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durée : 00:53:53 - Affaires sensibles - par : Fabrice Drouelle, Franck COGNARD - Aujourd'hui dans Affaires sensibles : la bleuite, l'épidémie du soupçon qui a décimé le FLN algérien - invités : Jean Paul MARI, Elie Tenenbaum - Jean-Paul Mari : Grand reporter et écrivain, Élie Tenenbaum : Directeur du Centre des Études de Sécurité de l'IFRI - réalisé par : Frédéric Milano
Eugénie Bastié commente la visite prévue d'une trentaine d'élus français en Algérie pour commémorer les massacres du 8 mai 1945. Elle souligne que ces commémorations sont utilisées par le pouvoir algérien à des fins politiques, sans que la France n'obtienne de contrepartie. Eugénie Bastié estime que cette "repentance à sens unique" présente une vision tronquée de l'histoire de la colonisation, tout en négligeant les crimes commis par le FLN. Elle regrette également que les autorités algériennes n'aient jamais reconnu leurs propres exactions, comme le massacre d'Oran en 1962.Notre équipe a utilisé un outil d'Intelligence artificielle via les technologies d'Audiomeans© pour accompagner la création de ce contenu écrit.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
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Estafa masiva, impunidad total 2 _ Fraudeame la nave _98
We're back in the bunker and going LIVE with one of our biggest broadcasts yet. Here's what's coming at you: • 007 production updates — find out where your blade is in the pipeline
Seminuevo de agencia, tediosamente inservible Fraudeame la nave #97
Lucky seven. Servicios gratis, servicios fantasma. Fraudeame la nave #96
¿La 4ta será la vencida Fraudeame la nave #95
22 años de omisión RENAULT Fraudeame la nave #94
Esta semana, acentuou-se a crise diplomática entre Paris e Argel. A Argélia recusou a lista de 60 cidadãos argelinos que a França pretende expulsar e o ministro francês do Interior, Bruno Retailleau, prometeu uma “resposta gradual”. O que explica a degradação das relações entre os dois países nos últimos tempos? “A tensão não é de agora”, sublinha o historiador Victor Pereira, apontando para toda a violência do passado colonial francês na Argélia a que se somam, agora, “motivos eleitoralistas em França e políticos na Argélia”. Esta segunda-feira, a Argélia recusou a lista de 60 cidadãos argelinos que a França pretende expulsar, quase um mês depois de o ministro francês do Interior ter revelado que o autor do ataque que matou uma pessoa em Mulhouse, a 22 de Fevereiro, tinha previamente tido várias ordens de expulsão do território, mas foram todas rejeitadas pelas autoridades argelinas.Agora, o ministro francês do Interior, Bruno Retailleau, promete uma “resposta gradual”, que pode passar pela redução de vistos para os trabalhadores argelinos - segundo a ministra do Trabalho – ou até pelo fim dos “vistos diplomáticos” e pela convocação do embaixador de França na Argélia, na opinião do ministro da Justiça.O braço-de-ferro começou, no fim de Julho de 2024, com o reconhecimento pelo Presidente Emmanuel Macron da soberania marroquina sobre o Sahara Ocidental e teve novo episódio com a detenção do escritor franco-argelino, Boualem Sansal, a 16 de Novembro, em Argel e que continua preso.O que se passa entre Paris e Argel? Victor Pereira, historiador especialista das migrações, aponta “motivos eleitoralistas em França e políticos na Argélia”, mas relembra que “a tensão não é de agora” e tem como base todo o passado colonial francês na Argélia.RFI: Quais são os motivos que explicam este braço-de-ferro entre Paris e Argel?Victor Pereira, Historiador: "Há vários motivos, tanto em Argel quanto em Paris. Em Paris, temos um governo dirigido por François Bayrou, com ministros muitos deles de direita. O ministro do Interior, Bruno Retailleau, é da direita republicana e sabe que para uma parte do eleitorado dele e do eleitorado do Rassemblement National, o partido de Jean-Marie Le Pen, o tema da Argélia é sempre um tema que funciona, entre aspas, na oposição à Argélia. Há uma parte do Rassemblement National que foi constituído por antigos colonos ou militares que não queriam a independência da Argélia e que acham sempre que a Argélia não respeita a França, que a Argélia devia ter continuado a ser um departamento francês. O Bruno Retailleau era pouco conhecido há seis meses e tornou-se um dos políticos mais conhecidos em França, ele sabe muito bem que temas abordar para ser conhecido e ele aborda isto. Como o governo está pouco seguro de si próprio, conseguiu passar o Orçamento, mas François Bayrou não parece um primeiro-ministro que imponha uma linha, então há já uma posição bastante importante do ministro de Negócios Estrangeiros, que é um macronista histórico, e o Retailleau joga agora a carta dele e já está a fazer ameaças e chantagens de sair. Depois, na Argélia, obviamente que a própria ditadura argelina não está muito segura depois das manifestações e protestar contra a França, a antiga colónia, falar dos crimes que houve durante a guerra e da colonização, é sempre um tema que pode esconder as tensões internas."Esta tensão então não é de agora. Tem a ver com a própria história e as relações entre França e Argélia? "Não, essa tensão não é de agora. Esta tensão vem de 130 anos da presença francesa na Argélia, uma presença colonial com violências, com guerra, com tortura durante a guerra da Argélia, com repressão, com o facto de a população ter sido colocada à parte no próprio país e ter uma situação subalterna. Desde a independência de 1962, as relações nunca foram completamente pacíficas."Houve pedido