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Abrangendo mais de 40 anos de excepcional efervescência criativa, entre 1924 e 1969, a exposição “Surrealismo” no Centro Pompidou de Paris comemora o centenário do movimento que começou com a publicação do Manifesto Surrealista de André Breton. Cerca de 500 pinturas, esculturas, desenhos, textos, filmes e documentos de artistas como Salvador Dali, Miró, René Magritte, Max Ernst e Dora Maar, incluindo muitos empréstimos excepcionais, estão expostos em uma área de 2.200 m². As obras revelam até que ponto esse movimento artístico, que nasceu em 1924 em torno de poetas como André Breton e se espalhou pelo mundo, foi visionário e permanece contemporâneo em seu desejo de não apenas transformar a relação entre os seres humanos e a natureza, mas lançando um olhar crítico e político sobre seu próprio tempo.Reproduzindo a forma de um labirinto, formato de predileção e projeção dos surrealistas, a mostra gira em torno de uma cena central na qual é apresentado o manuscrito original do "Manifesto Surrealista", documento valioso emprestado excepcionalmente para o ocasião da Biblioteca Nacional da França.Cronológico e temático, o percurso segue figuras literárias que inspiraram diretamente o Movimento Surrealista, como Lautréamont, Lewis Carroll e o Marquês de Sade, e também mitologias e temas que alimentaram o movimento, como a pedra filosofal, a floresta, a noite, o erotismo, o inconsciente. A cenografia brinca com a ilusão de ótica, tão cara aos surrealistas.O desafio surrealista a um modelo de civilização baseado apenas na racionalidade técnica e o interesse do movimento por culturas que conseguiram preservar o princípio de um mundo unificado (a cultura dos índios Turahumara, descoberta por Antonin Artaud, e a dos Hopis, estudada por André Breton) atestam sua modernidade. Segundo Marie Sarré, co-curadora com Didier Ottinger, vice-diretor do Museu Nacional de Arte Moderna da França, “mais do que um dogma estético ou um formalismo, o surrealismo é uma filosofia que, por mais de 40 anos, reuniu homens e mulheres que acreditavam em uma relação diferente com o mundo”. O pôster da exposição apresenta uma criatura estranha, um monstro antropomórfico, com roupas largas e coloridas, faixas de tecido torcidas em todas as direções, terminando em mãos que lembram as garras de uma ave de rapina. No centro, na altura do busto, um abismo de sombras se abre. Logo acima, uma cabeça assustadora com uma mandíbula longa e desdentada. E um título que soa como uma ironia, “O Anjo do Lar”, uma obra de Max Ernst, pintada no auge da Guerra Civil Espanhola em 1937, ano em que Guernica foi bombardeada. Ela também é conhecida como “O triunfo do surrealismo” e é um lembrete de que o surrealismo sempre triunfa.Marie Serré dá mais detalhes sobre a exposição: "É essencial lembrar da preferência dos surrealistas pelas artes populares. Muito cedo eles questionaram completamente essa hierarquia entre as Belas Artes e as artes chamadas populares. Seu modelo não são as exposições de museu, são as festas regionais, o trem fantasma, o parque de diversões. Era necessário sublinhar isso fazendo os visitantes da mostra no Centro Pompidou adentrarem o espaço da exposição através desta enorme boca que reproduz o Cabaré do Inferno, que ficava na Praça Clichy, em Paris, logo atrás do ateliê de André Breton, que os surrealistas tinham o hábito de frequentar", explica.A exposição não escapa, no entanto, ao olho crítico dos franceses, como ressalta Françoise, uma aposentada que veio direito de Grenoble (leste) para ver a mostra no Pompidou. "A exposição foi feita de maneira muito interessante, por temas, mas ela é muito grande. Fica difícil apreciar tudo, ela acaba saturando o olhar da gente em um determinado momento". Ela manda um recado para os visitantes que ainda não conferiram a exposição em Paris."É melhor escolher um horário com menos gente, porque é realmente difícil ter acesso às obras", avisa.Já o brasileiro Bruno Damasco gostou da experiência. "Passamos por essa exposição com artistas mais das décadas de 1930, 40 e 50, como Salvador Dali, Miró, trabalhos fortes e que são boas referências, tanto de artistas famosos como de alguns que eu não conhecia, da Alemanha e da Suécia, bem bonito, gostei. Não conhecia ainda esse espaço, tinha visitado apenas os museus mais clássicos de Paris", contou.A mostra valoriza as muitas mulheres que participaram do Movimento Surrealista, com obras de Leonora Carrington, Remedios Varo, Ithell Colquhoun, Dora Maar, Dorothea Tanning e outras, e reflete ao mesmo tempo a expansão mundial do Surrealismo, apresentando artistas internacionais como Tatsuo Ikeda (Japão), Helen Lundeberg (Estados Unidos), Wilhelm Freddie (Dinamarca) e Rufino Tamayo (México), entre outros.A exposição "Surrealimo" fica em cartaz do Centro Pompidou de Paris até o dia 13 de janeiro de 2025.
Nesta quinta-feira (15), a França lembra os 80 anos do desembarque na Provence, no sul do país. A cerimônia contou com a presença do presidente Emmanuel Macron. Desde 6 de junho, o Dia D do desembarque aliado da Normandia, uma série de eventos recordam os 80 anos das jornadas que culminaram com a libertação de Paris, em 25 de agosto, e posteriormente com a capitulação alemã na Segunda Guerra Mundial. Muitos estrangeiros, que integravam a Resistência Francesa, ajudaram a derrotar o ocupante nazista e ação de um brasileiro, Apolônio de Carvalho, foi determinante para a libertação das cidades de Carmaux, Albi e Toulouse, no sudoeste da França. Militante comunista, Apolônio de Carvalho (1912-2005) foi um exemplo de solidariedade internacional. Ele combateu na Guerra Civil Espanhola, na Resistência Francesa e no Brasil contra as ditaduras de Vargas e Militar. Por isso, entrou para a história como o “herói de três pátrias”.Todas essas batalhas foram importantes, mas a vitória contra as forças nazistas em 1944 foi especial.“Nós tínhamos sido derrotados no Brasil em 1935, na Espanha, mas pela primeira vez nós tínhamos a alegria de uma vitória geral, com exemplos de dignidade e de coragem de todos os continentes”, lembrou o próprio Apolônio de Carvalho no documentário “Vale a Pena Sonhar”, de Stella Grisotti e Rudi Böhm.O combatente brasileiro chegou à França em 1939 com 27 anos, depois que as Brigadas Internacionais foram expulsas da Espanha. Ao atravessar a fronteira, foi internado pelo governo francês em campos de concentração do sul do país ao lado de outros militantes e conseguiu fugir.Em Marselha, integrou o grupo FTP-MOI (Franco-atiradores e Partidários – Mão de Obra Imigrante em tradução livre) da Resistência Francesa e participou de várias ações contra as forças alemãs, antes de comandar tropas da FFI (Forças Francesas do Interior) que ajudaram a libertar as cidades de Carmaux e Albi, entre 16 e 19 de agosto, na região de Toulouse.O combate foi intenso, “A batalha de Carmaux durou de 16 a 18 de agosto. Na manhã do dia 19, Apolônio de Carvalho seguiu para Albi e, sem esperar o aval de sua direção, ocupou a cidade. Os alemães tentaram um contra-ataque, mas fracassaram. Carmaux e Albi estão entre as primeiras cidades a serem liberadas na França, (depois do desembarque aliado)", conta Alain Viguier, biógrafo de Apolônio de Carvalho na França. Para Viguier, essas vitórias marcaram "a história de Apolônio. Foi como a apoteose do engajamento dele”.Encontro com Renée, resistente francesaEm Marselha, Apolônio de Carvalho conheceu a jovem resistente francesa Renée Laugery, de 17 anos, que passou a ser a sua companheira de vida e de luta. Em 1944, ela estava grávida do primeiro filho do casal e usou a gravidez como “estratégia para fazer ações” relembra seu segundo filho, Raul de Carvalho.“Meu pai era muito otimista. Então, não sei se foi por acidente, mas o fato é que meu irmão nasceu antes do fim da guerra, ou seja, minha mãe participou da resistência grávida. E eles usavam o fato dela estar grávida para carregar coisas: dinamite, explosivos, armas, etc., junto com a barriga. Uma coisa extraordinária, né?", detalha.Apolônio de Carvalho escreve em seu livro de memórias “Vale a Pena Sonhar” (Rocco, 1997) que, no dia 20 de agosto, “todo o sudoeste da França – um quarto do país - estava liberto graças a seus soldados sem uniforme; e com a participação crescente do povo, e sem a presença de um único soldado das forças aliadas”.No final da guerra, já em Paris libertada, o brasileiro recebeu as condecorações francesas da Legião de Honra e Cruz da Guerra e a medalha da Resistência. Mas hoje sua ação é praticamente desconhecida do grande público. Por isso, Alain Viguier, que conheceu pessoalmente Apolônio em Paris nos anos 1970, decidiu escrever a biografia “La Puissance de l'Espoir” (O Poder da Esperança, Syllepse, 2023) sobre o “combatente internacionalista”:"Além dele ser bastante desconhecido na França, achei necessário escrever uma biografia do Apolônio porque ele é um militante que percorreu e participou dos grandes combates do século 20. Ele tinha uma personalidade iluminada, segundo algumas pessoas, e um engajamento muito particular”, explica o biógrafo.Participação dos estrangeiros na ResistênciaQuem também contribui para a divulgação da ação de Apolônio de Carvalho é Stela Grisotti, diretora do documentário “Vale a Pena Sonhar”. Desde 2005, a jornalista e documentarista brasileira teve a oportunidade de mostrar o filme várias vezes na França e ficou impressionada com a receptividade dos franceses."Os franceses ficam impressionados como um brasileiro teve essa coragem e essa solidariedade de lutar também lá na França. Ele podia estar no Brasil vivendo com mais tranquilidade, mas estava lá lutando também", relata Grisotti. A jornalista diz acaba sempre "conectada com a França e com os franceses através do Apolônio e da Renée em função desse interesse, que vem crescendo, dos franceses em conhecer um pouco da história e da participação dos estrangeiros na Resistência". Uma participação "que foi super importante, ressalta.A contribuição determinante dos combatentes estrangeiros FTP-MOI na Resistência só começou a ser devidamente reconhecida na França este ano após a entrada no Panteão do casal de militantes comunistas de origem armênia Missak e Mélinée Manouchian.A ação do grupo de Manouchian, fuzilado pelos nazistas, foi imortalizada pelo poema de Louis Aragon, Affiche Rouge, transformado em música por Léo Ferré. Mas na opinião de Alain Viguier esse reconhecimento ficou restrito aos estrangeiros que atuavam na região parisiense."O papel dos FTP-MOI no resto da França é bastante ignorado. Tomo como exemplo a liberação de Carmaux. Um general da Resistência fez um balanço detalhado da batalha e Apolônio de Carvalho não existe neste documento. Somente o pseudônimo que ele usava na época, comandante 'Rodelle', é citado”, afirma Viguier. O biógrafo explica que Apolônio tinha vários pseudônimos.Se a ação do brasileiro é pouco conhecida, a de Renée, como a de muitas outras mulheres da Resistência, foi invisibilizada.