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Enio Augusto e Marcos Buosi trazem as notícias do mundo da corrida com os comentários, informações, opiniões e análises mais pertinentes, peculiares e inesperadas no Redação PFC. Escute, informe-se e divirta-se.SEJA MEMBRO DO CANAL!!!
Essa talvez tenha sido a melhor edição da maratona de São Paulo em todos os sentidos mas aconteceu um erro primário na meia. Fabio Jesus foi o 14º na Meia de Berlim.
Enio Augusto e Marcos Buosi trazem as notícias do mundo da corrida com os comentários, informações, opiniões e análises mais pertinentes, peculiares e inesperadas no Redação PFC. Escute, informe-se e divirta-se.SEJA MEMBRO DO CANAL!!!Maratona de São Paulo acontece no domingo; Provas do fim de semana; Meia Maratona de Praga; Meia Maratona de Berlim; Meia Maratona de Madri; Resultados da Corrida Cidade de Aracaju; 3º Summit ABRACEO CBAt; Ford será o fornecedor oficial de veículos elétricos da Maratona de Londres; Corredores devem decidir com antecedência se desejam receber a medalha ao completar a Maratona de Londres; Kibiwott Kandie suspenso por não se submeter aos testes de doping; Astronauta que ficou presa no espaço foi a primeira a correr uma maratona espacial.Use nossos cupons de Desconto:KEEP RUNNING BRASIL - PFCCARAMELO - PFC10MARATONA DE FLORIPA - PFC10FOCO RADICAL - PFC10SPORTBR - PFC10CLUBE DE AUTORES - PFC10LIVE! RUN XP - PFC15MARATONA MONUMENTAL DE BRASÍLIA - PFC10CORRIDA INTEGRAÇÃO - PFC10
A elite da Maratona de São Paulo e a transmissão da prova, não esqueçam do Fabio Jesus em Berlim e o colab da Disney com a Brooks!
Decorre em Berlim, entre hoje e amanhã, a Cimeira Global da Deficiência (Global Disability Summit). O encontro reúne políticos, organizações da sociedade civil e especialistas de todo o mundo. De acordo com as Nações Unidas, cerca de 15% da população mundial tem alguma deficiência. O objectivo da cimeira é debater políticas e estratégias mais inclusivas, além de debater o lugar ocupado pelas pessoas portadoras de deficiência na sociedade. A participar neste evento está Bernardino Gonçalves, presidente da Associação Cabo-verdiana de Deficientes, que sublinha tratar-se de “um evento internacional que é dedicado a promover a inclusão das pessoas com deficiência em todo o mundo, fomentando a adopção de compromissos por parte dos Estados e promovendo políticas inclusivas para garantir a inclusão e a plena participação das pessoas com deficiência. Então, reúne um grande número de partes interessadas, tanto de alto nível, incluindo governos, agências multilaterais, sector privado, académicos e, também, como não poderia faltar, a organizações da sociedade civil e especialmente, organizações de pessoas com deficiência.”A edição deste ano da cimeira chama a atenção para a necessidade de alocar 15% dos programas dos orçamentos para a inclusão de pessoas com deficiência, que representam, precisamente, 15% da população global.Questionado sobre o “bom comportamento” de Cabo Verde em relação à questão da inclusão e acessibilidade para deficientes, Bernardino Gonçalves reconhece que o país tem legislação, todavia é necessário maior aplicabilidade da letra de lei no dia-a-dia dos deficientes:A nossa legislação é muito amiga da inclusão das pessoas com deficiência, desde a infra-estrutura máxima que é a Constituição da República e fala concretamente da inclusão das pessoas com deficiência, o tratamento especial adequado que o Estado deve dar… Adoptamos a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência desde 2010. Este ano vai completar 15 anos. Temos que ver o nível de implementação. Nós temos, também, a lei de Bases Gerais do Regime Jurídico de Prevenção, Habilitação, Reabilitação e Participação da Pessoa com Deficiência, entre outras. Infra-estrutura legal que nós temos.No ano de 2024 foi aprovada a Estratégia Nacional de Inclusão das Pessoas com Deficiência. Então, em termos de infra-estrutura legal e de desejo e de vontade legislativa, nós temos. Agora, a implementação na prática, tem desafios.Hoje vemos que há muitos serviços de Estado que não são acessíveis. A barreira que conseguimos ver mais facilmente, a inacessibilidade física.Isto prova que que precisamos de organizações de pessoas com deficiência, activas, actuantes e fortes, para podermos aqui e acolá, ir vencendo, ir fazendo com que a sociedade, a começar pelo Governo, pelas entidades públicas, sejam acessíveis, sejam inclusivas (...) e fazer com que o país cada vez mais seja um país “normal” para todos os seus filhos, incluindo os 10% da população cabo-verdiana que têm alguma deficiência.
Muito já foi escrito sobre os rumos da política brasileira nas últimas décadas. Encontrar um ângulo original de análise é talvez um dos maiores desafios para quem se dedica a esse campo de pesquisa. Sérgio Costa, professor de sociologia da Universidade Livre de Berlim e codiretor do Mecila, centro de pesquisas sobre convivialidade e desigualdade na América Latina, buscou um caminho tentando analisar, ao mesmo tempo, as mudanças —ou os medos que cercam possíveis mudanças— nas hierarquias sociais e as escolhas eleitorais de pessoas e grupos. No recém-lançado "Desiguais e Divididos: uma Interpretação do Brasil Polarizado", Costa entrelaça as dimensões de gênero, raça, renda e sexualidade para pensar as desigualdades brasileiras e constrói uma narrativa ampla da tumultuada história política recente do país, desde o governo Lula 1. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
- Olympikus vai apoior 50 eventos como forma de celebrar os 50 anos da marca. Ontem, anunciaram trezes desses eventos.- Fábio Jesus foi anunciado na Meia de Berlim, uma excelente oportunidade para ele.Oferecimento - EtappA primeira cerveja artesanal sem álcool feita 100% de DNA esportivohttps://etapp.com.br/Use o cupom CORRIDANOAR para ter 10% de descontoCANAL NO WHATSAPPhttps://whatsapp.com/channel/0029Va9hfB90wajwteWy3C07 NEWSLETTER DO CNA Newshttps://www.corridanoar.com.br/newsletterPLAYLIST de músicas que tocamos na abertura do CNA News no SPOTIFY - https://tinyurl.com/23hnwb6x
Secretário-geral participou, por videoconferência, de encontro em Berlim de preparação para Conferência sobre Mudança Climática em Belém do Pará, no Brasil; ele relatou contatos com líder brasileiro para promover maior compromisso das grandes economias; 2024 teve crescimento recorde de energias renováveis no mundo.
