Um programa que explica como funciona a Ciência. A Ciência faz parte do nosso dia-a-dia. Vivemos imersos num mar de idéias, objetos e instrumentos que definem muito do que somos e fazemos, mas muitas vezes não compreendemos todo seu significado. Numa atmosfera descontraída - como numa roda de mate - cientistas conversam sobre assuntos do momento e tentam preencher as lacunas deixadas pelo sistema educacional e pela desinformação dominante na mídia. Por que saber é um direito de todos.
Fronteiras da Ciência/IF-UFRGS
Quando falamos em anéis e planetas, a primeira imagem que lembramos é a de Saturno. O que nem todo mundo sabe é que anéis são mais comuns do que se pensava. Além de Saturno e os outros gigantes gasosos do Sistema Solar (Júpiter, Urano e Netuno), esta é uma característica de vários outros corpos celestes. Neste episódio entrevistamos Bruno Morgado, astrônomo e professor do Observatório do Valongo da UFRJ, e membro da equipe que descobriu recentemente mais um objeto com anéis, mas que desta vez, apresenta um grande mistério científico. Participam da conversa, Jeferson Arenzon do Departamento de Física e Jorge Quillfeldt do Departamento de Biofísica, ambos da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: https://www.esa.int/ESA_Multimedia/Images/2023/01/Artist_impression_of_Quaoar_and_its_ring)
Neste último episódio de nossa atribulada 13a temporada escutaremos um apanhado dos principais momentos do painel “As múltiplas possibilidades e impactos da divulgação científica: o caso das Neurociências”, realizado em 20 de outubro de 2022 na XI Oficina de Neurociências, evento bienal promovido pelo PPG em Neurociências da UFRGS. Os convidados foram Roberto Lent (UFRJ), Mellanie Dutra (UNISINOS), Rosa Almeida (UFRGS), Denise Zancan (UFRGS) e Marco Idiart (UFRGS), sob coordenação de Jorge Quillfeldt (UFRGS). A idéia foi avaliar o espectro de possibilidades da divulgação científica, tanto em termos de nível etário e grau de formação do público, quanto dos meios de difusão utilizados: desde livros ou revistas impressas até as redes sociais, passando por rádio, TV, podcasts e outras alternativas. A divulgação científica é obrigação de todo cientista, e o conhecimento é um direito fundamental de tod@s, especialmente nestes tempos de obscurantismo anti-científico! Seja bem vind@ ao campo de batalhas, basta escolher seu formato! Assista à íntegra da gravação desta mesa (procure entre 5h15min10s e 7h35min22s - duração: 2h04): https://youtu.be/kw_Q3RfRSBk Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: INRS, Canada
Este episódio é a segunda e última parte da conversa sobre aleitamento materno. Qual a relação entre as questões ambientais e o aleitamento materno? Quais são os problemas no uso de chupeta e mamadeira? Por que a prevalência do aleitamento materno é maior em países em desenvolvimento? Estas e outras questões são discutidas na conversa com a Professora Elsa Giugliani (Medicina/UFRGS), que é recebida por Carolina Brito (IF-UFRGS). Alguns dos artigos consultados na elaboração, e citados no episódio, são: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0050.pdf https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(15)01024-7/fulltext Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: Mateusz Dach via site pexels
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade e que, mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos, sigam sendo amamentados até, pelo menos, os 2 anos de idade. Nesta primeira parte, Carolina Brito (IF-UFRGS) conversa com Elsa Giugliani (Medicina/UFRGS) principalmente sobre as evidências científicas que embasam as recomendações da OMS e os custos globais do não aleitamento materno. A conversa continua no segundo episódio. Alguns dos artigos consultados na elaboração, e citados no episódio, são: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0050.pdf https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(15)01024-7/fulltext Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: domínio público (pexels)
No 13o episódio da 13a temporada do FrontdaCiência falamos de um mal que mata centenas de pessoas por ano e causa um sério problema nos escorpiões: a constipação, ou prisão de ventre. É algo que pode se tornar grave e tem diversas causas possíveis. Nos escorpiões, a causa é a perda do ânus. Nossos convidados são os autores do estudo, agraciado com o prêmio IgNobel de Biologia em 2022, que descobriu esse curioso fenômeno: Solimary García-Hernández e Glauco Machado, ambos do Instituto de Biociências da USP. Participando da conversa, Jeferson Arenzon e Carolina Brito do Instituto de Física da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: https://twitter.com/GhSolimary/status/1570786715392176128
O consumo global de energia tem aumentado bastante e a previsão é que isto continue. A maior parte da energia atualmente é produzida com combustíveis fósseis – essencialmente carvão e petróleo – que estão entre os principais emissores de gases de efeito estufa. Estes gases estão aquecendo o planeta e acarretando importantes mudanças climáticas. Neste cenário, é essencial encontrar fontes de energia que não emitam gases de efeito estufa como por exemplo a energia solar. Mas o que afinal chamamos de “energia solar”? Como transformar a energia que o Sol envia em energia útil na Terra? Quais são os limites termodinâmico e tecnológicos desta conversão? Além dela, que outros tipos de energia renováveis estão no radar em um futuro próximo? Essas e outras perguntas são assuntos deste episódio com a convidada Aline Pan (UFRGS-Litoral Norte), que é recebida por Jeferson Arenzon e Carolina Brito, ambos do IF-UFRGS. Após a cortina final, o episódio tem um bônus sobre a legislação brasileira para o uso de energia fotovoltaica. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: foto aérea da usina fotovoltaica da UFRGS (Aline Pan)
