladieu : « Eclipse et coquelicot » le 5/3 à 16h (jeune public)Conservatoire Henri Duparc : « SIYOTANKA, le bâton qui chante » le 8/3 à 16hEglise St Jean -Tarbes : Concert de l'Ensemble Instrumental le 8/3 à 20h30Autres concerts et spectacles dans podcastCinéma voir podcast Expositions (toutes les expositions dans podcast) Pour plus d'informations, consultez le site de l'UTL-TB : www.utl-tb.infoHébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Ahead of their participation in Festival da Canção 2025, Rory chats with Luca Argel about his potential Eurovision song “Quem foi?”. Luca Argel – together with Pri Azevedo – will perform in the second semi-final of Festival da Canção on March 1st. In the interview, Rory and Luca discuss the meaning of the song and […] The post TEP Interviews: Luca Argel (Festival da Canção 2025) appeared first on That Eurovision Site.
El fútbolista hispano - senegalés llega a Elda procedente de Argel
Nascut al Brasil, i resident a Portugal des de fa 10 anys, Argel
Bañarse en el mar el primer día del año es una tradición en diferentes lugares del mundo. Así ocurre también en un pueblo francés en el mediterráneo, no muy lejos de la frontera con España, Argèles-sur-Mer. El agua a 13 grados centígrados no es un obstáculo para los que se proponen llevar a cabo este reto. Por Ivonne SánchezUna manera de comenzar bien el año, con un primer baño, ya sea en el mar, en un río o en un lago. Una costumbre que muchos ciudadanos llevan a cabo en distintos lugares del mundo; un reto también, cuando se trata de agua fría. Entre los chapuzones más conocidos, destacan los de aquellos que desafían las frías aguas del río Tíber en Roma. Pero también los que se sumergen en el mar de las frías costas de Holanda o de los países escandinavos.También en Francia, en un pequeño pueblo de los pirineos, es ya una costumbre entrar en las aguas del mediterráneo el primero de enero. El pueblo se llama Argelès-sur-Mer y Antoine Parra es el alcalde de esta estación balnearia. El explicó a RFI que esta tradición comenzó con motivo del año 2000:
Gaza, Mariúpol, Alepo, Mosul o Trípoli han vuelto a poner de manifiesto cómo las urbes se han convertido en los nuevos escenarios claves de los conflictos contemporáneos. Muchos de los conflictos contemporáneos se deciden principalmente en combates o asedios urbanos, y marcan las tendencias que están viéndose en las guerras desde 1945, como por ejemplo, la influencia de los medios de comunicación, la lucha contra fuerzas irregulares, o el sufrimiento de la población civil que queda atrapada. (de https://www.esglobal.org/cinco-batallas-urbanas-marcado-los-conflictos-recientes/ del propio Iván Giménez) Por Iván Giménez y Dani CarAn. ⭐️ ¿Qué es la Edición Especial de Navidad? Se trata de reediciones revisadas de episodios relevantes de nuestro arsenal, para que no pases el verano sin tu ración de Historia Bélica. 🔗 Enlaces para Listas de Episodios Exclusivos para 💥 FANS 👉 CB FANS 💥 https://bit.ly/CBPListCBFans 👉 Histórico 📂 FANS Antes de la 2GM https://bit.ly/CBPListHis1 👉 Histórico 📂 FANS 2ª Guerra Mundial https://bit.ly/CBPListHis2 👉 Histórico 📂 FANS Guerra Fría https://bit.ly/CBPListHis3 👉 Histórico 📂 FANS Después de la G Fría https://bit.ly/CBPListHis4 Casus Belli Podcast pertenece a 🏭 Factoría Casus Belli. Casus Belli Podcast forma parte de 📀 Ivoox Originals. 📚 Zeppelin Books (Digital) y 📚 DCA Editor (Físico) http://zeppelinbooks.com son sellos editoriales de la 🏭 Factoría Casus Belli. Estamos en: 🆕 WhatsApp https://bit.ly/CasusBelliWhatsApp 👉 X/Twitter https://twitter.com/CasusBelliPod 👉 Facebook https://www.facebook.com/CasusBelliPodcast 👉 Instagram estamos https://www.instagram.com/casusbellipodcast 👉 Telegram Canal https://t.me/casusbellipodcast 👉 Telegram Grupo de Chat https://t.me/casusbellipod 📺 YouTube https://bit.ly/casusbelliyoutube 👉 TikTok https://www.tiktok.com/@casusbelli10 👉 https://podcastcasusbelli.com 👨💻Nuestro chat del canal es https://t.me/casusbellipod ⚛️ El logotipo de Casus Belli Podcasdt y el resto de la Factoría Casus Belli están diseñados por Publicidad Fabián publicidadfabian@yahoo.es El cover de este episodio es un detalle de un cuadro de Carlos Parrilla Penagos https://www.carlosparrillapenagos.es/ 🎵 La música incluida en el programa es Ready for the war de Marc Corominas Pujadó bajo licencia CC. https://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/ El resto de música es bajo licencia privada de Epidemic Music, Jamendo Music o SGAE SGAE RRDD/4/1074/1012 de Ivoox. Temas de hoy, Himno al Escuadrón Patata y La Cuarteta de la Tragedia, por el equipo de Casus Belli. 