POPULARITY
É com muito orgulho que compartilhamos a segunda apresentação oficial do IMXP 2025!Neste vídeo, recebemos Giancarlo Silva, CEO da Ígnea Geologia e Meio Ambiente, para um bate-papo técnico e estratégico imperdível. Uma oportunidade única para entender as soluções e a visão de uma das gigantes do setor para o futuro da mineração.
Qui trovate il mio nuovo libro "PAUSA LIBRO": https://geopop.it/Pausa-Libro-su-Amazon Cosa c'è davvero sotto lo Stretto di Messina? In questo video vi porto in un viaggio nella geologia tra Calabria e Sicilia: una zona dove Africa, Eurasia e microplacche mediterranee si muovono, si scontrano, si strappano. Vi racconto i concetti principali per capire la dinamica geologica dello Stretto e aggiungere questo tassello agli altri aspetti – economici, sociali, politici, ambientali, ingegneristici – per farvi un'idea vostra sul tema “Ponte sì o Ponte no”. Spoiler: Se cercate un sì o un no, questo non è il video per voi. Se volete capire cosa accade sotto lo Stretto, allora siete nel posto giusto. Vi lascio qui in basso i link dei video correlati e la bibliografia Prendi parte alla nostra Membership per supportare il nostro progetto Missione Cultura e diventare mecenate di Geopop: https://geopop.it/ngCbN Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Nesse episódio converso com a Talita Gantus sobre a geologia e o debate ambiental.
A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IAs? O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos datacenters. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer essas infraestruturas imensas com todos os seus impactos negativos ao sul global. Nesse episódio Yama Chiodi e Damny Laya conversam com pesquisadores, ativistas e atingidos para tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. A gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. No segundo episódio, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. ______________________________________________________________________________________________ ROTEIRO [ vinheta da série ] [ Começa bio-unit ] YAMA: A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IA? DAMNY: O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos data centers. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer os datacenters com todos os seus impactos negativos ao sul global. YAMA: Nós conversamos com pesquisadores, ativistas e atingidos e em dois episódios nós vamos tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. No primeiro, a gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. DAMNY: No segundo, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. [ tom baixo ] YAMA: Eu sou o Yama Chiodi, jornalista de ciência e pesquisador do campo das mudanças climáticas. Se você já é ouvinte do oxigênio pode ter me ouvido aqui na série cidade de ferro ou no episódio sobre antropoceno. Ao longo dos últimos meses investiguei os impactos ambientais das inteligências artificiais para um projeto comum entre o LABMEM, o laboratório de mudança tecnológica, energia e meio ambiente, e o oxigênio. Em setembro passado, o Damny se juntou a mim pra gente construir esses episódios juntos. E não por acaso. O Damny publicou em outubro passado um relatório sobre os impactos socioambientais dos data centers no Brasil, intitulado “Não somos quintal de data center”. O link para o relatório completo se encontra disponível na descrição do episódio. Bem-vindo ao Oxigênio, Dam. DAMNY: Oi Yama. Obrigado pelo convite pra construir junto esses episódios. YAMA: É um prazer, meu amigo. DAMNY: Eu também atuo como jornalista de ciência e sou pesquisador de governança da internet já há algum tempo. Estou agora trabalhando como jornalista e pesquisador aqui no LABJOR, mas quando escrevi o relatório eu tava trabalhando como pesquisador-consultor na ONG IDEC, Instituto de Defesa de Consumidores. YAMA: A gente começa depois da vinheta. [ Termina Bio Unit] [ Vinheta Oxigênio ] [ Começa Documentary] YAMA: Você já deve ter ouvido na cobertura midiática sobre datacenters a formulação que te diz quantos litros de água cada pergunta ao chatGPT gasta. Mas a gente aqui não gosta muito dessa abordagem. Entre outros motivos, porque ela reduz o problema dos impactos socioambientais das IA a uma questão de consumo individual. E isso é um erro tanto político como factual. Calcular quanta água gasta cada pergunta feita ao ChatGPT tira a responsabilidade das empresas e a transfere aos usuários, escondendo a verdadeira escala do problema. Mesmo que o consumo individual cresça de modo acelerado e explosivo, ele sempre vai ser uma pequena fração do problema. Data centers operam em escala industrial, computando quantidades incríveis de dados para treinar modelos e outros serviços corporativos. Um único empreendimento pode consumir em um dia mais energia do que as cidades que os abrigam consomem ao longo de um mês. DAMNY: Nos habituamos a imaginar a inteligência artificial como uma “nuvem” etérea, mas, na verdade, ela só existe a partir de data centers monstruosos que consomem quantidades absurdas de recursos naturais. Os impactos sociais e ambientais são severos. Data centers são máquinas de consumo de energia, água e terra, e criam poluição do ar e sonora, num modelo que reforça velhos padrões de racismo ambiental. O desenvolvimento dessas infraestruturas frequentemente acontece à margem das comunidades afetadas, refazendo a cartilha global da injustiça ambiental. Ao seguir suas redes, perceberemos seus impactos em rios, no solo, no ar, em territórios indígenas e no crescente aumento da demanda por minerais críticos e, por consequência, de práticas minerárias profundamente destrutivas. YAMA: De acordo com a pesquisadora Tamara Kneese, diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society, com quem conversamos, essa infraestrutura está criando uma nova forma de colonialismo tecnológico. Os danos ambientais são frequentemente direcionados para as comunidades mais vulneráveis, de zonas rurais às periferias dos grandes centros urbanos, que se tornam zonas de sacrifício para o progresso dessa indústria. DAMNY: Além disso, a crescente insatisfação das comunidades do Norte Global com os data centers tem provocado o efeito colonial de uma terceirização dessas estruturas para o Sul Global. E o Brasil não apenas não é exceção como parece ser um destino preferencial por sua alta oferta de energia limpa. [pausa] E com o aval do governo federal, que acaba de publicar uma medida provisória chamada REDATA, cujo objetivo é atrair data centers ao Brasil com isenção fiscal e pouquíssimas responsabilidades. [ Termina Documentary] [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 1 – O QUE SÃO DATA CENTERS? YAMA: Pra entender o que são data centers, a gente precisa antes de tudo de entender que a inteligência artificial não é meramente uma nuvem etérea que só existe virtualmente. Foi assim que a gente começou nossa conversa com a pesquisadora estadunidense Tamara Kneese. Ela é diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society. TAMARA: PT – BR [ Eu acho que o problema da nossa relação com a computação é que a maioria parte do tempo a gente não pensa muito sobre a materialidade dos sistemas informacionais e na cadeia de suprimentos que permitem que eles existam. Tudo que a gente faz online não depende só dos nossos aparelhos, ou dos serviços de nuvem que a gente contrata, mas de uma cadeia muito maior. De onde ver o hardware que a gente usa? Que práticas de trabalho são empregadas nessa cadeia? E então, voltando à cadeia de suprimentos, pensar sobre os materiais brutos e os minerais críticos e outras formas de extração, abusos de direitos humanos e trabalhistas que estão diretamente relacionados à produção dos materiais que precisamos pra computação em geral. ] So I think, you know, the problem with our relationship to computing is that, most of the time, we don’t really think that much about the materiality of the computing system and the larger supply chain. You know, thinking about the fact that, of course, everything we do relies not just on our own device, or the particular cloud services that we subscribe to, but also on a much larger supply chain. So, where does the hardware come from, that we are using, and what kind of labor practices are going into that? And then be, you know, further back in the supply chain, thinking about raw materials and critical minerals and other forms of extraction, and human rights abuses and labor abuses that also go into the production of the raw materials that we need for computing in general. DAMNY: A Tamara já escreveu bastante sobre como a metáfora da nuvem nos engana, porque ela dificulta que a gente enxergue a cadeia completa que envolve o processamento de tantos dados. E isso se tornou uma questão muito maior com a criação dos chatbots e das IAs generativas. YAMA: Se a pandemia já representou uma virada no aumento da necessidade de processamento de dados, quando passamos a ir à escola e ao trabalho pelo computador, o boom das IA generativas criou um aumento sem precedentes da necessidade de expandir essas cadeias. DAMNY: E na ponta da infraestrutura de todas as nuvens estão os data centers. Mais do que gerar enormes impactos sócio-ambientais, eles são as melhores formas de enxergar que o ritmo atual da expansão das IAs não poderá continuar por muito tempo, por limitações físicas. Não há terra nem recursos naturais que deem conta disso. YAMA: A gente conversou com a Cynthia Picolo, que é Diretora Executiva do LAPIN, o Laboratório de Políticas Públicas e Internet. O LAPIN tem atuado muito contra a violação de direitos na implementação de data centers no Brasil e a gente ainda vai conversar mais sobre isso. DAMNY: Uma das coisas que a Cynthia nos ajudou a entender é como não podemos dissociar as IAs dos data centers. CYNTHIA: Existe uma materialidade por trás. Existe uma infraestrutura física, que são os data centers. Então os data centers são essas grandes estruturas que são capazes de armazenar, processar e transferir esses dados, que são os dados que são os processamentos que vão fazer com que a inteligência artificial possa acontecer, possa se desenvolver, então não existe sem o outro. Então falar de IA é falar de Datacenter. Então não tem como desassociar. YAMA: Mas como é um datacenter? A Tamara descreve o que podemos ver em fotos e vídeos na internet. TAMARA: [ Sim, de modo geral, podemos dizer que os data centers são galpões gigantes de chips, servidores, sistemas em redes e quando você olha pra eles, são todos muitos parecidos, prédios quadrados sem nada muito interessante. Talvez você nem saiba que é um data center se não observar as luzes e perceber que é uma estrutura enorme sem pessoas, sem trabalhadores. ] Yeah, so, you know, essentially, they’re like giant warehouses of chips, of servers, of networked systems, and, you know, they look like basically nondescript square buildings, very similar. And you wouldn’t really know that it’s a data center unless you look at the lighting, and you kind of realize that something… like, it’s not inhabited by people or workers, really. DAMNY: No próximo bloco a gente tenta resumir os principais problemas socioambientais que os data centers já causam e irão causar com muita mais intensidade no futuro. [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 2 – A ENORME LISTA DE PROBLEMAS YAMA: O consumo de energia é provavelmente o problema mais conhecido dos data centers e das IAs. Segundo dados da Agência Internacional de Energia, a IEA, organização internacional da qual o Brasil faz parte, a estimativa para o ano de 2024 é que os data centers consumiram cerca de 415 TWh. A cargo de comparação, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, instituto de pesquisa público associado ao Ministério das Minas e Energia, o Brasil consumiu no ano de 2024 cerca de 600 TWh. DAMNY: Segundo o mesmo relatório da Agência Internacional de Energia, a estimativa é que o consumo de energia elétrica por datacenters em 2030 vai ser de pelo menos 945 TWh, o que representaria 3% de todo consumo global projetado. Quando a gente olha pras estimativas de outras fontes, contudo, podemos dizer que essas são projeções até conservadoras. Especialmente considerando o impacto da popularização das chamadas LLM, ou grandes modelos de linguagem – aqueles YAMA: Ou seja, mesmo com projeções conservadoras, os data centers do mundo consumiriam em 2030, daqui a menos de cinco anos, cerca de 50% a mais de energia que o Brasil inteiro consome hoje. Segundo a IEA, em 2030 o consumo global de energia elétrica por data centers deve ser equivalente ao consumo da Índia, o país mais populoso do mundo. E há situações locais ainda mais precárias. DAMNY: É o caso da Irlanda. Segundo reportagem do New York Times publicada em outubro passado, espera-se que o consumo de energia elétrica por data centers por lá represente pelo menos 30% do consumo total do país nos próximos anos. Mas porquê os datacenters consomem tanta energia? TAMARA: [ Então, particularmente com o tipo de IA que as empresas estão investindo agora, há uma necessidade de chips e GPUs muito mais poderosos, de modo que os data centers também são sobre prover energia o suficiente