É um cometa? É uma nave extraterrestre? Não, é apenas um asteróide... só que vindo de outro sistema planetário! Mas como sabemos disso? Como se estudam as órbitas dos planetas, planetas anões, asteróides e cometas? Como distingüir aqueles que são, de fato, interestelares? Em 2017 e 2019 detectamos os dois primeiros objetos comprovadamente extrasolares – 1I / ‘Oumuamua e 2I / Borisov: o que nos espera a seguir? Este é o tema da conversa que tivemos com o professor Othon Winter, coordenador do Grupo de Dinâmica Orbital e Planetologia da UNESP / Guaratinguetá e pesquisador do Grupo de Trajetórias Espaciais do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), descortinando essa nova fronteira que se abre na astronomia ao multiplicar a diversidade de corpos celestes que se pode estudar, e que poderão permitir-nos obter dados antes inacessíveis sobre outros sistemas planetários. Entrevista realizada em maio deste ano por Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS). Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: JAQ (montagem), Roen Kelly para Astronomy (diagrama orbital), ESA/Hubble, NASA, ESO/M. Kornmesser, Gemini Observatory/AURA/NSF (inserto superior) e Ron Miller para Astronomy (inserto inferior)
O negacionismo, ao contrário do ceticismo que é construtivo e faz parte do arsenal do cientista, tenta minar o consenso científico que se apóia numa grande quantidade de evidências. Exemplos vão desde os caricaturais terraplanistas até sérias ameaças à saúde pública e ao planeta, como os negacionistas de vacinas e de mudanças climáticas, respectivamente. Como a ciência pode gerar tanta desconfiança e incertezas? Para explicar o pensamento negacionista, convidamos Natalia Pasternak e Carlos Orsi, que acabam de lançar o livro "Contra a realidade". A Natalia tem formação em microbiologia, é presidente do Instituto Questão de Ciência e atualmente é professora convidada na Universidade de Columbia nos EUA. O Carlos Orsi é jornalista, escritor e editor-chefe da revista Questão de Ciência. Conversando com eles, Carolina Brito e Jeferson Arenzon, ambos do Instituto de Física da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: https://imgflip.com/memetemplate/72381630/Head-buried-in-sand
O que é necessário para o sucesso da fecundação e a fixação de um embrião no útero? Quais são as principais etapas de desenvolvimento de um embrião e de um feto? Quais são os mitos e verdades envolvidos em uma gestação? E quais os problemas mais comuns que levam à infertilidade? Todas estas perguntas e várias outras é o que encontramos no curso intitulado “A Ciência do Desenvolvimento Gestacional”, que está disponível gratuitamente na plataforma Lumina, da UFRGS. No episódio de hoje, Jeferson Arenzon e Carolina Brito (IF-UFRGS) recebem Rossana Soletti (UFRGS-Litoral), uma das idealizadoras e professoras do curso, para discutir alguns aspectos do desenvolvimento gestacional. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: SEAD/UFRGS - Identidade visual do curso “A Ciência do Desenvolvimento Gestacional”
O Brasil é um país rico em fósseis, e a descoberta recente de diversos ovos de titanossauro é um ótimo exemplo. Neste episódio contamos a trajetória desses ovos, desde o insólito uso num jogo de bocha, onde foi descoberto por Llewellyn Ivor Price, um dos pioneiros da paleontologia no Brasil, até os mais recentes, em ótimo estado de conservação, discutidos num artigo no Scientific Reports (https://rdcu.be/cPpeX). O convidado deste episódio é o Thiago Marinho da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, e um dos autores desse trabalho. Conversando com ele, Jeferson Arenzon do Depto. de Física da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Júlia d'Oliveira (@tupandactylus) https://twitter.com/tupandactylus/status/1507105487204012044
Muitos de nós já realizaram exames de imagem ou alguma vez precisaram de radioterapia para algum tratamento de saúde. Como esses exames e tratamentos funcionam do ponto de vista físico? Quais são os desafios e riscos associados a tais procedimentos? Estas são algumas das questões discutidas no episódio de hoje. A convidada é a física médica Janaína Dutra (INCA - Instituto Nacional do Câncer) que nos conta também sobre o papel desses profissionais para tornar exames e tratamentos de radioterapia mais seguros e eficientes. Participam da conversa Carolina Brito (IF-UFRGS) e Jorge Quillfeldt (Biofísica-UFRGS). Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: arquivo pessoal de Janaína Dutra
Com 18% da população mundial, a China tem crescido consistentemente há décadas, sendo o maior produtor de manufaturados do mundo, o maior exportador e considerada, dependendo do critério, como sendo a primeira ou segunda economia do mundo. O grande investimento em educação fez com a China gradativamente também tenha se transformado em uma potência científica. Com um orçamento invejável, é um dos maiores produtores de artigos científicos no mundo e devido ao ambiente propício começa atrair pesquisadores de todo o mundo que olham para a China com grande entusiasmo como um lugar para desenvolver seus projetos. Para contar suas experiências de vida e pesquisa na China durante seu sabático de um ano em Xangai, temos como convidada a Ana Chies Santos do Departamento de Astronomia da UFRGS. Participam deste episódio Carolina Brito e Marco Idiart, do Departamento de Física da UFRGS, e Jorge Quillfeldt, do Departamento de Biofísica da UFRGS. Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: Edward He
