Swedish botanist, physician, and zoologist
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Mauro Cezar, Eduardo Tironi, Juca Kfouri, José Trajano e Danilo Lavieri analisam a decisão da Copa do Brasil entre Vasco e Corinthians, a atuação do Flamengo no vice da Copa Intercontinental contra o PSG, a crise no São Paulo e a defesa de terceiro mandado por Leila Pereira no Palmeiras
Lei da Nacionalidade: Tribunal Constitucional deu razão ao PS. Europeus tê de se entender.
In this episode of Top in Tech, Megan Stagman, Director, and Associates Anna Lisa Schäfer-Gehrau and Sarah Shinton, delve into the sharpening geopolitical rift between the US administration and Europe over the course of 2025, and what this means for the tech sector specifically. They explore the implications of last week's US national security strategy, the EU's recent enforcement cases against American tech companies (and the reaction that this sparked), as well as the growing controversy on issues like digital services taxes. The team also ask the question of what other alliances grow in strategic importance if the Europe-US relationship declines, and what this new world order means for multinational companies trying to navigate competing regulatory regimes. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Entre abates, Mercosul e menos fundos europeus, agricultores mostram-se frente ao Parlamento Europeu
Bruno Cardoso Reis afirma que palavras insultuosas de Putin contra a Europa demonstram irritação do líder russo. O historiador garante que é altura de os lideres europeus mostrarem "amor próprio".See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Parlamento Europeu aprovou ontem uma série de medidas de proteção aos agricultores da União Europeia (UE) para limitar o impacto do acordo de livre-comércio com os países do Mercosul. As salvaguardas, que foram aprovadas por 431 votos a favor e 161 contra, visam criar um mecanismo para supervisionar o impacto do acordo em produtos sensíveis como carne bovina, aves e açúcar. Os eurodeputados querem que a Comissão Europeia intervenha se o preço de um produto do Mercosul for pelo menos 5% inferior ao do mesmo produto na UE e se o volume das importações isentas de direitos aduaneiros aumentar mais de 5%. O governo brasileiro espera que o acordo seja assinado no próximo sábado, mas isso ainda não é uma certeza, na avaliação do ex-embaixador brasileiro nos Estados Unidos Rubens Barbosa, que preside o Instituto de Relações Internacional e Comércio Exterior (Irice). Em entrevista à Rádio Eldorado, ele criticou a decisão do Parlamento Europeu. “São medidas claramente protecionistas que ficaram como condição para a aprovação do acordo”, afirmou. Barbosa ressaltou, no entanto, que o próprio acordo prevê um mecanismo de solução de controvérsias entre as partes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em Londres, a Ucrânia e os seus parceiros europeus vão olhar hoje para o plano de paz apresentado por Donald Trump e tentar encontrar novas formas para continuar a financiar o apoio a Kiev. O objectivo é tentar evitar a capitulação da Ucrânia às exigências russas. Os parceiros europeus vão voltar a reunir-se hoje, em Londres, com o Presidente Volodymyr Zelensky para analisarem os avanços do plano para a paz proposto por Donald Trump, mas também para encontrarem uma solução para o financiamento dos esforços - e possível reconstrução - de Kiev. A Comissão Europeia apresentou na quarta-feira uma proposta de empréstimos conjuntos dos países europeus tendo como garantia os bens russos, algo que parece não agradar à generalidade dos 27. Em entrevista à RFI, Sandra Dias Fernandes, professora no Departamento de Ciência Política da Universidade do Minho e especialista nas relações entre a Rússia e a União Europeia, explica que todas estas vias de negociações em curso actualmente, entre norte-americanos e russos, norte-americanos e ucranianos, e europeus têm de continuar e encontrar soluções militares e financeiras viáveis de forma a evitar "a rendição da Ucrânia". "A reunião de hoje em Londres tem por objectivo precisamente tomar conta desse plano, olhar para essa proposta. Este é um movimento indispensável: a diplomacia e o diálogo, já que sem isso não há qualquer perspectiva de acordo sobre o futuro da Ucrânia e, no imediato, o cessar-fogo. Por outro lado, há uma questão da posição de força nestas negociações. De facto, não adiantam muitas conversações se à volta da mesa os mais fracos não têm capacidade de criar a sua pressão. E porque é que os europeus e os ucranianos dialogam? É precisamente nesse sentido de poder colocar na mesa, efectivamente, recursos financeiros e militares