Depois de registrar quedas consecutivas nas vendas na Europa, agora o aumento da oferta de veículos usados Tesla em plataformas de revenda é mais uma amostra de um fenômeno que os analistas do mercado acompanham desde meados de 2024. A cotação da marca de Elon Musk no continente não para de baixar. Na França ou no Reino Unidos, o número de anúncios de usados disparou. Na principal plataforma francesa, La Centrale, a alta foi de 40% no primeiro trimestre no ano, na comparação com o mesmo período de 2024, reporta o jornal Le Parisien.Outros sites de revenda por particulares ou profissionais, como Leboncoin e Aremisauto, também registram aumento de modelos Tesla postos à venda, com preços em queda. Na Inglaterra, a plataforma Gummtree verificou uma alta ainda mais impressionante dos anúncios em um ano, de 128%. Ao mesmo tempo, os números mais recentes da Associação de Fabricantes Europeias de Automóveis constatam que as vendas de Tesla novos despencaram 49% no bloco europeu em janeiro e fevereiro, no período de um ano – e apesar de a comercialização de veículos elétricos em geral ter subido 28% no continente.A entrada de Elon Musk na política e as derivas extremistas do CEO explicam parcialmente essa rejeição, mas o declínio da marca começou antes, ressalta Tomaso Pardi, diretor da rede internacional de pesquisas no setor automotivo Gerpisa, ligado à prestigiosa Paris Saclay.“É preciso ter em mente que o pior inimigo de um carro novo é um carro usado. Para poder diferenciar um do outro, é necessário se renovar sem parar, oferecer novidades, ampliar a oferta para atender a uma demanda que cresceu. Os chineses estão fazendo exatamente isso, a uma velocidade exponencial. Eles lançam novos modelos a cada dois anos, e a Tesla continuou focada em apenas dois modelos, basicamente, o Y e o 3”, aponta.“Isso tudo me lembra quando a Ford foi superada pela General Motors nos anos 1920: temos um pioneiro, mas se ele não se renova suficientemente rápido e se banaliza, a sua participação no mercado pode baixar muito rápido”, afirma o especialista.Impactos a médio prazoOs proprietários buscam se desfazer da mais badalada fabricante de veículos elétricos num momento em que ataques contra os Tesla se multiplicam em diversas cidades europeias. Carros foram queimados em concessionárias ou em plena rua em Toulouse e Deux Sèvres, na França, e em Berlim e Dresde, na Alemanha, nas últimas semanas – em uma repetição na Europa de ataques que começaram nos Estados Unidos.O parisiense R. aderiu à marca em 2023. Coberto por seguro, o pai de família afirma não temer um ataque – mas tem receio do impacto negativo das posturas políticas de Elon Musk sobre a confiança na empresa. Apesar de gostar do veículo, R. pensa seriamente em passar o carro adiante.“Nós pensamos muito e o que nos impede hoje é o preço. Se quiséssemos vendê-lo hoje, provavelmente perderíamos dinheiro. Estamos sem opção, inclusive porque ainda não tem um modelo equivalente no mercado europeu”, alega o cliente. “Quando vejo o último Renault 5, que no papel parecia ser bom, mas que logo depois de sair já teve um recall, ou quando vejo os crossover urbanos que não tem nada a ver com o que eu gosto, percebo que os fabricantes europeias não estão reagindo muito bem neste setor de mercado.”Oferta europeia As fabricantes europeias têm a vantagem de oferecer uma ampla gama de veículos híbridos, que se mostram atraentes para os clientes neste período de transição para a eletrificação. Mas este é justamente o setor em que os chineses também são agressivos. Os aumentos de impostos de importação aplicados na UE no ano passado têm surtido efeito na competitividade, mas o atraso na concepção dos modelos ainda é flagrante, avalia o analista automotivo Guillaume Crunelle, da Deloitte."Hoje, em toda a parte digital, os concorrentes da Ásia ou dos Estados Unidos continuam claramente na frente dos construtores europeus. Por outro lado, os objetivos da UE estão postos, os investimentos estão aí e, pouco a pouco, as marcas europeias fabricam veículos cada vez mais competitivos em termos de oferta tecnológica e eficiência elétrica", diz o analista."O problema é que estamos em uma fase de compensar o atraso, mas os concorrentes não demonstram nenhuma intenção de parar de inovar", adverte. É uma corrida contra o relógio entre as fabricantes históricas e aqueles que estão construindo o automobilismo de amanhã."A principal concorrente da gama Tesla no mercado europeu é a fabricante chinesa BYD – que, em 2024, pela primeira vez, superou a montadora americana nos países da União Europeia. O cliente R. considera a versão chinesa inferior – mesmo assim, ele diz ter certeza que, quando chegar a hora de trocar de carro, não comprará outro Tesla. “Nós ficamos muito em dúvida, mas hoje tenho certeza que não, a menos que tenha alguma mudança no comando da Tesla. Isso ainda pode acontecer, e foi o caso antes da chegada de Musk, aliás. Mas hoje, com ele no comando e essa visão ultraprotecionista americana dele, é certo que o nosso próximo carro não será da marca”, complementa o parisiense.Para o pesquisador Tomaso Pardi, a crise na Tesla parece ser conjuntural, mas pode rapidamente se transformar em estrutural. “É claro que, enquanto empresa e no interesse dos seus acionários, seria melhor trocar de CEO e se dissociar de Elon Musk, mas não sei se isso um dia poderá ocorrer”, indica.
A reconhecida cantautora portuguesa estreia-se agora com um romance. Depois de dois livros de literatura infantil, Luísa Sobral publica Nem Todas as Árvores Morrem de Pé, editado pela Dom Quixote. Revela que, ao longo da vida, devido à sua profissão de cantora e compositora, desenvolveu uma grande capacidade de se intrometer na vida dos outros, roubando-lhes histórias com a perícia dos carteiristas do elétrico 28. É quase o caso deste romance: o livro que surge de uma notícia partilhada por uma amiga, que contava a história de um casal alemão a viver em Vila Real.Luísa tinha o final da história, bastava-lhe inventar o início. Para isso, rebobina a vida das personagens até à Alemanha pós-Segunda Guerra Mundial, e monta um enredo junto do Muro de Berlim, que dividiu famílias - incluindo a da protagonista.Neste episódio do podcast “Ponto Final, Parágrafo”, gravado ao vivo na Livraria Buchholz, em Lisboa, Luísa conta-nos como foi o processo de escrita do livro, que desafios teve na construção do seu primeiro romance, que inspirações encontrou - e até canta para o público presente a canção que lhe surgiu antes de escrever a obra.Considera contribuir no Patreon para ter acesso a episódios bónus, crónicas e novas rubricas: patreon.com/pontofinalparagrafoContacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.comSegue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e FacebookProdução, apresentação e edição: Magda CruzCaptação de áudio: José BarataGenérico: Nuno ViegasLogótipo: Gonçalo Pinto com fotografia de João Pedro MoraisFoto: João Pedro Morais
A muito aguardada chamada telefónica entre Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, na terça-feira, não trouxe nada de significativamente novo sobre o desenrolar da guerra na Ucrânia, sobre a estratégia militar de Moscovo ou sobre as prioridades da diplomacia da nova Administração norte-americana. A Rússia “aceitou” não atacar a infra-estrutura energética ucraniana durante 30 dias, mas mesmo essa “cedência” traz-lhe vantagens no campo de batalha: se Kiev fizer o mesmo, Moscovo pode reforçar as suas linhas e para impedir que os drones ucranianos bombardeiem as suas reservas de petróleo. “O resultado do telefonema foi muito simples: não há cessar-fogo. Quem acha que isto é um acordo ou é louco, ou está claramente a fazer o jogo de Putin. Trump reserva a pressão máxima para [Volodymyr] Zelensky e a pressão mínima ou ausência de pressão para Putin”, resume a Teresa de Sousa. “Há de facto um entendimento entre Trump e Putin”, acrescenta. “Não gostam da União Europeia e querem dividi-la; não gostam da NATO e querem dividi-la; aceitam ambos a ideia de um mundo dividido em zonas de influência pelas grandes potências internacionais – EUA, Rússia e China – (…) e ambos odeiam Zelensky, pela razão simples de que este lhes faz frente”. No episódio desta semana do podcast Diplomatas também conversámos sobre a aprovação da reforma do travão da dívida alemão, em vésperas do Conselho Europeu, que se realiza esta quinta-feira em Bruxelas. Segundo o Carlos Gaspar, trata-se de “sinal muito forte” de Berlim para a UE, para Putin “e para Trump”, já que permite que a Alemanha “ocupe o seu lugar no centro da concertação estratégica com a França e a Grã-Bretanha, que vai ser mais importante nos próximos tempos do que a UE a NATO.” Da Europa, passámos para o Médio Oriente: o regresso da guerra israelita na Faixa de Gaza, assume Carlos Gaspar, também tem uma “dimensão interna” – a necessidade de aprovação do Orçamento do Estado e de reforço da maioria do Governo de Benjamin Netanyahu –, mas enfatiza, sobretudo, que é “absolutamente indispensável que haja uma força internacional que garanta a segurança em Gaza e que impeça o Hamas de restaurar o reino de terror sobre os palestinianos.” Teresa de Sousa traça ainda um “paralelismo impressionante entre a lógica de actuação de Putin e de Netanyahu”, primeiro-ministro de Israel. “Netanyahu quer redesenhar um mapa do Médio Oriente a favor de Israel; e é esse o grande objectivo da sua ofensiva. Putin quer redesenhar um mapa de segurança europeia; é o principal objectivo da guerra da Ucrânia”, considera. “Ambos têm, de alguma maneira, o beneplácito da Administração americana; ambos têm como principal instrumento a guerra. Para os dois a guerra é fundamental; para os dois a guerra não vai parar”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Meia de Berlim 2026 também será por sorteio, americano venceu a Maratona de Los Angeles depois de 30 anos, precisamos correr a Maratona de Roma e duas maratonas no em Teresina, no mesmo final de semana.