🎭Las opiniones expresadas en este programa de pódcast, son de exclusiva responsabilidad de quienes las trasmiten. Que cada palo aguante su vela. 📧¿Quieres contarnos algo? También puedes escribirnos a casus.belli.pod@gmail.com ¿Quieres anunciarte en este podcast, patrocinar un episodio o una serie? Hazlo a través de 👉 https://www.advoices.com/casus-belli-podcast-historia Si te ha gustado, y crees que nos lo merecemos, nos sirve mucho que nos des un like, ya que nos da mucha visibilidad. Muchas gracias por escucharnos, y hasta la próxima. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Recomendados de la semana en iVoox.com Semana del 5 al 11 de julio del 2021
Gaza, Mariúpol, Alepo, Mosul o Trípoli han vuelto a poner de manifiesto cómo las urbes se han convertido en los nuevos escenarios claves de los conflictos contemporáneos. Muchos de los conflictos contemporáneos se deciden principalmente en combates o asedios urbanos, y marcan las tendencias que están viéndose en las guerras desde 1945, como por ejemplo, la influencia de los medios de comunicación, la lucha contra fuerzas irregulares, o el sufrimiento de la población civil que queda atrapada. (de https://www.esglobal.org/cinco-batallas-urbanas-marcado-los-conflictos-recientes/ del propio Iván Giménez) Por Iván Giménez y Dani CarAn. ⭐️ ¿Qué es la Edición Especial de Navidad? Se trata de reediciones revisadas de episodios relevantes de nuestro arsenal, para que no pases el verano sin tu ración de Historia Bélica. 🔗 Enlaces para Listas de Episodios Exclusivos para 💥 FANS 👉 CB FANS 💥 https://bit.ly/CBPListCBFans 👉 Histórico 📂 FANS Antes de la 2GM https://bit.ly/CBPListHis1 👉 Histórico 📂 FANS 2ª Guerra Mundial https://bit.ly/CBPListHis2 👉 Histórico 📂 FANS Guerra Fría https://bit.ly/CBPListHis3 👉 Histórico 📂 FANS Después de la G Fría https://bit.ly/CBPListHis4 Casus Belli Podcast pertenece a 🏭 Factoría Casus Belli. Casus Belli Podcast forma parte de 📀 Ivoox Originals. 📚 Zeppelin Books (Digital) y 📚 DCA Editor (Físico) http://zeppelinbooks.com son sellos editoriales de la 🏭 Factoría Casus Belli. Estamos en: 🆕 WhatsApp https://bit.ly/CasusBelliWhatsApp 👉 X/Twitter https://twitter.com/CasusBelliPod 👉 Facebook https://www.facebook.com/CasusBelliPodcast 👉 Instagram estamos https://www.instagram.com/casusbellipodcast 👉 Telegram Canal https://t.me/casusbellipodcast 👉 Telegram Grupo de Chat https://t.me/casusbellipod 📺 YouTube https://bit.ly/casusbelliyoutube 👉 TikTok https://www.tiktok.com/@casusbelli10 👉 https://podcastcasusbelli.com 👨💻Nuestro chat del canal es https://t.me/casusbellipod ⚛️ El logotipo de Casus Belli Podcasdt y el resto de la Factoría Casus Belli están diseñados por Publicidad Fabián publicidadfabian@yahoo.es El cover de este episodio es un detalle de un cuadro de Carlos Parrilla Penagos https://www.carlosparrillapenagos.es/ 🎵 La música incluida en el programa es Ready for the war de Marc Corominas Pujadó bajo licencia CC. https://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/ El resto de música es bajo licencia privada de Epidemic Music, Jamendo Music o SGAE SGAE RRDD/4/1074/1012 de Ivoox. Temas de hoy, Himno al Escuadrón Patata y La Cuarteta de la Tragedia, por el equipo de Casus Belli. 🎭Las opiniones expresadas en este programa de pódcast, son de exclusiva responsabilidad de quienes las trasmiten. Que cada palo aguante su vela. 📧¿Quieres contarnos algo? También puedes escribirnos a casus.belli.pod@gmail.com ¿Quieres anunciarte en este podcast, patrocinar un episodio o una serie? Hazlo a través de 👉 https://www.advoices.com/casus-belli-podcast-historia Si te ha gustado, y crees que nos lo merecemos, nos sirve mucho que nos des un like, ya que nos da mucha visibilidad. Muchas gracias por escucharnos, y hasta la próxima.
Le marché immobilier va-t-il vraiment redémarrer ? Cyril Janin, président de Bien'Ici, répond au micro d'Ariane Artinian dans Mon Podcast Immo, le podcast de MySweetImmo. Selon lui, "les prix baissent, les taux d'intérêt reculent, et les acheteurs ont désormais plus de choix." Mais attention, le marché locatif, lui, est sous tension : "Le volume de biens à louer a été divisé par 2,5 en deux ans." Côté investissement, cap sur les zones stratégiques comme Argelès-sur-Mer, où les prix attractifs offrent un vrai potentiel. Et pour 2025 ? Cyril Janin reste prudent, tout dépendra de la confiance des Français face aux évolutions politiques.