que permita à Ucrânia simplesmente não aceitar uma rendição, que é isso que a primeira versão, que foi apresentada há três semanas apresentava", explicou a docente universitária. A Bélgica continua a opor-se a uma mutualização das garantias dos empréstimos europeus baseados nos cerca de 200 mil milhões de bens russos congelados na Europa, já que é uma entidade belga que tutela actualmente estes activos. Para o primeiro-ministro belga, Maxime Prévot, esta é a pior das soluções para financiar a Ucrânia já que é uma solução "que nunca foi tentada antes" e não se sabe como será recebida pelos mercados. Para além das questões financeiras, essenciais para a Ucrânia neste momento, há também a difícil questão da cedência de territórios por parte de Kiev. Este continua a ser o ponto de maior desacordo no plano elaborado pelos Estados Unidos da América, sendo que não só limitaria o território ucraniano como também permitiria apresentar o cessar-fogo - e possível fim da guerra - como uma vitória para Rússia. "O plano de paz, tal como ele foi apresentado pela administração americana e nós sabemos que foi um plano que foi a montante trabalhado com os russos e é um princípio básico em qualquer negociação, seja ela internacional, empresarial ou pessoal: quem apresenta a primeira versão de termos a ser negociados tem uma mão alta, ou seja, tem uma vantagem na negociação. É evidente que este plano de paz é altamente favorável a Putin. Dito isto, qualquer formulação do plano de paz é sempre uma oportunidade para o Kremlin, para os dirigentes russos, de apresentarem uma vitória ao seu povo. A forma como o sistema político funciona e a propaganda funciona. Putin tem sempre à sua disposição, em qualquer momento, a possibilidade de apresentar qualquer resultado como uma vitória para os russos, desde que, evidentemente não perca a Crimeia e não perca os territórios que já conquistou", concluiu a investigadora.
Trump se disse "triste" pelo fato do líder ucraniano não ter lido o acordo proposto.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.
O Flamengo entrou oficialmente no top 10 mundial dos clubes que mais venderam camisas em 2025. O relatório da Euroaméricas Sports Marketing coloca o rubro-negro em oitavo lugar, com 1,67 milhão de unidades vendidas entre janeiro e outubro, superando marcas globais como Chelsea e Al-Nassr.No vídeo, analiso os números, o impacto comercial desse resultado, as limitações do futebol brasileiro no mercado internacional e como o Flamengo alcança essa posição mesmo sem ter presença forte na Ásia ou no mercado norte-americano. Também comparo a performance dos gigantes europeus e o espaço ocupado por clubes sul-americanos como Boca Juniors.QUER FALAR E INTERAGIR CONOSCO?: CONTATO I contato@serflamengo.com.br SITE I serflamengo.com.brTWITTER I @BlogSerFlamengoINSTAGRAM I @BlogSerFlamengo#Flamengo #NotíciasDoFlamengo #CamisaDoFlamengo
Madalena Meyer Resende afirma que Ucrânia e Rússia estão no meio de "uma negociação que vai durar ainda muito tempo". Garante que a Europa tem de avançar ema articulação estreita com Kiev.See omnystudio.com/listener for privacy information.
podcast recorded with enacast.com
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Renascença - Jogo de Palavra, As Entrevistas de Rui Miguel Tovar
Jornalista formado na mui nobre escola do Bairro Alto, entre Diário Popular e A Bola, é enviado-especial a oito Mundiais, seis Jogos Olímpicos e dois Europeus. Em mais de 50 anos de idas e vindas, tantas histórias com figuras imperdíveis como Bento, Pedroto, Menotti e Maradona.
Trump e Xi Jinping se reúnem, anunciam boas novas para os produtores americanos, mas mercado está cético. Empresas brasileiras tristes com a prorrogação da Lei do Desmatamento Zero. Brasil, que só emite 2,9% das emissões mundiais, não conseguirá salvar o mundo. E os Europeus só enxergam a metade vazia do nosso copo ambiental, uns 2% do total.
A entrevista de André Ventura à SIC pôs o país a falar do que fala Ventura, porque ele quis provocar escândalo ao dizer que “o país precisa de três Salazares”. Logo depois, colocou cartazes na estrada hostilizando os imigrantes do Bangladesh e a comunidade cigana. O líder do Chega vive da polémica. À comunicação social é isso que interessa? É por isso que a agenda mediática está sempre tão marcada pelo líder do Chega? À procura de resposta, conversamos com Riccardo Marchi, investigador do ISCTE.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ontem ficámos a saber que o preço do metro quadrado em Portugal ultrapassou pela vez os 2 mil euros. Hoje, o tema da habitação vai estar em discussão no Conselho Europeu. Análise de Pedro Sousa Carvalho.
