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Dentro de alguns dias, de 6 a 16 de Julho, a UNESCO realiza aqui em Paris a sua 47.ª sessão, no âmbito da qual vai examinar as candidaturas ao estatuto de Património Mundial da Humanidade de cinco áreas naturais espalhadas pelo mundo fora, duas das quais situadas na África Lusófona, ou seja os Ecossistemas Costeiros e Marinhos do Arquipélago dos Bijagós da Guiné-Bissau, e o Parque Nacional de Maputo, uma reserva natural situada a cerca de 80 quilómetros a sul da capital de Moçambique. A RFI esteve recentemente nesta reserva natural considerada como sendo um dos 14 sítios mais importantes do mundo em termos de biodiversidade. Com uma superfície de um pouco mais de 1.700 quilómetros quadrados, este parque resulta da reunião em 2021 de duas áreas protegidas contíguas, a Reserva Especial de Maputo e a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro. A sua história é contudo mais antiga e remonta a 1932, quando a zona era uma área de caça antes de a sua biodiversidade passar a ser oficialmente valorizada e reconhecida em 1969, como nos conta o administrador do Parque, o biólogo Miguel Gonçalves. RFI : Como e quando começa a história do Parque Nacional de Maputo? Miguel Gonçalves : Começa basicamente em 1932, com uma pequena área de caça, então uma espécie de coutada. Depois de 1960, essencialmente por causa do declínio da população de elefantes que existia nesta zona e até porque se acreditava que eram uma subespécie de elefantes, porque viviam muito junto à costa, mas essencialmente pelo declínio, criou-se a Reserva dos Elefantes de Maputo. Já em 1969, com o reconhecimento e o melhor conhecimento da área, o reconhecimento do valor da biodiversidade na área, foi categorizada para Reserva Especial de Maputo e aí tinha o objectivo de proteger toda a reserva, fauna e flora existente na Reserva Especial de Maputo. Depois veio a independência. Em 1985, houve processos que atrasaram alguns procedimentos. Entretanto, o Governo Moçambique assinou um acordo de apoio com uma organização chamada ‘Parks Foundation', que tem um foco muito grande no estabelecimento de áreas de conservação transfronteiras. São países ligados por áreas de conservação e esse apoio resulta em 2009, na criação da então Reserva Marinha Parcial da Ponta de Ouro. Ficamos ligados a esse parque na África do Sul, sendo essa a primeira área de conservação transfronteiriça marinha no continente africano. Depois, em 2011, agregamos à então Reserva Especial de Maputo aquilo que chamamos o corredor do Futi para ficar ligado ao Parque dos Elefantes de Tembe na África do Sul. Em 2021, por várias questões económicas, de gestão, de efectividade, unimos a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro e a Reserva Especial de Maputo, num único Parque Nacional de Maputo, que é a categoria mais elevada de conservação possível na nossa Lei de Conservação, para a nossa candidatura a Património Mundial. RFI : Qual é a particularidade dessa área em termos de biodiversidade? Miguel Gonçalves : Nós estamos entre os 14 sítios mais importantes do mundo, em termos de biodiversidade. Nós fazemos parte da área que é chamada ‘'Maputaland'. É enorme. Estamos a falar de um sistema terrestre com planícies, planícies pantanosas, florestas, lagos, rios, o oceano e a baía de Maputo. Tudo isto traz consigo todos estes grandes sistemas, chamemos-lhe assim. Possivelmente não é o nome mais correcto. Traz toda uma biodiversidade associada. Temos estado com alguma regularidade em encontrar espécies novas. RFI : Que espécies novas? Que espécies possui esta zona que não encontramos em mais lado nenhum ? Miguel Gonçalves : Quando lhe digo que fazemos parte do Maputaland, isto inclui a África do Sul e Suazilândia. Portanto, é uma área grande. Não lhe vou dizer espécies, mas temos um certo número de plantas que são endémicas a este sítio. Possivelmente encontrámos 100 espécies novas no trabalho de uma senhora sueca. Tivemos também aqui um especialista em insectos de um museu na Inglaterra que identificou 100 espécies novas de borboletas. Também tem organismos marinhos, esponjas identificadas por especialistas italianos que encontraram três espécies novas. Estamos a pensar fazer um levantamento de vários outros grupos porque acreditamos que ainda há por descobrir. RFI : Qual é a área exactamente deste Parque Nacional? Miguel Gonçalves : A parte terrestre, são 1040 quilómetros quadrados e a parte marinha, são 678 quilómetros quadrados. Portanto, estamos a falar de 1700 e qualquer coisa quilómetros quadrados. RFI : Como é que se gere uma área tão grande que pode ser visitada e que ao mesmo tempo é um terreno de pesquisa tão grande? Miguel Gonçalves : É relativo. Na verdade, gostaríamos de ser um bocadinho maiores. Seríamos mais efectivos se fôssemos um bocadinho maiores em termos de espaço, principalmente na parte terrestre. Como se gere ? Com uma equipa boa, acima de tudo, é isso que eu acho que temos. Temos estado a se calhar recuar um bocadinho. Nós, após a independência, como sabe, tivemos uma guerra civil de 16 anos, há várias espécies que foram localmente extintas. A reserva Especial