Em 2019 não só meio acadêmico, mas o mundo inteiro, ficou fascinado com a primeira imagem de um buraco negro, M87, obtida pela colaboração Event Horizon Telescope (EHT) integrando dados interferométricos, sinais de rádio coletados por oito radiotelescópios que cobriam quase todo o planeta: o processamento e análise bem sucedida de uma quantidade descomunal de informações nos mostraram, pela primeira vez, que "cara" tem (em rádio), um buraco negro supermassivo. Há poucos dias atrás, em 12 de maio de 2022, a equipe do EHT anunciou seu segundo feito, que foi imagear Sagittarius A* (Sgt A*), que ocupa o centro de nossa galáxia - a Via Láctea, superando novas dificuldades técnicas, muito mais complexas que as anteriores. Neste episódio, voltamos a conversar com a colega Thaisa Storchi Bergmann do Departamento de Astronomia do IF-UFRGS, especialista reconhecida internacionalmente neste tema, e avaliamos as primeiras impressões acerca desse fascinante feito tecnológico e científico. As imagens que vemos representam uma grande transformação, não só inaugurando uma nova era do estudo desses insólitos objetos astronômicos, como confirmando diversas predições astrofísicas acumuladas durante um século, e vindicando, mais uma vez, os acertos da Teoria da Relatividade Geral de Einstein. Pelo menos cientificamente, estamos a viver tempos maravilhosos. Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: ESO/Jose Francisco Salgado (josefrancisco.org), EHT Collaboration
O distanciamento temporal é um forte mecanismo de esquecimento, tanto individual quanto coletivo. Estamos percebendo, durante a pandemia, o crescimento de movimentos negacionistas e anticiência, em parte impulsionados por gerações que não sofreram os efeitos das diversas doenças que foram, se não totalmente, pelo menos em parte erradicadas pelas vacinas. Fenômeno similar ocorre com o movimento nazista, cuja ascenção ao poder, há mais de um século na Alemanha, está se tornando um evento remoto do passado e, por esses mecanismos de esquecimento social (mas não só), retornando. É essencial que essas memórias sejam constantemente refrescadas e que a história seja passada a limpo à medida que surgem e se acumulam novas evidências. Neste episódio entrevistamos Alexandre Fortes, professor de História e Humanidades Digitais na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, sobre esse período que inicia logo antes da Segunda Guerra Mundial com a chegada do partido nazista alemão ao poder, na década de 30 do Séc. XX, e que teve importantes ramificações no Brasil, particularmente no sul. Conversaram com ele Jeferson Arenzon do Depto. de Física da UFRGS e Jorge Quillfeldt do Depto. de Biofísica, ambos da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Brazil de Fato, https://www.brasildefato.com.br/2018/09/26/alemanha-acima-de-tudo
Diversos animais procuram comida de uma maneira que se acredita ser eficiente: realizando pequenos deslocamentos intercalados com alguns passos largos, o que é conhecido como "Caminhada de Lévy". O que induz este tipo de movimento? Será que as interações sociais têm alguma influência? Neste episódio, Carolina Brito e Jeferson Arenzon (IF-UFRGS) recebem Letícia Paiva (UFSJ) para conversar sobre seus experimentos com cupins para entender questões relacionadas à mobilidade e às interações sociais entre os indivíduos. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: arquivo pessoal de Letícia Paiva
Recentemente um tipo de turismo chamado de “turismo extremo” começou a prosperar organizando passeios (pouco recomendáveis) a lugares realmente perigosos pelo mundo: a lista de destinos é pequena, porém, por incrível que pareça, não inclui a… Antártica! Poucos tem o privilégio de viajar ao extremo sul do Atlântico e costear o grande continente gelado, o que, sem o devido planejamento e uma boa orientação, é definitivamente um lugar repleto de riscos. No episódio de hoje, conversamos com a bióloga gaúcha Ema Kuhn, consultora científica, palestrante* e guia especializada em ambientes polares, que nos respondeu diretamente das coordenadas 64o47S 062o48W, em pleno Oceano Circumpolar Antártico, onde se encontra (em 17/03/2022) embarcada há 132 dias, visitando as ilhas próximas à Península Antártica. Em locais tão ambientalmente encantadores quanto delicados pode-se também testemunhar, com os próprios olhos, algumas das consequencias da mudança climática em curso no planeta. Participaram da conversa Jorge Quillfeldt (Biociências, UFRGS), Carolina Brito, Marco Idiart e Jeferson Arenzon (Física, UFRGS). Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Quark Expeditions
Diversos indicadores mostram que a ciência não é feita de maneira uniforme pelo mundo, incluíndo grandes prêmios e a distribuição de publicações e citações. Parte da explicação é que os países desenvolvidos investem mais em ciência. Em áreas como a paleontologia, foco deste episódio, isso significa que os fósseis desses países desenvolvidos vão ser coletados em maior número e melhor estudados, e seus museus terão um grande acervo. Mas esses acervos contém inúmeros fósseis provenientes de países como o nosso, e nem sempre é claro como eles foram parar lá. Nossa convidada é a Aline Ghilardi, professor a do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e uma das autoras de um estudo recente, quantitativo, publicado na "Nature Ecology and Evolution", sobre o colonialismo científico e porque ele é ruim não só para a ciência dos países menos desenvolvidos mas para a ciência em geral. Participaram da conversa os professores do Departamento de Física da UFRGS, Jeferson Arenzon e Carolina Brito. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Os Caçadores da Arca Perdida, Paramount Pictures
