Entre as primeiras rádios universitárias brasileiras com programação contínua, na web desde 2005, a Rádio Uerj divulga serviços e ações da universidade em ensino, pesquisa, cultura e extensão, 24h por dia, com programas próprios e em parceria com professores, servidores e alunos da Uerj.
Em sua vigésima segunda edição, a Copa do Mundo de Futebol acontece no Catar, a primeira realizada no Oriente Médio. O torneio, que tem duração de um mês, possui diversos impactos na sociedade e no contexto mundial, pois, além de entreter os apaixonados por futebol, promove desenvolvimento econômico e social no país sede. Mas essas questões são apenas uma parte do espetáculo que a Copa do Mundo oferece. Na competição de 2022, o show que está acontecendo é o dos animais, em especial a “zebra”. Ouça a matéria completa!
A Copa do Mundo é o evento esportivo que mais mobiliza as pessoas, sobretudo os brasileiros, donos de cinco troféus mundiais. O mega evento, que na sua edição de 2022, acontece no Catar, desperta não só a esperança do Brasil em conquistar o hexacampeonato, mas também evidencia a expansão das casas de apostas esportivas online em território nacional. Ouça a seguir a matéria completa!
Após dois anos em formato remoto devido à pandemia de Covid-19, a 31ª edição da Uerj Sem Muros ocorreu presencialmente entre os dias 07 e 11 de novembro. O evento acontece anualmente na instituição e tem o objetivo de divulgar para os públicos interno e externo as produções científicas, culturais e tecnológicas elaboradas na universidade. Ouça a seguir a matéria completa!
Postagem agendada para amanhã (19) às 9h no Instagram e no Facebook. Segue a chamada do Instagram para aprovação: A Universidade do Estado do Rio de Janeiro participou, entre os dias 8 e 11 de novembro, da segunda edição do Rio Innovation Week, o maior evento de tecnologia e inovação da América Latina. Sediada no Piér Mauá, a feira contou com estandes e painéis da Universidade, que divulgaram pesquisas e trabalhos produzidos pela comunidade acadêmica da instituição. Em aproximação com essa ideia, a Uerj esteve presente, em especial, na quinta-feira, dia 10, com a palestra da professora Marinilza Bruno de Carvalho, coordenadora do Departamento de Inovação da Uerj, o InovUerj. Ouça a seguir a matéria completa!
De acordo com a pesquisa Nascer no Brasil, realizada pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 45% das gestantes atendidas pelo SUS são vítimas de maus-tratos durante o parto, e no total, 36% das mães passam por tratamento inadequado. Por definição, a violência obstétrica se dá por abusos sofridos por grávidas ao procurar o serviço de saúde para atendimento antes, durante ou depois do parto. Confira a seguir a matéria completa!
O mês de agosto deste ano marcou as comemorações dos 10 anos da sanção da Lei de Cotas, que ampliou o acesso às instituições superiores de ensino. Aprovada pelo Congresso Nacional no ano de 2012, a lei garante reserva de 50% das vagas dos cursos de universidades e centros federais de educação, em todos os turnos. Os beneficiados são alunos provenientes de escolas públicas, com renda inferior ou igual a um salário mínimo e meio por pessoa, e também cidadãos pretos, pardos e indígenas, além de pessoas com deficiência (PCD), incluídas na lei no ano de 2016.
Reconhecida pela medicina como hepatite grave de etiologia desconhecida, a nova doença está acometendo um público grande de crianças ao redor do mundo. Até agora, em pelo menos 22 países foram registrados casos da nova doença, com alguns estados clínicos graves que tiveram a necessidade de transplante de fígado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou pesquisa global para investigação da hepatite misteriosa que, por enquanto, não se sabe o agente etiológico. Seu surgimento está sendo estudado, ainda baseado na hipótese da falta de exposição das crianças ao adenovírus (grupo de vírus que causam doenças respiratórias). Conheça todos os programas da Rádio Uerj em: www.cte.uerj.br/radiouerj.
Torcedores do Flamengo e do Fluminense entraram em conflito nos arredores do Maracanã, no último dia 18, antes da disputa do clássico carioca. O incidente, que logo recebeu intervenção da polícia, ocorreu na Rua São Francisco Xavier, entre a rua Visconde de Itamarati e a Avenida Maracanã. Este caso representa mais um ato de violência entre torcidas no futebol brasileiro, que a tempos tem sofrido com essas situações. No entanto, não há números concretos que mostrem o aumento ou diminuição desses incidentes, mas fato é que a participação da mídia tem contribuído para escancará-los à sociedade. Os conflitos, que antes eram exclusivos das arquibancadas, agora também estão fora dos estádios, prejudicando a comunidade que mora no entorno, como no caso citado.
O Senado Federal aprovou o projeto de lei que obriga os planos de saúde a cobrirem tratamentos não previstos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), derrubando o “Rol Taxativo". O ato ocorreu na segunda-feira dia 29 de agosto, seguindo a mesma decisão da Câmara dos Deputados, no dia 03 do mesmo mês. Os senadores derrubaram a decisão tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no dia 8 de junho, que determinava que a lista de tratamentos e de exames da ANS, também chamada de rol, deveria ser taxativa. Ou seja, os planos só precisavam cobrir o que estivesse na lista, que atualmente é composta por 3.368 itens.
Os aparelhos eletrônicos, como o celular e a televisão, fazem parte do cotidiano de muitas famílias brasileiras. De acordo com o último levantamento realizado pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil, o país conta com cerca de 152 milhões de usuários. No entanto, o uso dos aparelhos deve ser realizado de maneira controlada e responsável, principalmente, entre crianças. A pandemia de Covid-19 e o consequente isolamento social provocaram impactos nocivos na utilização desses eletrônicos. O ensino remoto e a impossibilidade do encontro presencial com amigos fez com que o uso em excesso de celulares e de computadores se tornasse, ainda mais, parte da realidade de jovens e crianças. É o que constata o estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais, a UFMG. Para 51% dos responsáveis entrevistados, o tempo de tela dos filhos foi “extrapolado excessivamente” durante o período pandêmico. Raphael Cavalhiere, professor e pai de três filhos, assume que é um desafio complexo controlar o uso. Confira a matéria completa no em www.cte.uerj.br/radiouerj
A Universidade Aberta da Terceira Idade da Uerj, também conhecida como UnATI, comemorou seus 29 anos de existência no dia 25 de Agosto. A UnATI surgiu em 1993, como um programa gratuito destinado à população com idade mínima de 60 anos. De lá para cá, ela visa contribuir para melhorar a saúde física, mental e social dos idosos. Além disso, a Universidade busca ser um centro de ensino, debates, pesquisa e assistência voltados para o envelhecimento da população, formando especialistas nas áreas de Gerontogeriatria. Para conferir a matéria completa acesse www.cte.uerj/radiouerj
Segundo uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae, 11% da população brasileira já caiu no golpe das pirâmides financeiras. Desses, 62% nunca recuperaram seu dinheiro. Um dos casos mais famosos é o da Gas Consultoria Bitcoin, a empresa de Glaidson Acácio dos Santos. Também conhecido como “faraó dos bitcoins”, Glaidson causou um prejuízo bilionário, prometendo rendimento de 10% ao mês para os investidores. As pirâmides financeiras funcionam a partir do recrutamento de novos membros, e o atrativo é a promessa de lucros extraordinários. Quem está no topo do esquema recruta algumas pessoas, que pagarão um valor inicial para entrar. Essas pessoas, por sua vez, recrutarão outras que também pagarão, e assim por diante. O lucro, para quem está no topo, vem desse aporte dos novos integrantes. Para conferir a matéria completa acesse www.cte.uerj/radiouerj
O imaginário do Rio de Janeiro, por natureza, é intrinsecamente ligado ao mar. Contudo, apesar da criação do Núcleo de Vida Marinha pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com o AquaRio no ano de 2021, pesquisadores apontam para o aumento de microplásticos na vida marinha em março deste ano. O excesso de dejetos foi encontrado em ouriços estudados por biólogos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, a UNIRIO. Para conferir a matéria completa acesse www.cte.uerj/radiouerj
Neste episódio do Pop Uerj, Beatriz Pereira e Débora Colman conversam sobre “O Telefone Preto”. Com incríveis interpretações de Ethan Hawke e Mason Thames, o filme já teve a maior bilheteria do ano no gênero terror. Ouça agora o podcast e confira o que você precisa saber sobre o novo longa de C. Robert Cargill e Scott Derrickson. (T1 - Ep. 03 - 10/08/2022) Confira a promação completa da Rádio Uerj em http://www.cte.uerj.br/radiouerj/programas/
