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Erik Navarro Wolkart é ex-juiz federal, doutor em Direito pela UERJ em colaboração com a Harvard Law School e cofundador do Instituto New Law. Com quase duas décadas de experiência na magistratura, ele pediu exoneração para se dedicar ao ensino e à transformação digital do Direito. Atualmente, é sócio da 4Juris Marketing, empresa especializada em soluções de prospecção para escritórios de advocacia. Erik também é autor de livros e artigos sobre jurimetria, inteligência artificial e inovação jurídica, e atua como mentor de advogados que buscam escalar suas práticas profissionais.Patrocinador: Construa uma empresa eficiente, lucrativa e produtiva. Clique no link e veja como organizamos isso: https://rebrand.ly/ep-259-programaDisponível no YouTube:Link: https://youtu.be/JU-WWhi6mb000:00 - Introdução E O Valor Da Liberdade06:45 - Concursos Públicos E O Caminho Até A Magistratura12:20 - Salário De Juiz: Federal x Estadual No Brasil19:15 - Crimes Financeiros, Colarinho Branco E A Justiça Federal27:00 - O Início No Digital E A Experiência Com Infoprodutos32:00 - Primeiros Lançamentos E Construção De Comunidade36:20 - A Decisão De Sair Da Magistratura1:02:26 - Harvard, MIT E A Emoção De Estar No Berço Da Inovação1:10:16 - Stanford E O Estudo De Inteligência Artificial No Direito1:25:50 - Virada De Estilo De Vida: Saúde, Família E Performance Olímpica1:29:30 - Biohacking, Reposição Hormonal E Prevenção Do Alzheimer1:41:10 - Disciplina, Agenda Estruturada E O Equilíbrio Com A Vida PessoalSiga o Erik no Instagram: https://www.instagram.com/eriknavarrowNos Siga:Marcelo Toledo: https://instagram.com/marcelotoledoInstagram: https://instagram.com/excepcionaispodcastTikTok: https://tiktok.com/@excepcionaispodcast
Evento na Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro vai de hoje, 29 de setembro, até quarta-feira, com entrada gratuita. Na programação, mesas com podcasters como Paula Scarpin, da Rádio Novelo, Rodrigo Vizeu, da Folha de S.Paulo, e Thiago André, do História Negra.Reportagem: Maria Clara TorresEdição: Thiago Kropf
Novo Episódio: Gilbert Simondon e a Reversão Transdutiva com Ricardo Cezar CardosoSaindo do forno, um novo e instigante podcast de Norma Melhorança em uma conversa profunda com o biofilósofo Ricardo Cezar Cardoso. O tema central é a complexa e fascinante ideia de "Gilbert Simondon: a reversão transdutiva do hilemorfismo."Dr. Ricardo Cezar Cardoso, com seu perfil acadêmico único, é Doutor e Mestre em Filosofia pela UERJ, e graduado em Ciências Biológicas. Sua experiência transdisciplinar abrange a Filosofia (Metafísica, Filosofia da Ciência e Estética) e a Biologia (Biologia Molecular, Biologia Celular, Genética e Imunogenética), o que lhe permite traçar pontes singulares entre esses campos do saber.Neste episódio, ele nos guia pela filosofia de Gilbert Simondon, desvendando o conceito de transdução como um processo de individuação que rompe com a clássica oposição entre matéria (hylé) e forma (morphé). Ricardo Cezar Cardoso explica como Simondon inverte essa lógica tradicional, propondo que a individuação não é um ato de conformação, mas um processo contínuo e dinâmico que cria o ser.Além de sua sólida trajetória acadêmica, o professor traz uma perspectiva criativa e multifacetada, enriquecida por sua experiência como co-fundador e co-diretor da Companhia Pornológica de Atores Celerados.Prepare-se para uma conversa que vai além das fronteiras da filosofia e da biologia, convidando a uma nova forma de pensar a formação e a transformação dos seres e dos sistemas.
Novo Episódio: Gilbert Simondon e a Reversão Transdutiva com Ricardo Cezar CardosoSaindo do forno, um novo e instigante podcast de Norma Melhorança em uma conversa profunda com o biofilósofo Ricardo Cezar Cardoso. O tema central é a complexa e fascinante ideia de "Gilbert Simondon: a reversão transdutiva do hilemorfismo."Dr. Ricardo Cezar Cardoso, com seu perfil acadêmico único, é Doutor e Mestre em Filosofia pela UERJ, e graduado em Ciências Biológicas. Sua experiência transdisciplinar abrange a Filosofia (Metafísica, Filosofia da Ciência e Estética) e a Biologia (Biologia Molecular, Biologia Celular, Genética e Imunogenética), o que lhe permite traçar pontes singulares entre esses campos do saber.Neste episódio, ele nos guia pela filosofia de Gilbert Simondon, desvendando o conceito de transdução como um processo de individuação que rompe com a clássica oposição entre matéria (hylé) e forma (morphé). Ricardo Cezar Cardoso explica como Simondon inverte essa lógica tradicional, propondo que a individuação não é um ato de conformação, mas um processo contínuo e dinâmico que cria o ser.Além de sua sólida trajetória acadêmica, o professor traz uma perspectiva criativa e multifacetada, enriquecida por sua experiência como co-fundador e co-diretor da Companhia Pornológica de Atores Celerados.Prepare-se para uma conversa que vai além das fronteiras da filosofia e da biologia, convidando a uma nova forma de pensar a formação e a transformação dos seres e dos sistemas.