pra todo esse poder computacional que demandam o treinamento e uso de grandes modelos de linguagem. Os data centers são estruturas incrivelmente demandantes de energia e água. A água em geral serve para resfriar os servidores, então tem um número considerável de sistemas de cooling que usam água. Além disso tudo, você também precisa de fontes alternativas de energia, porque algumas vezes, uma infraestrutura tão demandante de energia precisa recorrer a geradores para garantir que o data center continue funcionando caso haja algum problema na rede elétrica. ] So, you know, particularly with the kinds of AI that companies are investing in right now, there’s a need for more powerful chips, GPUs, and so Data centers are also about providing enough energy and computational power for these powerful language models to be trained and then used. And so the data center also, you know, in part because it does require so much energy, and it’s just this incredibly energy-intensive thing, you also need water. And the water comes from having to cool the servers, and so… So there are a number of different cooling systems that use water. And then on top of that, you also need backup energy sources, so sometimes, because there’s such a draw on the power grid, you have to have backup generators to make sure that the data center can keep going if something happens with the grid. YAMA: E aqui a gente começa a entender o tamanho do problema. Os data centers são muitas vezes construídos em lugares que já sofrem com infraestruturas precárias de eletricidade e com a falta de água potável. Então eles criam problemas de escassez onde não havia e aprofundam essa escassez em locais onde isso já era uma grande questão – como a região metropolitana de Fortaleza sobre a qual falaremos no próximo episódio, que está em vias de receber um enorme data center do Tiktok. DAMNY: É o que também relatam os moradores de Querétaro, no México, que vivem na região dos data centers da Microsoft. A operação dos data centers da Microsoft gerou uma crise sem precedentes, com quedas frequentes de energia e o interrompimento do abastecimento de água que muitas vezes duram semanas. Os data-centers impactaram de tal forma as comunidades que escolas cancelaram aulas e, indiretamente, foram responsáveis por uma crise de gastroenterite entre crianças. YAMA: E isso nos leva pro segundo ponto. O consumo de água, minerais críticos e outros recursos naturais. TAMARA: [O problema da energia tem recebido mais atenção, porque é uma fonte de ansiedade também. Pensar sobre o aumento da demanda de energia em tempos em que supostamente estaríamos transicionando para deixar de usar energias fósseis, o que obviamente pode ter efeitos devastadores. Mas eu acredito que num nível mais local, o consumo de água é mais relevante. Nós temos grandes empresas indo às áreas rurais do México, por exemplo, e usando toda a água disponível e basicamente deixando as pessoas sem água. E isso é incrivelmente problemático. Então isso acontece em áreas que já tem problemas de abastecimento de água, onde as pessoas já não tem muito poder de negociação com as empresas. Não têm poder político pra isso. São lugares tratados como zonas de sacrifício, algo que já vimos muitas vezes no mundo, especialmente em territórios indígenas. Então as consequências são na verdade muito maiores do que só problemas relacionados à energia. ] I think the energy problem has probably gotten the most attention, just because it is a source of anxiety, too, so thinking about, you know, energy demand at a time when we’re supposed to be transitioning away from fossil fuels. And clearly, the effects that that can have will be devastating. But I think on a local level, things like the water consumption can matter more. So, you know, if we have tech companies moving into rural areas in Mexico and, you know, using up all of their water and basically preventing people in the town from having access to water. That is incredibly problematic. So I think, you know, in water-stressed areas and areas where the people living in a place don’t have as much negotiating power with the company. Don’t have as much political power, and especially if places are basically already treated as sacrifice zones, which we’ve seen repeatedly many places in the world, with Indigenous land in particular, you know, I think the consequences may go far beyond just thinking about, you know, the immediate kind of energy-related problems. YAMA: Existem pelo menos quatro fins que tornam os data centers máquinas de consumir água. O mais direto e local é a água utilizada na refrigeração de todo equipamento que ganha temperatura nas atividades de computação, o processo conhecido como cooling. Essa prática frequentemente utiliza água potável. Apesar de já ser extremamente relevante do ponto de vista de consumo, essa é apenas uma das formas de consumo abundante de água. DAMNY: Indiretamente, os data centers também consomem a água relacionada ao seu alto consumo de energia, em especial na geração de energia elétrica em usinas hidrelétricas e termelétricas. Também atrelada ao consumo energético, está o uso nas estações de tratamento de água, que visam tratar a água com resíduos gerada pelo data center para tentar reduzir a quantidade de água limpa utilizada. YAMA: Por fim, a cadeia de suprimentos de chips e servidores que compõem os data centers requer água ultrapura e gera resíduos químicos. Ainda que se saiba que esse fator gera gastos de água e emissões de carbono relevantes, os dados são super obscuros, entre outros motivos, porque a maioria dos dados que temos sobre o consumo de água em data centers são fornecidos pelas próprias empresas. CYNTHIA: A água e os minérios são componentes também basilares para as estruturas de datacenter, que são basilares para o funcionamento da inteligência artificial. (…). E tem toda uma questão, como eu disse muitas vezes, captura um volume gigante de água doce. E essa água que é retornada para o ecossistema, muitas vezes não é compensada da água que foi capturada. Só que as empresas também têm uma promessa em alguns relatórios, você vai ver que elas têm uma promessa até de chegar em algum ponto para devolver cento e vinte por cento da água. Então a empresa está se comprometendo a devolver mais água do que ela capturou. Só que a realidade é o quê? É outra. Então, a Google, por exemplo, nos últimos cinco anos, reportou um aumento de cento e setenta e sete por cento do uso de água. A Microsoft mais trinta e oito e a Amazon sequer reporta o volume de consumo de água. Então uma lacuna tremenda para uma empresa desse porte, considerando todo o setor de Data centers. Mas tem toda essa questão da água, que é muito preocupante, não só por capturar e o tratamento dela e como ela volta para o meio ambiente, mas porque há essa disputa também com territórios que têm uma subsistência muito específica de recursos naturais, então existe uma disputa aí por esse recurso natural entre comunidade e empreendimento. DAMNY: Nessa fala da Cynthia a gente observa duas coisas importantes: a primeira é que não existe data center sem água para resfriamento, de modo que o impacto local da instalação de um empreendimento desses é uma certeza irrefutável. E é um dano contínuo. Enquanto ele estiver em operação ele precisará da água. É como se uma cidade de grande porte chegasse de repente, demandando uma quantidade de água e energia que o local simplesmente não tem para oferecer. E na hora de escolher entre as pessoas e empreendimentos multimilionários, adivinha quem fica sem água e com a energia mais cara? YAMA: A segunda coisa importante que a Cynthia fala é quando ela nos chama a atenção sobre a demanda por recursos naturais. Nós sabemos que recursos naturais são escassos. Mais do que isso, recursos naturais advindos da mineração têm a sua própria forma de impactos sociais e ambientais, o que vemos frequentemente na Amazônia brasileira. O que acontecerá com os data centers quando os recursos naturais locais já não forem suficientes para seu melhor funcionamento? Diante de uma computação que passa por constante renovação pela velocidade da obsolescência, o que acontece com o grande volume de lixo eletrônico gerado por data centers? Perguntas que não têm resposta. DAMNY: A crise geopolítica em torno dos minerais conhecidos como terra-rara mostra a complexidade política e ambiental do futuro das IA do ponto de vista material e das suas cadeias de suprimento. No estudo feito pelo LAPIN, a Cynthia nos disse que considera que esse ponto do aumento da demanda por minerais críticos que as IA causam é um dos pontos mais opacos nas comunicações das grandes empresas de tecnologia sobre o impacto de seus data centers. CYNTHIA: E outro ponto de muita, muita lacuna, que eu acho que do nosso mapeamento, desses termos mais de recursos naturais. A cadeia de extração mineral foi o que mais foi opaco, porque, basicamente, as empresas não reportam nada sobre essa extração mineral e é muito crítico, porque a gente sabe que muitos minérios vêm também de zonas de conflito. Então as grandes empresas, pelo menos as três que a gente mapeou, elas têm ali um trechinho sobre uma prestação de contas da cadeia mineral. Tudo que elas fazem é falar que elas seguem um framework específico da OCDE sobre responsabilização. YAMA: Quando as empresas falam de usar energias limpas e de reciclar a água utilizada, eles estão se desvencilhando das responsabilidades sobre seus datacenters. Energia limpa não quer dizer ausência de impacto ambiental. Pras grandes empresas, as fontes de energia limpa servem para gerar excedente e não para substituir de fato energias fósseis. Você pode ter um data center usando majoritariamente energia solar no futuro, mas isso não muda o fato de que ele precisa funcionar 24/7 e as baterias e os geradores a diesel estarão sempre lá. Além disso, usinas de reciclagem de água, fazendas de energia solar e usinas eólicas também têm impactos socioambientais importantes. O uso de recursos verdes complexifica o problema de identificar os impactos locais e responsabilidades dos data centers, mas não resolve de nenhuma forma os problemas de infraestrutura e de fornecimento de água e energia causados pelos empreendimentos. DAMNY: É por isso que a gente alerta pra não comprar tão facilmente a história de que cada pergunta pro chatGPT gasta x litros de água. Se você não perguntar nada pro chatGPT hoje, ou se fizer 1000 perguntas, não vai mudar em absolutamente nada o alto consumo de água e os impactos locais destrutivos dos data centers que estão sendo instalados a todo vapor em toda a América Latina. A quantidade de dados e de computação que uma big tech usa para treinar seus modelos, por exemplo, jamais poderá ser equiparada ao consumo individual de chatbots. É como comparar as campanhas que te pedem pra fechar a torneira ao escovar os dentes, enquanto o agro gasta em minutos água que você não vai gastar na sua vida inteira. Em resumo, empresas como Google, Microsoft, Meta e Amazon só se responsabilizam pelos impactos diretamente causados por seus data centers e, mesmo assim, é uma responsabilização muito entre aspas, à base de greenwashing. Você já ouviu falar de greenwashing? CYNTHIA: Essa expressão em inglês nada mais é do que a tradução literal, que é o discurso verde. (…)É justamente o que a gente está conversando. É justamente quando uma empresa finge se preocupar com o meio ambiente para parecer sustentável, mas, na prática, as ações delas não trazem esses benefícios reais e, pelo contrário, às vezes trazem até danos para o meio ambiente. Então, na verdade, é uma forma até de manipular, ou até mesmo enganar as pessoas, os usuários daqueles sistemas ou serviços com discursos e campanhas com esses selos verdes, mas sem comprovar na prática. YAMA: Nesse contexto, se torna primordial que a gente tenha mais consciência de toda a infraestrutura material que está por trás da inteligência artificial. Como nos resumiu bem a Tamara: TAMARA: [ Eu acredito que ter noção da infraestrutura completa que envolve a cadeia da IA realmente ajuda a entender a situação. Mesmo que você esteja usando, supostamente, energia renovável para construir e operar um data center, você ainda vai precisar de muitos outros materiais, chips, minerais e outras coisas com suas próprias cadeias de suprimento. Ou seja, independente da forma de energia utilizada, você ainda vai causar dano às comunidades e destruição ambiental. ] But that… I think that is why having a sense of the entire AI supply chain is really helpful, just in terms of thinking about, you know, even if you’re, in theory, using renewable energy to build a data center, you still are relying on a lot of other materials, including chips, including minerals, and other things that. (…) We’re still, you know, possibly going to be harming communities and causing environmental disruption. [ tom baixo ] YAMA: Antes de a gente seguir pro último bloco, eu queria só dizer que a entrevista completa com a Dra. Tamara Kneese foi bem mais longa e publicada na íntegra no blog do GEICT. O link para a entrevista tá na descrição do episódio, mas se você preferir pode ir direto no bloco do GEICT. [ tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 