Será que a África foi realmente dividida nessa conferência? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre o que foi a Conferência de Berlim. - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Conheça o meu canal no YouTube, e assista o História em Dez Minutos! https://www.youtube.com/@profvitorsoares Ouça "Reinaldo Jaqueline", meu podcast de humor sobre cinema e TV: https://open.spotify.com/show/2MsTGRXkgN5k0gBBRDV4ok Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://a.co/d/47ogz6Q Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - GONÇALVES, Rosana Andréa. Sociedades africanas frente à situação colonial europeia: o Estado independente do Congo (1876-1908). Tese (Doutorado em História Social). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (USP), São Paulo, 2016. - Hobsbawm, Eric J., 1917- A era dos impérios / Eric J. Hobsbawm, tradução Sieni Maria Campos e Yolanda Steidel de Toledo; revisão técnica Maria Célia Paoli. — Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. - Hobsbawm, Eric J., Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro, Forense. 2011 - PASSETI, Gabriel. Os Britânicos e seu Império: debates e novos campos da historiografia do período vitoriano. História, São Paulo. v. 35, e 77. 2016. - SAID, Edward W. Cultura e Imperialismo. São Paulo : Companhia das Letras, 2011. - MILANI, Martinho Camargo. Estado Livre do Congo: imperialismo, a roedura geopolítica (1885-1908). Dissertação (Mestrado em História Econômica). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (USP), São Paulo, 2011.
A Ana Torres "abriu-se" ao mundo em 2014. Passou por Inglaterra, Chipre e Espanha. O amor "meteu-se" no caminho e rumou a Berlim, na Alemanha. Em Portugal, a Ana confessa a vontade de estar mais perto de "casa".
A Ana Torres "abriu-se" ao mundo em 2014. Passou por Inglaterra, Chipre e Espanha. O amor "meteu-se" no caminho e rumou a Berlim, na Alemanha. Em Portugal, a Ana confessa a vontade de estar mais perto de "casa".
Na escola, ele pouco se interessou por esportes. Os primeiros anos da vida adulta foram dedicados aos estudos e ao início de uma sólida carreira no mercado financeiro. Enquanto cursava Administração de Empresas na FGV, começou sua trajetória profissional na Indusval Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, sendo nomeado diretor dois anos depois, em 1973. Foi eleito, por duas vezes, membro do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) e, em outras duas ocasiões, do Conselho de Administração da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), que também presidiu durante cinco anos. Além disso, foi presidente da Indusval Corretora e do Banco Indusval, posteriormente ocupando os cargos de presidente do Conselho e diretor-superintendente e de co-presidente. Aos 30 anos, começou a participar de enduros e ralis de motocicleta. Sentindo falta de condicionamento físico, passou a correr três vezes por semana. Participou de muitas edições do Enduro da Independência e de ralis como o Cerapió, o Rally dos Incas e o Rally do São Francisco, que posteriormente foi rebatizado como Rally dos Sertões, no qual competiu duas vezes ao lado do filho. Em 1996, sua filha participou da Maratona de Nova York e, ao vê-la cruzar a linha de chegada, decidiu desafiar-se a também percorrer os 42 km. Procurou orientação e, no ano seguinte, lá estava ele, ao lado da filha, participando juntos da maratona mais famosa do mundo. Esse foi o início de uma trajetória que durou quase uma década e o levou a completar 14 maratonas em cidades como Chicago, Londres, Paris, Roterdã, Berlim, entre outras. Após uma cirurgia no tendão de Aquiles, ele ainda correu duas meias-maratonas até enfrentar problemas no joelho. Continuou correndo distâncias curtas e nadando. Para ajudá-lo a manter a forma, em 2015, começou a pedalar. Em 2019, animou-se a participar do percurso curto do famoso GFNY. Nos anos seguintes, participou do L'Étape Brasil e do Giro D'Italia Brasil. Inscrito para a edição de 2023 do GFNY, foi informado que o percurso curto seria cancelado. Resolveu, então, encarar os 138 km e gostou tanto da experiência que retornou em 2024. Seu compromisso com o esporte transcendeu a prática pessoal. Quando presidente da BM&F, conjuntamente com meu amigo e nadador olímpico, Fernando Nabuco, instituiu o Prêmio Ouro Olímpico, recompensando atletas medalhistas com barras de ouro. Posteriormente, fundou o Clube de Atletismo BM&F, que se tornou uma referência nacional e chegou a ter uma centena de atletas, entre eles, personalidades como Maurren Maggi, Vanderlei Cordeiro de Lima, Fabiana Murer e Marílson Gomes dos Santos. Conosco aqui, o ciclista amador, diretor-tesoureiro do Projeto Arrastão — uma rede de desenvolvimento humano que durante muitos anos foi comandada por sua esposa, focada em dar suporte às famílias carentes da região do Campo Limpo, em São Paulo — e um apaixonado pelo esporte, o paulistano Luiz Masagão Ribeiro. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
Em Angola, jornalistas despedidos pela Rádio Despertar acusam a UNITA de ter orientado a direção da rádio a impedir a criação de núcleo sindical. Assinalamos neste jornal os 140 anos da Conferência de Berlim, que dividiu e marcou o continente africano até hoje. Em entrevista exclusiva à DW, o ator e realizador luso-guineense, Welket Bungué, falou sobre os seus projetos futuros.
A Comissão Europeia propôs nesta quarta-feira (26) um vasto plano para impulsionar a indústria limpa no bloco e reposicionar as fabricantes europeias, dizimadas pela concorrência chinesa e americana, no foco da descarbonização. Com a medida, Bruxelas sinaliza que, apesar dos retrocessos nos Estados Unidos e dos crescentes questionamentos dentro da própria UE, não vai desviar do caminho da neutralidade climática até 2050. Lúcia Müzell, da RFI em ParisO pacto prevê um arsenal de medidas de estímulo, com a mobilização de € 100 bilhões para investimentos e o alívio nas regulamentações em vigor, para apoiar a recuperação das empresas. Em paralelo, visa baixar o alto custo da energia, por meio da modernização da rede elétrica e a diminuição da dependência externa de fósseis a longo prazo, graças ao desenvolvimento das renováveis.O texto quebra o tabu de visar a "preferência pelo europeu” – o made in Europe está no coração do Pacto para a Indústria Limpa, nota Neil Makaroff, diretor do think tank Perspectivas Estratégicas, baseado em Paris e Bruxelas."A Europa, ao contrário dos Estados Unidos, não volta atrás na descarbonização e não cogita voltar à economia do gás, do petróleo e do carvão – pelo contrário, a descarbonização é um dos motores da estratégia industrial”, disse a jornalistas. "A UE quer atrair para o seu território as usinas da transição e entrar em concorrência com a China nesta área, e quer descarbonizar a sua base industrial já existente de aço, cimento, químicos, para torná-la mais competitiva.”Plano em vigor não teve estratégiaO Pacto Ecológico, lançado em 2019, prevê um plano para a indústria, mas falhou ao não trazer nem uma estratégia clara, nem o financiamento necessários para as empresas europeias enfrentarem a avalanche de produtos chineses que inundaram o mercado do continente. O bloco sofre uma perda de competitividade estrutural que o encaminha para o declínio, espremido entre os dois poderosos concorrentes que apostaram pesado na produção de turbinas eólicas, painéis fotovoltaicos e baterias elétricas.Potências industriais como a França e a Alemanha viram dezenas de fabricantes fecharem as portas, inclusive nestes setores essenciais para a transição energética. "A nossa diferença em relação à China e aos Estados Unidos é que eles têm estratégia. A China tem uma há 10 anos e os EUA lançaram o Inflation Reduction Act (IRA) em 2022. Ainda não sabemos bem o que ele vai virar, mas os americanos souberam criar um apoio tão massivo à indústria limpa que até capitais europeus começaram a financiar projetos lá”, salienta Celia Agostini, diretora da Cleantech for France. "A questão principal para nós é saber se o Pacto para a Indústria Limpa será essa esperada estratégia, que nós desejamos há tanto tempo.”O plano confirma a meta europeia de cortar 90% das emissões de gases de efeito estufa até 2040 e coloca a economia verde no foco desse objetivo. Para atingi-lo, o impulso à eletrificação da economia será uma etapa fundamental, que o projeto pretende contemplar. A França conseguiu impor a energia nuclear no pacote de energias descarbonizadas, mas Paris e Berlim divergem sobre destinar recursos para estas usinas.Investimentos podem reverter atrasosO projeto também visa beneficiar com isenções de taxas as empresas que fabricarem com menos impacto de carbono. "Uma bateria fabricada na Europa é 32% mais cara do que uma na China, mas se o critério da pegada de carbono é adotado, as regras do jogo mudam completamente e uma bateria europeia se torna tão competitiva quanto a chinesa. Isso pode ser replicado em vários setores da indústria verde”, frisa Makaroff. “Mas atenção: a própria China está focada em limpar setores específicos, como a produção de aço verde."Ciarán Humphreys, especialista na indústria limpa do Institut for Climate Economics (I4CE), insiste na importância do aumento dos investimentos públicos europeus. Países reticentes, como Dinamarca e Finlândia, têm se mostrado mais abertos à ideia de um empréstimo comum europeu para financiar a indústria da defesa, em meio às tensões geopolíticas internacionais, mas também a economia verde.