Sons que a gente ouve pelo caminho mas não para pra escutar. Áudio-documentários, ensaios, crônicas, peças sonoras e outras narrativas audíveis. https://www.facebook.com/historiasvizinhas
A Voz do Morto - Vida(s) e (s)obra(s) de Fernando Pellon - capítulo 1Um raro mergulho na história de vida, no contexto histórico e cultural, além das referências do idealizador de um dos discos mais raros e antológicos da música brasileira: Cadáver Pega Fogo Durante o Velório.Nesse primeiro episódio, as referências e biografia de Pellon. No segundo, a história do coletivo do qual ele fez parte, a Malta d'Areia. Por fim, um passeio pelo legado e novas obras contemporâneas dele.Em 1984, foi lançado um disco que deveria abalar as estruturas do Brasil, mas que infelizmente não alcançou o merecido sucesso. Só o título já mostra a que veio: CADÁVER PEGA FOGO DURANTE O VELÓRIO, com uma capa imitando jornais sensacionalistas, cheio de manchetes terríveis (porém nada raras nesse país), e com fotos 3x4 dos cantores que ali aparecem, como se fossem meliantes procurados.Lendo esse disco como um jornal, aos poucos vamos decifrando o valor que existe ali para além do choque inicial. Conferindo os créditos, podemos identificar Raphael Rabello, Cristina Buarque, João de Aquino, o texto de apresentação de Tárik de Souza e para os verdadeiros conhecedores da música brasileira, tem o bônus precioso e raro de Synval Silva e Nadinho da Ilha. De resto, um tal de Paulinho Lêmos (que à época estava apenas começando e hoje em dia tem uma carreira maravilhosa como compositor e violonista), e bem no início da fileira de fotos, um tal de Fernando Pellon…Quando a gente bota o vinil para tocar, é arrebatado por sambas e choros esplendorosos, muito bem arranjados e com virtuosismos instrumentais. O problema é quando entram as letras do tal Fernando Pellon… Aí a gente ouve falar de acidentes, câncer, ciúme, morte… Mas quem tiver estômago para ir até o final, vai descobrir que esse enjôo se transforma numa gargalhada que vai balançando a barriga e faz a gente até se emocionar com tamanha beleza criativa e musical, misturada com fatos difíceis da vida e da sociedade brasileira, que sem essa apresentação seriam difíceis de engolir…Pois bem. Muito já se falou musicalmente sobre o disco, mas aqui no Histórias Vizinhas eu busco relacionar fatos sociais e culturais com a vida das pessoas, o que as motivaram a ser o que são, pra gente aprender como é ser outras pessoas. Então vocês vão ouvir pela primeira vez qual foi a história de vida de Pellon que o levou até esse disco e muitos outros que ele já fez. Ele é fruto de uma mistura complexa de uma musicalidade intensa e diversificada, mas também uma paixão pelas ciências e uma ideologia de justiça social baseada nos ideais cristãos mais viscerais, sem a mácula das instituições religiosas. Mesmo sem tocar nenhum instrumento, traz um conhecimento musical vastíssimo, que ele aplica muito bem, usando ritmos brasileiros muito gostosos de ouvir, que embalam mensagens aparentemente difíceis e indigestas, mas que com um humor e beleza tão refinados que a gente consegue até rir e gozar, mesmo com as tragédias.
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)O Alto das Antenas é uma região que há 30 anos passa por vários processos de ocupação, e o nome vem das torres de transmissão de energia de alta tensão que cortam os céus dessa área.Neste episódio, vamos conhecer o Ação Mulheres, um grupo de mulheres que se reúnem no Alto das Antenas para fazer trocas,se ajudar, criar vínculos, debater sobre os direitos reprodutivos e buscar melhorias estruturais para o bairro.Essa mulherada não fica só no papo não. Já concretizaram algumas ideias como por exemplo a criação de uma horta comunitária e o curso de educação popular Emancipa. As atividades do Ação Mulheres contam desde o início com o apoio do Jubileu Sul Brasil.Bora conhecer um pouco mais da história dessas mulheres potentes?Entrevistas com:Raiz PolicarpoKarla MonteiroMaria Beatriz de OliveiraClaudineia Rodrigues da SilvaRaquel da Rocha LopesGabriela De Souza Araújo SilvaDeise dos SantosReginaRanelaineGravação das entrevistas e locução: Gilson Mello MartinsEdição, sonorização e finalização: Felipe IvanicskaTrilhas:Blue Dot Sessions - Careless MorningBlue Dot Sessions - Greyleaf WillowAlex Figueira - LongeBlue Dot Sessions - Ferus CutBlue Dot Sessions - A Rush of Clear WaterBlue Dot Sessions - Clouds at the GapAndy G. Cohen - BumblerPablo Ribot - StoryboardAcervo externo:Fala da Claudineia foi em uma audiência de 19/06/2023 na Assembleia Legislativa sobre as moradias que estavam sob a terras de subserviência da CEMIG
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)“Cemig, Esperança e Antenas: A História de uma Rede” foi o nome escolhido para esse episódio que conta a jornada de mais de 10 anos de construção de uma rede social extraordinária entre os bairros Vila Cemig, Conjunto Esperança e Alto das Antenas.Na tradição da assistência social brasileira, geralmente chama-se de “rede” uma articulação entre os equipamentos públicos e com ação social. Mas no Barreiro de Cima a rede é completamente ocupada pela população, que se engaja intensamente na missão coletiva de melhorar a vida da comunidade.Falamos sobre o papel da professora Márcia Mansur e do Departamento de Psicologia Social da PUC Minas na formação da rede. Depoimentos de gestores de políticas e equipamentos públicos do território, referências comunitárias e outros atores sociais.Realização das entrevistas e locução: Gilson Mello MartinsEdição, sonorização e finalização: Felipe IvanicskaEntrevistas com:Márcia Mansur - professora PUC MinasAdriana - Mediação de ConflitosIsabela MacielRaiz PolicarpoKarla MonteiroCilene Aparecida Primo - diretora da escola Dinorah Magalhães FabriRosângela Aparecida Cândida - escola Dinorah Magalhães FabriFrancine Alves Efigênio - enfermeira, funcionária da PBH, gestora do Centro de Saúde Vila CemigGlauber - CRASLilian Luiza Correia - URBELLira Frade de Souza - gestão social das Unidades de Prevenção à CriminalidadeLuciana Pereira Lorenzi - IBGEDulcineia do Carmo - Instituto MacunaímaSimone Maria da Penha Oliveira - referência comunitáriaTrilhas:Blossom - Family TripBlue Dot Sessions - Charcoal LinesBlue Dot Sessions - Careless MorningBroke For Free - Feel Good ( Instrumental )Setec - 'I'll Be GoodAlex Figueira - LongeBigjam - Mais um de nós
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)No episódio "Isolados: Entre Céu e Inferno na Amazônia", contamos a história de Gustavo Sena. Ele é cria do Barreiro e há 12 anos trabalha na FUNAI, mais especificamente no Vale do Javari, o território indígena demarcado com a maior concentração de povos isolados, que escolhem não ter contato direto e constante com outros povos.Ele conta como é sobreviver nessas condições, "entre o céu e o inferno", como ele diz. Primeiro pela própria selva, que já é um grande desafio. E depois pelo tipo de trabalho que fazem, pois tem que proteger povos que ao mesmo tempo não querem ser contactados. E não é difícil adivinhar DE QUEM a Funai protege esses povos: criminosos que querem explorar a selva de forma predatória e egoísta, e que vêem na FUNAI e nos povos indígenas verdadeiros inimigos.Gustavo Sena trabalhou por muitos anos próximo de Bruno Pereira, indigenista assassinado em 2022 junto com o jornalista Dom Phillips. Gustavo conta um pouco também sobre isso e a importância do trabalho de Bruno com a comunicação, conscientização e divulgação daquela situação, para que eles fiquem um pouco menos isolados e possam se unir com apoiadores de outros lugares através das mídias.Gravação da entrevista: Gilson Mello MartinsRoteiro, locução, edição, sonorização e finalização: Rodrigo NassifTrilhas:The Stringed Theory - IntergalacticBlue Dot Sessions - BellwhetherBlear Moon - Cold Summer LandscapeBlue Dot Sessions - 3rd chairBlue Dot Sessions - Thread of CloudsEfeitos sonoros:Amazon Jungle - Night, de RTB45 - https://freesound.org/people/RTB45/sounds/473570/Materiais extras usados:documentário A Invenção do Outro (dir. Bruno Jorge, 2022): https://www.youtube.com/watch?v=735LrZ43z4g Profissão repórter de 16/10/2019: https://www.youtube.com/watch?v=O24sUoH0Kxw Bruno Pereira cantando Wahanararai: https://www.youtube.com/watch?v=colB9tYX59s Remix do André Abujamra do Waharararai: https://www.youtube.com/watch?v=rTmpvw-fPT0 Discurso de posse de Joenia Wapichana como presidenta da FUNAI: https://www.youtube.com/watch?v=vULPArXGGWM Discurso de posse de Sônia Guajajara como Ministra dos Povos Indígenas: https://www.youtube.com/watch?v=IV_fa_1M_g8 Bruno Pereira: um dos maiores especialistas em povos isolados do Brasil | SBT Brasil (16/06/22) - https://www.youtube.com/watch?v=kMijm0WYqMEBruno Pereira e Dom Phillips foram vítimas de crime político, diz Univaja | CNN 360º - https://www.youtube.com/watch?v=XeBwHIjm5E8
