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Com poucos dias de diferença, a França e o Brasil aprovaram legislações que terão como consequência a flexibilização das normas ambientais. As iniciativas são vistas como um retrocesso e levam diversos setores da sociedade civil a fazerem apelos para os presidentes Emmanuel Macron e Lula não promulgarem as leis. Daniella Franco, da RFI O que a Lei Duplomb, aprovada em 8 de julho na Assembleia Nacional da França, e a Lei do Licenciamento Ambiental, conhecida como PL da Devastação, que recebeu o sinal verde da Câmara dos Deputados no Brasil em 17 de julho, têm em comum? Apesar das particularidades de cada legislação, elas flexibilizam uma série de mecanismos estabelecidos nas últimas décadas para a proteção do meio ambiente e da saúde dos cidadãos em seus respectivos países. Na França, o projeto de lei criado pelo senador Laurent Duplomb, do partido conservador Os Republicanos, suscita uma forte indignação na sociedade civil por autorizar do uso do agrotóxico acetamiprido, substância da família dos controversos neonicotinoides. Amplamente utilizado nas lavouras do Brasil, o inseticida era aplicado nas plantações francesas de beterraba, avelã, maçã e cereja até 2018, quando foi proibido ao ser cientificamente comprovado como prejudicial aos insetos polinizadores – principalmente às abelhas – além de contaminar o solo e os lençóis freáticos. O acetamiprido ainda é suspeito de causar problemas no desenvolvimento cerebral de crianças e vários tipos de câncer: de mama, fígado, tireóide e testículos. Apesar de cientistas ressaltarem a periculosidade deste agrotóxico à saúde humana, as autoridades de segurança sanitária e alimentar da França e da Europa acreditam que os estudos realizados até o momento sobre a substância não são conclusivos. Outros pontos polêmicos da Lei Duplomb a aproximam da chamada “Lei da Devastação” no Brasil: o texto francês abre caminho para o aumento de criações intensivas de frango e porco, facilita a criação de imensas bacias para a irrigação de plantações por meio do acesso a reservas freáticas e ainda reduz o papel e a independência da Agência Nacional de Segurança Alimentar, Ambiental e Trabalho da França, equivalente à Anvisa no Brasil. Histórico controverso O senador Laurent Duplomb, autor do projeto de lei francês, é ex-agricultor e foi um dos presidentes de uma organização sindical francesa Jovens Agricultores, de linha conservadora. Atualmente o parlamentar também atua na direção do grupo francês de produtos lácteos Sodiaal, dono da Yoplait, a 6a maior produtora de iogurtes do mundo. O projeto de lei foi criado na esteira da revolta dos agricultores franceses entre o final de 2023 e o início de 2024. O texto foi apresentado como uma resposta “às restrições ao exercício da profissão”. O texto é defendido pela maior organização sindical do setor na França, a conservadora Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores Agrícolas (FNSEA), grande apoiadora da agricultura intensiva. A iniciativa de Duplomb também ganhou o apoio do primeiro-ministro francês, François Bayrou, da coalizão governamental, além da direita e extrema direita do país. Além do conteúdo da lei, também suscita polêmica a interrupção do debate do texto na Assembleia Nacional de Deputados por meio de uma controversa manobra da direita. Ao receber cerca de 3.500 emendas de deputados da esquerda, os conservadores utilizaram uma estratégia para contornar a trajetória parlamentar do projeto de lei, que foi rapidamente validado pelo Senado e votado na Assembleia Nacional. A artimanha está sendo classificada de “antidemocrática” por vários juristas da França. Petição contra a lei Duplomb Um movimento inédito foi incitado por meio de uma petição criada pela universitária francesa Eléonore Pattery, de 23 anos, que já reuniu quase 2 milhões de assinaturas. O abaixo-assinado online pede a revogação da lei Duplomb, descrita como “uma aberração científica, ética, ambiental e sanitária”. A iniciativa é histórica por ter sido criada por uma integrante da sociedade civil sem ligação com partidos políticos e por conseguir quase dois milhões de assinaturas em um curto período: cerca de duas semanas. Nos últimos dias, o abaixo-assinado mobilizou vários setores da sociedade francesa: estudantes, ambientalistas, médicos, cientistas e artistas. Para ser definitivamente adotada, a lei Duplomb precisa ser promulgada pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Enquanto multiplicam-se os apelos para que o chefe de Estado ordene um novo debate parlamentar na Assembleia Nacional do texto, o Conselho Constitucional analisa seu conteúdo. Este, que é o mais alto órgão jurídico da França, também pode barrar a contestada legislação e promete dar seu parecer no próximo 7 de agosto.