“Se nós falharmos, teremos mais fechamentos de empresas e de empregos, e a Europa terá um atraso impossível de recuperar em relação à China. É crucial para a nossa descarbonização, mas também para a nossa soberania, porque uma transição na qual temos que comprar tudo, em vez de fabricarmos nós mesmos, não será apoiada a longo prazo pelos cidadãos europeus”, ressalta. “Também representa um risco estratégico, como vimos no caso da Rússia e o uso que Putin fez do fornecimento de gás para a Europa, como uma arma contra o bloco”, lembra.Flexibilizações de regras frustram ambientalistasOutro aspecto importante é o da simplificação das regulamentações em vigor, foco de tensão política entre os Estados-membros e que contribuiu para as fabricantes europeias perderem a corrida industrial limpa, segundo seus críticos. Na tentativa de acalmar o sentimento anti-UE, a Comissão apresentou o chamado pacote Omnibus, que busca aliviar ou até modificar a legislação europeia adotada no quadro do Pacto Verde, principalmente em questões sociais e ambientais.A medida é uma exigência antiga do meio empresarial, que acusa o que seria um excesso de regulamentação como um dos principais fatores para a perda da competitividade europeia. Do outro lado, organizações ambientalistas e de defesa de direitos humanos temem que um retrocesso no dever de vigilância e na transparência da cadeia produtiva levem as empresas a relaxar no desmatamento importado ou o uso de mão de obra em condições degradantes, na própria Europa ou no exterior.O "dever de vigilância” imposto aos industriais pode ser adiado em um ano, e o número de empresas sujeitas à chamada contabilidade verde – publicação de dados referentes à sustentabilidade da cadeia – cairia de 50 mil para apenas 10 mil."Vemos sinais incoerentes por parte da Comissão. De um lado, ela diz que a Europa se compromete a atuar pela competitividade, sob as bases de uma transformação sustentável. Mas, do outro, indica que todo o quadro regulatório que foi estabelecido, que passou por tantas instâncias e foi aprovado por todos, poderá ser revisto, sem nenhuma análise de impacto”, aponta Jurei Yada, diretora de Finanças Sustentáveis Europeias da E3G. "Do ponto de vista da estabilidade regulamentar, que é muito importante para os investidores, principalmente os estrangeiros, isso pode atrapalhar. A fragmentação das exigências cria confusão e atrapalha os investimentos”, complementa.Leia tambémNova norma obriga reciclagem de roupas na UE, mas volume e baixa qualidade das peças impedem avançosO comissário europeu de Estratégia Industrial, Stéphane Séjourné, defendeu as medidas e disse que elas demonstram que "a Europa sabe se reformar”. “Sem motosserra, mas com homens e mulheres competentes, que escutam os atores econômicos”, argumentou, sem poupar uma ironia ao recente encontro entre Elon Musk e o presidente argentino, Javier Milei, no qual o bilionário ergueu o aparelho.O projeto do Pacto para a Indústria Limpa e o pacote Omnibus devem agora ser encaminhados à aprovação do Parlamento Europeu e dos Estados-membros.
O Plano Geral desta semana traz uma convidada muito especial: Maria Carlota Bruno, produtora de "Ainda Estou Aqui" e indicada ao Oscar 2025. No bate-papo, ela fala sobre os bastidores da consagrada produção brasileira, temporada de premiações, Fernanda Torres, parceria com Walter Salles, indicação ao Oscar, mulheres produtoras, entre outros assuntos. Além disso, Flavia Guerra e Vitor Búrigo comentam os vencedores do Festival de Berlim, que consagrou o brasileiro "O Último Azul", de Gabriel Mascaro, com o Grande Prêmio do Júri; e recebem também a jornalista Mariane Morisawa para comentar os premiados no SAG Awards, o prêmio do Sindicato dos Atores, e o Spirit Awards. Estamos no ar!
Prestes a embarcar para o Festival Internacional de Cinema de Berlim com seu curta "Anba Dlo", cineasta vem ao podcast falar de coletividade, liberdade e os desafios da arte periférica no Brasil.Newsletter Pós-JovemPós-Jovem nas redes: Instagram |BlueSkyPlaylist"Episódios Essenciais"Canal do Whatsapp:Acesso aos BastidoresDesign: Nayara LaraTrilha: Peartree
Conservadores vencem na Alemanha e extrema direta dobra eleitorado. ‘Fantástico’ tem acesso aos áudios da trama golpista. Israel envia tanques para Cisjordânia e diz que operação durará um ano. Marcelo Rubens Paiva é atacado durante bloco em homenagem a ‘Ainda Estou Aqui’. ‘O Último Azul’ conquista Urso de Prata, 2º maior prêmio do Festival de Berlim. Maior roubo digital de todos os tempos: hackers desviam US$ 1,5 bilhão da Bybit. HKU5-CoV-2: novo coronavírus com ‘potencial pandêmico’. ‘Rezem por mim’, diz Papa Francisco em 1º pronunciamento desde início da internação. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O conservador Friedrich Merz, da União Democrática Cristã (CDU), venceu ontem as eleições parlamentares da Alemanha. O partido recebeu 28,5% dos votos, contra 20,8% da Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema direita. O Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler Olaf Scholz, atraiu apenas 16,4% do eleitorado. A tendência é que Merz seja escolhido chanceler, mas o crescimento da AfD, que dobrou o número de votos em relação a 2021 e virou a segunda força no Parlamento, pode atrapalhar as negociações pela formação de uma coalizão. Merz prometeu acelerar o diálogo. O atual chanceler Scholz permanecerá no cargo até a formação de um novo gabinete. Em entrevista à Rádio Eldorado. o professor da Universidade de Brasília (UnB) Vinicius Bivar, doutor em História Contemporânea pela Universidade Livre de Berlim e pesquisador do Observatório da Extrema Direita, considerou como “possibilidade praticamente zero” uma aliança dos conservadores com a extrema direita. Para ele, o mais provável será uma coalizão com a social democracia. Na avaliação do especialista, um dos principais desafios do novo governo alemão será buscar alternativas para conter o aumento do gás, impactado pela guerra da Rússia com a Ucrânia, que completa três anos hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Não foram apenas os curtas e longa-metragens brasileiros que brilharam nesta 75ª edição da Berlinale, na capital alemã, em 2025. Um outro mercado promissor, o das séries brasileiras, ganhou espaço e conquistou holofotes no Festival Internacional de Cinema de Berlim. Márcia Bechara, enviada especial da RFI a BerlimExemplo disso é a série De Menor, assinada pela diretora Caru Alves de Souza, veterana do festival berlinense que conquistou o prêmio do Júri Internacional com o longa Meu Nome é Bagdá, em 2020. De Menor, a série, convidada especial da seção Generation este ano, é uma espécie de spin off do primeiro filme homônimo da cineasta paulistana, que ganhou as telas brasileiras em 2013, e usa de uma linguagem não naturalista para criar um "olhar crítico" sobre a situação de adolescentes desassistidos e marginalizados no Brasil. "A proposta da série não busca oferecer respostas definitivas para essa situação, pois, como cineastas, não temos todas as ferramentas necessárias para isso. Nosso objetivo é, na verdade, fazer um chamado ao espectador, incentivando-o a refletir sobre esse contexto", diz a diretora."Os episódios exibidos aqui na Berlinale incluem o primeiro, que aborda a história de um adolescente negro pego usando drogas e julgado como traficante, uma situação bastante comum no país. Já o terceiro episódio se passa inteiramente dentro de um programa de TV, quase como uma transposição da audiência para o formato sensacionalista, típico desses programas que já emitem um julgamento imediato", antecipa.Terror brasileiroJá a série de terror Reencarne, de Bruno Safadi, que fez sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Berlim, acompanha um ex-policial que é abordado por uma mulher que diz ser a reencarnação de seu falecido parceiro de trabalho, com um elenco que conta com o ator guineense Welket Bungué, além de Julia Dalavia, Taís Araujo, Enrique