3 – PROBLEMAS GLOBAIS, PROBLEMAS LOCAIS YAMA: Mesmo conhecendo as cadeias, as estratégias de greenwashing trazem um grande problema à tona, que é uma espécie de terceirização das responsabilidades. As empresas trazem medidas compensatórias que não diminuem em nada o impacto local dos seus data centers. Então tem uma classe de impactos que são globais, como as emissões de carbono e o aumento da demanda por minerais críticos, por exemplo. E globais no sentido de que eles são parte relevante dos impactos dos data centers, mas não estão impactando exatamente nos locais onde foram construídos. CYNTHIA: Google, por exemplo, nesse recorte que a gente fez da pesquisa dos últimos cinco anos, ela simplesmente reportou um aumento de emissão de carbono em setenta e três por cento. Não é pouca coisa. A Microsoft aumentou no escopo dois, que são as emissões indiretas, muito por conta de data centers, porque tem uma diferenciação por escopo, quando a gente fala de emissão de gases, a Microsoft, nesse período de cinco anos, ela quadruplicou o tanto que ela tem emitido. A Amazon aumentou mais de trinta por cento. Então a prática está mostrando que essas promessas estão muito longe de serem atingidas. Só que aí entra um contexto mais de narrativa. Por que elas têm falado e prometido a neutralidade de carbono? Porque há um mecanismo de compensação. (…) Então elas falam que estão correndo, correndo para atingir essa meta de neutralidade de carbono, mas muito por conta dos instrumentos de compensação, compensação ou de crédito de carbono ou, enfim, para uso de energias renováveis. Então se compra esse certificado, se fazem esses contratos, mas, na verdade, não está tendo uma redução de emissão. Está tendo uma compensação. (…) Essa compensação é um mecanismo financeiro, no final do dia. Porque, quando você, enquanto empresa, trabalha na compensação dos seus impactos ambientais e instrumentos contratuais, você está ignorando o impacto local. Então, se eu estou emitindo impactando aqui o Brasil, e estou comprando crédito de carbono em projetos em outra área, o impacto local do meu empreendimento está sendo ignorado. YAMA: E os impactos materiais locais continuam extremamente relevantes. Além do impacto nas infraestruturas locais de energia e de água sobre as quais a gente já falou, há muitas reclamações sobre a poluição do ar gerada pelos geradores, as luzes que nunca desligam e até mesmo a poluição sonora. A Tamara nos contou de um caso curioso de um surto de distúrbios de sono e de enxaqueca que tomou regiões de data centers nos Estados Unidos. TAMARA: [ Uma outra coisa que vale ser lembrada: as pessoas que vivem perto dos data centers tem nos contado que eles são super barulhentos, eles também relatam a poluição visual causada pelas luzes e a poluição sonora. Foi interessante ouvir de comunidades próximas a data centers de mineração de criptomoedas, por exemplo, que os moradores começaram a ter enxaquecas e distúrbios de sono por viverem próximos das instalações. E além de tudo isso, ainda tem a questão da poluição do ar, que é visível a olho nu. Há muitas partículas no ar onde há geradores movidos a diesel para garantir que a energia esteja sempre disponível. ] And the other thing is, you know, for people who live near them, they’re very loud, and so if you talk to people who live near data centers, they will talk about the light pollution, the noise pollution. And it’s been interesting, too, to hear from communities that are near crypto mining facilities, because they will complain of things like migraine headaches and sleep deprivation from living near the facilities. And, you know, the other thing is that the air pollution is quite noticeable. So there’s a lot of particulate matter, particularly in the case of using diesel-fueled backup generators as an energy stopgap. DAMNY: E do ponto de vista dos impactos locais, há um fator importantíssimo que não pode ser esquecido: território. Data centers podem ser gigantes, mas ocupam muito mais espaço que meramente seus prédios, porque sua cadeia de suprimentos demanda isso. Como a água e a energia chegarão até os prédios? Mesmo que sejam usados fontes renováveis de energia, onde serão instaladas as fazendas de energia solar ou as usinas de energia eólica e de tratamento de água? Onde a água contaminada e/ou tratada será descartada? Quem vai fiscalizar? YAMA: E essa demanda sem fim por território esbarra justamente nas questões de racismo ambiental. Porque os territórios que são sacrificados para que os empreendimentos possam funcionar, muito frequentemente, são onde vivem povos originários e populações marginalizadas. Aqui percebemos que a resistência local contra a instalação de data centers é, antes de qualquer coisa, uma questão de justiça ambiental. É o caso de South Memphis nos Estados Unidos, por exemplo. TAMARA: [ Pensando particularmente sobre os tipos de danos causados pelos data centers, não é somente a questão da conta de energia ficar mais cara, ou quantificar a quantidade de energia e água gasta por data centers específicos. A verdadeira questão, na minha opinião, é a relação que existe entre esses danos socioambientais, danos algorítmicos e o racismo ambiental e outras formas de impacto às comunidades que lidam com isso a nível local. Especialmente nos Estados Unidos, com todo esse histórico de supremacia branca e a falta de direitos civis, não é coincidência que locais onde estão comunidades negras, por exemplo, sejam escolhidos como zonas de sacrifício. As comunidades negras foram historicamente preferenciais para todo tipo de empreendimento que demanda sacrificar território, como estradas interestaduais, galpões da Amazon… quer dizer, os data centers são apenas a continuação dessa política histórica de racismo ambiental. E tudo isso se soma aos péssimos acordos feitos a nível local, onde um prefeito e outras lideranças governamentais pensam que estão recebendo algo de grande valor econômico. Em South Memphis, por exemplo, o data center é da xAI. Então você para pra refletir como essa plataforma incrivelmente racista ainda tem a audácia de poluir terras de comunidades negras ainda mais ] I think, the way of framing particular kinds of harm, so, you know, it’s not just about, you know, people’s energy bills going up, or, thinking about how we quantify the energy use or the water use of particular data centers, but really thinking about the relationship between a lot of those social harms and algorithmic harms and the environmental racism and other forms of embodied harms that communities are dealing with on that hyper-local level. And, you know, in this country, with its history of white supremacy and just general lack of civil rights, you know, a lot of the places where Black communities have traditionally been, tend to be, you know, the ones sacrificed for various types of development, like, you know, putting up interstates, putting up warehouses for Amazon and data centers are just a continuation of the what was already happening. And then you have a lot of crooked deals on the local level, where, you know, maybe a mayor and other local officials think that they’re getting something economically of value. In South Memphis, the data center is connected to x AI. And so thinking about this platform that is so racist and so incredibly harmful to Black communities, you know, anyway, and then has the audacity to actually pollute their land even more. DAMNY: Entrando na questão do racismo ambiental a gente se encaminha para o nosso segundo episódio, onde vamos tentar entender como o Brasil se insere na questão dos data centers e como diferentes setores da população estão se organizando para resistir. Antes de encerrar esse episódio, contudo, a gente traz brevemente pra conversa dois personagens que vão ser centrais no próximo episódio. YAMA: Eles nos ajudam a compreender como precisamos considerar a questão dos territórios ao avaliar os impactos. Uma dessas pessoas é a Andrea Camurça, do Instituto Terramar, que está lutando junto ao povo Anacé pelo direito de serem consultados sobre a construção de um data center do TIKTOK em seus territórios. Eu trago agora um trechinho dela falando sobre como mesmo medidas supostamente renováveis se tornam violações territoriais num contexto de racismo ambiental. ANDREA: A gente recebeu notícias agora, recentemente, inclusive ontem, que está previsto um mega empreendimento solar que vai ocupar isso mais para a região do Jaguaribe, que vai ocupar, em média, de equivalente a seiscentos campos de futebol. Então, o que isso representa é a perda de terra. É a perda de água. É a perda do território. É uma diversidade de danos aos povos e comunidades tradicionais que não são reconhecidos, são invisibilizados. Então é vendido como território sem gente, sendo que essas energias chegam dessa forma. Então, assim a gente precisa discutir sobre energias renováveis. A gente precisa discutir sobre soberania energética. A gente precisa discutir sobre soberania digital, sim, mas construída a partir da necessidade do local da soberania dessas populações. DAMNY: A outra pessoa que eu mencionei é uma liderança Indígena, o cacique Roberto Anacé. Fazendo uma ótima conexão que nos ajuda a perceber como os impactos globais e locais dos data centers estão conectados, ele observa como parecemos entrar num novo momento do colonialismo, onde a soberania digital e ambiental do Brasil volta a estar em risco, indo de encontro à violação de terras indígenas. CACIQUE ROBERTO: Há um risco para a questão da biodiversidade, da própria natureza da retirada da água, do aumento de energia, mas também não somente para o território da Serra, mas para todos que fazem uso dos dados. Ou quem expõe esses dados. Ninguém sabe da mão de quem vai ficar, quem vai controlar quem vai ordenar? E para que querem essa colonização? Eu chamo assim que é a forma que a gente tem essa colonização de dados. Acredito eu que a invasão do Brasil em mil e quinhentos foi de uma forma. Agora nós temos a invasão de nossas vidas, não somente para os indígenas, mas de todos, muitas vezes que fala muito bem, mas não sabe o que vai acontecer depois que esses dados estão guardados. Depois que esses dados vão ser utilizados, para que vão ser utilizados, então esses agravos. Ele é para além do território indígena na série. [ tom baixo ] [ Começa Bio Unit ] YAMA: A pesquisa, entrevistas e apresentação desse episódio foi feita pelo Damny Laya e por mim, Yama Chiodi. Eu também fiz o roteiro e a produção. Quem narrou a tradução das falas da Tamara foi Mayra Trinca. O Oxigênio é um podcast produzido pelos alunos do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp e colaboradores externos. Tem parceria com a Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp e apoio do Serviço de Auxílio ao Estudante, da Unicamp. Além disso, contamos com o apoio da FAPESP, que financia bolsas como a que nos apoia neste projeto de divulgação científica. DAMNY: A lista completa de créditos para os sons e músicas utilizados você encontra na descrição do episódio. Você encontra todos os episódios no site oxigenio.comciencia.br e na sua plataforma preferida. No Instagram e no Facebook você nos encontra como Oxigênio Podcast. Segue lá pra não perder nenhum episódio! Aproveite para deixar um comentário. [ Termina Bio Unit ] [ Vinheta Oxigênio ] Créditos: Aerial foi composta por Bio Unit; Documentary por Coma-Media. Ambas sob licença Creative Commons. Os sons de rolha e os loops de baixo são da biblioteca de loops do Garage Band. Roteiro, produção: Yama Chiodi Pesquisa: Yama Chiodi, Damny Laya Narração: Yama Chiodi, Danny Laya, Mayra Trinca Entrevistados: Tamara Kneese, Cynthia Picolo, Andrea Camurça e Cacique Roberto Anacé __________ Descendo a toca do coelho da IA: Data Centers e os Impactos Materiais da “Nuvem” – Uma entrevista com Tamara Kneese: https://www.blogs.unicamp.br/geict/2025/11/06/descendo-a-toca-do-coelho-da-ia-data-centers-e-os-impactos-materiais-da-nuvem-uma-entrevista-com-tamara-kneese/ Não somos quintal de data centers: Um estudo sobre os impactos socioambientais e climáticos dos data centers na América Latina: https://idec.org.br/publicacao/nao-somos-quintal-de-data-centers Outras referências e fontes consultadas: Relatórios técnicos e dados oficiais: IEA (2025), Energy and AI, IEA, Paris https://www.iea.org/reports/energy-and-ai, Licence: CC BY 4.0 “Inteligência Artificial e Data Centers: A Expansão Corporativa em Tensão com a Justiça Socioambiental”. Lapin. https://lapin.org.br/2025/08/11/confira-o-relatorio-inteligencia-artificial-e-data-centers-a-expansao-corporativa-em-tensao-com-a-justica-socioambiental/ Estudo de mercado sobre Power & Cooling de Data Centers. DCD – DATA CENTER DYNAMICS.https://media.datacenterdynamics.com/media/documents/Report_Power__Cooling_2025_PT.pdf Pílulas – Impactos ambientais da Inteligência Artificial. IPREC. https://ip.rec.br/publicacoes/pilulas-impactos-ambientais-da-inteligencia-artificial/ Policy Brief: IA, data centers e os impactos ambientais. IPREC https://ip.rec.br/wp-content/uploads/2025/05/Policy-Paper-IA-e-Data-Centers.pdf MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.318, DE 17 DE SETEMBRO DE 2025 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.318-de-17-de-setembro-de-2025-656851861 Infográfico sobre minerais críticos usados em Data Centers do Serviço de Geologia do Governo dos EUA https://www.usgs.gov/media/images/key-minerals-data-centers-infographic Notícias e reportagens: From Mexico to Ireland, Fury Mounts Over a Global A.I. Frenzy. Paul Mozur, Adam Satariano e Emiliano Rodríguez Mega. The New York Times, 20/10/2025. https://www.nytimes.com/2025/10/20/technology/ai-data-center-backlash-mexico-ireland.html Movimentos pedem ao MP fim de licença de data center no CE. Maristela Crispim, EcoNordeste. 