“África-Europa: Acabar com a Dependência Estrutural: o Momento da Verdade face à Auto-ilusão” é o novo livro do economista guineense Carlos Lopes, que ocupou o cargo de Alto Representante da União Africana para as Parcerias com a Europa. A obra aborda a dependência estrutural nas relações entre África e Europa, propondo uma reflexão sobre a auto-ilusão e a necessidade de mudanças nas abordagens de ajuda e desenvolvimento. No livro, fala sobre a dependência estrutural nas relações entre África e Europa. De que forma se pode acabar com essa dependência? Essa dependência não pode ser explicada apenas com factos políticos ou com teoria económica. Necessita de mais profundidade para se poder entender que as narrativas foram construídas através de uma história muito complexa, dos dois lados, e que leva a que haja um determinado número de condicionalismos que fazem crescer uma mentalidade difícil de mudar. Tive de recorrer à psicologia para poder explicar alguns destes fenómenos. É por isso que o título do livro inclui a expressão "auto-ilusão", um fenómeno estudado na psicologia: quando as pessoas enfeitam a realidade e utilizam técnicas manipuladoras para que essa "verdade" construída seja a que prevalece. Infelizmente, encontrei esse defeito, se assim lhe podemos chamar, dos dois lados da equação: tanto do lado dos europeus, como do lado dos africanos. Por razões diferentes, evidentemente, mas ambos confortáveis com esta forma de interpretação das relações, o que impede a tal transformação estrutural. Fala na fragmentação das abordagens africanas, que têm sido estrategicamente exploradas pela Europa nas negociações. Como se pode ultrapassar essa divisão interna e criar uma posição mais forte entre os países africanos? Essa divisão dos africanos já é uma consequência. O principal problema é a ideia de que se pode, com altruísmo e uma certa forma de compensação pelos erros do passado, tirar os países africanos da sua condição de menos desenvolvidos. É essa a justificação ideológica da ajuda ao desenvolvimento. Pensa-se que, através dessa ajuda, se podem operar grandes modificações. Na realidade, essa ajuda insere-se num sistema que não permite mudanças estruturais, a não ser em casos muito excepcionais. Defende uma diplomacia africana mais proactiva. O que tem impedido os países africanos de adoptarem essa postura mais assertiva nas negociações com a União Europeia? O que impede é o facto de, devido às características que mencionei, a União Europeia conseguir escolher facilmente os interlocutores que falarão como gostaria de ouvir. Portanto, há auto-ilusão. Escolhem-se os países para determinados tipos de reuniões, conferências, eventos, dando-se atenção àqueles que se comportam "bem", para usar uma linguagem simples. As pessoas pensam que, ao fazerem aquilo que lhes pedem, vão receber compensações: mais ajuda, mais acesso, mais visibilidade, mais protagonismo. Este jogo faz com que África apareça sempre dividida. É evidente que os africanos poderiam ter o à-vontade político para superar isto, mas é preciso ver que estas divisões têm raízes históricas muito profundas, que descrevo em detalhe no livro, e que são difíceis de mudar. O conceito de “auto-ilusão” é central no livro. Pode explicar o impacto dessa “auto-ilusão” nas decisões políticas no continente africano e como se reflecte nas relações com a Europa? Esse conceito faz com que os europeus não mudem a sua postura em relação a África, e, portanto, estejam a perder terreno. Outros parceiros do continente, que não têm esse tipo de dificuldade nem esse “pedigree” histórico, abordam as coisas de forma diferente. No lado africano, como a Europa continua a ser o principal doador, o bloco com mais comércio e onde existe mais investimento (em termos de stock, não necessariamente em novos investimentos), a falta de uma relação clara e transparente com a Europa afecta também as relações com os outros parceiros. Essa é, digamos, a perenidade do problema. Temos de o superar através de várias formas de negociação, que tentei introduzir enquanto Alto Representante da União Africana, mas falhei. Por isso, senti a obrigação de explicar as razões mais profundas. Daí a ideia do livro. Estas razões passam também pelo legado colonial, tema presente no livro. De que forma as narrativas colonialistas moldam ainda hoje as relações entre os dois blocos, sobretudo em matéria económica? Sobretudo em matéria económica. Por exemplo, temos a teoria das vantagens comparativas, que é conhecida dos economistas, mas que no caso africano é usada para perpetuar a ideia de que as vantagens comparativas africanas são a exportação de matérias-primas, exactamente o modelo colonial. Mantém-se uma estrutura económica colonial que se traduz em várias práticas: em matéria de transportes, os investimentos mais importantes continuam a ser os que facilitam a exportação de matérias-primas para os portos, e não para servir a economia