Cidades são entidades complexas que podem crescer organicamente, e por vezes, de forma caótica, comprometendo sua própria existência. Há seis anos, abordamos o conceito de Cidade e discutimos os graves impasses dos megaprojetos de “revitalização” que, impostos sem discussão com a população, mais que “modernizar”, ampliam a escala do processo de gentrificação (escute o episódio - http://multimidia.ufrgs.br/conteudo/frontdaciencia/Fronteiras_da_Ciencia-T06E39-A.Cidade-23.11.2015.mp3 ). Essa mesma concepção atrasada volta à carga atualmente em Porto Alegre, reforçando a importância de um debate cientificamente informado e socialmente equilibrado acerca dos problemas e desafios de uma metrópole. O planejamento urbano, com um bom Plano Diretor construído com a real participação de todos, é a alternativa racional, e para aprofundar esse tema, Luciano Fedozzi, professor titular do Departamento de Sociologia da UFRGS e pesquisador do Observatório das Metrópoles conversa com Jorge Quillfeldt (Depto. Biofísica, IB, UFRGS). Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: LP Maurice (https://www.c2montreal.com/post/living-future/#/)
"Na manhã de 9 de abril de 1859, o naturalista Richard Du Chantal partiu de Argel com a missão de comprar catorze camelos para o imperador do Brasil." Assim abre o livro 'Catorze Camelos Para o Ceará' (Ed. Todavia) de Delmo Moreira que conta a história da primeira missão oficial do governo brasileiro para exploração científica de seu território. Movida por um certo ressentimento de fundo nacionalista contra as explorações europeias anteriores, a missão brasileira foi ambiciosa e conteve todos os ingredientes de uma epopeia: personagens memoráveis, a luta contra os elementos, intrigas políticas, doença, romance, superação e fracassos. Fez o destino que esta aventura para sempre tenha sido associada à história rocambolesca dos inesperados 14 camelos virando inclusive samba enredo vitorioso de carnaval. Para contar um pouco do seu livro convidamos Delmo Moreira, jornalista com passagem em importantes redações brasileiras tais como O Estado de São Paulo, TV Globo, IstoÉ e Época, e pelo programa participam a Carolina Brito e o Marco Idiart (Depto Física, IF / UFRGS). Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: Polar, ltda. Créditos da Música: Imperatriz Leopoldinense
Estimulação transcraniana é uma técnica terapêutica que consiste em produzir correntes elétricas em regiões específicas do cérebro para tratar problemas neurológicos ou psiquiátricos tais como dor crônica, depressão, fibromialgia, entre outros. O efeito terapêutico da eletricidade é conhecido desde a antiguidade quando descargas de peixes elétricos eram usadas para aliviar a dor. Modernamente a estimulação transcraniana ocorre pela aplicação direta da corrente usando eletrodos no escalpo (tDCS e tACS) ou usando campos magnéticos (TMS) e é uma área intensa de pesquisa. Neste programa, o médico anestesista e diretor do Laboratório de Dor e Neuromodulação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Wolnei Caumo (Departamento de Cirurgia, FAMED/UFRGS), conversa com Marco Idiart (Depto Física, IF/UFRGS) sobre as pesquisas realizadas em seu laboratório sobre esta linha terapêutica. Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: Pixabay
A insulina é o hormônio que reduz o nível de glicemia no sangue e é essencial para a vida. Ela foi descoberta em 1921 e rendeu o prêmio Nobel em 1923, o que é um recorde de tempo entre uma descoberta e uma premiação deste nível. No episódio de hoje, conversamos sobre os diferentes tipos de diabetes e como a descoberta da insulina impactou o tratamento desta doença e a vida das pessoas com diabetes. Para conversar sobre isto, Carolina Brito (IF-UFRGS) recebe Caroline Kramer, que é endocrinologista e cientista clínica no Hospital Mount Sinai e Professora de Medicina da Universidade de Toronto. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: Universidade de Toronto, Insulin 100 https://insulin100.utoronto.ca/event/janes-walk-banting-and-best-insulin-discovery-tour/
15 de novembro de 2021 é o feriado de Proclamação da República. Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Audra Jones - Pinterest (https://www.pinterest.com/pin/204491639311149575/)
Apesar da velocidade incrível com que a ciência respondeu ao desafio da pandemia do SARS-COV2, e dos ainda mais notáveis avanços tecnológicos que permitiram a produção em massa de diferentes tipos de vacinas, ainda não sabemos tudo sobre o vírus e suas consequências. Algumas delas, porque se manifestam no longo prazo e somente agora começamos a ter uma idéia mais clara. É o caso da síndrome pós-covid também conhecida como "long-covid" (e ainda sem nome oficial), na qual os pacientes têm redução duradoura, talvez permanente, de capacidades cognitivas como atenção e memória, sem falar na fadiga e fraqueza crônicas, com grave impacto na sua capacidade de trabalho. E isso pode ocorrer em qualquer um dos atingidos, mesmo os assintomáticos, e, em particular, nas crianças - descuidadamente tidas como grupo de "menor risco". Neste programa, José Cláudio Fonseca Moreira do Departamento de Bioquímica do ICBS/UFRGs conversa com Jorge Quillfeldt (Depto Biofísica, IB / UFRGS), traçando um panorama das sequelas neurológicas e cognitivo-comportamentais observadas na esteira da covid 19. Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Times of India (07/2021), https://timesofindia.indiatimes.com/india/long-covid-is-the-next-epidemic-we-will-face/articleshow/84582188.cms