65 -Evènementiel et culture du 16 au 23/12/2024 (détails dans podcast)Conférences :- UTL le 19/12 à 18h au STAPS par Marie-Lise BROUEILH, agricultrice et sociologue en pays toy- Appel d'Air le 19/12 à 18h au Palais des Congrès Lourdes « Patz et lies et passeries : évolution historique des relations humaines dans les Pyrénées du XI° au XVIII° siècle » par Jean-François LE NAIL- Le 20/12 à 18h, Bourse du Travail « Les bannières du Sanctuaire de Lourdes : une collection patrimoniale méconnue » par Pascale LEROY-CASTILLO et Laure LALANNE (Guillaume Mauran)- Le 24/12 à 10h45, médiathèque de Cauterets, « Les guides pyrénéens et leurs clientes » par Céline BONNALLes RDV de Noël des éditions Arcane 17 :- Le 18/12 à 18h30, soirée lancement « Le surréalisme s'invite à la boutique d'Arcane 17 « Ceci n'est pas une pipe ! » avec Rosemonde CATHALA, Sylvie ETCHE et Marie-Pierre VIEU-MARTIN puis à 20h30 soirée lecture au Celtic Pub- Le 21/12, auteurs et autrices présents au Marché de l'Europe, Place de Verdun à Tarbes« Contes de Noël » le 22/12 à 15h avec Nadette CARITA, place de la République à Argelès-GazostSaison culturelle Bagnères de Bigorre :- Le 18/12 à 15h, Halle aux Grains « Emoi et moi » par Label CARAVAN- Le 21/12 à 14h, Halle aux Grains « BARCELLA-TOURNEPOUCE et à 20h30 à l'Alamzic, Barcella, Camille Bazbaz et Crazy PP (Cartel Bigourdan)- Le 22/10 à 17h à l'église St Vincent, concert, de Noël avec Emergence Ensemble VocalSaison culturelle Lourdes :- Le 21/12 à 16h30 au Palais des Congrès « Le presque petit chaperon rouge »Tarbes en Décembre » village Noël et animations du 7/12 au 5/01/25Spectacle musical « Les surprises du Lutin Croque Note le 18/12à 14h, salle fêtes LannemezanMarchés de Noël : à découvrir dans le podcastConcerts de Noël: détails dans podcastLe Parvis :« From England with love » le 16/12 à 20h30 au Parvis, “Bienvenue ailleurs » les 17/12 à 19h et l9/12 à 20h30 au Théâtre des Nouveautés, « Dom Juan » les 18/12 à 20h30 et 19/12 à 19h au ParvisTarbes en scènes« Anatomie de cas » au Pari les 17, 19, 20 et 21/12 à 20h30 et le18/12 à 19hLa Gespe : soirée caritative « Le Père Noël est un rocker » le 19/12 à 21h – 1 jouet = 1 entréeCAC Séméac : « Les assassines crise » le 20/12 à 20h30Réseau Musique et Danse Agglo TLP :- Le 16/12 à 10h et 14h30 « Bach en son temps » au Conservatoire Henri Duparc (Ligue enseignement)- Le 18/12 à 18h30 au CAC de Séméac « Sur les rails » Audition de cuivres et leurs invités- Le 20/12 à 19h au CHD « Pierre et le loup »- Le 20/12à 19h30 à l'église St Martin d'Orignac, concert de Noël avec les élèves du dépt de mus tradEcla d'Aureilhan : le 18/12 à 20h15 « Les lumières dans la ville » de Charles ChaplinMusée de la Déportation et de la Résistance : le 18/12 à 19h40 projection d'« Interdit aux chiens et aux Italiens » d' Alain UGHETTOParc des Expos Tarbes : Luna Park du 14/12 au 5/01Cinéma : Détails podcastExpositions : (toutes les expositions dans podcast)Hébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
En 1953, una tormenta anegó Holanda. Jóvenes de toda Europa se volcaron, de forma altruista, en las labores de rescate. Destacó por su disciplina un contingente de universitarios franceses comandado por un recién licenciado en Derecho: Jean Marie Le Pen. La aventura humanitaria aquella confirmó a Le Pen el gusto por la acción, que ya había probado antes: de niño, en su Bretaña natal, fue grumete en el pesquero de su familia y, más adelante, participaría en la resistencia al invasor nazi. A la vuelta de Holanda, sin ganas ni contactos para abrir bufete propio, Le Pen se alistó en los paracas, siendo su primer destino Suez. A la expedición sobre el canal seguirían la guerra de Indochina y la batalla de Argel. Entre Indochina y Argelia, Le Pen ingresó en la formación de Pierre Poujade, el gran tribuno de la derecha del momento. Jean Marie salió elegido diputado, el más joven de la legislatura. Era 1956 y tenía 28 años. Expulsado de la formación de Poujade por desavenencias con este, Le Pen volvió a salir diputado en 1958, en esta ocasión izando la bandera de la Argelia francesa. Poco duraría enhiesta. En 1962, Francia reconoció la independencia de la colonia. Al finalizar su segunda legislatura como diputado, Le Pen se vio en la calle, sin empleo. En 1963, por pura subsistencia, fundó un sello discográfico especializado en cánticos de guerra, discursos políticos y narraciones históricas. Su faceta de empresario no eclipsó la de político. Como se consideraba demasiado joven para acaudillar la derecha nacionalista, en 1965 impulsó la candidatura de Jean Louise Tixier. Brillante abogado, Tixier resultó ser una inutilidad política. El error Tixier le pesaría como el mayor de su carrera. El candidato debió haber sido él. Ya se resarciría. En 1972, Le Pen unió a los veteranos de antiguas guerras y a los jóvenes lobos de la derecha nacionalista y los lideró en un frente común: el Frente Nacional. Episodio escrito y narrado por Gonzalo Altozano. Sonido: César García. Diseño: Estudio OdZ. Contacto: galtozanogf@gmail.com Twitter: @GonzaloAltozano Instagram: @galtozanogf iVoox, Spotify, Apple.