doméstica; as políticas macroeconómicas visam sobretudo garantir o cumprimento das obrigações internacionais e não necessariamente reduzir a pobreza da população. Acabamos por ser reféns de uma ideia colonial, apenas com uma nova roupagem. Critica a ajuda internacional e sugere que ela perpetua o subdesenvolvimento. Quais seriam, na sua opinião, os mecanismos mais eficazes para que a ajuda se torne uma força real para o desenvolvimento sustentável? Para mim, é relativamente fácil dizer onde a ajuda poderia ser importante, transformadora e significativa: na regulação internacional. Por exemplo, em matéria de comércio: os países africanos são penalizados de várias formas. A “Rodada de Doha”, aprovada há 17 anos na OMC, visava fazer do comércio um instrumento de desenvolvimento, mas nunca foi implementada, em parte por oposição de países europeus. Outro exemplo: a regulação financeira. Os países africanos enfrentam avaliações de risco que não condizem com a realidade. Comparando os dados macroeconómicos de África com os da América Latina ou da Ásia, vemos que as taxas de juro para os empréstimos africanos são muito mais elevadas, apesar de os indicadores africanos, por vezes, serem melhores. Também em matéria de investimento: o retorno sobre o investimento em África é dos melhores, segundo a Organização do Comércio das Nações Unidas. Mas isso não se traduz em mais investimento. Este ano, por exemplo, as projecções do Banco Mundial e do FMI indicam que África será o continente que mais crescerá, pela primeira vez, ultrapassando a Ásia. Mas esta não é a percepção generalizada. A França tem tido influência sobre muitos países africanos e é muitas vezes acusada de manter dinâmicas neocoloniais. Como vê actualmente a posição da França em relação a África? Vejo uma posição de perda de influência. Numa altura em que a França se dá conta de que deveria mudar a sua postura ,por ser considerada excessivamente marcada por uma visão neocolonial, fá-lo de forma atabalhoada, o que provoca o efeito contrário: um afastamento ainda maior. É um lugar-comum, mas os jovens africanos vêem a atitude francesa como demasiado intrusiva nos processos políticos dos seus países. Lamentavelmente, a França está em perda. E nos sistemas políticos não existe vácuo, esse espaço é rapidamente ocupado por outros. Mas existe espaço para uma mudança genuína na abordagem da França? Existe. Claro que sim. Bastava, por exemplo, que os bancos franceses mais importantes vissem em África como os turcos, chineses, vietnamitas ou indianos estão a ver: uma oportunidade de expansão. Mas, em vez disso, os bancos franceses estão a retirar-se. Isso revela uma percepção de risco contrária à tendência mundial. Sugere que África deveria explorar o seu potencial em comércio, tecnologia e ambiente. Quais são os obstáculos actuais para o continente afirmar-se internacionalmente? Antes de mais, é preciso reconhecer que, em qualquer das megatendências mundiais, demográfica, climática ou tecnológica, o mundo precisa de África. Demografia: o envelhecimento da população mundial favorece o crescimento do consumo em África, onde a população continua a crescer. O Clima: em energias renováveis e minerais críticos, África é essencial para a transição ecológica; Tecnologia: apesar da inovação não estar centrada em África, a complexidade crescente das tecnologias torna-as mais difíceis de absorver por populações envelhecidas. Ora, os nativos digitais do futuro estão em África. Em 2050, um em cada dois jovens no mundo será africano. Temos de repensar o conceito de risco. Este ainda é avaliado com base em parâmetros ultrapassados pelas megatendências actuais. Enquanto isso não mudar, continuaremos a negligenciar o papel central que África terá no futuro. Qual seria, a seu ver, o maior passo a ser dado pelos líderes africanos e europeus para garantir que as futuras gerações não herdem estas dinâmicas de poder desigual que ainda dominam estas relações? Acabar com a auto-ilusão. E isso começa por ter a noção de que a maioria dos conceitos que utilizamos hoje para interpretar o processo de desenvolvimento está errada. São conceitos que devem ser cada vez mais ancorados nas experiências recentes, nomeadamente nas transições bem-sucedidas dos países da Ásia, do Sudeste Asiático e, mais recentemente, da Índia. Temos, portanto, um corpo de conhecimento que nos permite sair da auto-ilusão com factos reais. Como foi possível, por exemplo, que um país como o Vietname se transforme num colosso exportador, como é hoje? Como foi possível que um país com índices de pobreza muito elevados, como o Laos, consiga alcançar, digamos, patamares aceitáveis de desenvolvimento? Como é que um país como Bangladesh, que era um dos países com maior densidade populacional entre os menos desenvolvidos, seja hoje uma potência industrial? Portanto, temos exemplos concretos. E esses exemplos, infelizmente, não são frequentemente encontrados em África.
