De segunda a sexta-feira, dois apresentadores e repórteres da RecordTV vão se revezar no comando das entrevistas e irão receber figuras de destaque dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
O convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (20) é o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous. Ao jornalista Yuri Achcar, Damous falou sobre o trabalho da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) durante a Black Friday, a suspensão da publicidade de Bets para crianças e a manutenção da multa de R$ 13 milhões à Enel pelo apagão em São Paulo.Sobre o risco das pessoas caírem em golpes e propagandas enganosas durante as promoções de Black Friday, Damous afirma que a Senacon não tem como fazer toda a fiscalização, por isso, é necessário que os consumidores fiquem atentos. “É muito importante que o consumidor tenha consciência daquilo que ele vai consumir”, aconselha. A Black Friday este ano será em 29 de novembro.Caso o consumidor perceba uma fraude, ele orienta e denunciar. “Primeiramente não comprar, óbvio, e dois comunicar o Procon no seu estado, e também, aí a questão de consciência para o consumo, é comprar o que de fato for necessário”, destaca. Damous também comentou a decisão da Senacon de proibir a bonificação nas Bets.
O JR Entrevista recebe Mauricélio Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), que aborda a urgência de políticas públicas para garantir o acesso à internet na zona rural e em localidades de difícil acesso. Para Oliveira, essa região não oferece retorno financeiro imediato para os pequenos provedores, além de apresentar custos elevados na instalação de infraestrutura. Ele destaca que os aproximadamente 20 mil pequenos provedores no Brasil são essenciais para a inclusão digital de milhões de brasileiros, e, por isso, é necessário um olhar mais atento para o setor. Na entrevista, Mauricélio Oliveira também aponta soluções para ampliar o acesso à internet no país, discute o impacto da implementação da tecnologia 5G e analisa as regulamentações da Anatel que afetam os provedores locais. O presidente da Abrint defende que a internet seja considerada um serviço essencial, o que, segundo ele, permitiria reduzir a carga tributária sobre os provedores e facilitaria o acesso à tecnologia. Confira a entrevista completa.
O diretor da Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal, Humberto Freire, foi o convidado desta quarta-feira (2) do JR Entrevista. Em conversa com o jornalista Yuri Achcar, Humberto Freire destacou a atuação da unidade no combate ao crime ambiental e a necessidade de aumento das penas. A diretoria, criada na gestão do governo Lula, conta com mais de 400 policiais, mas o delegado reconhece que o número é insuficiente. “A gente precisa ampliar o efetivo para que a gente possa atuar em todas essas frentes que a legislação confere a Polícia Federal com mais qualidade e com mais assertividade.” Segundo o investigador, o crime organizado tem visto nas infrações contra o meio ambiente uma boa oportunidade de lucro devido às penas baixas. “O crime organizado viu essas penas baixas e altíssimos lucros, e passou a investir fortemente, sobretudo, nos últimos anos, nesses crimes ambientais”, destacou. Ele ainda citou que o crime ambiental já é a terceira atividade criminosa mais rentável do planeta. Por isso, segundo ele, há a necessidade de modernização da legislação criminal e a discussão sobre temas ambientais importantes. “A gente precisa que novas leis surjam, como, por exemplo, o Marco Legal do Ouro, que está em tramitação no Congresso Nacional, e a regulamentação do Marco Legal do Carbono", cita. “Aquilo que se falava há anos de que precisamos avançar porque um dia a conta vai chegar, o fato é que hoje a conta já chegou”, completou. Ele destaca que a pauta climática precisa ser enfrentada com “muita seriedade e rigidez”. Para ele, é preciso que os crimes contra o meio ambiente parem de ser vistos como menores. “Não só em nível de Brasil, mas em nível mundial, infelizmente os crimes ambientais ainda são tidos como crimes de menor importância ou de menores consequências”, enfatiza. “Para você ter uma ideia, quando a pena é muito baixa, muitas vezes a gente sequer consegue um mandado de prisão contra esses criminosos”, lamenta. Hoje, na Polícia Federal, são mais de 100 inquéritos abertos sobre as queimadas que assolam o país. “Estamos aprofundando para chegar naqueles que provocaram os incêndios criminosos e a gente identificar a motivação, pois, às vezes, pode ter outro crime, conexo de grilagem, de terra posterior e aproveitamento econômico das áreas que, muitas vezes, são públicas”, destacou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (25) é o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Alexandre Cordeiro. Ao jornalista Yuri Achcar, Alexandre Cordeiro destacou qual a atuação do órgão na proteção dos consumidores e contra as chamadas infrações econômicas, como os cartéis. O Cade tem três responsabilidades: combater infrações de ordem econômica, a defesa da concorrência e analisar as fusões de empresas. "Porque às vezes essas duas empresas se juntando, elas terão uma concentração muito grande. E aí elas podem influenciar as condições do mercado", explica. Quando as empresas não seguem o que é determinado em lei, elas estão sujeitas a sanções que "vão desde multa até penalidades acessórias". A multa é de 0,1 a 20% do faturamento bruto da empresa no ano anterior. "A multa mais alta que a gente aplicou no Cade chegou a R$ 3.1 bi", afirmou Alexandre Cordeiro. O presidente do Cade também falou sobre a discussão em torno da possível regulamentação das redes sociais. Segundo ele, no meio digital é muito mais fácil a ocorrência de monopólios, já que todo mundo vai querer estar no mesmo aplicativo de conversa, por exemplo. Por isso, para ele, a "discussão toda é como regular" para não inibir a inovação. Por fim, Alexandre Cordeiro também falou sobre a polêmica em torno de possíveis cartéis de combustíveis no Distrito Federal. Ele falou que não pode falar sobre o caso concreto, já que ainda é uma investigação em aberto, mas que é importante entender que não é uma situação tão simples. "É importante destacar que nem sempre quando você vê um preço igual a outro quer dizer que tem cartel", destaca. No caso dos postos, ele elenca a questão de serem poucos fornecedores. "Tudo facilita para um preço muito próximo." O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta sexta-feira (20) é o presidente do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), Mauro Pires. À jornalista Tainá Farfan, ele destacou a situação fora do normal que o Brasil enfrenta em relação às queimadas, a importância do crédito extraordinário anunciado pelo governo e atualizações sobre o novo concurso que está autorizado para o órgão. Mauro Pires afirmou que a situação atual das queimadas “está se normalizando” devido às mudanças climáticas. Segundo ele, a cada ano os períodos de secas e de chuvas ficam mais intensos, aumentando os riscos de incêndio. No entanto, segundo ele, a sociedade brasileira ainda não está preparada para lidar com o cenário. “Nós precisamos, de um lado, trabalhar de forma mais integrada, temos que coordenar os recursos, por isso, é importante o encontro com os governadores, e o governo federal também tenha condições de apoiar os seus próprios órgãos no enfrentamento”, disse. Pires também cobrou que os crimes ambientais sejam encarados com mais seriedade e penas mais duras. “Não é mais possível tratar o crime ambiental como um crime de menor importância, como um crime que não justifica, por exemplo, deixar uma pessoa presa.” O presidente também falou sobre o concurso que está autorizado para o instituto com 350 vagas para analistas ambientais. Segundo ele, o órgão já está no processo de escolha da banca e em breve o edital deve ser publicado.
O convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (18) é o presidente da ABDE (Associação Brasileira de Desenvolvimento), Celso Pansera. À jornalista Tainá Farfan, ele destacou o trabalho da associação no fomento da inovação e desenvolvimento. "É por onde corre o financiamento ao desenvolvimento do Brasil, os grandes programas sociais, os grandes programas do governo. As pessoas talvez não tenham noção, mas em algum momento do seu dia a dia cruzam com o sistema, fazendo compras, financiando alguma coisa, um carro, uma casa... Nós somos responsáveis por 45% de toda massa de crédito que tem no Brasil", explica. A ABDE reúne os bancos públicos, as agências de fomento, as agências estaduais de fomento, os bancos de desenvolvimento, que também são públicos, e cooperativas que prestam serviços bancários, o Sebrae e a Finep. Na entrevista, Celso Pansera explicou que a diferença para o sistema privado são as taxas de juros mais baixas. "É muito variado, mas, por exemplo, hoje a nova indústria Brasil, por exemplo, que o governo colocou uma disponibilidade de R$ 342 bilhões de 2023 até 2026, a taxa de juros é de 0.7% ao ano. É muito baixo", exemplifica. Pansera também comentou a alta na taxa de juros anunciada nesta quarta-feira. "É um gargalo no Brasil. A taxa de juros alta afeta tudo. Afeta a pessoa que vai fazer compra, que vai gastar no cartão de crédito, que vai entrar no cheque especial, esse é o que a gente vê no nosso dia a dia, mas ela afeta macroeconomia", destacou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (11) é o diretor brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri. À jornalista Tainá Farfan, ele destacou as vantagens do acordo fechado entre o Ministério de Minas e Energia e o governo do Paraguai. Em maio, os dois países celebraram um acordo para que as tarifas praticadas pela hidrelétrica sejam mantidas até 2026. Após esse período, passará a ser praticado um valor que considera apenas os custos operacionais da usina. "Até 26 não sobe a tarifa, e em 27 o Paraguai vai vender no Mercado Livre essa energia, consequentemente não haverá mais briga por tarifa. O Paraguai vai vender o que ele tem de direito ao preço que o mercado pagar. E isso vai permitir uma redução muito grande na tarifa, porque o Brasil vai vender para o Brasil e no custo. Nós esperamos uma redução de até 40% no valor da tarifa de energia produzida por Itaipu", explicou o diretor. Na entrevista, Enio Verri também lembrou do papel que a hidrelétrica tem no combate às mudanças climáticas e como é importante a preservação do meio ambiente para o sistema. "Se não houver uma política ambiental muito forte do planeta, não adianta um país só, do planeta. Nós vamos destruir o planeta. E qual a matéria-prima da Itaipu? Água. Se não tem água, não tem a usina. Por isso, o debate sobre a vida do planeta, o debate da energia hidroelétrica e da manutenção da vida e da água é o debate de Itaipu. Por isso, não há como separar Itaipu, produção hidrelétrica e defesa do meio ambiente", afirmou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O ministro da Educação, Camilo Santana, foi o entrevistado desta quarta-feira (4) do 'JR Entrevista'. Em conversa com Yuri Achcar, o ministro falou sobre a discussão em torno do ensino superior à distância. Camilo Santana disse que a intenção do MEC é que se tenha um novo marco regulatório até o fim do ano. "Nós não somos contra o ensino à distância. Queremos saber qual a qualidade que esses cursos estão ofertando e formando os nossos profissionais", disse Camilo Santana. Segundo ele, o marco regulatório seria para definir alguns parâmetros. "Para dizer o seguinte, olha, qual é o curso que pode ser 100% à distância, qual o custo pode ser feito híbrido. Nós estamos querendo apenas preservar a qualidade, né? Que tenhamos bons profissionais formados para servir à sociedade", afirmou. Na entrevista, o ministro ainda falou que o foco do MEC tem sido a educação básica. "O mínimo que o país pode fazer é que todo brasileiro e toda brasileira possa concluir a educação básica", ressaltou. "Mas nunca antes o Ministério tratou tanto o foco tão grande na educação básica", acrescentou. Ele ainda falou sobre o resultado do Brasil no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), expectativas para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a reforma no ensino médio e a educação no orçamento. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
A embaixadora do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al-Qaq, foi convidada desta quarta-feira (28) pelo ‘JR Entrevista'. Em conversa com Natalie Machado, ela destacou a forte amizade e as diversas oportunidades de expansão da parceria entre os dois países. Eles discutiram áreas de cooperação como defesa, oxigênio de baixo carbono, saúde e diversidade cultural. “As duas visões dos dois governos são muito próximas. Então, eu acho que sempre tivemos um relacionamento bom, mas eu acho que agora, com essa amizade, com essa proximidade, estou vendendo muito mais oportunidade para expandir nossa parceria”, ressaltou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
A jurista Edilene Lôbo é a convidada desta quarta-feira (14) do JR Entrevista. Em conversa com a jornalista Lívia Veiga, ela falou sobre a posse no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como ministra substituta. Lobo destacou a importância da representatividade de mulheres negras em posições decisórias. “Nós estamos num passo importante em direção a dar visibilidade e compartilhar os espaços decisórios com os vários grupos que compõem a sociedade brasileira. Mulheres negras, em especial, porque as mulheres negras são a maioria dentro da maioria, é a maioria da população brasileira”, destacou. Ela também mencionou a necessidade de visibilidade e igualdade de gênero e racial no Poder Judiciário, em especial diante do baixo índice de mulheres e negros nas posições mais altas da magistratura. Ao falar sobre o convite, ela destacou o orgulho e a responsabilidade de representar tantas pessoas. “Eu não cheguei para ocupar um lugar meu, pessoal, individual, mas para falar de uma atividade que envolve um coletivo. Envolve as mulheres, as mulheres negras, que têm muitas contribuições a dar”, lembrou. A entrevista discute iniciativas para promover a igualdade no judiciário e a importância de políticas que garantam a inclusão de mulheres negras em todos os níveis. “Eu tenho visto que há uma série de iniciativas mais recentes, inclusive, voltadas à promoção das mulheres, marcadamente mulheres negras, no judiciário. Mas os índices, os números ainda são muito tímidos”, disse. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O presidente do CNE (Conselho Nacional de Educação), Luiz Curi, foi o convidado desta quarta-feira (7) do JR Entrevista. Em conversa com o jornalista Thiago Nolasco, ele falou sobre as mudanças no Novo Ensino Médio, a escola em tempo integral, o novo pacto pela alfabetização e outros temas da área. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, foi o convidado desta quinta-feira (1º) do JR Entrevista. Em conversa com a jornalista Tainá Farfan, ele fez um balanço dos primeiros números do programa Voa Brasil e falou sobre os próximos passo da iniciativa. “Na segunda etapa do programa que, a gente espera lançar no primeiro semestre de 2025, nós queremos incluir alunos do Prouni, alunos do Fies e outros segmentos de estudantes, sobretudo de baixa renda”, destacou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, é a convidada desta quinta-feira (4) do JR Entrevista. “A bacia do Pantanal, que no caso aí a bacia do Rio Paraguai, está em situação hídrica severa, de escassez”, revelou à jornalista Tainá Farfan. Para Marina, o Congresso Nacional e o Poder Público de forma geral têm o dever de erradicar as causas que levam às mudanças climáticas. A seca no bioma é um dos sinais de que é preciso manter as leis de preservação ambiental, segundo a ministra.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (20) é o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG). À jornalista Tainá Farfan, ele disse que o PT vai ter que passar por algumas mudanças diante do quadro de polarização política que o Brasil atravessa. “Acho que o partido vai ter que fazer algumas revisões teóricas, programáticas, vai ter que ressignificar um pouco a narrativa, o diálogo com a sociedade”, disse o parlamentar. “O PT precisa investir na formação de novos quadros, em novos temas do século 21, então o PT tem aí uma enorme travessia e desafio pela frente”, acrescentou. Para o deputado petista, seu partido vai crescer nessas eleições municipais, mas não na proporção necessária para alterar o quadro político de polarização. “Acho que o Brasil vai continuar muito polarizado”, disse. Lopes prevê resultado positivo nas eleições deste ano. “Melhor que foi em 2020, mas aquém do que é necessário para o partido avançar um pouco mais e conquistar mais cidades, capitais, um número maior de municípios”, estimou. Sobre a relação do governo federal com o Congresso, Lopes disse que o governo tem tido vitórias parciais. “Ele [o governo] não tem tido grandes derrotas”, avaliou. O deputado afirmou que o parlamento brasileiro tem se configurado de uma forma mais autônoma. “Autonomia de comunicação, política, orçamentária, então o governo precisa compreender que precisa estabelecer um novo diálogo com o parlamento”, disse. “Na minha opinião as propostas, encaminhamentos, precisam ser mais dialogados, para ter um pacto de convergência, caso contrário haverá derrotas”, alertou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (13) é o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. À jornalista Tainá Farfan ele disse que cada ministro do governo tem que assumir a própria responsabilidade quando se trata de articulação política. “Não podemos fazer do presidente da República um garoto de recado”, afirmou. “Ele não nasceu para isso, não foi eleito para isso, ele tem que tomar as macro decisões”, acrescentou. Lupi afirma também que a relação do Executivo com o Congresso não cabe apenas ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. “É muito simples [dizer] ‘o Padilha que tem que resolver'. Não, o Padilha é o articulador político que é responsável por conversar, encaminhar, mas cada um de nós tem a sua parcela de responsabilidade”, disse. Lupi defende que a relação do presidente Luís Inácio Lula da Silva com o parlamento “sempre foi muito boa”. O ministro afirma que Lula se dá bem com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (6) é o presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira. À jornalista Tainá Farfan, ele disse que enquanto estiver à frente do partido, fará oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Continuaremos firmes em oposição a esse governo. Nós temos divergência em todos os pontos, ele [Lula] tem sido uma decepção para mim”, afirmou. Perguntado sobre o que mudou desde que foi aliado de gestões anteriores de Lula, o senador disse: “Acho que eu mudei”, afirmou. Segundo o senador, o Progressistas jamais vai dialogar com o governo Lula. “O Progressistas estará em todos os estados, se depender de mim, contra o Partido dos Trabalhadores”, disse. Sobre as eleições para a presidência da Câmara, Ciro Nogueira disse que seu partido espera uma definição do presidente da Câmara, Arthur Lira. “Espero que ele conduza a sua sucessão, escolha uma pessoa afastada do Palácio do Planalto”, afirmou. Nogueira disse também que espera que Lira não assuma um ministério. “Se isso acontecer não será com o apoio de nós Progressistas”, disse. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (30) é o presidente da Anatel (Agência Brasileira de Telecomunicações), Carlos Manuel Baigorri. À jornalista Tainá Farfan, ele disse que as fake news vão ser um desafio para as democracias. “As fake news são o mal da internet, especialmente no processo eleitoral. Cinco mil e quinhentos municípios vão ter eleições esse ano. Então é um ano de virada para como os estados vão atuar com relação às fake news”, afirmou. Segundo Baigorri, no processo eleitoral, a Anatel atua em coordenação integrada com a Justiça Eleitoral. "Recebendo decisões da Justiça, a gente retira os conteúdos do ar. A Anatel tem um papel reativo nesse processo”, esclarece. Ele conta que existe um sistema de recebimento de denúncias no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “Eles recebem denúncias, analisam, tem todo um sistema por trás disso. O TSE identifica se aquilo é um conteúdo falso, se já houve decisão específica sobre isso, e aí ele entra em contato com as plataformas para retirar o conteúdo do ar”, explica. Baigorri explica que, caso a plataforma não cumpra a decisão de tirar o conteúdo falso do ar, a rede social é bloqueada no país. “Que foi o que aconteceu no Telegram nas últimas eleições. A gente entra como último recurso, se as plataformas não colaborarem”, acrescenta. Baigorri afirma também que em um contexto de fake news e eleições, a inteligência artificial potencializa as fake news. “Queremos colaborar com a regulamentação junto ao Congresso Nacional. Na área da segurança pode ser útil, para cada aplicação está se prevendo um nível de risco. Queremos regular e ajudar na certificação do uso da inteligência artificial”, afirma. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (29) é o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso. Ao jornalista Clébio Cavagnolle ele disse que é contra as decisões monocráticas. “Eu não as tomo, nós temos uma emenda regimental que prevê que todas as decisões, em ações diretas e em determinados processos, têm que ir imediatamente ao plenário virtual para decisão colegiada”, afirmou. Decisão monocrática é a proferida por um único magistrado, de qualquer instância ou tribunal. “O que acontece é que o Supremo Tribunal Federal brasileiro tem um papel que praticamente nenhuma corte constitucional no mundo tem, que é esse papel criminal. E esta competência criminal, que não é uma jurisdição própria de uma suprema corte, nesses casos, o relator tem uma autonomia de atuar individualmente”, explicou. Barroso disse que as decisões monocráticas que têm causado mais polêmica não são propriamente as de jurisdição constitucional. “São decisões de natureza criminal, que é uma competência atípica que o Supremo desempenha”, afirmou. Sobre a relação entre o STF e o Congresso Nacional, Barroso disse que às vezes as instituições têm visões diferentes. “Mas eu tenho excelente relação com o presidente do Senado, o Rodrigo Pacheco [PSD-MG], um homem extremamente elegante, e igualmente tenho ótima relação com o presidente da Câmara, Arthur Lira [Progressistas-AL], que também tem tido um papel importante na institucionalidade brasileira,” disse o ministro.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (23) é o senador Sergio Moro (União-PR). À jornalista Tainá Farfan ele disse que os autores da ação da qual ele foi absolvido pelo (Tribunal Superior Eleitoral) quiseram se aproveitar da ideia de que há “revanchismo contra a Lava Jato e contra ele”. Moro foi absolvido por unanimidade pelos ministros da corte eleitoral na terça-feira (21). “Existe um revanchismo contra a operação Lava Jato, e contra minha pessoa, e queriam cassar meu mandato sem ter razão. E aí inventaram um monte de mentiras, alegações. Para o senador, esse revisionismo ocorre porque Luiz Inácio Lula da Silva é presidente da República. “Temos um governo Lula que é totalmente contrário e crítico ao combate e a prevenção à corrupção e, notadamente, à operação Lava Jato. Isso acaba influenciando negativamente todo o clima político, propiciando esse tipo de revisão”, opinou o senador. “Tenho muito orgulho do trabalho que foi feito na Lava Jato”, acrescentou. Moro também descartou a possibilidade de se candidatar a presidente nas eleições de 2026. “Esta hipótese está completamente descartada, estou focado no meu mandato, nas minhas realizações. A gente quer fazer oposição, mas a gente também quer construir, aprovar projetos que beneficiem a população e em 2026, devo apoiar algum candidato contra o governo Lula. Sou do partido União Brasil e temos uma pré candidatura do governador Ronaldo Caiado, de Goiás, que apresenta bons resultados de gestão no estado dele e, claro, é muito tempo ainda à frente. Vamos ver como as coisas vão evoluir. Vamos ver se ele vai se dispor a ser candidato. Temos que construir uma candidatura, se possível unificada. Existem outras pessoas que eventualmente podem ocupar esse espaço, o governador [Romeu] Zema, o governador Tarcísio [de Freitas] e, até mesmo o governador do Paraná, [Ratinho Junior]. Precisamos ter uma frente contra a reeleição de um presidente do PT, porque a gestão não tem sido positiva para o país”, afirmou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (16) é o presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Ricardo Capelli. À jornalista Lívia Veiga, ele disse que, no início da década de 1980, o Brasil chegou a ter um parque industrial maior do que os da China e da Coreia do Sul somadas. “Foi o país que mais regrediu no que diz respeito à participação da indústria no PIB no mundo nos últimos 40 anos”, afirmou. Capelli explicou que, como consequência, o país perdeu empregos de qualidade e deixou de exportar produtos de maior valor agregado. Com isso, as exportações brasileiras passaram a ser majoritariamente de commodities. “É petróleo, minério, soja, enfim, isso traz consequências graves para o país”, afirmou. “A nossa indústria anda para trás, a gente fica mais dependente, tendo que importar mais componentes mais produtos, e deixando de gerar empregos de maior qualidade no Brasil”, acrescentou. Capelli comentou também as matrizes energéticas do país. "A gente tem oportunidade gigantesca, não só para gerar energia, exportar energia, mas para também atrair para o Brasil plantas de empresas que vão ter que cumprir compromissos de descarbonização. Segundo Capelli, o Brasil tem a matriz energética mais limpa do G20 (grupo das 19 maiores economias do mundo mais a União Africana e a União Europeia).
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (9) é o diretor-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, Francisco Christovam. À jornalista Lívia Veiga ele disse que existe certa resistência no Brasil em subsidiar o seu sistema de transporte. “O subsídio sempre é para o passageiro, as empresas não são subsidiadas, elas são remuneradas pelo serviço que prestam e é muito fácil fazer esse cálculo do custo dos insumos e determinar o valor necessário para cobrir os custos”, explicou. “É uma decisão política que precisa ser tomada”, acrescentou. Sobre a tarifa zero em municípios brasileiros, Christovam disse que a prática não significa serviço de qualidade. “Outras situações precisam ser observadas. O município tem que ir dosando para poder pagar, ver o espaço orçamentário do município para bancar toda a operação”, afirmou. Segundo ele, em São Paulo seria preciso de 10 a 15% do orçamento para a tarifa ser zero. “Nas grandes cidades, eu acho que vamos ter que aguardar um pouco. Tarifa zero tem que ser vista com muita cautela”, alertou.