De acordo com os últimos dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, o país produz cerca de 250 toneladas de lixo por ano? Segundo o documento, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, 40% destes resíduos são descartados incorretamente. Este fenômeno traz consequências para o meio ambiente, pois o descarte inadequado polui solos, mares e rios. A fim de reduzir a quantidade de lixo produzido por dia e melhor gerenciá-lo, é necessário conhecer as diversas formas de reaproveitamento de resíduos sólidos. Para isso é preciso que iniciativas como a coleta seletiva sejam mais utilizadas em todo o país, contribuindo como fonte de renda para milhões de brasileiros. Para conferir a matéria completa acesse www.cte.uerj/radiouerj
Com mais de 16 mil casos relatados em 75 países, a Organização Mundial de Saúde, OMS, declarou no dia 23 de julho que a varíola dos macacos é um caso de emergência de saúde global. No Brasil, o Ministério da Saúde começou a tratar a doença como um “surto”, pois o país já contava com mais de mil casos. A varíola dos macacos, também conhecida como “Monkeypox”, é uma doença viral e sua transmissão ocorre entre humanos ou animais infectados. Conheça todos os programas da Rádio Uerj em: www.cte.uerj.br/radiouerj
Após divergências, a Turquia aceitou apoiar os pedidos de adesão da Finlândia e da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN. Antes, os pedidos haviam sido vetados porque o governo turco acusava os países nórdicos de abrigarem uma organização considerada terrorista. Agora as próximas etapas incluem conversas entre os países membros e os candidatos e a assinatura formal do protocolo de adesão. Confira na íntegra em: http://www.cte.uerj.br/noticias/em-meio-a-guerra-na-ucrania-finlandia-e-suecia-se-aproximam-de-adesao-a-otan/ Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Beatriz Arasanoli.
O Novo Ensino Médio, aprovado pela lei nº 13.415, de 2017, começou a ser implementado oficialmente neste ano nas escolas públicas e privadas do país, iniciando as mudanças a partir do 1º ano desta etapa de ensino. A proposta para reestruturação do Ensino Médio surgiu após a percepção de uma estagnação dos índices de desempenho dos estudantes brasileiros, com altas taxas de evasão e baixo nível de aprendizagem. No entanto, essa reforma começou com críticas e questionamentos de professores e alunos. Confira na íntegra em: http://www.cte.uerj.br/noticias/novo-ensino-medio-comeca-com-criticas-de-professores-e-alunos/ Do Rio de Janeiro para Rádio Uerj, João Gabriel Gomes.
O quinto e último dia do UERJ com RJ trouxe para debate o tema motivador do evento: a saúde. Com foco na importância do SUS e dos hospitais universitários no contexto da Covid-19, o encontro propôs uma reflexão sobre a prevenção e o atendimento da população fluminense no pós-pandemia. O evento contou com a participação de Ronaldo Damião, diretor geral do Hospital Universitário Pedro Ernesto; Alexandra Monteiro, vice-diretora da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ; Eduardo Faerstein, professor do Instituto de Medicina Social da UERJ e Alberto Chebabo, diretor médico do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ. O diretor do Centro de Estudos Estratégicos e Desenvolvimento da UERJ, professor Egberto Gaspar de Moura, foi o responsável pela mediação do debate, já que a jornalista Ana Lucia Azevedo teve sua participação impossibilitada por uma questão de saúde. A discussão foi iniciada com a fala do professor Ronaldo Damião, que apresentou sua experiência acadêmica e destacou a importância do Hospital Universitário Pedro Ernesto durante o período mais crítico da pandemia. Segundo o diretor da unidade médica, a união dos profissionais de saúde, estudantes e demais trabalhadores da universidade foi fundamental para a prestação de um serviço de qualidade para a população. "O hospital, no ano de 2020, foi convocado para que se tornasse uma das referências do estado naquele ano. O hospital com esse porte enorme de cirurgias se tornar, em um curto período de tempo, um hospital com 200 leitos dedicados à pandemia e cerca de 90 leitos de CTI, exigiu uma compreensão muito grande de todos os professores, técnicos administrativos, médicos, para que isso se tornasse uma realidade", relatou Damião. Na sequência, Alexandra Monteiro, que também é coordenadora da Telessaúde da UERJ, questionou a necessidade de revisão dos modelos tradicionais de ensino-aprendizagem, especialmente no campo da saúde. A professora ressaltou ainda que a autorização da telemedicina, que é a possibilidade do atendimento remoto de pacientes, é uma mudança positiva no atual cenário de acompanhamento médico. Alberto Chebabo falou sobre a atuação do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, no enfrentamento da Covid-19, evidenciando o papel da instituição no tratamento de pacientes graves e com necessidade de isolamento. Para Chebabo, o papel dos hospitais universitários é o ensino, a pesquisa e a assistência, tendo a expertise para o trabalho de alta complexidade. A fala conclusiva ficou sob responsabilidade de Eduardo Faerstein, que levantou pontos históricos do Rio de Janeiro, criando relações com as dificuldades vividas pelo estado durante a crise da Covid-19. Faerstein destacou ainda a importância do SUS e da assistência integral de saúde para a sociedade. Para conferir o debate na íntegra, confira a transmissão do evento no Canal da TV UERJ no YouTube. Ouça também a entrevista de Alberto Chebabo para a Rádio UERJ em www.cte.uerj.br/radiouerj na aba do programa Uerj Entrevista. Diretamente do Rio de Janeiro para a Rádio UERJ, Thalyta Mitsue. Conheça todos os programas da Rádio Uerj em: www.cte.uerj.br/radiouerj
No quarto dia de evento, o ciclo de encontros Uerj com RJ teve como temática “Comunicação da Ciência” e tratou da importância da popularização científica e os seus potenciais benefícios no Estado do Rio de Janeiro em um contexto pós-pandêmico. O debate contou com a presença de Ana Cláudia Theme, responsável pela Diretoria de Comunicação Social (Comuns/Uerj), de José Lailson Brito Jr., professor da Faculdade de Oceanografia da Uerj e atual chefe do Departamento de Oceanografia Biológica, de Luis Henrique de Amorim, coordenador do curso de especialização em Divulgação e Popularização da Ciência da Casa de Oswaldo Cruz, e de Sonia Wanderley, diretora do Centro de Tecnologia Educacional da Uerj. O evento foi mediado por Renata Augusta Ferreira, jornalista no Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde da Fiocruz. Para introduzir o tema, Renata Ferreira apontou que as pautas tratadas no debate são tanto de interesse regional como nacional. Além disso, a jornalista indicou que a “Comunicação da Ciência” é uma questão-chave contemporânea, mas desafiadora. Ana Cláudia Theme deu início à participação dos convidados. De acordo com a diretora da Comuns, o momento atual é oportuno para promover discussões sobre o tema no Estado do Rio de Janeiro por estar relacionado historicamente à produção de conhecimento. Theme também retratou que o processo comunicativo faz parte da democracia. “A comunicação é um direito social tanto na sua dimensão individual, como o direito que cada um de nós tem de acesso à informação, como na sua dimensão coletiva de construção da vida em sociedade. Não há democracia sem comunicação, sem informação, assim como não há cidadania científica sem comunicação.” O professor da Faculdade de Oceanografia, José Brito, retratou que a sua trajetória acadêmica esteve permeada por uma noção de uma comunicação apenas entre os seus pares. Entretanto, Brito reafirma a importância da divulgação dos conhecimentos da Universidade em uma linguagem apropriada para todo o público, que também é fonte de aprendizado. Para o pesquisador, é preciso que o cientista busque gerar uma identificação com a população, quebrando estereótipos. Ainda sobre a importância da popularização da ciência, o doutor Luis Amorim expôs que a divulgação científica esteve presente no Brasil desde 1808. Contudo, o pesquisador ressalta uma degradação do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e do seu apoio. Além disso, Amorim salienta que o negacionismo deve ser visto com muito cuidado para além de uma questão de educação, passando pela política brasileira. Em conclusão, a historiadora e professora Sonia Wanderley menciona a presença de um estereótipo sobre o meio acadêmico e de uma cultura “bacharelestica”, que representa uma noção equivocada de superioridade do conhecimento universitário. Segundo a diretora do CTE, é preciso quebrar a ideia de uma redoma de vidro. “A primeira questão, muito bem colocada, é cientistas, pesquisadores, acadêmicos de uma maneira geral, saírem e se permitirem sair dessa redoma, independentemente de, assim, ‘eu não me sinto na redoma', ‘eu não sou assim', mas que a universidade pense nisso como uma função sua. Eu acho que é papel do próprio pesquisador, do cientista, do professor fazendo divulgação científica.” No final da palestra, os participantes responderam perguntas do público sobre as questões abordadas no debate. Você encontra a cobertura completa do evento no Canal da TV Uerj, no Youtube. Vale a pena conferir! Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Paula Freitas.