C dans l'air du 21 juillet 2025 - Loi Duplomb : l'incroyable succès d'une pétitionC'est un rejet massif. La pétition contre la loi Duplomb, adoptée le 8 juillet, a déjà récolté plus d'1,3 million de signatures sur le site de l'Assemblée nationale. La mobilisation contre cette loi, qui permet notamment un retour encadré à certains pesticides dangereux et facilite les ouvrages de stockage d'eau comme les mégabassines, dépasse largement les cercles militants traditionnels. Pour preuve, c'est une jeune étudiante non affiliée à un parti politique qui a lancé la pétition en ligne. Fin juin, un collectif de médecins avait également alerté dans une tribune dans Le Monde que l'adoption de cette loi "représenterait un recul majeur pour la santé publique". Ce matin, le sénateur LR Laurent Duplomb, à l'origine du texte, a dénoncé sur RMC une pétition "instrumentalisée par l'extrême gauche" et un système "fait pour mettre de la pression au Conseil constitutionnel et espérer qu'il ne valide pas la loi". La loi avait été imaginée comme un train de simplifications pour les agriculteurs, après leur mouvement de contestation lancé fin 2023. Face au succès de la pétition, la présidente de l'Assemblée nationale Yaël Braun-Pivet s'est dite favorable à la tenue d'un débat à l'Assemblée nationale lors de la rentrée parlementaire, même si ce dernier ne permettra pas de revenir sur le fond du texte.Depuis qu'il a déposé la proposition de loi au Sénat en novembre 2024, le sénateur LR de Haute-Loire, Laurent Duplomb s'est fait un nom. Éleveur laitier de profession, encarté à la FNSEA et défenseur d'une agriculture productiviste, il est aussi un proche du président de la région Rhône-Alpes, Laurent Wauquiez. En 2021, il a notamment soutenu un amendement visant à "renforcer les sanctions encourues en cas d'intrusion illégale dans une exploitation agricole" et défendu celui envisageant la suppression de l'Agence bio, qui promeut la filière biologique. Ses adversaires de gauche le dépeignent comme un agriculteur "utilisé par les lobbys de la FNSEA" qui mène une "bataille idéologique" contre l'écologie.Dans les Ardennes et la Meuse, c'est un autre sujet écologique qui fait rage. Depuis le 10 juillet, les habitants de 16 communes étalées entre ces deux départements n'ont plus le droit de boire de l'eau du robinet à cause d'une contamination des cours d'eau aux PFAS, ces polluants éternels notamment responsables de troubles de la fertilité, de cancers ou encore de cholestérol. À l'origine de cette contamination, les autorités suspectent une ancienne usine de papeterie laissée à l'abandon, et dont les boues auraient contaminé les terres agricoles environnantes. Face à la colère des habitants et des élus qui découvrent l'ampleur du scandale, le député UDI des Ardennes Jean-Luc Warsmann a saisi le procureur de la République pour qu'il ouvre une enquête.Comment expliquer la mobilisation inédite contre la loi Duplomb ? Qui est le sénateur LR à l'origine de ce texte controversé ? Et pourquoi les PFAS sont au cœur d'un nouveau scandale sanitaire dans l'est de la France ?LES EXPERTS : - François GEMENNE - Professeur à HEC, président du conseil scientifique - Fondation pour la nature et l'homme- Rachel GARRAT-VALCARCEL - Journaliste politique- Lorene LAVOCAT - Journaliste - Reporterre- Jérôme FOURQUET - Directeur du département Opinion - Institut de sondages IFOP Auteur de Métamorphoses françaisesPRÉSENTATION : Caroline Roux - Axel de Tarlé - REDIFFUSION : du lundi au vendredi vers 23h40.PRODUCTION DES PODCASTS: Jean-Christophe ThiéfineRÉALISATION : Nicolas Ferraro, Bruno Piney, Franck Broqua, Alexandre Langeard, Corentin Son, Benoît LemoinePRODUCTION : France Télévisions / Maximal ProductionsRetrouvez C DANS L'AIR sur internet & les réseaux :INTERNET : francetv.frFACEBOOK : https://www.facebook.com/Cdanslairf5TWITTER : https://twitter.com/cdanslairINSTAGRAM :https://www.instagram.com/cdanslair/
Le mercure atteint des niveaux record cette semaine. 16 départements sont en vigilance rouge canicule et 68 départements ont été placés en vigilance orange. Les villes se révèlent inadaptées face à de telles températures et les populations se calfeutrent. Mais il faut entendre plus largement "la clameur de la terre", pour reprendre l'expression utilisée par le pape François dans Laudato Si. Alors comment revoir en profondeur nos batiments, nos pratiques agricoles, nos comportements ? Yamina Saheb, ingénieur, chercheuse en politique climatique et co auteur du GIEC et Luc Smessaert, vice président de la FNSEA.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Le crossover sérieusement satirique, en direct de l'Académie du Climat Quel modèle alimentaire pour l'avenir ? Alors que nos assiettes verront bientôt les conséquences de la loi Duplomb, passée en force à l'assemblée avec le concours de la FNSEA, et que l'urgence climatique oblige à changement de modèle économique et agricole, l'idée d'une sécurité sociale de l'alimentation fait son chemin dans le pays. On en parle avec Charles Fournier, député les Écologistes à l'Assemblée Nationale et rapporteur de la proposition de loi d'expérimentation vers l'instauration d'une sécurité sociale de l'alimentation. Et on est aussi avec Addy, membre de la Marmite Rouge, association qui milite pour la création de cette Sécurité Sociale de l'alimentation dans le 12e arrondissement de Paris. Après cette discussion qui s'annonce passionnante, on retrouve Maxime qui animera un petit jeu ! Le tout sera entrecoupé du meilleur des chroniqueureuses de la Matinale de 19h comme du Monde Zygomatique, à savoir Delilah, Léo et Sofiane ! La suite de ce crossover est disponible sur la page du Monde Zygomatique, et sur votre application de podcast préférée ! Présentation : Maïwenn Filiol & Simon Marry / Chroniques : Delilah Escherich, Léo & Sofiane Kolli / Jeu : Maxime / Réalisation : Thomas / Coordination : Maïwenn Filiol & Philipp Fischer / Installation : Jean Foucaud & Lucille
durée : 00:14:36 - Journal de 7 h - Retour dans ce journal sur la loi agricole Duplomb qui n'aura finalement pas été débattue à l'Assemblée, mais directement renvoyée en commission mixte paritaire. C'est ce que souhaitait notamment la FNSEA.
durée : 00:14:36 - Journal de 7 h - Retour dans ce journal sur la loi agricole Duplomb qui n'aura finalement pas été débattue à l'Assemblée, mais directement renvoyée en commission mixte paritaire. C'est ce que souhaitait notamment la FNSEA.
durée : 00:04:46 - Le Reportage de la rédaction - C'est le texte qui cristallise les tensions entre les agriculteurs de la FNSEA et les députés écologistes : la proposition de loi Duplomb, aussi appelée "loi entraves", arrive ce lundi 26 mai à l'Assemblée. Censée répondre aux attentes des agriculteurs, elle a été largement modifiée en commission.
durée : 00:14:28 - Journal de 7 h - Elle cristallise les tensions entre les agriculteurs de la FNSEA dont le texte liste les demandes et les opposants, élus , associations, scientifiques et d'autres agriculteurs également.
durée : 00:24:27 - 8h30 franceinfo - Le président de la FNSEA était l'invité du "8h30 franceinfo", lundi 26 mai 2025.
durée : 00:14:28 - Journal de 7 h - Elle cristallise les tensions entre les agriculteurs de la FNSEA dont le texte liste les demandes et les opposants, élus , associations, scientifiques et d'autres agriculteurs également.