25/08/2025. https://agenciaeconordeste.com.br/sustentabilidade/movimentos-pedem-ao-mp-fim-de-licenca-de-data-center-no-ce/#:~:text=’N%C3%A3o%20somos%20contra%20o%20progresso’&text=Para%20o%20cacique%20Roberto%20Anac%C3%A9,ao%20meio%20ambiente%E2%80%9D%2C%20finaliza. ChatGPT Is Everywhere — Why Aren’t We Talking About Its Environmental Costs? Lex McMenamin. Teen Vogue. https://www.teenvogue.com/story/chatgpt-is-everywhere-environmental-costs-oped Data centers no Nordeste, minérios na África, lucros no Vale do Silício. Le Monde Diplomatique, 11 jun. 2025. Accioly Filho. https://diplomatique.org.br/data-centers-no-nordeste-minerios-na-africa-lucros-no-vale-do-silicio/. The environmental footprint of data centers in the United States. Md Abu Bakar Siddik et al 2021 Environ. Res. Lett. 16064017: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/abfba1 Tecnología en el desierto – El debate por los data centers y la crisis hídrica en Uruguay. MUTA, 30 nov. Soledad Acunã https://mutamag.com/cyberpunk/tecnologia-en-el-desierto/. Acesso em: 17 set. 2025. Las zonas oscuras de la evaluación ambiental que autorizó “a ciegas” el megaproyecto de Google en Cerrillos. CIPER Chile, 25 maio 2020. https://www.ciperchile.cl/2020/05/25/las-zonas-oscuras-de-la-evaluacion-ambiental-que-autorizo-aciegas-el-megaproyecto-de-google-en-cerrillos/. Acesso em: 17 set. 2025. Thirsty data centres spring up in water-poor Mexican town. Context, 6 set. 2024. https://www.context.news/ai/thirsty-data-centres-spring-up-in-water-poor-mexican-town BNDES lança linha de R$ 2 bilhões para data centers no Brasil. https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/industria/BNDES-lanca-linha-de-R$-2-bilhoes-para-data-centersno-Brasil/. Los centros de datos y sus costos ocultos en México, Chile, EE UU, Países Bajos y Sudáfrica. WIRED, 29 maio 2025. Anna Lagos https://es.wired.com/articulos/los-costos-ocultos-del-desarrollo-de-centros-de-datos-en-mexico-chile-ee-uu-paises-bajos-y-sudafrica Big Tech's data centres will take water from world's driest areas. Eleanor Gunn. SourceMaterial, 9 abr. 2025. https://www.source-material.org/amazon-microsoft-google-trump-data-centres-water-use/ Indígenas pedem que MP atue para derrubar licenciamento ambiental de data center do TikTok. Folha de S.Paulo, 26 ago. 2025. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/08/indigenas-pedem-que-mp-atue-para-derrubar-licenciamento-ambiental-de-data-center-do-tiktok.shtml The data center boom in the desert. MIT Technology Review https://www.technologyreview.com/2025/05/20/1116287/ai-data-centers-nevada-water-reno-computing-environmental-impact/ Conferências, artigos acadêmicos e jornalísticos: Why are Tech Oligarchs So Obsessed with Energy and What Does That Mean for Democracy? Tamara Kneese. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/why-are-tech-oligarchs-so-obsessed-with-energy-and-what-does-that-mean-for-democracy/ Data Center Boom Risks Health of Already Vulnerable Communities. Cecilia Marrinan. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/data-center-boom-risks-health-of-already-vulnerable-communities/ RARE/EARTH: The Geopolitics of Critical Minerals and the AI Supply Chain. https://www.youtube.com/watch?v=GxVM3cAxHfg Understanding AI with Data & Society / The Environmental Costs of AI Are Surging – What Now? https://www.youtube.com/watch?v=W4hQFR8Z7k0 IA e data centers: expansão corporativa em tensão com justiça socioambiental. Camila Cristina da Silva, Cynthia Picolo G. de Azevedo. https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/ia-regulacao-democracia/ia-e-data-centers-expansao-corporativa-em-tensao-com-justica-socioambiental LI, P.; YANG, J.; ISLAM, M. A.; REN, S. Making AI Less “Thirsty”: Uncovering and Addressing the Secret Water Footprint of AI Models. arXiv, 2304.03271, 26 mar. 2025. Disponível em: https://doi.org/10.48550/arXiv.2304.03271 LIU, Y.; WEI, X.; XIAO, J.; LIU, Z.;XU, Y.; TIAN, Y. Energy consumption and emission mitigation prediction based on data center traffic and PUE for global data centers. Global Energy Interconnection, v. 3, n.3, p. 272-282, 3 jun. 2020. https://doi.org/10.1016/j.gloei.2020.07.008 SIDDIK, M. A. B.; SHEHABI, A.; MARSTON, L. The environmental footprint of data centers in the United States. Environmental Research Letters, v. 16, n. 6, 21 maio 2021. https://doi.org/10.1088/1748-9326/abfba1 Las Mentiras de Microsoft en Chile: Una Empresa No tan Verde. Por Rodrigo Vallejos de Resistencia Socioambiental de Quilicura. Revista De Frente, 18 mar. 2022. https://www.revistadefrente.cl/las-mentiras-de-microsoft-en-chile-una-empresa-no-tan-verde-porrodrigo-vallejos-de-resistencia-socioambiental-de-quilicura/. Acesso em: 17 set. 2025.
Os Geomonumentos e os Dinossauros. Com António Galopim de Carvalho, referência nacional e internacional em Sedimentologia, Estratigrafia, Paleontologia e Geologia Marinha. O " avô" dos Dinossauros.
As moscas da fruta, "ferramentas" de trabalho para a Biologia da Evolução. Com Marta Santos, Bióloga.
O historii i współczesności czeskiej stolicy już parę razy, przez te prawie dwa lata istnienia Czechostacji, opowiadałem. Tym razem - za namową Patronów, postanowiłem pójść dalej. Albo jak kto woli - głębiej. Czyli w czasy, które mierzy się nie wiekami, nie mileniami, ale w dziesiątkach i setkach milionów lat, w okres zamierzchłych epok geologicznych.W czasy, gdy w miejscu gdzie dziś znajduje się Praga, rozciągały się morza - wpierw chłodne i głębokie, potem płytkie i tropikalne. A w ich wody, tysiącami, przemierzały przypominające trochę pluskwy trylobity.To odcinek o tym z czego Praga jest zbudowana - Praga jako miejsce - tu mowa o skałach i jako miasto - tu znów mowa o skałach, ale wykorzystywanych jako budulec. To w końcu też odcinek o pewnym Francuzie, który przemierzając w XIX wieku okolice Pragi tak badał tutejsze skały, że do dziś stanowią one światowy wzorzec skał z geologicznych okresów ordowiku, syluru i dewonu.W opowieści jest też co nieco o praskich kopalniach, których jednak w historii trochę było i o tym, jak do dzisiaj komplikują życie miasta.W podsumowaniu słuchaczom proponuję parę geologicznych wycieczek po Pradze i polecam kilka książek, które możecie podarować najbliższym w Boże Narodzenie.***Jeśli podcast Wam się podoba i chcecie pomóc go rozwijać, możecie zostać Patronami lub Patronkami Czechostacji w serwisie Patronite. W tym tygodniu zdecydował się na to:WojciechBardzo Ci dziękuję
Książka Daniela: https://radionaukowe.pl/glebiny/Nasza księgarnia: https://wydawnictworn.pl/Paleoplakaty: https:/radionaukowe.pl/plakaty/– W sumie foka to taki pies, tylko okryty grubą warstwą tkanki tłuszczowej, żeby nie było zimno – rzuca w odcinku dr Daniel Tyborowski i jakkolwiek brzmi to dziwacznie, jest w tym sporo racji. Dr Tyborowski jest paleobiologiem z Wydziału Geologii Uniwersytetu Warszawskiego i autorem książki „W głębiny. Ewolucyjna podróż morskich gadów i ssaków”, którą wydajemy w naszym Wydawnictwie RN. Rozmawiamy o meandrach ewolucji tych zwierząt. Z dowodów kopalnych wiemy, że w dziejach Ziemi kręgowce wyszły z wody na ląd tylko raz, jakieś 400 milionów lat temu. Od mięśniopłetwych ryb, które zdecydowały się na taki szalony krok, rozwinęły się wszystkie późniejsze linie zwierząt (tak, i ty też jesteś poniekąd rybą). Ciekawe jest to, że wiele z nich w późniejszych okresach decydowało się do wody powrócić. – To jest taki spektakularny popis ewolucji, że my widzimy jak na dłoni, jak zwierzęta, które żyły w jednym środowisku, adaptują się do innego – mówi dr Tyborowski. Pierwszy udany powrót kręgowców do mórz nastąpił około 250 milionów lat temu. Wymieranie permskie, największe w dziejach Ziemi, zmiotło z jej powierzchni bardzo wiele stworzeń, w tym również morskich. – Zrobiło się miejsce w oceanach – opowiada dr Tyborowski. Zwierzęta korzystały ze zwolnionych nisz ekologicznych i stopniowo coraz lepiej przystosowywały się do nowego środowiska. Ewolucja konwergentna w morzach działa wręcz modelowo: niespokrewnione ze sobą gatunki wyglądają podobnie, bo każdy z nich niezależnie przekształca się tak, by jak najlepiej dostosować się do warunków. A z początku wcale nie było łatwo. – Walenie wywodzą się od saków kopytnych, co może być zaskoczeniem, ale no taka jest prawda – wskazuje paleobiolog. Czyli kuzynem wieloryba jest hipopotam, a fok koty i psy (co wyjaśnia początek artykułu). Znaleziska paleontologiczne uczą nas ogromnie dużo o przeszłości miejsc i gatunków. Niektóre obszary Polski – Góry Świętokrzyskie, Śląsk, Opolszczyzna – obfitują w cenne znaleziska. W odcinku jest zresztą dużo o kuchni pracy paleontologów: skąd wiedzą, to co wiedzą.Na podstawie danych z przeszłości możemy spróbować przewidzieć przyszłość. Na przykład około 93 miliony lat temu, w połowie kredy, doszło do kolejnego wymierania, w którym wyginęły na przykład morskie ichtiozaury. – Pilotażowe badania pokazują, że w skałach z tego czasu mamy podwyższoną zawartość rtęci – opowiada dr Tyborowski. Można więc przypuszczać, że wielkie morskie drapieżniki wyginęły z powodu kumulacji rtęci w organizmach. Możliwe, że to samo grozi współczesnym nam zwierzętom, na przykład orkom. Z odcinka dowiecie się też, dlaczego trzeba znać ichtiozaury, dlaczego ludzie i węże tak naprawdę są czworonogami, jakim cudem paleontolog może wiedzieć, jaki węch miało jakieś wymarłe stworzenie, i jak wyglądają zęby foki krabojada (bardzo dziwnie!). Uwaga: wysłuchanie grozi zarażeniem się pasją paleontologiczną!#autopromocja
Con uno sguardo rivolto al mondo accademico e un linguaggio chiaro, Informalmente resta un punto di riferimento per chi vive l'università come esperienza di crescita personale, professionale e culturale. Il notiziario, prodotto da Unica Radio, parla direttamente a studenti e studentesse, trasformando bandi, eventi e progetti in contenuti comprensibili e stimolanti. Riascolta l'edizione del 25 settembre 2025. In questa edizione In questa puntata di Informalmente parliamo della riapertura dell'ex edificio di Geologia in via Trentino, della partecipazione del Polo Universitario Penitenziario alla Sharper Night, del successo del Saifer Lab alla competizione internazionale Biovid e del campus estivo Ehi robot dedicato alla robotica e all'innovazione. Nuovi spazi a disposizione degli studenti A Cagliari sono stati inaugurati i rinnovati spazi dell'ex edificio di Geologia in via Trentino. Alla cerimonia hanno preso parte il rettore Francesco Mola e le autorità accademiche. L'edificio, completamente modernizzato, accoglie ora gli studenti e le studentesse dei corsi magistrali in Lingue. Sono disponibili nuove aule, laboratori multimediali e sale lettura. L'intervento rientra nel programma di riqualificazione dell'Ateneo, che punta a migliorare la qualità della vita universitaria e a sostenere la didattica con ambienti sicuri, efficienti e funzionali. La Sharper Night e il Polo Universitario Penitenziario Il Polo Universitario Penitenziario dell'Università di Cagliari partecipa anche quest'anno alla Sharper Night, la Notte Europea delle ricercatrici e dei ricercatori in programma il 26 settembre. L'edizione 2025 è dedicata al tema delle transizioni: economiche, energetiche, sociali, culturali e ambientali. Particolare attenzione sarà data alle transizioni al femminile, con un evento speciale nella sezione femminile del carcere di Uta il 24 settembre. Sarà l'occasione per raccontare progetti e ricerche che uniscono accademia e realtà penitenziaria. Il Saifer Lab vince a Roma Il laboratorio Saifer Lab, Biometric Unit dell'Università di Cagliari, ha conquistato il primo posto alla competizione internazionale Biovid 2025. La sfida, organizzata a Roma durante una conferenza internazionale, era dedicata allo sviluppo di sistemi di autenticazione biometrica a doppio fattore. Il team guidato dal professore Gian Luca Marcialis ha creato una soluzione che combina voce e movimenti labiali, risultata la più precisa tra tutte le concorrenti. Una vittoria che rafforza il ruolo di UniCa nella ricerca sulla sicurezza digitale. Ehi robot: il campus estivo a Pula Si è chiusa con successo l'iniziativa Ehi robot, organizzata da Sardegna Ricerche insieme al Dipartimento di Matematica e Informatica di UniCa. Dal 7 al 12 settembre venticinque studenti delle scuole superiori hanno partecipato a laboratori di robotica e informatica nella sede del Parco tecnologico della Sardegna. Tra i progetti presentati spicca Lealu, una simulazione portuale con robot automatizzati. L'esperienza ha unito creatività, competenze tecniche e lavoro di squadra, mostrando le potenzialità delle discipline STEAM.