“Nós vivemos numa sociedade muito machista. E, de fato, minha mãe era particularmente uma pessoa muito revoltada com isso porque na Resistência e, depois, aqui (no Brasil) no Partido Comunista Brasileiro, as mulheres tinham um papel muito secundário. Não havia uma visão de igualdade. Via-se um machismo mesmo, um paternalismo muito grande. E minha mãe foi muito batalhadora contra isso. Mas vai demorar muito até a gente ter algum avanço maior”, critica Raul de Carvalho.InternacionalistasAlain Viguier e Raul de Carvalho ressaltam também que, ao contrário do que dizem muitos historiadores franceses, o amor pela França não explica por si só o engajamento de estrangeiros, como Apolônio de Carvalho, na Resistência:"O Apolônio sempre se colocou como internacionalista. Ele fez isso somente pela luta pela democracia, contra o fascismo. Evidentemente ele tinha uma grande admiração pela França, pela cultura francesa, pelo país, pela história do país, mas ele nunca pensou nisso. Ele sempre se disse internacionalista", garante o filho.Raul de Carvalho diz que “para azar” do pai, o Partido Comunista o mandou voltar ao Brasil, em 1945, onde o casal continuou militando e depois teve de entrar na clandestinidade quando a legenda foi declarada ilegal."Eles tinham vivido uma guerra, uma libertação. Eu acho que a França viveu naquele momento uma coisa maravilhosa, a França e a Europa que se libertou. Mil perspectivas, ali se respirava liberdade e uma porção de elementos que poderiam levar ao progresso da humanidade mais intenso, a uma vida mais intensa", avalia. Ele detalha que o casal "passaram 10 anos subsumidos numa clandestinidade um tanto absurda. Então, foi um azar mesmo porque lá (na França) ele poderia ter feito muito mais do que fez aqui e teria vivido muito mais do que viveu aqui. Eu inclusive teria nascido lá", afirma, rindo. O segundo filho do casal nasceu em agosto de 1947 no Rio de Janeiro e passou grande parte de sua infância na clandestinidade, junto com os pais.Luta contra a Ditadura MilitarNos anos 1960, Apolônio de Carvalho foi um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR). Ao lado dos dois filhos, René Louis e Raul, lutou contra a Ditadura Militar, foi preso, torturado e exilado na França, depois de uma grande batalha para a obtenção de um visto de residência. No contexto da Guerra Fria, o governo francês passou a considerar o “herói da Resistência” como um terrorista. Com a Anistia, a família Carvalho foi uma das primeiras a voltar ao Brasil e Apolônio participou da fundação do PT.Apesar de tantos feitos, a história do veterano militante é desconhecida também no Brasil, lamenta Stela Grisotti:"No Brasil, não é só o Apolônio. A gente tem um problema sério com a memória, história e isso desde a escravidão, né? A questão indígena também é sempre deixada de lado. Então eu acho que é uma questão estrutural do Brasil em relação à memória. Então, dentro desse contexto, quem é Apolônio? E quantos heróis brasileiros esquecidos", denuncia a documentarista.Apolônio de Carvalho morreu em 2005, aos 93 anos. Pouco antes de sua morte, continuava um entusiasta, acreditando na transformação da sociedade.“Para viver, é preciso merecer viver. A vida é uma coisa extraordinária. É um dom. É preciso valorizá-la. Para isso, é preciso ter um ideal nessa vida para torná-la melhor e para tornar a sociedade melhor”, defendeu no documentário "Vale a Pena Sonhar".As festas para lembrar os 80 anos da libertação de Carmaux e Albi, libertas com a ajuda do brasileiro Apolônio de Carvalho, acontecem nos dias 17 e 19 de agosto, respectivamente, antes das festividades em Paris, em 25 de agosto.
Neste episódio, mergulhamos na Saga do Wolverine – aquele Logan raiz que conhecemos na adolescência pelas mãos de Larry Hama e Marc Silvestri! O bom e velho Caolho contra a Yakuza, caçando uma criatura das trevas no Canadá e no meio da Guerra Civil Espanhola! Prepare-se para explorar as origens e o passado até então desconhecido deste ícone dos quadrinhos! Participação: @quadrinheiros Edição: @MarcusSarto Produção: Mythical Lab Artist: ES_In the Right State of Mind (Instrumental Version) - Cacti / ES_Screaming Out (Instrumental Version) - Duplex Heart. Disponível em: https://www.epidemicsound.com/pt/music/featured/
Convidamos o filólogo catalão Eduard Velasco para falar dessa língua ponte, que tanto compartilha com muitas línguas românicas e também traz exemplos de resistência a ditaduras. Confira as referências do episódio lá no nosso blog: medium.com/babelpodcast Edição: Estopim Podcasts Playlist Spotify: Torre de Dança Financiamento coletivo: https://apoia.se/babelpodcast Contribuição pontual via PIX: podcast.babel@gmail.com Foto da capa: Marina Ginestà i Coloma, franco-catalã membro da Juventude Socialista Unificada. Foto tirada no último piso do Hotel Colón Barcelona em 21 de julho de 1936, durante a Guerra Civil Espanhola. Créditos: Juan Guzmán (Hans Gutmann).
Natural de Udine-Itália, aos 18 anos inicia sua carreira como atriz e também fotógrafa (seu fazer politico). Foi dirigente do partido comunista no México, atuou na Guerra Civil Espanhola, como enfermeira voluntária. Seu trabalho fotográfico , serviu de inspiração para o movimento Muralista no México. Sua genialidade com a câmera marca uma estética marxista compromissada com as lutas sociais. O MTST, entende a importância da imagem fotográfica, enquanto registro histórico e memória da luta.
A exumação dos corpos de vítimas da guerra civil espanhola trará outro sentido para as lembranças deste período. A opinião é do historiador, sociólogo e professor de história política da Universidade Anhembi Morumbi, Ibere Moreno. De acordo com ele, mausoléu atual faz referência a uma homenagem ao fascismo e não às pessoas que morreram pelo regime. O trabalho iniciado nesta segunda-feira em Madrid deve retirar os restos mortais deste local criado pelo ditador Francisco Franco.
Gris Parra: história da família em quadrinhos Apresentação: Ricardo SantosProdução: Michelle Gomes Entrevistado: Fernando Rodriguez Fernandes - autor e ilustrador da Novela Gráfica Gris Parra A Novela Gráfica Gris Parra conta a história da espanhola Maria Gris, avó materna do autor. Uma mulher que conheceu a importância de preservar a própria identidade e que por isso contava histórias cantarolando e encenando trechos de sua vida, passando pela juventude em Múrcia, pela Guerra Civil Espanhola, pela vinda ao Brasil e por muitos outros relatos emocionantes. Aos noventa e oito anos ela partiu deste mundo. Saiba mais deste projeto no site: patinandodotblog.com See omnystudio.com/listener for privacy information.
Trilogia da Terra Espanhola traz três peças traduzidas por Luciana Ferrari Montemezzo do poeta e dramaturgo espanhol, Federico García Lorca, além dos comentários da tradutora. As peças são Bodas de sangue, Yerma e A casa de Bernarda Alba. Vamos saber um pouco sobre o autor? Federico García Lorca viveu entre 1898 e 1936. Morreu com apenas 38 anos, assassinado no início da Guerra Civil Espanhola, que aconteceu entre 1936 e 1939.
O Programa Homenagem é produzido pela equipe da Web Rádio Nós Na Fita com a intenção de homenagear personalidades, que de forma positiva, deixaram seu nome na história da arte, cultura, esporte, ciências e outras áreas afins. Nesta semana, falamos sobre Pablo Picasso. Pintor, é conhecido como o co-fundador do cubismo — ao lado de Georges Braque —, inventor da escultura construída, o inventor da colagem e pela variedade de estilos que ajudou a desenvolver e explorar. Dentre as suas obras mais famosas estão os quadros cubistas As Meninas D'Avignon (1907) e Guernica (1937), uma pintura do bombardeio alemão de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola. Picasso, Henri Matisse e Marcel Duchamp são considerados os três artistas que mais realizaram desenvolvimentos revolucionários nas artes plásticas nas décadas iniciais do século XX, responsável por importantes avanços na pintura, na escultura, na gravura e nas cerâmicas. Excepcionalmente prolífico durante a sua longa vida, Picasso conquistou renome universal e imensa fortuna graças às suas conquistas artísticas revolucionárias, tornando-se uma das mais conhecidas figuras da arte do século XX. Confira!