Ha dirigido la máxima institución de nuestra lengua en Tokio, El Cairo, Tel Aviv, Damasco, Beirut, Estambul, Seúl, Argel y Manchester. Y ha vivido desde un atentado del IRA, a una evacuación de españoles en plena intifada o el secuestro de su sede del Instituto Cervantes. Antonio Gil hablará en el Centro Ágora, a partir de las 18 horas
Juan Vicente Piqueras Salinas (Los Duques, Requena; 1960). Poeta que se enmarca en el movimiento de poesía de la experiencia. Ha trabajado como locutor de radio, actor, guionista, traductor, subtitulador, profesor de español para extranjeros. Ha residido en Francia, Italia, Grecia, Argel, Lisboa y Jordania, siempre vinculado al Instituto Cervantes donde en la actualidad ejerce de jefe de estudios. Su estilo rompe con el simbolismo y sentimentalismo de corrientes anteriores. Su voz poética es llana, directa, seca a veces, cercana y sin artificios, con la que resulta fácil identificarse, acercándonos a la realidad de estos tiempos de crisis y globalización que vivimos. Premios • Premio José Hierro, por La palabra cuando (1991) • Premio Antonio Machado, por La latitud de los caballos (1999) • Accésit Premio Ciudad de Melilla, por Adverbios de lugar (2003) • Premio Valencia, premio de la Crítica valenciana y premio del Festival Internacional de Medellín (Colombia), por Aldea (2006) • Premio Jaén de poesía, por La hora de irse (2010) • Premio Manuel Alcántara, por La habitación vacía (2012) • Premio Fundación Loewe, por Atenas (2012) • Premio de Poesía Hermanos Argensola, por La habitación vacía (2022) • Premio Nacional de Poesía Ciudad de Lucena Lara Cantizani, por Cerezas (2023) De sus más de veinte obras publicadas hemos seleccionado once de sus poemas. No os los perdáis. CRÉDITOS (Poema / voz): 1. Poética (o consejos a un joven poeta) / Elena Parra 2. Vasos de sed / Ika Ventura 3. Yo que tú / Mingo España 4. Museo de la Acrópolis / María José Sampietro 5. La sed a nosotros / Lola Orti 6. Nombres borrados / José Luis Hernández 7. La espada y la pared / Elena Parra 8. Palmeras / Mingo España 9. Dos islas / María José Sampietro 10. Canción del suicida / Lola 11. Adverbios de lugar / José Luis Hernández Presentación: Manuel Alcaine (datos tomados de Wikipedia) Ambientación musical: Manuel Alcaine (utilizando AI-UDIO)
65 -Evènementiel et culture du 28/10 au 04/11/2024 (détails dans podcast)84°Salon des Amis des Arts de Tarbes et de la Bigorre du 26/10 au 9/11, salle fêtes Mairie TarbesEscale suédoise 2024 à la médiathèque Simone Veil Bagnères de Bigorre- Exposition photos de Serge CRISTANTE du 15/10 au 30/11- Causeries et dégustation « Friandises et traditions de Noël » le 31/10 à 18h15« Les Automnes de St-Lary »- « Là-haut dans la montagne », contes et légendes des Pyrénées, le 28/10 à 16h30, Maison du Patrimoine- Repas de la Fête de St Lary le 2/11 à 20h- « Outdoor film festival » les 1 et 2/11 à Bagnères de Bigorre : projection films, concerts www.outdoorfilmfestival-bagneres.comConférence :- « La représentation de la Robe : du drapé dans l'art de l'Antiquité à nos jours » par Aude SEMARTIN le 2/11 à 14h30 à l'Abbaye de l'Escaladieu« Lectures effrayantes » le 30/10 à 18h, médiathèque Louis Aragon TarbesLecture « La chute » par Olivier JEANNELLE le 31/10 à 18h30 au Théâtre des NouveautésRando littéraire le 2/11 à 14h30 avec Mickaël BRUN-ARNAUD – départ salle fêtes NistosCauserie verte avec Annick BALERI le 2/11 à 9h45, médiathèque de LourdesMatinale de la châtaigne le 2/11 a/c de 9h – Mail de l'église d'Argelès-GazostLes REG'HALLES le 2/11 de 9h à 21h, place centrale Castelnau-MagnoacSPECTACLESSaison culturelle Lourdes : concert « Fauréver » le 3/11 à 17h au Palais des Congrès de LourdesConcours National de Danse classique les 2 et 3/11 à l'Espace Robert Hossein LourdesHalloween au Château Fort de Lourdes :- « Spécial Monstres et créatures des Pyrénées »le 30/10 de 14 à 17h- « Le loup-garou de Mirambel » le 31/10 à 18h45La Gespe : BENIGHTED le 31/10 à 21hPetit Théâtre Argelès : « Double Hapax » le 1/11 à 20h30Ecla Aureilhan : le 30/11 à 14h -halloween « Bal des petits monstres » et « Le choix » le 31/10 à 20h30 – huis-clos psychologiqueBaleine Blanche Gripp : « Théogonie » le 3/11 à 18hSalle des fêtes Thermes-Magnoac : « Chez Marcel » le 3/11 à 17h (théâtre)Salle des fêtes St Lanne : « Le tapis jaune » le 1/11 à 20h (théâtre)Théâtre de la Gare Cauterets : concert Vavang le 28/10 à 20h30Eglise Orignac : Concert des Chanteurs Montagnards d'Alfred Roland le 3/11 à 17hEglise Pierrefitte-Nestalas : concert Voix et Orgue le 3/11 à 18hCinéma (voir podcast)Expositions : (toutes les expositions dans podcast)Hébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
El destino inicial de la mayoría de refugiados fueron campos de internamiento que el gobierno francés habilitó en distintas localidades del sur. Llegaron a contarse por decenas. El más célebre, el campo de la playa de Argelès, que fue ampliándose hacia el norte hasta llegar casi a la ciudad de Sète.La Francia oficial fue dura, amparándose en una legislación anterior, en especial con los combatientes. No obstante, una parte importante de la población mostró aperturismo y generosidad, y ayudó en la medida de sus posibilidades. Esto permitió que poco a poco los campos se fueran vaciando.No ocurrió así con los internados en los campos del norte de África, unos 20.000, que tuvieron que esperar hasta el desembarco aliado, a partir de noviembre de 1942.Conductores: Ángel Bahamonde Magro y Juan Carlos Sánchez IllánProyecto de Investigación financiado por la Secretaría de Estado de Memoria Democrática. Universidad Carlos III de Madrid.Más información: https://legexfra.blogspot.com/Cancionero del exilio: Luisa y Cuco PérezMúsica original: Marcos CantadorImagen: Cristina CantónColabora: La Chispa BlancaContacto: lachispablanca@gmail.comInstagram: @la_chispa_blanca Youtube: @lachispablanca1290
Jóvenes cristianos en Tierra Santa: perdidos y sin esperanzas de volver a la normalidad. Conoce a los nuevos Cardenales: perfiles de Mons. Carlos Castillo Mattasoglio, Arzobispo de Lima; Mons. Jean-Paul Vesco, Arzobispo de Argel; Mons. Tarcisio Isao Kikuchi, Arzobispo de Tokio; Timothy Radcliffe, dominico inglés.
Luis Herrero entrevista a José Manuel Lucía, biógrafo de Cervantes y profesor de la Universidad Complutense de Madrid.