I terremoti in Italia non si possono prevedere, ma i geologi indicano le zone più esposte e ricordano che la prevenzione è l'arma più importante.
Rozmowa z dr. Wojciechem Kulozą-Kaczanem odsłania praktyczne oblicze odzysku surowców – od codziennych wyzwań operacyjnych po ekonomię zamkniętego obiegu. Dr Kuloza-Kaczan pokazuje na podstawie polskiego startupu Terraeye, jak obrazy satelitarne, analizy spektralne i zaawansowane algorytmy pozwalają „zajrzeć” w strukturę terenu i precyzyjnie identyfikować materiały, dzięki czemu lokalizacja, selekcja i optymalizacja procesów odzysku stają się szybsze i bardziej efektywne. Zaprasza Natalia Błaszczyk
Con uno sguardo attento al mondo universitario e uno stile chiaro e diretto, Informalmente si conferma un appuntamento fisso per chi vive l'università non solo come percorso di studi, ma anche come occasione di crescita personale e professionale. Il notiziario culturale di Unica Radio nasce per raccontare bandi, progetti e iniziative con un linguaggio semplice, vicino agli studenti e alle studentesse. L'obiettivo è offrire strumenti pratici e stimoli concreti per vivere al meglio l'esperienza accademica. Nella nuova edizione dell'11 settembre 2025, Informalmente porta in primo piano quattro notizie che spaziano dalla ricerca all'ambiente, passando per la formazione e la valorizzazione del patrimonio. Sommario delle notizie In questa edizione di Informalmente raccontiamo quattro storie che uniscono ricerca, formazione e sostenibilità. Partiamo dalle studentesse di Architettura di UniCa, che hanno conquistato il primo posto al Piranesi Prix de Rome con un progetto dedicato all'archeologia. Ci spostiamo poi al Museo “Lovisato”, che si prepara a esporre un fossile preistorico ricreato in 3D grazie alle nuove tecnologie. Parliamo anche di un ciclo di incontri per i dottorandi, pensato per accompagnarli verso un futuro professionale oltre l'accademia. Infine, saliamo sul Monte Rosa, dove si è conclusa l'edizione 2025 di Climbing for Climate, un evento che unisce università e comunità locali nella lotta al cambiamento climatico. Architettura in primo piano Un gruppo di sei studentesse della Laurea Magistrale in Architettura ha vinto il prestigioso concorso internazionale Piranesi Prix de Rome in Architettura per l'archeologia. La premiazione si è svolta a Villa Adriana, davanti a oltre 200 studenti provenienti da 27 Paesi. Con il progetto del nuovo Parco di Antinoo-Osiris e di un padiglione espositivo-termale, le giovani architette hanno convinto la giuria internazionale, conquistando anche l'accesso al Master in Museografia Archeologica dell'Accademia Adrianea. Un fossile in 3D al Museo Lovisato Il Museo Sardo di Geologia e Paleontologia “Domenico Lovisato” è temporaneamente chiuso al pubblico, ma dietro le quinte prepara una novità. Presto sarà esposta la copia in 3D del cranio di un antico carnivoro scoperto nell'Iglesiente a fine Ottocento. L'animale, appartenente alla famiglia dei mustelidi, è stato ricostruito grazie a una scansione digitale del reperto originale custodito a Firenze. Dopo il PhD, nuove strade da esplorare Sono aperte fino al 28 settembre le iscrizioni al ciclo di incontri “Dopo il PhD”, organizzato dall'ufficio Job Placement di UniCa. L'iniziativa è pensata per dottorandi e dottorande che desiderano scoprire opportunità professionali al di fuori dell'accademia. Le tre giornate formative, in programma il 9, 16 e 23 ottobre al Campus Aresu di Cagliari, offriranno strumenti pratici per affrontare ricerca lavoro, curriculum e colloqui. Climbing for Climate sul Monte Rosa Sul Monte Rosa si è chiusa la settima edizione di Climbing for Climate, evento nazionale dedicato alla sostenibilità. Tra i partecipanti anche l'Università di Cagliari. Il programma ha incluso una marcia tra comunità locali e una visita al Ghiacciaio di Indren, dove i partecipanti hanno potuto osservare da vicino gli effetti del cambiamento climatico. L'iniziativa lancia un nuovo modello di “montagna maestra”, non solo meta turistica ma luogo di educazione ambientale.
Astronomia jest dziedziną nauki, której podstawą są obserwacje. W takim razie skąd wiemy, że Ziemia powstała akurat 4.5 mld lat temu? Przecież nigdy nie mogliśmy tego widzieć. A jednak wiemy. Wyjaśnia to nasz ekspert, astronom Tomasz Kisiel, rozmawia z nim Łukasz Szwej.
Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Izabela Camisassa, Country Manager da REDCO. Graduada em Engenharia Geológica pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) em 2012, sendo premiada como melhor aluna do curso. Possui sólida formação científica (dois projetos de iniciação científica e projeto de pesquisa na The University of Queensland, Austrália) e realizou estágios na Vale Australia (Queensland) e Vale S.A. (Carajás - PA), onde foram adquiridos conhecimentos sobre Exploração de Carvão e Cu-Au, respectivamente. Em 2019, quando decidiu mergulhar e se dedicar à carreira de gestão, iniciou a pós graduação em Gestão de Negócios na FDC (Fundação Dom Cabral) e, concomitantemente, assumiu a Coordenação de Planejamento, Geologia e Topografia da mina de Tapira, Mosaic. Autou também como Gerente de Geociências do Corredor Sul da Vale. Conversamos sobre o equilíbrio ideal entre os aspectos técnicos, econômicos e ambientais em um projeto de mineração, principais desafios técnicos enfrentados, atuação da REDCO e muito mais. Criação de Arte: Raul CadenaApoio:REDCOPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"
Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Gustavo Baptista, Professor Associado do Instituto de Geociências da UnB, com ampla atuação em programas de pós-graduação e coordenação acadêmica. Doutor em Geologia, com experiência em Sensoriamento Remoto, Avaliação Ambiental e Urbana. É pesquisador do Observatório das Metrópoles e criador do podcast “O Fascinante Mundo do Sensoriamento Remoto”, o maior do mundo em língua portuguesa sobre o tema, conversamos sobre a Pós Graduação em Sensoriamento Remoto, como surgiu a ideia, carga horária, formato e muito mais.Link para inscrição: https://ambgeo.com/pos-sensoriamento-remoto/Criação de Arte: Raul CadenaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrhttp://www.vptransportes.com.br/Apoio:GeoSensorÉ com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"
Podcast discute iniciativas que buscam preservar as línguas indígenas do país. E mais: escalada; saúde mental; massa muscular
Witajcie, witajcie! Trzeci odcinek LAMU 2025, a w nim samo dobro: kupy i walki dinozaurów, ptaki, a nawet foki! ZapraszamyJak naukowcy odróżniają zwykłe kamienie od kup dinozaurów? Marysia, 8lDr Grzegorz Niedźwiedzki, paleontolog, Uniwersytet w UppsaliCzemu tyranozaur zieje grozą? Miłosz, 5,5lDlaczego T-Rex to taki znany dinozaur? Ambroży, 6lJaki dinozaur by powalił T-rexa? Tadzik, 5lDr Daniel Tyborowski, paleontolog, Wydział Geologii Uniwersytetu WarszawskiegoJakiego koloru dinozaury miały skórę i skąd my o tym wiemy? Olga, 8lMarcin Ambrozik, paleoartysta, dr Grzegorz NiedźwiedzkiCzy dinozaury naprawdę wyglądały tak, jak ludzie układają ich kości? Jaś, 8lDr Daniel TyborowskiJakich narzędzi używają naukowcy i jak kilofami tak kopią w ziemi, że nie rozwalają się szkielety? Gucio, 4l Dr Wojciech Filipowiak, archeolog, Pracownia Archeologiczna w Wolinie, dr Grzegorz Niedźwiedzki Jak duże ptaki potrafią latać, skoro są ciężkie? Kasia, 7lDlaczego strusie nie latają? Dawid, 8lSkoro ptaki mają puste kości, to gdzie im się wytwarza szpik kostny? Tymon, 9 lProf. Piotr Tryjanowski, Uniwersytet Przyrodniczy w Poznaniu Czy to prawda, że foki i niedźwiedzie polarne mają tego samego przodka? Staś, 7lDr Daniel Tyborowski W odcinku zapowiadałam linki. Oto one:Obrazy Marcina Ambrozika znajdziecie tutajhttps://www.artstation.com/artwork/QKGeAd https://www.youtube.com/@unearthed-1 A w sprawie oglądania wykopalisk w Wolinie piszcie tu:https://www.facebook.com/PracowniaArcheologicznaWolin Zwykle można zaglądać do archeologów od wtorku do soboty między 9 a 15
Ivo Meco, professor de Biologia e Geologia, botânico amador e guia de jardins, que nos traz a sua 2ª obra: “Das Plantas num Livro – um ensaio deambulatório sobre Botânica, História e Literatura”See omnystudio.com/listener for privacy information.
In questo nuovo episodio parliamo con Alessandro Scarpati, neo presidente dei geologi liguri, della fragilità del nostro territorio e di come la Liguria sia un laboratorio vivente dei cambiamenti climatici. Un confronto a tutto campo:
Neste episódio conversamos com a prof. Gilmara Feio (Unifesspa) sobre a importância da geologia e com as colaboradoras Oli e Livia do perfil @divulgageologia sobre a importância da divulgação científica! Esse é um episódio em comemoração ao dia do Geólogo, 30 de maio.
Nella puntata 564 si parla di batteri ritrovati in campioni di rocce, libri, e di quali animali trasmettono Mpox.Francesca ci racconta il ritrovamento di microrganismi in rocce di 2 miliardi di anni fa.https://doi.org/10.1007/s00248-024-02434-8Nell'esterna torna scientifibook con Andrea e Leonardo ai microfoni. I libri consigliati questo mese sono:Libro principale: “Storia naturale del tatto”Laura Crucianelli – Utet editore (192 pp, 17 euro)Segnalazione 1: “La sfida Climatica”Antonello Pasini - Codice edizioni (163 pp, 18 euro)Segnalazione 2: “Piantare patate su Marte”Stefania De Pascale – Aboca Edizioni (168 pp, 19,50 euro)Segnalazione 3: “Impostori”Gabriella Turnaturi - Raffaello Cortina Editore (166 p, 14 euro)Segnalazione 4 (per bambini/ragazzi): “Rimanere sul sentiero”Elisabetta Tosoni e Elisabetta Mitrovic – Topipittori (48 pp, 16 euro)Dopo l'immancabile barza brutta a tema fantascienza, Valeria ci racconta di un preprint in cui è stato identificato il possibile serbatoio animale per le zoonosi da mpox.Il virus monkeypox infatti è trasmesso agli uomini dagli animali, le scimmie si infettano ma non si pensa che siano i principali animali a diffonderlo. In questo nuovo pre-print è stato identificata una specie di scoiattolo che ha trasmesso il virus alle scimmie. https://www.researchsquare.com/article/rs-6322223/v1Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/scientificast-la-scienza-come-non-l-hai-mai-sentita--1762253/support.
Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa tivemos a honra da presença do Frederico Bredan, advogado e geólogo com mais de 20 anos de experiência no setor mineral, especializado em regulação, relações governamentais e avaliação estratégica de projetos de mineração e infraestrutura. Atuou no antigo DNPM, atual Agência Nacional de Mineração (ANM), além de ter foi membro do Conselho Fiscal da CPRM e Diretor de Geologia e Produção Mineral no Ministério de Minas e Energia. Atualmente, presido a Comissão de Direito Minerário da OAB-DF e sou Conselheiro da Revista Brasil Mineral.É Conselheiro da True Mine, empresa dedicada à conformidade regulatória no setor mineral, oferecemos soluções para gestão e instrução de processos minerários, desde a pesquisa até o fechamento da mina. O time reúne mais de 50 anos de experiência em consultoria mineral, ambiental e direito minerário. Conversamos sobre regulação mineral, titulos minerário, desafios e e muito mais.Para saber mais da True Mine acesse o site: https://truemine.com.br/Criação de Arte: Raul Cadena / Phablo KauãPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrRevo Geoscience - https://revogeoscience.com/Mentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"#mineração #tecnologia #technology #podcastdamineração #podcast #inovação #engenheirodeminas #engenhariademinas #futuro #inovação #innovations #innovations #engenharia #regulaçãomineral #processosminerais #anm #dnpm
Neste Bitalk vamos descobrir se o terramoto de Lisboa pode repetir-se e se estamos preparados com Sérgio Esperancinha. Temos água altamente radioativa em Portugal?
Movimento foi deflagrado devido à má condição dos ônibus para realização de trabalhos de campo, que põe em risco a comunidade acadêmica. Corpo discente da unidade levou questão à última reunião do Conselho Universitário.Trabalho realizado na disciplina Laboratório de Áudio, do curso de Jornalismo da Escola de Comunicação da UFRJ.Reportagem: Beatriz FonsecaEdição: Thiago Kropf
Il 2025 è stato dichiarato dall'UNESCO Anno internazionale per la Conservazione dei Ghiacciai, si è inoltre appena conclusa (venerdì 21 marzo) la Giornata Mondiale dei Ghiacciai. Moby Dick prende spunto da queste due importanti ricorrenze e dedica una puntata ad uno dei grandi interrogativi del nostro tempo: cosa significherebbe vivere in un mondo senza ghiaccio? La scomparsa progressiva dei ghiacciai è una realtà sempre più evidente, con conseguenze profonde sull'ambiente, sulle risorse idriche e sulla cultura delle comunità montane. Quali scenari ci aspettano?Nell'ora centrale della trasmissione – condotta da Lina Simoneschi Finocchiaro- vi proponiamo un approccio al tema che mette a confronto scienza e filosofia. Protagonisti sono Matteo Oreggioni, docente universitario e divulgatore scientifico. Dal 2017 è operatore glaciologico del Servizio Glaciologico Lombardo per il quale studia e monitora i ghiacciai. Per Meltemi ha pubblicato Filosofia fra i ghiacci. Viaggio nella fine di un mondo, ed è in uscita per Mimesis Il problema di esistere nella crisi ecologica del clima. Riccardo Scotti, geologo e glaciologo. Dottore in Geologia con dottorato di ricerca in Scienze della Terra. Coordinatore per le Alpi Centrali del Comitato Glaciologico Italiano e responsabile scientifico del Servizio Glaciologico Lombardo. Autore – per le edizioni Hoepli - I ghiacciai della Lombardia. Con i nostri ospiti esploreremo il legame tra i ghiacciai e la nostra visione del mondo, dal punto di vista culturale e filosofico. Approfondiremo anche la dimensione scientifica del fenomeno, illustrando i dati più recenti sullo stato di salute dei ghiacciai alpini e le loro prospettive future.Nell'ultima mezz'ora di Moby Dick daremo invece spazio ad una testimonianza diretta con Anna Torretta, nota alpinista e guida alpina pluricampionessa di arrampicata su ghiaccio. Fra le sue pubblicazioni segnaliamo Dal tetto di casa vedo il mondo (edizioni Corbaccio). Ci racconterà cosa significhi affrontare le vette in un ambiente in costante cambiamento e come l'alpinismo si adatti alla scomparsa progressiva dei ghiacciai.
Terremoto a Napoli: l'attività sismica dei Campi Flegrei spiegata tra cause, fenomeni geologici e rischi di eruzione in una zona vulcanica attiva.
Com Manuel Sobrinho Simões, patologista, investigador, Prémio Pessoa em 2002.
Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração. Nesse programa fizemos uma entrevista com Daniel Bortowski Ceo da Core Case e Marcéu Barreto Gerente de Tecnologia da Core Case. Daniel é Geólogo e Empreendedor com mais de 10 anos de experiência em Exploração Mineral (greenfield e brownfield) e Geologia de Minas (a céu aberto e subterrânea). Marcéu é Geólogo MBA gerenciamento de projetos, geólogo de exploração mineral com experiência em depósitos de Cobre e Níquel. Atua no Gerenciamento de projetos e Desenvolvimento de produtos de tecnologia focado em otimização de processos e desenvolvimento de novas soluções áreas de geologia e sondagem utilizando framework ágil. Conversamos sobre como a Core Case tem se destacado como líder em soluções para a mineração, sobre a expansão para o Canadá, projetos futuros e muito mais. Criação de Arte: Raul Cadena / Phablo Kauã Patrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração: ATHO BIM - https://athobim.com/ - @atho.bim ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabr Revo Geoscience - https://revogeoscience.com/ Apoio: Core Case Jony Peterson é parceiro da plataforma ISOmines como conteúdista com o curso de Planejamento de Lavra a Céu Aberto utilzando o Micromine. Segue o link de inscrição com desconto exclusivo de lançamento: https://isomines.carrinho.app/one-checkout/ocmtb/18152189 Confiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração" #mineração #tecnologia #technology #podcastdamineração #podcast #inovação #engenheirodeminas #engenhariademinas #futuro #inovação #innovations #innovations #engenharia #corecase #geologiadeexploracao #carbono #geotecnologias
Nella puntata 543 Leonardo e Andrea in studio e Silvia Kuna in esterna parlano di cose deprimenti ma anche di cose interessanti, con un sottofondo di raffreddore e tosse invernale.Leonardo racconta come nella finanziaria 2024 siano stati ridotti i soldi che servono a finanziare le universitá, ma per finire un po' meglio, si parla anche di un risultato teorico nuovo nel mondo dell'ottimizzazione.Kuna intervista Daniele Gouthier, matematico e formatore di insegnanti, sul suo recente libro “Matematica fuori dalle regole”, sull'approccio che si dovrebbe adottare per sviluppare l'intelligenza matematica negli studenti.Andrea parla di Marte, in cui la forma dell'orbita e la forma irregolare del pianeta influenzano le condizioni atmosferiche e la presenza di acquaChiusura con buona notizia. Annunciazió annunciazió: nel 2024 rilasceremo le puntate speciali che fino ad ora erano solo per i supporter. Supportateci lo stesso.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/scientificast--1762253/support.
Alessandro Iannace"Storia della Terra"Laterza Editoriwww.laterza.itUna storia della Terra che racconta le rocce, i terremoti, gli uomini che li hanno studiati, le scoperte, i miti e i sogni. Ma anche e soprattutto le grandi domande che ci siamo posti osservando le meraviglie e i fenomeni terrificanti di questo nostro pianeta. Per restituire, pagina dopo pagina, almeno un po' di quello stupore che proviamo di fronte ad albe e tramonti, mari e montagne.Una palla infuocata si è trasformata in milioni di anni in ciò che noi chiamiamo Terra: un agglomerato di rocce sufficientemente solido da ospitare i vasti oceani della nostra ‘arancia blu' e grandi continenti in perpetuo movimento. Un ambiente dove la vita ha prosperato, e continua a farlo nonostante tutto e tutti. Eppure di questo spazio, su cui poggiamo i piedi tutti i giorni e che ci nutre, spesso sappiamo pochissimo. In questo libro, allora, ci muoveremo attraverso i luoghi dove è possibile comprendere la storia della Terra e i profondi legami che essa ha con la storia della vita: dalle tenui tracce della sua origine, più di tre miliardi di anni fa, fino alle prove della coevoluzione del pianeta con il mondo vivente. Andremo alla scoperta di alcuni dei suoi luoghi più incredibili, dalla fossa delle Marianne alla cima dell'Everest, passando per le miniere del Sudafrica e le scogliere coralline tropicali. Il nostro sarà anche un viaggio nel tempo, perché è impossibile raccontare la storia della Terra tralasciando le storie dei protagonisti della sua esplorazione, dalle prime intuizioni sulla sua forma fino alle recenti esplorazioni dei fondali oceanici. Una storia della Terra che propone un approccio globale alla comprensione del pianeta e della sua fisiologia, una dimensione culturale oggi più che mai necessaria."Storia della Terra" è stato finalista al Premio Gambrinus Mazzotti 2023 e ha ricevuto il premio della direzione artistica del Premio Letterario della Maiella.Alessandro Iannace è professore di Geologia stratigrafica all'Università Federico II di Napoli. Ha studiato tra Napoli e Parigi e si è occupato prevalentemente di ricerche sulle rocce sedimentarie di tipo biochimico, del loro significato per consentire ricostruzioni della paleogeografia e del paleoclima – soprattutto per il Periodo Triassico dell'Italia e dell'area mediterranea – ma anche del loro ruolo come contenitori di risorse metalliche e di idrocarburi in aree come la Sardegna, la Basilicata, la Grecia e l'Iran. Parte delle sue ricerche più recenti è dedicata all'analisi dello sviluppo storico dei fondamenti epistemologici della geologia.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.
Podcast mostra como o nanomaterial bidimensional gerou inovações e abriu novas áreas de pesquisa. E mais: matemática; pênalti; cianobactérias
Podcast aborda a mobilização de pesquisadores para diminuir as emissões de CO2 no campo. E mais: simulação computacional; modulação cardíaca; sensoriamento remoto
La Terra è ancora uno scrigno di meraviglie, ed ogni anno per scoprire quelle del nostro Paese c'è la Settimana del Pianeta Terra. Un evento che racchiude in se tanti appuntamenti per scoprire dettagli e mirabilie delle Geoscienze, perché una società più informata è una società più coinvolta.Ospiti:Silvio Seno, fondatore della Settimana del Pianeta Terra, Professore ordinario di Geologia strutturale presso il Dipartimento di Scienze della Terra e dell'ambiente dell Università di Pavia.Leonardo Disummo, Presidente dell Ordine dei Geologi della Basilicata, ci parla del geoevento GEO-Itinerario nell'area urbana del vulture tra geologia, sviluppo del territorio e biodiversità.Dott. Bruno Borioni, medico delle Terme di San Vittore di Frasassi, racconta il geoevento I fanghi per la fangoterapia: mineralogia e geochimica dalla materia prima al fango terapeutico.Andrea Bernagozzi, Ricercatore all'Osservatorio Astronomico della Regione Autonoma Valle d'Aosta, racconta il geoevento Osservare il cielo per capire la terra. dal cosmo gli elementi per la vita.
Laura Crispini"Impariamo dall'Antartide, il continente degli estremi"Pianeta Terra Festivalsabato 5 ottobre 2024, ore 15:00Pianeta Terra Festival, Lucca"Impariamo dall'Antartide, il continente degli estremi"con Francesca BuonincontiL'Antartide è il continente degli estremi, lontano e difficilmente accessibile. Il suo isolamento prolungato dagli altri continenti e l'ambiente poco ospitale per la vita umana lo hanno reso un laboratorio naturale unico per studiare i fenomeni e i processi naturali, ancora oggi poco o per nulla influenzati dall'impatto antropico. Ma cosa possiamo imparare dalla storia dell'Antartide? Il racconto della re- cente scoperta di una catena di vulcani sottomarini a bordo della rompighiaccio “Laura Bassi” sarà l'occasione per capire come il territorio si è modellato e adattato ai grandi cambiamenti del passato, come i materiali naturali e gli ecosistemi hanno interagito e reagito agli agenti esterni. Possiamo così imparare a convivere con i cambiamenti, interpretandone le pericolosità e miti- gandone i rischi.Laura Crispini, è docente di Geologia strutturale e Tettonica presso l'Università di Genova, è ricercatrice, team leader e coordinatrice scientifica in spedizioni scientifiche nazionali e internazionali in Antartide, Oceano Pacifico e Oman. Le sue ricerche comprendono la mappatura geologica delle terre emerse e dei fondali marini, lo studio dei processi che caratterizzano la dinamica terrestre e le interazioni tra Litosfera e Criosfera nelle regioni polari. Ha partecipato a 8 spedizioni in Antartide lavorando anche da campi remoti e su navi da ricerca. È rappresentante italiana per le geoscienze nello SCAR (Comitato Scientifico per la Ricerca Antartica), fa parte del Comitato per la Ricerca Polare Italiana ed è coordinatrice del Gruppo di Geologia Strutturale per la Società Geologica Italiana. Nel 2016 è stata scelta tra le 150 donne rappresentanti del mondo della ricerca femminile in Antartide nell'ambito dell'evento wikibomb Celebration of Women in Antarctic Research.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.