No terceiro dia de evento, o ciclo de encontros Uerj com RJ trouxe como tema "Economia, sustentabilidade e inovação" e abordou como estas áreas podem ser fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do Estado do Rio de Janeiro em um cenário pós-pandêmico. O encontro contou com a participação dos professores da Uerj, Adacto Ottoni, do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente, e Letícia Cotrim, da Faculdade de Oceanografia. Além dos convidados externos, Edson Kayapó, que é ativista do movimento indígena e professor do Instituto Federal da Bahia, e Eduardo Murad, professor do Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF. O evento, desta vez, foi mediado pelo jornalista Rodrigo Polito, especialista no mercado de energia e consultor editorial na MegaWhat. Para introduzir a pauta do dia, Rodrigo Polito ressaltou a importância do tema "Economia, sustentabilidade e inovação" nesse período de crises econômicas, além de enfatizar a relevância dessa pauta para a retomada da economia brasileira frente ao cenário atual. "Por falar em 'Economia, Sustentabilidade e Inovação', é um tema muito crítico por diversas dimensões..." (20:26 à 20:59) Iniciando as falas dos convidados, a professora Letícia Cotrim destacou a importância de falar sobre os oceanos no Estado do Rio de Janeiro. Ela citou o valor dos mares para a saúde do nosso planeta, mas o discurso foi focado na relevância comercial dos oceanos e como eles são essenciais para a economia do nosso estado de diversas formas, como para geração de energia, transporte e comércio. A professora de Oceanografia, também falou um pouco da importância das medidas de preservação dos mares para a estabilização do clima. Já o professor de Engenharia, Adacto Ottoni, falou sobre a sustentabilidade como a solução dos problemas ambientais do Rio de Janeiro, e que as políticas públicas devem estar alinhadas com as medidas sustentáveis. Além disso, o professor ainda citou alguns problemas sanitários e ambientais recentes do Rio de Janeiro, como a crise hidroenergética e a crise da geosmina, evidenciando a falta de competência dos orgãos políticos nas soluções de sustentabilidade. Ainda sobre sustentabilidade, o professor e ativista indígena, Edson Kayapó, falou um pouco sobre a importância do diálogo com a população indígena para a preservação do meio-ambiente e concluiu sua fala frisando que esses povos precisam de espaço, visibilidade e proteção dentro da sociedade carioca. Para finalizar as falas dos convidados, o professor Eduardo Murad, trouxe para a conversa a verdadeira definição de inovação e falou sobre a constante desinformação e falta de transparência no cenário atual. Além disso, o comunicador enfatizou a importância do pensamento sistêmico e da reflexão para o entendimento dos efeitos das escolhas pessoais na sociedade. Após a conversa, os participantes abriram espaço para responder perguntas do público sobre os temas abordados na palestra. Para conferir tudo que rolou no evento na íntegra, confira o debate completo no Canal da TV Uerj no Youtube. Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, João Gabriel Gomes.
No segundo dia de evento, o ciclo de encontros Uerj com RJ trouxe como tema "Ciência e tecnologia" e abordou como estas áreas podem ser fundamentais para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro em um cenário pós-pandêmico e a influência no combate à Covid-19. O encontro contou com a participação dos professores da Uerj, Américo Cunha, do Instituto de Matemática e Estatística, Heitor Evangelista, do Ibrag e Mônica Marques, do Instituto de Química. O gerente de pesquisa e desenvolvimento da Magalu, Robson Santos também participou. O evento, desta vez, foi mediado pelo jornalista, Antônio Góis, colunista de educação do jornal O Globo, fundador e primeiro presidente da Associação de Jornalistas de Educação. Na abertura da pauta do dia, Antônio Góis afirmou que a discussão do tópico "Ciência e tecnologia" é muito importante e relevante, principalmente, para o atual momento. Além disso, o colunista do O Globo também destacou a importância da valorização da ciência em um momento em que ela está sob ataque. "Um tópico super relevante, super importante, inclusive, sempre foi importante, no momento que a gente atravessa, com todos os desafios que a pandemia trouxe, acho, talvez, que, pelo menos na minha carreira de jornalista de educação que começou em 1996, eu não me lembro da sociedade ter falado tanto sobre ciência, da importância da ciência. Ao mesmo tempo também que a ciência esteve e está sob ataque." Dando início às falas dos convidados, o professor Américo Cunha ressaltou a importância de colher, estudar e repassar informações ao público. Ele citou como os sistemas de vigilância epidêmica podem ser fundamentais no controle de pandemias como a da Covid-19. O integrante do corpo docente da Uerj, também falou um pouco sobre como a mídia desempenhou um papel fundamental durante toda a pandemia de Covid-19, fornecer material educativo e informação de qualidade para a população. Já o pesquisador da aerobiologia, Heitor Evangelista, falou um pouco da sua contribuição científica para o estudo do vírus e sua transmissão no ar, além de frisar a importância da Universidade e como o trabalho desenvolvido pela Uerj pôde colaborar no desenvolvimento de insumos e possibilitar interação e a utilização de novas tecnologias que sejam locais, por exemplo. Ainda sobre o contato entre a Universidade e outros nichos, o gerente de pesquisas da Magalu, Robson Santos, destacou como o contato do ensino acadêmico e o setor privado pode ser benéfico, principalmente, em momentos como a pandemia, para desenvolver soluções como novos produtos e serviços. Robson Santos também falou sobre como essa relação, associada ao poder público, pode gerar frutos na área da ciência e tecnologia a fim de beneficiar a população, o que permite que o conhecimento e a produção intelectual sejam melhor aproveitados e compartilhados. Além desses tópicos, a professora Mônica Marques trouxe para a conversa um alerta sobre o meio ambiente ao falar sobre as máscaras descartáveis e o uso de plásticos na produção do meio de proteção contra Covid-19. Ela afirma que o descarte desses materiais pode ser bastante prejudicial para diversos ecossistemas, já que em diversos momentos é realizado de forma inadequada. Nesse caso, a pesquisadora ressaltou como a tecnologia pode colaborar na questão dos resíduos sólidos. Após a conversa, os participantes responderam perguntas do público sobre ciência e tecnologia relacionadas à cidadania, educação, economia e pesquisa, além de falar sobre o futuro e evolução de ambos. Para conferir tudo que rolou sobre o tema na íntegra, confira o debate completo no Canal da TV Uerj no Youtube. Confira também a entrevista de um dos palestrantes, Robson Santos, para a Rádio UERJ em: www.cte.uerj.br/radiouerj na aba do programa Uerj Entrevista. Diretamente do Rio de Janeiro, Ana Júlia Brandão para a Rádio Uerj.
