O futebol é muitas vezes um elemento de memória coletiva de uma famÃlia, de um paÃs e até do Mundo. É por isso que o zerozero, em associação com Rui Miguel Tovar, criou o Destino: Saudade. Um espaço onde vamos recordar histórias e momentos do desporto que nos apaixona. Haverá tempo também para recordar jogadores, aqueles que nos encantaram e que fizeram sonhar
O Senhor Formação deixou-nos há um mês. Duas semanas antes de falecer, Aurélio Pereira concedeu uma entrevista especialíssima ao zerozero, através de Rui Miguel Tovar. este episódio do DESTINO: SAUDADE é, assim, um tributo ao mestre leonino. Um homem delicado, bem humorado, de coração bom. E um profissional de extrema competência. A sua autobiografia é um excelente livro de memórias sobre as centenas, até milhares de meninos que criou de leão ao peito. Cristiano, Quaresma, Futre, Figo, Dani, tantos e tantos mais. Até sempre, senhor Aurélio.
Imagine o ano mais surpreendente de sempre. A Holanda campeã da Europa pela primeira vez, o PSV a ganhar uma inédita Taça dos Campeões Europeus, o anónimo Malines a conquistar a Taça das Taças na sua estreia em provas da UEFA. De doidos! Mas 1988 é também o ano do marcante 'Track Suit Manager', o jogo que todas as crianças dessa era tiveram de jogar para se prepararem para o mais «mainstream» Championship Manager. É disso que se fala neste DESTINO: SAUDADE que ainda tem Fernando Gomes em destaque no 'Domingo Desportivo', os golos do México86 no 'Cassete VHS' e a voz de Tracy Chapman em destaque no 'Música, Maestro'.
Campeão nacional no FC Porto, finalista da Taça de Portugal pelo Leixões, senhor Europa ao serviço do Salgueiros. A PARTE II da conversa com Abílio Novais, o pequeno maestro de Vidal Pinheiro e do Mar, incide sobre as passagens por Paranhos e Matosinhos, sem esquecer os dias em Belém e a experiência na «aldeia de gauleses» que era Campo Maior e o seu Campomaiorense. É mais um DESTINO: SAUDADE no zerozero, sempre com a presença de Rui Miguel Tovar.
Futebolista de classe nos anos 90? Símbolo de um Salgueiros europeu e de um Leixões herói na Taça de Portugal? A resposta só pode ser Abílio Novais, um craque forjado nas redes de pesca da Afurada e nas areias do Cabedelo. Um senhor jogador, contratado pelo FC Porto nos finais da década de 80, ainda antes das histórias de amor em Vidal Pinheiro e no Mar - na segunda passagem. Abílio é o convidado de honra de mais um DESTINO: SAUDADE, uma conversa maravilhosa a recordar campos e estórias dos bons velhos tempos.
O exercício é delicioso. Fomos vasculhar os arquivos do zerozero e descobrimos nove equipas que estiveram apenas uma vez na 1ª divisão nacional. Passageiros de viagem única, certamente inesquecível, naturalmente a pedir por uma repetição urgente. Lá pelo meio, no 'Domingo Desportivo', passamos pelos tempos do Jorge Jesus futebolista no Riopele e treinador no Felgueiras - sim, dois dos clubes com uma só presença no escalão maior. No 'Cassete VHS' temos muitos golos de Diego Maradona em 50 minutos de fita e no 'Música, Maestro' ouvimos a voz única de Samuel Úria ao som de 'Ao tom dela', em honra ao Tondela e a Tondela.
No excel de Rui Miguel Tovar não faltam golos, mas também sobejam empates sem golos. E o nosso Rui tem a resposta para todas as questões. Treinador recordista de nulos no campeonato nacional? Equipa com mais nulos a jogar em casa? Enfim, todas as formulações são respondidas com o conhecimento histórico que exigem e merecem. Há também um 'Domingo Desportivo' com o árbitro mais vezes presentes em jogos acabados em 0-0 e golos de Pelé antes do 'Música, Maestro' dedicado a... Zandinga.
Na noite da morte de Miki Fehér, o golo do Benfica é marcado por Fernando Aguiar. Um minuto antes da tragédia. Essa chuva dissolvente, a cidade-berço, faz parte da conversa com o antigo internacional canadiano nesta segunda metade da visita ao DESTINO: SAUDADE. A Luz, a ida e volta rapidíssima à Suécia, a experiência com um jovem Luís Castro em Penafiel e um impensável «hat trick» num jogo das distritais fazem parte do menu. Irresistível.
Na noite da morte de Miki Fehér, o golo do Benfica é marcado por Fernando Aguiar. Um minuto antes da tragédia. Essa chuva dissolvente, a cidade-berço, faz parte da conversa com o antigo internacional canadiano nesta segunda metade da visita ao DESTINO: SAUDADE. A Luz, a ida e volta rapidíssima à Suécia, a experiência com um jovem Luís Castro em Penafiel e um impensável «hat trick» num jogo das distritais fazem parte do menu. Irresistível.