de desculpas? Houve "reparação"? "Nos últimos anos, o François Hollande e sobretudo o Emmanuel Macron que, no início do seu primeiro mandato, tentou pacificar as relações entre Argélia e França. Por exemplo, Macron disse que os arquivos deveriam ser abertos para se conhecer a história da colonização da guerra da Argélia, coisa que já tinha feito no fim dos anos 90 o Lionel Jospin, o que tinha permitido ter muitas investigações sobre a guerra da Argélia, nomeadamente sobre o uso da tortura durante a guerra da Argélia. Emmanuel Macron tentou, falando da tortura e do caso do desaparecimento do matemático Maurice Audin, admitindo que tinham sido as forças militares francesas que o tinham raptado e que ele tinha sido morto por militares franceses. Então, ele fez vários sinais. Entretanto, na Argélia, a ditadura argelina conheceu uma contestação muito forte há alguns anos. A FLN está no poder desde 1962, usa o combate contra a França como a principal legitimação, quando a própria população argelina, 60 anos depois, quer a liberdade, quer mais repartição das riquezas. O governo ao usar a colonização na Argélia é uma forma de unir a população à volta da memória contra a presença francesa."O ministro do Interior falou em “resposta gradual”, invoca-se a possibilidade de redução de vistos para os trabalhadores argelinos, por exemplo. Quais é que poderão ser as consequências para a população, nomeadamente para os emigrantes argelinos que vivem em França ou que querem ir para França?"Já há vários anos que o tema dos acordos que existem entre a França e a Argélia são um ponto no debate e muitas vezes num debate que é pouco informado e que é um debate político à direita. Há um ponto importante: para acabar com a guerra da Argélia, houve o Tratado de Evian que permitia o fim da guerra e as relações entre os dois países. Em 1962, franceses e argelinos concordam em pôr em funcionamento uma livre circulação entre Argélia e França. Nessa altura, a França tinha um pouco menos de um milhão de europeus na Argélia. A ideia, quando foi negociado o tratado, é que os europeus na Argélia iriam ficar - ou grande parte deles iriam ficar - na Argélia. O que não aconteceu. Logo em Julho de 1962 houve o regresso maciço de europeus para França e essa livre circulação ficou, mas ficou sobretudo em vantagem dos cidadãos argelinos que continuaram a vir para França. Em 1962, muitos pensavam que como a Argélia se ia tornar independente, a emigração de argelinos para França ia reduzir, mas isso não aconteceu. Então, houve várias tentativas, da parte francesa, de reduzir a emigração argelina para França. Houve um novo acordo em 1965, em 1968 houve limites quantitativos, por isso, os argelinos, que antes de 1962 eram franceses e podiam circular livremente entre a Argélia e a França, desde então, houve vários entraves à livre circulação dos argelinos em França."Quantos cidadãos argelinos vivem em França actualmente?"Teria de verificar, mas imagino que seja por volta de 500 mil, um pouco mais que os portugueses, mas por volta dos 500 mil."O que é que representa em termos de comunidade estrangeiras em França? "É uma das mais antigas. Mas só se conta as pessoas que têm a nacionalidade argelina, não conta as pessoas que também são francesas e os filhos de argelinos em França que tinham nacionalidade francesa porque os pais eram franceses porque a Argélia era francesa até 1962. Se incluirmos os argelinos e os franceses de origem argelina, o número é mais importante. O debate sobre os vistos é um debate antigo que a extrema-direita usa muito com esse discurso de ter um certo controlo sobre a imigração argelina em França, usando o medo que venham demasiados argelinos para França - há pessoas que poderiam vir porque têm tios, pais, primos, amigos. Isso é uma coisa que as autoridades francesas sempre quiseram tentar restringir."Como é que os governos de Paris e Argel estão a lidar com esta crise diplomática e como é que isso pode acicatar a xenofobia contra os argelinos que vivem em França?"Como eu disse no início, estamos num período em que em ambos os países há pessoas que têm interesse em acicatar o conflito. É o caso em França do ministro do Interior e mesmo do próprio Gérald Darmanin [ministro da Justiça]. Então, há uma ala à direita vinda do Partido Les Républicains que acha que é preciso ter uma posição dura contra a Argélia, sabendo que isso é um ponto popular, entre aspas, junto da extrema-direita. E há essa vontade de estar à frente do debate público, de serem conhecidos, como é o caso de Bruno Retailleau e de Gérald Darmanin, com essa ideia de que vão tirar votos ao Rassemblement National, com uma posição muito dura sobre a Argélia, devido a essa posição da Argélia no imaginário da extrema-direita francesa.Na Argélia, há um interesse do governo em mostrar uma dureza perante a França e mostrar que a Argélia é um país autónomo, que a Argélia não vai ter uma posição subalterna perante Paris. Então temos agora todos os ingredientes porque podemos pensar que se Emmanuel Macron tivesse um governo no qual poderia ter mais influência, talvez as tensões seriam mínimas ou menos importantes, mas a configuração actual pode fazer que isso se torne um tema candente nas próximas semanas e nos próximos meses por motivos eleitoralistas em França e políticos na Argélia."Na sexta-feira, no jornal Le Monde, um colectivo de cidadãos franco argelinos, entre os quais o reitor da Grande Mesquita de Paris, lamentou que se tenha “normalizado a ideia que alguns franceses tenham constantemente de provar que pertencem à nação”. Quer comentar?"A população