de Maputo, na altura estava inoperacional. Então estamos num processo de restauração que começou com consolidar a proteção e a segurança da área na parte terrestre, como na parte marinha. Iniciámos um programa de reintrodução de fauna que existiu anteriormente no Parque e que foi localmente extinto. Durante esse período mau na história do nosso país, trouxemos de 2010 até ao ano passado, cerca de 5100 animais de 14 espécies diferentes. E agora começámos a olhar -não é que não tivéssemos olhado- mas não pusemos tanto enfoque na altura para o desenvolvimento do turismo, oportunidades de criar renda, porque temos que ser sustentáveis. Somos grandemente dependentes de doações e de financiamentos externos. Essencialmente, queremos reduzir essa dependência e até porque 20% das nossas receitas são revertidas para as comunidades locais por lei. Portanto, nós, aumentando receitas, aumentámos este benefício nas comunidades locais e irão valorizar mais os aspectos de conservação. É preciso monitorar, é preciso controlar e é preciso olhar para as questões de ciência. Como gerir isso? Com muita dedicação. E como lhe disse, com uma estratégia muito bem definida do que queremos atingir, quais são os objectivos da área de conservação e com uma equipa muito boa. RFI : O visitante aqui que não é cientista, não vem necessariamente à procura de novas borboletas. Vai encontrar que tipo de animais, os chamados 'big five' (o leão, o leopardo, o elefante, o rinoceronte e o búfalo), como se costuma dizer? Miguel Gonçalves : Não. Nesta altura caminhamos para lá. Aliás, nós possivelmente caminhámos para os 'big seven', os grandes sete. Porque se incluirmos as tartarugas marinhas gigantes, se incluirmos a baleia corcunda, nós estaremos a falar dos sete grandes e não dos cinco, porque nós temos a parte costeira. Dos famosos 'big five', temos o elefante, temos o búfalo e temos o leopardo. Não temos, por enquanto, rinocerontes que já estiveram nesta área no passado, mas exige um esforço financeiro grande de proteção por causa do crime organizado à volta do corno do rinoceronte. Portanto, temos que analisar porque pode, por um lado, se for devidamente bem financiado e organizado, garantir também proteção às outras espécies. E os leões também não temos. Mas pode ser um dia. As circunstâncias não são as ideais agora para leões, mas estamos a avaliar e estamos a analisar. Temos um número muito pequeno de leopardos e vamos, no próximo ano ou nos próximos dois anos, trazer mais para tornar esta população sustentável. Aliás, neste momento, temos uma série de câmaras espalhadas pelo parque para determinarmos o tamanho da população de leopardos, para percebermos se temos que aumentar ou não. Elefantes temos. E búfalos também. RFI : Como é que fazem para gerir eventuais actividades que vão contra os vossos interesses? Estou a pensar, nomeadamente, por exemplo, na caça furtiva ou na pesca, ou no roubo de tartarugas e ovos de tartarugas ? Miguel Gonçalves : Já aconteceu com as tartarugas. São várias estratégias. Temos um plano de segurança. Temos os nossos colegas fiscais bastante bem treinados, com treinos regulares, incluindo treinos em direitos humanos, porque é importante que a força perceba como actuar. E temos um programa grande de educação ambiental. Temos programas de apoio ao desenvolvimento comunitário, desde formações até programas de criação de renda para combater e criar condições para que as pessoas não sejam tão dependentes dos recursos naturais. Porque a gente, muitas vezes, rotula como caçador furtivo, porque a legislação assim o define, porque é ilegal, mas muitas vezes não é necessariamente assim. Muitas vezes estamos a falar de pessoas que, culturalmente e tradicionalmente tiveram acesso durante anos a carne de caça e aqui a abordagem é um bocado diferente. Isso tem que ser sempre um bocado avaliado com algum cuidado. Especificamente nas tartarugas marinhas, nós tínhamos problemas graves de caça porque nós temos duas espécies que nidificam na nossa costa, a tartaruga gigante e a cabeçuda. E nos últimos 15 anos, enpregamos 42 monitores das comunidades locais que trabalham seis meses na monitoria e protecção das tartarugas e reduzimos praticamente para zero a caça e a recolha de ovos, porque as pessoas tiveram oportunidade de emprego e eles perceberam que os animais vivos valem mais nesta altura do que mortos. RFI : Falou também da necessidade de haver um foco também turístico nesta reserva. Que actividades e que infraestruturas têm nesta reserva e como é que fazem para que elas consigam inserir-se neste espaço sem prejudicar essa área em termos de sustentabilidade? Miguel Gonçalves : A começar pelas infraestruturas de turismo, vai desde locais para acampamentos com tendas, para piqueniques, lodges, hotéis, cinco estrelas. Temos dois de cinco estrelas a operar e um de duas a três estrelas, também a operar dentro do parque. É tudo feito com muito critério. Nós temos um plano de desenvolvimento do turismo, para o qual fizemos um estudo de impacto ambiental. E somos muito rigorosos. A conservação é a prioridade, mas temos consciência que temos que ter receitas para custear as nossas