Bem-vindes aos Episódios Especiais da série Contrafogos. Esses episódios foram produzidos por alunos da graduação em História da Uerj a partir da disciplina História Contemporânea IV: do “Tudo Agora!” ao “No Future”: questões do tempo presente através da cultura pop (1990-2024), ministrada pela profa. Alexandra. A disciplina abordou o espaço tempo usualmente entendido como “história do tempo presente” a partir de diferentes observatórios, tais como o humor, a cultura pop e os debates sobre gênero, identidades e crise do sistema de peritos, com ênfase para os processos sociais e culturais ocorridos entre 2000 e 2020. Dentre os fenômenos abordados estiveram: a cultura pop dos anos 2000; o imaginário sci fi do fim do milênio; a antropologia do neoliberalismo a partir de seus anti-heróis: o homem simples e a extrema direita; o significado dos estudos de gênero no debate sobre identidade e diferença; instituições e sociedade civil diante das hecatombes climáticas e o romantismo new age das trad wifes modernas.Sobre a série contrafogos:Os últimos anos têm tornado mais visíveis alguns processos sensíveis no campo da cultura, da universidade e, sobretudo, das ciências humanas. A emergência de variadas modalidades de negacionismo, anti-intelectualismos de distintas vertentes e críticas públicas ao discurso professoral, contudo, não são fenômenos recentes, apesar de que tenham se combinado de maneira específica na atualidade. Afirmar que eles não são recentes significa assumir que essas dinâmicas têm sua própria história e, menos e mais do que serem apenas epifenômenos de uma “hostilidade ao conhecimento” ou manifestações de ignorância em sentido estrito, essas tendências comportam e se articulam com projetos políticos específicos. Não surgem espontaneamente, portanto, e demandam uma atenção histórica que contemple não apenas sua gênese mas também seu funcionamento social e as posições que ajuda a consolidar no campo das ciências. Por isso, reconhecemos que é importante entender de que maneira a crítica da universidade, por exemplo, se articula historicamente com o próprio processo de institucionalização do conhecimento que lhe dá origem. Da mesma forma, consideramos fundamental compreender de que maneira os anti-intelectualismos contemporâneos se articulam a uma visão específica do sentido da atuação intelectual, definida e redefinida constantemente ao longo do século XX.Tendo em mente questões como essas, nós, do LPPE, articulamos o projeto da Série Contrafogos. A ideia passa por entrevistar alguns pesquisadores e pesquisadoras que se dedicam a entender aspectos específicos desse tema mais amplo, tais como a relação entre algoritmos e radicalização política, a construção simbólica do discurso outsider, o conceito de fake news interpretado à luz do debate sobre o conceito de verdade e os desdobramentos climáticos e ambientais que o negacionismo engendra. A série, ainda, dialoga com a pesquisa de Origens Intelectuais do Anti-Intelectualismo, coordenada pela professora Alexandra Tedesco, que procura rastrear alguns desses debates a partir do campo intelectual liberal do pós-guerra. Esperamos, ao fim, compor uma série de entrevistas em formato de vídeo (disponibilizado no canal do Youtube do LPPE-UERJ) e áudio (Podcast História Presente – LPPE) que contribua para o amadurecimento da discussão pública sobre essas temáticas tão importantes em um momento de mudança política como o que vivemos, somando aos esforços de vários colegas uma perspectiva multidisciplinar.Narração e roteiro: Ana Paula Alvarez, Fernando Martins e Igor LeocadioCréditos:Coordenação da série: Alexandra TedescoBolsistas do Projeto de Pesquisa "A Universidade e seus críticos: a construção intelectual do anti intelectualismo (1950-1990)". Igor Leocadio (Bolsista IC-CNPq) e Daniel Teixeira (EIC-UERJ)Programação Visual: Ingrid LadeiraEdição de áudio e vídeo: Fernando Martins (Bolsista LPPE)Divulgação: Erick Silveira (Bolsista LPPE)
Neste episódio, o podcast LA.CON.QUEM? recebe João Bessa, jornalista pela UFSJ e mestre em Comunicação e Cultura pela ECO-UFRJ. Bessa fala sobre a história do Movimento Negro no Brasil.O episódio vai além do senso comum, abordando o Movimento Negro como um complexo conjunto de ações que engloba mobilização política, protestos, movimentos artísticos, culturais e religiosos.Na conversa, falamos sobre as conquistas institucionais que marcaram essa trajetória, como a criminalização do racismo, a lei de cotas e a obrigatoriedade do ensino da cultura afro-brasileira nas escolas, e também sobre a explosão de potentes movimentos culturais como o funk e o hip hop no século XXI.—
Os versos “Pode crê! Mas só pra te lembrar: Periferia é periferia em qualquer lugar”, da música Periferia Brasília, do rapper GOG, abrem a exposição Les Lucioles (“Os vaga-lumes”, em português): arte, cultura e esperança nas periferias urbanas do Rio de Janeiro e de Paris. A mostra, resultado de uma pesquisa acadêmica conjunta entre França e Brasil, está em cartaz na Maison de Sciences de l'Homme, em Saint-Denis, na periferia norte de Paris. A exposição revela a prática e a produção de coletivos culturais das periferias do norte e oeste do Rio de Janeiro e de Paris, especialmente de Saint-Denis e Stains. Ela é fruto de uma pesquisa codirigida pelas professoras Silvia Capanema, da Universidade Sorbonne Paris Nord, e Adriana Facina, do Museu Nacional da UFRJ. Durante mais de dois anos, os pesquisadores observaram as formas de criação e resistência de 30 coletivos periféricos cariocas e parisienses. Com fotos, textos e vídeos acessíveis por QR Codes, a exposição destaca a produção de 14 desses grupos — metade brasileiros, metade franceses — evidenciando o caráter comparativo e dialógico da pesquisa. “Uma teoria pensada no Brasil pode ajudar a refletir sobre as periferias francesas hoje (e vice-versa). Então, mostramos essa transferência de experiências práticas e de formas de pensar as periferias”, explica Silvia Capanema. O estudo revelou uma dinâmica intensa e uma diversidade cultural “impressionante” nas periferias, que vai muito além do hip hop. “Quando se pensa em periferia, muitas vezes se associa apenas ao movimento hip hop. Mas há muito mais: samba, coletivos de artistas, música clássica, teatro, choro... A cultura popular é muito rica”, afirma a professora da Sorbonne Paris Nord. Outro ponto relevante observado foi a presença do “Sul global no Norte global”, especialmente na Europa. “Vimos isso na França, nas periferias, com forte presença de imigrantes e do Caribe francês. O Carnaval chega à França por meio do Caribe francês e das periferias”, destaca Silvia Capanema. Carnaval como metáfora O Carnaval, representado na exposição por três coletivos — os brasileiros Loucura Suburbana e Barracão da Mangueira, e o francês Action Créole — aparece como uma metáfora poderosa dessa dinâmica. A antropóloga Patricia Birman, da UERJ, participou da jornada de estudos que inaugurou a exposição em 12 de setembro, falando sobre o Carnaval no Brasil e na França. Segundo ela, “o que une é a festa. Qualquer festa pode ter um sentido carnavalesco. E a música — a potência da música nos grupos é essencial”. Adriana Facina, que estuda há anos o coletivo Loucura Suburbana, destaca que os coletivos não fazem apenas cultura: “Para eles, cultura é trabalho”. Um bom exemplo é o Carnaval carioca. Sthefanye Paz, que defendeu uma tese de doutorado sobre a Mangueira, lembra que a importância do Carnaval para a comunidade vai muito além dos quatro dias de festa. “O Carnaval funciona com uma base de trabalho de cerca de dez meses por ano, não é só aquela única semana. São muitas pessoas envolvidas, correndo atrás dos seus sonhos para que o Carnaval aconteça nas ruas. Minha pesquisa faz essa relação entre a festa e o trabalho das pessoas que a constroem”, relata a pesquisadora, que também participa da cadeia produtiva da escola de samba desenvolvendo enredos. Formas contemporâneas de movimentos sociais A precariedade de sobrevivência e a luta por reconhecimento e estabilidade são semelhanças estruturais entre as periferias dos dois países. Os coletivos culturais têm papel central na vida das comunidades e atuam como formas contemporâneas de movimentos sociais. Adriana Facina explica que o nome da exposição se inspira no conceito de “vaga-lumes” do filósofo francês Georges Didi-Huberman, que reflete sobre o papel dessas “luzes frágeis e intermitentes, que apontam caminhos alternativos em períodos muito sombrios”, como o fascismo. “Para nós, hoje, os movimentos culturais das periferias urbanas — especialmente em Paris e no Rio de Janeiro — são esses vaga-lumes. Eles enfrentam o racismo, a xenofobia, a extrema direita e o capitalismo em sua fase mais selvagem, marcada pela precarização e pela perda de direitos”, detalha a pesquisadora do Museu Nacional. “O que esses coletivos propõem em seus territórios aponta caminhos para transformar o mundo em outra direção”, completa. Orgulho suburbano A cultura periférica vem ganhando espaço e se tornando o centro da inovação cultural. Sandra Sá Carneiro, da UERJ, que estuda o coletivo 100% Suburbano, destaca a valorização atual da cultura suburbana. “Esses coletivos atuam justamente valorizando essa identidade e a cultura suburbana. Há várias manifestações culturais. O grupo que estudo trabalha com o choro, como forma de resgatar a identidade e a sociabilidade carioca. Outros coletivos atuam com cinema, teatro, Carnaval, samba... É uma grande aposta em repensar essas regiões, marcadas por forte territorialização e desigualdade social”, afirma Sandra Sá Carneiro. Lição brasileira de democracia A exposição Les Lucioles foi inaugurada no dia seguinte à condenação do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro pela trama golpista. A coincidência foi considerada simbólica pelas codiretoras da pesquisa. Segundo Silvia Capanema, que além de professora é deputada regional de Saint-Denis, “a França está interessada em entender que lição de democracia o Brasil está dando. Esses coletivos culturais também são frutos de processos democráticos. Sem democracia, não há cultura, não há diversidade. Eles também defendem a democracia, pois são fortemente contrários ao fascismo”. Adriana Facina retoma uma ideia do filósofo Paulo Arantes e fala da “brasilianização” do mundo, como a ampliação da precarização do trabalho. “Mas também há uma ‘brasilianização' positiva, que é a potência das periferias.” Para ela, com a condenação de Bolsonaro, surge uma terceira comparação: “Hoje, podemos falar de uma ‘brasilianização' do mundo no sentido de uma defesa radical da democracia. O Brasil está dando uma lição ao mundo. Espero que isso inspire outras democracias, às vezes consideradas mais fortes que a nossa”, diz. Democratização da ciência Em vez de encerrar a pesquisa com os tradicionais artigos e livros acadêmicos, as organizadoras optaram por uma exposição para ampliar o alcance e democratizar a ciência. “Sabemos que livros e artigos são muito importantes, mas não atingem um público amplo, especialmente o não especializado. Nossa ideia foi fazer da exposição um resultado acessível da pesquisa, voltado ao maior número de pessoas possível — sobretudo aos próprios participantes da pesquisa: os coletivos culturais que abriram suas portas, responderam às nossas perguntas e atuaram como cocuradores, enviando fotos e participando ativamente do processo”, compartilha Adriana Facina. A exposição Les Lucioles: arte, cultura e esperança nas periferias urbanas do Rio e de Paris fica em cartaz na Maison de Sciences de l'Homme, em Saint-Denis, periferia norte de Paris, até 30 de janeiro de 2026.