A constante alta no preço do combustível no país tem tido bastante impacto no bolso dos motoristas. A população gasta cada vez mais para abastecer e isso tem prejudicado o orçamento dos brasileiros. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o IPCA, os combustíveis têm sido os principais contribuintes para a alta da inflação no país logo depois dos alimentos e isso gera um impacto direto na renda de quem vive no Brasil. Confira na íntegra em: http://www.cte.uerj.br/noticias/alta-dos-combustiveis-e-o-impacto-na-renda-dos-brasileiros/ Diretamente do Rio de Janeiro, Ana Júlia Brandão para a Rádio Uerj
Você, que é carioca, se preocupa com as propostas de ciência , tecnologia e inovação no nosso estado? Porque a UERJ, sim! E como! A fim de unir esses três pilares, a Universidade deu início ao ciclo de encontros Uerj com RJ, que acontece todas as terças-feiras de maio, às duas da tarde, no Teatro Noel Rosa, no Campus Maracanã da Uerj. O evento tem como objetivo discutir com diversos especialistas propostas para o RJ pós-pandemia. A iniciativa das palestras é da Diretoria de Comunicação Social da Uerj com o Centro de Estudos Estratégicos e Desenvolvimentos, com apoio da Faperj. A cada semana, o UERJ com RJ fala de uma temática diferente, e na estreia, o bate-papo foi sobre Educação e Ações Afirmativas, com participação da ex-reitora da UEZO Luanda de Morais, agora superintendente das Unidades Estratégicas da Uerj, o professor do Iesp-Uerj, João Feres Junior, a professora da Faculdade de Educação EDU/UERJ, Daniela Frida, e Ana Paula Silva do Pró-Índio/Uerj. A abertura do evento contou com a participação do reitor Mario Carneiro, da diretora da Comuns - Diretoria de Comunicação Social, Ana Cláudia Theme, do presidente da Faperj, Jerson Lima, e do diretor do Ceed, Egberto de Moura. Para a diretora da Comuns, a realização dos encontros é essencial para divulgar o conhecimento produzido dentro da Universidade e discutir sobre temas tão atuais e que fazem a diferença na vida da população do Rio de Janeiro. Ana Cláudia Theme também destacou que a produção de conhecimento na Universidade se dá sem fronteiras. O magnífico reitor Mário Carneiro também comentou que deve-se discutir, dentro da Universidade, os efeitos sociais da pandemia e como resolvê-los, com a finalidade de preparar o Rio de Janeiro para esta situação pandêmica, e possíveis outras similares. Com as explanações iniciais, a professora Daniela Frida trouxe para a conversa a necessidade de um mapeamento institucional de pessoas trans e travestis para prever a implementação de reserva de vagas para esse público. Além disso, a superintendente das Unidades Estratégicas, Luanda de Morais, também demonstrou preocupação com a função de comunicação das universidades. Após os discursos, os palestrantes também responderam perguntas sobre interiorização da educação, política de informação e ensino a distância. Você pode acompanhar essa e as próximas transmissões do evento ao vivo pelo canal da TV Uerj no Youtube. Participe! Confira também a entrevista de uma das palestrantes, Luanda de Morais, para a Rádio UERJ: http://www.cte.uerj.br/programa-radio-uerj/uerj-entrevista-programa-radio-uerj/a-importancia-das-acoes-afirmativas-para-a-inclusao-social/
Se você tem frequentado as dependências da Uerj, fique atento! Em nova determinação, a Reitoria da Universidade, seguindo as orientações da Pró Reitoria de Saúde, retirou a obrigatoriedade do uso de máscaras nas dependências externas dos Campi. No entanto, apesar de o protocolo ter sido atualizado e a utilização da proteção seja opcional ao ar livre, nas dependências internas o uso continua indispensável. Além disso, a comprovação do esquema de vacinação completo contra a Covid-19 permanece sendo exigida para acesso à Universidade, através do aplicativo ConecteSUS, cartão de vacinação ou do passaporte vacinal emitido pela Universidade para trabalhadores e estudantes da instituição. Confira mais informações em: www.uerj.br Diretamente do Rio de Janeiro, Ana Júlia Brandão para a Rádio Uerj.
Ricardo Lodi, reitor titular da Uerj, transmitiu o cargo ao vice-reitor, Mário Carneiro, em cerimônia realizada no Teatro Odylo Costa, filho, nessa quinta-feira, 31 de março. Ricardo Lodi assumiu a reitoria da Uerj, em janeiro de 2020, dois anos após uma das piores crises que marcou a história da Universidade. Com 2 anos e 3 meses de mandato, Lodi decidiu deixar o cargo afirmando que assumirá compromissos mais amplos com a educação em outras esferas. Além dos representantes das cinco pró-reitorias da Universidade, também estiveram presentes na solenidade os diretores dos quatro centros setoriais da Uerj e a reitora da UEZO, a Universidade da Zona Oeste, Luanda Silva de Moraes. Conheça todos os programas da Rádio Uerj em: www.cte.uerj.br/radiouerj
A Uerj deu início às obras para estruturação do novo campus da Universidade, em Vaz Lobo, onde serão abertos três novos cursos de graduação escolhidos por meio de pesquisa popular, são eles: Direito, Administração e Enfermagem. A nova unidade irá funcionar na antiga sede da Faculdade Nuno Lisboa, e tem previsão para que fique pronta já em 2023. Do Rio de Janeiro para Rádio Uerj, João Gabriel Gomes.
Reitor Ricardo Lodi anuncia que deixará cargo A Uerj foi palco do encontro internacional “Democracia e igualdade para um novo modelo solidário de desenvolvimento” que recebeu os ex-presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, nos dias 29 e 30 de março. O evento, que aconteceu no Teatro Odylo Costa, filho e na Concha Acústica Marielle Franco, trouxe reflexões e debates sobre democracia, desigualdade social e direitos humanos. Durante o encerramento, o reitor Ricardo Lodi anunciou que deixará o cargo, após 2 anos e 3 meses de mandato, para se dedicar a um projeto mais amplo de resgate da democracia, da justiça social e das políticas educacionais. O encontro contou com a presença de outros ex-chefes de estado da América Latina e da Europa como o ex-presidente espanhol, José Luís Zapatero, o ex-presidente colombiano, Ernesto Samper, além de ter recebido a atual vice-presidenta espanhola, Yolanda Diaz, dentre outros ex-chefes executivos. Para Lodi, a realização do encontro teve uma importância fundamental no contexto pós pandemia atrelado ao momento atual em que, segundo ele, os valores democráticos estão em risco mas que não irão calar a voz da Uerj. O encontro internacional foi uma parceria da Uerj com o Grupo de Puebla Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Aline Daflon Conheça todos os programas da Rádio Uerj em: www.cte.uerj.br/radiouerj.