O prêmio Nobel de Física de 2021 foi concedido para três cientistas que fizeram contribuições fundamentais para o nosso entendimento de sistemas complexos. Metade do prêmio ficou com o físico italiano Giorgio Parisi pela descoberta da conexão entre desordem e flutuações em sistemas físicos. Parisi trabalhou em áreas aparentemente muito diversas, incluindo física de partículas, turbulência, matrizes aleatórias, vidros estruturais, interfaces, meios granulares, clima, comportamento coletivo de pássaros, redes neurais etc. Neste episódio celebramos o prêmio para Parisi, e também para toda a comunidade "complexa", com a participação de quatro colaboradores seus: Daniel Stariolo (IF-UFF) e Fernando Metz (IF-UFRGS), nossos convidados, e Carolina Brito e Jeferson Arenzon, também do IF-UFRGS. Completando a equipe, Jorge Quillfeldt, da Biofísica da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Quadro comemorativo ao aniversário de Parisi (dentro dos quadrados ultramétricos, seus 317 colaboradores até 2018)
Um livro escrito em código há 600 anos atrás, e que segue atraíndo, desafiando e frustrando especialistas em criptografia e linguística até hoje: o manuscrito Voynich. Sabemos que não é um texto aleatório pois a distribuição de palavras é consistente com a maior parte dos livros, independente da língua. Mas a origem e o significado do texto e das imagens que ele contém ainda são um grande mistério. O convidado deste episódio é o Jorge Stolfi, professor do Instituto de Computação da Unicamp, que por muitos anos estudou o manuscrito, e com ele conversam Jeferson Arenzon e Marco Idiart, ambos do Departamento de Física da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Yale University Library, https://collections.library.yale.edu/catalog/2002046
Você tem a impressão de que come menos que as pessoas ao seu redor mas engorda mais? Ou a sensação de que deve aumentar o esporte na segunda-feira para “queimar” o que comeu durante o final de semana? Quer saber se perder peso é sempre bom ou qual é a melhor dieta para a sua saúde? Neste episódio conversamos sobre estas e outras questões com Alicia Kowaltowski (Instituto de Química da USP, membro da Academia brasileira de ciências). Ela é autora dos livros de divulgação científica “O que é Metabolismo: como nossos corpos transformam o que comemos no que somos" e “Where Does All That Food Go?: How Metabolism Fuels Life” e escreve quinzenalmente no Jornal Nexo sobre ciência. Conversam com ela Marco Idiart e Carolina Brito, ambos do IF-UFRGS. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: Criado com pch.vector, https://www.freepik.com/free-vector/metabolic-process-woman-diet_9176019.htm
No período de pouco mais de um ano tivemos muita movimentação no espaço. Fora as missões das agências espaciais de países como EUA, Japão e China, a grande novidade foram as missões tripuladas realizadas por companhias privadas (SpaceX, Virgin Galactic e Blue Origin). Para entendermos um pouco sobre o que motiva esta nova corrida ao espaço, temos como convidado o Dr. Gustavo Damarco que é doutor em gestão de tecnologia e inovação e investigador do INESC TEC no Porto, Portugal. Conversando com ele, Marco Idiart e Carolina Brito, ambos do Departamento de Física da UFRGS e Jorge Quillfeldt do Departamento de Biofísica da UFRGS. Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: NASA
Uma batalha midiática, diplomática e jurídica vem sendo travada pela comunidade paleontológica brasileira, mas não só, para repatriar o importante fóssil do Ubirajara jubatus. O fato de ter sido retirado ilegalmente do Brasil acabou gerando, recentemente, a retratação do artigo no qual ele havia sido descrito e nomeado. Os convidados são a Aline Ghilardi, do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e o Juan Cisneros, da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Conversam com eles, Jeferson Arenzon e Carolina Brito, ambos do Departamento de Física da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Luis Rey - https://luisvrey.wordpress.com/2020/12/15/having-fun-with-the-new-revolutionary-ubirajara-jubatus/
Estima-se que em torno de 30% da população terá um diagnóstico de transtorno mental ao longo da vida. Além da enorme incidência, os transtornos mentais também podem ser bastante limitantes. Neste episódio conversamos com Letícia de Oliveira (Instituto Biomédico/UFF) sobre como a inteligência artificial pode auxiliar no diagnóstico desses transtornos e sobre a possibilidade de usar essas ferramentas para realizar o diagnóstico precocemente. Marco Idiart e Carolina Brito, ambos do IF-UFRGS, conversam com a convidada sobre sucessos, limites e questões éticas em torno do tema. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: https://www.needpix.com/photo/1636553/
Ciência é pensamento crítico na sua mais elevada expressão, o que só é possível com uma educação que forme pensadores autônomos, desde o momento em que aprendem a ler. Este, um dentre muitos motivos pelos quais as idéias e práticas de Paulo Freire na educação são um consenso no mundo inteiro – exceto para quem deseja impor uma doutrinação ideológica avessa à liberdade de expressão. Para saber um pouco da vida e obra de um dos brasileiros mais conhecidos e respeitados mundo afora, conversamos com Fernanda dos Santos Paulo, pedagoga, educadora popular e professora do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Apresentação de Jorge Quillfeldt (IB/UFRGS). Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Aroeira
Esta é a segunda parte do programa em que entrevistamos o astrônomo argentino-brasileiro e Professor Emérito da UFRGS, Horacio Dottori. Continuamos percorrendo a sequencia de achados em astronomia extragaláctica e física do meio interestelar nas últimas décadas, porém narradas em primeira pessoa. Participam da conversa Marco Idiart (IF-UFRGS) e Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS). Saiba mais: https://www.matinaljornalismo.com.br/parentese/entrevista/horacio-dottori-olhar-estrelas/ Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Barretosmed, MG (fundo - https://skyandtelescope.org/online-gallery/southern-pinwheel-galaxy-m83-2/) e Horacio Dottori (insertos - "The missing goliath's slingshot: massive black hole recoil at M83" Horacio Dottori et al ApJL 2010)