Bem-vindes aos Episódios Especiais da série Contrafogos. Esses episódios foram produzidos por alunos da graduação em História da Uerj a partir da disciplina História Contemporânea IV: do “Tudo Agora!” ao “No Future”: questões do tempo presente através da cultura pop (1990-2024), ministrada pela profa. Alexandra. A disciplina abordou o espaço tempo usualmente entendido como “história do tempo presente” a partir de diferentes observatórios, tais como o humor, a cultura pop e os debates sobre gênero, identidades e crise do sistema de peritos, com ênfase para os processos sociais e culturais ocorridos entre 2000 e 2020. Dentre os fenômenos abordados estiveram: a cultura pop dos anos 2000; o imaginário sci fi do fim do milênio; a antropologia do neoliberalismo a partir de seus anti-heróis: o homem simples e a extrema direita; o significado dos estudos de gênero no debate sobre identidade e diferença; instituições e sociedade civil diante das hecatombes climáticas e o romantismo new age das trad wifes modernas.Sobre a série contrafogos:Os últimos anos têm tornado mais visíveis alguns processos sensíveis no campo da cultura, da universidade e, sobretudo, das ciências humanas. A emergência de variadas modalidades de negacionismo, anti-intelectualismos de distintas vertentes e críticas públicas ao discurso professoral, contudo, não são fenômenos recentes, apesar de que tenham se combinado de maneira específica na atualidade. Afirmar que eles não são recentes significa assumir que essas dinâmicas têm sua própria história e, menos e mais do que serem apenas epifenômenos de uma “hostilidade ao conhecimento” ou manifestações de ignorância em sentido estrito, essas tendências comportam e se articulam com projetos políticos específicos. Não surgem espontaneamente, portanto, e demandam uma atenção histórica que contemple não apenas sua gênese mas também seu funcionamento social e as posições que ajuda a consolidar no campo das ciências. Por isso, reconhecemos que é importante entender de que maneira a crítica da universidade, por exemplo, se articula historicamente com o próprio processo de institucionalização do conhecimento que lhe dá origem. Da mesma forma, consideramos fundamental compreender de que maneira os anti-intelectualismos contemporâneos se articulam a uma visão específica do sentido da atuação intelectual, definida e redefinida constantemente ao longo do século XX.Tendo em mente questões como essas, nós, do LPPE, articulamos o projeto da Série Contrafogos. A ideia passa por entrevistar alguns pesquisadores e pesquisadoras que se dedicam a entender aspectos específicos desse tema mais amplo, tais como a relação entre algoritmos e radicalização política, a construção simbólica do discurso outsider, o conceito de fake news interpretado à luz do debate sobre o conceito de verdade e os desdobramentos climáticos e ambientais que o negacionismo engendra. A série, ainda, dialoga com a pesquisa de Origens Intelectuais do Anti-Intelectualismo, coordenada pela professora Alexandra Tedesco, que procura rastrear alguns desses debates a partir do campo intelectual liberal do pós-guerra. Esperamos, ao fim, compor uma série de entrevistas em formato de vídeo (disponibilizado no canal do Youtube do LPPE-UERJ) e áudio (Podcast História Presente – LPPE) que contribua para o amadurecimento da discussão pública sobre essas temáticas tão importantes em um momento de mudança política como o que vivemos, somando aos esforços de vários colegas uma perspectiva multidisciplinar.Narração e roteiro: Julliana Xavier, Luiza Solon, Lucas Bastos e Thiago PinheiroCréditos:Coordenação da série: Alexandra TedescoBolsistas do Projeto de Pesquisa "A Universidade e seus críticos: a construção intelectual do anti intelectualismo (1950-1990)". Igor Leocadio (Bolsista IC-CNPq) e Daniel Teixeira (EIC-UERJ)Programação Visual: Ingrid LadeiraEdição de áudio e vídeo: Fernando Ribeiro (Bolsista LPPE)Divulgação: Erick Silveira
Convidados: Reynaldo Turollo Jr, repórter do g1 em Brasília, Gustavo Binenbojm , prof. Faculdade de Direito da UERJ, e Oscar Vilhena, prof. Faculdade de Direito da FGV-SP. Pela primeira vez na história, um ex-presidente é condenado por crimes contra a democracia. Por 4 votos a 1, a 1ª Turma do STF condenou Jair Bolsonaro, e outros 7 réus por 5 crimes. A pena imposta ao ex-presidente é de 27 anos e 3 meses de prisão. Além de Bolsonaro, foram condenados Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro e candidato a vice na chapa derrotada). Neste episódio, Natuza Nery recebe três convidados: Reynaldo Turollo Jr, repórter do g1 em Brasília, Gustavo Binenbojm , prof. Faculdade de Direito da UERJ, e Oscar Vilhena, prof. Faculdade de Direito da FGV-SP. Repórter do g1 que acompanhou de dentro do STF todas as sessões do julgamento, Turollo explica como foram os votos que levaram à condenação de Bolsonaro e dos outros réus. Ele relata o clima entre os ministros no dia seguinte ao voto de Luiz Fux - único dos magistrados a pedir a absolvição do ex-presidente. Ele conta como foi feita a definição das penas e o que acontece a partir de agora. Quem desenha os significados políticos e históricos da condenação é Oscar Vilhena. “Tivemos a prevalência da lei sob a barbárie”, diz o professor. Vilhena analisa as pressões internas por anistia e a ameaça externa vinda dos EUA – Donald Trump chamou a condenação de “terrível” e o secretário de Estado americano prometeu resposta à decisão. O professor conclui: “a partir de hoje, quem tem compromisso com a democracia tem que estar mais atento do que nunca”. Depois, Natuza Nery recebe Gustavo Binenbojm para falar dos argumentos jurídicos apresentados por Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. É ele quem sinaliza como os quatro ministros que votaram pela condenação, analisaram “o filme” golpista, enquanto Fux apontou fatos isolados para justificar seu pedido de absolvição.