operações. Portanto, é tudo muito cuidadosamente pensado. Há sempre muitas discussões do que é que podemos e o que é que não podemos fazer. Mas é um bocado assim. Mas para além das infraestruturas, há uma série de actividades, safaris para observar, mergulho de profundidade com o uso de cilindros, natação com golfinhos, há kitesurf. Há uma série de actividades que podem ser desenvolvidas no parque diariamente, sem necessariamente ter que estar aqui acomodado. RFI : Como é que se faz para tratar do meio ambiente num país onde há tanta falta de recursos e onde talvez esta não seja considerada uma prioridade? Miguel Gonçalves : Eu não diria que não é considerado uma prioridade. Penso até pela nossa Constituição e etc, que é uma prioridade, ou pelo menos temos consciência da importância de preservar o nosso património ambiental. Mas obviamente, percebo a sua pergunta. Temos ainda muito por investir em estradas, saúde, educação, etc. Uma abordagem do nosso governo que permite que nós possamos preservar e proteger o meio ambiente são acordos de co-gestão que vão buscar parceiros que apoiam, com capacidade de ir buscar financiamento e trazer financiamento para investir nas áreas de conservação. Essencialmente isto. RFI : Há sensibilidade em Moçambique relativamente à questão do meio ambiente no seio da própria população ? Miguel Gonçalves : Estamos a construí-la. É preciso lembrar um bocado da história do país para perceber de onde é que estamos a vir e para onde é que estamos a ir. Ainda há trabalho para fazer. Há um investimento muito grande em todas as nossas áreas de conservação na componente de educação ambiental. Trabalhámos muito juntos do sector que tutela a educação no país para a questão do ambiente e da conservação serem falados. O conhecimento existe. Estes espaços não estão aqui por acaso. Existe conhecimento tradicional do uso sustentável dos recursos, mas há outros factores que depois contribuem um bocado para esse desequilíbrio que houve durante séculos. É preciso entendê-los, é preciso integrá-los e é preciso encontrar soluções para que as pessoas não estejam tão dependentes dos recursos naturais que têm à volta deles. O que eu quero dizer com isto é que não é um desconhecimento, não é uma falta de sensibilidade. Às vezes é uma necessidade que há. Portanto, há outros factores, como o desenvolvimento, que levaram a uma maior consciência ou a uma maior integração e aceitação dos valores da conservação. RFI : A reserva é considerada como sendo elegível ao estatuto de Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. Como é que se sente e quando é que vai ter eventualmente, uma resposta sobre isso? Miguel Gonçalves : Sinto um orgulho tremendo, acima de tudo, com alguma emoção à mistura. Foi um processo de 15 anos, com arranques e paragens. Em Julho possivelmente será confirmado. Estamos animados. Eu penso que o importante é explicar que isto é uma extensão do Parque de Zonas Húmicas de iSimangaliso, na África do Sul, que foi inscrito no património mundial já há vários anos (em 1999) e que já na altura havia uma recomendação da IUCN, que é o braço técnico da UNESCO, para que fosse feita a extensão para Moçambique. Porque nós temos processos ecológicos, sistemas que estão melhor representados em Moçambique do que na África do Sul e, em cima disso, a extensão agrega um valor muito grande. Como deve calcular, estamos orgulhosos. Será o primeiro da categoria natural em Moçambique. Temos a ilha de Moçambique, mas é outra categoria -histórica e cultural- Natural, vai ser o primeiro no nosso país e é um orgulho enorme. RFI : Uma pergunta mais pessoal o que é que o trouxe aqui neste parque? Miguel Gonçalves : O que me trouxe, eu tinha que voltar muitos anos atrás para a minha infância. Se calhar tem a ver com aquilo em que acredito, naquilo que que sempre fiz. Fiz Biologia Marinha de formação e depois apareceu uma oportunidade em 2008 e juntei-me. No dia seguinte já não tinha vontade de sair. Ter o prazer de contribuir para a preservação de um património, agora possivelmente Património Mundial da Humanidade, mas um património que vamos deixar para Moçambique, para a África e para o mundo, é um privilégio, um privilégio trabalhar, além do mais, num sítio lindíssimo, numa paisagem lindíssima, terrestre e marinha. A questão acho que é porque é que eu iria sair daqui? Não é tanto porque é que eu fico aqui, mas porque é que eu iria sair daqui? É convicção, é sentir todos os dias que estamos a contribuir para alguma coisa grandiosa para o nosso país, as pessoas com quem trabalho e o sítio. Podem ver aqui um pouco (uma infíma parte) do parque:
Boas exportações, preços altos da carne no atacado, menor concorrência do frango e redução na oferta de fêmeas são pontos positivos para alta