Nei Lopes agora é Doutor Honoris Causa pela UERJ Mais uma vitória de reconhecimento da cultura negra! Compositor, escritor, estudioso das culturas africanas e agora Doutor Honoris Causa pela UERJ! Nei Braz Lopes é um artista plural e um dos principais nomes do samba e da música popular brasileira. A concessão do título foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, que reconhece a importância da figura de Nei Lopes para a luta negra e para a visibilidade afro-brasileira. A cerimônia de concessão da máxima honraria concedida pela Universidade foi conquistada também por Milton Santos, Abdias do Nascimento e mais recentemente por Rosa Magalhães. Nei Lopes nasceu no subúrbio carioca, formado em direito pela antiga Universidade do Brasil, se destacou como compositor e mais recentemente como escritor, autor de romances que já foram premiados como Melhor Livro de Não Ficção, Livro do Ano e o Prêmio Jabuti – o mais tradicional prêmio literário no Brasil. Para Nei, uma instituição tão importante quanto a UERJ traz ainda mais relevância para o título recebido. “Quanto mais importante for o premiador, o premiado se sente evidentemente mais agraciado também.” A representatividade que o autor apresenta para a luta da população negra também é notória. “Uma representatividade de um segmento da população brasileira, ao qual eu pertenço e o reconhecimento através de uma tática de percepção e de difusão que eu venho utilizando em todas as minhas atividades. Eu sou compositor de música popular, mais especificamente do samba, mas não só do samba. Sou escritor, me dedicando a vários gêneros, desde a poesia até o romance, passando pelos dicionários e etc.” O escritor reforça a honra de estar sendo agraciado pela Universidade. “É uma alegria muito grande, é o reconhecimento dos meus, o reconhecimento do meu povo, o reconhecimento da minha gente, o reconhecimento da minha pessoa, então eu estou muito agradecido a todos.” O magnífico reitor Ricardo Lodi Ribeiro, que propôs a honraria para o sambista se orgulha de ter escolhido um intelectual negro como seu primeiro título de autoria própria. “Fico muito feliz que o CSEPE e o Conselho Universitário tenham aprovado por unanimidade, o Rio de Janeiro ganha e a UERJ também com essa homenagem ao Nei Lopes.” Durante a emocionante cerimônia, Cláudia Gonçalves, relatora do processo de título Honoris Causa, destacou a importância de Nei como terceiro homem negro dentre 43 homenageados com o título pela Universidade. Agora, enfim, o tão premiado artista é oficialmente reconhecido pela UERJ por sua trajetória de defesa da cultura negra.
Ficou sabendo que agora a Uezo faz parte da Uerj? No dia 15 de fevereiro, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio, a Alerj, aprovou com maioria dos votos favoráveis a incorporação da Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste à Uerj. A lei foi aprovada pelo governador Cláudio Castro em 22 de março. A iniciativa tem como objetivo a democratização do ensino superior e o atendimento de reivindicações de estudantes da Zona Oeste. Com a fusão, alunos e servidores começam a receber os direitos garantidos pela Uerj, como o auxílio permanência para estudantes em vulnerabilidade. Agora, a Uerj admite cerca de dois mil estudantes e o corpo docente de 10 cursos de graduação e de três pós-graduações, em áreas como Biologia, Computação, Farmácia, Engenharias e Tecnologia em Construção Naval. Diretamente do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Paula Freitas.
Atenção comunidade da Uerj! A reitoria acaba de anunciar um novo benefício para quem estuda na universidade: o Auxílio Moradia. Ele tem por objetivo conceder apoio financeiro mensal aos estudantes matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação presencial, que estejam em situação de vulnerabilidade social e residam em uma distância maior ou igual que 70km da universidade. O valor do auxílio será de R$800,00 mensais para até 3.000 estudantes, e o edital do processo seletivo será divulgado em breve pela PR4. E as novidades não param por aí. Outra demanda antiga acaba de virar realidade: o Transporte Intercampi, que integrará todos os campi da universidade. O projeto foi criado com o intuito de viabilizar o deslocamento dos alunos, técnicos administrativos e docentes entre os diferentes campi e unidades externas da Uerj, a fim de promover o compartilhamento dos espaços e a universalização do ensino. Os procedimentos e a estruturação de mais esse benefício estão a cargo da PR4 e da Prefeitura da Uerj e também serão divulgados oportunamente. Do Rio de Janeiro para Rádio Uerj, João Gabriel Gomes.
Atenção, comunidade uerjiana! A Uerj, em uma iniciativa com o Grupo de Puebla, promove o Encontro Internacional "Democracia e Igualdade: para um modelo solidário de desenvolvimento", que tem como objetivo pensar os desafios da luta pela democracia e a igualdade na América Latina e no mundo. Os debates reúnem personalidades importantes para a discussão do tema, como presidentes e ex-presidentes, ministros e ex-ministros, diplomáticos e representantes políticos de onze países, entre eles o ex-presidente da Espanha, José Luís Rodríguez Zapatero, a ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Já a apresentação, fica a cargo do Reitor Ricardo Lodi, da Pró-Reitora de Extensão e Cultura, Cláudia Gonçalves e do Coordenador do Grupo de Puebla, Aloizio Mercadante. O evento acontece presencialmente nos dias 29 e 30 de março, no Teatro Odylo Costa Filho, na Uerj e na Concha Acústica Marielle Franco, com transmissão online via streaming. Para mais informações acesse: www.grupodepuebla.uerj.br Diretamente do Rio de Janeiro, Ana Júlia Brandão para a Rádio Uerj.
Apesar do adiamento do Carnaval, Rosa Magalhães continua a agregar títulos. A carnavalesca recebeu, no dia 21 de março, o título de “Doutora Honoris Causa” pela Uerj, em cerimônia realizada na Capela Ecumênica. O título, que significa “por causa da honra”, é o mais importante conferido pela Universidade e anteriormente foi concedido ao dramaturgo Ariano Suassuna e à jornalista Raquel de Queiroz como forma de reconhecimento pela contribuição da personalidade. Apesar de o título ter sido concedido em uma sessão do Conselho Universitário em maio de 2021, a cerimônia só pôde ser realizada agora devido à pandemia de Covid-19. Carnavalesca, figurinista, artista plástica, professora e ex-aluna de Letras pela antiga UEG, Rosa Lúcia Benedetti Magalhães soma esta conquista a uma série de títulos no grupo especial, sendo oito no total. A sua importância para a cultura nacional é inegável. Seja na criação de figurinos para escolas de samba como Beija-Flor, Portela e Imperatriz Leopoldinense, seja na direção artística da abertura e do encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2007, o qual a rendeu um Emmy. A doutora é detentora de um legado de grande contribuição para a cultura popular brasileira. Para Rosa, o recebimento desse título é uma grande honra “Olha, uma honra muito grande. É, realmente, eu não esperava e fui pega de surpresa. Fiquei muito feliz e muito grata com essa honraria, eu agradeço muito.” A carnavalesca afirma que o seu trabalho vai continuar e que aguarda o resultado do próximo Carnaval “Olha, o título depende do jurado e da Escola, eu fico torcendo para que fique bem localizada, que tenha, que o Carnaval ocorra bem. Hoje, tivemos uma perda grande que foi a Maria Helena, que foi uma porta-bandeira magnífica, mas vamos, aos poucos, se aprumando para seguir em frente. E vamos ver o que acontece, a vida é uma incógnita, né? Mas vou continuar trabalhando por aí, fazendo coisas, já tenho uns planozinhos para ver o que vamos fazer.” Segundo o professor Luiz Ricardo Leitão, autor de “Rosa Magalhães: A Moça Prosa da Avenida”, o contato com Rosa é um privilégio: “É um prazer interagir com Rosa Magalhães porque, afinal de contas, ela transita entre o letrado e o popular, o acadêmico e o ancestral. (...) Por isso eu disse, em meu discurso, que ela é ecumênica porque ela está aberta para o mundo e, onde houver a presença humana, lá Rosa estará”. Por sua enorme contribuição, Rosa Magalhães é uma representação da cultura popular brasileira. Agora, reconhecida também pela Uerj. Diretamente do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Paula Freitas.
A Uerj divulga uma boa notícia para as suas servidoras da universidade: a partir de agora o tempo das licenças para gestação, maternidade e amamentação será incluído na contagem do estágio probatório. Essa medida, segundo o reitor Ricardo Lodi, é uma forma de apoio às mães que são docentes ou técnicas, e tem o objetivo de reconhecer e garantir, cada vez mais, o direito das mulheres. Para saber mais, acesse www.uerj.br Do Rio de Janeiro para Rádio Uerj, João Gabriel Gomes.