argelina, os filhos de argelinos, os netos e bisnetos têm que provar que são franceses, mas são franceses hávárias décadas. Há um racismo anti-argelino, anti-muçulmano. Os argelinos concentram vários dos ódios que existem na extrema-direita francesa ou em parte da sociedade francesa devido à guerra e ao facto de serem muçulmanos ou vistos como muçulmanos. Essas tensões vêm alimentar esse ódio anti-argelino que existe em França e, obviamente, isso torna a vida de muitos compatriotas franceses muito mais difícil porque há sempre uma suspeição sobre a lealdade deles, a lealdade como franceses, mas também lealdade quando há casos de ataques ou de actos terroristas que envolvam pessoas com família ligada à Argélia. Essas declarações mostram bem a situação muito difícil que vivem pessoas que apenas querem viver pacificamente e trabalhar em França, onde nasceram ou os próprios avós nasceram."A 27 de Fevereiro, o primeiro-ministro falou na necessidade de um largo debate sobre “o que é ser francês” [com o lançamento de “convenções cidadãs descentralizadas”]. Este debate é sensato no contexto político actual? "Essa declaração do primeiro-ministro François Bayrou parece uma repetição do que já aconteceu durante o mandato de Nicolas Sarkozy, quando Nicolas Sarkozy promoveu um debate sobre a identidade nacional e até criou um Ministério da Identidade Nacional. Esse debate não serviu para grande coisa, a não ser alimentar uma certa xenofobia. Muitas vezes, o tema da imigração parece ser o tema usado por políticos em dificuldade. François Bayrou estava em grande dificuldade devido ao caso de Notre-Dame de Bétharram, que é um caso de uma instituição católica onde durante décadas crianças tiveram maus tratos..."E foram vítimas de pedofilia. "Exactamente. E com alegado conhecimento de várias entidades políticas, incluindo o próprio François Bayrou. Quando as situações internas são complicadas, o tema da imigração sempre permite tentar criar uma forma de fugir alguns problemas. Por isso, não sei se esse debate vai avançar e podemos duvidar muito da utilidade deste debate, a não ser o ser uma nova forma de expressão de uma xenofobia."Enquanto historiador, o que é ser francês? "Para um historiador, “o que é ser francês?” não é uma pergunta fácil porque há vários livros de história sobre este tema. Alguns historiadores dizem que é uma coisa muito simples: são pessoas que obtiveram a nacionalidade francesa e há várias formas de obter a nacionalidade francesa - ter nascido em França de pais franceses; ter nascido em França de pais estrangeiros, mas ter pedido a nacionalidade francesa. Isto é, muitas vezes é um falso debate porque há muitos actos feitos por pessoas francesas, netas e bisnetas de franceses, que são contra os valores que a própria República Francesa defende. Há franceses que defendem a monarquia. São menos franceses por isso? Não parece. Em França, há sempre um grande debate sobre a laicidade. Os homens políticos franceses muitas vezes confundem o que é a definição da laicidade e viu-se há pouco tempo com um caso sobre futebol e o Ramadão. Por isso, este não é um debate fácil, é um debate jurídico, mas, muitas vezes, os homens públicos falam de valores e eles próprios não são muito respeitadores e coerentes com esses valores. Por isso, acho que é, em grande parte, um falso debate para tentar não falar de outros problemas."
Extorsión particular con aval gubernamental Fraudeame la nave #93
durée : 00:32:59 - Bistroscopie - par : Charline Vanhoenacker - A l'affiche de Reine Mère, le nouveau film de Manele Labidi, elle incarne Amel, une badass qui ne rend pas les armes! Comme un écho à sa propre vie, Camélia Jordana se confie sur les femmes méditerranéennes, ses deux grands-pères engagés au FLN, le "fantasme identitaire" autour de Charles Martel... - invités : Camélia JORDANA - Camélia Jordana : Chanteuse, interprète - réalisé par : François AUDOIN
Dos dueños, un solo propietario Fraudeame la Nave #92
Welcome back to Rinse And Repeat Radio! On this week's guest mix we DJ/Producer Nèmekko from Miami, FLNèmekko took over the first half of the episode and put together a mix just for us including some of her original records, remixes, edits, & more.Episode 249 turn it up! **Tracklisting***Nèmekko Guest Mix**1.) Prezioso, Marvin - Emergency 9112.) Hotpretty - Panorama3.) Pegassi, Mcyl - Go Slow4.) Dj Wifi - Bounce5.) Cmn - Brand New6.) Kevu, Beauz - Ocho7.) Victoria - Whistle8.) Jokesonyou - Get Personal9.) Hannah Laing - Bass Boys10.) Mischluft - Imma11.) Nèmekko - Id12.) Ki Ki, Storm Mollison - Getting Ready For The Party13.) Maddix, The Rocketman - 90s Bitch14.) Hurts, Jokesonyou - Make The Crowd Go15.) Juicy Romance - Juicy Bitch (Marlon Hoffstadt Aka Dj Daddy Trance Remix)16.) David Guetta - Sexy Bitch (Fløw State Remix)17.) Biianco - Spin18.) Pegassi - Yoyoyo19.) I. Jordan, Taahliah - The Countdown20.) Volaris - Thank You**Cazes Mix**21.) Anyma & Ellie Goulding - Hypnotized (John Summit)22.) nimino, DJ Susan, & C.J. x GENESI & Meduza, & Aya Anne - I Only Smoke When I Drink (Cazes 'Freak' Edit)23.) Lola Young VS SCRIPT, JV (ZA) - Messy (Rick Wonder Edit)24.) Burners! - Party Saver25.) Jake Shore x Rich DietZ - Everybody26.) Drake - Nokia (Hills Remix)Find Me On My Socials! - @cazesthedjwww.cazesthedj.comUpcoming Dates3/5 - LIV - Miami Beach, FL3/8 - Barstool - Nashville, TN3/15 - Sparrow - Fort Lauderdale, FL3/21- 1716 - Auburn, AL3/22 - Mr Ivy - Philadelphia, PA
Kia-cer cuando la agencia y la marca no te responden Fraudeame la nave #91
Una venta, Doble fraude, RESUELTO Fraudeame la nave #84