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (19/06/2025): Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou em 0,25 ponto porcentual a taxa básica de juros do País, que passou de 14,75% para 15% ao ano. Com a inflação ainda acima do teto da meta, o colegiado antecipou que pode interromper o ciclo de alta da Selic na sua próxima reunião, no fim de julho, para avaliar os impactos do ajuste monetário já realizado. Mas frisou que “não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado”. Foi o sétimo aumento consecutivo da taxa desde setembro do ano passado, quando o BC iniciou o atual ciclo de aperto monetário. Desde então, a Selic já subiu 4,5 pontos. Nos EUA, contrariando pressões por baixa do presidente Donald Trump, o Federal Reserve (Fed) manteve as taxas entre 4,25% e 4,5% E mais: Política: Centrão flerta com Tarcísio e pressiona Motta para deixar gestão Lula ‘sangrar’ Metrópole: No RS, as chuvas causam 2 mortes e os rios transbordam nas mesmas regiões de 2024 Internacional: EUA definem plano para entrada na guerra e Irã prevê contra-ataque See omnystudio.com/listener for privacy information.
A partir de 1º de julho, entrará em vigor a Portaria nº 3.665/2023 que regulamenta o trabalho em feriados e domingos no setor de comércio. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), "originalmente publicada em novembro de 2023, a Portaria restabelece a legalidade em relação ao trabalho em feriados, considerando que o tema, no caso do comércio, é regulamentado pela Lei nº 10.101/2000, alterada pela Lei nº 11.603/2007. Essa legislação exige que a permissão para o trabalho em feriados seja negociada entre trabalhadores e empregadores por meio de convenção coletiva, além de respeitar as legislações municipais aplicáveis (art. 6º-A)", informa. Em entrevista à CBN Vitória, o presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio do Estado do Espirito Santo (Sindicomerciários-ES), Rodrigo Oliveira Rocha, fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!
A partir de 1º de julho, as regras para o trabalho aos domingos e feriados podem mudar, impactando a vida de trabalhadores e empresas no Brasil. A mudança define novas condições para quem precisa atuar nesses dias e pode alterar escalas e pagamentos. Entrará em vigor a Portaria nº 3.665/2023, que regulamenta o trabalho em feriados no setor de comércio a partir de decisão firmada em convenção coletiva. Antes institucionalizado, ficava a cargo do empregador decidir se o trabalhador seria escalado para trabalhar no domingo ou não. Agora, o trabalho em feriados passará a ser regulamentado por meio de convenção coletiva. OUça detalhes nas análises dos comentaristas Alberto Nemer e Cássio Moro.
Assinala-se nesta segunda feira, 27 de Janeiro, os 80 anos da libertação de Auschwitz. Mais de 1,1 milhões de pessoas foram assassinadas neste campo de concentração e os historiadores afirmam que a maioria, cerca de 1 milhão, eram judeus. Miriam Assor, jornalista, autora e membro da comunidade judaica de Lisboa, afirma que neste dia se assinala a “matança dos judeus” e revela que "apesar da neutralidade portuguesa na II Guerra Mundial, houve portugueses que morreram nos campos de concentração". Qual é a importância desta data para a comunidade judaica?Neste dia 27 de Janeiro - dia em que tropas soviéticas entraram finalmente em Auschwitz - assinala-se uma matança, uma tentativa de genocídio direccionado ao povo judeu. Foram assassinadas 1,5 milhões de pessoas, em Auschwitz, sendo que a esmagadora maioria eram judeus.Porquê os judeus? Porque o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial foram direccionadas para o extermínio dos judeus. Depois houve as excepções. Refiro-me aos comunistas, homossexuais, testemunhas de Jeová, ciganos, excepções infelizes que o nazismo também encontrou como alvo de matança.A matança, a Shoah é direccionada ao povo judeu. É uma coisa que é injustificável. Foi uma tentativa de acabar com os judeus.Os sobreviventes de Auschwitz falam deste campo como um lugar de desumanização. Esta desumanização é um desafio transgeracional? Qual é que é o processo de cura?A Desumanização de Auschwitz é algo que me perturba e no qual penso sempre que escrevo sobre esse tema. Não bastava matar, era preciso tirar, aliás tirar-nos – porque também me incluo - a alma das pessoas.As pessoas chegavam a Auschwitz em comboios de animais e eram seleccionadas. Essas pessoas, seleccionadas para não viver, entravam num corredor de desumanização. Não sei que género de humano é capaz de fazer isso, mas como dizia Hannah Arendt [filósofa política alemã de origem judaica, uma das mais influentes do século XX] eram pessoas normais e apenas obedeciam a ordens.Como se faz o processo de cura?A minha cura é escrever livros.Qual é o papel da literatura neste processo?Cada vez que eu escrevo sobre a Segunda Guerra Mundial ponho em prática a expressão “nunca mais”. É através da escrita que luto para que nunca mais [a história se repita]. Escrever com factos, não faço romances, vou aos arquivos pesquisar e mostro a verdade.Em Julho do ano passado, a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia alertou para o facto de os casos de antissemitismo terem aumentado em todo o bloco europeu. Algumas organizações, em toda a União Europeia, relataram um aumento de 400% nos incidentes antissemitas, após a resposta militar israelita aos ataques do Hamas de 7 de Outubro de 2023. Numa sociedade cada vez mais polarizada, o combate é mais difícil?O combate hoje é difícil, porque o antissemitismo é uma