No segundo episódio sobre a Guerra Civil Espanhola nós mergulhamos, analisamos as entranhas desse conflito que é considerado por muitos estudiosos como um grande laboratório para a Segunda Guerra Mundial. Encontre aqui: Introdução: Notícias do Front - A proclamação da Segunda República - A subida de Alcalá Zamora - A crise de 29 e a Espanha - Reformulação militar institucional da Espanha por Azana e Sanjurjo - A pastoral de Segura - Ordens jesuítas nacionalizadas - O levante de Castilblanco - A violência de Casas Viejas - A alianza Obrera - O levante das Astúrias Recomendações literárias: - A Guerra Civil Espanhola - O Palco Que Serviu de Ensaio para a Segunda Guerra Mundial: https://amzn.to/3fP64w4 - A World Restored: Metternich, Castlereagh and the Problems of Peace, 1812-22: https://amzn.to/3M6B4DP - A batalha pela Espanha: https://amzn.to/3yicxG3 - Franco: https://amzn.to/3CAltct - Lutando na Espanha: https://amzn.to/3rElS7b - A jangada de pedra: https://amzn.to/3e8CuAZ Episódio em áudio e vídeo, consuma como preferir! Ouça Podcasts - conteúdo interessante onde, como e quando você quiser! Assine o Clube dos Generais pelo seu aplicativo de podcasts favorito. Nosso agradecimento aos membros do nosso canal no YouTube! Categoria Coronel: Wolfgang Categoria Capitão: Geraldo "Schulz" Domiciano e Rafael Andrade Categoria Sargento: Anderson Puttow, Claudio Calaza e Breno Achete Mendes Categoria Cabo: Paulo Fernandes, João Felipe Müller, Pablo Maicá, Fabiano Bittencourt, Marcio Leandro "Wood" Montanha, Rogério Batista, Mauro Rached, Gustavo Grossi, Dani Dani e Paulo Roberto Categoria Recruta: Iago "BT-7" Bovi, Vader Brasil, Lyndon Johnson, Carlos Eduardo Perez de Moraes e Marcio Matias Acompanhe as atividades do Clube dos Generais direto no nosso site! https://clubedosgenerais.com.br/ Cansado do YouTube? Dá uma olhada na Odysee: https://odysee.com/@ClubedosGenerais:c Quer contribuir direto, sem intermediários? Pix para estadomaiorcg@gmail.com Columbus Educacional - pós graduação de alta performance agora também com ensino remoto! Acesse aqui: http://columbuseducacional.com.br --- Send in a voice message: https://anchor.fm/clubedosgenerais/message
Em reação a uma derrota nas eleições, devida ao voto feminino que os próprios esquerdistas promoveram, a União Soviética orquestrou a formação de uma frente ampla entre as esquerdas, levando a uma exitosa retomada do poder. Do lado nacionalista, a morte de dois generais em acidentes de avião leva o general Franco a também unir forças para combater o avanço comunista na Espanha. Após uma exposição histórica dos antecedentes na parte 1, o Professor Eduardo Cruz expõe agora os principais aspectos da guerra civil sob o ponto de vista católico, infelizmente negligenciado pelos livros de história. Além dos aspectos cronológicos, também nos interessa saber de que forma um católico deve buscar a paz, mas sem esquecer seu direito à legitima defesa e seu dever de não fazer concessões a doutrinas estranhas sob o pretexto do inimigo em comum. Para contato e doações (Pix/PayPal): tradtalk [arroba] mail.com Telegram: https://t.me/tradtalk Spotify: https://bit.ly/TradTalkSpot Anchor: https://bit.ly/AnchorTrad CastBox: http://bit.ly/CastBox1 0:00:00 Introdução 0:13:35 O retorno da esquerda ao poder 0:29:07 A formação da conspiração 0:52:50 O início da guerra 1:14:48 Panorama militar 1:33:42 Atrocidades cometidas 1:44:47 Brasileiros na guerra 2:04:27 A carta coletiva dos bispos espanhóis 2:16:52 Envolvimento dos outros países 2:25:24 Relação de Franco com os carlistas 2:35:01 Mais personagens da guerra 2:42:08 A vitória de Franco Carta aberta dos bispos espanhóis sobre a Guerra Civil Relatório da Comissão encarregada de justificar as bases morais e legais da Cruzada O caso das Mártires Concepcionistas, mortas sob tortura Conquista do Castelo dos Templários O apoio de Portugal à Cruzada Espanhola A entrega do ouro espanhol ao governo soviético Legislação trabalhista promulgada por Franco antes do término da guerra Foto do comunicado lido para a população no Dia da Vitória Artigos do General José Diaz de Villegas y Bustamante: 1 e 2 Artigos do Coronel Juan Priego Lopez: 1 e 2 Livro "Espanha em sangue", do Prof. Joaquim Soares D'Azevedo Livro "El Estado Nuevo", de Victor Pradera Livro "Idea de la Hispanidad", de Manuel García Morente, partícipe da Guerra Civil Espanhola Tratado sobre o Syllabus, escrito pelo Pe. José Fernández Montaña Livro "Elementos de Derecho Politico", do Pe. Luis Izaga Aguirre: 1 e 2
O aparente ressurgimento da Espanha foi interrompido por perdas durante a era napoleônica, quando Napoleão colocou seu próprio irmão, Joseph Bonaparte, como rei da Espanha, transformando-o em um estado fantoche francês. Concomitante e após o período napoleônico, as guerras de independência hispano-americanas resultaram na perda da maior parte do território da Espanha nas Américas. Durante o restabelecimento do domínio Bourbon na Espanha, a monarquia constitucional foi introduzida em 1813. Como em grande parte da Europa, a história da Espanha durante o século XIX foi tumultuada e apresentou períodos alternados de governo republicano-liberal e monárquico. O século XX começou para a Espanha em turbulências externas e internas; a Guerra Hispano-Americana levou a perdas de possessões coloniais espanholas e uma série de ditaduras militares, primeiro sob Miguel Primo de Rivera e depois sob Dámaso Berenguer. Durante a ditadura de Berenguer, o rei Alfonso XIII foi deposto e um novo governo republicano foi formado. Em última análise, a desordem política dentro da Espanha levou a um golpe militar que levou à Guerra Civil Espanhola, na qual as forças republicanas se enfrentaram contra os nacionalistas. Depois de muita intervenção estrangeira de ambos os lados, os nacionalistas saíram vitoriosos graças à ajuda da Alemanha nazista e da Itália, seu líder Francisco Franco, que liderou uma ditadura fascista por quase quatro décadas. A morte de Francisco marcou o retorno da monarquia do rei Juan Carlos I, que viu uma liberalização da sociedade espanhola e um reengajamento com a comunidade internacional após os anos opressivos e isolados sob Franco. Uma nova Constituição liberal foi estabelecida em 1978. A Espanha entrou na Comunidade Econômica Européia em 1986 (transformada em União Européia com o Tratado de Maastricht de 1992), e na Zona Euro em 1998. Juan Carlos abdicou em 2014, e foi sucedido por seu filho Felipe VI, o atual rei. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/manuel-velez61/message
Nos últimos séculos, marcados por tantas e tantas revoluções, podemos ver um certo número de reações católicas. Porém, cruzadas verdadeiramente contrarrevolucionárias são algo raro de se ver. E o exemplo da Espanha nos fornece ricos detalhes de como o processo contrarrevolucionário se deu, além de fornecer um referencial para se notar uma enorme diferença para o que se vem fazendo no Brasil recentemente. Neste episódio, o Professor Eduardo Cruz expõe as causas da guerra civil sob uma ótica da Doutrina Social da Igreja, obviamente fora dos pontos de vista revolucionários que nos chegam pelos livros atuais. Para contato e doações (Pix/PayPal): tradtalk [arroba] mail.com Telegram: https://t.me/tradtalk 00:00:00 Apresentação 00:16:35 Preâmbulo 00:30:00 Contexto monárquico 00:39:51 O governo de Afonso XIII 00:51:28 Um referencial para estudar história 01:03:36 A queda do estado católico 01:21:59 A instauração da República 01:37:37 A reação contra o novo regime 01:47:54 A questão armada 01:57:04 A nova constituição 02:15:59 A oposição católica 02:32:29 A eleição legislativa de 1933 02:40:44 A formação da frente ampla 02:46:21 Considerações finais (1) Comunicado da Superior da Casa Autônoma da FSSPX na Península Ibérica (29/10/2019) (2) Livro "Los valores históricos en la Dictadura Española", do Eng. José Pemartín Sanjuan (3) Livro "La hacienda pública y las depresiones cíclicas", do Prof. Pío Ballesteros Álava (4) Livro "Concepto cristiano de la propiedad", do Dr. José de Yanguas Messía (5) Livro "La actuación de las economías nacionales dentro de la vida económica internacional", do Dr. Rafael Marín Lázaro(6) Livro "El capitalismo contemporáneo y su evolución", do Dr. José Calvo Sotelo. Seu assassinato precipitou o início da Guerra Civil (7) Livros "La organización económica nacional" e "El oro, el crédito y la banca como factores internacionales", do Dr. Luis de Marichalar y Monreal, Visconde de Eza LIVROS QUE SERÃO DIGITALIZADOS: (8) Livro "La economía de las empresas en relación con la economía nacional", do Eng. Rafael Benjumea y Burín, Conde de Guadalhorce. (9) Livro "El concepto cristiano de la autarquia", do Pe. José Agustín Pérez del Pulgar. (10) Livro "Orígenes de la revolución española", do Pe. Juan Tusquets Terrats (11) Livro "Nueva y definitiva Historia de la Guerra Civil", do Prof. Ricardo de la Cierva, neto do Dr. Juan de la Cierva y Peñafiel Episódios relacionados: O Carlismo https://www.youtube.com/watch?v=zNpYTRSYEcY O Governo Lula https://www.youtube.com/watch?v=sWMluaXLYQI
Esse episódio abre mais uma série aqui no Clube dos Generais, agora para tratarmos com mais profundidade de um dos conflitos mais determinantes para a formação do tabuleiro geopolítico da Segunda Guerra Mundial. Encontre aqui: Introdução: Nord Stream e Notícias do Front Antecedentes históricos da Guerra Civil Espanhola - O fim das guerras napoleônicas e a Espanha - Crise Colonial Espanhola - Cuba e a guerra hispano-americana - Constituição liberal de 1812 - Fim da monarquia, 1931 Quem é quem na Guerra Civil Espanhola - Monarquistas (Alfonsinos) - Carlistas - Falange - Republicanos - Movimento Libertário - Bascos Recomendações literárias: - A Guerra Civil Espanhola - O Palco Que Serviu de Ensaio para a Segunda Guerra Mundial: https://amzn.to/3fP64w4 - A World Restored: Metternich, Castlereagh and the Problems of Peace, 1812-22: https://amzn.to/3M6B4DP - A batalha pela Espanha: https://amzn.to/3yicxG3 - Franco: https://amzn.to/3CAltct - Lutando na Espanha: https://amzn.to/3rElS7b - A jangada de pedra: https://amzn.to/3e8CuAZ Episódio em áudio e vídeo, consuma como preferir! Ouça Podcasts - conteúdo interessante onde, como e quando você quiser! Assine o Clube dos Generais pelo seu aplicativo de podcasts favorito. Nosso agradecimento aos membros do nosso canal no YouTube! Categoria Coronel: Wolfgang Categoria Capitão: Geraldo "Schulz" Domiciano, Marcelo Barros e Rafael Andrade Categoria Sargento: Anderson Puttow, Claudio Calaza, Rubens "Sopa" Toledo e Breno Achete Mendes Categoria Cabo: João Felipe Müller, Pablo Maicá, Fabiano Bittencourt, Marcio Leandro "Wood" Montanha, Rogério Batista, Mauro Rached, Gustavo Grossi, Dani Dani e Paulo Roberto Categoria Recruta: Iago "BT-7" Bovi, Vader Brasil, Lyndon Johnson, Carlos Eduardo Perez de Moraes e Marcio Matias Acompanhe as atividades do Clube dos Generais direto no nosso site! https://clubedosgenerais.com.br/ Cansado do YouTube? Dá uma olhada na Odysee: https://odysee.com/@ClubedosGenerais:c Quer contribuir direto, sem intermediários? Pix para estadomaiorcg@gmail.com Columbus Educacional - pós graduação de alta performance agora também com ensino remoto! Acesse aqui: http://columbuseducacional.com.br --- Send in a voice message: https://anchor.fm/clubedosgenerais/message
Federico García Lorca foi um poeta e dramaturgo espanhol, e uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/message Support this podcast: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/support
O Amigos das Letras se propõe a falar sobre os grandes livros e autores da literatura. Nesta semana, falamos sobre Ernest Miller Hemingway. Jornalista e escritor, trabalhou como correspondente na Primeira Guerra Mundial. Depois, foi para Madri durante a Guerra Civil Espanhola (1936–1939). Esta experiência inspirou uma de suas maiores obras, "Por Quem os Sinos Dobram". Ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), se instalou em Cuba. Em 1953, ganhou o Prémio Pulitzer de Ficção, e, em 1954, ganhou o prêmio Nobel de Literatura. Hemingway também escreveu "O Velho e o Mar", "Adeus às Armas", "O Sol Também Se Levanta", "O Jardim do Éden", "Paris É Uma Festa", "Do Outro Lado do Rio E Entre As Árvores", entre outros. Confira!