O programa energy talks, da agência eixos, recebe nesta quinta-feira (11/9) Heloísa Borges, diretora de Estudos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Doutora e mestre em Economia pela UFRJ e advogada pela UERJ, Heloísa construiu uma trajetória marcada pela combinação de sólida formação acadêmica e experiência prática na formulação de políticas energéticas. Foi pesquisadora visitante na University of Virginia Law School, bolsista do Columbia Women's Leadership Program e professora da UFRJ. Antes de assumir funções na EPE, passou por Furnas Centrais Elétricas e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), onde coordenou rodadas de licitação em 2018 e 2019 e participou da modelagem de contratos de partilha e concessão. Reconhecida por sua atuação em temas como regulação, defesa da concorrência e política energética, Heloísa também é uma voz ativa na defesa da equidade de gênero no setor público e energético. A entrevista vai abordar os principais desafios da política energética brasileira, perspectivas para o petróleo, gás natural e biocombustíveis, além do papel da diversidade na construção de melhores políticas públicas. No programa, a apresentadora Mariana Procópio e o diretor-executivo Felipe Maciel. O energy talks é uma série de 24 episódios diários transmitidos ao vivo de 18 de agosto a 18 de setembro, de segunda à sexta, às 14h. O energy talks é patrocinado por Petrobras e Governo Federal.
O STF (Supremo Tribunal Federal) está a um voto de condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus na ação penal do plano de golpe de Estado. A analista de Política da CNN Jussara Soares, o analista de Política da CNN Caio Junqueira, Christopher Garman, diretor-executivo da Eurasia Group, e Davi Tangerino, professor de Direito Penal da UERJ, debatem o assunto.
Bem-vindes aos Episódios Especiais da série Contrafogos. Esses episódios foram produzidos por alunos da graduação em História da Uerj a partir da disciplina História Contemporânea IV: do “Tudo Agora!” ao “No Future”: questões do tempo presente através da cultura pop (1990-2024), ministrada pela profa. Alexandra. A disciplina abordou o espaço tempo usualmente entendido como “história do tempo presente” a partir de diferentes observatórios, tais como o humor, a cultura pop e os debates sobre gênero, identidades e crise do sistema de peritos, com ênfase para os processos sociais e culturais ocorridos entre 2000 e 2020. Dentre os fenômenos abordados estiveram: a cultura pop dos anos 2000; o imaginário sci fi do fim do milênio; a antropologia do neoliberalismo a partir de seus anti-heróis: o homem simples e a extrema direita; o significado dos estudos de gênero no debate sobre identidade e diferença; instituições e sociedade civil diante das hecatombes climáticas e o romantismo new age das trad wifes modernas.Sobre a série contrafogos:Os últimos anos têm tornado mais visíveis alguns processos sensíveis no campo da cultura, da universidade e, sobretudo, das ciências humanas. A emergência de variadas modalidades de negacionismo, anti-intelectualismos de distintas vertentes e críticas públicas ao discurso professoral, contudo, não são fenômenos recentes, apesar de que tenham se combinado de maneira específica na atualidade. Afirmar que eles não são recentes significa assumir que essas dinâmicas têm sua própria história e, menos e mais do que serem apenas epifenômenos de uma “hostilidade ao conhecimento” ou manifestações de ignorância em sentido estrito, essas tendências comportam e se articulam com projetos políticos específicos. Não surgem espontaneamente, portanto, e demandam uma atenção histórica que contemple não apenas sua gênese mas também seu funcionamento social e as posições que ajuda a consolidar no campo das ciências. Por isso, reconhecemos que é importante entender de que maneira a crítica da universidade, por exemplo, se articula historicamente com o próprio processo de institucionalização do conhecimento que lhe dá origem. Da mesma forma, consideramos fundamental compreender de que maneira os anti-intelectualismos contemporâneos se articulam a uma visão específica do sentido da atuação intelectual, definida e redefinida constantemente ao longo do século XX.Tendo em mente questões como essas, nós, do LPPE, articulamos o projeto da Série Contrafogos. A ideia passa por entrevistar alguns pesquisadores e pesquisadoras que se dedicam a entender aspectos específicos desse tema mais amplo, tais como a relação entre algoritmos e radicalização política, a construção simbólica do discurso outsider, o conceito de fake news interpretado à luz do debate sobre o conceito de verdade e os desdobramentos climáticos e ambientais que o negacionismo engendra. A série, ainda, dialoga com a pesquisa de Origens Intelectuais do Anti-Intelectualismo, coordenada pela professora Alexandra Tedesco, que procura rastrear alguns desses debates a partir do campo intelectual liberal do pós-guerra. Esperamos, ao fim, compor uma série de entrevistas em formato de vídeo (disponibilizado no canal do Youtube do LPPE-UERJ) e áudio (Podcast História Presente – LPPE) que contribua para o amadurecimento da discussão pública sobre essas temáticas tão importantes em um momento de mudança política como o que vivemos, somando aos esforços de vários colegas uma perspectiva multidisciplinar.Narração e roteiro: Victória de Freitas Andrade; Juliana de Souza S. Silva; Carlos Eduardo Bonifácio RochedoCréditos:Coordenação da série: Alexandra TedescoBolsistas do Projeto de Pesquisa "A Universidade e seus críticos: a construção intelectual do anti intelectualismo (1950-1990)". Igor Leocadio (Bolsista IC-CNPq) e Daniel Teixeira (EIC-UERJ)Programação Visual: Ingrid LadeiraEdição de áudio e vídeo: Fernando Ribeiro (Bolsista LPPE)Divulgação: Erick Silveira
O podcast “Fala, Prof”, tem como proposta ser um espaço de diálogo entre escola e universidade. A ideia é aproximar docentes de História, que atuam na educação básica, na Universidade e alunos da Graduação em História. Para isso, vamos fazer uma série de entrevistas com professores e professoras de História da educação básica. A primeira série de programas terá como tema os professores egressos do Curso de Licenciatura da UERJ.O campo de ensino de história e da formação de professores tem avançado muito nos debates sobre o cotidiano da docência e os saberes mobilizados pelos professores. Os estudos procuram analisar como as professoras e os professores de História mobilizam os saberes que dominam para lidar com os saberes que ensinam, ou seja, como os professores articulam os saberes para ensinar conteúdos históricos, trabalhar com documentos, dar exemplificações etc. Neste processo os docentes estariam construindo um tipo de conhecimento com características próprias. O professor nesta perspectiva seria um intelectual, “um autor do seu texto de saber”. Pensar nos desafios deste processo é um dos objetivos do Fale, Prof! Venha conhecer nosso projeto!Coordenação da série: Renata Augusta Silva (LPPE-UERJ)Entrevistada: Aline Bastos MachadoEntrevistadores: Alícia Bastos e Fernando Martins (LPPE-UERJ)Edição: Fernando Martins (LPPE-UERJ)Vinheta: Leonardo Pereira.Programação visual: Ingrid Ladeira
Neste episódio, o podcast LA.CON.QUEM? recebe o pesquisador Rafael Nacif de Toledo Piza, doutor e mestre em Comunicação pela UERJ e autor do livro "Marcas limítrofes, imagens do invisível: Representações da marginalidade em Almodóvar". Rafael traz uma análise profunda da filmografia de Pedro Almodóvar a partir da Sociologia do Desvio, explorando como o cinema visibiliza personagens marginais e contraculturais na Espanha pós-franquista.Conduzida pelo estagiário Pedro Della Favera, a conversa aborda temas como a "estética do mau gosto" presente nos filmes de Almodóvar, o processo de inclusão social desses personagens, além das conexões entre a contracultura madrilenha e as narrativas urbanas brasileiras. Também reflete sobre o legado do cineasta no contexto contemporâneo das plataformas de streaming e os desafios atuais da representação da diversidade.Um episódio essencial para discutir identidade, cultura urbana e política audiovisual a partir dos olhares do LACON.—
AS TECNOLOGIAS DO ANTICRISTO - DANIEL LOPEZ - MELHORES MOMENTOSSobre Daniel Lopez:
Convidados: Paulo Velasco, professor de Política Internacional da UERJ, e Thiago Rodrigues, professor do Instituto de Estudos Estratégicos da UFF. Os EUA enviaram seis navios de guerra para a costa venezuelana. O envio faz parte de uma missão oficial para combater o narcotráfico, segundo o governo dos EUA, que oferece US$ 50 milhões de dólares de recompensa a quem levar à prisão de Nicolás Maduro. A Casa Branca promete usar “toda a força” contra o regime venezuelano. Em resposta, Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos. As movimentações representam uma escalada na já conturbada relação entre EUA e Venezuela, como explica Paulo Velasco em conversa com Victor Boyadjian neste episódio. Professor de Política Internacional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Velasco relata qual a situação política, econômica e social da Venezuela – e detalha por que o narcotráfico no país se tornou uma preocupação para os EUA. Ele, que é autor do livro “A Venezuela e o chavismo em perspectiva”, avalia as chances de a tensão entre os dois lados crescer. Depois, a conversa é com Thiago Rodrigues, professor no Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense. Ele responde o que caracteriza um “narcoestado” e se a Venezuela pode ser enquadrada neste conceito. Autor de “Política e drogas nas Américas: uma genealogia do narcotráfico”, Thiago conclui quais são as possíveis consequências para o Brasil caso Trump resolva escalar ainda mais a ofensiva contra Maduro.