Atenção comunidade uerjiana! Embora a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro tenha retirado a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais em locais fechados, fique atento! A Pró-Reitoria de Saúde da Uerj divulgou que o uso do item de proteção continua obrigatório para circulação em ambientes fechados dentro da Universidade e do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, o CAp-Uerj. Em nota, a PR5 orientou que a utilização de máscaras não seja descartada até que 70% da população acima de 18 anos tenha recebido o reforço na vacinação contra a Covid-19 com a terceira dose. Vale lembrar que, além do uso de máscaras, o comprovante de vacinação continua a ser exigido para acesso às dependências da Universidade como mais uma forma de proteção e segurança. Diretamente do Rio de Janeiro, Ana Júlia Brandão para a Rádio Uerj.
Atenção servidores da UERJ! A Reitoria acaba de lançar o Programa de Incentivo às Atividades Técnico-Administrativas, o Protec A iniciativa tem o objetivo de valorizar os servidores técnico-administrativos, abrindo a possibilidade para que eles coloquem em prática suas ideias, de forma a contribuir para o desenvolvimento de novas soluções e o aperfeiçoamento de rotinas que dão suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Cada projeto de trabalho será contemplado com uma bolsa mensal de R$1400.00 para o coordenador técnico-administrativo e até três bolsas de R$1000.00 para os outros participantes do projeto, durante o período de dois anos. A previsão é de que, inicialmente, 300 trabalhos sejam selecionados para o programa. O edital com todas as informações sobre essa iniciativa será divulgado em breve. Para saber mais, acesse: www.uerj.br Do Rio de Janeiro para Rádio UERJ, João Gabriel Gomes.
Em mais uma de suas importantes contribuições para o legado da ciência, a Uerj participa de um estudo pioneiro sobre o padrão alimentar de crianças brasileiras com até cinco anos de idade. A pesquisa tem como principais pilares a avaliação das práticas do aleitamento materno, alimentação complementar, do consumo alimentar, do estado nutricional a partir de dados de medida do corpo e a prevalência de carências nutricionais, além disso conta com dados recolhidos através da visita a 12 mil domicílios em todo o país e da participação de cerca de 14 mil crianças. O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil, Enani, é coordenado pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ, em parceria com a Uerj, a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal Fluminense. Gilberto Kac, coordenador do projeto, afirma que a pesquisa com abrangência nacional mais recente era de 2006 e abordava exclusivamente anemia e carência de vitamina A. Agora, segundo ele, através do Enani novas evidências científicas estão disponíveis para apoiar políticas públicas de saúde. Os resultados do estudo estão sendo lançados em etapas através dos "Encontros Enani-2019", webinários realizados via Youtube, e já contam com seu sexto relatório. Confira mais informações em: www.uerj.br na seção "Notícias" Diretamente do Rio de Janeiro, Ana Júlia Brandão para a Rádio Uerj.
Atenção comunidade acadêmica! A Diretoria de Informática (Dinfo) desenvolveu uma plataforma para emissão de passaportes vacinais padronizados para todos os uerjianos. A finalidade dessa documentação é agilizar o processo de verificação sobre o esquema vacinal nas entradas dos campi e facilitar o cotidiano dos alunos e trabalhadores da universidade. Para emitir o documento, é preciso preencher um formulário online, informar o CPF, número de matrícula e anexar um arquivo com o comprovante de vacinação. Para ter acesso aos formulários e saber mais sobre o processo de emissão, acesse: www.uerj.br Do Rio de Janeiro para a Rádio UERJ, João Gabriel Gomes.
Pioneiro no tratamento de transtornos que causam uma sonolência excessiva durante o dia, como a narcolepsia e da hipersonia idiopática, o novo ambulatório do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) já começou a funcionar. A unidade, ligada ao Serviço de Neurologia do Hupe, é a única com vagas abertas para tratamentos relacionados à neurologia do sono no estado do Rio de Janeiro. Para ter acesso ao atendimento, o paciente deve ser encaminhado por uma unidade de saúde do SUS. A narcolepsia afeta diretamente as relações sociais e profissionais dos portadores. Por isso, o diagnóstico é de extrema importância. Além do tratamento de transtornos do sono, o novo ambulatório, em ação conjunta com a Policlínica Piquet Carneiro, contribui também para novas pesquisas e estudos na área, como por exemplo o trabalho “Efeito da terapia vibratória sistêmica nos pacientes com narcolepsia”, realizado por Mário Bernardo Filho, professor da Faculdade de Ciências Médicas na Uerj. Outra pesquisa, agora em parceira com o Laboratório de Histocompatibilidade e Criopreservação da Uerj e sob a coordenação do prof. Luís Cristóvão de Moraes, tem como objetivo analisar o material genético de pacientes portadores de Narcolepsia e encontrar parâmetros para realizar o diagnóstico da doença em pessoas de 13 a 50 anos. Iniciativas como essa viabilizam o surgimento de novas terapêuticas para esses transtornos e contribuem decisivamente para o avanço científico do nosso país. Diretamente do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Paula Freitas.
As inscrições para o processo seletivo do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, o CAp Uerj, estão abertas até 7 de fevereiro. Serão sorteadas 139 vagas para o ensino fundamental com reservas para candidatos em situação de carência socioeconômica, podendo concorrer pelas categorias racial, pessoa com deficiência e estudante de rede pública. O sorteio acontece no dia 23 de março. Inscrições e mais informações, acesse o site: www.cap2022.uerj.br. Conheça todos os programas da Rádio Uerj em: www.cte.uerj.br/radiouerj
Tá na hora de vacinar os baixinhos! A UERJ iniciou a imunização das crianças menores de 12 anos contra a Covid-19 com a Pfizer pediátrica. O posto de vacinação conta com um cantinho muito divertido para receber a criançada, com pufes, mesinhas, cadeiras coloridas e até materiais para desenho. O posto é localizado no campus Maracanã, e funciona de segunda à sexta-feira, seguindo o calendário por idade divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A entrada é pelo portão 1, na Avenida Radial Oeste, não esqueça o documento de identificação da criança com foto. Para saber mais acesse: www.uerj.br Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, João Gabriel Gomes
O Carnaval é uma das maiores celebrações nacionais. Agora, você já parou para pensar como seria se o carnaval carioca fosse exportado com toda sua diversidade e riqueza para outro país? Pois é, ele foi. Chegou no Centre National du Costume de Scène, em Moulins, na França, a exposição “Carnaval de Rio” com fantasias, adereços, e a maior coleção indumentária carnavalesca já apresentada para fora. Com 14 salas temáticas, a exposição convida os visitantes a fazerem um tour imersivo pelo carnaval carioca, onde poderão conferir como é todo o processo de trabalho dos carnavalescos, desde a escolha do enredo, criação de figurinos e carros alegóricos, preparação nos barracões, a cultura dos bate-bolas, blocos e o tão aguardado desfile no Sambódromo. A curadoria foi feita pelo professor Felipe Ferreira, criador do Centro de Referência do Carnaval da Uerj e de Delphine Pinasa, diretora da instituição francesa. A exposição fica em cartaz até o dia 30 de abril. Mais informações, acesse o site: www.uerj.br Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Beatriz Arasanoli.
O curso de Letras da Faculdade de Formação de Professores da Uerj recebe, neste ano, uma nova aluna com uma trajetória de luta e de conquista: Dayana Coqueiro. Atualmente, Dayana é vendedora ambulante, mas já viveu em situação de rua, enfrentou problemas com drogas e chegou a perder a guarda do filho. Aprovada no vestibular de Letras - Português e Literatura aos 39 anos, Dayane pretende cursar também Educação Física e Serviço Social. Para saber mais sobre a trajetória de Dayana Coqueiro, acesse: www.uerj.br na seção "Notícias". Diretamente do Rio de Janeiro, Ana Júlia Brandão para a Rádio Uerj.