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Nesta sexta-feira, 29/04 às 19 horas, programa CINEMA LIVRE, apresenta o tema Revoluções e a Luta dos Trabalhadores contra o Fascismo, com o filme "Terra e Liberdade" (1995) de Ken Loach. Tendo como plano de fundo a Revolução Espanhola, conta a história de um jovem britânico que após encontrar entre os pertences do seu falecido avô, um revolucionário que lutou nas Brigadas Internacionais contra o fascismo na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), algumas cartas, recortes de jornais e um punhado de terra embrulhado num lenço. A partir daí filme narra a trajetória de David (Ian Hart), jovem trabalhador desempregado que abandona Liverpool após ingressar Partido Comunista inglês e na Espanha junta-se ao contingente internacional da Milícia Republicana, em Aragon, onde se desentende com seus companheiros do Partido Comunista, e logo se alia ao POUM (Partido Obrero de Unificación Marxista). David vê seus sonhos e ideologias serem postos à prova. Com essa história, Loach exprime sua precisa visão política e seu engajamento socialista inflexível. Baseado no romance Homage to Catalonia, de George Orwell, venceu o prémio do Júri Ecuménico no Festival de Cannes. E mais os quadros CURTAS com as notícias do mundo do Cinema; DICAS com 5 Filmes sobre Revolução, Luta dos Trabalhadores e Fascismo e PERFIL: da atriz Maria de Madeiros, a Estrela Internacional Portuguesa que fez novela no Brasil! Transmissão simultânea pelo: Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=nkacNFzjrkQ Facebook - https://www.facebook.com/389110923217199/posts/405517134909911
Nesta sexta-feira, 29/04 às 19 horas, programa CINEMA LIVRE, apresenta o tema Revoluções e a Luta dos Trabalhadores contra o Fascismo, com o filme "Terra e Liberdade" (1995) de Ken Loach._ Tendo como plano de fundo a Revolução Espanhola, conta a história de um jovem britânico que após encontrar entre os pertences do seu falecido avô, um revolucionário que lutou nas Brigadas Internacionais contra o fascismo na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), algumas cartas, recortes de jornais e um punhado de terra embrulhado num lenço. A partir daí filme narra a trajetória de David (Ian Hart), jovem trabalhador desempregado que abandona Liverpool após ingressar Partido Comunista inglês e na Espanha junta-se ao contingente internacional da Milícia Republicana, em Aragon, onde se desentende com seus companheiros do Partido Comunista, e logo se alia ao POUM (Partido Obrero de Unificación Marxista). David vê seus sonhos e ideologias serem postos à prova. Com essa história, Loach exprime sua precisa visão política e seu engajamento socialista inflexível. Baseado no romance Homage to Catalonia, de George Orwell, venceu o prémio do Júri Ecuménico no Festival de Cannes. E mais os quadros CURTAS com as notícias do mundo do Cinema; DICAS com 5 Filmes sobre Revolução, Luta dos Trabalhadores e Fascismo e PERFIL: da atriz Maria de Madeiros, a Estrela Internacional Portuguesa que fez novela no Brasil! Transmissão simultânea pelo: Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=nkacNFzjrkQ Facebook - https://www.facebook.com/389110923217199/posts/405517134909911 #cinema #terraeliberdade #antifascismo #dicasdefilmes #CinemaLivre #WebRadioCensuraLivre
Um Picasso visto de dentro, com suas contradições, brincadeiras e superstições, uma visão mais íntima, familiar e pessoal de um dos maiores artistas do século 20. É o que traz aos olhos do público a exposição Doação de Maya Ruiz-Picasso, filha de Pablo, em cartaz no Museu Picasso, em Paris. Por Paloma Varón, para a RFI Inaugurada em 16 de abril, a exposição, que conta com mais de 200 peças no total, é centrada nas nove obras pertencentes ao acervo pessoal da filha mais velha do pintor, Maya, nascida em setembro de 1935 de um romance extraconjugal com Marie-Thérèse Walter. O patrimônio foi doado ao Museu Picasso em 2021. Por meio de um rico acervo de pinturas, esculturas e cadernos de desenho, além de fotografias e objetos pessoais, o visitante descobre como era a vida íntima e familiar de Picasso com seus quatro filhos: Paul, Maya, Claude e Paloma. Mas o acervo de Maya vai além: a exposição conta, por exemplo, com um retrato que Pablo pintou de seu pai em 1895, quando ele tinha apenas 14 aos. Don José Ruiz era também pintor e professor de Belas Artes. Com curadoria de Émilia Philippot, conservadora das obras de Picasso, e da historiadora da arte Diana Widmaier-Ruiz-Picasso, filha de Maya e neta do artista, a exposição mostra, em todas as cores e formas, um Picasso encantado pela infância, em particular a de seus filhos, que ele retrata com ternura. "A gente toca o lado humano de Picasso. Esta exposição nos permite humanizar alguém que a gente tem a tendência a mitificar e eu acho que é importante para o público", resume Diana Picasso. Como bumbum de bebê Além de mostrar a fascinação de Picasso pela vida familiar, a exposição conta com uma obra bastante contemporânea, por se servir de um material pouco convencional. Diana, a neta de Picasso, falou com exclusividade à RFI sobre o quadro "Natureza morta com jarro e maçã": "É uma obra que foi realizada pelo meu avô em 1938, quando Maya tinha 2 anos e meio e ainda era amamentada pela minha avó, Marie-Thérèse. Como Picasso era uma pessoa que se maravilhava com tudo, ele observou que um bebê amamentado tinha excrementos de uma cor diferente, de um amarelo impossível de reproduzir. Então ele pegou um algodão que foi utilizado para limpar Maya e colocou neste quadro. Este quadro é único porque foi a primeira vez que ele utilizou este material e isso nos leva a algo quase filosófico, porque são matérias vivas que ele imortalizou", explica. A exposição conta também com uma seção chamada Memorabilia, que reúne roupas, chinelos, primeiros sapatos, mechas de cabelo, unhas cortadas (Picasso era supersticioso e não jogava fora suas unhas cortadas), poemas e cartazes que ele escreveu a Maya e Marie-Thérèse e nunca foram mostradas ao público. Apresenta, ainda, fotografias de família de Edward Quinn que não eram conhecidas. Cadernos com notas atribuídas ao pai pela filha O público pode ter acesso a um caderno de desenho com notas que a filha atribuía ao pai, numa inversão de papéis que parecia agradar ao mestre. Maya era rígida e dava notas como 10 sobre 20 aos desenhos de seu pai. Diana, a neta, se diverte e se emociona ao falar destes cadernos: "Os cadernos de desenho são um testemunho emocionante e único, além de inéditos. Mostram como ele ensinava desenho e perspectiva a Maya, assim como ele havia aprendido com o seu pai. E através dela ele reaprende, como ele sempre disse, a desenhar como uma criança". Infância sob o signo das guerras A mostra exibe as bonecas e marionetes de papel criadas por Pablo para a sua primeira filha, que teve a infância marcada pela Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Além disso, Picasso fez representações em desenhos e pinturas de Maya, desde o seu nascimento até o início de sua vida adulta: Picasso a acordou na madrugada em que faria 18 anos para desenhá-la antes que ela alcançasse a maioridade. A exposição foi também uma oportunidade para Diana conhecer um pouco mais sobre a infância de sua mãe. "Eu fui entrevistar a minha mãe para o catálogo desta exposição e aprendi coisas que podem parecer engraçadas, mas que finalmente ganham um novo sentido quando falamos de Picasso, como as canções de ninar que ele cantava para ela, que ele havia aprendido com a sua mãe na Espanha", conta. Diana explica o porquê de sua mãe, nascida María de la Concepción, se chamar hoje Maya (ela conseguiu mudar o seu nome em cartório, já na idade adulta). "Maya foi batizada como Maria de la Concepción, o mesmo nome da irmã caçula de Picasso, que morreu aos setes anos de difteria, quando Picasso era novo. Ele nunca superou esta morte. Quando sua primeira filha nasceu, ele decidiu chamá-la assim, um nome que é complicado de pronunciar, ainda mais em Paris, então María de la Concepción virou Maria e logo Maya", relata. Essas e outras descobertas sobre a vida íntima do mestre e sua família, assim como o seu processo de criação, são privilegiados nesta mostra em Paris. "A escolha das obras mostradas aqui foi feita em conjunto com a família. Estas nove novas obras doadas por Maya cobrem o período de 1895 a 1972 e incluem pinturas, esculturas, um caderno de desenho e uma obra da coleção pessoal de Picasso, um totem da arte da Oceania", explica Émilia Philippot, co-curadora da exposição. A mostra fica em cartaz no Museu Picasso de Paris até o dia 31 de dezembro de 2022, mas as cartas e cadernos mais íntimos serão trocados em agosto.
