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Excelente madrugada, familia del terror. Gracias por despertar con nosotros una vez más. Mientras el mundo duerme, tú estás a punto de escuchar relatos que jamás deberían contarse con la luz apagada. Prepárate… la oscuridad viaja contigo.Etiquetas:relatos de terror, historias reales, miedo, fantasmas, apariciones, brujería, carretera, espíritus, horrorHashtags:#relatosdeterror #terrorreal #inframundorelatos #podcastdeterror #madrugadores #historiasreales #fantasmas #sobrenatural
Excelente madrugada, buscador de lo oculto. Mientras otros revisan el clima, tú eliges escuchar relatos que erizan la piel. Eso te convierte en parte de esta comunidad oscura. Inframundo te acompaña al iniciar el día.
Com Flamengo e Palmeiras fora do game desta vez, as atenções se voltam para o Cruzeiro e para o Santos. Bernardo Edler comanda a nossa resenha, com comentários de Cassius Leitão, editor do Cartola, e de Cami Campos, nossa influenciadora oficial. Excelente mandante, Fluminense também aparece com cartaz para a rodada. Fiquem atentos aos nomes citados de cada posição e montem a escalação. O mercado fecha nesta quinta (27), às 20h29 (de Brasília). Dá o play!
Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten
Dos nuevas variedades de maíz híbrido, una de grano blanco y otra de grano amarillo, fueron presentadas recientemente en Colombia. Estas variedades buscan ofrecer a los productores un alto rendimiento en cosecha, junto con una excelente calidad del grano.
Excelente madrugada, comunidad oscura. Mientras otros siguen dormidos, tú estás aquí, en la hora perfecta para escuchar aquello que se oculta en las carreteras, en los velorios… y en los sueños prohibidos. Esto es Inframundo Relatos de Terror.
99 detenidos en Michoacán tras operativosAseguran 774 tortugas ocultas como “cosméticos” en TijuanaNuevo virus “Sturnus” roba mensajes de WhatsApp cifrados en AndroidMás información en nuestro Podcast
Excelente madrugada, familia del terror.Gracias por escucharnos una vez más a través de sus dispositivos móviles,mientras el mundo aún duerme y sólo los verdaderos amantes del horror estándespiertos.Estos relatos están dedicados para todos losmadrugadores: traileros, veladores, trabajadores nocturnos, taxistas… y paracada persona que prefiere comenzar el día con un escalofrío recorriéndole laespalda.Prepárate… porque estás por entrar al universooscuro de Inframundo Relatos de Terror.Bienvenidos a un nuevo episodio de Inframundo Relatos de Terror.Este contenido está dedicado especialmente para quienes despiertan antes que elsol: madrugadores, conductores, trabajadores nocturnos y todos los que buscanhorror real para iniciar el día con la piel erizada.Aquí encontrarás relatos basados enexperiencias paranormales reales, carreteras malditas, encuentros imposibles yapariciones que no dejan dormir.Escúchalo con cuidado…A esta hora, las sombras aún siguen despiertas.relatos de terror, historias reales, terrormexicano, miedo real, actividad paranormal, carretera, traileros, apariciones,fantasmas, horror nocturno, relatos para madrugar, inframundo relatos,creepypastas reales, brujería, susurros paranormales#relatosdeterror#historiasdeterror#terrorreal#inframundo#inframundorelato#podcastdeterror#relatosnocturnos#apariciones#paranormal#mexicoterror#relatosmexicanos#historiasreales#sobrenatural#carreteramaldita#trailerosdeterror#actividadparanormal#fantasmas#brujeria#mitosyleyendas#horromexicano#terrorencarreteras#relatosparanormales#cuentosdeterror#sustosreales#horrorlatino#nochesdeterror#terror2025#relatosexplicitos#relatoscortosdeterror#espiritus
#ClaudiaÁlvarez contó que su familia ensamblada funciona con armonía, respeto y mucho amor. La actriz dijo que tiene una buena relación con los hijos de #BillyRovzar, así como con su ex esposa y su actual pareja, a quienes considera parte de su círculo familiar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
¿Eres artista mexiquense? Postúlate a la Presea Sor Juana 2025 Puebla tendrá nuevo parque solar con más de 300 mil paneles Tus lágrimas podrían detectar enfermedades cerebrales, revelan científicosMás información en nuestro Podcast
Entre demandas ciudadanas y señalamientos por influencia partidista, la Manifestación Z se prevé para el día de mañana en ciudades a lo largo del país. La Suprema Corte termina con el periodo de evasión fiscal de Ricardo Salinas Pliego y el Gobierno Federal cierra una serie de casinos dedicados al lavado de dinero. Excelente fin de semana.