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________O rapper Jean Pastrana incorpora a alma de um baixo elétrico para contar a história do luthier Paulo ZimbraLinks:Território Musical - Paulo Zimbrahttps://www.instagram.com/territoriomusicall/https://goo.gl/maps/rrnNDjdje3CV4KPd7 - Praça Modestino de Sales Barbosa, 35 - loja 02Jean Pastranahttps://www.instagram.com/jeanpastrana13/https://www.youtube.com/@jeanpastrana7930https://open.spotify.com/artist/3Dn08XfUQAsJIRavTe6lNqhttps://www.deezer.com/br/artist/83063542Trilhas:Jean Pastrana feat. Camilla Grecco - InsôniaThe Doors - Riders on the StormQueen - We Are the ChampionsThe Doors - The End
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________Luciene Silva, do Conjunto Esperança, dubla um podcast americano e descobre como setraduzem sentimentos e experiênciasepisódio original:https://open.spotify.com/episode/52CuucLX2QXLGN55pnZrVHhttps://rumblestripvermont.com/2022/07/makeup-for-special-occasion/Tons of thanks to Erica Heilman, who let us do this crazy experiment!trilhas:Lost and Found - Jeremy BlakeJean Toba - c mon anniversaire
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________Gabriel Radamesis usa o próprio podcast como lugar de redescobrir sua comunidade. Ele conta sua história de vida e sobre como assumir lutas étnicas, de sexualidade e classe é uma questão que transborda no corpo.Links:Centro de Referência LGBT CRLGBT BHR. Curitiba, 481https://prefeitura.pbh.gov.br/smasac/sudc/equipamentos/casa-de-acolhimento-LGBTDiverso UFMG - Núcleo Jurídico de Diversidade Sexual e de Gênerohttps://ufmg.br/comunicacao/publicacoes/revista-diversahttps://diversoufmg.com/Trilhas:Eaters - A Wish Called FondaNós Temos Um Sonho - Deixa o Erê ViverBlue Dot Sessions - Ferus CutEaters - Audrey HorneOs Amantes - LivreJup do Bairro - TRANSGRESSÃO (Parte II)Blue Dot Sessions - ButternutGerald Jay - Egyptian ShamanTOMTOM,,,° - egyptianBlue Dot Sessions - Careless MorningGablé - pone ok
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)Alessandra Paulino é moradora do Conjunto Esperança, no Barreiro de Cima, e nos conta a sua história, que é uma feliz e rara surpresa no Brasil: a de uma mulher de família, que convive com paz e respeito tanto dentro quanto fora de casa em sua comunidade, e que por acaso é trans.Trilhas:Cássia Eller - MalandragemAna Carolina - Prá Rua Me LevarThe Many Adventures of Winnie the Pooh - Opening OvertureDisney Instrumental ǀ Makiko Hirohashi - Winnie The PoohEaters - Libertad!Jup do Bairro - Corpo sem JuízoAna Carolina - O Avesso Dos Ponteiros
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)Cleiton “Predador” Silva desde criança mostrou ter um temperamento explosivo e agressivo, mas sua mãe e um tio tiveram a sabedoria de direcionar essa energia para as artes marciais. Desde lá, já estudou vários tipos de lutas, sendo o Muay Thai a sua preferida, e inclusive aprendeu o Carajucá, uma mistura de Caratê, Judô e Capoeira inventada no Barreiro. Ele é o único atleta do Barreiro que tem um título mundial, mas diz que é mais conhecido e valorizado no exterior e em bairros ricos do que em sua própria comunidade.Mais infos em:https://www.instagram.com/predadorcleiton/Acervo utilizado:Brave CF 44 - Amin 'Fierceness' Ayoub vs Cleiton 'Predador' Pereira da Silva - Fight Sneak Peek [não mais disponível no youtube]Predador x Amir - Brave 11 (https://www.youtube.com/watch?v=fUsdTvK69WI&t=3s )Cleiton Predador ( https://www.youtube.com/watch?v=_wBDQ9UgDS8 )Trilhas:Blossom - I'm HereAC/DC - Back in BlackPeter Cetera - Glory of LoveSurvivor - Eye of the TigerBill Conti - Gonna Fly Now2Black Produções - Cleiton Silva Predador
Repostando aqui no canal do Histórias Vizinhas os episódios produzidos originalmente na Paibola, onde fiquei completamente imerso nos últimos 2 anos.A Paibola foi (e ainda está sendo) um experimento de tentar implantar um núcleo de jornalismo local e popular no Barreiro de Cima, usando os podcasts como linguagem, considerando que áudio é muito mais barato de produzir e que a linguagem também é mais acessível, mais próxima da fala do cotidiano.O projeto foi um encontro aqui do Histórias Vizinhas com o poeta-ativista-verdureiro-agitador Gilson “Fubá” Mello, que esteve lá nos primórdios deste podcast, no episódio sobre o carnaval da Zona Oeste feito ainda para o portal Mapa da Folia. Essa primeira etapa contou com recursos do edital Descentra, da Sec. de Cultura da PBH, mas que na real foi só uma desculpa para fazermos, já que a paixão e a vontade de fazer bem feito foram muito maiores que a grana.O plano inicial era fazer aulas de podcast em formato tradicional, de sala de aula. Mas depois vimos que a abordagem teria que ser a mesma da usada na produção do Histórias Vizinhas: ir pra rua ouvir as pessoas. Nesses 2 anos, fizemos várias parcerias, contatos, amizades, churrascos, entrevistas e artes, sem chegar numa resposta certa sobre como popularizar e expandir o podcast documental, mas com muitos testes bons feitos. Fizemos 10 episódios nesses 2 anos. Alguns são sobre pessoas específicas da comunidade, e tem histórias incríveis. Outros, são obras feitas em conjunto com parceiros locais, que construíram junto todo o processo da gravação, roteiro e edição. Por fim, os 2 últimos episódios são sobre os próprios movimentos sociais da região, que é o espaço onde a Paibola busca dialogar sempre.Boas escutas.__________________ Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Aqui se Fala (projeto n° 1675/2021 - Edital Descentra)Vó Carlota hoje é a matriarca do Centro de Umbanda Xangô e Nanã, no bairro Flávio Marques Lisboa, mas para formar sua família ela teve que cortar um dobrado. Desde sua infância em São José da Lagoa, distrito de Curvelo, ela sempre se manteve firme na sua fé e determinação de manter a sua família forte e unida.Casa de umbanda nanã e xangô: https://goo.gl/maps/DDcfMay8d2sNUnba7As trilhas deste episódio são pontos gravados na Casa de Umbanda Xangô e Nanã
Mirando do alto a chuva rosa sobre os rios (sob) asfalto e gente, em pausa para um café e prosa em comunhão com toda a rua.Viva Thereza e sua mesa!Instituto Undió:https://goo.gl/maps/mMTHmm9D2undar639http://www.institutoundio.org/https://www.facebook.com/institutoundioJunia Penna:bio - https://projetoplantabaixa.wordpress.com/artistas/junia-pena/sobre o Miradouro - https://bheventos.com.br/noticia/09-20-2022-nessa-rua-tem-um-rio-comemoracao-da-xxx-edicao O Histórias Vizinhas é orgulhosamente parte do Portal Desaprender:https://desaprender.com.br/https://desaprender.com.br/historiasvizinhas/ Outras redes:Facebook - https://www.facebook.com/historiasvizinhas Instagram - https://www.instagram.com/historiasvizinhas Twitter - https://twitter.com/Hvizinhas Wix (bom para ouvir no navegador) - https://historiasvizinhas.wixsite.comMedium (alguns artigos e material extra) - https://medium.com/@historiasvizinhas hospedado no Castbox - https://tinyurl.com/ywbrwyw4 trilhas:Blue Dot Sessions - Careless MorningBen Reynolds - RevolutionBoozoo Bajou - Grains
Trailer para apresentar o quê é o Histórias Vizinhas. Para quem não conhece ou para relembrar um pouco do percurso nesses quatro anos do podcast.
Em Julho de 2020 eu publiquei um episódio chamado Primeiras Ilhas, feito de sons que as pessoas me mandaram de seus isolamentos.Alguns meses depois, eu me inscrevi em um projeto para que este episódio fosse re-editado e traduzido para o inglês. Isso foi feito pela produtora Ochenta Studio (https://ochentastudio.com/), localizada em Paris, mas que produz materiais em várias línguas.O trabalho flui muito bem, mandei as vozes em português e também em inglês, ditas pelas mesmas pessoas ou por amigxs que toparam dublar. Além disso, me pagaram U$125,00 imediatamente após o trabalho ter sido entregue, o que é muito diferente do cenário no Brasil onde praticamente não há grana ou existe uma grande dificuldade para recebê-la.O episódio estava postado só no feed deles, mas compartilho agora aqui.