Na parte 1 do nosso especial sobre a deliciosa filmografia do icônico diretor Guillermo Del Toro, os Esqueletos viajam (sem spoilers) pela imaginação de uma criança em meio à Guerra Civil Espanhola, exploram a beleza da morte de um fascista, encontram um objeto antigo com o poder da vida eterna, contam histórias de fantasmas infantis, conhecem baratas católicas e embarcam em um robô gigante pra dar porrada em monstro gigante. Apresentado por: Luiz Machado - @machadolue no Twitter e no Instagram Alvaro de Souza - @AlvarodeSouza98 no Twitter e @alllvarusdesouza no Instagram João Neto - @jon3to no Twitter e @joaoneto_89 no Instagram
Nesse episódio falamos sobre o conflito em território espanhol que marcou a ascensão do ditador Francisco Franco ao poder da Espanha, com o apoio da Alemanha nazista de Adolf Hitler e a Itália fascista de Benito Mussolini. O Franquismo instalado no país foi um regime totalitário, suprimindo seus opositores e qualquer que fosse contra a ditadura. E-MAIL PARA CONTATO: historiaemversoes.lotus@gmail.com CURSO DE HISTÓRIA DO BRASIL: https://www.udemy.com/course/historia-do-brasil MATÉRIAL USADO NESTE EPISÓDIO https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/guerra-civil-espanhola.htm#:~:text=A%20Guerra%20Civil%20Espanhola%20foi,mortes%20e%20destrui%C3%A7%C3%A3o%20na%20Espanha. https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_Espanhola https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/guerra-civil-espanhola.htm Para entrar em contato conosco para qualquer sugestão de tema, correção histórica, etc., é só nos enviar uma mensagem em nosso direct do nosso instagram @historiaemversoes
Olá! No vídeo de hoje recebemos Frederico Duarte Bartz, historiador formado pela UFRGS, que abordará o tema do histórico da luta antifascista em Porto Alegre. Com o ressurgimento dos movimentos antifascistas na atualidade é de extrema importância reconhecermos quais as bases que nos sustentam para a luta no presente. Ficou curioso/a? Assiste o vídeo! [REFERÊNCIAS] - AGUIAR, Airan Miliutiski. Saudações para um mundo novo: o Clube de Cultura e o progressismo judaico em Porto Alegre. Porto Alegre: PPG em História da PUCRS, 2009. (Dissertação de Mestrado). - BARTZ, Frederico Duarte. Os espaços da luta antifascista em Porto Alegre (1926-1937). Cantareira, Niterói, n.34, jan-jun, 2021. - BERTONHA, João Fábio. O Brasil, os imigrantes italianos e a política externa fascista, 1922-1943. Revista Brasileira de Política Internacional. Brasília, n. 40, v. 2, 1997. - BRUM, Rosemery Fritsch. Tempos Narrados: os espanhóis em Porto Alegre. Porto Alegre: Animal, 2013. - BRUM, Rosemery Fritsch. Uma cidade que se conta: imigrantes italianos e narrativas no espaço social da cidade de Porto Alegre nos anos 20 e 30. São Luís: EDUFMA, 2009. - ECKEL, Maren. Entre a Resistência e a Resignação: as atividades políticas do exílio alemão no Brasil. 1933-1945. Projeto História. São Paulo, n. 53, Mai-Ago, 2015. - EIZIRIK, Moysés. Aspectos da vida judaica no Rio Grande do Sul. Porto Alegre/Caxias do Sul: EST/Educs, 1984. - GERTZ, René. O aviador e o carroceiro: política, etnia e religião no Rio Grande do Sul dos anos 1920. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. - GERTZ, René. Operários Alemães no Rio Grande do Sul ou Friedrich Kniestedt Também Foi um Imigrante Alemão (1920-1937). Revista Brasileira de História. São Paulo, v.6, n.11, set. 1985/fev. 1986. - KNIESTEDT, Friedrich. Memórias de um imigrante anarquista. (tradução, organização e notas de René Gertz). Porto Alegre: EST, 1989. - KONRAD, Diorge Alceno. 1935: a Aliança Nacional Libertadora no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: PPG em História da UFRGS, 1994. (Dissertação de Mestrado). - HOBSBAWN, Eric. A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995. - MARTINS, Eloy. Um depoimento político: 55 Anos de PCB: Memórias de um Metalúrgico. Porto Alegre: Edição do Autor, 1989. - PAXTON, Robert. Anatomia do fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007. - PENA, Maria Valéria Juno. Mulheres e Trabalhadoras: presença feminina na constituição do sistema fabril. Rio de Janeira: Paz e Terra, 1981. - PRESTES, Anita Leocádia. Luís Carlos Prestes e a Aliança Nacional Libertadora: os caminhos da luta antifascista no Brasil (1934/35). São Paulo: Brasiliense, 2008. - PROCHNOW, Lucas Neves. Memórias, narrativas e histórias: a imigração espanhola em Porto Alegre (1940-1970). Porto Alegre: Edipucrs, 2014. - SCLIAR, Moacyr. O exército de um homem só. Porto Alegre: L&PM, 1980. - SOUZA, Ismara Izepe. Solidariedade Internacional: a comunidade espanhola do Estado de São Paulo e a polícia política diante da Guerra Civil Espanhola. São Paulo: Associação Editorial Humanitas/Fapesp, 2005. - TRINDADE, Hélgio. A tentação fascista no Brasil: imaginários de dirigentes e militantes. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2016. - TRINDADE, Hélgio. Integralismo: o fascismo brasileiro na década de 1930. São Paulo: Difel, 1979.
Vida dos Beatos Nicéforo Díez e Companheiros Mártires de Daimiel (1936): ‘cidadãos do Calvário' Os 26 Religiosos Passionistas, o Superior Provincial, P. Nicéforo Díez Tejerina, e a Comunidade de Daimiel (Espanha), foram arrancados violentamente do convento, morrendo fuzilados por confessarem a sua fé cristã, divididos por vários grupos e em lugares diferentes durante os meses de Julho, Setembro e Outubro de 1936, nos inícios da Guerra Civil Espanhola (1936-1939). São os primeiros mártires Passionistas beatificados pelo Papa João Paulo II em 1989. Os seus nomes são: os sacerdotes Nicéforo Díez Tejerina, 43 anos, superior provincial, Germán Pérez Jiménez, 38 anos, superior da comunidade, Felipe Valcobado Granado, 62 anos, Juan Pedro Bengoa Aranguren, 46 anos, Ildefonso García Nozal, 38 anos, Pedro Largo Redondo, 29 anos, e Justiniano Cuesta Redondo, 26 anos; os Religiosos Irmãos Pablo María Leoz Portillo, 54 anos, Benito Solana Ruiz, 38 anos, Anacario Benito Lozal, 30 anos, e Felipe Ruiz Fraile, 21 anos; os Estudantes Eufrasio de Celis Santos, 21 anos, Maurilio Macho Rodríguez, 21 anos, Tomás Cuartero Gascón, 21 anos, José Osés Sáinz, 21 anos, Julio Mediavilla Concejero, 21 anos, Felix Ugalde Irurzun, 21 anos, José Estalayo García, 21 anos, Epifanio Sierra Conde, 20 anos, José María Ruiz Martínez, 20 anos, Laurino Proaño Cuesta, 20 anos, Abilio Ramos y Ramos, 19 anos, Zacarías Fernández Crespo, 19 anos, Fulgencio Calvo Sánchez, 19 anos, Honorino Carracedo Ramos, 19 anos, e José María Cuartero Gascón, 18 anos. (http://passionistas.pt/beatos-passionistas/) --------------- Ficha Técnica: Texto: Pierluigi Di Eugenio, cp Voz: César Costa, cp Nuno Almeida, cp Músicas: - Spiritual Choir Ident - by Dreamnote Musica Music composed and recorded by Dan Musselman Imagem: Beatriz La-Salette Moreira Edição: Paulo La-Salette
Tem episódio novo do ar, substituindo o antigo. Vocês poderiam ouvir?