O livro Brésil 1500-1549: Les premières cartes récits & témoignages (Brasil 1500-1549: primeiros mapas, relatos e testemunhos) é uma coletânea de 12 textos primordiais, ilustrados com imagens de época, que abordam a chegada dos europeus e os primeiros contatos com os povos originários. A publicação propõe uma releitura crítica desses relatos e imagens, aprofundando o olhar para revelar estratégias de sobrevivência dos indígenas. Segundo a carta de Pero Vaz de Caminha, os portugueses chegaram ao Brasil em 22 de abril de 1500. Esse texto inaugural do "achamento" da nova terra pela armada de Pedro Álvares Cabral acaba de ser republicado na França pela editora Chandeigne & Lima. A carta, endereçada ao rei Dom Manuel I de Portugal, abre a coletânea. Brasil 1500-1549 é uma reedição ampliada e ilustrada do livro A Descoberta do Brasil, publicado em 2000 também pela Chandeigne & Lima. A nova edição conta com um prefácio inédito de Ilda Mendes dos Santos, professora da Universidade Sorbonne Nouvelle – Paris 3. As ciências sociais e históricas evoluíram nos últimos 25 anos, e a mudança do título se mostrou necessária. A leitura contemporânea identifica, nessas narrativas, estratégias de sobrevivência dos povos indígenas. “Falar em descoberta, ou mesmo usar a palavra encontro, suscita dissonâncias e polêmicas, pois desde 2000 houve um intenso trabalho nas ciências sociais e históricas para restituir o lugar daqueles que foram colonizados e escravizados. Por isso, pensamos a complexidade em construção, para recuperar também parte da ação, da reação e da ponderação dos povos contactados, que os textos também revelam”, explica a organizadora Ilda Mendes dos Santos. A coletânea traz a tradução para o francês de 12 relatos, cartas e ilustrações. Os documentos expressam, além das imagens de uma terra paradisíaca e de indígenas dóceis, ambivalências, perplexidades, fascínio, medo, violência e ironias sobre as primeiras décadas da presença portuguesa e o contato fatal, mas irreversível, com os povos originários. Tudo é filtrado pelo olhar europeu. As ilustrações, gravuras de época e mapas, de impressionante precisão, dialogam com os textos. As imagens trazem clichês e fabulações, mas também indícios dos saberes indígenas. “Há uma escola brasileira de cartografia que está revisitando o que esses mapas dizem. Não devemos ver essas imagens apenas como ilustrações ou fabulações ocidentais. É preciso analisar os corpos, as tatuagens, os gestos. Ver também a complexidade da nomeação dos indígenas, que podem estar representados por artefatos ou pinturas corporais. Essas representações dizem algo que foi observado, e é importante lembrar que nossos saberes estão sempre em construção e devem ser constantemente confrontados”, salienta. O primeiro francês a desembarcar no Brasil Entre os 12 textos, está o relato da viagem do francês Gonneville a Santa Catarina, em 1503, que teria sido o primeiro francês a desembarcar no Brasil. Como outras nações, a França contestou a divisão do mundo entre portugueses e espanhóis estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas e enviou, desde os primeiros anos do século XVI, expedições à costa brasileira. No entanto, a historiografia atual questiona a veracidade da viagem de Gonneville. O texto pode ter sido uma ficção criada no século XVII, mas Ilda Mendes dos Santos optou por mantê-lo na coletânea por ter alimentado o imaginário histórico e cultural da relação França-Brasil. O relato da viagem de Paulmier de Gonneville, que teria trazido para a França o primeiro indígena brasileiro, virou livro de sucesso, inspirou filmes, como o curta Uns e Outros, de Tunico Amâncio, e é celebrado em Santa Catarina. “Os registros cartográficos e os testemunhos dos primeiros contatos franceses com o Brasil datam apenas de 1520, e não de 1505, como dizia Gonneville. Apesar disso, o que o relato diz sobre esses primeiros contatos é plausível. E mais: esse texto abriu um imaginário, uma história em Santa Catarina. Não é apenas uma filiação folclórica. Temos comemorações desde o século XIX, mas sobretudo nos últimos 21 anos. Isso também precisa ser levado em conta”, defende. Nomes múltiplos Novo Mundo, Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Terra dos Papagaios, Canibais, Terra do Brasil. No início, o território recebeu muitos nomes. A impressão e circulação desses primeiros relatos e ilustrações desde o século XVI foram fundamentais para consolidar o nome “Brasil”, oriundo da principal riqueza local, e para construir um imaginário coletivo sobre a terra conquistada pelos portugueses. A coletânea termina com a carta do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, ao rei Dom João III, que marca o início de uma verdadeira política de colonização. E hoje? Citando o filósofo e ambientalista indígena Ailton Krenak, Ilda Mendes dos Santos desenvolve a tese do "eterno retorno do encontro". “Quando Ailton Krenak fala do ‘eterno retorno do encontro', ele aponta que o texto de Caminha, o texto de Vespúcio, revelam essa ambivalência do contato, que pode ser mortal, mas que também continua até os dias de hoje. O Brasil é muita terra (...) ainda muito injustiçada, muito desigual, muito violenta, e é o que dizem esses processos descontínuos”, conclui Ilda Mendes dos Santos. Brasil 1500-1549 foi publicado em francês pela editora Chandeigne & Lima, em formato de livro de bolso, com o objetivo de facilitar a circulação dos textos essenciais sobre o início do contato entre europeus e povos originários.