Você já ouviu falar nas toninhas? A espécie de golfinhos ameaçada de extinção é tema do museu totalmente virtual criado pelo Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Uerj. A experiência imersiva mostra a história, evolução e beleza desse raro animal, que diferente de seus "familiares", é muito tímido e pequeno, medindo no máximo 1,70m. O espaço virtual conta com cinco salas temáticas recheadas de vídeos, informações e interações sobre o pequeno cetáceo. O ambiente oferece uma visita bem realista e guarda uma surpresa no final: um mergulho no fundo do mar para observar o animal em seu habitat natural. Conhecida também como “golfinho invisível”, devido ao seu comportamento discreto, a toninha pode desaparecer completamente da natureza se nada for feito para mudar o cenário atual. Este alerta é um dos principais destaques na exposição, que ajuda a conscientizar sobre a importância da preservação. A existência do museu no mundo virtual o torna especial por permitir que pessoas de qualquer lugar do mundo possam visitar e conhecer mais sobre o mamífero aquático, que vive apenas na Costa Sul do Atlântico Ocidental. Não perca essa oportunidade única de admirar e conhecer melhor este animal raro, acesse www.museudastoninhas.com.br. Diretamente do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, João Gabriel Peres e Maria Júlia Melo
Darcy Ribeiro foi um dos principais defensores da educação no Brasil e contribuiu com dedicação para um ensino de qualidade nas instituições. Seu trabalho inspira gerações até hoje. E para homenageá-lo, a Uerj acaba de instituir em 2022, o Ano Darcy Ribeiro na Universidade. A iniciativa estabelece uma série de ações que celebram a memória do sociólogo falecido em 1997 e a primeira delas é o lançamento do Calendário Ano Darcy Ribeiro na Uerj 2022, criado pela Diretoria de Comunicação Social e que traz inúmeras informações biográficas sobre Ribeiro e sua atuação em variadas áreas do conhecimento. Para mais informações e baixar o Calendário Comemorativo acesse: www.uerj.br Diretamente do Rio de Janeiro, Ana Júlia Brandão para a Rádio Uerj.
Em meio ao aumento do número de casos de Covid-19 no Rio de Janeiro, que já ultrapassa a marca de 35 mil infectados, a Policlínica Piquet Carneiro retomou o serviço de testagem para Covid-19 destinada à comunidade acadêmica da Uerj, que esteja apresentando sintomas da doença ou que tiveram contato com pessoas infectadas. Os testes acontecem todos os dias, das oito ao meio dia, no Campus Maracanã, próximo à Concha Acústica Marielle Franco. Não é necessário agendamento prévio, mas para a realização do teste é preciso comprovação de vínculo com a Universidade mais apresentação de documento de identidade original com foto. O resultado do exame sai até três dias úteis e é enviado por e-mail. Para a comunidade acadêmica, o ponto de testagem na Uerj é muito importante, principalmente, com a volta das aulas previstas para 2 de fevereiro em modelo híbrido. Para a estudante de Letras, Maria Eduarda, é uma ótima oportunidade fazer o teste gratuito na Universidade: “Eu acho uma coisa maravilhosa, né? Porque geralmente as pessoas que fazem teste de Covid ou fazem pelo plano de saúde, quando pode cobrir, ou não tem a possibilidade de fazer um teste em algum outro lugar, porque isso não é muito divulgado digamos assim, né? Estão fazendo o teste de forma gratuita. Então acho isso ótimo. Até mesmo pra volta às aulas, né? Presenciais". Com o aumento dos índices de Covid-19, grande parte das pessoas, que aguardavam na fila, não apresentaram sintomas, mas tiveram contato com pessoas infectadas e logo redobraram a atenção. É o caso da estudante de Direito, Letícia Fernandes e da servidora Cíntia Pio que vieram realizar o teste nesta segunda (10): “Então, no meu trabalho tiveram vários casos confirmados, tive contato com uma pessoa confirmada na sexta-feira passada, eu não estou com sintoma nenhum, mas resolvi fazer pra garantir, né?”. Já Cíntia decidiu fazer o teste, mesmo sem sintomas, devido ao protocolo da Agência Nacional de Saúde: “Então porque na minha sala, no meu departamento, tiveram dois casos confirmados e dois casos de contato com pessoas contaminadas. Então, a gente decidiu que, por protocolo de segurança, que a gente iria fazer todo mundo o teste". Assim como elas, se você teve contato com alguém que testou positivo, é importante que você siga todos os protocolos de segurança, indo à Uerj para realizar o teste. Com filas lotadas, segundo a coordenadora da testagem de Covid, Luana Ribeiro, é recomendável que se chegue um pouco antes das 8 horas da manhã, pois o tempo médio de espera pode chegar até uma hora e meia." Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Maria Júlia Melo"
Campeão de audiência em sua temporada de estreia, o programa Clássicos para Todos, uma parceria da Rádio Uerj com a Escola de Música do Colégio Pedro II, recebeu uma justa homenagem do Centro de Tecnologia Educacional da Uerj pelo 1º lugar de nossa programação conquistado no ano de 2020 e celebrado presencialmente agora por conta da pandemia de Covid-19. No dia 8 de dezembro a equipe da Rádio Uerj foi até o campus Realengo do Colégio Pedro II para a entrega da placa honorífica comemorativa, que foi instalada na Escola de Música. Na ocasião, alunos e ex-alunos da instituição realizaram apresentações musicais para celebrar a conquista do programa. Estiveram presentes o Diretor Geral do Campus Realengo, Marcus Vinicius Costa, o diretor pedagógico da unidade, Rogério Mendes e a coordenadora pedagógica da Escola de Música, Solange Abreu, além de pais e professores do Pedro II. Para o diretor Marcus Costa, o evento mostrou a importância da aproximação entre a Uerj e o Colégio, não apenas para as instituições, mas para as áreas da ciência e da educação. “É muito importante no caso da Educação Básica, justamente, essa aproximação entre a universidade e a escola. Nós compreendemos que no momento em que vivemos, que dúvidas surgem em função da ciência, nada mais importante que a academia estar bem próxima à base e oportunizar esses tipos de parcerias e trabalhos.” Já para a coordenadora Solange Abreu, a oportunidade celebrou o sucesso de um programa que vai além do campus da instituição. “Estamos muito felizes por podermos ultrapassar as fronteiras, os muros, do colégio e atingir a outros públicos, levar esse conhecimento musical sobre os artistas, as obras de compositores e compositoras importantes da nossa música. Nós estamos muito felizes, espero que essa parceria se estenda, não só nesse momento mas em outros momentos também. Isso demonstra a excelência do nosso corpo docente, que é realmente maravilhoso.” Idealizador e apresentador do programa, o professor Renato Simões falou com a nossa equipe sobre a satisfação com a parceira e a experiência de fazer um programa para o rádio: "A gente como professor não deixa de ser um comunicador, não deixa de estar ali falando o tempo todo, mas trabalhar na Rádio é sempre uma experiência nova. Então eu tive todo um amparo para que a locução ficasse perfeita, uma fala limpa, uma entonação de acordo com o perfil da Rádio, então foi muito bom trabalhar, a equipe é realmente fantástica e está sendo uma alegria ver esse programa sendo projetado cada vez mais.” Para os ouvintes já ansiosos pela próxima temporada do Clássicos para Todos, Simões adiantou que abordará a trajetória e o trabalho de grandes músicos da América, que por muitas vezes acabam sendo esquecidos pela grande mídia. Confira todos os episódios do Clássicos para todos em: www.cte.uerj.br/radiouerj Diretamente do Rio de Janeiro, Ana Júlia Brandão para a Rádio Uerj.