Mussolini foi professor e jornalista, escrevia para jornais de esquerda. Alistou-se no exército, chegando a patente de sargento. Em 1922 organizou a "Marcha sobre Roma", e com o apoio do rei Vítor Emanuel III passou a organizar o gabinete governamental, no cargo de primeiro-ministro da Itália. Ele conseguiu assumir o poder em 1922, durante um evento chamado de Marcha sobre Roma e governou a Itália durante 21 anos, entre 1922 e 1943, como um ditador, tirânico e dominador, sufocando de forma implacável qualquer tentativa de resistência. Por meio de eleições fraudulentas, os fascistas ganharam a maioria do parlamento. Em 1925 Mussolini tornou-se "Dulce" (o condutor supremo da Itália). Também foi um cobiçoso colonialista, com delírios de construir um segundo império romano, foi diretamente responsável pela morte de mais de 300.000 etíopes em sua infame companhia abissínia. Ele liderou o Partido Nacional Fascista no final da Primeira Guerra Mundial e foi uma das figuras-chave para a expansão do fascismo na Europa. Hitler se inspirou em Mussolini para criar o nazismo. Depois Mussolini foi cumplice de Hitler, nas atrocidades da Alemanha nazista. Fontes: - Livro Titãs da História -eBiografia -Brasil Escola E essa é nossa história de hoje. Espero ter contribuído para que seu dia seja bom! Se você gostou, deixe seu joinha, faça seu comentário. Conheça as outras histórias do canal e compartilhe com seus amigos. Não esqueça de ativar o sininho se quiser ser aviso das proximas histórias. Encontro vocês nas próximas biografias do canal. Até mais! (Tânia Barros). Apoie esse projeto! Á partir de R$5,00 mensais voce já ajuda o Canal a se manter - https://www.catarse.me/loucosporbiografias --- Send in a voice message: https://anchor.fm/loucosporbiografias/message Support this podcast: https://anchor.fm/loucosporbiografias/support
Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem a historiadora Angela Mendes de Almeida, autora do livro “Do partido único ao stalinismo” (https://bit.ly/3mpB9r8), lançado em julho pela editora Alameda. A obra documenta os crimes cometidos pelo stalinismo, da década de 1920 até a morte de Stalin. Além de recuperar alguns dos crimes mais emblemáticos do período, como os “Processos de Moscou”, conversamos sobre como ser crítico do stalinismo sem descambar para o anticomunismo reacionário, a mentalidade stalisnista para além de Stalin, os erros da esquerda que favoreceram a ascensão do fascismo nos anos 1930, a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial, o peso do sistema de partido único na consolidação do stalinismo e as lições da época que podem ser aproveitadas na conjuntura atual, especialmente a brasileira. Doutora em Ciência Política pela Universidade de Paris 8, Angela foi professora no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa de Lisboa e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; e publicou várias obras sobre história da família na sociedade brasileira e alguns trabalhos sobre história do comunismo. Depois de aposentada foi coordenadora do Observatório das Violências Policiais do Centro de Estudos de História da América Latina da PUC-SP. *Trilha: Víctor Jara, “Manifesto”; e Nokolai Roslavets, “5 Préludes: No. 4, Lento”.
Nesse episódio, os historiadores Sérgio Amaral e Vinícius Oriques recebem a também historiadora Juliana Bezerra de Menezes para debaterem sobra a Guerra Civil Espanhola. É falado sobre as causas que levaram ao conflito, a situação da Espanha no momento, as duas partes envolvidas, Francisco Franco, Nazifascismo, consequências e até curiosidades relacionados a Igreja e também Pablo Picasso. Tem história e muito mais nessa conversa que tá show! Então vem e fica com a gente! Lembrando que você pode seguir o podcast nas redes sociais, os links e muito mais de história você vê no nosso site www.historiaesociedade.com. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/historiaesociedade/message Support this podcast: https://anchor.fm/historiaesociedade/support
Os 85 anos da Guerra Civil Espanhola.
Há poucas cenas em todas as escrituras que nos mostrem as qualidades de Jesus como o faz este arresto no jardim. (1) Mostra-nos sua coragem. Na época da páscoa havia Lua cheia e a noite estava quase tão iluminada como o dia. Entretanto, os inimigos de Jesus tinham chegado com lâmpadas e tochas. Por que? Não precisavam delas para ver o caminho à luz argêntea da Lua. Devem ter pensado que teriam que buscar entre as árvores, sobre as ladeiras e nas entradas e covas do monte para encontrar a Jesus. Devem ter suposto que se esconderia. Longe de fazer algo semelhante, quando chegaram Jesus deu um passo à frente. “A quem buscais?” perguntou. “A Jesus, o Nazareno”, responderam. “Sou eu”, chegou a resposta. O homem que criam que deveriam buscar entre as árvores e as covas estava de pé diante deles com um desafio glorioso e arriscado. Aqui temos a coragem de um homem que está disposto a encarar as coisas. Durante a Guerra Civil Espanhola se sitiou uma cidade. Havia alguns que queriam entregar-se, mas surgiu um líder. "É melhor", disse, "morrer de pé que viver ajoelhados". Se Jesus devia morrer, morreria como um herói. (2) Mostra-nos sua autoridade. Ali estava; uma única figura, solitária, desarmada. Ali estavam eles, centenas de homens, armados e equipados. Entretanto, ao vê-lo, retrocederam e caíram ao solo. Nesse momento, o poder irradiava de Jesus. Fluía do um sentimento de autoridade que, apesar de sua solidão, o fazia mais forte que o poder de seus inimigos. (3) Mostra-nos que Jesus escolheu morrer. Mais uma vez, é evidente que Jesus poderia ter evitado a morte se o quisesse. Poderia ter caminhado em meio deles e ter-se ido para longe. Mas não o fez. Jesus chegou até a ajudar a seus inimigos a prendê-lo. Escolheu morrer. (4) Mostra-nos seu amor protetor. Não pensava em si mesmo, mas em seus amigos. Disse: “Já vos declarei que sou eu; se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes.” Pensava mais no perigo que enfrentavam os discípulos que no próprio. O amor protetor de Jesus se ocupava dos discípulos inclusive no Getsêmani. (5) Mostra-nos sua obediência máxima. "A taça que o Pai me deu", disse, "não a hei de beber?" Essa era a vontade de Deus e isso era suficiente para Ele. Foi fiel até a morte. E há uma pessoa neste relato a quem devemos fazer justiça: Pedro. Pedro, um só homem, desembainhou sua espada contra centenas. Como disse Macaulay: Que melhor morte pode pretender um homem que fazer frente a riscos temíveis? Pedro negaria a seu mestre pouco tempo depois, mas nesse momento estava disposto às ver-se com centenas de homens para defender a Cristo. Podemos falar da covardia e o fracasso de Pedro, mas jamais devemos esquecer a coragem sublime que demonstrou nesse momento. BARCLAY, O Evangelho de João
Ernest Miller Hemingway foi um escritor norte-americano. Trabalhou como correspondente de guerra em Madri durante a Guerra Civil Espanhola. Esta experiência inspirou uma de suas maiores obras, Por Quem os Sinos Dobram. Ao fim da Segunda Guerra Mundial, se instalou em Cuba. Em 1953, ganhou o Prémio Pulitzer de Ficção, e, em 1954, ganhou o prêmio Nobel de Literatura.
O clima de instabilidade política na Espanha durante o Período Entreguerras fez com que entre os dias 13 e 15 de setembro de 1923, Miguel Primo de Rivera, com o apoio do rei espanhol Afonso, desse um golpe de Estado na Espanha, dando início a uma ditadura nacionalista no país. Os próximos 7 anos foram de muita insatisfação popular com o golpe, onde grupos defendendo a república pressionavam tanto o rei quanto o próprio ditador. Em 1930, o rei tirou Primo de Rivera do poder. A ideia inicial de Afonso era iniciar um processo republicano na Espanha, mas os grupos que se uniram para tirar Primo de Rivera do poder agora estavam mais organizados e queriam transformações mais profundas na sociedade, com caráter socialista. Em 1931 é proclamada a Segunda República Espanhola, com Niceto Alcála-Zamora como presidente. O rei teve que deixar o país. Até 1936 Alcála-Zamora esteve no poder, e durante o seu governo, a Espanha não foi pacificada como se esperava. As disputas políticas continuaram intensas, com basicamente três grupos lutando entre si: os monarquistas restauradores, os integrantes da Falange Española e a Confederación Española de Derechas Autónomas (Ceda); por outro, os partidos da Frente Popular, os Aliados da Frente Popular (anarcossindicalistas e anarquistas) e os bascos, que lutavam pela emancipação política. Mas as coisas iriam piorar ainda mais quando em 1936 Manuel Azaña Diaz assume a presidência e indica Largo Caballero, um político socialista conhecido pelos espanhóis, como primeiro-ministro. Contra Caballero e a Esquerda, nasce o Movimento Nacional. Liderados pelo general Francisco Franco, os nacionalistas deram um golpe contra a Segunda República. Começava a Guerra Civil. Pelos próximos 3 anos, a Espanha viverá um período de guerra onde a participação da Alemanha Nazista ao lado de Francisco Franco será fundamental para a vitória do general. A Guerra Civil Espanhola é conhecida por ser "um grande ensaio para a Segunda Guerra", onde foi permitido a Hitler um treinamento de suas novas armas e estratégias de guerra, que causariam um terror por todo o mundo nos seis anos seguintes.
