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O Aos Fatos desta sexta-feira (13) destaca a a participação do escritor e sociólogo Jessé Souza no programa Na Linha da Rádio Metrópole. Ele falou sobre o seu novo livro seu novo livro "O Pobre de Direita”, e explicou que sua origem veio com o resultado das eleições de 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito presidente. O sociólogo defende que o cidadão brasileiro de classes menos favorecidas são atraídos pela extrema direita que manipula a sua raiva. E ainda: MK relembra o 13 de dezembro marcado na história do Brasil como o dia em que entrou em vigor o AI-5 (Ato Institucional nº 5), o ato mais duro da Ditadura Militar e que iniciou os chamados “anos de chumbo”. Ouça essas e mais notícias desta sexta-feira, 13 de dezembro de 2024.
Ouça a nova minissérie do ‘Politiquês', o podcast de política do Nexo. Neste episódio, entenda o papel do Congresso na ruptura democrática de 1964 e o que havia no Ato Institucional número 1 dos militares. “Dia a dia do golpe” é uma minissérie em cinco capítulos que resgata momentos centrais que levaram ao solapamento da democracia brasileira em 1964. O material é uma adaptação da série especial homônima publicada inicialmente em formato de texto pelo Nexo, por conta dos 60 anos da instalação da ditadura militar no país. Este episódio #4 trata da ação do Congresso a favor dos militares, em 2 de abril, e do Ato Institucional número 1 do novo regime, em 9 de abril. Assine o podcast: Megaphone | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Stitcher | Outros apps (RSS) A minissérie “Dia a dia do golpe” marca a terceira temporada do podcast de política do Nexo. Com apresentação, produção e coordenação-geral de Conrado Corsalette. Roteiro e produção de Mariana Vick. Colaboração de roteiro de Juliana Sayuri. Edição de áudio de Roberto Soares. Produção de arte de Mariana Simonetti. Distribuição de Fernanda Casagrande. Supervisão de Letícia Arcoverde. Direção de relações institucionais de Marina Menezes. Direção-geral de Renata Rizzi. Apoio de Instituto Betty e Jacob Lafer. Trilha sonora de Kevin MacLeod, com as faixas “Fast Talking”, “Industrial Cinematic”, “Finding the Balance”, “Day of Chaos” e “Decisions”, licenciadas em Creative Commons por atribuição da licença 3.0.
Agora o comentário de Josias de Souza direto de Brasília.
No interior de Alagoas, logo após o Ato Institucional nº 5, em 1968, Aldo Arantes, Maria Auxiliadora Arantes (Dodora) e os dois filhos do casal foram presos pela ditadura militar. Dodora e as crianças ficam 4 meses e meio na prisão; Aldo, seis meses. Sai da prisão numa fuga planejada para o dia do jogo entre CRB e CSA, um clássico alagoano, quando a guarda deveria estar fragilizada. Foi o que aconteceu, com alguns percalços. O carcereiro de plantão não tomou o café com sonífero, Aldo tropeçou e caiu na fuga, o esconderijo previsto não ficou disponível. Ele e seu camarada acabaram pegando um táxi fingindo estarem bêbados e atravessando a fronteira com Pernambuco no porta-malas do carro de um amigo. Nesta entrevista ao TUTAMÉIA, gravada em 4 de março de 2024, Aldo Arantes, 85, fala da conjuntura atual e conta fragmentos de sua trajetória, que passa pela presidência da UNE, a resistência ao golpe na Ação Popular e no PCdoB. Nessa luta, viveu onze anos na clandestinidade. Sua segunda prisão aconteceu justamente quando participava de uma reunião de avaliação do PCdoB sobre a guerrilha do Araguaia, em dezembro de 1976. Foi na Chacina da Lapa, uma ação ditadura militar que assassinou três dirigentes do partido e a tortura de sobreviventes. Barbaramente torturado, Aldo Arantes ficou dois anos