doença mental. Ninguém que tenha a massa encefálica acinzentada pode ser antissemita, xenófobo, o que quer que seja.O antissemitismo é um mal ancestral que já existe há uns quantos anos, mesmo séculos e que acompanha a evolução dos tempos. Hoje em dia, parece-me que está muito mais intensivo porque os meios são mais intensivos e, portanto, o antissemitismo existe.Porque é que não se gosta de judeus? Não lhe sei explicar. Não sei a razão, não faço ideia qual é. Mas sei que pode rimar um pouco com coisas que depois culminaram, por exemplo, na Inquisição [um tribunal formado pela Igreja Católica para condenar e punir as pessoas que tinham desvios nas normas de conduta].A Inquisição foi um meio antissemita brutal que tínhamos que deixar ser judeus porque senão éramos queimados.A história, a preservação da memória tem um papel importante na erradicação destes comportamentos?Sim. Julgo que têm um papel importante.Portugal foi um país neutro durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, na sua recente investigação que consta do livro “Portugueses na Lista Negra de Hitler” revela que essa neutralidade não foi assim tão óbvia e que teve efeitos colaterais. O que é que aconteceu a Portugal?Portugal foi, julgo, um dos primeiros países, senão o primeiro, que apresentou a neutralidade. Julgo que foi logo em Setembro de 1939. Essa neutralidade foi um pouco coxa. Enquanto a guerra estava nas mãos dos nazis, Portugal teve uma política e a partir do dia D [dia do desembarque das tropas na Normandia] quando percebe que a guerra está perdida, o Salazar passa a ter um comportamento diferente com Aristides Sousa Mendes e a Sampaio Garrido [dois diplomatas portugueses].Dois diplomatas que salvaram judeus durante a Segunda Guerra Mundial…Salvaram quem quer que fosse. Nem um, nem outro foram perguntar, alguma vez: Olha, és judeu? Não, salvavam quem quer que fosse. Naturalmente que eram muitos mais judeus que procuravam ajuda. Estávamos na mira do gatilho.No livro “Portugueses na Lista Negra de Hitler” escreve que portugueses foram parar a campos de concentração e outros foram mortos…Sim. Dez anos antes da Guerra das Balcãs, o Governo português tinha autorizado, julgo que em Março de 1913, a inscrição provisória dos judeus descendentes de portugueses e essa inscrição foi feita ao abrigo do regulamento consular, em vigor na altura.Embora se tratasse apenas de inscrição provisória consular, Alfredo Mesquita [diplomata português] deu a essas pessoas o benefício da protecção portuguesa. Estas pessoas ficaram com a documentação portuguesa que foram renovando até 1939 ou 1941. Quando rebentou a guerra ainda se deu algum benefício, mas depois as autoridades não renovaram a documentação. Tanto dessas pessoas, como dos outros.Conta, ainda, que um grupo de portugueses ficou detido em Le Vernet, em França, durante cerca de quatro anos e que foi deportado para o campo de concentração...Sim, portugueses que não eram judeus - eram pessoas ligadas à esquerda, ao anarquismo - por razões políticas - aliás, por razões nenhumas, foram depositadas e acabaram mortas em Dachau e Bergen-Belsen. Muitas delas pediram ajuda, mas essa ajuda nunca apareceu.Há cartas onde as pessoas pedem ajuda. Há, por exemplo, o Sr. Nino Barzilai que tinha nascido em Salónica, Grécia, viveu em Barcelona, Espanha, e foi preso em Atenas com documentação portuguesa. Pediu ajuda, mas essa ajuda nunca chegou. Ele, a mulher, o filho e outras 17 pessoas estiveram presos em Bergen-Belsen.Refere que não encontrou posições de antissemitismo por parte do Governo português, nomeadamente o então presidente do Conselho de Ministros e ministro dos Negócios Estrangeiros, António de Oliveira Salazar. Mas notou uma falta de responsabilidade, de tomada de decisão. Quais é que foram as consequências dessa falta de responsabilidade?A agonia, a aflição de pessoas que eram inocentes, Pessoas que não fizeram crime nenhum, mas ou por serem judeus ou por serem contra o regime, acabaram em campos de concentração e algumas delas derreteram em Auschwitz e em campos de concentração ou de extermínio. Esta é a consequência do bailado triste entre a burocracia portuguesa e a vida das pessoas.A ditadura portuguesa não tomou medidas para salvar a vida desses portugueses?Foi muito lenta e não tomou decisões. Os carrascos nazis avisaram variadíssimas vezes [as autoridades portuguesas]: olhe que temos aqui os vossos conterrâneos e se vocês não tomarem qualquer posição, eles vão ser deportados. E foram [deportados).Como espera que sejam as próximas celebrações da libertação do campo de Auschwitz?Espero que a memória tenha mais força do a que tem tido. Nós, sem memória, não vamos a lado nenhum. A memória é um conjunto do passado com o presente. E há muita gente que diz: isso já foi há muitos anos. Não foi assim há muitos anos. É preciso que não haja outro holocausto, que não haja mais outras tragédias como as que infelizmente há. Espero que daqui a dez anos exista uma...Uma maior consciência?Uma consciência diferente. As pessoas, mesmo indo aos campos de concentração- que agora são verdes e lindíssimos - não imaginam que esses campos foram autênticos talhos.
A volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos trouxe uma perspectiva de crescimento da economia norte-americana e, consequentemente, da economia mundial. Dessa forma, o mercado tem reagido de forma positiva principalmente no que diz respeito às compras. O setor de commodities, por exemplo, voltou a registrar alta procura nas aquisições de suas ações. Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, comenta que esse cenário é benéfico para a soja e que os contratos a partir de julho trazem as melhores oportunidades aos produtores nos portos.
O #MinutoB3 de hoje traz o resultado do setor de serviços de julho, além de detalhes sobre o horário de negociação na B3. Acompanhe. *Este conteúdo foi gerado por inteligência artificial, com a curadoria do time B3 #B3 #Serviços #HoráriodeNegociação
Apesar de custos estarem subindo, como reposição e itens para nutrição, especialista explica que a engorda ainda compensa
O Exército de Israel matou um comandante de elite do Hezbollah em um ataque à capital do Líbano. O Serviço Secreto americano reconheceu falhas na proteção do ex-presidente Donald Trump no atentado de julho. A Justiça do Trabalho torna mais ágil o julgamento de casos de assédio eleitoral. O Rio Grande do Sul venceu novas etapas na recuperação da infraestrutura de transportes devastada pelas enchentes. Em Minas Gerais, Sabará festejou a volta de uma imagem barroca furtada 30 anos atrás. E os gols de cabeça ganharam destaque na artilharia do Brasileirão.
Mercardo aguarda IBC-Br. Juros recuam nos EUA. Comece seu dia com todas as informações essenciais para a abertura da bolsa com o Morning Call da Genial! O time da Genial comenta sobre as bolsas asiáticas, europeias e o futuro do mercado americano, além da expectativa para os mercados de ações, câmbio e juros. O Morning Call da Genial é transmitido, de segunda a sexta, às 8h45. Ative as notificações do programa e acompanhe ao vivo!
Nesta edição do CBN Investimentos, o comentarista José Márcio de Barros traz como destaque a notícia que o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou retração de 0,4% em julho na comparação com o mês anterior, informou a instituição nesta sexta-feira (13). O resultado foi calculado após ajuste sazonal – um tipo de "compensação" para comparar períodos diferentes. Essa foi a primeira queda do indicador desde março deste ano (-0,2%) e, também, a maior retração da atividade econômica mensal desde maio de 2023 (-1,8%). Ouça a conversa completa!
O IBGE divulgou hoje a Pesquisa Mensal de Comércio. Confira o resultado no #MinutoB3 e porque o indicador é importante para os investidores. *Este conteúdo foi gerado por inteligência artificial #IBGE #PMC #Comércio #Investimentos
Ouça o que movimentou o mercado nesta quinta-feira.
O segmento tem exercido papel fundamental para os resultados apurados do desempenho geral da indústria, que registrou alta de 6,1% frente ao mesmo mês do ano passado, segundo o IBGE. Políticas do governo Lula têm estimulado o setor. Sonora:
Veja nesta edição do JR 24 Horas: produção industrial registra queda de 1,4% em julho. E mais: tempo seco deixa DF e estados em alerta pela má qualidade do ar.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: A taxa de desemprego caiu no trimestre encerrado em julho, registrando a marca de 6,8%. Essa é a menor taxa para o período desde 2012. Na comparação com o trimestre anterior, encerrado em abril, que fechou em 7,5%, a queda foi de 0,7 ponto percentual. E ainda: Clima quente e tempo seco colocam Defesa Civil em alerta para incêndios.