O clima de instabilidade política na Espanha durante o Período Entreguerras fez com que entre os dias 13 e 15 de setembro de 1923, Miguel Primo de Rivera, com o apoio do rei espanhol Afonso, desse um golpe de Estado na Espanha, dando início a uma ditadura nacionalista no país. Os próximos 7 anos foram de muita insatisfação popular com o golpe, onde grupos defendendo a república pressionavam tanto o rei quanto o próprio ditador. Em 1930, o rei tirou Primo de Rivera do poder. A ideia inicial de Afonso era iniciar um processo republicano na Espanha, mas os grupos que se uniram para tirar Primo de Rivera do poder agora estavam mais organizados e queriam transformações mais profundas na sociedade, com caráter socialista. Em 1931 é proclamada a Segunda República Espanhola, com Niceto Alcála-Zamora como presidente. O rei teve que deixar o país. Até 1936 Alcála-Zamora esteve no poder, e durante o seu governo, a Espanha não foi pacificada como se esperava. As disputas políticas continuaram intensas, com basicamente três grupos lutando entre si: os monarquistas restauradores, os integrantes da Falange Española e a Confederación Española de Derechas Autónomas (Ceda); por outro, os partidos da Frente Popular, os Aliados da Frente Popular (anarcossindicalistas e anarquistas) e os bascos, que lutavam pela emancipação política. Mas as coisas iriam piorar ainda mais quando em 1936 Manuel Azaña Diaz assume a presidência e indica Largo Caballero, um político socialista conhecido pelos espanhóis, como primeiro-ministro. Contra Caballero e a Esquerda, nasce o Movimento Nacional. Liderados pelo general Francisco Franco, os nacionalistas deram um golpe contra a Segunda República. Começava a Guerra Civil. Pelos próximos 3 anos, a Espanha viverá um período de guerra onde a participação da Alemanha Nazista ao lado de Francisco Franco será fundamental para a vitória do general. A Guerra Civil Espanhola é conhecida por ser "um grande ensaio para a Segunda Guerra", onde foi permitido a Hitler um treinamento de suas novas armas e estratégias de guerra, que causariam um terror por todo o mundo nos seis anos seguintes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
As razões que conduziram a um conflito que dividiu a Espanha ao meio e matou meio milhão de pessoas entre 1936 e 1939, e o impacto da guerra em Portugal, no início do Estado Novo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Aceptas una cervexa con churrasco? Si? Conversamos hoje sobre a Galícia! Para isso contamos com a ilustre participação de Ramón Yañez, professor aposentado da Universidade de La Coruña, que conversa conosco (em galego!), sobre sua nação e sobre seu idioma, que é tão próximo do português brasileiro. Falamos sobre: Geografia da Galícia, Idioma Galego, 100 Palavras para a Chuva, Irmandades da Fala, Breogán e os Celtas, Economia e Turismo, Deportivo de La Coruña, Galícia Esporte Clube (Bahia), Aguardente Queimada, Teologia da Prosperidade, Pandemia, San Xurxo, Repressão Franquista na Língua Galega, Guerra Civil Espanhola, Diversidade da Espanha, Galeusca (Galicia, Euskadi y Cataluña), Torre de Hércules, Culinária Galega, etc. Quina do Mundo é André Gomes, Paulo Jabardo e Tiago Januzzi Chave PIX: apoiaquina@gmail.com https://apoia.se/quinadomundo http://quinadomundo.live/ @quinadomundo Música tema por Rafa Almeida (@rafalemosalmeida) e Tiago Januzzi (@tjanuzzi). Edição por Januzzi. - - - - - No. 1, No. 3 & No. 4 by The Denotes | https://thedenotes.bandcamp.com Music promoted by https://www.free-stock-music.com Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 Unported https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/deed.en_US
No programa de hoje falamos da primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem aqui no Brasil: Adélia Sampaio. Já no "Falando Grego" fomos até a China pra explicar o que é o gênero Wuxia. E teve mais: o clássico da vez foi "O Labirinto do Fauno", de Guillermo del Toro, filme fantástico que tem como pano de fundo a Guerra Civil Espanhola. Ainda deu tempo de falarmos de atores e atrizes que recusaram papéis que se tornaram famosos. E, claro, falamos das novidades no streaming e nas livrarias e fizemos nossas indicações. O Resumo da Ópera vai ao ar, ao vivo, toda sexta-feira, às 15h, na Rádio Bradesco Seguros.
Tenho grande interesse sobre a aviação militar.Leio muito sobre os combates aéreos durante a Guerra Civil Espanhola 1936-1939.Com o tempo passei a admirar o General Franco.Ele não foi bem esse tirano que as pessoas falam.Por favor dê sua opinião,afinal não fosse por ele a Espanha poderia cair na cilada comunista,é verdade que ele foi devoto de Santa Teresa DÁvila? Perdoe-me se eu estiver errado no meu julgamento.
Em 1936 as tensões, contradições e disputas de interesses impulsionadas pela existência da Segunda República culminaram em uma tentativa de golpe por parte do Exército Espanhol. O golpe não foi bem sucedido, mas abriu as portas para o conflito que ficou conhecido como Guerra Civil Espanhola, um dos embates mais politicamente complexos do século XX. Considerado por muitos uma espécie de campo de treinamento para a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Civil Espanhola juntou não apenas grupos antagônicos contra inimigos em comum, como atraiu também a atenção do mundo todo, levando à formação das Brigadas Internacionais, formada por indivíduos que viram nessa guerra a possibilidade de concretização de suas formas ideais de sociedade, mas contou também com o apoio do nazifascismo para o projeto franquista de conquista, o que culminou na derrota do lado republicano em 1939. Convidamos o professor Rafael Rosa Hagemeyer (UDESC) para falar sobre esse assunto.
Você sabia que a Espanha foi o primeiro país a sofrer a Blitzkrieg nazista e os bombardeios da Luftwaffe? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares sobre a Guerra Civil Espanhola. --- Support this podcast: https://anchor.fm/histria-em-meia-hora/support
O Poder360 lança nesta 6ª feira (12.fev.2021) o 14º episódio do podcast Boleiros de Humanas. O programa estreou em 31 de julho de 2020. É parte do PoderCast, a divisão de áudio do Poder360. O episódio desta 6ª é dedicado ao futebol, à cultura e à política no País Basco. Após a Guerra Civil Espanhola, e a tomada do poder pelo general Francisco Franco, a região bem como a cultura basca foram alvos de uma marginalização por parte de Madrid, caindo em ostracismo. Com o fim da ditadura, houve uma recuperação da identidade e da cultura basca, sendo vista principalmente na unificação da língua basca e o retorno de ícones como a bandeira do País Basco a praças públicas. A região também é famosa pela importância de seus times de futebol do País Basco: o Athletic Club de Bilbao e a Real Sociedad de Fútbol da cidade de San Sebastián. Até hoje, os torcedores dos times do País Basco fazem questão de manter tradições da região, com euforia. Entre os clubes, o Athletic é o mais bem-sucedido. Junto com o Barcelona e o Real Madrid, o Athletic nunca foi rebaixado. Outro detalhe é que o clube só escala jogadores locais ou estrangeiros formados em times do País Basco. Essa tradição, conhecida como a política da cantera basca surgiu em 1912, quando o Real Sociedad reclamou que o Athletic havia escalado jogadores ingleses, de forma irregular durante a disputa da Copa do Rei de 1911. Os diretores da equipe decidiram então somente contarem jogadores locais a fim de afastar qualquer polêmica. Mais de cem anos depois a política continua a reger os princípios do Athletic Club sendo compreendida como uma celebração venerável à cultura basca.
O Poder360 lança nesta 6ª feira (12.fev.2021) o 14º episódio do podcast Boleiros de Humanas. O programa estreou em 31 de julho de 2020. É parte do PoderCast, a divisão de áudio do Poder360. O episódio desta 6ª é dedicado ao futebol, à cultura e à política no País Basco. Após a Guerra Civil Espanhola, e a tomada do poder pelo general Francisco Franco, a região bem como a cultura basca foram alvos de uma marginalização por parte de Madrid, caindo em ostracismo. Com o fim da ditadura, houve uma recuperação da identidade e da cultura basca, sendo vista principalmente na unificação da língua basca e o retorno de ícones como a bandeira do País Basco a praças públicas. A região também é famosa pela importância de seus times de futebol do País Basco: o Athletic Club de Bilbao e a Real Sociedad de Fútbol da cidade de San Sebastián. Até hoje, os torcedores dos times do País Basco fazem questão de manter tradições da região, com euforia. Entre os clubes, o Athletic é o mais bem-sucedido. Junto com o Barcelona e o Real Madrid, o Athletic nunca foi rebaixado. Outro detalhe é que o clube só escala jogadores locais ou estrangeiros formados em times do País Basco. Essa tradição, conhecida como a política da cantera basca surgiu em 1912, quando o Real Sociedad reclamou que o Athletic havia escalado jogadores ingleses, de forma irregular durante a disputa da Copa do Rei de 1911. Os diretores da equipe decidiram então somente contarem jogadores locais a fim de afastar qualquer polêmica. Mais de cem anos depois a política continua a reger os princípios do Athletic Club sendo compreendida como uma celebração venerável à cultura basca.
Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Federico García Lorca foi um poeta e dramaturgo espanhol, e uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola. Nasceu em 1898 e faleceu em 1936. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poeta: Federico García Lorca Poema: Chagas de amor Tradução: William Agel de Melo Voz: Jéssica Iancoski | @Euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Esta luz, este fogo que devora. Esta paisagem gris que me rodeia. Esta dor por uma só ideia Esta angústia de céu, mundo e hora. Este pranto de sangue que decora lira já sem pulso, lúbrica teia. Este peso do mar que me golpeia Esta lacraia que em meu peito mora. São grinaldas de amor, cama de ferido, onde sem sono, sonho tua presença entre as ruínas de meu peito oprimido. E ainda que busque o cume da prudência, me dá teu coração vale estendido com cicuta e paixão de amarga ciência." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7
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Federico García Lorca foi um poeta e dramaturgo espanhol, e uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola. Nasceu em 1898 e faleceu em 1936. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poeta: Federico García Lorca Poema: O poeta pede a seu amor que lhe escreva Tradução: William Agel de Mello Voz: Jéssica Iancoski | @Euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Amor de minhas entranhas, morte viva, em vão espero tua palavra escrita e penso, com a flor que se murcha, que se vivo sem mim quero perder-te. O ar é imortal. A pedra inerte nem conhece a sombra nem a evita. Coração interior não necessita o mel gelado que a lua verte. Porém eu te sofri. Rasguei-me as veias, tigre e pomba, sobre tua cintura em duelo de mordiscos e açucenas. Enche, pois, de palavras minha loucura ou deixa-me viver em minha serena noite da alma para sempre escura." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7
Nesse episódio Rafinha (@rafaverdasca) e Daniel Gomes (@danielgomesdecarvalho) recebem Luís Henrique Martins (@lhmartinsfoto) para uma conversa sobre a Guerra Civil Espanhola O programa começa com um debate sobre o contexto Europeu que antecede o conflito espanhol. Em seguida, abordamos os aspectos que envolvem a Guerra e as especificidades do franquismo. Picpay do História Pirata: https://picpay.me/historiapirata Esse episódio foi editado por: Gabriel Campos (@_grcampos)
Guernica é uma obra do pintor espanhol e cubista Pablo Picasso. Ela retrata o bombardeio à cidade de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Trata-se de uma das obras mais emblemáticas do artista e foi produzida em 1937.Para acessar as referências desse episódio basta acessar www.querqueeudesenhe.com.brNão se esqueçam de nos seguir em nossas redes sociais:Nosso grupo fechado no FB: https://www.facebook.com/groups/322054649023965/Instagram: @quer.queeudesenheTwitter: @EuDesenhe
Nesta obra publicada pela Editora Contexto, o autor Josep Buades traça o panorama de um conflito de fundamental importância para compreender os principais movimentos políticos e ideológicos do século 20. Esta foi uma guerra civil alardeada como uma grande cruzada contra aqueles que eram considerados inimigos da Espanha e que deixou profundas marcas na sociedade espanhola. Trata-se de um livro cuja linguagem é extremamente acessível e que nos permite compreender o uso desse recorte histórico como pano de fundo de romances como A Longa Pétala de Mar, de Isabel Allende, e Por Quem os Sinos Dobram, de Ernest Hemingway. Aperte o play e venha conhecer um pouco dessa história com a gente. A Rádio Caractere é Associada Amazon.com.br! A Guerra Civil Espanhola: https://amzn.to/2FTQ4qq Os Espanhóis: https://amzn.to/33Kbkr5 O Século de Sangue: https://amzn.to/2FMGh5J Longa Pétala de Mar: https://amzn.to/2Hmojrv Por Quem os Sinos Dobram: https://amzn.to/3kAMsZG Séries comentadas O Dilema das Redes: https://www.netflix.com/br/title/81254224 As Telefonistas: https://www.netflix.com/br/title/80100929 Nossos links: http://www.caracterebooks.com.br/links Receba os podcasts da Rádio Caractere no seu app favorito, Spotify ou no YouTube! Envie uma mensagem de voz para a Rádio Caractere! https://anchor.fm/radio-caractere/message Direção e Conteúdo: Suzane Madruga Produção e Edição: Glenio Madruga --- Send in a voice message: https://anchor.fm/radio-caractere/message Support this podcast: https://anchor.fm/radio-caractere/support
A Espanha foi palco de um dos conflitos ideológicos mais complexos do século XX, que serviu como ensaio à Segunda Guerra Mundial e que repercutiu por décadas na política espanhola. David Vega, Roberto Barros e Guilherme Herrero são convidados para falar sobre a guerra civil entre nacionalistas e republicanos, o falangismo, o carlismo, Francisco Franco e os conflitos entre comunistas, anarquistas e separatistas na Guerra Civil Espanhola. Siga-nos: Spotify: https://open.spotify.com/show/0LfxuOz... Facebook: https://www.facebook.com/novaresisten... Site: http://novaresistencia.org/ Telegram: https://t.me/novaresistenciabrasil --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
Conheça hoje a história da guerra civil espanhola, um importantissimo episódio de resistência e luta contra o fascismo. MTST, A LUTA É PRA VALER!