Celebrando sus primeros 100 KM, Descompuesto en la agencia! Fraudeame la nave #90
Chi-vas a comprar auto, Revisa antes si es de origen chi-no Fraudeame la nave #89
Muchos sucesos que involucran a los Pueblos Indígenas están pasando alrededor del mundo. ¿Sabes cuáles son? Como parte del derecho a la información, Cultural Survival presenta este noticiero del mes de enero de 2025 con notas relevantes de Norte, Centro y Sur América, África y Asia, el cual puedes escuchar, descargar y compartir de forma gratuita. Música de introducción: - “Burn Your Village to the Ground” de The Halluci Nation. Derechos de autor, propiedad de The Halluci Nation. Usada bajo su permiso. Redacción: - Rosy Sul González, maya kaqchikel, Cultural Survival, Guatemala. - Shaldon Ferris, khoisan, Cultural Survival, Sudáfrica. - Dev Kumar, sunuwar, Cultural Survival, Asia. Voz: - Rosy Sul González, maya kaqchikel, Cultural Survival, Guatemala. - César Gómez, maya poqomam, Cultural Survival, Guatemala. Edición: - Rosy Sul González, maya kaqchikel, Cultural Survival, Guatemala. Imagen: - Cultural Survival. Enlaces: ESTADOS UNIDOS: 10 Estados financian prisiones con tierras indígenas robadas. https://ictnews.org/news/10-states-fund-prisons-using-stolen-indigenous-lands CANADÁ: Colectivo realiza exhibición para revivir la crianza indígena tradicional. https://indiginews.com/features/indigenous-cradleboard-keepers-revitalizing-traditional-parenting-practices AUSTRALIA: El Día de Australia, se celebró entre festividades y protestas. https://apnews.com/article/australia-day-celebrated-protested-30721b17cd87e3177e46261d6a9479ac PAPÚA OCCIDENTAL: El despliegue militar altera la vida de los indígenas papúes. https://www.fides.org/en/news/75924-ASIA_INDONESIA_Militarization_in_West_Papua_the_disrupted_life_of_indigenous_peoples NEPAL: Defensores del bosque Mukkumlung protestan contra el teleférico de Pathibhara. https://myrepublica.nagariknetwork.com/news/associations-involved-in-mukkumlung-protection-hold-protest-against-coloniz...-67790cb2c8ee9.html TAIWAN: Grupos indígenas en Taiwán protestan contra una enmienda que afecta su soberanía. https://taiwaninsight.org/2025/02/03/indigenous-sovereignty-under-threat-the-fight-against-recent-legislative-setbacks-in-taiwan/ PARAGUAY: El pueblo Maká lucha por la acreditación de sus territorios. https://apnews.com/article/comunidad-maka-indigenas-paraguay-guerra-del-chaco-7af21e2f45588f927d105cf909d4fa8 PANAMÁ: Empresa minera que cerró hace un año, restringe el acceso a las comunidades locales. https://www.elperiodicodepanama.com/panamas-vast-cobre-mine-is-closed-so-why-is-their-security-still-restricting-access-to-local-villages/ COLOMBIA: Se extiende la guerra entre el FLN y disidencias de las Farc en territorios indígenas. https://www.infobae.com/colombia/2025/01/23/se-extiende-la-guerra-entre-el-eln-y-disidencias-de-las-farc-se-reportaron-combates-en-territorios-indigenas-en-el-cauca/ PERÚ: Nación Harakbut alerta que minería ilegal avanza sin control. https://aidesep.org.pe/noticias/madre-de-dios-nacion-harakbut-alerta-que-mineria-ilegal-avanza-sin-control/ HONDURAS: Organizaciones declaran emergencia en el Bajo Aguán por violencia contra campesinos. https://www.hondudiario.com/2025/02/02/523373/
Aujourd'hui dans la gang ➜ Cindy Trottier, directrice générale de la Fête du Lac des Nations , nous dévoile l'artiste secret de cet été! Grand Prix Ski Doo de Valcourt : Dave Paryzo nous dit pourquoi ne pas manquer l'édition 2025! L'humoriste Billy Tellier vient nous jaser de son nouveau show, et de son somnambulisme! Bonne écoute!
La Suisse s'engage dans les négociations entre la France et le FLN algérien, et accueille notamment les porte-paroles du mouvement indépendantiste. Au cours de la Guerre d'Algérie, Max Petitpierre est président du Conseil fédéral à deux reprises et il tient particulièrement à la position de « neutralité active » de la Suisse en matière de politique étrangère. Il représente un maillon déterminant dans l'organisation de ces accords de paix. Avec Marisa Fois, historienne et autrice du livre : Héritages coloniaux - Les Suisses d'Algérie et Abdelmadjid Sana, ancien diplomate d'Algérie et auteur du livre Cris de douleurs des profondeurs du Rhumel.
La Suisse, et Genève en particulier, ont joué un rôle important dans les négociations qui ont conduit à l'indépendance de l'Algérie. Grâce à son engagement diplomatique et à l'accueil de pourparlers confidentiels, la Confédération a permis aux représentants algériens de préparer des discussions décisives et d'accéder aux médias internationaux. Cependant, les relations entre la Suisse et l'Algérie remontent aux années 1830, avec la présence suisse dans les territoires colonisés par la France, soulevant pour elle, comme pour la France, la question de la décolonisation. Cette série croise deux entretiens et deux regards rassemblés par David Glaser pour geneveMonde.ch et Histoire Vivante : l'un avec Marisa Fois, historienne de l'Université de Genève, spécialiste de l'Afrique du Nord, et l'autre avec Abdelmadjid Sana, ancien militant du FLN réfugié en Suisse. Depuis le XIXème siècle, des Suisses ont tissé des liens étroits avec l'Algérie, notamment par l'intermédiaire de la Compagnie genevoise des Colonies suisses de Sétif. Bien que la Suisse n'ait jamais été une puissance coloniale, elle a contribué à la colonisation avec ces empires voisins. Avec Marisa Fois, historienne et autrice du livre : Héritages coloniaux - Les Suisses d'Algérie et Abdelmadjid Sana, ancien diplomate d'Algérie et auteur du livre Cris de douleurs des profondeurs du Rhumel.