Diaz e a portuguesa Isabél Zuaa."Minha expectativa é apresentar uma série de terror que, embora tradicionalmente associada a narrativas norte-americanas, é uma produção brasileira. A trama se passa no interior de Goiás, uma região do Brasil que raramente é retratada nesse tipo de gênero. Trata-se de uma história que também foge dos clichês do imaginário das narrativas brasileiras. Com um elenco majoritariamente negro, acredito que Reencarne traz novas imagens do Brasil para o mundo", diz o diretor Bruno Safadi. Juan Jullian, um dos criadores de Reencarne, explica um pouco sobre o processo de criação da série. "Essa série foi aprovada em 2021, durante um pitch realizado pela TV Globo, que buscava histórias com protagonismo negro. Passamos um ano no processo de desenvolvimento e escrita, seguido de meses de filmagem, o que tornou essa jornada longa até chegarmos à Berlinale. Acredito que a série representa uma iniciativa legítima, sendo criada e escrita por autores negros e LGBTQIA+. É mais uma série de terror com protagonismo negro, o que é uma contribuição importante para o gênero", contextualizou.O diretor Bruno Safadi ressalta a importância da Berlinale como vitrine para as séries brasileiras. "A Berlinale é um dos três maiores festivais de cinema do mundo, com 75 anos de história. A trajetória do cinema passa por aqui, e as séries têm ganhado cada vez mais destaque, não só no cenário global, mas também nos festivais de cinema. Participar com uma série brasileira em um evento tão importante e tradicional como o Festival de Berlim é, sem dúvida, uma honra", afirmou em entrevista à RFI em Berlim, na sede do Berlinale Series Market.Veterano da Berlinale, onde já concorreu ao Urso de Ouro com o longa Joaquim, em 2017, e cujo filme O Homem das Multidões foi exibido na mostra Panorama, em 2013, o diretor pernambucano Marcelo Gomes assina agora sua primeira série, Máscaras de Oxigênio (não) Cairão Imediatamente, inspirado da história real de comissários de bordo que traziam remessas clandestinas do medicamento AZT para doentes de HIV na época em que a epidemia de Aids tomou conta do Brasil. "Quando a Morena Filmes me apresentou o projeto, fiquei muito emocionado, por diversas razões. Primeiramente, porque vivi os anos 1980 e 1990, ainda que fosse muito criança na época, e aqueles anos foram marcados por uma realidade terrível. O preconceito e a intolerância em relação às pessoas HIV positivas eram imensos. A série se constrói a partir dessa trama de intolerância brutal. Em um dos episódios, um dos personagens diz que a AIDS caiu como um "tailleur" na caretice, uma referência à forma como a sociedade lidava com a questão e também o descaso das autoridades públicas na época", lembra o diretor Marcelo Gomes."Essa história precisa ser contada aos jovens que não sabem nada sobre aquele momento da história. Precisamos aprender com os erros do passado. Mas também é importante que ela seja relembrada pelas pessoas que viveram aquela época, para que nunca se esqueçam do que aconteceu, especialmente em um momento como o que o mundo atravessa hoje, com novas ondas de intolerância", sublinha."Há três anos, o Brasil teve um governo que foi extremamente intolerante com a comunidade LGBTQIA+, o que torna essa narrativa ainda mais relevante. Fiquei muito emocionado ao recordar tantas pessoas que conheci e que, infelizmente, morreram devido ao preconceito", destaca."Era um momento extremamente difícil, pois não existia nenhum medicamento eficaz, com exceção do AZT, que só foi liberado nos Estados Unidos. As autoridades brasileiras demoraram cinco anos para aprovar o AZT. Durante esse período, o que aconteceu foi uma rede de solidariedade: comissários de bordo, que viajavam para os Estados Unidos toda semana, começaram a trazer o medicamento em quantidades cada vez maiores para ajudar as pessoas. Assim, formou-se uma verdadeira rede de apoio, um 'contrabando do bem', como costumamos dizer, para salvar vidas", detalha Marcelo Gomes sobre o enredo da série.A Berlinale fica em cartaz na capital alemã até o dia 23 de fevereiro.
André Romão nasceu em Lisboa em 1984, cidade onde vive. O seu trabalho assume sobretudo a forma de escultura e poesia, explorando ideias de transformação, mutação e fluidez. Partindo da emoção e da intuição, as suas figuras e paisagens oníricas ocupam frequentemente um campo indefinido entre os domínios literário e natural. O seu trabalho tem sido apresentado em diferentes instituições como o Museu de Serralves (Porto), Centre d'art Contemporain Genève, Liverpool Biennial 2021, MAAT (Lisboa), Museu Berardo (Lisboa), Futura (Praga), The Green Parrot (Barcelona), Macro (Roma), Astrup Fearnley Museet (Oslo), CAPC (Bordéus), Spike Island (Bristol), Kunsthalle Lissabon, entre outras. Recebeu o Prémio EDP Novos Artistas em 2007 e o BES revelação em 2013. Foi artista residente na Kunstlerhaus Bethanien, Berlim (2010), MACRO, Roma (2014) e Gasworks, Londres (2020), entre outros. A obra de Romão está representada em colecções como a Fundação de Serralves, Fundação Gulbenkian, FRAC Franche-Comté, entre outras. Links: https://andreromaonet.wordpress.com/ https://www.publico.pt/2019/04/01/culturaipsilon/noticia/noite-andre-romao-ha-corpos-pulsam-despertam-1866702 https://umbigomagazine.com/pt/blog/2019/04/26/fauna-de-andre-romao/ https://www.dn.pt/arquivo/diario-de-noticias/andre-romao-exibe-novas-esculturas-e-poemas-sobre-a-fluidez-dos-corpos-9320081.html https://www.galleriaumbertodimarino.com/andre-romao/ https://contemporanea.pt/edicoes/07-08-09-2021/andre-romao-le-volpi https://www.veracortes.com/artists/andre-romao/ https://contemporanea.pt/edicoes/06-2018/andre-romao-fruits-and-flowers https://www.serralves.pt/en/atividades-serralves/1203-visita-orientada-andre-romao/ https://www.fundacaoedp.pt/en/edition-prize/new-artists-award-2007 Episódio gravado a 21.02.2025 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Crass - Mother Earth (1979) – interpretada por Crass / letra Crass, Eve Libertine (aka Bronwen Jones), Joy De Vivre, Steve Ignorant / produzida por Crass Records http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados
Quase 60 milhões de alemães vão às urnas no próximo domingo (23) para votar em eleições parlamentares. Inicialmente prevista para setembro, a votação foi antecipada após o colapso da coalização tripartidária que mantinha de pé o governo do chanceler Olaf Scholz. No país considerado a locomotiva da Europa, a crise política veio na esteira de três anos de estagnação econômica. Dois candidatos estão à frente nas pesquisas: Friedrich Merz, do bloco da centro-direita, e Alice Weidel, do partido de ultradireita. Em terceiro, aparece o próprio Olaf Scholz, da centro-esquerda, seguido do vice-chanceler Robert Habeck, dos Verdes. Weidel tem o apoio de ninguém menos do que o empresário Elon Musk, em uma eleição na qual EUA e Rússia parecem estar alinhados. "É um rearranjo de forçar políticas. A gente nunca ia imaginar que EUA e a Rússia estariam do mesmo lado numa eleição democrática na Alemanha", avalia Maurício Moura em conversa com Julia Duailibi neste episódio. Direto da capital Berlim, onde atua como observador da eleição alemã, Maurício explica como o partido de ultradireita cresce nas pesquisas, com discursos anti-imigração, descontentamento com o preço da energia e desgastes da indústria alemã. Professor da Universidade George Washington (EUA), ele analisa ainda os principais temas da campanha: imigração, economia, e a relação da Alemanha com EUA e China.
A Joana Bento chegou à Alemanha em janeiro de 2019 com uma experiência de 3 anos nos EUA na mala. 6 anos depois de ter chegado, uma experiência que começou a dois e agora se faz a 4, Berlim é casa.
A Joana Bento chegou à Alemanha em janeiro de 2019 com uma experiência de 3 anos nos EUA na mala. 6 anos depois de ter chegado, uma experiência que começou a dois e agora se faz a 4, Berlim é casa.
Economia está em recessão há dois anos e há vários sinais de colapso do modelo económico. Será que as eleições vão trazer reformas? Este episódio teve moderação de João Silvestre, editor executivo do Expresso, e contou com a participação de João Vieira Pereira, diretor do Expresso, e Gonçalo Pina, professor da ESCP Business School em Berlim. A edição esteve a cargo de João Martins.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A frase pertence a Lenine e serve bem para ‘início de conversa' de uma semana em que aconteceu muita coisa: a Conferência de Segurança de Berlim, a primeira cimeira de emergência de Paris, a segunda, e pelo meio o encontro entre a Rússia e os Estados Unidos em Riad, capital da Arábia Saudita. Estes são alguns dos temas abordados pelo embaixador Francisco Seixas da Costa.