O convidado do JR Entrevista que desta quarta-feira (8) é o ministro da Defesa José Mucio Monteiro Filho. À jornalista Tainá Farfan ele disse que tem gente que está se aproveitando da situação de calamidade no Rio Grande do Sul para fazer política. “É triste. Começa a soltar fake News do Rio Grande do Sul, porque não gosta do governo Lula, porque não gosta de militar. ‘O que o exército está fazendo?' Vá lá ver”, afirmou. “Começam a montar fake news muito bem feitas. É gente talentosa. O que é que eu estou pedindo? Que [se] faça uma trégua, nos dêem uma trégua”, acrescentou. Para o ministro, as pessoas que se ocupam de criar fake news deveriam usar a inteligência para salvar gente. “Estou pedindo para não se fazer política no momento de uma catástrofe tão grande”, disse Mucio. O ministro também fez um apelo para que as pessoas não repassem fake news.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (2) é o ministro do Turismo, Celso Sabino. À jornalista Tainá Farfan, ele disse que o show da cantora Madonna que ocorre neste sábado (4) na praia de Copacabana deve levar 150 mil turistas ao Rio de Janeiro, “Vai movimentar em torno de 1 milhão e meio de pessoas entre cidadãos da cidade do Rio, do Estado do Rio, e os turistas que vão participar”, estimou. Segundo Sabino, existe consenso entre o Executivo e o Legislativo na manutenção do programa emergencial de apoio ao setor de eventos. “O governo federal reconhece a importância do setor de eventos. Por isso, recentemente, através de uma participação do ministro [da Fazenda], Fernando Haddad, nas negociações com o Congresso Nacional, nós encontramos um consenso em um texto para manter o programa emergencial de apoio a esse setor tão importante para a nossa economia funcionando com benefícios e renúncias fiscais por parte do governo federal”, comentou. “Além disso, o ministério do Turismo, ministério da Cultura e outros ministérios do governo do presidente Lula têm atuado para fomentar, sobretudo, artistas brasileiros e os principais e grandes eventos no nosso país”, completou. O ministro afirma também que a fórmula de cálculo dos preços das passagens beneficia quem se planeja com antecedência. “Eu convido você a programar a sua viagem com pelo menos três meses de antecedência. Faça um teste agora vovê que está assistindo ao JR entrevista, o Jornal da Record. Vá no aplicativo de pesquisa de preço de passagens aéreas, pesquise o preço para comprar uma passagem para a próxima semana e pesquise um preço para comprar uma passagem para daqui a três, quatro, cinco meses. Você vai ver que há sim, preços bastante convidativos para você e a sua família conhecerem o Brasil”, afirma. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (25) é o prefeito de Vitória (ES), Lorenzo Pazolini. Ao jornalista Thiago Nolasco ele disse que a capital capixaba é a 9ª cidade mais visitada da América Latina. "Isso mostra que a expansão dos serviços e a requalificação de locais e equipamentos públicos tem dado um excelente resultado para sociedade”, comemora. Sobre o combate à dengue, o prefeito afirma que Vitória foi a primeira capital do Brasil a implantar o monitoramento por drones “Hoje temos equipes que percorrem a cidade com drones e, através dessas imagens de georreferenciamento, nós vamos verificando os locais onde têm calhas com o acúmulo de água, caixas d'água abertas ou qualquer tipo de água parada”, afirma. “Isso faz com que a equipe de rua vá ao local e resolva a questão, isso tem contribuído muito para queda dos números”, diz o prefeito. Segundo ele, há mutirões aos finais de semana em regiões da cidade em que equipes vão às casas dos cidadãos para levar orientação e fazer as vistorias. Pazolin comentou também as chuvas em Vitória. “Temos feito um grande investimento em macrodrenagem, só na região dois, a grande Santo Antônio, nós investimos mais de R$ 140 milhões com recursos públicos próprios”, afirmou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta sexta-feira (19) é o porta-voz da embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Luke Ortega. À jornalista Natalie Machado, ele destacou que os EUA têm cerca de R$1 trilhão investidos no Brasil. A afirmação foi feita ao comentar a redução do tempo de espera para a liberação de vistos a brasileiros. “Estamos orgulhosos de atender a demanda brasileira de vistos”, comemorou. Segundo o porta-voz, o tempo médio de espera para a concessão de um visto caiu de cerca de seis meses para alguns dias. Ortega destaca que os mais de um milhão de vistos concedidos são um recorde e mostram a importância dos dois países um para o outro. “Isso também no cenário econômico e o comércio interno e internacional que é muito importante para a gente”, afirmou. “O comércio entre os dois países apoia mais de 500 mil empregos aqui no Brasil”, contabilizou. “É importante pra gente nos Estados Unidos também. A gente tem mais de 130 mil trabalhos e empregos nos Estados Unidos que dependem da nossa relação com o Brasil. Então é muito importante para nós”, acrescentou. Para Ortega, o apreço pela democracia é o ponto que se destaca na amizade entre Brasil e Estados Unidos. Especialmente quando falamos da inclusão, Brasil e Estados Unidos, por exemplo, têm um acordo, especificamente, para trabalhar juntos para combater o racismo e apoiar a inclusão social nos dois países. É um acordo meio raro, que não existe com muitos países, mas estamos orgulhosos desse tipo de acordo porque sabemos que as democracias precisam. Então esses cidadãos têm a oportunidade de participar e levantar as suas próprias vozes. “Nessas áreas temos muito em comum e são áreas em que os povos têm muito em comum onde os valores realmente aparecem”, orgulha-se.
A convidada do Jr Entrevista desta quinta-feira (18) é a ministra da Saúde, Nísia Trindade. À jornalista Tainá Farfan, ela disse que tem uma excelente relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "É uma relação de muito respeito, de muita confiança, da minha parte, de grande admiração pelo líder político que ele é, e que nos trouxe de volta a democracia, a proposta de uma sociedade com menos desigualdade, com muitas ações já implementadas", afirmou. A ministra falou de algumas das ações da pasta e, 2023 e neste ano. "No passado, cumprimos todo o programa que estava previsto, e concluímos, este ano, o programa de mais acesso a especialistas, o SUS digital, e também o fortalecimento da saúde da família, que é básico para cuidar da saúde da nossa população", enumerou. "Então é a melhor relação possível", concluiu. Nísia também falou do desafio de ocupar um cargo de destaque na política que ainda é predominantemente ocupada por homens e da narrativa de que teria havido de uma suposta reprimenda de Lula a ela. "Então veio uma narrativa de bronca, de coisas assim que eu reajo as vezes fortemente pq elas mostram o preconceito de gênero na nossa sociedade. Como nós mulheres somos tratadas quando estamos numa posição de destaque, uma posição que é fruto da minha historia, de muito trabalho, e de um projeto de país, de um projeto do SUS, que não é só meu. Eu me vejo dessa forma e por essa razão o presidente Lula me convidou. Então eu vejo, muitas vezes, como um desrespeito, que é essa narrativa da fragilidade, de quem não decide nada sobre a pasta que é responsável", afirmou.O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O ministro Marco Aurélio Bellizze é o convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (17). Ao jornalista Clébio Cavagnolle, ele falou sobre a atualização no Código Civil. O Senado recebeu oficialmente nesta quarta o anteprojeto da nova versão, que foi elaborada por uma comissão de juristas da qual Bellizze é vice-presidente. “Já se passam 40 anos [após a aprovação do código], então assuntos que não demandavam a atenção naquele momento da formulação do código hoje são necessidades fundamentais da sociedade”, afirmou o ministro. De acordo com Bellizze, atualmente não há como dissociar os contratos e relações pessoais dos smartphones, aplicativos e sites. “Então era uma necessidade, e a comissão do Código Civil se debruçou nisso criando normas mínimas sobre direito digital que vão ser submetidas ao Parlamento”, comentou o ministro do STJ. O ministro defendeu também a regulação das plataformas de redes sociais. “É uma questão muito atual no mundo. É indiscutível que a regulação das grandes plataformas é uma providência necessária, para a segurança também delas, os limites para evitar descumprimento, regras claras e objetivas de responsabilização de limites, isso é preciso em todas as atividades”, afirmou. Segundo o ministro, a comissão do Código Civil tratou do assunto, trazendo uma disposição que deixa desnecessária a discussão do marco civil da internet. “Mas é ainda um anteprojeto. Não sei quando e como vai terminar”, afirmou.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (11) é o diretor-presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho. Ao jornalista Yuri Achcar, ele falou sobre os direitos dos usuários de planos de saúde e os deveres das operadoras. Segundo Rabelo Filho, a agência monitora os preços dos planos e, caso haja um reajuste acima da média do setor, a operadora é chamada pela ANS para dar explicações. Outro esclarecimento é que as operadoras não podem rescindir unilateralmente contratos de planos individuais. “Só têm duas situações em que você pode fazer essa rescisão: se você comprovar uma fraude por parte do [cliente] individual do daquele beneficiário ou se eu não houver o pagamento”, afirmou. O diretor-presidente lembrou que os usuários de planos de saúde também podem fazer a portabilidade para outra operadora caso estejam insatisfeitos com seus planos. ”Você quer portar que é migrar para um outro plano de saúde. Entra no site da agência [ANS] e faz essa busca junto a um guia chamado guia ANS de planos. Ele faz essa portabilidade”, disse. Rebello Filho falou também do hall de Veja a questão da da uma vez incluindo dentro do Hall que é aquele um hall de tratamentos que as operadoras são obrigadas a ofertar aos seus beneficiários. “Não pode haver qualquer tipo de restrição a esses medicamentos e procedimentos que estão lá. Caso haja qualquer tipo de restrição que os beneficiários entrem em contato com a agência pelo 0800 7001 9656 para que a gente proceda a abertura de uma reclamação e abertura de um processo”, esclarece. “E, caso respeitando devido o processo legal, fique comprovada a negativa de cobertura por parte das operadoras, a gente irá aplicar uma multa e aplicar as sanções necessárias para que esse paciente seja atendido”, acrescenta. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), é a convidada do JR Entrevista desta quinta-feira (4). Ao jornalista Luiz Fara Monteiro, ela disse que o Judiciário deve parar de emitir opiniões políticas. Gleisi comentou a fala do desembargador Luciano Falavinha Souza, relator do processo de cassação do senador Sérgio Moro (União-PR) que tramita no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná). O magistrado disse que “o PT quer ver Moro fora da política”. Para a deputada, o juiz teria que se ater aos autos do processo e não emitir opinião política. “Ele tinha que dizer se Moro praticou ou não os crimes que estavam elencados nas petições apresentadas. Acho que ele extrapolou a sua função”, afirmou Gleisi. “Ele ainda emite uma opinião política. Está na hora de o Judiciário parar de emitir opinião política”, acrescentou. Sobre a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a deputada disse que houve um problema relacionado ao preço dos alimentos. “Tivemos um problema nos dois primeiros meses de 2024 que eu acho que explica um pouco isso. Foi a elevação do preço, principalmente do arroz e do feijão que são itens básicos na mesa da população, e isso foi ocasionado por conta do clima”, justificou. Segundo a parlamentar, houve uma queda muito grande na produção.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (28) é o deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos-PE). Ao jornalista Luiz Fara Monteiro, ele disse que uma pesquisa recente mostra que 75% dos trabalhadores de aplicativo não quer vínculo empregatício. "Muitos dessas pessoas têm o seu trabalho, a sua ocupação, e faz aquele aquele trabalho com aquele aplicativo momentaneamente. Então, na verdade, acho que o vínculo empregatício inviabiliza o serviço no Brasil", disse. "Acho que a gente tem de encontrar uma alternativa", completou. Para o parlamentar, o Congresso Nacional precisa legislar sobre essa matéria. "É uma matéria que está hoje em discussão, por exemplo, no Supremo Tribunal Federal, que diz que vai definir regras para isso", conclui. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista que foi desta quarta-feira (27) é o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia. Ao jornalista Clébio Cavagnolle, ele disse que, mesmo com o fim da prorrogação da participação da Força Nacional nas buscas dos dois foragidos da penitenciária federal de Mossoró, não vai haver desmobilização. "O que está sendo planejado é uma mudança de estratégia. Mantendo as forças locais fazendo os trabalhos de execução de buscas e ao mesmo tempo intensificando as investigações. "Nós acreditamos que vamos, com as investigações, com o trabalho de inteligência policial, realizar a recaptura dos dois", afirmou. O ministério da Justiça e Segurança Pública não vai prorrogar novamente a atuação da Força Nacional nas buscas dos dois detentos. Sobre a transferência para a penitenciária de Campo Grande (MT) do suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, Garcia disse que se trata de uma operação de rotina do sistema penitenciário federal. "Nós realizamos não só transferências mas também rodízios na nossa população prisional constantemente", esclareceu.