Blessé en France, Abdelmadjid Sana est mis en sécurité en Suisse. Une fois rétabli, il fonde un réseau de soutien à la cause indépendantiste alors que la guerre d'Algérie fait rage. Dans cet entretien, il cartographie pour nous ces passeurs, soutiens ou facilitateurs diplomatiques. Notamment Taïeb Boulahrouf, qui contribue à faire de la Suisse un relai entre le GPRA (Gouvernement provisoire de la République algérienne) et la France. Abdelmadjid Sana faisait partie du groupe en charge de la logistique pour l'activité de la délégation du FLN en Suisse. Avec Marisa Fois, historienne et autrice du livre : Héritages coloniaux - Les Suisses d'Algérie et Abdelmadjid Sana, ancien ambassadeur d'Algérie et auteur du livre Cris de douleurs des profondeurs du Rhumel.
durée : 00:29:25 - LSD, la série documentaire - par : Hajer Ben Boubaker - Face au contrôle des ondes par la puissance coloniale française, le FLN lance, au début de la guerre d'indépendance algérienne, sa propre radio « Ici la voix de l'Algérie libre et combattante ». - réalisation : Thomas Dutter
Vincent Trémolet de Villers analyse l'arrestation de l'écrivain algérien Boualem Sansal, accusé d'« intelligence avec l'ennemi » par un régime qu'il critique dans ses œuvres engagées.Alors que la France rend hommage à un dirigeant du FLN, Sansal et d'autres, comme Kamel Daoud, subissent une répression qui illustre la fragilité d'un pouvoir autoritaire.L'expert salue le courage de ces écrivains, véritables défenseurs de la liberté d'expression, et appelle à soutenir ces voix face à l'arbitraire. Un épisode saisissant sur les libertés menacées en Algérie.Notre équipe a utilisé un outil d'Intelligence artificielle via les technologies d'Audiomeans© pour accompagner la création de ce contenu écrit.
Trail Life USA - Mentoring Boys to become strong and faithful young men Raising boys and young men, in a gender-confused generation.... offering them a deep sense of values, character, and a sense of adventure. Trail Life USA is carrying out a mission to mentor boys who are elementary, middle school and high school ages. This is our second conversation with Trail Life's CEO Mark Hancock. He talks about the Christian emphasis which undergirds this nationwide program which wants to give boys and their families good role models and positive versions of masculinity. Mark Hancock, TrailLifeUSA.org Family Life Newsmaker interview, 11/07/2024 Our previous conversation with Mark Hancock is here: FLN 7/01/2024 Hancock also talks about the uniquely Christian outreach which is a core value for shaping the lives of young men. That two-part podcast with interviewer Gary Bauer is linked from the Trail Life USA website.
durée : 01:14:03 - Les Nuits de France Culture - par : Antoine Dhulster - La guerre d'Algérie commence en novembre 1954 avec une vague d'attentats du FLN, puis un soulèvement armé proprement dit. Les Français d'Algérie sont alors loin d'imaginer qu'ils seront bientôt contraints au départ. Ils racontent ces années de guerre qui sont pour eux des années noires. - réalisation : Massimo Bellini
« C'était il y a tout juste 70 ans. Aux premières heures du 1er novembre 1954, raconte Afrik.com. L'Algérie, alors département français, bascule dans une ère nouvelle. Un appel au soulèvement parcourt le pays, marqué par une série d'attaques simultanées orchestrées par le FLN, le Front de libération nationale. L'insurrection, d'abord discrète, est le point de départ d'une guerre qui durera près de huit ans, et changera à jamais le destin de l'Algérie et de la France ». Une date anniversaire que le Matin d'Algérie, souligne, lui aussi : « Le 1er novembre 2024 marque le 70ème anniversaire du déclenchement de la Révolution algérienne, un événement majeur qui a vu le peuple algérien s'élever contre l'oppression coloniale française. Cette date symbolise la quête de liberté et d'émancipation, nous poussant à interroger l'héritage de cette lutte et les responsabilités qui en découlent. »Bref, que reste-t-il de la révolution algérienne ?, se demande le Matin d'Algérie. « La mission de la génération de 1954 était claire : obtenir l'indépendance nationale et bâtir un État juste. Soixante-dix ans plus tard, il est crucial de se demander si cette mission a été accomplie ou trahie ». Visiblement, pour le Matin d'Algérie, il y a encore beaucoup à faire. Le quotidien estime ainsi que « la double légitimité du régime algérien, fondée à la fois sur la lutte contre le colonialisme et sur l'exploitation des ressources, a permis à une élite de justifier sa domination. Cependant, cette légitimité est aujourd'hui contestée par un peuple aspirant à une véritable démocratie et à la justice sociale ».Vieilles pétoiresUn anniversaire également salué par TSA, Tout sur l'Algérie, qui annonce pour aujourd'hui un défilé « grandiose » pour rendre hommage aux martyrs de la révolution. « C'est seulement le "deuxième défilé du genre", depuis l'arrivée au pouvoir du président Abdelmadjid Tebboune, depuis son arrivée au pouvoir en décembre 2019. Et pour organiser ce défilé, les autorités algériennes n'ont pas hésité à fermer plusieurs jours l'autoroute qui mène à l'aéroport et où aura lieu "la parade militaire ouverte au public". »Enfin, dans son éditorial, El Moudjahid salue « cette poignée d'hommes déterminés, sommairement entraînés et armés de quelques vieilles pétoires »(…) qui « déclenchèrent une révolution qui eut un retentissement mondial et fut un véritable détonateur, pour les pays encore opprimés. Le 1er novembre 2024 doit être un point de départ pour un nouveau chapitre de l'histoire algérienne, un chapitre où la voix du peuple, unie et forte, sera entendue et respectée ».Un doctorant français arrêté en TunisieÀ la Une, également, l'arrestation d'un chercheur français en Tunisie. Sa photo, celle d'un jeune homme blond qui sourit à l'objectif, est à la Une de Webdo Tunisie. Il s'appelle Vincent Dupont, « doctorant à l'Université Aix-Marseille et il a été arrêté le 19 octobre 2024, 10 jours après son arrivée en Tunisie ». Selon le site d'information, il effectuait des recherches sur « les trajectoires socio-professionnelles des personnes engagées lors de la révolution de 2011 ». « Le jour de son arrestation, poursuit Webdo Tunisie, il a été arrêté par la police, placé en garde à vue, puis présenté à la justice militaire. Les services diplomatiques français sont mobilisés ». « En attendant », précise le journal en ligne, « Vincent Dupont est accusé d'atteinte à la sûreté de l'État ».De son côté, le Courrier de l'Atlas a interrogé Vincent Geisser, directeur de l'Institut de recherches et d'études sur les mondes arabes et musulmans rattaché à l'université Aix-Marseille. Selon ce dernier, l'objet des recherches de Vincent Dupont « n'est pas un sujet politique lié aux dissidents ou opposants, ce n'est pas un sujet sécuritaire, c'est un sujet sociologique classique ». Selon le journaliste Benoît Delmas, spécialiste du Maghreb, cité par Webdo Tunisie « l'arrestation d'un citoyen français, non binational, sonne comme un avertissement pour les étrangers travaillant en Tunisie. Les ONG sont également dans le collimateur du pouvoir, surtout si elles perçoivent des subventions étrangères (…) poursuit le journaliste. Selon lui,« Tunis change de cap et se coupe peu à peu de l'Occident ».