Bienvenidos a La Diez Capital Radio! Están a punto de comenzar un nuevo episodio de nuestro Programa de Actualidad, donde la información, la formación y el entretenimiento se encuentran para ofrecerles lo mejor de las noticias y temas relevantes. Este programa, dirigido y presentado por Miguel Ángel González Suárez, es su ventana directa a los acontecimientos más importantes, así como a las historias que capturan la esencia de nuestro tiempo. A través de un enfoque dinámico y cercano, Miguel Ángel conecta con ustedes para proporcionar una experiencia informativa y envolvente. Desde análisis profundos hasta entrevistas exclusivas, cada emisión está diseñada para mantenerles al tanto, ofrecerles nuevos conocimientos y, por supuesto, entretenerles. Para más detalles sobre el programa, visiten nuestra web en www.ladiez.es. - Informativo de primera hora de la mañana, en el programa El Remate de La Diez Capital Radio. Hoy hace 3 años en 2021.- Entra en erupción el volcán de Cumbre Vieja, en la isla canaria de La Palma. Hoy hace un año: El Gobierno de Meloni pide "hechos" contra la inmigración tras la visita de Von der Leyen. Y hoy hace un año: El Gobierno busca sedes para siete nuevos centros de refugiados en Canarias. Logroño, Valladolid y el Gobierno de Cantabria bloquean los nuevos centros a nivel estatal. Y hace un año, Clavijo llevó al Rey el silencio del Gobierno central ante la crisis migratoria UN AÑO DESPUÉS SEGUIMOS PEOR. Hoy se cumplen 938 días del cruel ataque e invasión de Rusia a Ucrania. Hoy es jueves 19 de septiembre de 2024. Buenos días Ucrania, Gaza, Israel y el Libano. Día Mundial del Aperitivo. La palabra aperitivo proviene del latín tardío aperitivus, cuyo significado es "que tiende a abrir". Consiste en una comida ligera que se sirve para abrir o provocar el apetito, antes del almuerzo o la cena. 1580.- Liberación de Miguel de Cervantes de su cautiverio de Argel. 1771.- Creación de la Orden de Carlos III, la más alta de las condecoraciones civiles españolas. 1893.- Nueva Zelanda se convierte en el primer país en reconocer el derecho al voto femenino. 1923: El rey Alfonso XIII (1886-1941) emite un real decreto que prohíbe que los territorios invadidos por España se independicen. 1928: Walt Disney estrena la primera película sonora de animación. 1939: Francia y el Reino Unido rechazan la propuesta de paz de Hitler, quien exige el reconocimiento de las conquistas territoriales alemanas. 1972: En Londres se utiliza por primera vez una carta bomba. El objetivo es la embajada israelí. Fallece un diplomático de ese país. 1998: Julio Anguita se despide como secretario general del Partido Comunista de España (PCE). 2012.- El semanario satírico francés "Charlie Hebdo" publica caricaturas de Mahoma y Francia cierra embajadas por precaución. Patrocinio del santo de cada día por gentileza de la Casa de las Imágenes, en la calle Obispo Perez Cáceres, 17 en Candelaria. Alonso, Jenaro, Acucio, Arnulfo, Carlos, Ciríaco, Eustoquio, Goerico, Lantberto y Mariano. Líbano vive una nueva jornada de explosiones: 14 muertos y 450 heridos al estallar walkie-talkies de Hizbulá. El Parlamento venezolano presenta un proyecto de acuerdo sobre la ruptura de relaciones con España. Feijóo tacha de "censura" el Plan de Acción por la democracia de Sánchez. El Gobierno de CC-PP culpa al Estado de no dejarle bajar el IGIC y el PSOE le recuerda que es una competencia autonómica. La rebaja de este impuesto era una promesa electoral de ambos partidos, pero desde que comenzó la legislatura han expuesto diferentes argumentos, calificados de excusas por la oposición, para no acometer esta medida. Clavijo critica el recurso de la Fiscalía y le pide ser “igual de exigente” con el Estado. El presidente del Gobierno regional recalca que el protocolo canario va orientado a proteger a los menores migrantes y garantizar su seguridad jurídica. La Fiscalía solicita al TSJ de Canarias la suspensión inmediata del protocolo de menores migrantes. La fiscal superior de Canarias, María Farnés Martínez, ha interpuesto este miércoles su recurso ante la Sala de lo Contencioso Administrativo del TSJC. Europa asigna a Canarias 14 millones y permitirá usar FEDER para la emergencia migratoria. Este plan ofrece la posibilidad de "reforzar la salvaguardia de nuestra frontera exterior a través de Canarias", ha dicho el vicepresidente de la Comisión Europea. Un día como hoy pero en 1981: En el Parque Central de Nueva York, el dúo Simon and Garfunkel se reúne para un recital gratuito. - Sección de actualidad con mucho sentido de Humor inteligente en el programa El Remate de La Diez Capital radio con el periodista socarrón y palmero, José Juan Pérez Capote, El Nº 1. - Entrevista en La Diez Capital Radio, Rosa Dávila a la presidenta del Cabildo de Tenerife, Rosa Davila. Donde abordó varios temas de gran relevancia para la isla: El Tren del Sur: Dávila anunció la reactivación del proyecto del Tren del Sur, después de que el estudio de impacto ambiental caducara durante el mandato anterior. Ahora, se está trabajando en una actualización que incorpora nuevas normativas relacionadas con el cambio climático. El objetivo es que este proyecto avance con apoyo del Gobierno de Canarias y España, con la posibilidad de obtener financiación europea. Acciones del CD Tenerife: En cuanto al CD Tenerife, Dávila descartó la adquisición de acciones del club a Garrido, afirmando que ya existe un comprador interesado desde principios de septiembre. LAN Party en Canarias: También mencionó el evento tecnológico y de nuevas tendencias en Canarias, LAN Party, un espacio clave para los aficionados a la tecnología y los videojuegos. En cada uno de estos temas muestra el compromiso de Dávila con el desarrollo tecnológico, la movilidad sostenible y el deporte en Tenerife. - En el programa El Remate de La Diez Capital Radio, el especialista en el sector primario, Wladimiro Rodríguez, analizó la problemática actual del sector del plátano en Canarias. Durante su intervención, destacó la decadencia del cultivo de plátano, debido a factores como la creciente competencia de otros países productores, los costos elevados de producción y la falta de apoyo suficiente para modernizar y hacer más competitiva esta actividad agrícola en la región. Rodríguez también