Está com saudades dos corredores da Uerj? A espera está acabando! A Universidade definiu os calendários acadêmicos dos próximos três períodos letivos, com retorno gradual à modalidade presencial. As aulas começam no dia 2 de fevereiro, respeitando os protocolos sanitários, com oferta prioritária das disciplinas práticas e de laboratório, daquelas relacionadas a estágios e trabalhos de campo, e ainda das teóricas que não estiveram disponíveis nos Períodos Acadêmicos Emergenciais. As demais disciplinas serão oferecidas parcial ou integralmente de forma remota. Neste período, 2021/2, ainda valem algumas regras adotadas excepcionalmente para minimizar os transtornos impostos pela pandemia, como o trancamento especial de matrícula, possibilidade de cancelar matérias após o SAID, e mais. Já no período seguinte, 2022/1, a volta é completa, com todas as disciplinas e atividades ofertadas de forma presencial. A deliberação que aprovou os calendários ressalta que em caso de novo agravamento da pandemia, sinalizado oficialmente pelas cores das bandeiras nas regiões onde a Uerj oferece cursos de graduação e pós-graduação, serão autorizadas atividades letivas emergenciais. O reitor Ricardo Lodi afirmou que a volta precisa estar atenta às realidades de cada unidade, cada município, já que a cobertura vacinal não é uniforme, e reforçou que a apresentação do passaporte de vacina será obrigatória. Leia a deliberação na íntegra, com todas as datas dos três calendários aprovados, em www.uerj.br na seção Notícias. Diretamente do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, João Gabriel Peres.
No mês de combate ao câncer de próstata, o Serviço de Urologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) da Uerj apostou em um novo aparelho que detecta o PSA (Antígeno Prostático Específico) em poucos minutos. A nova tecnologia já foi testada no evento Semana da Saúde na Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu. A ideia é expandir o uso do aparelho para o Hupe e para a Policlínica Piquet Carneiro (PPC) O aparelho, que vai auxiliar no rastreamento do câncer de próstata de forma rápida e eficaz, foi elaborado em conjunto com a empresa farmacêutica AstraZeneca. De acordo com o professor de Urologia e chefe do Setor de Andrologia do Hupe, João Luiz Schiavini, o Centro de Atenção à Saúde do Homem foi um dos quatro escolhidos pela Astrazeneca, em todo o Brasil, para testar a inovação. Vale lembrar que, apesar do PSA indicar se há ou não alterações na próstata, sinalizando casos de prostatite, hipertrofia benigna ou câncer, é essencial que o homem, a partir dos 50 anos, visite com regularidade o urologista para realizar o exame de próstata junto com o testagem do antígeno prostático específico, pois apenas os dois exames, em conjunto, podem indicar um tumor de próstata. Também foi pensando na saúde masculina que a Policlínica Piquet Carneiro criou o Centro de Atenção à Saúde do Homem. O Centro funciona na Avenida Marechal Rondon, 381, São Francisco Xavier. Para ser atendido, basta ter um encaminhamento de Clínicas da Família, Centros Municipais e postos de saúde. Com tantas inovações, é hora de deixar o preconceito de lado e buscar realizar todos os exames para detectar o câncer de próstata. O diagnóstico precoce é o maior aliado dos homens e salva vidas! Do rio de janeiro para a Rádio Uerj, Maria Júlia Melo
Apesar de muitas promessas, o restaurante popular do Maracanã, na Zona Norte do Rio, não será reaberto até 2022. Antes do fechamento, em 2009, o espaço servia cerca de 1.500 refeições diariamente, incluindo café da manhã e almoço, cobrando apenas um real. De acordo com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos os restaurantes que serão reabertos até 2022 são : da Central do Brasil, Cidade de Deus, Irajá, Madureira e Méier. A decisão se deu em resposta às cobranças da Frente Parlamentar contra a Fome da Câmara de Vereadores, que tem feito vistorias nos cinco restaurantes populares fechados em 2016 e nos únicos três que ainda estão em funcionamento em péssimas condições: o de Bangu, Bonsucesso e Campo Grande. De acordo com a nutricionista da UFRJ e membro do Conselho Estadual de Segurança Alimentar, Renata Machado, os restaurantes populares são de extrema importância diante da volta do Brasil ao mapa da fome: “Nesse cenário que é a gente tá de volta ao mapa da fome, é extremamente importante a gente ter os restaurantes populares e equipamentos públicos de segurança alimentar funcionando. A população mais carente, muitos não tem aonde recorrer, onde fazer sua alimentação. Nas regiões centrais, por exemplo, no centro da cidade do Rio de Janeiro um local de extrema necessidade e tem muita gente que não tem onde se alimentar. São trabalhadores, são pessoas de baixa renda, é população em situação de rua, pessoas que realmente precisam que ficam o dia inteiro ali e não tem nenhum recurso pra se alimentar. Então, os restaurantes populares são de fundamental importância". O restaurante de Bonsucesso, apresenta goteiras, infiltrações, má qualidade da comida e sujeiras. A cozinha ainda conta com a proximidade de caixas de esgoto entupidas. Além dos problemas estruturais, o restaurante não possui medidas sanitárias contra a Covid-19. Para a nutricionista Renata Machado, é muito importante que se siga à risca as regras de funcionamento. "É bastante importante que nesses restaurantes populares, esses equipamentos públicos, eles tenham todas as condições sanitárias de funcionamento a prefeitura do Rio de Janeiro criou as Regras de Ouro que precisam ser seguidas. Mesmo em situação de pandemia, em situação que a gente tem um risco de doença circulando, é possível atender as pessoas com segurança. E cumprindo os regulamentos é possível atender e atender com segurança. E que essas pessoas tenham acesso, tenham onde se alimentar e de forma segura sempre". Apesar do processo de municipalização dos restaurantes populares em 2016, a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Trabalho e Renda (SMTE), em nota, declarou que o prédio onde funciona o Restaurante Popular de Bonsucesso pertence ao Governo do Estado do Rio de Janeiro. Assim sendo, cabe ao Estado realizar os reparos necessários. O restaurante popular de Campo Grande também se encontra com graves problemas estruturais. A última vistoria da Frente Parlamentar, em outubro deste ano, também constatou que o restaurante não abre mais aos fins de semana e reduziu de 4 mil refeições diárias para 1,5 mil. Mesmo em meio a volta do Brasil e do Rio de Janeiro do ao mapa da fome, o prefeito Eduardo Paes (PSD) cortou R$ 2,2 milhões do orçamento destinado à manutenção dos três restaurantes populares que sobraram na cidade. O corte orçamentário não só afeta a infraestrutura dos restaurantes, como também a quantidade de comida servida para a população que mais precisa nesse momento. Ainda segundo o governo do Estado, outras cinco unidades serão criadas nas localidades da Rocinha, Complexo da Maré, Complexo do Alemão, Manguinhos (Jacarezinho) e Santa Cruz. Também foi anunciada para o próximo ano, a reforma do restaurante popular de Bonsucesso. Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Maria Júlia Melo
O Conselho Universitário da Uerj aprovou, com unanimidade, a obrigatoriedade da apresentação do passaporte de vacina físico ou digital para circular nas dependências da Universidade. A medida entra em vigor a partir do dia primeiro de dezembro, com o retorno das atividades presenciais, e se aplica a docentes, técnicos administrativos, estudantes e, até mesmo, visitantes. Ainda de acordo com o Consun, não haverá abono de faltas para funcionários e alunos que não comprovarem a vacinação de acordo com o calendário da Secretária Municipal de Saúde e só serão considerados casos de comorbidade aqueles atestados por laudo médico e avaliados pelo Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho. Em nota, o reitor Ricardo Lodi destacou que essa é uma medida que busca proteger a comunidade universitária dos que, por vontade própria, não quiseram se imunizar. Reforçando que a proteção do coletivo deve prevalecer sobre qualquer escolha individual. Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Maria Júlia Melo