Dos paradoxos de Zenon sobre a impossibilidade do movimento, até o gênio de Cantor e seus infinitos infinitos, passando pelo sempre lotado Hotel de Hilbert, este é um episódio que definitivamente aponta "Para o infinito ... e além!". Os convidados do episódio são o Carlos Miraglia, professor de filosofia da UFPel e o Alexandre Baraviera, do Depto de Matemática da UFRGS, que conversam com a Carolina Brito e o Jeferson Arenzon, ambos do Departamento de Física da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Nico Greu, https://krita-artists.org/t/mathematician-georg-cantor/12659 e https://crish.fr/
O que é a transição nutricional? Como isto afeta a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis como por exemplo a hipertensão e diabetes? Como fatores sócio-ambientais influenciam o padrão de doenças crônicas? Neste episódio a nutricionista Raquel Canuto (Nutrição-UFRGS) nos apresenta uma visão ampla da nutricão, fazendo relação entre alimentação, saúde e doença de maneira a incorporar questões sócio-ambientais e aspectos políticos. Participam da conversa Carolina Brito e Jeferson Arenzon, ambos IF-UFRGS. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: @ja_ma on https://unsplash.com/
Horácio Dottori, astrônomo argentino-brasileiro, Professor Emérito da UFRGS (2016), onde trabalha desde 1979. Graduado em Astronomia pela Universidad Nacional de Cordoba (1969), trabalhou no Max Planck Institut Fur Physik und Astrophysik (1971) e completou seu doutorado em Física aqui na UFRGS em 1983, tendo depois realizado pós-doutorados no Royal Greenwich Observatory (1988), no Centre National de la Recherche Scientifique (1993) e na Ruhr Universitat Bochum (1995), além de diversos estágios no European Southern Observatory, na Alemanha. Em 2014 foi diretor interino do observatório astronômico SOAR, no Chile. Dedicado à astronomia extragaláctica e física do meio interestelar, com mais de 100 publicações muito citadas, teve seu pioneirismo reconhecido - entre outras coisas - por utilizar o índice da linha Hβ como indicador da idade de uma população estelar, e mais recentemente, por demonstrar a ejeção de um buraco negro da galáxia M83. Na UFRGS, formou várias gerações de astrofísicos brasileiros, e além das atividades de pesquisa e ensino, ocupou importantes cargos administrativos. Não bastasse isso, destacou-se também na área tecnológica, tendo construído nos anos 1980 a câmara de vácuo que permitiu a manutenção do espelho do telescópio do Observatório Morro Santana da UFRGS (OMS), e em 2006, em colaboração com o Instituto de Ciências e Tecnologia de Alimentos da UFRGS - e inspirado em técnicas de fotometria astronômica - desenvolveu um inovador fotômetro que analisa micotoxinas em alimentos. Esta é a primeira parte de uma entrevista realizada por Marco Idiart (IF-UFRGS) e Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS), mostrando um pouco de sua notável trajetória pessoal. Saiba mais: https://www.matinaljornalismo.com.br/parentese/entrevista/horacio-dottori-olhar-estrelas/ Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: JAQ sobre imagens do Hubble (https://www.jpl.nasa.gov/images/thackerays-globules) e do entrevistado
Segunda parte do programa com o Diego Aranha, Doutor em Segurança Computacional e professor da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, sobre a questão de complementar as urnas eletrônicas com registro físico dos votos (vulgo voto impresso). Além de continuar comentando as vulnerabilidades de um sistema puramente eletrônico, discutimos possíveis implementações do registro físico e os cuidados que temos que ter para não piorar o sistema atual com a mudança. Neste programa fica claro que mesmo quem é favorável ao registro físico defende uma transição gradual e, portanto, vê como inviável a sua efetivação com segurança para as próximas eleições. Participam da conversa, Marco Idiart e Carolina Brito (ambos IF-UFRGS). Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: Smithsonian National Museum of American History
A segurança do sistema eleitoral é neste momento o pano de fundo de mais uma crise institucional no Brasil. Setores políticos, e inclusive o próprio governo, pressionam pela mudança das urnas eletrônicas, para que possam produzir um registro físico dos votos, usando como argumentos desde teorias conspiratórias até falsos relatos de fraudes em eleições passadas. Ocorre que não existe até o momento nenhuma evidência que o sistema eleitoral vigente tenha sido fraudado e é sabido que é impossível implementar um novo sistema para a próxima eleição. O que existe é, portanto, uma perigosa disputa política que visa desacreditar antecipadamente os resultados das eleições de 2022 o que coloca nossa democracia em sério risco. Isto não quer dizer que a questão técnica sobre a segurança das urnas seja um ponto pacífico. De fato, a comunidade de segurança computacional é crítica sobre sistemas que se apoiam somente em soluções eletrônicas (de software) e apontam o registro físico como uma forma de aprimorar o sistema diminuindo as suas vulnerabilidades e aumentando sua transparência para o eleitor. Já fizemos dois programas com o ponto de vista dos responsáveis pelo sistema eleitoral do TSE e hoje temos como convidado uma das vozes críticas ao atual sistema que é o Prof. Diego Aranha, Doutor em Segurança Computacional e professor da Universidade de Aarhus, na Dinamarca. Participam da conversa, Marco Idiart e Carolina Brito, ambos IF-UFRGS. Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: Justiça Eleitoral