Olá, bio-ouvintes! Uma pequena parte da população consegue pagar planos de saúde, outra parte sonha em ter. Mas como funciona a regulação desses planos e qual papel dos planos de saúde no contexto da saúde pública e do SUS? Quem nos responde essas perguntas é a Prof. Dra. Juliana Fiúza Sislari, da faculdade de Serviço Social da UERJ, em uma conversa cheia de informação! CONTATOS cartinhas@biologiainsitu.com.br Instagram, Facebook e LinkedIn: @biologiainsitu Twitter e TikTok: @bioinsitu APOIO Apoio recorrente na Orelo ou no Apoia.se Pix: cartinhas@biologiainsitu.com.br Também no PicPay! CRÉDITOS Coordenação: Cristianne Santos, Heloá Caramuru, Larissa Castro, Larissa Menezes, Ricardo Gomes e Vitor Lopes. Convidada: Juliana Fiúza. Locução: Ricardo Gomes. Edição e mixagem de áudio: Bruno Nappo. Arte de Capa: Larissa Castro. CITAÇÃO DO EPISÓDIO (ABNT) Biologia In Situ 204 - Plano, pra quê te quero? Coordenação: Cristianne Santana Santos, Heloá Caramuru Carlos, Larissa Araguaia Monteiro de Castro, Larissa Menezes de Souza Lopes, Ricardo da Silva Gomes e Vitor Estanislau de Almeida Souza Lopes. Convidada: Juliana Fiúza Sislari. Locução: Ricardo da Silva Gomes. Edição e mixagem de áudio: Bruno Nappo Fernandes. Arte de capa: Larissa Araguaia Monteiro de Castro. [S. l.] Canal Biologia In Situ, 22 de agosto de 2025. Podcast. Disponível em: https://biologiainsitu.com.br/204-plano-pra-que-te-quero/.
O convidado do programa Pânico dessa segunda-feira (21) é Daniela Lopez. Daniel Lopez é Jornalista (UFRJ), Teólogo (UMESP), Mestre em Linguística (UERJ) e Doutor em Linguística (UFF). É analista geopolítico e autor de 15 livros, entre eles, “A Jogada Final: Tecnologia e política na era da desinformação”.Redes Sociais: Instagram: https://www.instagram.com/daniell.llopez/Youtube: https://youtube.com/@daniellopez?si=-_AzMIvZUeaS4qry
474: Uma cinebiografia das desigualdades sociais do Rio, com André MartinsNeste episódio, o podcast LA.CON.QUEM? recebe André Martins, fotógrafo, cineasta e ativista comunitário da favela do Cerro Corá (RJ), para falar sobre o documentário Cidade Partida.Roteiro, direção, gravação e todas as outras etapas do filme foram realizadas por André durante o curso Cineastas do Futuro, da Escola de Cinema Darcy Ribeiro.Seu filme aborda o racismo estrutural e a segregação urbana por meio da linha de ônibus 474, que liga o bairro do Jacaré, zona norte, à Copacabana, zona sul.Na conversa falamos sobre tensões urbanas que inspiraram o filme, envolvimento com projetos comunitários e o impacto de exibir o documentário Cidade Partida no Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul.
Fabrício Vasconcellos é doutor em Ciências do Desporto pela Universidade do Porto e atual gerente técnico de futebol, com passagens por clubes como Santos, Cruzeiro, Athletico-PR, Vasco, Botafogo, Flamengo e também pela Seleção Portuguesa Sub-18. Com ampla experiência em coordenação técnica, análise de desempenho e preparação física, Fabricio é também professor da UERJ e coordenador do LABESFUT. Uma conversa imperdível sobre gestão, metodologia e os bastidores do futebol de alto nível!▶️Seja membro do canal para ganhar benefícios e ter acesso a conteúdos exclusivos:
Ser mulher, mãe, negra, periférica e autista é encarar, ao mesmo tempo, capacitismo, racismo e machismo — violências que historicamente apagam o autismo feminino. Neste episódio, a psicopedagoga e ativista Gaaby Pereira, criadora da Família Afro Atípica (2016), conta como transformou o cotidiano em conteúdo de denúncia e mobilização.Gaaby integra a ABRAÇA e fundou o Instituto Ampara, batalhando por políticas públicas que enxerguem o autismo a partir de uma perspectiva anticapacitista, racializada e territorializada.“Pessoas negras e periféricas não estão nas redes apenas para mostrar o dia a dia, e sim para pedir socorro”, afirma.Roteiro e entrevista: Pedro Favera, Juliana Nascimento, Isadora OrtizGravação: AudioLab UERJ | Edição: Pedro Favera | Supervisão: Marcelo ResendeLACON / UERJCoord.: Ricardo Ferreira Freitas | Subcoord.: Vania Oliveira FortunaEquipe: Marcelo Resende (Qualitec), Isadora Ortiz (voluntária), Juliana Nascimento, Laiza Villaça, Pedro Favera, Pedro Rubim (estagiários)O Laboratório de Comunicação, Cidade e Consumo da UERJ conta com apoio da FAPERJ e do CNPq.
O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou as regras que vão substituir parte do Marco Civil da Internet. A principal mudança é a ampliação da responsabilidade das Big Techs sobre o conteúdo publicado em redes sociais. Carlos Affonso Souza, professor de Direito da UERJ e diretor do ITS, e Álvaro Palma de Jorge, professor fundador da FGV Direito Rio, comentam o assunto.
