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L'émission 28 minutes du 13/11/2024 Exposition "Surréalisme" : le centre Pompidou fête le centenaire de ce mouvement planétaire Nous recevons Didier Ottinger, co-commissaire avec Marie Sarré de l'exposition “Surréalisme”, actuellement au Centre Pompidou à Paris jusqu'au 13 janvier. Conservateur général du patrimoine, il est spécialiste des mouvements surréaliste, futuriste et néo-expressionniste. L'exposition réunit 500 œuvres — comme “L'Ange du foyer” de Max Ernst choisi pour l'affiche — qui retracent plus de quarante années d'une exceptionnelle effervescence créative. Les femmes y ont une place particulière, comme elles en avaient une dans le mouvement, puisque plus de 40 % des œuvres exposées sont signées par des femmes. L'exposition fête le centenaire du surréalisme, mouvement conceptualisé par le “Manifeste du surréalisme” écrit par André Breton. Mais comment se définit ce mouvement caractéristique du XXe siècle qui s'est exporté à l'international ? Plans sociaux : que faire face à la "saignée industrielle" qui arrive ? La semaine dernière, Auchan et Michelin ont annoncé la fermeture de plusieurs sites, supprimant près de 3 700 emplois. L'OFCE s'attend à 150 000 destructions d'emplois en 2025. L'objectif du plein emploi que s'était fixé le gouvernement, avec un taux de chômage à 5 % en 2027, apparaît aujourd'hui illusoire. Alors, comment expliquer cette hausse des plans sociaux ? La direction de Michelin invoque un manque de compétitivité des usines européennes vis-à-vis de la concurrence chinoise et américaine, et une hausse des prix de l'énergie. Les syndicats, comme la CGT, dénoncent les marges importantes des employeurs et les dividendes versés aux actionnaires, ainsi que le “naufrage de la politique de l'offre menée par Emmanuel Macron”. Quelle stratégie économique et industrielle la France décidera-t-elle d'adopter pour les prochains mois, alors que le budget 2025 est débattu au Parlement ? Enfin, Xavier Mauduit nous raconte l'histoire de John Cadbury après la disparition des célèbres gâteaux Fingers dans les rayons des supermarchés et Marie Bonnisseau évoque le phénomène du puzzle, ce jeu familial, vieux de plusieurs siècles, de nouveau en vogue. 28 Minutes est le magazine d'actualité d'ARTE, présenté par Elisabeth Quin du lundi au jeudi à 20h05. Renaud Dély est aux commandes de l'émission le vendredi et le samedi. Ce podcast est coproduit par KM et ARTE Radio. Enregistrement : 13 novembre 2024 - Présentation : Élisabeth Quin - Production : KM, ARTE Radio
Abrangendo mais de 40 anos de excepcional efervescência criativa, entre 1924 e 1969, a exposição “Surrealismo” no Centro Pompidou de Paris comemora o centenário do movimento que começou com a publicação do Manifesto Surrealista de André Breton. Cerca de 500 pinturas, esculturas, desenhos, textos, filmes e documentos de artistas como Salvador Dali, Miró, René Magritte, Max Ernst e Dora Maar, incluindo muitos empréstimos excepcionais, estão expostos em uma área de 2.200 m². As obras revelam até que ponto esse movimento artístico, que nasceu em 1924 em torno de poetas como André Breton e se espalhou pelo mundo, foi visionário e permanece contemporâneo em seu desejo de não apenas transformar a relação entre os seres humanos e a natureza, mas lançando um olhar crítico e político sobre seu próprio tempo.Reproduzindo a forma de um labirinto, formato de predileção e projeção dos surrealistas, a mostra gira em torno de uma cena central na qual é apresentado o manuscrito original do "Manifesto Surrealista", documento valioso emprestado excepcionalmente para o ocasião da Biblioteca Nacional da França.Cronológico e temático, o