e 8 meses na prisão do Barro Branco. Sua mãe viu as marcas da tortura e, com o seu advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, procurou dom Paulo Evaristo Arns [acompanhe a entrevista de Greenhalgh nesta série]. O cardeal sugeriu que ela fizesse a denúncia da tortura, mas alertou para os riscos que essa decisão embutia. “Minha mãe, disse: ‘Eu faço qualquer coisa para salvar o meu filho'. Foi para imprensa e denunciou. Foi o primeiro familiar de preso político que denunciou a tortura no Brasil”, lembra Aldo. Advogado, deputado federal constituinte, ele estava nas galerias na ignóbil sessão do Congresso que abriu as portas para os golpistas, na madrugada de primeiro para dois de abril de 1964. “Foi uma mentira completa, uma manipulação. Fiquei escandalizado e do plenário gritei: ‘Golpista! Golpista!'. Os seguranças vieram. Almino Affonso, Plínio de Arruda Sampaio e Rogê Ferreira se mobilizaram para eu saísse da Câmara”. Daquele momento, ele se recorda: “Funcionário da superintendência de política de reforma agrária, eu sabia que militares viriam atrás de mim. Eu e Dodora saímos de Brasília. Enquanto saíamos, víamos os tanques entrando pelo Eixão; os prédios balançavam”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
O Estadão iniciou ontem e publica até domingo uma série de reportagens reveladoras sobre os antecedentes e as consequências do golpe de 1964, que completa 60 anos neste 31 de março. No material, estão trechos inéditos de depoimentos prestados a repórteres do Jornal da Tarde (produto do Grupo Estado) entre 1977 e 1978, quando ainda vigorava a censura do Ato Institucional nº 5 e que, agora, virão a público para contribuir com o entendimento do cenário no País nas décadas imediatamente anteriores ao golpe e nos anos que se sucederam até o início do debate sobre a anistia, que só viria a ser aplicada em 1979. Os depoimentos que o Estadão apresentar vieram de uma iniciativa de Melchiades Cunha Júnior, então redator do Jornal da Tarde que, em 1976, apresentou ao diretor Ruy Mesquita a ideia de criar um banco de informações históricas sobre aquele período marcadamente conturbado. Os depoimentos foram gravados, transcritos e depositados no arquivo do jornal com o compromisso de que seu inteiro teor não seria divulgado enquanto os entrevistados estivessem vivos. Em entrevista à Rádio Eldorado, o repórter especial e colunista do Estadão Marcelo Godoy, apresentou os entrevistados e traçou um paralelo entre 1964 e a recente tentativa golpista frustrada no País.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Durante a Ditadura Militar Brasileira, após o Ato Institucional 5, toda a produção cultural e jornalística precisava passar pela censura prévia. Em meio a esse cenário, os cantores e compositores usaram de estratégias para que as canções não fossem proibidas. Quer saber quais são essas músicas? Então aperte o play e ouça o segundo episódio de Melodias da Resistência! Hoje você acompanha o período de 1969 a 1976. Produção, roteiro, locução e edição por Érica Zucchi. Participação especial de William Canan na locução. Coordenação técnica de Roque Bezerra e Peter Lobo. Monitoria de Vinícius Graton. Orientação do professor Áureo de Mafra Moraes.
Em 13 de dezembro de 1968 o país vivia um dos momentos mais sombrios da sua história. A ditadura militar anunciava o decreto do Ato Institucional nº 5, mais conhecido como AI-5. Os militares tiveram carta branca para perseguir, censurar, prender e torturar opositores de esquerda e todos que eram contra a ditadura. Mesmo assim o povo resistiu e seguiu lutando pela democracia! Lembrar para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça!