O que acontece depois da morte é uma pergunta que inquieta muitas pessoas. Este episódio do FrontdaCiência traz Francesco Battista, geólogo e doutorando de paleontologia no Instituto de Geociências da UFRGS, para falar sobre a ciência interdisciplinar da tafonomia, uma subárea da paleontologia que tenta desvendar o que acontece entre a morte e o processo de fossilização, até a sua descoberta, possivelmente milhões de anos depois. Participam da entrevista, Carolina Brito e Jeferson Arenzon, ambos do Departamento de Física da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Remes et al, PLoS One 4(9):e6924 (2009)
Esta é a segunda parte da entrevista com a jornalista Naira Hofmeister e o biólogo Pedro Papini abordando a recente explosão do garimpo ilegal em território Yanomami que volta a ameaçar gravemente os povos originários da região, inclusive com indícios preocupantes da presença do crime organizado. Conversaram com eles Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS) e Marco Idiart (IF-UFRGS). Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Daniel Marenco (Brasil de Fato)
A gaita, e suas variantes, são instrumentos musicais que produzem sons quando são espremidas, e estão associados a inúmeros estilos e folclores de diferentes regiões e países. O entrevistado deste episódio é Renato Borghetti, um dos grandes nomes da gaita e da música instrumental. Próximo de Porto Alegre, na Barra do Ribeiro, está a sede do Projeto "Fábrica de Gaiteiros", idealizado por ele, e que constrói e disponibiliza, gratuitamente, gaitas para crianças e escolas. Foi ali que Borghetti e sua equipe reconstruíram a gaita projetada por Leonardo da Vinci há mais de 500 anos. Participam também da conversa, Jeferson Arenzon (IF-UFRGS) e Jorge Quillfeldt (Biofísica-UFRGS). Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Fábrica de Gaiteiros Oficial (YouTube)
Não basta o processo eleitoral ser seguro, ele precisa também parecer seguro frente à população para que as eleições tenham legitimidade. Uma das propostas discutidas para aumentar a transparência no processo é a impressão do voto. Quais são os ganhos e os problemas desta proposta? Estas são algumas das questões discutidas neste programa, que é a segunda e última parte da conversa sobre urnas eletrônicas com Daniel Wobeto, secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do RS. Participam da conversa, Jorge Quillfeldt (Biofísica-UFRGS), Marco Idiart e Carolina Brito (ambos IF-UFRGS). Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: TSE
Apesar do Brasil usar urnas eletrônicas há mais de 20 anos sem nenhum caso de fraude comprovada, de tempos em tempos surgem polêmicas em torno deste tema. Alguns dos pontos ditos controversos é que as urnas eletrônicas podem ser facilmente fraudadas, que não podem ser auditadas ou que há pouca transparência no processo. Mas afinal, o que dizem os especialistas no assunto? Este programa é a primeira parte da conversa sobre urnas eletrônicas, e o foco é nos mecanismos existentes para aumentar a segurança no processo eleitoral. O nosso convidado é Daniel Wobeto, secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do RS. Participam da conversa, Jorge Quillfeldt (Biofísica-UFRGS), Marco Idiart e Carolina Brito (ambos IF-UFRGS). Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: Roberto Jayme/TSE
Neste episódio, entrevistamos a jornalista Naira Hofmeister e o biólogo Pedro Papini trazendo a denúncia do recente retorno massivo do garimpo ilegal em Roraima, onde uma área maior do que a Bélgica está em disputa dentro do Território Indígena Yanomami, pondo em risco a vida e os direitos das populações locais e devastando o meio ambiente. As informações são oriundas do projeto Amazônia Minada, promovido pela rede InfoAmazonia de organizações e jornalistas de nove países amazônicos – Brasil, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Peru e Equador (https://infoamazonia.org/) - e da Hutukara Associação Yanomami, que monitoram as ameaças às populações e ao ambiente da maior floresta tropical contínua do mundo. Pela equipe do FrontdaCiência, estão Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS) e Marco Idiart (IF-UFRGS). Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Christian Braga, Greenpeace (fonte: El Pais)
Segunda parte do episódio em que discutimos como a análise matemática de padrões da linguagem usada por pacientes para descrever situações do dia a dia, e em especial seus sonhos, pode ser chave no processo de diagnóstico de transtornos psiquiátricos. Os convidados são, novamente, a Psiquiatra Natália Mota (DF-UFPE) e o Físico Mauro Copelli (DF-UFPE) e o pessoal do programa, Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS) e Marco Idiart (IF-UFRGS). Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: Salvador Dali/Museo Nacional Thyssen-Bornemisza, Madrid
Um antigo ditado afirma que os olhos são a janela para a alma. Mas por experiência sabemos que se chega mais rápido à alma de uma pessoa ouvindo atentamente o que ela diz. Neste episódio temos como convidados a psiquiatra Natália Mota (Física-UFPE) e o físico Mauro Copelli (Física-UFPE) que nos contam como a associação de Análise do Discurso com Teoria de Grafos pode nos auxiliar no diagnóstico de transtornos psiquiátricos. Conversam com eles Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS) e Marco Idiart (IF-UFRGS). Este programa será veiculado em duas partes. Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: Scientific Reports/Natália Mota et. al.