A locomotiva europeia está em pane. Louvada há mais de meio século por suas indústrias, suas exportações e seu mercado de trabalho, a Alemanha amarga há dois anos uma recessão cuja luz no fim do túnel ainda não apareceu. A situação econômica delicada é um dos principais temas da campanha eleitoral no país, para as eleições legislativas de domingo (23). A pandemia de coronavírus e as consequências da guerra na Ucrânia atingiram em cheio a Alemanha, altamente dependente da performance industrial e das exportações. A disparada dos preços da energia e a concorrência chinesa colocaram o modelo econômico alemão em xeque e o país entrou no caminho da desindustrialização, com recuo de 3% da produção e 10 mil empregos industriais perdidos por mês."Podemos dizer que a Alemanha ficou para trás em relação aos grandes países da zona do euro. Basta olhar para a evolução do crescimento alemão depois da crise do Covid. O nível de produção está muito pouco superior aos de 2019, enquanto que nos outros países desenvolvidos, a começar pelos Estados Unidos, este índice progrediu bastante”, resume Céline Antonin, economista sênior do Observatório Francês da Conjuntura Econômica (OFCE), de Paris, e especialista na zona do euro. "A Alemanha está claramente estagnada há cinco anos e hoje é difícil ver como ela vai enxergar o fim do túnel”, disse ela à RFI.A concorrência americana depois da entrada em vigor do Inflation Reduction Act (IRA) nos Estados Unidos, sem que a Europa tenha reagido à altura para apoiar a sua indústria, acentuou esse quadro. Do outro lado, o avanço espetacular da China sobre o precioso setor automotivo, por meio dos carros elétricos, pegou Berlim de surpresa.As companhias alemãs que deslocaram em peso sua produção para o país asiático privilegiaram joint ventures, com parcerias incluindo transferência de tecnologia – uma escolha que hoje se volta contra o próprio país."Os alemães tiveram as suas tecnologias copiadas em alguns setores e, uma vez que a China se apropriou dessas tecnologias alemãs, passou a reproduzi-la sozinha. No setor automotivo, ela ultrapassou a Alemanha a partir de 2023, e a Alemanha ainda é dependente de vários produtos chineses, como os componentes eletrônicos, diodos, circuitos integrados, o que amplia a sua vulnerabilidade”, nota Antonin.Efeito Trump torna futuro mais nebulosoAgora, o retorno de Donald Trump à Casa Branca, com seu America first, e a distribuição de tarifas de importação aos parceiros comerciais dos Estados Unidos, a situação fica ainda mais dramática. O Instituto de Economia Alemã de Colônia avalia que o "efeito Trump" poderá causar € 180 bilhões de prejuízos em quatro anos para o país."Tem uma parte considerável dos empregos alemães que dependem da indústria exportadora, e é por isso que a Alemanha promove tanto o livre comércio. Passarmos a ter um mundo mais fechado, com tarifas de importação, não é nada bom para ela”, observa a economista.A vulnerabilidade energética alemã fez com que o país sofresse mais do que os vizinhos com os impactos da guerra na Ucrânia e os cortes de fornecimento de gás pela Rússia. Resultado: os preços de toda a cadeia produtiva aumentaram e não baixaram mais.Em janeiro, em uma cena rara, empresários ocuparam o emblemático Portão de Brandemburgo, em Berlim, para alertar os candidatos a chanceler sobre o risco de “declínio" do país e pedir “reformas econômicas urgentes”. A queda dos preços da energia é uma das principais reivindicações."Os empreendedores estão na rua porque a situação está mais grave do que nunca. Os empregos e a prosperidade do nosso país estão em perigo”, disse um manifestante. "A Alemanha tem um enorme problema de competitividade. Há anos, as nossas advertências são ignoradas pelos políticos."Investimentos públicos paralisados Com discurso liberal, os conservadores do CDU são os favoritos – mesmo que, no horizonte, a vitória possa significar uma aliança com a extrema direita, em nome da governabilidade. O candidato Friedrich Merz, líder do partido, promete cortar € 90 bilhões ao ano de impostos sobre empresas e pessoas físicas para relançar a economia.O SPD, do atual premiê Olaf Scholz, segue no sentido contrário: não descarta novas taxas para financiar a retomada dos investimentos, num país que, obcecado pelo rigor fiscal, congelou os gastos públicos ao ponto de ver suas infraestruturas envelhecerem, desde a malha ferroviária até as tecnologias, incluindo a rede 5G.Leia tambémAlemanha: Imigração foi um dos temas em destaque no último debate dos candidatos antes das eleiçõesNeste contexto, é toda a Europa que está de olho no futuro da Alemanha: o país é o principal parceiro comercial da metade dos europeus, em especial os do leste. A atividade econômica de todo o bloco acaba freada pela recessão alemã."O fato de o maior país da zona do euro, a sua locomotiva, estar enfraquecida e ter um crescimento baixo ou zero não é bom porque envia a mensagem de um enfraquecimento generalizado da União Europeia”, salienta Céline Antonin. “Dá a impressão de que a Europa está um pouco estagnada, até porque os países em volta da Alemanha também não estão tendo um crescimento fulminante."
A 75ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, conhecido como Berlinale, começou na quinta-feira (13). A abertura, presidida pela diretora do festival desde o ano passado, a jornalista norte-americana Tricia Tuttle, ocorreu como de costume no Berlinale Palast, em frente à praça Marlene Dietrich. Flávio Aguiar, analista políticoA cerimônia de abertura foi marcada por discretas manifestações políticas por parte de alguns dos figurantes. Um grupo de atrizes e atores alemães seguraram cartazes com fotos do ator israelense David Cunio, refém do Hamas desde o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, pedindo sua libertação, bem como a de seu irmão Ariel e dos demais reféns.A atriz escocesa Tilda Swinton, homenageada com um Urso de Ouro (o prêmio máximo da Berlinale) honorário por sua carreira, fez um breve pronunciamento. Conhecida como crítica da política do governo israelense em relação aos palestinos, ela se absteve de fazer menções diretas à situação no Oriente Médio. Mas condenou em termos veementes políticas de exclusão, perseguição, “colonização”, e “construção de Rivieras particulares”, numa alusão velada à proposta do presidente Donald Trump, elogiada pelo governo de Israel, de evacuar a população palestina da Faixa de Gaza e de construir nela um balneário de luxo.Luisa Neubauer, conhecida ativista sobre a questão do aquecimento global, apresentou-se com uma camiseta branca com os dizeres: “Donald, Elon, Alice, Friedrich?”.A mensagem era uma alusão ao presidente norte-americano, ao bilionário Elon Musk, à líder do partido de extrema-direita alemão Alternative für Deutschland” (AfD), Alice Weidel, e a Friedrich Merz, o líder do partido conservador alemão, a União Democrata Cristã, criticado por fazer uma aliança informal com o AfD para aprovar uma moção em favor de uma maior rigidez nas leis de imigração e concessão de asilo.O filme alemão apresentado na abertura foi “Das Licht” (A Luz), dirigido por Tom Tykwers, que exibe a história de uma família alemã e de sua governanta síria, que se esforça por trazer sua família para a Alemanha.Estas manifestações têm por pano de fundo a presente conjuntura da política alemã, cujas eleições federais, previstas para o domingo de encerramento da Berlinale, 23 de fevereiro, vão se realizar sob fortes impactos emocionais.Às vésperas da abertura do festival, um refugiado afegão, em Munique, investiu com um carro contra uma manifestação sindical de trabalhadores em greve, ferindo 30 pessoas, inclusive crianças, algumas com gravidade. Duas pessoas morreram no fim de semana vítimas do episódio.O repúdio a imigrantes e refugiados, particularmente muçulmanos, tem sido um tema mobilizado eleitoralmente pelo AfD, com forte repercussão junto aos demais partidos.A situação no Oriente Médio também vem agitando a cena política e cultural do país. De um lado, há o repúdio ao ataque do Hamas em 7 de outubro. Do outro, severas críticas à resposta do governo israelense, considerada excessiva e discriminatória em relação à população civil palestina em Gaza e na Cisjordânia ocupada por tropas militares de Israel. Junto, há a preocupação pela sorte dos reféns em poder do Hamas.Muitas e muitos intelectuais, inclusive judias e judeus, têm tido contratos e prêmios cancelados, sob a acusação de antissemitismo, por defenderem a causa e os direitos dos palestinos.Em 2024, o filme “No Other Land” (Nenhuma outra terra, em tradução livre), foi lançado na Berlinale e venceu os prêmios de público e de documentários. Dois de seus quatro diretores, um israelense e outro palestino, fizeram um pronunciamento criticando a política do governo de Israel visando palestinos. O gesto provocou reações furiosas na mídia alemã, acusando os dois e até o festival de antissemitismo.Para a presente edição, a diretora Tricia Tuttle garantiu a liberdade de expressão para tais e outras manifestações políticas, pedindo que fossem feitas com moderação e respeito.Criada em 1950, no começo da Guerra Fria, por sugestão de Oscar Marley, um oficial do setor cinematográfico do exército norte-americano baseado em Berlim Ocidental, a Berlinale foi desde sempre caracterizada por seu envolvimento com a conjuntura política local e internacional. Além disto, sua organização é muito original, tomando conta da cidade inteira durante sua realização, com seções específicas para crianças e adolescentes, além de retrospectivas históricas e seminários dirigidos a jovens cineastas. Sua presença marcante na cidade e na Alemanha ajuda a entender por que, em Berlim, cinema não fecha, nem vira bingo, nem igreja, nem estacionamento.