enfatizó cómo las políticas comunitarias y los acuerdos comerciales desfavorables para Canarias están afectando el sector. La importación de plátano de terceros países a precios más bajos ha generado una gran presión sobre los agricultores canarios, reduciendo su capacidad para competir en el mercado global. Además, señaló la necesidad de una estrategia más firme y de apoyos económicos para evitar el colapso de un sector clave para la economía y la identidad canaria. - En el programa El Remate de La Diez Capital Radio, se suele realizar un análisis de la actualidad con la participación de expertos en diversas áreas. Uno de los segmentos destacados es "El Contrapunto," donde el periodista Francisco Pallero y la economista Cristina A. Secas discuten temas políticos y sociales con un enfoque crítico y humorístico. Este programa destaca por su formato desenfadado y el uso del humor para tratar temas serios, lo que lo hace atractivo para los oyentes que buscan una perspectiva diferente de la actualidad informativa. La colaboración entre Pallero y A. Secas ofrece una mezcla de análisis económico y político, lo que enriquece las discusiones con puntos de vista diversos. - Entrevista en la Diez Capital radio al director científico de LPF, Rafael Zamora El panda rojo: la extinción amenaza a uno de los animales más tiernos del planeta. Loro Parque participa en un programa de cría natural para conservar la especie. Parece un osito. Tiene cara de zorro. Y come como un Panda Gigante. Pero el Panda Rojo no tiene apenas nada que ver con ninguna de estas especies. Sus semejanzas morfológicas mantuvieron durante años el debate científico que lo incluyó en el género en el que están englobados los mapaches, más tarde en el de los osos o en el de los Pandas Gigantes. Para ser más exactos, el Panda Rojo pertenece al género Ailurus. De hecho, es la única especie dentro de este género. Conocer a estos hermosos animales, desde el punto de vista biológico, social y ecológico es imprescindible para trabajar en su conservación. Porque, ni la simpatía ni la belleza protegen de la amenaza de extinción a ninguna especie. En Loro Parque, una pareja de estos pequeños animales, habita en una reproducción de su ecosistema: un espacio arbolado y verde en el que han encontrado un espacio seguro en el que vivir. De pelaje espeso y suave, con una poblada cola anillada y pulgares oponibles, el Panda Rojo ronda los 60 cm y pesa entre 3 y 6 kilos. Uno de sus rasgos más característicos es el antifaz que luce en su cara y que varía de un ejemplar a otro. Sus rasgos parecen diseñados para mover a la ternura humana, con ojos redondos y un hocico húmedo como el de los perros. Sin embargo, son adaptaciones biológicas adaptadas a las características de su bioma. Expertos trepadores Uno de los retos que pueden encontrar los visitantes que desean conocer al Panda Rojo es tener la paciencia suficiente para poder contemplar a estos habitantes de los árboles. Pero el desafío vale la pena. En Loro Parque, la pareja alterna su tiempo entre su alimentación en el suelo, a donde también descienden a defecar, y su tiempo de aseo o descanso en el que permanecen entre las ramas, acostados relajadamente o lamiendo su pelaje a la manera de un gato, para mantenerlo limpio y brillante. Una pista: busca su cola roja colgando desde las ramas del bambú. Y olvídate de la prisa. La naturaleza tiene sus tiempos.
Futebol, informação, humor, opinião e corneta! Um programa de debate sobre tudo que envolve futebol de um jeito descontraído e animado.
durée : 00:04:13 - Une semaine dans leurs vies - A Argelès-Gazost, Lucas Ben Moura s'est lancé en 2020 dans la production de thé. Le climat des Pyrénées, chaud et humide, est propice. Reste à sélectionner les bons plants, avec des graines venues de Chine.
durée : 00:18:44 - A la maison Lague à Argelès Gazost, Sophie et Sébastien proposent des chocolatines... élues championnes du monde !
Psychedelics may be the way out of depression. Argel Aguilar Valles, assistant professor in the department of neuroscience at Carleton University, explores why. Dr. Argel Aguilar Valles received his B.Sc. (Biology) and M.Sc. (Biochemistry) from the National Autonomous University of Mexico (UNAM). Then, he obtained his Ph.D. in Neuroscience at McGill University in 2011. Following […]
Como cada semana, recibimos a un invitado de cine. Y el de esta, es ya un viejo conocido del programa. Se trata del actor Miguel Rellán que acaba de terminar de rodar su papel hace apenas una semana para la nueva película de Alejandro Amenábar: El cautivo. Una cinta que narra las vivencias y aventuras de un joven Miguel de Cervantes durante su cautiverio en Argel.Y en la recta final de este tiempo cinéfilo, recordamos a dos figuras de la interpretación. La cómica y entrañable actriz, Rafaela Aparicio, que brilló en títulos como Mamá cumple 100 años (Carlos Saura) y El extraño viaje (Fernando Fernán Gómez) y el icónico y elegante actor que dio vida a Batman en los 60, Adam West.Escuchar audio
En esta conferencia Souad Hadj-Ali Mouhoub nos explicará los motivos que llevaron a la fundación de la regencia de Argel en 1516. Hasta 1830 los otomanos aprovecharon la posición estratégica de la ciudad para penetrar en el Mediterráneo occidental, fortificar su puerto y convertirlo en una base para su flota con la que practicaban la actividad corsaria y la piratería. También conoceremos más sobre la situación económica y social de la sociedad de Argel de esta época, así como la cuestión del cautiverio que duró hasta la conquista francesa de Argelia. Más información de este acto
No capítulo XIII do Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado "A beneficência", encontramos ensinamentos valiosos sobre a importância da caridade e da benevolência para alcançar a paz interior e contribuir para o bem-estar dos outros. A mensagem central é expressa através das palavras do bispo Adolfo de Argel, de São Vicente de Paulo e de Cárita, martirizada em Roma. O texto destaca a beleza e a grandeza da beneficência, enfatizando que praticar a caridade traz alegrias puras e duradouras, livres de remorso e indiferença. O ato de estender a mão para ajudar o próximo é descrito como uma fonte de verdadeira felicidade, capaz de iluminar vidas marcadas pela adversidade.