Dois palitos de prosa com Eliezer vendendo biju pelas ruas
Sobre um grande coração e um pequeno refúgio no meio do cimento da Tereza CristinaEndereço da Ivone caso alguém queira doar aquela muda de árvore:rua dois, número cinco, vista alegrehttps://goo.gl/maps/55v4pagr4udQuUBA7Trilhas:https://soundcloud.com/paul-gilmore/train-trip-to-tokyo-lo-hop-lo-fi-hip-hop-mixtapehttps://soundcloud.com/musique-libre-cc/magic-gardenhttps://soundcloud.com/musique-libre-cc/childrens-magic-gardenhttps://soundcloud.com/alisherrr/gara-vasara-magic-garden-alisher-sherali-anton-monk-inga-derznikelehttps://soundcloud.com/sonicwomb/the-magic-gardenhttps://soundcloud.com/academygarden/slow-magic-hold-still-celadon-city-remix
Sobre um motociclista ciclista sem rumo e sem fronteira.Trilha:The New Mystikal Troubadours - BacchanaliaThe New Mystikal Troubadours - Song from Chartivel
Próximo episódio tá exigindo uma pesquisa enorme. Enquanto não sai história nova, gravei uma leitura de um texto que inspira mt a utopia deste podcast. É o capítulo 71 do Jogo da Amarelinha, do Julio Cortazar, e tem o título de Morelliana. Morelli é um autor fictício cujos ensaios aparecem no meio do livro de Cortazar.Vou deixar aqui também o texto transcrito:MorellianaO que será, no fundo, essa história de encontrar um reino milenar, um éden, um outro mundo? Tudo o que se escreve atualmente, e que vale a pena ler, encontra-se orientado para a nostalgia. Complexo de Arcádia, regresso ao grande útero, back to Adam, le bon sauvage (etc), Paraíso perdido, perdido por buscar te, yo, sin luz para siempre…E aí surgem as ilhas (cf. Musil) ou os gurus (se houver grana para o avião Paris—Bombaim), ou então simplesmente segurar uma xicrinha de café e olhá-la por todos os lados, não já como uma xícara, mas como uma testemunha da imensa burrice em que todos estamos metidos, acreditar que esse objeto não passa de xicrinha de café, quando o mais idiota dos jornalistas encarregados de nos resumir os quanta, Planck e Heisenberg, se mata, procurando explicar-nos em três colunas que tudo vibra e treme e que tudo está como um gato à espera de dar o enorme pulo de hidrogênio ou de cobalto que deixará a nós todos de pernas pro ar. Modo grosseiro de expressar-se, realmente. A xicrinha de café é branca, o bom selvagem é marrom, Planck era um alemão formidável. Por trás de tudo isso (é sempre por trás, temos de nos convencer de que essa é a idéia básica do pensamento moderno), o Paraíso, o outro mundo, a inocência humilhada que obscuramente se procura chorando, a terra de Hurqalyã.De uma ou de outra maneira, todos a procuram, todos querem abrir a porta para ir brincar. E não o fazem tanto pelo Éden, não tanto pelo Éden em si, mas apenas para deixar para trás os aviões a jato, a cara de Nikita ou de Dwight ou de Charles ou de Francisco, o despertar a uma hora certa, a adaptação ao termômetro e ao mau tempo, a aposentadoria à custa de pontapés no cu (quarenta anos de encolher-se para que doa menos, mas dóia mesma coisa, de qualquer forma a ponta do sapato entra um pouco mais de cada vez, com cada pontapé vai se desfazendo mais o pobre cu do empregado, do subtenente, do professor de literatura ou da enfermeira), e dizíamos que o Homo sapiens não procura a porta para entrar no reino milenar (embora isso não fosse nada mau, na realidade), mas apenas para poder fechá-la atrás de si e balançar o cu como um cachorro contente, sabendo que o sapato da puta da vida ficou para trás, se espatifando contra a porta fechada, e que o pobre olho do cu pode ir se afrouxando com um suspiro, endireitar-se e começar a caminhar entre as florzinhas do jardim e sentar-se para olhar uma nuvem durante apenas cinco mil anos, ou vinte mil se for possível e se ninguém se aborrecer e se houver uma possibilidade de ficar no jardim olhando as pequenas flores. De vez em quando, entre a legião daqueles que andam com o cu a quatro mãos, surge um que não só gostaria de fechar a porta para proteger-se dos pontapés das três dimensões tradicionais, sem contar aqueles que vêm das categorias do entendimento, do mais do que apodrecido princípio de razão suficiente e outras imbecilidades infinitas, como ainda, além do mais, esses cavalheiros acreditam, juntamente com outros loucos, que não estamos no mundo, que os nossos vetustos pais nos meteram num corso, em contramão, do qual é preciso sair para não se acabar numa estátua eqüestre ou convertido em avozinho exemplar, e que nada está perdido se afinal se tiver coragem suficiente para proclamar que tudo está perdido e que é preciso começar de novo, como os famosos operários que em 1907 se deram conta, certa manhã de agosto, de que o túnel do monte Brasco estava mal apontado e de que acabariam saindo a mais de quinze metros do túnel que estavam abrindo os operários iugoslavos vindo de Dublivna. Que fizeram os famosos operários? Os famosos operários deixaram o túnel como estava, voltaram para a superfície e, depois de vários dias e noites de deliberação em diversas cantinas do Piemonte, começaram a cavar por sua conta e risco em outro lugar do Brasco, continuando para a frente sem se preocupar com os operários iugoslavos, e depois de quatro meses e cinco dias alcançaram o lado sul de Dublivna, para não pouca surpresa de um mestre-escola aposentado que os viu aparecer dentro do banheiro de sua casa. Trata-se de um exemplo louvável que os operários de Dublivna deveriam ter imitado (embora seja preciso reconhecer que os famosos operários não haviam comunicado as suas intenções aos operários iugoslavos), em vez de se obstinarem num túnel inexistente, como é o caso de tantos poetas debruçados na janela da sala, com mais de metade do corpo para fora, a altas horas da noite. Assim, uma pessoa pode rir e pensar que não está falando sério, mas sim, está falando sério, pois o riso, só por si, já cavou mais túneis úteis do que todas as lágrimas da terra, embora os pedantes engravatados não gostem de pensar que Melpômene seja mais fecunda do que Queen Mab.De uma vez por todas, seria bom que nos puséssemos em desacordo sobre esse assunto. Talvez haja uma saída, mas essa saída deveria ser uma entrada. Talvez haja um reino milenar, mas não é fugindo da carga de um inimigo que se conquista uma fortaleza. Até agora, este século anda fugindo de uma porção de coisas, procurando portas, e até por vezes arrombando-as. O que acontece depois ninguém sabe, é bem possível que alguns tenham conseguido ver e tenham perecido, apagados instantaneamente pelo grande esquecimento negro; outros na certa ter-se-ão conformado com uma breve fuga, uma pequena casa de campo, a especialização literária ou científica, o turismo. As fugas já são planejadas, já são produto da tecnologia, são armadas com o Modulor ou com a Régua de Náilon. Há imbecis que continuam acreditando que a bebedeira possa ser um método, bem como a mescalina ou a homossexualidade, qualquer coisa magnífica ou inane em si mas estupidamente elevada a sistema, na chave do reino. Pode ser que haja outro mundo dentro deste, mas não o encontraremos recortando a sua silhueta no tumulto fabuloso dos dias e das vidas, não o encontraremos nem na atrofia nem na hipertrofia. Esse mundo não existe, é preciso criá-lo como a fénix. Esse mundo existe neste, mas da mesma forma como a água existe no oxigênio e no hidrogênio, ou ainda como podemos encontrar nas páginas 78, 457, 3, 271, 688, 75 e 456 do Dicionário da Academia Espanhola tudo o que é necessário para escrever um certo undecassílabo de Garcilaso. Digamos que o mundo seja uma figura e que é preciso entendê-la. Por entendê-la, queremos dizer gerá-la. Quem é que se preocupa com um dicionário pelo próprio dicionário? Se, de delicadas alquimias, osmoses e misturas de simplicidades, surge finalmente Beatriz na margem do rio, como não pressentir maravilhado aquilo que por sua vez poderia nascer dela? Que inútil tarefa a do homem, barbeiro de si mesmo, repetindo até a náusea o corte quinzenal,sentando-se à mesma mesa, refazendo as mesmas coisas, comprando o mesmo jornal, aplicando os mesmos princípios às mesmas conjunturas. É possível que haja um reino milenar,mas se alguma vez o alcançarmos, se viermos a ser ele, deixará logo de se chamar assim. Enquanto não tirarmos do tempo o seu chicote de história, enquanto não acabarmos com a hipertrofia de tantos enquanto, continuaremos tomando a beleza como um fim, a paz como um desiderato, sempre deste lado da porta, onde, na realidade, nem sempre estamos mal, onde muita gente encontra uma vida satisfatória, perfumes agradáveis, bons salários, literatura de alta qualidade,som estereofónico; e se é assim, então para que inquietar-se se provavelmente o mundo está acabado, a história se aproxima do seu ponto ótimo, a raça humana sai da Idade Média para ingressar na era cibernética? Tout va tres bien, madame la Marquise, tout va tres bien, tout va tres bien.Além de tudo, é preciso ser imbecil, ser poeta, é preciso ficar a ver navios para perder mais de cinco minutos com estas nostalgias perfeitamente liquidáveis a curto prazo.Cada reunião de gerentes internacionais, de homens-de-ciência, cada novo satélite artificial, hormônio ou reator atômico esmagam um pouco mais estas enganosas esperanças. O reino será de matéria plástica, não resta dúvida. E não é que o mundo vá se converter num pesadelo orwelliano ou huxleyano; será muito pior, será um mundo delicioso, à medida dos seus habitantes, sem nenhum mosquito, sem nenhum analfabeto, com galinhas enormes e provavelmente de dezoito pés, saborosíssimas todas elas, com banheiros telecomandados, água de cores diferentes, segundo o dia da semana, uma delicada atenção do serviço nacional de higiene, com televisão em todos os quartos, por exemplo grandes paisagens tropicais para os habitantes de Reykjavik, vistas de iglus para a população de Havana, compensações sutis que conformarão todas as rebeldías, etcétera.Ou seja, um mundo satisfatório para as pessoas razoáveis.E ficará nele alguém, uma só pessoa, que não seja razoável?Em algum recanto, um vestígio do reino esquecido. Em alguma morte violenta, o castigo por ter-se recordado do reino. Em alguma risada, em alguma lágrima, a sobrevivência do reino. No fundo, não parece que o homem termine por matar o homem. Não vai conseguir, vai agarrar o leme da máquina eletrônica, do foguete sideral, vão lhe dar uma rasteira, e depois cairão em cima dele. Pode-se matar tudo, menos a nostalgia do reino, que levamos na cor dos nossos olhos, em cada amor, em tudo aquilo que profundamente atormenta e desfaz e engana. Wishful thinking, talvez; mas essa é outra definição possível do bípede implume.