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Hoy, la presidenta retoma el asunto de Salinas para que pague sus impuestos sin politización y le pide información al secretario estadounidense Ronald Johnson sobre los ataques a embarcaciones que presuntamente pertenecen a operaciones del narcotráfico. También actualízate sobre el caso del facturero Victor Manuel Álvarez, pareja de la presentadora Inés Gómez Mont. Excelente martes.
¡Equivocarse es bueno! Por lo menos, lo es cuando estás aprendiendo. ¡Pero seguir cometiendo la misma equivocación una y otra vez es frustrante! En el episodio de hoy, el tercer episodio de nuestra serie sobre errores comunes en inglés, vamos a hablar de uno que puede traer mucha confusión. Es una de las diferencias más grandes entre el inglés y el español, y si cometes este error, muchas personas te pedirán que repitas para aclarar… ¡o te mirarán sin entenderte! Quizás lo habías escuchado antes: el doble negativo, que en inglés significa que algo es positivo. Hoy hablaremos de qué se trata, cómo evitarlo y también practicaremos algunas diferencias de pronunciación difíciles entre pares de palabras que tienen significados totalmente opuestos. ¿Quieres que comencemos la lección? Do you want to get started with the lesson? ¡Excelente, vamos a escuchar! Great, let's listen!Recuerda que todos los recursos para este episodio, incluyendo la transcripción, la tabla de vocabulario y ejercicios para repasar el aprendizaje, están disponibles en nuestro sitio web. Haz clic en este enlace para ver todos los recursos para este episodio: https://www.inglesdesdecero.ca/232-----Dale “me gusta” a nuestra página en Facebook: https://www.facebook.com/inglesdesde0/-----Síguenos en Instagram: https://www.instagram.com/ingles.desde.cero/-----Subscribete en YouTube: https://www.youtube.com/@inglesdesdecero145-----Aprende inglés con nativos que se formaron en su enseñanza. ¡Visita nuestro sitio web, https://www.inglesdesdecero.ca/ para inscribirte y seguir todas nuestras lecciones! __No dejes pasar esta oportunidad con Shopify y regístrate para un período de prueba por solo un dólar al mes en shopify.mx/desdecero Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.
Agradece a este podcast tantas horas de entretenimiento y disfruta de episodios exclusivos como éste. ¡Apóyale en iVoox! Carterbury se alzó con el título, en una final que redondeó el nivel competitivo del torneo en 2025. Excelente e imprevista temporada para Otago, que cierra su campaña con un balance de diez victorias y tres derrotas. Con Urbano Nuviala y Javier Señarís, by https://www.divertisenvivo.com/test-matches/Escucha este episodio completo y accede a todo el contenido exclusivo de Hablemos de Rugby. Descubre antes que nadie los nuevos episodios, y participa en la comunidad exclusiva de oyentes en https://go.ivoox.com/sq/644699
Chismes, egos y ataques entre compañeros… así se hunde cualquier equipo. ¿Sientes esa energía tóxica en tu grupo de la U o trabajo? En este episodio rompemos el ciclo y te damos claves reales para ser quien construye paz en medio del caos. Porque un equipo dividido… Pierde.