Podcast discute potenciais riscos e benefícios de linha de pesquisa que propõe injetar partículas na atmosfera para amenizar a temperatura da Terra. E mais: bifungites; algoritmo; medições
La Terra ospita riserve di idrogeno geologico, detto anche idrogeno bianco o naturale. Le prime evidenze sono emerse negli anni ’80, ma solo ora tali riserve hanno iniziato ad attirare in modo significativo l’attenzione della comunità scientifica e delle imprese. Ne parliamo prendendo spunto dalla spedizione di questa estate, ai piedi della calotta glaciale della Groenlandia. La spedizione è stata svolta da un gruppo di ricercatori dell’Istituto di Geoscienze e Georisorse del Cnr (Cnr-Igg) e del Deep Carbon Lab della Università di Bologna, impegnati a capire meglio i processi di formazione e circolazione dell’idrogeno naturale che, secondo alcuni, oltre a offrire una possibile fonte di energia alternativa a zero emissioni di CO2, potrebbe trovarsi alla base dello sviluppo delle prime forme di vita. Ne parliamo con Alberto Vitale Brovarone, professore di Geologia dell’Università di Bologna e coordinatore del progetto ERC Deep Seep e della missione in Groenlandia per lo studio dell’idrogeno naturale.
Drogie Młode Umysły! W tym odcinku Wasze pytania zabierają nas w góry i w głąb Ziemi. Zajmiemy się naszą planetą i geografią. Zapraszam!
Podcast discute o potencial de sistemas de drenagem que imitam a natureza para prevenir o impacto de chuvas extremas. E mais: aviação sustentável; segurança jurídica; análises biomecânicas
Podcast discute como pesquisas e cuidados pós-colheita ajudam a melhorar a qualidade da bebida nacional. E mais: artes circenses; saúde mental; icnologia
Geologo, creator, divulgatore scientifico e ormai anche star del web che con Geopop è riuscito a rendere la scienza POP, appassionando milioni di italiani con i suoi video. Ebbene sì, Andrea Moccia è passato dal BSMT. Nato nell'agosto del 1985 a Napoli, Andrea Moccia si è laureato in Geologia e ha accumulato dieci anni di esperienza professionale in tutto il mondo come geologo e team manager. Nel 2018, un po' per gioco e un po' per dare una svolta alla sua vita, decide di creare un canale social dove approfondire argomenti scientifici. Oggi Geopop è il progetto editoriale di divulgazione scientifica più seguito in Italia e che ha rivoluzionato il modo di raccontare e distribuire contenuti scientifici, rendendoli fruibili a tutti. Dal girare il mondo come geologo al portare la scienza alla portata di tutti con Geopop. Insieme ad Andrea abbiamo parlato di scienza, divulgazione, negazionismo, social media e tantissimo altro. Questa volta è toccato a noi divulgare e lo abbiamo fatto con una storia di grandissima ispirazione. Buon ascolto! Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Podcast discute como ampliar a inclusão de pessoas com deficiência no mundo do trabalho. E mais: visões sobre a ciência; avanço em geocronologia; aproveitamento de resíduos
Ana Estanqueiro é investigadora do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), onde coordena a área de Integração de Sistemas Renováveis de Energia, e é professora convidada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde lecciona as disciplinas Energia Eólica e Redes Distribuição de Energia. É autora de mais de 200 artigos em revistas científicas e conferências, e é das pessoas que mais sabem de renováveis, especialmente eólica, e sistemas de energia em Portugal.. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se aqui no próximo workshop de Pensamento Crítico. -> Registe-se aqui para ser avisado(a) de futuras edições dos workshops de Pensamento Crítico. _______________ Índice (0:00) Introdução (5:47) Como está a correr a Transição Energética a nível mundial? (13:00) Energia hídrica | Solar de concentração | O caso do Brasil | Impacto ambiental da hídrica (23:04) Os “maus alunos”: Rússia, África do Sul, Índia. | O caso da China | Custo das renováveis vs outras (28:32) Como funciona a energia eólica | Gerador eléctrico - Lei de Faraday | Lei de Betz e o limite das turbinas eólicas (35:40) Solar fotovoltaico | Lei de Moore | O risco da dependência da China. Relatório Draghi | Mercado de certificados verdes (47:43) Solar vs eólica | O que o perfil de consumo energético de Portugal diz sobre a nossa economia | Centrais híbridas (1:02:04) O desafio do armazenamento | Dunkelflaute | Baterias ox-redox | Hidrogénio verde (1:12:16) Impacto ambiental das renováveis | Turbinas usadas (1:15:52) Desafios de integrar as renováveis variáveis no tempo no sistema eléctrico | A Península Ibérica enquanto “ilha eléctrica”. Mercado europeu (1:26:21) Como está Portugal na transição energética, vamos conseguir atingir 85% de renováveis em 2030? | Gestão de consumo (1:30:59) E a energia nuclear? | Diagrama de cargas | Green deal não inclui nuclear. | (1:40:41) A nível global, quanto é que as Renováveis ainda conseguem crescer mais; vamos conseguir a Transição Energética apenas com elas? Declarações de Jean-Marc Jancovici | Eólica offshore | Desafio de alterar os mercados da energia para incorporar renováveis (projecto TradeRes). Livro recomendado: "Renewable and Efficient Electric Power Systems", de Kevin F. Hsu e Gilbert M. Masters _______________ Como prometido, aqui vai mais um episódio da série sobre a Transição Climática.. Já faltava um episódio dedicado às energias renováveis, especificamente as chamadas “renováveis variáveis no tempo”, que incluem a solar e a eólica. Hoje parece que não há dia em que não se fale de transição energética e de renováveis, mas tenho impressão que a maioria de nós não tem bem noção do ponto em que estamos, e em que medida é que a solar e a eólica vão ser capazes, por si só, de assegurar a Transição Energética. Este é, por isso, um episódio que queria mesmo fazer, e queria fazê-lo bem. Portanto, andei imenso tempo à procura do convidado certo. Precisava de alguém que conhecesse bem este mundo (que é muito técnico) e que ao mesmo tempo tivesse uma visão imparcial. Demorou, mas cheguei -- com a assistência crucial do Francisco Gomes, aqui da equipa -- ao nome da convidada de hoje: Ana Estanqueiro. A Ana é investigadora do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), onde coordena a área de Integração de Sistemas Renováveis de Energia, e é professora convidada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É autora de mais de 200 artigos em revistas científicas e, como vão perceber, é das pessoas que em Portugal mais sabem de renováveis, especialmente eólica, e de sistemas de energia. Na nossa conversa, comecei por tentar esclarecer aquela dúvida: afinal, como está a correr a Transição Energética a nível mundial: o que já foi feito, o que falta fazer, países melhores e piores alunos? … Isto levou-nos a um detour para a energia hídrica, uma renovável hoje comparativamente pouco falada mas que tem muito que se lhe diga (e que explica porque alguns países inesperados estão na linha da frente da transição energética). E falámos, claro, das duas renováveis que mais têm crescido este século: a eólica e, mais recentemente, a solar fotovoltaica, que tem crescido imenso, a começar por Portugal (onde a capacidade solar já é maior do que centrais a gás). Isto acontece porque o preço dos painéis solares caiu brutalmente na última década, em resultado de ganhos de eficiência na produção (não confundir com eficiência energética de cada tecnologia, que é basicamente a percentagem da energia que entra (vento, sol ou água) que cada uma consegue converter em energia utilizável). Só que a energia solar e eólica têm uma particularidade: a produção varia muito, quer ao longo do dia quer ao longo do ano. E isso cria talvez o maior desafio deste tipo de energia, que é conseguir armazenar energia produzida em excesso para usar quando elas não produzem (quando não há vento ou sol). Este desafio está longe de ser resolvido, mas a Ana falou de alguns métodos promissores, desde centrais híbridas ao chamado “hidrogénio verde”. E esta limitação das renováveis é, também, um dos principais argumentos dos defensores da energia nuclear (como se devem lembrar do episódio 160, com o Luís Guimarãis). Por isso, não podia deixar de perguntar à convidada a opinião dela sobre esta o nuclear, que é também uma fonte de energia limpa. E o nuclear levou-nos à questão mais importante de todas, a pergunta de 1 milhão de dólares: as renováveis tem crescido muito -- e algumas estimativas indicam que vão produzir cerca de 30% da electricidade global este ano --, mas quanto é que ainda vão conseguir crescer mais, tendo em conta restrições de materiais e espaço? Será que as renováveis são suficientes para conseguirmos fazer a Transição Energética a tempo de evitar um aquecimento do planeta de mais de 2º? No final, a convidada recomendou um livro, que podem encontrar nas notas do episódio. Foi uma bela conversa com Ana Estanqueiro, um verdadeiro ‘tour de force' de 2 horas sobre este tema que há muito queria fazer. Atenção: é um episódio denso -- preparem-se -- mas acreditem que, se, como eu, querem ter uma opinião mais fundamentada e crítica sobre este tema, vai valer a pena! _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Ana Estanqueiro é investigadora do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), onde coordena a área de Integração de Sistemas Renováveis de Energia, e é professora convidada na FCUL, onde lecciona as disciplinas Energia Eólica e Redes Distribuição de Energia e Delegada Nacional à IEA-Wind, EERA.Wind, EERA.ESI e IEC-TC88, como Presidente da CTE88 – WECS. É licenciada em Eng. Electr.-Energia, Mestre e Doutorada em Eng. Mecânica e Agregada da Universidade de Lisboa em Sistemas Sustentáveis de Energia. Os interesses científicos são vastos e passam pelo planeamento de sistemas de energia com grande participação de vRES, sua integração na rede, e em mercados de electricidade. Foi Chair e vice-Chair do IEA Wind (2004-08). É perita avaliadora de projectos na CE, Danish Energy Agency, Academy of Finland e Nordic Energy Research, entre outros organismos. É autora de mais de 200 artigos em revistas científicas e conferências.
Czy kiedyś było lepiej? Brawurowo dyskutują: Drużyna Aprof. Tomasz Grzyb, Uniwersytet SWPS, Wrocław dr Anna Łosiak, Instytut Nauk Geologicznych PANDrużyna Bprof. Michał Kopczyński, Uniwersytet Warszawskidr Alicja Puścian, Instytut Biologii Doświadczalnej PANDebata odbyła się 17 lutego 2024 r. w Centrum Nauki Kopernik, podczas III Urodzin Radia Naukowego. Urodziny RN to spotkanie patronów, naukowców i przyjaciół podcastu. Wydarzenie na taką skalę było możliwe dzięki naszym wspaniałym partnerom. Centrum Nauki Kopernik użyczyło przestrzeni, Video Brothers Music zapewnili zdjęcia i nagrania. Ekipa Patronite.pl pomogła nam organizacyjne. Finansowo wsparła nas firma WASKO SA.Zobacz wideo z debaty: https://www.youtube.com/watch?v=e3a-dYd9iX8 Działamy dzięki https://patronite.pl/radionaukowe
Podcast discute os entraves para identificar indivíduos superdotados no Brasil e estimulá-los a desenvolver suas capacidades. E mais: rochas plásticas; regeneração óssea; simulações da floresta
Podcast discute novas evidências da ocupação da floresta tropical antes da chegada dos colonizadores. E mais: cirurgiã pioneira; dados contra crimes; enzima digestiva
In apertura gli spunti di attualità e politica commentati con Paolo Mieli.L'inizio di questa settimana è stato caratterizzato da forte piogge e maltempo diffuso soprattutto al nord Italia e come sempre quando piove sono diverse le zone critiche a rischio alluvioni. Questa volta è capitato a Milano, con l'esondazione del Seveso, vivere una mattinata sott'acqua. Insomma passano gli anni ma la fragilità del territorio italiano resta. Ne parliamo con Francesco Guadagno, ordinario di Geologia applicata all'università del Sannio, membro del Comitato Speciale per le grandi opere del PNRR istituito presso il Consiglio superiore dei Lavori Pubblici e Guido Caroselli, meteorologo, giornalista, autore di "Fiumi", libro edito dal Gruppo 24 Ore.