MARILIA MARTON - SECRETARIA DA CULTURA ECONOMIA E INDÚSTRIA CRIATIVAS
Fucarão tropical Zélia invade a zona norte da Australia Ocidental e preocupa os habitantes da região. No Dia de São Valentim, a Polícia Federal Australiana divulga qual é o tipo de conversa ao qual os chamados “burlões românticos” recorrem para manipular as vítimas. Detalhes sobre o homem suspeito de levar a cabo o atropelamento intencional em Munique, na Alemanha. Cristiano Ronaldo lidera a lista dos atletas mais bem pagos do mundo. Família brasileira em Berlim denuncia livro didático alemão, que reforça estereótipos xenofóbos.
Trump anuncia ‘tarifas recíprocas’ e etanol brasileiro é citado como exemplo. Desvio de emendas parlamentares no RS tinha ‘contrato de propina’ e taxa de 6%. Ao lado de Lula, Alcolumbre diz que preservação é decidida por ‘filhos do Amapá’. Estudo sugere que Ozempic pode ajudar a reduzir consumo de álcool. ESO revela imagem de ‘berçário’ de estrelas no espaço. Embaixada em Berlim repudia livro que retrata brasileiro como menino que come lixo. Apple apresenta novo iPhone SE em 19 de fevereiro. Festival de Cinema de Berlim tem Brasil em destaque e Tilda Swinton faz discurso político. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 06 de Fevereiro 2025
O ano começou com uma constatação clara: o clima deixou de ser prioridade política em muitos países desenvolvidos. As medidas mais recentes tomadas por Trump nos EUA são o caso mais contundente. Mas não foi só por lá. Na Europa, o avanço da direita no Parlamento Europeu e em países-membros trouxe uma agenda mais conservadora, centrada em temas como migração, defesa e crescimento econômico.Mas o que isso significa exatamente para o Brasil, que deve estreitar suas relações com o bloco depois de um acordo entre a União Europeia e o Mercosul? Nesse episódio, eu converso com o advogado Bruno Galvão, que está em Berlim e acompanha esses movimentos de perto.Por um lado, há, sim, pedidos de suavização de regulamentos socioambientais ambiciosos já aprovadas no bloco. A gente viu isso no fim do ano passado, quando o Parlamento Europeu quase mudou as regras do regulamento anti-desmatamento, ou, na sigla em inglês, EUDR.Por outro lado, é difícil imaginar um cenário de destruição do que foi feito até agora. E tem bastante coisa feita até agora. Neste episódio, focamos nas medidas que afetam o Brasil de forma mais direta. É uma atualização sobre o regulamento anti-desmatamento, o mecanismo de ajuste de fronteira e as regras de governança e reporte para empresas.Support the show
Edição de 05 de Fevereiro 2025
Em Angola, arrancou a vacinação contra a cólera, mas que não chegará a todos. Especialista afirma que há outras vacinas e sem custos que podem ajudar todas as pessoas. Completa-se hoje 64 anos desde o início da luta armada de libertação nacional, contra o regime colonial português em Angola. Há ex-combatentes que lutam hoje para sobreviver às dificuldades financeiras.
O cantor e compositor Alceu Valença deu início à sua turnê europeia com o espetáculo "Valencianas". Ele recebeu a RFI em sua casa, em Lisboa, cidade que considera um segundo lar, antes de embarcar para Paris, onde se apresenta neste sábado (1°). Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa"Lisboa sempre me recebe com um carinho especial, e a energia do público português é incomparável. Adoro caminhar de madrugada pelas ruas do bairro do Castelo de São Jorge, pelo Bairro Alto, com suas ruas estreitas e vibrante vida noturna", descreve Alceu Valença. "Adoro passear pelas margens do Tejo, pelos Sapadores e tomar um café no Dali”, comenta o cantor, que faz questão de sentir a essência musical que permeia a capital portuguesa que serve de inspiração para o artista.O espetáculo "Valencianas" não é apenas uma reapresentação de seus sucessos, mas um projeto ambicioso que busca reinterpretar essas canções atemporais com arranjos orquestrais que ressaltam a riqueza da obra de Alceu. “Estamos trazendo uma nova roupagem para temas que o público já conhece e ama, ampliando as texturas e emoções através da orquestra”, comenta, em referência à colaboração com a Orquestra Ouro Preto.Ele ressalta a emoção de se apresentar ao lado da formação, enfatizando a importância dessa colaboração para trazer uma nova interpretação de seus clássicos. "Estou animado para compartilhar com o público essa fusão entre a música popular brasileira e o rico som da orquestra, criando uma experiência única que eu espero que toque o coração de todos".Os shows em terras lusitanas acontecem nos dias 8 e 9 de fevereiro, na Casa da Música, no Porto, e no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. Antes disso, ele se apresenta na Sala Pleyel, em Paris, em 1° de fevereiro, segue para Utrecht, na Holanda (dia 3), Barcelona, na Espanha (dia 4) e Berlim, na Alemanha (dia 6).Parceria duradoura com a Orquestra Ouro PretoA colaboração entre Alceu Valença e a Orquestra Ouro Preto já dura mais de uma década e resulta em interpretações memoráveis que conquistam palcos no Brasil e no exterior. A orquestra é formada por trinta músicos e consolida sua reputação como uma das mais respeitadas do cenário musical brasileiro. Sob a direção do maestro Rodrigo Toffolo, a formação é reconhecida pela versatilidade e inovação com projetos como “Valencianas”, que contribuem para atrair novos públicos para este universo. "Valencianas é um projeto que une o sertão e o agreste do Brasil à música de concerto. É uma forma de mostrar que esses gêneros podem dialogar e se enriquecer mutuamente", afirma Toffolo.O maestro elogia a ousadia de Alceu ao explorar novas sonoridades e a importância cultural do artista no cenário musical contemporâneo, destacando que suas composições têm uma contemporaneidade que cativa não apenas fãs, mas também novos ouvintes. “Ele consegue transcender fronteiras e épocas, e essa capacidade nos impulsiona a explorar arranjos que destaquem as nuances emocionais de suas canções”, diz.Para ele, a união de elementos clássicos com ritmos regionais cria uma experiência única que ressoa com o público de diversas maneiras. “É um diálogo que revela a riqueza cultural brasileira e como esses gêneros podem se interconectar”, afirma o maestro. “Trabalhar com Alceu é uma oportunidade extraordinária, pois sua música é uma expressão genuína da cultura brasileira”.Os arranjos orquestrais desempenham um papel crucial no espetáculo. “Buscamos manter a essência das obras de Alceu, mas, ao mesmo tempo, queremos expandir suas texturas através da orquestração”. As adaptações visam revisitar uma nova dimensão emocional, criando um ambiente sonoro que eleva a experiência do público.Com a turnê europeia prestes a começar, a expectativa é alta. “Portugal, em especial, tem uma ligação muito forte com a nossa música e com Alceu", conta Toffolo. As atuações em cidades como Porto e Lisboa, além de outros palcos europeus, devem proporcionar momentos memoráveis, reforçando a tradição da música brasileira no exterior.Com uma carreira de mais de cinquenta anos, Alceu Valença se destaca como um dos mais autênticos e inovadores artistas da sua geração. Reconhecido por sua habilidade em misturar diferentes estilos musicais, ele vê nas turnês internacionais uma oportunidade de se conectar com uma audiência global. “É sempre uma alegria levar minha música para fora do Brasil, especialmente em lugares como Portugal, que considero meu segundo lar pela afinidade com Lisboa, que me comoveu desde a primeira vez que estive aqui, e o carinho que recebo do público”, revela Valença que se divide entre Olinda, Lisboa e Rio de Janeiro.Um repertório que promete emoção "Valencianas" oferece uma imersão nas canções que definem a carreira de Alceu Valença. Além de sucessos como "Eu Vou Fazer Você Voar", “Belle de Jour”, “Tropicana”, “Coração Bobo”, “Girassol”, “Cavalo de Pau”, "Solidão" e o imortal "Anunciação", revisitados sob a luz da orquestra, o repertório inclui também temas criados pelo próprio Alceu e a suíte Valencianas, composta por Mateus Freire a partir de diversas referências do universo do cantor.O concerto reúne temas dos dois álbuns, ao vivo, que formam a essência do projeto: Valencianas I, gravado em Belo Horizonte em 2014 e vencedor do Prêmio da Música Brasileira, e Valencianas II, gravado na Casa da Música, no Porto, em Portugal, em 2020."Quem assistir 'Valencianas' vai entender a musicalidade brasileira no seu esplendor", descreve o maestro. "A poesia do Alceu emociona a gente até nas músicas mais conhecidas como 'Anunciação'. É algo assim que só o Alceu poderia pensar: "a bruma leve das paixões que vem de dentro"... Que coisa linda, que poesia linda, uma música extraordinária! Eu fico ali regendo ao lado dele e aproveitando muito para sair um músico melhor do que entrei em cada concerto com Alceu!”, diz Toffolo.“Esperamos que o público não apenas escute, mas sinta a energia das canções. Queremos provocar emoções e abrir espaço para que cada um possa vivenciar a música de maneira única”, diz o maestro. “Este espetáculo é um convite para redescobrir a música brasileira sob uma nova luz. É uma celebração das nossas raízes, unindo diferentes gerações através da arte”, finaliza.