EU VOU TE REVELAR COMO ISSO VAI TERMINAR - Daniel LopezO conflito entre Israel e Irã tem potencial para gerar uma reconfiguração profunda nas dinâmicas geopolíticas do Ocidente, especialmente num contexto de polarização crescente, crises institucionais e disputas por hegemonia global. A escalada das tensões entre os dois países — envolvendo ataques diretos, sabotagens e retaliações por meio de proxies regionais como Hezbollah e milícias xiitas — tende a criar ondas de instabilidade que extrapolam o Oriente Médio, atingindo diretamente os interesses políticos, econômicos e ideológicos das potências ocidentais.Nos Estados Unidos e na União Europeia, esse embate pode acelerar decisões estratégicas: aumento de gastos militares, endurecimento de políticas de imigração, reforço da aliança com Israel e realinhamento de sanções contra o Irã e seus aliados. Tudo isso em um momento em que o Ocidente enfrenta erosão interna — com inflação, crises energéticas, avanço de discursos identitários radicais e descrédito das instituições. O conflito também repercute nos mercados globais de energia: qualquer ameaça ao Estreito de Ormuz — por onde passa 20% do petróleo mundial — pode causar choques de oferta e inflação generalizada, afetando principalmente as economias mais frágeis da Europa.Além disso, o confronto pode ser instrumentalizado por governos ocidentais como cortina de fumaça para desviar o foco de suas próprias crises internas. Ao mesmo tempo, potências como Rússia e China tendem a explorar o caos para enfraquecer a influência dos EUA e de seus aliados, financiando narrativas alternativas e se posicionando como mediadores da paz global. Em última análise, o conflito Israel-Irã não é apenas local: é uma faísca em um cenário global altamente inflamável, cujo desdobramento pode acelerar o colapso de paradigmas políticos, morais e institucionais do Ocidente moderno.
Na TV Elas por Elas Formação deste sábado (07/06) temos um resumo especial dos pontos mais importantes da semana, em que discutimos sobre "Proteção e Dignidade para Meninas e Jovens”.Contamos com as participações de:Elaine Monteiro - Doutoranda em história sócia pela UERJ e militante da Marcha Mundial das Mulheres.Salete Bernardo, Presidenta do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial de Alagoas.Carmen Foro, Agricultora Familiar, Ambientalista e segunda suplente de Deputada Federal pelo PT/ Pará.
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta segunda-feira (02/06) acompanhe a apresentação da aula: “Feminismo e infância: educar para a liberdade”, com Elaine Monteiro - Doutoranda em história sócia pela UERJ e militante da Marcha mundial das Mulheres.
O Lado B desta semana é o já tradicional especial em parceria com a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (Jura) e a UERJ. Conversamos com Luz Ángela Roja, educadora popular, mestra em Estudos Interdisciplinares da América Latina e militante do ‘Congreso de Los Pueblos' para traçar um paralelo entre a luta pela Reforma Agrária integral e popular na Colômbia com o Brasil. Os desafios, as semelhanças e diferenças e a troca entre os movimentos dos países.No Caô da Semana, o ataque misógino à ministra Marina Silva mostrando a força política (e bruta) do agronegócio.
T05E01 | Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM) 2025-2035Recebemos Átila Tolentino, doutor e mestre em Sociologia (UFPB) e Vera Mangas, Doutora em Memória Social (UniRio) e historiadora (UERJ).Os convidados explicam a estrutura do Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM) 2025-2035, destacando sua construção colaborativa através de encontros em todo o país, pela edição 2024 do (re) Conexões, e sua votação no 8º Fórum Nacional de Museus, em Fortaleza.O episódio debate os desafios de sua implementação, o papel do Ibram no monitoramento, e a importância de engajar instituições e profissionais na aplicação do PNSM. Vera e Átila enfatizam que o plano é uma ferramenta essencial para orientar políticas públicas e fortalecer a diversidade museológica brasileira na próxima década.Você pode acessar o link no perfil para mais materiais complementares e conteúdos do podcast. Siga nossa newsletter salvaguarda.substack.com para ficar por dentro de tudo que estamos partilhando sobre museus, patrimônio e memória ao alcance do Farol.Imagem da Capa: Jeny Sousa / Secult Ceará / 8º Fórum Nacional de MuseusParceiros: Curso de Museologia e Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (@ppgmuspa) da UFRGS
Na terça-feira (13), o presidente Lula (PT) disse que foi ele quem pediu providências ao governo chinês sobre a regulação do TikTok, e não a primeira-dama Janja da Silva. A analista de Economia da CNN Thais Herédia, os analistas de Política da CNN Caio Junqueira e Jussara Soares, e Carlos Affonso Souza, professor de Direito da UERJ e diretor do ITS, comentam o assunto.
Explore os bastidores da cenografia de “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, no novo episódio do podcast La.Con.Quem?. Recebemos Cristiane Luz, cenógrafa do longa dirigido por Walter Salles e integrante do Coart/UERJ, para um mergulho no universo da cenografia de cinema brasileiro.Cristiane explica o que é cenografia, detalha o processo criativo e os desafios para recriar a casa de Rubens Paiva, cenário central do filme, e revela como a ambientação foi fundamental para contar a história da família Paiva e reconstruir uma época marcada pela ditadura militar. O episódio também destaca o trabalho da convidada na Coordenadoria de Artes e Oficinas de Criação (Coart/UERJ), espaço dedicado à promoção de oficinas de criação artística e à difusão cultural na universidade e para a comunidade externa.Não perca essa conversa sobre cenografia, arte, memória, cinema brasileiro, produção cultural na UERJ e o impacto dos cenários na narrativa audiovisual!Ficha Técnica:Entrevista: Pedro Della FaveraRoteiro: Juliana Nascimento, Isadora Ortiz e Pedro Della FaveraGravação: AudioLab UERJBastidores: Laiza VillaçaEdição: Pedro Della FaveraSupervisão: Marcelo ResendeRealização: LACON UERJ - Laboratório de Comunicação, Cidade e Consumo da UERJ e AudioLab UERJCoordenação: Ricardo Ferreira FreitasSubcoordenação: Vania FortunaBolsista Qualitec: Marcelo ResendeMestranda e Voluntária: Isadora OrtizEstagiários: Juliana Nascimento, Laiza Villaça, Pedro Della Favera e Pedro RubimApoio: FAPERJ e CNPq
CtC_050 - ANTIRRACISMO_e o papel da BRANQUITUDEOlá Você… Em um contexto de critica, reflexão e denúncia das desventuras decorrentes do racismo e seu apartheíd social, nós do Conteúdo Concreto trazemos mais uma vez uma pauta de ANTIRRACISMO. Viemos “JOGAR UMA LUZ BRANCA” ao tratar deste tema que, pra nós, está a flor da pele. Mas que muitos, que estaão denominados de BRANQUITUDE, está na alma. Assim, você é o nosso convidado pra esta mesa de reflexão e conscientização! É mais um episódio “relevante” da nossa nova temporada, na nova parceria – com o ÁUDIOLab-FCS/UERJ e RádioUERJ. Hoje queremos retornar à questão racial, mas com uma outra perspectiva, vamos falar de: ANTIRRACISMO… E O PAPEL DA BRANQUITUDE.Como sempre, pra essa conversa, nós do CtC não estamos sozinhos não, o Host Kleber Pereira e , conta com a participação testemunhal, por formação e representatividade, das professoras: Lavíni Castro , do Coletivo de Profeessores Antirracistas e Daniela Frida, da Faculdade de Educação da Uerj.Nesse episódio, num papo extremamente pertinente e super acessível para os ouvintes, neste nosso tempo, trazemos uma gama de abordagens sobre a necessidade da ocupação de espaços de prestígio social por pessoas negras e o papel da "branquitude" na abertura a este protagonismo negro. As participantes convidados falam sobre sua experiência acadêmica, seu estudos relacionados ao tema, fazendo uma relação com as lutas relacionadas a segregação racialn e seu enfrenatamento, no Brasil. Bem como, destacam a importência singular que as pessoas brancas têm neste movimento de enfrentamentos do status quo, onde a Braquitude tem total garantia de privilégios.Trazem as suas histórias e avaliação sobre a dificuldade de acesso aos “lugares altos” do poder social, onde geralmente é o habitat de brancos. Falam do papel determinante das ações afirmativas, quando apoiada pelos brancos, bem como destacam a importância da solidariedade e apoio aos não iguais… aqueles que precisão de equidade de oportunidaddes, por não terem partido de pontos "iguais". Então, aproveitem esse papo relevante, cheio de pontos de reflexão e informação!Pode esperar que em breve estaremos trazendo mais conhecimento pertinente, sobre aspectos e desdobramentos deste tema do “racismo estrutural e suas nuances“.