On November 1, 1954, when Algeria was still under French colonial rule, members of the pro-independence FLN carried out a series of attacks across the country. This date has come to be known as the beginning of the Algerian War. In France at the time, there was no talk of war; only attacks attributed to agitators and bandits. But in reality, it was the start of a long conflict that would lead to Algeria's independence in 1962. On the coattails of losing colonial Indochina, France never imagined that Algeria, home to nearly a million Europeans, had begun its march towards independence. A new chapter of this history has been opened as French authorities just recognized the execution of Larbi Ben M'hidi, one of the leaders of the FLN, 67 years after his death. FRANCE 24's Karim Yahiaoui, Nessrine Benzebbouchi and Lauren Bain take a look back at this pivotal date in Algerian and colonial history.
durée : 00:58:26 - Le Cours de l'histoire - par : Xavier Mauduit, Maïwenn Guiziou - Dans la nuit du 31 octobre au 1ᵉʳ novembre 1954, des nationalistes algériens lancent une série d'attentats en Algérie. Cet événement, connu sous le nom de "Toussaint Rouge", marque la première apparition du Front de libération nationale (FLN) et plonge le pays dans la guerre d'indépendance. - réalisation : Thomas Beau, Sam Baquiast - invités : Sylvie Thénault Historienne, directrice au CNRS, spécialiste de la colonisation en Algérie et de la guerre d'indépendance algérienne
durée : 01:00:52 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda, Mathias Le Gargasson, Antoine Dhulster - C'était le 1er novembre 1954, le début d'une guerre dont on ne connaissait ni l'issue, ni la durée : la guerre d'indépendance de l'Algérie. En 1989, trente-cinq après, un débat réunit des historiens pour tenter de comprendre les origines de ce drame de notre histoire nationale. - réalisation : Massimo Bellini - invités : Mohammed Harbi Historien, ancien membre du FLN
Cette semaine, ESM met un pied en Martinique, de façon littéraire. Et sans doute que la question des inégalités qui frappe cette région d'outre-mer française n'est pas sans lien avec la lointaine grande histoire. Militant de toujours de la cause créole, notre invité Raphaël Confiant trace son sillon dans les eaux profondes des origines de notre monde. Qu'il revienne sur la figure de Frantz Fanon (lire L'insurrection de l'âme, Frantz Fanon vie et mort du guerrier-silex), ou sur ces appelés antillais qui ont rejoint le FLN pendant la guerre d'Algérie (lire Du Morne-des-Esses au Djebel), ou encore sur ces filles du Roy devenues pour certaines des blanches créoles (lire Marie-Héloïse, fille du Roy qui paraît au Mercure de France), de roman en roman, notre essayiste, chercheur, professeur, diplômé aussi bien en Sciences politiques qu'en linguistique a de la parlure à revendre.
Riley Gaines - Approaches to Women's Sports (NCAA, NAIA, and Public Action) This autumn marks a new chapter in the debates on transgendered athletes in sports for college students, teens and younger children. With this new academic year, two major oversight organizations deal with collegiate sports will handle the question differently. The NCAA across all three of its divisions will support student-athletes who were born male to be active with women's sports, women's records and women's scholarships. The NAIA which regulates sports for more than 250 smaller and mid-sized schools is going the other direction, with athletes playing either the male or female sports which matches their genetic makeup. Riley Gaines, a former championship collegiate swimmer is now an advocate for fairness, privacy and safety surrounding transgender policies. She not only is a commentator for Outkick.com, she is a litigant in Title IX lawsuits against the NCAA. In this special Family Life Interview, she says she one significant change over the past year has been the level of public advocacy for protecting women and girls. Archives of our Family Life interviews with former University of Kentucky swimmer Riley Gaines: The Politics of Protecting Female Athletes (full 10-minute interview): FLN 5/31/2024 Title IX, and a majority opinion on fairness which crosses all political stances: FLN 5/29/2024 How Riley Gaines' vocational calling began, as an advocate for women and girls: FLN 10/31/2023 Also on the issue of gender, education and politics, Family Life aired a related interview 9/16/2024 with Shena Rossettie of the Twin Tiers Family Forum. Riley Gaines testifying recently about her interactions with the NCAA and with a university president: vimeo.com/1000850865#t=1h20m51s
En Algérie, la présidentielle, c'est ce samedi 7 septembre. Trois candidats sont en lice, dont le président sortant, Abdelmadjid Tebboune, qui est soutenu par l'ancien parti unique FLN. Mais quel est le poids de l'armée dans ce scrutin ? Pour Ali Bensaad, il est déterminant. Cet analyste est professeur des universités à l'Institut français de géopolitique de Paris VIII. RFI : Pourquoi dites-vous, dans une récente tribune à Mediapart, qu'Abdelmadjid Tebboune a dû se soumettre aux militaires pour pouvoir faire un deuxième mandat ? Ali Bensaad : En fait, Tebboune est très contesté justement au sein de l'armée pour sa médiocrité politique. Et il y a de la part de l'armée, si je puis dire, une quasi-obsession de contrôle des acteurs politiques. Et la candidature de Tebboune n'était absolument pas acquise. Et on a même parlé à un moment donné de la possibilité d'un candidat militaire. D'ailleurs, publiquement, les décideurs ont fait savoir pendant un bon bout de temps que les élections allaient être reportées, etc. Et en fait, Tebboune n'a été, si je puis dire, avalisé qu'après une emprise encore plus grande de l'armée sur la vie politique et institutionnelle. Ce n'est pas fortuit que, la veille de la déclaration de candidature de Tebboune, un décret a été promulgué, ce décret qui légalise de fait le passage de la haute administration civile et celle des entreprises publiques sous l'autorité de l'armée.