Nuestro Tiburón Sánchez frente a Trump… y otros escualos Arrancamos con el Euromed, nuestro escape room ferroviario con ambientación de "aventura extrema", para seguir con el mantra de los líderes europeos, con menos carisma que un PowerPoint, y Trump: arrastrarse es de sabios. Y, además, desvelamos nuestro truco para que Pedro Sánchez gobierne tras las próximas elecciones. Pero si tú, asesor en Moncloa dispuesto a ganar puntos, quieres saber cuál es, tendrás que escuchar el episodio. Por último, traemos una propuesta ciudadana en forma de crowdfunding para Mazón, una iniciativa popular para reconocerle su Excelente gestión de la DANA. Y para cerrar, la recomendación cultural: No digas nada, de Patrick Radden Keefe (Reservoir Books), una historia sobre el IRA, el silencio, la culpa, y quizás hasta la CIA. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Disponible: Batteries Plus 787-936-2288 Este artefacto es un kit de baterías recargables tipo AAA que incluye ocho celdas de 1.5 V y un cargador de 8 ranuras USB-C. Cada batería ofrece una capacidad de 1.300 mWh y está diseñada para soportar hasta 1.600 ciclos de carga.  Además, mantiene un voltaje constante de 1.5 V (algo poco común en baterías recargables tipo AAA tradicionales), lo que permite que funcione adecuadamente en una gama más amplia de dispositivos que requieren ese voltaje.  El cargador incluido tarda aproximadamente 2,2 horas en recargar completamente las ocho baterías al mismo tiempo, y está diseñado con protecciones contra sobrecalentamientos, cortocircuitos y otros riesgos eléctricos.
Excelente conversa para falar da nossa iniciativa de colaboração. Com Ana Campbell e Renato Rocha Miranda:Confira:- A Obscura - https://www.aobscura.com.br/ - @renatorochamiranda - Estúdios Brownie - https://www.youtube.com/@UCEJgtW3ok0IooRGqV7IqNNQ Confira também: https://www.enfbyleosaldanha.com/Patrocínio: Para vender e faturar com fotos e vídeos: https://www.fotto.com.br/vender-fotosEcossistema completo para quem vive da fotografia: https://alboompro.com.br/
#241 Como a química entre Lula e Trump mexe com as relações entre Brasil e EUA. O breve encontro do presidente brasileiro com o americano durante a Assembleia Geral da ONU, pode marcar uma abertura para o Brasil se reaproximar dos Estados Unidos. Convidado desta edição, Alexandre Pires, professor de relações internacionais e economia do Ibmec São Paulo, diz o que esperar da reunião entre os dois presidentes e as consequências da aproximação para a família Bolsonaro. Entre os Touros e Ursos da edição, a queda das ações da Ambipar (AMBP3) e da Braskem (BRKM5) e os recordes de Sandro Dias, o Mineirinho, no skate.