Internacional canadiano, transmontano de coração, apaixonado pelo Benfica. Fernando Aguiar ficou famoso pela alcunha de 'Robocop', mas os músculos sempre esconderam um sorriso inegociável e uma personalidade afável e brincalhona. A visita ao DESTINO: SAUDADE faz-se neste tom, com muitas revelações sobre as aventuras e desventuras de uma carreira feita sempre a subir, até à entrada no Estádio da Luz e no plantel das águias. esta é a parte I da conversa com o agora adjunto do Régua no CP.
O Dia Mundial do Esquerdino é antecipado e celebrado condignamente no DESTINO: SAUDADE. Para isso, Rui Miguel Tovar evoca o espírito mais do que vivo de Diego Armando Maradona e a magia acontece. Pé esquerdo para trás, pé esquerdo para a frente, um desfile quase carnavalesco de talento e génio, a ode ao canhoto. Quem terá sido o melhor esquerdino de sempre? No 'Domingo Desportivo' destacam-se os nomes de Puskas e Lookman, antes da viagem a Milão para o 'Cassete VHS' e o 'Música, Maestro' com a fúria dos Iron Maiden, adeptos apaixonados do West Ham.
O segundo mês do ano está no fim e a letra B representa-o nas escolhas de Rui Miguel Tovar e Pedro J. da Cunha. O exercício é completar duas equipas com jogadores começados pela segunda letra do alfabeto e a memória leva-nos para paragens surpreendentes. Boiadeiro, alguém conhece? Lá pelo meio ainda se fala dos Monty Python e e dos Beatles, só como não quem quer a coisa. No 'Domingo Desportivo' recupera-se a transferência nunca realizada de Bebeto (sim, ele!) para o SC Braga e no 'Cassete VHS' viajamos até 1988 e às transmissões da Volta a Portugal dessa época. Uma relíquia. No 'Música, Maestro' temos os Mano Negra - de Manu Chao - a recordar Diego Armando em 'Santa Maradona'.
Já passaram 33 anos desde o dia que mudou radicalmente as fundações do futebol inglês. Em 1992, neste mês de fevereiro, a Football Association formalizou a criação da Premier League e nada voltou a ser como antes em Inglaterra. O DESTINO: SAUDADE volta a essa edição inaugural e histórica, com Rui Miguel Tovar a recuperar nomes surpreendentes de jogadores e clubes. «Imagina, o Norwich foi terceiro e acabou no pódio.» Outros tempos.
Na parte dois da conversa no Destino: Saudade, Edmílson recorda os dias ao lado de Raí no PSG e a mudança para o Sporting, onde também foi campeão.
Bicampeão no Estádio das Antas, campeão em Alvalade. Em véspera de FC Porto-Sporting, Edmílson Pimenta é o convidado especial (e perfeito) do DESTINO: SAUDADE. Um talento selvagem, de cabelo loiro ao vento e muito futebol no pé direito. O prazer pelas saídas noturnas, normalmente bem acompanhado, nunca lhe roubou o rendimento. Foram 30 golos nos dragões, mais 19 nos leões e uma passagem pelo PSG lá pelo meio. Esta é a primeira parte da conversa com o antigo extremo/avançado.
A segunda parte da conversa com Paulinho Cascavel no DESTINO: SAUDADE passa, sobretudo, pela experiência no Sporting. Do céu (melhor marcador do campeonato no primeiro ano) ao inferno (dispensa e dois anos afastado do plantel). Se, em Guimarães, o nome assume a forma de lenda, em Alvalade a paixão já não é unânime. Muito por culpa, como se vai perceber na entrevista, dos dias mais do que agitados no balneário leonino. Um convidado de honra nos estúdios do zerozero.
Haverá nome mais icónico no futebol português dos anos 80 e 90 do que Paulinho Cascavel? Dificilmente. É o único avançado na história a ser o melhor marcador do campeonato por duas equipas diferentes (Vitória e Sporting), um craque venenoso nas áreas, de imagem retro e palavra doce. O bigode, o cabelo longo atrás, as movimentações pensadas e o remate cirurgicamente preciso. Um grande convidado do DESTINO: SAUDADE nesta visita a Portugal e à sua Guimarães, a cidade onde ninguém lhe permite pagar o que quer que seja. «Até ficam zangados comigo», brinca, num sorriso inconfundível.