A convidada do JR Entrevista desta sexta-feira (22) é a diretora-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas), Veronica Sánchez. Ao jornalista Yuri Achcar, ela disse que a água está distribuída de forma desigual no território brasileiro. "A região Norte do país que tem, em termos de quantidade de população, menos gente, tem 70% da disponibilidade de água do país. Dos 12%, 70% ficam na região Norte onde temos menos gente muita floresta ainda, muita área preservada e na região Sudeste, por exemplo, que é onde fica o grande parte do nosso PIB, ou seja, da nossa produção agrícola, da nossa produção industrial, tem menos de 10% da disponibilidade hídrica", contabilizou. "A gente precisa que, por exemplo, no entorno das grandes cidades, onde tem a grande quantidade da população, a gente tem menos água", acrescentou. Segundo ela, são necessárias obras de infraestrutura para abastecer grandes centros urbanos. "Isso implica investimentos e planejamento", concluiu.
A convidada do JR Entrevista desta quinta-feira (21) é a secretária de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, Ethel Maciel. Ao jornalista Luiz Fara Monteiro, ela disse que o aumento de casos de dengue no Brasil estava previsto. "Já superamos o pior ano que foi o ano passado, com mais de 1.600 casos. Agora, em 2024, nós estamos observando também um aumento de gravidade dos casos porque nós temos sorotipos diferentes da dengue", alertou. A secretária afirmou que há atualmente quatro sorotipos de dengue circulando no Brasil.
Em entrevista exclusiva ao JR Entrevista nesta quinta-feira (14), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, voltou a defender consequências jurídicas a quem porta drogas no Brasil. No Congresso, está em pauta a discussão sobre a inclusão da criminalização da posse de drogas ilícitas na Constituição Federal, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) avalia a questão da descriminalização do porte dessas substâncias. "Não haja dúvidas que posição [do Congresso] é de que aquele que porta [drogas ilícitas] para uso não pode ser preso, mas tem que ter uma consequência jurídica porque é uma substância que está elencada como ilícita, e quem a detém prática uma ilicitude, essa é a lógica", afirmou à jornalista Tainá Farfan.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (7) é o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, senador Wellington Dias. À jornalista Tainá Farfan, ele disse acreditar que a meta fiscal será mantida neste ano. "A economia cresce não é só corte. Quando a gente tem essa união que temos hoje de investimentos públicos e, principalmente, investimentos privados com o Brasil cada vez com mais credibilidade para receber investimentos estrangeiros, o país cresce", avalia o ministro. Para ele, o Brasil deve crescer neste ano em uma taxa próxima à do ano passado. "Ou até mais, e isso ajuda a crescer também a receita. [...] Então eu acho que tem uma série de fatores positivos pra gente alcançar essa meta", concluiu. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (6) é o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos. Ao jornalista Clébio Cavagnolle, o candidato afirmou que, se eleito, convidará o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para discutir segurança pública em São Paulo. "Nenhum ente federativo resolve a segurança pública sozinho. [...] Logo em janeiro, no primeiro mês de governo, vou convidar o governador Tarcísio e o presidente Lula para nós sentarmos numa mesa e discutimos estratégias combinadas do município, estado e União para enfrentar a segurança pública", disse. Segundo Boulos, é essencial ter atuação investigativa da Polícia Civil para enfrentar o crime organizado, por exemplo, na Cracolândia. Para impedir que a droga chegue lá, tem uma atuação da Polícia Federal", acrescentou. O candidato mencionou três iniciativas que considera fundamentais. "A primeira é requalificar e ampliar o efetivo da Guarda Metropolitana. A Guarda Municipal de São Paulo tem 7.100 agentes. Ela é menor que a guarda do Rio de Janeiro que tem metade da população de São Paulo, não pode ser assim. Nós precisamos ter uma guarda maior que possa atuar no conjunto de uma metrópole de quase 12 milhões de habitantes, reforçar a Patrulha Guardião Maria da Penha. Segundo atuar num crime que tem sido um pesadelo da população de São Paulo que é o furto e roubo de celulares esse que explodiu. Temos que quebrar o mercado do roubo de celular a partir da receptação pegando onde se revende os celulares roubados, fazendo atuação pesada e ostensiva de fiscalização da prefeitura, montando os estabelecimentos apreendendo e, eventualmente, fechando e caçando alvará, se for o caso", afirmou. "Em terceiro e por último, a prefeitura tem que melhorar o monitoramento e vigilância das áreas da cidade para saber onde são os pontos críticos, os horários críticos de roubo, de criminalidade e, a partir daí, definir o policiamento de proximidade utilizando a Guarda Civil Metropolitana", acrescentou. "Essas são três questões, nós estamos construindo um programa bastante amplo e aprofundado com vários especialistas da segurança pública em São Paulo", concluiu. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
A convidada do JR Entrevista desta terça-feira (5) é a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral. Ao jornalista Thiago Nolasco, ela disse que uma forma de ler as recentes pesquisas eleitorais é que "as pessoas não estão comprando essa polarização Lula Bolsonaro na cidade de São Paulo. As pessoas querem alternativas", disse. Tabata comentou a escolha de José Luiz Datena para o candidato a vice-prefeito. "Quando a gente fala do Datena, não é só um dos maiores comunicadores do nosso país. Ele tem uma sensibilidade muito grande pelo que acontece no nosso dia a dia", disse. A pré-candidata afirma que o problema de segurança pública não é de esquerda ou direita. "Esses extremos não respondem aos problemas concretos. E como você vence a polarização falando de concreto? Por que que eu lutei tanto para ter absorvente nas escolas? Porque tinha menina que perdia aula por falta de absorvente", afirmou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista desta quinta-feira (29) é o ministro dos Transportes, Renan Filho. À jornalista Tainá Farfan, ele disse que o governo está federalizando rodovias estaduais para concedê-las à iniciativa privada. "Ao fazer a concessão conjunta, você aumenta a atratividade do negócio, facilita o investimento e garante avanço para a infraestrutura”, disse o ministro. “Fizemos isso no estado do Paraná, concedemos dois lotes com R$20 bilhões em investimentos e foi a primeira vez que o Brasil conseguiu captar recursos do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita”, acrescentou. Segundo Renan Filho, trata-se de um dos fundos que têm maior capacidade de investimento do mundo. Segundo