Lembra do som que o futuro faz?Pra saber os créditos das vozes, ouça o primeiro episódio da série Ligações: Isso não é um Título///Trilhas, paisagens sonoras e sons de arquivo:BlueDotSessions - 3rd ChairBlueDotSessions - Greyleaf WillowFacebook - https://www.facebook.com/wagnercastro.nascimento/videos/267013253418834/ Gablé - samb okGALOUCURA " VOU FESTEJAR " - https://www.youtube.com/watch?v=2Q6jJxCTIIQ Torcida do Galo no Mineirão - anos 80 - https://www.youtube.com/watch?v=A2c6nCRFUIg Love Me Tender by Elvis Presley on vinyl - https://www.youtube.com/watch?v=JDi9l6WYW4Q Arrigo Barnabé - Clara CrocodiloXangai - Estampas EucalolBeatles - Sgt. Pepper's Lonely Hearts ClubPink Floyd - Hey YouCaetano Veloso - Alegria AlegriaMariaa Bethânia - CarcaráRita Lee - Ovelha NegraRoberto Carlos Quero Que Vá Tudo Pro InfernoLed Zeppelin - KashmirRaul Seixas - GitaGilberto Gil - Kaya N'Gan DayaJ. S. Bach - Suíte nº 1 para Violoncelo SoloSérgio Sampaio - Eu Quero é Botar Meu Bloco na RuaRichard Clayderman QueridaLuiz Gonzaga - Qui Nem JilóVulcão de fogos de artificio - https://www.youtube.com/watch?v=XFbDyv31ols Chuva de prata fogos tiziu - https://www.youtube.com/watch?v=8RpwdUYvWEc Led Zeppelin - Whole Lotta LovePink Floyd - TimeGenesis Turn It on AgainOs Paralamas do Sucesso - Vital e sua MotoEngenheiros do Hawaii Toda Forma de PoderFaith No More Rock In Rio II Maracanã StadiumRio De JaneiroBrazil 20 01 1991 - https://www.youtube.com/watch?v=U-_q-64VkFE&t=1491s Chakal - Children Of The CemiterySarcófago - NightmareOVERDOSE - Straight to the Point Virna Lisi - O CarteiroRatos de Porão - AnarkophobiaBlueDotSessions - Careless MorningScott Buckley - PetrichorBlueDotSessions - Ferus CutCelesteville - Longview, WAReii - WiredBlueDotSessions - Drone PineScott Buckley - Sunday SmoothBlueDotSessions - BellwhetherRush - Tom SawyerMilton Nascimento - Coração de estudanteVaral - Varal Sessions (jams do Raphael Sardinha) - https://varal.bandcamp.com/releases QX#55 - Rubber GlassPoké & Chill - https://www.youtube.com/watch?v=2DVpys50LVE Endorphin - Running CatsBlueDotSessions - Flor VjellThe New Mystikal Troubadours - Tempt Thee, Ye Ancient SparrowEfeitos sonoros:Todos do site freesound, exceto quanto expresso contrário https://freesound.org/ Free Sound And Effect For You - 02. Seawash, Choppy - https://www.youtube.com/watch?v=fNHz5e5suFc lina1550 - OlasAiyumi - morning-birds_short03_editedigorzets - Quiet suburban morning (Brazil)13gkopeckak - bike pass byRobinhood76 - 05866 bicycle passing on dirt roadalemarino - Street Fair - São Paulo - BrazilBansemer - Diesel Locomotive moving-20 cars-whistle blastkyles - traffic distant highway far country cars trucks pass by phasy haze CA, USA.flacigorzets - Quiet suburban morning (Brazil)pillonoise - clucking_chicken.wavreinsamba - 2014_10_04_Fazenda_Cana_Verde_morning_birds_8.wavZecraum - Animals.WAVreishugo - Cão latindo (fraco).wavMapaSonoroCabildo - VacasGDC #GameAudio Bundle - Roeder_Pearls_01dobroide - 20070407.slaughter.06.wavIamgiorgio - C5_mother singing.mp3Timbre - Police cars pass by with sirens blaring.wavmoosegravy - Distant gun shots with wind noise.wavharpoyume - tv turn off.aifCronologia da TV Brasileira - Anos 70 - https://www.youtube.com/watch?v=FLlyo7HrjGc Comerciais antigos de TV anos 70 Brasil - https://www.youtube.com/watch?v=gQ93ygSrgPo Os Trapalhões - Todas As Aberturas - https://www.youtube.com/watch?v=tbLTEK8_dWY Trilha de Abertura do Cassino do Chacrinha [MELHOR QUALIDADE] - https://www.youtube.com/watch?v=P0pVMN5dh48 Charanga do Galo quando vai embora do Mineirão - https://www.youtube.com/watch?v=mMKufxCDdkI abomfim - Missa no Mosteiro de São BentoSynthXperiments - putting a vinyl on.wavJosephSardin - Vinyl disc: EndTimbre - fake vynil slowdown end.flacPogotron - Tape Recorder.wavRobinhood76 - 01839 tape reverse side.wav
O Histórias Vizinhas se mudou para uma nova vizinhança. Agora ele faz parte do Portal Desaprender: uma trupe de Minas Gerais, de sons feitos pra gente usar a curiosidade e desmontar as pecinhas do mundo, descobrir como funciona e depois remontar de um jeito que funcione melhor pra cada um e pra todos.Nosso site (e agora posso falar "nosso") é o desaprender.com.br. E o podcast tem um site oficial também! historiasvizinhas.com.br.Vamos dar uma volta pela vizinhança do Desaprender pra eu te mostrar a turma:O Entre Fraldas é o podcast que começou tudo, feito pelo Marcelo e pelo Rodrigo. Lá eles falam do universo que é a criação de pequenos seres humanos, com entrevistas, histórias sobre as paternidades em diversas culturas, histórias clássicas recontadas, e por aí vaihttps://desaprender.com.br/entrefraldas/O Fio da Meada (ex-Hiperativo) também é do Marcelo Cafieiro e é o que mais se aproxima do Histórias Vizinhas na abordagem. São ensaios e reflexões sobre temas específicos, fazendo ligações entre coisas que antes pareciam desconectadas.https://desaprender.com.br/hiperativo/O GizCast fala sobre educação em diversos níveis, desde episódios sobre conteúdos específicos mesmo de aula, até panoramas mais abrangentes do próprio trabalho do professor, a situação sócio-política da área e tal.https://desaprender.com.br/gizcast/Granma é o nome do iate que os revolucionários cubanos usaram pra invadir Cuba depois de se prepararem no México, dando início ao movimento que ia derrubar o ditador Fulgencio Batista. Nesse iate, iam figuras como Che Guevara, Fidel e Raúl Castro, e Camilo Cienfuegos. E Granma também é o nome desse podcast socialista meu vizinho no Desaprender, que ressignifica o sentido dessa embarcação como algo de ousadia e desbravamento.https://desaprender.com.br/granma/O Larvas Incendiadas é o podcast que leva o mundo acadêmico dos estudos de gênero e sexualidade para a comunidade em geral.https://desaprender.com.br/larvasincendiadas/O Refogado é a cozinha do Desaprender, de onde vem toda nossa nutrição em forma de informação sobre o universo da comida, culinária, nutrição e tudo ao redor, porque todo prato também leva política, história e conhecimentohttps://desaprender.com.br/refogado/E também tem o Espetinho Internacional, aquele butequim que a turma se reúne pra falar de política, principalmente na área de relações internacionais, tudo num sentido bem amplo e diverso como tudo do Desaprenderhttps://desaprender.com.br/espetinhointernacional/Muito grato à turma pelo acolhimento! Tamo junto!
Ep. 1 da série Ligações.Sobre nossas obras e títulos.///créditos trilhas:Lucas Motta - Vaca Profanahttps://www.youtube.com/watch?v=knc0_Ib8rgwVaca Profana, por Família Freitashttps://www.youtube.com/watch?v=W1v7imt-9lsVaca Profana, por Paulo Hohttps://www.youtube.com/watch?v=it8zX-7OzvE Vaca Profana, por Simone Mazzerhttps://www.youtube.com/watch?v=JwbDWCtvWuU Vaca profana, por Tapioca Tropicalhttps://www.youtube.com/watch?v=yk3xy9Quuu0Blue Dot Sessions - Greyleaf Willow https://freemusicarchive.org/music/Blue_Dot_Sessions/Resolute/Greyleaf_Willowhttps://soundcloud.com/blue-dot-sessions/greyleaf-willowBlue Dot Sessions - Collingwoodhttps://freemusicarchive.org/music/Blue_Dot_Sessions/Castro/CollingwoodManoEltu Marreta y Bando Banda - Máquina Chinahttps://www.youtube.com/watch?v=_MkMY55ic3o ///O Histórias Vizinhas ousadamente faz parte do Portal Desaprender. Conheça os outros podcasts em desaprender.com.br
Minha próxima produção aqui não será aqui, porque vai ser uma vídeo-aula sobre documentários em áudio, para um edital no qual fui selecionado!O nome do projeto é Orquestração Social de Histórias Pessoais para Pequenos Ouvidos.Gostaria que fosse um vídeo feito a muitas mãos, muitas bocas, muitos ouvidos e olhares. Então esse post e o audiograma são para convidar e explicar que tipo de imagens gostaria.Tem muitos valores que pratico no podcast que me fazem pensar que assim seria melhor. Aqui é um espaço de escuta aberta, de atenção aos outros, e o que faz mesmo o podcast são os sons de outras pessoas, sejam de entrevistas ou arquivo. Portanto, quero fazer o mesmo com as imagens. Outra coisa é a questão da memória, de ser um documento de um tempo, então se as imagens vierem com essa intenção será muito mais precioso.Podem ser imagens novas mas também de arquivo, daquele HD que você tá há anos enrolando pra organizar, cheio de imagens estranhas. Quem sabe elas não se encaixam aqui? Ou pra quem já publica e compartilha, só indicar algum post antigo que eu possa usar também salva demais! Ah! E podem ser tantas imagens paradas, fotografias, quanto em movimento, em vídeo.A vídeo-aula toda terá 20 minutos, e nem todas as sequências serão feitas com essas imagens, então esse audiograma aqui é pra fazer esse convite de forma mais leve, gostosa e plástica, já explicando a intenção de cada sequência. Quase que um esboço já de como serão essas cenas.Mas vou deixar aqui listado em texto também uma pequena descrição como referência depois. Podem entrar em contato por qualquer canal do podcast que conversamos e posso explicar melhor.Imagens:Bocas, pessoas falando, conversando, proseando. Já que estamos falando de podcast, claro que a voz humana é fundamental e vai entrar em diversos momentos. Podem ser closes ou planos mais abertos, de qualquer ângulo, planos abertos de pessoas conversando entre si, bocas falando em diferentes telefones, tudo que tenha a ver com a voz, com som ou não.Rádios, radinhos, aparelhos de som em geral. Pra quando falar que a voz tem essa facilidade técnica de ser acessível até para o aparelho mais simples.Cheiros, sabores e cores locais. Imagens de frutas, plantas, habitats típicos, artesanato, tudo que for bem marcante de um lugar. Essas imagens entram quando falo que o podcast tem esse poder de ser produzido a partir de todo lugar, por ser mais barato e acessível e, portanto, levando os sabores e sensações de um lugar para outros lugares.Cenas de pessoas olhando para a câmera, mostrando que sabem que estão participando da cena. Essa sequência é para mostrar que a presença de quem grava já muda a história, não há um fato neutro, mas sim aquele momento de entrosamento e encontro entre quem grava e quem é gravado(a).Closes extremos das coisas, filmadas bem de perto em zoom até virarem um borrão, só uma textura. Isso será pra falar dos universos internos, que parecem tão abstratos e subjetivos, mas só ressaltam mais ainda como as questões humanas são universais. O mais íntimo revela o mais universal, como uma imagem borrada em close pode parecer diversos lugares do universo.Formas que o ser humano usa para registrar graficamente: escrita, desenho, pintura, crianças desenhando, recados em quadros, grafites, pixações, murais, etc. Como uma comparação desse tipo de registro com o da voz.Imagens “mal enquadradas”, fora de quadro, partes de coisas que não mostram inteiramente o que são, fragmentos, detalhes. Assim como no podcast, os vãos, intervalos e não-ditos também são importantes, há muito a ser interpretado no silêncio, nos espaços, então essas imagens são para ilustrar essas histórias paralelas.Obrigado!