José Maria Pedroto. O nome continua a impor respeito. Quatro décadas depois do seu desaparecimento, o DESTINO: SAUDADE faz-lhe uma homenagem curta, mas sentida. A lenda, em determinados momentos, sobrepõe-se à condição de mero humano. O que é real? O que é exagero? Rui Miguel Tovar conduz-nos por uma vida repleta de conquistas revolucionárias, de palavras imponentes, por uma vida em grande parte dedicada ao seu FC Porto. No 'Domingo Desportivo' há a recordação do '16' das áreas, Super Mário Jardel e para o encerramento temos o campeonato de 92/93 no 'Cassete VHS' e uma música inesquecível de Rui Veloso (com Jardel a voar) no 'Música, Maestro'.
O futebol dos grandes volta este fim-de-semana ao Alentejo. A reboque do entusiasmante O Elvas-Vitória SC, a dupla Tovar/Cunha rebusca o baú dos feitos alentejanos na I Divisão Nacional e faz um tour por Évora, Elvas e Campo Maior. Uma região a gritar pelo regresso ao escalão maior. O Alentejo é tão especial que o 'Domingo Desportivo' é dedicado a um fortuito encontro em Santiago do Cacém, terra onde vive e trabalha hoje um antigo colega de equipa de Ion Timofte e Nica Panduru. Incrível. Fechamos com o grande Johan Cruyff no 'Cassete VHS' e uma canção inesquecível dos The Divine Comedy no 'Música, Maestro'.
O exercício é simples: arancar 2025 e respeitar a ordem alfabética das nossas escolhas. Começamos pelas nossas equipas perfeitas constituídas por futebolistas cujas identidades começam pela equipa «A». E vamos por lá fora, a começar nos guarda-redes Antonioli e Acácio - sim, esse que veio do Mundial de 1990 diretamente para o Tirsense. Vale a pena recordar todas estas figuras. No DOMINGO DESPORTIVO temos o árbitro António Marçal, um nome histórico, e no CASSETE VHS temos a figura de Bobby Charlton em destaque, Fechamos com o MÚSICA, MAESTRO e a visita dos Xutos e Pontapés, por culpa do baterista Kalú e de umas férias em Porto Santo.
Não há muitas personagens com esta riqueza. Rodrigo Beenkens tem 61 anos, é um respeitado e reputado jornalista belga, mas tem uma costela (mais do que uma, na verdade) portuguesa. A mãe nasceu no Porto e emigrou para Bruxelas em 1958, apaixonada por um livreiro que conheceu na Feira Mundial dessa cidade. Rodrigo nasceu por lá, mas manteve sempre a ligação à terra do lado materno. Na visita ao DESTINO: SAUDADE, recorda o trabalho em oito Mundiais, sete Europeus e 30 Tours de France, mas sobretudo a constante atração emocional por Portugal, marca criada nas férias de infância em Mindelo, na casa ao lado de uma família aristocrata. «Um dia disseram-me que o senhor do lado chamava-se Pinto da Costa.» O futuro passará cada vez mais pela Foz do Douro. De preferência em frente ao mar, o ansiado companheiro.
O roxo da Fiorentina, emblema mágico do calcio, está de regresso a Portugal e vai sentir a fortaleza de Guimarães. O DESTINO: SAUDADE aproveita a distinta visita para recordar os anos dourados dos homens de Florença, com muitos portugueses a desempenharem papéis importantes na história. No 'Domingo Desportivo' conta-se a história de Julinho, o Garrincha da Fiorentina, e na 'Cassete VHS' mostramos a história de Inglaterra. Há ainda um 'Música, Maestro' com a obra-prima de Prince: «Purple Rain», claro.
1981, ano louco em Hollywood. O realizador John Huston junta a estrela Sylvester Stallone, já na altura famoso pelo primeiro Rocky, e um grupo de 17 futebolistas e ensaia a «Fuga para a Vitória». No DESTINO: SAUDADE fala-se do filme que colocou Pelé a driblar a escumalha nazi e a celebrar o triunfo através de um poético pontapé de bicicleta, já depois do «keeper» Stallone defender um penálti. Memórias de um filme obrigatório para adolescências alimentadas pelo virtuosismo do mundo VHS.
A segunda parte da conversa com José Alberto Costa leva-nos para o largo percurso como treinador, com passagem impactante pelo banco da Seleção Nacional. Braço direito de Carlos Queiroz, Costa admite a desilusão vivida no Mundial da África do Sul e apresenta as suas explicações. Mas há mais, muito mais, e até se fala de um piquenique improvisado em cima de uma... rotunda. Mais um episódio do DESTINO: SAUDADE.
O Natal está a chegar e José Alberto Costa traz ao DESTINO: SAUDADE algumas ofertas especiais. Só faltou mesmo a camisola de Pelé, que o Costa-dos-anos-80 guarda religiosamente no espólio caseiro. De extremo esquerdo estonteante, membro da equipa finalista da Taça das Taças de 1984, a treinador competente e braço direito (por exemplo) de Carlos Queiroz no Mundial de 2010, com a Seleção Nacional. Nesta primeira parte da entrevista, JAC recorda os dias na Universidade de Coimbra e a passagem pelos Estados Unidos da América, contemporâneo de gigantes da época.
Depois de umas canecas personalizadas e da memória de um certo vice-campeão da saudosa Media Cup, a ode aos melhores números '11' da história. A arrancar logo em grande estilo e num palco apropriado: o saudoso campo pelado do Ramaldense. Foi lá que o pé esquerdo de Drulovic, '11' da cabeça aos pés, fez das suas em determinado momento. Seguimos na lista com outros nomes gloriosos, da estirpe de Rui Jordão, António André ou Ryan Giggs. Uma shortlist de grande categoria. No 'Domingo Desportivo' recordamos o craque José Alberto Costa, senhor de uma grande história na ligação ao FC Porto, e na 'Cassete VHS' o Rui Miguel Tovar mostra ao mundo uma seleção de 273 golos feita pelo Guerin Sportivo. Fechamos com o 'Música, Maestro' e um rap bem cantado antes da memória de... Stefano Borgonovo, antigo avançado do Milan desaparecido em 2013.
Os melhores bigodes do futebol, tudo por culpa do «movember». Sabem o que é? O Rui Miguel Tovar explica tudo. É de excentricidades capilares que falamos neste DESTINO: SAUDADE, oportunidade (mais uma) para trazer até 2024 os nomes e os looks de outros tempos. Duas equipas completas, com banco de suplentes e um trio de árbitros. Bigodaças inesquecíveis. O 'Domingo Desportivo' tem a imagem de Sócrates, o doutor, ele próprio elegância pura no jeito de jogar, de pensar e de usar barba e bigode. Temos o 'Cassete VHS' com o Barcelona de Cruyff a maltratar o Real Madrid e ainda o 'Música, Maestro' a fechar com uma outra homenagem a Sócrates, esta em forma de música. O autor é José Miguel Wisnik.
António Fidalgo foi campeão nacional no Benfica e no Sporting, esteve ligado a um título do FC Porto e ainda se orgulha de ter sido o melhor guarda-redes no Europeu de sub19 em 1971. Uma carreira longa nas balizas e nos bancos de suplentes, em análise nesta entrevista no DESTINO: SAUDADE.
No mês dez de 2024, o DESTINO: SAUDADE fecha com o tributo a essa camisola mágica: 10. Fazemo-lo, desta vez, através de caminhos diferentes. Claro que é impossível não falar de Dennis Bergkamp ou Diego Armando Maradona, mas a lógica do programa leva-nos para um saco de recordações da família Tovar. E de lá sai uma misteriosa carta. É ouvir, caros amigos. No 'Domingo Desportivo' temos Emílio Peixe, o melhor futebolista do Mundial de 1991, em sub20, e também ele um surpreendente '10' num dos dias mais negros do futebol português. Se quiserem ver e ouvir os segmentos 'Cassete VHS' e 'Música, Maestro' saiam do youtube e encontrem-se connosco no spotify ou no zerozero. É lá que fazemos um tributo a Marco Paulo, o homem dos «dois amores».
Da Suécia (alô, Viktor) à Dinamarca, da Finlândia à Noruega, da Islândia às Ilhas Faroé - somos uns brincalhões. Este episódio podia chamar-se 'Vikings'. Olha, boa ideia. 'Vikings', vamos lá a isso. Será que o Rui Miguel Tovar sabe quem foi o sueco com mais jogos no campeonato nacional? E com mais golos marcados? O tom é esse. Viajar por nomes, famosos e menos famosos, que compõem a história do nosso futebol. É uma conversa maravilhosa, cheia de curiosidades, e até o nosso Tovar abre a boca de espanto. No 'Domingo Desportivo', nada melhor do que recordar - uma vez mais - o saudoso Sven-Goran Eriksson, por ser a maior referência nórdica no grupo de treinadores do nosso futebol. Seguimos para o 'Cassete VHS' e para os golos dos Europeus de 92 e 96, só antes de fechar num tom profano: os belgas dEUS e com a excelente «Quatre Mains».
Quim Berto é figura maiúscula do Vitória SC dos anos 90 e um dos campeões nacionais do Sporting no ano 2000. Mudou-se de Alvalade para a Luz, mas nunca chegou a jogar oficialmente pelo Benfica. Por culpa de uma zanga entre o seu empresário, Paulo Barbosa, e o então presidente das águias, Luís Filipe Vieira. No DESTINO: SAUDADE fala dessa carreira longa e recheada de grandes momentos.