percurso segue figuras literárias que inspiraram diretamente o Movimento Surrealista, como Lautréamont, Lewis Carroll e o Marquês de Sade, e também mitologias e temas que alimentaram o movimento, como a pedra filosofal, a floresta, a noite, o erotismo, o inconsciente. A cenografia brinca com a ilusão de ótica, tão cara aos surrealistas.O desafio surrealista a um modelo de civilização baseado apenas na racionalidade técnica e o interesse do movimento por culturas que conseguiram preservar o princípio de um mundo unificado (a cultura dos índios Turahumara, descoberta por Antonin Artaud, e a dos Hopis, estudada por André Breton) atestam sua modernidade. Segundo Marie Sarré, co-curadora com Didier Ottinger, vice-diretor do Museu Nacional de Arte Moderna da França, “mais do que um dogma estético ou um formalismo, o surrealismo é uma filosofia que, por mais de 40 anos, reuniu homens e mulheres que acreditavam em uma relação diferente com o mundo”. O pôster da exposição apresenta uma criatura estranha, um monstro antropomórfico, com roupas largas e coloridas, faixas de tecido torcidas em todas as direções, terminando em mãos que lembram as garras de uma ave de rapina. No centro, na altura do busto, um abismo de sombras se abre. Logo acima, uma cabeça assustadora com uma mandíbula longa e desdentada. E um título que soa como uma ironia, “O Anjo do Lar”, uma obra de Max Ernst, pintada no auge da Guerra Civil Espanhola em 1937, ano em que Guernica foi bombardeada. Ela também é conhecida como “O triunfo do surrealismo” e é um lembrete de que o surrealismo sempre triunfa.Marie Serré dá mais detalhes sobre a exposição: "É essencial lembrar da preferência dos surrealistas pelas artes populares. Muito cedo eles questionaram completamente essa hierarquia entre as Belas Artes e as artes chamadas populares. Seu modelo não são as exposições de museu, são as festas regionais, o trem fantasma, o parque de diversões. Era necessário sublinhar isso fazendo os visitantes da mostra no Centro Pompidou adentrarem o espaço da exposição através desta enorme boca que reproduz o Cabaré do Inferno, que ficava na Praça Clichy, em Paris, logo atrás do ateliê de André Breton, que os surrealistas tinham o hábito de frequentar", explica.A exposição não escapa, no entanto, ao olho crítico dos franceses, como ressalta Françoise, uma aposentada que veio direito de Grenoble (leste) para ver a mostra no Pompidou. "A exposição foi feita de maneira muito interessante, por temas, mas ela é muito grande. Fica difícil apreciar tudo, ela acaba saturando o olhar da gente em um determinado momento". Ela manda um recado para os visitantes que ainda não conferiram a exposição em Paris."É melhor escolher um horário com menos gente, porque é realmente difícil ter acesso às obras", avisa.Já o brasileiro Bruno Damasco gostou da experiência. "Passamos por essa exposição com artistas mais das décadas de 1930, 40 e 50, como Salvador Dali, Miró, trabalhos fortes e que são boas referências, tanto de artistas famosos como de alguns que eu não conhecia, da Alemanha e da Suécia, bem bonito, gostei. Não conhecia ainda esse espaço, tinha visitado apenas os museus mais clássicos de Paris", contou.A mostra valoriza as muitas mulheres que participaram do Movimento Surrealista, com obras de Leonora Carrington, Remedios Varo, Ithell Colquhoun, Dora Maar, Dorothea Tanning e outras, e reflete ao mesmo tempo a expansão mundial do Surrealismo, apresentando artistas internacionais como Tatsuo Ikeda (Japão), Helen Lundeberg (Estados Unidos), Wilhelm Freddie (Dinamarca) e Rufino Tamayo (México), entre outros.A exposição "Surrealimo" fica em cartaz do Centro Pompidou de Paris até o dia 13 de janeiro de 2025.