Documentário tem documento como raíz. Esse episódio é documentação dos dois anos do Histórias Vizinhas. Raíz no passado e frutos pro futuro. Dois anos que existe publicado com esse nome, porque desde 2013 eu já queria fazer algo assim, quando conheci This American Life. Na época eu estava estudando música e desenho sonoro por diversos meios: violão erudito, canto, técnicas de gravação, fazendo trilhas sonoras para amigos, e por aí vai.Primeiro tentei com um amigo que tem produtora de vídeo. Ele propôs fazermos algo com uma pegada turística ou exploratória mas alternativa, que tinha a ver com o primeiro episódio que fiz sobre uma cachoeira de Sabará, o Poço do Amor. Esse podcast se chamaria “Centrífuga” e seria meio documental e meio guia turístico, mostrando lugares de BH que fugissem da espiral da Avenida do Contorno, por isso o nome Centrífuga, fuga do centro, do comum. Mas ficamos só no “vamo-escrever-um-projeto”.Depois tentei com uma associação de deficientes visuais, porque eles se interessam muito pelo som, obviamente. Fiquei três anos em idas e vindas nesse processo. Em algumas épocas realizávamos muitas coisas e depois ficávamos meses parados. Interesse houve demais, faltou foi recurso pra fazermos em grupo.Em 2018, depois de cinco anos que ninguém mais me aguentava falando de fazer podcast, fui contratado pra fazer um podcast para o Mapa da Folia, e acho que aí que tive coragem de me lançar sozinho e não esperar mais ninguém. Fiz praticamente só um episódio mas retratando um grande tema que foi a novidade do grande crescimento do carnaval na região Oeste de BH.Aí eu já percebi que essa idéia era muito maluca pra ficar esperando outras pessoas. Comecei a pesquisar e pensar temas que eu daria conta de fazer sozinho e o resto são histórias…Os planos pro futuro estão ditos em som no episódio. Mas tem outro plano que ainda tá muito pequeno pra vibrar sonoramente mas posso citar rapidinho em texto: se o Histórias Vizinhas até agora era sobre um convívio e conhecimento de nossos vizinhos(as) e semelhantes, da gente conhecer o outro tão profundamente como nós mesmos, o próximo projeto (com outro nome porque extrapola este daqui) será sobre como os seres humanos dão, modificam e geram significados, como reinterpretam, modelam e transformam as coisas pra que signifiquem outras coisas.Muito grato às pessoas que toparam dar uma palavrinha pra marcar esse momento:Elton MonteiroCarina GuedesNado RohrmannCarlos Alberto Jr.André FossatiChico de PaulaSamuel RabayFred AugustoE às trilhas sonoras de uns caras que eu já sou fã e que os autores gentilmente cederam:Lzu. x Walla|C - Uma boa lembrança.https://soundcloud.com/l-z-u/lzu-x-wallac-uma-boa-lembrancaAbu - FAROLhttps://www.youtube.com/watch?v=TNQC9QwTMg4Vida longa e próspera!
Há alguns meses, lancei um chamado por sons de nossos isolamentos. Esse paradoxo social de estarmos sozinhos em várias ilhas, mas ao mesmo tempo juntos nessa situação. Não especifiquei muito bem o que queria, para deixar que as pessoas mandassem o que mais as afetava.Fiz, então, essa colagem com o material que recebi. Um panorama pelas frestas de diversas janelas.Não acreditava numa “conscientização das pessoas”, trazida pela pandemia. Mas agora tenho leve esperança de que, pela dor, a realidade e a Verdade irão se impor, tanto pras pessoas que viviam num mundo alienado de fake-news, elitismo, preconceito e anti-cientificismo, quanto pras pessoas que, assim como eu, achavam que “não era possível que as pessoas seriam tão idiotas e arrogantes a esse ponto”.Levei tempo para editar porque passei apertos e sustos, salário atrasado, busca de empregos, a paranóia saudável de se preocupar com infecção, lavar as compras e tudo que vem da rua. Tive falta de ar, porque adquiri uma alergia, por ficar trabalhando em casa embaixo de um mofo que se estendeu tanto quanto as chuvas do último verão, e cuja reforma da infiltração foi atrasada pela pandemia.Mas acho que esse documento é atemporal mesmo com essa demora. Pôde ser lançado agora mas fala de situações que poderíamos passar em qualquer momento, que ainda podemos passar.Ainda estou aberto a receber experiências, mas acho que as pessoas estão cansadas já. Vou fazer esse convite a outros falantes de português do mundo, pra ver se pela língua também descobrimos mais semelhanças e diferenças.Agradeço ao Bruno Grossi, por topar viajar nesses sons pra fazer uma trilha sonora original. Vocês podem conhecer mais do trabalho dele no site da escola dele de música:https://www.escolaandante.com.br/Muito grato pela confiança das pessoas que me mandaram os áudios:Alexandre GuzansheAna Paula Diniz GuastiCarlos Alberto Junior (que também fez a gentileza de compartilhar o convite no Roteirices, o melhor podcast em português de entrevistas, com pessoas que criam diversas coisas)Dedê PolônioDébora PossettiGabi Lopes GuimarãesHelthon “Hertz” Andrade ResendeJanaína CesarJoão Vitor LopesJulia BorattoNandin NepomucenoNélio CostaRê Lopes MazzoniRodrigo CampanellaTadeu CardosoTia Márcia Cristina Silva LopesTia Telma Lopes PolônioWanda de MeloMuitas pessoas já me perguntaram sobre “a menina ciclista”, a Julia Boratto, então vou deixar os links dela também:https://www.facebook.com/multiplicaartehttps://www.instagram.com/nonaestrada_/https://www.wattpad.com/story/217705169-um-n%C3%B3-na-estrada?utm_source=web&utm_medium=email&utm_content=share_infoO Tadeu, “baiano que mora num barco” também faz viagens/passeios profissionalmente:https://www.instagram.com/veleirooya/Porque nenhum jabá é demais nesse momento.Fiquem bem e busquem conhecimento.