(Aniversario del Bautismo de Miguel de Cervantes) Madrid, 21 de mayo de 1590. Así constan la ciudad y la fecha en cierto documento preparado por un soldado español en representación de sí mismo. Comienza atestiguando que ha servido a Su Majestad muchos años en jornadas de tierra y mar, de manera particular en la Batalla Naval de Lepanto donde perdió una mano de un arcabuzazo. Camino a la corte española, él y un hermano suyo cayeron presos y fueron llevados a Argel. Sus dos hermanas solteras, a fin de rescatarlos, gastaron todo su patrimonio, incluso sus dotes, por lo cual quedaron pobres. Después de libertado, sirvió a la corona española en el Reino de Portugal, y posteriormente prestó servicio en la Armada española. En todo ese tiempo —declara el solicitante—, no se le ha concedido ninguna merced. Por eso pide y suplica humildemente que Su Majestad le haga merced de un cargo en las Indias, de los tres o cuatro que están vacantes. El primero es la Contaduría del Nuevo Reino de Granada; el segundo, la Gobernación de la Provincia de Soconusco en Guatemala; el tercero, Contador de las Galeras de Cartagena; y el cuarto, Corregidor de la Ciudad de la Paz. Y antes de suscribirse, asevera que es hombre hábil y benemérito, apto para desempeñar cualquiera de esos codiciados cargos, y que su deseo es continuar siempre en el servicio de Su Majestad. Firma, «En Madrid, a 21 de mayo de 1590, Miguel de Cervantes Saavedra.» Aquel memorial, tal vez por carecer de la palanca necesaria en la corte, pasó de un escritorio a otro hasta recibir la firma de nueve burócratas del reino. El último de éstos, el Dr. Núñez Morquecho, al fin escribió en el margen las siguientes palabras: «Busque por acá en qué se le haga merced.» Así fue como se le negó la solicitud. La pregunta hipotética que surge en la mente de todo conocedor de literatura española es: ¿Hubiera Cervantes escrito el Quijote de habérsele concedido uno de esos puestos en el Nuevo Mundo? Lo más probable es que no, no porque allá por las Indias no hubiera podido escribir magistralmente, como tantos otros lo han hecho, sino porque seguramente otros temas lo hubieran apasionado más que el del ingenioso hidalgo de la Mancha.1 Ahora bien, la pregunta que debiera importarnos aún más es: Si el Padre celestial se hubiera negado a firmar el memorial de nuestra salvación escrito por su Hijo, ¿podría haberse escrito el Nuevo Testamento de las Sagradas Escrituras? En otras palabras, si Cristo no hubiera venido al mundo, ¿habría salvación para nosotros? A Dios gracias que el tema que más lo apasionó fue el de nuestra salvación. Por esa redención pagó el precio más alto posible cuando envió a su ingenioso Hijo al Viejo Mundo a encarnarse y a derramar su sangre por nosotros.2 ¡Y lo hizo para que pudiéramos llegar a ser hijos suyos,3 nobles hidalgos de sangre y de privilegio divino! Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Eduardo Lemaitre, Historias detrás de la historia de Colombia (Santa Fe de Bogotá: Planeta Colombiana Editorial, 1994), pp. 49‑51. 2 Jn 1:14; 3:16; Col 1:13‑20 3 Jn 1:12
Hablamos de la Guerra de los Cien Años, de Cervantes y sobre todo de brujas (las Brujas de Salem, la Inquisición...)
País Argelia Dirección Mounia Meddour Guion Fadette Drouard, Mounia Meddour Reparto Lyna Khoudri, Shirine Boutella, Hilda Amira Douaouda Música Rob Fotografía Léo Lefèvre Sinopsis Argelia, años 90. Nedjma, de 18 años, estudiante alojada en la ciudad universitaria de Argel, sueña con convertirse en estilista y se niega a que los trágicos sucesos de la guerra civil argelina le impidan llevar una vida normal y salir por la noche con su amiga Wassila. Al caer la noche, se escurre entre las redes del alambrado de la ciudad con sus mejores amigas para acudir a la discoteca donde vende sus creaciones a las ‘papichas', las jóvenes argelinas. La situación política y social del país no deja de empeorar. Nedjma se niega a aceptar las prohibiciones de los radicales y decide luchar por su libertad e independencia organizando un desfile de moda.