The Week in Art is back. In this first episode of the season: on Tuesday it was reported in the Financial Times that Sotheby's core earnings are down 88% in the first half of this year. This is the latest evidence to suggest that the art market may be in a far more serious economic rut than its major players have previously indicated, after disappointing sales and job cuts at the major auction houses, as well as closures and layoffs in the world of commercial galleries. In the September issue of The Art Newspaper, Scott Reyburn suggests that the art market could be entering a new era, and he joins our host Ben Luke to explain why. We then talk to Sasha Skochilenko, the artist who was freed in the prisoner exchange between Russia and the US in August, about her activism, arrest and incarceration as well as her experience of the swap and the art she has made since. And this episode's Work of the Week is The Angel of Hearth and Home, made by Max Ernst in 1937, and later renamed by the artist as The Triumph of Surrealism. The painting is part of the major travelling show marking the 100th anniversary of the first Surrealist manifesto, which makes its stop from this week at the Centre Pompidou, in Paris. Our associate digital editor, Alexander Morrison, went to Paris to talk to Didier Ottinger, the co-curator of the exhibition.Sasha Skochilenko: skochilenko.ru.Surrealism, Centre Pompidou, Paris, until 13 January 2025; Fundación MAPFRE, Madrid, Spain; 4 February-11 May 2025; Hamburger Kunsthalle, Hamburg, Germany, 12 June-12 October 2025; Philadelphia Museum of Art, Philadelphia, US, end of 2025-beginning of 2026. You can hear our discussion about the centenary of the first Surrealist manifesto with the Surrealism expert Alyce Mahon on the episode of this podcast from 23 February this year. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
“Surréalisme”au Centre Pompidou, Parisdu 4 septembre 2024 au 13 janvier 2025Entretien avec Marie Sarré, attachée de conservation au service des collections modernes – Centre Pompidou, et co-commissaire de l'exposition,par Anne-Frédérique Fer, à Paris, le 2 septembre 2024, durée 14'44,© FranceFineArt.https://francefineart.com/2024/09/06/3553_surrealisme_centre-pompidou/Communiqué de presseCommissariat :Didier Ottinger, directeur adjoint du Musée national d'art moderne, Centre PompidouMarie Sarré, attachée de conservation au service des collections modernes, Centre PompidouRetraçant plus de quarante années d'une exceptionnelle effervescence créative, de 1924 à 1969, l'exposition « Surréalisme » célèbre l'anniversaire du mouvement, né avec la publication du Manifeste du surréalisme d'André Breton.Adoptant la forme d'une spirale ou d'un labyrinthe, l'exposition rayonne autour d'un « tambour » central au sein duquel est présenté le manuscrit original du Manifeste du surréalisme, prêt exceptionnel de la Bibliothèque nationale de France. Une projection audiovisuelle immersive en éclaire la genèse et le sens. Chronologique et thématique, le parcours de l'exposition est rythmé par 13 chapitres évoquant les figures littéraires inspiratrices du mouvement (Lautréamont, Lewis Carroll, Sade…) et les mythologies qui structurent son imaginaire poétique (l'artiste-médium, le rêve, la pierre philosophale, la forêt…).Fidèle au principe de pluridisciplinarité qui caractérise les expositions du Centre Pompidou, l'exposition « Surréalisme » associe peintures, dessins, films, photographies et documents littéraires. Elle présente les oeuvres emblématiques du mouvement, issues des principales collections publiques et privées internationales : Le Grand Masturbateur de Salvador Dalí (Musée Reina Sofía, MAdrid), Les Valeurs personnelles de René Magritte (SFMoMA, San Francisco), Le Cerveau de l'enfant (Moderna Museet, Stockholm), Chant d'amour (MoMA, New York) de Giorgio de Chirico, La Grande Forêt de Max Ernst (Kunstmuseum, Bâle), Chien aboyant à la lune de Joan Miró (Philadelphia Museum of Art), etc.L'exposition accorde une part importante aux nombreuses femmes qui ont pris part au mouvement, avec entre autres, des oeuvres de Leonora Carrington, Remedios Varo, Ithell Colquhoun, Dora Maar, Dorothea Tanning… et rend compte de son expansion mondiale en présentant de nombreux artistes internationaux tels que de Tatsuo Ikeda (Japon), Helen Lundeberg (États-Unis), Wilhelm Freddie (Danemark), Rufino Tamayo (Mexique), entre autres.La contestation surréaliste d'un modèle de civilisation seulement fondé sur la rationalité technique, l'intérêt du mouvement pour les cultures qui ont su préserver le principe d'un monde unifié (culture des Indiens Turahumaras découverte par Antonin Artaud, celle des Hopis étudiée par André Breton), attestent de sa modernité.La dissolution officielle du surréalisme n'a pas marqué la fin de son influence sur l'art et la société. Il continue d'inspirer biennales d'art contemporain, productions cinématographiques, mode, bande dessinée, etc.Publications – Le catalogue et l'albumLe catalogue Surréalisme sous la direction de Didier Ottinger et Marie Sarré, avec deux couvertures « tête-bêche » pour deux entrées de lecture, aux éditions du Centre Pompidou.L'album Surréalisme, autrice : Marie Sarré, aux éditions du Centre Pompidou. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