Moraes nega pedido para revogar prisão domiciliar de Bolsonaro e cita risco de fuga. E governo diz que emendas terão corte de 7 bilhões de reais em 2026 com derrubada de MP.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Bem… mas que episódio! Falámos basicamente de tudo! De uma análise ao desempenho de Portugal nesta paragem de seleções, fomos aos confrontos na Taça de Portugal que se avizinham e de uma possível rotação que poderá dar minutos a jogadores à espera de uma oportunidade para se mostrarem. Fomos mais longe e escolhemos o MELHOR XI da atualidade só com jogadores europeus (não foi fácil e vai gerar discussão). Não satisfeitos, vários Start/Bench/Sell que prometem igualmente dar muito que falar.
Rússia nega qualquer envolvimento, conforme suspeita europeia.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.
Relatório da Agência Europeia do Ambiente lembra que, apesar dos progressos na redução de emissões e na melhoria da qualidade do ar, o modo de vida europeu enfrenta desafios ambientais sem precedentes e Portugal não lhes escapa. Neste episódio, conversamos com Susana Fonseca, vice-presidente da associação ambientalista Zero. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ursula von der Leyen anunciou a vontade do Velho Continente propor veículos limpos, pequenos, baratos e construídos na Europa. Fará isto sentido? Será a estratégia ideal? See omnystudio.com/listener for privacy information.
A pouco mais de dois meses da 30ª Conferência do Clima da ONU, em Belém, os europeus não conseguem se entender sobre quais objetivos climáticos vão apresentar à comunidade internacional. A hesitação europeia cristaliza um contexto internacional desfavorável para a pauta ambiental, apesar dos efeitos das mudanças climáticas estarem, a cada ano, mais evidentes. Lúcia Müzell, da RFI em Paris O prazo oficial termina no fim de setembro e, até o momento, apenas 31 nações do mundo submeteram os seus compromissos. Um dos principais objetivos da COP30, sob a presidência brasileira, é que os países atualizem as suas promessas de descarbonização no horizonte dos próximos 10 anos. Com base nestes compromissos, será possível ter mais clareza se ainda é viável limitar o aquecimento global a 1,5°C até o fim deste século – a maior ambição do Acordo de Paris. Na Europa, o impasse acontece porque, ao mesmo tempo em que o bloco consolida a sua nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês), a ser entregue às Nações Unidas, os europeus também negociam os seus objetivos de redução de emissões de CO2 até 2040. Só que, em vez de a decisão sobre estes objetivos ocorrer em setembro, em âmbito ministerial, a discussão foi adiada para o fim de outubro, no próximo Conselho Europeu. Caberá aos chefes de Estado e de Governo dos 27 países chegarem, ou não, a um consenso. A negociação não será fácil e o acordo precisará ser aprovado por unanimidade. “Se não der certo, corremos o risco de termos um bloqueio institucional da questão climática, a apenas algumas semanas da COP, o que significaria corrermos o risco de chegarmos a Belém de mãos vazias”, resume Niel Makarov, especialista em políticas climáticas europeias e diretor do think tank Strategic Perspectives, em Bruxelas. “Isso mancharia a nossa credibilidade internacional na questão climática, justo a Europa, que sempre teve uma postura de vanguarda nisso. Nós estaríamos extremamente atrasados.” Negacionismo reforçado A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris voltou a reforçar o negacionismo climático mundo afora, com impacto também no bloco europeu. Países como Hungria, Polônia e Eslováquia se opõem à meta de diminuição de 90% das emissões até 2040, como recomendado pela Comissão Europeia. O objetivo sinalizaria que o bloco estará no bom caminho para atingir a neutralidade de carbono até 2050. Entretanto, países como a França e a Alemanha, locomotivas da Europa, desejam mais clareza sobre o que exatamente entrará na conta da descarbonização e quais investimentos serão deslocados para a transição, por meio de uma política industrial verde. “O presidente da França caiu na tentação de levar o assunto para o Conselho Europeu, apesar de todos os riscos envolvidos: de chantagem dos países negacionistas, e de sinalizar uma confusão para os atores econômicos envolvidos nessa agenda”, diz Makarov. “A França está brincando com fogo, porque ela pode acabar contribuindo para reforçar os países que querem bloquear toda a agenda climática – e isso no ano de aniversário de 10 anos do Acordo de Paris.” O temor dos observadores do processo é que, se não houver acordo sobre a meta ambiciosa para 2040, o objetivo intermediário de 2035 acabe enfraquecido. A Polônia propõe que a NDC europeia prometa uma redução de 66% das emissões na próxima década – e não 72%, valor mais realista à luz do objetivo de -90% em 2040. Incertezas abalam confiança de investimentos verdes No meio empresarial, as incertezas sobre a ambição europeia já afetam a confiança dos investidores, indica Caroline Néron, diretora-geral de organização Impact France, que reúne 30 mil empresas comprometidas com a descarbonização da economia do país. “Quanto mais a dinâmica verde é fragilizada, mais o engajamento dos atores privados, mas também públicos, também se fragiliza”, afirma. “Nós queremos que a direção da Europa se estabilize, e que a dinâmica que tinha sido lançada se consolide. Ela foi abalada por tantas idas e vindas, ultimamente.” Célia Agostini, diretora-geral do Cleantech for France, incubadora de start-ups e fundos de investimentos em tecnologias de baixo carbono, pondera que os questionamentos levantados pela França são legítimos, já que a grande protagonista da transição energética no continente são os produtos chineses. A Comissão Europeia avalia que investimentos de pelo menos € 400 bilhões são necessários por ano para alavancar a indústria verde no bloco. “O que conta é que essa transição seja feita com equipamentos europeus e não seja dependente da China para os veículos elétricos ou os painéis solares, nem dependente dos Estados Unidos para a energia, com a importação de gás natural. Como vamos traçar essa trajetória com atores europeus?”, indaga. A China, maior emissora mundial de gases de efeito estufa, também não entregou à ONU as suas metas climáticas para 2035, mas promete divulgá-las dentro do prazo das Nações Unidas.
I discuss some of the observations from the Europe/US leaders meeting; Back to school stories and the worsening turnover rate for teachers; and the latest government scare tactic in Louisiana with Chronic Wasting Disease among the deer population. Book Websites: https://www.moneytreepublishing.com/shop PROMO CODE: “AEFM” for 10% OFF https://armreg.co.uk PROMO CODE: "americaneducationfm" for 15% off all books and products. (I receive no kickbacks). Q posts book: https://drive.proton.me/urls/021D4Y22N4#ZAMHmQtJp0ht
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Depois de receber Vladimir Putin na última sexta-feira (15), no Alasca, Donald Trump irá se encontrar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nesta segunda-feira (18). Zelensky estará acompanhado por sete líderes europeus. O objetivo do encontro é discutir um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Na reunião anterior com o presidente russo, Trump afirmou que Zelensky pode acabar com a guerra, se quiser, ou pode continuar a lutar. No entanto, o líder ucraniano rejeita a ideia de ceder territórios à Rússia, como deseja Putin. E ainda: Defesa Civil alerta para o risco de queimadas no estado de São Paulo.
Liliana Reis diz que ultimatos de Trump podem gerar tensões durante o dia. No entanto, a especialista em Relações Internacionais admite otimismo na reunião de hoje entre Trump e Zelensky. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ultimato apresentado por Donald Trump a Vladimir Putin, dando-lhe 50 dias para fechar um acordo de cessar-fogo na Ucrânia, sob pena de os Estados Unidos imporem tarifas de 100% e aprovarem sanções secundárias à Rússia, foi o tema principal do episódio desta semana do podcast Diplomatas. A jornalista Teresa de Sousa e o investigador Carlos Gaspar (IPRI-NOVA) analisaram a aparente mudança de postura do Presidente norte-americano, a também aparente desvalorização da ameaça pelo Kremlin e as dificuldades da União Europeia em aprovar mais um pacote (o 18.º) de sanções à Rússia. O périplo de Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa, pelo mundo – no espaço de dez dias esteve nos BRICS, na ASEAN, na Cúpula do Leste Asiático, na Coreia do Norte, na China e na Organização para a Cooperação de Xangai – também mereceu destaque. Para o final do episódio ficou a discussão sobre a promessa da Administração Trump, anunciada no passado fim-de-semana, de imposição de taxas alfandegárias de 30% à União Europeia a partir do dia 1 de Agosto. Texto de António Saraiva LimaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Mais dinheiro para a Defesa e Tecnologia, pagar a fatura do PRR e as mesmas divergências de sempre entre países que financiam e os que recebem da UE: a batalha dos fundos europeus vai começar. Este episódio tem comentários de Susana Frexes, correspondente do Expresso e SIC em Bruxelas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
World news in 7 minutes. Thursday 10th July 2025.Today: Greece pauses asylum. Italy Pope climate. Britain Macron migration. Europe US tariffs. Liberia government apology. Kenya police action. Pakistan digital currency. Malaysia US trade. US tariff letters. Canada terrorist plan. France lends Bayeux.With Juliet MartinSEND7 is supported by our amazing listeners like you.Our supporters get access to the transcripts written by us every day.Our supporters get access to an English worksheet made by us once per week. Our supporters get access to our weekly news quiz made by us once per week. We give 10% of our profit to Effective Altruism charities. You can become a supporter at send7.org/supportContact us at podcast@send7.org or send an audio message at speakpipe.com/send7Please leave a rating on Apple podcasts or Spotify.We don't use AI! Every word is written and recorded by us!Since 2020, SEND7 (Simple English News Daily in 7 minutes) has been telling the most important world news stories in intermediate English. Every day, listen to the most important stories from every part of the world in slow, clear English. Whether you are an intermediate learner trying to improve your advanced, technical and business English, or if you are a native speaker who just wants to hear a summary of world news as fast as possible, join Stephen Devincenzi, Ben Mallett and Juliet Martin every morning. Transcripts, worksheets and our weekly world news quiz are available for our amazing supporters at send7.org. Simple English News Daily is the perfect way to start your day, by practising your listening skills and understanding complicated stories in a simple way. It is also highly valuable for IELTS and TOEFL students. Students, teachers, TEFL teachers, and people with English as a second language, tell us that they use SEND7 because they can learn English through hard topics, but simple grammar. We believe that the best way to improve your spoken English is to immerse yourself in real-life content, such as what our podcast provides. SEND7 covers all news including politics, business, natural events and human rights. Whether it is happening in Europe, Africa, Asia, the Americas or Oceania, you will hear it on SEND7, and you will understand it.For more information visit send7.org/contact or send an email to podcast@send7.org
Os europeus são “estúpidos” por quererem "gastar mais em vez de gastarem melhor em defesa", diz Wolfgang Münchau
Mauro Beting é um dos comentaristas mais respeitados do país, com décadas de experiência analisando o futebol com profundidade, paixão e senso crítico. Neste episódio, ele mergulha nas polêmicas e bastidores do novo Super Mundial da FIFA, questionando o calendário insano, o impacto nos jogadores, o apagamento das tradições sul-americanas e o verdadeiro propósito desse torneio bilionário. Uma conversa reta, sem firula, sobre o futuro do futebol global — e o papel do Brasil nessa história.
VARzea #310
Passaporte #07
O Bate-Pronto de hoje debaterá o Mundial de Clubes. Os clubes brasileiros estão surpreendendo? E os europeus? São uma decepção até aqui? O programa também atualizará e repercutirá as principais informações do futebol mundial.
Comprehensive coverage of the day's news with a focus on war and peace; social, environmental and economic justice. Elon Musk's AI DOGE logo Trump bids farewell to Elon Musk in Oval Office, as DOGE leader heads back to private sector French president Macron warns Europe, US credibility at risk in Ukraine, as UN diplomats trade barbs Climate scientists hold science livestream in wake of Trump cuts to climate science Oakland congressmember Lateefah Simon blasts Trump's spending bill cuts in town hall meeting UN humanitarian official calls Gaza “hungriest place on earth” as entire population at risk of famine RFK Jr's “Make America Healthy Again” report cites scientific studies that don't exist The post Trump bids farewell to Elon Musk as DOGE leader returns to private sector; French president warns Europe, US credibility at risk in Ukraine – May 30, 2025 appeared first on KPFA.
On today's #NCFNewspeak, the panel discuss: * Marine Le Pen Convicted: Democracy under attack in Europe * US tells UK: No Free Speech = No Free Trade * White boys demonised in Netflix drama