No episódio de hoje, Isabela Lapa te indica o Dona Maria Gastrobar, um restaurante familiar localizado no Anchieta. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tres pantallas plegables, 3.2 kilos, 520 euros. El Aura Triple Aero promete 43 pulgadas portátiles. Excelente para algunos viajeros muy frecuentes, excesivo para todos los demás.Profundiza:TítuloLoop Infinito, podcast de Applesfera, de lunes a viernes a las 7.00 h (hora española peninsular). Presentado por Javier Lacort. Editado por Alberto de la Torre.Contacto:
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira, 23, na Assembleia-Geral da ONU, que teve uma "excelente química" ao se encontrar com Lula.Trump também anunciou que vai conversar com o petista na próxima semana.Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Excelente reflexión la del día de hoy
En el podcast de RadioGeek del 8 de septiembre de 2025, se discutió la nueva función de marcadores privados de Bluesky y las diferencias entre los planes gratuitos y de pago de Gemini. También se anunció el lanzamiento de opciones de respaldo gratuitas y pagas para Signal y el cierre de Nova Launcher, una aplicación muy popular de personalización de Android. Se destacaron los nuevos "Chats Incógnito" de Gemini, que brindan mayor privacidad, y se generaron expectativas sobre el próximo evento de Apple. Por último, un ejecutivo de Samsung confirmó la fecha de lanzamiento para su innovador teléfono triple. Bluesky Finalmente Introduce la Función de Marcadores Privados https://infosertecla.com/2025/09/08/bluesky-finalmente-introduce-la-funcion-de-marcadores-privados/ Gemini Aclara las Diferencias entre sus Planes Gratuito y de Pago https://infosertecla.com/2025/09/08/gemini-aclara-las-diferencias-entre-sus-planes-gratuito-y-de-pago/ Signal Lanza Opciones de Respaldo Gratuitas y de Pago https://infosertecla.com/2025/09/08/signal-lanza-opciones-de-respaldo-gratuitas-y-de-pago/ Se Anuncia el Cierre de Nova Launcher, la Legendaria Aplicación de Personalización de Android https://infosertecla.com/2025/09/08/se-anuncia-el-cierre-de-nova-launcher-la-legendaria-aplicacion-de-personalizacion-de-android/ Los «Chats Incógnito» de Gemini ya Están Disponibles y Ofrecen Mayor Privacidad https://infosertecla.com/2025/09/07/los-chats-incognito-de-gemini-ya-estan-disponibles-y-ofrecen-mayor-privacidad/ Qué esperar del evento de Apple de mañana! https://www.youtube.com/watch?v=H3KnMyojEQU Ejecutivo de Samsung confirma ventana de lanzamiento para su ambicioso teléfono triple https://www.chosun.com/english/industry-en/2025/09/07/UTV5JO4QZNBOZGWWQHG7SUGLIE/ Video del día en las redes https://www.instagram.com/reel/DOXLj0LjaDC/ ESPERAMOS TUS COMENTARIOS...
Precio: https://amzn.to/3UJgU7S La ClearStream MAX-V es una antena HDTV versátil para interiores o exteriores, con alcance de hasta 60 millas y recepción multidireccional de 65°, lo que permite captar canales en UHF y VHF con gran claridad, incluyendo transmisiones en 4K, 8K y NEXTGEN TV sin necesidad de Internet. Su diseño compacto y resistente a la intemperie facilita la instalación en pared, ático o mástil, e incluye soporte y herrajes. Ligera y duradera, es una opción práctica para disfrutar de televisión con calidad digital en zonas urbanas y subu
#Americup #PURvsARG #BSNF ¡Conéctate, comenta y comparte! Más De Una Milla 27/08/2025 Puerto Rico enfrentará a Argentina en los cuartos de final del torneo FIBA Americup 2025 | Excelente oportunidad de los boricuas para adelantar a las semifinales del torneo | Las Cafetaleras de Yauco derrotaron a las Cangrejeras de Santurce tras un impresionante segundo parcial; mientras que las Gigantes de Carolina consiguieron su primera victoria ante las Pollitas de Isabela en lo Guillermo Angulo. #VamoArriba #AlmuerzoDeportivo #tiempodedeportes #BonitaDeportes #DeporteEsMásQueJuego #Anótalo #periodismoinvestigativo #PeriodismoDigital #Comparte #PonloEnLaNevera #fiba #americup #BSNF #periodismoindependiente #periodismodigital #periodismoinvestigativo tiktok.com: @bonitaradio Facebook: bonitaradio Instagram: bonitaradio X: Bonita_Radio¡Conéctate, comenta y comparte!
En 'El Larguero' charlamos con Sergio Scariolo en la previa del debut de España en el EuroBasket 2025.