In 1924, French poet André Breton wrote a short text with fellow poet and compatriot Louis Aragon that was to send ripples through the world of art and literature, providing a blueprint for the avant-garde movements of the 20th century. One century later, we take a look at how the Surrealist Manifesto prompted an intellectual and artistic revolution in 1920s Paris; a statement of intent that was to have repercussions far beyond the French capital in the years that followed. At Paris's Pompidou Centre, curator Didier Ottinger explains how the movement was, at its inception, both political and aesthetic, taking inspiration from Karl Marx and Arthur Rimbaud; he also discusses the charismatic force field that saw Breton steward the movement for four decades.Laurent Doucet, of the Maison André Breton, expands on the role that Freudian psychoanalysis played in the development of the Surrealist Manifesto, and touches on the horrors of World War I, which prompted its authors to break with the past.Since Surrealism's reach also extended into neighbouring Belgium, we travel to the Royal Museum of Fine Arts in Brussels to hear from curator Francisca Vandepitte. The exhibition "Imagine! 100 years of International Surrealism" revisits the movement's origins in Symbolist painting, highlights René Magritte's unique take on the subconscious and includes important pieces from the women who were key contributors to the Surrealist aesthetic.Back in Paris, we visit the studio of artist Marcus Schaeffer, who explains how Surrealist principles infuse his photography, as he uses different techniques to create layered, kinetic images which aim to reveal a deeper truth about his subjects.
Gilles Aillaud.Animal politiqueau Centre Pompidou, Parisdu 4 octobre 2023 au 26 février 2024Interview de Didier Ottinger, directeur adjoint du Musée national d'art moderne, et commissaire de l'exposition,par Anne-Frédérique Fer, à Paris, le 2 octobre 2023, durée 14'45, © FranceFineArt.https://francefineart.com/https://francefineart.com/2023/10/10/3484_gilles-aillaud_centre-pompidou/communiqué de presseCommissariatDidier Ottinger, directeur adjoint du Musée national d'art moderneInterrogé sur son choix de ne peindre presque exclusivement que des animaux, Gilles Aillaud répondait : « parce que je les aime ». Contemporaines des premières œuvres Pop, de leur fascination, plus ou moins distante, pour les produits de la consommation, de la communication de masse, le sujet de Gilles Aillaud pouvait apparaitre comme exotique. Les interrogations que notre époque adresse à notre relation au vivant rendent son iconographie moins incongrue et montrent l'importance de cette rétrospective. Attendue, cette exposition permet de (re)découvrir l'oeuvre de Gilles Aillaud comme récemment ceux de Georgia O'Keeffe ou Germaine Richier.L'objectivité manifeste de son art fait de lui, le père putatif d'une nouvelle génération d'artistes que fascine un réalisme emprunté aux technologies modernes de l'image.C'est faute d'avoir pu être philosophe, que Gilles Aillaud est devenu peintre. De sa première formation, sa peinture a hérité une nature hybride, l'équivalent de ce que la tradition chinoise nommait : une Peinture-lettrée. Que ses représentations des parcs zoologiques soient contemporaines de Surveiller et punir ( de Michel Foucault) et de La société du spectacle ( de Guy Debord,) en lesquels se résumaient les questions que sa génération adressait aux formes du pouvoir et à l'artificialisation du monde ne saurait être insignifiant. Plutôt toutefois que de peindre une philosophie, Gilles Aillaud s'est appliqué à « peindre philosophiquement ». Laissant croire qu'il représentait des animaux, c'est notre relation à la nature qui s'impose comme son seul et véritable sujet. Loin des villes et de leur « jungle » de béton, il a retrouvé en Afrique une nature dont les animaux dupliquent couleurs et contours jusqu'à disparaître en elle. Avec les moyens de son art, Gilles Aillaud a voulu atteindre un tel « effacement ». Son « humilité » technique donnent forme au songe d'une réconciliation, loin de tout projet de « maitrise » et de « possession » du monde.#Publication - Gilles Aillaud. Animal politique sous la direction de Didier Ottinger et Marie Sarré aux éditions du Centre PompidouLe catalogue se compose d'un essai de Didier Ottinger « Animal politique, Gilles Aillaud, du Jardin d‘acclimatation aux savanes du Kenya » ainsi que de plusieurs textes de jeunes historiens d'art qui portent un nouveau regard sur l'artiste. Un corpus d'oeuvres conséquent complète l'ensemble, avec notamment « l'Encyclopédie de tous les animaux y compris les minéraux », faisant de cet ouvrage une monographie de référence. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Le Nouvée Musée National de Monaco propose une nouvelle exposition consacrée à l'œuvre de George Condo. Baptisée "Humanoïdes", elle se tient à la Villa Paloma jusqu'au 1er octobre 2023. Le public peut ainsi découvrir une soixantaine de toiles exécutées par le peintre américain tout au long de sa carrière entre le début des années 1980 et aujourd'hui. À travers ces portraits de créatures presque humaines, l'artiste puise dans la tradition classique et dans la culture du divertissement pour tenter de "montrer la vérité de l'être humain". Selon le commissaire de l'exposition, Didier Ottinger, Georges Condo retourne ainsi l'enveloppe corporelle de chaque personne "comme un gant" pour montrer ses émotions et son intériorité. Pour ne rien gâcher, l'humour s'invite dans "cette enquête visuelle" où chaque spectateur peut se lancer dans un jeu d'identification et d'exploration. Didier Ottinger répond à Nathalie Michet.