Em isolamento, navego pela internet e, nesse mar, coleciono mensagens em garrafas de outros isolamentos.Já tem muita espaço pra jornalista, políticos, especialistas e celebridades na web. Vamos fazer um exercício de nos ouvir também?Estamos todos isolados, mas ao mesmo tempo juntos nisso. Quero recolher nossas experiências sonoras e juntar tudo numa cápsula do tempo, pra que nossas histórias possam ser contadas abertamente também.O que tem de mais especial no seu isolamento? Aquilo que você acha que quase ninguém mais tá passando. Onde você está? Quem está com você? Como tá o seu bairro? Você tá precisando sair? Como tá segurando de grana? O que mais te angustia? E o que mais te dá esperança? Qual sua aposta pro futuro? Como tá sua rotina? Que projetos tem feito?Podem ser também outros sons. Uma música que te acompanha ou que você toca. Os barulhos da sua vizinhança ou das suas atividades.Não precisa ter limite de tempo, mas quando fica muito longo às vezes a gente perde o foco. Uns 5 minutos é um fôlego bom pra contar uma história.Se precisar de alguma ajuda técnica para gravar ou enviar pode entrar em contato pelos canais abaixo também. Você pode mandar por:e-mail - historiasvizinhas@gmail.compor mensagem no Facebook - www.facebook.com/historiasvizinhaswhatsapp - 31 99294 9371///créditos das trilhas e áudios:mariaverissimo - Concert Crowdhttps://freesound.org/people/mariaverissimo/sounds/425112/felix.blume - Pre-Carnaval in Sao Paulo with the Bloco Lucero on Paulista Avenuehttps://freesound.org/people/felix.blume/sounds/384104/Peacewaves - washing_hands.wavhttps://freesound.org/people/Peacewaves/sounds/317336/thereelfryboy - Washing_Hands.aifhttps://freesound.org/people/thereelfryboy/sounds/35024/mixa - skypeSounds2.aifhttps://freesound.org/people/mixa/sounds/144348/HeraclitoPD - Cel-typing-uni.wavhttps://freesound.org/people/HeraclitoPD/sounds/335015/jgeralyn - dicing an onion_home_April2012.wavhttps://freesound.org/people/jgeralyn/sounds/150948/ThePacifist - Frying an omlettehttps://freesound.org/people/ThePacifist/sounds/349094/Scott Buckley - QUIRKY LANEhttps://www.scottbuckley.com.au/library/quirky-lane/Ivan Chew – Old Man and the Sea II; MyRightBrain.wordpress.com “. And I’d appreciate if you also credit “panu moon – www.myspace.com/2panumoon2 “https://starfishstories.wordpress.com/2009/11/27/song-old-man-and-the-sea-ii/Bollate Centro, non ci sto più dentro / Bacco Baccanels [foot006] (2006.02.26) - Sono ridotto uno stracciohttps://www.bumpfoot.net/foot006.html
O lar dos (calmos) valentes e a transcendência pela voz[Aviso: o episódio é pra ouvintes de português! Tem trechos em inglês mas rapidinhos e explicados quando necessário]Esse é o episódio mais desabafo, crítica e carta-manifesto até agora. Uma entrevista com o Scott Carrier, do podcast Home of the Brave (dentre outros trabalhos sensacionais), é a base para falar primeiro do trabalho dele, e daí sobre cinema-verdade, a escuta na mídia e na alma, e a transcendência coletiva.Me exigiu vencer um bocado de vergonha, mas essa iminência da morte ou coisas piores exige que se tome uma atitude de ir mais fundo no medo e vergonha ou extravasar.AGRADECIMENTO MAIS QUE ESPECIALSamuel Rabay, um amigo multi-artista lindo que gravou essa declamação apoterótica de Ode à Alegria, de Friedrich von Schiller. Conheçam mais de seu trabalho no seu Youtubeyoutube.com/rabayREFERÊNCIAS:podcast Home of the Brave (está em todos sites de sons também)http://homebrave.com/episódios citados:https://homebrave.com/home-of-the-brave/end-of-the-worldhttps://homebrave.com/home-of-the-brave/the-neighborhoodhttps://homebrave.com/home-of-the-brave//my-first-radio-storyhttps://homebrave.com/home-of-the-brave//the-cooking-showhttps://homebrave.com/home-of-the-brave//on-the-isle-of-lesboshttps://homebrave.com/home-of-the-brave//trumps-wall-part-onehttps://homebrave.com/home-of-the-brave//encountering-the-other-part-threehttps://en.wikipedia.org/wiki/Scott_Carrierauto-entrevista em que ele fala muito de seu processohttps://transom.org/2001/scott-carrier-on-radio/a matéria pela qual ele ganhou o Peabodyhttps://hearingvoices.com/2008/05/hv013-crossing-borders/discurso dele recebendo o prêmiohttps://www.youtube.com/watch?v=0Aky9eeXgXsentrevista pra PBShttps://www.youtube.com/watch?v=OAmFlHlwPlgsobre seu livro Prisioner of Zionhttps://www.youtube.com/watch?v=rT0M_pdft0Eseu canal do Vimeohttps://vimeo.com/user14736940Haikais do Thiago Ehttps://www.youtube.com/watch?v=4KG_aGWy110quando falo que o episódio The Neighborhood é uma das duas melhores coisas em áudio narrativo, essa aqui tb divide o primeiro lugar pra mimhttps://soundcloud.com/nsandell/it-begins-with-airTrilhas e sons:The Star Spangled Bannerhttps://www.mostfreebies.com/StarSpangledBanner.php9th Symphony, Finale - Beethovenhttps://www.youtube.com/watch?v=EnUQJZ5ZpNwsom de projetorhttps://freesound.org/people/Rock%20Savage/sounds/65921/Hipcycle / Cycle Hiccups [foot046] (2007.06.10)https://www.bumpfoot.net/foot046.htmlCrônica de um Verãohttps://www.imdb.com/title/tt0054745/Kitchen Sistershttp://www.kitchensisters.org/Tava ruim, tava bom, mas parece que piorouhttps://www.youtube.com/watch?v=VX3lz5ph8A0EP01 / The Astroboy [foot021] (2006.11.05)https://www.bumpfoot.net/foot021.htmlalbertor88 - Meditationhttps://soundcloud.com/albertor88/meditationSensation by Massimo Rubertihttps://freemusicarchive.org/music/Massimo_Ruberti/Autour_de_la_Lune/03-SensationThe New Mystikal Troubadourshttps://freemusicarchive.org/music/The_New_Mystikal_Troubadours
Nesses tempos, é quase uma heresia falar de outra coisa que não seja a pandemia. Mas esse episódio já estava quase pronto há muito tempo, e calhou de ser finalizado agora por diversas questões. Continuar trabalhando aqui nesse podcast também é uma motivação pra trabalhar para um mundo melhor, onde as pessoas se escutem, conheçam seus vizinhos e percebam que isso não é diferente de conhecer a si mesmo, porque a humanidade é só uma. Além disso, o Histórias Vizinhas é documental, retratos sonoros de um só momento, mas que falam dessas questões humanas universais, que durarão muito mais do que a pandemia. Esse episódio fala sobre comunhão, comunidade e serviço. Fala sobre a Casa Esmeralda, uma casa verdinha e charmosa que fica no bairro Floresta, em BH, e que mais parece uma vila antiga por dentro. É um lugar onde se estuda, se aprende e se vivencia o equilíbrio do ser humano. O caminho é através da medicina tradicional chinesa (MTC), com a acupuntura, massagens e Qi Gong, por exemplo, mas o fim é mesmo a saúde e o equilíbrio. Conto a história das pessoas que formam esse ambiente e que dão uma energia muito feminina, acolhedora, criativa e musical a ele. A Casa Esmeralda faz parte de uma escola internacional de medicina tradicional chinesa chamada Escola Neijing, então falo também sobre a origem da Neijing, há mais de 50 na Espanha. A MTC tem milhares de anos de tradição, mas eu tento dar uma resumida em alguns minutos nesse episódio. REFERÊNCIAS Sobre a Neijing e a Escola Esmeralda https://www.escuelaneijing.org/es/ https://www.comunicacionestian.com/ https://www.youtube.com/channel/UCow33kChmSW0Gb3dLT7sgWQ Escola Esmeralda https://escolaneijingbh.com/ https://www.facebook.com/EscolaNeijingBH/ Vimeo da Aida Padilla com vídeos sobre as Neijings do mundo todo https://vimeo.com/user12047766 Healing Sounds https://www.youtube.com/watch?v=TeCZCyPpv0Y https://www.youtube.com/watch?v=H11TSYyLhEk https://www.youtube.com/watch?v=Spc8Ex27x0k Cultura Chibcha (da Zaida Amapola) https://en.wikipedia.org/wiki/Chibcha_language https://en.wikipedia.org/wiki/Bachu%C3%A9 Flamenco espiritual https://www.youtube.com/watch?v=nqEuuufvIUU TRILHAS / MATERIAL EXTERNO Backbeat Candy 08-12 - Meditation https://soundcloud.com/backbeat-candy/meditation Dimitris Diavatis - Riding Lessons https://archive.unblocked.nl/download/foot015 Muhammad Zulkifel - Rekik Meditation Chinese Flute and Pipa https://soundcloud.com/muhammad-zulkifel/rekik-meditation-chinese-flute Floating Art - Poema de Don Quijote a Dulcinea https://www.youtube.com/watch?v=k3sn3gdWT3M Dimitris Diavatis - Planet Status Refused https://archive.org/details/foot020 Voces Féminas- Doña Maria https://www.youtube.com/watch?v=tzDI9Q7B9UY HEALING SOUNDS IN LAPONIA https://www.youtube.com/watch?v=TeCZCyPpv0Y Floating Art - Flamenco Espiritual https://www.youtube.com/watch?v=nqEuuufvIUU La Ciudad de las Mujeres (Turbaco, Cartagena. Colombia) https://vimeo.com/168418735 Berimbauterapia https://vimeo.com/357801411 QX#55 - Antarctic https://www.bumpfoot.net/foot038.html pharmacopia - The King (之王) http://ccmixter.org/reviews/pharmacopia/49285