Renan Filho, o Ministério dos Transportes está no foco do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que priorizou as obras da pasta no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). ““Tem o maior volume de investimento do PAC. Saúde e Educação têm investimentos maiores porque têm espaço constitucionalmente definidos, mas é uma pasta muito relevante do ponto de vista de investimento”, afirmou. O ministro disse também que acredita que o governo vai encontrar um acordo para um novo plano de investimento para o desenvolvimento ferroviário no Brasil. Segundo o Renan Filho o MDB é importante para o governo Lula porque amplia a frente ampla que elegeu o presidente. “O presidente Lula foi eleito porque tem um prestígio pessoal muito grande, junto ao povo, e porque fez um discurso competente em um momento em que a própria democracia estava sob ataque no país [...] essa é a cara do MDB, o MDB foi o partido da redemocratização do país, com quadros experientes”, disse. “Primeiro vamos ver se o presidente Lula será candidato à reeleição, eu defendo que seja, em sendo, eu defendo que o MDB apoie. Só depois disso vamos defender outras questões, porque, obviamente, o Brasil vive tantos problemas no curto prazo que temos que tratá-los antes”, disse. Eleições municipais O ministro afirmou que o MDB deseja eleger cerca de mil prefeitos nas eleições deste ano. “O MDB, historicamente, tem uma proximidade muito grande com o municipalismo e, com relação às eleições de 2026 e de 2030, eu acho que em 2026 o MDB deve apoiar o presidente Lula se ele for candidato à reeleição e em 2030 eu acho que o MDB deve apresentar um candidato à presidência da República”, adiantou.” Já apresentamos a Simone [Tebet] nesta última eleição. Fez uma campanha muito bonita, mas era um ambiente de polarização muito duro, foi a primeira vez que um presidente da República perdeu a reeleição [...] Em 2030 eu acho que outros quadros, além dela própria, vão percorrer caminhos. Eu acho que na nova geração do partido, eu tenho uma trajetória considerável (para presidente da República). Eu já exerci vários cargos, já fui duas vezes prefeito, fui duas vezes governador e, agora, estou no Senado Federal e fui convidado pelo presidente para vir para o ministério dos Transportes, posso voltar ao Senado ou posso continuar no ministério, mas acredito que dentro dos quadros do MDB eu tenho uma trajetória representativa”, afirmou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista que foi ao ar às 19h45 desta quinta-feira (22) é o presidente da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Jorge Viana. Ao jornalista Luiz Fara Monteiro, ele disse que a estratégia da agência para promover as exportações e atrair investimentos é a agressividade. "O Brasil estava ausente, o Brasil deixou de disputar o mundo e estava disputando as crises internas, [por] uns sete anos mais ou menos," afirmou. Segundo Viana, o termo "agressividade" se refere, neste caso, a reposicionar o Brasil levando as empresas e os produtos brasileiros a mercados internacionais. Segundo o presidente da Apex, o Brasil voltou a disputar o mundo. "E os resultados são extraordinários mesmo em um período de contratempos, porque os investimentos do mundo caíram 30%. O mundo deixou de comprar, deixou de investir, tem inflação na Europa, tem inflação nos Estados Unidos. Isso muda o fluxo do dinheiro, mas o Brasil seguiu crescendo com suas exportações," disse Viana. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O convidado do JR Entrevista que foi ao ar às 19h45 desta quinta-feira (15) é o ministro do Esporte, André Fufuca. À jornalista Tainá Farfan, Fufuca disse que a pasta pretende aumentar o número de beneficiados pelo programa Bolsa Atleta. "Iremos trabalhar para que ainda este ano possamos ter mais de 10 mil atletas beneficiados. No ano passado tivemos o recorde de atletas beneficiados com mais de 8 mil e duzentos e este ano além de trabalharmos para ter mais de 10 mil, iremos trabalhar para ter atualização do valor do programa que é um programa que em12 anos, infelizmente, não foi reajustado," disse. O ministro disse também que o Brasil vai fazer história nas Olimpíadas de Paris. "Não tenho dúvida que a gente também vai dar show em Paris. O Brasil já tem hoje em torno de 180 atletas para competir e 122 para atletas para competir nas paraolimpíadas. E esse time vaI fazer história, estaremos buscando marcas até então não alcançáveis para o esporte nacional de alto rendimento e o time do Brasil vai fazer bonito," afirmou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
O Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, falou em entrevista exclusiva ao JR Entrevista sobre as expectativas do Brasil com o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Para o primeiro semestre deste ano, estão previstas as visitas do presidente da França, Emmanuel Macron, e também do presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez. Em conversa com a jornalista Natalie Machado, Vieira também comentou sobre o papel conciliador do Brasil e a importância do país ter diálogo aberto com diversas nações do mundo. “O Brasil é um país respeitado, procurado e convidado para alguns papéis de mediador e facilitador. Pela sua diplomacia, pelo seu tamanho, pelas posições externas que defende, sempre defendemos a paz, a cooperação e a solução pacífica dos conflitos. Mas o Brasil nunca se voluntaria para nenhum papel, mas é procurado devido às posições de equilíbrio e bom senso”, disse Mauro. O ministro afirmou que a diplomacia do país foi essencial para resgatar, por exemplo, os mais de 1500 brasileiros que estavam em Cisjordânia, Israel e Gaza. “Por sermos um país que falamos com todos, tivemos as condições de negociar as saídas dos brasileiros dessas três regiões, o que envolveu intenso diálogo com as embaixadas e os ministros da Palestina, de Israel, e do Egito, por onde eram liberados os brasileiros”, disse.
O convidado do JR Entrevista que foi ao ar às 19h30 desta terça-feira (6) é o presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Marcelo Freixo. À jornalista Renata Varandas, ele afirmou que o Brasil deve receber 200 mil turistas estrangeiros durante o Carnaval. "Os números são ótimos. A gente tem uma projeção de estudos de dados da Embratur. A arrecadação só no período do Carnaval vai ser de 900 milhões de reais. Então é muito emprego na veia diante disso", declarou. Freixo destacou, ainda, que empresas aéreas estrangeiras vão aumentar o fluxo de viagens ofertadas ao Brasil. "A gente recebeu agora a Air France e a KLM para ampliar voos. Os aeroportos brasileiros melhoraram muito e hoje têm uma qualidade excelente. Então a gente pode receber. A gente está pronto para receber mais voos internacionais. Não falta aeroporto de qualidade para isso", avaliou. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.