L'émission 28 minutes du 26/05/2025 Pesticides, méga-bassines : faut-il "lever les contraintes" qui pèsent sur l'agriculture ?Lundi 26 mai, les agriculteurs français manifestent à l'appel de la FNSEA, rejointe par les Jeunes Agriculteurs. En tracteur devant l'Assemblée nationale, les agriculteurs rappellent aux députés leur attachement à la loi Duplomb, examinée en deuxième lecture. Ce texte de loi "visant à lever les contraintes à l'exercice du métier d'agriculteur" contient des propositions qui divisent les députés et le monde agricole, telles que l'autorisation d'un néonicotinoïde pourtant interdit depuis 2018 ou l'assouplissement des règles du prélèvement et du stockage de l'eau. Pour la FNSEA, la loi Duplomb "corrige ce qui grippe la machine agricole française". A contrario, la Confédération paysanne dénonce un texte "au service d'un système agro-industriel", une position tenue de concert avec des députés de gauche et écologistes, inquiets des reculs environnementaux qui pourraient être entérinés. Le débat se structure une fois de plus entre défense de l'environnement et du modèle agricole français. Si ce dernier veut rester compétitif, doit-il continuer à tendre vers l'agro-industrie ?On en débat avec Aurélie Catallo, directrice du programme Agriculture France à l'IDDRI, Damien Greffin, agriculteur céréalier à Étampes, vice-président de la FNSEA et Laure Ducos, ingénieure AgroParisTech, coordinatrice générale de l'ONG Bloom.28 minutes est le magazine d'actualité d'ARTE, présenté par Élisabeth Quin du lundi au jeudi à 20h05. Renaud Dély est aux commandes de l'émission le vendredi et le samedi. Ce podcast est coproduit par KM et ARTE Radio. Enregistrement 26 mai 2025 Présentation Élisabeth Quin Production KM, ARTE Radio
L'émission 28 minutes du 26/05/2025 Il défend les gorilles et les macaques, des singes si proches de nousCédric Sueur est éthologue et primatologue. Ce spécialiste du comportement des primates publie "Le dernier gorille" (aux éditions Tana), un ouvrage dystopique qui mélange connaissances scientifiques et fiction. Son livre s'inspire du roman “Je suis une légende” de Richard Matheson, publié en 1954. Cédric Sueur imagine l'histoire du dernier gorille sur Terre, traqué sans relâche par les humains. L'auteur choisit de plonger "le lecteur dans une expérience unique : adopter la perspective d'un gorille", en mettant à disposition son savoir sur ces animaux : leur rapport aux autres espèces, leur manière de porter le deuil, ou encore leur communication gestuelle. Pesticides, méga-bassines : faut-il "lever les contraintes" qui pèsent sur l'agriculture ?Lundi 26 mai, les agriculteurs français manifestent à l'appel de la FNSEA, rejointe par les Jeunes Agriculteurs. En tracteur devant l'Assemblée nationale, les agriculteurs rappellent aux députés leur attachement à la loi Duplomb, examinée en deuxième lecture. Ce texte de loi "visant à lever les contraintes à l'exercice du métier d'agriculteur" contient des propositions qui divisent les députés et le monde agricole, telles que l'autorisation d'un néonicotinoïde pourtant interdit depuis 2018 ou l'assouplissement des règles du prélèvement et du stockage de l'eau. Pour la FNSEA, la loi Duplomb "corrige ce qui grippe la machine agricole française". A contrario, la Confédération paysanne dénonce un texte "au service d'un système agro-industriel", une position tenue de concert avec des députés de gauche et écologistes, inquiets des reculs environnementaux qui pourraient être entérinés. Le débat se structure une fois de plus entre défense de l'environnement et du modèle agricole français. Si ce dernier veut rester compétitif, doit-il continuer à tendre vers l'agro-industrie ?Enfin, Xavier Mauduit nous parle de l'histoire du cinéma iranien, après l'attribution de la Palme d'or 2025 à Jafar Panahi. Marie Bonnisseau nous emmène en Grèce, où la citoyenneté sera enfin accordée aux enfants nés dans le pays avant 1976 mais adoptés à l'étranger. 28 minutes est le magazine d'actualité d'ARTE, présenté par Élisabeth Quin du lundi au jeudi à 20h05. Renaud Dély est aux commandes de l'émission le vendredi et le samedi. Ce podcast est coproduit par KM et ARTE Radio. Enregistrement 26 mai 2025 Présentation Élisabeth Quin Production KM, ARTE Radio
durée : 00:04:46 - Le Reportage de la rédaction - C'est le texte qui cristallise les tensions entre les agriculteurs de la FNSEA et les députés écologistes : la proposition de loi Duplomb, aussi appelée "loi entraves", arrive ce lundi 26 mai à l'Assemblée. Censée répondre aux attentes des agriculteurs, elle a été largement modifiée en commission.
durée : 00:07:48 - L'invité de 8h15 de "ici Gascogne" - Cette journée de lundi 26 mai 2025 est une journée de mobilisation de la Fnsea. Le syndicat agricole appelle les agriculteurs à se mobiliser pour soutenir la loi Duplomb débattue aujourd'hui à l'assemblée nationale
BFM STORY du lundi au jeudi de 17h à 19h avec Olivier Truchot & Alain Marshall. Deux heures pour faire un tour complet de l'actualité en présence d'invités pour expliquer et débattre sur les grands sujets qui ont marqué la journée.
Tous les vendredis, samedis et dimanche soir, Pascale de La Tour du Pin reçoit deux invités pour des débats d'actualités. Avis tranchés et arguments incisifs sont au programme. Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Avec : Luc Smessaert, vice-président de la FNSEA. - L'invité qui fait l'actu. Le samedi et le dimanche à 7h40, Anaïs Castagna reçoit un acteur majeur de l'actualité et donne la parole aux auditeurs de RMC.
durée : 00:02:51 - Le Billet de François Morel - par : François MOREL - Bonjour, je suis responsable syndical à la FNSEA, et ce matin je suis Ici à Caen. Parce que c'est fini France Bleu maintenant, c'est Ici. Où ça ? Toujours pareil mais à Caen ?
Avec : Périco Légasse, journaliste. Yael Mellul, ancienne avocate. Et Joëlle Dago-Serry, coach de vie. - Après le succès d'audience rencontré cette année, Rémy Barret repart pour une nouvelle saison. Toujours accompagné d'Alfred Aurenche et sa bande, Rémy Barret s'invite à la table des français pour traiter des sujets qui font leur quotidien. Société, conso, actualité, débats, coup de gueule, coups de cœurs… En simultané sur RMC Story.
durée : 00:04:15 - Les agriculteurs de la FNSEA à nouveau mobilisés
Avec : Arnaud Rousseau, président de la FNSEA. - Tous les matins à 7h40, l'invité qui fait l'actualité. Un acteur incontournable, un expert renseigné... 10 minutes d'interview sans concession avec Apolline de Malherbe et les témoignages des auditeurs de RMC au 3216.
durée : 00:28:41 - Les Pieds sur terre - par : Sonia Kronlund, Pauline Maucort - Depuis toujours, il travaille à la ferme. Mais les conditions de travail sont de plus en plus rudes, et les finances alarmantes. Il y a un an, il décide d'aller manifester pour la première fois. Depuis, déçu par la FNSEA, il a pris sa carte à la Coordination Rurale, mais les ennuis s'accumulent. - réalisation : Emmanuel Geoffroy
durée : 00:28:41 - Les Pieds sur terre - par : Sonia Kronlund, Pauline Maucort - Depuis toujours, il travaille à la ferme. Mais les conditions de travail sont de plus en plus rudes, et les finances alarmantes. Il y a un an, il décide d'aller manifester pour la première fois. Depuis, déçu par la FNSEA, il a pris sa carte à la Coordination Rurale, mais les ennuis s'accumulent. - réalisation : Emmanuel Geoffroy
durée : 00:33:06 - La Terre au carré - par : Mathieu Vidard - Comment expliquer que la Fédération nationale des syndicats d'exploitants agricoles soit toujours aussi dominante dans le monde agricole français ? Éléments de réponse avec Alexandre Hobeika, chercheur en sciences politiques. .... - réalisé par : Jérôme BOULET
durée : 00:14:33 - Journal de 8 h - La FNSEA donne rendez-vous à Grenoble à partir de ce mardi pour son Congrès annuel.
durée : 00:14:33 - Journal de 8 h - La FNSEA donne rendez-vous à Grenoble à partir de ce mardi pour son Congrès annuel.
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Bonjour à tous, bonjour à toutes, je suis Louise Lesparre de La Clé des Champs, le podcast qui donne la parole aux agriculteurs. Aujourd'hui, je suis ravie de recevoir Jordy Bouancheau, jeune agriculteur engagé et président du Salon Tech Élevage pendant lequel nous avons enregistré l'épisode. À seulement 30 ans, Jordy gère une exploitation de 270 hectares dans le bocage vendéen, où il élève des blondes d'Aquitaine, cultive des céréales en agriculture de conservation des sols et gère un atelier de volailles de chair.Mais au-delà du développement de son exploitation, ce passionné croit à la force du collectif et s'engage pour la pérennité de notre agriculture. En plus d'être Président de Tech-Elevage, jordy est élu national et aux jeunes agriculteurs. Il est ainsi sollicité pour tous les sujets liés à l'élevage, aux négociations commerciales et à l'alimentation. Enfin, notre invité du jour est également vice-président de la chambre d'agriculture de Vendée. Bref, on ne prend pas trop de risques en disant que Jordy n'est pas du genre à s'ennuyer ! Dans cet épisode, Jordy partage son parcours inspirant et ses choix pour concilier vie personnelle, professionnelle et engagement dans le collectif. Il nous parle de ses pratiques agricoles innovantes, de son attachement à la génétique de son troupeau, mais aussi des enjeux de la filière bovine et de son combat pour une agriculture plus juste et durable.Jordy fait partie de la nouvelle génération d'agriculteurs qui s'installent et qui m'impressionnent de par leur capacité d'analyse et leur faculté à gérer leur exploitation comme de véritables chefs d'entreprises. Écouter Jordy c'est embarquer dans une vague d'optimisme : parce qu'on se dit qu'avec des agriculteurs comme ça à la tête des exploitations, l'agriculture française a de l'avenir. Pour info, cet épisode a été enregistré avant les élections des chambres d'agriculture d'où le fait que nous n'ayons pas évoqué le sujet. Allez, je vous laisse en sa compagnie Jordy !Bonne écoute !
Las sedes de la policía ambiental francesa han sido blanco de decenas de ataques desde 2023. Sindicatos agrícolas, quienes también piden derogar algunas leyes sobre uso de pesticidas y protección del agua, denuncian controles excesivos de parte de los agentes de esta entidad. En los últimos meses, la oficina francesa de biodiversidad, OFB -o policía ambiental- encargada de hacer cumplir las normas ambientales -como las restricciones sobre los usos de pesticidas- enfrenta una ola de críticas y ataques de los principales sindicatos agrícolas. "En cerca de 20 departamentos hubo vertidos de estiércol y de basura en nuestras oficinas", cuenta un agente de este cuerpo policial.Al considerar las normas ecológicas excesivas, agricultores de varias regiones arremetieron con intimidaciones a los agentes, grafitis, incendios y saqueos contra sedes de esta agencia estatal. Esta ola de ataques inició en 2023 y se intensificaron con la ola de protestas del mundo agrícola francés en 2024 observa Amélie C., agente de OFB, que pidió permanecer en el anonimato. La agencia France Presse ha contabilizado 90 ataques contra sedes locales de la OFB en todo el territorio francés desde 2023.Dicha agencia estatal se ha convertido en un símbolo del supuesto exceso de normas ambientales denunciadas por varios sindicatos agrícolas franceses.“Algunos de estos agentes de la oficina actúan en función de sus convicciones ecologistas personales y quieren quebrantar el sistema agrícola actual. La Agencia Francesa de Biodiversidad (OFB) debería acompañar a los agricultores”, explica a RFI Quentin Le Gouillous, productor francés de cereales, entrevistado durante el Salón de la Agricultura de París.Le Guillous, quién también funge como secretario general del sindicato agrícola conservador Jóvenes Agricultores (JA), mayoritario en el país -junto con el sindicato FNSEA- reconoce que la OFB “tiene que aplicar las leyes y eventualmente imponer sanciones”.“Pero hay casos en los que vecinos llaman sistemáticamente a esta policía ambiental cuando ven que un agricultor rocía sus cultivos con pesticidas. Los agentes de la OFB deberían explicar a esos ciudadanos que los agricultores solo están haciendo su trabajo. Hoy sistemáticamente estas llamadas acaban en denuncias y controles. Llamamos a que haya más sensatez en todo esto", insiste.En el mismo tenor, Laurent Wauquiez, jefe de la bancada de la derecha en la asamblea nacional propuso retirar los financiamientos la policía ambiental y disolverla. Otros políticos piden que los agentes de OFB no puedan portar armas durante el ejercicio de sus tareas de control en las fincas.La arremetida del sector agrícola y de varios políticos de derecha contra el trabajo de la policía ambiental llevó a los agentes de la OFB a cesar el trabajo el 31 de enero.En entrevista con RFI, Amélie C., quien también es representante sindical en OFB, recuerda que sus misiones son esenciales para proteger la biodiversidad y la salud humana. Consisten por ejemplos en patrullajes para el buen cumplimiento de las restricciones de uso del agua en periodos de sequía, investigar delitos como contaminación del agua, vertidos ilegales de combustibles, tala ilegal de vegetación o caza de especies protegidas.“Estamos cansados de repetir que nuestra tarea consiste en revisar no solo a los agricultores sino también las políticas locales, los particulares, las empresas industriales, los cazadores, es decir todas las actividades que impactan la naturaleza”, apunta Amélie C. agente en el terreno y responsable sindical en la policía ambiental francesa.Los cuestionamientos contra la policía ecológica francesa se enmarcan en una ofensiva de los lobbies agroindustriales, apoyados por la derecha francesa, para debilitar las normas ambientales.Sindicatos como la FNSEA piden por ejemplo derogar normas que limitan la tala de bosques o el uso de pesticidas controvertidos como el glifosato o los neonicotinoides, muy peligrosos para los polinizadores.Las recientes declaraciones del primer ministro francés quién indicó que los controles de los agentes de la policía ambiental “humillan” a los agricultores agravaron aún más el malestar de los equipos de la agencia. El próximo 25 de marzo, los agentes de esta policía ambiental francesa realizarán otro paro de actividades para protestar contra la falta de apoyo del gobierno francés.
C dans l'air du 22 février 2025 - Agriculture : la colère couve encoreRien n'était laissé au hasard. Emmanuel Macron a inauguré ce matin le 61e Salon international de l'agriculture au parc des expositions de la porte de Versailles, à Paris. Objectif pour le président de la République : faire oublier le souvenir désastreux de son passage l'année dernière. Le chef de l'Etat avait été très chahuté et sa venue avait été synonyme d'un chaos sans précédent. L'ouverture des grilles avait été retardée et le pavillon 1 avait été fermé au public jusqu'à 15h. Cette fois-ci, l'atmosphère est plus détendue. Emmanuel Macron l'explique par "des textes qui sont passés" et "le travail qui est fait par le gouvernement". La loi de programmation agricole votée tout juste avant le début de l'événement a en effet sans doute favorisé l'accueil du locataire de l'Elysée. Le texte a été salué par la FNSEA, le principal syndicat d'exploitants agricoles. Ces derniers sont notamment satisfaits que les produits phytosanitaires ne puissent plus être interdits sans qu'une solution de remplacement n'ait au préalable été trouvée. Suffisant pour apaiser la colère du monde agricole ? Rien n'est moins sûr. Les agriculteurs se plaignent de leurs revenus insuffisants et attendent du concret. Ils sont vent debout contre le Mercosur, ce traité de libre-échange entre l'Union Européenne et les pays d'Amérique du Sud. Car en décembre dernier, la présidente de la Commission Européenne a en effet finalisé les termes de ce traité qui devra être soumis aux Etats membres et aux eurodéputés. Ursula Von der Leyen a décidé de passer en force, malgré l'opposition de la France et de la Pologne. Emmanuel Macron a donc tenté de rassurer les agriculteurs. Il affirme que la France cherchera, avec les autres pays opposés, une minorité de blocage pour que le traité ne soit pas adopté. Dans les allées du salon, le chef de l'Etat a tenu à délivrer un message : "Le cap est clair : on défend la souveraineté agricole et la production. On ne veut pas de décroissance agricole, ni en France ni en Europe".Ce salon s'ouvre dans un contexte post-électoral dans les chambres d'agriculture. Le dernier scrutin a vu la majorité syndicale de la coalition FNSEA-Jeunes agriculteurs grignotée par la bouillonnante Coordination rurale. Ce syndicat, adepte des coups d'éclat médiatiques, l'a emporté dans 14 départements, contre trois auparavant. Une percée importante pour une organisation qui partage souvent le vocabulaire, la colère et les solutions du Rassemblement national. Dans plusieurs départements, comme le Lot-et-Garonne ou encore l'Aude, les liens sont palpables. Le député RN Christophe Barthès est par exemple un ancien cadre du syndicat. Alors, la Coordination rurale roule-t-elle pour le RN ? C dans l'air est allé poser la question au probable futur président de la chambre d'agriculture du Gers. Au-delà du seul RN, de nombreux agriculteurs aux bonnets jaunes se sont récemment affichés aux côtés de membres de l'extrême droite, comme Jordan Bardella, Eric Zemmour ou encore Sarah Knafo.Loin des manœuvres politiques, l'intelligence artificielle s'invite dans les fermes. En Ille-et-Vilaine, une exploitation de vaches laitières a adopté depuis deux ans des capteurs placés sur leurs animaux. Grâce à eux, les agriculteurs récoltent des données et ont de meilleures prédictions pour déterminer, par exemple, la période de fécondité des vaches. Ils gagnent en productivité et se libèrent du temps. Cette technologie, vécue comme un progrès dans l'exploitation, est à l'essai dans une vingtaine d'autres fermes.Quelle est la situation du secteur agricole français, alors que s'ouvre le 61e Salon de l'agriculture ?La Coordination rurale roule-t-elle pour le RN ?Comment la technologie va-t-elle venir en aide aux exploitants agricoles ?Les experts :- Frédéric DENHEZ - Journaliste - Spécialiste des questions environnementales - Marianne- Gaëlle MACKE - Directrice déléguée de la rédaction - « Challenges »- Olivia DETROYAT - journaliste économie-Le Figaro- Lou FRITEL - journaliste politique - Paris Match
Écoutez l'interview de la présidente de Fédération des entreprises de charcuterie-traiteur et ancienne présidente de la FNSEA depuis le stand RTL sur le Salon de l'Agriculture.
Viticulteur dans l'Hérault, premier vice-président de la FNSEA, Jérôme Despey est le nouveau président du Salon de l'agriculture. La 61e édition ouvre ses portes samedi 22 février à la Porte Versailles et se refermera le dimanche 2 mars. Ecoutez L'invité de Yves Calvi du 21 février 2025.
L'émission 28 minutes du 21/02/2025 Ce vendredi, Benjamin Sportouch décrypte l'actualité avec le regard de nos clubistes : l'historien Pascal Blanchard, la géographe et écrivaine Sylvie Brunel, l'essayiste Noémie Halioua et Coco, dessinatrice à “Charlie Hebdo” et “Libération”.Retour sur deux actualités de la semaine :Salon de l'Agriculture : les paysans brossés dans le sens du poil ?La Loi d'orientation agricole a été définitivement adoptée jeudi 20 février après un vote du Sénat, seulement deux jours avant le début du Salon de l'agriculture, qui débute samedi 22 février. Ce vote intervient un an après la crise des agriculteurs qui avait mené le gouvernement à promettre de nombreuses mesures législatives. Le texte définitif comprend, entre autres, la dépénalisation de certaines infractions en cas d'atteintes à l'environnement et l'inscription d'un principe de “non-régression de la souveraineté alimentaire''. Une autre mesure concerne l'usage des pesticides : elle invite le gouvernement à "s'abstenir d'interdire les usages de produits phytopharmaceutiques autorisés par l'Union européenne" en l'absence d'alternatives viables. Largement contestées à gauche, ces propositions devaient répondre aux attentes des agriculteurs et notamment de la FNSEA, le premier syndicat agricole. "On est passé d'un texte sans ambition à un texte de régression environnementale majeure", a estimé la cheffe des députés écologistes Cyrielle Chatelain.Clap de fin confirmé pour C8 : une claque pour la liberté d'expression ?Le Conseil d'État a validé, mercredi 19 février, la décision de l'Autorité de régulation de la communication audiovisuelle et numérique (Arcom) du non-renouvellement des fréquences TNT des chaînes NRJ12 et C8. Elles cesseront donc de diffuser le 28 février prochain. Si la fin de NRJ12 ne provoque pas de réactions particulières dans le champ politico-médiatique, il n'en va pas de même pour C8, la chaîne sur laquelle officie notamment Cyril Hanouna avec son talk-show phare “Touche pas à mon poste”. “C8 avait trouvé son public. Sa disparition du paysage audiovisuel la prive d'un espace d'expression”, déplore le ministre de l'Intérieur Bruno Retailleau. Il s'agit d'une “terrible régression qui donne raison aux ayatollahs de la pensée unique”, s'émeut pour sa part Marine Le Pen. L'Arcom avait notamment justifié cette décision par l'accumulation de plus de sept millions d'euros d'amendes infligées à la suite de nombreux dérapages survenus dans l'émission de Cyril Hanouna. L'exposition “Disco, I'm coming out” rend hommage, depuis le 14 février et jusqu'au 17 août prochain, à ce style de musique aux origines afro-américaines, né au début des années 1970 à New York, et symbole d'une révolution musicale. Des centaines d'archives audiovisuelles, de photographies, d'instruments, de costumes sont exposés à la Philharmonie de Paris et retracent l'histoire de ce mouvement non seulement musical, mais aussi symbole de l'affirmation des minorités LGBTQ+. L'un des commissaires de l'exposition, Jean-Yves Leloup, est notre invité.Les Jeux olympiques d'hiver 2030 ont enfin trouvé leur chef. Edgar Grospiron, champion olympique de ski de bosses en 1992, a été officiellement intronisé pour présider le comité d'organisation. Un choix par défaut puisque c'est Martin Fourcade, quintuple champion olympique de biathlon, qui devait occuper cette fonction mais l'a refusée. C'est le duel de la semaine de Frédéric Says.La résistance face à Donald Trump s'organise sur la toile. Des employés fédéraux disséminent dans leurs e-mails des émojis cuillères pour contester la purge organisée dans l'administration américaine. Autre exemple, des internautes ont lancé, avec beaucoup d'humour, une pétition en ligne pour inciter le Danemark à racheter la Californie, en réponse au souhait de Donald Trump de s'emparer du Groenland. C'est le point com de Marjorie Adelson.Trois hommes ont été placés en garde à vue ce mercredi 19 février pour des violences physiques et sexuelles commises au sein de l'établissement catholique Notre-Dame de Bétharram, dans les Pyrénées-Atlantiques. Les faits se seraient déroulés entre 1957 et 2004. Dès 1996, un inspecteur d'académie avait établi un rapport contre l'établissement après une plainte pour violences physiques. Aujourd'hui âgé de 88 ans, il a admis que son rapport ne “tenait pas la route actuellement”. Une rédemption tardive qui en dit long sur une époque où les violences sexuelles n'étaient pas considérées avec autant de gravité qu'aujourd'hui. C'est l'histoire de la semaine de Frédéric Pommier.Enfin, ne manquez pas la Une internationale sur les déclarations polémiques de Donald Trump à propos de l'Ukraine, les photos de la semaine soigneusement sélectionnées par nos invités, ainsi que la Dérive des continents de Benoît Forgeard !28 minutes est le magazine d'actualité d'ARTE, présenté par Élisabeth Quin du lundi au jeudi à 20h05. Renaud Dély est aux commandes de l'émission le vendredi et le samedi. Ce podcast est coproduit par KM et ARTE Radio. Enregistrement 21 février 2025 Présentation Benjamin Sportouch Production KM, ARTE Radio
Nos reporters sont partis dans le Tarn-et-Garonne, dans le Sud de la France, à la rencontre des agriculteurs en colère, qui se battent pour préserver un modèle bouleversé.
Dans cette édition :Le débat sur le droit du sol en France est relancé par le ministre de la Justice, qui envisage de durcir les règles, notamment à Mayotte, et ouvre la possibilité d'une réforme au niveau national.Les résultats des élections pour les chambres d'agriculture montrent que la FNSEA perd de son hégémonie au profit de la coordination rurale, qui a pris le pouvoir dans 14 départements.Deux agents de police ont été violemment agressés par un adolescent de 17 ans lors d'une audition dans un commissariat d'Aix-en-Provence, suscitant l'indignation des syndicats.En Italie, un homme a été filmé en train de dégrader la basilique Saint-Pierre au Vatican, un acte qualifié de "profanation" par la presse italienne.Deux Israéliens et un Israélo-allemand doivent être libérés par le Hamas à Gaza, dans le cadre d'un accord de cessez-le-feu.Notre équipe a utilisé un outil d'Intelligence artificielle via les technologies d'Audiomeans© pour accompagner la création de ce contenu écrit.
Dans cette édition :Le débat sur le droit du sol en France est relancé par le ministre de la Justice, qui envisage de durcir les règles, notamment à Mayotte, et ouvre la possibilité d'une réforme au niveau national.Les résultats des élections pour les chambres d'agriculture montrent que la FNSEA perd de son hégémonie au profit de la coordination rurale, qui a pris le pouvoir dans 14 départements.Deux agents de police ont été violemment agressés par un adolescent de 17 ans lors d'une audition dans un commissariat d'Aix-en-Provence, suscitant l'indignation des syndicats.En Italie, un homme a été filmé en train de dégrader la basilique Saint-Pierre au Vatican, un acte qualifié de "profanation" par la presse italienne.Deux Israéliens et un Israélo-allemand doivent être libérés par le Hamas à Gaza, dans le cadre d'un accord de cessez-le-feu.Notre équipe a utilisé un outil d'Intelligence artificielle via les technologies d'Audiomeans© pour accompagner la création de ce contenu écrit.
RTL Matin du 07 février 2025
La Fédération nationale des syndicats d'exploitants agricoles (FNSEA) va-t-elle perdre du terrain ? Les agriculteurs votent jusqu'au 31 janvier pour désigner leurs représentants aux chambres d'agriculture et, à quelques jours de la clôture du scrutin, l'issue est incertaine pour le syndicat majoritaire.L'atmosphère est particulièrement tendue après plus d'un an de crise agricole : tout l'enjeu du scrutin sera de voir si l'hégémonie de l'alliance FNSEA-Jeunes agriculteurs (JA), aujourd'hui à la tête de 97 chambres sur 101, est ébranlée par les autres organisations, qui ont gagné en visibilité ces derniers mois, notamment la Coordination rurale, généralement située à droite, voire à l'extrême droite.Si seuls les acteurs du monde agricole votent à ces élections, leurs résultats auront une incidence pour l'ensemble des citoyens, les chambres d'agriculture jouant un rôle majeur dans la politique agricole et l'aménagement des territoires ruraux. Le syndicat qui remportera le plus de chambres influencera donc l'orientation politique et le modèle agricole que l'Etat choisira de suivre en priorité, et ce pour les six prochaines années.Comment la FNSEA a-t-elle acquis une telle influence auprès des pouvoirs publics, au point de devenir cogestionnaire de l'agriculture française ? Quelle est sa vision de l'agriculture ? Et quelle place les autres syndicats occupent-ils désormais dans le débat public ? Dans cet épisode du podcast « L'Heure du Monde », Gilles Luneau, journaliste indépendant, auteur de "La Forteresse agricole. Une histoire de la FNSEA" (Fayard, 2004) et Raphaëlle Aubert, journaliste au service des Décodeurs du Monde, nous racontent l'histoire de ce syndicat depuis sa création en 1946, et détaillent les enjeux du scrutin en cours.Un épisode de Marion Bothorel, réalisé par Florentin Baume. Présentation : Claire Leys. Suivi éditorial : Adèle Ponticelli et Claire Leys. Dans cet épisode : extraits d'une archive INA de l'émission « Les Actualités Françaises », diffusée le 17 septembre 1958 ; de l'émission « Tribune de Paris », diffusée le 28 octobre 1953 ; de l'émission « Le fond du problème », diffusée le 19 septembre 1961, d'un témoignage d'un membre de Coordination rurale, récolté par l'AFP le 20 novembre 2024.Cet épisode a été publié le 27 janvier 2025.---Pour soutenir "L'Heure du Monde" et notre rédaction, abonnez-vous sur abopodcast.lemonde.fr Hébergé par Audion. Visitez https://www.audion.fm/fr/privacy-policy pour plus d'informations.
Bonjour à tous, bonjour à toutes, je suis Louise Lesparre du podcast La Clé des Champs, le podcast qui donne la parole aux agriculteurs. Aujourd'hui, j'ai le plaisir de me rendre à La Roche-sur-Yon, au Salon Tech'Élevage, que je ne peux que vous recommander. J'y ai rencontré Joël Limouzin.Joël est agriculteur en Vendée. En plus du développement de son exploitation familiale, ce passionné a consacré une grande partie de sa carrière à défendre les intérêts des agriculteurs au sein des syndicats d'exploitants agricoles. Après un engagement chez les Jeunes Agriculteurs en tant que président cantonal, Joël a ensuite gravi tous les échelons : président de la FDSEA Vendée pendant 17 ans, il a ensuite présidé la FRSEA Pays de la Loire avant de prendre des responsabilités au niveau national. Il a ainsi occupé le poste de vice-président de la FNSEA et a occupé la présidence du Fonds national agricole de mutualisation du risque sanitaire et environnemental (FMSE), qui permet d'indemniser les agriculteurs victimes d'aléas environnementaux.En plus de ce parcours syndical, Joël a été président de la Chambre d'Agriculture de Vendée. En plus de parler du rôle des syndicats, j'ai donc profité d'avoir Joël au micro pour discuter avec lui des élections des Chambres d'Agriculture, qui sont en cours en ce mois de janvier 2025. Souvent discrètes pour le grand public, ces élections jouent pourtant un rôle important dans l'organisation du monde agricole. Elles ont lieu tous les 6 ans et sont bien plus qu'une formalité administrative : ces élections reflètent les dynamiques syndicales, les préoccupations des agriculteurs et les orientations des politiques professionnelles à venir dans le secteur.Allez, je vous laisse en compagnie de Joël pour qu'il nous aide à comprendre tout ça !Bonne écoute !
durée : 00:07:15 - L'invité de 6h20 - Alors que les élections des chambres d'agriculture s'ouvrent, François Pursegle, professeur de sociologie, décrypte les enjeux et les forces en présence. Une campagne tendue pour un vote qui pourrait changer la donne. - invités : François Purseigle - François Purseigle : Sociologue spécialiste du monde agricole, professeur à l'École Nationale Supérieure Agronomique de Toulouse
Tous les matins à 7h20, les petits secrets de l'actualité, les infos que vous n'avez pas vues ailleurs. Les journalistes des rédactions de RMC et RMC Sports se mobilisent pour vous raconter les coulisses de l'actualité.
durée : 00:38:17 - Questions du soir : le débat - par : Quentin Lafay, Stéphanie Villeneuve - Les 50 États membres de la convention de Berne, un traité relatif à la conservation de la vie sauvage et du milieu naturel de l'Europe, ont voté en faveur du déclassement du statut du loup. Ce dernier est passé d'espèce "strictement protégée" à "protégée". - réalisation : François Richer - invités : Michèle Boudoin Eleveuse de brebis dans le Puy-de-Dôme, présidente de la Fédération nationale ovine (FNO), branche spécialisée de la FNSEA; Pauline Briand Journaliste et autrice spécialiste des enjeux relatifs à la biodiversité et au vivant; Coralie Mounet Géographe, chercheuse au CNRS, membre du laboratoire Pacte de Grenoble
La présidente de l'Assemblée nationale Yaël Braun-Pivet condamne les dégradations par les agriculteurs en colère de permanences de députés ayant voté la censure et appelle la FNSEA à la raison. Ecoutez son président Arnaud Rousseau. Ecoutez L'invité de RTL avec Thomas Sotto du 12 décembre 2024.