Can you separate the misogynist from the art? If you walk around the winter blockbuster The Picasso Century at the National Gallery of Victoria, you'd be forgiven for thinking that this wasn't a live debate. Daniel speaks with Didier Ottinger from the Centre Pompidou, who hopes the exhibition he's curated presents the 20th Century's most famous artist as a sensitive man defined by his friendships and rivalries and shaped by his extraordinary times. Art historian Ksenia Soboleva and writer Shannon Lee beg to differ. Plus, Snuff Puppets are renowned for their punk aesthetic and mission is to make art for everybody. Founder Andy Freer speaks to Daniel from the Polish city of Krakow, where the troupe is working with Ukrainian refugees and their rich folklore. And we meet Penelope Cain, whose work fuses art and science.
Can you separate the misogynist from the art? If you walk around the winter blockbuster The Picasso Century at the National Gallery of Victoria, you'd be forgiven for thinking that this wasn't a live debate. Daniel speaks with Didier Ottinger from the Centre Pompidou, who hopes the exhibition he's curated presents the 20th Century's most famous artist as a sensitive man defined by his friendships and rivalries and shaped by his extraordinary times. Art historian Ksenia Soboleva and writer Shannon Lee beg to differ. Plus, Snuff Puppets are renowned for their punk aesthetic and mission is to make art for everybody. Founder Andy Freer speaks to Daniel from the Polish city of Krakow, where the troupe is working with Ukrainian refugees and their rich folklore. And we meet Penelope Cain, whose work fuses art and science.
Depuis ses deux attentats au marteau contre l'urinoir de Marcel Duchamp en 1993 puis en 2006, l'artiste Pierre Pinoncelli est connu dans le monde entier pour cet acte iconoclaste et subversif. Souvent mal interprétée par la presse, cette double performance, et les procès qui l'ont suivie, ont occulté le reste de son œuvre : ses peintures des années 60, et les nombreux happenings percutants qu'il a réalisés. Pinoncelli a aspergé André Malraux de peinture rouge en 1969, braqué une banque pour protester contre l'apartheid en 1975, et il s'est mutilé en 2002 pour dénoncer la violence des FARC en Colombie. Souvent motivé par des revendications politiques, Pinoncelli a été au bout de ses idées et s'est exprimé par des gestes souvent choquants, qui nous interrogent.Avec Sarane Alexandrian, Frédéric Altmann, Ben, Ingrid Betancourt, Robert Bouquet, André Clerget, Wilson Diaz, Jean Ferrero, Roger Gailleurd, Claude Gilli, Michel Guinle, Odette Lepage, Made, Catherine Millet, Didier Ottinger, Emmanuel Pierrat, Catherine Pineau, Patrice Quéréel, Gustavo Racines, Odette Rottier, Claudia Patricia Sarria, Michel Ragon, Jacques André Rouillot, Alexandre de la Salle, Daniel von Weinberger, Michel Zélazo, Gérard Zlotykamien.Bonus DVD :Pierre Pinoncelli, Diogène en garde à vue (4 min.)ORLAN, Interview épineuse (4 min.)Didier Ottinger, Duchamp, Pinoncelli (13 min.)Emmanuel Pierrat, Les Procès Pinoncelli (4 min.)Patrice Quéréel, Le Cimetière mondial de l'art (7 min.)Jacques Villeglé, L'Attentat culturel contre André Malraux (1 min.)Version française - AC3 stéréo - 16/9DVD Pal Multizones
On est avec Didier Ottinger, le directeur adjoint du Centre Pompidou qui est à Melbourne pour l'inauguration de l'exposition “ The Picasso Century ” dans le cadre des Winter Masterpieces à la NGV.