O Lado B recebe novamente Elias Jabbour, professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ, escritor e atualmente presidente do Instituto Pereira Passos (IPP). Na conversa, o papel da Petrobras como uma das indutoras do desenvolvimento econômico do país, a necessidade de retomar investimentos na empresa e as novas possibilidades para a transição energética. Também a guerra tarifária dos EUA de Trump contra a China e a expectativa de novos rumos no IPP.
Neste episódio, falamos das dificuldades no mercado de trabalho para pessoas LGBTQIAPN+ e como o empreendedorismo pode ajudar na busca por geração de renda e dignidade. E ainda, um debate crítico sobre a política ‘pink money' das grandes empresas: inclusão e diversidade ou mero marketing?
Neste episódio recebemos Patrick Martins, Mestrando em Geografia pela UERJ que veio até o Regras do Jogo falar sobre seu artigo As Paisagens de Piltover e Zaun: Uma Interpretação Simbólica e Iconográfica Através de Denis Cosgrove. Neste artigo, Patrick aborda o mundo de League of Legends, mais especificamente Piltover e sua subferia, Zaun, a partir dos conceitos de paisagem de Cosgrove e a relação do campo dos Game Studies com a ciência geográfica. Ouça também o Regras do Jogo #110 – Videogame e geologia e o Regras do Jogo #173 – A influência da geopolítica dos EUA em jogos de estratégia. Ajude a financiar o Holodeck Design no Apoia.se e Orelo.cc ou fazendo doações pelo PicPay. Siga o Holodeck Design no Twitter, Facebook, Instagram e TikTok e entre no grupo para ouvintes do Telegram! Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch e YouTube, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Anderson do Patrocínio Patrick Martins Cupons de Desconto regrasdojogo – 10% Descontos em todas as camisas da Veste Esquerda. Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remix
Em um dia histórico, Jair Bolsonaro tornou-se o primeiro ex-presidente a virar réu por tentativa de golpe de Estado. A análise do caso foi decidida pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (26), quando os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin leram seus votos, acompanhando o relator, ministro Alexandre de Moraes. Agora, o ex-presidente e mais sete aliados, incluindo militares de alta patente, vão a julgamento — a data ainda não foi marcada. Se condenados, eles podem ser presos por atentar contra a democracia. Diferentemente da terça-feira,(25) quando Bolsonaro esteve no plenário da Corte, neste segundo dia, ele acompanhou a análise do gabinete do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL). Depois da sessão, Bolsonaro disse que as acusações são infundadas, repetiu os ataques a Moraes e ao sistema eleitoral. Para analisar as chances de Bolsonaro conseguir evitar uma condenação, Natuza Nery entrevista Davi Tangerino, advogado criminalista e professor de direito da UERJ, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ele também detalhe os votos dos ministros, que decidiram de forma unânime. Depois, para entender as repercussões políticas e o discurso de Bolsonaro que, depois da sessão, disse que as acusações são infundadas e repetiu os ataques a Moraes e ao sistema eleitoral, a conversa é com Vera Magalhães, colunista do jornal O Globo, âncora na rádio CBN e apresentadora do programa Roda Viva, da TV Cultura. "Acredito que ele corre mais risco de ter produzido alguma nova prova contra si. Eu achei que, se tinha alguma estratégia ali, ela se perdeu logo no início daquela longa fala meio desconexa."
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Fake news, discursos de ódio e desinformação se tornaram desafios diários no mundo digital. Como podemos nos proteger e combater essas ameaças sem comprometer nossa saúde mental? Neste episódio, recebemos Vinicios Betiol, pós-graduado e mestre em Geopolítica pela UERJ, e autor do livro A Arte da Guerra Online: Como Enfrentar as Redes de Extrema Direita na Internet. Conversamos sobre a sua rotina nas redes sociais, como identificar e combater fake news, e os impactos psicológicos de enfrentar esse ambiente tóxico diariamente. Além disso, Vinicios compartilha como manter o equilíbrio emocional e resistir à pressão constante das redes sociais. Siga o Vinicios nas redes sociais: https://www.instagram.com/vinicios_betiol/ https://x.com/vinicios_betiol Livro - A arte da guerra online: https://a.co/d/5GES3oI Gosta do Confabulas e tá afim de ajudar? Colabore via Pix: podconfabulas@gmail.com
Nessa semana, conversamos com Mirani Barros, que é nutricionista e mestra em Saúde Coletiva pela UERJ. Nossa conversa foi sobre sua dissertação de mestrado Um lugar para ser gorda: afetos e erotismo na sociabilidade entre gordinhas e seus admiradores. Através de uma cuidadosa etnografia de um grupo online e encontros presenciais de gordinhas e admiradores, Mirani nos mostra como nesses grupos ocorre uma expansão de possibilidades e sentidos para os corpos gordos, operada por um complexo jogo de sociabilidade, erotismo, exibição e elogios. Seu trabalho contribui para repensar a magreza como única opção para a saúde e a beleza, além de fornecer elementos empíricos para a construção de um pensamento teórico acerca da diversidade corporal.
Nessa semana, conversamos com Gabriel Galil que é advogado, mestre em Direito Internacional pela UERJ e consultor em Direito Internacional. Nossa conversa foi sobre sua dissertação intitulada Fora do armário, além das fronteiras: a proibição de discriminação com base em orientação sexual e identidade de gênero no sistema global de direitos humanos e que em breve será lançada como livro pela editora Lumen Juris. Apesar da inexistência de tratados internacionais que explicitamente prevejam proteções com base em orientação sexual e identidade de gênero, poderíamos afirmar que essa proteção existe no Direito Internacional? É com essa pergunta de partida que Gabriel vai se debruçar sobre os debates e produções normativas da ONU analisando em que medida nas últimas décadas vai se criando um costume internacional que serviria como fonte do direito para a proteção das pessoas LGBTI no mundo. Queria ainda deixar aqui um abraço carinhoso para todas as pessoas que estão ouvindo esse episódio nesse momento difícil em que estamos vivendo. Espero que a minha voz e a do Gabriel possam te fazer companhia no isolamento ou no trabalho, e permita, ao menos por alguns minutos, espairecer. O Larvas faz parte da #LGBTPodcasters um movimento criado para divulgar podcasts brasileiros produzidos e direcionados para pessoas LGBTQI+. Busque em nosso site os podcasts parceiros e busque pela hashtag nas redes sociais para encontrar diversos conteúdos.
Durante a corrida eleitoral, o bilionário foi um dos mais dedicados entusiastas do republicano. Além de subir no palco de vários comícios de Trump, Musk entrou com muito dinheiro na eleição: doou cerca de US$ 200 milhões para a campanha republicana. Após a vitória nas urnas, Trump lembrou de citar o aliado logo em seu primeiro discurso como presidente eleito. E uma semana depois, entregou ao empresário a chefia de uma comissão que será criada para promover corte de gastos em agências federais – como é o caso da Nasa, que tem contrato bilionário com a SpaceX, empresa do próprio Musk. Para explicar o que o bilionário ganha agora que Trump volta a Casa Branca, Julia Duailibi entrevista Carlos Affonso Souza, professor da UERJ e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS).