Luzes misteriosas, testemunhas confiáveis e uma atmosfera carregada pelos segredos do fim da Guerra Fria. O que realmente aconteceu naquela noite de 1990, na Alemanha Oriental? Neste Bunker X, Affonso Solano e Afonso 3D viajam até os escombros do Muro de Berlim para investigarem o estranho fenômeno sobre a região de Greifswald! ___________ Seja membro no YouTube e ganhe benefícios!
Com divisão interna, governo de Israel adia aprovação de cessar-fogo. Derrotado na comunicação, governo publica MP que isenta Pix de imposto. Festival de Berlim anuncia mais dois filmes brasileiros em mostras paralelas. Morre diretor e roteirista David Lynch, aos 78 anos. Os melhores lugares para viajar em 2025, segundo a BBC. Moraes veta ida de Bolsonaro à posse de Trump. Nintendo anuncia Switch 2 e novo Mario Kart para 2025. Google fecha acordo recorde em remoção de carbono na Índia. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Alberto Gonçalves comenta as declarações da chefe da polícia de Berlim, que aconselhou judeus e gays a "esconder a sua identidade" nos bairros árabes da cidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Desde a infância, ela sempre foi movida por uma curiosidade insaciável, experimentando diversas modalidades esportivas. Entre o judô, handebol, basquete, balé, ginástica rítmica, capoeira e diferentes estilos de dança, sua busca constante era por algo que a desafiasse. Aos 15 anos, durante um intercâmbio escolar nos Estados Unidos, praticou esportes coletivos até ser apresentada à corrida, onde encontrou sua verdadeira vocação. Não demorou para se destacar, vencendo algumas competições e chegando a se classificar para um Campeonato Estadual na prova dos 3.000 metros. Ao retornar ao Brasil, encontrou uma realidade esportiva muito diferente. Durante a preparação para o vestibular, manteve o hábito de correr, fosse na esteira ou na rua, enquanto frequentava uma academia. Após se mudar para São Paulo para cursar Administração, conheceu um grupo de corredores de aventura. Ela se apaixonou pelo esporte e competiu durante anos, enfrentando desafios e aproveitando as experiências do esporte outdoor. Nessa época, foi convidada por sua treinadora a participar das duas edições da Nike 600k, uma corrida de revezamento entre São Paulo e Rio de Janeiro. Sua carreira profissional começou com um estágio na Mercedes-Benz, seguido por uma posição no Itaú. Durante um período na Alemanha, trabalhou em uma empresa que organizava grandes eventos esportivos. De volta ao Brasil, chegou a empreender antes de conquistar uma posição no marketing da Specialized bicicletas, onde permaneceu por seis anos e fez carreira. Nesse período, ela pedalou intensamente, participou de provas como a Brasil Ride e Granfondos no Brasil e no Chile, correu sua primeira maratona, venceu o Cruce de Los Andes na categoria mista e completou um Ironman 70.3 em Florianópolis. No final de 2018, deixou a Specialized, e no ano seguinte, casou-se e engravidou do primeiro filho, nascido nos primeiros meses da pandemia. Ela optou por se dedicar integralmente à maternidade. Em 2021, após o nascimento do segundo filho, retomou os treinos de corrida. Voltou ao mercado de trabalho em uma empresa de moda, mas logo percebeu que buscava algo com um propósito maior. Mais uma vez, o esporte se manifestou quando começou a trabalhar para a Nike. Com os filhos um pouco maiores, voltou a focar nos treinos e, na Maratona de Berlim em 2023, alcançou seu melhor tempo até então, 2h53. Empolgada com o resultado, decidiu ir mais longe. Mudou de treinador e este ano, bateu seu recorde pessoal não apenas nos 21 km, mas também na Maratona, finalizando a prova de Chicago em impressionantes 2h42'50”. Recentemente, decidiu se dedicar integralmente às corridas, movida pelo desejo de se desafiar e impactar positivamente as pessoas por meio de sua jornada. Conosco hoje, a administradora com MBA em Marketing e Gestão de Mercado, corredora amadora que acredita na força do esporte e está disposta a ver até onde pode chegar, mãe de Thomas e Mathias, a lorenense Marina Januzzelli Richwin Moreira. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Quando a paixão pelo esporte encontra a energia transformadora, nascem histórias inspiradoras e uma nova etapa do seu negócio está para começar! Sabia que no Mercado Livre de Energia, você está livre das Bandeiras Tarifárias e pode economizar até 40% na conta de energia? É uma alternativa inteligente para empresas que procuram eficiência energética, economia e compromisso com a sustentabilidade, contribuindo com a redução de emissões de carbono em nosso planeta. Com a Boven, você migra com segurança e tranquilidade, aproveitando todas as vantagens desse modelo. 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Nas presidenciais dos EUA, as projeções dão vitória ao candidato republicano, Donald Trump. Em Moçambique, ativista social classifica a retenção de jovens em trânsito no seu próprio país como uma prova inequívoca de que Moçambique vive numa "ditadura".O secretário do PODEMOS na Alemanha organiza uma manifestação que decorrerá na capital, Berlim.
Dos povos germânicos, passando pelo Sacro Império Romano-Germânico, pelo Otto Von Bismarck, pelo você-sabe-quem na Segunda Guerra, até Angela Merkel! Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre a História da Alemanha. - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - ANDREAS-FRIEDRICH, R. Diários de Berlim ocupada (1945-1948). São Paulo: Globo, 2012. - ARENDT, H. Eichmann em Jerusalém. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. - BAUER, Carlos. Pensando o fracasso da desnazificação | História da Ditadura - CLARK, Christopher. Os Sonâmbulos: Como a Europa foi à Guerra em 1914. São Paulo: Companhia das Letras, 2013 - HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos: o breve século XX. - HADDAD, Rafael. Silêncio e esquecimento na Alemanha do Pós-Guerra (Artigo). In: Café História. Disponível em: em: https://www.cafehistoria.com.br/silencio-alemanha-pos-guerra/.
Enio Augusto e Marcos Buosi trazem as notícias do mundo da corrida com os comentários, informações, opiniões e análises mais pertinentes, peculiares e inesperadas no Redação PFC. Escute, informe-se e divirta-se. SEJA MEMBRO DO CANAL!!! Resultados da Maratona de Berlim; Homenagens para corredores que participaram da primeira edição da Maratona de Berlim; Resultados da Dez Milhas Garoto; Fila Run & Pizza; Ultramaratonista Camille Herron envolvida em polêmica na Wikipédia; Bode de estimação participa de meia maratona e mostra quem é o verdadeiro GOAT. Cupons de Desconto: KEEP RUNNING BRASIL - PFC FOCO RADICAL - PFC10 TRACK&FIELD RUN SERIES - PFC10 LIVE! RUN XP - PFC15 CARAMELO - PFC10
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