“Georgia O'Keeffe“au Centre Pompidou, Parisdu 8 septembre au 6 décembre 2021Interview de Didier Ottinger,directeur adjoint du Musée national d'art moderne et commissaire de l'exposition,par Anne-Frédérique Fer, à Paris, le 6 septembre 2021, durée 16'26.© FranceFineArt.Extrait du communiqué de presse :CommissariatDidier Ottinger, directeur adjoint du Musée national d'art moderne – Centre Pompidouassisté d'Anna Hiddleston-Galloni, attachée de conservation, collections modernes, Musée national d'art moderne – Centre PompidouLe Centre Pompidou présente la première rétrospective en France consacrée à Georgia O'Keeffe (1887 – 1986), l'une des plus grandes figures de l'art nord-américain du 20e siècle. Riche d'une centaine de peintures, dessins et photographies, l'exposition propose un parcours complet à travers sa carrière artistique. Disparue à 98 ans, Georgia O'Keeffe aura traversé l'essentiel des aventures esthétiques du siècle précédent. Dans les années 1910, elle appartient au cercle restreint des inventeurs du modernisme américain, puis participe, au cours des années 1930, à la recherche identitaire qui marque les États-Unis, avant de devenir dans les années 1960 une pionnière de la peinture abstraite « hard edge ».Cette exceptionnelle réunion d'oeuvres a été rendue possible grâce au soutien des principales collections privées et publiques internationales, principalement nord-américaines : Musée Georgia O'Keeffe de Santa Fe, MoMA, Metropolitan Museum de New York, Whitney Museum of American Art, Art Institute de Chicago, Musée Thyssen-Bornemisza de Madrid… Le parcours de l'exposition, délibérément fluide et ouvert, déroule chronologiquement la trajectoire artistique de Georgia O'Keeffe ; des premiers vertiges « cosmiques » que lui inspire l'immensité des plaines texanes en 1910, aux métropoles et aux paysages ruraux de l'État de New York des années 1920 – 1930, jusqu'au Nouveau-Mexique, où elle s'établitdéfinitivement après la Seconde Guerre mondiale.L'exposition s'ouvre sur un espace consacré à la Galerie 291, lieu déterminant dans la carrière artistique de Georgia O'Keeffe. Lors de ses études à l'Art Students League de New York en 1908, elle y découvre les artistes et mouvements novateurs de l'art moderne européen. Le photographe Alfred Stieglitz, co-fondateur de la galerie, organise entre autres les premières expositions américaines d'Auguste Rodin, Henri Matisse, Francis Picabia et Paul Cézanne.La Galerie 291 édite la revue Camera Work, dans laquelle Georgia O'Keeffe découvre la traduction d'un extrait du Spirituel dans l'art (1912) de Vassily Kandinsky. Elle se reconnaît dans l'esthétique du peintre russe, ancrée dans un symbolisme conciliant sentiment romantique de la nature et spiritualisme. Cette filiation revendiquée par O'Keeffe conduit l'historiographie américaine, Barbara Rose et Barbara Novak notamment, à placer son oeuvre dans la postérité du premier paysagisme américain incarné par Thomas Cole, Albert Bierstadt, Thomas Moran, ainsi qu'à la rattacher à l'enseignement « transcendentaliste » du philosophe Ralph Waldo Emerson et à la poésie de Walt Whitman.Alfred Stieglitz est le premier à exposer les dessins de Georgia O'Keeffe à la Galerie 291 ; un coup de foudre artistique, puis amoureux s'opère entre la jeune peintre et le photographe, qui consacrera dès lors chaque année une exposition aux oeuvres récentes d'O'Keeffe.Il associe à sa peinture les « plumes » les plus perspicaces de la critique de son temps, contribuant à sa reconnaissance publique et à conforter sa place sur un marché de l'art en pleine expansion. En 1929, elle est la première artiste femme à intégrer les expositions du MoMA nouvellement créé. Plus tard, elle est la première encore à qui les plus grands musées américains consacrent une rétrospective (Chicago en 1943, le MoMA en 1946). Pour la génération d'artistes féministes des années 1960, Georgia O'Keeffe fait figure de « brise-glace », elle ouvre la voie à la reconnaissance d'un art qui n'est plus nécessairement associé au genre de son auteur.Au-delà des peintures de fleurs qui ont fait sa renommée, l'exposition « Georgia O'Keeffe » au Centre Pompidou restitue à son oeuvre sa complexité et sa richesse iconographique. Des gratte-ciel de New York