Mulheres e botos que se vêem obrigados a gritar. No primeiro ato: dores de cabeça no reino de Poseidon. Por Ana Pinho. No segundo ato: um clube só para homens. Por Luiza Silvestrini. Conheça o podcast Fio da Meada, novo original da Rádio Novelo, em que Branca Vianna conversa com convidados que têm o que dizer sobre os mais diversos assuntos, pra inspirar você a tecer seu próprio ponto de vista. Toda segunda-feira no Spotify e nos outros apps de áudio: https://encurtador.com.br/WUDSO Palavras-chave: cetáceos, poluição sonora, UERJ, Lis Bittencourt, língua portuguesa, linguagem neutra, plural masculino, ABL, Júlia Lopes de Almeida, literatura, mulheres, machismo. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Fala, pirataria! Está no mar o nosso novo podcast! Neste episódio, Daniel Gomes de Carvalho (@danielgomesdecr) e Rafinha (@rafaverdasca) recebem Priscila Maria Weber (@priscilamariaweber), docente e pesquisadora da UERJ, para uma conversa sobre a História da África e os trabalhos da historiadora sobre Angola. Canal do História Pirata no YouTube: www.youtube.com/@historiapirata chave pix: podcast.historiapirata@gmail.com Livro do Prof. Daniel sobre a Revolução Francesa: www.editoracontexto.com.br/produto/rev…esa/5105603 Esse episódio foi editado por: Gabriel Campos (@_grcampos)
Nesta semana, Regina Facchini conversou com Camila Pierobon que é cientista social pela UEL, mestra e doutora em Ciências Sociais pela UERJ. Atualmente realiza seu pós-doutorado no CEBRAP. A conversa foi sobre sua tese de doutorado Tempos que duram, lutas que não acabam: o cotidiano de Leonor e sua ética de combate. A partir do cotidiano de Leonor, uma mulher idosa moradora de uma ocupação no centro da cidade do Rio de Janeiro, Camila analisa o as temporalidades e as memórias de dor e sofrimento; a ética e o trabalho do cuidado; a precariedade infraestrutural da moradia e as relações que Eleonor e a ocupação desenvolvem com o Estado. Fique agora com a nossa conversa. Você pode ler a tese gratuitamente aqui.
O programa Os Pingos nos Is dessa sexta-feira (16) debateu a crise entre poderes. Congresso avança e começa a retaliar STF e Congresso. Parlamentares pretendem aprovar medidas que vão desagradar casas. Câmara vai analisar PEC que limita poderes do STF. Medida faz parte da retaliação do Congresso e tensiona relação. Interesse do PCC por trás das eleições. Facção está dominando a sociedade. Criminosos utilizam candidatos para tomar poder e lavar dinheiro. Segundo coronel da PM, ‘PCC tem tanto dinheiro que está difícil lavar tudo'. Governo prepara ações contra candidatos aliados ao PCC. Para evitar escalar crise com Venezuela, Brasil se recusa a chamar Maduro de ditador. Planalto continua cobrando divulgação das atas eleitorais. Pressão contra ditadura: Estados americanos exigem atas eleitorais da Venezuela. Contra corte nas bolsas e auxílio para estudantes, militantes agridem seguranças e invadem universidade no Rio de Janeiro. UERJ quer retomar ordem no Campus. Novos atos devem acontecer. Candidatos iniciam campanhas eleitorais nesta sexta-feira. Principais candidatos à prefeitura de São Paulo deram pontapé no pleito. Integrantes de milícia são denunciados pelo MP-SP. Guardas civis e ex-agentes estão na mira. Grupo é investigado por venda de armas para o PCC e suborno. Troca de farpas: Eduardo Leite rebate crítica do presidente que disse que o governador deveria agradecê-lo. Guarulhos deve receber 10 mil pedidos de refúgio. Acampamentos em aeroporto virou comum. Essas e outras notícias você confere nessa edição de Os Pingos no Is.
TRABALHE NO MERCADO FINANCEIRO - SEJA UM CONSULTOR DE INVESTIMENTOS: https://finc.ly/03bb1fb2de A VISÃO DE RUY ALVES PARA A ECONOMIA E MERCADOS GLOBAIS | Os Economistas 128 No episódio de hoje, mergulhamos nas análises de Ruy Alves sobre os desafios e oportunidades atuais da economia global. Com uma vasta experiência nos mercados financeiros, Ruy trouxe neste episódio suas perspectivas sobre as principais tendências econômicas, as implicações das políticas monetárias globais e como os investidores podem se posicionar estrategicamente diante das incertezas atuais. E ainda ressalta qual o papel do Brasil neste ciclo global, como estamos posicionados, e o que precisamos fazer para superar nossos problemas. Se você está buscando insights profundos e estratégias para ganhar dinheiro na bolsa, este episódio é para você! Ruy Alves: iniciou na Kinea em fevereiro de 2020 como gestor responsável por global equities. Anteriormente foi gestor responsável por estratégias de global equities na ADAM Capital, JGP e Aviva Investors em Londres. Ruy possui mestrado em finanças pela London Business School, MBA em finanças pelo IBMEC e é formado em administração de empresas pela UERJ. Ruy foi também professor de finanças do IBMEC-RJ e possui cursos de especialização e gestão pelo INSEAD e LBS.
Candidato à reeleição para um terceiro mandato, Nicolás Maduro fez uma previsão alarmante caso seja derrotado nas urnas no próximo domingo. “Se não quiserem que a Venezuela caía em um banho de sangue”, disse, "garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo”. A fala foi criticada até por um tradicional aliado de Maduro: o presidente Lula. Depois de o brasileiro ter declarado ter ficado “assustado”, o venezuelano rebateu sugerindo que quem se assusta precisa tomar “chá de camomila”. Para entender por que a eleição na Venezuela preocupa a comunidade internacional e quais as consequências da troca de farpas entre os dois, Natuza Nery conversa com Paula Ramón, jornalista venezuelana baseada nos EUA, e com Paulo Velasco, professor de Política Internacional da UERJ. Paula avalia como as declarações recentes de Maduro representam um momento “singular” do regime e a real preocupação de que os venezuelanos o derrotem nas urnas. Paulo explica por que, pela primeira vez em 25 anos, estamos diante de uma “possibilidade concreta e real” de ver o chavismo perder nas urnas, mas pondera: “A disputa política na Venezuela não vai se encerrar dia 28 de julho, independentemente de quem ganhe”.
O Lado B desta semana retoma a parceria com a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (Jura) e a UERJ e recebe Boaventura Monjane, jornalista, professor e ativista de Moçambique. Conversa sobre os desafios da questão agrária no país africano, as cooperações entre os movimentos sociais brasileiros e moçambicanos, além da expectativa com os projetos governamentais Sul-Sul no Governo Lula III.
No episódio, Rodrigo Capelo entrevista Jerson Pita, mestre em comunicação pela UERJ, e Victor Canedo, jornalista e comunicador com atuação nas redes sociais. Pitta explica a dissertação de mestrado dele, baseada no influenciador Flazoeiro, que cobre o dia a dia do Flamengo, enquanto Canedo conta como foi a transição de um veículo tradicional, a Globo, para a rotina de um influenciador em diversas plataformas. Linguagem, monetização e cuidados com a credibilidade são assuntos debatidos.
O motoboy Everton Goandete da Silva foi ferido de raspão por um homem no último sábado em Porto Alegre (RS). No meio da confusão, a polícia foi chamada e, ao chegar, deteve Everton, um homem negro de 40 anos – a alegação é que ele estava agressivo e desacatou os policiais. O agressor, um homem branco de 72 anos, também foi levado à delegacia e, depois, foi liberado. Para Everton, o fato de ter sido detido tem outro motivo: racismo. Para entender as condições que permitem que casos como este ocorram, Natuza Nery conversa com Luiz Augusto Campos, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ.