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A proibição do consumo da água das torneiras em pelo menos 16 localidades do nordeste da França reforça um alerta que especialistas e organizações já emitem há pelo menos uma década: a regulamentação sobre a produção e o uso dos chamados poluentes eternos, que representam um sério risco à saúde e ao meio ambiente, deve ser atualizada. A partir dos anos 1950, estes produtos químicos se disseminaram nas mais diferentes indústrias e são “quase impossíveis” de serem retirados do ambiente, nas cidades como no campo. Utilizados pelas suas propriedades impermeabilizantes, resistentes ao calor, ao fogo ou à gordura, eles são encontrados em utensílios de cozinha, produtos de higiene, roupas ou objetos de decoração – mas, ainda mais preocupante, também estão nos alimentos e até na água, onde vão parar pela contaminação dos rios. Foi assim que, no começo de julho, as autoridades sanitárias da região de Ardennes, perto da fronteira com a Alemanha, ordenaram a proibição do consumo da água das torneiras por tempo indeterminado. Testes realizados a pedido de um consórcio jornalístico, em amostras recolhidas ao longo de 10 anos, detectaram índices de poluentes eternos de três a 27 vezes superiores ao tolerado pela Agência Nacional de Saúde da França. O limite autorizado é de 100 nanogramas por litro. A suspeita é que os Pfas – sigla para produtos perfluorados – tenham sido despejados no rio Meuse e seus afluentes por uma fabricante de papeis instalada na região. Novas análises deverão determinar o nível de contaminação dos solos – um cenário que seria catastrófico para a agricultura, observa o repórter investigativo Nicolas Cossic, do site Disclose, e um dos autores da reportagem de denúncia. “Terrenos agrícolas significam os nossos alimentos, significa o leite que bebemos e que pode ser particularmente contaminado”, diz. “Já houve casos similares de graves poluições por rejeitos de usinas de papel na Alemanha, nos Estados Unidos. Agricultores simplesmente tiverem que parar de produzir porque as terras deles se tornaram incultiváveis”, indica, à RFI. 'Quando procuramos, encontramos' A contaminação da água potável ilustra a que ponto o uso destes produtos fugiu, literalmente, de controle nos países industrializados. No começo do ano, a associação de proteção de consumidores UFC-Que Choisir divulgou o resultado de testes feitos em 30 lugares de toda a França. O estudo chama a atenção para uma molécula em especial: a TFA, o ácido trifluoroacético, resíduo da degradação de alguns tipos de agrotóxicos usados na agricultura e que foi encontrado inclusive na água distribuída em Paris. “Hoje, a questão que temos que colocar sobre a água da torneira é qual norma deveremos aplicar, porque atualmente, o TFA não está entre as moléculas procuradas para os índices oficiais sanitários das Agências Regionais de Saúde da França. Isso significa que não sabemos, oficialmente, se há ou não presença de TFA na água que bebemos”, constata Olivier Andrault, analista de alimentação e agricultura da associação. “Entretanto, nós percebemos que quando procuramos, encontramos. Detectamos este Pfas em 29 das 30 amostras que analisamos.” Existem milhares de tipos de Pfas, mas cerca de 10 são os mais utilizados pela indústria – portanto, são também os mais estudados. Eles podem afetar o organismo humano de diferentes maneiras. “Verificamos efeitos no fígado, aumento das taxas de colesterol – portanto um risco cardiovascular mais elevado –, efeitos na tireoide, com impacto importante no desenvolvimento dos fetos. Eles podem afetar a nossa capacidade de reprodução, nosso sistema imunitário, e alguns Pfas são cancerígenos”, explica a toxicologista Pauline Cervan, da organização francesa Générations Futures. “Todos não são tóxicos da mesma maneira e na mesma gravidade, mas o conjunto desses produtos é preocupante porque a presença de todos eles é perene no meio ambiente.” Filtragem é difícil e cara Ao contrário de outras substâncias, os Pfas não se degradam com o tempo – por isso, são chamados de poluentes eternos. Essa característica torna também mais difícil a retirada destas moléculas em ambientes poluídos, em especial a água. “É praticamente impossível, na escala de toda a França. Tecnicamente é quase impossível e, do ponto de vista econômico, seria extremamente caro. O problema do TFA e da sua presença na água potável é que é muito difícil de retirá-lo: as técnicas que utilizamos hoje para a obtenção da água potável não permite filtrar essa substância”, aponta Cervan. “Seria necessário instalar filtros mais eficientes, com novas tecnologias, como a osmose invertida, que parece ser a única tecnologia capaz de retirar o TFA. Mas é caríssimo”, diz. A especialista salienta que essas tecnologias consomem volumes abundantes de energia e gerariam um resíduo concentrado de Pfas, para os quais ainda não existe soluções adequadas. “Seria apenas deslocar o problema”, lamenta. Cervan ressalta, ainda, que as futuras leis sobre o assunto devem prever mecanismos para evitar que os industriais apenas substituam as moléculas conhecidas por outras ainda pouco utilizadas – e que poderiam se tornar o novo foco do problema, a longo prazo. Em fevereiro, a França adotou uma legislação pioneira para proibir progressivamente a produção desses poluentes nos cosméticos, têxteis e skis a partir de 2026. O texto também instaura o princípio de “poluidor-pagador”: as fabricantes terão de financiar uma parte das operações de descontaminação das agências regionais de tratamento de água. Mas para Andrault, a norma já nasce incompleta, ao deixar de fora um dos maiores vetores de Pfas no ambiente doméstico, as panelas antiaderentes. “E também não incluímos toda a variedade produtos alimentares, como as embalagens que, em contato direto com os alimentos e expostos ao calor do micro-ondas, representam um risco elevado de presença de Pfas”, adverte. Na Europa, apenas a Dinamarca possui uma legislação restritiva à produção e uso destes poluentes em uma vasta gama de produtos.