Campeão da Europa em 2016, treinador no pentacampeonato do FC Porto, amado na Grécia. Fernando Santos faz 70 anos e este Destino: Saudade presta-lhe homenagem. Figura maior no Estoril Praia durante os anos 70 e 80, depois de formado no Benfica, e técnico de percurso mais do que meritório a partir da segunda metade dos anos 90. Da Amoreira à Amadora e da Amadora às Antas, ainda antes de experimentar também os bancos de Sporting e Benfica. Mas será o engenheiro amado em alguns dos três grandes de Portugal? É a isso que tentamos responder. Mais à frente, no 'Domingo Desportivo' temos Carlos Gamarra e na 'Cassete VHS' mostramos 100 finais da Taça do Rei. Fechamos com o 'Música, Maestro' e a voz de... Fernando Santos.
Primeiro jogo europeu de sempre no Estádio do Dragão? Adivinha? Nada mais, nada menos, do que o FC Porto-Manchester United de 2004, a noite de todas as perfeições e inspirações de Benedict Saul McCarthy, apenas Benni para os amigos. Em noite de reencontro entre esses dois gigantes europeus, o DESTINO: SAUDADE olha para os oito capítulos anteriores da história, com foco especial nesse batismo continental da casa azul e branca. Fala-se, claro, dos principais heróis de azul e branco nestas batalhas: Duda (autor de um hat trick) e Seninho (dois golos em Manchester) entram na nossa sala de estar. O 'Domingo Desportivo' é dedicado a Pavão, o saudoso craque que esteve muito perto de se transferir para Old Trafford, e o 'Cassete VHS' traz imagens de uma maravilhosa final europeia de 1960, com direito a dez golos. Em jeito de provocação aos rapazes do United, o 'Música Maestro' fica por conta dos Oasis: 'Blue Moon', o hino de amor ao Manchester... City.
No mês número nove do calendário civil, nada mais ajustado do que vestir a camisola '9' e seguir ao encontro dos «matadores» das nossas vidas. Como isto aqui é só gente pacífica, e do bem, referimo-nos apenas e só aos homens de área que mais nos marcaram. Partimos no passado, e em Alfredo Di Stéfano, mas depois a viagem ganha asas e vida própria. Em Portugal passamos por Mário Jardel, Fernando Gomes, Vítor Baptista, Rui Águas, Domingos Paciência, enfim, tantos e tão bons goleadores. Lá fora, claro, o Rui Miguel Tovar não abdica da sua alma gémea, Marco van Basten. Ah, e vamos ter a Vinha, o «pinheiro« de Robson. O convidado de honra do 'Domingo Desportivo' foi '7', '9', '11', '14', foi tudo o que sempre quis ser. E continua assim: Eric Cantona. No 'Cassete VHS' temos mais uma maravilhosa peça de coleção do espólio de Tovar: uma hora sobre a vida e obra de Van Basten no Milan. Chama-se 'Grazie, Marco'. Uma pérola. Despedimo-nos com o 'Música, Maestro' e a «Number Nine» (claro) cantada por uma 'girls band' da Coreia do Sul. Exótico.
A visita do Benfica a Belgrado ativa o modo-nostalgia. Impossível não evocar o Estrela Vermelha campeão da Europa em 1991, equipa de tantos talentos e génios das lâmpadas dos Balcãs. Prosinecki, Pancev, Savicevic, além de Mihajlovic e do romeno Belodedici, homens inesquecíveis das nossas coleções e memórias. Mas antes, a meio da década de 80, o Benfica já visitara Belgrado e sofreu a bom sofrer. Na Luz, porém, o não menos grande Carlos Manuel resolveu tudo a favor das águias. Dois emblemas monstruosos para saborear neste DESTINO: SAUDADE. Para o 'Domingo Desportivo' trazemos Diego Armando Maradona - adaptado à realidade do Estrela Vermelha - e no novíssimo segmento 'Cassete VHS' o Rui mostra-nos o primeiro exemplar do seu inestimável espólio: '20 Anos de Mundiais de Futebol 19966-1986' retoma a luz do dia, antes do encerramento com o 'Música, Maestro'
Uma Taça de Portugal ganha pelo Estrela da Amadora. Uma Taça de Portugal ganha pelo Beira-Mar. Sempre no clube certo e à hora certa. Caetano, histórico lateral esquerdo dos anos 80 e 90, inspiradíssimo contador de histórias e co-artífice do Boavistão pré-título nacional. Isso mesmo. Entre 1984 e 1996, com três «fugas» pelo meio, Caetano veste a bela axadrezada em 159 jogos, brilha em inesquecíveis combates europeus e trabalha com nomes obrigatórios e incontornáveis do nosso futebol.
Quem não adora um guarda-redes marcador de golos? Quem não aplaude um golaço no último minuto apontado por um keeper? - ok, descontamos aqui os adeptos do clube-vítima. Pois é, este último episódio da época 23/24 vai direitinho para as luvas e chuteiras de René Higuita, Rogério Ceni, Jorge Campos, Sinan Bolat, José Luís Chilavert, Jerôme Palatsi e outros mais. São momentos raros, muitas vezes decisivos e imagem de marca dos seus sortudos autores. No 'Domingo Desportivo' temos o gigante Peter Schmeichel, campeão nacional pelo Sporting, campeão da Europa pela Dinamarca e figura obrigatória no Manchester United. Será que também ele fez algum golo? É escutar, caros amigos. Fechamos em grande: primeiro, exibimos publicamente o nosso Zeca (José Pedro Afonso), curador de todos os aspetos técnicos deste DESTINO: SAUDADE e ouvimos no 'Música, Maestro' os 'Goalkeeper' (claro!), banda de rock fm de New Jersey. A música chama-se 'Car Wreck'. Até setembro!
O Campeonato da Europa está a chegar ao fim e o zerozero senta-se e reflete. O que sabemos sobre as finais anteriores? A nossa memória estende-se até ao Euro84, o torneio dos magriços, e passa pelos torneios seguintes, até assentar arraiais no pontapé de Eder em Paris. Há jogos inesquecíveis e nomes condenados à eternidade, não só nas cadernetas. Talvez por isso surja a personagem de Angelos Charisteas no 'Domingo Desportivo', ele que até deu uma entrevista ao nosso portal na passada semana. Um carrasco bem falante e de sorriso contagiante. No 'Música, Maestro', a convidada especialíssima é Nelly Furtado, intérprete da inesquecível música do Europeu de 2004. Quem se lembra do refrão? «Com uma força, com uma força!...»
O tempo voa e voa bem depressa. Três décadas passaram desde o Mundial de 1994, um dos torneios favoritos na memória do Rui e do Pedro. Jogos inesquecíveis, personagens secundárias elevadas à condição de ídolo e seleções surpreendentes, com a Bulgária, a Suécia e a Roménia à frente de todas. Tudo abriu no desconcertante pé direito de Diana Ross e fechou na chuteira de Roberto Baggio a disparar para as nuvens do Rose Bowl. O Brasil festejou o 'penta' e dedicou-o a Ayrton Senna, falecido meses antes. Um Mundial para recordar e saborear ao longo de quase uma hora. No 'Domingo Desportivo' fala-se de Thomas Ravelli, o excêntrico guarda-redes da excelente Suécia, e há uma invasão do estúdio perpetrada por Luís Rocha Rodrigues, diretor de informação do zerozero. No 'Música, Maestro' temos o «Gloryland», a música oficial do Mundial-94 e interpretada por Daryl Hall.
O cancro venceu a batalha e George Cohen, histórico campeão do mundo de 66, deixou-nos em 2022. Para contar sobrou uma maravilhosa história que o liga a António Simões. O Rui Miguel Tovar recorda as marcações impiedosas do inglês ao português, mas acima de tudo a amizade que floresceu entre ambos. Comovente, imperdível. Tudo isto no episódio dedicado ao sexto mês do ano civil e, por isso, aos grandes camisolas «6» das nossas vidas. Fala-se, assim, de Iniesta (não há engano), Passarella, Franco Baresi, Redondo, Bobby Moore, Sammer, Paulo Sousa e outros mais. No 'Domingo Desportivo' fala-se do turbulento Grupo F do Mundial de 1990 e do dia em que Marco van Basten vestiu o número... «6» nos calções. Na camisola manteve a sua inseparável «9». Fechamos com o 'Música, Maestro'
O DESTINO: SAUDADE tem um pequeno problema com cadernetas de cromos. Nada demasiado sério. É o nosso único vício e o assumir o problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Vai daí, de quando em vez abrimos as gavetas onde os tesouros estão encarcerados e saboreamos cada uma daquelas caras. O Euro24 reavivou a pulsão e lá fomos nós à procura de erros e gralhas. Que erros e gralhas? Bem, identificámos ausências importantes nas escolhas da Panini e algumas também sem sentido algum. Uma maravilha, portanto. No 'Domingo Desportivo' pegamos na caderneta do Euro88 para recordar os sete árbitros lá presentes. Uma raridade, na verdade, pois os senhores do apito são sempre esquecidos nas coleções. Ah, e o Rui revela o motivo da devoção por Marco van Basten. Fechamos com o 'Música, Maestro' e os Simply Red a cantarem 'We're in this together'.
O DESTINO: SAUDADE está de ressaca, mas uma das boas - se é que essas existem. Celebrado condignamente o episódio 100, com o eterno António Sousa, seguimos diretamente para o Europeu de 2024. Não, não há aqui nenhuma análise às seleções presentes na Alemanha, mas uma equipa originada pela mente criativa de Rui Miguel Tovar: e se pudéssemos fazer um lote de convocados só com jogadores da I Liga portuguesa, seja qual for a nacionalidade? A conclusão é mais do que categórica e há um nome acima dos demais: Viktor Gyokeres, pois claro. Ele que, ironicamente, assistirá ao torneio a partir do sofá. No 'Domingo Desportivo' falamos sobre Fernando Couto e um golo famoso do Euro96, antes de fecharmos ao som da bateria do boavisteiro Kinorm no 'Música, Maestro': «Capitão Romance», música maravilhosa dos Ornatos Violeta.
O DESTINO: SAUDADE chega ao episódio 100. Uma data marcante, a celebrar esta viagem iniciada no verão de 2022 e já com paragens nos quatro cantos do planeta. A efeméride não exigia fraque e chapéu de côco, mas pedia o nome de um gigante. 'Os seus desejos são ordens...'. António Sousa, o primeiro português a marcar num Europeu é o convidado mais do que de honra. Há histórias sobre o Euro84 e o México85, sobre as finais internacionais do FC Porto, a mudança para Alvalade com bilhete de regresso às Antas e a conquista da Taça de Portugal pelo Beira Mar, com direito a um golo do filho Ricardo. Num programa especialíssimo, o 'Domingo Desportivo' é feito com os dois senhores responsáveis pela existência do nosso querido zerozero. Marco Sousa e Pedro Dias, fundadores e administradores, falam sobre as melhores memórias de jogos de Europeus. E vamos para mais 100!
O DESTINO: SAUDADE não obedece aos cânones tradicionais das conversas sobre futebol. É adepto de fintas desconcertantes e a conversa tanto nos leva à elegância de Zinedine Zidane, como logo a seguir nos atira para um anónimo Bordeaux-Nimes ou para o agora desaparecido campo de futebol do Ramaldense. Tudo por culpa da camisola número «5», o tema-pilar desta conversa com Rui Miguel Tovar. No 'Domingo Desportivo' falou-se de Raphael Guerreiro, ainda antes de sabermos que o esquerdino ficaria fora dos convocados de Portugal para o Europeu da Alemanha. No 'Música, Maestro' fomos até 1949 e a uma canção celebrizada... 50 anos depois. Por culpa de um tal Lou Bega.
Marcação homem a homem. Um estilo em desuso, em vias de extinção. Batalhas duras, implacáveis, e também inesquecíveis. Fala-se da noite de Campo Maior e das armadilhas de José Soares a Mário Jardel, nem sempre bem ajuizadas pelo homem do apito, Bruno Paixão. Há mais, muitas mais, em Portugal e lá por fora: Paulinho Santos vs João V. Pinto, Vicente vs. Pelé, Kohler vs Van Basten, tantas e tantas. O Rui Miguel Tovar não dá um palmo de terreno e seca a concorrência. No 'Domingo Desportivo' o tom mantém-se e até se recorda o famoso «deixem jogar o Mantorras». Uma noite marcante na Póvoa de Varzim. O tom só abranda no 'Música, Maestro', por culpa do Ipwisch e do seu adepto mais famoso: Ed Sheeran, autor de «Perfect» e com Bobby Robson no pensamento.
O mapa mundi do DESTINO: SAUDADE toca, finalmente, o idílio do arquipélago dos Açores. Falamos da visita do Rui Miguel Tovar a cada uma das nove ilhas, e às personagens que com ele se cruzaram, mas falamos também dos heróis açorianos do futebol português. Muitos nomes famosos (Pauleta, Eliseu, Mário Jorge) e outros que importa conhecer ao longo deste episódio dedicado a um Portugal demasiadas vezes esquecido. Com o regresso do Santa Clara à I Liga, voltam também os jogos em Ponta Delgada, vividos sempre de uma forma especial. É uma viagem tantas vezes sem bola, mas com muito por contar. Lá pelo meio, o Rui foi ter ao café da mãe de Eliseu, um açoriano campeão pelo Benfica. No ´Domingo Desportivo', a figura é Armando Fontes, nome rico do SC Braga (e açoriano), e o 'Música, Maestro' tem uma grande música de Peter Gabriel: Solsbury Hill, um hino adotado pelos adeptos do Liverpool.
A 2 de maio de 1991, o eclodir da Guerra dos Balcãs decepou o estado da Jugoslávia. E um dos mais interessantes campeonatos de futebol da Europa. A última época realizada foi a de 1990/1991 e a caderneta dessa prova está nas mãos de... Rui Miguel Tovar. Uma raridade, uma pérola, para folhear neste Destino: Saudade. Vale a pena seguir o episódio com imagem, pois as caras familiares nos cromos são mais do que muitas. Não revelamos aqui os nomes, para que o leitor/espetador tenha as surpresas que o Pedro J. da Cunha também teve. Logo no início, tempo também para mostrar uma caderneta (esta portuguesa) relativa ao Campeonato Nacional de 1953/54. Um tesouro com 70 anos e oferecido ao zerozero por Rui Pedro Silva, um dos mentores do podcast Matraquilhos. A nossa vénia e o nosso muito obrigado.