Desemprego cai para 6,8% no trimestre terminado em julho. Drones desenvolvidos por voluntários da Ucrânia abatem equipamentos russos. Apagão nacional atinge Venezuela em dia em que líder opositor enfrenta risco de prisão. Homem tem Instagram hackeado, conversa com golpista e recebe proposta para dividir lucros. Cai número de mortes ligadas ao álcool entre jovens e adolescentes no Brasil.
A arrecadação tributária federal somou de R$ 231,04 bilhões em julho, maior entrada de recursos desde 1995. O resultado positivo tem como fatores os indicadores econômicos e ajustes feitos pela equipe econômica do Governo Lula. Sonora:
As famílias de renda muito baixa seguem apresentando a menor taxa de inflação acumulada em 12 meses, de 4,05%. Em entrevista à Rádio T, o presidente Lula ressaltou o controle da inflação e outros dados positivos da economia como a queda do desemprego. Sonora:
Confira nesta edição do JR 24 Horas: A inflação oficial de julho ficou em 0,38%. O índice, calculado pelo IBGE, foi impulsionado pelos preços das passagens aéreas, que tiveram alta de 19%, da gasolina, que subiu 3%, além das tarifas elétricas residenciais, com elevação de quase 2%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,87% e nos últimos 12 meses, de 4,5%. E ainda: Homem conhecido como o ‘Sheik do Bitcoin' volta a ser preso por fraudes milionárias.
De acordo com a Anfavea, na comparação com julho de 2023, o crescimento chega a 34,8%. Queda da inadimplência, aumento do crédito e incentivo do governo estão entre os motivos para o aquecimento do setor. Sonoras:
Rio de Janeiro liderou a queda, com uma redução de 6,97% Também se destacaram Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Salvador. O resultado mostra o impacto positivo das políticas econômicas do governo Lula. Sonoras:
O resultado de julho é o maior nível alcançado desde setembro de 2022. A retomada recente já acumula alta de 6,6 pontos desde novembro de 2023. Altas taxas de juros no País ameaçam interromper ritmo de crescimento da economia e do emprego. Sonoras:
A produção de energia renovável abasteceu 53% do consumo de eletricidade em Portugal no mês de julho, tendo a produção solar atingido, pela primeira vez, 15% do consumo mensal.
Estudo da Fundação Getúlio Vargas mostra o quarto aumento consecutivo. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o bom momento da economia, os incentivos do governo e a reforma tributária estão entre as ações que tornam o cenário mais otimista. Sonora:
Qualidade da cana pode impedir que as usinas atinjam suas metas e entender mix de açúcar será o desafio do segundo semestre
Veja nesta edição do JR 24 Horas: previsão de pouca chuva vai aumentar a conta de luz em julho. E ainda: novas regras para o cartão de crédito começam a valer nesta segunda (1º). Entenda o que muda.
Top ações anunciando novos dividendos em julho. Quais você deveria comprar hoje? Assista para saber!
Escoamento por meio das exportações segue bastante positivo e garantindo margens para a agroindústria, mas consumo interno também não decepciona
Uma reunião ministerial em 5 de julho de 2022, durante o governo Bolsonaro, é peça-chave na investigação sobre a organização de uma tentativa de golpe de Estado antes das eleições. O vídeo desse encontro veio a público nesta sexta (9) e foi encontrado no computador do tenente-coronel, e ex-ajudante de Ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Nessa reunião, Jair Bolsonaro exigiu o alinhamento de todos os ministros para garantir uma ação antes do resultado das urnas. Veja também nesta edição do JR 24 Horas: Presos na operação da PF passam por audiências de custódia.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre uma lei medieval que dava a cidadãos ofendidos o direito de espancar e matar um determinado tipo de criminoso. Depois avança 800 anos e verifica que no nosso tempo continua a ser possível espancar impunemente certos engraçadinhos. Lê um bocado de um livro checo e outro de um autor francês que levou três tiros. Refere algumas piadas que assassinaram pessoas e algumas pessoas que foram assassinadas por causa de piadas. Recorda o conceito de comédia do comissário soviético Anatóli Lunatcharski, que é muito parecido com o conceito de comédia de alguns comissários contemporâneos. No fim, fala com a perigosa cartunista e ilustradora Cristina Sampaio, cujos bonecos fazem dói-dói a pessoas sensíveis. A não perder. A bibliografia deste episódio está disponível nos sites da SIC e do Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você investe em BB Seguridade? Em julho/23, os dados divulgados mostra um bom crescimento de lucro e resultado operacional sólido. Assista ao vídeo para saber mais e deixe um like!