La présidente de l'Assemblée nationale Yaël Braun-Pivet condamne les dégradations par les agriculteurs en colère de permanences de députés ayant voté la censure et appelle la FNSEA à la raison. Ecoutez son président Arnaud Rousseau. Ecoutez L'invité de RTL avec Thomas Sotto du 12 décembre 2024.
C dans l'air du 11 décembre - Le nom du nouveau Premier ministre connu aujourd'hui ou demain. C'est la promesse faite par Emmanuel Macron au cours de la réunion des forces politiques représentées à l'Assemblée nationale, hors RN et LFI, hier. Reçus à l'Elysée, l'ensemble des dirigeants politiques se sont dit prêts à des compromis, tout en fixant des conditions : un chef de gouvernement de gauche pour les uns, pas de programme de gauche pour les autres. Alors une semaine après le vote de la motion de censure contre le gouvernement Barnier, qui pour lui succéder à Matignon ? Ce mercredi, les discussions se poursuivent. Mais "il n'y a actuellement pas de socle plus large que celui qui est en place aujourd'hui", a déclaré la porte-parole du gouvernement démissionnaire, Maud Bregeon ajoutant "qu'il restait donc désormais à savoir si certains étaient prêts à élargir ce socle ou à s'accorder sur un principe de non-censure". En attendant, le projet de loi spéciale sur le budget, pour assurer "la continuité de l'Etat" , a été présenté lors du Conseil des ministres. Ce texte a pour but "d'éviter un shutdown", selon les mots du ministre démissionnaire du Budget et des Comptes publics. Cette mesure, permise par l'article 45 de la loi organique relative aux lois de finances, avait été annoncée jeudi 5 décembre par Emmanuel Macron dans son allocution télévisée. La censure du gouvernement Barnier a en effet laissé en suspens l'examen au Parlement du projet de budget pour 2025, dont notamment les promesses faites par l'exécutif aux agriculteurs mobilisés depuis plusieurs semaines et qui ont décidé pour certains de diriger leur colère contre les parlementaires. En une semaine, plus de trente députés ont vu leur permanence en régions dégradée. Ces actions, le plus souvent revendiquées par la FNSEA, ont surtout visé des députés du Nouveau Front populaire et du Rassemblement national. Des agriculteurs ont notamment emmuré le siège drômois du RN, à Valence, et ont tagué sur les parpaings un message : "La censure nous met dans le mur".Une situation politique qui inquiète également le monde économique. Le président du Medef Patrick Martin vient d'écrire au futur Premier ministre. Dans ce courrier diffusé sur les réseaux sociaux, il évoque l'impact de "l'instabilité politique" sur "l'économie réelle" et l'urgence d'obtenir de la visibilité sur le nouveau budget pour la France. "Je pense qu'au moment où je vous parle, nous sommes déjà rentrés en légère récession. Toutes les dernières estimations publiques ou d'organismes économiques, à demi-mot, le disent", affirme Patrick Martin. Selon lui, "certains indicateurs sont particulièrement inquiétants : la moitié des investisseurs étrangers qui disaient vouloir investir en France ont suspendu voire annulé leur projet. Autre signal d'alerte, nous comptabilisons 66.000 dépôts de bilan cette année. Un record historique."Alors comment sortir de la crise ?Les experts : - Philippe DESSERTINE - Directeur de l'Institut de Haute Finance, auteur de Le grand basculement - Nathalie SAINT-CRICQ - Éditorialiste politique - France Télévisions- Lou FRITEL - Journaliste – Paris Match - Soazig QUEMENER - Rédactrice en chef - La Tribune Dimanche- Anne-Charlène BEZZINA - Politologue et constitutionnaliste
Dans cette édition :L'arrestation de l'écrivain franco-algérien Boilem Sansal, connu pour ses prises de position contre le fondamentalisme religieux, qui a suscité de vives réactions en France et des tensions diplomatiques entre la France et l'Algérie.Les divisions syndicales agricoles entre la FNSEA et la Coordination rurale, qui risquent de nuire à la mobilisation des agriculteurs.La victoire du XV de France contre l'Argentine, qui conclut une tournée d'automne invaincue pour les Bleus.Le coût élevé des anciens Premiers ministres, avec des dépenses en hausse de 11% en 2023, ce qui soulève des questions d'exemplarité.La visite d'Emmanuel Macron à Strasbourg pour le 80e anniversaire de la libération de la ville, avec un hommage prévu à la résistance alsacienne.Notre équipe a utilisé un outil d'Intelligence artificielle via les technologies d'Audiomeans© pour accompagner la création de ce contenu écrit.
durée : 00:01:56 - Le vrai ou faux - Arnaud Rousseau, le président de la FNSEA, a affirmé sur franceinfo que la France "importe 55% des poulets qu'on consomme, 60% de nos fruits et 40% de nos légumes".
durée : 00:19:55 - Journal de 12h30 - Face à la colère des agriculteurs qui s'exprime pour la troisième journée consécutive, la ministre Annie Genevard juge ce matin inacceptable tout blocage durable du pays.
C dans l'air l'invitée du 18 novembre : Céline Imart, agricultrice dans le Tarn et députée européenne Les RépublicainsDes convois de tracteurs, des « feux de la colère », des blocages filtrants… Le monde des agriculteurs prévoit, de nouveau, une journée de mobilisation nationale pour exprimer leur colère, à partir de ce lundi 18 novembre 2024. Moins d'un an après une vague de colère dans les campagnes, qui avait abouti en janvier 2024 à des blocages de sections d'autoroutes dans le pays, la Fédération nationale des syndicats d'exploitants agricoles (FNSEA) et son allié Jeunes agriculteurs (JA) ont choisi de relancer le mouvement. Ils s'engagent notamment contre l'accord de libre-échange entre l'UE et le Mercosur, que la Commission européenne espère signer avant la fin d'année. Et la date n'est pas choisie par hasard : l'objectif est de faire entendre « la voix de la France » au moment du sommet du G20 qui s'ouvre à Rio au Brésil ce lundi.
Chaque jour, Jean-Luc Lemoine vous offre une session de rattrapage de tout ce qu'il ne fallait pas manquer dans les médias.