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Hoy te explico por qué el mercado no premia la calidad, sino la percepción que logras construir alrededor de tu producto.Y lo mejor: te doy 7 estrategias prácticas para aumentar el valor percibido y convertir lo que vendes en una marca deseada.✅ Diseño visual✅ Autoridad simbólica✅ Exclusividad✅ Precio como posicionamiento✅ Contenido aspiracional✅ Testimonios potentes✅ Storytelling de marca
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Cuando un líder Coach o un Coach logra lo que explico en este capítulo, no tiene que preocuparse de nada, ha cumplido y no tiene que dudar de que ha logrado un impacto en su cliente.
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Se rompe la racha de partidos sin perder del LAFC, porque cayeron derrotados 1 a 0 vs Portland. Ahora se van a enfocar en el torneo de la League's Cup enfrentando a Mazatlán, Pachuca y Tigres. Excelente debut de Kenny Nielsen y casi nos regala un gol de chilena. Hablan Cherundolo, Hollinshead y Nielsen despues del juego. Ademas habla con nosotros Victor Guevara, vice presidente de operaciones de este torneo y nos describe a la perfección el formato de eliminación
O antigo governador, Carlos Costa, elogia a escolha de Álvaro Santos Pereira para liderar o Banco de Portugal. É "conhecedor", é "conhecido" e um garante da "independência" do banco central.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Excelente fin de semana el pasado, con una Fórmula 1 que dio un excelente espectáculo y un Rally Acrópolis, como siempre, muy vistoso, pero, además con un Tänak imperial. El Podcast Técnica Fórmula 1 analiza en el primer programa de la semana la carrera en Spielberg, llena de buenas luchas, estrategia, adelantamientos, polémicas y accidentes. Austria: McLaren al límite, Alonso magistral y Williams en crisis. El Gran Premio de Austria nos dejó una excelente, gracias a una carrera llena de emoción, estrategias variadas, adelantamientos y varios incidentes clave. Desde las sesiones libres y la clasificación, el fin de semana ya prometía, y la carrera del domingo no decepcionó. La lucha interna entre los McLaren, los problemas de varios equipos y las maniobras de algunos veteranos marcaron un GP con ingredientes de gran calidad, que es como se cocina algo delicioso. McLaren ofreció una batalla vibrante entre sus dos pilotos. Muy bien Norris aguantando todo y plantando cara realmente a Piastri. Logró mantener la posición inicial frente a un Piastri muy agresivo desde la primera vuelta. El equipo permitió el duelo directo entre ellos, lo que generó tensión y emoción en cada vuelta. En la vuelta 11 se dio un adelantamiento y contraataque entre ambos, y en la vuelta 20, Piastri casi provoca un accidente entre compañeros. A pesar de ello, el equipo no impuso órdenes, algo que tendrán que hacérselo ver. Muy mal Williams con los dos coches abandonando y con Sainz ni pudiendo hacer la salida. Y muy bien Alonso, que es un perro viejo y volvió a hacer una de sus alonsadas. Maravilloso que tenga ya los mismos puntos que Stroll (y lo que le queda). Verstappen: poco que hacer. Otro punto relevante fue el incidente en la vuelta 1, cuando Antonelli se llevó por delante a Verstappen y tuvo que salir el coche de seguridad. Tsunoda, por su parte, protagonizó una jornada polémica: primero al sacar a Stroll de pista en la vuelta 18 y luego con un toque a Colapinto en la 31, lo que le costó una sanción de 10 segundos. En el paddock, su frustración era visible. Pero Colapinto tampoco estuvo “sembrado”: estuvo a punto de provocar un incidente serio con Piastri, lo que le costó 5 segundos de penalización. Alonso y las estrategias. En cuanto a las estrategias, la carrera en Austria parecía que iba a ser a dos paradas, por el calor, pero hubo un par de pilotos que optaron por una sola parada: Alonso y Lawson. Alonso, siempre astuto, gestionó perfectamente su única parada y volvió a demostrar su maestría, aprovechando el DRS y las circunstancias de carrera. En las vueltas finales, el asturiano protagonizó un duelo con Bortoleto que captó la atención de todos, utilizando de forma inteligente las herramientas disponibles en pista y la circunstancia de ser doblado para sacar ventaja. Fue la estrella del corralito entre sus compañeros, especialmente con Lawson y Bortoleto. En resumen, Austria ofreció una carrera muy entretenida, con una mezcla de talento joven, experiencia, errores costosos y un dinamismo que mantuvo el interés hasta el final. McLaren consolidó su estado de forma, Ferrari se llevó el tercer y cuarto puestos, sin hacer aspavientos, y Alonso volvió a sacar oro de una situación complicada. Un fin de semana más que completo para los aficionados, en el que nos hubiera gustado mucho ver qué podía haber hecho Verstappen. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
A pesar de que el fin de semana pasado no tuvimos Fórmula, pudimos disfrutar, y mucho, del deporte del motor. Excelente carrera de la Indy en Road America, con una victoria hiper-trabajada de Palou. Y, si nos quedábamos con ganas de más, teníamos MotoGP, que también nos dio dos carreras (la sprint del sábado y la larga del domingo) que nos volvieron locos por su acción en pista. Pero en el Podcast Técnica Fórmula 1 toca hablar de coches, de los que vimos en Wisconsin y de los que veremos en Austria y en Grecia el próximo fin de semana. Qué podemos esperar en Austria. La Fórmula 1 regresa a Europa en Austria, en el Red Bull Ring, un trazado rápido, técnico y de corta duración, en el que la estrategia de neumáticos y la climatología serán factores determinantes. Se espera una carrera competitiva en un circuito que, pese a su sencillez aparente, exige precisión milimétrica. Y que nos encanta por sus cambios de elevación. Este año, por otra parte, volvemos al formato tradicional en Austria, que había visto sus últimas carreras disputarse con el formato sprint. Así, tendremos entrenamientos libres el viernes a las 13:30h y a las 17:00h; así como el sábado a las 12:30h. También el sábado podremos disfrutar de una siempre entretenida clasificación en Spielberg, a las 16:00h. El domingo, la carrera dará comienzo a las 15:00h. Road America: Palou vuelve a la victoria. El pasado fin de semana, en la Indycar, Álex Palou volvió a demostrar su clase imponiéndose en una carrera caótica y estratégica, sumando su sexta victoria en nueve pruebas y consolidándose como líder indiscutible del campeonato 2025. Road América es uno de nuestros circuitos favoritos, por la belleza del entorno, pero también por lo exigente. Palou partía segundo con neumáticos duros, y cayó al séptimo lugar en la primera vuelta, pero supo mantener la calma y avanzar con inteligencia. Aprovechó errores y accidentes de rivales como Kirkwood, Power, McLaughlin o Newgarden, para escalar posiciones y situarse en cabeza entre quienes seguían la estrategia convencional. La carrera vio un montón de ‘caution’, que hicieron que muchos pilotos tuvieran que cambiar la estrategia inicial escogida por sus equipos. Algunos, como Dixon o O’Ward, optaron por una estrategia alternativa que no acabó de funcionar. Otros, como Kirkwood o Lundgaard, intentaron alargar su permanencia en pista para evitar una cuarta parada. Palou, sin embargo, mantuvo su ritmo, ejecutó una estrategia impecable y supo adaptarse a las circunstancias con maestría. Bueno, en realidad, lo que lleva haciendo toda la temporada. El podio lo completaron Felix Rosenqvist, que logró su mejor resultado del año, y Santino Ferrucci, que remontó desde la 18ª posición, dedicó el podio a Marlyne Sexton, recientemente fallecida, y protagonizó una simpática escena con los aficionados, tras la carrera. Kirkwood y Armstrong cerraron el top 5. Dixon fue noveno tras liderar brevemente, mientras que el equipo Penske vivió una jornada desastrosa, con Power, McLaughlin y Newgarden lejos de los puestos de honor. O’Ward, por su parte, fue 17º y pierde terreno en la clasificación general. Con esta victoria, Palou lidera el campeonato con 93 puntos de ventaja sobre Kirkwood, seguido por Dixon y Rosenqvist. La próxima cita será en Mid-Ohio, dentro de dos semanas, donde Palou buscará acercarse aún más a un título que parece tener bien encaminado. WRC, en la nubes del Acrópolis. Llegamos este fin de semana, al Rally Acrópolis, una de las pruebas más duras (y más vistosas) del calendario WRC. Y vuelve con sus tramos polvorientos, técnicos y de alta exigencia mecánica. Las altas temperaturas y las pistas de tierra con grandes rocas suponen un desafío tanto para los pilotos como para las máquinas. La resistencia, saber cuidar - dentro de lo posible - del coche y la elección de neumáticos serán claves, en una prueba que pondrá a prueba tanto el temple de los favoritos como la fiabilidad de sus equipos. Así, con la Indy ofreciendo unos espectáculos soberbios, y con la F1 y el WRC listos para volver al ruedo, el verano automovilístico ya está aquí y promete no dar tregua. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Editorial | Sin educación excelente no hay progreso
Estamos de suerte porque, a pesar de que la carrera de F1 en Canadá no fue estratosférica, bien es cierto que fue más que decente. A lo que hay que añadirle una preciosa edición de las 24 de Lemans y una memorable carrera en la Indy en Bommarito. Así que hemos tenido un gran fin de semana de motor que toca analizar, bien a fondo, esta semana en el Podcast Técnica Fórmula 1. Gran victoria de Russell. En Canadá gran victoria impecable de Russell, que logró un Hat Trick, seguido del que siempre está, Verstappen, y de Antonelli, que firmó su primer podio en F1 con 18 añitos, mostrando gran solidez al resistir la presión de los McLaren durante buena parte de la carrera. Excelente rendimiento, por tanto, de Mercedes. Carrera que tuvo muchas cosas, sobre todo, estrategia, algunos buenos adelantamientos, muchas investigaciones, polémicas y hasta choque de compañeros de equipos, ni más ni menos que en McLaren. Por supuesto, también la FIA puso su picante que, esta vez, quedó en nada. Los dos españoles, Alonso y Sainz, recogieron puntos, lo que siempre hace que la carrera se vea mejor. Decisiones estratégicas. La carrera estuvo marcada, como decimos, por la gestión de neumáticos, las decisiones estratégicas en boxes y por una gran variedad de sanciones e incidentes. Mientras algunos equipos apostaron por una sola parada, otros no pudieron evitar las dos, lo que abrió un amplio abanico táctico. La parada temprana de Verstappen en la vuelta 13 marcó una pauta, y pilotos como Albon y Leclerc protagonizaron momentos polémicos por radio debido a decisiones de equipo (que ellos consideraron) cuestionables. El comportamiento de los equipos dio para mucho, al ser tan diverso: Mercedes acertó de pleno, mientras que McLaren mostró gran ritmo pero arriesgó innecesariamente al final, lo que derivó en un toque entre Norris y Piastri a solo tres vueltas del final. Este incidente generó controversia, ya que solo se sancionó con cinco segundos a Norris y sin puntos de penalización, al considerar la FIA que no tuvo mayores consecuencias. La acción fue criticada por el equipo, que cuestionó si valía la pena comprometer la carrera de ambos coches por esa maniobra. Ferrari, frustración de ambos lados. Ferrari tuvo un rendimiento desigual, con Leclerc claramente frustrado con su estrategia. Hamilton se llevó para adelante a una marmota y rompió el suelo, lo que destrozó también su carrera. RB y Aston Martin pasaron más desapercibidos, pero Alonso consiguió sumar puntos… y terminó muy contento, sobre todo por el rendimiento del coche en la clasificación del sábado. Sainz, por su parte, más decepcionado, pues parece que el coche tenían un problema y desde el equipo no le dejaban apretar más… finalmente, fue décimo, mientras su compañero tuvo que abandonar. El “espectáculo” post carrera. La carrera también estuvo salpicada por sanciones postcarrera, como la de Stroll por su maniobra con Gasly (10 segundos y dos puntos en el carnet) y la advertencia generalizada a los que adelantaron con coche de seguridad. Al final no hubo penalizaciones, como hubiera sido correcto siguiendo el reglamento, entre otras cosas porque parece que ninguno de los pilotos involucrados conoce el reglamento adecuadamente y fue una situación excepcional. También el caso de Ocon, con un brake test a Sainz, quedó sin sanción. En resumen: GP de Canadá interesante por las estrategias, pero no excesivamente espectacular. Eso sí, con mucha, mucha polémica y mucho que debatir y analizar. Y si hay que escoger algo del Gran Premio, nos quedamos con el doble podio de Mercedes, la consistencia de Russell y la firmeza de Antonelli. Y, como no, con el inefable caso Verstappen: con un coche bastante peor que los McLaren (y los Mercedes) y a punto de cumplir una sanción por puntos en la licencia, y el tío se marca, una vez más, una soberbia carrera y un podio. Ahí sigue, en la lucha por el título sin nadie que le ayude. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Excelente número de podcast para darle paso a este tema que sin duda sera un bálsamo para tu corazón al asumir estos contratos.Déjanos tus comentarios y siguenos en Instagram quantum_gdl y Telegram en nuestro canal Centro Quantum.Ahora en Patreon con audios subliminales para Reprogramación R3PR0 5D HACK3O M3NTAL.
Ultima entrevista de la temporada. Terminamos esta serie con una excelente entrevista, gracias a la presencia de José Masegosa, (Voz y Guitarra) de la banda @elmismomusic Hace un mes que publicaron su álbum debut ¨La memoria del corazón¨ Espero que esta entrevista sea de vuestro interes.Enlaces a El Mismo;https://www.youtube.com/@elmismomusic/videoshttps://www.instagram.com/elmismomusic/https://www.facebook.com/elmismomusic---------------------------------------------------------------------------Si deseas contactar conmigo:kbtamos@gmail.comcuentameusa@gmail.comInstagram:https://www.instagram.com/cuentameusa/Facebook:https://www.facebook.com/entrevistame64Canal de YouTube:https://www.youtube.com/channel/UCp0v6xPgtDBH2Ih3WI-q7PA/featuredTeléfono: +1(908)265-0125
En este episodio explico algo que justifica el silencio en nuestro podcast. Nada, la resistencia a sentarse a grabar. Luego describo el Encuentro de la Red ESSPR que tuvimos el 17 de mayo de 2025. Le invitamos a escuchar las ponencias de la Dra. Grisell Reyes y el Dr. Ricardo Fuentes en la página de Facebook de la Liga de Cooperativas de Puerto Rico. https://www.facebook.com/share/v/1BbbWNp2m6/
Escrituras seleccionadas To support this ministry financially, visit: https://www.oneplace.com/donate/330/29
En este PPP Extra, analizamos el audio filtrado de la secretaria de Justicia designada, Janet Parra, y cómo la tensión en el gobierno se hace cada vez más evidente… y más ruidosa. En el ChitChat: La Comay demanda a TeleOnce y el bochinche político-mediático continúa escalando. Si fueras integrante de nuestro Patreon, hubieras escuchado este episodio ayer. Únete ahora en patreon.com/puestospalproblema!
Escuche el programa de este miércoles 30 de abril. La Luciérnaga, un espacio de humor y opinión de Caracol Radio que desde hace 33 años acompaña a sus oyentes en su regreso casa.