O Banco Central divulgou hoje (19) o índice que mostra como está a atividade econômica no Brasil e o caminho que ela vem seguindo. O IBC-BR é considerado uma prévia do PIB, e este mês, pela segunda vez consecutiva, apresentou alta. Veja também: Empresário suspeito de matar amante é preso.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados pelo Ministério do Trabalho. A perspectiva do governo Lula é criar 2 milhões de empregos, ou mais, em 2023. Pelas redes sociais, o presidente Lula comemorou a marca histórica. “Nosso maior objetivo é gerar empregos, para que o pai e a mãe de família possam ter seu sustento e dignidade garantidos”, afirmou. Sonoras: - Luiz Marinho (Ministro do Trabalho e Emprego) [58''] - Luiz Inácio Lula da Silva (Presidente do Brasil) [38''] RÁDIO PT
O Novo Programa de Aceleração do Crescimento, lançado hoje, pelo Governo Federal, prevê investimento de cerca de 76 bilhões de reais para o Rio Grande do Sul. A inflação oficial foi de 0,12% em julho, conforme dados divulgados hoje pelo IBGE. O homem, suspeito de ser o responsável pela morte do secretário de Indústria e Comércio de Carlos Gomes, Luiz Roberto Mocfa, foi preso preventivamente na manhã de hoje, em Viadutos, no norte do Rio Grande do Sul. Centenas de estudantes se reuniram hoje, no Dia do Estudante no centro de Porto Alegre para um protesto hoje. Mais notícias em gzh.com.br
Com 95 casos, julho foi o mês com o menor número de homicídios no Rio Grande do Sul nos últimos 13 anos. O Ministério Público de Contas solicitou ao Tribunal de Contas da União a cassação da aposentadoria do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, preso na Operação Constituição Cidadã. A Polícia Federal realizou buscas e apreensões nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro para coletar evidências de possíveis recrutamentos de adolescentes para a organização terrorista Estado Islâmico. A Polícia Civil realizou nesta quinta-feira operação para conter o tráfico de drogas na Região Metropolitana. A 46ª edição da Expointer, maior feira agropecuária do Rio Grande do Sul, foi oficialmente lançada na manhã desta quinta-feira, em Porto Alegre. Mais notícias em gzh.com.br
O Ministério do Planejamento e Orçamento, comandado por Simone Tebet, celebrou o índice de inflação de maio e afirmou que o país vive "um processo desinflacionário". Contudo, a pasta projeta alta para o indicador a partir de julho. O IPCA, que é a inflação oficial do Brasil, subiu 0,23% em maio em relação a abril. No acumulado em 12 meses, o índice registra alta de 3,94%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (7) pelo IBGE. "Embora se espere um aumento nesse indicador a partir de julho, em função do efeito-base pela retirada da deflação dos combustíveis no período de julho a setembro de 2022, verifica-se que um processo desinflacionário está ocorrendo", diz o ministério, em nota. Entre os pontos observados com otimismo pela pasta estão: a alta dos produtos alimentícios foi menor em maio (0,16%) na comparação com o mês de abril (0,71%); seis dos nove grupos tiveram desaceleração da inflação em maio (relativo a abril); e no grupo de transportes foi registrada deflação de 0,12%. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail: assinante@oantagonista.com Confira mais notícias em nosso site: https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Sonia Racy participa do Jornal Eldorado de 2ª a 6ª feira, às 7h50.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esse é o primeiro de uma série de quatro episódios que contará histórias de Brasileiros na cidade de Somerville. Em Julho de 2020 já faziam 4 meses de lockdown em Boston, e 4 meses que faxineiras brasileiras não recebiam salário e nem ajuda do governo americano. As pessoas não tinham dinheiro para comprar comida. O que fazer para amenizar a fome de uma comunidade inteira? Flavia de Sousa, uma imigrante de Conceição do Araguaia, criou junto com pessoas de sua comunidade um projeto que impactou positivamente a vida de muitas familias. Mas Flavia além de lutar contra a fome, luta também para não deixar que um crime que aconteceu com ela volte a ocorrer na comunidade brasileira. Ouve "Cupuaçu em Somerville" e fica sabendo desse projeto e também de uma história de vida pra lá de inspiradora. Créditos:Edição e Roteiro: Heloiza Barbosa.Assistência de roteiro: Valquiria Gouvea, Vinicius Luis e Jessica Almeida.Design de som: Paulo Pinheiro.Músicas originais: Paulo Pinheiro e Blue Dot Sessions.Música tema do Faxina: Anais Azul.Ilustrações e animações: Natália Gregorini e Vinicius Cruz.Mídia social: Nick Magalhães.A poesia no meio do episódio é de Tracy Figg (@tracyfigg) e foi declamada por Jazz Kaipora (@kaipora_)Essa série de episódios sobre brasileiros na cidade de Somerville foi patrocinada pelo Somerville Arts Council.APOIA o Faxina Podcast na apoia.se! somente R$10 por mês!Para conhecer as geladeiras comunitárias (community fridge) no instagram visite @somervillecommunityfridge