Quando três ou mais corpos interagem gravitacionalmente, suas órbitas geralmente são imprevisíveis. Se esses três corpos forem estrelas, como pode a vida, ou mesmo uma civilização se desenvolver num planeta que orbita ao redor delas? Um tal sistema caótico, com órbitas que acabam invariavelmente levando à repetidas destruições da civilização e à necessidade de abandonar seu sistema natal é o ponto de partida para Cixin Liu escrever o primeiro volume de sua trilogia, "O problema de três corpos". Lançado na China em 2006, venceu o Prêmio Hugo, um dos mais importantes da FC, em 2015. Este episódio complementa o T12E10 onde a física do problema de três corpos foi discutida, e o pessoal aqui reunido é o Daniel Oliveira, o Sandro Duarte, o Jorge Quillfeldt e Jeferson Arenzon, todos aficcionados por FC. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Thomas Bronzwaer, https://thomasbronzwaer.wordpress.com/2020/07/30/the-trisolaran-probe-from-liu-cixins-the-three-body-problem
A energia gerada a partir do processo de fusão nuclear não emite gases de efeito estufa, é segura e praticamente inesgotável. Apesar destas incríveis vantagens, ainda não existem reatores nucleares de fusão operando comercialmente por causa das enormes complexidades tecnológicas e conceituais. Para discutir sobre este tema e entender em que estágio estamos no processo de controlar este fenômeno para obter energia de fusão em grande escala, o convidado é Vinícius Njaim Duarte, pesquisador no Laboratório de Física de Plasmas da universidade de Princeton. Participam da conversa Carolina Brito e Jeferson Arenzon (IF-UFRGS). Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: "Star Trek Into Darkness/Além da Escuridão" (Paramount Pictures) gravado no National Ignition Facility (NIF) http://msala.us/NIF/Star%20Trek%20and%20NIF.html
Continuação da conversa com o jornalista e pesquisador Felipe Moura de Oliveira (FABICO/UFRGS), agora examinando a evolução da narrativa midiática acerca da realidade brasileira dos últimos anos, aplicando conceitos de psicologia social e teoria da comunicação como o da Espiral do Silêncio - introduzida no episódio 09 desta temporada. Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: "Censorship", de Eric Drooker
É quase um consenso que o vírus SARS-covid-2 surgiu de uma mutação que fez com que um vírus adaptado a animais pulasse espécies e se especializasse no ser humano. Saber exatamente como isto ocorreu é essencial para nos precavermos de futuras pandemias. Esta preocupação científica legítima, contudo, tem virado uma obsessão para alguns que, diante de uma situação muito difícil, passam a investir grande energia em achar culpados, mesmo que isto não resolva o problema. Para falar sobre o possível papel dos morcegos na pandemia Covid-19 convidamos a bióloga Maria João Ramos Pereira, professora do Depto de Zoologia da UFRGS, que conversa com Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS) e Marco Idiart (IF-UFRGS). Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: Alcide Dessalines d'Orbigny / Wikipedia
Na física, o problema de três corpos interagindo pela força gravitacional é célebre pelas dificuldades enfrentadas já pelo próprio Newton para encontrar uma solução fechada (equação) que permita saber a posição dos três corpos em um instante qualquer de tempo. Sabemos hoje que uma solução exata e geral não existe. Mas o problema é também bem conhecido na literatura de ficção científica pela trilogia do escritor chinês Cixin Liu, cujo primeiro volume se chama exatamente "O problema dos três corpos", e que será tratado na continuação deste episódio. Para falar então sobre a física por trás deste problema, e nos assustar com a possibilidade da Terra ser ejetada do Sistema Solar, nosso convidado é o Renato Pakter, professor do Depto. de Física da UFRGS. Conversando com ele, Marco Idiart e Jeferson Arenzon, também do IF-UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Samsing et al, Mon. Not. R . Astron. Soc. 476 (2018) 1548, reproduzida em https://www.nature.com/articles/s42254-019-0141-4
O fenômeno sócio-psicológico conhecido como Espiral do Silêncio, descrito em 1974 pela cientista política alemã Elisabeth Noelle-Neumann, explica em boa parte a complexa dinâmica da opinião pública com relação a temas controversos, como questões de fundo moral ou emocional. Para abordar esse tema, convidamos Felipe Moura de Oliveira, coordenador do curso de Jornalismo da FABICO / UFRGS e pesquisador em ciências da comunicação, que conversa com Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS), neste, que é o quinto episódio da Série Raízes da Civilização, iniciada em 2019. Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Chris Stephens (YouTube)
Neste episódio continuamos a conversa iniciada no episódio anterior sobre o EPICOVID, que é o maior estudo epidemiológico sobre covid-19 no Brasil. O foco neste episódio é nos resultados já obtidos. Nosso convidado é Pedro Curi Hallal, professor da UFPEL e coordenador do estudo. Participam do programa Jorge Quillfeldt (Biofísica-UFRGS), Marco Idiart e Carolina Brito (IF-UFRGS). Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: Fotografia de Daniela Xu, retirada do site http://www.epidemio-ufpel.org.br/site/content/sala_imprensa/noticia_detalhe.php?noticia=3202