Chegou o momento do já tradicional episódio duplo sobre o IgNobel, que tem como missão "honrar estudos e experiências que primeiro fazem as pessoas rir e depois pensar", com as descobertas científicas mais estranhas do ano.Esta é a primeira de duas partes sobre a edição 2023 do prêmio, trazendo as categorias Química & Geologia, Literatura, Engenharia Mecânica, Saúde Pública e Comunicação.Confira no papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.> OUÇA (43min 47s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*PARCERIA: ALURAAprofunde-se de vez: garantimos conhecimento com profundidade e diversidade, para se tornar um profissional em T - incluindo programação, front-end, data science, devops, ux & design, mobile, inovação & gestão.Navegue sua carreira: são mais de 1300 cursos e novos lançamentos toda semana, além de atualizações e melhorias constantes.Conteúdo imersivo: faça parte de uma comunidade de apaixonados por tudo que é digital. Mergulhe na comunidade Alura.Aproveite o desconto para ouvintes Naruhodo no link:https://bit.ly/naruhodo_alura*CATEGORIAS PARTE 1PRÊMIO DE QUÍMICA E GEOLOGIA [POLÔNIA, REINO UNIDO]Jan Zalasiewicz, por explicar por que muitos cientistas gostam de lamber rochas.REFERENCE: “Eating Fossils,” Jan Zalasiewicz, The Paleontological Association Newsletter, no. 96, November 2017. palass.org/publications/newsletter/eating-fossilsPRÊMIO DE LITERATURA [FRANÇA, REINO UNIDO, MALÁSIA, FINLÂNDIA]Chris Moulin, Nicole Bell, Merita Turunen, Arina Baharin e Akira O'Connor por estudar as sensações que as pessoas sentem quando repetem uma única palavra muitas, muitas, muitas, muitas, muitas, muitas vezes.REFERENCE: “The The The The Induction of Jamais Vu in the Laboratory: Word Alienation and Semantic Satiation,” Chris J. A. Moulin, Nicole Bell, Merita Turunen, Arina Baharin, and Akira R. O'Connor, Memory, vol. 29, no. 7, 2021, pp. 933-942. doi.org/10.1080/09658211.2020.1727519PRÊMIO DE ENGENHARIA MECÂNICA [ÍNDIA, CHINA, MALÁSIA, EUA]Te Faye Yap, Zhen Liu, Anoop Rajappan, Trevor Shimokusu e Daniel Preston, por reanimar aranhas mortas para usá-las como ferramentas de agarrar mecânico.REFERENCE: “Necrobotics: Biotic Materials as Ready-to-Use Actuators,” Te Faye Yap, Zhen Liu, Anoop Rajappan, Trevor J. Shimokusu, and Daniel J. Preston, Advanced Science, vol. 9, no. 29, 2022, article 2201174. doi.org/10.1002/advs.202201174PRÊMIO DE SAÚDE PÚBLICA [COREIA DO SUL, EUA]Seung-min Park, por inventar o Toilet Stanford, um dispositivo que usa uma variedade de tecnologias, incluindo uma tira de teste de urinálise, um sistema de visão por computador para análise de defecação, um sensor de impressão anal emparelhado com uma câmera de identificação e uma ligação de telecomunicações, para monitorar e analisar rapidamente as substâncias que os seres humanos excretam.REFERENCE: “A Mountable Toilet System for Personalized Health Monitoring via the Analysis of Excreta,” Seung-min Park, Daeyoun D. Won, Brian J. Lee, Diego Escobedo, Andre Esteva, Amin Aalipour, T. Jessie Ge, et al., Nature Biomedical Engineering, vol. 4, no. 6, 2020, pp. 624-635. doi.org/10.1038/s41551-020-0534-9REFERENCE: “Digital Biomarkers in Human Excreta,” Seung-min Park, T. Jessie Ge, Daeyoun D. Won, Jong Kyun Lee, and Joseph C. Liao, Nature Reviews Gastroenterology and Hepatology, vol. 18, no. 8, 2021, pp. 521-522. doi.org/10.1038/s41575-021-00462-0REFERENCE: “Smart Toilets for Monitoring COVID-19 Surges: Passive Diagnostics and Public Health,” T. Jessie Ge, Carmel T. Chan, Brian J. Lee, Joseph C. Liao, and Seung-min Park, NPJ Digital Medicine, vol. 5, no. 1, 2022, article 39. doi.org/10.1038/s41746-022-00582-0REFERENCE: “Passive Monitoring by Smart Toilets for Precision Health,” T. Jessie Ge, Vasiliki Nataly Rahimzadeh, Kevin Mintz, Walter G. Park, Nicole Martinez-Martin, Joseph C. Liao, and Seung-min Park, Science Translational Medicine, vol. 15, no. 681, 2023, article eabk3489. doi.org/10.1126/scitranslmed.abk3489PRÊMIO DE COMUNICAÇÃO [ARGENTINA, ESPANHA, COLÔMBIA, CHILE, CHINA, EUA]María José Torres-Prioris, Diana López-Barroso, Estela Càmara, Sol Fittipaldi, Lucas Sedeño, Agustín Ibáñez, Marcelo Berthier e Adolfo García, por estudar as atividades mentais de pessoas que são especialistas em falar ao contrário.REFERENCE: “Neurocognitive Signatures of Phonemic Sequencing in Expert Backward Speakers,” María José Torres-Prioris, Diana López-Barroso, Estela Càmara, Sol Fittipaldi, Lucas Sedeño, Agustín Ibáñez, Marcelo L. Berthier, and Adolfo M. García, Scientific Reports, vol. 10, no. 10621, 2020. doi.org/10.1038/s41598-020-67551-z*REFERÊNCIASThe 33rd First Annual Ig Nobel Prize Ceremonyhttps://www.youtube.com/watch?v=P9UQi0ORXv4Naruhodo #29 - O que é e como acontece o déjà vu?https://www.youtube.com/watch?v=MsgpP0CWrZsNaruhodo #141 - Cheirar pum faz bem a saúde?https://www.youtube.com/watch?v=ISe5ObqFjT0Naruhodo #375 - Por que cutucamos o nariz?https://www.youtube.com/watch?v=N_iB-EHHh5gNaruhodo #384 - Por que tomamos choque quando encostamos em certas coisas?https://www.youtube.com/watch?v=DhKsqKRHwswNaruhodo #389 - Por que repetir palavras deixa elas estranhas?https://www.youtube.com/watch?v=JKN89pAb10UNaruhodo #397 - Por que ficamos entediados?https://www.youtube.com/watch?v=FAZ9BPv_6O4Naruhodo #151 - Especial Prêmio Ig Nobel 2018 - Parte 1 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-151-especial-premio-ig-nobel-2018-parte-1-de-2/Naruhodo #152 - Especial Prêmio Ig Nobel 2018 - Parte 2 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-152-especial-premio-ig-nobel-2018-parte-2-de-2/Naruhodo #202 - Especial Prêmio Ig Nobel 2019 - Parte 1 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-202-especial-premio-ig-nobel-2019-parte-1-de-2/Naruhodo #203 - Especial Prêmio Ig Nobel 2019 - Parte 2 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-203-especial-premio-ig-nobel-2019-parte-2-de-2/Naruhodo #254 - Especial Prêmio Ig Nobel 2020 - Parte 1 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-254-especial-premio-ignobel-2020-parte-1-de-2/Naruhodo #255 - Especial Prêmio Ig Nobel 2020 - Parte 2 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-255-especial-premio-ignobel-2020-parte-2-de-2/Naruhodo #302 - Prêmio IgNobel 2021 - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=tos9wQyGSTINaruhodo #303 - Prêmio IgNobel 2021 - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=D3QDkBx7_osNaruhodo #355 - Prêmio IgNobel 2022 - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=KIx5uHKgHLsNaruhodo #356 - Prêmio IgNobel 2022 - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=WIOVn1hDt8s*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo
Mais uma vez, a virada do ano foi marcada por uma série de imagens que contrastam com o que esperaríamos da chegada de um novo ciclo: as chuvas e tempestades provocaram estragos em diversos pontos do país. O mais recente desastre ambiental em Petrópolis (RJ) foi só mais um episódio das tragédias dos últimos meses, que se abateram também por São Paulo, Minas Gerais e causou muitos estragos na Bahia. Durante a chuva, objetos e árvores são arrastados por enchentes, enquanto casas, pessoas e animais são atingidos por deslizamentos de terra por toda parte. Enquanto jornais anunciam que em poucas horas, "choveu o esperado para o mês inteiro na cidade", pessoas perdem suas coisas, suas casas e suas vidas. As chuvas fazem parte do cotidiano de um país tropical margeado por oceanos, como o nosso. Mas, a cada vez que uma tempestade se pronuncia, cresce a sensação de que estamos despreparados para enfrentar os efeitos da natureza. Será que as chuvas estão aumentando em volume e intensidade, ou será que somos nós quem temos uma estrutura cada vez menos adaptada para as mudanças da natureza? Por que tantos deslizamentos de terra em regiões que ocupam comunidades inteiras? Qual o peso das mudanças climáticas nesse cenário? E por que, mesmo com tanta tecnologia, alertas e previsão do clima, não conseguimos nos programar para que as tempestades não resultem em perdas de vidas? Para responder a tantas perguntas tão complexas e urgentes, 3 especialistas de diferentes áreas nos trazem perspectivas e caminhos: Nabil Bonduki, arquiteto, urbanista, professor universitário e experiente em implementação de diversas políticas públicas, nos explica como o projeto das cidades do Brasil se combinam (ou não) com as mudanças ambientais. O PhD em Ciências do Sistema Terrestre e especialista em Geodinâmica e Geologia dos Desastres do Cemaden, Pedro Camarinha, nos apresenta o trabalho de monitoramento e ações reais a ser tomadas em casos de desastres naturais. E para fechar a trinca, a Economista e especialista em Sociologia Urbana, Rita Passos, nos apresenta o conceito de Racismo Ambiental, mostrando o que o perfil racial e social de vítimas de desastres ambientais revela sobre a forma que lidamos com a desigualdade no Brasil. _____ VERÃO CERAVE Neste episódio, tivemos um momento para olhar para a nossa pele. Essa coluna foi realizada em parceria com a CeraVe, a marca mais recomendada por dermatologistas - como a Dra Marianna Tavares, que conversou com a gente nesse episódio. O que estamos aprendendo nessa jornada é que hidratação é muito mais do que estética, é proteger a sua pele. E a CeraVe transforma esse cuidado em tecnologia avançada, com uma fórmula que contém 3 ceramidas essenciais, que ajudam a restaurar a barreira da pele. Também traz ácido hialurônico, pra reter a hidratação natural que produzimos. Mais do que trabalhar no que precisa, os produtos ainda valorizam aquilo que nosso corpo produz naturalmente, com uma tecnologia MVE, que garante 24 horas de pele hidratada, saudável e macia o dia todo. Conheça melhor sua pele e a si mesma! E conte com a linha completa de produtos de hidratação e limpeza da CeraVe para te ajudar. Consulte sempre seu dermatologista para indicar os produtos mais indicados para seu tipo de pele. Tenho certeza, que a CeraVe terá a linha ideal pra você. Acesse www.cerave.com.br. Os produtos estão disponíveis nas maiores redes de farmácia de todos país, além das principais lojas online de beleza! _____ B9 ENSINA: PRODUÇÃO DE PODCASTS Após anos colocando no ar o Mamilos, Ju Wallauer e Cris Bartis se uniram à Percursa para bolar o curso B9 Ensina: “Podcast: da Concepção à Monetização”. São 2 módulos supercompletos, com dezenas de aulas, conteúdos extras, materiais complementares… um mergulho de cabeça no universo da produção de podcasts. Um curso para quem já tem seu podcast, mas também para quem pretende ter ou apenas tirar curiosidades sobre esse universo. Vem aprender com Cris e Ju como fazer podcast – na prática e na real! Inscreva-se agora. _____ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@b9.com.br _____ EQUIPE MAMILOS Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi a Beatriz Souza. O apoio à pauta e pesquisa foram de Hiago Vinícius e Jaqueline Costa. A edição foi de Mariana Leão e Gabriel Pimentel e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A identidade visual é de Helô D'Angelo com apoio de Costa Gustavo. A publicação ficou por conta do Agê Barros. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Rachel Casmala, Camila Mazza, Greyce Lidiane e Telma Zenaro.