Imola, 1 de maio de 1994. Ayrton Senna despista-se na tristemente famosa curva Tamborello e o mundo assiste em direto à sua morte. Um dia marcante para a Fórmula Um, para os milhões de fãs de Senna, para todo o Brasil. O funeral é um oceano de lágrimas e devoção, um país esmagado por um luto forçado. É de Senna que se fala neste DESTINO: SAUDADE, uma boa desculpa para lembrar os anos de ouro do Grande Circo e alguns dos... futebolistas mais rápidos da nossa memória. O 'Domingo Desportivo' também tem Senna, mas este é internacional espanhol e campeão da Europa, apesar de nascido no Brasil. Num programa cheio de sotaque, a despedida no 'Música, Maestro' é feita ao som de «Meio de Campo», maravilhosa composição de Gilberto Gil.
O DESTINO: SAUDADE de cravo na lapela e um respeito imenso pelo simbolismo do nosso 25 de abril. A liberdade de pensamento, um tesouro conquistado pelos Capitães de Abril, é exumada na conversa com Tiago Beato, jornalista e autor livro «1973», obra essencial para percebermos o último ano da ditadura em Portugal. O futebol é o motor de ignição, com relatos extraordinários sobre o nosso campeonato nos relvados e pelados do antigo regime, mas vamos também à Música, às Artes e, claro está, à Política. A memória de Rui Miguel Tovar recorda o dia em que Vítor Damas, saudoso guarda-redes do Sporting, é agredido com um pau no campo do Montijo e as revelações históricas não se ficam por aí. Tiago Beato, convidado mais do que especial, aproveita o 'Domingo Desportivo' para nos falar de outro dos seus projetos, o «Relato», e é ele o responsável pela escolha musical da semana. Depois de tantas dicas preciosas ao nosso Rui, chega a vez do próprio Tiago escolher. Acabamos, assim, nos ritmos mais do que quentes de Bob Marley, com «No More Trouble».
O perfume «canarinho» tem um lugar especial na leitura do campeonato português. Tantos nomes enormes, inesquecíveis, 1971 no total. É isso mesmo: a primeira divisão portuguesa já teve 1971 brasileiros em campo, está à portinha dos 2000 e já não demorará muito a lá chegar. Recordista de jogos? Filgueira, um «zagueiro» histórico do Belenenses, perseguido de perto por dois colegas de posição: Luisão (Benfica) e Aloísio (FC Porto). A conversa não se fica por aqui e vamos até aos reis do golo, com um tal de Mário Jardel a dominar todas as tabelas possíveis e imagináveis. Antes do 'Música, Maestro', e de uma interpretação belíssima do grande Jorge Ben Jor, é obrigatório falar também dos treinadores naturais das Terras de Vera Cruz: Carlos Alberto Silva, Paulo Autuori, Otto Glória, Sebastião Lazaroni e, acima de todos, «seu» Marinho Peres. Uma personagem maiúscula
O Euro88 não é só Marco van Basten, Ruud Gullit e companhia ilimitada. Há uma seleção, muitas vezes esquecida, que merece ser lembrada e elogiada: a criação de Valeriy Lobanovskyi, a brilhante URSS. Igor Belanov e Oleg Protasov, claro, mas também Oleksiy Mykhaylychenko e Sergei Aleinikov, entre muitos outros nomes inesquecíveis. Uma equipa para a eternidade, apesar dos dias escuros atualmente vividos no antigo território soviético. Para recordar este conjunto fabuloso de jogadores, nada melhor do que o português que mais sabe o futebol da Europa de Leste: Joel Amorim, tradutor, colecionador e responsável pelo campeonato russo no site 'Who Scored'. A conversa vai até ao México86, ao Itália90 e aos russos do nosso futebol: Kulkov, Iuran, Izmailov, Mostovoi, tantos e tão bons nomes. No 'Domingo Desportivo' falamos das muitas e mui belas cadernetas do Joel, possuidor de um espólio invejável. O adeus, no 'Música Maestro', é dado por uma banda de punk soviético. Os Sektor Gaza cantam «Tuman/Nevoeiro» em honra ao FC Fakel Voronezh.
Glasgow, cidade de católicos e protestantes, capital do futebol escocês, casa de Celtic e Rangers. Aí está o 439.º dérbi da história, é o momento ideal para falar da rivalidade acérrima, dos portugueses Jorge Cadete, Bruno Alves, so on and so on, e do Aberdeen. Como assim? O Aberdeen é o último clube a romper a bipolaridade do campeonato no distante 1985, há já 39 anos. Cortesia Alex Ferguson. Daí para cá, ou é Rangers ou é Celtic. A monotonia é travada de quando em vez, com finais de cortar a respiração entre penáltis e helicópteros a mudar de trajectória no último suspiro.