L'émission 28 minutes du 10/07/2025 La chorégraphe Blanca Li nous immerge dans le Bal de ParisChorégraphe, danseuse, réalisatrice, metteuse en scène et aujourd'hui présidente de la Grande Halle de la Villette, Blanca Li n'a jamais cessé d'élargir le champ du possible. Son œuvre est une œuvre du mouvement, au sens propre comme au figuré. Née à Grenade, formée à New York chez Alvin Ailey et Martha Graham, elle mêle flamenco, hip-hop, danse baroque, ballet classique, robots et réalité virtuelle dans un travail jubilatoire et sans frontières. Fondatrice de sa compagnie en 1992, elle impose dès "Macadam Macadam" une danse urbaine sur scène, puis enchaîne avec "Al Andalus", "Elektrik", "Robot", ou encore "Le Jardin des Délices". Artiste populaire et pionnière, elle signe aussi des clips pour Daft Punk ou Beyoncé, des défilés pour Jean-Paul Gaultier et des comédies musicales pour les Folies Bergère. Première femme chorégraphe élue à l'Académie des Beaux-Arts, elle a parfois dérouté par son éclectisme assumé, mais toujours ouvert des voies nouvelles. Son actualité : le retour du "Bal de Paris", bal masqué en réalité virtuelle, récompensé à la Mostra de Venise, est à découvrir du 21 septembre au 2 novembre à la Seine Musicale. Un moment d'extase collective où le spectateur devient danseur. L'avion moins cher que le train : faut-il payer plus cher l'aérien ?Avec plus de 12 millions de billets vendus pour juillet et août, la SNCF s'attend à un été record. Rien que pour le premier grand week-end des vacances, 1,3 million de voyageurs étaient attendus à bord de 2 400 trains TGV, Ouigo et Intercités. Mais si le train séduit toujours, il reste souvent plus cher que l'avion pour voyager en Europe. Une étude conjointe de Greenpeace, UFC-Que Choisir et Réseau Action Climat révèle qu'un billet de train coûte en moyenne 2,6 fois plus cher qu'un billet d'avion pour des trajets européens. Un paradoxe, alors que les épisodes caniculaires de ce début d'été rappellent l'urgence climatique. Faut-il rendre l'avion plus cher pour inciter à des choix plus écologiques ? Enfin, Théophile Cossa nous parle du trafic de drogue sous marin et Marjorie Adelson s'intéresse à l'essor des espaces strictement féminins, en Chine.28 minutes est le magazine d'actualité d'ARTE, présenté par Élisabeth Quin du lundi au jeudi à 20h05. Renaud Dély est aux commandes de l'émission le vendredi et le samedi. Ce podcast est coproduit par KM et ARTE Radio. Enregistrement 10 juillet 2025 Présentation Jean-Mathieu Pernin Production KM, ARTE Radio
Chaque jour, retrouvez le journal de 19h de la rédaction d'Europe 1 pour faire le tour de l'actu.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
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durée : 00:19:49 - On s'en parle en Béarn Bigorre - Au moment de réserver sa location pour les prochaines vacances, on écume les sites (particuliers ou plateformes). Il arrive souvent que le bien loué ne corresponde pas au descriptif de l'annonce ou n'existe pas.
Émission du 10/06/2025 Curieux.se.s à propos des réseaux d’eau potable ? UFC que Choisir 37, La SEPANT et Eau Touraine s’associent pour créer un évènement d’information et de sensibilisation gratuit et accessible au grand public les 13 et 14 juin à l’Hôtel de ville de Tours. 3 grands axes ont été choisis pour traiter le […] L'article Sortez ! – Cons’Eau avec UFC que Choisir est apparu en premier sur Radio Campus Tours - 99.5 FM.
Marie-Amandine Stévenin, présidente de l'association de consommateurs UFC-Que Choisir, était l'invitée de l'émission Ecorama du mercredi 4 juin 2025, présentée par Aude Kersulec sur Boursorama.com. Parmi les sujets abordés : ses combats contre les substances nocives dans les produits du quotidien et le lancement d'une nouvelle application pour aider les consommateurs à identifier les meilleurs produits. Dans l'affaire Nestlé Waters, l'association attaque en justice le groupe suisse ainsi que certains politiques. Hébergé par Audion. Visitez https://www.audion.fm/fr/privacy-policy pour plus d'informations.
Armelle Lévy a testé pour RTL la nouvelle application gratuite QuelProduit de l'association de consommateurs UFC Que Choisir. Elle débusque, grâce aux code-barres, les substances nocives contenues dans nos assiettes, nos produits de beauté et produits ménagers. Ecoutez Le conseil conso avec Armelle Lévy du 14 mai 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Armelle Lévy a testé pour RTL la nouvelle application gratuite QuelProduit de l'association de consommateurs UFC Que Choisir. Elle débusque, grâce aux code-barres, les substances nocives contenues dans nos assiettes, nos produits de beauté et produits ménagers. Ecoutez Le conseil conso avec Armelle Lévy du 14 mai 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
durée : 00:25:31 - On s'en parle en Béarn Bigorre - En ce moment dans l'actualité, il est beaucoup question d'arnaques de poses de panneaux photovoltaïques. L'UFC Que Choisir vous met en garde à ce sujet.
Vous l'avez sans doute déjà remarqué dans les rayons de votre supermarché, le prix des chocolats de Pâques n'en finit plus de grimper : +14% en moyenne par rapport à l'année dernière selon une étude de "UFC-Que Choisir"... Ecoutez 2 minutes pour comprendre avec Vincent Serrano du 14 avril 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Vous l'avez sans doute déjà remarqué dans les rayons de votre supermarché, le prix des chocolats de Pâques n'en finit plus de grimper : +14% en moyenne par rapport à l'année dernière selon une étude de "UFC-Que Choisir"... Ecoutez 2 minutes pour comprendre avec Vincent Serrano du 14 avril 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Vous l'avez sans doute déjà remarqué dans les rayons de votre supermarché, le prix des chocolats de Pâques n'en finit plus de grimper : +14% en moyenne par rapport à l'année dernière selon une étude de "UFC-Que Choisir"... Ecoutez 2 minutes pour comprendre avec Vincent Serrano du 14 avril 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Le nouveau robit de cuisine Thermomix, le TM7, est en vente depuis ce matin. L'occasion de tenter d'y voir un peu plus clair dans le très dense et long rayon des robots ménagers. Qu'est-ce que ce TM7 a de si particulier pour expliquer un tel engouement ? Pour quel appareil opter en fonction de son budget ? Écoutez Elsa Abdoun, journaliste à "UFC-Que choisir". Ecoutez L'invité de RTL Midi avec Eric Brunet et Céline Landreau du 07 avril 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Le nouveau robit de cuisine Thermomix, le TM7, est en vente depuis ce matin. L'occasion de tenter d'y voir un peu plus clair dans le très dense et long rayon des robots ménagers. Qu'est-ce que ce TM7 a de si particulier pour expliquer un tel engouement ? Pour quel appareil opter en fonction de son budget ? Écoutez Elsa Abdoun, journaliste à "UFC-Que choisir". Ecoutez L'invité de RTL Midi avec Eric Brunet et Céline Landreau du 07 avril 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
L'association de consommateurs UFC-Que Choisir a analysé 4 batteries domestiques permettant de stocker l'électricité. Destinées aux utilisateurs de panneaux solaires ou aux adeptes de l'autonomie énergétique, ces batteries promettent de réduire la facture d'électricité. Mais selon Fabrice Pouliquen, journaliste au magazine Que Choisir, leur coût élevé et la faible rentabilité en France freinent encore leur adoption.
C dans l'air l'invitée du 14 février : Elsa Abdoun est journaliste au magazine UFC-Que Choisir, et auteure d'une étude sur la toxicité des fleurs coupées.Des analyses en laboratoire sur des bouquets de fleurs, menées par UFC Que Choisir, révèlent "une contamination massive des fleurs coupées par des pesticides, dont certains interdits en Europe", affirme le magazine de protection des consommateurs vendredi, jour de la Saint Valentin, propice aux achats de bouquets. Évoquant la "mise en péril" de ceux qui manipulent ces fleurs - les acheteurs mais surtout les professionnels - UFC Que Choisir dit "exiger des mesures immédiates pour protéger la santé publique et l'environnement", dans un communiqué. Le magazine a testé en laboratoire 15 bouquets (roses, gerberas et chrysanthèmes, achetés début janvier en boutique, grande distribution et en ligne). "100% des fleurs sont contaminées", avec "jusqu'à 46 résidus de pesticides différents sur un même bouquet", écrit-il. Ces substances "incluent des cancérogènes avérés et des perturbateurs endocriniens qui menacent directement la santé de ceux qui les manipulent quotidiennement". "À ce jour, aucune règlementation ne limite la présence de résidus de pesticides dans les fleurs coupées, dont 80% sont importées de pays autorisant encore l'usage de substances hautement toxiques", indique le magazine. Une mission avait été confiée à l'Anses après le décès en mars 2022 d'une fillette d'une leucémie liée à l'exposition de sa mère, fleuriste, pendant sa grossesse.Elsa Abdoun, journaliste au magazine UFC-Que Choisir, est notre invitée. Elle nous expliquera comment elle a mené cette enquête, et quels sont les risques pour les professionnels, et éventuellement pour les consommateurs. Avec 85% de fleurs coupées issues de l'importation, comment vérifier la provenance de nos bouquets ?
Au programme : Airbags Takata : UFC-Que Choisir dépose plainte contre Stellantis // La mise en place de la ZTL dans Paris // Back2car lance la batterie de traction de réemploi !
En pleine crise des airbags avec cette nouvelle vague campagne de rappel de voitures de chez Citroën et une plainte déposée par UFC-Que Choisir, Florian Gazan vous expliquer pourquoi l'airbag est né à cause d'un cerf... Ecoutez Ah ouais ? avec Florian Gazan du 24 janvier 2025.
UFC-Que Choisir annonce une plainte contre la société d'airbags de Citroën. Écoutez l'interview de Magalie Buttard, responsable du service juridique de l'association de consommateurs. Ecoutez Les trois questions de RTL Petit Matin avec Jérôme Florin et Marina Giraudeau du 22 janvier 2025.
UFC-Que Choisir annonce une plainte contre la société d'airbags de Citroën. Écoutez l'interview de Magalie Buttard, responsable du service juridique de l'association de consommateurs. Ecoutez Les trois questions de RTL Petit Matin avec Jérôme Florin et Marina Giraudeau du 22 janvier 2025.
Valérie Expert et Gilles Ganzmann reçoivent Tristan Waleckx, Journaliste, Emilie Rosso, Journaliste - réalisatrice et Gabrielle Thery, Chef de projet / Rédactrice technique - UFC QUE CHOISIR
L'association de consommateurs UFC Que Choisir alerte une nouvelle fois sur la fiabilité des DPE et ses conséquences financières pour les acquéreurs.
C'est devenu un rendez-vous annuel incontournable, le « Black Friday ». Journée « logiquement » de grandes promotions dans les magasins et sur internet. Cette année, l'événement se tient le vendredi 29 novembre, mais d'ores et déjà, les promotions sont appliquées. Décryptage. En 4 par 3 sur les devantures des magasins, en gros et en gras avec des couleurs criardes sur les sites internet, difficile de passer à côté de ces promotions. On les voit partout ces derniers jours, mais le Black Friday en tant que tel, c'est le vendredi 29 novembre. Pourtant, si on en parle, c'est que ces offres ont déjà commencé, la campagne commerciale débute de plus en plus tôt ! Du Black Friday, le vendredi au lendemain de Thanksgiving, est apparue la Black Friday Week, à savoir la semaine qui précède ce vendredi. Certains parlent même du Black Month, ce qui signifie des promotions tout le mois de novembre. Bref, il s'agit là de la grand-messe du commerce et cela un mois avant Noël !À lire aussiBlack Friday: quand intérêts économiques et enjeux écologiques se bousculentFaire des affaires avant les fêtes, vraiment ?L'année dernière, sur le week-end du Black Friday aux États-Unis, un peu plus de 60 milliards de dollars de vente ont été enregistrées par la fédération américaine du commerce de détail. À l'heure où l'inflation a amputé le pouvoir d'achat des ménages, chaque promotion affichée suscite un véritable intérêt. Mais d'après l'association française de consommateurs UFC Que Choisir, les promotions en moyenne sont dérisoires. Ces étiquettes à - 30%, - 40%, - 50% cachent finalement des réductions moindres. Et de beaucoup, puisque la moyenne par exemple pour l'électroménager ou les téléphones portables est de -2%. Une des raisons notamment, ce n'est pas la seule, c'est que certaines enseignes augmentent artificiellement leurs prix avant le jour J, pour ensuite mieux les dégonfler de manière toute aussi artificielle !Des alternatives au Black FridayContrairement aux périodes de soldes, les commerçants ne sont pas autorisés à vendre à perte durant le Black Friday. Il faut donc garder en tête qu'ils le font pour gagner de l'argent et pas juste pour vider les stocks comme pendant les soldes. Il y a aussi un enjeu écologique, parce que ces promotions alléchantes favorisent la surconsommation et la surproduction. Donc, on achète des produits dont on n'a pas vraiment besoin uniquement parce qu'on pense faire une bonne affaire. Produits qui viennent de loin, qui polluent tant par leur production que par leur livraison. À quelques heures de la clôture de la COP29 à Bakou, cela fait mauvais genre.À lire aussiFaut-il supprimer le Black Friday ?Des voix s'élèvent d'ailleurs pour sortir de ce système de surconsommation qu'est le Black Friday. Les autorités, par exemple, dans des clips diffusés à la télévision en ce moment, les pouvoirs publics français alertent sur ce type de consommation et le gaspillage qui en découle. Des initiatives sont aussi mises en place par des associations comme le Green Friday... pour sensibiliser à la réparation plutôt qu'à racheter du neuf, ou encore le White Fair Friday pour favoriser une consommation plus durable et plus responsable.
Avec : Grégory Caret, directeur de l'observatoire de la consommation UFC Que Choisir. - Tous les matins à 7h40, l'invité qui fait l'actualité. Un acteur incontournable, un expert renseigné... 10 minutes d'interview sans concession avec Apolline de Malherbe et les témoignages des auditeurs de RMC au 3216.
durée : 00:24:55 - Les factures groupées energie et eau avec UFC Que Choisir
En un an et demi, la plateforme Temu s'est imposée en Europe. La Commission européenne a ouvert une enquête contre les pratiques commerciales du géant du e-commerce. Bruxelles s'interroge sur la qualité des articles et ses méthodes de vente « addictives ». Des vêtements, des bijoux, des accessoires de décoration... Temu est le royaume en ligne des prix cassés. Des tarifs imbattables, des articles expédiés en quelques jours, et une livraison gratuite : la plateforme chinoise d'e-commerce fait un carton en Europe avec 92 millions d'utilisateurs chaque mois.Le 31 octobre, la Commission européenne a ouvert une enquête contre les pratiques commerciales de Temu. Bruxelles soupçonne à la plateforme en ligne de ne pas en faire assez pour lutter contre la vente de produits dangereux ou illicites. Des associations de consommateurs ont par exemple recensé des jouets pour bébés avec de petites pièces qui peuvent être avalées. D'autres articles, qui comportent des notices disponibles uniquement en chinois ou des produits cosmétiques sans la liste des ingrédients, ne sont pas conformes aux normes européennes. Certains ont été retirés du site, avant de réapparaitre un peu plus tard.À écouter aussiLes géants du commerce en ligne Shein et Temu dans le collimateur de l'UE« Pousser le consommateur à acheter »Bruxelles s'interroge aussi sur les méthodes de vente « addictives » de Temu. « Il y a deux grandes catégories de pratiques qui se détachent, relève Marie-Amandine Stevenin présidente de l'association de consommateurs UFC Que Choisir qui a alerté dès le mois de mai la Commission européenne avec le dépôt d'une plainte au côté de seize autres associations de consommateurs. Il y a d'abord le système des recommandations. Le consommateur est souvent tracé en fonction des achats, et lorsqu'il clique sur le détail, il a des recommandations. On ne sait pas quel est l'algorithme qui va gérer ces recommandations. »Les associations alertent également sur les « dark patterns ». « Ce sont ces interfaces trompeuses où on vous affiche, "attention, ce produit ne sera plus disponible dans 12 jours, 4 heures et 26 minutes", détaille la présidente de l'UFC Que Choisir. Ces interfaces sont utilisées pour amener le consommateur à acheter bien plus vite que si elles n'avaient pas été mises en place. »La Commission européenne qui soupçonne Temu de contrevenir au nouveau règlement de l'UE sur les services en ligne, le DSA (Digital Services Act) réclame des explications. Si les réponses de la plateforme ne sont pas satisfaisantes, elle s'expose à une amende : l'équivalent de 6 % de son chiffre d'affaires mondial.À lire aussiChine: des vendeurs protestent contre les sanctions imposées par la plate-forme Temu« Effet d'aubaine pour le consommateur »Temu est une émanation d'un des géants du commerce en Chine, le groupe Pinduoduo (PDD Holdings). La plateforme, arrivée en Europe en avril 2023, a investi des sommes colossales sur le marketing digital pour se faire connaître, mais son principal argument de vente réside dans ses tarifs très bas. « Quand vous voyez des prix qui écrasent tous les concurrents, avec parfois des récompenses à l'achat de produits et une livraison gratuite : c'est un effet d'aubaine pour les consommateurs, explique Franck Rosenthal, expert en marketing du commerce. Ça ne peut que marcher très fort. »Pour proposer ces prix cassés, la plateforme s'appuie sur les commandes groupées réalisées par sa maison mère PDD Holdings, mais cherche aussi à réduire au maximum les intermédiaires. « Le modèle, c'est d'aller au plus court, de mettre l'usine en rapport quasi-direct avec le consommateur, détaille Franck Rosenthal. Temu va prendre une marge très, très faible, ça va faire la différence parce que ce sont des prix qu'on ne peut pas proposer en Europe, parce que nous n'avons pas les mêmes coûts de production, pas les mêmes taxes ni les mêmes normes. »Avec des prix très bas et des marges très faibles, Temu ne gagne pas d'argent. D'après une étude du magazine américain Wired, elle perdrait même aux États-Unis environ 30 dollars par commande.« Le modèle économique interroge, poursuit Franck Rosenthal, mais les équipes de Temu misent sur 2026 ou 2027 pour être bénéficiaire. D'autres géants du e-commerce comme Amazon ont mis quinze à vingt ans avant de gagner de l'argent. On ne sait pas comment Temu peut inverser la tendance en si peu de temps. »En attendant, la plateforme se construit une énorme base de clients et capitalise sur la revente des données de ces millions d'utilisateurs.À lire aussiChine: le patron de Temu, Huang Zheng, devient l'homme le plus riche du pays
durée : 00:21:19 - Les factures d'énergies augmentent, comment faire pour s'y retrouver ? UFC Que choisir Béarn vous répond
Tout public Informer, défendre et représenter les consommateurs. Permanence conseil litiges de consommation Enquêtes locales et nationales Information et représentation des consommateurs Permanences : 79, boulevard Victor Hugo - Les Mureaux 1er et 3ème jeudi du mois de 14h à 17h Nous contacter : 5 bis, Grande Rue - 78480 Verneuil-sur-Seine 01 39 65 63 39 // contact@valdeseine.ufcquechoisir.fr Site internet : https://www.valdeseine.ufcquechoisir.fr Président : Michel ROCHEREAU
durée : 00:05:42 - Thibaud Philipps, vice-président de la région Grand Est en charge des transports - L'association UFC-Que Choisir a mené une étude sur la fiabilité des transports express régionaux, les TER. Se basant sur des chiffres de 2022, elle relève 2 trains sur 10 en retard ou supprimés dans le Grand Est. Alors comment changer les choses ? Réponse avec le vice-président de la région.
Peut-on se passer de crème solaire ? Faut-il changer nos tubes tous les ans ? Les différentes marques se valent-elles ? Quel indice faut-il choisir ? Écoutez Gaëlle Landry, spécialiste des produits cosmétiques à UFC-Que Choisir, et particulièrement des crèmes solaires.
Peut-on se passer de crème solaire ? Faut-il changer nos tubes tous les ans ? Les différentes marques se valent-elles ? Quel indice faut-il choisir ? Écoutez Gaëlle Landry, spécialiste des produits cosmétiques à UFC-Que Choisir, et particulièrement des crèmes solaires.
Peut-on se passer de crème solaire ? Faut-il changer nos tubes tous les ans ? Les différentes marques se valent-elles ? Quel indice faut-il choisir ? Écoutez Gaëlle Landry, spécialiste des produits cosmétiques à UFC-Que Choisir, et particulièrement des crèmes solaires.
On sait que, sur Internet, les escrocs rivalisent d'imagination pour tromper la vigilance des utilisateurs. Mais, à côté de ces arnaques, il existe des procédés destinés à les pousser à acheter un produit ou un service. On les appelle des "dark patterns".Certains consistent à rendre plus difficile le refus des propositions faites par une plateforme de commerce en ligne. Dans le même temps, tout est fait pour conduire le consommateur à acheter le produit proposé.D'autres procédés jouent sur l'urgence. Pour précipiter la décision de l'utilisateur, un compte à rebours est déclenché ou le site indique que le nombre de produits disponibles est limité.Enfin, derrière les offres d'essai gratuites, ou des propositions similaires, se dissimulent en fait des abonnements en bonne et due forme. Les entreprises estiment que la plupart des consommateurs ne penseront pas à annuler l'abonnement durant la période d'essai. Ce qui les conduira donc à s'abonner sans qu'ils en soient conscients.Tous ces procédés, qui consistent à piéger le consommateur, peuvent en outre se révéler dangereux puisque, dans certains cas, l'utilisateur peut être amené à divulguer ses données personnelles. Par ailleurs, ils entraînent une surconsommation inutile.Le règlement européen sur les services numériques (DSA), qui s'applique depuis le 17 février 2024, interdit en principe ce type de pratiques. Mais, si l'on en croit l'association UFC-Que Choisir, de nombreuses plateformes de e-commerce ont toujours recours aux "dark patterns".L'administration met en garde les consommateurs contre ces procédés trompeurs. Elle leur recommande de prendre leur temps et de comparer les offres avant de faire un achat en ligne.Elle leur conseille aussi de vérifier la réalité des promotions proposées. Pour qu'il s'agisse vraiment d'une promotion, le consommateur doit pouvoir comparer le prix indiqué pour ce produit avec le prix le plus bas qu'ait proposé l'enseigne au cours du dernier mois.Enfin, le client ne doit pas oublier qu'il peut toujours changer d'avis. Il dispose en effet d'un délai de rétractation de 14 jours, sans avoir à justifier sa décision. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Tout comprendre à nos abonnements : Netflix, Canal+, Orange, SFR... Nous en possédons tous. On en oublie certain et d'autres augmentent sans même que l'on s'en rende vraiment compte. Résultat, 25% d'augmentation en moyenne l'an dernier. Alors comment les plateformes s'y prennent pour nous faire payer de plus en plus cher ? Comment se débrouiller pour payer le juste prix et pour s'y retrouver ? Pour tout nous expliquer Grégory Caret, directeur de l'observatoire de la consommation à l'UFC-Que Choisir, est l'invité de RTL Bonsoir ! Ecoutez L'invité de RTL Soir avec Julien Sellier du 28 mai 2024
Au menu du 11 mai 2024 dans l'émission "Ça va Beaucoup Mieux" : - Le dossier de la semaine : à l'heure où le magazine UFC Que Choisir nous apprend qu'un tiers des produits solaires sur le marché n'assure pas 'le niveau de protection affiché', à quelle crème se vouer pour protéger efficacement sa peau des méfaits du soleil cet été ? - L'aliment de la semaine : la soupe miso est réputée pour ses bienfaits sur la santé . Certains prétendent même qu'elle serait source de longévité ! - La routine de la semaine : le régime dit de "l'hôtesse de l'air" promet de vous faire perdre 4 kilos en seulement 4 jours ! On le teste ce matin ! Tous les samedis, retrouvez Flavie Flament en compagnie de Jimmy Mohamed dans l'émission "Ça va beaucoup mieux", votre nouveau magazine santé et bien-être.
Lors de l'édition 2023 du salon du Bourget, mettant en valeur les innovations de l'aviation civile et militaire, les compagnies aériennes ont vanté le passage à l'avion vert, plus respectueux de l'environnement. Mais c'était sans compter sur 22 associations de consommateurs européennes, dont UFC-Que-Choisir, qui portent plainte contre 17 compagnies pour Green Washing. Dans un monde où la préservation de l'environnement est placée au cœur des préoccupations, l'aviation a-t-elle réellement un avenir ? A quoi ressemble le secteur de l'aviation aujourd'hui ? Comment les ingénieurs comptent-ils s'y prendre pour rendre les avions "verts" ? Ne faudrait-il pas juste arrêter de voler ? Écoutez la suite de cet épisode de "Maintenant vous savez". Un podcast Bababam Originals, écrit et réalisé par Samuel Lumbroso. À écouter aussi : Qu'est-ce que la méthode “one week” ? Élections européennes : pourquoi voter, et comment ? Pourquoi le noir est-il la couleur du deuil ? Date de première publication : 23 juin 2023 Retrouvez tous les épisodes de "Maintenant vous savez". Suivez Bababam sur Instagram. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Ecoutez Le journal RTL avec Victor Darcas du 28 mars 2024
Many companies already use or are introducing "pay or OK" models for targeted ads on the Internet. What legal issues does this raise in the EU? Frithjof Michaelsen, Digital Policy Officer at UFC-Que Choisir, the French Federation of Consumer Associations, joins Matthew Reynolds and Matthew Hall to discuss Meta's introduction of pay or OK, otherwise known as pay or consent, on its Facebook and Instagram platforms in the EU, the relevant law and the implications of this for the wider adtech ecosystem. Listen to this episode to learn more about the application of EU consumer and data protection rules and the EU Digital Markets Act to this model. With special guest: Frithjof Michaelsen, Digital Policy Officer, UFC-Que Choisir (France) Related Links: "Choose to lose with Meta" document; BEUC's assessment of Meta's subscription model (pay or OK) from a consumer law perspective (source: European Data Protection Board) BEUC "Choose to Lose With Meta" webpage (source: European Data Protection Board) BEUC Press Release "Consumer groups file complaint against Meta's unfair pay-or-consent model" (source: European Data Protection Board) Timeline of Meta and GDPR (source: European Data Protection Board) NOYB GDPR Withdrawal Complaint (source: noyb.eu) NOYB GDPR Pay or OK Complaint (source: noyb.eu) NOYB Press Release "Instagram & Facebook: 28 civil rights organisations urge European DPAs to reject “Pay or Okay” in pending case over € 250 “privacy fee”" (source: noyb.eu) EU Digital Markets Act (source: European Commission) BEUC and EU consumer group complaints against Meta under EU GDPR February 2024 Hosted by: Matthew Reynolds, Huth Reynolds LLP and Matthew Hall, McGuireWoods London LLP
L'association de consommateurs UFC-Que Choisir révèle que les hôteliers parisiens font gonfler leurs prix pour les Jeux de 2024. Comment l'enquête a-t-elle été menée ? A-t-on déjà connu ça à Paris ? Explications de Nérissa Hemani, journaliste au service économie et social de RTL. "Tout savoir sur" est le podcast de la rédaction RTL. Du lundi au vendredi, un journaliste décrypte une actualité marquante de la journée.
L'association de consommateurs UFC-Que Choisir révèle que les hôteliers parisiens font gonfler leurs prix pour les Jeux de 2024. Comment l'enquête a-t-elle été menée ? A-t-on déjà connu ça à Paris ? Explications de Nérissa Hemani, journaliste au service économie et social de RTL. "Tout savoir sur" est le podcast de la rédaction RTL. Du lundi au vendredi, un journaliste décrypte une actualité marquante de la journée.
"Maintenant, vous savez", c'est le podcast quotidien de Bababam, qui donne les clés essentielles pour savoir vraiment ce qui se cache derrière les mots, sigles, concepts qui font notre actualité. Cette semaine, retour sur les 10 mots qui ont marqué l'année. De l'intelligence artificielle GPT-3 au terme "quoicoubeh" en passant par le #2020corecore, (re)découvrez ces mots qui résument à eux seuls toute notre année 2023. Cela n'a échappé à personne au supermarché. Entre 2022 et 2023, les prix de l'alimentation ont augmenté de 15%, ce qui a fait plonger 16% des Français dans la précarité alimentaire. Le 9 juin 2023, le ministre de l'Économie et des Finances, Bruno Le Maire, annonce que 75 grands groupes industriels se sont engagés à baisser les prix d'une centaine de leurs produits d'ici juillet 2023. Les pâtes, les huiles ou encore les céréales sont notamment concernés. Si la Guerre en Ukraine ou encore la période post-Covid sont souvent brandis comme des causes de la hausse des prix, des associations de consommateurs assurent que ce ne sont que des excuses. D'après une enquête réalisée par UFC Que Choisir, les industriels augmentent les prix arbitrairement en utilisant le procédé “d'excuseflation”. La hausse des prix est-elle factice ? Pourquoi parle-t-on d'excuseflation ? Écoutez la suite de cet épisode de "Maintenant vous savez". Un podcast Bababam Originals, écrit et réalisé par Samuel Lumbroso. À écouter aussi : Pourquoi décore-t-on notre sapin à Noël ? Gérard Depardieu : peut-on retirer une Légion d'honneur ? Pourquoi les Japonais mangent-ils du KFC à Noël ? Retrouvez tous les épisodes de "Maintenant vous savez". Suivez Bababam sur Instagram. Date de première diffusion : 10 juin 2023 Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Noël approche et notre portefeuille s'inquiète ! Pour satisfaire leurs enfants, 61% des parents vont être amenés à se priver de façon conséquente sur d'autres achats... Quand au repas du réveillon, une enquête UFC/QUE CHOISIR vient de révéler une hausse de +9,2% entre 2022 et 2023 sur les produits alimentaires achetés pour les repas de Noël. Alors à quoi vont ressembler nos fêtes sous inflation ? Peut-on encore faire de bonnes affaires ? "Jour J", c'est l'émission des grands entretiens d'actualité. Chaque jour, Flavie Flament explore les coulisses et les détails de l'info d'hier et d'aujourd'hui avec un témoin-expert. Une heure d'analyse et d'archives pour comprendre l'actualité.
Lors de l'édition 2023 du salon du Bourget, mettant en valeur les innovations de l'aviation civile et militaire, les compagnies aériennes ont vanté le passage à l'avion vert, plus respectueux de l'environnement. Mais c'était sans compter sur 22 associations de consommateurs européennes, dont UFC-Que-Choisir, qui portent plainte contre 17 compagnies pour Green Washing. Dans un monde où la préservation de l'environnement est placée au cœur des préoccupations, l'aviation a-t-elle réellement un avenir ? A quoi ressemble le secteur de l'aviation aujourd'hui ? Comment les ingénieurs comptent-ils s'y prendre pour rendre les avions "verts" ? Ne faudrait-il pas juste arrêter de voler ? Écoutez la suite de cet épisode de "Maintenant vous savez". Un podcast Bababam Originals, écrit et réalisé par Samuel Lumbroso. À écouter aussi : Comment un avion peut-il voler ? Qu'est-ce que le green washing ? Qu'est-ce que l'affaire du siècle, ce scandale environnemental français ? Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Cela n'a échappé à personne au supermarché. Entre 2022 et 2023, les prix de l'alimentation ont augmenté de 15%, ce qui a fait plonger 16% des Français dans la précarité alimentaire. Le 9 juin 2023, le ministre de l'Économie et des Finances, Bruno Le Maire, annonce que 75 grands groupes industriels se sont engagés à baisser les prix d'une centaine de leurs produits d'ici juillet 2023. Les pâtes, les huiles ou encore les céréales sont notamment concernés. Si la Guerre en Ukraine ou encore la période post-Covid sont souvent brandis comme des causes de la hausse des prix, des associations de consommateurs assurent que ce ne sont que des excuses. D'après une enquête réalisée par UFC Que Choisir, les industriels augmentent les prix arbitrairement en utilisant le procédé “d'excuseflation”. La hausse des prix est-elle factice ? Pourquoi parle-t-on d'excuseflation ? Écoutez la suite de cet épisode de "Maintenant vous savez". Un podcast Bababam Originals, écrit et réalisé par Samuel Lumbroso. À écouter aussi : Quelles sont les 3 astuces pour contourner l'inflation au supermarché ? L'inflation bouleverse-t-elle nos habitudes alimentaires ? Comment l'inflation peut-elle s'arrêter en France ? Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Plus de 95% des promotions affichées sur les sites de vente internet sont bidons. C'est ce que vient de révéler une étude de l'association de consommateurs UFC Que Choisir. Toujours là pour défendre le commerce de proximité, Martin a donc décidé d'appliquer la méthode des promos truquées dans un magasin, histoire que tout le monde soit au même niveau.
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EXPERTS FLAVIEN NEUVY Économiste - Directeur de l'Observatoire Cetelem PASCALE HÉBEL Directrice associée chez C-Ways Spécialiste des questions de consommation MAUD DESCAMPS Journaliste en charge de l'économie - « Télématin » FRÉDÉRIC LENOIR Philosophe Auteur de « Le désir, une philosophie » Ça y est, le « Black Friday » est de retour ce vendredi 25 novembre. Importée des États-Unis, cette courte période de « super promotions » est devenue en quelques années un rendez-vous incontournable des consommateurs français à la recherche de bonnes affaires quelques semaines avant Noël. Prix cassés dans les boutiques (physiques ou en ligne), remises croissantes sur le deuxième et troisième article achetés, rabais « exceptionnels »… Les offres semblent alléchantes, en particulier en cette période où chacun s'efforce de soulager son porte-monnaie déjà fortement impacté par l'inflation, mais elles ne le sont pas toujours. L'association de défense des consommateurs UFC- Que Choisir alerte maintenant depuis plusieurs années sur « les nombreuses arnaques et fausses promos du Black Friday ». Elle dénonce notamment le fait que certaines enseignes annoncent des réductions de prix très importantes sans justifier du tarif initial de l'article. Durant cette période, l'association met également en garde les consommateurs sur le nombre d'annonces frauduleuses qui pullulent sur le web, en revêtant les atours du Black Friday pour mieux piéger les internautes. Il faut donc redoubler de vigilance car les escrocs développent des méthodes toujours plus sophistiquées pour soutirer de l'argent à leurs victimes. Ces derniers mois de nombreux clients ont ainsi subi une escroquerie appelée « le spoofing » téléphonique. Le principe est simple : la plupart du temps les escrocs se font passer par un conseiller bancaire afin de vous faire croire que vous êtes victimes de fraude. L'arnaque devient indétectable car sur votre téléphone apparaît le vrai numéro de votre banque, alors qu' il s'agit bien d'une manipulation illégale. Pour éviter de vous faire avoir, il est conseillé de ne jamais divulguer au téléphone ou par mail ses données bancaires et de ne pas cliquer sur des liens dans des mails suspects. Toutefois, en s'y prenant bien, il est possible de faire des affaires. Une aubaine à un mois à Noël, en particulier en cette période de forte inflation qui impacte durement le pouvoir d'achat des Français. Avec des factures qui gonflent et des produits alimentaires qui flambent, le budget des ménages est de plus en plus serré et certains changent leurs habitudes de consommation. Des clients qui n'y avaient jamais mis les pieds testent notamment des enseignes de hard discount alimentaire comme Aldi, Lidl, Leader Price ou Primaprix. D'autres s'apprêtent à rogner sur les cadeaux de Noël ou se tournent vers le marché du jouet d'occasion. Alors comment faire des affaires et éviter les arnaques pendant le Black Friday ? Qu'est-ce que le « spoofing » téléphonique, cette arnaque à la carte bancaire ? Et face à l'inflation, quelles sont les nouvelles habitudes de consommation des Français ? DIFFUSION : du lundi au samedi à 17h45FORMAT : 65 minutes PRÉSENTATION : Caroline Roux - Axel de Tarlé REDIFFUSION : du lundi au vendredi vers 23h40 RÉALISATION : Nicolas Ferraro, Bruno Piney, Franck Broqua, Alexandre Langeard, Corentin Son, Benoît Lemoine PRODUCTION : France Télévisions / Maximal Productions Retrouvez C DANS L'AIR sur internet & les réseaux : INTERNET : francetv.fr FACEBOOK : https://www.facebook.com/Cdanslairf5 TWITTER : https://twitter.com/cdanslair INSTAGRAM : https://www.instagram.com/cdanslair/
Tous les soirs à 18h17, Raphaël Delvolvé reçoit un invité au cœur de l'actualité pour un moment d'échange franc sur les dossiers brûlants du moment. Ce soir Elisabeth Chesnais, journaliste à UFC-Que Choisir.