Esta segunda-feira, 19 de setembro de 2022, é o dia do enterro da rainha mais longeva do mundo: Elizabeth II. Seu reinado durou 70 anos e 214 dias, de 06/02/1952 a 08/09/2022, quando morreu. Somente o de Luis XIV, da França, durou mais: 72 anos e 110 dias. Flávio Aguiar, analista político Quando assumiu a Coroa, era rainha de 32 estados soberanos. Quando morreu, ainda era rainha de 15: 9 na América, 5 na Oceania e 1 na Europa, o seu Reino Unido natal. Durante seu reinado, teve 15 primeiros-ministros em Londres, e conheceu 5 papas, de Pio XII a Francisco I. Seu casamento com o Príncipe Philip durou 73 anos, sendo que ele foi o Cônjuge Real durante quase 69 anos, até sua morte, em 09/04/2021, dois meses antes de completar 100 anos. A relação de crises e eventos geopolíticos que acompanhou é impressionante, incluindo distúrbios e terremotos políticos na Irlanda do Norte e na Escócia; o escândalo conhecido como “Caso Profumo”, envolvendo sexo de um ministro de Estado com uma modelo e denúncia de uma possível espionagem; a crise do Canal de Suez, em 1956, que anos mais tarde envolveria a denúncia de uma tentativa de assassinato do presidente Gamal Abdel Nasser por parte do Serviço Secreto Britânico; a deposição do governo nacionalista da Pérsia promovida por este e a CIA em 1953, e a posterior Revolução derrubando o Xá e instalando a República Islâmica do Irã; o processo turbulento de descolonização da África; a crise dos mísseis em Cuba; a construção e a queda do muro de Berlim; o assassinato de John Kennedy; a Guerra do Vietnã; a vertiginosa ascensão e o fim dos Beatles; o surgimento do neo-liberalismo durante os governos de Margaret Thatcher no Reino Unido e Ronald Reagan nos Estados Unidos; a Guerra das Malvinas com a Argentina; o fim da União Soviética, a reunificação da Alemanha e o renascimento geopolítico da Rússia sob a liderança de Vladimir Putin; a formação da Comunidade Econômica da Europa, depois da União Europeia, com a participação do Reino Unido, e por fim o processo do Brexit; o ataque às Torres Gêmeas em Nova Iorque; as sucessivas guerras do Afeganistão; o complicado caso de Julian Assange e o de Edward Snowden; a pandemia da COVID; a Guerra na Ucrânia. A lista não tem fim, estamos apenas no começo. Elizabeth Alexandra Maria nasceu num mundo, antes da Segunda Guerra; assumiu a coroa em outro; reinou ainda em outro e morreu neste nosso de agora, em meio a crises de energia, alimentos e o nascimento de uma nova Guerra Fria entre os Estados Unidos e seus aliados de um lado, e China e Rússia do outro. Quando tornou-se rainha, o mundo temia uma guerra nuclear. Agora volta a temê-la outra vez. Mudanças e turbulência na monarquia Durante seu reinado a monarquia britânica passou a pagar imposto de renda pela primeira vez na história, a partir dos anos 90. A Casa Real passou por várias crises de popularidade, muitas graças a escândalos sexuais e divórcios envolvendo seus filhos, sendo o mais rumoroso deles o de seu hoje sucessor, Charles III, nos anos 90, que rompeu seu casamento com Lady Diana Spencer devido a seu caso com Camilla Parker Bowles, hoje Consorte da Coroa. Mas tais problemas jamais afetaram a popularidade da Rainha, que também era Primaz das Igrejas Anglicana e da Escócia. Entretanto a sombra do antigo Império Britânico, aquele onde o sol nunca se punha, um dos mais predadores dos recursos naturais e humanos de suas colônias, jamais a abandonou. O agora Rei Charles III herda um mundo um tanto convulsionado da Commonwealth. Em vários daqueles países que tinham Elizabeth II como rainha, volta-se a falar em regime republicano e rompimento com o guarda-chuva da Coroa Britânica. Elizabeth II visitou o Brasil de 1° a 11 de novembro de 1968, percorrendo 6 cidades brasileiras. Durante sua visita aconteceu o encontro entre dois monarcas: ela, de um lado, e o “Rei Pelé” do outro, no dia 10 de novembro, no Estádio do Maracanã. Ele recebeu o título de Cavaleiro da Ordem do Império Britânico. Se a visita foi muito efusiva e alegre, não se pode esquecer que o Brasil sufocava sob uma Ditadura Militar, que agora há quem queira reeditar. Um mês e dois dias depois de sua partida o governo Costa e Silva promulgava o famigerado Ato Institucional n* 5.
O dia 31 de março de 1964 é, sem dúvidas, um dos mais sombrios da história do Brasil. Foi há 58 que o exército brasileiro derrubou o então presidente, João Goulart, e tomou o poder no país. Foram 21 anos de ditadura, com as decisões de todo um país tomadas por um pequeno grupo de pessoas, mais precisamente de homens, em sua maioria militares, em conjunto com aqueles que eram condescendentes com suas ações. Foram 21 anos até que houvesse o reestabelecimento da ditadura militar. Em 2014, a Comissão da Verdade reconheceu 434 mortos pela ditadura, além de 200 desaparecidos. A situação ficou ainda pior no país depois de 13 de dezembro de 1968, quando Costa e Silva estabeleceu o Ato Institucional número 5 - também conhecido como AI-5, o que aprofundou a repressão no Brasil. Entre eles, há judeus. Judeus que foram resistência, judeus que lutaram pela democracia, judeus que não aceitaram que o país estivesse nas mãos de um regime antidemocrático. Esse é o “E eu com isso”, podcast do Instituto Brasil Israel. Eu sou Ana Clara Buchmann e comigo estão Anita Efraim e Amanda Hatzyrah. E hoje nós vamos compartilhar com vocês as histórias de Vladimir Herzog, Iara Iavelberg e Ana Rosa Kucinski.
Em 13 de dezembro de 1968, o governo militar de Costa e Silva publicou o Ato Institucional nº 5. A partir da sua publicação o Congresso Nacional e as assembleias legislativas foram fechadas, mandatos de parlamentares foram cassados, a censura foi instituída, reuniões políticas foram proibidas. Foram 10 anos em vigor que trouxeram como consequências a institucionalização da tortura, dos assassinatos, das perseguições e violações dos direitos humanos. O AI- foi revogado em 13 de outubro de 1978, mas suas marcas são presentes ainda hoje quando observamos grupos da direita pedindo seu retorno. Para discutir sobre a institucionalização do terror de estado representado pelo AI-5, o Um Arquivo Podcast recebe o pesquisador Tasso Brito. ====== As trilhas dos nossos episódios são compostas pelo grande parceiro Kama Beats (@kamabtz). Você pode acompanhar o trabalho de Kama através do link: https://soundcloud.com/vinhoo. As capas dos episódios contam com a participação do designer e parceiro Luizinho (@lzaquino) [link para o Behance: https://www.behance.net/luizfaquino]. Acompanhe também pelo site: https://umarquivopodcast.wordpress.com.
O golpe que transformou o Brasil em uma ditadura de cerca de duas décadas ocorreu em 1964, mas o caminho que levou a ele foi sendo pavimentado ao longo dos anos. E embora o Ato Institucional n° 5 tenha marcado o começo do recrudescimento da perseguição aos opositores do regime, os anos entre 1964 e 1968 viram o crescimento da violência contra os opositores e insatisfeitos com o regime. Convidamos o professor Carlos Fico para falar sobre o caminho que levou ao golpe, seus artífices e a trajetória até o AI-5.
Os relatos de hoje são exclusivamente voltados para as tramas e circunstâncias que acabaram no AI-5, o mais radical e violento instrumento criado pelo regime militar para acabar com toda e qualquer opinião contrária ao governo. Parafraseando o jornalista e escritor Elio Gaspari, se até agora tínhamos uma ditadura envergonhada, passamos à fase da ditadura escancarada: já não tem ninguém pra enganar. LINKS DAS FONTES CONSULTADAS: https://www.notibras.com/site/tensao-marca-voz-do-brasil-no-pre-anuncio-do-ai-5/https://www.jb.com.br/pais/1968__brasil/2018/12/963630-o-discurso-que-foi-usado-para-editar-o-ai-5.htmlhttps://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2305200013.htmhttps://jornal.usp.br/cultura/um-ato-e-a-democracia-brasileira-entrou-em-sua-noite-mais-longa/ https://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/novoemfolha46/ult10100u478194.shtml https://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/hotsites/ai5/ai5/ https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/26/politica/1574785901_729738.html https://www.camara.leg.br/tv/191631-discurso-historico-do-deputado-marcio-moreira-alves-completa-40-anos/ https://documentosrevelados.com.br/denuncias-de-torturas-foram-enviadas-ao-exterior-e-repercutiram-na-imprensa-internacional/http://www.forumverdade.ufpr.br/blog/2013/06/07/livro-escrito-em-66-prova-que-tortura-comecou-antes-do-ai-5-e-esta-disponivel-para-download/https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/biografias/marcio_moreira_alvesINDICAÇÕES: Galeria de imagens ‘AI-5: O mais duro golpe do regime militar': https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/AI5 Documentário ‘AI-5: O dia que não existiu': https://www.youtube.com/watch?v=QM2eZTaR0Ng&t=1269s Documentário ‘AI-5, 50 anos: Vozes no Palácio das Laranjeiras”: https://www.youtube.com/watch?v=eby7f5PL8eU&t=355s Texto integral Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ait/ait-05-68.htm Texto integral Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Documentário ‘Chumbo Quente II – Observatório da Imprensa”: https://www.youtube.com/watch?v=5ras3C0wA9o
Nesse episódio os historiadores Sérgio Amaral e Vinícius Oriques recebem o também historiador Carlos Fico que é professor da UFRJ e especialista em estudos sobre o Regime Militar no Brasil, para debatermos sobre o AI-5 e todo o contexto político e social do Brasil durante o período de vigência da Ditadura Militar no Brasil, trazendo bastante informações e agregando muito sobre o tema. Então fica com a gente que o episódio tá show! Lembrando que você pode seguir o podcast nas redes sociais, os links e muito mais de história você vê no nosso site www.historiaesociedade.com. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app --- Send in a voice message: https://anchor.fm/historiaesociedade/message Support this podcast: https://anchor.fm/historiaesociedade/support
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo’ desta quinta-feira (18/02/21): O plenário do STF decidiu ontem, por unanimidade, manter a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), detido na noite de terça-feira. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes horas após Silveira ter divulgado vídeo com apologia ao Ato Institucional n.º 5 (AI-5), o mais violento ato da ditadura militar, e um discurso de ódio contra os integrantes da Corte. Diante da decisão, a Câmara começa a analisar hoje se o deputado terá a prisão revertida. A ideia é adiar a votação, sob o argumento de que não é possível afrontar a Corte. E mais: Metrópole: Plano vacinal ignora atrasos e falta de registro Economia: Governo prevê corte de R$ 10 bi no Orçamento Internacional: Viajantes driblam quarentena cara no Reino Unido Esportes: Richarlison cobra saúde e emprego para os brasileiros Na Quarentena: Show de Snoopy e Charlie BrownSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Ato Institucional número 5 do regime militar ampliou a repressão no Brasil, atacou trabalhadores, expulsou políticos, censurou artistas entre muitas outras coisas. Confira neste episódio como foi o golpe dentro do golpe.
A terceira parte da série especial sobre 1968 destaca a decretação do AI-5, o mais violento Ato Institucional da ditadura brasileira.
Fabrício Queiroz é preso em Atibaia, interior de São Paulo, na manhã de hoje. O ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado do parlamentar, e foi levado para unidade da Polícia Civil no Centro da capital paulista, onde deverá passar por exame de corpo de delito. Ele chegou ao Rio de janeiro agora à tarde. Durante a prisão, na manhã de hoje, a Polícia Civil encontrou um cartaz com o ‘AI-5', o Ato Institucional mais rigoroso da ditadura militar, escondido em cima da lareira da casa em Atibaia. A mulher de Queiroz também recebeu o mandado de prisão e já é considerada foragida pela Justiça do Rio de Janeiro.
Neste episódio, vamos falar sobre o Ato Institucional nº 5 (AI-5), o ato mais autoritário dos militares durante o período da Ditadura Militar (1964-1985). Venha entender o que eram os atos institucionais e o contexto histórico que levou ao decreto do AI-5, em 13 de dezembro de 1968.
Em meio à pandemia de coronavírus, o Brasil enfrenta crise política e conflito entre instituições. O presidente Jair Bolsonaro foi a manifestações que pediram um novo Ato Institucional 5 (AI-5), fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). A repercussão foi imensa, com críticas de várias instituições, mal-estar dentro do próprio governo e abertura de investigação pela Procuradoria Geral da República (PGR). No dia seguinte, o presidente fez enfática defesa da democracia e disse: “A Constituição sou eu.”Qual é a real pretensão do presidente ao estimular e ir a manifestações antidemocráticas? Quais podem ser as consequências de seu ato? Qual a chance de haver golpe de Estado no Brasil? Qual a possibilidade de Bolsonaro sofrer impeachment?Os jornalistas Guálter George, editor de Política e colunista do O POVO; Carlos Mazza, repórter, colunista e coordenador do O POVO Dados; e Érico Firmo, colunista de política e editor, debatem o momento do País e os rumos possíveis em meio à instabilidade.Assine o podcast no iTunes (e avalia a gente): http://bit.ly/jogoprssitunesSegue a gente no Spotify: http://bit.ly/jogopspotifySegue a gente no Deezer: http://bit.ly/jogopdeezer——————————————–Ficha TécnicaEdiçãoBruno MelgacioÀudio:André SilvestreCoordenação de Produção:Chico MarinhoEstratégia Digital:João Victor DummarEditor de Política:Guálter GeorgeDiretora Executiva de Redação:Ana NaddafDiretor de Jornalismo:Arlen Medina-Néri
Em meio a pedidos da volta do AI-5 em manifestações em defesa do presidente Jair Bolsonaro e contra o Congresso Nacional, Renan Quinalha explica o que foi o mais duro dos golpes do regime militar e porque ele é a antítese do Estado Democrático de Direito desde a Constitução de 1988.Envie comentários, dúvidas e sugestões usando a #entretanto no Twitter ou mande um email para entretantopodcast@gmail.comApresentação: Laura Carvalho e Renan QuinalhaDireção: Bruno HorowiczEdição: Bruno Horowicz e Julia LeiteProdução: Gustavo Rosa de Moura e Marina PersonProdutora: Mira Filmes
O sétimo episódio do HOp pretende discutir o que foi o Ato Institucional número 5 e os efeitos do mesmo para a história brasileira. É certo que entre os 17 AIs, o de número 5 foi o mais conhecido e temido, precisamente pelo poder repressivo que ele deu ao governo ditatorial no Brasil. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/historiaoral/message
Nesta sexta-feira, 13, o Ato Institucional número 5 completa 51 anos. Em 13 de dezembro de 1968, o presidente Costa e Silva emitiu o decreto que inaugurou o período mais rígido da ditadura e que concluiu uma transição que instaurou de fato um período ditatorial no Brasil. Para Dora Kramer, o AI-5 segue sendo um tema porque o próprio governo vive falando disso sempre que pode. E a data precisa ser lembrada apenas para esclarecer o que a medida significou, a completa falência das liberdades e das instituições no Brasil. Ricardo Noblat considera espantoso o governo ficar acenando eventualmente para um ato tão repugnante quanto foi o AI-5. O que o governo Bolsonaro pretende com esse tipo de ameaça velada? Sugerir que a qualquer momento pode tirar um ato de força desse da gaveta ou apenas inibir as pessoas? O colunista avalia que as liberdades foram feitas para ser usufruídas. José Benedito da Silva lembra que um dos termos mais buscados no Google em 2019 foi o que é o AI-5. E isso pode ser um sinal de que a população se interessa e desenterrou o assunto. Além disso, os colunistas de VEJA comentam a capa da revista desta semana, que fala sobre a estratégia alternativa do ministro Paulo Guedes para implantar seu plano liberal, os novos ataques do presidente Jair Bolsonaro à imprensa e as investigações da Lava Jato que chegam a Lulinha, filho do ex-presidente Lula
Neste episódio vamos abordar um dos acontecimentos mais polêmicos da história do Brasil: o Ato Institucional nº5, durante a Ditadura Militar. Thiago se une ao professor de história Diego Knack, autor do livro Ditadura e Corrupção para contar os bastidores do golpe e os passos até a assinatura do AI-5. Por que ele é considerado a ditadura dentro da ditadura? Quais os passos até a assinatura do AI-5? Por que Jango não bombardeou as tropas a caminho do golpe? Quem era Dona Iolanda? Descubra isso e muito mais!
O lobby está montado: há uma nova tentativa de liberar os cassinos aqui no Brasil. O episódio da semana discute sobre essa investida dos deputados do centrão e os impactos que pode acarretar para o turismo, bem como o Ato Institucional 5, o mais duro golpe do regime militar, que eventualmente, ainda faz fervor na mente de muitas pessoas. Comentaristas: Dhyelson Almeida, Felipe Dessoy e Giulio Altoé. Edição: Giulio Altoé. Identidade visual: Igor Falconieri. Produção: Allex Ribeiro Biato. Liberais antiLibertários ®
Na última segunda-feira (25), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse a jornalistas, em Washington (EUA), para não se assustarem caso alguém peça o Ato Institucional número 5, o AI-5, diante de "quebradeira" nas ruas. A declaração causou polêmica, já que o AI-5 foi a medida que aprofundou a repressão no período da ditadura militar no Brasil. O presidente do STF, ministro Dias Toffoli , e o da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ, criticaram a declaração. Segundo o presidente da Suprema Corte, AI-5 não combina com democracia. "Não se constrói o futuro com experiências fracassadas do passado" disse Toffoli, durante Encontro Nacional do Poder Judiciário em Maceió. Mas afinal, essas declarações, como a de Guedes, colocam em risco a democracia?
Uma breve explicação do que foi o Ato Institucional 5, ou melhor, o AI 5 para que possamos entender o que foi dentro das discussões atuais no cenário político. Quem explica é o historiador Danielson Lima.
Neste programa comentamos a recente fala do ministro da economia, Paulo Guedes, de que "Não estranhem se alguém pedir um novo AI-5". Aproveitamos para relembrar como surgiu o Ato Institucional número 5 e como ele afetou a vida pública das pessoas, além de comentar todas as falas anti-democráticas do governo do presidente Jair Bolsonaro, que desde cedo, dão declarações que flertam com o autoritarismo. Repudiamos qualquer manifestação que diga respeito aos anos de chumbo e esperamos que o congresso proteja a constituição e o povo brasileiro. https://oglobo.globo.com/brasil/apos-guedes-falar-em-ai-5-toffoli-rebate-ministro-incompativel-com-democracia-1-24101186 https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/11/nao-se-assustem-se-alguem-pedir-o-ai-5-diz-guedes.shtml https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/11/frases-antidemocraticas-e-referencias-a-ditadura-marcam-governo-bolsonaro-relembre.shtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=twfolha https://www.youtube.com/watch?v=cbEry0AYGmM https://www.youtube.com/watch?v=m5rNq-hTvjc https://www.youtube.com/watch?v=ie6_Xo52ydw https://www.youtube.com/watch?v=bWCEf4aKHKY https://www.youtube.com/watch?v=bWCEf4aKHKY https://www.youtube.com/watch?v=s7fmdZPTI7k&t=71s https://www.youtube.com/watch?v=S2gTsF3U6tU https://www.youtube.com/watch?v=lMJPNlOqQTI https://www.youtube.com/watch?v=88WMDz1C3ZM https://www.youtube.com/watch?v=FEwShrPkXSM https://www.youtube.com/watch?v=hZNXj40ljhI https://www.youtube.com/watch?v=p9bHnVm0iZ8 https://www.youtube.com/watch?v=XXvkr1is8BA ____________________________________________________________________________________________ Produção: Casa de Vó (@casadevopodcast) Roteiro: Lucas Monteiro (@lu_antonii) Locução: Thatiane Silva (@thatianexsilva) e Lucas Monteiro) Edição: Lucas Monteiro Arte de Capa: Thatiane Silva
Alexandre Garcia comenta a saia justa do presidente após o filho dele, Eduardo Bolsonaro, defender em entrevista a decretação de um novo AI-5 no Brasil se houver protestos como os do Chile.Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia no seu celular: http://bit.ly/2WiE0my Acompanhe a Gazeta do Povo nas redes sociais: Facebook: www.facebook.com/gazetadopovo Twitter: www.twitter.com/gazetadopovo Instagram: www.instagram.com/gazetadopovo
O Quiprocó de hoje trata da fala do deputado federal Eduardo Bolsonaro (filho 02 do presidente da República) sobre agir "como um novo AI-5" caso a "esquerda radical" faça protestos semelhantes aos que aconteceram no Chile. Você sabe o que foi o Ato Institucional nº 5? Sabe as consequências dele?
Deputado federal e líder do PSL na Câmara, Eduardo Bolsonaro disse em entrevista que foi ao ar nesta quinta-feira (31) no Youtube que, “se a esquerda radicalizar”, a resposta pode ser a edição de um “novo AI-5”. A afirmação foi feita quando o terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro comentava os protestos no Chile e a eleição de um governo de esquerda na Argentina. Este “Durma com essa” resgata o momento do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, que deu início ao período mais violento e repressivo da ditadura militar. Ouça:
O temido AI-5 foi a demonstração de maior radicalização do regime militar.
Neste episódio, os advogados rememoram o período do Regime Militar no Brasil e o Ato Institucional nº 5, comentando sobre os aspectos legais do tema.
Em 13 de dezembro de 1968 o presidente da República, general Costa e Silva, baixava o Ato Institucional nº 5, o AI-5. Começava um período marcado pelo fechamento do Congresso Nacional, pela tortura de adversários políticos e pela morte e desaparecimento de mais de 400 pessoas, como indica o relatório da Comissão Nacional da Verdade. Esta edição do PodFalar trata de um dos efeitos do AI-5 em Goiás: a cassação de parlamentares, todos eleitos pelo voto direto. Entre eles o senador Pedro Ludovico Teixeira, fundador de Goiânia, e o prefeito da capital na época, Iris Rezende. Todos proibidos de fazer política por 10 anos. Neste podcast a nova onda que vem tomando conta da formação dos novos governos, a indicação de secretários com currículos extensos em suas áreas de atuação e sem indicação política. É uma reação de governadores ao sentimento contra os partidos políticos que foi destaque nesta eleição e à necessidade de quadros mais técnicos para enfrentarem as enormes dificuldades que esperam os eleitos. Parte dos secretários anunciados pelo governador eleito Ronaldo Caiado tem este perfil, caso da futura secretária de Fazenda, Cristiane Alkmin. A economista carioca tem experiência na área privada e é atualmente conselheira do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), função que renunciará para ser secretária em Goiás. Confira abaixo a lista de políticos goianos cassados pelo AI-5 em Goiás 1- Antônio Magalhães, deputado cassado em 16 de janeiro de 1969 2- Paulo Campos, deputado cassado em 7 de fevereiro de 1969. 3- Celestino Filho, deputado cassado em 13 de março de 1969. 4- Jaime Câmara, suplente de deputado cassado em 13 de março de 1969. (Arena) 5- Almir Turisco, suplente de deputado cassado em 29 de abril de 1969. 6- João Abrão, senador cassado em 16 de janeiro de 1969. 8- Pedro Ludovico Teixeira, senador cassado em 30 de setembro de 1969. 9- Iris Rezende, prefeito de Goiânia cassado em 17 de outubro de 1969. FICHA TÉCNICA Editor-chefe do PodFalar: Petras de Souza @petrasdesouza Apresentadores do PodFalar: Rubens Salomão (@rubsalomao) Cileide Alves (@cileide.alves) Samuel Straioto (@samuelsatraioto) Para acompanhar o PodFalar via streaming, clique aqui: www.sagresonline.com.br Siga a Rádio Sagres 730 nas redes sociais: Twitter: @sagres730 Instagram: @sagres730 facebook.com/Radio730 www.youtube.com/sagres730am
SMJ #78 – AI - 5 No dia 13 de dezembro de 1968, exatamente 50 anos atrás, foi baixado e publicado o Ato Institucional número cinco. Trata-se de um dos mais importantes documentos da história brasileira e o documento-chave para se entender a repressão no período do Regime Militar. O AI-5 ampliou profundamente as competências e poderes do Executivo, facultando a ele a possibilidade de decretar o recesso do Legislativo em todas as esferas federativas. Além disso, o documento autoritário permitia que o Presidente da República cassasse os direitos políticos de qualquer cidadão por 10 anos, sem qualquer necessidade de justificativa. Não sendo o suficiente, o Ato ainda suspendeu o Habeas Corpus e as garantias aos juízes e funcionários públicos do Estado brasileiro. Para entender as minúcias do AI-5 e o funcionamento da repressão política no Brasil, o Salvo Melhor Juízo trouxe para sua bancada duas especialistas no tema: Heloísa Câmara* e Vera Karam de Chueiri**. Ouça já! ========= Indicado no programa: Livros: Coleção sobre a ditadura do Elio Gaspari Ditadura e Democracia no Brasil – Daniel Aarão Reis História do Regime Militar brasileiro – Marcos Napolitano 1968 o ano que não terminou – Zuenir Ventura 1964, a conquista do Estado – René Dreifuss Filmes e documentários: O ano que meus pais saíram de férias (2006) Verdade 12528 (2013) O dia que durou 21 anos (2012) Sites: Atlas histórico da FGV: https://atlas.fgv.br/ Site da Folha sobre o AI-5: https://bit.ly/2C4ntdR ========= Comentários, sugestões, críticas: contatosalvomelhorjuizo@gmail.com Twitter: @SMJPodcast Facebook: https://www.facebook.com/salvomelhorjuizo/ Instagram: @salvomelhorjuizo Assine o Feed: feeds.feedburner.com/salvomelhorjuizo Compartilhe, divulgue, ajude-nos nesse projeto! Agora o SMJ faz parte da rede de podcasts AntiCast! Acesse: www.anticast.com.br Acesse o PADRIM do SMJ e contribua: www.padrim.com.br/salvomelhorjuizo ======== *Heloísa Câmara é professora de direito constitucional e direitos humanos da UFPR e do UNICURITIBA. Mestra e doutora em Direito, pesquisa especialmente a atuação do Supremo Tribunal Federal durante o Regime Militar brasileiro. **Vera Karam de Chueiri é professora e diretora da Faculdade de Direito da UFPR. Mestra em Direito pela UFSC e doutora em Filosofia pela New School for Social Research de Nova Iorque. Atuou como amicus curiae no STF no caso da revisão da Lei de Anistia.