Há mais de 80 anos, o levante fascista do general Francisco Franco marcou o início da Guerra Civil Espanhola e de uma revolução social de extraordinária extensão e profundidade. Apesar do conteúdo social dessa revolução – desatada durante a guerra civil de 1936 a 1939 – ter sido conscientemente ocultado e manchado pela historiografia oficial, ali foi escrita uma gloriosa página no grande livro da luta da classe trabalhadora mundial, contra a exploração capitalista. Para falar sobre a Revolução Espanhola, a guerra civil, seus precedentes e consequências, essa transmissão da série "Revoluções de Julho" recebe o camarada Renato Vivan, professor da rede municipal da cidade de Curitiba e dirigente da Esquerda Marxista no Paraná. ------------------------------------------------- EXPEDIENTE: Locução, técnica, produção musical, gravação e edição de áudio: André Mainardi. Editoria e roteiro: Luiz Bicalho, Evandro Colzani e André Mainardi. Arte: Evandro Colzani. Música: Federico Garcia Lorca.
HEY HEY HEY GALERE!!! No episódio de hoje nós, Dec (https://www.instagram.com/decnop10/) e Ana (https://www.instagram.com/aninhacnf/), seus amáveis co-hosts, iremos debater um dos mais instigantes e sangrentos conflitos dos últimos cem anos: a Guerra Civil Espanhola! Vamos entender seus paralelos com a atualidade, a razão dos fascistas serem 'evil' e como esta guerra foi um prenúncio da barbárie que viria na Segunda Guerra Mundial. Vem aprender, lembrar e rir conosco nessa jornada de imersão nos anos 20 e 30! ^3^
Aproximadamente 80 anos depois do início de uma das Guerras Civis mais violentas do século XX, os historiadores C. A e Beraba debateram e refletiram sobre a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). NO EPISÓDIO: Descubra as principais características do processo histórico, político e social que levaram ao conflito, entenda as diferenças entre anarquistas e comunistas, compreenda como uma nação marcada por diferentes tendências e identidades regionais foi levada ao conflito e surpreenda-se ao descobrir como a Guerra Civil se tornou o laboratório da 2ª Guerra Mundial. Arte da Capa Publicidade Ajude nosso projeto crescer cada vez mais. Seja nossa Madrinha ou Padrinho. www.padrim.com.br/fronteirasnotempo Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Google+ Contato WhatsApp: 13 99204-0533 E-mail: fronteirasnotempo@gmail.com Expediente Produção Geral e Hosts: C. A e Beraba, Vitrine: Augusto Carvalho, Edição: Talk'nCast Material Complementar Livros, artigos e links BUADES, Josep M. A Guerra Civil espanhola. São Paulo: Contexto, 2013 PENA-RODRIGUEZ, Alberto. SINTONÍA DE COMBATE. La propaganda del Rádio Club Português en la Guerra Civil española (1936-1939). hist.crit., Bogotá , n.58, p.95-115, Dec., 2015. SAMPEDRO BLANCO, Víctor; CARRICO REIS, Bruno; SANCHEZ-DUARTE, José Manuel. Las memorias tipificadas del franquismo y de la transición española. Mem. Soc., Bogotá , v. 17, n. 35, p.144-162, Dec., 2013. JACKSON, Gabriel. La Republica Española y la Guerra Civil. Barcelona: Grilabo, 1977. MATTHEWS, Herbert. Metade da Espanha morreu, Rio de Janeiro: Civ. Bras., 1975. ORWELL, Georg. Lutando na Espanha. Rio de janeiro: Civ. Bras. 1967. THOMAS, Hugh. A Guerra Civil Espanhola. Rio de Janeiro: Civ. Bras. 1964, 2 vols.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na 2ª Parte do Primeiro Episódio, os historiadores C. A e Beraba, continuam com o papo descontraído sobre a 2ª Guerra Mundial. Nesse episódio Descubra quais os rumos que o conflito tomou, qual a maior batalha da guerra, da humanidade e quiçá do universo. Saiba também qual o filme mais tosco de todos os tempos. Arte da Capa Publicidade Ajude nosso projeto crescer cada vez mais. Seja nossa Madrinha ou Padrinho. www.padrim.com.br/fronteirasnotempo Referência da Música da abertura: Documentário Lutas.doc Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Google+ Contato WhatsApp: 13 99204-0533 E-mail: fronteirasnotempo@gmail.com Expediente Produção Geral e Hosts: C. A e Beraba, Vitrine: Augusto Carvalho, Edição: C. A Material Complementar ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo: antissemitismo, instrumento de poder. Rio de Janeiro: Ed. Documentário, 1975. ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo: imperialismo, a expansão do poder. Rio de Janeiro: Ed. Documentário, 1976; ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo: totalitarismo, o paroxismo do poder. Rio de Janeiro: Ed. Documentário, 1979; BETHELL, L. Entre a Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. BUADES, Josep M. A Guerra Civil Espanhola: o palco que serviu de ensaio para a Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Contexto, s/d. FILHO, Daniel Aarão Reis; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (org.) O século XX: o tempo das incertezas. v.2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. HOBSBAWM, E. A Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Cia das Letras, 1995. MAGNOLI, Demétrio (org.). História das guerras. 3.ed. São Paulo : Contexto, 2006. MASSON, Philippe. A segunda guerra mundial: história e estratégias. São Paulo: Contexto, 2010. Paradidáticos BERTONHA, João Fabio. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Saraiva, 2005 (Coleção Que História é essa?) PEDRO, Antonio. A Segunda Guerra Mundial. 18.ed. São Paulo: Atual, 1994 (coleção Discutindo a História).See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio de estréia, os historiadores C. A e Beraba batem um papo descontraído sobre a 2ª Guerra Mundial. Um dos eventos históricos recentes que mais despertam interesse, curiosidade e paixões de uma gama variada de pessoas. Nesse episódio Descubra qual a maior curiosidade sobre Adolf Hitler, como a questão dos Sudetos foi resolvida e por que as pessoas se interessam tanto por esse tema. Nota: A gravação desse episódio foi realizada em 2010 e o lançamento ocorreu apenas em 2014. A edição foi realizada ainda em 2010 de forma muito experimental e sem muito conhecimento técnico (foi a primeira vez que fizemos isso), por isso pedimos desculpa pelo volume da trilha sonora de fundo. Contudo, o conteúdo do episódio vale a paciência, garantimos =) Arte da Capa Publicidade Ajude nosso projeto crescer cada vez mais. Seja nossa Madrinha ou Padrinho. www.padrim.com.br/fronteirasnotempo Referência da Música da abertura: Documentário Lutas.doc Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Google+ Contato WhatsApp: 13 99204-0533 E-mail: fronteirasnotempo@gmail.com Expediente Produção Geral e Hosts: C. A e Beraba, Vitrine: Augusto Carvalho, Edição: C. A Material Complementar ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo: antissemitismo, instrumento de poder. Rio de Janeiro: Ed. Documentário, 1975. ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo: imperialismo, a expansão do poder. Rio de Janeiro: Ed. Documentário, 1976; ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo: totalitarismo, o paroxismo do poder. Rio de Janeiro: Ed. Documentário, 1979; BETHELL, L. Entre a Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. BUADES, Josep M. A Guerra Civil Espanhola: o palco que serviu de ensaio para a Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Contexto, s/d. FILHO, Daniel Aarão Reis; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (org.) O século XX: o tempo das incertezas. v.2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. HOBSBAWM, E. A Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Cia das Letras, 1995. MAGNOLI, Demétrio (org.). História das guerras. 3.ed. São Paulo : Contexto, 2006. MASSON, Philippe. A segunda guerra mundial: história e estratégias. São Paulo: Contexto, 2010. Paradidáticos BERTONHA, João Fabio. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Saraiva, 2005 (Coleção Que História é essa?) PEDRO, Antonio. A Segunda Guerra Mundial. 18.ed. São Paulo: Atual, 1994 (coleção Discutindo a História).See omnystudio.com/listener for privacy information.