A história de Vanilda de Jesus Pereira, mulher forte que desde criança se dedica à ajudar os outros. Ela já criou quase 50 crianças e há mais de 30 anos mantém uma biblioteca comunitária que está sempre aberta e já ajudou muita gente. E a história de como contamos essa história. Era pra ser uma série sobre bibliotecas comunitárias, que acabou não dando certo e que agora, quase dois anos depois e com todo aprendizado sobre podcasts e histórias pessoais, conseguimos reaprender com o que achávamos que tinha sido um mal-feito. Digo “nós” porque esse é o primeiro episódio co-criado! Com o Alexandre Guzanshe. _ Links Vanilda https://www.facebook.com/bibliotecagracarios/?fref=ts https://www.facebook.com/vanilda.dejesuspereira https://casadograndecoracao.quererbem.org/ casadograndecoracao@gmail.com (31) 34981547 (31) 971452116 https://globoplay.globo.com/v/4578038/ - Um Por Todos, Todos Por Um: conheça dona Vanilda https://globoplay.globo.com/v/4578105/ - Vanilda reencontra seu projeto depois de mutirão do ‘Um Por Todos’ Links Guzanshe http://www.alexandreguzanshe.fot.br/ - site oficial do Alexandre https://www.instagram.com/guzanshe/ - instagram dele, com muita foto do cotidiano das ruas http://especiais.em.com.br/travessia - especial multimídia que ele fez pro EM. Grande referência pra mim esse trabalho. https://www.em.com.br/vozes-de-brumadinho/ https://www.em.com.br/especiais/cidademarina/ - Furo sensacional que ele deu sobre um plano que existiu de criar uma cidade utópica em MG! https://brasil.elpais.com/brasil/2019-12-11/sob-a-pele-do-jumento.html _ Primeiro podcast que fiz como freela: https://soundcloud.com/mapa-da-folia https://mapadafolia.com.br/ _ Trilhas: Cuddle Magic - The Packaging Jason Shaw - Running Waters Jason Shaw - Words Jason Shaw - Solo Acoustic Guitar Jason Shaw - Travel Light
Quando ouvi o trabalho do Eu Penaforte pela primeira vez, só consegui definir como "singular", fora da curva. Para colocar na caixinha do mercado, pode-se dizer que é rap, mas pensando mais abertamente é ritmo e poesia, samples e bases formando a estrutura para a palavra como matéria-prima. Rap geralmente lembra letras de protesto, e elas existem. Mas também há momentos de parnasianismo, doçura, erudição, poesia, psicodelia, intelectualidade e inclusive um flerte despudorado com o funk putaria. As bases eletrônicas são honestamente sujas, vulgarmente sinceras e artesanalmente bem feitas, por ele mesmo. O assunto da "alta e baixa cultura" sempre aparece, tanto nas letras quanto nessa anarquia sonora. Lembrando que anarquia não é desordem, mas sim auto-gestão, sair da ordem pré-definida e as vezes até doentia da sociedade. Conversei com ele em sua casa, em seu escritório-estúdio onde ele produziu muitos desses trabalhos. Ele me contou de onde vem esse questionamento tanto da cultura erudita da academia, quanto da cultura popular da rua. LINKS DO EU PENAFORTE: Youtube https://www.youtube.com/user/eudejavuh Facebook https://www.facebook.com/mceupenaforte/ Matéria sobre o lançamento dos Atos https://www.youtube.com/watch?v=jgclykFri8s Liricaos https://www.youtube.com/watch?v=uZSj13TNpUs Álbum Fauna Flora Urbana https://www.youtube.com/watch?v=hCMlrv59PEQ&list=PLFno-4X10-gDdwNvZN7La4lZ2erGJ4T7j CRÉDITOS DAS MÚSICAS Eu Penaforte - Devir Eu Penaforte - Mano Nietzsche Eu Penaforte - Ato Poético Primeira Parte Eu Penaforte - Flaneur Eterno Eu Penaforte - Samba Bola Chinelo Eu Penaforte - Recite um Poema Eu Penaforte - Ao Ritmo da Canção Eu Penaforte - Matuto tá Matutando Eu Penaforte - Curva APR e Liricaos - Toda Loucura Raul Seixas - Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás Raul Seixas - Metamorfose Ambulante Deftones - My Own Summer Korn - ADIDAS Limp Bizkit & Method Man - N 2 Gether Now SOULFLY - Back To The Primitive P.O.D. - Youth of the Nation Câmbio Negro - Câmbio Negro Rage Against the Machine - Guerrilla Radio Sampa Crew - Movimento Infinito Eu Penaforte - Manifesto Violentamente Sensível MRh2o (Jimmy, B. Réu e Eu) - Coletiva Solidão (prod. EazyCda) Álibi - Gospel Gangstar DJ Jamaika - Tô Só Observando Cirurgia Moral - Roleta Russa Consciencia X Atual - Contos do Crime Racionais MC - Negro Drama Thaíde & DJ Hum - Corpo Fechado Xis - Perigo Retrato Radical - Faça a Coisa Certa Eazy CDS - Caçador de Alma Duelo de MCs - Retrato Radical - https://www.youtube.com/watch?v=DaPTba88Sx0 Naquele Pique - hvsn - https://soundcloud.com/hvsn/naquelepiq - min 26 Dejavuh - Amarga Gana - https://www.youtube.com/watch?v=QTGxqt6Ac28 Spider Control - Liricaos - https://youtu.be/Fkao0XXkZk0?t=1863 Dejavuh - Sensacionalismo Eu Penaforte - Condição Patológica Eu Penaforte - Ato Poético Segunda Parte Eu Penaforte - Só Para Registrar Eu Penaforte - Mano Nietzsche Eu Penaforte - Licença AGRADECIMENTOS Sara Silva Ribeiro Penaforte e André Ribeiro Penaforte
Quantos "eus" há em alguém? Tem uma brincadeira em estéreo, então é recomendável ouvir de fone. Terceiro e último teaser do Eu Penaforte antes do lançamento do episódio completo.
Eu Penaforte fala da sabedoria da quebrada.
Eu conta que, antigamente, as pessoas não diziam abertamente que viviam na favela, isso era só sussurrado. Teaser da conversa com o rapper, poeta, bailarino, b-boy, videomaker e pixador Eu Penaforte. Em não tão breve assim, a conversa inteira.
Uma conversa com o Nado em sua fantástica Casa de Bonecos, em Tiradentes. Uma mistura charmosa, aconchegante e mágica de teatro, exposição e lojinha para o universo de marionetes que cria. Ele é o fundador da Companhia de Inventos, um grupo de teatro de marionetes que, além de ter a Casa de Bonecos como residência fixa, também viaja há décadas pelo Brasil em projetos de arte-educação. Nado fala da sua história com a arte e da importância dela na vida de todo ser humano, da experiência de viajar por esse Brasil profundo, depois ouvimos um pouco de suas peças, tomamos um café na oficina de onde saem suas invenções e onde ele fala de seus futuros planos. AGRADECIMENTOS Bia Andrade Ivanicska Renata, Miguel e André TRILHAS Jahzzar - Dummy http://freemusicarchive.org/music/Jahzzar/Grab_Bag/Dummy_1975 Jorge Arriba - Vals para Amelia https://soundcloud.com/jorge-arribas/vals-para-amelia?in=jorge-arribas/sets/feten-feten Blossom - Where Are You Hiding https://www.youtube.com/watch?v=pwbiRAnykAg Circus Marcus - Galamus https://www.youtube.com/watch?v=aA18phnwE_Y Massimo Ruberti - Tycho http://freemusicarchive.org/music/Massimo_Ruberti/Autour_de_la_Lune/06-Tycho Mozart - Sonata Para Violino No.27, G maior, K. 379 https://www.youtube.com/watch?v=VLod_2Sszhk Orquestra Cipó - Blue gardenia https://www.youtube.com/watch?v=fnbnG04Np60 Cuddle_Magic - Paris/Happydent https://soundcloud.com/cuddlemagic/05-paris-happydent Várias trilhas do filme Paixão Suicida, todas do Bobby Johnston: Zia And Mikal One Good Reason For Living We're All Immigrants Miracles People In High Places https://www.what-song.com/Movies/Soundtrack/302/Wristcutters-A-Love-Story Ergo Phizmiz - Leave Off Hymen http://freemusicarchive.org/music/Ergo_Phizmiz/Music_from_The_House_of_Dr_Faustus/Leave_Off_Hymen Ednardo - Pavão Mysteriozo https://www.youtube.com/watch?v=7GaYn5MnIDI REFERÊNCIAS EXTERNAS Rodrigo Maia https://www.facebook.com/Rodrigomaiafilmmaker/?eid=ARCObu94HJNEly55eNPbpvj5d381PBh7solPqdfsOkov_uwI-o2gCqi8SoUgIwvIl9bK3JRqvjhMBImo&fref=tag Olhos Certos - Detonautas https://www.youtube.com/watch?v=VTVyFgTKvCY Caminho e atras de mim caminham as estrelas https://www.youtube.com/watch?v=MOCFIkLRoCs&feature=youtu.be Santo Seu Hilário https://www.youtube.com/watch?v=wT-9ZpC9Vk0 https://www.youtube.com/watch?v=MHvs8p5YYbg https://www.youtube.com/watch?v=3oInMl0Sd60 Companhia de Inventos https://www.youtube.com/watch?v=HwDXdf39lfQ&feature=youtu.be Teatro Casa de Boneco leva espetáculo a cidade de Tiradentes. 27/07/16 https://www.youtube.com/watch?v=fr0WeEE1P1o&feature=youtu.be Canal do Sarapatel https://www.youtube.com/channel/UCUq5qK2jw3aLWVq9ZnvxBng O Livro de Tatiana https://www.youtube.com/watch?v=7HLJBYOxwPg Quatipuru Mirim https://www.youtube.com/watch?v=g8yhtJmfALA https://www.facebook.com/nado.rohrmann/posts/2045566558865022 O Construtor do Imaginário https://www.youtube.com/watch?v=j_wxnKTaqfY
Nado viaja com seus bonecos pelo Brasil há muitos anos. Aqui ele fala um pouco do que viu.