et des granges de Lake George aux ossements de bovins qu'elle rapporte de ses promenades dans les déserts indiens (Ram's Head, White Hollyhock-Hills, 1935), la peinture de Georgia O'Keeffe se réinvente au cours des décennies. Si l'inspiration végétale est un motif récurrent de l'artiste, l'exposition la replace dans une tradition qui s'enracine dans le grand sentiment de la nature hérité du romantisme historique. Réinventé par le panthéisme de l'écrivain D.H. Lawrence, il innerve l'oeuvre d'O'Keeffe et teinte d'érotisme ses paysages et motifs végétaux. Les publications qui accompagnent l'expositionGeorgia O'Keeffe / Catalogue de l'exposition / Sous la direction de Didier Ottinger / aux éditions du Centre Pompidou.Georgia O'Keeffe / Album de l'exposition / Sous la direction de Didier Ottinger et Anna Hiddleston-Galloni/ aux éditions du Centre Pompidou.Crée avec Georgia O'Keeffe ! / Jeunesse – Cahier d'activités / Autrice, Marina Muun / aux éditions du Centre Pompidou.L'instinct moderne / Écrits sur Georgia O'Keeffe / Auteurs, Collectif / aux éditions du Centre Pompidou.Georgia O'Keeffe | Amazone de l'art moderne / BD / Auteurs, Luca De Santis et Sara Colaone. Steinkis et Éditions du Centre Pompidou. Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.
A galeria 2 do último andar do Centro Pompidou abre espaço para uma retrospectiva do trabalho de Francis Bacon (1909-1992), um dos artistas mais celebrados do século 20. O nome da mostra é “Francis Bacon com todas as letras”. Conhecido por suas obras figurativas deformadas e agonizantes, a exposição de Bacon traz 60 quadros de coleções públicas e privadas do mundo todo – incluindo 12 trípticos e uma série de retratos e autorretratos – e se concentra na produção das duas últimas décadas de vida do pintor. O ano de 1971 foi marcante para Bacon. Ele foi tema de uma retrospectiva no Grand Palais, de Paris – só Picasso antes dele teve a honra de expor ali em vida. Dois dias antes da vernissage, seu companheiro George Dyer se suicida. A partir daí, até a morte de Bacon na Espanha, em 1992, os pesadelos e a fantasmagoria em pinceladas etéreas ou selvagens se espalham pelos seus quadros. “Achei a exposição excepcional”, diz o artista plástico brasileiro Fernando Barata, radicado na França, viu a exposição e fala a respeito. “Há muitos trípticos, pois ele trabalhava muitas vezes em três telas ao mesmo tempo. São obras vindas de todo o planeta e reunidas em Paris. Livros Bacon volta agora ao Pompidou mais de 20 anos depois da última grande exposição em Paris dedicada a seu trabalho, em 1996. Desta vez, o fio condutor é a conhecida paixão do artista pela literatura, que alimentou suas inspirações visuais. Por isso, o nome da exposição, “Francis Bacon com todas as letras”. O curador Didier Ottinger conta que a ideia da mostra veio durante uma visita à Fundação Bacon, em Londres, no antigo ateliê do artista. “Havia muitos livros, todos com a particularidade de terem sido manuseados, com anotações, dobras, rasuras. Assim me dei conta da paixão que ele tinha pela leitura”, conta. “Depois eu soube que a biblioteca do Trinity College, de Dublin, tinha todos os livros de Bacon, tudo inventariado. Analisando essa biblioteca, eu vi que algumas obras, alguns autores eram recorrentes”, explica Ottinger. O percurso é dividido em seis partes, cada uma ligada a um livro, a um autor. Como Ésquilo, Friederich Nietzsche, Georges Bataille, Michel Leiris, Joseph Conrad e T.S. Eliot. Em um vídeo da exposição, Bacon fala da importância da literatura em sua vida e diz que gosta de livros que o inspiram visualmente. “Não acho que sua obra seja necessariamente literária, ele não descreve literariamente os livros que ele leu”, opina Fernando Barata. Ele dá como exemplo de artista mais literária a portuguesa radicada em Londres Paula Rêgo. “Bacon era uma pessoa muito culta, enigmática, difícil de decifrar, como todo grande artista”, diz Barata. “Ele tinha um lado atormentado e caótico, e outro, muito culto e civilizado. Ele vivia entre o caos e a organização desse caos. A literatura e a pintura funcionavam como antídotos para essa loucura, esse vulcão interior”. “Francis Bacon com todas as letras” fica em cartaz no Centro Pompidou de Paris até 20 de janeiro de 2020.