À lire aussiAlgérie: qui sont les trois candidats à l'élection présidentielle?C'est-à-dire que, très discrètement, au mois de juin dernier, est passé un nouveau décret qui autorise les officiers supérieurs de l'armée algérienne à accéder aux plus hautes fonctions publiques tout en restant sous l'autorité de l'état-major algérien. C'est ça ? Exactement. Et de fait, on a eu plusieurs entreprises, les entreprises de téléphonie, les aéroports, les sociétés des eaux, etc, qui sont dirigées actuellement par des militaires et c'est au prix de cette dévitalisation, si je peux dire, de la fonction publique, où l'armée se réattribue ces fonctions-là, que la candidature de Tebboune est devenue acceptable pour un dernier mandat.Depuis trois ans, le discours du pouvoir algérien se durcit contre la France. Est-ce que c'est seulement à cause de la petite phrase d'Emmanuel Macron, c'était en septembre 2021, sur « le système politico-militaire algérien » ?Alors c'est un prétexte. Mais ce raidissement, en fait, il s'explique pour des raisons strictement internes. C'est lié au raidissement autoritaire du régime, à son désir de soustraire la population au monde pour mieux l'enfermer, pour mieux asseoir son autoritarisme sans risquer des parasitages extérieurs. Or, il se trouve que la France, qu'on l'aime ou pas, est de fait la fenêtre d'ouverture sur le monde la plus pratique et la plus proche pour les Algériens.À cause de la diaspora notamment ?Pas seulement à cause de la diaspora. On est à une heure de Paris. Et donc la France est devenue, pour le régime, le pays à diaboliser à tout prix. Et le régime en a perdu la mesure de ce que sont les relations internationales. Et je pense qu'un des éléments justement de l'isolement dans lequel est l'Algérie actuellement, c'est cette diplomatie de la confrontation, cette diplomatie populiste, je dirais. Et elle est quelque part suicidaire, parce que la décision de substituer brutalement l'anglais au français à l'université, c'est insensé. Et en cassant ce maigre tissu [francophone] pour une hypothétique acquisition de l'anglais, ça ne s'acquiert pas comme ça. Donc c'est un effet retour de bâton sur la société. Et moi, même si je regrette beaucoup la position de la France qui s'est départie de sa position d'équilibre entre l'Algérie et le Maroc, j'estime que ce qu'elle a fait, c'est quasiment un retour de bâton de la politique populiste algérienne. Mon interprétation du changement de la position politique de la France à l'égard de la question du Sahara, c'est lié au fait que, la France maintenait une position d'équilibre parce que l'Algérie était un pays qui comptait pour la France, pour ne pas percuter ses intérêts, etc. Mais l'Algérie ne compte plus, non seulement pour la France, pour l'Espagne qui a précédé la France, mais même pour la Russie qui se permet d'avoir des milices [Wagner] qui menacent la sécurité de l'Algérie à ses frontières. C'est un pays extrêmement affaibli et isolé.À lire aussiPrésidentielle en Algérie: la jeunesse désabusée et sans espoir pour un vrai changement
Frantz Fanon, médecin psychiatre martiniquais, a traversé l'histoire comme une étoile filante. Il est mort très jeune, à 36 ans, non sans avoir publié deux livres, Peaux noires, masques blancs, et surtout Les damnés de la terre, qui ont été des références pour les mouvements anti-coloniaux et anti-racistes du XXe siècle, des Black Panthers aux révolutionnaires d'Amérique du sud en passant par les combattants palestiniens. La pensée de Fanon demeure aujourd'hui fondamentale aussi bien pour le combat décolonial dans les pays du nord que pour la résistance à la colonisation sioniste et ses crimes en Palestine. Mais Fanon fut un homme d'action autant qu'un théoricien. Après s'être engagé dans les forces françaises libres à 18 ans (il fut blessé dans les combats pour la Libération), et alors qu'il exerçait la médecine à Blida-Joinville, près d'Alger, Fanon a rejoint le FLN (Front de libération nationale) algérien dès le déclenchement de la guerre d'Algérie en 1954. Dans les années précédentes, en exerçant comme psychiatre en France, en particulier auprès des populations de "FMA", "Français musulmans d'Algérie", il avait compris les effets psychiques dévastateurs de l'aliénation des indigènes. La lutte aux côté du FLN le conduisit notamment au Mali, d'où il tenta d'ouvrir un front au sud de l'Algérie, et aux côtés de Lumumba au Congo. Les services secrets français essayèrent de l'assassiner, à Rome en 1959. Une leucémie l'emporta dès 1961, avant même l'indépendance de l'Algérie, au moment où était publié Les damnés de la terre, avec une célèbre préface de Jean-Paul Sartre. Son oeuvre dérange encore autant qu'elle est précieuse pour la pensée de l'émancipation, car elle valorise la contre-violence des opprimés non seulement comme moyen de défense, mais aussi, plus profondément, comme restauratrice de la dignité.