Concerto para violoncelo em Mi Menor, opus 85, Adagio, de Edward Elgar. Com um glitch. [grato pela locução de J Pedro de Carvalho]
Histórias de pessoas que cuidam de canteiros nas ruas, o maior mapa colaborativo de árvores frutíferas do Brasil e trilha-sonora original pela primeira vez! Trilha: Bruno Grossi Fruta na Rua BH: www.facebook.com/frutanaruabh/
No próximo episódio, Nado conta como construiu um sonho com marionetes. Trilhas: Jahzzar - Dummy freemusicarchive.org/music/Jahzzar/…Bag/Dummy_1975 Fetén Fetén - Vals para Amelia (com autorização de Jorge Arriba) Jorge-arribas – Vals-para-amelia
Durante esse segundo turno das eleições presidenciais, brotaram ações em diversos pontos do Brasil que buscaram instigar conversas sobre políticas com transeuntes de lugares públicos. A idéia era fazer as pessoas se confraternizarem como o fazem em volta da mesa, trocando idéias enquanto confortam o estômago. Até atores da Globo chegaram a fazer isso bem na reta final. A necessidade de se fazer isso é de se contrapor ao tipo de campanha feita por Jair Bolsonaro, de incitar o ódio, a discriminação, a violência e ainda estimular a falta de diálogo, o compartilhamento de notícias falsas e sensacionalistas. Isso gerou um clima de dificuldade de comunicação na internet, um espaço que até então resolvia bem a questão do diálogo no Brasil. Porém, dessa vez foi necessário ir para a rua, se expor e principalmente ouvir o que os outros tem a dizer. Acompanhei um grupo de mulheres durante essa ação em Belo Horizonte no dia 24 de Outubro, 4 dias antes do dia da eleição do segundo turno. Fontes: AS PIORES FRASES DO BOLSONARO │ HENRY BUGALHO www.youtube.com/watch?v=n5Kfeiu4QAM Trilhas: @guardianova Guardia + Barão EP 2016 www.youtube.com/watch?v=-yDwPODiJlA @amaranto www.youtube.com/watch?v=2tZwHYSRKq0
A história dos pés de cana plantados em vários canteiros nos passeios, uma saudade da roça e um cachorro muito territorialista. ///////////////////////////// Muito grato ao Clóvis Ribeiro pela ajudinha na hora de gravar a locução. Créditos das músicas: Dramatic Chipmunk - Pizzicato Viola commons.wikimedia.org/wiki/File:Pizz…cato_viola.ogg By Dramatic chipmunk [CC BY-SA 3.0 (creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0) or GFDL (www.gnu.org/copyleft/fdl.html)], via Wikimedia Commons Makely Ka e Pablo Castro - Andante @makelyka Pablo_castro – Andante Supercordas - Fotossíntese @supercordas supercordas.com.br/ www.youtube.com/watch?v=andd6n80yNU
Arquitetura, no Brasil, é coisa de revista de gente rica. Na prática, mais de 80% das construções são feitas pelos próprios moradores, sem a contratação de arquitetos ou engenheiros. Porém, quem constrói geralmente não leva em consideração a opinião de quem acaba sendo responsável pelos assuntos "da casa": as mulheres. Foi para preencher essa lacuna, entre quem constrói e quem acaba se envolvendo mais nas responsabilidades na vida da casa, que surgiu o Arquitetura na Periferia: um grupo de arquitetas que empodera mulheres através do conhecimento em construção civil e micro-empréstimos. O objetivo é que as mulheres passem pelo projeto dominando as técnicas de construção para conversarem em pé de igualdade com os pedreiros, para pedirem a casa do jeito que precisam e até mesmo botarem a mão na massa pra fazer todo o projeto, se quiserem. Essas participantes também recebem um micro-empréstimo, para incentivarem a praticar o que aprenderam. Nesse episódio vocês vão conhecer a história do projeto e como ele já mudou a vida (e as casas) de diversas mulheres, conhecerem um pouco mais sobre os fatores sócio-econômicos envolvidos na questão da moradia no Brasil, além de saberem sobre a experiência de um mutirão que, em um fim de semana, fez as fundações de vários cômodos da casa da Dalila Rodrigues, moradora da ocupação Dandara, em Belo Horizonte. ____________________________________________ LINKS E REFERÊNCIAS: Arquitetura na Periferia www.facebook.com/perifeitura/ www.arquiteturanaperiferia.com.br/ A Casa é Sua -Karina Marçal, Nívea Sabino e Sérgio Lima www.youtube.com/watch?v=V5-2ZNvgGFQ Negra Jaque - Negona www.youtube.com/watch?v=7_nvnuFsH-g www.facebook.com/NegraJaqueOficial/ https://soundcloud.com/negrajaque The Green Valley by Stefan Kartenberg (c) copyright 2016 Licensed under a Creative Commons Attribution Noncommercial (3.0) license. dig.ccmixter.org/files/JeffSpeed68/53330 Ft: Panumoon Robert Farmer https://soundcloud.com/remraf-trebor/why-so-seeming-fast-but-deadly-slow Entrevista com Rodolfo Livingstone: www.youtube.com/watch?v=Yu8Ez3-06iI&t=78s Outras referências: https://www.cimentoitambe.com.br/informalidade-construcoes-no-brasil/ https://projetodraft.com/as-marias-como-o-microcredito-empodera-mulheres-no-interior-de-pernambuco/ https://www.forbes.com/sites/geristengel/2015/01/14/how-one-woman-is-changing-business-lending-in-africa/#18dae03928d7 https://www.impatientoptimists.org/Posts/2014/01/5-Reasons-Why-Muhammad-Yunus-Focuses-on-Lending-to-Women#.W3Hyk85Kj4Z https://soundcloud.com/mamilospod/146-crise-habitacional
Pequena matéria produzida para a oficina Sons do Festival, do Festival de Inverno da UFMG de 2018, sobre a oficina Um Encontro com a Arte, ministrada por Gil Amâncio. Gil é um dos maiores nomes da arte negra em Belo Horizonte. Aos 64 anos, ele cria durante o festival um espaço para que pessoas de mais de 40 anos possam compartilhar, descobrir e transformar suas experiências artísticas.
Nati e Semi passaram pela nossa casa e deixaram uma mensagem de amor. Ouvir a história deles é aprender sobre força de vontade, gratidão, satisfação, cuidado em cada coisa que fazemos e a importância de dançar sem medo. Se encontrá-los pelo mundo, pare um pouco para ouvir suas músicas e histórias. Trilhas (com direitos reservados aos respectivos autores): Desvio - Imã (de Leonardo Gorosito) desvio.art.br/cancioneiro/ Isao Tomita - Clair de Lune (de Debussy) Karana Das: www.youtube.com/watch?v=sttkf9X7Ls4 www.youtube.com/watch?v=T8hDdG5dHzY www.youtube.com/watch?v=ArsmhMP_2cQ
Experimento em áudio-documentário. O Bar do Ciro é um tradicional bar familiar em Belo Horizonte, Minas Gerais, Av. Silviano Brandão 2460. Ele só abre de 18h a 23h, não serve cerveja em garrafa e tem vários pratos típicos, sendo o mais famoso o Angu à Baiana. Em uma reportagem, as pessoas são vistas superficialmente como "povo fala", que só servem pra encher linguiça, pra fingir uma participação popular, e no outro extremo está "o especialista", aquele que tem espaço pra falar por horas e tem credibilidade inquestionável. No áudio-documentário que proponho, o som é o protagonista. Os ambientes sonoros são tão importantes quanto quem fala. Como as coisas são ditas é tão importante quanto o que é dito, pois a voz revela mais camadas de informação do que somente o texto. Ao invés do cacoete do jornalismo de reduzir as falas a algo "transcrito", busco a materialidade sensorial do som. Trilha: O Gole - Academia da Berlinda
Agora que a folia já cedeu espaço ao concreto, podemos parar um pouco pra pensar no que aconteceu neste carnaval de 2018. Em uma região que nunca teve grandes blocos, pela primeira vez aconteceram mais de uma dúzia de movimentos carnavalescos, a maioria feitos pela e para xs próprixs moradorxs. O carnaval do Barreiro e da região Oeste foi memorável e inédito. Conheça mais sobre quem fez isso acontecer, quais as motivações, relações entre eles e como foram (alguns) blocos. Referências: Livreto do carnaval dos blocos de rua de 2011, com a letra da marchinha da Tetê, a Santa: issuu.com/lucasmortimer/docs/carnavalderuabh Marchinha da Tetê, a Santa: Vinyl-land-records – D3-dizem-que-a-tete-e-uma-santa Vídeo do Não Acredito que te Beijei: www.facebook.com/bloconaoacredito…020506251552344/ Documentário sobre a Casa da Árvore: www.youtube.com/watch?v=iwoMQR-Nc48 Movimento de defesa da Casa da Árvore: www.facebook.com/defendoacasadaarvore/ Instituto Macunaíma: business.facebook.com/institutomacunaima/ Quilombo dos Luízes: www.em.com.br/app/noticia/gerais…nio-cultural.shtml www.cedefes.org.br/projetos_realizados-58/ Bloco Filhos de Tcha-Tcha e a ação policial no fim do bloco www.facebook.com/filhosdetchatcha/ www.facebook.com/jornalistaslivre…689919117798635/ www.facebook.com/MidiaNINJA/video…079623818862429/ www.obeltrano.com.br/portfolio/carn…licia-porrada/ g1.globo.com/mg/minas-gerais/ca…rnaval-de-bh.ghtml www.otempo.com.br/cidades/fim-do-d…com-pm-1.1573651 _________________________________________________ Blocos em ordem cronológica: Bethânia Custosa (Sábado pré-carnaval) www.facebook.com/bethaniacustosa/ www.facebook.com/COLETIVO1207/ www.facebook.com/quintalmimoso/ também tem podcast só deles: Mapa-da-folia – Bethania-custosa-030218-do-quintal-a-amizade Na Tora (Sábado) www.facebook.com/ivanicska/posts/10215731306664806 www.facebook.com/mapadafolia/vide…986284524856624/ Pena de Pavão de Krishna (Domingo) www.facebook.com/pena.de.pavao.de.krishna/ Parque JA (Segunda-feira) www.facebook.com/Bloco-Parque-JA-898562953518639/ Esperando o Metrô (Terça-feira) www.facebook.com/BlocoEsperandoOMetro/ _________________________________________________ Blocos citados brevemente: Os moços das moças (antigo Beija-beija-Barreiro) Dubai das Indústrias Xandão e os Cabaneiros Carnavalzinho Dugueto www.facebook.com/Bloco-Dugueto-179926722566704/ Inimigos do Fim www.facebook.com/InimigodoFim/ Pisa na Fulô (tecnicamente foi no limite da Oeste com a Centro-Sul) www.facebook.com/blocopisanafulo/ Bloco eh ou nao eh www.youtube.com/watch?v=6DIO_fdVJkU _________________________________________________ Agradecimentos Coletivo 1207 Elton Monteiro Zé Flávio Bruno Duarte Gilson Fubá Du Pente Lúcio Cardoso Rodrigo Mateus Instituto Macunaíma Parque JA União do Oeste Unidos do Oeste Tulio Nobre Rafa Barros
Bethânia custa mas chega divando. Conheça a história de um coletivo (nos dois sentidos da palavra) que uniu os moradores da Oeste em prol de melhorias na região e que, neste terceiro ano de bloco, sai pela primeira vez em cortejo pelas ruas que ajudaram a transformar.
Primeiro teste em áudio-documentário. Nunca dantes publicado até agora. O primeiro nome do projeto seria "Centrífuga" Como sair da babilônia de Hellorizonte e pegar uma cachu sussu em Sabará.