Picasso est-il le dernier génie artistique ? Avec Natalie Heinich, sociologue, chercheur au CNRS, Yves Hersant, historien, directeur d’études émérite à l’EHESS, Laurence Devillairs, normalienne, philosophe, et Didier Ottinger, directeur adjoint du Musée national d’Art moderne et commissaire de l’exposition Picasso.Mania. Si le génie a besoin de temps pour être reconnu comme tel, ne peut-on pour autant pas se douter que ceux du XXIe siècle seront plus versés dans l’informatique, la robotique ou la technique, que dans les Beaux-Arts ? La valeur du génie varie-t-elle avec les époques et ses codes ? La Renaissance proclame-t-elle le même génie que le siècle romantique ? Picasso, figure fascinante du XXe siècle, incarne-t-il le dernier génie artistique ? En partenariat avec les Puf, la Rmn-Grand Palais vous propose d’assister le lundi à des débats animés par Arnaud Laporte : des confrontations stimulantes d’opinions et d’analyses, en écho avec l’actualité culturelle du lieu ou portant sur des sujets de société.
Picasso.mania Présentation de l’exposition par Didier Ottinger, directeur adjoint du Musée national d'Art moderne - Centre Pompidou, Diana Widmaier-Picasso, historienne de l'art, et Emilie Bouvard, conservatrice au Musée national Picasso-Paris Quelles relations les artistes contemporains entretiennent-ils avec l’œuvre inépuisable et le personnage hors du commun de Picasso, figure dominatrice de l’art du XXe siècle chez qui vie et création semblent n’avoir fait qu’un ? Les trois commissaires de l’exposition rendent compte dans cette présentation de la place centrale que Picasso n’a cessé d’occuper dans l’imaginaire artistique depuis les années 60 jusqu’à aujourd’hui.
Alain Cueff, commissaire de l’exposition Le Grand monde d’Andy Warhol, et Didier Ottinger, co-commissaire de La Force de l’Art 02, invitent des artistes présentés dans l’exposition du Grand Palais à discuter de l’influence de Warhol sur la création contemporaine : Stéphane Calais et Philippe Mayaux.
Pour ce livre audio, l’un des moyens les plus directs pour les déficients visuels de profiter d'ouvrages, Caroline Cartier, journaliste et artiste sonore, a créé l'ambiance sonore. Didier Ottinger vous présente le projet du livre audio
« Quand je n'arrivais pas à peindre, j'allais au cinéma pendant une semaine ou plus... ». Didier Ottinger, commissaire de l'exposition, Jean-Pierre Naugrette, auteur d'Edward Hopper, Rhapsodie en bleu (Nouvelles Editions Scala/2012), et les réalisateurs Olivier Assayas et Bruno Dumont parlent de leur travail et de leur perception de l'œuvre d'Edward Hopper.
Didier Ottinger, commissaire de l'exposition, présente la rétrospective Edward Hopper.
Alain Cueff, commissaire de l'exposition Le Grand monde d'Andy Warhol, et Didier Ottinger, co-commissaire de La Force de l'Art 02, invitent des artistes présentés dans l'exposition du Grand Palais à discuter de l'influence de Warhol sur la création contemporaine : Stéphane Calais et Philippe Mayaux.