C dans l'air du 26 juillet - Incendies, canicule : la Méditerranée en danger LES EXPERTS : - FRANÇOISE VIMEUX - Climatologue - Directrice de recherche à l'IRD - DAVID ANNOTEL - Lieutenant-Colonel- Fédération des sapeurs pompiers de France - ARNAUD GOSSEMENT - Avocat en droit de l'environnement - Professeur associé à Paris 1 - EMMA HAZIZA - Hydrologue Un spectacle apocalyptique. En raison de la sècheresse, de très hautes températures et de fortes rafales de vent, les incendies sont devenus totalement incontrôlables en Sicile. Des feux violents qui se rapprochent de plusieurs villes importantes et encerclent désormais la ville de Palerme, en témoignent les vidéos publiées ces dernières heures sur les réseaux sociaux. Sur ces séquences impressionnantes, les automobilistes ont pu filmer les flammes, qui longent les voies de circulation. L'aéroport - qui a dû être fermé hier plusieurs heures avant de rouvrir à la mi-journée - est à nouveau menacé par les flammes qui ont causé la mort de deux septuagénaires retrouvés carbonisés dans une maison proche. L'hôpital a été également brièvement évacué ainsi que plusieurs habitations. La principale ville de l'île et ses 600 000 habitants suffoquent sous un épais nuage de fumée tandis qu'à Syracuse, autre cité importante où le mercure a frôlé les 48°C en début de semaine, les feux se rapprochent aussi de plus en plus des faubourgs. Face à l'ampleur de la catastrophe, les autorités régionales de Sicile ont décidé de demander au gouvernement italien de décréter l'état d'urgence. En Grèce, la lutte continue également contre les flammes notamment sur les îles de Rhodes, de Corfou et d'Eubée. 32 500 personnes ont été évacuées depuis dimanche dont de très nombreux touristes mais plusieurs régions du pays demeurent "en alerte rouge", c'est-à-dire en "danger extrême" de feux de forêt, avec des températures atteignant 44°C. Malgré le déploiement d'importants moyens et le renfort de pompiers venus de Turquie, de Slovénie ou de Pologne, aucun progrès notable n'est enregistré dans les principaux foyers, et après dix jours de crise, de plus en plus de voix critiquent les faiblesses de la stratégie des autorités grecques pour lutter contre les feux, déjà mises en évidence les étés précédents. La situation en revanche est quasiment sous contrôle en Algérie, pays ravagé par des dizaines de feux ces derniers jours qui ont fait 34 morts. En France, à son tour touchée, les pompiers luttaient hier contre des feux dans plusieurs communes des Pyrénées-Orientales, notamment à Argelès-sur-Mer, ainsi que dans les Bouches-du-Rhône. Les incendies y ont été maîtrisés dans la soirée. En revanche, ce n'est pas encore le cas en Haute-Corse, non loin de la touristique Île-Rousse où des habitants ont dû être évacués. Néanmoins la situation s'améliorait ce matin face au sinistre qui n'a fait aucune victime, et le feu était en passe d'être fixé en fin de matinée. Météo France a placé ce mercredi la Haute-Corse en vigilance jaune (risque modéré) pour le risque feux de forêts et trois départements du Sud (Bouches-du-Rhône, Var et Vaucluse) en alerte orange (risque élevé). Alors quelle est la situation sur le front des incendies dans le pourtour méditerranéen ? Comment s'organise l'évacuation des milliers de touristes ? Après des incendies d'une ampleur inédite dans l'Hexagone en 2022, la France est-elle prête pour l'été 2023 ? Enfin, un an après les feux qui ont détruit plus de 25 000 hectares de pins maritimes dans le massif landais, quel est l'état d'esprit des sylviculteurs et plus largement des habitants dans la région ? DIFFUSION : du lundi au samedi à 17h45 FORMAT : 65 minutes PRÉSENTATION : Caroline Roux - Axel de Tarlé REDIFFUSION : du lundi au vendredi vers 23h40 RÉALISATION : Nicolas Ferraro, Bruno Piney, Franck Broqua, Alexandre Langeard, Corentin Son, Benoît Lemoine PRODUCTION : France Télévisions / Maximal Productions Retrouvez C DANS L'AIR sur internet & les réseaux : INTERNET : francetv.fr FACEBOOK : https://www.facebook.com/Cdanslairf5 TWITTER : https://twitter.com/cdanslair INSTAGRAM : https://www.instagram.com/cdanslair/
Laurens, Stefan en Thomas gaan verder. Nog steeds vanuit de Cycle Coffee Society in het prachtige Argelès-Gazost in de Pyreneeën. Etappe 4 werd beschouwd als een wandeletappe. De wondere wereld van dit unieke verschijnsel werd daarom uitgebreid aan tafel besproken, aan de hand van TrainingPeaks cijfertjes van Pidcock. Want met een Normalized Power van 181, daar kan je eigenlijk niet mee thuiskomen.De mannen hebben het over de laatste kilometers, waarbij op de punten van de stoelen gezeten werd. Philipsen ging er opnieuw met de winst vandoor. Knap van Mathieu dat hij zo knetterhard aantrekt, maar hoe houdt Philipsen in godsnaam dat wiel? Verder werd ‘Jonas Vingegaard', ‘Jonas Vinnigheid' en is een belangrijk gesprek aan tafel de veiligheid van de renners. En morgen? Morgen gaan we dan eindelijk de bergen in.En eh, hoe zit het nou met die spontane klimtijdrit op de Tourmalet die LtD morgen gaat rijden? Je hoort het allemaal in de Live Slow Ride Fast podcast.Check klak.af/liveslowridefast en word onze Poulain of Baroudeur!25% korting op alle LSRF Casual met code ‘VILLATOUR2023'.
A principios del siglo XVI, Barbarroja entró al servicio del sultán otomano y protagonizó innumerables ataques contra navíos y ciudades cristianas, en busca de riquezas y esclavos.
Marc Banégues est cordonnier-réparateur depuis 35 ans. Il nous accueille dans son atelier, l'Atelier du cordonnier, à Argelès-sur-Mer avec son épouse, Marie-Hélène, et un salarié. Tous les dimanches, découvrez un métier, incarné par celui qui le fait. Armelle Levy, journaliste au service économie de RTL, vous emmène à la rencontre d'artisans, de professionnels qui aiment profondément leurs métiers. Ils vous les raconte, vous font découvrir leurs univers. Un rendez-vous unique où vous découvrirez plus qu'un métier : une passion.
Em 1958, o Golpe de Argel colocou Charles De Gaulle na presidência da França e levou à criação da Quinta República. Dez anos depois, o Maio de 1968 representou o início do seu fimSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Stretching our focus on Pacific Northwest artists just a bit, we open this show with pianist Gene Argel, who began his career in Washington, but has been a resident of Hawaii since 1982. His album "Luminescent" features regional musicians Jay Thomas, Chuck Deardorf and Mark Ivester.
A principios del siglo XVI, Barbarroja entró al servicio del sultán otomano y protagonizó innumerables ataques contra navíos y ciudades cristianas, en busca de riquezas y esclavos. Puedes escuchar el podcast entero y disfrutar de 3 meses gratis en PODIMO entrando en https://go.podimo.com/es/curiosidades