Vous aimez notre peau de caste ? Soutenez-nous ! https://www.lenouvelespritpublic.fr/abonnement Une émission de Philippe Meyer, originellement diffusée le 7 août 2022. Avec cette semaine : Agnès Spiquel, spécialiste d'Albert Camus. Akram Belkaïd, journaliste au Monde diplomatique. Marc-Olivier Padis, directeur des études de la fondation Terra Nova. Lucile Schmid, membre du comité de rédaction de la revue Esprit. CAMUS ET L'ALGÉRIE Né le 7 novembre 1913 à Mondovi, dans l'Est de l'Algérie, Albert Camus grandit à Belcourt, quartier populaire de la banlieue d'Alger. Il est élève au lycée Bugeaud puis obtient en 1936 un diplôme d'études supérieures à l'université d'Alger. L'année suivante, il refuse un poste de professeur au collège de Sidi-Bel-Abbès et se tourne vers le journalisme, collaborant au journal Alger républicain à partir de 1938. Adhérent au Parti communiste de 1935 à 1937, Camus est à l'origine du « Manifeste des intellectuels d'Algérie en faveur du projet Viollette » pour une démocratisation de l'Algérie, une assimilation de la population et l'accès à la citoyenneté française pour un certain nombre de musulmans d'Algérie. Sensible à la question sociale, il réalise en 1939 un reportage de onze articles intitulé « Misère de la Kabylie » dans lequel il décrit la grande pauvreté de cette région. Albert Camus dénonce la répression que subissent les nationalistes algériens et l'étouffement des revendications du Parti du peuple algérien. En mai 1945, à la suite des émeutes dans le Constantinois, il publie dans Combat plusieurs articles dans lesquels il prend la défense de nationalistes algériens comme Ferhat Abbas et Messali Hadj. Camus quitte l'Algérie en 1940 ; il revient vivre à Oran quelques mois puis reste en France à partir de la guerre. Avant la Seconde Guerre mondiale, ses amis rapportent qu'il indiquait être de nationalité algérienne lorsqu'il remplissait des fiches d'hôtel à l'étranger. Dans son « Petit guide pour des villes sans passé » publié en 1947, il écrit « J'ai avec l'Algérie une longue liaison qui sans doute n'en finira jamais, et qui m'empêche d'être tout à fait clairvoyant à son égard. » Son absence de prise de parti en faveur de l'indépendance au moment de la Guerre d'Algérie lui est reproché. En janvier 1956, il propose une trêve civile afin de pacifier provisoirement la situation. Il préconise une solution fédérale dans laquelle l'Algérie serait constituée par des peuples fédérés et reliée à la France. Il dénonce aussi les violences perpétrées pendant la guerre, autant les pratiques de torture et de représailles de l'armée française que les actions terroristes du FLN. En juin 1958, il publie ses Chroniques algériennes, rassemblant ses articles sur l'Algérie, et une mise au point sur sa position. Il y décrit la politique de la France comme le résultat d'un aveuglement politique ayant conduit à une suite d'échecs. Il meurt deux ans plus tard, en 1960, avant la fin de la guerre et l'exode des pieds noirs. Agnès Spiquel Courdille vous enseignez la littérature, vous avez collaboré à l'édition des œuvres de Camus dans La Pléiade, vous êtes un membre très actif de la société d'études camusiennes qui compte des membres dans 24 pays à travers les cinq continents, vous en étiez la présidente jusqu'en 2020. Dans un entretien au Monde, en 2012, vous déclariez. : « Le Premier Homme. Dans ce roman, pourtant inachevé, complètement nourri de la vie et de l'expérience de Camus lui-même, vous percevrez l'intensité de ses souvenirs d'enfance, son amour pour l'Algérie, son déchirement devant la guerre, sa méditation sur la dignité des pauvres, son questionnement sur le dur chemin à inventer pour devenir un homme ; tout cela dans une écriture somptueuse, tantôt nette et sèche, tantôt frémissante et lyrique, toujours gorgée de vie et de sensation. » Comment caractériseriez-vous la place de l'Algérie dans l'œuvre de Camus ?Chaque semaine, Philippe Meyer anime une conversation d'analyse politique, argumentée et courtoise, sur des thèmes nationaux et internationaux liés à l'actualité. Pour en savoir plus : www.lenouvelespritpublic.fr
The Algerian War of Independence lasted from 1954 to 1962. It carried heavy costs for both sides. Estimates vary but upwards of a million Muslim Algerians died; roughly a million Pied Noir (settlers of European descent) were driven into exile; and France was driven to the brink of civil war. Alistair Horne tells the story in “A Savage War of Peace.”
durée : 00:38:31 - Rendez-vous avec X... - On dirait un nom de maladie, la bleuite, et peut être était-ce réellement une maladie, une maladie qui a décimé les rangs du FLN pendant la guerre d'Algérie, une maladie insidieuse et mortelle, volontairement introduite dans les maquis algériens par l'armée française. - réalisé par : Michèle BILLOUD
Adam Shatz speaks with Kate Wolf and Eric Newman about his latest book, The Rebel's Clinic: The Revolutionary Lives of Frantz Fanon. The book is both a biography of Fanon— one of the most important thinkers on race and colonialism of the last century— as well as an intellectual history that looks closely at his most seminal texts. Shatz uncovers the events that led to the writing of books such as Black Skin, White Masks and the Wretched of the Earth by following Fanon from his birth in Martinique (then a French colony), to his time serving in World War II, his studies in Lyon, his innovative work as a psychiatrist in France and Algeria, as well as his pivotal decision to join in the fight for Algerian independence and become a part of the FLN. Though Fanon died at only 36, in 1961, Shatz also explores the many afterlives of his work, from his embrace by the Black Panthers and his influence on filmmakers such as Claude Lanzmann and Ousmane Sembene to echoes of his thought in the continued movements for Black liberation and decolonization today. Also, E. J. Koh, author of The Liberators, returns to recommend The Twilight Zone by Nona Fernandez, translated by Natasha Wimmer.